significando o aprendizado -...

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edição 264 sexta-feira, 7 de junho de 2019 realização: apoio institucional: DESTAQUES: apoio: Confira as professoras do mês de Maio e a Missão Premiada de Junho PÁGINAS 06 e 07 Sabe como fazer um mapa mental? Veja na nova editoria E-dic@s PÁGINAS 07 Entenda Mais no especial BNCC Página 03 SIGNIFICANDO O APRENDIZADO

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edição 264sexta-feira, 7 de junho de 2019

realização: apoio institucional:

DESTAQUES:

apoio:

Confira as professoras do mês deMaio e a Missão Premiada de JunhoPÁGINAS 06 e 07

Sabe como fazer um mapa mental? Veja na nova editoria E-dic@sPÁGINAS 07

Entenda Mais no especial BNCCPágina 03

SIGNIFICANDO O APRENDIZADO

2 sexta-feira, 7 de junho de 2019

editorial

Tudo junto e correlacionado “Aprender e ensinar são processos correspondentes e correlaciona-

dos, assim como vender e comprar. Dizer que vendeu algo se ninguém comprou é o mesmo que dizer que ensinou e ninguém aprendeu”. Esta provocação, que é uma frase do filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey, que voltou a estar em evidência na educação do Século XXI, foi feita pela pedagoga e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (USP), Lilian Bacich durante uma palestra na BETT Educar.

Não é de hoje que essa nova significação do aprendizado tem entrado em pauta quando o assunto é educação. Mas, com a aprovação recente da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o assunto vem tomando cada vez mais destaque. Tornar o aluno capaz de adquirir o conhecimen-to e ainda conseguir com que ele desenvolva um pensamento cientifico, crítico e criativo são as habilidades propostas nas competências 1 e 2 da BNCC, que explicamos com mais detalhes na página 3. E é com estas competências que iniciamos no BOLO, a partir deste mês, uma série sobre as 10 Competências da BNCC. Não deixe de conferir e entender o que a Base propõe.

Ainda sobre a BETT, o evento trouxe muito reflexões, além da feita pela Lilian. Confira ao lado o texto sobre o evento e veja onde você pode se aprofundar sobre os assuntos que vimos por lá. Nas páginas 4 e 5 você confere dicas de como utilizar matérias da Gazeta do Povo em sala de aula. Corre lá que tem sugestão tanto para o ensino fundamental, quanto para o ensino médio.

Não deixe também de conferir nas páginas 6 e 7 as vencedoras da Missão Premiada de Maio e as regras para a Missão de Junho. E para finalizar, a nova coluna E-dic@s traz sugestões tecnológicas, como sites e aplicativos, para te ajudar no trabalho em sala de aula. A sugestão do mês são os mapas mentais. Veja na página 7.

Boa leitura

#lepnabett2019O maior evento de educação e tec-

nologia da América Latina ocorreu entre os dias 14 e 17 de maio, em São Paulo. E o Ler e Pensar não podia ficar de fora dessa. Foram quatro dias, mais de 88 palestras oficiais e cente-nas de bate-papos e minidiscussões, cerca de 390 empresas e startups e mais de 30 mil participantes de várias partes do Brasil e do mundo.

Confira alguns dos temas mais debatidos por lá:BNCC:A Base continua no centro das

atenções! Muitas das palestras e dis-cussões que aconteceram por lá esta-vam relacionadas à diretriz. Há con-senso da necessidade de uma reforma da Educação e também da importância das 10 competências gerais estabele-cidas no documento. Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, ressaltou a chance de enxergar essa nova fase como uma oportunidade para se ouvir os jovens e entender qual é a escola que eles querem.

Tecnologia e o Papel do Professor:Na Educação do Século XXI muito se fala sobre um novo jeito de educar. As

tecnologias apareceram muito nos debates, mas desta vez, quanto ao seu uso ético. Questionou-se bastante a efetividade das tecnologias sem propósito ou sem a intervenção do professor, desta forma, o papel do docente começa a ganhar cada vez mais destaque nas discussões, assim como as Políticas Públicas e programas de Formação Continuada.

Metodologias Ativas:Se tanto se falou sobre as novas necessidades da educação na atualidade, o

novo jeito de educar foi outro assunto de destaque! Enquanto no evento do ano anterior eram apresentadas as novas metodologias de ensino, esse ano os questionamentos giravam em torno de “por que isso não está acontecendo? ”. Não se questiona mais a efetividade das práticas ativas de ensino, mas sim porque estamos demorando tanto para incorporar essas transformações.

Próxima edição:

julho de 2019

conexão

Ficou interessado(a) e quer saber mais? Não deixe de acom-panhar os podcasts que gravamos durante os 4 dias da BETT e a webinar que fizemos após o evento! Acesse por meio do QR Code ou link e fique por dentro de tudo o que vimos por lá!

Podcastabre.ai/lepnabett2019

Webinar youtubeabre.ai/lepnabett2019-2

3sexta-feira, 7 de junho de 2019

Inovação

caminhos para formar o ser humano do amanhã

Desde o ano passado muito tem se falado sobre a Base Nacional Comum Curricular, a famosa BNCC. O documento, aprovado em 2017 para os níveis de educação infantil e fundamental e em 2018 para o Ensino Médio, propõe uma série de mudanças na cultura escolar, principalmente em seu capítulo introdutório.

Dentre essas transformações está a visão de Educação Integral, que entende a importância de se trabalhar com o aluno em todas as dimensões do desenvolvimento humano. Para isso, o docu-mento estabeleceu um conjunto de conhecimen-tos, habilidades e atitudes que precisam ser desenvolvidos e estão de acordo com os desafios cotidianos: as 10 Competências Gerais.

É por isso que vamos trazer durante os próxi-mos meses um aprofundamento sobre cada uma dessas competências. Vamos começar?!

cia à vida em sociedade, mas é muito importante destacar a palavra digital nesta frase. Ao incluir esse tipo de saber aos que devem ser trabalhados na escola, a Base reafirma a importância de se traba-lhar com os aspectos básicos da programação e do pensamento computacional, um assunto que costu-ma levantar muitas dúvidas entre os educadores.

É importante ressaltar que não é preciso for-mar programadores, mas sim ir além do consumo das tecnologias e buscar entende-las. Sabemos apertar os botões, mas na educação do Século XXI é preciso entender ao menos porque as coisas acontecem ao fazer isso.

Como chegar lá?O aluno está cada vez mais ativo no seu proces-

so de aprendizagem. Em cada área do conheci-mento existem as competências específicas, que buscam alcançar as competências gerais e todas elas contribuem para que o aluno seja capaz de construir o conhecimento. Na área de ciências, por exemplo, trabalhar em cima das hipóteses, do método cientifico e das experiências é extrema-mente válido, enquanto em história é necessário saber realizar a leitura e a interpretação de fontes e documentos. Fato é que a contextualização e a colocação de perguntas e situações problemas são práticas importantes em todas as áreas.

Na realidade, muito tem se discutido sobre como a forma de perguntar pode ser ainda mais impor-tante do que saber as respostas. E novamente é pre-ciso salientar que isso deve ser feito nas áreas rela-cionadas aos mundos físico, social, cultural e digital.

Como então desenvolver nos meus alunos a capacidade de construir conhecimentos sobre o mundo digital? Com as crianças pequenas é muito importante iniciar com as atividades desplugadas, que visam facilitar o entendimento da lógica de pro-gramação. Na maioria das vezes, essas atividades são executadas com cartões de ordens, que podem ser obedecidas por outro aluno, como no caso da brincadeira robô. Aos poucos as crianças podem ser apresentadas a outras ferramentas, como o Scratch, uma plataforma gratuita onde usando essa mesma lógica os alunos podem fazer progra-mações mais simples, como pequenos movimen-tos, até a criação de games mais complexos.

O que isso quer dizer?A competência geral número 2 tem uma rela-

ção muito grande com a 1, mas enquanto a pri-meira diz respeito à aquisição de conhecimentos, a segunda busca valorizar o desenvolvimento do raciocínio e da criatividade. Espera-se que o edu-cando seja capaz de pensar criticamente sobre as questões a sua volta e propor novas soluções, inovadoras e criativas, para esses problemas.

Note que a BNCC novamente faz um apelo ao ensino com utilização das tecnologias. Além de ser uma ótima forma de manter os alunos enga-jados nas atividades, a tecnologia nos permite propor soluções mais efetivas e interessantes e muitas vezes uma experiência de escola pode resolver problemas reais da sociedade.

A análise crítica também tem um papel mui-to importante nesta competência. Quando eu incentivo que meus alunos sejam curiosos, mas utilizando-se da criticidade eu preciso permitir que façam perguntas e que questionem e até mesmo duvidem do que está nos livros. É desta forma que conseguimos fazer descobertas ino-vadoras, não é mesmo?!

Como chegar lá?Em uma cultura de avaliações que espera as

mesmas respostas prontas de todos os estudan-tes fica muito difícil desenvolver a criatividade. Para conseguir fazer os nossos alunos “pensa-rem fora da caixa” é preciso estar aberto a essas novas ideias, permitir a formulação e comprova-ção de hipóteses, além dos debates e discussões, mas principalmente, ensiná-los a fazer boas per-guntas e desenvolver seu senso investigativo.

Utilizar as tecnologias a favor da busca de soluções inovadoras volta a ser muito importan-te no desenvolvimento desta competência. Além disso, desenvolver o olhar crítico acaba sendo uma função de todas as áreas, não apenas de Língua Portuguesa, como costumava ser visto. Formar um aluno crítico é muito difícil se não nos comportarmos de maneira crítica também. Com que frequência você analisa as linhas editoriais das mídias que consome? Você checa as infor-mações de um texto que leu e compartilho em uma rede social? Será que consegue ouvir os argumentos de pessoas que em uma opinião contrária à sua, com a cabeça aberta e de forma respeitosa? Esses são comportamentos que nos ajudam a desenvolver um olhar crítico de fato.

Dessa forma, percebemos claramente a tão comentada mudança do papel do professor, que deixa de ocupar a função de detentor de todos os saberes e levar o conhecimento pronto para ser consumido e passa a ser um provocador de boas ideias, que consegue fazer os próprios alunos significarem e construírem os conhecimentos.

Competência geral número 1: ConhecimentoO que diz a Base: valorizar e ultilizar os

conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar e realidade, continuar aprendendo e colaborar para construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

O que isso quer dizer?A primeira competência da BNCC fala sobre a

relação dos alunos com os conhecimentos adqui-ridos na escola. Nesta nova era da educação, não basta entender o conteúdo e compreender a sua importância. É preciso formar um aluno ativo, que interaja com as informações e seja capaz de rela-cionar o saber historicamente acumulado com a realidade atual, propondo novas soluções para as demandas existentes. Além disso, é preciso que o estudante conquiste a autonomia de continuar aprendendo, dentro e fora das instituições escola-res, sem a intervenção direta de um tutor.

Ao elencar os tipos de conhecimento que devem ser trabalhados, a BNCC tem o objetivo de enfatizar a importância de se desenvolver cada um deles, sem exceção. Por mundo físico podemos entender o saber cientifico, mais ligado às ciências naturais e exatas. As palavras social e cultural fazem referên-

Competência Geral número 2: Pensamento cientifico, crítico e criativo

O que diz a Base: exercitar a curiosidade inte-lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar cau-sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

4 sexta-feira, 7 de junho de 2019

Conversando sobre Energia Nuclear

Mais curtidas

Você conhece a história da explosão nuclear de Chernobyl? O acidente, conheci-do como um dos piores do mundo envolven-do a radioatividade, virou tema de uma série do canal de TV a cabo HBO, trazendo à tona discussões em torno das vantagens e des-vantagens do uso desse tipo de energia.

Chernobyl é uma cidade da Ucrânia que fica a cerca de 2 horas da capital Kiev e se tor-nou mundialmente importante após o aciden-te ocorrido em 26 de abril de 1986. Segundo os historiadores, técnicos estavam realizan-do uma simulação para verificar o funciona-mento dos reatores caso houvesse uma que-da de energia elétrica, porém, a potência do reator diminuiu excessivamente e o superior ordenou que os técnicos aumentassem rapi-damente o nível de funcionamento dos reato-res, o que só piorou a situação, pois com os sistemas de segurança desligadas – para a realização do teste – ocorreu um superaque-cimento do núcleo do reator e uma explosão de vapor, que arrancou a cobertura do prédio, que pesava mais de mil toneladas e espalhou radiação para todos os cantos.

O resultado foi que muitas pessoas mor-reram diretamente nas ações de tentativa de controle realizadas, outras centenas morreram após semanas, pelos efeitos da radiação. Por conta disso, a tragédia cha-mou a atenção do mundo para o risco da construção das usinas nucleares, justa-mente no período onde a energia nuclear se tornava mais popular, diminuindo drastica-mente os investimentos nessa área.

No Brasil, a primeira usina nuclear havia sido construída alguns anos antes, em 1983, na cidade de Angra dos Reis (RJ), e continua em operação, sem registrar nenhum inci-dente grave envolvendo radiação.

A energia nuclear é considerada por muitos uma das fontes mais limpas de gera-ção de energia, pois gera pouco resíduo e produz uma quantidade muito maior de ele-tricidade sem precisar alterar tantos aspectos ambientais quanto uma hidrelétri-ca, por exemplo.

Além disso, seu custo de operação é menor, o que a torna ainda mais atrativa. Porém, ainda existe o grande receio perante a implementação, já que acidentes envolvendo radioatividade podem afetar áreas enormes e prejudicar a saúde de a população. Essa é a discussão levantada na matéria “Série sobre Chernobyl traz energia nuclear para as telas”, publicada na Gazeta do Povo.

Mas, como funciona a produção de energia em uma usina nuclear? Qual a matéria prima utilizada? Como explicar cientificamente esses fenômenos?

É hora da prática!

COM A MÍDIAApresente o trailer da série “Chernobyl”, dispo-

nível no youtube. Depois, questione os alunos sobre o que eles conhecem do assunto e leve a matéria da Gazeta do Povo citada acima para a discussão. Após a leitura, que pode ser realizada em grupos, de for-ma individual ou coletiva, questione: qual a principal vantagem e a desvantagem, apontadas na matéria, sobre o uso de energia nuclear?

Elabore, com papel kraft ou cartolina, um cartaz dividido em duas partes, de um lado escreva “Vantagens” e de outro “Desvantagens”. Dispo -nibilize dois post-its para cada aluno e peça que, de acordo com o que foi lido e discutido com o grupo, escrevam qual é a principal vantagem e a principal desvantagem das usinas nucleares, escrevendo cada uma delas em um dos post-its, depois solicitem que colem a nota no espaço correspondente do car-taz. Finalize o momento observando quais são as notas que mais se repetem.

Peça que os alunos, divididos em trios, pesqui-sem alguns termos como radiação, radioativida-de, energia nuclear, fissão, átomos... e os relacio-nem em um mapa mental, que deve ser apresen-tado a turma. Para isso, você pode utilizar carta-zes e canetas coloridas ou sites que permitem esse tipo de elaboração, como o Mindmeister (veja mais na sessão E-dic@s).

Por fim, apresente a usina brasileira de energia nuclear, localizada do Rio de Janeiro, conhecida como Angra II, por meio de um tour virtual (link no box). Caso não haja a possibilidade de acesso à inter-net na escola, você pode indicar que os alunos aces-sem o link em casa. Se essa também não for uma opção, utilize o material disponibilizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL que podem ser impresso e disponibilizado aos grupos (veja no BOX).

PELA MÍDIADepois de entender melhor o que é e como aconte-

ce a produção da energia termonuclear é hora de repassar o conhecimento! Desenvolvendo mais uma das competências da Base Nacional Comum Curricular, a número 5, incentive os alunos a utiliza-rem meios digitais para se comunicar de forma efeti-va e explicar aos outros como se dá o processo de geração de energia nuclear e quais seus impactos, positivos e negativos, para o meio ambiente. Para isso

eles podem decidir se gravam um vídeo no formato stop motion, criam um infográfico, uma animação ou ainda um vídeo explicativo.

Neste momento, permita que os alunos explo-rem os diversos recursos gratuitos disponíveis na rede e escolham com autonomia qual devem utili-zar. Promova um momento onde cada equipe pos-sa apresentar seu trabalho na escola, mas tam-bém possibilite que eles divulguem as ações nas redes sociais. Que tal lançar uma semana temáti-ca e postar um trabalho por dia nos perfis da tur-ma ou da escola?

O stop motion é uma técnica que consiste em fotografar os objetos em várias posições, partindo do mesmo ponto, para depois exibir as imagens em sequência, de forma que pareça que o objeto está de fato em movimento. Existem vários apli-cativos para celular que permitem criar esse tipo de vídeo, como Stop Motion Studio, por exemplo.

PARA A MÍDIAO uso de materiais radioativos para a produção

de energia está cercado de questões éticas, princi-palmente após os incidentes de Chernobyl, na Ucrânia e Fukushima, no Japão. Segundo a matéria da Gazeta do Povo, a Agência Internacional de Energia (AIE) teme que a repercussão da série cause muito alarde na população e prejudique os investi-mentos na área da energia radioativa. Será que uma série de entretenimento teria tamanho poder? Analisem críticas e comentários sobre a minissérie na internet e assistam os materiais disponibilizados sobre a mesma. Depois disso, peça que os alunos descrevam, em um texto de opinião, se acreditam que o programa realmente está interferindo na opi-nião pública sobre o assunto e elenquem as medidas que precisamos tomar para formar uma opinião pró-pria crítica, como por exemplo, avaliar os dois lados da situação. As produções podem ser postadas na internet ou expostas nos corredores da escola.

Quer saber mais? Leia a matéria principal na íntegra: Série sobre chernobylhttp://abre.ai/bolo-radiacao

LINKS ÚTEIS:Tour pela Usina Nuclear Angra II: http://abre.ai/tourangraArquivo PDF sobre a geração de Energia Nuclear: http://abre.ai/energianuclearVídeo do Youtube sobre o acidente de Chernobyl:http://abre.ai/canalnostalgiaVídeo demonstrando o ciclo do urânio até virar combustível:http://abre.ai/uranioMatéria do Fantástico sobre Chernobyl:http://abre.ai/bolo-fantastico

5sexta-feira, 7 de junho de 2019

A importância das microbiotas

Mais curtidas

É muito comum, quando falamos sobre bacté-rias e fungos, associarmos isso com maus hábitos de higiene ou doenças. É claro que o cuidado com a higiene deve existir, porém, esses pequenos seres fazem parte do nosso organismo. Estudos mos-tram que boa parte do nosso corpo é constituída por bactérias e fungos.

Esses seres, inclusive, estão diretamente rela-cionados com o bom funcionamento do nosso cor-po e o nosso bem-estar. Conforme publicado esse ano na notícia “Microbiota intestinal pode estar por trás de dores articulares, alergias e até da depres-são” da Gazeta do Povo, a nova aposta da saúde é investir em estudos desses microrganismos. A matéria aponta também, que cada ser humano possui tipos diferentes de micobiotas e o desafio é saber qual a alimentação e medicação adequada para cada pessoa.

Estudos recentes mostram que, apesar de não existir uma microbiota ideal, existem padrões de proporções considerados regulares no corpo humano. O equilíbrio da microbiota com a parede intestinal pode regular a produção de serotonina. Podemos entender, dessa forma, que se ela não estiver em consonância com o nosso organismo, pode ser uma das causas da depressão.

E apesar deste assunto parecer distante das crianças, o estudo dos microrganismos está pre-visto na unidade temática Vida e Evolução, do 4º ano de Ciências, na BNCC. Uma das necessidades da educação moderna é tornar o ensino significa-tivo, mostrando aos alunos qual é a aplicabilidade dos conceitos estudados. Sendo assim, separa-mos algumas dicas sobre como trabalhar esse tema com os alunos do Ensino Fundamental. Vamos lá?

COM A MÍDIAA partir da leitura da matéria da Gazeta do

Povo, façam uma pesquisa sobre a função das bactérias no nosso organismo e quais são as outras doenças que elas podem causar. Para estudar sobre a vida dos microrganismos, nada mais legal do que tornar a atividade mais prática. Para isso, caso a escola possua, leve os alunos até o laboratório, passe um cotonete sobre a superfí-cie de uma mesa, por exemplo, e observem no microscópio, depois, passe outro cotonete na boca e façam a mesma observação. Será que todas as bactérias e fungos são iguais? Outra ideia legal é

fazer um experimento para que os alunos possam observar os fungos e bactérias a olho nu. Você pode se inspirar no vídeo compartilhado pelos alu-nos de uma escola municipal de Curitiba (disponí-vel no box abaixo), onde com a mistura de água quente, gelatina sem sabor, caldo de carne, um cotonete com amostragem (saliva, resíduos das mãos, dos pés e celular) e um pote com tampa, os alunos podem observar a proliferação desses seres microscópicos. Esse é um ótimo experi-mento para realizar com a turma. Os alunos podem gravar vídeos ou fotografar a evolução do experimento e os resultados alcançados.

PELA MÍDIAAgora que a turma já está por dentro sobre os

microrganismos, é hora de compartilhar esse conhecimento com toda a comunidade! Para isso, vocês podem elaborar uma campanha, explicando sobre as bactérias e o funcionamento do nosso corpo. Ela pode ser feita online, criando imagens e postando no Facebook da escola, ou espalhando car tazes em diversos lugares da escola. Investigue qual é o melhor meio de comunicação com o público que pretende ser atingido. Vocês podem explorar dicas sobre higiene pessoal, o porquê de sempre lavar as mãos, a importância de passar álcool em gel, mas também deve ser abor-dado sobre as bactérias que vivem no nosso orga-nismo e contribuem para o nosso bem estar.

PARA MIDIAEntender a mídia é fundamental na educação

moderna. A mídia tem um papel importantíssimo quanto à divulgação sobre doenças e seus sinto-mas, para que a população possa se informar e fazer a prevenção necessária. Mas, será que essa

abordagem é sempre feita de maneira respon-sável? Será que a mídia toma o cuidado de aler-tar a população, passando informações segu-ras, cuidando para não causar um pânico des-necessário? Será que as pessoas sabem inter-pretar as notícias de maneira a não causar alar-de? Busque notícias de diversas fontes, que falem sobre doenças, selecione as que você identifica que impactam positivamente para as pessoas, no sentido de alertar a população e as que impactam negativamente, na abordagem que o jornal traz. Monte um painel com essas notícias e distribua para os alunos figurinhas, stickers ou, até mesmo canetinhas de cores diferentes, para que os alunos escolham e sina-lizem as matérias que podem trazer bons impactos e as notícias que são somente sensa-cionalistas. Após a atividade, converse com a turma sobre a mensagem que cada um daque-les textos quis passar, perguntando aos alunos como cada uma foi impactado pelas notícias.

Quer saber mais? Leia a matéria prin-cipal na íntegra: Microbiota intestinalhttp://abre.ai/bolo-microbiota

Experimento com fungos e bactérias: http://abre.ai/bolo-fungosebacterias

Bactérias: o que são? onde vivem? o que fazem? http://abre.ai/bolo-bacterias

6 sexta-feira, 7 de junho de 2019

Conheça as vencedoras da Missão Premiada de Maio!

Manter o professor informado e incentivar a lei-tura do jornal, essas foram as propostas da Missão Premiada do mês de Maio. A Missão, que aconteceu no período de 09 a 31 do mês passado era bem sim-ples: realizar o Login na Gazeta do Povo e ler a maior quantidade de matérias.

A disputa foi bem acirrada! A atividade contou com quase 60 mil acessos à Gazeta do Povo, em ape-nas 23 dias. E o resultado final ficou por conta de duas professoras que realmente abraçaram o lema “missão dada é missão cumprida”.

As professoras vencedoras Rosane Temp Mayer, de Palmeira, e Rosana Optz dos Santos, de Siqueira Campos, ganharam vales-presente da Livraria Saraiva no valor de R$100 e R$50 para a primeira e a segunda colocada, respectivamente. Além disso, as professoras receberam uma pontuação extra, con-forme divulgado em nosso edital: 50 pontos Rosane e 40 para Rosana. Demais, né?

E o mais legal das Missões Pre miadas é que todo mundo ganha! Como? Se você, professor, acessou a Gazeta mas não ficou entre os primeiros colocados, fique tranquilo! Todos os professores que participa-ram receberam 20 pontos. Agora, fique ligado na Missão Premiada do mês de junho, que está che-gando com tudo!

Ler e Pensar

Envie já a sua prática para a missão premiada do mês de junho

Nessa segunda Missão, queremos saber como você tem desenvolvido o trabalho em sala de aula com a Gazeta do Povo. Envie de 01/06 a 23/06 uma prática, desenvolvida com os alunos, através do formulário do site Ler e Pensar. Acompanhe o passo a passo:

7sexta-feira, 7 de junho de 2019

Você precisa descobrir se os seus alunos realmente se apro-priaram de um novo conteúdo e não aguenta mais pedir que façam um resumo? Os mapas mentais podem ser uma ótima opção! Para deixar o aprendizado ainda mais interessante, que tal incluir uma ferramenta tecnológica nesta prática?

Uma sugestão é o site MindMeister, que apesar do nome em inglês é todo traduzido e muito fácil de usar. Os mapas são total-mente personalizáveis. É possível alterar todas as cores , tamanho dos balões, relacionar os conceitos de diversas maneiras diferentes e ainda ilustrar as ideias

com emoticons, vídeos ou outros arquivos. O site ainda permite que o usuário salve, imprima ou compartilhe online o trabalho criado. Outra funcionalidade muito interessante é a opção de criar links nos balões e inserir fotos, vídeos ou artigos. Vale a pena conferir!

Outra boa opção para dese-nhar esquemas visuais utilizando o computador é o Lucidchart. Neste site, além das funcionalida-des relacionadas aos mapas men-tais, também é possível criar linhas do tempo e fluxogramas. Você tem acesso a uma biblioteca de modelos que pode personali-zar e pode alterar inclusive a for-

ma dos balões. O site oferece diversas funcionalidades na função gratuita e também é todo em português, facilitando a navegação. Não deixe de testar!

Mais uma opção interessante é o site GoConqr. Nele, além dos mapas mentais, é possível criar sli-des, quizzes e flashcards. Os mapas mentais possuem alguns recursos a menos que os sites, mas os slides podem ser muito funcio-nais, se você tem internet na esco-la, assim como os quizzes, que também podem ser úteis para diag-nosticar o nível de conhecimento da turma sobre algum assunto. Mas, a

principal novidade são os flashcards, que podem ser uma ótima alternativa de auto avaliação. São cartões onde você cria uma per-gunta na frente e a resposta no verso, o aluno pode ler e pergunta e falar ou pensar na resposta e depois virar o card para conferir. Depois disso ainda pode assinalar se acertou ou errou aquela questão. A navegação é um pouco confusa, pelo excesso de recur-sos, mas o fato do site também se todo traduzido para o português facilita bastante. Que tal experimentar?

E-dic@s

8 sexta-feira, 7 de junho de 2019

expedienteRealização

Rua Júlio Perneta, 526 – Mercês – Curitiba - CNPJ 04.955.882/0001-08 - Reg. OSCIP MJ 08.015.012.845/2002-61 • Presidente: Guilherme Döring Cunha Pereira • Superintendente: Ana Gabriela Simões Borges

• Editora Responsável: Mariane Maio • Redação Ler e Pensar: Patrícia de Paula, Kenia Cordeiro Araujo e Mariane Maio. • Projeto Gráfico: Robson Vilalba. • Diagramação: Thapcom.com. • Conselho Educacional: Esther Cristina Pereira, José Carlos Fernandes,

Jussara Finatti, Marlei Malinoski e Rosa Maria Dalla Costa. • Fale conosco: [email protected] / (41) 3340-7923/ (41) 99233-0560

Site: www.lerepensar.com.br • Fanpage: www.facebook.com/lerepensargazetadopovo/ • Instagram: @lerepensargazetadopovo

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ISSN 2595-2811