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Silde de História.2M1 -- G5Dayala de OliveiraTRANSCRIPT
O fim do Primeiro Reinado – D. Pedro I
O governo do imperador D. Pedro I enfrentou diversas
crises políticas, financeiras, além de escândalos que o
envolveram;
D. Pedro I abdicou o trono brasileiro, pois devia voltar
para Portugal para tomar de volta o trono de sua filha que
seu irmão havia tomado dela;
Após algum tempo no poder de Portugal, D. Pedro I
adoece e morre, deixando o trono brasileiro para seu filho
Pedro de Alcântara (D. Pedro II).
D. Pedro II assumi o poder do Brasil
Com a ida e a morte de seu pai, D.
Pedro I, em Portugal, D. Pedro II
assumiu o poder do Brasil no ano
de 1830, com apenas seis anos de
idade, onde fica sob tutela de José
Bonifácio e depois do Marquês de
Intanhaém.
Biografia de D. Pedro II
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo
Salvador Bibiano Francisco Xavier de
Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga
Quando e onde nasceu
D. Pedro II, nasceu no dia 02 de dezembro de 1825, no
Palácio da Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão,
no Rio de Janeiro;
Atualmente, este palácio,
funciona como museu e
como um jardim botânico.
Nome dos pais
D. Pedro I e Dona Maria Leopoldina
D. Maria Leopoldina
e seus filhos.
Quando assumiu o trono e quando foi coroado
Em 1831 ascendeu ao poder
com apenas seis anos de
idade;
Em 1840 assumiu o trono
com apenas quatorze anos;
No dia 18 de julho de 1841 foi
coroado imperador do Brasil,
após o golpe da maioridade,
com 15 anos de idade;
A Sagração e Coroação de d. Pedro II
ocorreu em 18 de julho de 1841, na
Capela Imperial, no Rio de Janeiro.
Quando e com quem se casou
Casou-se em 1843, com
Dª. Teresa Cristina.
Filhos de D. Pedro II
Sua esposa, Dª Teresa Cristina, deu à luz a quatro filhos.
D. Afonso Pedro, que faleceu após dois anos de seu
nascimento;
D. Isabel Leopoldina, a Princesa Isabel;
D. Pedro Afonso, que também faleceu após dois anos de seu
nascimento;
E a última filha, D. Leopoldina
Tereza.
Transformações que marcaram o segundo reinado
Transformações da
ordem social e
econômica, decisivas
para a história do país,
tais como a Guerra do
Paraguai e a abolição da
escravatura.
Morte de D. Pedro II
D. Pedro II faleceu no dia 05 de dezembro de 1891;
Segundo o atestado de óbito a causa da morte
foi uma pneumonia aguda do pulmão esquerdo.
Dom Pedro II,, em
seu leito de morte.
Período Regencial
Durante os anos de 1831 e 1840, o Brasil viveu em
um período regencial, já que D. Pedro II era de menos
e não podia se tornar imperador. Esse período ficou
marcado por grandes revoltas, já que não havia
“ordem” política no Brasil, que estava sendo liderado
por dois grupos, os Liberais e os Conservadores.
Golpe da maioridade
Devido aos conflitos e instabilidade da política
brasileira durante o Período Regencial, os Liberais
criaram o Clube da Maioridade, com o intuito de tornar
D. Pedro II maior de idade.
Esse golpe teve como principal objetivo dar o poder para
Dom Pedro II para que esse, inexperiente, atendesse aos
interesses liberais.
O Golpe da Maioridade foi dado em 24 de julho de 1840;
Os liberais agitaram o povo, que pressionou o Senado a
declarar o jovem Pedro II maior de idade aos 14 anos;
Governo de D. Pedro II
A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre
o Partido Liberal e o Conservado;
Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses,
pois eram elitistas;
Neste período o imperador escolhia o presidente do
Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que
possuía maioria na Assembléia Geral;
Nas eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição.
Entre seus primeiros atos de governo, decretou a anistia geral e
restabeleceu o conselho de Estado. Neste primeiro período,
tentou buscar a pacificação do país, contornando diversas
revoltas como a dos Liberais (1842), em Minas Gerais e São
Paulo; a Guerra dos Farrapos (1845) e a Insurreição Praieira
(1848), em Pernambuco;
Entre 1864 e 1870, quando o país esteve envolvido na guerra
contra o Paraguai, chegou a se incorporar ao Exército nacional,
durante o período do cerco da cidade de Uruguaiana, e foi até o
local do conflito, numa viagem que duraram seis meses.
Durante o seu governo, foram construídas as primeiras
linhas telegráficas e a primeira estrada de ferro do país;
A imigração estrangeira e a instrução pública também
receberam incentivos do imperador, que por diversas
vezes foi nomeado árbitro em litígios internacionais.
Foi a maior guerra
que aconteceu na
América Latina de
todos os tempos.
Guerra do Paraguai
Países que participaram
UruguaiArgentina
Brasil Paraguai
A guerra se iniciou devido a ambição de Francisco
Solano López, que queria expandir as terras
paraguaias.
Formou-se a Tríplice Aliança,
que foi uma união de Brasil,
Argentina e Uruguai, para
bloquear as expansões do
Paraguai. Ocorreu sob
influência da Inglaterra.
Uruguai Argentina
Brasil
A guerra acabou depois
da morte de Solano
López, em que a tropa
foi comandada por
Conde D’Eu, que era
genro de D. Pedro II.
Paraguai, que era uma
grande influência
econômica, acabou
sem nada.
Essa foi a época em
que foi decretado o
fim da escravidão
no Brasil.
Abolicionismo
Antes do inicio das lutas pelo
fim da escravidão, os
escravos africanos, eram
comprados para trabalhar
na, maioria das vezes, em
fazendas para cuidar da
plantação.
Os escravos que conseguissem
juntar um boa quantia em
dinheiro, podiam comprar a
sua liberdade.
Carta de Alforria
Esta lei considerava livre todos os
filhos de mulher escravas nascidos
a partir da data da lei.
Lei do Ventre Livre
É também conhecida como
“Lei Rio Branco”;
Foi uma lei abolicionista, promulgada
em 28 de setembro de 1871
(assinada pela Princesa Isabel);
Os escravos com mais de 60
(mulheres) e 65 anos (homens)
eram libertos, mas isso não
obrigara aos seus donos pagarem
alimento e moradia para eles.
Lei dos Sexagenários
Foi promulgada em 28 de
setembro de 1885;
Em 13 de maio de 1888, foi
decretada a Lei Áurea, que
a princesa Isabel decreta o
fim da escravidão.
Curiosidade: Apesar do fim
da escravidão nesta data, no
Nordeste a escravidão já
havia acabado.
Os primeiros imigrantes a
chegarem no Brasil foram
os imigrantes europeus,
eles foram trazidos para o
Brasil por um senador do
interior de são Paulo, para
trabalhar em sua fazendo.
Imigração Européia
Eles vieram parar aqui, por
meio de um sistema que
se chamava, “Sistema
de Parceria”.
Esse sistema falava que o
imigrante dava a metade da
colheita para o “patrão” e a
outra metade ficavam para
eles, o que não era verdade.
A questão militar foi uma
sucessão de conflitos
entre os militares e a
monarquia, que
permaneceu até 1867.
Questão Militar
Os militares eles eram
proibidos de discutir
assuntos políticos na
imprensa, os que o fizeram
levar várias sanções.
Nenhuma ordem do papa poderia vigorar no Brasil
sem antes ter sido aprovado por ele. Mas os
bispos de Olinda resolveram seguir ordens
do papa Pio IX, punindo os religiosos que apoiavam os
maçonismos. Eles receberam o perdão
imperial e foram libertados mas o episódio abalou
relações entre a igreja e o imperador.
Questão Religiosa
Movimento político-militar que
acaba com o Brasil imperial e
instaura no país uma
República federativa.
Proclamação da República
Ocorreu no dia 15 de
novembro de 1889, no
Rio de Janeiro.
Um grupo de militares comandados por Marechal Deodoro da
Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o imperador D.
Pedro II.
O movimento do dia 15 de
novembro de 1889 não teve
nenhuma participação popular. O
povo assistiu sem tomar parte a
proclamação da republica.
D. Pedro II que estava em Petrópolis,
retornou ao Rio. Pensando que o
objetivo dos revolucionários era substituir o Ministério.
O Golpe
No dia seguinte, o major Frederico
Sólon Sampaio Ribeiro entregou
a Dom. Pedro II, uma
comunicação, certificado a
proclamação do novo regime
e sua volta com toda sua família para o exterior.
Exílio da Família Real na Europa
Em certo momento Dom Pedro II
entrou em conflito com as forças
mais conservadoras da época e
que davam sustentação ao
império;
A Aristocracia Rural, era formada
pela Igreja, pelos donos de escravos e pelo exército;
As dificuldades da economia decorrente
com os gastos da guerra do Paraguai e
da Abolição da Escravatura fizeram com
que a aristocracia rural ficasse contra o
imperador.
Essas forças que antes o apoiavam
passaram a achar que ele já estava velho
demais para o poder e que não atenderia
rapidamente as necessidades de quem o país
precisava.
D. Pedro II foi deposto de forma
pacífica e sem a participação
popular no dia 15 de novembro de
1889,através de um golpe militar
comandado por Marechal Deodoro
da Fonseca,que seria mais tarde o
primeiro presidente republicano
brasileiro.
Dom Pedro II aceitou naturalmente o golpe e fez votos de
prosperidade ao novo regime;
O ex-imperador foi exilado e se mudou inicialmente para França e
depois Portugal;
Mesmo exilado continuou a contribuir para a cultura nacional através da doação de documentos pessoais e obras de arte;
De 1890 até sua morte viveu nas cidades de Nice e Paris.
Morte de D. Pedro II
Pedro segundo morreu na madrugada do dia 5 de dezembro
de 1891 em virtude de uma pneumonia,mas ele já tinha
diabetes,e só veio a agravar a situação. Suas ultimas palavras
foram:
“Deus que me conceda esses últimos desejos,paz e
prosperidade para o Brasil ”.
Seu corpo foi depositado no panteão dos Braganças
em 12 de dezembro,junto com o de sua madrasta
Amélia e o de sua mulher Tereza Cristina;
Em todos os lugares em que seu caixão passou recebeu
homenagens, tanto na França, Espanha e Portugal. Mas
sempre com a exceção do governo republicano brasileiro;
Em 1920 foi revogada a lei que proibia até mesmo que
seus restos mortais fossem trazidos de volta para o Brasil.
O Corpo de Dom Pedro II ficou inicialmente da Catedral do
Rio de janeiro até o termino da construção da Catedral de
Petrópolis;
Seu enterro definitivo só ocorreu no dia 5 de dezembro de
1939, onde milhares de pessoas assistiram e se emocionavam,
já que não se separavam monárquicos e republicanos, eram todos uma só nação.
O Ditador Getúlio Vargas utilizou essa oportunidade para
ganhar a popularidade do povo e conseguir mais eleitores,já
que inaugurou a capela mortuária da Catedral de
Petrópolis,onde os restos mortais de Pedro II e de sua mulher
foram depositados e se encontram nesse local até hoje.
Restos mortais
de D. Pedro II e
de sua esposa Dª Tereza Cristina.
Renato Pacheco – Grupo 5 – Turma 2º M 1
Bianca Passon (Biografia e Golpe da Maioridade);
Dayala de Oliveira (A Guerra do Paraguai e o Abolicionismo no Seg. Reinado);
Thammy Javarini (Governo de D. Pedro II);
Ana Paula Azevedo (A imigração européia e Questão religiosa e militar);
Barbara Silva (Proclamação da República);
Ransmuler M. (O Exílio da Família Real na Europa).