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CEPI –CENTRO DE EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA

ROSA DO CERRADO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CEPI ROSA DO CERRADO

CRUZ DE MALTA

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CNAS no238. 813/82 – Utilidade Pública Federal – Decreto no 95.617/1988

Brasília/DF – Utilidade Pública Distrital – Decreto no 21.896/2001

CEPI Rosa do Cerrado– Convênio GDF nº 00.436 190/0001 - 05

CEPI- CENTRO DE EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA – ROSA DO CERRADO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Brasília, 2018

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIASOCIAL

CNAS 238.813 / 82 Utilidade Pública: Federal Dec. 95617 / 88

Brasília - Distrito Federal - Utilidade Pública Distrital Dec. 21896 / 01

CEPI Rosa do Cerrado

Qs 07 Conj. 10 – Aguas Claras - Brasília/DF

Telefone (61) 3483-7123

Conselho organizador

O Conselho organizador foi formado para planejar coletivamente, colher informações das crianças, auxiliares de educação, dos pais e responsáveis, visando subsidiar na elaboração do Projeto Político Pedagógico, consoante Lei nº 4.751, de 07 de fevereiro de 2012, de gestão democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, baseado no estudo do Currículo em Movimento da Educação Básica, bem como cumprimento das Orientações Pedagógicas para Instituições Conveniadas que ofertam Educação Infantil, apresentação de vídeos da Mídia Pedagógica para apoio da coordenação, estudos de textos selecionados para a discussão nas coordenações pedagógicas, reuniões, registro por meio de questionários e gráficos contendo observações e sugestões do Conselho Organizador em conjunto com a comunidade educacional.

Ressaltamos que, os dados coletados foram expostos para apreciação da comunidade deste CEPI Rosa do Cerrado, até chegar aos moldes finais de elaboração do Projeto Político Pedagógico. Sua formação Conselho contempla seguintes segmentos, conforme abaixo:

DIRETORA PEDAGÓGICA Janaina Ribeiro dos Santos

COORDENADORA PEDAGÓGICA Aline Ribeiro de Souza

Missão

Centro de Educação da Primeira Infância Rosa do Cerrado busca incessante através de uma educação de qualidade social, que atenda aos interesses e necessidades das crianças e de seus familiares, proporcionando-lhes condições adequadas e satisfatórias para se desenvolverem integralmente nos aspectos físico, emocional, intelectual, moral, social e espiritual, por meio da interação com seus pares e com os adultos em um ambiente de incentivo à autonomia, cooperação e de respeito mútuo e a se tornarem sujeitos responsáveis e inseridos na sociedade, oferecendo-lhes gratuidade no atendimento das crianças por um período de 10 h de permanência na escola .

Visão

Manter o padrão de qualidade da rede pública de ensino no atendimento integral de crianças em idade creche, com ênfase no cuidar e educar com afetividade.

Valores

O desenvolvimento na perspectiva da integralidade, evidencia a indissosiabilidade do educar e cuidar e do brincar e interagir no atendimento às crianças.

SUMÁRIO

I APRESENTAÇÃO6

II HISTÓRICO7

III DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR16

IV FUNÇÃO SOCIAL17

V - PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INSTITUCIONAL VISANDO A EDUCAÇÃO INTEGRAL18

VI OBJETIVOS22

VII CONCEPÇÕES TEÓRICAS24

VIII ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO30

IX ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO32

X ORGANIZAÇÃO CURRICULAR34

XI ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP36

XII PLANO DE AÇÃO38

XIII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS64

I APRESENTAÇÃO

Não haveria criatividade sem curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos, FREIRE (2007): (p.32)

O ser humano está cada vez mais insensível ao ambiente natural, devido a correria do dia a dia e as informações aceleradas que muitas vezes exige toda nossa atenção. Deixamos de perceber a essência e importância que o ambiente natural nos proporciona e com isso perdemos a oportunidade de prestigiar e sentir seus benefícios e beleza. Aprendemos uns com os outros e essa aprendizagem impulsiona o desenvolvimento humano.

O contexto educativo pensado para a criança, não pensa a complexidade que envolve a infância, mas centra no desenvolvimento intelectual e cognitivo, com vistas a um futuro. Não pensa a expressão do corpo da criança, em suas emoções e, sim, foca no desenvolvimento de seus conectivos neurais. Diante de todas essas reflexões, acreditamos que o Projeto Político Pedagógico do CEPI ROSA DO CERRADO, seja o de ruptura com essa lógica existente, ou seja, voltar o pensar para a criança com significado. Não é pensar “sobre” a criança, mas sim, convidá-la a fazer parte do processo. É voltar o olhar e o ouvir para a própria criança, pois ela tem muito a revelar acerca do seu modo de estar no mundo. Sendo assim, indaga-se: quais são as reais necessidades, vontades e interesses da criança? Esse é o desafio que nossa escola busca desenvolver com esse projeto. Com o objetivo promover na criança a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais. Buscamos desenvolver projetos que atendam necessidades e interesses da comunidade escolar.

A princípio, ocorreram observações e discussões de como poderia ser uma escola que realmente considere a criança, sua infância e o que é interessante para ela. Assim, diante dessa reflexão o grupo de profissionais da escola concluiu que as crianças precisam por um espaço em que de fato, suas reais necessidades, vontades e interesses sejam considerados e respeitados. Dessas reflexões pensou-se na elaboração do Projeto Político Pedagógico para 2018. Vale ressaltar que este PPP se constituirá ao longo do ano letivo, pois

pretende considerar o protagonismo das crianças no processo de elaboração do PPP. Portanto, não basta atender o grupo de profissionais que atuam na escola, mas faz-se necessário abrir espaços de conversas com as famílias e, sobretudo, com as crianças.

A escuta atenta de todos os envolvidos é fator essencial nesse processo. Ao longo do ano letivo, teremos momentos de estudos subsidiados por textos, vídeos e outros instrumentos, para suscitar as discussões acerca da criança, da infância, seus interesses e/ou necessidades e do contexto da Educação Infantil. Bem como, encontros que envolvam toda a comunidade escolar para constantes discussões acerca do PPP. Ressalta-se que a participação da criança nesse processo é fundamental. Esta proposta está em consonância com as Diretrizes Nacionais da Educação Básica e o Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal, entrelaçada com as particularidades e especificidades da comunidade escolar do Centro de Educação da Primeira Infância Rosa do Cerrado.

II HISTÓRICO

A Associação Cruz de Malta foi Fundada em 1º de dezembro de 1976, pelo Capelão Padre Otto Wihelm Amann, cujo legado está assentado em princípios cristãos que são reflexos de sua sensibilidade e pragmatismo, os quais inspiram e norteiam a condução das obras assistenciais, inclusive do CEPI Rosa do Cerrado.

Padre Otto iniciou as atividades da Associação Cruz de Malta São João Batista de Jerusalém em Brasília para crianças até seis anos. Assegurou recursos financeiros para o custeio através do Fundo Educacional POWA e de doações obtidas pela MISSIONSPROKURA. Em 1991, o Padre Otto faleceu, no entanto, o trabalho teve continuidade através do Dr. Wolf Ang Franz Jose Sauer

– embaixador da Ordem de Malta no Brasil e toda equipe administrativa que buscou recursos para a continuação do projeto.

Dados da Mantenedora

Mantenedora:

Associação Cruz de Malta

CNPJ/MF:

00 436 790 /0001 -52

Endereço:

SEPN 507 Bloco C lote 03

Cidade:

Asa Norte

CEP:

70 740 523

Registros:

CNAS Nº

Utilidade Pública:

Nº 95617/88

Data da Fundação:

01/12/1976

Presidente:

Volker Egoh Bohne

O Centro de Educação para Primeira Infância Rosa do Cerrado tem como entidade administradora a Associação Cruz de Malta, CNPJ 00436790/0001-52 de natureza beneficente, de direito privado, sem fins lucrativos, com a finalidade de prestar serviços assistenciais/educacionais, sediada na SEPN 507, bloco C, lote 3, Parte de Creche, Brasília-DF, CEP 70 740 523, telefone 3274-8015 está credenciada, conforme Portaria nº 148, de 24 de agosto de 2010, autorizada a oferecer a Educação Infantil (Creche), no período de 02 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2014, Declaração de Utilidade Pública através dos Decretos 95617/88, no âmbito Federal e 21896/1, no âmbito do Distrito Federal (CDCA), processo nº 400, 001,514/2008.

Por meio da parceria entre o Governo do Distrito Federal, que ofereceu a estrutura física e todo o mobiliário necessário para o funcionamento da unidade, e a Associação Cruz de Malta, responsável pela administração do patrimônio e recursos humanos devidamente capacitados para o atendimento às crianças no desenvolvimento do trabalho pedagógico e cumprimento das rotinas próprias a uma instituição de educação infantil, o CEPI tornou se uma realidade.

Dados de Identificação

O CEPI Rosa do Cerrado entrou em funcionamento no dia 09 de agosto de 2017 em período integral, atendendo prontamente a população da região.

No ano de 2018 nossa creche atende aproximadamente 150 crianças por dia, de quatro meses até três anos e onze meses de idade, no período de 7h30 as 17h30. O Centro de Educação da Primeira Infância Rosa do Cerrado está situado Qs 07 Conj. 10 – Areal - Brasília/DF

A região administrativa a qual o CEPI se encontra no Areal, a maior parte é de pessoas com problemas sociais e econômicos, sendo a comunidade onde a creche está inserida é composta de pessoas de baixa renda e escolaridade, diante disso este estabelecimento propõe-se a ofertar educação de qualidade com vistas à formação das crianças nos quatro eixos para a Educação Infantil, preconizados pelo Currículo em Movimento, a saber, Educar, Brincar, Cuidar e Interagir.

Característica Física

A instituição é bem ampla com uma área de 1.200 m² e pavimento, bem estruturada com ótimas instalações, espaços diversos como parquinho de areia, anfiteatro, pátio com desenhos no chão, área verde. A instituição é bem ampla com uma área de 1118,48m², bem estruturada com ótimas instalações, espaços diversos como parquinho de areia, anfiteatro, pátio com desenhos no chão, área verde, área externa da sala de aula, dentre outros que possibilitam práticas de brincadeiras e recreação com as crianças, sendo cada qual com seu objetivo pedagógico e planejamento bem elaborado. As cores são bem distribuídas trazendo calma e despertando curiosidade nas crianças favorecendo a aprendizagem e contribuindo para um trabalho melhor. A estrutura física da escola é um ambiente com espaço direcionado para atender a etapa de Educação Infantil e proporciona momentos de ludicidade e conforto. Esta unidade de Ensino é composta por:

· 09 salas de aulas sendo quatro com banheiros,

· 01 pátio com área coberta;

· 01 sala de informática;

· 01 anfiteatro;

· 02 banheiros (masculino e feminino) para as crianças;

· 02 banheiros (masculino e feminino) para as crianças com necessidades especiais;

· 03 salas para rede, energia e telefone;

· 01 sala da direção; 01 sala de secretaria e coordenação;

· 01 sala de professores;

· 02 banheiros (masculino e feminino) para professores e direção;

· 01 sala de almoxarifado;

· 01 hall de entrada;

· 01 lavanderia;

· 01 depósito para material da lavanderia;

· 01 depósito para material de limpeza;

· 01 cozinha, dois depósitos para material de cozinha;

· 01 copa, um lactário, bebedouros;

· 02 banheiros (masculino e feminino) para os funcionários;

· 01 parque de areia e um estacionamento.

Os profissionais que desenvolvem atividades educacionais sistemáticas e diretas com as crianças são contratados segundo profissão e qualificação exigida e de acordo com as normas de consolidação das Leis do trabalho (CLT).

Atribuições de cada função:

Diretor Pedagógico: Articular, liderar e executar políticas educacionais, na qualidade de mediador entre essas e a proposta pedagógica da instituição educacional, elaborada em conjunto com a comunidade escolar, entre outras.

Coordenadora Pedagógica: Orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração, de execução, de implementação e de avaliação da proposta pedagógica da instituição; articular ações pedagógicas entre professores, equipes de direção e da CRE, assegurando o fluxo de informações, entre outras.

Menor Aprendiz: Desenvolver atividades na área administrativa dando suporte as atividades da instituição.

Professor: Reconhecer e adotar a indissociabilidade do educar e do brincar e interagir nas atividades desenvolvidas na instituição; planejar, seja individualmente ou coletivamente, todo o trabalho intencionalmente pedagógico a ser desenvolvido; participar da elaboração e implementação da proposta Pedagógica e dos processos de planejamento e avaliação da instituição.

Monitor: Acompanhar as orientações e executar as atividades propostas pela direção, pela coordenação e pelo professor, conhecer e acompanhar, sob orientação do professor, o planejamento pedagógico.

Nutricionista: Planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição; elaborar e assinar cardápios balanceados e variados, com periodicidade semanal, de acordo com as necessidades

alimentares das crianças, incluindo alimentos de origem animal, vegetal e mineral, baseando-se na observação da aceitação dos alimentos; elaborar cardápios próprios para cada faixa etária, com especial atenção àquele destinado ao Berçário.

Cozinheira: Preparar e servir a alimentação escolar, de acordo com orientações do nutricionista, observando as normas de higiene, a data de validade dos gêneros alimentícios; observar os aspectos dos alimentos antes e depois de sua preparação, quanto ao cheiro, à cor e ao sabor; verificar o cardápio do dia, selecionar com antecedência, os ingredientes necessários e preparar a alimentação, observando padrões de qualidade nutricional, para que esteja pronta no horário estabelecido e na temperatura adequada.

Porteiro: Coordenar e orientar a movimentação das crianças, desde o início até o término dos períodos das atividades escolares.

Auxiliar de limpeza: Realizar trabalhos relativos à limpeza e conservação de salas, pátios, instalações sanitárias, áreas verdes e demais dependências da entidades e equipamentos sob sua responsabilidade.

Os nomes e os cargos das pessoas que compõem o CEPI Rosa do Cerrado são:

Diretora: Janaina Ribeiro dos Santos

Coordenadora: Aline Ribeiro de Souza

Funcionário

Cargo

ADRYELLE CRISTINE OLIVEIRA VERAS PORTELA

PROFESSORA

ALAIDES PIRES FERREIRA

AUX. SERVIÇOS GERAIS

ALBANIZA DA CONCEIÇÃO LOPES

PROFESSRA

ANA CLÁUDIA OLIVEIRA DE MIRANDA

MONITORA

CLEIDIANE DA SILVA LIMA

PROFESSORA

DANIELA SANTOS E SILVA

MONITORA

DANILO TIBÉRIO DO NASCIMENTO

PORTEIRO

EDNA MARIA CARLOS RESENDE

MONITORA

EDINEIA SALES DE MENESES

MONITORA

EDUARDO ALFONSO ANDRADE GUTIERREZ

MONITORA

ELIENE LUZIA DA SILVA URCINO

PROFESSORA

ELIOENE RAMOS VIEIRA

MONITORA

ESTEFÂNIA DE CARVALHO GERALDO

MONITORA

GEOVANA SANTOS RODRIGUES

MONITORA

GRACIENE DIAS FERREIRA

PROFESSORA

HARIADNA AGUIAR W. SEIXAS

MONITORA

JAINE DIAS DA SILVA

MONITORA

JULIANA DIAS MOREIRA

NUTRICIONISTA

KARINE LUCIA LOPES MAGALHÃES

AUX. DE COZINHA

KATIANE DE CARVALHO ARAÚJO

MONITORA

LICELIA DE OLIVEIRA BARETO

MONITORA

LUCIANA AMORIM DE SOUSA

COZINHEIRA

LUCIAURIA MENDES DA COSTA

MONITORA

MARIA ALCINA DOS SANTOS CARDOSO

MONITORA

MARIA JOSÉ MACHADO CARMO

AUX. SERVIÇOS GERAIS

MAGDALA DA SILVA FERNADES

AUX. COZINHA

NAYARA TORRES RAPOUSO LIMA

PROFESSORA

NILVAN PEREIRA BARBOSA

AUX. SERVIÇOS GERAIS

NILZA FERREIRA DE OLIVEIRA SANTOS

PROFESSORA

OLIVIA RODRIGUES ALVES

PROFESSORA

OSEANA GONÇALVES AGUIAR

MONITORA

PATRICIA DE SOUZA SILVA

MONITORA

QUESIA QUERMES ORNELAS

MONITORA

SANDRA CRUZ DO NASCIMENTO

MONITORA

VIVIANE CAMARGOS DE ALMEIDA

PROFESSORA

As professoras e algumas monitoras, possuem formação em nível superior, inclusive alguns com cursos de pós-graduação. Todos se sentem estimulados na busca de aprender a aprender e aprender a fazer. A equipe, participam espontaneamente de cursos e palestras oferecidos pela SEEDF e outros.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

O CEPI ROSA DO CERRADO funciona em período integral das 7 horas e 30 minutos às 17 horas e 30 minutos, atendendo atualmente 150 crianças. A organização escolar é feita em ciclos da seguinte forma:

Berçário: atende crianças de 4 meses a 1 ano e 9 meses completos ou a completar até 31 de março do ano de ingresso.

Maternal I: crianças de 2 anos de idade completos ou a completar até 31 de março do ano de ingresso.

Maternal II: crianças de 3 anos de idade completos ou a completar até 31 de março do ano de ingresso.

As crianças participam da rotina da sala de aula com atividades diversificadas no horário oposto ou não da aula como: atividades pessoais, dirigidas e livres; sono; banho; alimentação; estimulações diversificadas na sala

de informática, brinquedoteca, anfiteatro, pátio e parque de areia. É ressaltada a contextualização, ou seja, a abertura e sensibilidade para identificar as relações que existem entre os conteúdos do ensino e das situações das aprendizagens com os contextos de vida social e pessoal, de modo a estabelecer uma relação ativa entre a criança e o objeto do conhecimento, envolvendo a comunidade escolar em geral na discussão e definição de prioridades, estratégias e ações no processo educativo. Com assistência de monitoras e pedagogas, bem como a equipe gestora, em todas as turmas, a escola oferece atenção às necessidades pedagógicas de cada criança, em momentos diários de estimulação individual e em grupo. Este acompanhamento do desenvolvimento de cada criança é realizado de forma individual. Contamos com a participação de monitores, os quais colaboram ativamente com a qualificação do trabalho pedagógico.

As atividades propostas na escola são discutidas em coordenações pedagógicas com a equipe de professoras e gestoras, e em alguns momentos, nas atividades livres, as crianças são consultadas do que desejam fazer, e para isso é necessário que o ambiente, em termos de matérias e espaços, dê condições. As crianças maiores podem participar na própria organização das atividades em um planejamento de festa, por exemplo, pois se trata de uma atividade coletiva que pode ser organizada junto com as crianças. O mesmo pode ser feito em relação a um passeio, uma visita fora da instituição, dentre outros. Não devemos separar o "cuidar do educar." Uma das preocupações básicas das atividades de cuidado pessoal é com a saúde, entendendo a saúde como sendo o bem-estar físico, psicológico e social da criança. A higiene, o sono e a alimentação são algumas das principais condições para a sua vida, é necessária uma atenção maior em relação à limpeza e aos hábitos adequados de higiene. Também a alimentação é muito importante e não deve ser encarada com momento de dificuldade e de tensão.

É importante observamos alguns detalhes, tais como o uso do guardanapo, a utilização correta dos talheres, e a ingestão de líquidos no

momento adequado. É possível organizar no CEPI brincadeiras e músicas que envolvem questões de higiene e alimentação.

O sono é outro fator relevante para a saúde da criança, o ideal é que sejam ofertadas outras opções de atividades para as crianças que não querem ou não conseguem dormir. O momento do banho é especial para a criança na escola. No berçário devemos cuidar da temperatura da água, arrumar as roupas antecipadamente e escolher os brinquedos para entreter a criança antes, durante e após o banho. No maternal e pré-escola, pode-se dar banhos de mangueira nas crianças, ou mesmo instalar chuveiros externos quando as condições climáticas assim permitirem. As atividades dirigidas são aquelas que o professor realiza com uma ou poucas crianças, procurando chamar a atenção para algum elemento novo do ambiente, como uma figura uma brincadeira com som etc. No momento em que as crianças aprendem a andar e relevante realizar passeios pelo CEPI, o adulto deve coordenar inúmeras atividades com as crianças, a partir de certa idade, tais como: contar histórias, fazer teatro com fantoches, ensinar músicas e brincadeiras de roda, brincar de esconde-esconde, pique pega, etc.

O interessante é propor atividades à criança e deixá-la segura para escolher a forma de participar. Isso significa respeitar seu ritmo, confiar na criança, na sua capacidade de ação e na liberdade que tem para expressar seus sentimentos.

As atividades livres devem fazer parte da programação diária de todos os grupos de crianças, desde o berçário até a turma dos maiores. Cabe a este organizar espaços e momentos para que as crianças livremente explorem o ambiente e escolham suas atividades específicas, mas é sempre interessante que o professor intervenha na coordenação das brincadeiras quando assim for necessário e integre-se como participante.

Portanto, a Educação Infantil deve proporcionar às crianças uma formação integral através das aprendizagens, tendo na ação pedagógica a necessidade, interesse, realidade e os conhecimentos infantis como ponto de partida sete eixos norteadores do trabalho pedagógico que são: o Cuidado Consigo e com o Outro; as Interações com a Natureza e a Sociedade; a aprendizagem da Linguagem Oral e Escrita; da Linguagem Artística; Linguagem

Matemática; Linguagem Corporal e Linguagem Digital. 30 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL.

Dados da Instituição Educacional

ORGÃO/ENTIDADE

CEPI Rosa do Cerrado

Endereço/CEP

QS 07 LOTE 10 RUA 200 – Areal - DF

Telefone

61 3483-7123

Data da criação

09/08/2017

Turno de funcionamento

Integral

Nível de ensino

Educação infantil

Etapa proposta na escola

Creche

Convênio

02/2017

Diretora Pedagógica

Janaína Ribeiro dos Santos

E-mail da Instituição

[email protected]

III DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

O CEPI Rosa do Cerrado atende 151 crianças na creche (crianças de quatro meses a três anos) devidamente matriculadas em turmas regulares.

A captação destas crianças é realizada pela UNIPLAT, na qual é feita inscrição, classificação e a seleção no cadastro de solicitação o de vaga, via sistema informatizado (I - Educar). O encaminhamento das crianças a serem matriculadas em instituições conveniadas é procedimento de responsabilidade da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional (SUPLAV) da SEEDF, por meio da Unidade Regional de Planejamento e Avaliação.

Segundo Plano de Trabalho e a Orientação Pedagógica para as Conveniadas as turmas são assim distribuídas:

Qt. Turmas

Qt. Vagas

Faixa Etária

Descrição

01

08

BERÇÁRIO I

04 (quatro) meses a 11 (onze) meses

01

08

BERÇÁRIO II

12 (doze) meses a 23 (vinte e três) meses

03

60

MATERNAL I

02 (dois) anos completos ou a completar

04

74

MATERNAL II

03 (três) anos completos ou a completar

Tabela 2 – Quantitativo de crianças por faixa etária

Para garantir atendimento de qualidade as 150 crianças e suas famílias precisamos saber acerca da comunidade em que o CEPI está incluída. Diante disso, segue a caracterização da mesma

Características sociais, econômicas e culturais da comunidade

Atualmente nesta instituição educacional estão matriculadas 150 crianças com faixa etária de 4 meses a 3 anos e 11 meses, divididas em 9 turmas, sendo: duas turmas de berçário com 8 crianças, três turmas de maternal I com 20 crianças, três turmas de maternal II com 20 crianças e uma turma de maternal II com 14 crianças.

O CEPI Rosa do Cerrado atende uma comunidade com aspectos culturais variados. Ao iniciar o ano letivo a instituição planeja uma organização diferenciada para o período de adaptação, pois muitas crianças apresentam choro, medo e insegurança por muitas vezes ser o primeiro contato com o ambiente escolar. Cabe a equipe pedagógica acolher as crianças de forma que se sintam seguras e protegidas demonstrando carinho e amor, conforme os eixos do currículo em movimento: educar, cuidar, brincar e interagir. “O movimento de cuidar encaminha para a relativização desses lugares já cristalizados: de dar o conhecimento, de ensinar e instruir, dar afeto, dar o melhor, dar.” (GUIMARÃES, 2008: 154)

Percebe-se que algumas crianças tem a necessidade de um trabalho de conscientização de uma alimentação saudável, bons hábitos de higiene pessoal e ambiental. De acordo com questionário socioeconômico enviado à comunidade escolar no segundo semestre de 2017, em sua maioria, as famílias são compostas por pai, mãe e dois filhos com mais de três pessoas, o pai aparece como principal responsável pelo provimento familiar e tem renda mensal de um a três salários mínimos, sendo crescente o número de mães trabalhadoras. As mães e as avós aparecem como responsáveis por cuidarem das crianças quando elas estão em casa. O nível de escolaridade da maioria dos responsáveis é ensino médio, sendo que pai e mãe demonstram interesse em acompanhar o processo de ensino dos filhos. Contamos com a participação dos pais e responsáveis nos momentos proporcionados pela escola para uma maior parceria entre escola e família.

IV FUNÇÃO SOCIAL

Tem como objetivo tornar acessível a todas as crianças, sem distinção, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social, assegura também a inclusão social acreditando que a educação infantil promove um ambiente favorável a esse processo. No plano de trabalho, firmado com a Secretaria de Educação, o CEPI se compromete a possibilitar oferta gratuita de qualidade na etapa da Educação Infantil, tal estratégia pressupõe que as duas partes: Poder Público e Instituição comungam interesses comuns, ou seja,

atendimento educacional as crianças com qualidade.

Numa perspectiva de educação para a cidadania, o CEPI deve estar preparada para oferecer caminhos, experiências e informações que estimulem a criança no processo de construção da identidade, autonomia, interação e socialização com o meio social, familiar e escolar, favorecendo a ampliação progressiva do conhecimento de mundo, assim sendo a criança sempre será o sujeito do aprendizado, o CEPI é um universo social diferente do universo da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira os conhecimentos do aluno a respeito de si e dos outros, bem como do seu vínculo com o mundo.

V - PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INSTITUCIONAL VISANDO A EDUCAÇÃO INTEGRAL

O desenvolvimento do trabalho educativo desta instituição está voltado para o aprendizado do educando, promovendo a compreensão do meio em que vivem, maior percepção de si e elevação sociocultural das suas condições de vida a partir do aprendizado que ele constrói na escola.

Acreditamos que a criança é um sujeito histórico e detentor do conhecimento. Contudo, para garantir o desenvolvimento integral do aluno temos como referencial o currículo em movimento da educação básica – educação infantil, pautando nossas práticas nos seguintes princípios:

· Princípios Éticos - De acordo com o currículo referem - se à valorização da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e as diferentes culturas, identidades e singularidades. A formação ética terá como foco central o desenvolvimento do ser, onde se valoriza o “Eu” e o “Outro” e a formação para o desenvolvimento humano sustentável. Pretende-se aproveitar a diversidade cultural, de gênero e a biodiversidade para resgatar valores, mostrando claramente a realidade do mundo, onde, a construção de valores relacionados à vida e ao convívio esteja constantemente presente.

· Princípios políticos - De acordo com o currículo refere-se

a garantia dos direitos de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à

democracia. Nosso trabalho é focado na criança como um ser social que precisa exercer sua cidadania hoje. Através de atividades que estimulem sua criticidade, autonomia e respeito à democracia. Desde sua entrada na escola a criança é incentivada através do exemplo a tratar as pessoas com educação, a respeitar a diversidade humana. As 46 condições sociais em que vivem, as crianças são o principal fator de diversidade dentro do grupo geracional. Dentre as várias concepções, As Orientações Curriculares requerem um posicionamento dos educadores sobre qual é a visão que a Educação Infantil assume em relação ao bebê e à criança pequena, qual seja: “(...) um ser humano em construção, em processo de humanização, pois a natureza humana é fruto de nossa história social” (ARCE, 2007).

· Princípios estéticos - De acordo com o currículo referem-se à valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade, e da pluralidade de manifestações artísticas e culturais. Planejamos ações que estimulam a criatividade, a curiosidade, a emoção e as diversas manifestações artísticas e culturais, primamos por desenvolver com os alunos atividades contextualizadas e embasadas em temáticas de interesse ao universo infantil onde a fantasia e a imaginação são o foco, por isso, a pintura, recorte, colagem, a utilização da massinha de modelar, de materiais diversos, da expressão corporal, da música e dança e de atitudes que provoquem o sentimento de liberdade e autonomia são essenciais para o desenvolvimento físico e psicológico da criança, sem esquecer ainda de atitudes interdisciplinares necessárias à compreensão das abordagens atuais. As apresentações teatrais, as músicas, as danças, exposições de obras, passeios, trabalhos com auto retrato, as vivencias diversificadas que acontecem em nossa escola, ampliam as oportunidades das crianças criarem, estimulam a apreciação do seu fazer e das produções do outro.

A inclusão de princípios na proposta pedagógica para conduzir as relações professor x crianças são proporcionadas através das condições para atender as necessidades das mesmas.

Nessa perspectiva de integração e de sociabilidade, a Escola Integral pretende humanizar os espaços públicos disponíveis, garantindo aos educandos uma proposta educativa que contemple, além do acesso ao conhecimento historicamente construído pela humanidade, uma educação integral que lhes

assegure o desenvolvimento em suas múltiplas dimensões. Diálogo escola/comunidade: consiste no compartilhamento da responsabilidade e da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores. A organização curricular da Escola Integral traduz-se em uma conjugação qualitativa de atividades educativas e culturais bem vivenciadas, integradas e articuladas pedagogicamente. Para Cavaliere (1996), o aumento do horário escolar “(...) é um elemento que coloca em pauta um tipo de mudança curricular que aponta em direção a uma prática de educação integral”.

Os princípios basilares da Educação Integral nas escolas públicas do Distrito Federal são:

Integralidade: visa à ampliação do desenvolvimento humano no mundo moderno e tem como premissa a ressignificação do processo educativo com base no reconhecimento do caráter multidimensional do ser humano, composto por aspectos psicomotores, cognitivos, afetivos, intuitivos e socioculturais integrados às experiências da vida. Dado o caráter perene do processo de aprendizagem, a perspectiva de educação integral respeita esse tempo, pois vistas desta forma, as aprendizagens se dão ao longo de toda a vida por meio de vivências educativas associadas às diversas áreas do conhecimento como arte, cultura, esporte, lazer, entre outras, oportunizando o desenvolvimento das potencialidades de cada sujeito.

Dentro da escola integral a muita importância na integralidade, pela sua jornada de tempo integral, a necessidade de uma educação das artes, esportiva, como um exemplo, não devemos nos ater apenas na aprendizagem cognitiva e intelectual, precisamos de uma atenção integral no ser social, a educação deve centralizar ações como os objetivos de reduzir as desigualdades sociais e promover o exercício de valores.

Nessa perspectiva, é a escola que ganha mais tempo para o processo de amadurecimento de aprendizagens de seus estudantes e não o estudante que irá passar mais tempo na escola.

Transversalidade: nesta perspectiva, implica adotar um raciocínio complexo, não cartesiano de forma a superar a hiperespecialização e a compartimentação dos saberes. Desta forma, conteúdos e experiências devem

ser contextualizados e integrados, considerando os conhecimentos prévios trazidos da realidade de cada estudante em seu contexto comunitário.

Diálogo escola e comunidade – essa parceria é imprescindível para uma educação de qualidade, uma boa relação entre família, gestores, professores, funcionários e crianças, o que uma ensina se complementa na outra, a escola proporcionar em seu currículo um ensino especializado, há uma tradicional divisão de trabalho, entre família e escola. Essa concepção exige o compromisso e a coparticipação do tripé família-escola e comunidade, tendo em vista o desenvolvimento de um trabalho integrado, em prol de um currículo escolar voltado para as reais necessidades da comunidade escolar, a fim de que todos os partícipes sejam realmente beneficiados com uma educação de qualidade.

Territorialidade – consiste no mapeamento das cidades com a finalidade de promover a articulação das escolas com os diferentes espaços educativos e equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, espaços de cultura e de esporte, construindo coletivamente uma cidade educadora em cada Região Administrativa a fim de transformarmos o Distrito Federal como o primeiro “estado” educador do Brasil.

Trabalho em rede – reflete na articulação das ações das organizações que tem o objetivo de unir o trabalho onde se cria um conjunto de diferentes campos: educação, saúde, cultura, assistência social, entre outros, onde cada um contribui com seu saber. Esses serviços prestados pela rede, são como uma ação de apoio com programas voltados para o cuidado, a proteção e a educação das crianças.

O CEPI Rosa do Cerrado sempre procura criar possibilidade dando viabilidade a participação dos órgãos que são relacionados à educação, os que trabalham com a proteção da criança e está sempre à disposição quando os solicitamos, ao atendimento psicológico e emocional também são atuantes a esse apoio, com esse trabalho coletivo criamos certa potencialidade, onde se cria mecanismo de controle social para que as ações beneficiem as crianças, criando uma política de ações que possam reduzir as desigualdades sociais, criar espaço de fala e participação das crianças, visando a construção de uma

sociedade mais justa e democrática, são grandes os desafios e potencialidades do trabalho em rede.

Intersetorialidade - prevê a sinergia entre iniciativas federais, governamentais e da sociedade civil, fazendo dialogar com as diversas ações educativas que se encontram isoladas e dispersas nos territórios com a finalidade de implementar a educação integral.

Assim, projetos educacionais podem ser desenvolvidos nas áreas de saúde, ação social, meio ambiente, cultura, segurança, turismo e esporte, entre outras, sendo disponibilizados às instituições educacionais para que sejam incorporados ao planejamento e execução destas.

Interdisciplinaridade é importante para desenvolver um trabalho de integração dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento, sendo uma das propostas do PCN’s, Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL 1997) contribui para o aprendizado do aluno. Busca relacionar as disciplinas no momento de enfrentar temas de estudos. Segundo Libâneo (1994) o processo de ensino é caracterizado pela combinação de atividades do professor e das crianças. A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca de ser pessoa integral. Visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas. È através do ensino interdisciplinar, dentro do aspecto histórico – crítico, que os professores possibilitarão às suas crianças uma aprendizagem eficaz na compreensão da realidade em sua complexidade.

VI OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Promover o atendimento educacional gratuito e de qualidade na educação infantil a faixa etária de 4 meses a 5 anos por meio de convênio firmado entre a Secretaria do Estado de Educação do Distrito Federal e Associação Cruz de Malta para gerenciar o CEPI, proporcionando condições adequadas para proteção, segurança e alimentação.

Objetivos Específicos:

Compreender as práticas pedagógico-educacionais que favorecem o educar, o cuidar, o brincar e o interagir, favorecendo a aprendizagem que valorize a diversidade, a sustentabilidade e a construção da identidade e autonomia da criança por meio das interações sociais.

· Estimular a convivência social sem pré-julgamento;

· Desenvolver a criatividade, e ampliar o desejo pelas descobertas;

· Construir os valores da autonomia, do discernimento, da solidariedade e do respeito ao bem comum, tornando real a formação do indivíduo apto ao exercício pleno da cidadania;

· Promover o cuidar e o educar de forma integrada, considerando o desenvolvimento integral das crianças;

· Prestar atendimento educacional ás crianças, proporcionando lhes condições para seu desenvolvimento integral;

· Criar oportunidades de integração com a família e comunidade escolar ampliando a troca de experiências e informações entre os envolvidos e aquisição de conhecimentos relativos ao processo de desenvolvimento das crianças;

· Conscientizar sobre a sua existência como ser social, vinculado com o mundo, capaz de reconhecer os componentes da paisagem natural e das transformações provocadas pela ação humana, bem como da importância da preservação do meio ambiente para melhores condições de vida das futuras gerações;

· Modificar espaço-tempo, didático-pedagógicos e organizacionais, que garantam a promoção da aprendizagem, adaptação e inclusão das crianças com necessidades especiais ao grupo;

· Proporcionar ambientes e materiais adequados que oportunizam o envolvimento das crianças em atividades educativas: jogos e brincadeiras, ampliando gradualmente o conhecimento e o controle sobre o corpo e o movimento;

· Construir o direcionamento diante da diversidade e a pluralidade de opiniões, de escolhas e de oportunidades, evidenciando a identidade de cada um na formação do seu ideário coletivo;

· Disponibilizar o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social;

· Contemplar os princípios ético, estéticos e políticos no que se refere á formação da criança para o exercício progressivo da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;

· Desenvolver a proposta pedagógica da instituição em consonância com o Currículo em Movimento da Educação Básica, as Diretrizes de Avaliação do

Processo de Ensino e de Aprendizagem para Educação Básica, as Diretrizes Nacionais para Educação infantil e as orientações Pedagógicas para conveniamento com instituições sem fins lucrativos para atendimento à Educação Infantil;

· Cumprir integralmente o Calendário Escolar Oficial da SEEDF;

· Ofertar cinco (cinco) refeições diárias variadas e adequadas às faixas etárias, compreendendo: café da manhã, lanche matinal, almoço, lanche vespertino e jantar.

Enfim, o CEPI tem um trabalho pautado em objetivos voltados para o protagonismo infantil e construção de conhecimentos de forma inclusiva.

VII CONCEPÇÕES TEÓRICAS

Pedagogia Histórico-Crítica

Dermeval Saviani define o termo Pedagogia Histórico-Crítica como a expressão de uma pedagogia empenhada na compreensão da questão educacional a partir do desenvolvimento e embasada no materialismo histórico. Ela surgiu em torno de 1979 com o objetivo de constituir uma passagem da visão crítico-mecanicista à visão crítico-dialético, que significa compreender a Educação no contexto da sociedade e de sua organização visando sua transformação.

A Pedagogia Histórico-Crítica coloca a prática social como ponto de partida e chegada do processo de ensino, que tem o potencial para instrumentalizar os sujeitos para ação e transformação da realidade. Outro aspecto importante reside na conexão entre teoria e prática que permite ao

estudando, através do domínio do conhecimento sistematizado interferir em sua realidade, transformando-a. Essa defende a síntese entre qualidade-quantidade, que no uso de métodos adequados estimule a iniciativa e leve em conta os interesses e necessidades dos estudantes, além de seus ritmos de aprendizagem. Para Saviani deve-se facilitar ao máximo o processo transmissão-assimilação, permitindo a construção de conhecimentos significativos, privilegiando uma visão histórica do conhecimento humano, mediante a captação do movimento objetivo do processo histórico, levando o

estudante à compreensão dos fatores que determinam a construção da realidade social, com todos os seus conflitos e contradições.

Esta concepção nasceu das necessidades postas pela prática de muitos educadores, pois as pedagogias tradicionais, nova e tecnicista não apresentavam características historicizadoras: faltava-lhes a consciência dos condicionantes histórico sociais da educação (SAVIANI, 2007). Portanto, é na realidade escolar que se enraíza essa proposta pedagógica. Esta Pedagogia objetiva resgatar a importância da escola, a reorganização do processo educativo, ressaltando o saber sistematizado, a partir do qual se define a especificidade do saber escolar. Esta é uma teoria de grande relevância para a educação brasileira, pois evidencia um método diferenciado de trabalho, especificando-se por passos que são imprescindíveis para o desenvolvimento do educando (Primeiro passo: Prática Social; Segundo passo: Problematização; Terceiro passo: Instrumentalização; Quarto passo: Catarse; Quinto passo: Prática Social). Seu método de ensino visa estimular a atividade e a iniciativa do professor; favorecer o diálogo das crianças entre si e com o professor, sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levar em conta os interesses dos crianças, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.

Seguindo uma linha construtivista a aprendizagem deve ser significativa para a criança, deve ser por meio da descoberta, com um ambiente estimulador, a motivação depende da força de estimulação do problema. É preciso levar em consideração aspectos como valores, interesses, experiências, culturas,

considerar também que a aprendizagem e as condições assimilativas não se dão da mesma forma e ao mesmo tempo para todos, cabe ao professor administrar as possibilidades de aprendizagem de cada um. De acordo com Emília Ferreiro nenhuma prática pedagógica é neutra, todas estão apoiadas em certo modo de construir o processo de aprendizagem e o objeto dessa aprendizagem (1981,p.31).Assim para que o trabalho do professor seja eficaz ele deverá adaptar seu ponto de vista ao da criança.

Psicologia histórico-cultural.

O conhecimento na perspectiva Histórico-cultural é construído na interação sujeito-objeto a partir de ações socialmente mediadas. Suas bases são constituídas sobre o trabalho e o uso de instrumentos, na sociedade e na interação dialética entre o homem e a natureza.

Vigotski dedicou-se ao estudo da evolução das funções psicológicas superiores, onde o conceito central é o da mediação, que assume papel fundamental, pois ela é o elemento efetivamente novo incluído na análise das funções superiores. Neste conceito a relação entre sujeito e objeto não acontece diretamente, mas sim é mediada por um elemento intermediário.

As funções psicológicas superiores são essencialmente humanas, originárias da interação homem-mundo-cultura, interação essa mediada por instrumentos e signos criados ao longo da história sociocultural da humanidade. São formadas a partir de um relacionamento entre os fatores biológicos e culturais, portanto são formadas na e pela história social dos homens (SCALCON, 2002).

O processo de internalização é evidenciado nessa teoria como um processo de transformação, de modificação da compreensão individual; há uma reorganização, em oposição a uma transmissão automática dos instrumentos fornecidos pela cultura. Esse processo é compreendido como uma atividade responsável pelo domínio dos instrumentos de mediação do homem com o mundo. Portanto, a internalização consiste na transformação de uma atividade externa para uma atividade interna e de um processo interpessoal para um processo intrapessoal. Essas transformações são fundamentais para o processo

de desenvolvimento das funções psicológicas superiores e interessam particularmente ao contexto escolar, porque elas lidam com formas culturais que precisam ser internalizadas.

Outro ponto importantíssimo nesta teoria é o processo de Formação de Conceitos. A formação de conceitos é o resultado de uma atividade complexa, em que todas as funções intelectuais básicas (atenção deliberada, memória lógica, abstração, capacidade para comparar e diferenciar) tomam parte Vigotski através de seus estudos denominou-os de espontâneos e científicos.

Os conceitos espontâneos criam várias estruturas necessárias aos aspectos elementares e mais primitivos de um conceito, dando-lhe corpo e vitalidade. Seu desenvolvimento é ascendente (de baixo para cima), partem do concreto para o abstrato. Eles são definidos por seus aspectos fenótipos (características do indivíduo determinadas pelo seu genótipo e pelas condições ambientais), sem uma organização consistente e sistemática (VIGOTSKI, 2001).

Os conceitos científicos fornecem estrutura para o desenvolvimento crescente dos conhecimentos espontâneos da criança para o seu uso consciente e deliberado. Seu desenvolvimento é descendente (de cima para baixo), partem do abstrato para o concreto. Eles são sempre mediados por outros conceitos; exercem papel preponderante na aprendizagem escolar (VIGOTSKI, 2001).

A curva do desenvolvimento dos conceitos espontâneos e científicos não coincide, mas, ao mesmo tempo, e exatamente em função disto, revelam as mais complexas relações de reciprocidade entre ambos, existindo uma relação de interdependência, que, em dado momento, acaba confluindo. Os conceitos espontâneos alcançam os conceitos científicos, tornando-se científicos no cotidiano. No campo dos conceitos científicos o domínio de um nível mais elevado não deixa de influenciar os conceitos espontâneos da criança que foram constituídos anteriormente. Esse domínio leva à elevação do nível dos conceitos

espontâneos, que são reconstruídos sob a influência do fato que a criança passou a dominar através dos conceitos científicos (VIGOTSKI, 2001).

Os conceitos científicos são de grande relevância, pois melhoram áreas do desenvolvimento ainda não percorridas pela criança. A apreensão de um conceito científico antecipa o caminho do desenvolvimento, transcorrendo uma zona em que a criança ainda não tem amadurecido as respectivas

possibilidades. Portanto, a aprendizagem dos conceitos científicos pode desempenhar um papel imenso e decisivo em todo o desenvolvimento intelectual da criança (VIGOTSKI, 2001).

Vigotski construiu a teoria da zona de desenvolvimento proximal, tendo por finalidade explicar como a aprendizagem gera desenvolvimento. Através de

exemplos afirma que existe uma relação entre determinado nível de desenvolvimento e a capacidade potencial de aprendizagem (SCALCON, 2002, p.59). Nesse contexto, para Vigotski, não existe somente um nível de desenvolvimento, mas no mínimo dois: o real e o potencial.

Nível de desenvolvimento real é aquele em que a criança é capaz de solucionar problema sozinho, sem a ajuda de terceiros.

Nível de desenvolvimento potencial é aquele em que as crianças dependem da colaboração e do auxílio de outras pessoas para encontrar as soluções. A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível real, que se determina através da solução independente de problemas, e o nível potencial, determinado através da solução de problemas sob orientação de terceiros (SCALCON, 2002). O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, define as funções que já amadureceram.

A zona de desenvolvimento proximal compreende os processos e as funções que ainda não amadureceram, mas que estão em formação, em estado de potência, caracterizando o desenvolvimento prospectivamente. O desenvolvimento potencial em uma dada fase torna-se, em um momento consecutivo, desenvolvimento real; este último, por conseguinte, provoca o surgimento de novas potencialidades, caracterizando um movimento dialético entre o desenvolvimento real e o desenvolvimento potencial. Esse movimento é

provocado pelo educador pela intervenção pedagógica (processo de mediação), criando assim, a zona de desenvolvimento proximal. Dessa forma, a zona de desenvolvimento proximal caracteriza-se como domínio psicológico fundamentalmente dinâmico e em permanente transformação (SCALCON, 2002).

A zona de desenvolvimento proximal é importantíssima no âmbito escolar, pois é nela que ocorrem as intervenções de outras pessoas e do meio físico no

desenvolvimento humano. Portanto, a educação representada pelo professor, é aquele no qual a criança mantém interações permanentes na escola, e este tem o dever de conhecer os níveis de desenvolvimento das crianças, oportunizando-lhe assim dirigir o ensino para estágios mais avançados, direcionando os educandos para sua força potencial.

Atendimento de Crianças com Necessidades Educacionais Especiais

O CEPI deve atender todas as crianças e atentar para a questão da inclusão, por isso de acordo com as orientações pedagógicas

A educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todas as etapas e modalidades da educação básica. Fundamenta se nos princípios da equidade, do direito a dignidade humana, da educabilidade de todos os seres humanos, independente de comprometimentos que possam apresentar no direito à igualdade de oportunidade educacional à liberdade de aprender e de expressar-se e no direito a ser diferente. Prevê a formulação de políticas públicas educacionais reconhecidas da diferença e da necessidade de condições distintas para a efetivação do processo educacional (pág. 63)

Deste modo, a Educação Especial pressupõe a garantia do atendimento educacional especializado por meio da disponibilização de recursos e serviços da orientação de profissionais, famílias e comunidade quanto aos seus usos no processo de ensino e de aprendizagem.

O CEPI trabalha com a ideia de que se define como público da Educação Especial os estudantes com deficiências, Transtorno Global do Desenvolvimento-TGD e Altas Habilidades/Superdotação-AH/SD, conforme dispõe o Decreto 7611/2011.

São consideradas pessoas com deficiência aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas. (pág. 63)

Nesse sentido, as convenentes devem estar em concordância com a legislação vigente quanto ao atendimento às pessoas com deficiência. Assim, devem garantir a eliminação de barreiras arquitetônicas, atitudinais e físicas, além de promover a oferta de atendimento educacional que considere as especificidades de cada criança.

Concordamos com Bassedas (1999) quando o mesmo defende que o ambiente escolar, em especial um meio físico acessível pode ser extremamente libertador e pode transformar a possibilidade de integração entre as crianças e o seu desempenho, por isso estimulamos o convívio em sala de convivência com as crianças sempre incluindo sem preconceito

A perspectiva de trabalho com as crianças portadores de necessidades está pautado no conceito de Educação Inclusiva, que trouxe para as salas de aula do ensino regular, muitas das crianças anteriormente educadas em escolas especiais, devido a deficiências físicas e sensoriais as mais diversas. A conjunção dos conceitos atuais de Educação Inclusiva nos leva a rever com premência a escola de hoje, não apenas como instituição de ensino, mas como espaço arquitetônico que a contém.

Atualmente, o CEPI atende uma criança portadora de necessidade especial que apresenta a Síndrome de Dow, infelizmente não dispomos de um ambiente 100% preparado para atendê-la, porém sempre buscamos o máximo de informação e qualificação com objetivo de suprir essa necessidade.

  As escolas, assim como a nossa, passaram então, a receber um contingente de crianças que apresentam diferentes formas para caminhar, deslocar-se, escrever, brincar, interagir.  E o desafio é que se espera das instituições, que seus professores, seu espaço, seu mobiliário, estejam adequados a recebê-los. No entanto, não é essa a realidade que encontram, em muitos casos.

VIII ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

O trabalho pedagógico está organizado em materiais, ambiente e tempo. Os materiais que são utilizados estão organizados de acordo com a faixa etária e os objetivos da intervenção pedagógica. Podem ser utilizados de modo geral: os brinquedos, livros, jogos, papéis, tecidos, tintas, madeiras, palitos, figuras, ferramentas contanto que propiciem, por meio da ludicidade, o desenvolvimento de diferentes habilidades.

Ambientes: quando planejamos os tipos de atividade é importante selecionar o local e espaço confortável e adequado para desenvolvimento das

habilidades necessárias ao objetivo de aprendizagem pretendido. Ou seja, os ambientes estão organizados de acordo com objetivos pedagógicos.

O Tempo é organizado conforme as situações de aprendizagem por meio da rotina que é planejada e respeito às possibilidades de atenção, movimento e interesse da criança. A ideia é sempre articular entre atividades sequenciadas, permanentes e ocasionais em ambientes externo a sala de convivência e interno.

Relação escola comunidade – considera muito importante a opinião dos pais e ou responsáveis, retratada em reuniões semestrais, nas quais são abordados pontos importantes das práticas pedagógicas e demais atividades, visando sempre o bem-estar das crianças de forma coletiva.

Em relação à medicação administramos somente com autorização por escrito dos pais ou responsáveis pelo aluno mediante prescrição medica atualizada e com posologia (modo de usar). Entretanto não existe legislação que obrigue ou proíba a instituição educacional de ministrar o medicamento controlado, esta pode ou não assumir essa responsabilidade.

Quando se trata de crianças ausentes, temos uma pratica de após três faltas consecutivas ligamos para o responsável para saber o que está acontecendo.

O papel das coordenações pedagógicas é crucial para a garantia dos objetivos de aprendizagem e por isso elas acontecem uma hora por dia. Aa pedagogas recebem formação continuada baseada no Currículo em Movimento da Educação Básica, estudo de textos, oficinas e interação das práticas pedagógicas. Os cursos oferecidos pela Secretaria de Educação, também são instrumentos agregadores na formação continuada.

As educadoras (monitoras) participam da coordenação uma hora põe semana juntamente com a coordenadora no matutino, nas quais é trabalhado o Currículo em Movimento da Educação Básica, estudo de texto e as práticas pedagógicas. Toda a equipe está comprometida com a formação continuada entendendo que, a Educação só se faz através da reflexão e do repensar crítico sobre a prática pedagógica, baseada nos documentos oficiais.

Em reunião durante a semana pedagógica com as Educadoras, Pedagogas, Coordenadora, Diretora e o Presidente da Cruz de Malta no ano de

2018 foi elaborado o regimento que tem como principal foco a criança, ou seja, seu bem-estar, o desenvolvimento sempre de acordo com eixos de aprendizagem.

IX ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

Na educação infantil, a avaliação ocorre de forma continua processual e sem caráter classificatório, mediante observação direta do desempenho do aluno nas atividades propostas. Principalmente pela observação sistemática, registro das atividades, fichas, questionários, relatórios, portfólios (exposições das produções feitas pelas crianças).

A avaliação é representada pelo Relatório Descritivo Individual do Aluno.

" Formal ou informalmente, cada vez que a criança brinca, fala, responde ou faz tarefa, está sendo observada por seus professores para que haja acompanhamento pedagógico. A isto denomina avaliação." (Jussara Hoffmann).

Jussara Hoffmann, no vídeo " Avaliação na Educação Infantil" afirma que avaliar é acompanhar a construção do conhecimento do aluno é cuidar que o aluno aprenda.

Sendo assim, o Currículo reforça que a finalidade básica da avaliação é servir para tomar decisões educativas, para observar a evolução e o processo da criança para planejar se é possível intervir ou modificar determinadas situações, relações e atividades na aula. Assim a avaliação deve ser constituída

como um constante questionamento e reflexão sobre a prática, buscando efetivá-la como um processo que visem acompanhar e valorizar as aprendizagens e o desenvolvimento da criança.

A avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo. Portanto, a mediação docente é fundamental e pode ser decisiva, afinal, o professor é ao mesmo tempo avaliador e pesquisador de sua prática por refletir juntamente com as crianças, sobre os avanços e as dificuldades inerentes ao cotidiano das ações, no interior da escola.

Também são realizadas palestras, reuniões e encontros com familiares de

forma a disponibilizar um questionário, para verificar o nível de satisfação sobre a forma e como o trabalho realizado atende ou não as expectativas da família, e quais são sugestões viáveis para a melhoria dos serviços educacionais prestados.

Para Freire (1984, pág.92), “não é possível praticar sem avaliar a prática. A avaliação da prática revela erros, acertos e imprecisões. A avaliação corrige a prática, melhora a prática, aumenta a nossa eficiência”. Assim a avaliação exige de quem avalia uma consciência clara do seu próprio papel e dos esforços que praticou para alcançar seus objetivos e propósitos. Além disso, avaliar é importante para que o educador tenha uma visão global da criança, considerando suas potencialidades e não apenas o que a criança não sabe fazer.

Para Libâneo (2000, pág. 102) “a avaliação deve ajudar todos a crescer, independentemente de serem ativos ou apáticos, espertos ou lentos, interessados ou não. Sabemos que os alunos são diferentes um dos outros e a avaliação nos possibilita identificar essas diferenças.”

Fundamentado no paradigma da inclusão educacional, o Distrito Federal, por meio da Lei n° 3.218,2003, estabeleceu que todas as escolas da rede pública de ensino são inclusivas, assegurando, portanto, que as políticas públicas em educação, bem como os desdobramentos empíricos advindos das mesmas possam alcançar a população que requer atendimento especializado. Nesta direção, o currículo, a avaliação, os métodos e as técnicas de ensino devem ser aplicados também à educação especial, com o objetivo precípuo de garantir o direito à educação.

A Educação Infantil é uma etapa importante para as crianças, pois influenciará toda a trajetória escolar e, por isso, seu ritmo deve ser respeitado. Frequentar uma escola nesta fase garante às crianças mais chances de ter um desempenho escolar melhor e de se tornarem mais cooperativas, independentes e sociáveis e aqui podemos entender qual é a principal função da Educação Infantil: desenvolver a socialização. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, publicadas pelo MEC em 2009, determinam que a maneira adequada para promover esse desenvolvimento são as brincadeiras e as interações. As crianças muito pequenas não estão preparadas para completar exercícios e listas, muito menos dominar conteúdos pré-determinados. O

problema não é a existência da lição de casa em si, mas se o formato e o conteúdo propostos são apropriados para a Educação Infantil, uma vez que a experiência nesta fase deve ser ligada à descoberta do mundo, do outro, da vivência e da brincadeira.

É importante que permita as famílias conhecer o trabalho da instituição, junto aos seus filhos e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na educação infantil, pois a cada momento as crianças apresentam maneiras diferentes de vivenciar e interagir com objetos do mundo físico, onde a cada instante realizam novas conquistas, ultrapassando nossas expectativas e causando muitas surpresas.

Nos momentos de planejamento e coordenações pedagógicas, buscamos

sempre refletir sobre as nossas práticas pedagógicas, a fim de evidenciar ações de sucesso e reorganizar as ações que precisam ser melhoradas, visando à promoção de uma educação de qualidade.

X ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O CEPI Rosa do Cerrado organiza seus conteúdos de forma que contemple o desenvolvimento integral seguindo os eixos da aprendizagem (Brincar e Cuidar, Educar e interagir) relacionados entre si, no intuito de

promover a construção ativa das capacidades para operar com símbolos, ideias, imagens e representações que permitem atribuir sentido à realidade.

Na Educação Infantil o desenvolvimento das atividades se dá por meio dos eixos curriculares determinados pela legislação vigente. O trabalho é desenvolvido de forma transversal e interdisciplinar, partindo sempre da realidade concreta das crianças e questões como valores, atitudes e ética devem ser abordadas diariamente.

Com base no Currículo em Movimento da Educação Básica (a Educação Infantil), considerando duas perspectivas de experiência infantil, primeiramente no campo da Formação Pessoal e Social, sob os conteúdos/linguagens:

· O Cuidado Consigo e com o Outro;

· Interações com a Natureza e Sociedade

· Linguagens Oral e escrita;

· Linguagem Artística;

· Linguagem Matemática;

· Linguagem Corporal;

· Linguagem Digital.

Essas linguagens e seus respectivos conteúdos são distribuídos nos diversos projetos ao longo do ano letivo. Em cada mês tem várias linguagens sendo trabalhadas no projeto.

As práticas pedagógicas da Educação Infantil partem do diálogo, no qual as informações e os materiais concretos são trazidos pelo corpo docente, pela escola e pela comunidade. Conforme as faixas etárias da criança introduzem-se as atividades gráficas como a produção de desenhos e escritas livres sobre o tema tratado e as subdivisões das diversas áreas do conhecimento as atividades gráficas como a produção de desenhos e escritas livres sobre o tema tratado e as subdivisões das diversas áreas do conhecimento.

Para atingir os objetivos propostos com maior eficácia, o CEPI ROSA DO CERRADO espera que as crianças desenvolvam habilidades que favoreçam a formação pessoal, social e amplie os conhecimentos de mundo, tais como:

· Aprender a expressar seus desejos, sentimentos, vontades e desagravos, agindo com progressiva autonomia.

· Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e à higiene.

· Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, sua unidade e as reações.

· Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e interesses.

· Identificar e enfrentar situações de conflito, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e os adultos e exigindo reciprocidade.

· Desenvolver pré-requisitos para as aprendizagens posteriores.

· Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.

· Utilizem as diferentes linguagens (corporal, musical, artística, oral e escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendida, expressando suas ideais, sentimentos, necessidades, desejos, avançando no seu processo de construção de significados e enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.

· Conheça manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse de respeito e de participação frente a elas e valorize a diversidade.

A metodologia de ensino utilizada dialoga com as várias correntes ideológicas adaptando-se o mais próximo possível da realidade da criança, objetivando o seu desenvolvimento, tornando o trabalho mais produtivo.

XI ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

O PPP será avaliado mediante o resultado das ações propostas visando o desenvolvimento das aprendizagens, a qualidade e excelência de um trabalho feito em equipe e embasado nos aspectos éticos e morais, culturais e sociais levando em conta a trajetória da comunidade escolar, não só para garantir um processo formativo e o sucesso para as crianças, como também para cumprir o seu compromisso com a sociedade.

Esta avaliação é considerada como uma atividade de vital importância no desencadear do processo de ensino-aprendizagem. Orientando seus profissionais no sentido de buscar uma total interação entre toda a comunidade escolar, descobrindo informações necessárias para a busca constante pela melhoria na educação prestada no decorrer do ano letivo.

Em relação à avaliação do projeto formal entre pais e funcionários, é realizado nas reuniões, questionário subjetivo e anônimo, que deixa o avaliador seguro para trazer pontos positivos e negativos na prestação de serviços educacionais de qualidade física e pessoal. A avaliação é um processo diário, no que tange a captação de subsídios para a melhoria da qualidade da educação.

Posteriormente, é analisada pela direção e pela mantenedora, que ponderam e trazem para reuniões as estratégias de mudanças e pautas para melhorar os atendimentos e infraestruturas, imediatos ou próximos, dentro da

nossa instituição. Nesse sentido a instituição, entende que o acompanhamento, controle e avaliação do PPP envolvem momentos destinados a essa reflexão das ações, práticas e concepções contidas neste documento.

A avaliação institucional com a participação da comunidade escolar, o planejamento quinzenal, semana pedagógica, reuniões de pais, coordenação pedagógica e aplicação de questionários fazem parte desses momentos de reflexão, que permite, se preciso, uma reorganização do trabalho pedagógico.

Em nossa proposta pedagógica temos a preocupação de garantir essa continuidade em nossas ações e projetos, necessitando de tempo para que sejam aprimorados, visando o alcance dos objetivos que muitas não são em curto prazo.

XII PLANO DE AÇÃO

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APÊNDICE A - PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO.

CORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

METAS

AÇÕES

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

RESPONSÁVEIS

CRONOGRAMA

· Promover o desenvolvimento e a qualificação do ensino-aprendizagem realizado pelas professoras e monitoras.

· Acompanhamento contínuo da tragetória escolar das crianças atraves de planejamentos e eventos realizados na instituiçao.

· Divulger e apoiar os professors e monitores no desenvolvimento das atividades propostas, realizando formações na busca de aperfeiçoamento.

· Atuar juntamente com os pedagogos e educadores para atuar diretamente com as crianças visando participação e a coletividade em desenvolvimento dos projetos e formações.

· Reuniões diárias de coordenação pedagógica.

· Sugestões e desenvolvimento de projetos com professoras e educadoras.

· Participação em atividades formativas e reuniões de pais.

· Processual e continua através de conselhos de classe e reuniões individuais.

· Equipe pedagógica.

· Durante o ano letivo 2018

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APÊNDICE B – QUADRO PARA SÍNTESE DOS PROJETOS INDIVIDUAIS, EM GRUPOS/ CONTEÚDOS SEMESTRAL

Projetos

Objetivos

Principais Ações

Responsáveis

Avaliação do projeto e no projeto

MASCOTE DA INCLUSÃO

· Estimular a criança a perceber a si e o outro dando a devida importância nas igualdades e diferenças estabelecidas no seu mundo; Ampliar os conceitos sobre família, escola, regras de convivência já adquiridos por eles e seus valores; Promover o interesse em praticar hábitos de higiene e alimentação saudáveis.

· Brincadeiras

· Dinâmicas

· histórias de valores

· músicas

· autorretrato,

· autorretrato,

· pinturas,

· práticas de higiene

· alimentação saudável

.Equipe Pedagógica

· Feita diariamente observando a participação, envolvimento e o aprendizado conquistado no decorrer das atividades pelos educando.

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PROJETO LITERÁRIO

· Desenvolver a criatividade artística das crianças por meio de contos literários, incentivando a habilidade de leitura, produção de textos e a formação de valores. Proporcionar situações de leitura compartilhada com a família

· Histórias Infantis narradas;

· Contação de histórias;

· Teatros de fantoches e dedoches;

· Manuseio de livros e revistas;

· Livros de pano

. Equipe Pedagógica

· Será feita diariamente por todos envolvidos no projeto, observando-se o impacto causado através das ações planejadas e também das inesperadas, percebendo assim o envolvimento com as atividades realizadas.

· Brincadeiras de roda cantada;

· Caracterizar personagens;

· Confeccionar mascotes;

· Confeccionar sacola da leitura.

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Projetos

Objetivos

Principais Ações

Professores Responsáveis

Avaliação do projeto e no projeto

PROJETO EDUCAÇÃO

· Promover, garantir e ampliar os direitos da criança.

· Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas e justas.

· Levar as crianças a descobrirem que os seus direitos e deveres estão presentes em todos os espaços de convivência humana.

· Os Direitos Naturais da Criança.

Equipe Pedagógica

· Observação periódica do interesse das crianças.

VI PLENARINHA

UNIVERSO DO BRINCAR

Promover a defesa do direito da criança de brincar;

☺ Incentivar o brincar que dá oportunidade à criança de escolher livremente o como e com quem quer brincar;

☺ Criar oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras característicos das diferentes regiões do país;

☺ Estimular a transmissão de valores e cultura da comunidade pela interação das gerações mais velhas com as mais novas;

☺ Proporcionar momentos agradáveis e de prazer;

☺ Criar laços de amizade;

☺ Desenvolver a sensibilidade, o raciocínio lógico, a expressão corporal, a capacidade de concentração, a memória, a inteligência , o cuidado, o capricho e a criatividade;

☺ Estimular o trabalho em grupo;

☺ Incentivar o trabalho em equipe;

☺ Promover o hábito de brincar.

☺ Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação.

☺ Explorar e identificar elementos da musica para se expressar, interagir com outros.

☺ Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção.

☺ Participar de variadas situações de comunicação oral.

☺ Participar de diversas situações de intercambio social.

☺ Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.

♥       Movimento:

· Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e em suas brincadeiras.

· Percepção de estruturas rítmicas para expressar – se corporalmente por meio de brincadeiras.

♥       Natureza e Sociedade:

· Participação em brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.

♥       Música:

· Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.

♥       Artes:

· Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.

· Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para construção.

♥       Linguagem Oral e Escrita:

· Uso da linguagem oral para conversar e brincar.

· Observação e manuseio de materiais impressos como livro e revistas.

· Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento.

· Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita.

Equipe Pedagógica

Será continuo e processual, analisando a participação e interação do educando

PROJETO DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL (HORTA )

•Melhorar a alimentação das crianças visamdo saúde e bem estar.

· Ensinar alimetação saudável

· Destacar a importância do processo de crescimento dos vegetais

•Brincadeiras;

· Dinamicas;

· Vídeos;

· Plantação

· Equipe Pedagógica.

· Será continuo e processual, analisando a participação e interação do educando.

49

PLANEJAMENTO ANUAL– FEVEREIRO À DEZEMBRO.

EDUCAÇÃO INFANTIL- BERÇÁRIO I E II

· Passeio pela escola – conhecendo os espaços.

· Apresentando a rotina e as Regras de boa convivência – de forma oral apresentar ás crianças um espaço acolhedor e confiável, usando expressão livre e direcionada.

· Observação da própria imagem no espelho, reconhecimento e identificando as partes do

corpo.

50

CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO

· Conservação de materiais de uso individual e coletivo.

· Utilização de diferentes linguagens no faz de conta, de modo a enriquecer sua identidade.

· Percepção do próprio corpo e de como ele se movimenta e se expressa.

· Reconhecimento e identificação das diferentes partes de seu corpo e suas funções, executando ações simples relacionadas á saúde.

· Construção de uma imagem corporal e pessoal por meio das interações com adultos,

crianças natureza e cultura, contribuindo para a formação da identidade corporal e sua valorização.

· Identificação e nomeação das principais partes do corpo.

· Estabelecimentodocontroleprogressivodesuasnecessidadesfisiológicas (esfincterianas, alimentares, sono, etc).

· Realização de modo independente, de atividades de alimentação e higienização.

· Identificação pela audição de vozes comuns a seu cotidiano, bem como a atendimento quando for chamado por seu nome.

· Utilização de diferentes linguagens para comunicar-se e expressar-se

52

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

· (sorriso, choro, beijo, balanço da cabeça negativa ou positivamente).

· Imitação de sons e palavras ouvidas.

· Escuta freqüente de histórias, contos, lendas, poemas.

· Aquisição paulatina das habilidades básicas necessárias á produção e emissão correta de fonemas, expressando-se e reproduzindo mensagens verbais com gradativa clareza e fluência.

· Ampliação e adequação progressiva do vocabulário.

· Expressividade Conquista da posição de pé, percebendo os movimentos dos pés para andar.

· Vivencia de brincadeiras da cultura infantil, de acordo com as regras estabelecidas (brincar de esconder o rosto com as mãos, jogar repetidamente o objeto para que seja buscado, etc.).

· Reconhecimento progressivo do próprio corpo em brincadeiras, no uso de espelho e na interação com os outros.

· Percepção de seus limites e potencialidades corporais.

· Realização de contagem oral em situações diversas.

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LINGUAGEM MATEMÁTICA

· Exploração do espaço através de experiências de deslocamento de si e dos objetos.

· Percepção identificação e nomeação das cores nos ambientes, na natureza, nos objetos e nos materiais.

· Representação espacial (posição de pessoas e objetos: dentro/fora; em cima/ embaixo; esquerdo / direito; frente / atrás / ao lado, etc.

· Orientação espacial em relação a objetos e pessoas.

LINGUAGEM ARTÍSTICA

· Construção das primeiras figuras (figuras humanas, animais, objetos).

· Construção de instrumentos e objetos sonoros com materiais reaproveitáveis, de sucata e alternativos.

· Escuta e valorização de obras musicais de sua região e de outras, reconhecendo o repertorio musical próprio de sua cultura.

· Musica Escuta de diversos sons, fonte sonoras e gêneros musicais.

· (músicas folclórica, erudita, popular e popular de massa).

· Expressão livre e direcionada por meio do canto.

· Experiência com forma/ tamanho- objetos, pessoas, materiais...

55

PLANEJAMENTO ANUAL– FEVEREIRO À DEZEMBRO

EDUCAÇÃO INFANTIL- MATERNAL I

56

CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO

· Reconhecimento de sua imagem no espelho e em diferentes fotografias.

· Utilização de diferentes linguagens no faz de conta, de modo a enriquecer sua identidade.

· Realização, de modo independente, de atividades de alimentação e higienização.

· Construção gradativa de atitudes de manutenção, preservação e cuidados com seus pertences e os da escola.

· Reconhecimento da importância da troca e da partilha dos brinquedos e outros materiais disponibilizados no grupo.

· Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento.

· Realização de leituras por meio de gravuras, imagens, ilustrações etc.

· Identificação pela audição de vozes comuns a seu cotidiano, bem como a

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

atendimento quando for chamado seu nome.

· Relatos de experiências vividas.

· Escuta frequente de histórias, contos, lendas, poemas, etc.

· Apreciação pela escuta de obras literárias e outras leituras.

· Realização de leituras por meio de gravuras, imagens, ilustrações etc.

· Diferenciação entre letras e desenhos.

· Acesso e contato com letras de diferentes cores e texturas, tamanhos e formatos.

Acesso a diversos jogos que relacionam a fala com a escrita por meio da dança, do teatro, da música, da matemática.

LINGUAGEM ARTÍSTICA

· Valorização das produções individuais e coletivas.

· Acesso ao repertório e criação de produções artísticas.

· Imitação de gestos, sons e movimentos.

· Participação em jogos teatrais com sombras, pantomima, fantoches, bonecos, máscaras.

LINGUAGEM CORPORAL

LINGUAGEM DIGITAL

· Realização de atividades explorando os movimentos corporais (danças e gestos).

· Reconhecimento progressivo do próprio corpo em brincadeiras, no uso do espelho e na interação com os outros.

· Valorização de suas conquistas corporais e a dos colegas.

· Atuação individual e coletiva em brincadeiras livres e dirigidas, jogos verbais, danças, ginásticas, jogos etc.

· Confecção de brinquedos com materiais alternativos.

· Realização de atividades de locomoção: arrastar e rolar.

· Realização de atividades de locomoção: andar, correr, saltar, trotar, etc, em várias performances: rápido, devagar, câmera lenta.

· Participação em atividades de relaxamento.

· Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar imagens diversas.

· Utilizar programas de edição de imagem

PLANEJAMENTO ANUAL– FEVEREIRO À DEZEMBRO

EDUCAÇÃO INFANTIL- MATERNAL II

CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO

· Passeio pela escola – conhecendo os espaços.

· Apresentando a rotina e as Regras de boa convivência – elaborando os combinados (Dinâmica com balões).

· Observação da própria imagem no espelho, identificando as partes do corpo.

· Desenho da própria imagem.

· Árvore Genealógica.

· Exploração das partes do corpo por meio de atividades como: (música: cabeça ombro joelho e pé

· Identificar as partes do rosto por meio de músicas.

(música: cabeça, ombro, joelho e pé), Música dos sentidos.

· Auto-retrato utilizando a simetria partindo da fotografia da criança.

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

· Identificação e respeito pelas próprias características e das pessoas com as quais convive.

· Reconhecimento de sua sexualidade, percebendo que existem diferenças físicas e comportamentais entre pessoas.

· Contornar a silhueta de dois crianças, sendo uma menina e um menino, no papel pardo.

· Exploração da Higiene Bucal por meio de atividades que enfatizem a importância de praticá-la. Música: (meus dentinhos). História: com fantoches.

· Assistir vídeos que tratam da higiene bucal.

· Prenome

· Escrita espontânea do nome.

· Confecção da ficha do prenome.

· Identificação e traçado da letra inicial.

· História da escolha do nome.

· Fazer o registro por meio de desenho.

· Reconhecimento e traçado da letra inicial do nome

· Explorar todas as letras do alfabeto a partir da letra inicial do nome de cada aluno.

· Propor brincadeiras que envolvam o contato com o prenome.

LINGUAGEM ARTISTICA

· Utilização de materiais diversos para se expressar por meio de desenhos, colagens, dobraduras, recortes...

· Músicas relacionadas ao tema.

LINGUAGEM CORPORAL

· Confecção do Mural com o tema Higiene Bucal.

· Reconhecimento progressivo do próprio corpo em brincadeiras; no Espelho.

· Realização de atividades de locomoção: correr, pular, arrastar, rolar, andar sobre linhas, chutar, arremessar, abaixar, entre outras.

· Conhecimento das partes do corpo de modo a adquirir consciência de suas

XIII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? .São Paulo: Brasiliense, 2007. LIBÂNEO, J.L. Didática. São Paulo. Cortez, 1994.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Brasil, 1996;

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Versão eletrônica em: http:www.pedagogiaemfoco.pro.br

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http:www.educarparacrescer.abril.com.braprendizagem.ovide-decroly.com.br

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http:www.psicologado.com/atuação/paicologia-escolar/psicologia-da-aprendizagem-metodo-de- ensino Emilia ferreiro.

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http:www.sabercoletivopedagogia.com.br

http:www.educarparacrescer.abril.com.br/pensadores-da- educação/johndewey.shtml

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Acessos em: 25 28,30 de set. e2, 12, 15, 19, 20 de out.2014,01 de junho 2016.

PADILHA, PAULO ROBERTO. Planejamento Dialógico: Como Construir o Projeto Político-Pedagógico da Escola, Ed. Cortez,

FREIRE, PAULO. A Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa, ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

KENNY, B. For More Autonomy. In: System Vol. 24 nº4. Great Britain. Pregamos: 1993.CURRÍCULO EM MOVIMENTO 2014, Diretrizes Curriculares para Educação Infantil.

CAMPBELL, Selma Inês. Projeto Político pedagógico: Guia prático- Rio de janeiro 2010.

PAULA, E M A T. de; MENDONÇA, F W. / Psicologia do Desenvolvimento./- Curitiba: IESDE Brasil S.A. 160 p.

BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. 360p.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica : primeiras aproximações. 8. ed. Campinas: Autores Associados, 2003

Wallon, H. (1989). Or