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Sacramento significa “sagrado”. Sacramentos são também os sinais que Jesus nos deixou.

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Sacramento significa “sagrado”.

Sacramentos são também os sinais que

Jesus nos deixou.

Em cada sacramento existe:

O MINISTRO, que em nome de Jesus cumpre o rito, e que os celebra segundo o ensino da Igreja (“em comunhão” com ela).

A FORMA, isto é a fórmula, que o ministro pronuncia.

A MATÉRIA, o sinal sensível (que se vê e se pode tocar).

• SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO Batismo – Crisma - Eucaristia

• SACRAMENTOS DE CURA (Sanação) Reconciliação e Unção dos Enfermos

•SACRAMENTOS DE SERVIÇOS NA COMUNIDADE

Matrimónio e Ordem Sagrada

SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO Batismo – Crisma - Eucaristia

São a base da vida Cristã, porque oferecem ao homem parte do mistério de Deus e unem a sua vida à vida da Igreja.

SACRAMENTOS DE CURA (Sanação) Reconciliação e Unção dos Enfermos

Nestes Sacramentos, a Igreja torna presente a misericórdia, o amor e bondade de Deus por nós.

Ele ama as suas criaturas e está próximo de todos os que sofrem, sempre pronto a ajudá-los.

Recebe-se “tratamentos de cura” (como no episódio do Bom Samaritano)

das feridas da alma (os pecados) e o sofrimento do corpo.

SACRAMENTOS DE SERVIÇOS NA COMUNIDADE

Matrimónio e Ordem Sagrada

Baseiam-se nas RELAÇÕES entre os homens, e por isso têm como finalidade a

santificação DOS OUTROS.

Assim, de dois modos diversos vive-se o mesmo AMOR: o padre exprime o amor de Deus como “ministro” (servo, como Jesus), num amor ‘geral’; os esposos amam-se, num amor concreto, e com o seu amor geram os filhos.

→ O CARÁCTER

O BATISMO, o CRISMA e a ORDEM imprimem em nós um “caráter”, um sinal que nunca mais sai (irremovível).

Deste modo, um batizado permanece para sempre filho de Deus, um crismado pertence

para sempre a Cristo, um consagrado permanece para sempre diácono, padre ou

bispo.

Antes de partir para o céu, Jesus disse aos seus

discípulos: “Ide, pois, fazei discípulos de

todos os povos, batizando-os em nome

do Pai, do Filho e do Espírito Santo,

ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho

mandado.” (Mt 28, 19-20)

Obedecendo ao mandato de Jesus, a Igreja usa a forma: “Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Ao mesmo tempo, como matéria, derrama-se por três vezes um pouco de ÁGUA sobre a cabeça da criança.

Por outro lado, no Rito, usam-se outros sinais: o Óleo dos Catecumenos, o Santo Crisma, uma pequena veste branca e uma vela.

O ministro ordinário do Batismo é o Diácono, o Sacerdote e o Bispo.

Quando uma criança está para morrer sem ter recebido o

Batismo, e não é possível chamar um ministro dos referidos acima,

QUALQUER PESSOA, que atue segundo o ensinamento da Igreja,

pode celebrar o Batismo, pronunciando a fórmula e usando

um pouco de água.

No Batismo das crianças, os pais comprometem-se a educar os filhos segundo os ensinamentos de Jesus e da Igreja.

São ajudados por um PADRINHO e/ou uma MADRINHA, pessoas

vizinhas da família, em posição de acompanhar o crescimento da

criança e de ensiná- -la a viver segundo a fé.

Na última ceia, Jesus, tomou o pão, e,

depois de dar graças, partiu-o e

distribuiu-o por eles, dizendo: “Isto é o

meu corpo, que vai ser entregue por

vós; fazei isto em memória de mim”.

(Lc 22,19)

Na Celebração da Eucaristia renova-se aquilo que se passou com os discípulos de Emaús, quando Jesus apareceu aos dois discípulos, na noite do dia de Páscoa: Explicou-lhes as escrituras e partiu o pão.

Na Eucaristia, Jesus torna-se presente sobre o altar e celebramos a sua vida

paixão, morte e ressurreição.

Todos os que estão na Eucaristia celebram, só que com funções diferentes. O sacerdote “preside”, isto é, representa na comunidade o próprio Jesus. O ministro da Eucaristia é por isso o sacerdote.

Não se pode celebrar a Missa se não temos PÃO e VINHO. A Eucaristia

não é só pão, mas também o vinho. O pão deve ser ázimo (não levedado, igual ao pão usado por Jesus) e o vinho deve

ser vinho de uva (não um sumo de fruta, por exemplo).

A parte central da Missa é a ORAÇÃO EUCARÍSTICA, na qual o sacerdote invoca o Espírito Santo e relata o que Jesus mesmo fez na última ceia.

A nossa participação na Missa é plena se recebemos a COMUNHÃO. Para fazê-lo, não podemos ter o coração cheio de

“ataduras” (ter cometido um pecado grave) e devemos não ter comido pelo

menos na hora antes da comunhão.

A Eucaristia é o que de mais belo e grandioso a Igreja celebra, é por isso o pilar que sustem a vida cristã de toda a

Igreja. Por isso, à Eucaristia se chama também SANTÍSSIMO SACRAMENTO.

Em todas as Igrejas o Pão Consagrado conserva-se no

TABERNÁCULO (sacrário), onde todos se detêem em

adoração. Por isso, chegando a uma igreja,

devemos fazer a “genuflexão”.

Jesus prometeu: “Quando vier o Paráclito, o

Espírito da Verdade, que procede do Pai, e que Eu

vos hei-de enviar da parte do Pai, Ele dará

testemunho a meu favor. E vós também haveis de dar testemunho, porque

estais comigo desde o princípio”.

(Jo 15,26-27)

Uma cruz traçada na testa com o SANTO ÓLEO DO CRISMA é a matéria; o Bispo impõe as mãos

sobre os crismandos, e este renova a promessa do Batismo.

O ministro do Crisma é o Bispo. Em caso de necessidade, também o sacerdote pode fazê-lo, tendo recebido essa ordem da parte do Bispo.

O ministro pronuncía a forma: “Recebe o sinal do Espírito Santo,

o dom de Deus.” Este sinal indica CONFIRMAÇÃO e “consagração”:

o crismado compromete-se a ser parte viva da Igreja e recebe em plenitude o Espírito Santo, já

recebido quando foi batizado.

Também no Crisma aparece um PADRINHO ou uma MADRINHA: devem ser para o crismado “ponto de referência” para a sua vida cristã, que a partir deste momento deve assumir por si próprio”.

Depois do mandato de Jesus, os discípulos,

“partiram e pregavam o arrependimento,

expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e

curavam-nos (Mc 6,12-13)

Hoje como nesse tempo, os sacerdotes (os ministros da Unção dos Enfermos) visitam a pessoa doente, oram com ela e ungem-lhe a testa e as mãos com o ÓLEO DOS ENFERMOS, dizendo: ”Por esta santa unção e pela sua piíssima misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo. Para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos.

Jesus, antes de subir ao céu, disse aos Apóstolos:

“A Paz esteja convosco! Àqueles a quem perdoardes os

pecados, ficarão perdoados; àqueles a

quem os retiverdes, ficarão retidos”.

(Jo 20,21.23)

Cada noite, antes de deitar, é muito bom que cada um faça um bom EXAME DE CONSCIÊNCIA. Façamos um exame ao nosso relacionamento com Deus nesse dia, e vejamos onde é que a nossa AMIZADE com Ele não foi cultivada.

Tão cedo quanto possível nos damos conta de que as coisas não vão bem, e

que a nossa vida está um pouco suja,... busquemos o sacerdote, que é o ministro

da Reconciliação.

Durante a Confissão, expressamos os nossos pecados (o sinal concreto): é como que pô-los fora de nós mesmos, pô-los nas mãos de Deus.

Depois o sacerdote fala-nos da bondade de Deus, e ao mesmo tempo ajuda-nos a entender a gravidade do nosso erro.

Depois de um ATO DE ARREPENDIMENTO (Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena

de vos ter ofendido, ajudai-me a não tornar a pecar), o sacerdote pronuncia a forma:

Para quê confessar-se.ppt

“Eu te absolvo, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”

Jesus “subiu depois a um monte, chamou os que Ele queria e foram ter com Ele. Estabeleceu doze

para estarem com Ele e para os enviar a

pregar.” (Mc 3,13-14)

O gesto principal do rito da ORDENAÇÃO é a imposição das mãos da parte do Bispo. Ele é o

ministro do sacramento da Ordem. Logo depois, pronunciasse uma

oração de ordenação.

O mesmo sacramento é formado por 3 graus: 1. o DIACONADO 2. o PRESBITERADO 3. o EPISCOPADO

Os três graus recebem-se por acumulação: o sacerdote não deixa nunca de ser também diácono, nem o bispo de ser diácono e padre!

Jesus, ensinando, disse: “Por isso o homem

deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois um só. Portanto já não são

dois mas um só. O que Deus uniu não o

separe o homem.” (Mt 19, 5-6)

Casando-se na Igreja, o homem e a mulher consagram diante de Deus

o quererem-se bem e prometem fidelidade para toda a vida.

Por este motivo são os própios ESPOSOS os ministros do seu Matrimónio. O Diácono ou o sacerdote apenas testemunham a sua união e tornam-na oficial.

No momento do Matrimónio, normalmente durante a missa, os esposos unem a mão direita (sinal de juramento) e dizem: “Eu… recebo-te… por minha esposa/meu esposo e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida”.

Como sinal de testemunho da sua união, os esposos trocam entre si uma aliança que o

sacerdote benze.