sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

23
Universidade Federal Rural de Pernambuco O gênero Ceratium Schrank (Dinophyta) na plataforma continental e águas oceânicas do Estado de Pernambuc, Brasil. Maria Luise Koening e Cynthia Gomes de Lira Acta. Bot. Bras. Departamento de Biologia Alunos: Cláudia Morgana Claudia Passos Larissa Maysa Caroline Vaner Paulo Prof: Sonia Maria Barreto Pereira Recife - 2012

Upload: biologiainformacao

Post on 12-Jul-2015

649 views

Category:

Design


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Universidade Federal Rural de Pernambuco

O gênero Ceratium Schrank (Dinophyta) na plataforma continental e águas oceânicas do Estado de Pernambuc, Brasil.

Maria Luise Koening e Cynthia Gomes de Lira

Acta. Bot. Bras.

Departamento de Biologia

Alunos: Cláudia Morgana

Claudia Passos

Larissa

Maysa Caroline

Vaner Paulo

Prof: Sonia Maria Barreto Pereira Recife - 2012

Page 2: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Sumário

1. Introdução

2. Material e Métodos

3. Resultados e Discussão

Page 3: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Introdução

• Os dinoflagelados representam um dos grupos mais importantes do fitoplâncton marinho, depois das diatomáceas e determinam direta e indiretamente a fertilidade do mar (Balech 1988).

Dinoflagelados.

Page 4: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Introdução

• Características dos Dinoflagelados:

– Produtores primários;

– Bons indicadores biológicos;

– Bioluminescência.

Fenômenos de Bioluminescência.

Page 5: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Introdução

• Características dos Dinoflagelados:

– Corpo achatado dorsoventralmente;

– Florações nocivas à saúde humana e atividades pesqueiras;

– Espécies de águas polares, temperadas e tropicais;

– 90% são marinhas planctônicas ou bentônicas.

Page 6: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Introdução

• Os indivíduos do gênero Ceratium Schrank foram os que mais se destacaram durante estudo realizado no ano de 1995 em áreas de plataforma e região oceânica adjacente à costa de Pernambuco.

• Este estudo teve como objetivo mapear a distribuição das espécies de Ceratium e determinar sua abundância relativa e frequência de ocorrência.

Page 7: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Material e Métodos

• Amostras de plâncton do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco.

• As amostras foram coletadas pelo Navio de Pesquisas Victor Hensen, durante a prospecção do JOPS II-5 no período de 25/fevereiro a 3/março de 1995.

Page 8: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Material e Métodos

• Foram analisados 7 perfis perpendiculares à

costa com 50 milhas de distância cada, no

total 34 estações, distantes 10 milhas uma das

outras, sendo 14 neríticas e 20 oceânicas.

Page 9: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Material e Métodos

Page 10: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Material e Métodos

• As amostras foram coletadas por meio de uma rede tipo Baby Bongo com 2m de comprimento, 60 cm de diâmetro de boca e abertura de malha de 64 µm.

• Arrastos oblíquos com 14 m a 0 m (estações neríticas) e 160 m e 0 m (estações oceânicas).

• Amostras fixadas com formol neutro a 4%.

Page 11: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Material e Métodos

• Para identificar as espécies foram consultados os trabalhos de Sournia (1967), Wood (1968), Pesantes (1978), Passavante (1979), Dodge (1982), Balech (1988), Cardoso et al. (1994), Cardoso (1995, 1997 e 1998), Licea et al. (1995) e Steidinger & Tangen (1997).

Page 12: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Material e Métodos

• Abundância relativa foi calculada considerando o número total de organismos de cada táxon em relação ao número total de organismos na amostra.

Dominante ≥ 50%

Abundante ≤ 50% - > 30%

Pouco Abundante ≤ 30% - > 10%

Rara ≤ 10%.

Page 13: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Material e Métodos

• A frequência de ocorrência foi levado em consideração o número de amostras nas quais cada táxon ocorreu e o número total de amostras analisadas.

Muito Frequente ≥ 70%

Frequente ≤ 70% - > 30%

Pouco Frequente ≤ 30% - > 10%

Esporádica ≤ 10%

Page 14: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão

• Do gênero Ceratium foram identificadas 27 espécies, 24 variedades, quatro subespécies e três formas, totalizando 58 táxons.

Page 15: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão• Na região nerítica, ocorreram:

– Ceratium contortum var. karstenii, – C. teres, – C. furca var. furca, – C. massiliense var. massiliense– C. tripos subsp. tripos.

• Na região oceânica, ocorreram:– Ceratium candelabrum var. candelabrum,– Ceratium euarcuatum, – C. carriense, – C. macroceros var. macroceros, – C. macroceros var. gallicum, – C. pentagonum var. tenerum – C. trichoceros.

Page 16: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão

2. Ceratium contortum var. contortum (Gourret) Cleve. 3. Ceratium carriense (Gourret) var. carriense. 4. Ceratiumcontortum var. karstenii (Pavillard) Sournia.

Page 17: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão

5. Ceratium trichoceros (Ehrenberg) Kofoid. 6. Ceratium euarcuatum Jörgensen. 7. Ceratium teres Kofoid.

Page 18: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão

8. Ceratium candelabrum (Ehrenberg) Stein var. candelabrum. 9. Ceratium incisum (Karsten) Jörgensen. 10. Ceratiumtripos var. pulchellum (Schröder) López ex Sournia. 11. Ceratium symmetricum var. coarctatum (Pavillard) Graham & Bronikowsky.

Page 19: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão

• Algumas espécies identificadas destacaram-se pela sua freqüência:

– C. contortum var. karstenii (97%),

– C. macroceros var. Macroceros (82%),

– C. teres e C. euarcuatum (79%),

– Ceratium tripos subsp. tripos (73%)

Page 20: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão

• As estações costeiras apresentaram menor riqueza de espécies em relação às estações oceânicas.

• 42% das espécies ocorreram apenas em águas oceânicas, 2% em águas neríticas e 56% ocorreram em ambas.

• Dos 58 táxons identificados em trabalhos sobre dinoflagelados encontrados em águas marinhas da costa do Brasil, 20 táxons foram comuns tanto na região tropical (NE) como na subtropical (S).

Page 21: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão

• Kremer & Rosa (1983) e Cardoso (1995) mencionaram a preferência das espécies de Ceratiumpor águas tropicais e subtropicais.

• Na Plataforma Continental de Pernambuco, a maioria dos trabalhos está limitado à região nerítica.

• Koening & Macêdo (1999) identificaram nas águas costeiras e oceânicas do litoral Norte de Pernambuco 49 espécies de dinoflagelados

Page 22: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Resultados e Discussão

• O regime hidrológico na área certamente contribuiu para a alta riqueza de espécies com valores mais baixos nas estações mais costeiras e mais altos em direção às estações oceânicas.

• Ainda, segundo Margalef (1978), a riqueza dessas espécies está relacionada a maior adaptação deste grupo a ambientes de maior estabilidade ambiental e baixas concentrações de nutrientes.

Page 23: Sistemática de criptógamos sb1 2ºperiodo

Referências

• Google imagens