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Shale gas: oportunidades e desafios no Brasil e na Argentina Renata Rodrigues de Araújo Agosto/2014

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Shale gas: oportunidades e desafios no Brasil e na Argentina

Renata Rodrigues de AraújoAgosto/2014

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Resumo da apresentação

•Evolução do shale gas nos EUA

•Experiência do shale gas em outros países

▫Argentina

▫Brasil

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A evolução do shale gas•1825 Primeira extração em Fredonia, NY, em fraturas rasas de baixa

pressão

•1920’s Desenvolvimento primeiro campo-escala de shale gas (Ohio Shale, Kentucky, Antrim Shale, Michigan)

•1950’s Fraturamento hidráulico torna-se comercialmente viável

•1980’s - Perfuração horizontal se torna comercialmente viável (Barnett, TX)

•1992 - Primeiro poço de shale gas – perfuração horizontal com fraturamento hidráulico (Barnett TX)

•2005- A produção de shale gas decola

•2012 - A produção de shale gas foi a 3ª. maior produção de GN no mundo

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Produção deshale gas nos EUA

FONTE: U.S. EIA. Annual Energy Outlook 2012 (Early Release)

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Fatores de sucesso - EUA

•Inovação tecnológica

•Infraestrutura/distância do mercado

•Tamanho do mercado

•Recursos disponíveis

•Regulação – baixo nível de burocracia

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Fatores de sucesso - EUA

•Propriedade privada dos recursos reduz as barreiras à entrada de pequenas empresas.

•Presença de empresas com perfil diferente nas áreas de exploração.

•Remuneração ao proprietário do recurso é passível de negociação.

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Consequências da revolução do shale gas•Reformulação do mercado de gás dos

EUA: ▫Produção doméstica em expansão ▫A inversão das tendências de importação

de gás

•O declínio dos preços do gás: ▫Estímulo da demanda interna ▫Oportunidades de exportação e

potencialidades

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Consequências da revolução do shale gas•Mudanças no comércio global de GNL

•Alteração no cenário geopolítico

•Possibilidades de produção local de gás não convencional fora dos EUA

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RECURSOS DE SHALE GAS

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Argentina

•Maior produtor e consumidor de gás natural na América do Sul;

•Produção diminuiu mais de 10% em comparação aos níveis de pico atingidos em 2006 (EIA, 2012);

•Importador líquido em 2008;•3° maior detentor de recursos de shale

gas no mundo.

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Argentina

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Condições para a produção de shale gas•Técnicas de extração e conhecimento

prático da geografia local;

•Infraestrutura estabelecida;

•Acesso à água potável.

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Bacia Neuquén

•Programas de exploração e produção comercial em estágio inicial estão em andamento.

•Empresas: Apache, EOG, ExxonMobil, Total, Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF) e empresas de menor dimensão (EIA/ARI, 2013)

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Principais obstáculos

•Atração e retenção de investimento estrangeiro

•Políticas governamentais populistas e nacionalismo de recursos

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Implicações regionais

•Potencial de eliminar déficit de gás natural da Argentina;

•Exportação para Brasil e Chile.

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Brasil

•Mercado de gás natural ainda emergente, com pouca infraestrutura.

•Incertezas em relação às jazidas brasileiras.

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Bacias com potencial deshale gas no Brasil

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Brasil•12ª. Rodada de licitação, oferecendo 240

blocos exploratórios terrestres com potencial para gás natural em sete bacias sedimentares.

• Foram arrematados 72. •A Petrobras arrematou 49 blocos. •12 ofertas vencedoras, sendo 8brasileiras e

4 estrangeiras (ANP, 2013a).•O volume a ser explorado pode chegar a 10,1

trilhões de metros cúbicos de gás natural.

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Regulação

•No Brasil, as atividades de perfuração seguida de fraturamento hidráulico em reservatório não convencional serão regulamentadas pela Resolução ANP n° 21/2014.

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Conclusões•Shale gas é um fenômeno evolutivo.

•Brasil – Infraestrutura pouco desenvolvida e mercado do gás natural ainda emergente.

•Na Argentina, o ritmo de exploração de shale gas será significativamente influenciado pelas políticas públicas relativas ao nacionalismo de recursos e do mercado interno da energia.

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Referências• ABEGAS. Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado. Entre os maiores do gás. 2013. Disponível em:

http://www.abegas.org.br/Site/?p=30408. Acesso em 16 de abril de 2014.• ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Anuário Estatístico, Rio de Janeiro, 2011. • ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Preços do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis nos Mercados Nacional e

Internacional. Boletim Anual. 2012. Disponível em: http://infopetro.files.wordpress.com/2012/03/59757-2.pdf. Acesso em: 10 de outubro de 2012.• ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. O futuro do gás natural. Fórum Estadão Brasil Competitivo. 17 de outubro de

2012a.• ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. ANP regulamenta fraturamento hidráulico em reservatórios não convencionais.

2014. Disponível em: http://www.gasnet.com.br/conteudo/16265/ANP-regulamenta-fraturamento-hidraulico-em-reservatorios-nao-convencionais . Acesso em: maio de 2014.

• BP. British Petroleum. Statistical Review of World Energy - June 2013. Disponível em: http://www.bp.com/content/dam/bp/pdf/statistical-review/statistical_review_of_world_energy_2013.pdf Acesso em: 29 de abril de 2014.

• DINKLOH, Peter. Wintershall Signs Oil Deal in Argentina’s Vaca Muerta Field. Reuters. 23 de setembro de 2013.• EIA. U.S. Energy Information Administration. Annual Energy Outlook 2011, Report Number DOE/EIA-0383. 2011. • EIA. U.S. Energy Information Administration. Annual Energy Outlook 2012 with projections to 2035. 2012. • EIA. U.S. Energy Information Administration. Countries: Argentina. Informe a la provincia de Neuquén. 2012a. • disponível em www.legislaturaneuquen.gov.ar/hln/documentos/VerTaqui/XLII/AnexoReunion2/Energia.pdf. Acesso em 27 de abril de 2014.• EIA. U.S. Energy Information Administration. Today in Energy. 2013.• EIA/ARI. U.S. Energy Information Administration. World Shale Gas and Oil Resource Assesment. 2013. Disponível

em:http://www.advres.com/pdf/A_EIA_ARI_2013%20World%20Shale%20Gas%20and%20Shale%20Oil%20Resource%20Assessment.pdf Acesso em 05 de maio de 2014.

• ENVI. The Committee on the Environment, Public Health and Food Safety. Impacts of shale gas and shale oil extraction on the environment and on human health. 2011. Disponível em: http://www.europarl.europa.eu/document/activities/cont/201107/20110715ATT24183/20110715ATT24183EN.pdf Acesso em: 07 de dezembro de 2012.

• ERNST & YOUNG. Shale gas in Europe: revolution or evolution? 2012.• IEA. International Energy Agency. Medium-Term Gas Market Report 2013. 2013a. OECD/IEA, Paris.• IEA. International Energy Agency. Statistics: Natural Gas Information. 2012.• HALL, Rachel. Dow and YPF Ink Shale Gas Deal. 2013.• Legislatura Província de Neuquén. http://www.legislaturaneuquen.gov.ar/• MARTINS, José Alcides Santoro Martins. O Setor de Gás Natural. Tema: Debater o setor de gás convencional e não convencional no tocante à sua

produção, transporte, comercialização e incidência de tributos. Petrobras. 2013• MEDLOCK III, Kenneth B.; JAFFE, Amy Myers e HARTLEY, Peter R.. Shale gas and US National Security. James A. Baker III Institute for Public

Policy Rice University. 2011. Disponível em: http://www.bakerinstitute.org/publications/EF-pub-DOEShaleGas-07192011.pdf. Acesso em: 05 de dezembro de 2012.

• MME. Ministérios das Minas e Energia. Balanço de Energia Nacional (BEN) 2011. Rio de Janeiro. EPE, 2011.• YPF. Yacimientos Petrolíferos Fiscales. https://www.ypf.com• ZHOU, Bei. Regulation of Unconventional Shale Gas Development in the United States: Its Implications for China’s Policy-making. The Ohio State

University. 2011.

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Obrigada!!!