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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
– DPTE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE TÉCNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
1.FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIO, AÇÕES E FERRAMENTAS
PARA AUXILIAR O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DOS EDUCANDOS DO
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL “SÃO JOSÉ” EMP,
LAPA - PR.
Autor: SCHEILA CRISTIANE MAUELER
Disciplina/Área: Gestão / Educação Profissional
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual São José – Ensino Médio e Profissional
Município da escola: Lapa - PR
Núcleo Regional de Educação: NRE- AM-SUL
Professor Orientador: Prof. Dr. Marcos Roberto Rodacoski
Instituição de Ensino Superior: Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Relação Interdisciplinar:
Elaboração e Análise de Projetos, Marketing, Teoria Geral da Administração entre as demais disciplinas técnicas.
Resumo:
Neste momento na área empresarial, vemos o quanto é importante para qualquer administrador fazer um planejamento de seu empreendimento, para que o mesmo não se torne mais uma estatística negativa no mundo dos negócios. As estatísticas mostram que várias empresas são abertas todos os anos e muitas não completam um ano de vida. Uma das hipóteses para este fracasso, pode ser a falta de um planejamento prévio. Os empreendedores individuais muitas vezes enxergam uma oportunidade pontual e se “jogam” neste empreendimento gastando muitas vezes as suas economias de uma vida inteira, não é possível saber se o retorno é garantido pois todo negócio envolve riscos.
Como fazer para que estes empreendedores, muitos
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deles jovens lapianos, não caiam nesta armadilha?
Um bom planejamento prévio e um plano de negócio pode ser a solução deste dilema.
O objetivo deste trabalho é o de contribuir para a formação empreendedora dos alunos do curso técnico em administração, para que os mesmos sejam agentes transformadores de seu meio, com a abertura de seu próprio empreendimento, alavancando o empreendedorismo no município e região.
Para isso, devemos conhecer os mais diversos tipos planos de negócios, ter conhecimento dos possíveis empreendimentos de acordo com o que os alunos gostam (perfil) ou planejam abrir, comparar se possível, as diferentes gestões dos mesmos ramos de negócios (organização e gerenciamento) e produzir um plano de negócios compatível com o perfil de cada educando na forma de pessoa jurídica de MEI, para que consigam abrir e gerencias seus futuros empreendimentos.
Palavras-chave: Empreendedorismo, Plano de Negócios, Planejamento e Micro Empreendedor Individual, (MEI).
Formato do Material Didático: Cartilha de um Plano de Negócios.
Público:
Alunos da educação profissional e professores das disciplinas técnicas.
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2. APRESENTAÇÃO
No mundo dos negócios vemos o quanto é importante para qualquer
empreendedor fazer um planejamento prévio de seu empreendimento via plano de
negócios, com a análise reais de todos os fatos e risco que podem ocorrer desde a
abertura até a expansão ou fechamento do negócio.
De acordo com as estatísticas atuais segundo (Doladela, 2008, p.75) citado por
Santos e Silva (2012) mostram que várias empresas são abertas todos os anos e mais de
95% morrem nos primeiros anos de vida. Uma das hipóteses para este fracasso, pode ser
a falta de um planejamento prévio.
Olhando desta perspectiva de falta de planejamento, esta produção didática visa
incutir nos alunos do ensino Médio Profissionalizando, Técnico em administração, o gosto
pelo empreendedorismo planejado. Visando analisar o perfil deste aluno e a partir deste,
abordar e desenvolver o espírito empreendedor nestes jovens para se tornarem futuros
empreendedores de seus próprio negócio ou empresa.
Para que isto ocorra, será necessário desenvolver com os alunos o tema do
empreendedorismo e plano de negócios, discutir a atividade de micro empreendedor
individual e construir um plano de negócio que será apresentado a investidores anjos
através de startup.
Esses alunos por sua vez, terão a oportunidade de abrirem seu primeiro
empreendimento de maneira mais segura e concreta, pois já terão planejados e
minimizado ao máximo os riscos mais eminentes que as empresas recém criadas correm.
Para a nossa região, cuja a maioria da população vive na zona rural ou trabalha
como assalariado no centro do município, é uma oportunidade impar para alavancar os
setores primários, secundário e terciário. Que estão carentes de novas marcas, produtos
e prestação de serviços no mercado local.
Como professora da educação profissional, vejo quantas oportunidades os nossos
jovens lapianos estão deixando de aproveitar pelo simples fato de não se acharem
capazes de gerenciar um empreendimento. Há a necessidade de auxiliar estes jovens a
planejarem um futuro promissor em seu município de origem.
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O espirito empreendedor existe em todos os seres humanos, em maior ou menor
grau, mas pode ser desenvolvido em qualquer pessoa com a utilização das metodologias
certas e muita força de vontade.
Já com relação ao modelo do plano de negócios, existem vários a serem baixados
e feitos nas intermináveis páginas da internet, mas o mais confiável e que será usado
nesta fase será do site do SEBRAE e do site do Professor José Dornelas.
Após o planejamento e a criação das stratup, empresas que ainda está em fase de
desenvolvimento, será realizado uma feira, no qual os alunos apresentarão seus
empreendimentos aos investidores anjos, possíveis benfeitores da comunidade que
acreditam no trabalho planejado e na oportunidade de expansão e lucratividade futura
destas empresas.
Acreditamos que assim, nossos jovens vejam que podem e devem investir em suas
carreiras como empreendedores. Quer sejam eles microempreendedores individuais ou
micro empresas. Mas que se sintam prontos para enfrentar qualquer situação de
desconforto profissional e se tornarem empreendedores de sucesso em nosso município.
3. MATERIAL DIDÁTICO
A proposta aqui apresentada está volta para a realidade do aluno e da comunidade
escolar e visa sua aplicabilidade ano a ano, com margem para aprimoramentos e
adequação ao público que estiver voltado. A denominação escolhida foi Feira do
Empreendedorismo São José, uma vez que parte do pressuposto do desenvolvimento do
empreendedorismo nos alunos que estão matriculados no Curso Técnicos em
Administração, subsequente ou integrado, do Colégio Estadual São José ensino médio e
profissional.
Essa Feira envolverá alunos e professores do ensino profissionalizante, além de
membros da comunidade convidados, para apreciação dos trabalhos desenvolvidos pelos
alunos.
Para a aplicação deste projeto, sugiro que a ordem apresentada no processo seja
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seguida, pois facilitará a sua aplicabilidade. Este evento culminará com o término das
atividades escolares dos educandos. No qual acreditamos, que os alunos estarão
qualificados para serem empreendedores em suas vidas profissionais.
Esta Feira será realiza em dois períodos de aula (duas noites) em ambientes
previamente separados para a montagem dos stands de cada empreendimento, para a
apresentação e apreciação dos produtos e serviços nelas desenvolvidas.
A coordenação geral ficará ao encargo do professor PDE, autora do projeto, e será
constituído uma comissão formada pelo diretor, um pedagogo e um coordenador do
curso, devidamente instruídos e orientados sobre as questões de apresentação e
desenvolvimento dos empreendimentos, para avaliarem e escolhem as melhores
apresentações e viabilidades de aceitação de mercado dos produtos e serviços
demonstrados. Também haverá orientações através de reuniões e encontros de trabalho
organizado pelo professor PDE com a participação dos professores, que serão os
orientadores de cada projeto e os alunos.
O objetivo desta estratégia é fazer com que cada aluno participante desta Feira e
assuma seu posicionamento de empreendedor e que através desta metodologia e prática,
que ele possa ser agente transformador de seu meio social e profissional.
Os empreendimentos a serem desenvolvidos para a Feira será de livre escolha
pelos alunos participantes de acordo com o perfil dos alunos e atividades a serem
desenvolvidas, assim causará maior motivação para a participação do projeto e na busca
de informações para a abertura de cada empreendimento.
ORGANIZANDO A FEIRA DO EMPREENDEDORISMO
Para melhores resultados, a organização da Feira do Empreendedorismo será
dividida em fases, conforme a descrição:
Fase 1 – averiguação e análise
Fase 2 – processo de construção teórica
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Fase 3 – processo de construção prática
Fase 4 – construção das startups
Fase 5 – feira do empreendedorismo
Fase 6 – avaliação e resultado final
AMBIENTES E MATERIAIS
Nas fases 1, 2, 3 e 4, acreditamos ser necessária uma sala adequada, para
acomodar todos os participantes e deve possuir equipamentos como notebook,
equipamentos multimídia com acesso a internet e materiais impressos para ministrar dos
conteúdos pertinentes em cada etapa.
3.1 AVERIGUAÇÃO E ANÁLISE
Nesta fase há a necessidade de conhecer os alunos e o perfil dos mesmos, através
de uma reunião e análise do questionário socioeconômico. Conhecer cada um dos
professores a serem orientados, assim como o perfil e características de cada um, para
que o trabalho ocorra de maneira significativa e prazerosa.
Será analisado na reunião com as turmas de alunos dos últimos períodos e anos
Professor PDE Levantamento de dados.
Explanação, orientação e
Processo de avaliação.
Alunos Perfil e
Identidade.
Processo de avaliação.
Professores Perfil, disciplinas,
disponibilidades e comprometimento.
Processo de avaliação.
Direção Coordenação E
Eq. Pedagógica Disponibilidades
materiais e ambientais. Processo de avaliação.
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do curso Técnico em Administração, como características econômicas e sociais,
ambições, sonhos e perspectiva de futuro, etc, através de uma conversa na qual também
serão informado sobre o projeto a ser desenvolvido, assim como todas as etapas,
processos e demais orientações que se acharem necessárias.
Com relação aos professores, será feito um convite para participarem do
desenvolvimento deste projeto. Será informado como se dá todo processo de formação
para o empreendedorismo, como serão auxiliados a desenvolverem junto com os alunos
cada etapa do projeto de startups e demais informações que julgarem necessários para o
desenvolvimento do mesmo. Será necessário o total envolvimento por parte dos
professores no processo, para que o mesmo seja bem sucedido. Nesta fase também será
desenvolvido os questionário de avaliação do processo, com pergunta e respostas sobre
as fases do projeto com os professores, alunos e equipe de direção e coordenação, com
o objetivo de levantar dados significativos para a construção do artigo final do professor
PDE.
3.2.PROCESSO DE CONSTRUÇÃO TEÓRICO
Nesta fase será realizado um treinamento para professores e alunos sobre a
temática empreendedorismo, cada qual com seu enfoque específico dentro da teoria.
Professor PDE Orientações diversas.
Professor Ensinar empreendedorismo:
Materiais a serem utilizados:
Projeto de intervenção, vídeos e textos diversos.
Alunos Sensibilização sobre o empreendedorismo, planos de negócios,
startups e MEI.
Materiais a serem utilizados:
Projeto de intervenção, vídeos e textos diversos, questionários e
sites.
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Etapa 1 – nesta etapa os professores serão treinados pelo professor PDE de como
ensinar empreendedorismo em suas disciplinas aos alunos. Através de vídeos, textos e
roda de conversa, tem-se o intuito de que cada professor participante aprimore seus
conhecimentos nesta área e possa ser um facilitador no processo de ensino
aprendizagem. Também serão abordados assunto sobre o plano de negócios e a sua
construção para o desenvolvimento do planejamento dos empreendimentos dos
educandos e as devidas formalizações como microempreendedor individual.
Etapa 2 – nesta etapa, haverá a sensibilização dos alunos, onde será ministrado
conteúdos de como ser empreendedor, o que é empreendedorismo, perfil do
empreendedor e demais assunto neste contexto através de textos e vídeos. Serão feitos
teste do perfil de cada educando através de questionários disponíveis nos sites do
professor José Dornellas e do site do SEBRAE e serão passados vídeos de motivação e
de histórias dos empreendedores de sucesso.
3.3.PROCESSO DE CONSTRUÇÃO PRÁTICA
Nesta fase os alunos e professores serão orientados quanto à construção das
propostas empreendedoras via plano de negócios.
Etapa 1 – início da ação de empreendedora com os professores: uso correto do
Professor PDE Orientação e
supervisão
Professores Orientação e utilização dos materiais a serem trabalhados.
Alunos Atividades de empreendedorismo, planejamento, planos de
negócios e startups.
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material disponibilizado para a pesquisa e formação dos mesmos. Orientação sobre como
auxiliar os alunos a fazerem o plano de negócios na construção de suas propostas
empreendedoras. Abertura e legalização de empresas e documentação necessária.
Etapa 2 – ação empreendedora com os alunos: início das atividades como
empreendedor, como fazer um planejamento e um plano de negócios, etapas do plano de
negócio e construção do mesmo. Como se inscrever no portal do empreendedor como
microempreendedor individual, ramo de atividades (principal e secundárias) e a
importância da formalização.
Para estas etapas serão utilizados planos de negócios retirados dos sites do
professor José Dornelas e do SEBRAE que melhor se adaptem aos empreendimentos
dos alunos, uma vez que há grande variedade de modelos deste plano.
3.4.CONSTRUÇÃO DAS STARTUPS
Nesta fase serão construídas e planejadas as startups pelos alunos e professores
orientadores, sob a supervisão do professor PDE.
Etapa 1 – orientação para professores: nesta etapa os professores participantes
serão orientados pelo professor PDE quanto à construção dos planos de negócio e
viabilidade dos empreendimentos.
Professor PDE Orientação e
Supervisão.
Professores Orientação da construção dos planos de negócio e
viabilidade dos empreendimentos.
Alunos Atividades voltadas ao plano de negócio e a produção dos
produtos e serviços a serem desenvolvidos, calculo dos custos e
viabilidade.
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Etapa 2 – os alunos serão orientados pelos professores das disciplinas e pelo
professor PDE, a constituírem o plano de negócios, planejarem as ações envolvidas e
produzirem os produtos/serviços e calcularem o custo de produção ou da prestação de
serviços ao qual estão desenvolvendo no projeto e a viabilidade do mesmo.
Nesta fase serão utilizadas fórmulas e planilhas para o cálculo do custo de
produção/serviço, além dos materiais das fases anteriores.
3.5.FEIRA DO EMPREENDEDORISMO
Nesta fase será realizada a Feira do empreendedor, em dois dias, no horário
noturno, para a participação da comunidade local e empresarial no qual se espera
encontrar investidores anjos para a continuidade do empreendimento. Nesta fase os
alunos e professores serão avaliados pela comissão para que se possa premiar os
melhores resultados alcançados com relação a viabilidade do empreendimento e
empenho dos mesmos. Neste momento os alunos participantes poderão avaliar os
empreendimentos concorrentes através de formulário próprio ainda a ser definido por
todos os participantes do processo.
Etapa 1 – os professores serão orientados a acompanharem e supervisionarem os
alunos orientandos e auxilia-los na apresentação do empreendimento para a comunidade
Professor PDE Orientação e
Supervisão e avaliação.
Professor Acompanhamento dos alunos na feira.
Alunos Apresentação dos empreendimentos para a comunidade.
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visitante.
Etapa 2 – os alunos apresentarão seus empreendimentos para a comunidade
visitante no qual tentarão arranjar um investidor anjo para conseguir o capital inicial
necessário para a abertura do seu empreendimento na cidade. Os mesmos deverão
apresentar na feira o plano de negócio e os produtos ou serviços no qual desenvolveram
seu projeto.
Nesta fase será necessário um local adequado para a construção dos stands para
visitação, além de espaços reservados para demonstração dos produtos e serviços a
serem ofertados. Também será necessária a divulgação do evento para a comunidade
local, através de convites impressos e virtuais.
3.6.RESULTADO FINAL
Fase em que serão premiados os professores e alunos quanto ao desempenho e
viabilidades dos empreendimentos apresentados na feira, independente de conseguiram
ou não um investidor anjo.
Serão revistos os processos pelo professor PDE, no qual serão analisados os
resultados positivos e negativos de todas as fases do projeto junto aos professores e
alunos via roda de conversa e questionário de opinião ainda a ser formulado pelos
participantes do processo na primeira fase de orientação, visando aprimoramentos para
as próximas Feiras, cujo objetivo principal é o de contribuir para a formação
empreendedora dos alunos do curso técnico em administração, para que os mesmos
sejam agentes transformadores de seu meio, com a abertura de seu próprio negócio.
Não será possível neste momento avaliar a alavancagem do empreendedorismo no
município, mas esta poderá vir a ser uma temática de um estudo futuro, por ser um
projeto piloto recente no qual o desejo do professor PDE de ter continuidade nas próximas
turmas do curso.
O tempo disponibilizado para cada etapa será contada como hora aula na seguinte
distribuição:
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Etapas Hora Aula
1 – fases 1 e 2 4 horas (2 horas por fase)
2 – fases 1 e 2 8 horas (4 horas por fase)
3 – fases 1 e 2 6 horas (2 horas fase 1 e 4 horas por fase 2)
4 – fases 1 e 2 8 horas (2 horas fase 1 e 6 horas por fase 2)
5 – fases 1 e 2 8 horas (2 horas fase 1 e 6 horas por fase 2)
6 – Resultado Final 4 horas
Total 38 horas.
A previsão para a realização desta proposta em todas as suas fases será entre
março a junho de 2017, conforme o calendário escolar da instituição de ensino e
distribuído de forma harmônica para a realização efetiva de cada fase.
4.AVALIAÇÃO
Após a realização de todas as fases do processo, será analisado o questionário de
avaliação formulado na fase 1, pois de nada adianta uma produção sem ouvir a opinião
crítica e construtiva dos participantes visando sempre o aprimoramento do projeto em si.
O professor PDE anotará e avaliará o relato de todas as exposições no qual será o
momento da coleta dos resultados para a composição do artigo científico. Os resultados
serão organizados através de tabelas e gráficos e verificando se os objetivos foram
atingidos.
Todas as atividades previstas poderão sofrer alterações atendendo à elaboração do
evento e respeitando o calendário escolar, sem que estas mudanças alterem a qualidade
final do evento.
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5.ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Todas as atividade a serem realizadas para o desenvolvimento deste projeto, terão
um resultado satisfatório e positivo se forem realizadas segundo a ordem cronológica
desta proposta.
6.REFERÊNCIAS
COLBARI, Antonia de Lourdes, Do auto emprego ao microempreendedorismo individual:
desafios conceituais e empíricos, Revista interdisciplinar de Gestão Social, Bahia, v.4n.1 p
.165-189, jan. /mar. 2015.
DORNELAS, José, Empreendedorismo: transformando idéias em negócios, 6 ed. São
Paulo, Ed. Atlas, 2016.
DORNELAS, José, Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso , 3 ed. Rio de Janeiro, Ed. LTC, 2015.
CHIAVENATO, Idalberto Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor ,
2004, site: https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=ONs9CQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT5&dq=idalberto+chiavenato+dando+asas&ot
s=bYDHxr5EsL&sig=iL3wIhTbVbaxb9XaRSwlJRbUITw#v=onepage&q=idalberto%20chiav
enato%20dando%20asas&f=false . Acessado em 12/08/2016.
SANTOS, E. A.; SILVA, C.E.. Os modelos de planos de negócios e a sua relevância para
a sustentabilidade das micro e pequenas empresas. Revista Brasileira de Administração
Científica, Aquidabã, v. 3, n.1, p. 37-66, jan-jun/ 2012.
http://www.sebraepr.com.br/PortalSebrae/programas/Conhe%C3%A7a-as-10-
caracter%C3%ADsticas-empreendedoras-desenvolvidas-no-Empretec. Acesso em
23/10/2016.
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual . Acessado
em 22/06/2016.
http://www.josedornelas.com.br/ . Acessado em 10/10/2016
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2780/21
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4 . Artigo de CONAN, Marival. Educação para o Empreendedorismo Como Estratégia
Para Formação de Um Trabalhador de Nova Tipo. IX ANPESSUL, 2012. Acessado em
21/03/2016.
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MANUAL
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APRESENTAÇÃO
Caro participante bem vindo a esta etapa de aprendizagem. Você está recebendo
este manual que o auxiliará no desenvolvimento do processo de aprendizagem sobre
empreendedorismo.
Esta manual é elemento integrante da formação empreendedora ministrada aos alunos do
curso técnico em administração do Colégio Estadual São José Ensino Médio e
Profissionalizante.
Este manual poderá ser utilizado por professores dos cursos Técnicos na área de
gestão, para subsidiar o trabalho em sala de aula enriquecendo os conteúdos ministrados
em empreendedorismo e pelos alunos que sentirem a necessidade da leitura de um
manual que possa auxilia-los no desenvolvimento de atividades empreendedoras.
Este manual está dividido em três partes; empreendedorismo, como utilizar a
ferramenta do plano de negócios e como se tornar um microempreendedor. De fácil leitura
e assimilação.
Os textos, ações, materiais e links aqui inseridos são pertinentes para a realização
do evento final de nossa caminhada pedagógica que se chama FEIRA DO
EMPREENDEDORISMO SÃO JOSÉ, que deverá ocorrer em junho de 2017.
Para melhores resultados da nossa proposta enquanto professor PDE, para a
efetiva realização da do projeto de intervenção a organização da Feira do
Empreendedorismo será dividida em fases, conforme a descrição a seguir:
Fase 1 – averiguação e análise
Fase 2 – processo de construção teórica
Fase 3 – processo de construção prática
Fase 4 – construção das startups
Fase 5 – feira do empreendedorismo
Fase 6 – avaliação e resultado final
Para a realização de cada uma das etapas será necessária uma sala adequada,
para acomodar todos os participantes e deve possuir equipamentos como notebook,
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equipamentos multimídia com acesso a internet e materiais impressos para ministrar dos
conteúdos pertinentes em cada etapa, ambiente para a montagem de stands na etapa
final do processo.
Ao trabalhar com esta temática no colégio, estamos construindo um novo amanhã
para nossas vidas, pois é através do empreendedorismo de cada pessoa que podemos
transformar o mundo em que vivemos.
Scheila Cristiane Maueler1
1 Licenciada em Gestão pela UTFPR-Curitiba, licenciada em Matemática pela UTFPR- Curitiba, Bacharel em Administração pela
UnC-Mafra – SC, Pós graduada em Metodologias Inovadoras de ensino pela Uninter – Curitiba-PR. Atua no Colégio Estadual São José EMP, como professora de Gestão e no Colégio Estadual do Campo Nossa Senhora do Desterro EFM, como professora de
matemática.
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EMPREENDEDORISMO
Você sabe o que é isto?
A cronologia histórica nos conta que o empreendedorismo tem seu início no
século XV, o termo era usado para “Homens de negócio”. Mas segundo Chiavenato
(2007) foi Richard Cantillon que deu significado a palavra empreendedor como sendo um
“indivíduo que corre riscos”. E Jean-Baptiste Say disse que era um individuo que transfere
valores dentro de um sistema econômico. Carl Menger em 1871, diz que empreendedor é
aquele que antecipa necessidades futuras. Já em 1950, Joseph Schumpeter afirma que
empreendedor é a pessoa capaz de converter uma ideia ou invenção em inovação bem
sucedida. Também afirma que o empreendedorismo força a destruição criativa dos
mercados criando novos produtos e modelos de negócios. Para Peter Druker em 1970,
empreendedor corria riscos, pois investia seu capital e tempo em um negócio incerto.
(CHIAVENATO, 2007, págs. 7 a 14).
O empreendedorismo no Brasil segundo Dornelas (2016, pág. 15) começou a
tomar forma em 1990. Década em que foi criado o SEBRAE. Antes disso nem se cogitava
a palavra empreendedorismo ou em criação de empresas a partir de atos inovadores.
Para o autor o empreendedorismo começou a ser difundido quando o governo e diversos
órgãos ligados à indústria e ao comércio começaram a capacitar os indivíduos a serem
empreendedores. As escolas e universidades também não ficaram de fora, que além de
programas de criação de novos negócios, novos cursos na área do empreendedorismo,
focaram no empreendedorismo social e corporativo com os mais diversos cursos de
MBAs, bem com as EADs. (DORNELAS, 2016 págs. 15 e 16) e (Coan, 2012 pág. 6).
Mas o que é ser empreendedor?
Segundo vários autores, os empreendedores têm características específicas que
os diferem do perfil do administrador ou gerente. Para Dornelas (2016) “o empreendedor
Mas
o que
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de sucesso possui características extras além das atribuídas ao administrador, possui
atributos pessoais que somados aos sociológicos e ambientais, permite a criação de uma
nova empresa”. (DORNELAS, 2016, pág. 23)
Algumas características apontadas por Dornelas (2016) são: visionários, sabem
tomar decisões, sabem explorar as oportunidades, são dinâmicos, otimistas, organizados
e determinados, constroem o próprio destino, são bem relacionados, assumem riscos
calculados, planejam, pois possuem o conhecimento prévio e muitos outros atributos.
Olhando nesta perspectiva, podemos concluir que o empreendedor é um administrador. E
é sem duvida, mas o empreendedor é muito mais visionário e estrategistas, pois analisam
muito bem as oportunidades com relação ao controle e o comprometimento dos recursos
utilizados no empreendimento, pois planeja a partir de uma visão de futuro. (DORNELAS,
2016, págs. 24 a 26).
Para Chiavenato (2012) existem três características muito importantes como:
necessidade de realizações, tem disposição de assumir riscos e autoconfiança.
(CHIAVENATO, 2012, págs. 22 e 23).
O portal do SEBRAE aponta que a iniciativa, a persistência, o comprometimento, o
planejamento, a autoconfiança, estabelecem metas e o bom relacionamento, entre outras,
são características importante do empreendedor. Vários outros autores também apontam
estas características em maior ou menor grau. (SEBRAE, 2016).
Diante de todas estas características apontadas pelos autores e estudioso,
podemos afirmar que o empreendedor gosta do que faz, vai em busca de informações, é
bem relacionado e muito persistente, não desiste de alcançar os seus objetivos e por isso
ele faz planos. É uma pessoa que trabalha muito pelo que almeja como futuro e o
planejamento de suas ações é o que garante a ele correr menos riscos na sua empreitada
de vida. Hoje diante de todo cenário empresarial de riscos e modismos, a ferramenta que
pode ser utilizada para planejar a abertura e a continuidade de um negócio de sucesso é
o plano de negócios.
Agora que comentamos algumas das características do empreendedor, vamos falar
de suas classificações.
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Empreendedor por necessidade: é ele que cria seu próprio negócio em decorrência de
uma falta de emprego. Vai em busca do sustento, não tem formação para abrir uma
empresa e acaba na informalidade.
Empreendedor por ocasião: é o vivente que nunca teve a ambição para nada, mas que
por uma situação inovadora se deparou com uma a chave do sucesso e abriu o próprio
negócio.
Estes dois são os mais comuns segundo o professor José Dornelas, depois temos:
Empreendedor planejado: planeja seu empreendimento antes de abrir as portas,
procura conhecer o necessário e vai em busca de informações. Geralmente corre menos
riscos e fica mais tempo no mercado.
Empreendedor nato: são aquele que sempre tem uma ideia nova na cabeça. Tem visão
de futuro e são bem ambiciosos, e dedicados ao trabalho. Geralmente são pessoas que
vem do nada e atingem seu sucesso.
Empreendedor oportunista: e são oportunistas mesmo, gostam de dinheiro na hora,
tem visão e gostam de resultados rápidos.
Empreendedor serial: é aquela pessoa que tem que empreender o tempo todo.
Costuma ser uma pessoa dinâmica, sabe falar e montar equipes de trabalho e colocar
um negócio em funcionamento. Porém, ser chefe mandão não é com ele.
Empreendedor corporativo: é que gosta de trabalha para uma organização. São
ambiciosos e não se contentam em receber apenas um salário, gostando de metas a
serem cumprida e gosta de ser premiado, elogiado etc.
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Empreendedor social: é indivíduo que gosta de um mundo melhor e ajudar os que
necessitam. Envolve-se em ações humanitárias e não tem como meta ganhar dinheiro,
seu ganho é emocional.
Quando vemos estes vídeos e lemos os artigos e assuntos de empreendedorismo,
ficamos pensando se somos capazes de empreender em nossas vidas, e posso dizer que
sim. Histórias de sucesso estão sempre em nossa volta. Sinta-se livre para fazer
acontecer, você pode e é capaz. Mas vou te ajudar um pouco. Nada de fazer as coisas na
louca. Vamos planejar.
Agora vamos trabalhar um pouco? Você sabe se é um empreendedor ou
não? Com um simples teste vamos conhecer o nosso perfil. Esse teste é retirado do
site e impresso para cada aluno e professor:
www.uniube.br/institucional/unitecne/.../teste_de_perfil_empreendedor_dornellas.doc .
Descubra seu lado empreendedor e compartilhe com o grupo.
Nossa cansei. Vamos ver uns vídeos e sites?
1-https://www.youtube.com/watch?v=zwfbb61pUgQ Geraldo Rufino
2- https://www.youtube.com/watch?v=IAnzAWt5tCI Motivacional, O
que você quer ser quando crescer.
3- https://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc A pipoca do
Valdir.
4- http://www.josedornelas.com.br/ Empreendedorismo com José
Dornelas
5- http://www.sebraepr.com.br/PortalSebrae Sebrae
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O plano de negócios é a ferramenta mais importante para planejarmos o nosso
empreendimento. Ele terá todas as informações para a abertura e continuidade do nosso
negócio.
Para o SEBRAE, o plano de negócios é:
...é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos
devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as
incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés
de cometê-los no mercado. (SEBRAE, 2013, pág. 13).
Já para Dornelas, o plano de negócios é “...um documento usado para descrever
um empreendimento e o modelo de negócio que sustenta a empresa. Sua elaboração
envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento e ainda permite ao
empreendedor situar-se no seu ambiente de trabalho.” (DORNELAS, 2016, pág. 95).
Tomando como base estas citações, podemos afirmar que o plano de negócios é
uma ferramenta chave para calcular os riscos a serem enfrentados diante da abertura ou
da continuidade de um empreendimento. Este documento possibilita identificar situações
que não se apresentam de maneira adequada, ajudando a solucionar ou prevenir estas
situações anormais.
Ele também aponta toda a viabilidade do negócio e as estratégias que deverão ser
seguidas no gerenciamento administrativo, logístico, técnico, operacional e principalmente
Plano de negócios, isto
pode mudar a sua vida.
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o financeiro. Ressaltamos aqui que este documento não é estático, devemos ser atualizá-
lo e altera-lo sempre que necessário.
A elaboração de um plano de negócios oferece algumas vantagens para o
empreendedor, como transmitir credibilidade, consegue-se testar a viabilidade de um novo
produto ou serviço, minimizar o risco de falência prematura, capitalizar recursos junto a
investidores, consegue-se identificar melhor o mercado e seus clientes. Além de orientar o
empreendedor a iniciar o negócio, gera uma vantagem competitiva para o negócio, define
claramente qual o rumo o negócio deve tomar, permite detalhar o que será feito, por
quem será feito e como será feito, para que os objetivos sejam atingidos, permite prever
quanto tempo levará para atingir o retorno financeiro e verificar e analisar o desempenho
financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos e o retorno sobre o capital
investido.
O plano de negócios também serve principalmente como apresentação do
empreendimento para o público em geral. Principalmente para quem quer arranjar um
sócio, financiamento ou investidor anjo.
http://www.publicdomainpictures.net/?jazyk=PT
Ficou curioso, logo mais falaremos o que é uma startup. Primeiramente vamos aos
modelos de plano de negócio.
Vamos trabalhar de maneira simples, mas concisa. No portal do Sebrae neste
endereço: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-um-plano-
INVESTIDOR ANJO: é uma pessoa física ou jurídica que faz investimentos com seu próprio capital em empresas nascentes com um alto potencial de crescimento como
as startups.
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de-negocio,37d2438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD , encontramos um ícone
chamado Baixe o documento completo "Como elaborar um plano de negócios" (em
PDF)., este manual explica passo a passo de como elaborar um plano de negócios. É um
plano muito utilizado pelo Sebrae e inclusive os cursos a respeito do assunto, são
ministrados com este plano. Muitas dicas são passadas neste manual que deve ser
impresso, lido na integra e lógico fazer os exercícios propostos, ao final você estará com o
plano de negócios pronto, então é só analisar a viabilidade e arregaçar as mangas. Quem
se cadastrar no portal pode baixa-lo no formato Excel, e fazer o plano no computador ou
notebook.
Existem outros que podemos baixar da internet, tudo depende do modelo do
empreendimento que estamos pretendendo constituir.
Outro plano muito interessante e completo esta no site:
http://www.paqtc.org.br/portal_novo/upload_documento/6259011363006604641.pdf , da
Fundação Parque Tecnológico de Paraíba, com dicas e de como montar o seu plano de
negócios, bem parecido com o do Sebrae. E o do site: http://www.produzindo.net/modelo-
de-plano-de-negocios-tudo-que-voce-precisa-para-produzir-o-seu/#modelos , que tem
alguns modelos para download.
Todos são muito bons, mas acredito que cartilha do Sebrae é bem mais acessível a
todos, um vez que não há a necessidade de cadastro prévio.
Vamos conhecer o plano de negócios? Agora é a sua vez de trabalhar, baixe
um dos planos sugeridos e comece a trabalhar com seu professor orientador, ele
lhe fornecerá dicas importantes para a construção deste plano, boa sorte.
Vamos assistir alguns vídeos?
1 - https://www.youtube.com/watch?v=mSi6Uxn4q-M&t=2323s
Ex Camelô ensina como Transformar R$ 12 em 12.0000 reais
mensais.
2 - https://www.youtube.com/watch?v=O7PCQG-OiEY PEGN,
06/11/16.
3 - https://www.youtube.com/watch?v=cjJf6LY-xX4 PEGN,
02/10/16.
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Chegou a sua vez, achou que iria ficar na informalidade? NÃO. Hoje com a
legislação ficou mais fácil você ser dono do seu próprio nariz. No portal do
Microempreendedor Individual, site: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-
microempreendedor-individual , você encontra toas as informações sobre como se
cadastras, dar baixa, pagar os tributos e várias outras opções para tirar dúvidas.
Pela legislação atual o empreendedor individual é aquela pessoa que trabalha por
conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.
Esse empreendedor que está ou não inserido no mercado de trabalho, segundo
Bonacin, Cunha e Corrêa, 2009, “encontra na abertura de um negócio próprio, a saída
para a falta de emprego ou perspectiva de ascensão profissional”. (BONACIN, CUNHA E
CORRÊA, 2009, pág. 62).
Nesta perspectiva, Silveira e Teixeira, (2011) em seus estudos relatam que “a
decisão de se tornar dono do próprio negócio, ocorre por fatores sociais, aptidão pessoal,
fatores externos ou até mesmo ambientais ou uma somatória de dois ou mais destes
fatores”.(SILVEIRA E TEIXEIRA, (2011) pág. 224.
Os autores também comentam que:
Existem no Brasil um número de empreendedores informais que o próprio instituto brasileiro
de geografia e estatística – Ibge – não consegue dimensionar. Estes empreendedores
exercem diversas atividades, muitas individuais, outros empregando diversos funcionários,
sendo membros da família ou não. As atividades são desde pintor, salgadeira, costureira,
sacoleira, cabelereiras e até professores de idiomas. (Silveira e Teixeira, 2011, pág. 224
O SEBRAE aponta que os perfis deste empreendedor individual na sua maioria são
de ambos os sexos, entre 25 a 39 anos de idade. Possuem escolaridade técnica e não
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possuem outra fonte de renda. Trabalham em casa geralmente prestando serviço ou na
área comercial.
A maioria destas pessoas empreendedoras apontadas pelo site, são mulheres cuja
os principais ramos de atividade são cabelereiros e comerciantes de vestuário, seguido de
lanchonetes, minimercados ou mercearias. (SEBRAE, 2016)
Segundo a legislação e o Portal do empreendedor, o Microempreendedor Individual
pode ter uma renda anual de até R$ 60.000,00. Isso equivale a uma renda de até R$
5.000,00 ao mês. Pode ter um empregado com salário mínimo ou o piso da categoria.
Entre as vantagens está a formalização rápida e fácil pelo site já citado
anteriormente, após a regularização há facilidade na abertura de conta em banco, acesso
ao crédito e emissão da nota fiscal e é enquadrado na legislação pelo simples nacional o
qual ficará isento dos tributos Federais como PIS e COFINS, Imposto de Renda, IPI e
CSLL. Vamos lá é fácil e você não vai se arrepender, mas antes acho que precisamos
conversar sobre a nossa feira do empreendedorismo.
Vamos ver se conseguimos um investidor anjo para dar o pontapé inicial as nossas
atividades empreendedoras. Agora temos o plano de negocio na mão, já posso me
constituir como empreendedor individual e só preciso do dinheiro para começar.
Tudo tem um começo e precisamos demostrar o nosso produto ou serviço para os
nossos clientes. Nada melhor do que em uma feira, assim garantimos um público diverso
que pode ou não gostar do que temos para oferecer. Então vamos montar nosso stand e
A FEIRA E AS
APRESENTAÇÕES DAS
STRATUPS
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apresentar nosso projeto inicial a nossa startup.
Segundo o site http://www.sobreadministracao.com/. Uma startup é uma empresa
em fase inicial é começara algo novo, o conceito que predomina pelos estudiosos é uma
empresa em formação, com muito pouca experiência de mercado, ou até nenhuma,
voltada para a geração de ideias empreendedoras em busca de futuro promissor.
Estas empresas, quando se constitui com um plano de negócios na maioria das
vezes, já nascem com uma boa perspectiva financeira e projeção de lucros. Por este
motivo, possui uma boa possibilidade de ser comprada ou de conseguir um investidor
anjo, devido ao seu potencial de lucratividade. Isso esta intimamente ligada com a forma
como o empreendedor conduzirá o processo e como trabalhará nas incertezas do
mercado atual.
Nós apresentaremos a empresa aos visitantes nos dois dias de feira e neste
momento tentaremos conseguir um investidor anjo, que possa nos fornecer o capital
inicial para a abertura do empreendimento. Nesta feira demostraremos os produtos e
serviços, a importância deste produto na economia local e como os participantes podem
se tornar sócios do nosso empreendimento.
Agora é a sua vez de vender seu peixe, vamos planejar e montar nossos
stand e vender a nossa ideia. E que venham os investidores.
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AVALIAÇÃO
Chegamos a mais um final da nossa produção e nada melhor do que nos
avaliarmos. Todos os encaminhamentos aqui propostos, nossas conversar e nosso
envolvimento no projeto, nossos deslizes e nossas vitórias devem ser avaliados para que
possamos sempre melhorar na vida profissional e porque não na social também.
No começo de nossa jornada definimos uma avaliação do processo com um
todo, então teremos que responder se conseguimos ou não atingir nossos
objetivos nesta caminhada. Vamos responder.
(Nesta etapa deve-se imprimir e distribuir o questionário definido nas primeiras
reuniões com os participantes, para que todos possam responder e contribuir para a
construção do artigo final do professor PDE).
Esta contribuição com a tabulação final deverá ser divulgada aos participantes e
poderá de acordo com os encaminhamentos e resultados, gerar outras discussões sobre
a temática ou até novos estudos dirigidos sobre o desenvolvimento do empreendedorismo
na região.
BIBLIOGRAFIA
BONACIN, Carlos Alberto Grespan, CUNHA, Julio Araujo Carneiro, CORRÊA, Hamilton
Luiz, Mortalidade dos Empreendimentos de Micro e Pequenas Empresas: Causas e
Aprendizagens. Revista Gestão e Regionalidade. São Paulo. V. 25, p. 61-78, Nº74, mai-
ago/2009.
COLBARI, Antonia de Lourdes, Do auto emprego ao microempreendedorismo individual:
desafios conceituais e empíricos, Revista interdisciplinar de Gestão Social, Bahia, v.4n.1 p
.165-189, jan. /mar. 2015.
DORNELAS, José, Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso , 3 ed. Rio de Janeiro, Ed. LTC, 2015.
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DORNELAS, José, Empreendedorismo: transformando idéias em negócios, 6 ed. São
Paulo, Ed. Atlas, 2016.
http://www.josedornelas.com.br/ . Acessado em 10/10/2016
http://www.paqtc.org.br/portal_novo/upload_documento/6259011363006604641.pdf, Plano
de negócios, acessado em 20/10/2016.
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual . Acessado
em 22/10/2016.
http://www.produzindo.net/modelo-de-plano-de-negocios-tudo-que-voce-precisa-para-
produzir-o-seu/#modelos, Plano de negócios, acessado em 20/10/2016.
http://www.sebraepr.com.br/PortalSebrae/programas/Conhe%C3%A7a-as-10-
caracter%C3%ADsticas-empreendedoras-desenvolvidas-no-Empretec. Acesso em
22/10/2016.
http://www.sobreadministracao.com/ Acessado em 12/10/2016.
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2780/21
4. Artigo de CONAN, Marival. Educação para o Empreendedorismo Como Estratégia Para
Formação de Um Trabalhador de Nova Tipo. IX ANPESSUL, 2012. Acessado em
21/03/2016.
SANTOS, E. A.; SILVA, C.E.. Os modelos de planos de negócios e a sua relevância para
a sustentabilidade das micro e pequenas empresas. Revista Brasileira de Administração
Científica, Aquidabã, v. 3, n.1, p. 37-66, jan-jun/ 2012.
SILVEIRA, J. P., TEIXEIRA, M. R. C., Empreendedor individual e os impactos pós-
formalização, PERQUIRERE Revista do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão,
Patos de Minas, vol. 1, n. 8, pp. 223‐252, jul. 2011.