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apresentação do seminário sobre EaD, gestão de projetosTRANSCRIPT
Educação à Distância, Gestão de Projetos e Design Instrucional
Janaina Ramos
"Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará os presenciais."
William Harper, em 1886
Fonte ANEAD
O que é Educação à Distância?
A conexão entre as duas partes do ensino se dá por tecnologias. Foram utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, e hoje em dia a internet e os dispositivos móveis.
Modalidade de ensino que permite que o aluno não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem.
Fonte ANEAD
Segunda Guerra Mundial - França criou um serviço de ensino via postal para estudantes deslocados pelo êxodo provocado pelo conflito. Iniciou-se também a utilização de um novo meio de comunicação - o rádio.
Primeira Guerra Mundial - novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação.
Fonte ANEAD
Histórico da educação à distância
Recentemente – utilização do computador e a tecnologia de multimeios, que combinam textos, sons, imagens, hipertextos e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato.
Anos 60 e 70 - incorporação articulada e integradamente do áudio, videocassete, transmissões de rádio, televisão e videotexto.
Fonte ANEAD
Histórico da educação à distância
Primeira Geração – ensino por correspondência, o Instituto Monitor em 1939 ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radio técnico
O Instituto Universal Brasileiro ainda está em atuação no país.
Fonte ANEAD
Histórico da educação à distância no Brasil
Anúncio Primeiro Curso por Correspondência no Brasil - Instituto Monitor
Fonte UOL
Anúncios da década de 1940 - Instituto Monitor
Fonte UOL
Folheto IUB - 1º Geração – anos 70
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-2rIuiZi_rRM/TjvS26SEINI/AAAAAAAAACI/yQ8tUNy43n8/s1600/iub3im7.jpg
A Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil, se destacaram neste período. Alguns projetos ainda estão sendo apresentados, como o O telecurso 2000.
Fonte ANEAD
Segunda Geração – Tele educação e telecursos através de programa radiofônicos, televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso.
Histórico da educação à distância no Brasil
Vídeo: Vinheta do Telecurso 2º Grau – 2º Geração – Anos 80
Fonte Youtube
Histórico da educação à distância no Brasil
Terceira Geração – Ambientes interativos. A comunicação é assíncrona onde são armazenadas e acessadas em tempos diferentes.
Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, blogs, wiki, plataformas de interação multidirecional entre alunos e tutores.
Fonte ANEAD
Histórico da educação à distância no Brasil
AVA Curso de Extensão Desenho Técnico de Moda Online – Fonte: moodle.udesc.br
É aquela que se processa pela Internet, pela possibilidade do encontro virtual.
Demanda da sociedade da informação, desse contexto socioeconômico e tecnológico, cujo cerne reside na informação digitalizada como novo modelo de produção.
Fonte Batista (2008)
Educação à distância online
Nos próximos anos, será o foco central da aprendizagem. Moran (2003, p.39)
É uma “exigência da cibercultura”, por possuir um conjunto estratégico que se
desenvolve paralelo ao ciberespaço. Silva (2003, p.11)
Educação à distância online
Segundo dados de 2008, mais de 2.500.000 alunos estavam matriculados em algum tipo de curso à distância.
O perfil dos alunos a distância indica grande diferença na comparação com o aluno da educação presencial.
Fonte ABRAED
Educação online no Brasil
Fonte Youtube
2. O Sucesso da Educação a Distância no Brasil Bom dia Brasil - Fevereiro de 2011 http://youtu.be/2KjqpF2PFgk
1. Educação à distância - Jornal Nacional Abril 2009 (Pontos Positivos) - http://youtu.be/Frrnfi_PG0U (Pontos Negativos) - http://youtu.be/zJzxcJyTT30
O Panorama da EaD no Brasil
Fonte: UOL Educação
Fonte: UOL Educação
Fonte: UOL Educação
demanda da sociedade que se transforma em oportunidade e se viabiliza e se concretiza através de projetos.
Projeto é um empreendimento temporário realizado de forma progressiva para criar um produto ou serviço único.
Fonte: Project Management Institute – PMI® (2008)
Projeto
Projeto é um processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término.
Alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos. (NBR 10006)
Fonte Sella e Menezes (2008)
Transformar oportunidade em projeto
Fonte Sella e Menezes (2008)
Transformar oportunidade em projeto
Figura 1 – Transformação de oportunidades em projeto
Agilidade, capacidade de adaptação, poder de inovar de forma rápida e eficiente e o potencial de aprimoramento contínuo sob grandes restrições de recursos onde se fortalecemos sistemas de gerenciamento de projetos.
É uma forma de gerir os empreendimentos temporários, únicos e multifuncionais, que caracterizam o processo de implementação de estratégias, inovação, adaptação e aprimoramento.
Fatores críticos para o sucesso de um projeto
Fonte Sella e Menezes (2008)
Disciplina que fornece metodologia, ferramentas, técnicas e dados que permitem ao gestor e à equipe de projeto organizar e desempenhar atividades de acordo com os parâmetros, os orçamentos e os cronogramas estabelecidos. (Filatro, 2008)
É o planejamento, organização, direção e controle de recursos organizacionais num dado empreendimento, levando-se em conta tempo, custo e desempenho estimados.
Fonte Sella e Menezes (2008)
Gestão de Projetos
Fonte Sella e Menezes (2008)
Ciclo de vida genérico de um projeto
Figura 2 – Ciclo de Vida Genérico de um projeto
Fonte Sella e Menezes (2008) Figura 3 – The Lewis Method of Project Management
Ação intencional e sistemática de ensino que envolve o planejamento, o desenvolvimento e a aplicação de métodos, técnicas, atividades, materiais, eventos e produtos educacionais em situações didáticas específicas.
Tem como finalidade promover, a partir dos princípios de aprendizagem e instrução conhecidos, a aprendizagem humana. (FILATRO, 2008, p.03)
Design Instrucional
Fonte Filatro (2008)
Fundamentos do Design Instrucional
Figura 4 – Fundamentos do Design Instrucional
Design instrucional fixo ou fechado: separação completa entre as fases de concepção (design) e execução (implementação).
Design instrucional aberto: processo mais artesanal, no qual se privilegiam os processos que os produtos de aprendizagem.
Fonte Filatro (2008)
Tipos e Modelo de Design Instrucional
ADDIE: modelo clássico que divide o processo de design instrucional em fases distintas: análise (analysis), design, desenvolvimento (development), implementação (implementation) e avaliação (evaluation).
Análise: entender o problema educacional e projetar uma solução aproximada, por meio da análise de necessidades, caracterização do público-alvo e levantamento de restrições.
Fonte Filatro (2008)
Fases do Design Instrucional
Design: mapeamento e sequenciamento dos conteúdos, a definição de estratégias e atividades de aprendizagem para alcançar os objetivos, seleção de mídias, ferramentas e a descrição dos materiais a serem produzidos.
Implementação: constitui a situação didática propriamente dita, quando ocorre a aplicação da proposta de design instrucional.
Fonte Filatro (2008)
Fases do Design Instrucional
Avaliação: inclui considerações sobre a efetividade da solução proposta, bem como a revisão das estratégias implementadas.
Fonte Filatro (2008)
Fases do Design Instrucional
Figura 5 – Fases do Design Instrucional
Fonte Filatro (2008) Figura 6 – Fases do Design Instrucional
Fases do Design Instrucional
Design Instrucional
Análise
Levantamento de necessidades
Definição do público
alvo
Análise contextual
Design
Planejamento e design da situação didática
Mapeamento e sequenciamento de
conteúdos
Seleção de ferramentas e mídias
Desenvolvimento
Situação didática
Aplicação da proposta de design
instrucional
Implementação
Produção e adaptação recursos e materiais
didá2cos
Parametrização de ambientes virtuais
Avaliação
Revisão das estratégias implementadas
Fonte Filatro (2008)
Fundamentos da Profissão
Planejamento e análise Design e desenvolvimento
Implementação e gestão
Comunicar-se efetivamente por meio visual, oral e escrito.
Conduzir levantamento de necessidades
Selecionar, modificar ou criar um modelo apropriado de design e desenvolvimento para determinado projeto
Planejar e gerenciar projetos de design instrucional
Aplicar pesquisas e teorias realizadas à prática do design instrucional.
Projetar um currículo ou programa
Selecionar e usar técnicas para definir e encadear o conteúdo e as estratégias instrucionais
Promover colaboração, parcerias e relacionamentos entre os participantes do projeto.
Atualizar e melhorar habilidades, atitudes e conhecimentos referentes ao design instrucional e as suas áreas relacionadas.
Selecionar e técnicas para definir o conteúdo instrucional.
Selecionar ou modificar materiais instrucionais existentes
Aplicar habilidades de gestão de projetos ao design instrucional
Competências do Design Instrucional
Quandro 1 – Competências do Design Instrucional
Objetos Educacionais - unidade atômica ou elementar que contém os elementos necessários ao processo de ensino/aprendizagem.
Objetivos de Aprendizagem - resultado pretendido e exprimem o que o aluno fará quando tiver dominado o conteúdo.
Fonte Filatro (2008)
Planejamento de conteúdos educacionais
Objetos de Aprendizagem - ‘partes de conhecimento’ identificados por metadados e empacotados segundo uma estrutura de sequenciamento e apresentação.
Matriz do Design Instrucional - organização dos elementos básicos do processo educacional: objetivos, papéis, atividades, conteúdos, ferramentas, ambientes e avaliação.
Fonte Filatro (2008)
Planejamento de conteúdos educacionais
Fonte Filatro (2008)
Matriz do Design Instrucional
Figura 6 – Matriz do Design Instrucional
Esquemas que organizam o conhecimento de forma hierárquica - para definição dos objetivos e aprendizagem. A mais conhecida é a taxonomia de bloom com três grandes domínios de aprendizagem: afetivo, psicomotor e cognitivo.
Domínio Afetivo - aborda o modo de lidar emocionalmente com sentimentos, valores, entusiasmo, motivação e atitude.
Fonte Filatro (2008)
Taxonomia
Domínio Cognitivo - trata da recuperação do conhecimento e do desenvolvimento de habilidades intelectuais.
Fonte Filatro (2008)
Domínio Psicomotor - trata da movimentação física, da coordenação e do uso de habilidades motoras.
Taxonomia
Hierarquia de competências do domínio cognitivo
Fonte Filatro (2008)
Hierarquia de competências
Descrição Verbos relacionados
Avaliação Requer que o aluno confronte dados, informações, teorias e produtos com um ou mais critérios de julgamento.
Avaliar, Criticar, Decidir, Defender, Julgar, Justificar, Recomendar
Síntese/ Criação Requer que o aluno reúna elementos da informação, faça abstrações e generalizações a fim de criar algo novo.
Comparar, Criar, Desenvolver, Elaborar, Formular, Inventar, Planejar, Predizer, Produzir
Análise Requer que o aluno separe a informação em elementos componentes e estabeleça relações entre as partes.
Analisar, Apontar, Categorizar, Comparar, Contrastar, Detalhar Diferenciar, Distinguir, Relacionar
Aplicação Requer que o aluno transfira conceitos ou abstrações aprendidos para resolver problemas ou situações novas.
Aplicar, Construir, Demonstrar Empregar, Resolver, Usar
Compreensão
Requer que o aluno aprenda o significado de um conteúdo entendendo fatos e princípios, exemplificando, interpretando ou convertendo materiais de um formato a outro.
Descrever, Estender, Explicar Ilustrar, Parafrasear, Reescrever Resumir
Memorização
Requer que o aluno lembre e reproduza com exatidão alguma informação que lhe tenha sido dada, seja esta uma data, um relato, um procedimento, uma fórmula ou uma teoria.
Citar, Definir, Escrever, Identificar Listar, Nomear, Rotular
Quadro 2 – Taxonomia de Bloom
Referências
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA (ANEAD). Disponível em: < http://www.anead.com.br > Acesso em: 16. maio. 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA (ABED). Disponível em: < http://www2.abed.org.br/ > Acesso em: 16. maio. 2012.
AZEVEDO, Wilson. Por que aprendizagem colaborativa on-line? In: MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EAD. 1ª ed. –São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 18-19 p.
BATISTA, Márcia Luiza França da Silva; MENEZES, Marizilda dos Santos. O Design Gráfico e o Design Instrucional na Educação a Distância. Disponível em: < http://portal.anhembi.br/sbds/pdf/7.pdf > Acesso em: 08 mar.2012
FERRUCIO, Paulo. Fundamentos do Gerenciamento de Projetos. Disponível em: <http://www.fee.unicamp.br/ieee/Arquivo%20Fundamentos%20de%20Gerenciamento%20de%20Projetos.pdf > Acesso em: 11.mai.2012.
FILATRO, Andrea. Design Instrucional na Prática. SP: Pearson, 2008.173 p.
MORAN, José Manuel. Contribuições para uma pedagogia da educação online. In: SILVA, Marcos.(Org). Educação Online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. 39-50 p.
SANCHEZ, Fábio (Coord). Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância. 4. ed. São Paulo: Instituto Monitor, 2008. Disponível em: < http://www.abraead.com.br/anuario/anuario_2008.pdf > Acesso em: 08 mar.2012
SELLA, Danilo; MENZES, Rita. (coord.). Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Promon, 2008. 28p. Disponível em: < http://www.promon.com.br/portugues/noticias/download/PBTR%20GE_para%20web.pdf >. Acesso em 16. Maio. 2012
SILVA, Marcos (Org.). Educação Online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. 514 p.
SARTORI, Ademilde Silveira, ROESLER, Jucimara. Educação superior a distância: gestão da aprendizagem e da produção de materiais didáticos impressos e on-line. Tubarão: Editora Unisul, 2005.164 p.