só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser ... · filme de animação com desenhos...

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Só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito.

Um deles se chama ontem e o outro amanhã. Portanto, hoje é o dia

certo para você amar, sonhar, ousar, produzir e acima de tudo acreditar...Dalai Lama

, num piscar de olhos, chegamos ao final de mais um ano, encerrando um ciclo de atividades. Momento de reflexão, que nos leva a avaliar, nas

diversas áreas de nossa vida, tudo que ousamos desenvolver. O quanto erramos e acertamos, desenvolvemos e omitimos, o quanto tudo isso valeu a pena!

EO final do ano traz um aura de paz, de

fraternidade, de solidariedade e de amor entre os povos. Dezembro parece ser um mês destinado ao perdão, à reconciliação, ao recomeço. Aproveitando esse clima natalino, onde nos permitimos nos ver de forma mais cristalina e enxergar nossas deficiências, vimos, humildemente, solicitar a tolerância de nossos leitores pelas nossas falhas e por tudo que poderíamos realizar com mais excelência, se capacidade tivéssemos.

Agradecemos, em primeiro lugar, ao Pai Celestial pela oportunidade de sermos um veículo comprometido com a ascensão evolucional de nossos Irmãos, com o bem-informar e com o crescimento cultural de nossos leitores.

Sabemos que somos, apenas, uma humilde ferramenta nas mãos do Grande Arquiteto, para que Sua Obra possa ser levada a efeito. Os méritos não nos pertencem, e, sim, a Ele e aos Mestres da Sabedoria, que nos utilizam como canal para a materialização de sua Vontade.

Consciente de nossa responsabilidade, desejamos merecer o privilégio de levarmos avante esse altruístico trabalho por muito tempo, podendo encontrar-nos por muitos “dezembros” e festejando a alegria do dever cumprido por mais um ciclo de atividades.

Desejamos a todos um Natal na acepção da palavra, ou seja, que nasçam, dentro de cada um de nós, os valores e os

exemplos deixados pelo Grande Avatara, o Mestre Jesus. Que 2010 seja repleto de realizações e oportunidades para fazermos um mundo mais digno e feliz.

Pedimos atenção para a matéria na coluna Destaques, intitulada “O Simbolismo Maçônico de Pinóquio”, publicada no site da Loja Maçônica Obreiros de Irajá, GOB-RJ, pois uma história infantil, aos olhos de um iniciado, pode, em suas entrelinhas, revelar tantos mistérios. Também, para a matéria “Palestra Sobre Segurança Nacional”, um rápido exemplo do belo trabalho social, que o GOAM – Grande Oriente Autônomo do Maranhão - vem realizando sob a direção do Eminente Grão-Mestre Osvaldo Pereira Rocha.

“A História da F.U.D.O.S.I.”, que ilustra a coluna Ritos Maçônicos, apresenta a criação de uma Federação de Sociedades Iniciáticas. Na coluna Trabalhos, apresentamos as

matérias “O Uso da Cor Preta no Meio Maçônico” e “A Meditação e a Maçonaria”, temas muito elucidativos. A coluna Os Grandes Iniciados traz a Vida e a Obra de Sri Aurobindo, mais um Mestre de Sabedoria, que iluminou a humanidade com seus exemplos e ensinamentos, em sua passagem

terrena.Na Coluna Reflexões, “A Lenda Chinesa” é uma

matéria que merece ser lida e refletida por seus belos ensinamentos.

Enfim, despedimo-nos de 2009 felizes, na certeza de que mais um tijolo pudemos colocar nessa construção erigida em prol da cultura maçônica, do resgate de nossa Ordem como uma verdadeira Escola de Iniciação e do crescimento espiritual de nossos leitores. Certo estamos de que, muito, ainda, há por fazer, por isso renovamos nossos compromissos, colocando-nos em pé e à ordem para continuarmos a ser “parte das soluções, e não dos problemas”.

Vida longa à Revista Arte Real nessa trajetória de Luz! Que sejamos todos arrebatados pela verdadeira

essência das festas natalinas, inundando nossos corações de Amor e nossa mente de Luz!

Encontrar-nos-emos em 2010! ? a b

“Acredito, piamente, em dias melhores, pois os tenho cultivado em meu jardim da esperança, adubando-os, cuidadosamente, com bons atos, pensamentos e palavras”.

Revista Arte Real

Capa – A Árvore da Vida..................................................CapaEditorial.....................................................................................2Destaques - O Simbolismo Maçônico de Pinóquio..............................3Informe Cultural - Palestra Sobre Segurança Nacional...................................5

Os Grandes Iniciados - Sri Aurobindo....................................5Ritos Maçônicos - A História da F.U.D.O.S.I..........................6Trabalhos - Filosofamos?...........................................................8 - O Uso da Cor Preta no Meio Maçônico............10 - A Meditação e a Maçonaria................................11Reflexões - A Lenda Chinesa....................................................12 Boas Dicas – Site / E-book / Edições Anteriores.....................13

O Simbolismo Maçônico de PinóquioO Simbolismo Maçônico de PinóquioAutor Ignorado

história de Pinóquio, assim como algumas histórias infantis, convida-nos a uma leitura hermenêutica, utilizando-nos da visão de iniciado

nos augustos mistérios. O livro, “As Aventuras de Pinóquio”, foi escrito em 1882, de forma muito inteligente, fantasiando um processo iniciático, onde um velho Mestre artesão constrói um boneco de madeira.

A

Essa história simples é salpicada com considerações de ordem moral e de evolução da pessoa, fazendo da narrativa um relato iniciático, em que Pinóquio se vai desprendendo de seus muitos defeitos e se tornando um verdadeiro ser humano, uma criança, nesse caso.

Poucas pessoas sabem que Pinóquio, boneco de madeira, saiu da mente e da criatividade do escritor italiano, Carlo Lorenzini, que se utilizava do pseudônimo Carlo Collodi, não é um conto de fadas. Na verdade, seu comprimento é um romance, mas sua trama infantil suspeita é o veículo através do qual Collodi passa uma mensagem profundamente espiritual, iniciática, esotérica, enfatizando o desenvolvimento pessoal.

Na verdade, gostaria de salientar que o autor, foi membro da Ordem Maçônica, Instituição que guarda e estuda as antigas tradições herméticas, atribuídas a Hermés Trismegisto, e é considerada uma das mais importantes instituições esotéricas hoje.

Walt Disney, que, essa história, imortalizou no filme de animação com desenhos memoráveis, também, foi um Irmão Maçom.

No contexto conturbado da reunificação italiana, liderada por outro Irmão, Giuseppe Garibaldi, Collodi

escreveu “As Aventuras de Pinóquio”, publicado em 1882. Uma análise superficial do trabalho revela uma apologia para a educação e uma denúncia do vício e da ociosidade. Ideais próprios da cultura ocidental, mas são inevitáveis mandatos para encomendas das ordens esotéricas.

Vamos rever a história e marcar, em negrito, algumas palavras muito esclarecedoras do ponto de vista esotérico e maçônico em particular. Gepetto, um velho mestre que usa o avental e sempre sonhou em ter uma criança, de modo que, ao ver brilhar, no céu, a Estrela Azul, fervorosamente, pediu que seu desejo fosse concedido (este é entrar em contato com um maior nível de consciência). Naquela noite, enquanto dormia Gepetto, apareceu a Fada Azul e deu vida ao boneco, excitando-o a se comportar bem para se tornar um menino de verdade (o compreendemos a partir da ideia de ser um homem de verdade, outro objetivo inspirador das escolas de iniciáticas). Para aconselhamento sobre seu comportamento, chamou o Grilo Falante com sua consciência (o trabalho consciente de desenvolvimento pessoal é, também, um ideal hermético).

Não nos esqueçamos de que Pinóquio foi trabalhado à mão pelo carpinteiro, que o elaborou a partir de um pedaço de madeira, criando mesmo um boneco muito bom, graças ao seu esforço (na Maçonaria, trabalha-se para dar forma a uma pedra).

Os fios, que movem o destino dos bonecos, são semelhantes aos do destino, que movem as pessoas, daqui para lá e vice-versa, quando desenvolvemos a consciência. Assim, Pinóquio, com falta de consciência e surdo aos ensinamentos do Grilo Falante (outro mestre), provou ser amoral e estúpido. Poderia dizer que Pinóquio estava vivo, mas, ainda, não tinha livre arbítrio, estava dormindo, não usava a sua consciência, desconhecia o sendero da virtude e da libertação, uma espécie de “morto vivo”.

O esoterismo ensina que, infelizmente, a maioria dos seres humanos são como Pinóquio, seguem o caminho mais fácil e não sabem que existe algo melhor, conectando-nos com níveis mais elevados de consciência.

Um pesquisador maçônico, que estudou o assunto, disse: “A verdade é que existem, apenas, dois tipos de homens em todo o mundo: os poucos que já perceberam o esquema divino poderoso, e as imensas massas que, ainda, não o conhecem. Os últimos vivem para eles mesmos, e estão muito escravizados por suas paixões; os primeiros vivem para Deus e para a evolução, que é a Sua vontade, chamados budistas ou hindus, muçulmanos ou cristãos, ou pensadores judeu.

Pinóquio é o escravo de seus “eus”, um ego hipertrofiado, produto de distintos vícios acumulados. Suas mentiras fazem crescer-lhe o nariz e as orelhas de burro, depois. Essa é uma alegoria física de todos os agregados psíquicos que o acompanham.

Uma e outra vez, Pinóquio, pela lei de causa e efeito, sofre as consequências de suas más ações, que o conduzem a uma vida desgraçada, onde o boneco paga com o sofrimento do karma, que há sido gerado. Quando a vida de Pinóquio não poderia ser mais insuportável, é engolido por uma baleia.

Tal episódio, que evoca, claramente, a história bíblica de Jonas, vem a ser no simbolismo maçônico, a Câmara de Reflexões, que representa a descida ao centro da terra, onde estave o próprio Jesus, se acreditarmos nas

palavras de Mateus 12:40: “Pois assim como Jonas esteve no ventre do grande peixe por três dias e três noites, assim estará o Filho do Homem no seio da terra três dias e três noites“. Não nos esqueçamos de que o Filho do Homem, também, como Pinóquio, era filho de um Mestre carpinteiro.

Como acontece com qualquer tradição esotérica, válida é a morte mística; à luz de uma vela, Pinóquio medita sobre o seu destino e decide mudar, deixando, para trás, seu passado de inconsciência. Finalmente, o boneco é expelido pela baleia para o mar, onde a água atua como um purificador, limpando, interna e externamente, a Pinóquio.

Diz-se que, quando alguém está imerso em uma corrente de água, renasce para uma nova vida. Esta prática é comum em muitas tradições religiosas e no batismo cristão. Na Maçonaria, tem a ver com a lenda do Terceiro Grau e o Mar de bronze.

Pinóquio, no entanto, não sobrevive à fúria do oceano e, finalmente, afoga-se. A morte do boneco equivale à morte mística do profano, ao ser iniciado. Nas palavras do Evangelho, lembra a sentença que está em João 3:3-10: “Em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus (…) quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”.

Ao retornar à vida, Pinóquio vai para um estado mais elevado,

adquirindo humanidade plena (para ser um menino de verdade).

Vale a pena ver “Pinóquio” e descobrir o profundo conteúdo simbólico e iníciático desse trabalho. Especialmente recomendado para aqueles que pertencem a instituições hermético-filosóficas como a Ordem Maçônica, Rosa-Cruz, Gnóstica, Teosófica, Antroposófica, Biosófica, Metafísica e similares.

Mas, para o resto dos mortais, que tentam manter uma vida digna, enquadrada nos limites morais mais ou menos estáveis, a aventura de Pinóquio, também, tem muito a dizer, sobretudo porque o boneco se parece muito conosco.

Podemos dizer que a história de Pinóquio corresponde à evolução dos seres humanos, tentando alcançar a plena realização, e, particularmente, à nossa própria evolução como maçons.*Publicado no site da A∴R∴G∴B∴G∴B∴ L∴S∴ Obreiros de Irajá – GOB-RJ. ?

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Palestra Sobre Segurança NacionalPalestra Sobre Segurança NacionalOsvaldo Pereira Rocha

Grande Oriente Autônomo do Maranhão – GOAM – recebeu, no último dia 23 de outubro, a ilustre presença do Comandante do 24º

Batalhão de Caçadores / Batalhão Barão de Caxias, Tenente-Coronel Carlos Henrique Guedes, especialmente convidado para proferir a palestra “Segurança Nacional”, tema importantíssimo, que veio a elucidar os presentes sobre a soberania do território brasileiro.

O

O Eminente Grão-Mestre Irmão Osvaldo Pereira Rocha manifestou sua enorme satisfação em receber o ilustre palestrante, que aceitou seu convite para proferir tão interessante tema, manifestando sua alegria pela presença dos Irmãos Maçons, cunhadas, sobrinhas e sobrinhos.

Durante cerca de 60 minutos, o convidado discorreu sobre a Força Terrestre Brasileira, especialmente, na região amazônica, riquíssima em minérios, água, fauna e flora, ocupando grande parte do território nacional e

contendo terras indígenas e ONGs estrangeiras, para uma plateia de cerda de 80 pessoas.

Em seguida, respondeu, de maneira clara e objetiva, às diversas perguntas que lhe foram dirigidas. Ao final, o Irmão Oswaldo Rocha, Grão-Mestre do GOAM, agradeceu as presenças de todos, elogiando, inclusive, as inteligentes e oportunas perguntas formuladas. Parabenizou o comandante pela brilhante palestra ministrada, entregando-lhe um Certificado de Reconhecimento por sua colaboração ao GOAM e à Instituição Maçônica em geral.

Iniciativas como essas, esclarecendo a população sobre temas da mais alta importância, como a Soberania Nacional e o primoroso trabalho das Forças Armadas para a necessária segurança de nossas fronteiras, devem ser, exaustivamente, colocadas em prática, portanto o GOAM está de parabéns por fazer valer o objetivo de tornar feliz a humanidade, levando-lhe cultura, informação e a oportunidade de expandir sua consciência. ?

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Sri AurobindoSri AurobindoFrancisco Feitosa

ais uma vez, temos a oportunidade de apresentar aos nossos leitores a Vida e a Obra de um Mestre da Sabedoria, que deixou seus

excelsos ensinamentos em auxílio à evolução da humanidade.

MAravinda Ackroyd Ghosh ou Sri Aurobindo,

como ficou conhecido, nasceu em 5 de agosto de 1872, na cidade de Calcutá, na Índia, deixando o plano terreno em 5 de dezembro de 1950, na cidade de Pondichery, Sul da Índia. Filho do Dr. Krishnadhan Ghosh, um policial civil e médico, em Bengala, e de Swarnalata Devi, filha do nacionalista Rajnarayan Bose.

Foi um Indiano nacionalista e combatente da liberdade, poeta, filósofo e iogue. Juntou-se ao movimento pela liberdade da Índia do domínio britânico e, por um período, tornou-se um de seus líderes mais importantes, antes de virar para o desenvolvimento de sua própria visão e filosofia do progresso humano e evolução espiritual.

Em 1879, foi levado à Inglaterra, onde ficou até os 21 anos, fazendo ali todos os estudos elementares e superiores, em particular, no King's College de Cambridge. Dominando o inglês com perfeição, que sempre foi sua língua literária, aprendeu, também, grego, latim, francês, alemão e italiano, voltando à Índia em 1893, dono de uma sólida cultura clássica. Pouco antes de

desembarcar na Índia, seu pai morreu de insuficiência cardíaca.

De 1895 a 1906, esteve a serviço do marajá de Baroda, situação que lhe permitiu aprofundar o estudo do sânscrito e da tradição espiritual de sua pátria e iniciar-se na ioga. Em 1906, tão logo foi designado como Diretor do Bengal National College, consagrou-se à causa da nação hindu. Em Bengala, assumiu abertamente o comando do movimento revolucionário para a Independência da Índia, que, durante anos, havia organizado em segredo. Foi processado três vezes, mas liberado por falta de provas.

Finalmente, o Governo Britânico conseguiu prendê-lo, mantendo-o no cárcere por um ano, entre 1908 e 1909. Durante esse período, Sri Aurobindo passou por uma série de experiências espirituais, que determinou o curso de seu trabalho futuro. Solto e certo do sucesso do movimento libertador da Índia, respondendo a um chamado interior, Sri Aurobindo retirou-se do campo político e, em 1910, viajou para Pondicherry, no Sul da Índia, para devotar-se totalmente à sua missão espiritual. Anteviu a possibilidade de uma vida divina na Terra e lutou por ela.

Ali, fundou a importante revista Arya, na qual apareceram várias de suas obras, e, em 1926, o famoso ashram, que leva o seu nome, rodeando-se de um grupo de discípulos, entre os quais sobressaiu Mirra Richard, esposa do explorador francês Paul Richard, continuadora de sua obra e chamada por Ghose, "a mãe".

Durante 40 anos, em Pondicherry, permaneceu absorvido em seu trabalho espiritual, porém conservou-se a par de tudo que estava acontecendo na Índia e no mundo. Quando necessário, interferia, mas, apenas, com sua força espiritual e ação silenciosa.

O resto de sua vida, ele o passou em Pondichery, dedicado à meditação e à preparação de seus livros.

Um dos maiores místicos da Índia e erudito comentarista das Escrituras Sagradas Indianas, Aurobindo situa seu pensamento dentro de uma perspectiva universalista e sincretista. Para ele, nenhuma filosofia, religião ou espiritualidade pode pretender supremacia exclusiva da verdade eterna. Esta só pode ser revelada mediante sínteses sucessivas, que contêm sempre um elemento temporal, que é superado. As doutrinas antigas são respeitáveis na medida em que constituem a base de um ideal mais amplo. É necessário propor uma concepção religiosa de validez universal, uma síntese mais vasta que as anteriores, que guarde em si o melhor das tradições mundiais.

Além do tratado "Savitri", compilação dos Vedas, Upanishads e o Gita, escreveu várias obras literárias: "Vida Divina", "O Superman" e "Ideal da Unidade Humana", belos exemplos, realizados em prosa simples. Além disso, suas críticas literárias, poemas e peças apresentam-no como um literato de primeira ordem.

Em sua melhor obra, A Síntese da Ioga, define uma ioga integral, cujo objeto é "a manifestação na experiência pessoal da Verdade, que a Natureza universal ocultou dentro de si mesma, e no descobrimento da qual trabalha". Em suas lutas políticas, ao contrário de Gandhi, adotou uma atitude resolutamente positiva no que se refere ao progresso técnico.

Sri Aurobindo foi um mestre de Yoga, que acreditava desenvolver os "princípios maiores da vida", escondidos dentro de cada indivíduo. Ensinava que a humanidade poderia atingir a perfeição pouco a pouco, através da preparação consciente e do esforço.

O tema central da visão de Sri Aurobindo é a evolução da vida em uma vida divina. Em suas próprias palavras:

"O homem é um ser de transição. Ele não é definitivo. O primeiro passo do homem para o super-homem é a realização próxima aproximando da evolução da Terra. É inevitável, porque é menos uma vez a intenção do espírito interior e a lógica do processo da Natureza".

“Sri Aurobindo Ashram” é uma comunidade espiritual, que cresceu em torno dele e foi organizada e dirigida pela “mãe”. Continua a operar com pouco mais de 2000 membros e um número similar de não-membros, que vivem nas proximidades e são associados com as atividades do Ashram's. A cidade experimental internacional “Auroville”, criada pela “mãe”, com base nos ideais de Sri Aurobindo, está localizada cerca de 10 km do Ashram, com perto de 2000 membros de todo o mundo e uma base internacional de grupos de apoio, chamada Auroville International. ?

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A História da A História da FF.U.D.O.S.I..U.D.O.S.I.Federação Universal de Ordens e Sociedades Iniciáticas

Autor Ignoradom Junho de 1908, sob a inspiração do Grão-Mestre Gerard Encausse (Papus), com o auxilio do Grão-Mestre Victor Blanchard, organizou em Paris, um

Congresso Espiritualista com o fim de reunir, num foro comum, os representantes de distintas Tradições Iniciáticas (FUDOSI).

EPapus era, então, Grão-Mestre da Ordem

Martinista e tinha altos cargos em muitas outras organizações iniciáticas: Rosa-Cruz, Martinista, Maçônica, Iluminista, etc. Tal Congresso Espiritualista contou com Paul Veux, como Secretario, e Monsieur Chacornac, como Tesoureiro. O Congresso funcionou de 7 a 19 de Junho de 1908, no "Palácio das Sociedades Sábias", no nº 8 da Rua Danton. Distintas publicações esotéricas, como "O Véu de

Isis", o "Periódico do Magnetismo" e "A Iniciação", dedicaram-se a chamar a atenção sobre a ideia primordial desse Congresso: reunir, pela primeira vez, as Ordens Iniciáticas, que, mesmo diferindo em suas técnicas, coincidiam na elevação da alma do ser humano.

Ele reuniu a Ordem Martinista, a Ordem Cabalística da Rosa Cruz, o Rito Maçônico de Mizraim e outras fraternidades, constituindo um Secretariado na cidade de Paris. Lamentavelmente, esse Secretariado não pôde funcionar por muito tempo, devido à Primeira Guerra Mundial de 1914. Pior ainda, o motor e líder do Secretariado, o Grande-Mestre Papus, falecia em 1916, devido à tuberculose que o atacou no campo de batalha.

Após a Primera Guerra Mundial e logo depois da morte de Papus, o Grande-Mestre Victor Blanchard tentou manter aquilo que havia sido começado. Para isso, colocou-se em contato com Emille Dantinne (Sire Hieronymus), o Imperador da Ordem Rosa-Cruz da Europa, e lhe propôs o estabelecimento de uma associação mundial de todas as organizações de caráter espiritual e iniciático. Dessa maneira, largas negociações se realizaram entre 1930 e 1934, entre os dignitários de diversas Ordens e Fraternidades, entre outras com o responsável da Ordem Rosa-Cruz da América do Norte, o Dr. Harvey Spencer Lewis (Sire Alden), a quem sugeriu, no transcurso de uma viajem à Europa, a criação de um corpo organizativo, que defenderia as sociedades místicas reconhecidas como autênticas.

Em 11 de janeiro de 1933, o Grande-Mestre Jean Mallinger, aconselhado pelo Grande-Mestre Francois Wittemans, escreveu ao Imperador H. Spencer Lewis da AMORC: "Sentimo-nos muito honrados de poder afiliar-nos à eminente Ordem Rosa-Cruz, da qual você é o chefe e o Guia... Sentir-nos-emos muito honrados de poder colaborar com as atividades da AMORC”.

Sob a liderança de Sire Hieronymus se organizou um Congresso na cidade de Bruxelas, Bélgica, de 8 a 17 de Agosto de 1934. As catorze Ordens e Sociedades representadas foram as seguintes: Ordem da Rosa-Cruz Universal; Ordem da Rosa-Cruz Universitária; Ordem Pitagórica; Ordem Martinista; Ordem Rosa-Cruz A.M.O.R.C.; Ordem Martinista Tradicional; Igreja Gnóstica Universal; Sociedade de Estudos e Investigações Templárias; Ordem Kabalística da Rosa-Cruz; Ordem de Estudos Martinistas; União Sinárquica da Polônia; Ordem da Milícia Crucífera Evangélica; Sociedade Alquímica da França; Ordem da Lys e da Águia.

Depois de 1934, outras convenções confidenciais se levaram a cabo. Em 13 de agosto de 1939, a FUDOSI se reuniu para tratar o tema da FUDOSFI, organização similar e antagônica, liderada por Swinburne Clymer, Diretor da Fraternitas Rosae Crucis. A Segunda Guerra Mundial, que começou em Setembro de 1939, impediu que essas Ordens e Fraternidades colaborassem ativamente, assim, pagando o preço de extremas dificuldades e perseguições do Regime Nazista.

Em 1946, realizou-se um grande conclave outra vez, em Bruxelas, com a presença de inúmeras Ordens Iniciáticas. Transmitiram-se sublimes mensagens de paz e luminosa esperança pela reconstrução do mundo, que emergia da espantosa guerra. Durante esse conclave, tratou-se da necessidade de dirigir, em todos os países, as Ordens Martinistas e reempossar o Muito Ilustre Grão-Mestre Agustin Chaboseau, falecido em 2 de janeiro de 1946.

Em 14 de agosto de 1951, os Imperadores Grão-

Mestres da FUDOSI se reuniram pela última vez. Ficaram plenamente satisfeitos, reconhecendo que a meta da Federação fora alcançada. Preparou-se uma proclamação, firmada pelos dignitários executivos da FUDOSI, e se anunciou, oficialmente, a dissolução da citada organização.

O nome adotado pelos congressistas foi, em língua francesa, o de "Federation Universelle Des Ordres Et Societés Iniciatiques", e, em latim:"Federatio Universalis Dirigen Ordines Societatesque Initiationis", cujas siglas deram lugar à popular FUDOSI.

A abertura e o fechamento de cada sessão do Congresso implicavam que todos os oficiais, legados ou representantes levassem suas regalias, pompas ou insígnias de sua função, com diferentes saudações e formas de proceder ritualísticas, participando de toda uma série de iniciações. A maior parte dos oradores e de todos os dirigentes da Convenção eram homens, que desempenhavam altas e importantes posições em seus diferentes países.

Esse grande Conclave internacional foi uma ocasião de excepcional contato entre alguns dos representantes visíveis da Grande Irmandade Branca, por intermédio de seus mais altos Oficiais, Imperadores, Hierofantes, Grão-Mestres e Membros dos Conselhos Supremos. Entre os oradores da reunião, estava Fr. Wittemans, membro do Senado belga e autor de una importante obra sobre a tradição Rosa-Cruz, denominada "Nova e Autêntica Historia dos Rosa-Cruzes".

O símbolo da FUDOSI foi desenhado pelo Imperador Spencer Lewis da AMORC e aprovado pelos restantes congressistas. Representa o ovo místico, que, no Egito, guardava, em seu seio, todos os mistérios. Levava, em seu centro, os dois ímãs bipolares, representando os dois hemisférios, unidos em uma mesma fraternidade espiritual. O emblema agrupa, em seu centro, um triângulo e um quadrado inacabados, já que todas as iniciações tradicionais, longe de combater-se, se complementam admiravelmente, para dar ao neófito uma luz única. No meio, a cruz representa a corrente cristã da iniciação, como o quadrado simboliza a iniciação helênica, e o triângulo, a Iniciação Martinista.

A FUDOSI não existe mais, sem embargo, seu espírito imortal, assim, segue iluminando porque ela representa um momento fugaz na historia do Esoterismo (1934 a 1951), durante o qual a Grande Loja Branca do Cosmo teve sua contraparte no mundo material, representada pelos mais altos dignitários.

Por que atrai imediatamente a atenção dos estudantes a menção da FUDOSI? Que misterioso influxo produz essa palavra no coração dos Iniciados? É que ela mostra a Irmandade que existiu uma vez sobre a Terra, entre distintas fraternidades, e os Iniciados anelam, nostalgicamente, essa Idade de Ouro de congressos esotéricos e conventículos espirituais, que mostraram brevemente: “OMNIA AB UNO” – Tudo Provém do Um! ?

a b

Filosofamos?Filosofamos?Anatoli Oliynik

palavra filosofar é um verbo intransitivo cuja operação visa dilucidar as interpretações da realidade, assim como filosofia, que se caracteriza

pela intenção de ampliar a compreensão da realidade.

ADestacamos três aspectos fundamentais contidos

na conceituação das palavras “filosofar” e “filosofia”: Interpretação, compreensão e realidade.

Fizemos esta breve exposição para formular, mais apropriadamente, algumas questões que serão objeto deste artigo. A primeira delas:

A Maçonaria é uma instituição filosófica?A Constituição do Grande Oriente do Brasil, em

seu artigo primeiro, estabelece:Art. 1º - A Maçonaria é uma instituição

essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e evolucionária, cujos fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. (Boletim Especial da Constituição – 25/5/2007, p. 3.)

Do mesmo modo, a Constituição da Grande Loja do Paraná, mais enfática, porém, igualmente estabelece: “A Maçonaria é, antes de tudo, uma instituição filosófica; sua finalidade é a propagação de sua filosofia. Todas as suas atividades, sociais ou políticas, não são mais que aplicações dessa filosofia ao campo político-social.” (Constituição, 1985, p. 5.)

Pelo menos, no seu aspecto constitucional, a Maçonaria diz-se filosófica. Mas, no aspecto prático, o é efetivamente? Para melhor ordenar a segunda questão, reformularemos a pergunta: Os maçons praticam filosofia?

Esclarecendo que praticar filosofia implica dilucidar as interpretações da realidade com a intenção de melhor compreendê-la.

Para responder a esta pergunta, escolhemos a palavra “Virtude”, que, à primeira vista, parece ser simples e de fácil entendimento.

Resgatamos esta palavra dos Rituais do Rito Escocês Antigo e Aceito de duas obediências/potências maçônicas, a saber: O Ritual do Grande Oriente do Brasil, 1998, na parte da cerimônia de iniciação, que descreve Virtude como disposição da alma, que nos induz a praticar o bem; do mesmo modo o Ritual da G∴L∴do Paraná, para o mesmo rito suprareferido.

A resposta dada pelo Venerável Mestre, simplesmente, liquida o assunto de modo lacônico e simplório. Se olharmos, do ponto de vista prático, o momento em que isso se dá, compreenderemos que não seria apropriado lançar um tratado sobre virtude no meio de uma cerimônia de iniciação. Por outro lado, se procurarmos uma explicação complementar de “Virtude”, não a encontraremos nem no Ritual, nem em outro documento pertinente.

Os negligentes pensarão que a questão está resolvida na resposta simples, encontrada no Ritual. Por ser simples, satisfaz e induz ao acomodamento, à estagnação e à ignorância, porque respostas simplórias levam a pessoa a pensar que já sabe, quando, na verdade, está muito longe de saber. Por outro lado, o Maçom mais estudioso, aquele que, efetivamente, quer compreender melhor o sentido de virtude dentro da realidade do mundo sensível, deve buscar esse entendimento em outras fontes paralelas.

Quais seriam essas fontes? Recomendamos o estudo da obra “Menão (Ou: Sobre a Virtude. Gênero probatório” de Platão). Por quê? Primeiro, porque todo o princípio filosófico se dá com Sócrates; segundo, porque Platão foi o melhor aluno de Sócrates, e o diálogo com Menão, embora realizado pela boca de Sócrates, representa o período de transição do pensamento socrático para o platônico; terceiro, porque ambos representam a gênese da filosofia; quarto, porque Menão é a única obra filosófica que se ocupa com a interpretação e compreensão de virtude no contexto da realidade do mundo sensível, e não do mundo das ideias; e, finalmente, porque todo aquele que se quer iniciar ou, pelo menos, ter os primeiros fundamentos filosóficos, deve começar pelos primeiros mestres, por aqueles que têm autoridade maior no assunto, os precursores, senão não vai entender nada sobre o assunto.

A seguir, colhemos alguns excertos da obra para dar ao leitor a dimensão de complexidade de interpretação do verdadeiro sentido de uma palavra, que nos parece simples e de cujo significado todos se julgam sabedores.

A obra começa assim:I – “Menão – Saberás dizer-me, Sócrates, se a virtude

pode ser ensinada? Ou, no caso de não o ser, se é adquirida pela prática? E não sendo alcançada nem pelo ensino nem pela prática, se se acha naturalmente no homem, e de que modo?” (p. 237.)

E Sócrates responde:“Sócrates – ... De minha parte, tão longe estou de saber se

ela pode ou não ser ensinada, que nem mesmo conseguirei dizer o que seja a virtude em sua essência.” (p.237.)

Como Menão se escandaliza, Sócrates insiste:“que nunca, ao que me lembre, se me deparou quem o

soubesse.” (p. 237.) E pede a Menão que a defina: III – “Menão – Não é difícil, Sócrates, dizer o que me

pedes. Inicialmente, se o quiseres, a virtude do homem é muito fácil de definir, pois a virtude do homem consiste em ser ele capaz de (...). Para cada ação, para cada idade e para cada ocupação, todos nós temos uma virtude particular.” (pp. 238-239.)

Ao que Sócrates responde:“Sócrates – Parece mesmo que estou com sorte, Menão!

Achando-me à procura de uma única virtude, verifico que um enxame de virtudes pousou em ti.” (p. 239.)

Percebe-se, claramente, o sarcasmo de Sócrates, e nem é preciso dizer que a definição de Menão foi um desastre. Então, Sócrates faz o que melhor sabe fazer, ou seja, aplica o método dialético, que consiste em:

1º) Destruir as ilusões do outro (contestações sistemáticas);

2º) Formular o problema (determinar a aporia);3º) Procurar a nova resposta (é possível até que você

não a tenha).Este é o método que Sócrates aplica em seus

ensinamentos, mas ele permanece sempre no primeiro estágio. Quem dá continuidade aos outros dois estágios, é Platão.

É preciso ter em mente, e nunca se esquecer disso, que o principal objetivo de Sócrates é o de recuperar a identidade entre o logos e a coisa, ou seja, recuperar a identidade entre a palavra e a realidade. Este objetivo é muito mais importante e necessário hoje do que foi naquela época, porque já não existe mais cultura superior no Brasil, e a novilíngua se encarregou de nivelar tudo por baixo.

Prosseguindo o diálogo com Menão, Sócrates insiste que, se dependesse dele, antes de investigar se virtude pode ou não ser ensinada, é necessário, “primeiro, investigar o que ela é em si mesma”. Mas, como Sócrates vê-se pressionado por Menão a debater a ensinabilidade da virtude, sem saber o que ela é, pede licença para o forasteiro para trabalhar com uma hipótese, “um recurso que nos vai ser útil para a solução do problema”. “Se a virtude for dos bens que se relacionam com a alma, poderá ou não ser ensinada? Para começar, perguntamos se, sendo ela de natureza diferente do conhecimento, ainda assim será suscetível de ser ensinada, ou não? Ou, como nos expressamos há pouco, se pode ser rememorada?”

A idéia de Sócrates não é definir Virtude, mas trazer a tona o que se pensa da virtude, coisa que os rituais maçônicos não fazem, nem na cerimônia de iniciação, nem em qualquer outro momento. Simplesmente liquidam o assunto com uma resposta simplória de estarrecer. E o que é pior: nos meus trinta e um anos de maçonaria jamais encontrei um Maçom que tivesse lido Menão de Platão, a primeira e a melhor obra filosófica, que aborda a questão da virtude. Não queremos dizer, com isso, que nenhum Maçom leu Menão, mas que são raríssimos os que o fizeram. Não encontramos, nenhum, infelizmente.

Sócrates escolhe um menino escravo para demonstrar que aquilo que se presumia, superficialmente, sabido, não o é na realidade. Eis o trecho desse diálogo:

“Menino - Por Zeus, Sócrates, não sei o que diga.”XVIII – Sócrates - Não percebes, Menão, como ele já está

adiantado no caminho da reminiscência? No começo, ele não sabia absolutamente qual fosse o lado de um quadrado de oito pés, o que, aliás, ainda ignora. Antes, porém, julgava saber, e respondia com segurança, sem imaginar que havia alguma dificuldade. Agora ele percebeu a dificuldade, e, embora não saiba, também não presume que sabe.” (pp. 254-258.)

Que maravilha de pensamento filosófico! Esse trecho do diálogo demonstra, didática e filosoficamente, a aplicação da primeira parte do método dialético: “Destruir as ilusões do outro”. Que ilusões são essas? A de pensar que sabe, quando, na verdade, não sabe. Também, demonstra que respostas simplórias levam a pessoa a pensar que já sabe, quando, na verdade, está muito longe desse saber.

Outra lição, que podemos auferir dessa magnífica obra filosófica: não devemos discutir palavras isoladamente. Por exemplo: Solidariedade, muito utilizada no nosso meio, que, para muitos, tem sentido de coisa boa. Bem sabemos que solidariedade, assim isoladamente, não pode significar coisa boa tão somente, pois os ladrões, também, são solidários entre si, e solidariedade, entre os ladrões, jamais pode ser considerada como uma coisa boa. Portanto, palavras isoladas só servem para figurar nos dicionários.

Acho que está na hora de encerrar, mas não esgotar a nossa conversa. Vocês pensaram que, ao final eu iríamos chegar à definição de virtude, não é verdade? Se pensaram, então, enganaram-se, porque não vamos fazê-lo, pois, se assim procedêssemos vocês não iriam comprar e estudar essa fantástica obra, indispensável como livro de cabeceira de cada Maçom.

Portanto, todos aqueles que desejarem saber o real significado de “Virtude”, recomendamos o estudo da obra. Após estudá-la e compreendê-la, poder-se-á afirmar com autoridade e segurança: filosofamos.

A Maçonaria ser-lhes-á grata. ?a b

O Uso da Cor Preta no Meio MaçônicoO Uso da Cor Preta no Meio MaçônicoAutor Ignorado

lguns Irmãos defendem que o traje maçônico correto é o terno escuro, de preferência, preto ou azul-marinho, especialmente, em Sessões Magnas, sendo tolerado o uso

do Balandrau. Outros defendem a ideia de que, tanto em Sessões Magnas, quanto Econômicas, pode-se usar, apenas, o Balandrau.

A

Ocorre que, no Brasil, com a sua formação católica de um passado recente, não se desligou, ainda, do “Traje de missa”. As Instituições Maçônicas, dentro dessa mentalidade, preconizam e algumas exigem, até em Sessões Econômicas ou Administrativas, o traje formal completo e, ainda por cima, negro, onde branca é só a camisa.

Devemos levar em consideração, também, que o traje masculino sofreu e sofre variações através dos tempos, inclusive, de povo para povo. Em algumas partes do mundo, principalmente, em regiões quentes dos Estados Unidos, os maçons vão às Sessões até em mangas de camisa.

Balandrau – do latim medieval balandrana - designa a antiga vestimenta com capuz e mangas largas, abotoada na frente, bem como, certo tipo de roupa, usada por membros de confrarias, geralmente, em cerimônias religiosas.

Embora alguns autores insistam em afirmar que o Balandrau não é veste maçônica, o seu uso, na realidade, remonta à primeira das associações de ofício organizada (Maçonaria Operativa), a dos “Collegia Fabrorum”, criada no século VI a.C., em Roma. Quando as legiões romanas saíam para as suas conquistas bélicas, os collegiati acompanhavam os legionários para reconstruir o que fosse destruído pela ação guerreira, usando, nesses deslocamentos, uma túnica negra. Da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos Franco-Maçons Medievais (séc. XIV e XV), quando viajavam pela Europa Ocidental, usavam o Balandrau negro.

Segundo outros autores, o uso do Balandrau teve início nas funções do Primeiro Exp∴ , durante os trabalhos de Iniciação, em que atendia o profano na C∴ de RR∴ .

Inicialmente, devemos dizer que não existe “cor” Preta, e, sim, uma ausência de cor que forma o preto. Também, podemos dizer que a Branca não é uma cor; este é composto por um conjunto de cores primárias. Cor é Energia e Luz, segundo Leonardo da Vinci, Isaac Newton e Johann Kepler, que formularam teorias a respeito das cores, em tratados mundialmente conhecidos. O olho humano está limitado para perceber as emissões luminosas, compreendidas entre 400 e 700 milimícrons. Dentro da luz visível temos dois extremos: Vermelho – com 718,5 milimícrons - e a Violeta - com 393,4 a 486,1 milimícrons.

Podemos observar que Violeta é a cor de mais baixa frequência, dentro do espectro visível. Entretanto, como o Preto é a ausência de cor, ele não está nessa escala. Mas, sendo Violeta a cor, que mais se aproxima do Preto, e de menor comprimento de onda, conclui-se que o Preto é ausência de cor, pois absorve todas as outras.

Várias são as ciências e filosofias que estudam as radiações físicas ou espirituais.

Fisicamente, temos um exemplo prático: os tanques de combustíveis de uma refinaria, quando acondicionam gases metano, propano e outros, que não podem ser aquecidos, são pintados na cor branca ou prata, pois refletem a luz solar, evitando o aquecimento. Ao contrário, existem fluídos que, para manterem a viscosidade suficiente e serem transportados, como o óleo lubrificante, necessitam manter uma temperatura mínima. Nesses casos, os tanques são pintados de

preto para absorverem calor da radiação solar.No campo da Astronomia, temos os chamados buracos negros.

De todas as teorias formuladas até hoje, temos uma única certeza: trata-se de uma região negra, onde toda a forma de radiação, independente de sua frequência, é absorvida.

Do lado esotérico, temos várias fontes que empregam as cores como radiações benéficas. Mesmo no reino vegetal e animal, cada qual tem a sua vibração, e cada vibração, a sua cor. Tudo isso ficou provado com o invento da máquina Kirlian, com a qual podemos obter fotografias das “auras” das pessoas, plantas e objetos. Essas auras são coloridas.

Hoje temos a Cromoterapia, que utiliza luzes de várias cores para “curar”. Muito utilizada na Era de Ouro da Grécia e no antigo Egito, (Babilônia), Índia e China. Hoje sabemos que a cor pode curar, acalmar ou irritar, dependendo da sua frequência.

No Espiritismo de Kardec, sempre se utilizaram os passes magnéticos, que, também, são medidos em frequência. Portanto, podemos afirmar que os passes magnéticos emitem cor. Da mesma maneira que atuam as cores no processo de cromoterapia, os passes atuam nos Chacras ou Centros de força.

Segundo o espiritismo e a cromoterapia, os chacras são : Básico – localiza-se na base da espinha dorsal; capta a força primária e serve para reativação dos demais centros; roxo e laranja forte são as cores; Esplênico – localiza-se na região do baço; regula a circulação dos elementos vitais cósmicos, que, após circularem, eliminam-se pela pele, refletindo-se na aura; amarelo, roxo e verde são as cores; Umbilical – localiza-se no plexo solar; influi sobre as emoções e a sensibilidade e sua apatia produz disfunções vegetativas; roxo e verde são as cores; Cardíaco – localiza-se no coração; regula emoções e sentimentos; rosa e dourado brilhante são as cores; Laríngeo – localiza-se na região da garganta; regula as atividades ligadas ao uso da fala; prata e azul são as cores; Frontal – localizado na fronte, também conhecido como a terceira visão; regula as atividades inteligentes; influi no desenvolvimento da vidência; roxo, amarelo e azul são as cores; Coronal – localiza-se na parte superior, no cérebro, e tem ligação com a epífise; é o chacra de ligação com o mundo espiritual; branco e dourado são as cores.

Em nossas reuniões, dentro do Templo, muitas são as vibrações emanadas de todos os nossos IIrm∴ , sejam eles Offic∴ ou não.

Principalmente, durante a abertura do L∴ L∴ , temos a evocação de nosso egrégora milenar. É um momento em que todos nós emitimos radiações, e, ao usarmos a veste preta, estaremos absorvendo todas essas energias, reativando os nossos chacras.

Se examinarmos a ritualística, em uma Iniciação, por que o candidato não está nem nu nem vestido? Entre outras razões, é para que tenha seus chacras totalmente expostos, emitindo e recebendo vibrações. Como está com os olhos vendados, sua percepção estará mais aguçada em todos os sentidos. Receberá todas as impressões sonoras, sentirá odores e nossas vibrações.

Nossa Bolsa de Proposta, tem seu interior negro. Assim, nada do que ali for depositado “sairá”; somente nossos VV∴MM∴ têm conhecimento do seu conteúdo, em primeira instância.

No Regulamento Geral da Grande Loja do Paraná, no Cap. V - Das Sessões e Ordem de Trabalho nas Lojas :

Art. 95 - Nas Sessões Magnas, é obrigatório o uso de traje escuro e gravata preta.

· & 1º - Nas demais sessões, o traje é o comum com paletó e gravata

· & 2º - É permitido o uso de Balandrau, preto e longo, mangas largas e compridas e colarinho fechado.

· & 3º - Uma vez adotado o uso do Balandrau, deve

o mesmo ser generalizado a todos os membros da Loja, em todas as sessões.

Art. 94 – Em nenhuma sessão, poderá o Obreiro apresentar-se sem estar revestido de seu avental.

Como vimos anteriormente, grande é a controvérsia do uso ou não de Terno, ou, na ausência desse, o Balandrau. No Brasil, e só no Brasil, convencionou-se o uso dele, e, de acordo com os Estatutos de várias Obediências, o Balandrau é “tolerado” em Sessões Econômicas.

Em um ponto, os IIrm∴ têm opiniões coincidentes: o Balandrau é veste talar, deve ir até os calcanhares e pode ser considerado um dos primeiros trajes maçônicos, sendo,

plenamente justificado o seu uso em Loja. ?a b

A Meditação e a MaçonariaA Meditação e a MaçonariaAlfredo Roberto Netto

ara a ideal formação da cultura e do comportamento maçônico, o estudo é indispensável, determinação esta, constante nas

Instruções de AApr∴, CComp∴ e MM∴. E por quê? Há que se lembrar que as instruções dos Rituais, ainda que importantes e profundas, não são suficientes, por si sós, para oferecer ao Obr∴todos os elementos necessários para o seu desenvolvimento cultural e iniciático. Elas representam os pontos principais que devem orientar as pesquisas daquele que busca, o que lhe permitirá, de uma forma mais ampla, desenvolver os temas de seu interesse na farta literatura existente.

P

É no grau de Comp∴ que o Maçom começa a conhecer e desenvolver o lado espiritual, o lado oculto ou esotérico da Maçonaria. É nesse Grau que, no nosso entender, os IIr∴iniciam o caminho do seu desenvolvimento transcendental.

Há um lado oculto em todo ato da vida cotidiana. Se o conhecemos, podemos cumprir de uma forma mais perfeita e útil esses atos diários.

Estudar: Ensinam-nos os tratados esotéricos que um livro cuidadosamente escrito, com o objetivo de ensinar algo, traz, em seus parágrafos, a exposição clara de uma ideia definida. Ela irá se expressar como uma “forma-pensamento”, cujos contornos ou dimensões variam com o assunto. Seja ela simples ou complexa, pequena ou grande, deve ser nítida e precisa quanto ao seu objetivo. Em geral, é rodeada de várias outras formas subsidiárias, expressões ou deduções necessárias daquilo que se expõe. Esta forma-

pensamento, que representa o autor, deve construir-se na mente do leitor, dependendo, aqui, da forma pela qual ele se dedica ao estudo.

Perfeitamente visível a um clarividente, em um bom estudante, a imagem da ideia central reproduzir-se-á com muita exatidão, e as imagens subsidiárias lhe surgirão à medida que, sobre ela, medite.

Ela pode se apresentar, no entanto, deformada, incompleta ou

amorfa, dependendo da capacidade e/ou atenção do leitor. Por essa razão, também, ela não se fixa completa e corretamente na memória do estudante.

São recomendações dos ocultistas aos iniciados, em seus estudos: esvaziar a mente de todos os pensamentos que não pertençam ao estudo, não permitindo que eles retornem até completá-lo; libertar a mente de todas as preocupações ou afazeres outros, concentrando-se, apenas, no assunto em pauta; ler cada parágrafo lenta e atentamente, fazendo uma pausa para ver se a imagem está clara em sua mente; prosseguir na leitura com o mesmo cuidado, vendo se as linhas adicionais se uniram à sua imagem mental; repetir a leitura até sentir que dominou, completamente, o assunto e nenhuma ideia nova foi sugerida.

A princípio, é de se esperar dificuldade, e um grande número de outros pensamentos insistirá em estar presente, porém, com persistência e dedicação, o hábito será conquistado com facilidade.

Dessa maneira, a forma-pensamento original do autor se formará firme e segura, permitindo ao estudante a absorção dos ensinamentos e o aprendizado que busca.

O verdadeiro iniciado sabe que seu estudo deve ser regular e metódico, sendo este um de seus mais importantes deveres.

Meditação: Assim como se exercita o corpo, o iniciado tem de fazer exercícios para o desenvolvimento dos seus veículos astral e mental. É a meditação o exercício da Alma. Inúmeras são as escolas a propor diferentes métodos para tal, cabendo a cada um buscar aquela que melhor fala a seu coração.

Simples em sua execução é este hábito fundamental para o desenvolvimento dos sentidos transcendentais. Ensinam-nos os Mestres da Meditação: reservar, pelo menos, uma vez ao dia um determinado horário, de preferência sempre o mesmo, para um pensamento firme e exclusivo às coisas sagradas. Isso significa que, pelo menos uma vez em cada 24 horas, seus pensamentos estarão libertos da vida cotidiana mesquinha, de suas frivolidades e de suas preocupações;

habituar-se a pensar em temas que, no final de algum tempo, estejam sempre presentes no fundo de sua mente, como segundo plano de sua vida diária, algo a que seu espírito retorne com prazer, quando estiver livre das questões imediatas do dia-a-dia; a regularidade é fundamental, pois representa uma espécie de “ginástica“ astral e mental, que permitirá manter a corrente da Vida Divina e o desenvolvimento desses corpos; é por esse caminho que o iniciado será conduzido a um desenvolvimento superior, a um conhecimento mais amplo e, consequentemente, à abertura dos portais da sensibilidade, que lhe permitirá chegar aos planos mais elevados desse mundo.

Ainda que, a princípio, na sua meditação diária, não perceba o praticante senão pequeno progresso, sugerindo que seus esforços são insatisfatórios e improfícuos, isso não representa a verdade. A conquista é lenta, porém progressiva, uma vez que, para organizar-se e responder às vibrações superiores, faz-se necessário tempo e constância. Nada no mundo espiritual acorre fora de um ritmo natural, e a sensibilidade é uma conquista. A disciplina e a constância devem ser seus instrumentos, a dedicação e a paciência suas companheiras.

Quando o Plano Maior é compreendido, quando a mente e as emoções corretamente coordenadas o alcançam, toda a natureza do Homem fica a ele integrada de tal modo, que não é mais possível dele se afastar, salvo se predominarem a presunção e a vaidade.

Nesse momento, inverte-se a situação do estudante: a vida espiritual passa a ser a forma-pensamento dominante, ficando as demais da vida comum como formas secundárias a ocupar sua razão. Isso em nada prejudicará sua vida material, pois os hábitos nocivos ou pensamentos comuns não lhe terão mais acesso, e seu comportamento será sempre exemplar em todos os segmentos de sua condição humana. Tornar-se-á um Maçom.

Será, então, por isso que os Rituais nos recomendam, constantemente, o Estudo e a Meditação? ?

a b

Uma Lenda ChinesaUma Lenda Chinesa

ra uma vez uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra. Os

temperamentos eram muito diferentes, e Lin se irritava com os hábitos e costumes dela, criticando-a cada vez mais com insistência.

ECom o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto

de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo·.

Mas Lin, não suportando, por mais tempo, a ideia de viver com ela, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.

Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou um ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após

dia, e, assim, ela vai-se envenenando lentamente. Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os problemas dela”.

Lin respondeu: “Obrigada, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra. Durante várias semanas, Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para ela. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia a ela em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe. Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durantes esses meses, não teve uma única discussão com a sogra, que, também, mostrava-se muito mais amável e mais fácil de tratar com ela.

As atitudes da sogra, também, mudaram, e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.

Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe: “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matá-la. É que ela se transformou numa mulher agradável, e gosto dela como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou”.

Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas, que te dei, são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.

Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros, também, será amada”. E os árabes têm outro: “O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”.

As pessoas que mais nos dão dor de cabeça hoje

poderão vir a ser as que mais nos darão alegrias no futuro. Invista nelas... cative-as, ouça-as, cruze seu mundo com o mundo delas. Plante sementes. Não espere o resultado imediato... colha com paciência. Esse é o único investimento que jamais se perde. Se as pessoas não ganharem, você, pelo menos, ganhará: Paz interior, experiência e consciência de que fez o melhor. ?

a b

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a Arte Real – Edições AnterioresArte Real – Edições Anteriores b As edições anteriores se encontram disponíveis para download no site www.entreirmaos.net e em vários sites maçônicos! ?

a brte Real é uma Revista maçônica virtual, de publicação mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007, com registro na ABIM – Associação Brasileira de Imprensa Maçônica – 005-JV, que se apresenta como mais um canal de informação, integração e incentivo à cultura maçônica, sendo distribuída, diretamente, via

Internet, para mais de 13.627 e-mails de Irmãos de todo o Brasil e, também, do exterior, além de uma vasta redistribuição em listas de discussões, sites maçônicos e listas particulares de nossos leitores. Sentimo-nos muitíssimo honrados em poder contribuir, de forma muito positiva, com a cultura maçônica, incentivando o estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmãos repensarem quanto à importância do momento a que chamamos de “¼ de Hora de Estudos”. Obrigado por prestigiar esse altruístico trabalho.

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Editor Responsável, Diagramação, Editoração Gráfica e Distribuição: Francisco Feitosa da Fonseca - M∴I∴ - 33ºRevisão Ortográfica: João Geraldo de Freitas Camanho - M∴I∴ − 33º Colaboradores nesta edição: Anselmo Mansano – Anatoli Oliynik – Alfredo Roberto Netto – Osvaldo Pereira Rocha.Empresas dos Irmãos Patrocinadores: Arte Real Software – CH Dedetizadora – CONCIV - CFC Objetiva Auto Escola – Dirija Rent a Car – Gráfiva Everesty – Ideal Despachos Aduaneiros Ltda - López y López Advogados – Maçonaria Virtual - Olheiros.com – Qualizan – Reinaldo Carbonieri Eventos – Saneartec - Santana Pneus – Sul Minas Lab. Fotográfico – Sysprodata .Contatos: MSN - [email protected] E-mail – [email protected] Skype – francisco.feitosa.da.fonseca Tels. (35) 3331-1288 / 8806-7175

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