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ESCLEROSE MÚLTIPLAESCLEROSE MÚLTIPLA
EQUIPEEQUIPE ROBERVÂNIAROBERVÂNIA MARINALVAMARINALVA ELBAELBA PATRICIA KARLAPATRICIA KARLA ADENILDEADENILDE MARCIA CRISTINAMARCIA CRISTINA ARACIARACI MARIA APARECIDAMARIA APARECIDA
TÓPICOSTÓPICOS DEFINIÇÃODEFINIÇÃO ASPECTO HISTÓRICOASPECTO HISTÓRICO EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA ETIOLOGIAETIOLOGIA CARACTERÍSTICAS CLINICACARACTERÍSTICAS CLINICA TRATAMENTOTRATAMENTO PROGNÓSTICO e PROGNÓSTICO e
PREVENÇÃOPREVENÇÃO PAPEL DO PSICÓLOGOPAPEL DO PSICÓLOGO
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
A Esclerose Múltipla é uma doença A Esclerose Múltipla é uma doença
inflamatória crônica, inflamatória crônica,
desmielinizante e degenerativa, do desmielinizante e degenerativa, do
sistema nervoso central que sistema nervoso central que
interfere na capacidade de interfere na capacidade de
controlar a visão, a locomoção, a controlar a visão, a locomoção, a
bexiga, o intestino e o equilíbrio. bexiga, o intestino e o equilíbrio.
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
A perda de bainha de mielina A perda de bainha de mielina que envolve o nervo origina que envolve o nervo origina vários vários sintomas, porque a , porque a transmissão dos impulsos transmissão dos impulsos nervosos é atrasada ou nervosos é atrasada ou bloqueada, uma vez que tem bloqueada, uma vez que tem agora de ser efetuada agora de ser efetuada continuamente ao longo de toda continuamente ao longo de toda a fibra nervosa. Uma área onde a fibra nervosa. Uma área onde a mielina foi destruída é a mielina foi destruída é denominada denominada lesãolesão ou ou placaplaca. .
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
TIPOS DE ESCLEROSE MÚLTIPLA TIPOS DE ESCLEROSE MÚLTIPLA
Recorrente Remissiva -Recorrente Remissiva - manifestação manifestação clínica de surtos , remissões ou exacerbações - clínica de surtos , remissões ou exacerbações - seguidos por períodos de remissão com recuperação seguidos por períodos de remissão com recuperação completa ou quase completacompleta ou quase completa. .
Secundariamente Progressiva - Secundariamente Progressiva - resulta resulta da evolução da forma anterior Surto/Remissão, por da evolução da forma anterior Surto/Remissão, por isso se chama secundariamente progressiva, nesta isso se chama secundariamente progressiva, nesta fase, os surtos continuam, mas a recuperação torna-fase, os surtos continuam, mas a recuperação torna-se incompleta. se incompleta.
Primariamente Progressiva - Primariamente Progressiva - Os doentes Os doentes cuja incapacidade se agrava continuamente sem cuja incapacidade se agrava continuamente sem surtos, remissão ou recuperação, sofrem de Esclerose surtos, remissão ou recuperação, sofrem de Esclerose Múltipla primariamente progressiva. Múltipla primariamente progressiva.
ASPECTO HISTÓRICOASPECTO HISTÓRICO
1280 - 1280 - Lidwina van Schiedam. A freira alemã descrita por Medaer, Lidwina van Schiedam. A freira alemã descrita por Medaer,
como o primeiro caso documentado de EM.como o primeiro caso documentado de EM.1825 - 1825 - Jean-Martin Charcot sistematiza as manifestações clínicas eJean-Martin Charcot sistematiza as manifestações clínicas e divulga a EM.divulga a EM.1835 - 1835 - Jean Cruveilhier descreve o primeiro estudo patológico.Jean Cruveilhier descreve o primeiro estudo patológico.18381838 - Carswell publica atlas de patologia incluindo e EM. - Carswell publica atlas de patologia incluindo e EM. 1961 - 1961 - Miller et al. empregam ACTH no tratamento dos surtos.Miller et al. empregam ACTH no tratamento dos surtos.1988 - 1988 - Fundação do GT de Neuroimunologia da Academia Fundação do GT de Neuroimunologia da Academia
Brasileira de Brasileira de Neurologia.Neurologia.1993 - 1993 - Johnson et al. publicam o estudo definitivo sobre a eficácia Johnson et al. publicam o estudo definitivo sobre a eficácia
dodo beta-inter-feron 1ª no tratamento.beta-inter-feron 1ª no tratamento.1999 - 1999 - Fundação do BCTRIMS.Fundação do BCTRIMS.
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
A maioria dos casos é diagnosticada em adultos A maioria dos casos é diagnosticada em adultos jovens, sendo raros os diagnósticos em pessoas jovens, sendo raros os diagnósticos em pessoas com mais de 50 anos. Na Europa, os países com mais de 50 anos. Na Europa, os países escandinavos são os mais afetados. A presença escandinavos são os mais afetados. A presença da doença em um familiar representa uma da doença em um familiar representa uma possível predisposição genética: a probabilidade possível predisposição genética: a probabilidade de se vir a manifestar a doença é 15 vezes maior, de se vir a manifestar a doença é 15 vezes maior, neste caso.neste caso.
Estimam-se mais de um milhão de casos Estimam-se mais de um milhão de casos mundiais diagnosticados, dos quais 450 mil só mundiais diagnosticados, dos quais 450 mil só na na Europa. No Brasil 10 em cada 100 mil . No Brasil 10 em cada 100 mil habitantes tem a doença.habitantes tem a doença.
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
Estima-se que mais Estima-se que mais de de 2.5 milhões2.5 milhões de de pessoas sejam afetadas pessoas sejam afetadas pela esclerose múltipla no pela esclerose múltipla no mundo todo. mundo todo.
No Brasil, estima-se No Brasil, estima-se que existam cerca de 25 que existam cerca de 25 mil pessoas com esclerose mil pessoas com esclerose múltipla (15 pessoas a múltipla (15 pessoas a cada 100 mil), sendo que cada 100 mil), sendo que a região sudeste a região sudeste apresenta o maior número apresenta o maior número de casos diagnosticados. de casos diagnosticados.
ETIOLOGIAETIOLOGIA
A Esclerose Múltipla A Esclerose Múltipla continua a ser um dos continua a ser um dos mistérios da medicina, não mistérios da medicina, não é uma doença evitável ou é uma doença evitável ou curável, embora já existam curável, embora já existam medicamentos que, apesar medicamentos que, apesar de não curarem, modificam de não curarem, modificam de forma benéfica a sua de forma benéfica a sua evolução. evolução.
ETIOLOGIAETIOLOGIA
CAUSAS CAUSAS
Fatores Ambientais e Fatores Ambientais e GenéticosGenéticos
VírusVírus
Aspectos ImunológicosAspectos Imunológicos
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICASCLÍNICAS
LESÕES NO CERÉBROLESÕES NO CERÉBRO
Visão duplaVisão dupla
Falta de força e de sensibilidade nos Falta de força e de sensibilidade nos
membrosmembros
Falta de controlo dos movimentos finos Falta de controlo dos movimentos finos
das mãosdas mãos
DesequilíbrioDesequilíbrio
Alterações na memóriaAlterações na memória
FadigaFadiga
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICASCLÍNICAS
LESÕES NA MEDULA LESÕES NA MEDULA ESPINHALESPINHAL
Entorpecimento e fraqueza dos Entorpecimento e fraqueza dos
membrosmembros
Perturbações da bexigaPerturbações da bexiga
EspasticidadeEspasticidade
Rigidez e sensação de membros Rigidez e sensação de membros
pesados, dormência, dores, pesados, dormência, dores,
comichãocomichão
Dificuldades de locomoçãoDificuldades de locomoção
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
Observação dos sinais clínicos Observação dos sinais clínicos
IRM (Imagens por Ressonância IRM (Imagens por Ressonância Magnética)Magnética)
Exame de LCR por punção Exame de LCR por punção lombar lombar
TRATAMENTOTRATAMENTO
MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS
Relaxantes Musculares
Imunossupressores
Imunomoduladores
Quimioterapia
PROGNÓSTICO e PROGNÓSTICO e PREVENÇÃOPREVENÇÃO
Doença Doença
ProgressivaProgressiva
Incurável Incurável
Controlável com Controlável com
medicamentos e terapias medicamentos e terapias
complementarescomplementares
PAPEL DO PSICÓLOGOPAPEL DO PSICÓLOGO
ConscientizaçãoConscientização
Psicologia positivaPsicologia positiva
Adaptação Adaptação psicossocialpsicossocial
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
“ “ Esta é uma outra vida para mim – Esta é uma outra vida para mim – não a que eu imaginava, mas ela é não a que eu imaginava, mas ela é bela."bela."
LucyLucy
Idade:Idade: 44 44
Cidade em que reside: Cidade em que reside: Cidade do México, México Cidade do México, México
Aparecimento dos 1ºs sintomas:Aparecimento dos 1ºs sintomas: 1986 1986
Primeiro sintoma constatado:Primeiro sintoma constatado: Sensação de Sensação de
comichão na palma das mãos e na planta dos pés, comichão na palma das mãos e na planta dos pés,
dormência e problemas de visãodormência e problemas de visão
Data do diagnóstico:Data do diagnóstico: 1992 1992
Início do tratamento:Início do tratamento: 1995 1995
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
““Esta doença não me impedirá de fazer tudoEsta doença não me impedirá de fazer tudo o que eu tenho que fazer. Se alguma coisa o que eu tenho que fazer. Se alguma coisa me acontecer, eu me adaptarei e continuarei me acontecer, eu me adaptarei e continuarei com minha vida."com minha vida."
TiagoTiago
Idade:Idade: 25 25
Cidade em que reside:Cidade em que reside: Lisboa, Portugal Lisboa, Portugal
Aparecimento dos 1ºs sintomas:Aparecimento dos 1ºs sintomas: 2005 2005
Primeiro sintoma constatado:Primeiro sintoma constatado: Perda de audição e tontura Perda de audição e tontura
Data do diagnóstico:Data do diagnóstico: 2006 2006
Início do tratamento:Início do tratamento: 2006 2006
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
“ “ Precisamos fazer com que Precisamos fazer com que todos entendam a ação desta todos entendam a ação desta doença e como ela nos afeta, doença e como ela nos afeta, e aprender a pedir ajuda."e aprender a pedir ajuda."
SoniaSonia
Idade:Idade: 23 23 Cidade em que reside:Cidade em que reside: Toledo, Espanha Toledo, EspanhaAparecimento dos 1ºs Aparecimento dos 1ºs sintomas:sintomas: 2003 2003 Primeiro sintoma constatado:Primeiro sintoma constatado: Perda de Perda de visãovisãoData do diagnóstico:Data do diagnóstico: 2004 2004 Início do tratamento:Início do tratamento: 2005 2005
REFERÊNCIA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICABIBLIOGRÁFICA
Esclerose Múltipla – manual para pacientes e suas Esclerose Múltipla – manual para pacientes e suas
famílias – Roberto Melaragno Filhofamílias – Roberto Melaragno Filho
Esclerose Múltipla – perguntas e respostas – Rosalind Esclerose Múltipla – perguntas e respostas – Rosalind
C. KalbC. Kalb
www.anem.org
www.abem.org.br
www.abcdasaude.com.brwww.abcdasaude.com.br