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27 SENA MADUREIRA *** Recebemos a visita de um grupo de ex- seminaristas nossos, 14 vindos de SP, PR e SC e outros do Acre, reunidos em Rio Branco de 15 a 18 deste mês. Recepcionados no con- vento, visitamos o túmulo de frei Paulino, onde fizemos uma oração fúnebre. Depois, apresentamos uma projeção em power point da história dos Servos de Maria em Sena Madureira de 1920 até hoje. Visitamos jun- tos a Fazenda Esperança e acabamos almo- çando numa fazenda de amigos. OURO PRETO/MG *** Os freis Charlie, Alécio e André Luís foram a Ouro Preto e celebraram a festa de Santa Juliana com a Confraria de Nossa Se- nhora das Dores, ligada à nossa Ordem desde 1974, e que eles consideram como Ordem Terceira dos Servitas”, como se lê neste banner. *** A confraria tem como sede capela pró- pria, dedicada à Nossa Senhora das Dores, com cemitério anexo. Foi fundada em 1768 por imigrantes portugueses de Braga e apro- vada pelo prior geral da Ordem, frei Sóste- nes Fassini em 1774. No altar-mor da capela, as imagens de Nossa Senhora das Dores, São Filipe e Santa Juliana. No túmulo de frei Paulino Membros da Confraria

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Page 1: SENA MADUREIRA OURO PRETO/MG - …servitasbrasil.org/site/wp-content/uploads/OnLine-167b.pdf · 32 CATEDRAL NOSSA SENHORA DE NAZARÉ RIO BRANCO - 1958 *** “Em 8 de abril de 1957,

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Província São Peregrino do Brasil e Moçambique

Província São Peregrino do Brasil e Moçambique

SENA MADUREIRA

*** Recebemos a visita de um grupo de ex-seminaristas nossos, 14 vindos de SP, PR e SC e outros do Acre, reunidos em Rio Branco de 15 a 18 deste mês. Recepcionados no con-vento, visitamos o túmulo de frei Paulino, onde fizemos uma oração fúnebre. Depois, apresentamos uma projeção em power point da história dos Servos de Maria em Sena Madureira de 1920 até hoje. Visitamos jun-tos a Fazenda Esperança e acabamos almo-çando numa fazenda de amigos.

OURO PRETO/MG

*** Os freis Charlie, Alécio e André Luís foram a Ouro Preto e celebraram a festa de Santa Juliana com a Confraria de Nossa Se-nhora das Dores, ligada à nossa Ordem desde 1974, e que eles consideram como “Ordem Terceira dos Servitas”, como se lê neste banner.

*** A confraria tem como sede capela pró-pria, dedicada à Nossa Senhora das Dores, com cemitério anexo. Foi fundada em 1768 por imigrantes portugueses de Braga e apro-vada pelo prior geral da Ordem, frei Sóste-nes Fassini em 1774. No altar-mor da capela, as imagens de Nossa Senhora das Dores, São Filipe e Santa Juliana.

No túmulo de frei Paulino Membros da Confraria

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A R I Q U E M E S/RO

Santuário São Peregrino

*** Estive em Porto Velho, visitando Dom Moacyr e, em seguida, fui a Ariquemes, cidade próspera de Rondônia, com mais de 100 mil habitantes, fundada em 1977.

*** Ali está a paróquia de Cristo Rei, cujo pároco, Pe. José Augusto Amaro Handa, mais conhecido por Pe. Zezão, está construindo um imponente santuário dedicado a São Pere-grino, com capacidade para 800 pessoas sen-tadas, localizado em ponto central e estraté-gico da cidade. A igreja terá duas torres de 35

metros de altura.

*** Pe. Zezão pediu e já lhe foram entre-gues mil cópias do livro de São Peregrino

(biografia, novena e missa).

Na frente do santuário

foi exposta uma imagem de

São Peregrino, em fibra de vi-

dro, com quase dois metros

de altura.

F L A S H E S

** Frei Moisés esteve em Porto Velho, partici-pando de reunião regional dos diretores espi-rituais do ECC (Encontro de Casais em Cristo).

** Em Rio Branco, prosseguem em bom ritmo os

trabalhos de ampliação do convento. Feita a laje, agora estão subindo as paredes do 2º piso.

** Turvo prepara-se para a festa em honra da padroeira Nossa Senhora da Oração, com novenas a partir do dia 5 de julho, culminando na solenidade do dia 12.

** Dia 17, em Jacarepaguá, as irmãs Servas de Maria do Brasil celebraram com solenidade o centenário de fundação, com missa presidida pelo cardeal Dom Orani Tempesta. Parabéns!

** Frei Franco Azzalli visitou as casas da pro-víncia. Nas comunidades formadoras expôs o novo Quadro Cronológico da História OSM.

** Em Sena Madureira, frei Franco recolheu, catalogou, guardou em pastas os diários e documentos do frei Paulino e entrevistou muitas pessoas que conviveram com ele.

** Bonito o novo convento das Servas de Maria de Galeazza em Rio Branco, hoje refú-gio dos frades que precisam passar a noite na cidade. Obrigado pela hospitalidade!

** Frei Heitor está bem e tem toda a assis-tência necessária. Ficou feliz com a visita de “OSMeninos de Turvo” (egressos) e com o jantar que lhe ofereceram em Rio Branco.

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C U R I T I B A

*** Na solenidade de Pentecostes, cele-bramos 40 anos de fundação da Paróquia Maria Mãe da Igreja, com missa presidida por Dom Pedro Fedalto, arcebispo emérito de Curitiba. Após a celebração, Dom Pedro almoçou conosco no convento.

*** Dia 10 a comunidade participou da festa junina da paróquia.

*** Dia 13 ficará para sempre marcado na vida de todos nós. Nosso colega postulante João Ví-tor Roque Dagostin faleceu no convento aos 17 anos de idade. Seu corpo foi transladado para Rio

do Salto/SC, onde foi sepultado no túmulo dos familiares. O fato deixou-nos consterna-dos. Que Deus o tenha consigo no Reino eterno e conforte seus familiares.

*** De 27 a 29 de junho realizou-se em Curitiba um curso para formadores com o educador Pe. Amedeo Cencini. Participaram também os freis Oldair, Renã, José Flesch e Zezinho. (Antônio).

SÃO PAULO-OSSM

*** Dia 19 celebramos nossa padroeira Santa Juliana. Participamos da missa das 19h e depois nos reunimos no salão da igreja para refletirmos sobre seu le-gado/testemunho cristão com a reza co-munitária da "Liturgia das Horas".

*** Esteve em São Paulo, em trata-mento médico, nossa irmã Maria Ferraz da fraternidade frei Antônio Venturoli, de Rio Branco. Estava hospedada num apar-tamento desde outubro passado. Só conse-guimos fazer-lhe uma visita neste mês. Mas foi marcante, não só por sua contagi-ante simpatia, mas também pela grata sa-tisfação de conhecer seu inteligente filho e a prestativa irmã. Já voltaram para o Acre.

*** Na última reunião de nossa frater-nidade foi apresentado e aprovado o pro-grama bienal da fraternidade OSSM Santa Juliana. O fio condutor do programa será o Projeto de Evangelização. Seremos pioneiros nesse desafio. (Quinto Piazza).

Pe. JOSÉ ANTÔNIO

“BANGU”

*** Meu nome é Pe. José Antônio Nu-nes de Queiroz. Já fui noviço e professo OSM no convento de Curitiba, tendo como formadores o saudoso frei Antônio Ventu-roli e Dom João Messi, hoje bispo emérito. Na Ordem era conhecido por “Bangu”. Hoje sou padre diocesano e trabalho na paróquia de São Sebastião de Olinda, Dio-cese de Nova Iguaçu/RJ.

*** Em maio último, em Jacarepaguá, na casa geral das Servas de Maria do Brasil, participei do lançamento do álbum come-morativo do centenário da Congregação. Na ocasião, em conversa rápida com frei Charlie, prior provincial, falei do meu amor e carinho pelo carisma da Ordem tão bo-nito e forte no seio da Igreja. Falei das ora-ções próprias dos Servitas que eu, por onde passo, procuro implantar.

*** Falamos também de Santa Juli-ana. Frei Charlie prometeu mandar-me de Curitiba uma imagem dela. Por telefone, frei Gilson confirmou que mandaria a ima-gem por transportadora. Esperei, esperei e nada de a imagem chegar. Voltei a falar com frei Gílson e ele me deu os dados da transportadora.

*** Liguei para a transportadora e me informaram que o carro havia sido roubado com toda carga. Contudo, havia uma sur-presa! Fui lá pessoalmente e o gerente, de-pois de pedir desculpas pelo atraso, relatou que, para surpresa deles, a única caixa que os ladrões não levaram continha a ima-gem de Santa Juliana. Todos ficaram ad-mirados e perguntavam que santa era aquela, o que ela fez de extraordinário, de quem era protetora e por aí vai. Finalmente, a imagem de Santa Juliana chegou e já fa-zendo catequese, mostrando para que veio.

*** Quero registrar aqui minha gra-tidão a Deus e à Ordem. Que Deus nos abençoe e que Santa Juliana nos faça pes-soas adoradoras de Jesus Sacramentado. (Pe. José Antônio).

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SÃO PAULO

*** No início do mês, os professos partici-param do segundo módulo do JUNINTER or-ganizado pela CRB-SP, com várias oficinas sobre temas ligado à consagração religiosa.

*** Frei Fábio participou do retiro do clero da região Episcopal Ipiranga em Atibaia-SP. Frei Dilermando esteve em Ponta Grossa (PR), para ministrar curso de história da Igreja aos monges do Mosteiro de São Bento. Frei Oldair submeteu-se a uma intervenção cirúrgica e está se recuperando bem.

*** Dia 14, acolhemos com alegria Frei Franco Azalli, que nos deu aulas de forma-ção sobre a história da Ordem e, dia 19, pre-sidiu à missa festiva de Santa Juliana.

*** Na solenidade de Corpus Christi, a co-munidade participou da Missa e procissão do Corpo do Senhor na Praça da Sé, presi-dida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer.

*** Com frei Franco, aproveitamos do fe-riadão para uma peregrinação ao Santuá-rio de Aparecida que alguns ainda não co-nheciam: foi um momento de fé, oração e confraternização para a comunidade.

*** Dia 30, fechamos o semestre acadê-mico, com bons resultados. À noite, nós pro-fessos partimos para Turvo, onde ficaremos o mês de julho (Frei Dionísio).

R O M A

*** Neste mês, estivemos empenhados com os exames semestrais e encerramos o ano acadêmico dia 30, com missa de ação de graças, seguida de jantar de despedida dos irmãos que voltam para suas províncias.

*** Os freis Fulgêncio Ssuuna e Noé Lefi-man respetivamente defenderam a tese de Bacharelado em Teologia e ambos foram aprovados Summa cum laudis.

*** Frei Hubert esteve participando de uma asembleia OSM em Chicago. Frei Jere-mias participou da festa dos 42 anos de indepedência de Moçambique, promovida pela Comunidade Moçambicana na Itália.

*** Fizemos um passeio comunitário a Pompeia, perto de Nápoles, cida-de romana destruída pelas lavas do vulcão Vesúvio no ano de 79 depois de Cristo.

*** Julho e agosto são meses de férias no Hemisfério Norte e todos nós estaremos dispersos aqui e acolá (Jeremias).

R I O D E J A N E I R O

*** Nossa vida segue em paz, com a graça

de Deus. Na paróquia, frei Paulo com no-vos desafios: capela N. Sra. Aparecida na co-munidade de Paula Ramos já em fase de aca-bamento; na Matriz, a troca do piso com um bom granito; festa julina; pastoral afina- da com as diretrizes arquidiocesanas.

*** Frei Mário está bem e sempre de alto astral, colabora. Frei Alécio começou o mês no Sul (casamento, batizado e aulas de for-mação aos noviços), ajuda na paróquia e so-corre paróquias vizinhas. Frei Luís des-montou a Biblioteca e agora está catalo-gando os livros. Os aspirantes João e Mauro seguem animados e alegram a casa.

Gerson, Davi e Jeremias nas ruínas de Pompeia

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*** Passou por aqui Dom João Messi que, com o prior provincial e os freis Mário e Luís, participou em Jacarepaguá dos festejos do centenário de fundação das Servas de Ma-ria do Brasil.

*** Dia 19 os freis Alécio, Luís e Charlie estiveram em Ouro Preto, onde celebraram

a festa de Santa Juliana com a Ordem Ter-ceira dos Servitas de Nossa Senhora das Dores e Calvário. Foi um momento de grande alegria. Houve missa, bênção de er-vas medicinais, entrega do santinho de Santa Juliana e jantar comunitário. Vejam re-portagem nesta mesma edição (Alécio).

*** “Nos anos cinquenta, frei Peregrino Carneiro de Lima pôs-se a construir uma nova igreja e casa paroquial da Pa-róquia Nossa Sra. da Conceição, no Se-gundo Distrito de Rio Branco. Levantava de madrugada para amassar barro e fa-zer tijolos. *** Queimou a primeira cai-eira com 150 mil tijolos e lutou três anos para fazer a igreja, inaugurada em 12 de maio de 1957, uma casa de três pisos e um colégio, o atual Colégio Imaculada, das Servas de Maria Reparadoras. *** Foi um herói esse padre” (JOSÉ CHALUB LEITE, O Jornal, 7/1 a 13/1/80).

*** “Frei Miguel foi ver no Rio Purus umas jazidas de pedra. Contratou homens para extraí-las e colocá-las no barranco do rio. O gerente da ‘Cia. Amazon River’ deu ordem aos seus comandantes para transportarem as pedras até Sena Madureira. *** De 1932 a 1934, três chatas carregaram 117 toneladas de pedra. Do porto de Sena até o local da construção da Igreja as pedras fo-ram transportadas a braço pelos fiéis. *** Sob o co-mando de frei Miguel e do arquiteto frei Egídio Rovolon a igreja prelatícia foi iniciada em 27 de maio de 1935 e inaugurada em 3 de abril de 1938” (Livro de Tombo da Prelazia, p. 30 e 40)

IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO RIO BRANCO - 1957

IGREJA PRELATÍCIA SÃO PEREGRINO SENA MADUREIRA - 1938

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CATEDRAL NOSSA SENHORA DE NAZARÉ RIO BRANCO - 1958

*** “Em 8 de abril de 1957, a nova Cate-dral de Rio Branco estava totalmente co-berta e foram aos poucos ultimados os trabalhos de sua construção, obra-prima de frei André Ficarelli, definida como ‘Milagre da Floresta’. Mede 60 metros de comprimento por 20 de largura, ocupa uma área de 1.500 metros quadrados e tem capacidade para até 4 mil pessoas. Em 1968, Rio Branco passou a ser sede da Prelazia do Acre e Purus, tendo como igreja prelatícia justamente a Catedral Nossa Senhora de Nazaré” (Livro de Tombo da Prelazia, p. 94-96).

IGREJA NOSSA SENHORA DAS DORES

BRASILEIA - 1956

*** Em 1956, frei Paulino Baldassarri de-cidiu recomeçar os trabalhos de constru-ção. Conta ele: “Consegui vários casais e acabamos os tijolos da segunda caieira. À tarde fui tirar areia com um grupo de rapa-zes. Comprei mil quilos de cimento. Parte do alicerce está pronto, mas não há di-nheiro que aguente. Enfrentamos dificul-dades. Quase caio do alto da torre, mas fi-nalmente a obra está acabada. Brasileia, úl-timo lugar na fronteira com a Bolívia tem sua bonita e grande igreja, inaugurada dia 2 de junho de 1956” (Il Servo di Maria, n. 7-9/1957, p. 82-83)

1928 ESCOLA APOSTÓLICA

DE RIO BRANCO

Primeiros cinco seminaristas: José, Peregrino e Leão Carneiro de Lima

Benedito e Rômulo.