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seminárioO futuro hoje
11 | julho | 2012
Iluminação pública
Plano Director Municipal
Iluminação Exterior
de Águeda
Pedro Colarejo
Lighting Living Lab
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Porquê um PDM de Iluminação Exterior?
Impacto:iluminação exterior assume vários impactos no espaços e ambientes que nos rodeiam, e, por consequência, em nós mesmos.
Novo paradigma:A iluminação exterior deverá ser antes um factor de reforço das dinâmicas e vivências existentes
Diagnóstico:cuidado e abrangente, que reflicta sobre as virtudes e os problemas causados pela iluminação exterior
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Virtudes da Iluminação Exterior
Segurança
Linguagem visual
Bem-estar
Atractividade
Interacção social
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Problemas da Iluminação Exterior
Encandeamento
Ruído visual
Impacto na vida biológica
Trespasseda luz
Poluição Luminosa
Ineficiência energética
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Análise
Parte I
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Foco nos seguintes indicadores:
1.Iluminação Exterior Existente
2.Usos do solo
3.Hierarquia Viária
4.Morfologia Urbana
5.População
6.Sinistralidade Rodoviária
Parte I - Análise
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Parte I - Análise
Foco nos seguintes indicadores:
1.Iluminação Exterior Existente
2.Usos do solo
3.Hierarquia Viária
4.Morfologia Urbana
5.População
6.Sinistralidade Rodoviária
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1. Tipo de suporte
2. Género
3. Fonte de Luz
Iluminação Exterior Existente
Tipo de Suporte Nº Tipo de Suporte Nº
Aste Metálica 154 Poste de betão 439Grelha 45 Poste em Madeira 7
Marmorite 4 Projector 61Poste Metálico 563 Suporte c/ Flores 7
Poste c/ Candeeiro 139 Total 1419
Género de Iluminação Nº
Decorativo 587
Pública Funcional 786Total 1373
Fonte de Luz Nº
LED 92Vapor de Sódio 1314
Total 1406
Dados relativos ao centro da cidade de Águeda
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4. Número de luminárias por suporte
5. Alturas das luminárias
Iluminação Exterior Existente
Número de Luminárias Nº
1 Luminária 1322
2 Luminárias 68
3 ou mais Luminárias 18
Total 1408
Altura da luminária Nº Altura da luminária Nº
Até 3 metros 245 Entre 9 e 12 m 60
Entre 3 e 6 metros 268 13 metros 14
Entre 6 e 9 metros 737 Total 1324
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Parte I - Análise
Foco nos seguintes indicadores:
1.Iluminação Exterior Existente
2.Usos do solo
3.Hierarquia Viária
4.Morfologia Urbana
5.População
6.Sinistralidade Rodoviária
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1. Espaços residenciais
1. Espaços residenciais tipo 1
2. Espaços residenciais tipo 2
3. Espaços residenciais tipo 3
2. Espaços de actividades económicas
3. Espaços verdes
4. Espaços de uso especial – aptidão turística
5. Espaços centrais
6. Espaços histórico culturais
7. Aglomerados rurais
Usos do solo
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Usos do Solo
• Espaços residenciais Tipo 1densidade baixa/médiaÍndice de ocupação 0,75edifícios unifamiliares com alguns
plurifamiliaresmáximo 3 pisos• Espaços residenciais Tipo 2densidade baixaíndice de ocupação 0,65edifícios unifamiliaresmáximo 2 pisos• Espaços residenciais Tipo 3funções industriais misturadas
com habitação ou comércio, com vista à sua reconversão para um uso predominantemente habitacional
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Usos do Solo
• Espaços de actividades económicasatividades comerciais, industriais, hotelaria, de serviços, etc. densidade elevadacomércio, indústria, hotelariamáximo 25 metros de altura de fachada
• Espaços de Uso Especial – Aptidão Turísticadensidade baixarespeito pela construções existentesmáximo 3 pisos
• Espaços centraisdensidade elevadagrande variedade de usosmáximo 6 pisos (com exceoções até 8 pisos)
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Usos do Solo
• Espaços historico-culturaiscaracterizados por um uso misto, de residência e comércio a retalho e
serviços. Existem dois espaços deste tipo no concelho: o “núcleo mais antigo da cidade de Águeda” e o “núcleo mais antigo do aglomerado de Arrancada do Vouga”. Em termos de edificabilidade, deverão ser respeitadas as características atuais, onde se inclui o volume.
• Aglomerados ruraisáreas edificadas com “funções residenciais e de apoio a atividades
localizadas no solo rural”, que se pretende que mantenham as suas características, tipicamente com densidades muito baixas
• Espaços verdescriam equilíbrio ecológico do sistema urbano e acolhem atividades de
recreio, lazer, desporto, agrícolas ou florestais. densidades muito baixas de construção, apenas para serviços de apoio.
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Parte I - Análise
Foco nos seguintes indicadores:
1.Iluminação Exterior Existente
2.Usos do solo
3.Hierarquia Viária
4.Morfologia Urbana
5.População
6.Sinistralidade Rodoviária
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Hierarquia Viária
Sistema Primário• Vias de Importância nacional/regional• Parâmetros em vigor legislação nacional
Sistema Primário• Vias de Importância nacional/regional• Parâmetros em vigor legislação nacional
Sistema Terciário• Ligações de pequena distância, com características marcadamente urbanas
Sistema Terciário• Ligações de pequena distância, com características marcadamente urbanas
Sistema Secundário• Vias municipais que ligam os principais aglomerados urbanos e sistema primário
Sistema Secundário• Vias municipais que ligam os principais aglomerados urbanos e sistema primário
Sistema Quaternário• Caminhos e acessos em solo rural• Perfil tipo: faixa de rodagem 6m.
Sistema Quaternário• Caminhos e acessos em solo rural• Perfil tipo: faixa de rodagem 6m.
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Parte I - Análise
Foco nos seguintes indicadores:
1.Iluminação Exterior Existente
2.Usos do solo
3.Hierarquia Viária
4.Morfologia Urbana
5.População
6.Sinistralidade Rodoviária
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• Núcleo Central da Cidade de Águeda
– Malha urbana estruturada por um conjunto de 8 eixos que ligam os principais pontos e/ou locais marcantes.
• EN1• Praça Conselheiro Albano de Melo e Av. 25 Abril• Rua Fernando Caldeira – Largo de S. Sebastião• Rua Fernando Caldeira – Rua José de Sucena – Rotunda Paz• Câmara municipal – Escola Secundária Marques de
Castilho• Estação CP – Rotunda do Gato preto• Rotunda do gato Preto – GNR• Largo de São Sebastião – GNR
Morfologia Urbana
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• Análise Global
– Morfologia da cidade de Águeda fortemente apoiada num conjunto de elementos estruturantes coerentemente organizados
– Mas não é perceptível aos olhos do transeunte. Uma das possíveis razões será a ausência de características que diferenciem visualmente os eixos estruturantes das restantes vias.
– No período nocturno esta percepção poderá ser agravada se não houver especial cuidado com os elementos estruturantes.
Morfologia Urbana
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Morfologia Urbana
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Parte I - Análise
Foco nos seguintes indicadores:
1.Iluminação Exterior Existente
2.Usos do solo
3.Hierarquia Viária
4.Morfologia Urbana
5.População
6.Sinistralidade Rodoviária
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População
Em 2001, a maioria da população do concelho estava concentrada na zona Oeste do mesmo, bem como os seus cidadãos mais jovens, sendo que a Este a população encontrava-se mais envelhecida.
Este facto não será alheio à passagem da EN1/IC2 por esta zona, bem como da EN333, que liga o concelho à sede de distrito, Aveiro. É nesta zona que ocorrem maior número de acidentes, com a zona mais envelhecida a não registar uma frequência significativa.
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Parte I - Análise
Foco nos seguintes indicadores:
1.Iluminação Exterior Existente
2.Usos do solo
3.Hierarquia Viária
4.Morfologia Urbana
5.População
6.Sinistralidade Rodoviária
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Dois vectores:
•Análise Temporal das ocorrências:
– Período horário vs. estação do ano
– Período horário vs tipologia de acidente
•Análise geográfica das ocorrências:
– Global
– Por período horário
– Por tipo de acidente
Sinistralidade Rodoviária
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Sinistralidade Rodoviária
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Atropelamento de peões
Col. lat. c/veic. em mov.
Colisão frontal Despiste Outros
Tipologia de Acidente por Período
00h-5h59 06h-08h59 09h-11h59 12h-13h59 14h-16h59 17h-20h59 21h-23h59
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Sinistralidade Rodoviária
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Propostas
Parte II
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– Objectivos de Intervenção
– Zonas de Iluminação Exterior
– Zonas Especiais de Iluminação Exterior
– Próximos passos
Parte II - Propostas
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São propostos três objetivos de intervenção:
1.Centrado na cidade de Águeda– legibilidade dos espaços públicos e seus elementos
estruturantes, no período noturno– preocupação geral com a imagem da cidade, na qual se inclui o seu
centro histórico.
2.Regurança rodoviária– zonas de conflito entre veículos e peões (ex: passadeiras,
cruzamentos)– visibilidade e legibilidade das vias de circulação no período
noturno, reduzindo a incerteza na circulação.
3.Reconhecimento das várias zonas que compõem o concelho de Águeda, e suas características, para nortear uma gestão da rede de iluminação pública que responda às necessidades locais, otimizando o consumo de recursos.
Objectivos de Intervenção
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Tem como base a classificação de Espaços definida no Plano Director
Municipal de Águeda, quanto aos usos e densidades permitidas.
•Zonas residenciais de baixa densidade,
baseadas nos “Espaços Residenciais Tipo 2”
•Zonas residenciais de média densidade,
baseadas nos Espaços Residenciais Tipo 1 e Tipo 3
•Zonas mistas de grande densidade,
baseadas nos “Espaços Centrais”
•Zonas comerciais/industriais de grande densidade,
baseado nos “Espaços de Atividades Económicas”
•Aglomerados rurais
Zonas de iluminação exterior
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Zonas residenciais de baixa densidade
•Iluminação centrada nos espaços de passagem;
•Temperatura de cor: máximo 5300K;
•Limitação da altura das luminárias, de modo a evitar a invasão de propriedade privada pela luz;
•Limitação da classe de luminárias a “full cut-off” ou “cut-off”;
•Uso de sensores de presença facultativo;
•Aglomerados mais envelhecidos com níveis de iluminação superiores no princípio e fim do dia.
Zonas de iluminação exterior
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Zonas residenciais de média densidade
•Equilíbrio entre a iluminação de espaços pedonais e a iluminação das faixas de rodagem, com maior peso para os primeiros.
•Temperatura de cor: Máximo 5300K.
•Limitação da altura das luminárias, de modo a evitar a invasão de propriedade privada pela luz;
•Obrigatoriedade da classe “full cut-off” ou “cut-off” nos espaços pedonais; Flexibilidade nas classes para faixa de rodagem, exceto uso de “non cut-off”;
•Níveis de iluminação mais elevados nos períodos designados tradicionalmente como “hora de ponta”. Considerar o uso de sensores de presença, embora dentro de padrões que prevejam a afluência de cidadãos a certos pontos, como cafés e bares.
Zonas de iluminação exterior
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Zonas residenciais de grande densidade
•Equilíbrio entre iluminação dos passeios e das faixas de rodagem;
•A definição da altura das luminárias deverá ter em conta a morfologia urbana do espaço
•As classes de luminárias “full cut-off” ou “cut-off” deverão ter em conta a morfologia urbana do espaço, eliminando contudo a hipótese de uso da classe “non cut-off”;
•Níveis de iluminação mais elevados nas “hora de ponta”. Considerar o uso de sensores de presença, embora dentro de padrões que prevejam a afluência de cidadãos a certos pontos da zona, como cafés e bares;
•Temperatura de cor: Máximo 4100K, exceto passadeiras (5300K).
Zonas de iluminação exterior
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Zonas comerciais/industriais de grande densidade
•Iluminação dirigida principalmente às faixas de rodagem;
•Limitação da classe de luminárias a “full cut-off” ou “cut-off”;
•Temperatura de cor: máximo 5300K;
•Níveis de iluminação mais elevados nas “hora de ponta”. Considerar o uso de sensores de presença, especialmente junto a espaços industriais.
Aglomerados Rurais
•Iluminação centrada nos espaços de passagem;
•Limitação das alturas das luminárias;
•Temperatura de cor: máximo 5300K;
•Limitação da classe de luminárias a “full cut-off” ou “cut-off”;
•Uso de sensores de presença facultativo;
•Níveis de iluminação superiores, nos aglomerados mais envelhecidos, no princípio e fim do dia.
Zonas de iluminação exterior
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• Núcleo Antigo da Cidade de Águeda, tem como base o “Espaço Histórico Cultural”, localizado na cidade de Águeda, englobando diversos imóveis de importância histórica, cultural e arquitetónica;
• Núcleo Antigo do Aglomerado de Arrancada do Vouga, tem como base a zona localizada na freguesia de Valongo do Vouga, identificada como “Espaço Histórico Cultural”
• Espaços Verdes, não se definindo parâmetros de iluminação rígidos, mas antes manter a flexibilidade necessária, salvaguardan-do a proteção contra fenómenos de poluição luminosa
• Espaços de aptidão turística, tendo como base a classificação no PDM de “Espaços de Uso Especial – Aptidão Turística”
Embora tenham sido definidas hierarquias de iluminação e regras transitórias, as propostas para estas zonas exigirão um trabalho mais aprofundado que não cabe ao PDM de Iluminação Exterior desenvolver.
Zonas de iluminação especial
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1. Um Grupo Local para a Iluminação Exterior, com representantes de agentes relevantes na zona, reúne com alguma regularidade, tendo como funções:
• Complementar e validar a informação obtida na primeira fase;• Debater e validar a visão construída na primeira fase;• Identificar e definir as principais prioridades para a
iluminação na sua zona (ex: segurança, poluição luminosa);• Definir um tema base para a iluminação da sua zona;• Acompanhar o desenho do PDM-IE.
Constituição do Grupo:• Representantes de moradores• Proprietários de estabelecimentos como cafés e bares em
funcionamento no período noturno;• agentes das forças de segurança poderão ser parte
interessada e com conhecimento importante sobre a situação de segurança e pontos críticos de uma área
Próximos passos
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2. O Grupo Local para a Iluminação Exterior poderá ser animado através de iniciativas como ações de formação sobre a iluminação exterior, com conteúdos básicos, com terminologia técnica simples. Para além de alargar o leque de conhecimentos do grupo, estas ações poderão também estimular sua participação, fazendo uso de exemplos reais e locais.
3. Recomenda-se também a realização de um curto inquérito sobre orientação, permanência e percepção do espaço exterior, a transeuntes, sobre os principais trajetos realizados por si, pontos de referência e espaços exteriores onde costuma permanecer, de modo a assegurar a continuidade da percepção do espaço no período noturno.
Próximos passos