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Sistema Respiratório

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Sistema Respiratório

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PLANO DE AULA

DISCIPLINA: CFBANO: 8 º ENSINO MÉDIO ANO: 2012

PROFESSORA: Ten CamilaI. UNIDADE DIDÁTICA: II – Funções VitaisII. ASSUNTO: 3. Respiração.III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA AULA: Identificar os órgãos que compõe o sistema respiratório. Descrever o processo de respiração, abordando as

etapas de ventilação. Descrever o processo de hematose e respiração celular. Identificar as doenças do sistema respiratório e as suas

medidas preventivas. Descrever o processo de fonação.

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Importância do Sistema Respiratório

• Todas as células do corpo humano executam respiração celular, processo que ocorre no interior das mitocôndrias.

• No processo da respiração a glicose reage com o gás oxigênio, liberando energia, que é utilizada pelas células nos seus processos vitais.

• Os produtos da respiração celular são a água e o gás carbônico. A água é reutilizada pelas células o gás carbônico é eliminado do corpo pelo processo da respiração.

• As substâncias e os gases utilizados na respiração celular chegam as células pelo sangue, que circula nas veias, artérias e capilares sanguíneos.

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Órgãos do Sistema Respiratório

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Cavidade nasal: é dividida em lado direito e esquerdo pelo septo nasal, tem função de umedecer, aquecer e filtrar o

ar.

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Faringe: é um local comum ao sistema digestório e respiratório.

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Laringe: é cheia de peças cartilaginosas articuladas (pomo-de-adão), a entrada da laringe é

chamada de glote. A epiglote, cartilagem, que fecha a glote. Internamente a laringe possui pregas vocais, que podem produzir sons na

passagem do ar.

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Traquéia: Tubo com aproximadamente 12 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, com paredes reforçadas por anéis cartilaginosos. Os anéis

mantém a traquéia sempre aberta para a passagem do ar.

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Brônquios: a traquéia se ramifica em dois brônquios, e os brônquios se ramificam cada vez

mais sendo agora denominados Bronquíolos.Bronquíolos: ramificações dos brônquios.

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Alvéolos pulmonares: existem aproximadamente 150 milhões de alvéolos, que consistem em pequenos sacos de paredes finas,

recobertos por capilares sanguíneos.

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Pulmões: são dois órgãos esponjosos, localizados no interior da caixa torácica. O pulmão direito é maior que o esquerdo e está dividido em três partes. O pulmão esquerdo tem apenas duas

partes.

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Movimentos Respiratórios

• Os movimentos respiratórios ocorrem para promover a renovação do ar.

• Diafragma: Músculo exclusivo dos mamíferos que separa a cavidade torácica da abdominal.

• Músculos intercostais: são os músculos que ligam as costelas entre sí.

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Movimentos Respiratórios

• Movimento respiratório: compõem-se de uma inspiração e de uma expiração, com entrada e saída de aproximadamente 0,5 L de ar dos pulmões.

• Frequência respiratória: é o número de movimentos respiratórios executados por minuto.

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Movimentos Respiratórios

• Inspiração: é a entrada de ar nos pulmões.Contração dos músculos torácicos (músculos intercostais) e contração e abaixamento do diafragma.

• Expiração: é a saída de ar dos pulmões.Relaxamento dos músculos intercostais e relaxamento e elevação do diafragma.

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Músculos Intercostais

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Diafragma

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Controle Respiratório

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Controle Respiratório

• O controle do ritmo involuntário da respiração é exercido principalmente pelo bulbo.

• O aumento da concentração de co2 do sangue provoca a concentração do pH. Esta redução estimula o bulbo a promover o aumento da freqüência respiratória.

• Normalizando a concentração de CO2, o ritmo respiratório volta ao normal.

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Hematose

• Ocorre nos alvéolos pulmonares. • O gás oxigênio presente no ar dos

alvéolos difunde-se para os capilares sanguíneos e penetra nas hemácias, onde combina-se com a hemoglobina, formando o composto oxiemoglobina. Está ligação é instável, quando o sangue atinge os tecidos, desfaz-se a ligação e o gás oxigênio é cedido para as células, para ser usado na respiração.

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• A maior parte do dióxido de carbono produzido na respiração é transportado na forma de ácido carbônico. O gás carbônico reage com a água e forma o ácido carbônico H2CO3 (70%).

• Parte do dióxido de carbono é transportado dissolvido no sangue (7%).

• Outra parte do gás carbônico combina-se com a hemoglobina, formando a carboemoglobina (23%). Ao chegar aos alvéolos pulmonares, o dióxido de carbono deixa a hemoglobina para ser eliminado para o ar atmosférico.

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Doenças do Sistema Respiratório

• Resfriados e gripes: são viroses. Ocorre produção excessiva de muco nas cavidades nasais e inflamação nas partes mais altas do sistema respiratório.

• Tuberculose: bactéria bacilo de Koch. Destrói os tecidos conjuntivos que ficam entre os alvéolos pulmonares.

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Reportagem24/03/2009 Brasil melhora na lista da OMS de países com maior número de casos de tuberculose Folha de São Paulo

O Brasil melhorou duas posições na relação dos 22 países com a mais alta incidência de tuberculose em números absolutos. Os dados constam do relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o controle da tuberculose no mundo, divulgado nesta terça-feira no Rio. O Brasil, que estava na 16º posição na lista, em 2006, caiu para a 18º, em 2007.

De acordo com o relatório, o Brasil está acima da meta global de detecção da tuberculose estipulada pela OMS, de pelo menos 70%. O país consegue detectar 78% dos casos de tuberculose. No entanto, o país ainda precisa fazer um esforço para atingir a meta de 85% de cura da doença, que atualmente é de 77%.

Segundo o diretor do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Dráurio Barreira, existem 18% de casos de tuberculose, cujo desfecho o sistema de informação do SUS (Sistema Único de Saúde) não coleta.

"O paciente recebe todo o tratamento necessário, mas mesmo que 100% dos pacientes sejam curados, sempre ficaremos com 82% de taxa de cura, devido a essa falha do sistema de informação", disse.

O diretor do departamento de Combate à Tuberculose da OMS, Mario Raviglione, afirmou que se o Brasil mantiver os recursos e as estratégias de combate à tuberculose, em cinco anos, é provável que o país esteja fora da lista dos 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose no planeta. "A meta do governo brasileiro é erradicar a tuberculose em 2050", disse o funcionário do Ministério da Saúde.

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Reportagem24/03/2009 - Brasil distribuirá nova droga contra tuberculose ANTÔNIO GOIS da Folha de S.Paulo

O Brasil passará a distribuir, a partir do segundo semestre deste ano, uma nova droga para o tratamento de tuberculose. O medicamento combina quatro substâncias em uma única dose e tem como principal vantagem o fato de diminuir de seis para dois o número de comprimidos diários a serem tomados.

O anúncio foi feito ontem pelo ministro José Gomes Temporão (Saúde) na abertura do 3º Fórum Mundial de Parceiros contra a Tuberculose, no Rio. O medicamento, chamado DFC (Dose Fixa Combinada), é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O Brasil foi um dos últimos países a aderir a esse tratamento -só Uruguai, Nova Zelândia, Irlanda e Andorra ainda não o adotam. Ele reduz de US$ 40 para US$ 30 o custo médio nos seis meses de tratamento.

Um dos principais problemas verificados entre pacientes de tuberculose é o alto percentual de abandono do tratamento nas primeiras semanas, o que aumenta o risco de contrair, depois, uma versão mais resistente da doença. No Brasil, esse percentual é de 8%. A OMS estabelece como ideal 5%.

Especialistas consultados pela Folha elogiam a iniciativa de distribuir e produzir no Brasil o remédio. Para Joël Keravec, diretor no Brasil do Projeto MSH (sigla em inglês para administrando a ciência para a saúde), uma vantagem adicional da droga combinada é facilitar o gerenciamento, pelo poder público, dos estoques.

Lee Reichman, diretor-executivo do Instituto Global de Tuberculose da Escola Médica de Nova Jersey, lembra que o remédio reduz o risco de um paciente tomar só uma droga e esquecer-se das outras, o que pode prejudicar a cura.

Reichman diz, porém, que é preciso investir mais recursos na pesquisa de novos medicamentos contra a doença, considerada negligenciada por laboratórios privados por afetar principalmente países pobres.

Há expectativa entre cientistas de que vacinas possam estar disponíveis a partir de 2013.

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Pneumonia: é a inflamação aguda dos pulmões provocada por bactérias (pneumococo) ou vírus. Causa febre alta e mal- estar. Dispinéia, dores no tórax e tosse, inicialmente seca e depois

com expectorações viscosas.

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Doenças do Sistema Respiratório

• Envenenamento por monóxido de carbono: (encontrado no gás de cozinha e escapamento dos carros) este gás é capaz de se combinar com moléculas de hemoglobina, originando um composto estável, conhecido como carboxiemoglobina. A combinação destes elementos inutiliza irreversivelmente as moléculas de hemoglobina para o transporte do gás oxigênio. Se grande parte da hemoglobina ficar inutilizada e as células do corpo deixarem de receber suprimento necessário de gás oxigênio, poderá ocorrer a morte por asfixia.

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Doenças do Sistema Respiratório

• Sinusite: inflamação de cavidades existentes nos ossos da face (seios da face), causada por bactérias.

• Asma: Diminuição do calibre do bronquíolos. Diversas causas, mais comum é alérgica.

• Bronquite: os bronquíolos secretam quantidade excessiva de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Cílios deixam de varrer o muco, que se acumula, e a passagem do ar é dificultada.

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Seios da face

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Doenças do Sistema Respiratório

• Enfisema pulmonar: obstrução completa dos bronquíolos, com aumento da resistência da passagem do ar. Pode ocorrer rompimento dos alvéolos, com formação de grande cavidades nos pulmões. Sobrecarrega o coração e pode levar o paciente a morrer de insuficiência cardíaca.

• Câncer de pulmão: é um tumor maligno, onde as células normais são destruídas e compromete o processo de hematose.

• A maioria das doenças estão ligadas ao habito de fumar e a poluição do ar.

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Reportagem02/09/2004 - Médicos indicam retirada de amígdalas e adenóide com mais precisão MARCOS DÁVILA da Folha de S.Paulo

A retirada das amígdalas e da adenóide (conhecida como carne esponjosa) sempre foi motivo de polêmica na medicina. Parte fundamental do sistema de defesa do corpo humano nos primeiros anos de vida, esses tecidos linfóides (conhecidos respectivamente como tonsila palatina e tonsila faríngea) tornam-se freqüentemente foco de infecções; e o aumento de tamanho deles pode causar febre, dificuldades na alimentação, distúrbios do sono, deformações da arcada dentária e da face e até mesmo surdez.

Essa característica contraditória das amígdalas e da adenóide sempre causou dúvidas na hora de retirá-las.

"Também existe moda na medicina", diz o pediatra Bernardo Ejzenberg, coordenador de pesquisas da divisão de pediatria do Hospital Universitário da USP. Segundo ele, essas tonsilas sempre foram vistas "ou como mocinhas ou como bandidas".

"Houve um surto de retirada das amígdalas e da adenóide que aconteceu até meados dos anos 60. Acreditava-se que a cirurgia era favorável de modo geral, já que elas eram consideradas um potencial foco de infecção. Crianças que não comiam bem ou que não cresciam, mesmo que não tivessem infecções, recebiam indicação para a cirurgia. Até mesmo irmãos de crianças que tinham problemas eram operados. Os médicos faziam a retirada por atacado", afirma.

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Depois da década de 60 e, "principalmente, nos anos 80", de acordo com Ejzenberg, o conceito médico mudou: "A retirada foi considerada um sacrilégio", já que as "benditas" fazem parte do sistema de defesa do organismo, funcionando como uma espécie de alarme que dispara a produção de células de defesa e anticorpos. "Mesmo pessoas que tinham múltiplas infecções não eram operadas", diz.

Para o médico, o excesso da retirada --assim como a falta-- estava errado. "A partir dos anos 90, temos indicações precisas para a cirurgia", afirma. "Hoje em dia, há indicações somente para a retirada da adenóide [e não das amígdalas], em casos de otite (inflamação do ouvido) recorrente e/ou obstrução das vias nasais", diz.

Segundo a pediatra Lucila Bizari Fernandes do Prado, coordenadora do Laboratório de Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a difusão do uso dos antibióticos, depois da Segunda Guerra Mundial, contribuiu para a diminuição da adenoamigdalectomia (cirurgia de remoção das tonsilas palatinas e faríngea).

A hipertrofia das tonsilas também é a grande causadora da chamada síndrome da apnéia obstrutiva do sono. De acordo com a pediatra da Unifesp, o diagnóstico da apnéia do sono se tornou, nos anos 90, um motivo freqüente para a retirada desses tecidos.

A parada respiratória (ou apnéia) durante a noite causa microdespertares que têm como conseqüências, nos adultos, sonolência diurna, perda de memória e diminuição da libido.

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"A criança é mais sensível. A apnéia pode causar danos no cérebro e, por tabela, dificuldades no aprendizado", afirma a pediatra Lucila.

Não há dúvidas de que a retirada das amígdalas e/ou da adenóide seja uma operação sem grandes complicações. Mas, segundo Shirley Pignatari, chefe da disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica da Unifesp, no caso das amígdalas, o pós-operatório exige cuidados.

"Independentemente da técnica cirúrgica, a recuperação costuma ser mais dolorosa, necessitando quase sempre de analgésicos. Embora os pacientes freqüentemente possam receber alta hospitalar no mesmo dia, não é incomum que permaneçam internados por, pelo menos, um dia", diz Pignatari.

E, afinal, como fica o nosso sistema imunológico sem elas?

Segundo a médica, as amígdalas e a adenóide representam apenas um entre muitos sítios de defesa imunológica que se encontram espalhados ao longo da via respiratória e digestiva e em outras regiões do corpo humano. Portanto não são essenciais para a defesa do organismo. "Quando a cirurgia é bem indicada, o paciente fica menos vulnerável às infecções das vias respiratórias", diz.