sinopse do censo demográfico para o semiárido brasileiro

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  • SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO

    PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    Campina Grande - PB

    2012

  • Governo do Brasil

    Presidenta da Repblica

    Dilma Vana Rousseff

    Vice-Presidente da Repblica

    Michel Miguel Elias Temer Lulia

    Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao (MCTI)

    Ministro de Estado

    Marco Antonio Raupp

    Secretrio Executivo

    Luiz Antonio Rodrigues Elias

    Subsecretrio de Coordenao das Unidades de Pesquisa

    Arquimedes Digenes Ciloni

    Instituto Nacional do Semirido (INSA)

    Diretor

    Ignacio Hernan Salcedo

    Coordenador Administrativo

    Salomo de Sousa Medeiros

    Coordenador de Pesquisa

    Aldrin Martin Perez Marin

  • Autores

    Salomo de Sousa Medeiros

    Arnbio de Mendona Barreto Cavalcante

    Aldrin Martin Perez Marin

    Leonardo Bezerra de Melo Tinco

    Ignacio Hernan Salcedo

    Tiago Ferreira Pinto

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO

    PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    Campina Grande - PB

    2012

  • Equipe Tcnica

    Editorao Eletrnica

    Capa

    Reviso de Texto

    Nsia Luciano Leo

    Impresso

    Motogrfica Comrcio de Papeis LTDA.

    Editora

    [email protected]

    www.insa.gov.br

    Wedscley Oliveira de Melo

    Wedscley Oliveira de Melo

    Salomo de Sousa Medeiros

    Arnbio de Mendona Barreto Cavalcante

    Normatizao

    Wedscley Oliveira de Melo

    Arnbio de Mendona Barreto Cavalcante

    Instituto Nacional do Semirido

    Av. Francisco Lopes de Almeida S/N; Serroto; CEP: 58434-700

    Campina Grande, PB

    Dados Internacionais de Catalogao da Publicao (CIP)

    S617 Sinopse do Censo Demogrfico para o Semirido Brasileiro /

    Salomo de Sousa Medeiros...[et al.]. Campina Grande:

    INSA, 2012.

    103p.

    ISBN:978-85-64265-04-2

    1.

    Demografia

    Brasil. 2. Censo demogrfico semirido -

    Brasil. I. Medeiros, Salomo de Sousa.

    II. Instituto Nacional

    do Semirido.

    UFPB/BC CDU: 314(81)

  • 1 INTRODUO

    2 DEFINIES

    2.1 Populao total residente

    2.2 Domiclio

    2.3 Grau de urbanizao

    2.4 Razo de sexos

    2.5 ndice de envelhecimento

    2.6 Taxa especfica de fecundidade

    2.7 Taxa de fecundidade total

    2.8 Taxa bruta de natalidade

    2.9 Taxa bruta de mortalidade

    3 EXTENSO TERRITORIAL

    4 NMERO DE MUNICPIOS

    5 POPULAO

    5.1 Populao total residente

    5.2 Populao total residente por situao de domiclio

    5.3 Populao total residente por sexo

    5.4 Populao total residente por cor ou raa

    5.5 Populao total residente por faixa etria

    SUMRIO

    21

    23

    23

    23

    24

    24

    25

    25

    26

    27

    27

    28

    31

    33

    33

    37

    37

    43

    45

  • 6 TAXA ESPECFICA DE FECUNDIDADE

    7 TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL

    8 TAXA BRUTA DE NATALIDADE

    9 TAXA BRUTA DE MORTALIDADE

    10 DENSIDADE DEMOGRFICA

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    49

    51

    53

    55

    57

    59

  • LISTA DE TABELAS

    29

    32

    34

    35

    38

    39

    Tabela 4.1

    Tabela 3.1

    Tabela 5.1

    Tabela 5.2

    Tabela 5.3

    Tabela 5.4

  • SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    41

    42

    44

    46

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    50

    52

    52

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    56

    58

    40

    Tabela 5.5

    Tabela 5.6

    Tabela 5.7

    Tabela 5.8

    Tabela 5.9

    Tabela 5.10

    Tabela 5.11

    Tabela 6.1

    Tabela 7.1

    Tabela 7.2

    Tabela 8.1

    Tabela 9.1

    Tabela 10.1

  • LISTA DE FIGURAS

    29Figura 3.1

    Figura 3.2

    Figura 4.1

    Figura 5.1

    Figura 5.2

    Espao geogrfico do Semirido brasileiro

    Percentual do territrio das unidades da Federao e das grandes regies cujos

    espaos geogrficos esto dentro e fora da poro semirida

    Percentual de municpios das unidades da Federao e das grandes regies cujos

    espaos geogrficos esto dentro e fora da poro semirida

    Percentual da populao total residente das unidades da Federao e grandes

    regies que residem nos espaos geogrficos dentro e fora da poro semirida

    Percentual de municpios das grandes regies e sua classificao, de acordo com

    as populaes totais residentes (Pequeno: at 50.000 habitantes, Mdio: 50.001

    a 100.000 habitantes, Grande: 100.001 a 900.000 habitantes e Metrpole: mais

    de 900.001)

    Percentual de municpios localizados nas pores semiridas das unidades da

    Federao e sua classificao, de acordo com as populaes totais residentes

    (Pequeno: at 50.000 habitantes; Mdio: 50.001 a 100.000 habitantes e Grande:

    100.001 a 900.000 habitantes)

    30

    32

    35

    36

    Figura 5.3

    36

  • SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    Composio da populao total residente do Semirido por situao de

    domiclio segundo sua cor ou raa

    Composio da populao total residente por cor ou raa segundo as grandes

    regies

    Composio da populao total por faixa etria segundo a poro semirida

    das unidades da Federao

    Composio da populao total residente, por sexo e grupo de idade para

    Semirido brasileiro

    Percentual de bitos entre homens e mulheres registrados no Semirido

    brasileiro

    Densidade demogrfica nas unidades da Federao que compem a regio

    semirida

    Figura 5.4

    Figura 5.5

    Figura 5.6

    Figura 5.7

    Figura 9.1

    Figura 10.1

    43

    45

    46

    48

    56

    58

  • 1APNDICE

    62

    Populao residente total e por situao do domiclio segundo os municpios do Semirido

    brasileiro 2010

  • CARTOGRAMAS

    1

    93

    Distribuio espacial da populao total residente no Semirido segundo o

    nmero de habitantes

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo sua classificao

    atravs da populao total residente

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo o grau de

    urbanizao

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo a razo de sexos

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo a razo de sexos

    nas reas urbanas

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo a razo de sexos

    nas reas rurais

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo o ndice de

    envelhecimento

    2

    3

    4

    5

    6

    7

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    95

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  • 10

    11

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    101

    100

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo a taxa de

    fecundidade total

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo a taxa bruta de

    natalidade

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo a taxa bruta de

    mortalidade

    Distribuio espacial dos municpios do Semirido segundo a densidade

    demogrfica

    8

    9

    102

    103

  • LISTA DE SIGLAS

    INSA Instituto Nacional do Semirido

    MCTI Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    DOU Dirio Oficial da Unio

    FNE Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste

    SIDRA Sistema IBGE de Recuperao Automtica

    GU Grau de Urbanizao

    RS Razo de sexos

    IE ndice de envelhecimento

    TFT Taxa de fecundidade total

  • APRESENTAO

    A Sinopse do Censo Demogrfico para o

    Semirido Brasileiro foi concebida e elaborada pelo

    Instituto Nacional do Semirido (INSA), Unidade de

    Pesquisa do Ministrio da Cincia, Tecnologia e

    Inovao (MCTI), com o objetivo precpuo de

    disponibilizar informaes atualizadas acerca das

    principais caractersticas da populao da regio

    semirida.

    Os dados ora apresentados foram extrados do

    XII Recenseamento Geral do Brasil (Censo Demogrfico

    2010), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

    Estatstica (IBGE) e aqui disponibilizados com o recorte

    da regio semirida na forma de tabelas, grficos e

    cartogramas, visando melhor visualizao e

    compreenso por parte dos usurios. Apresentam-se

    tambm, alguns indicadores demogrficos estimados

    com base nos dados de populao, objetivando

    agregar mais informaes relativas populao do

    Semirido brasileiro.

    Organizada, sistematizada e divulgada em sua

    primeira edio na forma impressa e em meio digital no

    portal do INSA, esta publicao constitui mais uma

    fonte de consulta para subsidiar a realizao de

    estudos e pesquisas sobre a realidade da populao do

    Semirido brasileiro, alm de contribuir na definio de

    polticas pblicas regionais, investimentos pblico e

    privado, bem como no planejamento e uso sustentvel

    dos recursos naturais atualmente disponveis na regio

    semirida.

    Ignacio Hernan Salcedo

    Diretor do INSA

    17

  • 19

    DEDICATRIA

    Aos primevos, primeiros, pioneiros

    ndios, Nativos, verdadeiros...

    Aos que colonizaram, mesclaram, ocuparam

    Brancos, Europeus, sonhadores...

    Aos escravizados, explorados, senzalados

    Negros, Africanos, banzados"...

    Aos Caboclos, Mamelucos, Pardos

    Cabras, Curibocas, Mulatos, Cafusos

    Sarars, Cabo Verdes, Rusags...

    As mos calejadas pela broca...

    As mos alisadas pela escrita...

    As faces enrugadas pelo sol, pelas secas e

    incertezas...

    As faces lisas pela chuva, pelo riso...

    Aos annimos...

    As multifaces em diversas fcies...

    A humildade em servir, a resistncia em

    prosseguir...

    A sabedoria em ouvir, a prudncia em dizer...

    Ao eterno terminar...

    Ao eterno comear...

    Ao Contrassenso em viver onde pelo Bom

    senso no se deveria. INSAnos?

    Senso tinha os ancestrais! isto que este

    Censo prova!

    nisto que esta Sinopse inova!

    Enfim, aos Semiaridianos...

    Dedicamos!

  • O espao geogrfico brasileiro que se convencionou chamar de Semirido brasileiro, teve sua o

    ltima atualizao atravs da Portaria n 89, de 16 de maro de 2005, do Ministrio da Integrao

    Nacional, e publicada no Dirio Oficial da Unio (DOU) em 17 de maro de 2005, na Seo 1, Edio de o

    n 52. A definio desse espao se baseou nas concluses do Grupo de Trabalho Interministerial

    institudo pela Portaria n 6, de 29 de maro de 2004, assinada pelos ministros da Integrao Nacional o

    e do Meio Ambiente, com publicao no DOU em 30 de maro de 2004, Seo 1, Edio n 61, que

    objetivava redimensionar o espao fsico do Semirido, em que uma das finalidades era

    operacionalizar o Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE).

    Na delimitao do novo espao fsico do Semirido brasileiro o Grupo de Trabalho

    Interministerial considerou como pressupostos a contiguidade do espao geogrfico, a objetividade e

    permanncia dos critrios tcnicos adotados, alm da compatibilidade com a malha municipal. Os

    critrios tcnicos adotados foram aplicados, sistematicamente, a vrios municpios da regio

    Nordeste e Sudeste e, para fazerem parte da regio semirida, deveriam atender pelo menos a um

    dos critrios: precipitao mdia anual inferior a 800 milmetros, ndice de aridez de at 0,5 e risco de

    seca maior que 60%.

    Transcorridos aproximadamente sete anos aps a divulgao desse estudo, da realizao e

    divulgao do Censo Demogrfico (2010), efetuado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    (IBGE), associado necessidade de disponibilizar informaes atualizadas acerca das principais

    caractersticas da populao da regio semirida, o Instituto Nacional do Semirido (INSA) no

    1. INTRODUO

    21

  • cumprimento de seu papel institucional, que executar e divulgar estudos e pesquisas para o

    fortalecimento e o desenvolvimento dessa regio, elaborou a primeira Sinopse do Censo Demogrfico

    para o Semirido Brasileiro, com base nas informaes disponibilizadas no Sistema do IBGE de

    Recuperao Automtica (SIDRA), atravs de seu site.

    Sendo as pessoas a verdadeira riqueza de uma regio, a Sinopse do Censo Demogrfico para o

    Semirido Brasileiro procura enfocar, especificamente, a varivel populao quanto ao aspecto

    quantitativo, situao de domiclio, sexo, cor e faixa etria. Ademais, objetivando agregar informaes

    acerca da populao, foram estimados alguns indicadores demogrficos.

    22

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

  • 2. DEFINIES

    2.1. Populao total residente

    A populao residente constituda pelo nmero de moradores do domiclio, em

    determinado espao geogrfico, na data de referncia.

    Conforme IBGE (2010), o censo demogrfico de 2010 teve como data de referncia a noite de

    31 de julho para 1 de agosto de 2010. Portanto, as pessoas nascidas a partir dessa data no foram

    includas no censo 2010.

    2.2. Domiclio

    Segundo o IBGE (2010), domiclio o local estruturalmente separado e independente que se

    destina a servir de habitao a uma ou mais pessoas ou que esteja sendo utilizado como tal. Os

    critrios essenciais para definir a existncia de mais de um domiclio em uma mesma propriedade ou

    terreno, so os de separao e independncia, que devem ser atendidos simultaneamente.

    Quanto localizao, o domiclio classificado como domiclio de situao urbana ou rural. Os

    domiclios de situao urbana so aqueles localizados nas reas urbanas, que so as reas internas ao

    permetro urbano de uma cidade ou vila, definidos por Lei Municipal. Por sua vez, os domiclios de

    situao rural so aqueles localizados nas reas rurais, definidas como reas externas aos permetros

    urbanos, inclusive nos aglomerados rurais de extenso urbana, povoados, ncleos e outros

    aglomerados.

    23

  • Mtodo de clculo:

    Populao urbana residente

    Populao total residente100

    2.3. Grau de urbanizao

    Definio: Percentual da populao residente em reas urbanas, em determinado espao geogrfico,

    no ano considerado.

    Interpretao: Indica a proporo da populao total que reside em reas urbanas, segundo a diviso

    poltico-administrativa estabelecida pelas administraes municipais.

    Uso: Acompanhar o processo de urbanizao da populao brasileira, em diferentes espaos

    geogrficos; subsidiar processos de planejamento, gesto e avaliao de polticas pblicas, para

    adequao e funcionamento da rede de servios sociais e da infraestrutura urbana.

    2.4. Razo de sexos

    Definio: Nmero de homens para cada grupo de 100 mulheres, na populao residente em

    determinado espao geogrfico, no ano considerado.

    Interpretao: Expressa a relao quantitativa entre os sexos. Se igual a 100, o nmero de homens e

    de mulheres se equivalem; acima de 100, h predominncia de homens e, abaixo, predominncia de

    mulheres.

    Uso: Analisa variaes geogrficas e temporais na distribuio da populao por sexo; subsidia

    processos de planejamento, gesto e avaliao de polticas pblicas nas reas de sade, educao,

    segurana e emprego; auxilia na compreenso de fenmenos sociais relacionados a essa distribuio

    (migraes, mercado de trabalho, organizao familiar, morbi-mortalidade); identifica necessidades

    de estudos de gnero sobre os fatores condicionantes das variaes encontradas.

    Mtodo de clculo:

    N de residentes do sexo masculino100

    N de residentes do sexo feminino

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    24

  • 2.5. ndice de envelhecimento

    Definio: Nmero de pessoas de 60 e mais anos de idade, para cada 100 pessoas menores de 15 anos

    de idade, na populao residente em determinado espao geogrfico, no ano considerado.

    Interpretao: Razo entre os componentes etrios extremos da populao, representados por

    idosos e jovens; valores elevados desse ndice indicam que a transio demogrfica se encontra em

    estgio avanado.

    Uso: Acompanha a evoluo do ritmo de envelhecimento da populao, comparativamente entre

    reas geogrficas e grupos sociais; contribui para a avaliao de tendncias da dinmica demogrfica;

    subsidia a formulao, gesto e avaliao de polticas pblicas nas reas de sade e de previdncia

    social.

    Mtodo de clculo:

    N de pessoas residentes de 60 e mais anos de idade100

    N de pessoas residentes com menos de 15 anos de idade

    2.6. Taxa especfica de fecundidade

    Definio: Nmero mdio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher, por faixa etria especfica do

    perodo reprodutivo, na populao residente em determinado espao geogrfico, no ano

    considerado. A taxa tambm pode ser apresentada por grupo de mil mulheres em cada faixa etria.

    Interpretao: Mede a intensidade de fecundidade a que as mulheres esto sujeitas em cada grupo

    etrio do perodo reprodutivo (de 15 a 49 anos de idade).

    Uso: Analisa o perfil de concentrao da fecundidade por faixa etria; detecta variaes das taxas nos

    grupos de maior risco reprodutivo e subsidiar processos de planejamento, gesto e avaliao da

    ateno materno/infantil (oferta de servios e aes para grupos de risco).

    Mtodo de clculo:

    N de filhos nascidos vivos de mes residentes, de determinada faixa etria1000

    Populao total feminina residente, desta mesma faixa etria

    Faixa etria de mes: 15 a 19, 20 a 24, 25 a 29, 30 a 34, 35 a 39, 40 a 44 e 45 a 49 anos de idade.

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO DEFINIES

    25

  • 2.7. Taxa de fecundidade total

    Definio

    Nmero mdio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher ao final do seu perodo reprodutivo, na

    populao residente em determinado espao geogrfico, no ano considerado.

    Interpretao

    Junto com a migrao este indicador o principal determinante da dinmica demogrfica, no sendo

    afetado pela estrutura etria da populao. Expressa a situao reprodutiva de uma mulher

    pertencente a uma coorte hipottica, sujeita s taxas especficas de fecundidade por idade,

    observadas na populao em estudo, supondo-se a ausncia de mortalidade nessa coorte. Taxas

    inferiores a 2,1 so sugestivas de fecundidade insuficiente para assegurar a reposio populacional. O

    decrscimo da taxa pode estar associado a vrios fatores, tais como: urbanizao crescente, reduo

    da mortalidade infantil, melhoria do nvel educacional, ampliao do uso de mtodos contraceptivos,

    maior participao da mulher na fora de trabalho e instabilidade de emprego.

    Uso

    Avalia tendncias da dinmica demogrfica e realizar estudos comparativos entre reas geogrficas e

    grupos sociais; realiza projees de populao, levando em conta hipteses de tendncias de

    comportamento futuro da fecundidade e subsidia processos de planejamento, gesto e avaliao de

    polticas pblicas nas reas de sade, educao, trabalho e previdncia social, com projees

    demogrficas que orientem o redimensionamento da oferta de servios, entre outras aplicaes.

    Mtodo de clculo

    A taxa de fecundidade total obtida pelo somatrio das taxas especficas de fecundidade para as

    mulheres residentes de 15 a 49 anos de idade. Multiplica-se o somatrio das taxas especficas de

    fecundidade pela amplitude do intervalo de idade visto que a taxa especfica de fecundidade

    corresponde aos nascimentos por mulher durante 1 ano e cada mulher vive dentro de cada intervalo n

    anos.

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    26

  • 2.8. Taxa bruta de natalidade

    Definio: Nmero de nascidos vivos por mil habitantes, na populao residente em determinado

    espao geogrfico, no ano considerado.

    Interpretao: Expressa a intensidade com a qual a natalidade atua sobre determinada populao;

    em geral, taxas elevadas esto associadas a condies socioeconmicas precrias e a aspectos

    culturais da populao.

    Uso: Analisa variaes geogrficas e temporais da natalidade; possibilita o clculo do crescimento

    vegetativo ou natural da populao subtraindo-se, da taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de

    mortalidade; contribui para estimar o componente migratrio da variao demogrfica

    correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da populao; subsidia o

    processo de planejamento, gesto e avaliao de polticas pblicas relativas ateno

    maternoinfantil.

    Mtodo de clculo:

    N de nascidos vivos residentes 1000

    Populao total residente

    2.9. Taxa bruta de mortalidade

    Definio: Nmero total de bitos por mil habitantes, na populao residente em determinado

    espao geogrfico, no ano considerado.

    Interpretao: Expressa a intensidade com a qual a mortalidade atua sobre determinada populao.

    A taxa bruta de mortalidade influenciada pela estrutura da populao quanto idade e ao sexo.

    Taxas elevadas podem estar associadas a baixas condies socioeconmicas ou refletir elevada

    proporo de pessoas idosas na populao total.

    Uso: Analisa variaes geogrficas e temporais da mortalidade; possibilita o clculo do crescimento

    vegetativo ou natural da populao subtraindo-se, da taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de

    mortalidade; contribui para estimar o componente migratrio da variao demogrfica,

    correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da populao.

    Mtodo de clculo:

    N total de bitos de residentes1000

    Populao total de residentes

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO DEFINIES

    27

  • O espao geogrfico do Semirido brasileiro estende-se por oito Estados da regio Nordeste

    (Alagoas, Bahia, Cear, Paraba, Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte e Sergipe) mais o Norte de 2

    Minas Gerais (Figura 3.1), totalizando uma extenso territorial de 980.133,079 km (Tabela 3.1).

    No que tange extenso territorial dos Estados, os nmeros revelam que 92,97% do territrio

    do Rio Grande do Norte esto na poro Semirida, Pernambuco 87,60%, Cear 86,74%, Paraba

    86,20%, Bahia 69,31%, Piau 59,41%, Sergipe 50,67%, Alagoas 45,28% e Minas Gerais 17,49%. Porm,

    considerando a dimenso territorial das grandes regies, o Nordeste apresenta 56,46% de seu

    territrio na poro Semirida, o Sudeste com 11,09% e o Pas alcana os 11,53% (Figura 3.2).

    28

    3. EXTENSO TERRITORIAL

  • Tabela 3.1. Extenso territorial segundo as unidades da Federao e grandes regies - 2010

    Alagoas 12.579,185 15.200,158 27.779,343

    Bahia 391.485,078 173.345,781 564.830,859

    Cear 129.178,779 19.741,759 148.920,538

    Minas Gerais 102.567,248 483.953,120 586.520,368

    Paraba 48.676,947 7.792,519 56.469,466

    Pernambuco 85.979,387 12.166,928 98.146,315

    Piau 149.463,382 102.113,262 251.576,644

    Rio Grande do Norte 49.097,482 3.713,217 52.810,699

    Sergipe 11.105,591 10.812,763 21.918,354

    Semirido 980.133,079 980.133,079

    Nordeste 877.565,831 676.821,894 1.554.387,725

    Sudeste 102.567,248 822.028,808 924.596,056

    Centro Oeste 1.606.366,787 1.606.366,787

    Norte 3.853.575,624 3.853.575,624

    Sul 563.802,077 563.802,077

    Brasil 980.133,079 7.522.595,190 8.502.728,269

    29

    Figura 3.1. Espao geogrfico do Semirido brasileiro

    Unidades da Federao e

    Grandes Regies

    km2

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico

    fora do Semirido

    Espao geogrfico

    total

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO EXTENSO TERRITORIAL

    Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

  • 0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    Espao geogrfico do Semirido Espao geogrfico fora do Semirido

    Figura 3.2. Percentual do territrio das unidades da Federao e das grandes regies cujos espaos

    geogrficos esto dentro e fora da poro semirida

    30

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

  • Atualmente, a regio Semirida do Brasil contabiliza 1.135 municpios distribudos

    assimetricamente, no espao geogrfico de nove unidades da Federao: Alagoas, Bahia, Cear,

    Paraba, Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais (Tabela 4.1).

    Considerando o nmero total de municpios, o Estado do Rio Grande do Norte se destaca por

    apresentar 88,02% de seus municpios inseridos na poro semirida, seguido do Cear, com 81,52%,

    Paraba 76,23%, Pernambuco 65,95%, Bahia 63,79%, Piau 57,14%, Sergipe 38,67%, Alagoas 37,25% e

    Minas Gerais com 9,96% (Figura 4.1). Por sua vez, dos 5.565 municpios que atualmente o Pas possui,

    20,40% se encontram na regio semirida. Considerando-se, no entanto, o nmero de municpios das

    regies Nordeste (1.794) e Sudeste (1.668) os percentuais alcanam 58,53% e 5,10%,

    respectivamente.

    31

    4. NMERO DE MUNICPIOS

  • Figura 4.1. Percentual de municpios das unidades da Federao e das grandes regies cujos espaos

    geogrficos esto dentro e fora da poro semirida

    32

    Tabela 4.1. Nmero de municpios segundo as unidades da Federao e grandes regies - 2010

    Unidades da Federao e

    Grandes Regies

    Nmero de municpios

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico

    fora do Semirido

    Espao geogrfico

    total

    Alagoas

    64

    102

    Bahia 266 151 417

    Cear

    150 34

    184

    Minas Gerais

    768

    853

    Paraba

    170 53

    223

    Pernambuco

    122 63

    185

    Piau 128 96

    224

    Rio Grande do Norte

    147 20

    167

    Sergipe

    46

    75

    Semirido

    1.135 1.135

    Nordeste 1.050 744 1.794

    Sudeste

    1.583

    1.668

    Centro-Oeste

    466

    466

    Norte

    449

    449

    Sul 1.188 1.188

    Brasil 1.135 4.430 5.565

    Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    38

    85

    29

    85

  • O Censo 2010 compreendeu um levantamento minucioso de todos os domiclios do Pas. Nos

    meses de coleta de dados e superviso, 191 mil recenseadores visitaram 67,6 milhes de domiclios

    nos 5.565 municpios brasileiros, obtendo informaes sobre quem somos, quantos somos, onde

    estamos e como vivemos.

    Aqui, o enfoque da varivel populao se deu, fundamentalmente, quanto ao aspecto

    quantitativo, sua distribuio em nvel regional e/ou municipal, por sexo, cor ou raa e faixa etria.

    Ademais, objetivando agregar maior conhecimento acerca da populao, foram calculados alguns

    indicadores demogrficos e utilizados alguns critrios tcnicos visando facilitar a compreenso.

    5.1. Populao total residente

    Os resultados do Censo Demogrfico realizado pelo IBGE, revelaram que a populao

    residente no Semirido brasileiro alcanou a marca de 22.598.318 habitantes em 2010, representando

    11,85% da populao brasileira ou 42,57% da populao nordestina ou, ainda 28,12% da populao

    residente na regio Sudeste. Equiparando as populaes das regies Norte e Centro-Oeste com a da

    regio semirida, observa-se que esta ltima supera facilmente as dessas regies e apenas 17,48%

    menor do que a populao residente na regio Sul (Tabela 5.1). Portanto, percebe-se claramente a

    grandeza numrica que representa a populao residente no Semirido brasileiro.

    5. POPULAO

    33

  • Ademais, destaca-se que os maiores contingentes populacionais do espao geogrfico do

    Semirido residem nas pores semiridas dos estados da Bahia, Cear e Pernambuco, cujos

    percentuais alcanam 29,83, 20,91 e 16,18% do total de residentes deste espao, respectivamente.

    Considerando a populao total residente nos estados que compem a regio semirida,

    observou-se que pouco mais de 55% dos habitantes dos Estados do Cear, Paraba e Rio Grande do

    Norte, residem na poro semirida de seus Estados. Na Bahia, o percentual alcana 48,09%,

    Pernambuco 41,56%, Piau 33,53%, Alagoas 28,86%, Sergipe 21,35% e Minas Gerais 6,29% (Figura

    5.1).

    Os nmeros tambm apontaram que os cinco municpios mais populosos do Semirido so

    Feira de Santana - BA (556.642 habitantes), Campina Grande - PB (385.213 habitantes), Caucaia - CE

    (325.441 habitantes), Caruaru - PE (314.912 habitantes) e Vitria da Conquista - BA (306.866

    habitantes).

    Dados populacionais expuseram tambm que dos 1.135 municpios do Semirido brasileiro a

    grande maioria (93,39%) considerado de pequeno porte, seguida de 5,02% mdio e 1,59% de

    grande porte, apresentando contingentes populacionais variando entre 0 a 50.000, 50.001 a 100.000

    e 100.001 a 900.000 habitantes, respectivamente (Tabela 5.2). Importa destacar que nos municpios

    de pequeno porte residem 65,23% da populao total do Semirido, nos de mdio porte 16,48% e nos

    grandes 18,30%.

    Tabela 5.1. Populao total residente segundo as unidades da Federao e grandes regies - 2010

    Unidades da Federao e

    Grandes Regies

    N de habitantes

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico

    fora do Semirido

    Espao geogrfico

    total

    Alagoas 900.549 2.219.945 3.120.494

    Bahia 6.740.697 7.276.209 14.016.906

    Cear 4.724.705 3.727.676 8.452.381

    Minas Gerais 1.232.389 18.364.941 19.597.330

    Paraba 2.092.400 1.674.128 3.766.528

    Pernambuco 3.655.822 5.140.626 8.796.448

    Piau 1.045.547 2.072.813 3.118.360

    Rio Grande do Norte 1.764.735 1.403.292 3.168.027

    Sergipe 441.474 1.626.543 2.068.017

    Semirido 22.598.318 22.598.318

    Nordeste 21.365.929 31.716.021 53.081.950

    Sudeste 1.232.389 79.132.021 80.364.410

    Centro Oeste 14.058.094 14.058.094

    Norte 15.864.454 15.864.454

    Sul 27.386.891 27.386.891

    Brasil 22.598.318 168.157.481 190.755.799

    Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    34

  • Populao N de municpios Classificao1

    N total de habitantes

    At 5.000 190

    Pequeno

    697.046

    5.001 a 10.000 264 1.882.695

    10.001 a 20.000 373 5.323.977

    20.001 a 50.000 233 6.836.496

    50.001 a 100.000 57 Mdio 3.723.683

    100.001 a 500.000 17 Grande

    3.577.779

    500.001 a 900.000 1 556.642

    Total 1.135 22.598.318

    1

    Classificao sugerida pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome

    (2004)

    Tabela 5.2. Classificao dos municpios do Semirido Brasileiro segundo o tamanho da populao

    residente - 2010

    Figura 5.1. Percentual da populao total residente das unidades da Federao e grandes regies que

    residem nos espaos geogrficos, dentro e fora da poro semirida

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO POPULAO

    Pequeno

    Pequeno

    Pequeno

    Grande

    35

    Ressalta-se que nas demais regies do Pas os perfis de distribuio dos municpios tambm

    acompanharam a mesma ordem do Semirido, ou seja, o nmero de municpios de pequeno porte

    maior do que o de mdio porte e este maior do que o de grande porte apresentando, contudo, apenas

    variaes em seus percentuais (Figura 5.2).

  • Figura 5.3. Percentual de municpios localizados nas pores semiridas das unidades da Federao e

    sua classificao, de acordo com as populaes totais residentes (Pequeno: at 50.000 habitantes;

    Mdio: 50.001 a 100.000 habitantes e Grande: 100.001 a 900.000 habitantes)

    Figura 5.2. Percentual de municpios das grandes regies e sua classificao, de acordo com as

    populaes totais residentes (Pequeno: at 50.000 habitantes, Mdio: 50.001 a 100.000 habitantes,

    Grande: 100.001 a 900.000 habitantes e Metrpole: mais de 900.001)

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    36

    Os resultados ainda revelaram que nas pores semiridas alagoana, baiana, paraibana,

    piauiense, potiguar, sergipana e mineira, mais de 90% dos municpios so de pequeno porte enquanto

    nas pores semiridas cearense e pernambucana os percentuais ficaram abaixo, muito embora,

    tenha crescido o percentual de municpios de mdio e grande porte (Figura 5.3).

  • 5.2. Populao total residente por situao de domiclio

    Levantamento da populao total residente no Semirido aponta que 61,97% de seus

    habitantes residem no meio urbano e 38,03% no meio rural. Considerando a poro semirida dos

    Estados e sua populao residente, constatou-se que o Piau e o Rio Grande do Norte apresentaram o

    maior e o menor percentual de sua populao no meio rural, com 50,21% e 31,34%, respectivamente

    (Tabela 5.3).

    Tendo em vista a distribuio da populao total, segundo a diviso poltico-administrativa

    dos municpios da regio semirida, os nmeros revelam que 52,86% de seus municpios apresentam

    grau de urbanizao superior a 50%, 1,67% dos municpios grau de urbanizao igual a 50% e 45,46%

    dos municpios grau de urbanizao inferior a 50%. Isto revela que o grau de urbanizao no Semirido

    brasileiro est aqum dos observados nas demais regies do Pas, onde o Sudeste e o Centro-Oeste

    apresentaram os maiores percentuais de municpios (86,75 e 86,70%, respectivamente) com grau de

    urbanizao superior a 50%, seguido das regies Sul (64,31%), Norte (61,47%) e Nordeste (56,74%)

    (Tabela 5.4).

    Comparando, agora, as nove unidades da Federao que compem a regio semirida

    (Alagoas, Bahia, Cear, Paraba, Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais) e

    considerando somente seus municpios inseridos no Semirido, verificou-se que o Rio Grande do

    Norte foi o estado que apresentou o maior percentual de municpios (72,78%) com grau de

    urbanizao superior a 50%, seguido por Sergipe (65,52%) e Cear (63,33%). No extremo oposto, Piau

    (31,25%), Alagoas (36,84%) e Bahia (43,23%) foram os estados que revelaram os menores percentuais

    de municpios com grau de urbanizao acima de 50% (Tabela 5.4). Os cinco municpios do Semirido

    que apresentaram os maiores graus de urbanizao, foram Caiara do Norte - RN, Santa Cruz do

    Capibaribe - PE, Itapetinga - BA, Divisa Alegre - MG e Patos PB. J os cinco municpios com o menor

    grau de urbanizao foram Barra de Santana -PB, Aroeiras do Itaim - PI, Gado Bravo - PB, Casinhas - PE e

    Muqum de So Francisco - BA.

    Vale destacar, que dos estados supracitados foi no espao geogrfico fora do Semirido, com

    exceo do Cear, Rio Grande do Norte e Sergipe, que se verificaram os maiores percentuais de

    municpios com grau de urbanizao superior a 50% (Tabela 5.4).

    5.3. Populao total residente por sexo

    Na regio semirida a populao feminina predominou em relao masculina,

    acompanhando a tendncia das demais regies do Pas, exceto para regio Norte, onde o nmero de

    homens foi superior ao de mulheres (Tabela 5.5). Ademais, avaliando a razo de sexos em cada um dos

    1.135 municpios da regio semirida, observou-se que em 44,93% o nmero de mulheres foi superior

    ao de homens, em 9,43% dos municpios o nmero de mulheres e homens se igualou e em 45,64% dos

    municpios o nmero de mulheres ficou abaixo do de homens (Tabela 5.6).

    Considerando, agora, a razo de sexos nos municpios do Semirido, segundo a situao de

    domiclio de seus habitantes (urbano e rural), notou-se que nas reas urbanas de 89,43% dos

    municpios predominam pessoas do sexo feminino, enquanto, nas reas rurais de 92,16% dos

    37

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO POPULAO

  • 38

    Unid

    ades d

    a

    Federa

    o e

    Gra

    ndes

    Regi

    es

    N

    me

    ro d

    e h

    ab

    ita

    nte

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    Esp

    ao

    ge

    og

    rfi

    co

    do

    Se

    mi

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    tal

    Urb

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    oR

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    Urb

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    ura

    lTo

    tal

    Ala

    go

    as

    50

    3.5

    89

    39

    6.9

    60

    90

    0.5

    49

    1.7

    94

    .27

    14

    25

    .67

    42

    .21

    9.9

    45

    2.2

    97

    .86

    08

    22

    .63

    43

    .12

    0.4

    94

    Ba

    hia

    3.9

    78

    .09

    6 2

    .76

    2.6

    01

    6.7

    40

    .69

    76

    .12

    4.3

    80

    1.1

    51

    .82

    97

    .27

    6.2

    09

    10

    .10

    2.4

    76

    3.9

    14

    .43

    01

    4.0

    16

    .90

    6

    Ce

    ar

    3.0

    18

    .88

    6 1

    .70

    5.8

    19

    4.7

    24

    .70

    53

    .32

    7.6

    71

    40

    0.0

    05

    3.7

    27

    .67

    66

    .34

    6.5

    57

    2.1

    05

    .82

    48

    .45

    2.3

    81

    Min

    as G

    era

    is 7

    25

    .24

    8 5

    07

    .14

    11

    .23

    2.3

    89

    15

    .98

    9.9

    68

    2.3

    74

    .97

    31

    8.3

    64

    .94

    11

    6.7

    15

    .21

    62

    .88

    2.1

    14

    19

    .59

    7.3

    30

    Pa

    rab

    a 1

    .41

    8.6

    12

    67

    3.7

    88

    2.0

    92

    .40

    01

    .42

    0.0

    66

    25

    4.0

    62

    1.6

    74

    .12

    82

    .83

    8.6

    78

    92

    7.8

    50

    3.7

    66

    .52

    8

    Pe

    rna

    mb

    uco

    2.3

    76

    .32

    0 1

    .27

    9.5

    02

    3.6

    55

    .82

    24

    .67

    5.8

    90

    46

    4.7

    36

    5.1

    40

    .62

    67

    .05

    2.2

    10

    1.7

    44

    .23

    88

    .79

    6.4

    48

    Pia

    u

    5

    20

    .61

    3 5

    24

    .93

    41

    .04

    5.5

    47

    1.5

    30

    .34

    65

    42

    .46

    72

    .07

    2.8

    13

    2.0

    50

    .95

    91

    .06

    7.4

    01

    3.1

    18

    .36

    0

    Rio

    Gra

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    20

    10

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

  • 39

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    branca > preta > amarela > indgenas. Exceo ocorreu para as regies Sul e Sudeste onde o

    nmero de brancos foi superior aos de pardos (Figura 5.5).

    Considerando o espao geogrfico Semirido dos Estados e suas respectivas populaes

    residentes, o maior percentual de habitantes que se declaram de cor branca est no Semirido

    paraibano (41,03%), os de cor preta no Semirido baiano (11,38%), os de cor amarela no Semirido

    piauiense (1,98%), os que se declararam de cor parda no Semirido mineiro (65,09%) e os que se

    declararam indgenas no Semirido pernambucano (1,21%).

    43

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO POPULAO

    Figura 5.4. Composio da populao total residente do Semirido por situao de domiclio

    segundo sua cor ou raa

  • Un

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    20

    10

    44

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    Pre

    ta

  • Figura 5.5. Composio da populao total residente por cor ou raa segundo as grandes regies

    5.5. Populao total residente por faixa etria

    Devido grande divergncia entre os especialistas quanto aos critrios de agrupamento

    etrio optou-se por agrupar crianas (at 11 anos de idade) e adolescentes (12 a 18 anos de idade)

    segundo o que preconiza o Estatuto da Criana e do Adolescente (Lei n 8.069 de 13 de julho de 1990)

    e, idosos (60 anos ou mais de idade) o Estatuto do Idoso (Lei n 10.741 de 01 de outubro de 2003),

    contudo, agrupou-se na categoria adulto o nmero de habitantes com idade entre 19 a 59 anos de

    idade.

    Quanto representatividade dos grupos etrios na regio semirida, os nmeros

    evidenciaram um predomnio da populao adulta (19 a 59 anos de idade) em relao aos demais

    grupos etrios, a participao de crianas (at 11 anos de idade) superior a de adolescentes (12 a 18

    anos de idade) e adolescentes em maior nmero do que o de idosos (60 anos ou mais de idade).

    Quanto representatividade dos grupos etrios nas demais regies, a ordem permaneceu a mesma

    da regio semirida, no entanto, os maiores percentuais de crianas e adolescentes foram observados

    na regio Norte, e a de adultos e idosos no Sudeste (Tabela 5.9).

    No que concernem os espaos geogrficos Semiridos das unidades da Federao e as

    composies de suas respectivas populaes, o Semirido potiguar foi o que apresentou o maior

    percentual de adultos (55,01%) em relao aos demais estados analisados, o Semirido alagoano os

    maiores percentuais de crianas (23,59%) e adolescentes (15,59%), e o Semirido paraibano o maior

    percentual de idosos (12,91) (Figura 5.6).

    Avaliando a composio etria da regio semirida sob o prisma do ndice de Envelhecimento

    (Tabela 5.10), os dados demonstraram uma relao de 42,55 idosos (60 anos ou mais de idade) para

    45

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO POPULAO

  • Unidades da

    Federao e

    Grandes Regies

    Nmero de habitantes por faixa etria1

    Criana

    at 11 anos)

    Adolescente

    (12 a 18 anos)

    Adulto (19 a 59 anos)

    Idoso (60 anos ou mais)

    Total

    Semirido

    4.722.340 3.244.189 12.027.570 2.604.219 22.598.318

    Nordeste

    10.949.635 7.346.838 29.329.300 5.456.177 53.081.950

    Sudeste

    13.477.441 9.263.339 48.096.276 9.527.354 80.364.410

    Centro-Oeste

    2.684.884 1.774.688 8.360.388 1.238.134 14.058.094

    Norte

    3.909.162 2.382.544 8.491.279 1.081.469 15.864.454

    Sul

    4.602.472 3.266.336 16.230.618 3.287.465 27.386.891

    Brasil

    35.623.594 24.033.745 110.507.861 20.590.599 190.755.799

    Tabela 5.9. Populao total residente por faixa etria segundo as grandes regies - 2010

    1

    As faixas etrias definidas para crianas, adolescente e idoso so as preconizadas pelo Estatuto da Criana e do Adolescente

    (Lei n 8.069 de 13 de julho de 1990) e pelo Estatuto do Idoso (Lei n 10.741 de 01 de outubro de 2003), respectivamente

    46

    Figura 5.6. Composio da populao total por faixa etria segundo a poro semirida das

    unidades da Federao

    cada grupo de 100 jovens (at 14 anos de idade), com destaque para o Semirido paraibano que

    apresentou a maior relao entre idosos e jovens (50,42 idosos para cada 100 jovens), e o Semirido

    alagoano a menor relao (32,44 idosos para cada 100 jovens).

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

  • Tabela 5.10. ndice de envelhecimento segundo as unidades da Federao e grandes regies - 2010

    Unidades da Federao e

    Grandes Regies

    Nmero de idosos para cada 100 jovens

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico

    fora do Semirido

    Espao geogrfico

    total

    Alagoas 32,44 29,52 30,40

    Bahia 42,71 38,10 40,42

    Cear 43,02 39,52 41,56

    Minas Gerais 43,08 53,37 52,58

    Paraba 50,42 43,45 47,37

    Pernambuco 39,47 43,31 41,56

    Piau 41,97 38,93 39,98

    Rio Grande do Norte 46,05 40,39 43,62

    Sergipe 36,57 32,52 33,43

    Semirido 42,55 42,55

    Nordeste 42,52 36,02 38,68

    Sudeste 43,08 54,82 54,59

    Centro-Oeste 35,98 35,98

    Norte 21,84 21,84

    Sul 54,94 54,94

    Brasil 42,55 45,18 44,83

    IE - ndice de envelhecimento, representa o nmero de pessoas de 60 e mais anos de idade, para cada 100 pessoas menores

    de 15 anos de idade, na populao residente em determinado espao geogrfico, no ano considerado

    Shryock e Siegel (1976) sugerem que um ndice de Envelhecimento inferior a 15 como sendo

    indicativo de uma populao jovem; entre 15 e 30 uma populao em nvel intermedirio; e acima de

    30 poderia ser considerada uma populao idosa. Aplicando a classificao proposta e aos ndices de

    envelhecimento estimados para os municpios do Semirido, constatou-se que 93% dos municpios

    possuem populao idosa e apenas 7% nvel intermedirio (Tabela 5.11).

    Analisando a pirmide etria por sexo e idade (Figura 5.7) na regio semirida observou-se o

    predomnio no nmero de homens em relao ao de mulheres at os 24 anos idade, seguido de um

    declnio na populao de homens em relao de mulheres, alcanando na faixa etria de 60 a 64

    anos uma relao de 90 habitantes do sexo masculino para cada 100 do sexo feminino. A partir dos 100

    anos de idade a relao tende a ser menor ainda, apresentando a relao de 51 homens para cada 100

    mulheres.

    47

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO POPULAO

  • Figura 5.7. Composio da populao total residente, por sexo e grupo de idade para o Semirido

    brasileiro

    48

    Tabela 5.11. Nmero de municpios das unidades da Federao e grandes regies segundo o ndice de

    envelhecimento - 2010

    IE - ndice de envelhecimento representa o nmero de pessoas de 60 e mais anos de idade, para cada 100 pessoas menores

    de 15 anos de idade, na populao residente em determinado espao geogrfico, no ano considerado

    Piau 0 10 118 0 17 79 0 27 197

    Rio Grande do Norte 0 3 144 0 8 12 0 11 156 Sergipe 0 3 26 0 21 25 0 24 51

    Semirido 0 79 1.056 0 79 1.056

    Nordeste 0 68 982 4 295 445 4 363 1.427

    Sudeste 0 11 74 0 45 1.538 0 56 1.612

    CentroOeste 8 107 351 8 107 351

    Norte

    75 247 127 75 247 127

    Sul 0 29 1.159 0 29 1.159

    Brasil

    0

    79

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    3.620

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    4.676

    Unidades da

    Federao e Grandes

    Regies

    Nmero

    de municpios

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico fora

    do Semirido

    Espao geogrfico total

    IE

  • Avaliando o padro de fecundidade no recorte Semirido, observou-se que as maiores taxas

    especficas de fecundidade ocorreram nas mulheres com faixa etria entre 20 a 24 anos,

    acompanhando o padro observado nas demais regies do pas, com exceo da regio Sul, em que a

    maior taxa de fecundidade ocorreu nas mulheres entre 25 a 29 anos de idade (Tabela 6.1).

    Quanto populao de mulheres na fase de adolescncia (15 a 19 anos), a maior taxa de

    fecundidade foi observada na regio Norte, enquanto, a menor na regio Sudeste. O Semirido se

    posicionou de forma intermediria com 61,16 nascidos vivos para cada grupo de mil mulheres. J para

    o grupo de mulheres no final do seu perodo reprodutivo (45 a 49 anos), o Semirido se destacou com

    a maior taxa de fecundidade (1,11) ficando o Centro-Oeste com a menor (Tabela 6.1).

    Considerando o espao geogrfico dos nove estados analisados, constatou-se que as maiores

    taxas de fecundidade entre adolescentes (15 a 19 anos) ocorreram em suas pores semiridas,

    exceto nos Estados de Alagoas e Paraba. Padro semelhante tambm ocorreu com as mulheres no

    final do seu perodo reprodutivo, em que as maiores taxas de fecundidade ocorrem nas pores

    semiridas dos estados, com exceo dos estados do Piau e Rio Grande do Norte, em que as maiores

    taxas registradas ocorreram fora do espao geogrfico do Semirido (Tabela 6.1).

    6. TAXA ESPECFICA DE FECUNDIDADE

    49

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    33

    ,15

    10

    ,68

    1,0

    4

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    1,1

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    05

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    73

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    61

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    97

    ,30

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    58

    ,43

    30

    ,60

    9,7

    61

    ,10

    62

    ,25

    91

    ,06

    76

    ,93

    53

    ,41

    27

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    7,5

    90

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    ,56

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    57

    ,25

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    9,4

    71

    ,22

    51

    ,14

    81

    ,32

    79

    ,65

    63

    ,93

    34

    ,93

    9,1

    10

    ,55

    51

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    81

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    10

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    ntr

    oO

    este

    61

    ,53

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    ,92

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    ,14

    28

    ,08

    7,0

    10

    ,51

    61

    ,53

    93

    ,92

    84

    ,53

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    28

    ,08

    7,0

    10

    ,51

    No

    rte

    72

    ,71

    10

    6,2

    58

    3,4

    95

    2,1

    02

    5,4

    07

    ,99

    0,8

    77

    2,7

    11

    06

    ,25

    83

    ,49

    52

    ,10

    25

    ,40

    7,9

    90

    ,87

    51

    ,90

    78

    ,45

    78

    ,91

    64

    ,94

    34

    ,79

    8,9

    00

    ,56

    51

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    78

    ,45

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    64

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    8,9

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    ,56

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    61

    ,16

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    58

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    30

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    51

    ,11

    56

    ,85

    86

    ,52

    79

    ,79

    60

    ,57

    32

    ,10

    8,5

    40

    ,60

    57

    ,42

    87

    ,83

    80

    ,36

    60

    ,35

    31

    ,93

    8,6

    60

    ,65

    Su

    l

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    50

  • A taxa de fecundidade total na regio semirida alcanou o valor de 1,72 filho por mulher,

    semelhante de pases desenvolvidos e abaixo da taxa de reposio populacional, que seria de 2,10

    filhos por mulher. Nesta mesma direo, esto s taxas de fecundidades total das demais regies do

    pas (Tabela 7.1).

    Considerando o espao geogrfico dos nove Estados que compe a regio semirida, com

    exceo da Paraba, foram em suas pores semiridas que se identificaram as maiores taxas de

    fecundidade total, com destaque para o Semirido Alagoano que apresentou o maior nvel, enquanto,

    no Semirido Potiguar o menor (Tabela 7.1).

    Avaliando a taxa de fecundidade bruta nos 1.135 municpios do Semirido, constatou-se que

    em 14,36% de seus municpios, os nveis de fecundidade foram suficientes para assegurar a reposio

    de sua populao (taxa de fecundidade a 2,1 filhos por mulher). Nas demais regies do pas, a regio Norte se destacou com o maior percentual (21,38%) de municpios cujos nveis de fecundidade so

    capazes de assegurar a reposio da populao, enquanto, a regio Centro-Oeste registrou o menor

    percentual, com apenas 2,58% de seus municpios (Tabela 7.2).

    Os nveis de reposio observados (em nvel de regional ou municipal) traduzem as mudanas

    que vem ocorrendo em todo o pas, em especial no que se refere ao fenmeno de urbanizao,

    entrada das mulheres no mercado de trabalho, acessos a mtodos contraceptivos e incrementos de

    seus ndices de escolaridade.

    51

    7. TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL

  • 52

    Tabela 7.1. Taxa de fecundidade total segundo as unidades da Federao e grandes regies - 2010

    Tabela 7.2. Nmeros de municpios das unidades da Federao e grandes regies segundo a taxa de

    fecundidade total - 2010

    Unidades da

    Federao e Grandes

    Regies

    Nmero

    de municpios

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico

    fora do Semirido

    Espao geogrfico

    total

    TFT

  • Em 2010, a regio semirida apresentou uma taxa bruta de natalidade de 14,98 nascidos vivos

    para cada grupo de mil habitantes, superior aos observados nas regies Sul e Sudeste e, inferior a das

    regies Norte, Centro-Oeste e Nordeste (Tabela 8.1).

    No tocante ao espao geogrfico dos nove Estados que formam o Semirido brasileiro, foram

    nas pores semiridas de Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco que se observaram as maiores

    taxas bruta de natalidade, enquanto, no Cear, Paraba, Piau, Rio Grande do Norte e Sergipe se

    verificaram no espao fora do Semirido.

    8. TAXA BRUTA DE

    NATALIDADE

    53

  • Tabela 8.1. Taxa bruta de natalidade segundo as unidades da Federao e grandes regies - 2010

    Unidades da Federao e

    Grandes Regies

    Nmero de nascidos vivos por mil habitantes

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico

    fora do Semirido

    Espao geogrfico

    total

    Alagoas 18,16 16,31 16,84

    Bahia 14,90 14,74 14,81

    Cear 14,38 14,68 14,51

    Minas Gerais 13,95 12,97 13,03

    Paraba 14,30 15,25 14,72

    Pernambuco 16,55 13,89 15,00

    Piau 14,14 14,34 14,28

    Rio Grande do Norte 14,07 15,25 14,59

    Sergipe 15,13 15,73 15,60

    Semirido 14,98 14,98

    Nordeste 15,04 15,02 15,03

    Sudeste 13,95 13,76 13,76

    Centro-Oeste 15,40 15,40

    Norte 16,52 16,52

    Sul 13,29 13,29

    Brasil 14,98 14,32 14,40

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    54

  • Em 2010, a taxa bruta de mortalidade verificado na regio semirida foi de 5,24 bitos por mil

    habitantes, acima dos observados nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste e, inferior as demais

    regies do pas, com destaque para a regio Sudeste que apresentou o maior valor (6,59 bitos por mil

    habitantes). Ademais, verificou-se que o maior nmero bitos foi registrado na populao masculina,

    independente da regio (Tabela 9.1).

    No Semirido brasileiro o maior percentual de bitos na populao masculina foi registrado

    nas faixas etrias entre 20 a 24 e 25 a 29 anos, enquanto, na populao feminina entre 1 a 4 e 70 anos a

    mais (Figura 9.1). Considerando o espao geogrfico dos nove Estados analisados, as maiores taxas

    brutas de mortalidade total foram registradas nas pores semiridas dos estados de Alagoas, Rio

    Grande do Norte e Sergipe (Tabela 9.1).

    55

    9. TAXA BRUTA DE MORTALIDADE

  • Figura 9.1. Percentual de bitos entre homens e mulheres registrado no Semirido brasileiro

    56

    Tabela 9.1. Taxa bruta de mortalidade segundo as unidades da Federao e grandes regies - 2010

    Unidades da

    Federao e Grandes

    Regies

    Nmero de bitos por mil habitantes

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico

    fora do Semirido

    Espao geogrfico total

    Homem Mulher Total Homem Mulher Total Homem Mulher Total

    Alagoas

    6,59

    4,07

    5,30 6,24

    3,78

    4,97

    6,34

    3,86 5,07

    Bahia

    5,98

    4,01

    4,99 6,76

    4,52

    5,60

    6,38

    4,28 5,31

    Cear

    5,82

    3,95

    4,87 5,93

    4,14

    5,00

    5,86

    4,04 4,93

    Minas Gerais

    6,58

    4,51

    5,55 7,20

    5,37

    6,27

    7,16

    5,31 6,22

    Paraba

    7,22

    5,35

    6,26 7,46

    5,33

    6,35

    7,32

    5,34 6,30

    Pernambuco

    6,93

    4,87

    5,88 7,35

    5,22

    6,23

    7,17

    5,07 6,08

    Piau

    5,27

    3,58

    4,43 5,42

    3,58

    4,47

    5,37

    3,58 4,46

    Rio Grande do Norte 5,92

    4,07

    4,99 5,35

    3,57

    4,42

    5,68

    3,84 4,74

    Sergipe 5,69 3,83 4,75 5,84 3,73 4,75 5,81 3,75 4,75

    Semirido 6,23 4,28 5,24 6,23 4,28 5,24

    Nordeste

    6,20

    4,26

    5,22 6,02

    3,98

    4,97

    6,10

    4,09 5,07

    Sudeste 6,58 4,51 5,55 7,56 5,72 6,61 7,54 5,70 6,59

    Centro-Oeste

    6,27

    4,03

    5,14

    6,27

    4,03 5,14

    Norte 4 65 2 80 3 73 4 65 2 80 3 73

    Sul 7 54 5 60 6 55 7 54 5 60 6 55

    Brasil 6,23 4,28 5,24 6,87 4,96 5,90 6,80 4,88 5,82

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

  • -2

    Os nmeros revelaram que a densidade populacional da regio semirida foi de 23,06 hab km ,

    sendo superior aos observados nas regies Norte e Centro-Oeste e inferior as demais regies do pas

    (Tabela 10.1).

    Considerando somente a poro semirida dos nove Estados (Alagoas, Bahia, Cear, Paraba,

    Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais) o que apresentou maior e menor

    densidade demogrfica foram os estados de Alagoas e Piau, respectivamente (Figura 10.1). Contudo,

    analisando os espaos desses Estados fora da poro semirida, suas densidades populacionais se

    mostraram superiores a poro semirida, com destaque para as pores dos estados de Pernambuco,

    Rio Grande do Norte e Paraba (Tabela 10.1).-2

    Do ponto de vista municipal, Toritama-PE (1.383,21 hab km ), Juazeiro do Norte-CE -2 -2 -2

    (1.006,91 hab km ), Campina Grande-PB (648,31 hab km ), Arapiraca-AL (600,48 hab km ) e Feira de -2

    Santana-BA (416,03 hab km ) apresentam-se como as cinco localidades do Semirido que apresentaram

    as maiores densidades populacionais.

    57

    10. DENSIDADE DEMOGRFICA

  • Figura 10.1. Composio percentual da densidade demogrfica nas unidades da Federao que

    compe a regio semirida

    Tabela 10.1. Densidade demogrfica segundo as unidades da Federao e grandes regies - 2010

    Unidades da Federao e

    Grandes Regies

    Habitantes por km

    Espao geogrfico

    do Semirido

    Espao geogrfico

    fora do Semirido

    Espao geogrfico

    total

    Alagoas 71,59 146,05 112,33

    Bahia 17,22 41,98 24,82

    Cear 36,57 188,82 56,76

    Minas Gerais 12,02 37,95 33,41

    Paraba 42,99 214,84 66,70

    Pernambuco 42,52 422,51 89,63

    Piau 7,00 20,30 12,40

    Rio Grande do Norte 35,94 377,92 59,99

    Sergipe 39 75 150 43 94 35

    Semirido 23,06 23,06

    Nordeste 24,35 46,86 34,15

    Sudeste 12,02 96,26 86,92

    Centro-Oeste

    8,75 8,75

    Norte 4 12 4,12

    Sul 48,58 48,58

    Brasil 23,06 22,35 22,43

    Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    2

    58

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Poltica Nacional de Assistncia

    Social. Braslia: MSD, 2004. 46p.

    CARVALHO, J.A.M., SAWYER, D.O., RODRIGUES, R.N. Introduo a alguns conceitos bsicos e medidas

    em Demografia. 2. ed. So Paulo: ABEP, 1994. 64p.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. Sntese de Indicadores Sociais: uma anlise das

    condies de vida da populao brasileira 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. 317p.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. Sinopse do Censo Demogrfico 2010. Rio de

    Janeiro: IBGE, 2011. 261p.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. Sistema IBGE de Recuperao Automtica -

    SIDRA. Disponvel em: . Acesso em: 14 mar. 2012.

    PROGRAMA DAS NAES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Relatrio de Desenvolvimento

    Humano 2010. New York, IPAD, 2010. 237p.

    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVVEIS. Atlas das

    reas susceptveis desertificao do Brasil. Braslia: MMA, 2007. 134p.

    59

  • REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAO PARA A SADE. Indicadores bsicos para a sade no Brasil:

    conceitos e aplicaes. 2. ed. Braslia: Organizao Pan-Americana da Sade, 2008. 349p.

    SHRYOCK, H. S.; SIEGEL, J. S. The methods and materials of demography. In: STOCKWELL, E. G. Studies

    in population. Condensed Edition. San Diego (CA): Academic Press, 1976.

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    60

  • APNDICE

    61

  • SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    62

    Apndice 1. Populao residente total e por situao do domiclio segundo os municpios do Semirido

    brasileiro 2010

    Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO

    63

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    64

    APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    65

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    66

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    67

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    68

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    69

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    70

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    71

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    72

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    73

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    74

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    75

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    76

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    77

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    78

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    79

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    80

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    81

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    82

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    83

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    84

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    85

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    86

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    87

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    88

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    89

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    SINOPSE DO CENSO DEMOGRFICO PARA O SEMIRIDO BRASILEIRO

    90

  • Fonte: Adaptado do IBGE, 2010

    91

    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO APNDICE

  • CARTOGRAMAS

    92

  • Ca

    rto

    gra

    ma

    1.

    Dis

    trib

    ui

    o

    esp

    acia

    l d

    a p

    op

    ula

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    te n

    o S

    em

    iri

    do

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    INSTITUTO NACIONAL DO SEMIRIDO CARTOGRAMAS

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  • www.insa.gov.br

    ; CEP 58434-700

    ISBN:978-85-64265-04-2