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GEOSONDA S.A.
Rua Martiniano Lemos Leite nº 680 – Vila Jovina - Cotia / SP – CEP 06705-110
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SISTEMA STABTEC
ESTABILIZAÇÃO DE MASSA
Utilizado para Solos Moles Saturados
1. CONCEITO
O Sistema STABTEC consiste na mistura mecânica e monitorada de aglomerantes em pó
com solos moles, do tipo argilas orgânicas, turfas, solos dragados, solos moles
contaminados, etc..., sempre em condição de solos saturados, submersos no lençol
freático local, com a finalidade de gerar estabilização da massa, capacitando-a a
absorção de tensões devido a carregamentos, inadmissíveis no caso da situação natural,
com eficiência, economia e praticidade.
2. EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS NECESSÁRIOS
2.1. Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT-
330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para
acoplamento especial de engate rápido.
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2.2. Multimisturador, acessório hidráulico conectado com engate rápido no braço
hidráulico da escavadeira, com 6,0 metros de extensão.
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2.3. Alimentador de Aglomerante, equipado com tanques de câmara dupla
pressurizados para armazenagem de produto em pó, a ser transportado por
mangotes com ar comprimido até o Multimisturador.
2.4. Sistema de Aquisição de Dados e Monitoramento, utilizado para controlar o
processo na execução dos serviços. Equipamento eletrônico, informatizado
específico para esta aplicação, instalado na cabine da escavadeira.
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3. METODOLOGIA EXECUTIVA STABTEC
3.1. Na fase de estudos de um problema (solo mole) que apresenta como provável
solução o Sistema STABTEC, deve-se proceder a análise prévia da composição
química do solo a ser tratado, com a finalidade de se estabelecer qual o
aglomerante mais adequado e em que quantidade a ser utilizado na mistura,
adequando-se à resistência que se quer obter.
3.2. Após a definição do aglomerante, pode-se estabelecer os parâmetros da mistura,
tais como consumo de material por volume de solo a ser tratado, pressão e vazão
do ar comprimido como veículo de transporte do pó (aglomerante) e sequência
executiva em função das condições locais da obra.
3.3. Deve-se preparar a área de trabalho, retirando-se toda e qualquer interferência,
enterrada ou aérea que possa obstruir o desenvolvimento dos serviços.
3.4. Caso haja alguma interferência que não possa ser removida, pode-se estudar
alternativas de contorno, ou adaptações do projeto para que se consiga executar
os serviços.
3.5. Outra providência inicial no campo é a de se criar acesso dos equipamentos até o
local de aplicação do STABTEC, utilizando-se via de regra, de aterros de ponta ou
de conquista, que garantam o suporte e locomoção, principalmente da
escavadeira, até a borda ou bolsão, onde se encontra o solo a ser tratado.
3.6. O Multimisturador, acoplado ao braço hidráulico da escavadeira, recebe através de
mangote conectado, aglomerante em pó (material seco portanto), que é injetado no
solo com auxílio de ar comprimido, através de bicos injetores dispostos em pás
rotativas, que promovem simultânea mistura do aglomerante com o solo mole.
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3.7. O aglomerante em pó é armazenado em tanques pressurizados, sobre esteiras
hidráulicas, denominados de Alimentadores de Aglomerante, e bombeado até o
multimisturador em dosagens previamente estabelecidas na fase de análise do
projeto. Esta parte do equipamento possui dosadores de volume de ar e de
quantidade de material (em pó) a ser injetado, bem como válvulas monitoradas que
garantem um consumo por volume de solo a ser tratado em proporções
homogêneas.
3.8. Todo o processo de dosagem, bombeamento e mistura do aglomerante com o solo
mole é controlado pelo Sistema de Aquisição de Dados (DAC), que instalado na
cabine de comando da escavadeira, informa em tempo real, o desempenho do
serviço em execução. Permite, inclusive, alguma alteração ou ajuste que se faça
necessário durante a execução.
3.9. Assim, o operador da escavadeira, capacitado também como técnico de injeção,
controla todo o serviço, bem como a locomoção dos tanques Alimentadores, que
acompanham a escavadeira, junto aos pontos de aplicação do tratamento, com o
auxilio de 2 ajudantes.
3.10. O conjunto de alimentação de aglomerante em pó, possuindo dois tanques
independentes, elimina paralisações dos serviços, pois permite que enquanto um
deles seja abastecido, o outro continua o bombeamento do pó junto ao
Multimisturador.
3.11. Como o Multimisturador possui 6,0 metros de comprimento, a massa de solo a ser
tratado poderá ser de até 6,0 metros de profundidade.
3.12. O preenchimentos dos tanques do alimentador de aglomerantes, devidamente
pressurizados, atinge em média 6000 kg com a precisão de mais ou menos 1,0.
3.13. Para iniciar os serviços de estabilização de massas de solos moles, o operador
esquadrinha a superfície do terreno em áreas de 4,0m x 4,0m, registrando esta
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área com sua respectiva profundidade no Sistema de Aquisição de Dados, que por
sua vez, considerando a inserção prévia dos parâmetros de injeção e mistura,
estabelece os procedimentos de controle dos serviços.
3.14. Para desenvolver mistura homogênea do solo mole com o aglomerante, o
operador deve promover movimentos contínuos e repetitivos, descendentes,
ascendentes e laterais do Multimisturador no interior do solo mole, observando
criteriosamente as informações contínuas do Sistema de Aquisição de Dados e
Monitoramento, instalado no interior da cabine de comando da escavadeira.
3.15. A capacidade produtiva deste equipamento é de até 800 metros cúbicos por dia.
4. MATERIAIS
4.1. O único material a ser utilizado é um aglomerante seco, em pó, que poderá ser de um
tipo só ou de uma mistura de dois ou mais tipos.
4.2. A definição depende de ensaios preliminares que devem ser desenvolvidos em
função de tipo de solo a ser tratado e da resitência que se deseja. É comum,
determinados tipos de aglomerantes ficarem inertes em solos agressivos, pois
eventualmente impedem a reação do mesmo com a água intersticial do solo.
4.3. Nestes casos de solos agressivos ou mesmo contaminados, o Sistema STABTEC
poderá, se avaliada a situação previamente, resolver tanto o problema de
estabilização da massa de solo, quanto a sua descontaminação.
4.4. Assim, os tipos de aglomerantes poderão variar, segundo seus princípios nas
seguintes características:
• à base de cimento (com ou sem pozolan);
• à base de cal;
• à base de fly ash;
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• à base de escória de alto forno;
• à base de fibras vegetais;
• em bases mistas;
• outros em fase de pesquisa.
5. DETALHE ESQUEMÁTICO DO EQUIPAMENTO COMPLETO E DO PROCESSO
SISTEMA STABTEC