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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
Ficha para Identificação da Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2012
Título: A contação de Histórias: rumo ao Letramento Literário.
Autor: Valmir Pinto Ribeiro.
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual de Pato Branco. (Premen)
Município da escola Pato Branco
Núcleo Regional de Educação Pato Branco
Professora Orientadora Dra Nincia Cecília Ribas Borges Teixeira.
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Centro – Oeste –UNICENTRO.
Relação Interdisciplinar(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Arte, História, Geografia, Matemática, Ciências
Resumo(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
A leitura e a contação de histórias exigem um espaço aconchegante para desenvolver um bom trabalho e poderá ser uma excelente ferramenta como estratégia de ensino da leitura na educação. O objetivo da pesquisa é estimular o hábito e o interesse pela contação de histórias no ambiente escolar e familiar, a valorização da oralidade como um fator importante na vida. O trabalho organizará oficinas sobre técnicas de contação de histórias, leitura de textos e confecção de material para dramatização. A literatura tem um campo fértil para trabalhar o despertar para a curiosidade e o poder da imaginação do ser humano.
Palavras - chave (3 a 5 palavras) Leitura; contação de histórias, interpretação;
contos; literatura.
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)
Alunos do 3ºano do Curso de Formação Docente
A contação de Histórias; rumo ao Letramento Literário
Valmir Pinto Ribeiro
NRE de Pato Branco
Professora orientadora:
Nincia Cecília Ribas Borges Teixeira
PATO BRANCO-UNICENTRO
PDE/2012
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
CADERNO PEDAGÓGICO
Valmir Pinto Ribeiro 1
NRE de Pato Branco
Professora orientadora:
Nincia Cecília Ribas Borges Teixeira 2
PATO BRANCO-UNICENTRO
PDE/2012
1 Professor PDE da rede estadual, formado no curso letras Português/Inglês e com especialização em Mídias Integradas na Educação e Ensino/Aprendizagem de Língua Portuguesa.
2 Profa Dra. e Coordenadora do Programa Mestrado em Letras-Unicentro (Guarapuava-PR) e orientadora do Programa de Desenvolvimento de Educação do Paraná (PDE).
A contação de Histórias; rumo ao Letramento Literário.
CARO COLEGA PROFESSOR (A)Segundo o Referencial Curricular da Educação Infantil (1998, v3, p.143).
A leitura de histórias é um instrumento em que a criança pode conhecer a forma de viver, pensar, agir e o universo de valores, costumes e comportamentos de outras culturas situadas em outros tempos e lugares que não o seu.
Iniciei minha carreira profissional na Educação como professor
trabalhando em uma escola rural multisseriadas de 1ª a 4ª série no município
de Ampére - PR, logo após passei para as séries finais do Ensino
Fundamental. Atualmente moro no município de Pato Branco, e trabalho no
Colégio Estadual De Pato Branco – EFMPEN (CEPB), aonde desenvolverei o
projeto de intervenção com alunos do 3º ano do curso de Formação de
Docentes num total de 32 horas.
Identifico-me mais em trabalhar com 6º e 7º anos, mas a escolha foi
porque as alunas do curso de formação serão as futuras professoras da
educação básica, onde se desperta o prazer e o hábito pela leitura e a
contação de histórias.
O interesse é a pedra de toque do progresso, do prazer e da utilidade da leitura. É o gerador de toda a atividade voluntaria de leitura. (N. B. SMITH apud BAMBERGER p.31.1995)
A minha maior preocupação sempre foi trabalhar com a leitura, pois é à
base de todo o conhecimento, no entanto o que se percebe na atual geração é
o total desinteresse por parte dos alunos e as escolas não estão encontrando
caminhos para reverter essa situação. E a pessoa que não lê terá mais
dificuldade na comunicação e na interpretação.
APRESENTAÇÃO
Quando selecionado para participar do PDE, logo pensei em trabalhar
algo que pudesse minimizar tamanha dificuldade encontrada pelos alunos na
escola. E como objetivo principal do PDE, é tentar solucionar problemas da
realidade escolar, nada mais propício do que este tema.
A pergunta mais ouvida na escola, por parte dos professores e pais é.
Por que as crianças e jovens ou pessoas não leem mais?
Essa é a angústia que carrego no meu trabalho. Como encontrar
caminhos para despertar o gosto para a leitura? Sabemos que a leitura é o
alicerce para todo o conhecimento. Como ainda podemos encontrar pessoas
totalmente analfabetas, ou analfabetos funcionais em grande escala em nosso
país.
Para Silva (2005, p.24 apud DCES-PR 2008, p.57)
[...] a prática de leitura é um principio de cidadania, ou seja, o leitor cidadão, pelas diferentes práticas de leitura, pode ficar sabendo quais são suas obrigações e também pode defender os seus direitos, além de ficar aberto às conquistas de outros direitos necessários para uma sociedade justa, democrática e feliz.
Como a escola está trabalhando o ensino da leitura nas diferentes
disciplinas? Ou será que a responsabilidade pelo gosto da leitura é somente
dos professores de língua portuguesa? E a biblioteca será que é um ambiente
aconchegante, chamativo para o desenvolvimento da leitura ou ainda existem
obstáculos a serem transpostos?
E a comunidade escola (direção, pedagogas, secretarias, professores,
bibliotecários) tem comprometimento para alavancar o hábito da leitura em
nossa escola?
A escola busca novas alternativas para que a leitura possa desenvolver
a fim de se torne um caminho seguro para o aprimoramento do conhecimento
cientifico das crianças, jovens da nossa sociedade. O conhecimento só se
constrói por meio de muita leitura e pesquisa, e as barreiras são enormes, mas
com colaboração de cada um o trabalho será menos penoso.
A contação de histórias é uma estratégia para incentivar o hábito da
leitura, ela pode ser apenas um ato de lazer, entretenimento, ou um simples
passatempo, mas é importante instrumento para aumentar nosso repertório
cultural.
É preciso incentivar o gosto de ler, o prazer da escrita, experimentar o
sabor dos livros, o encontro com autores, o compartilhar diferentes
pensamentos, o ler e o reler, possibilita a inclusão de todos no mundo do
conhecimento Sabemos que não temos como falar de leitura com o outro, se
não temos manifesto em nós o gosto de ler.
A pesquisa é importante porque oferece bases teóricas para nortear a
prática pedagógica de professores da escola e propicia um novo olhar para a
prática da leitura na Escola Básica, utilizando como base a. contação de
histórias possa abrir novos caminhos para leitores influenciados pelo poder
mágico e a importância da leitura na vida do ser humano.
Como a preocupação é encontrar caminhos para que os professores
possam trabalhar a leitura com um novo olhar. É que o presente projeto voltou-
se para o tema Literatura, tendo como titulo “A contação de histórias; rumo ao
letramento literário.”
Por que Literatura? Coelho (2000, P.22) afirma que “Literatura infantil
é, antes de tudo, literatura; ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que
representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. Funde os sonhos e
a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua possível/impossível
realização.”
Como resultado das primeiras leituras e pesquisas do PDE, na
construção do projeto de Intervenção Pedagógica, surgiu a ideia da elaboração
de um Caderno Pedagógico, com algumas sugestões de atividades a serem
desenvolvidas por meio do Conto como gênero discursivo na esfera social
Literária. Mas venha aqui a indagação. Por que Contos?
A Contação de Histórias, por meio dos contos, é uma excelente
ferramenta a ser explorada no meio escolar, pois propicia vários caminhos que
poderão levar a criança a ler mais. Ela aguça o poder imaginário e lúdico, além
de poder trabalhar vários temas, com poucos recursos.
A contação de histórias nos faz refletir sobre o conhecimento
repassado de geração a geração na idade das cavernas, aonde ainda não se
tinha papel para registrar os acontecimentos.
Os contos atraem as pessoas pelo poder da imaginação, quanto pela
beleza de seus conteúdos, eles levam as crianças a mergulhar no seu mundo
imaginário e fantasioso, pois trabalham com sentimentos e valores ensinados
pelas famílias.
A linguagem oral é a ferramenta mais usada pela população na
comunicação e a escola deve repensar a maneira de como trabalhar o conto
em sala de aula, usando a oralidade. O conto precisa ser contado de uma
maneira diferente para cativar o interesse e a curiosidade das crianças, assim
sendo elas vão à busca de novos livros, criando cada vez mais o hábito de
leitura.
Os contos escolhidos para o trabalho são: “Chapeuzinho Vermelho, Os
Três Porquinhos e o Patinho Feio, João e Maria, Flicts, Uma Ideia toda Azul,
além do filme Shrek” que permitem trabalhar diferentes valores.
A utilização da estratégia de contação de histórias na escola
promoverá a descoberta de um novo leitor cativado pelo poder lúdico das
histórias e perceber a importância da leitura na sua vida.
O presente trabalho está sendo orientado pela professora, Drª Nincia
Cecília Ribas Borges Teixeira, da Universidade Estadual do Centro - Oeste
(UNICENTRO), da cidade de Guarapuava, IES, responsável pela região.
Como o tema leitura envolve todos os gêneros, escolhi os Contos de
Fadas, por serem motivador e interessante, pois, quem nunca ouviu uma
história contada pelos seus pais, avôs?
As histórias são excelentes ferramentas de trabalho na tarefa do
educador e existem vários motivos para isso, como: variedade, pouca
exigência de recursos, vários aspectos educacionais que podem ser
enfocados, cria uma empatia com o aluno.
A escola precisa repensar sua maneira de como trabalhar o conto na
sala de aula, ele precisa ser contado de uma maneira diferente para cativar o
interesse e a curiosidade das crianças, assim sendo elas buscarão novos livros
criando cada vez mais o hábito de leitura.
As histórias oportunizam a trabalhar com alguns aspectos internos da
criança como: caráter, raciocínio, imaginação, criatividade, senso - critico
disciplina entre outros. Bem como a transmissão de valores como a
cooperação, igualdade, justiça, honestidade, paciência, responsabilidade,
tolerância, coragem.
A utilização da estratégia de contação de histórias na escola
promoverá a descoberta de um novo leitor cativado pelo poder lúdico das
histórias e perceber a importância da leitura na sua vida.
Para Coelho (1999, P.35)
Uma pena ver as prateleiras repletas de livros e as crianças indiferentes a eles, perdendo a oportunidade de enriquecer a infância. Precisamos despertar-lhes o desejo de ler, enquanto há tempo, o que requer segurança e prática na arte de ler e de contar histórias. Mas se não começa, jamais se adquire essa prática, repito. E uma vez que se consiga atraí-los, estão conquistados e passam a freqüentar, assiduamente, a biblioteca, interessados no programa de atividades que se desenvolvem em torno do livro. Nada lhes é imposto. A espontaneidade é a tônica desse tipo de trabalho. A família e a escola são as instituições responsáveis pela aquisição do hábito da leitura.A literatura infantil ocupa no acervo das bibliotecas um lugar privilegiado, constituindo-se num elemento desencadeador de atividades criativas.
Entre as atividades que constarão no caderno - pedagógico estará o
trabalho de contação de histórias com uma oficina ensinando diferentes
técnicas de como contar histórias, dramatização, quebra-beça, rodas de
leituras e contação de histórias, literatura em rede, análise do filme Shrek,
vídeos do you-tube com entrevistas de contadores de histórias, caça-palavras,
cruzadinha, confecção do material para apresentações, estudo das histórias.
A procura por novas técnicas, estratégias ou metodologias para o
ensino de literatura na sala de aula foi a decisão para a produção deste
caderno pedagógico para auxiliar a prática educacional em sala de aula.
A contação de histórias com certeza oportunizará o ensino de diversas
técnicas para se trabalhar os contos infantis na sala de aula. Devido ao seu
poder mágico e o da criatividade e cooperação e interação entre os educando
Propõe-se a criação de um clube da contação de histórias na escola,
no primeiro momento envolvendo apenas os alunos e professores, depois abrir-
se-á a comunidade. Pois sabemos que as duas instituições responsáveis pela
criação do hábito da leitura são a família e a escola, estas precisam trabalhar
conjunto.
Seguindo com embasamento teórico as DCEs - PR, de Língua
Portuguesa, tem como conteúdo estruturante o Discurso como Prática Social e
como conteúdos básicos os gêneros discursivos. Seguindo a teorização de
José Nicolau Gregorin Filho, em Literatura Infantil: Múltiplas Linguagens na
Formação de Leitores, terá a seguinte composição: motivação, apresentação
do material e avaliação.
Como se sabe todo e qualquer material didático não é um produto
fechado, certamente muitas outras atividades poderão ser incorporadas neste
objeto de estudo, educadores estejam à vontade e participem com sugestões
para incrementar o nosso trabalho e que nossos alunos consigam cada vez
mais despertarem o gosto pela leitura. .
Professor: Valmir Pinto Ribeiro
PALAVRAS-CHAVES: Leitura, contação de Histórias, Literatura, Contos.
Unidade I.
1) Motivação:
Texto I: Era uma vez... (História narrada e extraída do filme Shrek).
Era uma vez,...
uma linda princesa, ...
mas havia um terrível feitiço sobre ela
que só poderia ser quebrado pelo primeiro beijo do amor
Ela foi trancafiada num castelo
e guardada por um terrível dragão que cuspia fogo.
Muitos cavaleiros tentaram soltá-la dessa terrível prisão,
mas ninguém conseguiu.
Ela esperou sob a guarda do dragão no quarto mais alto
e da torre mais alta do castelo por seu verdadeiro amor
e pelo primeiro beijo do seu verdadeiro amor.
Texto II
Figura Nº1http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5portugues/1_131.jpg. Acessado em 09/11/2012.
Figura nº2 http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5portugues/7chapeu_vermelho.jpg. Acessado em 09/11/2012.
Para iniciar o trabalho sobre a Contação de Histórias, assistiremos ao
filme Shrek3, sequência I, que nos apresenta uma nova visão sobre os contos
de fadas, beneficiando se dos efeitos computacionais, diferenciando do
tradicional contado por meio do livro impresso.
Era uma vez uma garota muito mimada que sonhava com castelos4
encantados e uma vida de princesa, no entanto a sua realidade era bem mais
difícil. Sua avó uma pessoa idosa e muito doente morava no outro lado da
floresta.
Certa manhã sua mãe ordenou que fosse levar alguns doces para sua
avó, a menina muito ingênua saiu correndo pelo caminho e se distraiu com a
3 Caro professor (a), este é o momento de interação entre professor-aluno ou vice-versa para desfrutar do conhecimento de mundo dos seus alunos. Para se ter um conhecimento maior sobre o filme sugiro uma pesquisa completa para se trabalhar a interdisciplinaridade com geografia (espaço geográfico, paisagem, relevo), história e literatura, (época dos fatos, história dos personagens) arte, (cores, caracterização dos personagens físicos e psicológicos, cenário) matemática (trabalhar quantidade de pessoas envolvidas, a parte financeira, tempo gasto para a produção), ciência, (habitat dos animais, a biodiversidade).
4 Caro (a) professor (a) este é o momento especial para a troca de conhecimentos e é propicio a participação de todos. Por isso, sugiro fazer uma reflexão sobre o motivo da apresentação das imagens de castelo, lobo, que num 1º momento não tem nada haver com o filme. Faça seus alunos descobrirem a razão deste desafio.
beleza encontrada na floresta, de repente ouviu uma voz estranha era o lobo
que se aproximava tentando enganá-la mostrando outro caminho imagine o
que aconteceu.
2) Atividade:1) Observando as imagens apresentadas e assistindo ao filme Shrek pode-se
fazer uma análise mais profunda dos Clássicos Contos de Fada analisando as
imagens, fazendo um contraponto desmistificando a figura do príncipe e
princesa.
a) Os textos levam a sua imaginação a que mundo?
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b) Observe as imagens e tente fazer uma conexão entre ambas. Você seria
capaz de ver qual a relação que há entre os textos? Por quê?
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c) Quais são as pistas encontradas que marcam essa relação?
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d) Observando as imagens você percebe a diferença existente no cenário e os
personagens? Por quê?
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e) A expressão “Era uma vez” nos remete a ideia a que gênero textual? Por
quê?
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f) Você costuma ler esse gênero textual, então escreva sua história.
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3) Interpretando e analisando o filme Shrek.
a) No filme qual é a imagem que materializa a comparação aos clássicos
contos de Fadas de Charles Perrault, aos Irmãos Grimm e ao Andersen e o
que estava escrito?
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b) Qual é o personagem do bem e do mal? Por quê?
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c) Quais são os personagens que nos remetem aos clássicos contos de fada?
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d) Qual é o acordo que Shrek faz com Farquaad ?
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e) Qual é a razão para dizermos que o filme Shrek pode ser considerado um
conto de fada moderno?
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f) Qual é momento no filme que uma personagem deixa pistas que nos leva
comparar o Shrek aos contos de fadas?
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g) No final do filme, Fiona chama atenção de todos para quê?
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h) Observe bem as imagens da Fiona no filme e descreva o fato que relaciona
a figura da mulher a atitudes “masculinas”.
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A apresentação do projeto será por meio de um bate-papo com a
turma; explicando qual foi o motivo da escolha do presente trabalho, expondo
os objetivos.
Essa pesquisa foi impulsionada pela falta de motivação e interesse
dos alunos pela leitura e a defasagem no momento de interpretação textual A
escolha do filme SHREK foi para fazer um paralelo entre os contos criados
pelos Irmãos Grimm e Charles Perrault, Andersen e a nova roupagem criada
por meio dos contos contemporâneos utilizando se dos efeitos de animação por
Conversando sobre o projeto
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS; RUMO AO
LETRAMENTO LITERÁRIO
COLÉGIO ESTADUAL DE PATO
BRANCO - PR.OFICINAS.
ALUNAS DO 3º ANO DO CURSO FORMAÇÃO DE
DOCENTE.
CRIAÇÃO DO CLUBE DE
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.
NO 1º SEMESTRE DE 2013.
INCENTIVAR O HÁBITO DA LEITURA.
IMPLEMENTAÇÃO ESCOLAR PDE
2012/2013.
meio da computação gráfica. As diferenças são muitas, pois nos contos
tradicionais primava pela beleza à elegância nos personagens principais, já no
filme Shrek, nos revela outra postura, aonde o feio, o desengonçado pode
desempenhar o papel principal quebrando os paradigmas do belo.
Assistindo ao Filme Shrek, você vai se deparar com cenário
deslumbrante, no entanto muitas pistas chamarão a sua atenção sobre o
problema do preconceito existente na sociedade.
4) Encontre no diagrama5 abaixo, procurando na horizontal, vertical e diagonal
de todas as maneiras seguintes palavras sobre filme Shrek.
burro, castelo, companheiro, fada, Farquaad, Fiona, horroroso,
monstro, natureza, ogro, pântano, porquinhos,princesa, Shrek,
soldadinhos.
.
5 Caro (a) professor (a), outra forma de atividade que os alunos adoram fazer é o caça-palavras e as cruzadinhas, as quais ajudam ao desenvolvimento do raciocínio lógico, pois exige muita concentração na hora da execução da atividade. Existe vários software que ajudam na confecção deste material como: HTTP//puzzlemaker. discovereducation.com, WWW.kokolikoko.com, além de usar as revistas coquetel na escola (WWW.coquetel.com.br), gratuitamente.
C H I C F B V D E L V W Z F GS O H N I U Q R O P V Z A W YP R M M O L E T S A C T W R TY R K P N F R X O I I H J M JT O I P A P A G L O A C W U PZ R M N A N G D D O R G O L YE O P M C N H N A T U R E Z AW S Q S X E T E D Q T K U N RH O C Q I U S A I S E H B B FT W D N I X A A N R E N P R MA U Y B J U Y O H O O M Y I IR I O X Q N M S O M D E V J KA R B R Z H A W S F V V H Q VE L A X G R U R S F Y G G X UW F Z J A R E Z Q U L U U P J
5) Certas atitudes tomadas pelas pessoas nos magoam muito, mais ainda
quando são preconceituosas. Assim, como aconteceu com o SHREK por ser
um animal desengonçado. E em nós quais são os sentimentos que nos atinge
quando somos desprezados?
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6) Já que você é um bom leitor descubra o mistério da mensagem a seguir.
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3) Avaliação:
1) E para você o que é preconceito, depois com ajuda do dicionário confirme a
sua definição?Escreva alguns exemplos:
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................2) Agora em grupos escrevam um texto dissertativo sobre a mensagem descoberta..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
3) O projeto sobre contação de histórias ajudará a escola desenvolver o hábito da leitura com seus alunos.Dê a sua opinião justificando a sua resposta...............................................................................................................................................................................................................................................................4) Faça um resumo do filme Shrek........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
! M A N A G N E SA I C N Ê R A P A S A"
UNIDADE II:
1) MOTIVAÇÃO:
Nesta unidade vamos trabalhar com recortes de entrevista com alguns
escritores brasileiros especialistas em literatura infantil que falam sobre a
importância da contação de História na vida das pessoas desde cedo. As
entrevistas serão em forma de vídeo publicado no youtube, bem como no modo
impresso em meios de comunicação de grande circulação nacional. Dentre os
entrevistados, teremos Marina Colasanti, Ziraldo, Domingos Pellegrini e Ana
Maria Machado.
O 1º recorte será de Ziraldo6, cartunista, humorista, e escritor
reconhecido internacionalmente pelas suas publicações na França, Inglaterra,
EUA e outros países e foi um grande critico do regime militar do Brasil.
Seu primeiro livro infantil foi “Flicts7” que relata a história de uma cor
que não encontrava seu lugar no mundo, vencedor de grandes prêmios pelo
mundo a fora.
CULT: O que você prefere fazer? Um cartum, uma história em quadrinhos ou
um livro infantil?
Z: – Ando muito encantado com a escrita. Não tenho mais muita paciência para
fazer história em quadrinhos, não. Gosto do cuidado e do zelo com que preparo
um livro para crianças.
CULT – Valeria à pena lançar hoje uma revista infantil de quadrinhos? O
público se interessaria ou só vídeo games e Internet?
Z – Sempre vale à pena. Tem público para tudo. Agora, uma coisa: história em
quadrinhos não faz mais parte do que se chamou cultura de massa.
6 Sugiro a leitura integral da entrevista com Ziraldo, no seguinte endereço: http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/entrevista-ziraldo-o-bom. Também sugiro uma busca de imagens do autor estudado, bem como pesquisar as obras disponíveis na biblioteca da escola para uma boa leitura. O autor fala sobre a importância da leitura na vida do ser humano. http://www.youtube.com/watch?v=qJKXpNKnfgk 7 Assista ao vídeo do You tube sobre o 1º livro de Ziraldo de Literatura-Infantil chamado Flicts. Acessando http://www.youtube.com/watch?v=L-J6nQUmnuo
CULT – Flicts é seu livro mais publicado internacionalmente?Como surgiu O
tema para você?
Z: O Flicts tem tido uma razoável vida internacional. Agora mesmo, acaba de
sair em coreano, na íntegra, com bandeira do Brasil e tudo. Não vou contar de
novo como foi que ele surgiu. Não aguento mais.
CULT – Você diz que, quando criança, uma de suas manias era a de querer
salvar o mundo. Do alto de sua experiência de vida, você ainda tem alguma
esperança disso?
Z – Todo dia eu tenho uma idéia para salvar o mundo. Todo dia! No princípio,
elas me angustiavam – “Meu Deus, não há nada que eu possa fazer” – mas,
hoje, isto não acontece mais. Eu sei meu Deus, que não há nada que eu possa
fazer, mas estou aqui, ó, tranqüilo, tranquilo!
. No 2º recorte, apresenta-se a entrevista de Ana Maria8 Machado,
escritora com mais de 100 livros publicados no Brasil e mais 18 outros países,
conquistou diversas premiações entre eles em 2000, o Hans Christian
Andersen, considerado o Nobel da literatura infantil mundial. Uma das maiores
autoras infanto - juvenis do Brasil fala da importância da escola na formação
das futuras gerações de leitores.
NE - Isso quer dizer que a literatura não está sendo bem trabalhada nas
escolas?
AMC - Não só a literatura. A arte em geral, toda a cultura criadora e
questionadora. Nas minhas vagens pelo interior do Brasil tenho conhecido
algumas experiências individuais surpreendentes.
NE - Como usar o livro na sala de aula?
8 Caro (a) professor (a), a revista nova escola entrevistou Ana Maria Machado, para
saber mais sobre a influência da literatura no hábito e prazer pela leitura. Sugiro buscar outra
entrevista para fazer um comparativo. A entrevista completa encontra-se disponível no seguinte
endereço: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/literatura-
deve-dar-prazer-423594.shtml.
AMC- Com muita paixão. Quando o trabalho é feito com gosto, fica fácil
descobrir a melhor forma de envolver a turma.
NE - Qual o papel da literatura na formação da criança?
AMC - Ela permite sonhar, enfrentar medos, vencer angústias, desenvolver a
imaginação, viver outras vidas, conhecer outras civilizações.
NE - Cabe à escola estimular a leitura?
AMC - Sem dúvida. O peso da escola é muito maior aqui do que nos países
mais desenvolvidos, onde as pessoas leem mais. A escola tem de entrar para
quebrar esse ciclo vicioso, criando em seu espaço um ambiente leitor. O
mestre tem de dar exemplo e despertar a curiosidade dos jovens.
NE - Que títulos não podem faltar na biblioteca da escola?
AMC - Autores como Monteiro Lobato, Ruth Rocha, Ziraldo, Silvia Orthof,
Marina Colasanti.
Observação fique atento (a) para as abreviações:
NE: Nova Escola.
AMC: Ana Maria Machado.
A seguir acompanharemos partes da entrevista de Marina9 Colasanti
que fala sobre a sua trajetória como escritora e incentivadora da leitura cedida
para Em Tempo Online na 1ª Bienal do Livro em Manaus ocorrido entre 26/04 a
06/05/2012.
9 Marina é conhecida como “a mais completa contadora de histórias de fadas da atualidade’, conferido por jornais e revistas latino-americanos.” Para conhecer mais a escritora sugiro que acesse os seguintes endereços: http://www.youtube.com/watch?v=vkc4XlxBO6g.
Figura nº3
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010
/lingua_portuguesa/marina.jpg. . Acessado em 09/11/2012.
Em tempo online: De onde vem tanta inspiração para escrever os contos de
fadas?
MC. A inspiração está em tudo ao meu redor: da natureza às pessoas, dos
objetos aos sentimentos. É a magia da vida que está em todos os lugares, em
tudo que tocamos ou dizemos. As pessoas esquecem que é nesse tempero
que surgem as melhores histórias. Os contos de fadas, no fim das contas, está
nas coisas mais simples, que poucas pessoas notam.
ETO: Muita gente acha que os contos de fadas são relatos violentos. O que
você acha disso?
MC: Não existem violência nem maldade no pensamento infantil. As pessoas
que pensam desse jeito acabam deturpando a imaginação da criança e
tornando-a adulta antes do tempo. É importante que se saiba que a infância só
é perdida com a chegada do pensamento adulto. Violência é dar um salto alto
para uma menina de dez anos e incentivá-la a se maquiar e se vestir como
uma adulta. Violência é dar a um menino de nove ou dez anos um celular de
R$ 3 mil. Isso, sim, é violento, mas acontece todo o dia na vida real.
ETO: Em vários de seus contos aparecem elementos como princesas, castelos
e desertos. Você sofre influência de livros clássicos, como as ‘Mil e Uma
Noites’ ou o Bhagavad-Gita?
MC: Esses elementos fazem parte de uma cultura geral, que ainda atrai a
imaginação de muitos leitores, principalmente das crianças. As ‘Mil e Uma
Noites’ e o Gita são, sem dúvida, ótimas referências bibliográficas, mas não me
influenciaram em absoluto. Os elementos dos contos de fadas são símbolos
universais que pertencem a várias culturas, não necessariamente a um só
povo, ou apenas inspirados em livros antigos.
Figura nº4 http://midiaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2012/04/domingos-293x150.jpg. Acessado em 09/11/2012.
Domingos Pellegrini10 está na lista dos maiores escritores Paranaense,
no entanto é resguardo aos meios midiáticos, por isso é difícil encontrar alguma
publicação escrita a seu respeito. Encontrei uma entrevista dada à Folha
Online em 20/05/2001 a repórter Ellen Soares falando sobre o vencedor do
prêmio Jabuti daquele ano, presente10ª Bienal Internacional do Livro do Rio de
Janeiro.
10 Prezado (a) professor (a), falando sobre escritores temos Domingos Pellegrini, um dos mais destacados no Paraná. Sugiro para os que moram na região de Londrina, escrever uma carta convidando para uma palestra na escola para que os alunos possam conhecer um escritor pessoalmente. Pesquisando sobre a vida de Domingos Pellegrini, encontrei um vídeo feito especialmente para o Colégio Medianeira de Curitiba, onde fala sobre a importância da leitura então assista o que ele diz. http://www.youtube.com/watch?v=qeOveltdBWY
FO - Ser escritor é...
DP - As pessoas pensam que ser escritor é uma maravilha: ganhar muito de
dinheiro e viver sobre luzes e holofotes. Na verdade, é uma missão como outra
qualquer quando você tem um dom. Quando a gente tem um dom, temos que
fazer o melhor possível porque o dom não nos pertence, ele é da humanidade.
FO- O que falta ao mercado editorial brasileiro?
DP- Uma coisa importantíssima: um público leitor à altura do tamanho desse
país de quase 170 milhões de habitantes. [...] Temos que lutar para que a
tiragem brasileira não fique abaixo de 3.000 exemplares. [...] ler é bom, dá em
prego, melhora as relações sociais e até sexuais
FO: O que representa para um escritor ganhar seu segundo Jabuti?
DP - Primeiramente, reconhecimento, e em segundo, promoção: o livro passa a
vender melhor e você ganha mais visibilidade; em terceiro, foi um endosso de
que estou fazendo o certo: uma literatura voltada para a ética.
. Nascido na cidade de Londrina em 1949, também é jornalista e publicitário e
contista. As sementes de sua literatura vêm desde a infância aonde escutava
“causos” contados por mascates, peões da roça, caixeiros-viajantes, enfim, por
pessoas de todo o tipo que frequentavam o salão de barbeiro do seu pai e a
pensão administrada por sua mãe.
O gosto pela leitura e a literatura é tamanha que certa vez Domingos
disse que “gostaria de ter nascido numa biblioteca, ao lado das enciclopédias”
–, pois essas narrativas que marcaram sua infância influenciaram seu trabalho
posterior e prefere se definir como contador de histórias. Seu primeiro livro, “O
Homem Vermelho” (1977), lhe deu o prêmio Jabuti, escreveu mais de uma
dezena de outros, entre coletâneas de contos, novelas e romances. Em 2001
foi novamente agraciado com o Prêmio Jabuti (juntamente com Milton Hatoum
e Patrícia Melo) pelo romance O caso da Chácara Chão. Sua obra predomina
os livros voltados para o público infanto-juvenil.
2 ) Atividades: 1 ) Os alunos divididos em equipes receberão as 4 entrevista na integra e
farão uma leitura crítica e após responderão algumas questões.
a) Ziraldo cita que seu 1º livro infanto-juvenil é o Flicts publicado em 1969.
Qual é o tema tratado neste livro?Justifique encontrando pista verbal ou não-
verbal no decorrer do livro?
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b) Conforme a entrevista de Marina Colasanti descubra qual é o estilo da
escrita da autora?
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c) Quais são os principais elementos que aparecem nos contos de Marina?
Justifique a escolha destes elementos?
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d) Qual é a principal preocupação de Ana Maria Machado com referência ao
ensino de literatura na escola?
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e) Você concorda com Ana Maria Machado sobre a influência que a literatura
tem na vida do ser humano?Justifique a sua resposta com argumentos?
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f) Ana Maria Machado sugere um tratamento diferenciado para a literatura na
escola. Como deve ser esse tratamento?
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g) Agora que você leu as quatro entrevistas, faça um quadro compara o estilo
de cada um, tema.
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2) Leia atentamente os trechos das entrevistas observando as palavras em
destaque e encontre-as no diagrama.
afetividade –biblioteca – Colasanti –curiosidade –dramatiza-fascina –imagina –infância – leitores – literatura - Lobato-Marina –memória – Monteiro – mágica –prazer – rocha – Ruth –sonhar -Ziraldo
Entrevistas com escritores
S E R O T I E L S K A T A E ZB R D L R H M O K N O F I D IA R R B U I N A I Q E Z C A RN U A Y I H E C G D Z L N D AI T M P A B S T A I G B Â I LR H A R H A L D N X N C F S DA X T D F A I I D O O A N O OM F I R E V O Q O L M Q I I CV U Z L I T E R A T U R A R IR S A T E S C S D O E U F U UA O E R E Z A R P U T C P C PQ F C B U N M Á G I C A A J OA Q G H T M E M Ó R I A B X OC P O I A N O J F Y J V J O KS E N J U F V K W T C I E T L
Avaliação:1) Cada equipe vai escolher um conto de um autor para apresentar ao
restante da turma.Pode ser por dramatização,desenhos em
cartazes,mímica,a escolha fica a cargo da equipe.
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UNIDADE III1) Motivação:
Neste momento vai se estudar um dos contos mais interessantes de
Colasanti que é: “uma ideia toda azul”. Por motivos de direitos autorais
apresentam-se alguns fragmentos do conto, mas para uma análise mais
completa sugiro a leitura integral do conto.
Marina é uma escritora contemporânea, onde busca utilizar-se de todos
os mecanismos da informação mesmo numa época de transformações rápidas
onde ocorrem mudanças na realidade externa, mas como nossa realidade
interna é feita de medos, fantasias e magias essas nunca mudam. Como os
seus temas estão sempre voltados à realidade interior do ser humano, bem
como a sua simbologia está voltada a figura do rei, rainha, príncipe, princesa
seus escritos continuam a mesma linhagem é importante resgatar os contos de
fadas nesse mundo de tecnologia avançada.
2 ) ATIVIDADE:
UMA IDEIA TODA AZUL...UM DIA O REI TEVE UMA IDEIA...
UM DIA O REI TEVE UMA IDEIA...Um dia o rei teve uma ideia...
Um dia o rei teve uma ideia...
Um dia o rei teve uma ideia...
Um dia o rei teve uma ideia...
Um dia o rei teve uma ideia. Era a primeira da vida toda, e tão maravilhada ficou com aquela ideia
azul, que não quis saber de contar aos ministros. Desceu com ela para o
jardim, correu com ela nos gramados, brincou com ela de esconder entre
outros pensamentos, encontrando-a sempre com igual alegria, linda ideia dele
toda azul. [...]
Com a ideia escondida debaixo do manto, o Rei voltou para o castelo.
Esperou a noite. Quando todos os olhos se fecharam, saiu dos seus
aposentos, atravessou salões, desceu escadas, subiu degraus...
1) Todos os alunos receberão uma cópia do conto na integra para trabalhar
os diferentes tipos de leitura (silenciosa, oral, individual, coletiva) e após
faremos a interpretação.
a) Você é capaz de descobrir qual é o motivo do titulo ser uma Idea toda
azul?
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b) Quais são os elementos ou pistas que nos levam para o gênero conto que
pode ser irreal, fantástico ou maravilhoso?
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c) Retire do texto trechos que demonstre a personificação11 da ideia azul:
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d) Quais são os sentidos que o leitor pode criar?
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e) Leia o texto e descubra em qual parágrafo aparece a pista de medo de
perder a ideia e justifique com expressões do texto?
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...............................................................................................................................11Segundo Michaelis: personificar (lat persona+ficar2) vtd 1 Atribuir dotes e qualidades pessoais a; tornar igual a uma pessoa: A fábula personifica os animais. vtd 2 Exprimir por um tipo, realizar ou representar na figura de uma pessoa: "Os orientais personificaram o ciúme no eunuco" (Coelho Neto, ap Laud. Freire). vtd 3 Ser a personificação, o modelo ou o tipo de: Seu nome como que ficou personificando a poesia. vpr
2) Faça uma leitura cuidadosa e critica do seguinte fragmento e responda as questões: [...]
A chave prendeu no pescoço em grossa corrente.
E nunca mais mexeu nela.
O tempo correu seus anos. Ideias o Rei não teve mais, nem sentiu
falta, tão ocupado estava em governar. Envelhecia sem perceber, diante dos
educados espelhos reais que mentiam a verdade. Apenas, sentia-se mais
triste e mais só, sem que nunca mais tivesse tido vontade de brincar nos
jardins.
Só os ministros viam a velhice do Rei. Quando a cabeça ficou toda
branca, disseram-lhe que já podia descansar, e o libertaram do manto. [...].
a) O autor é um sedutor de leitor, por isso, utiliza-se de certas artimanhas
para conquistá-lo no decorrer da história. No conto “Uma ideia toda
azul”, qual é o caminho percorrido?
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b) No conto sempre tem o personagem protagonista e os secundários. O
envolvimento dos personagens é que produz o efeito de sequência dos
fatos. Quais são os personagens neste conto de Marina Colasanti?
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c) Toda a narrativa “deste conto está centrada na figura do Rei”, que
características psicológicas e físicas podem-se destacar?
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d) Quando se faz a leitura de algum texto é importante ficar atento a
temporalidade que os fatos estão acontecendo que pode ser cronológico
ou psicológico. Em “uma ideia toda azul”, prevalece a cronológico, e em
quantos momentos podemos separá-los?
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e) Todo o acontecimento é marcado sequência conforme a relevância do
episódio, como se desenvolve o enredo deste conto?
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d) Este parágrafo leva o leitor a tirar uma conclusão segura referente à vida
do Rei. Qual será?
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Na cama de marfim, a ideia dormia azul como naquele dia.
Como naquele dia, jovem, tão jovem, uma ideia menina. E linda.
Mas o Rei não era mais o Rei daquele dia. Entre ele e a ideia estava todo
passado lá fora, o tempo todo parado na Sala do Sono. Seus olhos [...]
a) Uma história para se desenvolver também é marcada por algum local
importante, que chamamos de espaço geográfico. Como está composto
esse espaço neste conto?(único ou vários).
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b) Outro fator importante a ser observado é o chamado foco narrativo ou
ponto de vista do narrador, é a posição do narrador em relação ao fato
narrado que pode ser classificado em 1ª ou 3ª pessoa. A narrativa pode
ser feita por alguém que participou do fato (1ª) ou por alguém que
apenas presenciou ou relatou o fato acontecido (3ª). Em qual pessoa
Uma ideia toda azul está narrada?Justifique com pistas do texto.
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Sentado na beira da cama o Rei chorou suas duas ultimas lágrimas, as
que tinha guardado para a maior tristeza.
Depois baixou o cortinado, e deixando a ideia adormecida, fechou para
sempre a porta.
a) Qual é ideia passada por estes dois últimos parágrafos do texto?
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b) Qual foi a atitude tomada pelo Rei depois do acontecido?
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c) Se você fosse o Rei qual seria a sua atitude diante de Uma ideia toda
azul?Justifique sua posição?
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d) Qual é a lição a ser tirada do conto?
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AVALIAÇÃO:A sala será dividida em três equipes e cada qual escolhe uma forma para
representar o conto “Uma ideia toda azul”, pode ser em forma de teatro,
cartazes montando uma sequencia da história, uma poesia, história em
quadrinhos, uma noticia de jornal.
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UNIDADE IV: OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
1) MOTIVAÇÃO:
A “contação de histórias” torna nosso trabalho educacional mais
interessante, pois poderemos nos utilizar com clássicos ou não, tornando a
aula mais atrativa, dinâmica e mais próxima da realidade dos alunos. Valoriza a
língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos,
abrangendo o desenvolvimento da linguagem, da leitura e da escrita.
Trabalhar a expressão corporal na educação infantil é por si só pura
expressividade, mas os educadores muitas vezes tentam sufocar essa
expressão em detrimento dos seus objetivos educacionais. No entanto, ainda
não perceberam que podem utilizar-se desta ferramenta para seus fins
educacionais, respeitando a fase de desenvolvimento que o aluno se encontra.
A estimulação, através da expressão corporal das potencialidades
criativas e expressivas do ser humano por meio do seu corpo, o indivíduo
adquire uma percepção das suas possibilidades de movimentos e libera
através da sua linguagem corporal toda sua “bagagem” emocional, e então se
inicia um processo de autoconhecimento. Eu e meu corpo, eu e o corpo do
outro, o outro e eu, como me sinto, como percebo estas relações.
As ferramentas são o jogo, o lúdico, o que é mais interessante para a
criança na educação infantil, bem como o faz de conta. Segundo Vygotsky
(1989), o lúdico influencia no desenvolvimento da criança, é através do jogo
que a criança aprende agir e sua curiosidade é estimulada, adquirindo iniciativa
e autoconfiança, e proporciona ao desenvolvimento da linguagem, do
pensamento e da concentração.
O valor didático do teatro e da dramatização já se sentia na Grécia
Antiga, pois esta arte era considerada parte da educação. Esta arte exige do
homem diversas habilidades, tais como, a voz, a expressão corporal e facial, a
riqueza do texto e de sua interpretação. Trabalhando a dramatização com
objetivos educacionais o que importa são os aspectos sociais e psicológicos da
criança que se processam no decorrer do processo.
Recuperar as histórias da primeira infância, preparando a criança para
a aprendizagem da leitura e da escrita, de maneira lúdica e criativa. O trabalho
pode ser feito por meio da narração, com a expressão corporal e a
gesticulação, entonação e preparação do espaço a ser utilizado pelas crianças,
ampliando os vários sentidos da narrativa.
Garantir ainda mais uma relação afetiva entre professores e alunos e
facilitar uma melhor integração no ambiente escolar, refletindo sobre os
princípios éticos, morais e culturais interligando-os com a realidade atual,
desenvolvendo a habilidade da argumentação.
1) A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.
Nos primeiros anos de vida a função de representar é uma manifestação
espontânea, importante para a compreensão do mundo e do
desenvolvimento da criança e é a forma que ela encontra para interagir,
promover o equilíbrio com o meio ambiente.
A primeira prática discursiva que o ser humano tem contato é a
oralidade, pois já chega à escola falando a língua materna, as famílias tinham o
costume de repassar as cantigas, as narrativas e os causos tudo de forma oral,
não se preocupando com as variações linguísticas, pois todas têm o seu valor
semântico.
O gênero oral possibilita inúmeras maneiras de trabalho como histórias
familiares, filmes, livro, dramatização, a contação de histórias, declamação
entre tantas outras que auxiliam no poder argumentativo. No entanto, nas
escolas de modo geral o texto literário é deixado a segundo plano, talvez
porque os professores não tenham recebi uma formação de como trabalhar
com o mesmo em sala de aula.
A escola precisa resgatar a função do gênero oral não importa o
caminho que pode ser por meio da contação de histórias na forma lúdica e
prazerosa, pois na leitura dos textos ficam muitas lacunas a serem preenchidas
pela inferência do leitor através do poder da imaginação.
As rodas de leitura e contação de histórias12, segundo Gregorin Filho,
têm como objetivo a expansão do hábito de leitura vivenciado pelas crianças
em seus lares.
12 Por meio da roda de contação de histórias o professor de Português, poderá ampliar o seu trabalho sobre os gêneros textuais (conto, lenda, fábulas... etc.) e mostrar que essa dinâmica sempre parte da escrita, vai para oralidade e deve volta à escrita com a produção textual. Sugiro alguns sites de grandes escritores brasileiros como: WWW.anamariamachado.com; WWW.ziraldo.com.br;WWW.roseanamurray.com; www.andela-lago.com.br;www.capparelli.com.br.
A estratégia de rodas de leitura feita nos jardins das escolas com
certeza abre um novo canal para a comunicação entre o professor e seus
alunos, resgatando um hábito repassado na sociedade tradicional.
Num primeiro momento o aluno deve ler aos livros indicados pelo
professor, com o passar do tempo podem trazê-los de casa e de maneira
participativa e lúdica apresentar a classe fomentando o espírito de liderança e
perda da timidez de falar em público.
Um bom contador de histórias precisa ter algumas técnicas como: se
identificar com a história narrada, o poder de sensibilização narrador X ouvinte,
e trabalhar com técnicas teatrais envolvendo a entonação de voz, expressões
corporais, percepção de direção, noções de tempo e espaço, ritmo, força,
energia, emoção.
A Internet é uma excelente ferramenta para a construção do
conhecimento, entretanto as crianças e jovens utilizam apenas como
entretenimento, mas existe muita literatura na rede para ser lida e difundida.
Com auxílio do professor na indicação de sites de grandes escritores
brasileiros as crianças e jovens poderão construir diferentes possibilidades de
leitura para ampliar seus conhecimentos por meio da literatura.
Segundo Gregorin Filho, esta atividade pode mostrar que a literatura
está em diferentes suportes textuais, mas mais uma vez recai sobre a figura do
professor que deve ser o pesquisador e instigador do conhecimento para que
seus alunos saibam buscar a fonte correta e desfrutar dessa riqueza que a
Internet nos oferece.
A linguagem corporal desempenha um papel fundamental no ambiente
da comunicação, pois os movimentos têm mais poder do que as próprias
palavras em certos momentos em uma apresentação. O narrador se utiliza da
expressão corporal para se comunicar com o público e em muitas vezes
persuadindo-o, os movimentos corporais são importantes, pois precisam
manter atenção do ouvinte.
A linguagem corporal é composta pela expressão facial, movimentos
do corpo e gestos (pernas, braços, mãos, cabeça), postura, contato visual, tom
de voz e velocidade da fala, aparência.
Os movimentos corporais são importantes, pois o narrador precisa
manter atenção do público, mas entre todos o que mais se destaca é a cabeça,
pois a expressão facial transmite diferentes reações entre elas: dúvida, medo,
alegria, satisfação e sinceridade. O contador deve manter a cabeça em uma
linha traçada pela visão, não muito alto, pois demonstra arrogância e nem
abaixada indicando insegurança, e com o tronco ele precisa agir com
naturalidade, mantendo ereto, girar o tronco na direção em que seu olhar
alcance.
O objetivo da expressão corporal é de que o aluno apreender
diferentes maneiras de se expressar perante a um público distinto. Sabe-se
que no circulo da comunicação as palavras tem o poder de 7%%, já o tom de
voz fica com 38% e a linguagem corporal é responsável por 55%
http://www.revistaliteraria.com.br/comunicacao.htm.
2) Algumas técnicas serão trabalhadas na oficina de contação de histórias:para
desenvolver a expressão corporal
Os alunos deverão estar acomodados em uma sala ampla, sem móveis para
que possam desenvolver as atividades, jogos e brincadeiras, sem ter risco de
se machucar e materiais que impossibilitem seus movimentos, também poderá
ser utilizada o data show.
1º Dia de aula: ( 2h/a)
A) Para início do trabalho as alunas devem ficar sentadas no chão para
invenção de história:
Uma pessoa começa a introdução da história e as outras vão poucos dando
sequência de onde parou até terminar o texto.
EX: Certa vez tinha uma família que gostava de reunir as pessoas para
contar causos na praça da pequena cidade.
B) No segundo momento continuam a contação da história, sendo que agora
pode ser uma nova história ou não, enquanto isso vai sugerindo novas palavras
para serem inseridas na história, e todos atentos acompanham o desenrolar da
narrativa e acompanham fazendo gestos que a guia determina até terminar a
história.
Ex: Certa vez tinha uma família que gostava de reunir as pessoas para contar
causos na praça da pequena cidade. Em pouco tempo a praça estava cheia de
curiosos e pessoas, especialmente crianças atentas para ouvir as estórias
relatadas...
C) Agora em duplas, uma conta a história para outra e vão acrescentando
palavras de sentimentos como: amor, tristeza, raiva, euforia, lentidão. Nesta
sequência, vai se aumentando a história, com uma mentira, demonstrando
insegurança, nervosismo, gagueira.
Ex: Certa vez tinha uma família que gostava de reunir as pessoas para contar
causos na praça da pequena cidade. Em pouco tempo a praça estava cheia de
curiosos e pessoas, especialmente crianças atentas para ouvir as estórias
relatadas. (. alguém sugere falar de amor)
Os olhos das crianças não piscavam de tão atentas e emocionadas
com os fatos relatados, no entanto, (outro pede para falar de tristeza) a
aglomeração aumentava a todo o instante, porém algumas pessoas
desinformadas e que não gostam da contação de causos (fala-se de raiva)
começaram a se irritar por causa da algazarra e da lentidão das pessoas no
caminho.
2º Dia de Aula: (2h/a)
D) Antes de iniciar a atividade o (a) professor (a) chama atenção e orienta
todos os alunos para observarem bem o ambiente e os colegas, sem dar dicas
do que será feito, em seguida pede para formarem duas filas e depois se
voltarem de costas um para o outro e cada um deve descrever como o colega
está vestido, pois é o jogo da atenção.
E) Este é o jogo da imitação, onde os alunos são divididos em duas equipes
com o mesmo número de pessoa, cada um fica em frente do outro e imita com
gesto tudo o que seu colega realizar não pode falar é semelhante ao jogo
sombra, aonde surge pessoas que te seguem sem identificação.
F) Divididos em grupos os alunos deverão prosseguir o andamento da história
conforme o início, acrescentando passagens por locais diferentes como a
igreja, o parque, o teatro, a escola, a praia, etc.:
1ª inicia a cena
2º termina a cena
3º Dia de Aula: (2 h/a)G) Neste momento, os alunos serão divididos em pequenos grupos para
realizarem a atividade conforme a sugestão dada pelo grupo guia (carregar um
caixote cheio de pedras...) e o cumprimento da tarefa deve ser em silêncio, e
tudo deve ser feito através de mímica e a criação acontece no momento em
que são sugeridas as ações.
H) Na sala, serão colocadas várias cadeiras na forma de zigue - zague, aonde.
“um aluno estará orientando o outro:” nas diferentes posições mais para a
direita, mais para a esquerda.
I) Outra atividade que pode ser individual ou em grupo, vão representar com
movimentos do corpo: vento, chuva forte, tempestade –de - areia, relâmpagos,
chuva de pedras, trovoadas, terremoto. “Deve-se executar esta atividade com
música ao fundo e o professor é quem deverá sugerir.
J) Será solicitado aos alunos falarem sobre como será a vida no Planeta Terra
no Ano 3000?
Cada grupo irá representar de maneiras diferentes como será e onde estarão
neste ano. Ex: as escolas, as casas, as ruas, as cidades, etc.
4º Dia de Aula: (2 h/a)
k) Círculos de cinco alunos, estáticos, espantados, um de cada vez inventa um
movimento e um som, em seguida o próximo se junta a ele fazendo
movimentos e sons que completem e assim por diante cada um fará
movimentos sincronizados e por fim será criada a engrenagem maluca.
L) O professor pode sugerir aos alunos a representação de uma situação
inusitada ocorrida na praça central da cidade veja.
A ‘velha’ na praça, de chapéu, senta no banco e adormece, e o seu chapéu
cai, ela acorda, percebe que está sem chapéu, porque outra pessoa o
apanhou... , brigam, aparece um guarda para contornar a situação.
M) Outra situação que pode ser realizada para trabalhar com os alunos
desenvolvendo a expressão corporal é a seguinte
O aluno se dirige até ao centro e caminha falando de várias maneiras, usando
gestos e a expressão facial, o tom de voz:
Perguntando, contando, surpreso, alegre, desanimado, hoje é dia de festa,
parece que vai chover, estou muito triste, você não está entendendo, que susto
você me deu, me empresta ou não?Eu estou com dor de cabeça, estou tão
feliz,não entendi,fala de novo, foi um presente que ganhei.
5º Dia de Aula. (3h/a)2) Para atividade de contação de histórias escolhi os contos: o Patinho Feio de
Hans Christian Andersen e o FLICTS de Ziraldo que tratam do mesmo tema
que é a discriminação.
Serão confeccionados todos os materiais para a contação de histórias
sendo um exemplar para a escola e outro para cada aluna. Dentre os materiais
está o livro de pano, bonecos, cenários, o avental e a maleta para a contação
de histórias, etc.
Os contos de fadas são instrumentos que trazem o conhecimento
milenar passado de geração a geração13 usando a linguagem oral como canal
de comunicação.
1) Marque a resposta correta sobre o tema tratado nas histórias dos contos
Flicts e O Patinho Feio
( ) orgulho ( ) humildade ( ) a exclusão ,rejeição,discriminação ( ) amizade
( ) a falta de conhecimento.
2) Flicts buscava constantemente o seu lugar entre as cores, então aonde ele
encontrou?
( ) nas cores do arco-íris.( ) na lua com azul dos dias claros e de sol,o
vermelho nas tardes de outono e no amarelo das noites de lua cheia.( ) no
azul do mar.( ) na discriminação por parte das cores.
3) A vida do patinho feio foi triste e preocupante, qual foi o seu primeiro
desafio?
( ) por não ter uma mãe.
( ) Desde a choca porque tinha um ovo enorme e pela demora do seu
nascimento.
( ) A felicidade da família na hora do nascimento.
( ) A acolhida dos patos selvagens no grande lago.
4) Marque (V) verdadeiro (F) falso.
( ) A ninhada que a dona pata chocou tinha 8 ovos.
( ) Todos os patinhos nasceram iguais,no tamanho,plumagem.
( ) Tinha um ovo grande que demorou um tempão para descascar o filhote.
( ) A dona pata chocou 6 ovos.
( ) O patinho feio foi o primeiro a nascer.
( ) O patinho feio foi rejeitado pelos irmãos e não pela mãe.
5) Cite os lugares por onde Flicts procurou o seu espaço.
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13 Caro (a) professor (a), fazendo uma análise mais aprofundada dos contos: O Patinho Feio escrito por Andersen e o Flicts do escritor contemporâneo Ziraldo de (1969), épocas distantes, mas que tratam do mesmo assunto com propriedade. Cada qual usando uma ferramenta diferente, Andersen com a linguagem verbal e não-verbal e o Ziraldo trabalhando totalmente com a linguagem visual e brincando com o poder cromático das cores para descrever o seu personagem principal.
6) Nos contos Flicts e o Patinho Feio, as personagens ambos foram
discriminadas, excluídos, rejeitados e na sociedade moderna capitalista, quem
são esses excluídos e por que motivos?
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7) A luta de Flicts na busca de seu espaço foi constante, no entanto quando ele
conseguiu.
( ) Por causa da sua ingenuidade .
( ) Nos conflitos que a vida o apresentava.
( ) No seu amadurecimento por meio das lutas na busca do seu espaço que
era objetivo principal.
( ) Na falta de conhecimento e nos constantes conflitos que a vida o
apresentava.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será de forma contínua e progressiva sempre observando
a participação e desempenho de cada aluna no decorrer das atividades, e sob
a forma de questionário com perguntas de múltipla escolha.
1) A contação de histórias ajuda a motivação da criança para o hábito da
leitura?
( ) concordo totalmente ( ) concordo parcialmente ( ) não faz diferença
( ) insuficiente .
2) O incentivo para o hábito da leitura é uma função de quem?
( ) da igreja ( ) da família ( ) da comunidade ( ) da escola
3) A contação de histórias na escola ajudará ao aluno a ter maior poder
argumentativo na hora da produção textual?
( ) aumenta o conhecimento ( ) pouca coisa ( ) é insuficiente( ) nada
muda.
4) O conhecimento adquirido sobre a expressão corporal ajudará o seu
desempenho, na contação de histórias?
( ) totalmente ( ) parcialmente ( ) insuficiente ( ) pouca coisa.
5) A expressão facial é um fator importante na contação de histórias. Por quê?
( ) mostra tranquilidade ( ) insegurança ( ) arrogância ( ) insatisfação
( ) imaturidade.
UNIDADE V: DRAMATIZAÇÃO.
1) MOTIVAÇÃO :
A oficina de dramatização é o momento em que se pode trabalhar com
a interdisciplinaridade em sala de aula independente do tema sugerido
Segundo Gregorin Filho, esta atividade tem como objetivo o estudo e a
escritura de diferentes tipos textuais, reconhecendo suas especificidades, e
levando a um estudo mais aprofundado das etapas de criação artística, já que
o teatro envolve muitos aspectos como cenário, confecção da vestimenta dos
personagens, busca de equipamentos sonoros entre outros.
O trabalho com o teatro é uma excelente ferramenta para o
desenvolvimento da oralidade, pois por meio da contação de histórias é preciso
ensinar estratégias de leituras para que o aluno sinta prazer em desenvolver o
seu trabalho da leituralização.
O teatro poderá ser trabalho multidisciplinar envolvendo professores de
diversas áreas como Arte, a Literatura, História, Geografia, porque cada
disciplina poderá se dedicar a trabalhar com um aspecto como: espaço,
temporalidade, historicidade, cenário, confecção das vestimentas dos
personagens.
Na confecção de materiais lúdicos, as alunas do curso de formação
irão se sentir extremamente envolvido e participando de todo o processo
educacional, pois pensando em uma classe de alfabetização, na sua
aprendizagem e desenvolvimento do seu educando, deverá criar um modelo de
material pedagógico de apoio como recursos que utilizará em sala de aula, e
propondo aos alunos uma aquisição de conhecimento satisfatório.
Além dessa satisfação, poderá poupar tempo e recursos financeiros,
pois os materiais disponíveis para compras se tornam caros para alunos da
Formação de Docentes, considerando os inúmeros materiais que ele deve
possuir e para o trabalho de dramatização, as alunas poderão confeccionar
seus materiais ou figurinos usando o TNT, Eva, materiais recicláveis.
ATIVIDADES:
Após a formação para a contação de histórias, onde aprenderam o
trabalho com a expressão corporal e a confeccionar todo o material para a
dramatização dos contos. Divididas em grupos dramatizarão o conto do
Chapeuzinho Vermelho e o João e Maria.
1) O conto da Chapeuzinho Vermelho relata a história de uma menina inocente
que vivia com seus pais,numa família de educação muito rígida e tradicional
com bom poder aquisitivo,por isso,Chapeuzinho Vermelho não precisava se
preocupar com nada pois tinha um bom conforto.No entanto, certo dia sua mãe
precisou mandá-la a casa de sua avó que morava no outro lado da floresta e
estava muito adoentada.
Sem nenhuma experiência com o mundo lá fora a Chapeuzinho.se
distrai com a beleza que a natureza lhe oferece e esquece-se das
recomendações feitas pela mãe e cai na conserva dos estranhos (o lobo).No
lar paterno ela vive protegida e consegue lidar com os conflitos da pré-
pubere,mas na casa da avó está insegura pois não tem quem oriente e pelo
caminho cai no conto do lobo que a engana para poder devorá-las.
Segundo Bettelheim, Chapeuzinho, mesmo sendo uma criança na
idade escolar luta com problemas puberbais e demonstra maturidade, pois
questiona sobre a beleza oferecida pela natureza. As figuras maternais
(mãe/avó) não ofereciam ameaça e nem proteção para a menina e então foi
quando apareceu a figura do sedutor o todo poderoso representado pelo lobo.
Conforme Bettelheim (p.209/1980) a simbologia da cor vermelha
representa emoções violenta e o próprio nome Chapeuzinho Vermelho é uma
característica forte da figura da heroína na estória, além de ser pequena é
menina frágil e desabrochando para a vida sexual.
Para Bettelheim, p.213.Chapeuzinho Vermelho internaliza os processos internos da criança púbere: o lobo é a externalização da maldade que a criança sente quando vai contra os conselhos dos pais e permite-se tentar,ou ser tentada,sexualmente.Quando se desvia do caminho que os pais lhe traçaram encontra “maldade”e teme que esta a engula e ao pai cuja confiança traiu.O caçador é a figura mais atraente porque salva os bons e castiga o malvado.
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A história é composta pelos seguintes personagens: Chapeuzinho, a mãe, lobo, e avó, caçador.
Cenário contará com uma floresta, flores, cesta, casa da mãe e da vovó. 2 ) Já conto a seguir é composto pelo pai e a mãe com idades bem avançada e pelos seus dois filhos pequenos chamados João e Maria contrário a família de Chapeuzinho Vermelho que era rica ,eles moram numa casa bem humilde e com grandes preocupações na formação dos filhos.
Todas as noites se reuniam ao redor da mesa para discutir sobre a
educação dos filhos, no entanto João e Maria pensavam que estivessem
articulando alguma estratégia para abandoná-los na floresta devido as
dificuldades que a família estava passando naquele momento.
A mãe que era fonte de alimentação passou a ser vista como a vilã que
queria abandoná-los,enquanto Chapeuzinho Vermelho sai espontaneamente
para enfrentar os desafios floresta para levar doces a sua avó,João e Maria são
forçados a deixar o lar dos pais e viverem sozinhos na floresta.Mas como as
crianças são espertas João usou sua inteligência e foi marcando o caminho
com pedrinhas e conseguiram retorná-los para casa.
A mãe fica mais revoltada por não ter dado certo o plano cria uma nova
estratégia e leva-os novamente para a floresta, desta vez João foi imprudente,
pois levou pão para marcar o caminho, porém os pássaros vieram e comeram
todas as marcas. E ansiedade aumenta e a busca por uma nova solução
sufoca-os de repente avistam a casa de biscoito mas não pensam que serviria
de abrigo e come-a descontroladamente e não pensam nas consequências e
nem mesmo qual seria a lição que pássaros quiseram quando comeram todo o
pão.
Segundo Bettelhein 2008.p.199.Os pássaros devem ter sabido que era preferível João e Maria não encontrarem o caminho de volta diretamente da floresta para casa, mas, em vez disso, se arriscarem a enfrentar os perigos do mundo.
Não deram atenção devida a voz que vinha do interior da casa e
caíram nas garras da bruxa que pensava em devorá-los com a mesma
veracidade que fizeram com sua casa.Então presos pela bruxa precisavam
encontrar uma solução e o único caminho era um planejamento inteligente que
não deixasse pistas para a bruxa castigá-los ainda mais.
João e Maria encontraram as joias que a bruxa guardava e
conseguiram fugir de suas garras e voltaram para casa com ajuda novamente
dos pássaros depois de todos os desafios enfrentados na floresta retornaram
para casa e tornaram se sendo o esteio da família.
Os filhos precisam ir à busca de seus ideais e não se contentando com
o conforto e carinho oferecido pelos pais, a simbologia das joias mostra que a
preocupação do pobre lenhador que não tinha recursos para proporcionar uma
vida digna não pode sufocar os sonhos dos filhos.A situação é apenas um fator
decisivo mas o poder de decisão em realizar o sonho que vive internamente em
você é mais forte,e neste conto mostra a imagem dos irmãos num trabalho de
cooperação .
Referência:
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Zulim, Leny Fernandes. Literatura no ensino fundamental: da teoria às
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Imagens:
1) Figura Nº2Figura Nº3
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5portugues/1_131.jpg. Acessado em 09/11/2012.
2)Figura nº2
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5portugues/7chapeu_vermelho.jpg. Acessado em 09/11/2012.
3)Figura nº3
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/lingua_portuguesa/marina.jpg. . Acessado em 09/11/2012.
4)Figura nº4 http://midiaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2012/04/domingos-293x150.jpg. Acessado em 09/11/2012.