samae / concessionÁria · 5. etapas do procedimento de vistoria o fluxograma a seguir representa...
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Índice
1. OBJETIVO ................................................................................................................................................................... 3
2. PROCEDIMENTO DE VISTORIA PRÉVIA .............................................................................................................. 3
2.1 Características Originais das Vias: .............................................................................................................................. 3
2.2 Indicação da Solução de Interligação dos Imóveis: ..................................................................................................... 3
2.3 Programação de Atividades: ........................................................................................................................................ 4
2.4 Comunicação e Divulgação da Programação Definida: .............................................................................................. 4
2.5 Execução dos Trabalhos em Campo: ........................................................................................................................... 5
2.6 Finalização dos Trabalhos de Implantação: ................................................................................................................. 5
3. REGISTRO DE VISTORIA PRÉVIA .......................................................................................................................... 6
4. REGISTRO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇO ................................................................................................................ 7
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO DE VISTORIA ...................................................................................................... 9
6. PARÂMETROS E DIRETRIZES DE QUALIDADE ................................................................................................ 10
6.1 Poços de Visita (PVs) – parte interna: ...................................................................................................................... 10
6.1.1 Calha de escoamento ................................................................................................................................. 10
6.1.2 Acabamento desempenado ........................................................................................................................ 10
6.1.3 Largura da calha, definida em função do diâmetro da rede ....................................................................... 11
6.1.4 Acabamento Interno (alinhamento dos anéis de concreto); ....................................................................... 11
6.1.5 Acabamento das juntas .............................................................................................................................. 12
6.1.6 Estanqueidade ........................................................................................................................................... 12
6.2 Poços de Visita (PVs) – parte externa: ...................................................................................................................... 13
6.2.1 Nivelamento da tampa em relação ao pavimento ............................................................................................... 13
6.2.2. Rejuntamento – acabamento lateral nivelado .................................................................................................... 13
6.3 Recomposição de Pavimentos: .................................................................................................................................. 14
6.3.1. Pavimento em Lajotão / Paralelepípedo ............................................................................................................ 14
6.3.2. Pavimento Asfáltico .......................................................................................................................................... 16
1. OBJETIVO
Esse procedimento de execução, aprovação e entrega de obras de implantação do
sistema de esgotamento sanitário em vias públicas da cidade de Blumenau-SC, tem o objetivo
definir as “diretrizes de execução” e o “padrão de qualidade” das atividades relacionadas à
implantação do sistema de esgotamento sanitário no município de Blume au entre SAMAE e
Concessionária, compreendendo o atendimento as exigências técnicas previstas em contrato,
normas e legislação aplicáveis e a forma de relacionamento com Clientes e a Comunidade local,
compreendendo todo o ciclo de intervenção nas vias de forma programada, devidamente
comunicada, rápida e eficaz, mitigando ao máximo os transtornos de quem ali reside e/ou transita
diariamente.
Esta diretriz terá abrangência nas intervenções para implantação do sistema de
esgotamento sanitário da cidade de Blumenau-SC.
2. PROCEDIMENTO DE VISTORIA PRÉVIA
2.1 Características Originais das Vias:
Durante a fase de preparação e programação das intervenções em vias públicas, antes
de se iniciar a atividade em campo, será realizado o Processo de Vistoria Prévia do local. Esta
tarefa será executada pela Concessionária que, então apresentará o respectivo Relatório de
Vistoria da via ao SAMAE diretamente à Equipe de Fiscalização das atividades da Concessionária.
Neste relatório deverão estar apontadas todas as características do estado original da
via antes das intervenções das obras de esgotamento sanitário, tais como pavimentação, bocas de
lobo, passeio, ciclovias, faixas de sinalização de trânsito e de pedestres, entre outros; para que
sirvam de parâmetro para comparação e aprovação da via, após as obras de implantação do
sistema de esgoto.
2.2 Indicação da Solução de Interligação dos Imóveis:
Durante a vistoria prévia também deverá ser apurada a indicação do ponto de
interligação de cada imóvel ao sistema de esgotamento sanitário a ser implantado e essa
informação deverá constar no relatório.
Na prática, in loco os agentes terão o projeto executivo em mãos para identificar as
residências que têm plena condição de escoamento/interligação pela rede coletora implantada de
forma convencional (frente do lote) e também, as que eventualmente necessitem de ações
complementares, tais como liberação de faixas sanitárias, desapropriações, autorizações de
passagens, rede condominial, etc. Desta forma, ficarão identificadas as ações a serem tomadas
pela Concessionária e pelo SAMAE para garantir que ao final do processo, as residências possam
ser interligadas ao sistema, evitando, ao máximo a necessidade de instalação de “bombeamentos
residenciais de esgoto”.
2.3 Programação de Atividades:
Após o término do Relatório de Vistoria Prévia das vias programadas para intervenção o
mesmo será encaminhado ao SAMAE para ciência e então será definida a programação de
atividades, que servirá de base como material de divulgação da programação quinzenal de obras,
das reuniões comunitárias e informações para agentes/veículos da imprensa local.
O SAMAE enquanto Poder Concedente e como Autarquia integrante da Administração
Pública, terá importante função de vínculo para alinhamento com as demais Secretarias Municipais
(SEMOB, SESUR, SEPLAN, SETERB e FAEMA), no sentido de garantir que as programações
definidas possam consensadas para serem implementadas sem alterações que causem transtornos
ao bom andamento das atividades.
2.4 Comunicação e Divulgação da Programação Definida:
Cumpridas as etapas indicadas anteriormente, a Concessionária fará a divulgação da
programação de obras definida diretamente aos moradores da área de intervenção; através da
visita porta-a-porta, com a entrega do “Protocolo de Comunicação de Obras” e também através da
realização de reuniões comunitárias, que serão agendadas previamente através das Associações
de Moradores da região beneficiadas com obras de implantação do sistema de esgoto, além do
envio das informações para a “programação quinzenal de atividades” que é disponibilizada aos
diversos agentes da imprensa local (TVs, rádios, jornais, sites, blogs, etc) e incluída no site da
Concessionária, do SAMAE e da AGIR.
O SAMAE será convidado a participar das reuniões comunitárias que objetivam discutir
o projeto, cronograma de obras e intervenções, bem como divulgar à população blumenauense a
importância do sistema de coleta e tratamento de esgoto na melhoria da qualidade de vida, padrões
ambientais e principalmente, na conscientização das pessoas de que se trata de um “bem público”
do Município de Blumenau e disponível para todos.
2.5 Execução dos Trabalhos em Campo:
As ligações domiciliares (implantação do TIL), sempre que possível, deverão ser
executadas concomitantemente à implantação das redes coletoras de esgoto, de acordo com as
indicações dos pontos de interligação de cada residência, definidos no processo de vistoria prévia.
Esta forma de atuação visa garantir que os trabalhos sejam executados de forma organizada e
definitiva, no menor prazo possível a cada trecho, sem que haja a necessidade de mobilizar,
desmobilizar e re-mobilizar equipes alternadas vezes no mesmo local, o que pode gerar desgastes
juntos aos moradores e custos adicionais durante as obras de implantação.
2.6 Finalização dos Trabalhos de Implantação:
Todas as atividades técnicas realizadas em campo seguirão os critérios de execução
baseados nas normas da ABNT - NBR9814 e NBR12266 e nas premissas do Contrato de
Concessão. O acompanhamento da execução das obras, melhoria no procedimento e fiscalização
dos trabalhos devem nortear o presente documento, sempre objetivando a melhoria contínua do
processo. Por outro lado, sempre que evidenciando algum procedimento em desacordo com os
padrões estabelecidos, o SAMAE deverá solicitar à Concessionária que faça os ajustes e
adequações necessários. Paralelamente, Concessionária e SAMAE deverão manter agenda de
reuniões técnicas de acompanhamento e registros das atividades normais e do andamento das
obras.
Assim que concluída a implantação do sistema de esgotamento sanitário em
determinada via, será realizada a Vistoria de Aprovação e Entrega Final. Em campo, os técnicos do
SAMAE e da Concessionária farão a inspeção dos serviços executados, tanto em relação ao
funcionamento do sistema de esgotamento implantado, quanto em relação à reposição das
condições da via, o mais próximo possível de sua situação original, considerando os apontamentos
indicados no relatório de vistoria prévia. Para tanto, será utilizado o Formulário de Registro de
Inspeção de Serviços, que será preenchido em campo. Eventuais necessidades de melhoria e/ou
correção que sejam apontadas serão classificadas como “não conformidades” e o prazo para
regularização dos apontamentos identificados deverá ser pactuado entre as partes e ficar registrado
no Formulário.
A via e/ou trecho de intervenção será considerado APROVADO quando todos os
apontamentos do Formulário de Registro de Inspeção indicar “ACEITO”. Finalmente o Formulário
de Registro de Inspeção de Serviços será assinado pelos representantes do SAMAE e da
Concessionária e posteriormente arquivado, podendo servir como registro de controle.
3. REGISTRO DE VISTORIA PRÉVIA
Abaixo é apresentado modelo de Relatório de Vistoria Prévia que deve ser
acompanhado de fotografias da via e/ou trecho que sofrerá intervenção através de obras para
implantação do sistema de esgotamento sanitário:
4. REGISTRO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇO
Abaixo é apresentado modelo de Registro de Inspeção de Serviço utilizado durante as
vistorias de fiscalização de obras e para a aprovação final da via e/ou trecho:
LEGENDA: NA= NÃO APLICÁVEL AS= ACEITO SEM RESTRIÇÕES RE= REJEITADO
NA AS RE NA AS RE
1
1.1
2
2.1
2.2
2.3
3
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
3.10
3.11
4
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
4.6
5
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
6
6.1
6.2
6.3
7
7.1
7.2
7.3
0 0 0 0 0 0
SAMAE
FOZ:
NOME E ASSINATURA
NOME E ASSINATURANOME E ASSINATURA
NOME E ASSINATURA
Acabamento / Impermeabilização
Calha
Nivelamento com Greide da Rua / Passeio
LOCAÇÃO E NIVELAMENTO
ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA
ITENS A VERIFICAR2ª INSPEÇÃO1ª INSPEÇÃO
Nivelamento
OBSERVAÇÕES
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
FOZ DO BRASIL - BLUMENAU/SC
REGISTRO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS
Conferência de Posição
PROJETOS
Croquis
2ª INSPEÇÃO1ª INSPEÇÃO
Total
Qualidade do Material
Tampa FoFo / Plástico / Concreto
Projeto "As Built"
Projeto Estrutural
Projeto Hidráulico
Projetos Arquitetonicos
Sinalização da Via
Rejunte do Calçamento
Acabamento / Colocação do Pavimento
PAVIMENTAÇÃO
Reforço da Base
Continuidade do pavimento
Nivelamento da via
1ª Inspeção
COMENTÁRIOS
Qualidade do Material
Tampas de Bueiro
DRENAGEM
Limpeza
Limpeza de Materiais / Entulho
Conferência das Cotas
Recobrimento / Proteção Mecânica
PASSEIO
Acabamento do passeio
Disponibilidade do TIL nas Residências
2ª Inspeção
Acabamento do TIL de Ligação
DISPOSITIVOS DE INSPEÇÃO
Cinturão do PV
Teste do Espelho
Disponibilidade de dispositivo
Afogado (obstrução da rede)
Afogado (sistema não interligado)
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO DE VISTORIA
O fluxograma a seguir representa as etapas do Procedimento que devem ser seguidas:
RELATÓRIO DE VISTORIA PRÉVIA
(Características da Via)
(Pontos de Interligação)
CONCESSIONÁRIA
APROVAÇÃO DO RELATÓRIO
SAMAE/CONCESSIONÁRIA
ALINHAMENTO COM SECRETARIAS
(SETERB/SESUR/SEPLAN/SEMOB/FAEMA)
SAMAE/CONCESSIONÁRIA
DIVULGAÇÃO/REUNIÃO COM MORADORES
CONCESSIONÁRIA/SAMAE
OBRAS DE IMPLANTAÇÃO
REDES COLETORAS
LIGAÇÕES DOMICILIARES
RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS
VISTORIA/APROVAÇÃO
APROVADO
ENTREGUE
CONDICIONANTES
CORREÇÃO
APROVADO
6. PARÂMETROS E DIRETRIZES DE QUALIDADE
6.1 Poços de Visita (PVs) – parte interna:
A execução dos Poços de Visita (PVs) deverá atender os parâmetros e diretrizes
apresentados a seguir:
6.1.1 Calha de escoamento
Deverá apresentar o fundo nivelado com a geratriz inferior da tubulação de entrada e
saída, preservando-se as suas dimensões, garantindo assim o perfeito escoamento do fluxo.
6.1.2 Acabamento desempenado
6.1.3 Largura da calha, definida em função do diâmetro da rede
6.1.4 Acabamento Interno (alinhamento dos anéis de concreto);
6.2 Poços de Visita (PVs) – parte externa:
A instalação e o acabamento dos tampões dos poços de visita deverão estar niveladas
e alinhadas com as condições do pavimento ao seu redor.
6.2.1 Nivelamento da tampa em relação ao pavimento
6.2.2. Rejuntamento – acabamento lateral nivelado
6.3 Recomposição de Pavimentos:
A execução/recomposição do pavimento da via e/ou trecho deverá seguir os
parâmetros e diretrizes apresentados a seguir.
Utilização de areia média para a reposição dos pavimentos com lajotas ou
paralelepípedo.
Na realização dos reparos de tubulações da drenagens pluviais que aparecem como
interferências durante a execução do sistema de coleta de esgoto, no assentamento dos tubos
deverão ser observados os seguintes cuidados:
- base deverá ser compactada;
- sugere-se a utilização “asfalto a frio” como material de rejuntamento nas bolsas dos
tubos de concreto.
6.3.1. Pavimento em Lajotão / Paralelepípedo
a) Nivelamento
Manter as características originais da rua, conforme vistoria prévia realizada:
ANTES DA OBRA APÓS OBRA
b) Alinhamento das pedras
c) utilização das cintas de travamento
pedras novas, com tons diferentes – aceitável;
d) lajotas/paralelepípedos devem apresentar dimensões semelhantes as do pavimento
no local;
6.3.2. Pavimento Asfáltico
a) recomposição do pavimento sobre a extensão da vala escavada, garantindo o
nivelamento entre camada de asfalto novo e o asfalto velho
ANTES DA OBRA APÓS A OBRA
b) capa final de asfalto – o acabamento deve possuir alinhamento nos bordos
c) recomposição da sinalização horizontal das vias (trânsito, pedestres, ciclovias)
d) Acabamento do TIL / passeio:
Nivelamento do tampão com a calçada