sÃo paulo - xx agosto de 2018 - ediÇÃo 240 da penha... · etapas. são nove dias de bênçãos e...

SÃO PAULO - XX AGOSTO DE 2018 - EDIÇÃO 240

O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 20182

Meus queridos irmãos e irmãs, a paz do Senhor Ressuscitado!

Entramos no mês de agosto que, para nós, tem um caráter especial. Do que estou falando? É o mês das voca-ções, é o mês em que comemoramos a Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria ao céu e é o mês em realizamos a peregrinação da imagem de Nossa Senhora da Penha pelas casas e fa-mílias de nossa Paróquia. Neste mês também iniciamos nossa quermesse: a Festa da Penha, dia 18, a qual se prolongará até dia 09 de setembro.

Vocação quer dizer “chamado”. Somos todos chamados à santidade, a dar testemunho de Cristo e a glorificar a Deus com nossas vidas. Deus nos chamou à vida e à santidade. Nos san-tificamos à medida em que seguimos Cristo e procuramos realizar o que Ele ensinou, crescendo na fé, esperança e caridade. O Papa Francisco, na exorta-ção “Gaudete et exultate”, nos recor-da o caminho das bem-aventuranças para nos santificar e coloca Nossa Se-nhora como exemplo para nós. Como discípulos missionários de Cristo res-pondamos ao chamado que o Senhor nos faz e coloquemos à disposição da missão todos os dons e capacidades que Ele nos concedeu: não podemos enterrar os talentos (cf. Mt 25, 15-30) e não devemos deixar de produzir frutos bons (cf. Mt 7,17 e Jo 15,16). Uns são chamados à vocação sacer-dotal, outros à vida religiosa, outros ao Matrimônio, outros dedicam-se à

EDITORIAL / IGREJA

missão como leigos e leigas compro-metidos com seu Batismo. Cada um, a seu modo e segundo seu estado de vida, é um operário, uma operária, do Reino de Deus. Rezemos pelas vocações e contribuamos concretamente para a formação de nossos futuros padres. Em nossa Basílica, todo dia 08, há um bazar em prol das vocações e também a venda de doces e salgados com esta mesma finalidade: ajudar o Seminário Diocesano. Participe e colabore. Temos em nossa Paróquia o seminarista Tiago Cosmo que faz seu estágio pastoral em vista da formação para o sacerdócio. Conheça-o, reze por ele e por seus co-legas de seminário. Em breve, se Deus quiser, ele será ordenado diácono para a nossa Igreja Diocesana.

Este é o mês da Assunção de Nossa Senhora, comemorado no dia 15, mas transferido para o domingo mais pró-ximo desta data. Maria, coroada de glória, é sinal de esperança para todo o Povo de Deus, pois ela nos aponta a realidade futura que nos aguarda, dan-do-nos força para não desanimarmos no bom combate da fé em prol do Reino de Deus. Vale a pena perseverar, pois a vitória em Cristo é garantida para aqueles que creem e não desistem. Que Nossa Senhora da Assunção inspire-nos a construir um mundo novo e melhor enquanto aguardamos a plenitude do Reino, na qual participaremos da mesma glória em que ela se encontra.

Também neste mês de agosto a imagem peregrina de Nossa Senhora

Com Maria, exemplo de Santidade, a serviço do Reino de Deus

PASTORAL DA ACOLHIDASer Acolhida

da Penha passará pelas casas de nossa paróquia. Será um momento forte de evangelização e de renovação da fé. A Mãe de Jesus e nossa Mãe vai de casa em casa como missionária do Reino, levando consigo seu Filho Jesus, para abençoar os lares e as famílias. Você que se inscreveu para participar desta iniciativa, receba nossa mãezinha com carinho e creia no poder de sua inter-cessão, porém não se esqueça de que o que mais agrada a Nossa Senhora é se-guirmos o seu exemplo de santidade e seu amor a Cristo e aos irmãos e irmãs.

Por fim, meus irmãos e irmãs, que-ro fazer-lhes um convite. Trata-se de nossa festa da Penha. Ela se compõe de dois momentos: a quermesse e a Novena. Durante a quermesse muitas pessoas que amam a Igreja e esta co-munidade paroquial se esforçam para realizar uma bonita e acolhedora festa para os irmãos e irmãs e para angaria-rem fundos para a manutenção de nos-sa Paróquia e suas atividades pastorais. Todo cristão comprometido com sua fé sente-se responsável por sua Igreja e contribui para o seu crescimento e sua missão. Participe, traga sua família e seus amigos, confraternize-se conos-co! Não tenho dúvidas de que Deus o recompensará por colaborar com sua comunidade. O outro momento, que caminha junto com o primeiro, é a No-vena em louvor à Nossa Senhora da Pe-nha, padroeira da cidade de São Paulo. Aqui estamos falando de um momento de crescimento na fé. A novena, que se desenvolverá em dois momentos – à tarde e à noite – é como uma espécie de retiro espiritual feito em pequenas

etapas. São nove dias de bênçãos e graças, coroados com a grande festa do dia 08 de setembro. Nestes dias temos a escuta da Palavra de Deus, o Pão vivo descido do céu que é Jesus na Eucaristia, o encontro fraterno com os irmãos! Refletindo o tema da santidade, tendo Maria como nosso exemplo, vamos fazer uma bela caminhada de fé e união! Durante a novena haverá a Campanha dos Afilhados de Nossa Senhora da Penha e, se você desejar participar desta campanha, retire seu convite na secretaria ou na livraria da Paróquia, ou ainda após as missas dos domin-gos, e contribua de acordo com o amor que você traz no coração por Nossa Senhora. Sua contribuição, tal como a participação na quermesse, tem a mesma finalidade: ajudar a manter a atividade evangelizadora de nossa igreja paroquial, de nosso santuário da padroeira da cidade de São Paulo. Desde já, Deus lhe abençoe e recompense.

Com carinho fraterno, invocando a bênção de Deus sobre todos,

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVA

Pároco da Basílica de Nossa Senhora da Penha

Atrás do gesto de acolher tem que haver o gesto de atuar como os braços da comunidade, que acolhe, que acon-chega e que abraça. Nós da Pastoral da Acolhida devemos iluminar o outro com um sorriso sincero, que transmita e demonstre todo Amor com o qual CRISTO nos amou.

Nossos lábios ao sorrir deve anun-ciar amor, nossos braços ao abraçar tem que trazer os irmãos para junto do coração de DEUS. Que nossos ouvi-dos ouçam e saibam escutar. Sejamos cristãos verdadeiros, prontos a servir

Jesus que se faz presente através das pessoas.

Cada um de nós acolhedores deve-mos ter consciência de estar prestando um serviço fraterno. Nós que nos pro-pomos a acolher não é somente como em nossos lares no qual estamos rece-bendo uma visita, onde demonstramos alegria, mas temos que ir além e temos que promover o encontro da Comunida-de e fomentar a Fraternidade.

A Equipe de Acolhida, diferente de outras Pastorais que seguem um planejamento, devemos em nossos

caminhos ter um propósito de muita paciência e principalmente prudência, pois aprendemos FAZENDO.

Grato

PAULO IMPARATOPastoral da Acolhida

EDITORIAL

O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2018 3PUBLICIDADES

“CABE A TODA PESSOA DE FÉ DESCOBRIR O VALOR E A GRANDEZA DO REINO DE DEUS”

O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 20184FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA | Equipe de Comunicação

Iracema dos Santos Dellisa Dizimista 10/agoMaria de L. Santos Gomes Eq. de Liturgia e Coral 10/agoMaria Reis Chede Dizimista 10/agoSofia Seturen Dobashi Congregação Mariana 11/agoHélio Quintino de Paiva Dizimista 13/agoIde Reis Eq. de Liturgia e Coral 14/agoIsabel da Silva Santos Dizimista 15/agoMarina Leite Silva Dizimista 15/agoHelena Rodrigues Pereira Dizimista 16/agoSilas Guerra Mov. Mãe Peregrina 17/agoMaria Cristina Longo Dizimista 17/agoMaria Maggy M. da Silva Eq. de Liturgia/Coral 18/agoMaria Albina Dizimista 20/agoNair Martins Franci Assinante 20/agoRoseli Vaz Dizimista 20/agoAna Paula Villa Nova Mov. Mãe Peregrina 21/agoAtílio Monteiro Junior Pastoral do Batismo 26/agoHermínia de Sá Rentes Dizimista 27/agoMaria do Nascimento Dizimista 27/agoPaulo Imparato Equipe de Acolhida 27/agoAugusta Rizato Toledo Ministério da Eucaristia 28/agoIsaias Oliveira Souza Dizimista 28/agoBartolomeu Gomes da Silva Dizimista 30/agoAdriano F. Montenegro Dizimista 01/setFrancisco Bruno Dizimista 01/setFamília Góes Dizimistas 02/setOdete Abbud Sato Ministério da Eucaristia 02/setAntonio Ribeiro da Silva Funcionário 03/setMaria Tereza T. Gomes Eq. de Liturgia e Coral 05/setRosa Rita Ap. S. Cavenaghi Dizimista 05/setElza Yoshie Nakanishi Dizimista 07/setJandira Tenório Mandu Dizimista 07/setRicardo José da Silva Dizimista 08/set

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15:00 h, no Ossário.4ª feira às 15:00 h (Novena Perpétua) 6ª feira às 15:00 h. (Pelos Enfermos)DOMINGO às 07:30 h, 10:30 h e 19:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 07:30 h; 15:00 h e 19:00 h.MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORADE FÁTIMA:

Todos os Domingos às 09:00 h.MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 h e 16:00 h.DOMINGO às 9:30 h.MISSAS NA IGREJA DO ROSÁRIO:2ª feira às 11:00 h.CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA IGREJA DO ROSÁRIO:Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP.DA PENHA:2° e 4° Domingo do Mês às 09:00 h.

GRUPO DE ORAÇÃO – MISERICÓRDIA DIVINA:6ª feira 19:30 h na Igreja do Rosário.GRUPO DE ORAÇÃO – RENOVADOS PELO ESPÍRITO:Domingo às 16:30 h na Igreja do Rosário.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00 h.

TERÇO DOS HOMENS: 5ª feira as 19:00 h, na Capela do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de2ª à 6ª feira das 08:30 h às 11:30 h e das14:00 h às 17:00 h e Sábado das 08:30 hàs 11:30 h e das 14:00 h às 15:30 h na secretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 9:00 às 11:00 e das 14:00 h às 15:00 h.

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório

nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Julho 2018 - R$ 10.458,70Ganhador(a) da Bíblia sorteada em 08 de Julho 2018

Maria Aparecida Assis – Nº 109

PASTORAL DO DÍZIMO

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://www.facebook.com/basilicanossasenhoradapenha

• DIRETOR: Pe. Edilson de Souza Silva • EDITOR: Roberto Alves de Oliveira • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - MTb 39.450 • SUPERVISÃO DE TEXTO E DIGITAÇÃO: Soleimar Maria Rossi e Roberto A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS/ COMERCIAIS: Roberto A. de Oliveira e Elvis R. Bertola • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • REPOR-TAGEM e PESQUISAS: Roberto A. de Oliveira • COLABORADORES:: Pe. Edilson de Souza Silva, Elvis Roberto Bertola, Soleimar M. Rossi, Roberto A. de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Claudio e Maria Pincinato, Emilia T. Costa Tierno, Paulo Imparato, Marta Ap. L. de Ana, Marilena Alfano Teixeira Lima, Leonardo C. de Almeida e Atílio Monteiro Jr.• ILUSTRAÇÕES e FOTOS: Roberto A. de Oliveira, Memorial Penha de França, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista. • TIRAGEM: 3.000 exemplares • DIAGRAMAÇÃO: José Hildegardo– Fone: (88) 99974-9086 • FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda Fone: (11) 4615-4680.

As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, isentando este jornal de qualquer responsabilidade sobre as mesmas.

AGENDA PAROQUIAL de AGOSTO E SETEMBRO04/ago Início da Catequese – 1ª etapa, das 09h00 às 11h00 no Salão da Catequese.09/ago Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.11/ago Início da Catequese – 2ª etapa, das 09h00 às 11h00 no Salão da Catequese.16/ago Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.18/ago Pastoral do Batismo - palestra para pais e padrinhos ás 18h00, na Basílica.19/ago Pastoral do Batismo – celeb. do batismo às 09h00, na Basílica.19/ago 7º Encontro do Terço dos Homens – às 15h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.22 a 24/ago Semana Regional de Atualização para Minis- tros não ordenados – Reg.Penha, às 19h30 na Basílica.23/ago Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.25/ago Reunião de Formação para os Ministros e Ministras, às 09h30 no salão paroquial.26/ago Encontro Regional de Ministros, às 15h00 na Basílica de Nossa Senhora da Penha.26/ago Dia do Catequista será comemorado na Missa das 19h00, na Basílica.30/ago Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.01/set Assembleia da Região Episcopal Penha (6º Plano Dio cesano) – das 08h00 as 12h00, na Paróquia Sta. Luzia – R. da Padroeira, 83.06/set Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.16/set 23ª Romaria Diocesana à Aparecida.


“A PALAVRA DE DEUS NOS ORIENTA PARA QUE SEMPRE FAÇAMOS A ESCOLHA CORRETA”


conversão é um apelo a cada um de nós também hoje, num mundo tão repleto de mentiras, seitas, convites de morte, erros e pecados, enfim, como foi para Agostinho. A experiência agostiniana de Deus, que nos ama por primeiro e nos procura e nos espera, é a experiência à qual todo homem é chama-do, especialmente os cristãos. Deixemos que Jesus também rompa a nossa surdez, com a sua Palavra de amor. Deixemos que Ele nos faça enxergar. Mesmo no entardecer da vida, sempre é tempo de recomeçar ou até de descobrir quão suave é o Senhor. Que Santo Agostinho interceda por uma decidida conversão de nossa existência, seja como leigos ou leigas, ministros or-denados ou consagrados, para que nossa vida seja marcada por uma resposta de amor a Deus, que nos ama desde toda a eternidade.

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIORMinistro da Palavra e

do Batismo

MINISTÉRIO DA PALAVRA e PASTORAL DO BATISMOORDO AMORIS – Agostinho, um apaixonado por Cristo

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

O mês de agosto oferece-nos uma gama variada de grandes personagens da história da Igreja, os quais veneramos como a irmãos mais velhos na caminhada cristã, servindo-nos de modelos de vida e de seguimento de Cristo. Assim, podemos contemplar neste mês Santo Afonso Maria de Li-gório, São João Maria Vanney, o grande mártir São Lourenço (patrono dos diáconos), São Pio X, São Bernardo de Claraval, São Maximiliano Maria Kolbe, entre outros. Mas gostaria de destacar um nome entre tantos santos que a Igreja nos coloca em evidência e salta aos olhos: trata-se do grande Santo Agos-tinho de Hipona.

Certamente, o nome de Agostinho não é tão conhecido do grande público como outros expoentes mais populares. Mas vale uma reflexão sobre sua pessoa e sua vida. Embora seja um dos grande Padres da Igreja Latina, ao lado de Ambrósio, Gregório Magno e Jerônimo, e tenha sido, além de exímio teólogo, também filósofo, Agos-tinho tem um perfil singular, pelo seu processo de conversão, que é a finalidade deste texto.

Agostinho nasceu em Tagas-te, norte da África, em 354 e morreu em Hipona em 430. Teve

uma vida conturbada. Como nos dias de hoje, foi levado por diversas ondas de modismos comportamentais e ideológicos. Foi seguidor da seita dos mani-queus durante vários anos. Le-vou uma vida dissoluta em todos os sentidos, buscando a fama, o sucesso, o prazer e a riqueza como professor de retórica no Império Romano da sua época. No entanto, nunca deixou de buscar a verdade, embora recu-sasse aceitar a fé cristã durante muito tempo. Mas Deus, que é rico em misericórdia, pouco a pouco conquistou o coração deste gênio, embora grande pe-cador, como todos nós. Morando em Milão, Agostinho começou a ouvir os sermões de outro gran-de santo; o bispo Ambrósio. Sua inteligência começou a abrir-se à verdade da fé, inclusive pelas orações incessantes de sua santa mãe Mônica, que nunca desistiu da conversão do filho.

Finalmente, atormentado por muitas dúvidas, certa tar-de, desolado num jardim, - é o próprio Agostinho que nos conta – ouviu uma criança cantando próximo a ele:”Tolle lege! Tolle lege!”, o que significa: “Toma e lê! Toma e lê!”. Ora, próximo de Agostinho, sobre uma mesa havia alguns rolos de livros da Sagrada Escritura, tomando

um deles, a Carta de São Paulo aos Romanos, leu: “Já é hora de despertardes do sono. A salvação está mais perto do que quando abraçamos a fé. A note vai adiantada, o dia vem chegando. Despojemo-nos das obras das trevas e revistamo-nos as armas da luz. Compor-temo-nos honestamente, como em pleno dia: nada de orgias, nada de bebedeiras, nada de desonestidades, nem dissolu-ções; nada de contendas nada de ciúmes. Ao contrário, reves-ti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais caso da carne nem lhe satisfaçais aos apetites.” (Rm 13, 11-14) Não conseguiu ler mais. Levado por uma tor-rente de lágrimas, naquele momento Agostinho decidiu-se por Cristo e aceitou morrer para o mundo que até então conhe-cera. Procurou Ambrósio e tor-nou-se catecúmeno, recebendo tempos depois, o Batismo das mãos do santo Bispo de Milão.

No entanto, Deus tinha mais planos para este recém-conver-tido. Agostinho foi eleito pelo povo presbítero da comunidade de Hipona e depois, seu Bispo. E como tal veio a falecer. Mas du-rante sua fase cristã e sacerdo-tal, Agostinho produziu muitíssi-mo mais do que podia imaginar em termos de obras teológicas

e filosóficas. Bem como fundou uma sociedade de homens que queriam viver uma vida de to-tal consagração ao Senhor, por isso, a Regra Agostiniana, que é observada até hoje. O antigo incréu e arrogante professor maniqueísta tornou-se Doutor da Igreja e da fé católica. Esses são efeitos da graça de Deus em nós que podemos constatar. As vida dos santos servem para nos mostrar como sempre é possível voltar ou descobrir a riqueza e a profundidade do amor e do seguimento de Jesus Cristo, como o único necessário na nossa vida. Para Deus não existe “tarde de-mais” até o nosso último suspiro de livre vontade.

Termino com as palavras do próprio Agostinho em uma de suas mais famosas e belas obras: Confissões. Diz ele num trecho conhecido, mas que sempre me emocionou: “Tarde Te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu, fora. E aí te procurava e lançava-me nada belo ante a beleza que tu criaste. Estavas comigo e eu não contigo. Seguravam-me longe de ti as coisas que não existiriam, se não existissem em ti. Chamaste, clamaste e rom-peste a minha surdez, brilhaste, resplandeceste e afugentaste a minha cegueira. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz.” (Confissões, livro VII, 10) Agostinho descobriu o sentido da sua vida em Jesus Cristo. E, uma vez descoberto o grande tesouro, abraçou-o para não deixa-lo mais. Sua

Eis que eu vos dou o meu novo mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado.

Amar faz com que nossas células vibrem em perfeita harmonia. E onde a harmonia se faz presente, a doença não encontra lugar. Mas o amor só tem sentido quando ele é ex-perienciado. A palavra amor é neutra, expressa apenas uma ideia. Somente quando se ama é que podemos saber o que é o amor. Saber tem sentido de saborear, experi-mentar. Olhar para uma fruta não nos permite conhecer seu sabor. Somente quando

SASP – Serviço Social da Penhaa provamos é que sentiremos o seu gosto. Por que você não sente o gosto do amor agora mesmo? Será que não existe alguém esperando um abraço seu? Um telefonema? Não existe alguém precisando da sua palavra amiga? De um sim-ples pedaço de pão que você queira dividir? Será que você também não será capaz de um gesto de amor por si mesmo? Eu tenho certeza que sim. Ligue para um amigo e peça ajuda para suas dificuldades. Procure amparo espiritual em sua igreja. Acerque-se de pessoas de bom astral. Cultive somente ideias positivas a seu

respeito. Olhe ao seu redor com olhos de amor e tudo parecerá mais alegre, mais bonito. E lembre-se: você é um filho de Deus muito ama-do por Ele. Mantenha, pois, uma fé inabalável em quem nos deu vida.

SOLEIMAR MARIA ROSSIEquipe do SASP

O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2018 7

“A VOCAÇÃO DE TODO BATIZADO CONSISTE EM LIVREMENTE VIVER E AMAR COMO JESUS”

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PASTORAL DA CATEQUESE

NOS CAMINHO DE MARIA40 Anos do restauro de Aparecida: Um Convite à Restauração do Brasil

Agosto, mês vocacional, para nós, devotos e paro-quianos de Nossa Senhora da Penha, é de importância sin-gular, pois tem início as come-morações em honra da Rainha e Padroeira da Cidade de São Paulo, com a peregrinação da imagem pelas famílias da Pa-róquia, a quermesse e a solene novena preparatória ao grande 08 de setembro. Na Liturgia, a Igreja celebra, no Brasil, a 19 de agosto, a Assunção de Maria. Mas outro importante aconte-cimento mariano marca a vida eclesial em nosso país neste mês de agosto: a comemoração dos 40 anos de restauro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.

No dia 16 de maio de 1978, no antigo Santuário de Apare-cida, um jovem, perturbado por problemas mentais, ten-tou furtar a imagem original da Virgem, prodigiosamente encontrada no Rio Paraíba em 1717. Após quebrar o vidro protetor do nicho da ima-gem, o rapaz tomou-a, mas, na fuga, deixou-a escapar. A

imagem de terracota caiu e fragmentou-se em cerca de 200 pedaços. A cabeça pratica-mente se desfez. O país soube, consternado, do ato sacrílego.

Orientado pelo próprio Vaticano, os responsáveis pelo Santuário de Aparecida enca-minharam a imagem ao MASP, aqui em São Paulo, para ser restaurada. A competentíssima restauradora Maria Helena Chartuni foi a responsável pelo trabalho minucioso e compli-cado. Ela mesma testemunha que, enquanto restaurava a imagem, tinha sua vida restau-rada por Nossa Senhora. Em 33 dias, a artista conseguiu o que parecia impossível: devolveu, “milagrosamente”, o aspecto original à imagem, que foi trazida, em carro aberto dos bombeiros, do MASP a Apare-cida. Durante o trajeto, um cordão humano ininterrupto saudou a Padroeira do Brasil com emoção e amor filial. Para marcar e fazer memó-ria dos exatos 40 anos dessa restauração “prodigiosa”, o Santuário Nacional programou uma série de celebrações, que

vão culminar, em 19 de agosto, com uma carreata da Praça da Sé, em São Paulo, a Aparecida, seguida de missa.

Antes de ser lançada ao rio Paraíba, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, de bar-ro cozido, foi modelada, acre-dita-se, por Frei Agostinho da Piedade no século XVIII. Após o atentado de 1978, a mesma imagem passou pelo referido processo de restauração, que implica em devolver suas ca-racterísticas primitivas, isto é, trazer à tona sua originali-dade, que estava comprome-tida. Tal como Frei Agostinho modelou à imagenzinha, Deus, nosso Pai e Oleiro, modelou-nos, do barro, à sua imagem e semelhança. Da mesma forma que Maria Helena restaurou a imagem de Aparecida, Cris-to é o Artista que, quando feridos pelo pecado, a dor e o sofrimento, restaura-nos a dignidade de filhos e filhas amados e feitos à imagem e semelhança de nosso Criador. Pelo Batismo, somos resgata-dos por Jesus Cristo, que, na Penitência, nos regenera, nos

restaura, devolve-nos a origi-nalidade de filhos e filhas de Deus chamados à santidade.

São 40 anos da restauração da imagenzinha bendita. E o numeral 40, biblicamente, carrega importante significa-ção para nossa vida eclesial. Recorda-nos o dilúvio; Moisés no Monte Sinai; a caminha-da do povo de Deus à Terra Prometida; Jesus no deserto, entre outros fatos citados nas Escrituras. É imprescindível, nesse sentido, percebermos que, em todos esses episódios, passado o período de 40 dias ou anos, vida nova se fez, algo importante aconteceu ou se transformou. É a ação da graça divina na vida do seu povo!

Dessa forma, passados os 40 anos do restauro da ima-gem de Aparecida, a Mãe de Deus nos convida a trazermos ao Brasil, do qual é Rainha e Padroeira, um novo tempo, de renovação e esperança. Restaurados por Cristo, com Cristo e em Cristo, cabe-nos, como leigos e leigas engajados socialmente e conscientes de nossa missão, sermos sujeitos

transformadores da História de nosso país, restaurando-o, particularmente, a partir das eleições que se aproximam, elegendo governantes verda-deiramente comprometidos com a justiça e a dignidade humana próprias do Reino do Deus Libertador. Assim, canta-va Padre Zezinho à Mãe de Je-sus no Hino do Jubileu dos 300 anos de Aparecida: “Pequeni-na, restaurada, a tua imagem nos ensinou a ser um povo que não sabe esmorecer...”

LEONARDO CAETANO DE ALMEIDA

Pastoral da Comunicação e Associado da Academia

Marial de Aparecida

Caros leitores, “Nunca implore carinho, atenção ou amor. Se não é dado livre-mente, não vale a pena ter.” (Autor desconhecido). Assim, neste mês, transcrevo abaixo um texto adaptado que se ti-tula como “O celular” de auto-ria desconhecida. Espero que gostem! Beijos carinhosos!

MARTA AP. L. da ANACatequista

“Uma professora do en-sino básico pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. Ao

fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada”. O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:

– O que é que aconteceu?Ela respondeu: – Lê isto.

- Era a redação de um aluno.“Senhor, esta noite peço-te

algo especial: transforma-me num telefone celular. Quero ocupar o lugar dele na vida dos meus pais, dentro e fora da mi-nha casa. Quero ter um lugar especial para mim, e reuni-los à minha volta quando eu quiser exibir algo, seja importante ou fútil. Quero ser levado a

sério e que meus pais me es-cutem com bastante atenção enquanto falo… Quero ser o centro das atenções e ser es-cutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que o aparelho celular recebe quan-do não funciona. Quero que toquem em mim com carinho sempre, assim como fazem ao teclar no WhatsApp. Que compartilhem tudo aquilo que acontece na nossa família sem restrições, assim como fazem nas mídias sociais. Quero ter a companhia do meu pai o dia inteirinho, mesmo quando ele chega em casa cansado, com

dor de cabeça ou que-rendo assistir ao jogo de futebol na TV. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda, que os meus irmãos lutem e se batam para estar comigo... Quero sentir que a minha família dei-xa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito… Só quero viver o que vive qualquer telefone celular nos dias de hoje”.

Naquele momento, o ma-rido de Ana Maria disse: – Meu Deus, coitado desse garoto! Que pais!

E ela olhou-o e respon-deu: – Essa redação é do nosso filho!.


“A TRANSFIGURAÇÃO É A MANIFESTAÇÃO ANTECIPADA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO”


Entre os dias 12 e 18 de agosto de 2018 será celebrada em todo o Brasil a Semana Nacional da Família, evento promovido pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Famí-lia, da CNBB, que tem como tema “O Evangelho da Famí-lia, alegria para o mundo”, mesmo tema do IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que aconte-ce em Dublim, Irlanda, em agosto. Portanto, devemos nos preparar para viver in-tensamente a alegria que os eventos proporcionarão.

Segundo Pe. Jorge Filho, Assessor Nacional da Comis-são Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, cada cristão batizado precisa

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA

FORMANDO COM A IGREJA Como deixar de ser Católico

esforçar-se para ser no mundo um evangelizador e transmis-sor das mensagens contidas no evangelho. “Motivados pelo tema do IX Encontro Mundial das Famílias, queremos, juntos com o Papa, nos empenhar para anunciarmos o Evange-lho da Família que deve ser a alegria para o mundo”.

Evento realizado anual-mente e que já faz parte do calendário de milhares de paróquias do país, a Semana Nacional da Família foi reali-zada pela primeira vez como resposta ao desejo de se fazer algo em defesa, promoção e valorização da família. Para isso, foi escolhida a semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto, com a proposta da Pastoral Familiar de arti-cular-se com todas as demais

pastorais da Igreja no sentido de evangelizar as famílias.

Hora da Família: Produzido para dar continuidade a ani-mação da Semana Nacional da Família e iluminar as diversas datas do calendário, como o dia das mães, dos pais e outras datas, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar, organismo vinculado a Comissão Episco-pal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, apresentam o subsídio “Hora da Família”, que já se encontra disponível para os interessados em celebrar a Semana Nacional da Família e o Encontro Mundial das Famílias.

Para Dom João Bosco, Bispo de Osasco e Presidente da Co-missão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB “o Amoris Laetitia continua sendo a maior inspiração das páginas

do Hora da Família 2018. Com seu conteúdo sempre fiel à Palavra divina e à doutrina da Igreja consegue levar fé e a esperança a todos. Em Amoris Laetitia há um rio de sabedoria e humanidade ainda ausentes no nosso dia a dia familiar, aquilo que a Exortação do Papa Francisco chamou de Alegria do Amor”. O mate-rial traz uma reflexão sobre temas familiares, roteiros de orações e cantos para motivar a celebração, incentivando a participação da comunidade para o encontro. Também traz estudos sobre os valores e ensinamentos cristãos li-gados à vida e a família. Ele pode ser adquirido na loja online da Pastoral Familiar: www.lojacnpf.org.br, e-mail:

[email protected] ou por telefone (61) 3443 - 2900 ou procurando o casal coorde-nador paroquial diocesano ou regional da Pastoral Familiar na sua comunidade.

http://www.cnpf.org.br/noticias/1253-semana-nacio-nal-familia-2018

PASCOM

O Evangelho da Família, alegria para o mundo

Ao ler uma revista católi-ca, deparei com a consulta, bastante curiosa, de uma mulher que se dizendo cató-lica, mas que provavelmente vivia um problema matrimo-nial pessoal ou de alguém que lhe era próxima, queria saber se quando um dos cônjuges deixasse de ser ca-tólico, o casamento religioso não teria mais validade e o que era necessário fazer-se para deixar de ser católica.

E a resposta do Padre, além de doutrinária, foi di-dática: Segundo nos ensina o Terceiro Catecismo da Dou-trina Cristã, o Sacramento “é um sinal sensível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para santificar as nos-sas almas”. Há Sacramentos, que só se pode receber uma única vez e que são: o Batis-

mo, a Confirmação e a Ordem, isto porque eles imprimem na alma um caráter, que é um si-nal que nunca se apaga, mesmo após a nossa morte. Este cará-ter serve para nos distinguir no Batismo como membros de Cristo, na Confirmação como seus soldados e na Ordem como seus ministros. Os demais Sa-cramentos se os pode receber toda vez que necessários.

No caso específico do Ma-trimônio, ele é indissolúvel, somente se extinguindo com a morte de um dos cônjuges. Não existem circunstâncias que anulem um casamento, o que pode ocorrer é a declara-ção por um Tribunal Eclesiás-tico de que o casamento foi nulo, isto é, o Sacramento não se realizou em decorrência de algum impedimento canônico, por exemplo: um dos noivos já

era casado. Há várias causas que tornam o casamento nulo cuja análise não cabe neste artigo.

Quanto à segunda questão, na prática, a pessoa deixa de ser verdadeiramente católica, quando não cumpre com as suas obrigações impostas pela Religião. Agora, doutrinaria-mente, a pessoa uma vez ba-tizada na Santa Madre Igreja, jamais deixará de ser católica, pois como se viu acima, o Ba-tismo imprime um caráter na alma, portanto, permanente. Assim, ela será católica na vida e depois da morte e, como tal, será julgada no Supremo Tribu-nal. O católico, que abandona os seus deveres religiosos, é simplesmente um relapso, cometendo os pecados refe-rentes ao cumprimento desses deveres. Agora, aquele que repudia a Religião Católica,

ingressando, ou não, em outra confissão religiosa, tor-na-se um católico apóstata, pecado muito mais grave, imperdoável, se ele não se recuperar pela graça da fé.

A heresia ocorre quando o católico, embora não re-negue a sua condição, prega princípios contrários à Dou-trina. Via de regra, em não havendo a retratação, a he-resia leva à apostasia: vários católicos, leigos e religiosos, começaram como herege, ao rebelar-se contra vários fundamentos do catolicismo para depois cair na apostasia e, até mesmo, fundando ou-tra religião.

RALPH ROSÁRIO SOLIMEO-

[email protected]


“SEJA NOSSA FAMÍLIA A MORADA DE DEUS E NELA HAVERÁ A PRESENÇA DO AMOR DIVINO”

O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2018 13FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

GOTAS DE FORMAÇÃO CRISTÃ Livro de Josué

GRUPOS DE RUAO Dia da Transfiguração

do Senhor celebra-se a 6 de agosto.

A Transfiguração de Jesus é um dos milagres que se encontram nos Evangelhos. É um dos cinco marcos da vida de Cristo, a par do Batismo, da Crucificação, da Ressurreição e da Ascensão.

Neste milagre ocorreu a transfiguração de Jesus no topo da montanha Tabor, na Galileia, revelando-se um ca-samento entre a natureza hu-mana e a divina, sendo Jesus a ponte entre os dois mundos. Acompanhado de Pedro, Tiago

e João, aos quais se juntaram Moisés e Elias, Jesus ouve uma voz no céu que diz “Filho” e as suas roupas brilham, tor-nando-se extraordinariamente radiante.

Segundo as Escrituras, uma nuvem surgiu e encobriu os apóstolos de sombra, ouvin-do-se as palavras: “Este é o meu Filho, o meu escolhido, ouvi-O.” O milagre reforçou a identificação de Jesus como o Messias e preparou os apósto-los para o que se seguiria.

A festa da Transfiguração do Senhor é celebrada des-de o século V no Oriente e

desde 1457 no Ocidente. O seu significado prende-se na preparação dos cristãos para a permanência na fé, que rasga a escuridão da morte com a sua resplandecência.

https://www.calendarr.com/portugal/dia-da-transfi-

guracao-do-senhor/.

Demos início, no dia 05/08, à Peregrinação de Nossa Se-nhora da Penha, nossa mãe, pelas ruas de nosso bairro. Esta peregrinação é justamente a visita de nossa padroeira junto às famílias. E com muita alegria Ela está sendo recebida. Esse momento deve ser de muito privilégio para os moradores do bairro, pois estarão próximos da Virgem da Penha, orando e recebendo suas bênçãos. Nós Penhenses não podemos deixar que este movimento de muita fé acabe, portanto devemos nos empenhar participando.

Estamos convidando toda a comunidade a participar desta linda homenagem. Não deixe de participar, pois este é um momento especial para todos nós. Durante os momentos de oração nas casas estamos meditando sobre Maria nossa mãe que para nós católicos é um exemplo de fé, no qual devemos estar conscientes e agindo para darmos sentido a tudo que se passa em nossa vida. Maria nos ajuda a pensar, refletir e meditar buscando a nossa consciência de ação junto a todos os nossos irmãos. Vivemos em uma sociedade onde tudo acontece com muita rapidez e com isso temos dificuldade em parar e escutar a voz interior de nosso coração que é Deus agindo em nós. O terço está sendo rezado às 20h00, no local onde se encontra. Vide abaixo os endereços para que todos possam se programar e participar das celebrações, que ocorrerão nas áreas mais próximas de suas casas.

Dia 29/08 após a reza do terço levaremos Nossa Senhora à Basílica da Penha, em procissão, onde haverá uma celebra-ção de recebimento às 20h00 presidida pelo vigário de nossa paróquia Padre Edilson.

Essa obra trata da con-quista de Canaã por parte do povo eleito, guiado por Josué, sucessor de Moisés, e da dis-tribuição do território entre as doze tribos. Depois, a missão de Josué se encerra com seu último discurso e a renovação da aliança em Siquém.

Javé promete estar com ele como esteve com Moisés (Js 1,5). Josué é apresentado como um chefe que cumpre com perfeição o ensinamento de Moisés, chegando a parecer uma cópia sua: também ele tem uma visão, faz o povo atravessar o Jordão como ou-trora o Mar Vermelho, celebra a Páscoa, intercede pelo peca-do do povo e faz um discurso de despedida.

Os acontecimentos, que devem ter sucedido no final do séc. XIII A.C., são narrados de forma esquemática, incomple-ta e idealizada. Se comparados com o que diz o início do livro dos Juízes, que parece bem mais próximo da realidade, percebe-se que a conquista de Canaã neste tempo não foi completa nem foi obra de um exército formado por todas as tribos. A ideia subjacente às narrativas é a de que Deus

combate as ba-talhas de Israel e lhe dá a vitó-ria, expulsando e mandando exter-minar as popula-ções locais, em punição de sua idolatria e tam-bém para que a religião do povo eleito não fosse por elas contaminadas.

Josué é protagonista, mas não o autor do livro, que pertence a história deutero-nomística e teve sua primeira redação no tempo de Josias, séc. VII, e a redação definitiva após o exílio. Na época de Jo-sué, o povo era fiel à Aliança, por isso, conquistou a terra, mas quando o livro foi escrito, o povo a havia perdido, em razão de seus pecados. Era preciso reavivar sua esperança de que, se voltasse à fidelida-de do tempo de Josué, Deus lhe restituiria o país que lhe havia dado.

A doação da terra foi um ato de fidelidade às promessas feitas a Moisés e aos patriar-cas. Se o Gênesis é o livro das promessas (Gn 12,7), Josué é o livro em que elas se cumprem.

Para o cristão, Josué, cujo nome significa o mesmo que Jesus, prefigura o Salvador: a travessia do rio Jordão, que dá acesso a terra prometi-da, anuncia o batismo que introduz no Reino de Deus. O livro de Josué ensina que toda a terra pertence a Javé (3,13). Fazendo uso da terra, o homem deve sentir-se admi-nistrador de um bem que não é seu e agir em tudo segundo as normas do Deus justo e santo.

FONTE: Deus Conosco Dia a Dia – agosto/2018 – pág. 03 - Pe. José Raimundo Vidigal, Bíblia de Aparecida – Editora

Santuário.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe do Terço dos Homens

MARILENA ALFANO TEIXEIRA LIMA | Coordenadora dos Grupos de Rua da Basílica


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