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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista PIB em Niterói - RJ recebe Coral de crianças Watoto; saiba mais! Página 09 Veja como foi o 1 o Seminário de combate ao tráfico humano Página 11 Seminário do Norte do Brasil sedia 22 a Conferência da ABIBET Página 09 Após 17 anos, coro masculino da PIB em Aracaju - SE lança CD Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 42 Domingo, 16.10.2016 R$ 3,20 “... Se é ensinar, ensine.” Romanos 12.7b “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” (Cora Coralina)

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Page 1: Se é ensinar, ensine.” - Convenção Batista Brasileira · reflexão o ornal batista – domingo, 161016 3 Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB M uitas vezes

o jornal batista – domingo, 16/10/16

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

PIB em Niterói - RJ recebe Coral de crianças

Watoto; saiba mais!Página 09

Veja como foi o 1o Seminário de combate ao

tráfico humanoPágina 11

Seminário do Norte do Brasil sedia 22a

Conferência da ABIBETPágina 09

Após 17 anos, coro masculino da PIB em Aracaju - SE lança CD

Página 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 42Domingo, 16.10.2016R$ 3,20

“... Se é ensinar, ensine.” Romanos 12.7b

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” (Cora Coralina)

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2 o jornal batista – domingo, 16/10/16 reflexão

E D I T O R I A L

O dom de ensinar

“Assim nós, que somos mui-tos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos ou-tros.” (Rm 12.5)

Em outubro, celebra-mos o Mês das Crian-ças , mas t ambém comemoramos outra

data muito significativa para todos: o Dia dos Professo-res. É por meio deles que todas as demais profissões surgem. Afinal, o que seria do engenheiro se ele não soubesse fazer cálculos? Do jornalista, se não soubesse ler e escrever? Do biólogo, se não conhecesse o nome dos animais? E a lista segue; seria preciso utilizar todas as páginas deste veículo para exemplificar a importância

destes profissionais na vida das pessoas.

Quem não se lembra de algum professor, que, de al-guma maneira, fez diferença em sua caminhada profissio-nal e como estudante? Muitos ainda dirão que lembram da sua primeira professora, ain-da chamada de “tia”, nos pri-meiros anos de vida. E assim queremos destacar também a relevância daqueles que uti-lizam o dom de ensinar em nossas Igrejas. Muitos, ainda lecionam secularmente, e aos domingos estão lá, firmes e fortes, prontos para auxiliar cada irmão no aprendizado sobre Jesus Cristo.

Contudo, assim como o versículo em destaque, é pre-ciso que todos os membros sejam parceiros. Muitas vezes

vemos professores desmoti-vados ou sobrecarregados, diante de algo que deveria ser um privilégio. Ensinar sobre Cristo e discutir a respeito dos ensinamentos da Bíblia é gratificante, e jamais deve-ria ser tido como enfadonho ou árduo. E para que isso não ocorra, cada irmão deve cooperar para tornar esse mi-nistério mais leve, como, por exemplo, ao estudar as lições em casa, realizar a leitura diá-ria, prestar atenção nas aulas e debater o assunto, valorizar a dedicação do professor, e, aci-ma de tudo, praticar o que se tem aprendido nas aulas. Sem dúvidas, tudo isso deixaria o seu professor muito mais feliz.

A Palavra de Deus é clara quando diz “E aquele que ouve estas minhas palavras, e

não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edi-ficou a sua casa sobre a areia” (Mt 7.26). É preciso, mais do que ouvir dominicalmente, praticar os mandamentos de Cristo e seguir Suas orienta-ções. Da mesma forma, que cada professor e líder tenha zelo com o seu testemunho como cristão e também de-dique-se em ensinar, pois a obra é para o Grande Mestre. E quando estiver desanimado, lembre-se: Deus é contigo, seja forte e corajoso. O traba-lho jamais será em vão! Que Deus abençoe a sua vida. Parabéns, querido professor!

Com carinho,Paloma Furtado, jornalista,

secretária de Redação de OJB

Cartas dos leitores

[email protected]

Única esperança

Pensando em Mário Barre-to França, resolvi pesquisar sua trajetória de vida por meio de sua bibliografia pu-blicada em nosso O Jornal Batista. Encontrei através dessa consulta uma verda-deira caminhada de lutas só comparáveis àqueles que verdadeiramente souberam tirar desses meandros da vida experiências que en-chem de esperança a todos que anseiam vencer os em-pecilhos que se deparam em suas vidas e que podem tirar exemplos para si.

Mário pertenceu as Forças Armadas do Brasil servindo a Nação com denodo e muita coragem. O conheci ainda

jovem na Primeira Igreja Ba-tista de Niterói - RJ na década de 60 - ocasião em que me converti na pregação do pas-tor Billy Graham - aprendi a amar seus poemas, os quais eram verdadeiros ensina-mentos para uma vida cristã, principalmente dos jovens, que repercutiam nacional-mente. O Hino 581 do nosso Cantor Cristão, intitulado “A Única Esperança” vem nos despertar para lembrança de que Cristo é, de fato, “A única esperança para esse mundo tão hostil e para a santa liderança do Evangelho no Brasil”.

Eber Soares de Souza,membro da Primeira

Igreja Batista de Niterói - RJ

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 16/10/16reflexão

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Muitas vezes con-fundimos a or-dem de Jesus. J á v i m u i t o s

pregando sobre o Ide e ig-norando o discipulado. A ordem do Mestre Jesus é para fazer discípulos, este é o propósito. Somos desa-fiados a fazermos isso em

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

“Feliz é a Nação cujo Deus é o Senhor.” (Sl 33.12a)

Neste momen to escrevo essas pa-lavras ainda com o coração entris-

tecido, pois, há poucos dias, perdi um irmão, vitima da violência que tem domina-do o nosso país. Ao mesmo tempo em que minha família e eu somos obrigados a con-viver com a dor da perda,

todo o mundo. Ordem não se discute, obedece.

Durante muito tempo, o discipulado foi negligencia-do, as conversões aconte-ciam e não se dava sequên-cia ao processo. Resultado? Poucos permaneciam fir-mes na fé, pelo contrário, paravam de frequentar os cultos.

Jesus chama os seus dis-cípulos para fazer outros

somos também agraciados com o consolo que Deus tem nos dado.

Esse fato leva-me a refletir ainda mais na urgência em relação à obra missionária. Pois o nosso povo precisa de Cristo e não sabe disso. É por isso que centenas de famílias, além da minha, estão aos prantos, por conta da violên-cia, de vidas e decisões deso-rientadas que culminam em um fim trágico. Pessoas sem Cristo, vivendo sem sentido. E isso resulta em dor, tristeza e desespero.

discípulos, compartilhar vida com vida. Discipulado é ensinar e aprender. Dis-cipular é mostrar interesse pelo próximo, orar por ele e com ele, ajudá-lo no que for preciso, mostrar amor. A Igreja de Cristo precisa sair da inércia, do comodismo, e reagir. Não podemos deixar de fazer discípulos.

Louvo a Deus pela visão da nossa Junta de Missões

Como isso pode ser modi-ficado? O fim dessa agonia que domina a nossa socie-dade está em Cristo. É ele quem pode mudar uma vida. Somente ele pode destruir os planos de maldade que o inimigo das nossas almas introduz nas mentes e nos corações das pessoas. O po-der dEle é maior do que qual-quer vício e pode preencher qualquer vazio. A paz que Ele concede é maior do que qualquer dor.

Levar uma mensagem de consolo e salvação à mi-

Nacionais; através da visão da Igreja Multiplicadora, as Igrejas são desafiadas a fa-zer discípulos. Há excelen-te material de discipulado editado pela nossa JMN e que está à disposição das Igrejas Batistas.

O discipulado é acom-panhado da in tegração do discípulo no Reino de Deus. O texto de Mateus 28.19-20 diz que é ne-

nha família, no velório do meu irmão foi, sem dúvida, a mais penosa das minhas pregações. Eu não queria falar nada, até relutei. Mas entendi, no fundo do meu coração, que o Deus que chamou é o Deus que capaci-ta. Precisamos entender isso. A Igreja de Jesus Cristo pre-cisa avançar multiplicando o Amor de Deus. O Evangelho precisa ser pregado, apesar das nossas limitações.

Nenhum de nós tem o di-reito de ficar calado quando Deus está nos concedendo a

cessário batizar e ensinar. Ide e fazei discípulos não é tarefa para pastores e missionários apenas, mas é tarefa de todo discípulo de Cristo.

Somos desafiados a fa-zer discípulos dia a dia, não podemos ignorar esta ordem do Mestre. Precisa-mos estar à disposição para obedecer sem murmurar, mas obedecer com alegria.

oportunidade e a capacidade para testemunhar do Amor de Cristo. Nenhum de nós tem o direito de não investir recursos financeiros na obra missionária quando entende-mos que a salvação só vem por meio de Cristo. Nenhum de nós tem o direito de ne-gligenciar a obra missionária.

Que todos nós possamos entender a seriedade dessa Obra. Precisamos avançar multiplicando o Amor de Deus, pois, apesar das nossas causas, a do Senhor é infini-tamente maior.

Ide fazei discípulos

O Brasil precisa de Cristo

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4 o jornal batista – domingo, 16/10/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Mestres são avaliados

rigorosamente“Meus irmãos, muitos de

vós não sejam mestres, sa-bendo que receberemos mais duro juízo.” (Tg 3.1)

Aqueles que desejam desempenhar a fun-ção de mestres não devem ignorar o

fato de que, por estarem em evidência, se tornam mais facilmente alvo de críticas e julgamentos. “Meus irmãos, somente poucos de vocês deveriam se tornar mestres na Igreja, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com mais rigor do que os outros” (Tg 3.1-4).

Todo mestre é respeitado quando sua própria conduta mostra coerência com seu ensino. Uma das causas desta incoerência é apontada por Paulo: “Eles querem ser mes-tres da Lei de Deus, mas não entendem nem o que eles

mesmos dizem, nem aquilo que falam com tanta certeza” (I Tm 1.7). Ser mestre, então, não é apenas falar. Não é, simplesmente, dar informação.

O fato simples é que, mes-mo que seja um bom mestre, sempre haverá alunos que não digerirão bem as aulas recebidas. Entretanto, quan-do um professor vive aquilo que ensina, sua convicção e sua coerência causam im-pacto real. O aluno pode não gostar ou concordar, mas respeitará a congruência do mestre. Por isso, mais do que mestres, Cristo quer que sejamos testemunhas. Tes-temunhas dEle, o Cristo. A mensagem da testemunha é simples e direta: “Eu era cego e, agora, vejo” (João 9.25). Bom mestre é a testemunha que não se limita a dar infor-mações sobre Cristo, mas que compartilha sua experiência com Cristo.

Edinir Luiza Machado Coelho de Carvalho, secretária da AECBC; membro da Primeira Igreja Batista de Cosmos – RJ / Priscila Mariano da Silva Mota, educadora Religiosa; membro da Igreja Batista Nova Canaã - RJ

Todo indivíduo carrega em sua personalidade traços da educação que recebeu ao longo

de sua vida, o que determina seu modo de pensar, agir e reagir diante das situações cotidianas. Quando pensamos então na responsabilidade do ensino cristão em nossas Igrejas locais, sem descartar essas influências externas que afetam direta ou indiretamente todas as pessoas, é necessário levar em conta esse fator de-terminante, para que não nos esqueçamos do real e grande desafio do educador cristão, de possibilitar um ensino re-almente transformador, que marque profundamente a vida daqueles a quem ele ensina com a poderosa Palavra de Deus. Exercer esse papel de modo que eles possam ser transformados de dentro para fora, mudando não só a forma como se comportam no am-biente da Igreja, mas também, na maneira como agem na sua rotina junto à sociedade,

fazendo desse indivíduo uma nova criatura apta a deixar “as coisas velhas”, e prontos para viver o “tudo novo” que o Evangelho traz para a vida todo salvo. Quando entende-mos que esse ensino é a essên-cia da educação cristã, com-preendemos a importância da presença do Educador Cristão em cada Igreja local, como alguém que tem competências e habilidades para estruturar um programa educacional que alcance todas as pessoas, independente das diferentes condições de aprendizagem de cada pessoa, e que o fará comprometido com o ensino da Palavra de Deus.

Por isso, é importante termos o auxílio desses irmãos que foram chamados para educar os cristãos de nossas Igrejas. Isso nos dá duas grandes opor-tunidades: A primeira é de reconhecer esse ministro ou ministra com homenagens, entendendo a grande impor-tância deste ministério em cada Igreja local da nossa de-nominação, pois eles ouviram e atenderam o chamado do Senhor para dedicação de suas vidas ao ensino do seu povo. E a segunda, é o de despertar vocacionados que, com toda certeza, Deus tem levantado e continuará levan-tando em nosso meio. Irmãos

e irmãs que tenham paixão pelo ensino e pelo povo de Deus, que tenham o dom de ensinar e tenham o prazer de que vidas sejam transformadas pela Palavra salvadora. Pesso-as que queiram ver e ajudar, para que todos os crentes em Jesus sejam edificados, para que tenham um testemunho vigoroso da graça salvadora de Deus.

Então a nossa palavra cari-nhosa e motivadora para cada Educador Cristão é: Que todos os dias sejam propícios para sua renovação vocacional. Que aproveitem para avaliar seu trabalho e para agradecer a Deus pelo privilégio de servi--lo na obra através do ensino; que tenham o compromisso de ensinar com todo esforço e dedicação, como ‘obreiros aprovados, que manejam bem a Palavra da verdade e que não tenham do que se envergo-nhar’; que se mantenham em constante aprendizado para servir cada vez melhor aquele que os chamou; e que se sin-tam sempre reconhecidos por sua dedicação e esforço, não desanimado, mas renovado em Deus, para que prossigam para o alvo da soberana vocação.

Que este domingo seja do Senhor, tratando com sua Igre-ja, sobre a nobre e relevante missão do Educador Cristão.

Educador cristão

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5o jornal batista – domingo, 16/10/16reflexão

A missão dos queru-bins é revelar a Gló-ria de Deus. É mis-são importantíssima.

Querubim significa poderoso. É o plural de querub. É nome aplicado também às figuras que Moisés colocou no propi-ciatório e que cobriam a Arca com suas asas longas no lugar do Santíssimo.

O propiciatório era o nome que se dava à cobertura da Arca. Era nesse lugar que se realizavam as expiações. Por isso, o lugar se denominava o lugar das misericórdias. O propiciatório era de ouro puríssimo. Era sobre ele que estavam dois querubins, um em frente ao outro. Era no meio desses querubins que a Glória de Deus era revelada aos homens, como se pode ler em Êxodo 25.17-22; 30.6; Números 7.89. Havia, tam-bém, querubins no templo

Lobélia Barbosa da Fonseca, membro da Igreja Batista do Méier - Rj

1 - Sempre vivaJardim de Oração, onde as

flores exalam poder. A fé é, como sempre, viva, não mor-re, nem murcha, mas perma-nece para sempre.

Fé como a de Abraão, par-tiu para onde não sabia, nem conhecia o caminho, foi por-que seu Mestre e Senhor o mandou. Abrão é o pai da fé.

2 - RosasAs lindas rosas são amor, for-

em Jerusalém (I Reis 6.23, 28; 8.6,11; I Crônicas 28.11).

Ao sumo sacerdote cabia o privilégio de entrar, uma vez por ano, no Santíssimo, no chamado grande dia de expiação, depois de ele fazer oferecimento de uma vítima por si mesmo. Era no Santo dos Santos que o sacerdote queimava o incenso, sím-bolo de que fora aceito na presença de Deus, através de uma nuvem que envolvia o propiciatório. Em seguida, o sacerdote aspergia o sangue do sacrifício diante dele e so-bre ele. Havendo sacrificado o bode, que era a oferta pelo pecado, levava o sangue para dentro do véu, no Santíssimo. Com o sangue, ele borrifava o propiciatório. Fazia, então, expiação pelos seus próprios pecados e de todos os de sua nação, diante das duas pedras onde se achava gravada a Lei

ça que move o mundo, a vista dos cegos, e a voz dos surdos. A Paz que queremos ter.

3 - CravosSão como beijos. Mães bei-

jam seus filhos com ternura. Beijos de amor, beijos de amizade. Cravos tem várias cores. Com um beijo, Jesus foi traído.

4 - CrisântemosCrisântemos de mil péta-

las, de várias cores, que nos inspira louvor. Louvai ao Senhor.

que se encontrava dentro da Arca, e na presença de Jeová, que habita entre os querubins (Levítico 16.2; 13.17).

I. Como eram os querubins1. Eles se pareciam com be-

zerros;2. Seu corpo era formado de

partes de homem, boi, leão e águia.

II. A missão dos querubins1. Custodiar - Eles guardavam

o paraíso com a espada flamejante;

2. Transportar o trono de Deus;

3. Representar a Glória de Deus – I Reis 6.23-27;

4. Guardar o Propiciatório – Êxodo 25.17.

III. O que eles representam1. São símbolos dos atributos

divinos ou do governo de Deus sobre a natureza;

5 - MargaridaMargarida é como a paz. A

paz que queremos ter, uma porção de margarida nos inspira a alguma paz, a paz do Senhor.

6 - CaméliaCamélia é a esperança. As

camélias são lindas e dura-douras de várias cores. Ca-mélia é a esperança que é a última que morre.

7 - AzaleiaAzaléia é como a amizade,

fica florida o ano todo, não cai, é como a amizade, o bem que queremos ter.

2. São símbolos da existência pessoal, pois tinham a se-melhança de um homem (Apocalipse 5.9).

IV. Lições que nos dão os querubins

Eles apresentam a Glória de Deus. Nós fomos feitos para a Sua glória. Assim, devemos representá-lo nesse mundo. Os anjos cantam glória, gló-ria, glória.

Os quatro rostos represen-tam:1. O rosto de leão – Aqui

temos o emblema da co-ragem. Os antigos puse-ram no coração a sede da valentia. Nós devemos ter força moral;

2. O rosto de boi – É o emble-ma de infatigável paciência e força. “Sede pacientes até a vinda do Senhor”. Precisamos ser fortes para suportar as tentações;

8 - HortênciaAs Hortências são como

famílias, sempre unidas, são azuis como o céu. Hortência família, criação do Senhor.

9 - PalmasAs palmas são como lágri-

mas limpas. Suas flores pare-cem lágrimas, que nos lava a alma de emoções, alegria e na dor, nos consola.

10 - VioletasTem a cor da humildade,

exala seu perfume sem apare-cer. Esconde-se entre as folhas e exala o perfume do bem.

3. O rosto de homem – Aqui se destaca o emblema da prudência e compaixão. “Vede prudentemente como andais. Sede compassivos um para com os outros”.

4. O rosto de águia – É o em-blema da atividade, do di-namismo e vigor. A águia tem os movimentos livres para dominar os espaços. Assim, o crente precisa ser ativo, dinâmico, com mo-vimentos livres na Causa do Mestre.

Um garotinho disse à mãe: “Mamãe, quando eu morrer quero ser um querubim”. Que todos nós observemos bem as lições que nos oferecem os querubins, principalmente a lição de que eles são seres sobrenaturais que revelam a Glória de Deus. Que nós apresentemos ao mundo, em nossa vida, a Glória de Deus.

11 - LírioOs lírios são formosos por-

que assim o Senhor os cha-mou.

12 - MaguariPequeninas flores brancas

em raminhos, unidas como a vida a dois, perfumadas com perfume de felicidade. Desejo de ser feliz.

13 - AnturiosAnturos são como solidão.

Uma flor em cada haste con-templa a natureza, criação do Senhor.

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

Os querubins

Jardim de Oração

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vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 16/10/16 reflexão

Conta-se que um cer-to pastor foi visitar uma nova família que estava chegan-

do para sua comunidade. A mãe e as crianças estavam em casa, mas o pai tinha saído. O pastor disse que visitaria mais tarde, mas as crianças disseram: “Espere uns poucos minutos. Papai logo estará em casa”. Então, as crianças começaram a falar animadamente sobre seu pai e as coisas que ele fazia. Logo o pai chegou. O pastor se surpreendeu. Da conversa das crianças, ele esperava encontrar um ho-mem grande, vistoso, bem vestido, quem sabe com um belo terno, gravata e uma pasta de executivo nas mãos. Em vez disso, ele viu um homem médio, de aparência comum, uma pessoa a quem

você não olharia duas vezes se encontrasse na rua. Mas uma coisa o pastor percebeu, aquele homem de aparência frágil tinha o respeito de sua família. Ele era um “homem de Deus” aos olhos de sua família.

Até bem pouco tempo era comum ouvirmos expressão: “Fulano, é um homem de fa-mília”. Expressões como essas denotavam que aquela pessoa dedicava tempo e atenção à sua família. Hoje, com o advento do pós-modernismo, vivemos um tempo em que já não ouvimos expressões de reconhecimento de homens que devotam tempo e atenção às suas respectivas esposas e filhos. Hoje, os homens que-rem ser identificados como “homens de negócios”, em-presários bem-sucedidos ou algo parecido.

Deus está procurando, em primeiro lugar, “homens de família”. Homens que amem suas esposas. Homens que te-nham interesse em melhorar a cada dia o casamento. Ho-mens que se esforcem para desenvolver o romantismo, que procurem compreender o universo psicológico de suas esposas, que as liderem em amor, como Cristo lidera amorosamente sua Igreja.

Deus procura homens que estejam mais preocupados em ser bênçãos e marcar positivamente a vida de seus filhos, serem identificados como “homens de família” do que ganhar um bom sa-lário, ter o carro do ano ou quem sabe galgar o mais alto cargo em sua empresa.

Para ser um homem assim é preciso querer. Se não há um desejo sincero no coração de

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

Deus instituiu a fa-mília como par-te muito especial no Seu projeto da

criação. Uma peça funda-mental para a boa dinâmica do universo, por isso, quan-do ela cumpre os princípios que Ele estabeleceu para ela, Seu coração se alegra sobremodo; o mundo, a so-ciedade, a Igreja, são me-lhores. A forma mais prática de promover essa alegria a

um homem em ser um “ho-mem de família”, claro que não será.

Um segundo caminho é se esforçar em fazer aquelas coisas que a esposa e filhos tanto desejam. Pode ser di-fícil para alguns homens comprarem uma rosa e levar para a esposa. Mas, se fizer a primeira vez, a segunda será mais fácil e assim por diante. A rosa é apenas um exemplo das mil coisas que agradam as mulheres. Se você, homem, sabe disso, por que não faz?

Se um homem sabe que toda criança gosta que seu pai abandone o jornal ou desligue a TV e brinque com ela sem ficar vendo o relógio, por que não age assim? Se os homens dedicassem 15 minutos diários de atenção concentrada aos seus filhos,

Deus é a família se aplicar em viver como recomenda seu Criador:

1) - Maridos cumprindo os princípios de Deus para eles: amar sua esposa como a si mesmo, ou seja, todo bem que ele queira para si, deve querer também para sua esposa, como tudo o que ele não quer para si também não queira para ela. Ainda, seu amor por ela deve ter a característica de ser capaz de doar-se em prol da felici-dade dela, à semelhança do

teríamos famílias melhores, filhos mais ajustados.

Um outro caminho é pro-curar ler livros que ensinem ser melhores maridos e pais. Qual foi a última vez que você, homem, leu um livro cristão sobre relacionamen-to conjugal e educação de filhos?

Por último, ore a Deus para que você, homem, seja, em sua família, esse tipo de ho-mem que Deus procura. Deus, o Criador da família e do ca-samento, deseja encontrar em cada família homens assim.

Gilson BifanoEscritor, palestrante e

Coach na área de família,criação de filhos e vida

conjugal.gilsonbifano@

ministeriooikos.org.brwww.ministeriooikos.org.br

amor de Jesus por nós, que se doou, se entregou por nós.

2) - Esposas cumprindo os princípios de Deus para elas: respeitar seu esposo, ser sub-missa a ele à semelhança de como a Igreja deve ser submis-sa a Cristo. Quando o marido cumpre fielmente o princípio acima, isso ocorre de forma voluntária, natural, por parte da esposa. “Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Ef 5.33).

Alegrando a Deus através da família

3) - Filhos cumprindo os princípios de Deus para eles: obedecer e honrar seus pais como se fosse ao próprio Senhor. A Bíblia tem isso como um mandamento de Deus, com promessa da parte dEle para os que o cumprem. “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, honra a teu pai e a tua mãe para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6.1-3).

4) - Pais cumprindo os princípios de Deus para eles: não os provocando a

ira, não sendo injustos, hi-pócritas com eles. Criá-los na disciplina, ensinos, leis do Senhor e admoestá-los ou repreendê-los em amor pelo mal que tenham feito, recomendando o bem que devem fazer. “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos a ira, mas criai-os na disci-plina e na admoestação do Senhor” (Ef 6.4).

Assim, contribuiremos para um mundo melhor. Que o Senhor, para isso, a todos nos abençoe.

Homens para as famílias de hoje

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7o jornal batista – domingo, 16/10/16missões nacionais

Trabalho de Capelania Prisional da Junta de Missões

Nacionais tem avançado no Paraná

Mais frutos na Casa de Custódia de São José dos Pinhais - PR, local onde atuam nossos missionários e volun-tários da Capelania Prisional. Em

acordo com a direção do presídio, foi liberada a realização de mais batismos e um casamento dentro do local. Também foi permitida a entrega de 300 livretos “Pão Diário” e 500 exemplares do Novo Testamento, doados pelos Gideões. Além disso, realizaremos cultos em quatro pátios simultaneamente.

Mas o trabalho nos presídios do Paraná não para por aí. O pastor Luís Carlos Magalhães, coordenador do Projeto no Brasil, esteve em Foz do Iguaçu no dia 30, reunindo-se com pastores e líderes locais. “Juntos, Missões Nacionais e Batis-tas brasileiros por uma Igreja em cada presídio”, declarou Magalhães que, na manhã seguinte, já estava na Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu, com a equipe local realizando um culto com os detentos. Nesta Penitenciária, já há um presidiário fazendo teologia dentro da unidade!

Faça parte da reconstrução que o Senhor quer fazer em nossa Nação por meio da Capelania Pri-sional. Acesse goo.gl/DHCcyI e seja um parceiro dessa grande obra!

Amazônia: Segunda caravana da Igreja

Batista do Bacacheri – PR leva ações de compaixão e graça

aos ribeirinhos da região

A Igreja Batista do Bacacheri, em Curi-tiba – PR, fez sua segunda viagem missionária à Amazônia. A caravana da Igreja paranaense, com 25 voluntários,

embarcou no dia 09 para promover ações de compaixão e graça nas comunidades Ribeirinhas de Bela Vista, Vasco, Grêmio, Campina do Norte e em Caapiranga. Entre os voluntários estavam quatro dentistas, um médico, um optometrista e quatro enfermeiros. A Amazônia faz parte de uma das ênfases da campanha 2016 de Missões Na-cionais. Há centenas de comunidades ribeirinhas nesta região do país. Seja um Parceiro do PAM BRASIL e leve a palavra de salvação aos milhares de ribeirinhos da Amazônia.

Lar Batista F.F. Soren é abençoado por empresas locais

O Lar Batista F. F. Soren, em Porto Nacional - TO, tem sido abenço-ado por empresas parceiras que têm auxiliado o Lar com serviços

e doações. Exemplo disso é o Salão Sthilos Cabeleireiros, de Palmas, que nos dias 24 e 25 de setembro, enviou seus profissionais para cuidar do cabelo de meninos e meninas atendidos no F. F. Soren. Já no dia 01 de ou-tubro, a empresa de segurança PROFORTE, de Palmas, visitou o Lar para entregar doações de alimentos. As crianças ainda se divertiram conhecendo um dos carros-fortes da empresa. Parcerias como esta são preciosas para o tra-balho missionário de Missões Nacionais. Se você também quer abençoar nossos projetos com serviços e doações, entre em contato conosco por meio da nossa Central de Aten-dimento. http://www.missoesnacionais.com.br/falecom

Crianças e adolescentes vivem um dia de beleza

Igreja paranaense leva mais uma vez ações de compaixão e graça à Amazônia

Trabalho da Capelania Prisional da JMN apresenta a palavra libertadora de Jesus aos encarcerados

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8 o jornal batista – domingo, 16/10/16 notícias do brasil batista

Lucas dos Santos Ayala, membro da Primeira Igreja Batista em Vilar dos Teles – São João de Meriti - RJ

O Congresso jovem “Está Consumado” aconteceu na pri-meira semana de

setembro, na Primeira Igreja Batista de Vilar dos Teles em São João de Meriti - RJ. Foi im-pressionante a maneira como Deus falou conosco. Logo na primeira reunião da liderança dos jovens, para decidirmos sobre o tema, todos os pre-sentes manifestaram o desejo de falar sobre o “Plano da Salvação”. Entendemos que o tema já estava no coração de Deus e Ele confirmou no coração de cada um de nós para que falássemos do amor dEle, ao dar Seu filho para pa-gar o preço da nossa salvação. Desde então, todos os jovens entenderam e começaram a trabalhar de maneira intensa. E as coisas foram acontecendo: ensaios do teatro, ensaio do louvor.

José A. de Paula, pastor da Primeira Igreja Batista do Jardim das Orquídeas - São Bernardo do Campo - SP

O mês de agosto foi muito especial para a mocidade da Primeira Igreja

Batista do Jardim das Orquíde-as, em São Bernardo do Cam-po – SP. Toda programação realizada durante esse mês foi dirigida por eles. Foram sába-dos e domingos regados pela Palavra de Deus, levando a Igreja a uma reflexão profunda a respeito do tema: “Metanóia”, com base em Romanos 12.2 “Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim vocês aprenderão, de experi-ência própria, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

Foram noites maravilhosas com a presença do irmão e amigo presbítero Amadeu, da

Durante esses três dias de Congresso, tivemos como pre-letor o pastor Claudio Cordei-ro, da Igreja Batista da Ami-zade - Engenho Novo - RJ, que falou de maneira inédita para nós e nossos visitantes sobre “O que Jesus levou para cruz? “; “O que Jesus deixou na cruz?”. “O resultado dos nossos pecados foi a cruz, mas está consumado”. Certamente, cada um dos nossos visitantes, membros e jovens saíram impactados.

Diana, jovem da PIB, diz como foi o Congresso para ela. “O Congresso de jovens teve como tema uma das úl-timas frases de Jesus na cruz: ‘Está consumado’. Nesses três dias fomos minuciosamente ensinados sobre esse tema. Na

Igreja Evangélica Livre Betel; Cia de teatro Semearte; pastor Marcelo, da Igreja Batista Boas Novas, em São Bernardo do Campo - SP; pastor Márcio e pastor Creuse, da PIB Barueri; e Grupo de Louvor da Igreja Ba-tista Jardim das Oliveiras - SP.

O irmão Gilvan trouxe uma poesia escrita por ele, também inspirada no tema do mês. Toda Glória seja dada somen-te a Deus. E que realmente possamos viver um novo tem-po. Tempo de mudança real interna, no pensamento para que também o externo possa ser visto.

Metanóia

Gilvan José da Silva, membro da Primeira Igreja Batista do Jardim das Orquídeas, São Bernardo do Campo - SP

Metanóia é mudança de opinião, é arrependimento, é conversão;

Metanóia é compreender que o Reino de Deus tem a ver

sexta, ouvimos a salvação sen-do planejada pela Trindade de uma forma poética. Logo após, focamos na vida de Cristo: os louvores explicavam as curas, os milagres, os ensinamentos e mandamentos. Aprendemos sobre a cruz ter significados opostos: morte e vida, dor e cura. Cristo carregou a cruz da morte e da dor para que tivés-semos a cruz da vida e da cura. No sábado, o foco foi na morte de Cristo. Uma peça emocio-nante, em que ouvíamos os pensamentos do nosso Senhor nos momentos agonizantes da via dolorosa. Louvores que nos faziam ‘prostrar diante da cruz’, este grande “palco do amor”, e declarávamos que “Cristo é o Filho do Deus vivo”. No domingo, tivemos a

com mudança, transformação de vida e esperança;

Metanóia é ouvir Jesus pre-gando “Convertei-vos, pois o Reino de Deus está chegando”.

Metanóia é ouvir a voz do Se-nhor Jesus dizendo: “Converta--se das trevas para a plenitude da luz”;

Metanóia é estar em Cristo e ser nova criatura, deixar para trás as coisas velhas e suas rupturas;

Metanóia é mudar para me-lhor, pois, se o mundo te aban-dona, Cristo não te deixa só;

Se você viver uma metanóia, você vai amar sem hipocrisia, vai detestar o mal e vai viver com alegria;

Vai amar cordialmente os

EBD comandada pelos jovens, onde aprendemos sobre o Pla-no de Salvação e o significado do “Está consumado”. Vimos, também, uma elaborada ex-posição sobre o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo. À noite, celebramos a vida de Cristo, Seu sacrifício aceito por Deus e Sua ressurreição. O Cordeiro foi entregue, morto pelos nossos pecados e aceito por Deus como um sacrifício em nosso lugar. Aleluia!”.

A Irmã Ângela Silva Silveira, líder do ministério de Jovens, também falou um pouco so-bre esse Congresso. “Esse não foi mais um Congresso de jovens, foi o resultado de um trabalho muito sério, de muito empenho e dedicação de cada jovem da PIB em Vilar dos

irmãos e os seus, com amor fraternal que vem do coração de Deus;

Nas obras do Senhor serás zeloso, servindo ao Senhor com espírito fervoroso;

Será paciente na tribulação, terá alegria na esperança e per-severança na oração;

Se você viver uma metanóia, os que te perseguem você vai abençoar, os teus inimigos você vai amar;

Vai ter alegria com os que têm alegria, vai chorar com os que choram, mas o choro será somente por um dia;

Vai ter o mesmo sentimento de amor para com os irmãos. No lugar do orgulho vão fluir rios de perdão;

Teles. Estou grata a Deus por estar à frente de um grupo que vem amadurecendo espiritual-mente a cada dia.

Foram cerca de 40 jovens, unidos em um só propósito, anunciar o Plano da Salvação de uma forma diferente, onde as pessoas pudessem focar no verdadeiro sentido desse pla-no. Penso que conseguimos alcançar o nosso objetivo, que foi levar as pessoas a refletirem sobre o quanto precisamos mudar para fazer valer a pena tudo que Ele fez por um amor incondicional.

Vivemos esse Congresso an-tes de levarmos para a Igreja, e isso foi muito importante. Agradeço ao nosso pastor Luís André, pela confiança deposi-tada em nosso ministério.

A ninguém vai pagar mal por mal, vai fazer o bem a todos até ao homem carnal;

Se você viver uma metanóia não vai haver no seu coração vingança ou temor, pois assim está escrito, “A mim pertence a vingança, eu é que retribui-rei, diz o Senhor”;

Vivendo uma metanóia, se o teu inimigo tiver fome você vai dar-lhe de comer, se tiver sede, vai dar-lhe de beber;

Se você agir assim, você só ganha e o seu inimigo se queimará de remorso e de vergonha;

Tudo isso não se compra com ouro, prata ou jóia;

Pois tudo isso “é meta-nóia”.

Ministério de Jovens da PIB em Vilar dos Teles - RJ realiza Congresso com o tema “Está Consumado”

Juventude da PIB do Jardim das Orquídeas - SP celebra cultos e atividades

Juventude da PIB em Vilar dos Teles - São João de Meriti - RJ

Cia. de Teatro Semearte Momento de louvor e adoração

Congresso falou sobre o Plano da Salvação

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9o jornal batista – domingo, 16/10/16notícias do brasil batista

Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB

O Brasil comemo-rou no dia 12 de outubro o Dia das Crianças, com

muitas festividades nas Esco-las, Igrejas e nos lares.

Este ano, o Brasil foi presti-giado ao receber, nas Igrejas Batistas e outras Igrejas evan-gélicas, o coral de crianças Watoto, de Uganda (África), que se apresentou em vários estados do Brasil. As crianças se apresentaram muito lindas, com suas vestes coloridas, com colares e pulseiras, can-tando e dançando com as

Linaldo de Souza Guerra, professor do STBNB

O Seminário Teológi-co Batista do Norte do Brasil (STBNB) receberá nos dias

09 a 11 de novembro, a 22ª Conferência da Associação Bra-sileira de Instituições Batista de Ensino Teológico (ABIBET) em seu campus. A programação contará com a participação do professor doutor Antônio Renato Gusso – FABAPAR, que abordará os temas: “A Bíblia é a vocação ministerial” e “A Bíblia e a preparação Ministe-rial”; do professor Ms. Luiz Al-berto Teixeira Sayão – STBSB, que falará sobre o tema: “A Bíblia e o pastor saudável” e a “Bíblia e a Igreja saudável”; e a do mestrando Marcelo Ximenes – STBNB, que falará

coreografias próprias da be-leza africana, demonstrando, com seus rostos lindos, muita alegria, e receberam muitos aplausos dos brasileiros.

As crianças são a esperan-ça de um mundo melhor, e através do coral Watoto, elas demonstram a sua consagração ao Deus Eterno, e recebem os abraços carinhosos das crianças brasileiras, que é uma demons-tração que entre as crianças não existe descriminação, todos são filhos de Deus. Jesus Cristo ama as crianças, não importa o local em que elas vieram ao mundo, todas são abençoadas .

Estas crianças de Uganda são filhos de pais portadores

sobre a “Bíblia e a identidade do pastor”. Além dessas comu-nicações, o programa traz um painel teológico com o tema: Teologia e Unidade Denomi-nacional, com a coordenação do pastor Vanedson Ximenes, presidente da ABIBET. Veja ao lado a programação completa:

A 22ª Conferencia da ABI-BET é uma realização da Con-venção Batista Brasileira (CBB) e da Associação Brasileira de Instituições Batista de Ensino Teológico. O valor da inscrição é de R$ 80,00 (oitenta reais). O STBNB disponibilizará hospe-dagem tipo econômica. Para tanto, os interessados devem entrar em contato através do te-lefone (81) 3366-3277. Outras informações no site do STBNB http://www.stbnb.com.br/site/ e da ABIBET http://www.igre-jaconectada.com/abibet/site/

de HIV / AIDS e também são sobreviventes da guerra. Elas pertencem a um programa de cuidados holísticos, que foi criado em Kampala, Uganda, por um casal de missionários canadenses, senhor Gary e Marilym Skinner, que ficou surpreso com o grande núme-ro de crianças órfãs. Constru-íram uma Igreja evangélica, e três vilas onde abrigam, apro-ximadamente, 3 mil crianças, que recebem muito carinho, ensinamentos bíblicos, mú-sica de louvor a Deus, assis-tência médica e psicológica, boa alimentação e educação escolar, garantindo futuro de cada uma delas. Em vários pa-

íses, foi criado um escritório Watoto, onde as pessoas po-dem contribuir mensalmente, apadrinhar uma criança e oferecer donativos.

O Brasil participa deste pro-grama com um escritório de representação Watoto no es-tado do Paraná, na cidade de Curitiba, onde as pessoas podem ajudar pelo email : [email protected]. O grande propósito do coral Watoto é demonstrar aos países que o Amor de Deus é real e, por isso, elas são felizes, e também clamar aos povos e nações que ajudem a sua Pátria, Uganda, a sobreviver. É admirável ver es-tas crianças tão lindas do coral

Watoto cantando alegremente, dando uma lição de vida, su-perando as provações.

Em homenagem ao Dia das Crianças, em nome das Igrejas Batistas brasileiras, os nossos agradecimentos ao coral de crianças Watoto Uganda, que nos proporcionaram muitas alegrias com suas lindas apre-sentações no Brasil. Esperamos que voltem sempre; o Brasil e a África estão unidos pelo Amor de Deus.

“Bem Aventurado o povo que aprenderam a chamar - Te e que anda a luz da tua pre-sença o Senhor nosso Deus” (Sl 89.15). E o povo de Deus diz: Amém!

STBNB sedia a 22a Conferência da Associação Brasileira de Instituições Batista de Ensino Teológico – ABIBET

Homenagem ao Dia das Crianças: PIB em Niterói - RJ recebe coral de crianças Watoto

Coro viaja internacionalmente desde 1994 Watoto já se apresentou em mais de dez países

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10 o jornal batista – domingo, 16/10/16 notícias do brasil batista

Amados amigos e ir-mãos, conheçam um dos nossos artistas da Literatura!

1. Quem é você?Sou Rogério Araújo, mais

conhecido no meio literário como Rofa, nascido em Ni-terói – RJ, um servo de Deus, diácono e ministro de Co-municação da Igreja Batista Neves, em São Gonçalo - RJ (pastor Valtair Miranda), escri-tor e jornalista, graduando em Letras e Teologia, especialista em Leitura e Produção Tex-tual e bacharel em Educação Cristã. Sou de família criada no Evangelho com exemplo de fé e milagres que o Senhor realizou.

2. Como nasceu seu amor pela arte?

Deus me deu esse dom des-de que nasci. Sempre gostei de criar histórias e escrever. Na escola, amava redações e escrever sobre o que passava comigo como aventuras, fé-rias, etc. E, depois, o Senhor foi me aperfeiçoando para que me transformasse em um “missionário das letras” para mostrar a sua Palavra em meus textos seja onde for, no meio cristão ou não.

3. Qual o seu estilo literá-rio? Para que público você prefere escrever?

Eu comecei escrevendo para adultos com meus dois primei-ros livros - (“Mídia, bênção ou maldição?” e “Crônicas, poesias e contos que eu te con-to...”) - e depois, para minha surpresa, o Senhor me inspirou para escrever para crianças, o que fiz nos dois livros seguin-tes (o duplo infantil “O super--herói do Natal/Presentão de Natal” e “Rofinha e os amigos de oito patas”).

4. Relate um pouco da sua trajetória no mundo da litera-tura, experiências, sonhos, etc.

Digamos que comecei profissionalmente a partir de

2003, quando escrevi para revistas da JUERP (“Atitude”, “Administração Eclesiástica” e “Educador”) e da União Femi-nina (“Desafio Missionário”). Também sempre colaborei com textos para O Jornal Ba-tista. Depois, em 2011, lancei meu primeiro livro “Mídia, bênção ou maldição?” na Bie-nal do Rio de Janeiro, realizan-do debates e palestras sobre os perigos e benefícios da mídia, em especial para os cristãos. E essa obra foi lançada no Salão de Imprensa e Livros de Gene-bra, Suíça (2012), Expo Amé-rica, em Nova York (2012), Feira de Frankfurt, Alemanha (2013). Deus permitiu que viajasse em diversos estados e alguns países por conta da literatura e este ano de 2016 lancei meus livros na Bienal do Livro de São Paulo e todas as obras estiveram presentes no Salão do Livro de Berlim (Alemanha) e Salão do Livro

de Lisboa (Portugal). Em 2014, na Bienal do Livro de São Paulo, foi a vez de “Crônicas, poesias e contos que eu te conto...” - com 50 textos entre os três gêneros para rir, chorar e se emocionar - e, depois, foi pela primeira vez um infantil, o duplo “O super-herói do Natal/Presentão de Natal” - sobre o verdadeiro sentido do Natal, que precisa ser mostra-do hoje em dia - que esgotou os exemplares em apenas um mês de lançado e que contou com a ilustração da irmã Irian Beserra, de minha Igreja. No ano seguinte, em 2015, foi a vez do último livro “Rofinha e os amigos de oito patas” - que fala sobre o amor e amizade das crianças pelos animais - que tive a oportunidade de lançar de forma mais local na região onde moro, em São Gonçalo (com apoio da se-cretaria de Cultura) e Niterói (Shopping e Biblioteca Muni-

cipal) e, também, em 2016, em duas escolas em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, e ainda na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de forma mais global.

Um livro ganha vida e ul-trapassa barreiras, tempo e espaço. Meu sonho e missão é ser instrumento de Deus na vida das pessoas.

5. Existe limite de idade para alguém ser escritor?

Não. Qualquer idade é tem-po de escrever e colocar as ideias para que outros leiam e sejam abençoados.

Como motivar pessoas a desenvolverem esta arte?

Mostrando textos atuais e clássicos também, para que se inspirem e vejam como as palavras podem ser usadas e como podem emocionar, fazer rir e informar.

6. Deixe uma mensagem aos nossos artistas escritores:

Leia sempre. Quanto mais a pessoa lê, mais aprende a ler e também a escrever. A literatura é algo fundamental na vida do ser humano. E Deus inspira para que seus escolhidos te-nham essa missão de escrever para ser bênção na vida dos leitores.

7. Como você vê a questão da valorização da arte no meio cristão?

A arte nas suas mais variadas vertentes (teatro, literatura, pinturas etc.) é fundamental para que os cristãos possam ser edificados e possam forta-lecer sua fé. Textos inspirados podem ser usados para que o Senhor mude a vida de quem lê e precisa. Uma palavra, seja em que momento for ou situação.

8. Como podemos colabo-rar com a sua vida e a sua arte? Compartilhe seus con-tatos.

Estou à disposição para o Reino de Deus dentro do nosso meio ou não, como palestrante sobre o tema co-municação (temática do meu primeiro livro “Mídia, bênção ou maldição”. de forma atual, dinâmica e interativa, para várias faixas etárias) e contador de histórias infantis dos livros lançados com visita a escola, bate-papo com autor, etc.

Contatos:E-mail: [email protected]/WhatsApp: (21) 98804-2204Fanpage: facebook.com/rofa-escritor

Esse mano é fera! Vamos lá pessoal, mostre o seu talento também! Não fique de fora, pois este espaço é seu, para a glória de Deus! Escreva para Arte e Cultura CBB - Roberto Mara-nhao. E-mail: [email protected]. Tel/WhatsApp: (11) – 94980-7808.

Rogério Araújo, um artista campeão na literatura

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11o jornal batista – domingo, 16/10/16missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Igrejas da Convenção Ba-tista Brasileira têm mani-festado seu apoio ao tra-balho que Missões Mun-

diais vem desenvolvendo para conscientizar os cristãos e a população em geral sobre a questão do tráfico humano. O mais recente apoio veio da Primeira Igreja Batista de Copacabana, no Rio de Janei-ro, que abriu suas portas para receber o 1º Seminário de Combate ao Tráfico Humano, organizado pela JMM.

A missionária Luiza Rossi, que está à frente deste trabalho na JMM e foi uma das pales-trantes do Seminário, se disse ainda mais motivada após “de-gustar” cada palavra dita du-rante o evento que as fizeram sentir que, nas mãos de Deus, tudo tem solução.

“Nossos palestrantes apre-sentaram um pouco da dura realidade do tráfico humano no Brasil e no mundo. Precisamos entender que, quanto mais in-formarmos a população sobre este crime, mais dificultaremos a ação de seus executores”, disse Luiza.

PalestrantesAlém de Luiza Rossi, partici-

param do Seminário:• Marco Aurélio de Souza:

coordenador da ONG Projekt Resgate no Brasil;

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Nossas missioná-rias, Vládia Soa-res e Maria Rejane do Nascimento,

já estão no novo campo: a Nicarágua, na América Cen-tral. Elas, que antes atuaram por oito anos no Paraguai, chegaram em meados do mês de agosto e continuam precisando de nossas orações e ofertas para o andamento do ministério.

“Sabemos que o nosso Deus está conosco, nos aju-dando e protegendo a cada instante”, diz Vládia. “Parti-cipamos de reuniões com a Convenção Batista da Nicará-gua a fim de conhecer a equi-pe e planejarmos o trabalho

• Viviane Vazes: palestrante de evangelismo e missões, sexualidade e prostituição, violência contra a mulher e prevenção e consequências de abuso sexual infantil. Ide-alizadora e coordenadora do projeto NOVA;

• Ebenézer Oliveira: funda-dor e coordenador do Projeto Estação Brasil; coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito; consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT); e mestrando em Políticas Públicas na Uni-versidade Federal do ABC.

Viviane enfatizou a ques-tão da prevenção da violência como forma principal do com-bate ao tráfico humano.

“A gente precisa entender certos princípios. Violência é algo aprendido, ninguém nasce violento. Por isso é pos-sível prevenir; é possível tra-balhar em escolas, trabalhar com crianças esta prevenção de todas as formas, não só a violência sexual”, afirmou.

Ela lembrou que o abuso sexual é um dos principais mo-tivadores do tráfico humano. Muitas mulheres e crianças são traficadas por criminosos que as escravizam sexualmente ou as vendem para tal fim.

Viviane disse ainda que geral-mente as vítimas sofrem graves consequências que também são passadas aos seus familia-res. Geralmente têm a autoes-

a ser realizado”, destaca a missionária.

Entre as metas das mis-sionárias está apoiar na ex-pansão do PEPE (programa socioeducativo promovido por Missões Mundiais), al-cançando as crianças e suas famílias para Cristo, além de contribuir para a capacitação de líderes nos centros de extensão batistas, com o ob-jetivo de multiplicar líderes e, assim, trazer mais pessoas para o Evangelho.

“O trabalho que devemos realizar está focado na for-mação de líderes que pros-seguirão proclamando o Evangelho em suas comuni-dades, levando o seu povo ao conhecimento do amor de Deus”, explica.

Vládia e Maria Rejane fo-

tima fragilizada, desenvolvem doenças psicossomáticas e compulsões, entre outras.

Cerca de 12 milhões de pes-soas, entre homens, mulhe-res e crianças, são traficadas ou exploradas apenas para as Américas, segundo Ebenezer Oliveira. A maioria é trazida do continente africano.

“O transporte em alguns lu-gares ainda é feito da mesma forma que era feito no século passado; pessoas pagam para entrar em outros países e são colocadas em porões de navios e ficam em estado degradante”, denunciou Ebenezer.

Formado em História, com pesquisas em políticas públicas em direitos humanos e traba-lho escravo contemporâneo, Ebenezer alerta que o tráfico humano nada mais é do que uma expressão contemporânea da escravidão, uma tradução nova dessa violação.

“O tráfico humano, assim como a escravização, é algo

ram conhecer algumas Igrejas nicaraguenses, que as recebe-ram com muito carinho. Elas querem criar um grupo de estudo bíblico, para o qual pedem oração a fim de que esta seja uma oportunidade de compartilhar o Evangelho.

“Contamos com suas ora-ções e orientações nesse tempo, para que possamos entender a vontade de Deus

real, concreto. As pessoas morrem, são violadas, são ex-ploradas, são abusadas, são violentadas psicologicamente, socialmente, economicamente e fisicamente”, disse o espe-cialista.

Ele citou o caso de empre-sários chineses que trazem, de forma legal ou ilegal, trabalha-dores para seus estabelecimen-tos aqui no Brasil. Ebenezer lembrou casos de muitas lojas famosas que são acusadas de trabalho escravo.

“Trabalho escravo é reduzir alguém à condição análoga de escravo, quer submetendo a trabalhos forçados ou à jorna-da exaustiva, quer sujeitando a condições degradantes de trabalho, quer restringindo por qualquer meio sua locomoção em razão de dívida contraída como empregador ou prepos-to”, lembra Ebenezer.

Ele citou outras formas de tráfico humano em vários pa-íses. Na Índia, existe a prática

e obedecê-la. Sabemos que o país tem muitas necessidades e desafios, além de passar por momentos conflitivos, mas nesses poucos dias já começamos a amar o povo e a cair na graça dos irmãos. Sei que podemos ser bênção nesse país e ajudá-lo diante de tantas mazelas espirituais e sociais”, afirma Vládia.

A dupla, Maria Rejane e Vládia, atua há uma década através de Missões Mundiais. O primeiro campo foi o Peru, e nos últimos seis anos estive-ram no Paraguai. Ali, revitali-zaram uma Igreja e a Escola Batista Meu Pastorzinho, na cidade de Itauguá, além de um período de atuação den-tro do presídio feminino. Re-centemente, Vládia concluiu um mestrado em missiologia.

de tráfico para mendicância; crianças são capturadas e levadas a outras cidades para pedir dinheiro nas ruas. Por lá também há muitos casos de meninas que são vendidas pelos próprios pais para se ca-sarem com homens bem mais velhos. E no caso da África e da Colômbia, as crianças também são as principais víti-mas. Por conta das guerrilhas existentes por lá, muitos me-ninos são traficados para ser soldados.

Todos os palestrantes foram unânimes em dizer que o trá-fico para exploração sexual é o mais praticado. Segundo Ebenezer, 4,5 milhões de pes-soas são traficadas para explo-ração sexual forçada em todo o mundo.

Muitos participantes ficaram surpresos ao descobrirem o quanto o tráfico humano está presente no mundo. Várias fo-ram as perguntas prontamente respondidas pelos palestran-tes. Ao final do evento, todos entenderam o chamado e as-sinaram um termo se compro-metendo em ser voz de justiça para aqueles que não têm voz.

“Este Seminário foi o primei-ro de muitos que esperamos organizar. Pessoa alguma tem preço, não pode ser vendida, alugada ou trocada. E infeliz-mente este tipo de coisa ainda existe em várias partes do mun-do”, comentou a missionária Luiza.

Quanto ao novo campo, a Nicarágua é o maior país da América Central, sendo ba-nhada pelos oceanos Atlânti-co e Pacífico, além de fazer fronteira com duas outras Nações, Honduras e Costa Rica. O principal produto de exportação é o café, e o catolicismo é amplamente difundido entre a população nicaraguense.

Você pode apoiar nossas missionárias com orações e ofertas. Para isso, entre em contato com nossa Central de Atendimento nos telefo-nes 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais lo-calidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasí-lia) ou escreva para [email protected].

Um novo campo de trabalho e muita oração

Batistas no combate ao tráfico humano no mundo

Momento de oração durante seminário sobre combate ao tráfico humano, na PIB Copacabana

Vladia e Maria Rejane visitaram a Convenção Batista da Nicarágua

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12 o jornal batista – domingo, 16/10/16 notícias do brasil batista

Andréa Domingues, jornalista, departamento de Comunicação da Primeira Igreja Batista do Brás - SP

Na carta aos Roma-nos, o apóstolo Paulo escreve “Sa-bemos que Deus

age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam” (Rm 8.28), e foi sob o agir do Senhor que aconteceu a Ex-posição Cívica Pátria Amada.

Uma tarde de clima agradá-vel, com alegria nos rostos e nos corações dos que estive-ram na Primeira Igreja Batista do Brás, em 03 de setembro, pela oportunidade de reveren-ciar ao Senhor, de resgatar o amor pela Pátria e respeito às autoridades.

Ao som do Hino Nacional, as bandeiras do Brasil, do es-tado de São Paulo e a Cristã foram hasteadas. O pastor Marcos Antônio Peres, da PIB do Brás, conduziu a oração e convidou o público a buscar a presença do Senhor e ressal-tou: “Vivemos um momento

Sandra Natividade, colaboradora de OJB

Um culto de louvor ao Deus vivo que proclamamos. Foi dessa forma que

aconteceu no dia 28 de agos-to de 2016, o lançamento do primeiro CD do Coral Mascu-lino da Primeira Igreja Batista de Aracaju – SE, denominado Coral Masculino Marquivaldo Lima Leite. Após caminha-da de 17 anos, finalmente o grupo coral conseguiu gravar um CD contendo 19 faixas, seis das quais em playback. O público da Igreja e dos locais onde o coral se apresentava solicitava um CD que o coral não tinha; isso criou espécie e os coristas resolveram pagar o preço da longa caminhada cheia de percalços, tempo que muitos não tinham, pois eram muito atarefados; pro-fissional para acompanhá-los nos ensaios e nas gravações e

oportuno para dobrar os joe-lhos e interceder pela Pátria”.

Na solenidade de abertu-ra, Percílio e Marta Prates, casal que idealizou o evento, líderes do Ministério de Inte-gração das Famílias, da PIB do Brás, agradeceram as autorida-des presentes do Comando da Aeronáutica, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, CPTran, Cavalaria, Banda da PM, Mo-togrupo Abençoados e PMS de Cristo. Estava oficialmente aberto o evento.

“Muito importante esta ini-ciativa para os policiais que estão presentes aqui. Também

recursos financeiros que não existiam. Mas Deus tem seus propósitos, e o CD ficou pron-to no final de 2015. Contudo, o tempo de lançamento só se concretizou em 2016.

A boa música evangélica pede passagem; o templo da PIBA ficou pequeno no do-mingo 28 de agosto, para aco-modar a afluência de fiéis da própria Igreja, das várias deno-minações da cidade e de não evangélicos. As pessoas gostam da música de qualidade e isso o COMMLLE faz com proprie-dade, música inspirativa com letra de alto enlevo espiritual. O Coral Masculino foi criado em 14 de maio de 1999 pela organização missionária deno-minada Sociedade de Homens da PIBA, à época sob a presi-dência do diácono Paulo Silva que, atenciosamente, acolheu ideia do maestro Rivaldo Dan-tas - diretor de música da ins-tituição - para criar um Coral. Apresentaram-se inicialmente

como incentivo a outras Igrejas de despertar a comunidade local e resgatar valores que há tanto tempo estão sumindo”, ressaltou o coronel Camilo, dos PMS de Cristo.

No palanque, durante as quatro horas do evento, acon-teceram as apresentações mu-sicais. Desde a Banda da PM, Grupo Concerto, Conjunto Adorare, até a passagem dos Corais Feminino, Masculino e principal da PIB do Brás.

O Caminhão do Corpo de Bombeiros foi uma das atra-ções; crianças e adultos ves-tiram luvas, capacetes, botas,

20 componentes e a regência ficou a cargo do idealizador Rivaldo Dantas. Quando esse, devido aos inúmeros compro-missos, não mais pode estar à frente, Deus providenciou o irmão Hugo Félix da Silva, membro da Igreja Batista de Areias em Recife – PE. Porém, foi uma passagem meteórica, em razão dos frequentes deslo-

coletes e acessaram o interior do veículo como se fizessem realmente parte da corpora-ção. O cabo da Polícia Militar, Wiliam, do 3° GB, considerou “O reconhecimento é muito importante, lidamos com vi-das, seja de um animal ou de um ser humano tratamos com muito prazer, damos o melhor para poder salvar uma vida. Para nós todas as vidas são importantes.”

Duas tendas com diversas informações, posters, unifor-mes, utensílios e um grande caminhão foram as atrações da Aeronáutica, que também trouxe aos visitantes cães do canil da reserva. Segundo o suboficial Orlando Cunha Menezes Junior, da Base Aérea de São Paulo, “Foi um pra-zer ser convidado para expôr nosso trabalho, outras igrejas deveriam tomar esta iniciativa e estimular em nossos jovens o sentimento de patriotismo. Todo apoio de instituições civis em prol da Pátria melhora a cultura do país”.

Os policiais da Cavalaria da

camentos interestaduais.Quando Deus está no con-

trole não existem obstácu-los intransponíveis e houve a provisão, a incursão daquele que só acompanhava o Coral ao piano, mas um musicista nato, Daniel Freire, um jovem valoroso que passou a assumir a responsabilidade de tocar e reger ao mesmo tempo, algo que impressionava - como ele conseguia, em um grupo sem muita técnica vocal, ensaiar e depois, nas apresentações, executar com maestria a dupla proeza das ações. Mas com o decorrer do tempo, o jovem maestro também necessitou afastar-se. Mais uma vez a pro-vidência divina sanou a falta, enviando do sul do país para residir em Aracaju o maestro Daniel Nery, que acompa-nhou o Coral até a finalização do CD em estúdio; uma grata aquisição. O Coral vive nova fase, Daniel é cheio de ati-vidades, mas tem suprido as

PM permitiam que os visitan-tes montassem para fotos nos quatro cavalos impecáveis do regimento. A Polícia Militar apresentou o Programa Edu-cacional de Resistência às Dro-gas – PROERD e o CPTran, fez um teatro de fantoches sobre educação no trânsito e ganhou toda a atenção das crianças.

Nas dependências da Igreja havia carros da Polícia Militar, Fusca Antigo do DSV 001, Ambulância do SAMU para exposição com direito a si-mulação de resgate, primeiros socorros com voluntários da plateia e palestra sobre adver-tência ao trote; e uma tenda do Motogrupo Abençoados - “Creio que ensinar sobre sub-missão as autoridade é compe-tência nossa”, nas palavras do presidente, Marcos Vicente.

Nesta tarde foram entregues 200 kits de evangelismos e 180 kits especiais para as crianças. Ao final da exposição, Percílio Prates, concluiu: “A exposição foi uma bênção e, se uma vida for resgatada para Cristo, já valeu todo o evento”.

necessidades do COMMLLE.A designação do atual Coral

Masculino leva uma homena-gem póstuma ao seu primei-ro presidente, o contabilista Marquivaldo Lima Leite, ir-mão, amigo, sensível não só aos números, mas ao Reino de Deus. Ele caminhou muitas milhas para juntar mais de 40 homens nos exaustivos ensaios semanais. Esta colaboração leva informação sobre o lançamento do primeiro CD do COMMLLE, mas os méritos da formação do grupo são canalizados para a importância das organizações missionárias nas Igrejas. O Co-ral Masculino existe por influên-cia da Sociedade de Homens e das Organizações missionárias, como: MCA, Amigos de Mis-sões, JCA, MR, ER. Seja qual for a designação, serve para agrupar, unir os membros, dar sentido ao caminhar juntos e fortalecer o Corpo de Cristo aqui na terra. A Deus toda a glória!

Coral masculino da Primeira Igreja Batista de Aracaju – SE lança CD

PIB do Brás - SP realiza Exposição Cívica Pátria Amada

Panorâmica com a Cavalaria, Aeronáutica e Corpo de Bombeiro

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 16/10/16notícias do brasil batista

José de Arimateia B. de Almeida, pastor da Igreja Batista do Centenário - Figuierópoilis - TO

O a n o d e 1 9 7 1 se destacou na história como o avanço das gran-

des conquistas espaciais. Neste ano, as duas potências mundiais, EUA e Rússia, dis-putavam a conquista do es-paço, demonstrando grandes avanços tecnológicos. Mas também foi nesse ano que, no dia primeiro de julho, para alegria dos pais, José Carlos Coutinho e Agustinha Nunes da Silva, nasceu, no povoado Figueirópolis, mu-nicípio de Peixe - GO, aque-la que recebeu o nome de Edileuza Barbosa da Silva, e veio a este mundo para con-quistar algo mais importante do que o espaço: veio para conquistar os corações das pessoas.

Edileuza é a quarta filha de uma geração de cinco irmãos e teve a infância marcada por grandes desafios. Ain-da criança, precisou vender banana e geladinho na rua,

Therezinha Costa e Dineia Costa da Paixão, irmãs

A irmã Percília Cos-ta descansou no S e n h o r n o d i a 18/04/2016, após

longo tempo de enfermi-dade. Natural do Rio de Ja-neiro, aceitou a Cristo na adolescência, sendo batizada na Primeira Igreja Batista de Realengo – RJ pelo pastor Anatole Pirylampo Moreira da Silva.

Ao longo de sua vida cristã sempre foi fiel a Cristo, exer-ceu diversos cargos tanto na

trabalhou na roça, pescou nos rios da região e desem-penhou várias tarefas para ajudar seus pais no sustento do lar. Contudo, recebeu de-les, orientação suficiente para pautar a sua vida pelos mais elevados princípios de ética e moral, pois, embora ainda não conhecessem a Palavra de Deus, eram pessoas de elevado temor ao Senhor. O seu exemplo de vitória é uma prova de que mesmo em circunstâncias adversas, não há justificativa para desvios de conduta.

Iniciou a sua vida esco-lar nas escolas do próprio povoado (hoje cidade de Figueirópolis – TO), e logo se destacou pela facilidade em aprender e de se relacionar com os colegas e professores. Tendo sempre ocupado po-sição de liderança, graduou--se em Pedagogia e cursou pós-graduação em Gestão, Orientação e Supervisão Es-colar. Na vida pública, exer-ceu as funções de secretária de Educação e vereadora da cidade de Figueirópolis; ocorreram em sua gestão, avanços significativos para a

Igreja como na denomina-ção. Foi professora da EBD, conselheira da Sociedade de Moças, e líder estadual desta Organização. Transferiu-se para a Igreja Batista Central de Realengo, onde foi líder da União de Adolescentes; hoje, alguns já são até pas-tores. Enquanto pôde, não perdia um trabalho denomi-nacional, sua última partici-pação foi no estado do Piauí.

Era integrante do Coral Fe-minino do Oeste Carioca I; todos os anos recebia em sua casa a visita do Coral no dia do seu aniversário. Cooperou

educação do município, e os professores foram beneficia-dos em seu plano de carreira.

No início da década de 90, a jovem Edileuza teve um envolvimento afetivo, do qual Deus lhe concedeu um casal de filhos, Hérica e Héri. Como a união não prosseguiu, ela assumiu so-zinha a criação e educação dos filhos, até o ano de 1998, quando conheceu aquele que viria a ser o seu verda-deiro companheiro, João José dos Santos Neto (Joãozinho), com quem uniu-se em matri-mônio, vindo a formar uma bela e sólida família, pois o

com várias Igrejas ensinando artesanato, quando era bem

mesmo assumiu as funções de esposo dedicado e pai presente, sendo amado pela esposa, filhos e por todos os parentes. Esta união perdurou até o dia em que o Senhor a chamou.

A primeira pessoa na fa-mília da irmã Edileuza a co-nhecer a Cristo foi sua irmã Maria do Amparo, na década de 90. Depois, sua mãe Agus-tinha veio a se converter, seguida por sua irmã Leuza, porém, Edileuza continuou a resistir ao Evangelho, até o final da década de 90, quan-do sua mãe, acamada por uma enfermidade, começou a pedir que ela lesse a Bíblia diariamente pra ela, tarefa que era alternada, hora por Edileuza, hora por Joãozinho. Este contato com a Palavra penetrou no coração de am-bos que, juntos, aceitaram a Cristo ainda no ano de 1999, em um culto na Igreja Batista do Centenário de Figueiró-polis. Na ocasião, pregava o diácono Antônio Carlos José dos Santos (já na glória). Posteriormente, o seu pai e também seus filhos aceitaram a salvação, e toda a família

recebida pela comunidade. Diariamente fazia o culto do-méstico usando o Manancial e mantinha uma agenda com nomes e motivos pelos quais orava. Na família, era muito querida pelos sobrinhos, era mais que uma tia.

No dia do seu sepultamen-to compareceram parentes, vizinhos, amigos e irmãos de várias Igrejas e o pastor João Batista da Silva, seu pastor, dirigiu a cerimonia fúnebre. Na ocasião, também falaram os pastores Alcineo de Paula Viana Filho, Edson Costa (sobrinho), e pastor Eduardo

passou a seguir os passos dAquele que os salvou, Jesus Cristo.

Na Igreja, a irmã Edileuza sempre foi muito compro-metida. Amada por todos os irmãos, desempenhou suas funções com zelo.Esteve à frente como secretária, pro-fessora e diretora de EBD, diretora de Programas e vice moderadora, chegando, in-clusive, a assumir a direção da Igreja por mais de uma vez. Mas também foi zelado-ra, ornamentou e recepcio-nou. Para ela não importava como ou onde. O importante era servir a Jesus Cristo!

Deus, em seu infinito e in-sondável poder, convocou a irmã Edileuza para a glória no dia 20 de agosto de 2016, vitimada por um aneurisma cerebral, aos seus 45 anos de idade. A sua partida de retor-no ao Pai é uma perda para a família, para a sociedade e para a Igreja, mas é um ganho para o céu, pois da maneira que ela veio a este mundo para servir às pessoas e a cau-sa do Evangelho, junto ao Pai ela será mais uma voz para o Seu louvor, honra e glória.

Rocha, pastor da Igreja Me-todista, os quais entregaram mensagens de conforto a todos os presentes; e o pastor Eduardo, que testemunhou que, quando criança, era le-vado a EBF pela irmã Percília.

A família agradece a Deus pela vida dela e pelos anos que esteve conosco. Agra-dece também a todos que se fizeram presentes ao seu funeral. “Bem-aventurados os mortos que desde agora mor-rem no Senhor. Sim, diz o Espírito para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam” (Ap 14.13).

Percília Costa - 08/07/1933 - 18/04/2016

Edileuza Barbosa da Silva Santos e sua missão em servir

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14 o jornal batista – domingo, 16/10/16 ponto de vista

Remy Damasceno Lopes, coordendador do Departamento de Ação Social da CBB e pastor da Igreja Batista Central em Niterói - RJ

A proposta do Evange-lho que Jesus encar-na encanta e desafia. É encantador saber

que Jesus proporciona certe-zas sobre o amor atencioso de Deus que envolve toda a vida do cristão, em todo o tempo, irradiando vida para todas as relações que um cristão se envolve. Realidade que enche a alma, alimenta a esperança, produz vida e amor.

Ao mesmo tempo em que leva o cristão ao descanso

espiritual por ter Deus como Pai, o lança em uma intensa luta espiritual contra as for-ças do mal que se apoiam no pecado e o dissemina. Percebe-se as marcas do mal tanto em si, ao se desejar o pecaminoso (que Paulo cha-ma de carne), quanto na so-ciedade, ao acolher, defender e praticar o pecaminoso (que Paulo chama de mundo).

Há muitas marcas do peca-do na sociedade: promiscui-dade, vícios diversos, injusti-ça social, homossexualidade, condições indignas de traba-lho, abandono de crianças, violência contra a mulher, abandono de idosos, consu-mismo e a lista, infelizmente, não termina rápido.

Diante desse triste quadro social, Jesus convoca Sua Igreja para ser esperança ao apontar sua missão como sal e luz do mundo. Entre os vários desdobramentos que esse mandamento de Jesus nos traz, um deles envolve a construção da paz nas diver-sas relações, tanto que Ele faz da condição de pacificador uma bem-aventurança.

Apesar de fazer parte dos ensinos e mandamentos de Jesus, nós, como Igreja, ne-gligenciamos nosso papel de construtores da paz e pecamos por omissão. Como Igreja pre-cisamos apontar caminhos para a sociedade que fomentem o respeito entre os desiguais e a produção de direitos, ao mes-

mo tempo em que se combate, sempre em amor, a violenta imposição de valores e práticas. Aliás, qualquer imposição de valores e práticas, mesmo se forem cristãos, será pecamino-so por fomentar a violência e desfigurar a proposta do amor - núcleo central do cristianismo.

A missão da Igreja na socie-dade não se localiza na elei-ção de candidatos, nem em obter influência na política partidária, muito menos em impor vantagens institucionais para as Igrejas. Nosso desafio se localiza na manifestação do amor de Deus às pessoas, indicando a beleza e a verda-de que Jesus encarna. Somos o povo que ama e que luta pelo bem de todos. E, agindo

assim, construímos um país mais fraterno e mais pacífico.

Nos dias 04 e 05 de no-vembro, no auditório do Se-minário do Sul, na Tijuca - RJ, o Departamento de Ação Social (DAS), a Juventude Batista Brasileira (JBB) e o Juventude e Sociedade rea-lizarão o Congresso “Igreja Pacificadora”. Momento em que refletiremos e compar-tilharemos práticas de como a Igreja pode promover paz em uma sociedade em crise.

A fidelidade cristã passa ne-cessariamente em amar, em produzir paz. Uma Igreja fiel necessariamente fomentará a paz. Que sejamos assim, em nome de Cristo, verdadeiros pacificadores.

Departamento de Ação Social da CBB

O Evangelho dá paz

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15o jornal batista – domingo, 16/10/16

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