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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ – SEED
AREA DE HISTÓRIA - PDE
DALTON LUIZ GANDIN
História e poesia afro - brasileira: reterritorialização do/a negro/a no espaço escolar
São José dos Pinhais
2010
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DALTON LUIZ GANDIN
História e poesia afro - brasileira: reterritorialização do/a
negro/a no espaço escolar
Unidade didática apresentado ao PDE – sob orientação da Profª Drª Claudia Madruga Cunha da Universidade Federal do Paraná – UFPR.
São José dos Pinhais
2010
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Sumário
Apresentação.........................................................................................................05
Territorialização da História oficial: Brasil Colônia e Brasil Império.......................08
Desterritorialização: deslocamento do/a negro/a através da sua poesia..............09
Oficinas: Poesia Capoeirana.................................................................................10
Reterritorialização e conclusões extemporâneas .................................................17
Referências............................................................................................................18
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Agradecimentos
A esposa-companheira Julia Maria, filha Maíra e
filho Rudá pelos seus territórios de amor em mim.
A amiga Claudia Madruga Cunha por me deslocar
para outro patamar de afectos acadêmicos.
Ao amigo primo Willian Scharame pelo cd
AMADOR de produção caseira, e do carinho de
minha Madrinha Mafalda Gandin.
Ao Roberto Pequeno meu professor do grupo
Capoeira Brasil que tem me ensinado a importância
da cultura-afro através da musica e do jogo de
capoeira.
As amigas: Isabel C. Zollner e Noemar Vercesi que
espaçaram os seus tempos para leitura e correção
do meu projeto embrionado deste material
didático.
Ao amigo José Carlos Miceli pela leitura e revisão
deste tecido didático.
A todos e todas trabalhadores da educação:
professores/as e funcionários/as que com carinho
recebem esta unidade didática.
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Apresentação
Este material, intitulado “História e Poesia Afro-brasileira: reterritorialização
do/a negro/a no espaço escolar” chega à escola como um subsídio didático, que
escolhe permear-se por um pensamento não necessariamente linear e cronológico.
Os subtítulos que o compõe se apresentam entrelaçados e tal como um tecido
onde uma parte implica a outra, são dispostos sem numeração. São quatro partes
que correspondem a três diferentes movimentos. Estes pretendem fazer funcionar
uma espécie de terapêutica onde a história do negro no Brasil ao passar a ser
tratada sob o deslocamento poético das letras de capoeira passa a permitir outra
compreensão ou outra perspectiva. Logo, num processo múltiplo e temporalmente
único, move-se um singular que faz uma territorialização da história oficial - Brasil
Colônia e Brasil Império; e esse desencadeia uma desterritorialização – ou
deslocamento da concepção que se possui do negro/a no espaço escolar; horizonte
que, um trabalho com a história afeta e é afetado numa série, pelas Oficinas – de
poesia capoeirana. Os blocos poéticos vão fazer a reterritorialização ou a
recontarão.
Por fim, tem se algumas conclusões extemporâneas. A opção de nomeá-lo e
o recortá-lo em momentos se faz para diretamente oferecer conceitos e temas, que
vindos da filosofia contribuirão para que a história atualize os seus conteúdos para
emancipação de uma cultura histórica.
Os conceitos de territorializaçao, desteritorializção e reterritorialização são
trazidos da filosofia deleuziana e perfazem mapas invisíveis inspirando
subjetividades. Estas funcionam como mapas mentais e mostram numa analogia a
história como processo de construção de uma figura do/a negro/a que vem da
tradição. Tal representação compõe um patamar subjetivo que refere ao ambiente
escolar.
Este plano que se reproduz por múltiplas ações e conteúdos que ministrados
no ensino básico da história, tem elegido um feitio do/a negro/a que neste trabalho
pretende ser desconstruído/a para ser reformulado. O/a negro/a na escola tem sido
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abordado/a como figura que não imprime resistência ao pensamento e a cultura da
branquidade, entendido como qualidade de branco.
A História oficial demanda uma territorialização quando apresenta, no Brasil
Colônia e no Brasil Império, o/a negro/a situado enquanto personagem
desqualificado. Tal configuração, remonta uma subjetividade que se coaduna com
um tipo habilitado a exercer apenas atividades braçais. Também lhe é imposta a
preguiça intelectual e outras crendices ou praticas pagãs, de pertença à vida de
vadios, a malandragem e ao banditismo.
As oficinas de capoeira pretendem mover este cenário quando trazem para
escola uma contribuição da cultura afro-brasileira. Ação que implica criar no/a jovem
uma disposição ou simpatia que o/a tenciona ao encontro de outra perspectiva para
relacionar-se com a memória cultural deste povo. Espera-se com as poesias, as
letras e as musicas de capoeira, mover todo um campo subjetivo que composto, na
escola, por vários elementos que vindos da tradição, impedem um trabalho criativo
na sala de aula. Impossibilita que se incluam outras culturas, num exercício da
diferença. Faz assim, necessário deslocar tais arranjos que trazem a cultura afro-
brasileira agrilhoada a um passado que convém deslocar.
Logo, o conceito de desterritorialização vem de encontro ao desejo de
movimentar novos elementos em prol da utilização de instrumentos culturais na
escola para uma reterritorialização da cultura afro-brasileira. A ideia é alterar as
consciências dos coletivos que habitam a escola. Agrandar o papel do o/a negro/a
na escola, desvinculando-o do caráter submisso quando ganha outras forma ou
perfil através da poesia capoeirana. A poesia será por excelência, neste contexto, o
elemento provocador de outro território subjetivo no qual a história dá espaço a arte
para ser recriada.
Quer este trabalho inspirar os/as professores/as e os/as estudantes/as a
buscarem movimentos ou deslocamentos para elucidação de um pensamento da
diferença. Este material tem como objetivo usar a letra-poesia de capoeira como
instrumento, ao aportar novos elementos de reterritorialização para re-construção da
figura do/a negro/a, refaz os lugares que antes pertenciam a ele na história. Traz
para este efeito o método de utilização de oficinas de poesia afro-brasileira.
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Temporariamente concluindo, esse material cria uma estética própria no seu
interior, que tenta dar vazão aquilo que problematiza como diferença: a cultura
negra! Para alcançar seu ideal utiliza os textos de feitios curtos, ilustrados com
figuras e acompanhado do CD: AMADOR. Este último se faz de uma composição
musical (faixa1) e de uma recitação de um poema (faixa2). Sendo esta unidade
didática mais um movimento na inclusão do negro/a no espaço escolar.
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TERRITORIALIZAÇÃO DA HISTÓRIA OFICIAL: BRASIL COLÔNIA E BRASIL IMPÉRIO.
Figura-1/ Gandin, 2011.¹
A tua história é feito açoite.
Oh! Negro, tu’alma é luz na noite.
(GANDIN, 2010)
A captura da história como elemento linear e cronológico apresenta o/a
negro/a subsumido no horizonte do Brasil Colônia e Brasil Império, vinda a
configurar o poder monárquico; tal ótica traduz uma valoração da cultura negra que a
mantém desqualificada e, esta imagem, ganha território subjetivo com o
fortalecimento do urbanismo e o surgimento de pequenas indústrias.
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¹ As figuras são do próprio autor desta unidade: Produção do dia 11 de Julho de 2011
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DESTERRITORIALIZAÇÃO: DESLOCAMENTO DO/A
NEGRO/A ATRAVÉS DA SUA POESIA.
Figura-2/ Gandin, 2011.
Quando teu sol brilhar maldade, aprende, Negro,
a liberdade.
(GANDIN, 2010)
.
O/a negro/a cuja figura se mostra territorializada apenas sob alguns aspectos
da sua história, nos livros didáticos; perfaz uma representação que gerada por
produtos culturais que simplifica a origem do povo brasileiro como um todo. Este
personagem da história tem a sua figura desconstruída, deslocada ou
desterritorializada, tirada do lugar que costuma ser apresentada na escola; quando a
poesia entra nesse território em que ela aparece reduzida.
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OFICINAS – POESIA CAPOEIRANA
Figura-4 / Gandin, 2011.
Segue o teu mestre, o berimbau.
Ginga bonito, quebra no pau...
(GANDIN, 2010).
As oficinas se fazem tais como atividades de deslocamentos e podem ser
realizadas tanto com os/as professores/as como com os/as estudantes/as ou ambos.
Em um primeiro momento os grupos interpretarão as letras² - poesias, e registrarão
as suas afecções. Cada letra de capoeira corresponde a um texto que será
trabalhado e proposto em diferentes formatos a cada oficina. Lidas as rimas poéticas
os componentes das oficinas devem fazer um poema ou escrita de outro gênero
literário. Estes lidos numa sequência comporão uma produção coletiva que se
mostrará como resultado de cada oficina.
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A recitação de poemas ou outro gênero literário, no centro de uma única roda,
em dois ou mais, serve para delimitar um campo poético ou território de
subjetividade do qual buscar-se-á desvendar outra plástica da cultura - afro.
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² Nota do autor: todas as letras utilizadas nesta material didático são de domínio publico.
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Oficina da letra 1
A história nos engana
(…) Muitos tempos se passaram
e negro sempre a pensar
Zumbi é nosso herói
dos Palmares foi senhor.
Pela causa do homem negro
foi quem mais lutou.
Apesar de tanta luta
o negro não se libertou.
(Morais, CD GCAP, 1994, apud MELO, 2008)
Atividades
Solicitar para que, os/as estudantes/as juntos aos professores/as busquem
qual é estética poética utilizada na composição desse texto?
Saber com os/as professores/as que política se faz representada e que
história se conta nessa literatura?
Sensibilizar o grupo para que escreva a “quatros mãos”, depois de estudar o
fragmento junto a outras fontes, um texto- poesia ou prosa- com tema “Zumbi dos
Palmares”.
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Oficina da letra 2
O negro e sua história
(...) Hoje a escravidão acabou, pois vamos nos lembrar
Da força de Zumbi que lutou até morrer
Sua luta nos deixou hoje uma grande lição
Que é lutar por direitos e proteger nossos irmãos
E hoje a nossa história, não fala mais nisso mais não
Falam que foi a Princesa Isabel que libertou a escravidão
Quando eu pego o berimbau, sinto o corpo a arrepiar
Lembrando de todo o passado que o negro vivia sempre apanhar
E com a Capoeira de Angola ele conseguiu se libertar.
(Jogo de Dentro, Cd Capoeira Angola tem fundamento. 2006, apud MELO, 2008)
Atividades
Instigar que o grupo desvende diferentes figuras do/a negro/a que se fazem
presentes nesse fragmento de poesia capoeirana?
Solicitar ao grupo, a representação do Berimbau para o capoeira e quais são
outros instrumentos musicais que acompanham a roda?
Propor uma escrita poética, que traga como tema: “O meu berimbau”, depois
de investigar os componentes do berimbau.
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Oficina da letra 3
Vou dizer a meu sinhô
Vou dizer a meu sinhô
Que a manteiga derramou
A manteiga não é minha
A manteiga é do ioiô
Vou dizer a meu senhor
Que a manteiga derramou
A manteiga é de sinhá
A manteiga é de sinhô
Vou dizer a meu senhor
Que a manteiga derramou
A manteiga derramou
Caiu dizer a meu senhor
Que a manteiga derramou
(BOLASTE 1989, p.120, apud, MELO, 2008)
Atividades
Depois de o grupo ouvir uma musica de capoeira (ver o CD, faixa2 como
exemplo) deve ser motivado a intuir qual é plástica utilizada nessa ladainha e como ela
ficaria num recital (ver o Cd, faixa 2 como exemplo)?
Buscar juntos aos estudantes/as e professores/as saber de que “manteiga” se
esta falando e tipo de relação social, Senhor e Escravo/a, é representado/a nesse
texto?
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O grupo, professores/as e estudantes/as, depois de pesquisar sobre a
escravatura no Brasil l- colônia e monarquia deveram escrever um texto (poema ou
prosa) abordando o tema: “O trabalho negro no Brasil”.
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Oficina da letra 4
Por um axé
Numa roda de capoeira
vai ocê de martelo voador,
que eu saio voando na rasteira
pra subir num axé, meu amor!
Capoeira ê, Capoeira ô...
Vem pra roda jogar, meu amor!
Capoeira Camará!!!
(SCHRANNE / GANDIN. Publicado no Recanto das Letras em 09/08/2010 / Código do texto: T2428567)
Atividades
Depois de ouvir essa musica (faixa 1 do CD que acompanha este material) dizer
do tema, da sonoridade, repetição e instrumentos musicais que fazem a plástica desse
canto.
Saber, junto ao professor de capoeira (convidado) que estará presente visitando
as oficinas, das expressões: “martelo voador”, “rasteira” ”axé” e outras que não estão
nessa letra, mas presente num jogo de capoeira, a exemplo da “meia lua”, “queixada”,
e etc.
O grupo, professores/as e/ou estudantes/as, fará um jogo capoeira,
acompanhado de música e letra, uma composição do próprio grupo com tema “Vamos
Jogar Capoeira”.
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Reterritorialização ou conclusões
extemporâneas
Figura-3/ Gandin, 2011
A capoeira, jogo no chão,
te faz agora libertação.
(GANDIN, 2010)
Usando oficinas de poesia capoeirana como método pretende-se, pelas
fissuras da lei nº 11.645/08, mover para outro patamar subjetivo, toda uma imagem
tradicional do/a negro/a – peça para trabalho escravo nas fazendas no período
colônia e monarquia – ainda presente nos seus matizes de múltiplos disfarces no
território institucional, ou seja, no contexto de ensino aprendizagem da história.
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Referências bibliográficas
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