sociedade botÂnica do brasil

20

Upload: others

Post on 19-Jul-2022

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL
Page 2: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

Presidente: Maria Mércia Barradas l" Vice-Presidente: Maria das Graças Lapa Wanderley 2ª Vice-Presidente: Sandra Farto Botelho Trufen 1~ Secretária: Maria Margarida da Rocha Fiuza de Melo 2ª Secretária: Maria das Graças Sajo 1 ª Tesoureira: Maria Cândida Henrique Mamede 2ª Tesoureira: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi Secretário Geral: Tarciso de Souza Filgueiras

SEÇÃO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL

Diretora: Hilda Maria Longhi-Wagner Vice-Diretora: Teresia Strehl 1 a Secretária: Sílvia T. Sfoggia Miotto 2º Secretário: Jorge Luiz Waechter 1 a Tesoureira: Maria Estefânia Alves Aqüila 2ª Tesoureira: Carmen Suzana Martins Freitas

-····--·------········------------

Page 3: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

JNSit"iUIO ::.J~'.Ci. :. L • ..:,.J. L

data-·····-······!. /···-·- coo, L ~ y 0 {M.?J ~I -:J...1

•• -•H•••••-••••••••••••••••:,11 ... ••••••••••••

" SOCIEDADE BOTANICA DO BRASIL SEÇÃO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL

LISTA PRELIMINAR DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DA FLORA DO

RIO GRANDE DO SUL

Luís Rios de Moura Baptista Hilda Maria Longhí-Wagner

(coordenadores)

Porto Alegre 1998

Page 4: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

COLABORADORES Bruno Edgar Irgang - UFRGS- diversas famílias Cláudio Augusto Mondin - UNISINOS - Asteraceae Everson Engel Neubert- UFRGS -Fabaceae Geraldo Ceni Coelho - UNIJUÍ-Aquifoliaceae, Lauraceae, Sapotaceae, Cyphomandra Hilda Maria Longhi-Wagner- UFRGS- Poaceae Ilsi Iob Boldrini - UFRGS - Poaceae João Felisberto Larocca e Silva - UNISINOS - Cactaceae Jorge Luiz Waechter+ UFRGS - Orchidaceae Lilian Auler Mentz- UFRGS - Solanaceae Luís R. de Moura Baptista - UFRGS - diversas famílias Mara Rejane Ritter- UFRGS -Asteraceae Marcos Sobral - UFRGS - diversas famílias, Mimosa Maria de Lourdes Abruzzi A. de Oliveira - FZBRS - Fabaceae Maria Salete Marchioretto - UNISINOS - Phytolaccaceae Nelson Ivo Matzenbacher - PUCRS e UFRGS - Asteraceae Paulo G. Windisch - UNESP (RIO PRETO) - Gleicheniaceae, Hymenophyllaceae,

Plagiogyraceae. Renato de Aquino Zácchia -UFSM - Annonaceae Sergio Augusto Loreto Bordignon - La Salle e ULBRA - Lamiaceae Sílvia T. Sfoggia Miotto - UFRGS - Fabaceae Teresia Strehl - FZBRS - Bromeliaceae

Page 5: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

APRESENTAÇÃO

O conhecimento da Flora nativa do Rio Grande do Sul é de vital importância para o levantamento da biodiversidade do Estado e para o fornecimento de subsídios a programas de conservação e/ou manejo sustentável. Este estudo vem sendo realizado por alguns botânicos sul-rio­ grandenses e vem demonstrando que um número crescente de espécies nativas está ameaçado de desaparecimento em nosso Estado, o que se deve em grande parte à destruição de seus hábitats e ao pequeno número de unidades de conservação efetivamente instaladas. Como resultado da participação de representação da Seção Regional no I "Workshop" sobre Conservação da Flora Brasileira, promovido pelo IBAMA em outubro de 1997, bem como da implementação de algumas ações consolidadas no referido evento, está sendo apresentada esta listagem preliminar de espécies ameaçadas no Rio Grande do Sul. O Prof. Dr. Luís Rios de Moura Baptista foi convidado pela Diretoria da SBB-RS para coordenar a elaboração desta listagem, reunindo dados fornecidos por diferentes especialistas, relacionados no trabalho.

Considerando o caráter preliminar da presente listagem e a falta de informações detalhadas sobre a maior parte das espécies citadas, os dados foram compilados tal como fornecidos pelos especialistas.

Esperamos que este trabalho sirva de incentivo a estudos mais aprofundados nesta linha, trazendo dados importantes para a conservação das espécies e preservação dos remanescentes de vegetação que constituem os seus hábitats.

Hilda Maria Longhi-Wagner Diretora da SBB-RS

1

Page 6: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

LISTA PRELIMINAR DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DA FLORA DO RIO GRANDE DO SUL

Luís R.M. Baptista* Hilda Maria Longhi-Wagner*

Uma estimativa preparada para GLOBAL 2000, indica que até o ano 2000, dois milhões de espécies (20% de todas as espécies que vivem na Terra) podem estar extintas, especialmente por causa do recuo de ambientes intocados, mas em parte também como conseqüência da poluição ambiental. Considerável parte desta destruição ocorrerá nos trópicos. Nas florestas tropicais existem não só as mais diversificadas, mas também as menos pesquisadas flora e fauna do mundo ( de: GLOBAL 2000 Report to the President, 1980 apud KÃMMER, 1982).

Cresce em todo o mundo a preocupação com os problemas ambientais, mas mais ainda crescem estes problemas. A poluição, a destruição dos ambientes naturais, a exploração desenfreada da flora e da fauna continuam apesar do aumento da consciência (ao menos por uma parte da humanidade) dos problemas que ocasionam e de suas funestas conseqüências.

Um aspecto desta preocupação consiste em identificar as especies sobre as quais pesam ameaças, determinar quais são estas ameaças e qual o grau que atingem, sugerindo medidas de proteção. Assim, têm sido elaboradas em diversas regiões e países, listas de espécies de diferentes grupos de organismos e até de ambientes ou acidentes geográficos particularmente ameaçados (DIAZ-FIERRO VIQUEIRA et al., 1989). A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN ou IUCN) tem estimulado a publicação destas listas, muitas delas denominadas "Livros Vermelhos" (p.ex. LUCAS & SYNGE, 1978). Foram estabelecidas categorias refletindo a situação (status) em que se encontram as espécies consideradas. Na referida publicação (LUCAS & SYNGE, 1978), são as seguintes ( com o símbolo e seu correspondente em inglês): * Departamento de Botânica. Instituto de Biociências. UFRGS.

3

Page 7: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

extinta (Ex= extinct) ameaçada ou em perigo (E = endangered) vulnerável (V = vulnerable) rara (R = rare)

Além destes, também são usados (DIHORU & PÂRVU, 1987): indeterminado (1 = indeterminate) fora de perigo (O= out of danger) insuficientemente conhecida (K = insufficiently known) não ameaçada (Nt = not threatened).

Mais recentemente foi apresentada uma nova classificação (IUCN, 1994) . Para sua aplicação, foi proposto um roteiro para a elaboração de listas de espécies ameaçadas pela FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS (1997), utilizado na elaboração da lista de espécies ameaçadas do Estado de Minas Gerais.

No Brasil, o interesse e a preocupação com o problema das espécies ameaçadas também vem crescendo, o que se reflete na legislação tanto federal como de diversos Estados. A SBB participa ativamente promovendo reuniões e outras atividades visando listar as plantas ameaçadas de extinção. Um dos resultados é a publicação da "Centuria plantarum Brasiliensium exstintionis minitata" (SBB, 1992). Um breve histórico da experiência brasileira consta da apresentação do volume. O IBAMA (1992a), pela Portaria nº 6 de 15 de janeiro de 1992, reconhece a Lista Oficial de espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. Em 3 de abril do mesmo ano, publica nova versão da lista (Portaria nº 37-N - IBAMA, 1992b ). Destas listas, constam as seguintes espécies com ocorrência no Rio Grande do Sul:

Dicksonia sellowiana: Araucaria angustifolia: Helosis cayennensis: Ocotea catharinensis: Ocotea porosa: Ocotea pretiosa:

Em perigo Vulnerável Vulnerável Vulnerável Vulnerável Em perigo

4

Page 8: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

Alguns Estados da Federação publicaram também listas de espécies ameaçadas que ocorrem em seu território. Para o Estado de São Paulo, foi publicada uma lista preliminar (SÃO PAULO, s.d.) organizada pela coordenação do Projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, aproveitando os dados levantados para esse projeto. Essa lista está sendo trabalhada com vistas a sua complementação.

Na Região Sul, o primeiro volume ( de dez previstos) de uma lista de espécies raras ou ameaçadas de extinção de Santa Catarina foi publicado pelo IBGE (KLEIN, 1992). Este volume compreende mirtáceas (51 espécies) e bromeliáceas (27 espécies). No Estado do Paraná foram publicados dois volumes com as espécies ameaçadas, um da flora (HA TSCHBACH & ZILLER, 1995) e outro da fauna (TOSSULINO et al., 1995).

No Rio Grande do Sul, foram organizadas duas listas, uma por solicitação do IBAMA, por BAPTISTA & IRGANG (s/d.), com cerca de 125 espécies, e a outra para o Departamento de Recursos Naturais Renováveis por SILVEIRA (s/d.), que fez uma adaptação da Portaria n. 6 do IBAMA.

Em 1997, foram apresentadas, por diversos botânicos, listas parciais com espécies e respectivo "status" de plantas da flora nativa do Estado. Estes dados foram reunidos e apresentados pela Diretora da Seção Regional da SBB, no I "Workshop" sobre Conservação da Flora Brasileira, realizado em Brasília, em outubro de 1997.

Para o IX Encontro de Botânicos do Rio Grande do Sul, efetivado em Porto Alegre em novembro de 1998, a regional da Sociedade Botânica do Brasil solicitou por circular aos sócios do Rio Grande do Sul, a indicação de plantas ameaçadas que fossem de seu conhecimento, utilizando as seguintes categorias:

Extinta Criticamente ameaçada Ameaçada Vulnerável Rara

Chegaram a nossas mãos apenas duas respostas, uma de Geraldo Coelho, da UNIJUI, e a outra de Maria Salete Marchioretto, da UNISINOS.

Preocupados com a avaliação do estado de conservação das plantas nativas, BRACK & RAUPP (1998) e RAUPP & BRACK (1998) apresentaram uma proposta visando tomar menos subjetiva a identificação de sua situação sozológica. (O termo Sozologia (Goetel, 1965 apud

5

Page 9: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

DIHORU & PÂRVU, 1987) designa a disciplina que se ocupa com a conservação da natureza.).

A lista que apresentamos aqui reúne dados da lista de BAPTISTA & IRGANG, os coligidos por LONGHI-WAGNER e os encaminhados à Seção Regional da SBB por ocasião do IX Encontro de Botânicos, além de informações recebidas mais recentemente, graças à colaboração de diversos colegas. As categorias de ameaça foram uniformizadas de acordo com IUCN ( 1994 ). Trata-se de uma tentativa preliminar que visa fornecer uma base para estudos mais aprofundados que conduzam à elaboração de uma lista mais completa e precisa. Deste modo, acreditamos contribuir chamando a atenção para o grave problema da extinção de espécies e degradação da natureza.

LITERATURA CITADA

BAPTISTA, L.R.M. & B. IRGANG, (s/d.), Plantas vasculares ameaçadas de

extinção no Estado do Rio Grande do Sul: tentativa de lista preliminar. (manuscrito).

BRACK, P. & S.V. RAUPP, 1998. Estudo sobre o estado de conservação de espécies arbóreas da flora do RS. (manuscrito).

DIAZ-FIERRO VIQUEIRA, F., F. RÍO BARXA & E. VIETEIZ CORTIZO (coord.), 1989. A Natureza Ameazada. Consello da Cultura Galega. Santiago.

DIHORU, G & C. PÂRVU, 1987. Plante endemice 1n flora României. Editura Ceres. Bucuresti.

FUNDAÇÃO BIODIVERSIT AS, 1997. Roteiro metodológico para elaboração de listas de espécies ameaçadas de extinção. Belo Horizonte.

HATSCHBACH, G. & ZILLER, 1995. Lista vermelha de plantas ameaçadas de extinção no Estado do Paraná. Curitiba.

IBAMA, 1992 a. Portaria nº 06-N de 15 de janeiro de 1992. IBAMA, 1992 b. Portaria nº 37-N de 03 de abril de 1992. IUCN, 1994. IUCN red list categories prepared by IUCN Species Survival

Comission, as approved by the 40th Meeting ofthe IUCN Council. Gland. KÃMMER, F. 1982. Beitraege zu einer Interpretation der rezenten und

fossilen Gefaesspflanzenflora und Wirbeltierfauna der Azoren, des Madeira-Archipels, der Ilhas Selvagens, der Kanarischen Inseln und der Kapverdischen Inseln, mit einem Ausblick auf Probleme des Artenschwundes in Makaronesien. Freiburg.

6

Page 10: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

r-

KLEIN, R.M., 1990. Espécies raras ou ameaçadas de extinção. Estado de Santa Catarina. Vol. 1. Mirtáceas e Bromeliáceas. IBGE. Rio de Janeiro.

LUCAS, G. & H. SYNGE, 1978. The nJCN Plant Red Data Book. IUCN. Morges.

RAUPP, S.V. & P. BRACK, 1998. Estudo sobre o estado de conservação de espécies arbóreas da flora do RS. Resumos. ln: Salão de Iniciação Científica, 1 Oº. UFRGS. Porto Alegre.

SÃO PAULO. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, s.d. Espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo. Lista Preliminar. São Paulo.

SILVEIRA, N.J.E., (s/d.), Lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçada de extinção, adaptada da Portaria nº 06 do IBAMA (manuscrito).

SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL. 1992. Centuria plantarum Brasiliensium exstintionis minitata. SBB. s.l.

TOSSULINO, M.G.P., T.C.C.MARGARIDO, F.C. STRAUBE, J.C.M. LEITE, S. A.A. MORA TO, R. S. BÉRNILS, M.M. CASA GRANDE & O.H.H. MIELKE , 1995. Lista vermelha de animais ameaçados de extinção

no Estado do Paraná. Curitiba.

7

Page 11: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

LISTA PRELIMINAR DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DA FLORA DO RIO GRANDE DO SUL

Categorias (de acordo com IUCN, 1994, modificada)

EX PRESUMIVELMENTE EXTINTA CR - CRITICAMENTE AMEAÇADA EN - AMEAÇADA ou EM PERIGO VU - VULNERÁVEL

A categoria R - RARA foi utilizada neste trabalho para espécies microendêmicas e/ou que ocorrem em pequenas populações, sobre as quais ainda não se tem conhecimento suficiente para enquadrar na classificação da IUCN.

ACANTHACEAE Dyschoriste smithii Léonard EN

ALSTROEMERIACEAE Alstroemeria isabelleana Herb. EN

ANACARDIACEAE Astronium balansae Eng!. EN

ANNONACEAE Annona cacans Warm. EN Annona glabra L. CR Duguetia lanceolata A.St. Hil. CR Guatteria australis A.St. Hil. EN Rollinia marítima R.Zácchia EN Rollinia sericea R.E. Fr. CR Xylopia brasiliensis Spreng. CR

APIACEAE Eryngium divaricatum Hook. & Am. R Eryngium dorae C.Norman R Eryngium dusenii Wolff R Eryngium eckmanii Wolff R r, Eryngium falcifolium B.lrgang R •;

Eryngium ombrophilum Dusen & Wolff R Eryngium ramboanum Math, & Const. R Eryngium smithii Math. & Const. R Eryngium urbanianum Wolff R

8

Page 12: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

Eryngium zosterifolium Wol ff Lilaeopsis brasiliensis (Glaz.) Affolter Lilaeopsis carolinensis Coulter & Rose

APOCYNACEAE Aspidosperma quebracho-blanco Schltdt. Aspidosperma riedelii Müll. Arg.

AQUIFOLIACEAE Jlex chamaedryfolia Reissek !!ex dumosa Reissek *

ARACEAE Asterostigma li vi dum (Lodd.) Spreng.

ARALIACEAE Ara/ia warmingianus (L.Marchand) T.H.Wen

ARAUCARIACEAE Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze

ARECACEAE Butia capitala (Mart.) Becc. Bulia eriospatha (Mart.) Becc. Butia paraguariensis (Barb. Rodr.) C.H.Bailey Euterpe edulis Mart. Geonoma gamiova Barb. Rodr. Geonoma schottiana Mart. Trithrinax brasiliensis (Burm.) Drude & Griseb.

ASPARAGACEAE Herreria spp.

ASTERACEAE (COMPOSITAE) Actinoseris corymbosa (Less.) Cabrera Baccharis hypericifolia Baker Eupatorium angusticeps Malme Chaptalia arechavaletae Hieron. Chaptalia cordifolia (Baker) Cabrera Gochnatia molissima (Malme) Cabrera Gochnatia orbiculata (Malme) Cabrera Gochnatia ramboi Cabrera Holocheilus monocephalus C. Mondin Hysterionica pinnatiloba Matzenbacher & Sobral Mikania chlorolepis Baker Mikania lundiana DC. Mikania smaragdina Dusén ex Malme Mikania ulei Hieron. Pamphalea missionum Cabrera Perezia squarrosa (Vahl) Less. Schlechtendalia luzulifolia Less. Senecio pulcher Hook.& Arn.

9

R R R

EN R

vu R

R

R

vu

EN EN EN EN EN EN EN

R

EN R EX R R CR R EN vu R EN EN EN EN R R EN

Page 13: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

var. albiflorus Matzenbacher Trichocline macrocephala Less. Trichocline maxima Less. Trixis thyrsoides Dusén ex Malme

BALANOPHORACEAE Helosis cayennensis (Sw.) Spreng.

BORAGINACEAE Moritzia ciliata (Cham.) DC.

BROMELIACEAE Dyckia alba S. Winkl. Dyckia choristaminea Mez Dickya delicata Larocca & Sobral Dyckia elisabeth S. Wink. Dyckia hebdingii L.B.Smith Dyckia ibicuiensis T. Strehl Dyckia retrojlexa S. Winkl. Tillandsia duratii Vis. Tillandsia ixioides Griseb. Tillandsia meridionalis Baker Tillandsia sreptocarpa Baker Vriesia corcovadensis Mez Vriesia guttata E. Morren Vriesia platzmanii E.Morren Vriesia psittacina Lindl. Vriesia scalaris E. Morren

BURMANNIACEAE Apteria aphylla (Nutt.) Barnhart ex Small

CACTACEAE Echinopsis eyriesii (Turp.) Zucc. Frailea albicolumnaris F.Ritter F. buenekeri Abraham F. castanea Backeb. F. curvispina Buining & Brederoo F. deminuta Buining & Brederoo F. horstii F. Ritter F. lepida Buining & Brederoo F. perumbilicata F. Ritter F. phaeodisca (Speg.) Y. Itô Gymnocalycium buenekeri Swales G. horstii Buining Notocactus arnostianus Lisal & Kolarik N. campestrensis F.Ritter N. cristaloides F.Ritter N. curvispinus F .Ritter N. glomeratus N. Gerloff

10

R vu EX R

vu

EN

vu vu vu EN EN vu vu vu vu CR vu EN vu vu vu vu

R

CR vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu

Page 14: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

N. gutierrezi Abraham N. incomptus N. Gerloff N. macambarensis Prestle N. meonacanthus Prestle N. miniatispinus (F. Ritter) Havlicek N. permutatus F. Ritter N. polyacanthus (Link & Otto) Theun. N. ritterianus Lisa! & Kolarik N. rubropedatus F. Ritter N. rudibuenekeri Abraham N. soldtianus Vliet N. spinibarbis F. Ritter N. stockingeri Prestle Parodia alacriportana Backeb. & Voll P. claviceps (Ritter) F. H. Brandt P. crassigiba (Ritter) N. P. Taylor P. graessneri (Schumann) F. H. Brandt P. herteri (Wedermann) N. P. Taylor P. horstii (Ritter) N. P. Taylor P. leninghausii (F. Haage) F.H. Brandt P. magnifica (F. Ritter) F. H.Brandt P. neohorstii (Theun.) N. P. Taylor P. rechensis (Buining) F. H. Brandt P. scopa (Sprengel) N. P. Taylor P. succinea (F. Ritter) N. P. Taylor P. warasii (F. Ritter) F. H. Brandt

CELASTRACEAE Maytenus ilicifolia Mart.

CHENOPODIACEAE Salicornia gaudichaudiana Moq.

CLETHRACEAE Clethra scabra Pers. Clethra uleana Sleumer

CLUSIACEAE Clusia criuva Cambess.

CORNACEAE Griselinia ruscifolia (Cios) Taubert

CRASSULACEAE Crassula peduncularis (Sm.) Meigen

DICKSONIACEAE Dicksonia sellowiana(Presl) Hook

EPHEDRACEAE Ephedra tweediana Fisch. & C.A.Mey.

ERICACEAE Agarista (Leucothoe p.p.) spp.

11

vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu vu EN vu EN vu vu vu vu EN EN CR vu vu vu

vu

vu

R R

EN

R

R

EN

R

vu

Page 15: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

ERIOCAULACEAE Eriocaulon spp. Paepalanthus spp. Syngonanthus spp.

ERYTHOXYLACEAE Erytrhoxylum substriatum 0.E.Schulz

EUPHORBIACEAE Argythamniafoliosa Müll. Arg. Margaritaria nobilis L.

FABACEAE (LEGUMINOSAE) CAESALPINIOIDEAE

Apuleia leiocarpa (Vogel) Macbr. Gleditsia amorphoides (Griseb.) Taub.

FABOIDEAE Aeschynomene fuctipendula Abruzzi de Oliveira Collaea speciosa (Lois.) DC. Desmodium craspediferum Azevedo & Oliveira Desmodium venosum Vogel Lathyrus acutifolius Vogel Lathyrus hasslerianus Burkart Lathyrus hookeri G. Don Lathyrus paraguariensis Hassl. Lathyrus parodii Burkart Myrocarpus frondosus Allemão Vicia pampicola Burkart Vicia tephrosioides Vogel

MIMOSOIDEAE Acacia ibirocayensis Marchiori Mimosa balduini Burkart Mimosa berroi Burkart Mimosa bracteolaris Benth. Mimosa cainguensis Burkart Mimosa glycyrrhizoides Bameby Mimosa implexa Benth. Mimosa intricata Benth. Mimosa involucrata Benth. Mimosa kermesina Otto & Dietrich Mimosa lasiocephala Benth. Mimosa maracayuensis Chodat & Hass. Mimosa obstrigosa Burkart Mimosa pseudotrachycarpa Bameby Mimosa ramboi Burkart Mimosa sparsiformis Bameby Mimosa sprengelii DC. Neptunia pubescens Benth.

12

vu vu vu CR

R R

vu EN

vu R R R EX EX EX EN vu vu EX R

R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Page 16: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

Prosopis affinis Spreng. Prosopis nigra (Griseb.) Hieron.

GENTIANACEAE Voyria aphylla (Jacq.) Pers.

GUNNERACEAE Gunnera herteri Osten

HALLORHAGACEAE Proserpinaca palustris L.

HYMENOPHYLLACEAE Hymenophyllum peltatum (Poir.) Desv.

KRAMERIACEAE Krameria latifolia Moric.

LAMIACEAE (LABIA TAE) Cunila fasciculata Benth. Glechon discolor Epling Hesperozygis ringens (Benth.) Epling Hyptis tetracephala Bordignon Salvia congestiflora Epling

LAURACEAE Ocotea catharinensis Mez Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer Ocotea porosa (Nees) Barroso Persea venosa Nees et Mart. ex Nees Persea pyrifolia Nees et Mart. ex Nees

LOASACEAE Cajophora sp. Blumenbachia sp.

LYTRHACEAE Lafoensia numulariifolia St. Hil.

MAGNOLIACEAE Talauma ovata A. St. Hil.

MALPIGHIACEAE Bunchosia fluminensis Griseb.

MALVACEAE Calyculogigas uruguayensis Krapov. Monteiroa ptarmicifolia (St.Hil. & Naudin) Krapov.

MARCGRA VIACEAE Marcgravia polyantha Delp.

MARSILEACEAE Pilularia americana A.Br. Regnellidium diphyllum Lindm.

MELASTOMATACEAE Huberia semiserrata DC.

MORACEAE Brosimum lactescens (S.Moore) C.C. Berg

13

EN EN

R

EN

R

EN

R

vu vu vu vu vu

vu EN EN vu R

R vu R

EN

R

R R

EN

EX vu

R

EN

Page 17: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

MYRTACEAE Eugenia arenosa Mattos Plinia cordifolia (Legrand) Sobral

OLACACEAE Heisteria silvainii Schwacke

OPILIACEAE Agonandra excelsa Griseb.

ORCHIDACEAE Anneliesia russeliana (Lindl.) Senghas & Lückel Bifrenaria aureo-fulva (Hook.) Lindl. Bifrenaria calcarata (Vell.) V. P. Castro Bifrenaria harrisoniae (Hook.) Rchb. f. Bifrenaria inodora Lindl. Bipinnula montana Arechav. Catasetum atratum Lindl. Catasetumfimbriatum (Ch.Morr.) Lindl. & Paxton Catasetum rodigasianum Rolfe Cattleya intermedia Graham ex Hook. Cattleya tigrina A. Rich, Chloraea membranacea Lindl. Cirrhea dependens Rchb. f. Cirrhea loddigesii Lindl. Cirrhea saccata Lindl. Cleistes australis Schltr, Cleistes paranaensis (Barb.Rodr.) Schltr. Cleistes ramboi Pabst Codonorchis canisioi Mansf. Cyrtopodium palmifrons Rchb. f & Warm. Cyrtopodium paranaense Schltr. Erythrodes arietina (Rchb. f. & Wann.) Ames Geoblasta penillata (Rchb. f.) Hoehne ex Correa Huntleya meleagris Lindl. Laelia purpurata Lindl. Miltoniajlavescens (Lindl.) Lindl, Miltonia regnellii Rchb. f. Oncidium gravesianum Rolfe Oncidium hydrophylum Barb.Rodr. Oncidium montanum Barb. Rodr. Oncidium trulliferum Lindl. Sophronitella violacea (Lindl.) Schltr. Stanhopea insignis Frost ex Hook. Vanilla chamissonis Klotzsch ex Cogn. Vanilla edwallii Hoehne Vanilla verrucosa Hauman Zygopetalum mackayi Hook. Zygopetalum maxillare Lodd.

14

R R

R

R

EN EN EN R EN EN R R EN vu vu R R EN EN EN EN EN EN R R EN EN EN vu vu R vu EN EN vu EN EN vu EN R EN vu

Page 18: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

PHYTOLACCACEAE Microtea scabrida Urb. EN Seguieria langsdorfii Moq. EN

PLAGIOGYRACEAE Plagiogyriafialhoi (Glaz. & Fée) Copel. EN

POACEAE (GRAMINEAE) Agrostis lenis Roseng. VU Agrostis longiberbis Hack. ex L.B.Smith VU Agrostis ramboi Parodi VU Briza brasiliensis(Nees ex Steud.) Ekman R Briza parodiana Roseng., Arr. & Izag. VU Briza scabra (Nees ex Steud.) Ekman R Calamagrostis reitzii Sw. VU Deschampsia caespitosa (L.) P. Beauv. R Deschampsiaflexuosa (L.) Trin. R Erianthecium bulbosum Parodi R Panicum aristella Dõll EN Paspalum cromyorhizon Trin. ex Dõll R Poa bradei Pilger R Poa reitzii Sw. VU Rhynchoriza subulata (Nees) Baill. VU Selaria globulifera (Steud.) Griseb. VU Selaria hassleri Hack. VU Selaria stolonifera Boldrini R Stipa plana/tina A. Zanin & Longhi-Wagner R Stipa rhizomata A. Zanin & Longhi-Wagner R Streptochaeta spicata Schrader ex Nees EN

PODOCARPACEAE Podocarpus sellowii Klotzsch EN

PROTEACEAE Euplassa nebularis Rambo & Sleumer CR

RHAMNACEAE Condalia buxifolia Reissek R Colletia exserta Klotzsch ex Reissek EN Colletia paradoxa (Spreng.) Escalante EN Colubrina rufa (Mart.) Reissek VU Discaria americana Gil!. & Hook. EN Rhamnidium glabrum Reissek R

SANTALACEAE Iodina rhombifolia Hook. & Am. EN

SAPOTACEAE Sideroxylon obtusifolium( Roem. & Schult.) Pennington

(Bumelia obtusifolia Roem. & Schult.) * R SCROPHULARIACEAE

Angelonia integerrima Spreng. VU

15

Page 19: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL

SIMAROUBACEAE Castela tweediei Planch. R Picramnia sellowii Planch. R

SOLANACEAE Cyphomandra patrum L.B. Smith & Downs ( C. corymbiflora Sendtner ssp. mortoniana (L.B. Smith & Downs) Bohs EN Dyssochroma longipes (Sendt.) Miers EN Petunia exserta J.R. Stehmann R Solanum affine Sendtn. EN Solanum arenarium Sendtn. EN Solanum kleinii L.B. Smith & Downs EN Solanum phyllosepalum M.Nee CR Solanum viscosissimum Sendtn. CR

STERCULIACEAE Waltheria douradinha St. Hil. EN

TERNSTROEMIACEAE Ternstroemia brasiliensis Cambess. EN

TROPAEOLACEAE Tropaeolum pentaphyllum Lam. VU

V ALERIANACEAE Valeriana bornmuelleri Pilg. R Valeriana tajuvensis Sobral R

VIOLACEAE Viola cerasifolia A.St. Hil. VU Viola gracilis A.St. Hil. R Viola subdimidtata A.St. Hil. R

* Refere-se ao noroeste do Estado.

Foram indicadas 291 espécies de plantas vasculares, sendo: Presumivelmente extintas (EX): 07 Criticamente ameaçadas (CR): 12 Em perigo (EN) : 79 Vulneráveis (VU): 94 Raras (R) 99

16

Page 20: SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL