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A IIO S. Luiz-Qninta-feira, 30 do novembro de 19$ LNlilUíT- 11537 Telegramas •SERVIÇO ESPECIAL —no— Diário Üo ifêcircmHào Inierías* Rio, 30 O Supremo Tribunal Federal julgando o «liabeas-corpus im- potraclo a favor do João Candi- do, rezolveu solicitar inlbrmii- edis ao ministro dti marinha, contra o voto do sr. Caiuito Sa- raiva. Foi promovido a general de brigada, o coronel Muller Cam- pos. O dr. Pedro de Toledo, cora- parecendo ao Cattete, retirou se antes do despacho coletivo, ori- jinitiitlo esse lato o boato, que nMznão foi confirmado, de o dr. Toledo pedira demissão. Telegramas de Recife dizem que aiitelioiiteiri, ás 2 1[2 horas daninnliaii, travou-sc ali forte tiroteio, tomando parte o exer cito e o povo contra a policia. O togo foi eerradissimo, clu- rando trez lioras, e cessando ás41|2 horas quando os quartéis da força estadual hastearam uma bandera branca. O numero de mortos c feridos e enorme. mento daciitado volte n ser leito pelo exercito. Foi suspenso o trafego das es- tradas férreas arrendadas pela Orent Western b os bondes estão parnlizados. Exterior Lisboa, 39 A propozito da expulsão das mulheres chinezas que exerciam o oficio de curiiiicleiras, va.-ios grupos reunidos eni diferentes pontos, por meio de gritos sub- versivos, protestaram contra a expulsão. A guarda republicana, envia- da para manterá ordem, foi re- eebidii com vaias e pedradas, rea.jinilo os soldados. Vários populares que passa vam, sai.ram feridos. O sr. Machado Santos, cujo jornal é intraiizijente, se colocou ao lado do bloco, tliverjindo da orientação radical dos seus ami- gos. O tlr. Afonso Costa, vendo so na iminoncia de uma desfeita, puxou do revolver, abrindo pas- sujem a bala. Os marinheiros compareceram ao local, ajudando a dominar o ataque. A' noite, deram-se repetidos tumultos. A multidão invadiu o hospital onde estão recolhidos os feridos. A Torça de cavalaria interveiu. O deputado Esraeraldino Ban- deira, ooupuud.i-so dos sucessos de Recife acima narrados, na câmara; disse que desde que o exercito começou a policiar aquella capital tem ali impera- do mio o estado de sitio e*sim a lei marcial. Declarou que pedindo o go- vernador de Pernambuco a in- tervenção federal, o governo entendeu que a medida se limi- va ao policiamente, nada mais faz ndo. Acha o dr. Esmeralclino in- compreensível a intervenção fei- tapor um oficial suspeito, de durado partidário do general Dantas Barreto e ineompatibili- sado com o governador do Es- tado. Nesse sentido aprezentou um requerimento, pedindo então a palavra o deputado Fonseca Hermes,que propoz o adiamento da discussão. O dr. Annibal Freire pondo rou que a matéria era urjente, viziuido salvar o Brazil ameaça- de pela ditadura. Esso deputado terminou o seu discurso requerendo a ur- jeneia da votação. O leader disse que não se opu nha pela úrjeiicia pelo que loi aprovada. No largo do Rocio explodiu uma bomba dc dinamite. O palacete do dr. Manoel Ar- riaga, prezídonte da Republica, e varias ropartiçois, estão guar- dadas pelas forças. Pariz, 29 Os estudantes promoveram uma grande manifestação de protesto, contra dum ter nha. Houve intervenção da policia, dando-se dézordops e saindo va- rias pessoas feridas. Madíid, 29 Os estudantes cie toda a Espa- nha. declararam-se em greve. '• n concessão ritorio francez i'i Alemã- Tosse ? Bromil ÍÉ111IKI8 Foi transmitido para Vitoria um telegrama assinado com o nome do senador Quintino Bo- caiuva, recomendando a cindi- datura do dr. Torquato Moreira para o cargo de governador do Espirito Santo. Está verificado que esse tele grama é falso. O dr. Torquato declarou que será candidato a esse cargo de acordo com o* partido repu blicano federal. Belém, 30 Pereceram afogadas, quando tomavam banho nas praias de Mosqueiro, assenhoritas Izabel e Carmen Matta Rezende, filhas do extinto medico,Antônio Mat- ta Rezende. O vapor alemão «Partida», saido de Hamburgo com desti Por atò de honlem foi nomea- do para cargo dc 1" suplente do delegado clc policia do 1- distri- to de S. João dos Patos, osr. Antônio da Rocha, Santos. —Foi nomeada para o cargo de professora do sexo femonino de S. João dos Patos, interinamen- te, a sra. d. Anua Amélia Ri- beiro. —Foram concedidos trez me- zos do licença ao sr. Raimundo dc Souza Ramos; d letor te- zoureiro da clièfattira tio poli- cia. —Foram justificadas as lal- tas quo deii o dr. Thomaz de Oliveira Lobo, promotor de Ca- xias. comedia dos enganas (Hliakespeare) Os Rstudos clc Si nio uza e Eplio sus estavam om discórdia. Nesto li.-ivia uma lei cruel, condenando A morte qualquer siracuzuno tpie aparecesse, a menos que pudesse pagai' mil marcos pura resgate do sua vida. Acgeon, um volho negociante de Sinicuza fôru ter, sendo conduzido á prezenea do duque, parii pagar a multa ou morrer. Elle não tinha dinheiro o o duque antes clc condenal-o, dc- zejou ouvir a sua historia c sa- bor porque se arriscara a ir em Ephezus que eqüivalia a morte para qualquer siraeuzano que entrasse. Aegeon disse náo temer a mor-' te.porque^os desgostos o haviam leito aborrecer a vida, e não ser- lhe-ia imposta uma tarefa mais pezndii que a de contar os acon- tochrientos da sua vida infeliz. No entanto começou a suú hii toria nos seguintes termos: «Eu íiaçi em Sinicuza òapren- di a profissão de comerciante. Gazei-mecom uma senhora em cuja companhia vivia muito fe- liz, mas sendo obrigado a ir a Epidanium, mo demorei seis mezes e, vendo que poderia me demorar mais, mandei buscar a minha espoza que logo depois da sua chegada, deu a luz a dous lilhos, e o que era mais ori- jinal é que oram tão parecidos que dificilmente seos distinguiu. Ao mesmo tempo, no hotel em que nós estávamos hospedados, uma pobre mulher dava a luz também a dous gêmeos tão pare- cidos como os meus, os quais comprei, por serem os seus pais muito pobres, c ensinei a servir os meus filhos. Estes eram mui- to lindos, minha espoza não se orgulhava pouco por isso o todos os dias queria voltar para a sua pátria o que concordei de máu humor e ein hora embarca- mos; não nos Unhamos afastado uma logua de Epidanium, quan- do arrebentou uma terrível tem- pestade e com tal violência, que os marinheiros não vendo meio de salvar o navio, meteram-se num bote, para salvar as suas vidas, deixando-nos sós no na- vio que esperávamos a cada mo- mento vêr destruído pela fúria da tempestade. O chflro incessante da minha espoza, e dos meus filhos que sem saber de que temer, chora- vam por vò-la chorar,encheu-mc de terror, ainda que cu não te.- messe a morte; todas as minhas idéas concentraram-se em pro- Luiz Carvalho, advogado. Rozidencia, rua do Sol, 5. MMIS llliflS no ao Maranhão no dia 17 de outubro, abalroou no alto mar com outro navio, recebendo grandes avarias. O «Partida» arribou para An- tuerpia onde fiou em reparos durante 12 dias. O Banco do Brazil deu queixa criminal contra João Josó Go- mes da Costa junior, depozitario de 55 mil quiios de borracha, no valor de 520 contos de reis. A borrauha não foi encontra- da. Recite, 30 Um grupo dc populares atacou a redação do «Jornal de Per- namouLo», apedrejando e dando tiros de revolver, secundados por pessoas ocultas nos sobrados vizinhos e armados de rifles. Em socorro desse jornal veiu a cavalaria de policia que toi re eebida a bala. O dr. Estacio Coimbra, gover- nador do Estado, pediu ao ge- neral Carlos Pinto que o policia- Começou, hontem, na igreja da Conceição, o novenario da lesta da padroeira da 2\ fregue- zia. Durante o novenario haverá, todos os dias, missa rezada, ás G 1|2 horas da manhan, ladai- nha, recitação de terço e ben- ção ás 7 horas da noite. No dia 8 de dezembro alem das missas, haverá a tarde a procissão da Virjein Imaculada N- S. da Conceição. Para acompanhar a procissão são convidadas diversas irinari- dades da capital. A exma. sra. d. Adylles Góes dos Santos ofereceu para o altt rda Virjcm seis belas ra- mas de lírio, e d. Cotinlia Gal- váo, uns ramos de flores. —Reza-se missa amanhan, ás 6 1(2 horas da manhan, na egre- ia dc S. Antônio, por alma Car 'los Coelho, 30" dia do seu faleci- mento. üurar meios de salva lo.-;. Amar rei os mais moços dos meus lilhos e dos escravos dum lado e outro dum mastro, como fazem os nau- ticos contra as tempestades e fiz com que a minha espoza proce- desse da mesma maneira com os outros dois mais velhos no outro mastro; depois nos amarramos respetivamente,- e so não fosse esse recurso, ter-nos-iamos per- dido, porque cl'-ai a instantes o navio, dando contra um rochedo, fez se em pedaços e os mastros foram atirados lonje, conservan- do se porém na superfície cPagua e separados, um do outro. A minha espoza foi colhida com os seus, por uns pescadores de Corintho e eu com os mais moços fomos socorridos por um navio, cujos tripulantes reco- nheceram-me e acolheram-nos com prestimoza benevolência, levaiido-iios para Siracuza onde dozembarcamos, sem nunca mais saber noticias do resto da minha familia. O meú.íilho mais moço quan- do chegou aos 18 anos, começou a se inquietar com a sorte de sua mãi o seu irmão e muitas vezes quiz eom o escravo ir a sua pro- cura que depois de muito relu- tar consenti, poiso tinha imenso clezejo de vê-los e desse modo asthma?! Bromil afiliai Portajuaf Conformo noticiamos, co- meçará amanhan, a festa do Hospital Portuguez. Haverá alvorada, pelas ban- me arrisquei a perder estes tam- bem. Ha sete anos elle partiu, cinco dos quais, passei traba- lhando pelo mundo afim de o en- contrar; estive muito lonjc da Grécia e pelos limites da Azia, finalmente dezembarquei aqui e este dia será o fim da historia de minha vida e morrerei satisfeito se souber quo a minha familia vive em paz». Neste ponto terminou elle a sua historia e o duque comovido disse que não podia ir de encon- tro as leis, porque o seu jura- mento e fidelidade não permitia altera-los, porem, conceder-lhe- ia esse dia para ver se encontra- ria quem lhe emprestasse o di- nheiro para pagar a multa. Aegeon retirou-se da sua pre- zença.guardado pelo carcereiro, sem esperança de salvar-se, por- tpie elle soubesse porem, os sons lilhos se achavam ali. Alem de serem muilo pareci- dos, tinham o mesmo nomo: am- bos chamavam-Ho Aiítiphohis o ds dois escravos chamavam sc ambos Dromio.. O muis velho cios Anliqholus, vivia em Ephezus, ha vinte anos o, sondo, um homem rico, podia perfeitamente livrar seu pai; não o conhecia porem pela pe- quona idade que conti va quan- do delle se separou. <,>uan do os pescadores o colheram, fui elle vendido com o seu cs- cravo ao duque dt; MÒiiaqlloiÍ,tlò do do Ephezus, arquem os deu: esle, simpatizando com elle, quando creceu fê-lo .oficial do seu exercito, onde se distinguiu pola bravura na guerra c salvou ii vida daquelle, que por grati- dão, lo cazar com Adriana, uma rica senhora, com quem vivia em companhia do seu cs- cravo. O muis moço felizmente che- g.ira nesse mesmo dia e cairia nas máos la duque se um seu amigo o não prevenisse do pe rigo, contiindo-lhc o fato do vo- lho siraeuzano o fazendo-o pas- sar por negociante de Epidanium no que concordou, muito pena- lizado, por saber que um seu patrício sofria, ignorando entre- tanto ser elle seu pai (1). Antilophus deu algum di- uheiro para Dromo levar a um hotel onde pretendia jantar e saiu para conhecer a cidade e os costumes tio povo. Quando se viu só, começou a pensar na sua solitária peregri- nação em busca de sua mãi e irmão de quem em parte algu- ma ouvia a mais leve noticia, e dizia consigo: Eu me pareço com uma gota do oceano que saindo a procurai' suas companheiras perde-se. As sim eu em logar de encontrar meus parentes me perdi. Estava cllc nessa meditação, quando lhe aparece Dromio. Jui- gandó ver o seu escravo, admi- ru-se da sua lijcira volta c per- gunta pelo dinheiro. Sendo tanto os Antipholus eomo os Dromios ainda tão parecidos como quan- do nacerum, não admira que Antilophus e Dromio pensassem ver respetivamente, seu escravo e amo. —Minha senhora vos maneia chamar para jantar, responde Dromio. —Estos gracejos estão fora de tempo,onde deixaslc o dinheiro? —Minha senhora vos manda chamar para jantar. —Que senhora ? —A. vossa espoza. Antilophus não sendo cazado o atendendo a alguns momentos de liberdade que lhe dava, disse: —Então porque algumas ve- zes gracejo contigo queres agora brincar ciesta maneira? Eu não estou disposto para gracejos; onde está o dinheiro ? Nós aqui somos estranhos, como te queres arredar da nossa própria guar- da ? Dromio que estava ali ha muito tempo, ouvindo filar em estranhos, supoz que estivesse gracejando e disse: —Èu vos suplico, graceja, quando estiverdes jantando, eu estou enciu-rrcgado de levar vos para fazerdes companhia ús vossas espoza e cunhada. Então aquelle, perdendo a pa- ciência bateu nesto que correu e disse á sua senhora ter elle re- cuzado jantar o negado sor ca- zaclo. Adriana, que era muito ciu- menta, ao ouvir isto, disse que elle amava outras mulheres e começou a proferir palavras in- sultuozas; em vão a sua irman Luciana, procurou dissuadi-la. Antilophus foi ao hotel e encon- trou Dromo com o dinheiro e vendo-o, ia. rcpreende-lo pelos gracejos, quando Adriana vindo sobre elle, julgando ver o seu io estra a porta, porque tllilihm Ordem , tle não receber possOu alguma c, oomo dissessem quoin eram, ] romperam em gargalhadas, di-j zendo que o primeiro òstavti jantando o o oulro na cozinha, j pelo quo zangou-se por saber que'; um homem estranho juntava com i sua espoza; o saiu. Terminado o jantar, Aitt.il»>- phus licou perplexo por ver que | ella continuava a chama-lo dei marido e arranjando um pre- texto, escapuliu se eom Drõmó. j Na. saida, lim' ourives, julgando , ver Antilophus.deu-lhe uniu cor-1 rente dcoiiro;aqii,'He reciizouptu- não lhe portencor.poróm', o ouri- vos dizia ter sido feita por sua ordem e foi-se embora. Então, julgando eslar ehfeitlçaclo, or doiiou ao escravo que levasse a sua bagajem para bordo, por- que não queria (icár em um gar onde encontrava nhas aventuras. O ourives que por engano lhe dera a cadeia foi prezo por de- ver uma grande soma e Anti- pbolus, comparecendo ao local aquelle pediu que este pagasse pela soma o valor tlu corrente que era quazi «' mesmo, Este negando te la recebido o aquelle sustentando, travaram uma dis- puta cuja eonc.litzão foi irem ain- bos para a mesma prizão. No caminho Ãntipliòliis en controu Dromo o julgando ser o próprio escravo, mandou qu elle fosso pedir a Adriana nheiro para restituir-lhe u dade. Dromo,.julgando, vèr An tilophus, admirou-se da ordem no entanto obedeceu. Adriana deu-lhe o dinheiro o na volta elle encontrou S3 com Antilophus que ainda estava atrapalhado pelas estranhas a- venturas, porquê todos toma- viira-ni, por st.-u irmão, pelo que concluiu estar numa nação dt-. malucos. Dromo perguntou-lhe se não estava mais prezo, en- iregando lhe a bolsa esta con- versa de prizão e dinheiro con fundiu-o. Nesse momento um cazo mais estranho deu-se com elle: era uma senhora que lhe pergunta- va pela corrente tle ouro. Elle, chamando a tle feiticeira; negou tudo, dizendo quo era a primei- mvczqwea via. Ela persistiu em alirmar e disse tpie lhe ha- via dado um vàliozo anel o se não queria,dar a corrente que lho reslitiiissc. Ella caíra no mesmo engano dos outros. Quando Antipholus saiu lu- riozo de caza, por lhe ser nega- da a entrada, lembrou-se que muitas vezes Adriana o acuzara de gostar de oulras mulheres e determinou ir jantar com essa senhora, prometendo-lhc dur uma corrente tit. ouro, a inesma engano dera a 'ÉllLlNOit Cu pilai Inicial Ua.:.....,.. Capital prògrtíBslvt) lís.. SÉDE(iniÒVISOUÍA,:KIJAAr 00:0008 2;Ò0():000$ 'ONSÒ PENNA, 39: (Armazéns dos srs. Lisboa, Machado & C') \léut de construir, comprar, vendor,uliigar,iu'reiiüar e administrar prédios, udituilar dinheiros por contado recebimentos dc alugueis o rkrifcoccürrer ás despesas com o nãEiiraeiitü dc concertos, décimas».foros etc, organizar pri.jetos e orçamentos, levantar plantas,- ¦¦ ¦ •" presu uin sorteio mensal de uma (dez entos de tro da cidade. peça hoje o peguiamento i iam- itís. de 10:0005000 n%i. ciliíièada ,lei,trou o fora do perime- (540—34 Aegeon não ent',,111 rando ipioni, lhe emprestasse o dinheiro, dc via morrer junto do eohyentó o chegava, quando a abadossa retirava para dentro. Adriana ao ver o duque, gri- tou que aquella se negara a en- tregar-lhe o iiúiritlo. Emquanto falava, Ariiiplioliiíi c Dromio chegavam ,-to chique; pedindo justiça, porque ella os tomara poi' louco e disse como quebrara 03 laços, iludindo a vijilaneia dos guardas. Fila a,!- míreu-sè bastante por ve-lbs. ni m Foram prezos tioiiteim, os indi- viditos Anibrozina Almeida dos Santos, Deodoro Palmerio, dos Santos, e .loão Agrlpino, por dis- tiirbios e ijiiiiiiiiiio Pereira dc Lima. por gatuiiujoru. —Foram postes em liberdade, hontein, bino João Victor, Am- brozina S.-inios e Albeítina Cos- ; ta Ferreira. —Continuam detidos Emidio 1 Simião dos Reise José de Assis. —João Duui.-tceno Marhihoco- o di liber pois julgava qil( convento. Aegeon, vendo-os; que eram o seu lilho que tinliam partido estivessem nohnnnicoii a policia que liontem ;'i« 11 horas da noite, um assegurou grupo de empregado da Compa- e'escravo , nhia Ferro Carril foi a sua caza, ciiíi busca; ,1 run Ovando 11. 2-16 para agre- da sua mãi e do outro.jdil-oecomo náo estivesse ape- A sua admiração ereeeu quan-; drejaram -"¦ caza, arrombando a. do Antipholus disse, nã,, cónhtí- porta. ceio porque tinha separado Acrescentou-mais 1, queixozo delle na infância; nesse ux>-1 quo não éa primeira vez que isso menti) áabáclessa saia com An se pois 110 ullimo sábado, tilophus e Dromo, admirando se quando ia pura caza em compa- Acíriana de ver dous maridos e nhia de sua familia, dous escravos.| pelos mesmos cnipre-j foi atacado .•ados. ile marido, disso! —O que é isso meu marido ? como foi que perdi o teu amor ? Em vão olle dizia não sê-lo e estar ali ha 2 horas, porém não podendo fujir, sujeitou-se a ir jantar com ella e sua irman uma chamando de marido e outra de cunhado, pelo que julgou terom- no cazado em quanto dormia ou estar dormindo ainda. Dromo que os acompanhou, não estava menos surpreendido, pois, a co- zinlieira que era cazada com o seu irmão,chamava-o de marido. Quando elle jantava, eis que chega Antifolus com o seu escra- vo, mas os creados não abriram m^mmwmmmm ar livre. soa alguma nessa (1) Daqui por diantp,, para evitar confuzão.chamarei o mais velho com seu .escravo—Anti pholus e Dromio e os mais mo- Çqs—Antilopluw e Dromo, que o ourives por Antilophus. Ella tinha plena certeza lhe ter dadoo anel e como elle negasse conheço-la, supoz que tivesse perdido o juizo c foi co muniear a sua espoza. Esta acre ditou quando o viu aproximar- se sem querei' entrar cm caza o. lembrando-se que durante o jantar elle negara ser seu ma- 'rido, não duvidou e, pagando um homem, mandou que o le- vassem para um quarto escuro ondo um doutor iria curnlo Dro- mio, protestando, foi para o mesmo quarto, D'aí a nada um creado veiu dizer que ambos estava paceian- do; Adriana ao ouvir isto cor réu com algumas pessoas e sua irman para prende-los nova mente. Ao chegar ás portas dum convento da vizinhança viu-os, mandando segura-los. porem, elles correram, entraram no convento e pediram á abadossa, uma veneravel senhora, que 111 tercedesse a seu favor. Esta per- mintou a Adriana a cauza da ajitação do seu marido. Adriana cíisse ser por elle gostar de ou- trás mulheres e ella o obrigar a íicar em caza e disse mais: —Podeis rcprcende-Jo, assim o fiz. -Sim, mas. talvez não bas-. —Era o assunte principal da nossa conversa, não comíamos nem dormíamos, falando nisso. —O clamor venenozo d'uma mulher ciumenta ó um veneno mais porigozo do que os dentes d'um cão tloudo, a falta de sono e alimento produziu a ma tuquiee. —Porquo ouvis esta censura sem responder?—perguntou Lu- ciana., . . -Condenei-me pela minlia própria boca.¦ _ E ainda assim queria ir bus- ea-ló, ameaçando-a a abadessa de fechar-lhe a porta. O duque na historia pela niaulian e disso almente os seus dous cravos; a abadessa historia, deu-se a conhecer, pois era a mãi dos Antipholus. Quando os pescadores leva- ram o mais velho, ella so reco- llieu a um convento; pela sua sabedoria e virtuoza conduta fi- zerám-na.'abadessa o sem o sa-1 ber agora protejia um infeliz estranho tpie era jo sen próprio filho-A ' Muito contentes, por este lellz encontro, Antipholus ofereceu'; ao duque o dinheiro para livrar i seu pae, porem aquelle não acei-: lou pei'doando-0. Então seguiram todos o convento ondo deram grande lesta. Poi- fim Antilophus cazou-se com Luciana, cunhada do sou irmão e o velho Aegeon com sna espoza e lilhos viveram em E- phezus muitos anos. E foi assim que um Antipho- Ius e um Dromio fizeram junta- monte esta agradável o diverti da «Comedia dos enganos». Leoncio Brn~.il. A policia 11 bri 11 inquérito a vendo-se, ncreditoi que Aegeon contara respeito; nhS%£|c^iraii? luvindo a I iro mi WÀí fííi ú fatos Foram nomeados, coletor fe- deral em Mirador, o sr. Au- gilete Bralniraa e escrivão deste o' sr. Luiz Campos. pan, ¦¦ iu todos de versos mu- em Pariz, i ouvre, eon- ., is pelo des- üoeohclà,» ,' áciizado de ,-, porta Vis- íc stipíii que ibru prima tio T':\ Yinci; outro, de sc ausen- lar para se. ii' banhar no Scna;os restantes, do simples desleixo. O advogado de defeza alegou incompetência do júri para de- citlir da sorte dos acuzaclós. Perante 11111 júri nutpriclud.es dos zciis comparecera os sete guardas d,' siderados rospon-': aparecimento da Cm dos giiarrí haver aburidonadú conti, por òricle s '-ml:1; passou o ladrão da A cha-sc terrestre 11 Souza. relido 110 telégrafo m despacho para João Atual mon te é nu «Sapata- ria S. José» onde mais barato se está vendendo calçado. 658 AS ESCOLAS Com a prezença de inúmeras pessoas e diversas autoridades, realizaram-se hojo, pela manhan, os exames da escola da Peniten- ciaria doEstedo, a cargo do pro- fessor Benjamim de Mello. Piii-a itzár-so o «Elixir de NP.r gueiru>, do farmacêutico quimi- co Silveira, não é precizo dieta nem resguardo. Viajantes ROUQUIDÃO 9 Bromil. X)iversões O cinema S. Luiz teve hon tem, tuna enchente colossal. Todas as trez sessõis estive- ram ucuiiliudas, náo havendo um unico logar vazio. Conforme noticiamos o pro- duto tias sessõis tle hontem, é destinado a auxiliar os nossos selvicolas eo povo maranhense mais uma vez provou, o seu grande interesse, pelas eair/as nobres, indo desse modo, levar generoziimcnte o seu obulo para a grande cauza. Vizitõu nos hoje, o sr. Arthur ü. Guimarãis, repiezontante o propugandistu da Drogaria Bra- zil, de Recife. Esse senhor aqui chegou hon- tem, seguindo em breve para o interior do Estado, em propa- gunda daquella afamada droga- ria. O ratos pela vizita, —Segue hoje para Caxias, a senhorita Sazinlia Cunha. —Chegou hej',do Sul do paiz, o sr. coronel Manuel Ignacio Dias Vieira. S. s. foi recebido a rampa de palácio por inúmeros amigos, sendo cumprimentado pelos se- cretarios civi) o militar do Go- verno. Os tuborculozes encontrarão ura poderozo remedio 110 «Vinho Creozotudo» do Farmacêutico Químico Silveira. As sociedades Reunem-se amanhan á noite, os membros da loja maçonica «Renascença Maranhense», em sessão especial do eleição. * * * Atualmente éna «Sapata- ria S. José» onde mais barato se está vuidendo calçado. 581 NOTAS MILITARES Quartel General Serviço para o dia 1- de Dezem- bro. Estará de dia o amanuense Jonas. A 2" bateria independente da- a guarda da Alfândega ede- legucia fiscal. Uniforme 5' —Foi mandado alistar na bateria independente se satisfizer as exijoncias da lei o civil Josó Marques da Silva julgado apto para o serviço militar pela junta medica que o inspecionou. plantão 0 plantão noturno do hoje, está a cargo da farmácia de Bernardo Caldas, á rua do Sol,

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  • A IIO S. Luiz-Qninta-feira, 30 do novembro de 19$ LNlilUíT-11537

    Telegramas•SERVIÇO ESPECIAL

    —no—

    Diário Üo ifêcircmHào

    Inierías*Rio, 30

    O Supremo Tribunal Federaljulgando o «liabeas-corpus im-potraclo a favor do João Candi-do, rezolveu solicitar inlbrmii-edis ao ministro dti marinha,contra o voto do sr. Caiuito Sa-raiva.

    Foi promovido a general debrigada, o coronel Muller Cam-pos.

    O dr. Pedro de Toledo, cora-parecendo ao Cattete, retirou seantes do despacho coletivo, ori-jinitiitlo esse lato o boato, quenMznão foi confirmado, de odr. Toledo pedira demissão.

    Telegramas de Recife dizemque aiitelioiiteiri, ás 2 1[2 horasdaninnliaii, travou-sc ali fortetiroteio, tomando parte o exercito e o povo contra a policia.

    O togo foi eerradissimo, clu-rando trez lioras, e só cessandoás41|2 horas quando os quartéisda força estadual hastearamuma bandera branca.

    O numero de mortos c feridose enorme.

    mento daciitado volte n ser leitopelo exercito.

    Foi suspenso o trafego das es-tradas férreas arrendadas pelaOrent Western b os bondes estãoparnlizados.

    ExteriorLisboa, 39

    A propozito da expulsão dasmulheres chinezas que exerciamo oficio de curiiiicleiras, va.-iosgrupos reunidos eni diferentespontos, por meio de gritos sub-versivos, protestaram contra aexpulsão.

    A guarda republicana, envia-da para manterá ordem, foi re-eebidii com vaias e pedradas,rea.jinilo os soldados.

    Vários populares que passavam, sai.ram feridos.

    O sr. Machado Santos, cujojornal é intraiizijente, se colocouao lado do bloco, tliverjindo daorientação radical dos seus ami-gos.

    O tlr. Afonso Costa, vendo sona iminoncia de uma desfeita,puxou do revolver, abrindo pas-sujem a bala.

    Os marinheiros compareceramao local, ajudando a dominar oataque.

    A' noite, deram-se repetidostumultos.

    A multidão invadiu o hospitalonde estão recolhidos os feridos.

    A Torça de cavalaria interveiu.

    O deputado Esraeraldino Ban-deira, ooupuud.i-so dos sucessosde Recife acima narrados, nacâmara; disse que desde que oexercito começou a policiaraquella capital tem ali impera-do mio o estado de sitio e*sim alei marcial.

    Declarou que pedindo o go-vernador de Pernambuco a in-tervenção federal, o governoentendeu que a medida se limi-va ao policiamente, nada maisfaz ndo.

    Acha o dr. Esmeralclino in-compreensível a intervenção fei-tapor um oficial suspeito, dedurado partidário do generalDantas Barreto e ineompatibili-sado com o governador do Es-tado.

    Nesse sentido aprezentou umrequerimento, pedindo então apalavra o deputado FonsecaHermes,que propoz o adiamentoda discussão.

    O dr. Annibal Freire pondorou que a matéria era urjente,viziuido salvar o Brazil ameaça-de pela ditadura.

    Esso deputado terminou oseu discurso requerendo a ur-jeneia da votação.

    O leader disse que não se opunha pela úrjeiicia pelo que loiaprovada.

    No largo do Rocio explodiuuma bomba dc dinamite.

    O palacete do dr. Manoel Ar-riaga, prezídonte da Republica,e varias ropartiçois, estão guar-dadas pelas forças.

    Pariz, 29Os estudantes promoveram

    uma grande manifestação deprotesto, contradum ternha.

    Houve intervenção da policia,dando-se dézordops e saindo va-rias pessoas feridas.

    Madíid, 29Os estudantes cie toda a Espa-

    nha. declararam-se em greve. '•

    n concessãoritorio francez i'i Alemã-

    Tosse ? Bromil

    ÍÉ111IKI8

    Foi transmitido para Vitoriaum telegrama assinado com onome do senador Quintino Bo-caiuva, recomendando a cindi-datura do dr. Torquato Moreirapara o cargo de governador doEspirito Santo.

    Está verificado que esse telegrama é falso.

    O dr. Torquato declarou quesó será candidato a esse cargode acordo com o* partido republicano federal.

    Belém, 30Pereceram afogadas, quando

    tomavam banho nas praias deMosqueiro, assenhoritas Izabele Carmen Matta Rezende, filhasdo extinto medico,Antônio Mat-ta Rezende.

    O vapor alemão «Partida»,saido de Hamburgo com desti

    Por atò de honlem foi nomea-do para cargo dc 1" suplente dodelegado clc policia do 1- distri-to de S. João dos Patos, osr.Antônio da Rocha, Santos.

    —Foi nomeada para o cargo deprofessora do sexo femonino deS. João dos Patos, interinamen-te, a sra. d. Anua Amélia Ri-beiro.

    —Foram concedidos trez me-zos do licença ao sr. Raimundodc Souza Ramos; d letor te-zoureiro da clièfattira tio poli-cia.

    —Foram justificadas as lal-tas quo deii o dr. Thomaz deOliveira Lobo, promotor de Ca-xias.

    comedia dos enganas(Hliakespeare)

    Os Rstudos clc Si nio uza e Epliosus estavam om discórdia.

    Nesto li.-ivia uma lei cruel,condenando A morte qualquersiracuzuno tpie lã aparecesse, amenos que pudesse pagai' milmarcos pura resgate do sua vida.

    Acgeon, um volho negociantede Sinicuza lá fôru ter, sendoconduzido á prezenea do duque,parii pagar a multa ou morrer.

    Elle não tinha dinheiro o oduque antes clc condenal-o, dc-zejou ouvir a sua historia c sa-bor porque se arriscara a ir emEphezus que eqüivalia a mortepara qualquer siraeuzano queentrasse.

    Aegeon disse náo temer a mor-'te.porque^os desgostos o haviamleito aborrecer a vida, e não ser-lhe-ia imposta uma tarefa maispezndii que a de contar os acon-tochrientos da sua vida infeliz.No entanto começou a suú hiitoria nos seguintes termos:

    «Eu íiaçi em Sinicuza òapren-di a profissão de comerciante.Gazei-mecom uma senhora emcuja companhia vivia muito fe-liz, mas sendo obrigado a ir aEpidanium, lá mo demorei seismezes e, vendo que poderia medemorar mais, mandei buscar aminha espoza que logo depoisda sua chegada, deu a luz adous lilhos, e o que era mais ori-jinal é que oram tão parecidosque dificilmente seos distinguiu.Ao mesmo tempo, no hotel emque nós estávamos hospedados,uma pobre mulher dava a luztambém a dous gêmeos tão pare-cidos como os meus, os quaiscomprei, por serem os seus paismuito pobres, c ensinei a serviros meus filhos. Estes eram mui-to lindos, minha espoza não seorgulhava pouco por isso o todosos dias queria voltar para a suapátria o que concordei de máuhumor e ein má hora embarca-mos; não nos Unhamos afastadouma logua de Epidanium, quan-do arrebentou uma terrível tem-pestade e com tal violência, queos marinheiros não vendo meiode salvar o navio, meteram-senum bote, para salvar as suasvidas, deixando-nos sós no na-vio que esperávamos a cada mo-mento vêr destruído pela fúriada tempestade.

    O chflro incessante da minhaespoza, e dos meus filhos quesem saber de que temer, chora-vam por vò-la chorar,encheu-mcde terror, ainda que cu não te.-messe a morte; todas as minhasidéas concentraram-se em pro-

    Luiz Carvalho, advogado.Rozidencia, rua do Sol, 5.

    MMIS llliflS

    no ao Maranhão no dia 17 deoutubro, abalroou no alto marcom outro navio, recebendograndes avarias.

    O «Partida» arribou para An-tuerpia onde fiou em reparosdurante 12 dias.

    O Banco do Brazil deu queixacriminal contra João Josó Go-mes da Costa junior, depozitariode 55 mil quiios de borracha, novalor de 520 contos de reis.

    A borrauha não foi encontra-da.

    Recite, 30Um grupo dc populares atacoua redação do «Jornal de Per-

    namouLo», apedrejando e dandotiros de revolver, secundadospor pessoas ocultas nos sobradosvizinhos e armados de rifles.

    Em socorro desse jornal veiua cavalaria de policia que toi reeebida a bala.

    O dr. Estacio Coimbra, gover-nador do Estado, pediu ao ge-neral Carlos Pinto que o policia-

    Começou, hontem, na igrejada Conceição, o novenario dalesta da padroeira da 2\ fregue-zia.

    Durante o novenario haverá,todos os dias, missa rezada, ásG 1|2 horas da manhan, ladai-nha, recitação de terço e ben-ção ás 7 horas da noite.

    No dia 8 de dezembro alemdas missas, haverá a tarde aprocissão da Virjein ImaculadaN- S. da Conceição.

    Para acompanhar a procissãosão convidadas diversas irinari-dades da capital.

    A exma. sra. d. AdyllesGóes dos Santos ofereceu parao altt rda Virjcm seis belas ra-mas de lírio, e d. Cotinlia Gal-váo, uns ramos de flores.

    —Reza-se missa amanhan, ás6 1(2 horas da manhan, na egre-ia dc S. Antônio, por alma Car'los

    Coelho, 30" dia do seu faleci-mento.

    üurar meios de salva lo.-;. Amarrei os mais moços dos meus lilhose dos escravos dum lado e outrodum mastro, como fazem os nau-ticos contra as tempestades e fizcom que a minha espoza proce-desse da mesma maneira com osoutros dois mais velhos no outromastro; depois nos amarramosrespetivamente,- e so não fosseesse recurso, ter-nos-iamos per-dido, porque cl'-ai a instantes onavio, dando contra um rochedo,fez se em pedaços e os mastrosforam atirados lonje, conservan-do se porém na superfície cPaguae separados, um do outro.

    A minha espoza foi colhidacom os seus, por uns pescadoresde Corintho e eu com os maismoços fomos socorridos por umnavio, cujos tripulantes reco-nheceram-me e acolheram-noscom prestimoza benevolência,levaiido-iios para Siracuza ondedozembarcamos, sem nuncamais saber noticias do resto daminha familia.

    O meú.íilho mais moço quan-do chegou aos 18 anos, começoua se inquietar com a sorte de suamãi o seu irmão e muitas vezesquiz eom o escravo ir a sua pro-cura que depois de muito relu-tar consenti, poiso tinha imensoclezejo de vê-los e desse modo

    asthma?! Bromil

    afiliai PortajuafConformo já noticiamos, co-

    meçará amanhan, a festa doHospital Portuguez.

    Haverá alvorada, pelas ban-

    me arrisquei a perder estes tam-bem. Ha sete anos elle partiu,cinco dos quais, passei traba-lhando pelo mundo afim de o en-contrar; estive muito lonjc daGrécia e pelos limites da Azia,finalmente dezembarquei aqui eeste dia será o fim da historia deminha vida e morrerei satisfeitose souber quo a minha familiavive em paz».

    Neste ponto terminou elle asua historia e o duque comovidodisse que não podia ir de encon-tro as leis, porque o seu jura-mento e fidelidade não permitiaaltera-los, porem, conceder-lhe-ia esse dia para ver se encontra-ria quem lhe emprestasse o di-nheiro para pagar a multa.

    Aegeon retirou-se da sua pre-zença.guardado pelo carcereiro,sem esperança de salvar-se, por-

    tpie elle soubesse porem, os sonslilhos se achavam ali.

    Alem de serem muilo pareci-dos, tinham o mesmo nomo: am-bos chamavam-Ho Aiítiphohis ods dois escravos chamavam scambos Dromio..

    O muis velho cios Anliqholus,vivia em Ephezus, ha vinte anoso, sondo, um homem rico, podiaperfeitamente livrar seu pai;não o conhecia porem pela pe-quona idade que conti va quan-do delle se separou. uando os pescadores o colheram,fui elle vendido com o seu cs-cravo ao duque dt; MÒiiaqlloiÍ,tlòdo do Ephezus, arquem os deu:esle, simpatizando com elle,quando creceu fê-lo .oficial doseu exercito, onde se distinguiupola bravura na guerra c salvouii vida daquelle, que por grati-dão, fô lo cazar com Adriana,uma rica senhora, com quemvivia em companhia do seu cs-cravo.

    O muis moço felizmente che-g.ira nesse mesmo dia e cairianas máos la duque se um seuamigo o não prevenisse do perigo, contiindo-lhc o fato do vo-lho siraeuzano o fazendo-o pas-sar por negociante de Epidaniumno que concordou, muito pena-lizado, por saber que um seupatrício sofria, ignorando entre-tanto ser elle seu pai (1).

    Antilophus deu algum di-uheiro para Dromo levar a umhotel onde pretendia jantar esaiu para conhecer a cidade e oscostumes tio povo.

    Quando se viu só, começou apensar na sua solitária peregri-nação em busca de sua mãi eirmão de quem em parte algu-ma ouvia a mais leve noticia, edizia consigo:

    Eu me pareço com uma gotado oceano que saindo a procurai'suas companheiras perde-se. Assim eu em logar de encontrarmeus parentes me perdi.

    Estava cllc nessa meditação,quando lhe aparece Dromio. Jui-gandó ver o seu escravo, admi-ru-se da sua lijcira volta c per-gunta pelo dinheiro. Sendo tantoos Antipholus eomo os Dromiosainda tão parecidos como quan-do nacerum, não admira queAntilophus e Dromio pensassemver respetivamente, seu escravoe amo.

    —Minha senhora vos maneiachamar para jantar, respondeDromio.

    —Estos gracejos estão fora detempo,onde deixaslc o dinheiro?

    —Minha senhora vos mandachamar para jantar.

    —Que senhora ?—A. vossa espoza.Antilophus não sendo cazado

    o atendendo a alguns momentosde liberdade que lhe dava, disse:

    —Então porque algumas ve-zes gracejo contigo queres agorabrincar ciesta maneira? Eu nãoestou disposto para gracejos;onde está o dinheiro ? Nós aquisomos estranhos, como te queresarredar da nossa própria guar-da ?

    Dromio que já estava ali hamuito tempo, ouvindo filar emestranhos, supoz que estivessegracejando e disse:—Èu vos suplico, graceja,quando estiverdes jantando, euestou enciu-rrcgado de levarvos para fazerdes companhia úsvossas espoza e cunhada.

    Então aquelle, perdendo a pa-ciência bateu nesto que correu edisse á sua senhora ter elle re-cuzado jantar o negado sor ca-zaclo.

    Adriana, que era muito ciu-menta, ao ouvir isto, disse queelle amava outras mulheres ecomeçou a proferir palavras in-sultuozas; em vão a sua irmanLuciana, procurou dissuadi-la.Antilophus foi ao hotel e encon-

    trou Dromo com o dinheiro evendo-o, ia. rcpreende-lo pelosgracejos, quando Adriana vindosobre elle, julgando ver o seu

    ioestra

    a porta, porque tllilihm Ordem ,tle não receber possOu alguma c,oomo dissessem quoin eram, ]romperam em gargalhadas, di-jzendo que o primeiro òstavtijantando o o oulro na cozinha, jpelo quo zangou-se por saber que';um homem estranho juntava com isua espoza; o saiu.

    Terminado o jantar, Aitt.il»>-phus licou perplexo por ver que |ella continuava a chama-lo deimarido e arranjando um pre-texto, escapuliu se eom Drõmó. jNa. saida, lim' ourives, julgando ,ver Antilophus.deu-lhe uniu cor-1rente dcoiiro;aqii,'He reciizouptu-não lhe portencor.poróm', o ouri-vos dizia ter sido feita por suaordem e foi-se embora. Então,julgando eslar ehfeitlçaclo, ordoiiou ao escravo que levasse asua bagajem para bordo, por-que não queria (icár em umgar onde só encontravanhas aventuras.

    O ourives que por engano lhedera a cadeia foi prezo por de-ver uma grande soma e Anti-pbolus, comparecendo ao localaquelle pediu que este pagassepela soma o valor tlu correnteque era quazi «' mesmo, Estenegando te la recebido o aquellesustentando, travaram uma dis-puta cuja eonc.litzão foi irem ain-bos para a mesma prizão.

    No caminho Ãntipliòliis encontrou Dromo o julgando ser o

    próprio escravo, mandou quelle fosso pedir a Adriananheiro para restituir-lhe udade. Dromo,.julgando, vèr Antilophus, admirou-se da ordemno entanto obedeceu.

    Adriana deu-lhe o dinheiro ona volta elle encontrou S3 comAntilophus que ainda estavaatrapalhado pelas estranhas a-venturas, porquê todos toma-viira-ni, por st.-u irmão, pelo queconcluiu estar numa nação dt-.malucos. Dromo perguntou-lhese não estava mais prezo, en-iregando lhe a bolsa esta con-versa de prizão e dinheiro confundiu-o.

    Nesse momento um cazo maisestranho deu-se com elle: erauma senhora que lhe pergunta-va pela corrente tle ouro. Elle,chamando a tle feiticeira; negoutudo, dizendo quo era a primei-mvczqwea via. Ela persistiuem alirmar e disse tpie lhe ha-via dado um vàliozo anel o senão queria,dar a corrente quelho reslitiiissc.

    Ella caíra no mesmo enganodos outros.

    Quando Antipholus saiu lu-riozo de caza, por lhe ser nega-da a entrada, lembrou-se quemuitas vezes Adriana o acuzarade gostar de oulras mulheres edeterminou ir jantar com essasenhora, prometendo-lhc duruma corrente tit. ouro, a inesma

    engano dera a

    'ÉllLlNOitCu pilai Inicial Ua.:.....,..Capital prògrtíBslvt) lís..SÉDE(iniÒVISOUÍA,:KIJAAr

    00:00082;Ò0():000$

    'ONSÒ PENNA, 39:

    (Armazéns dos srs. Lisboa, Machado & C')\léut de construir, comprar, vendor,uliigar,iu'reiiüar

    e administrar prédios, udituilar dinheiros por contadorecebimentos dc alugueis o rkrifcoccürrer ás despesas como nãEiiraeiitü dc concertos, décimas».foros etc, organizar

    pri.jetos e orçamentos, levantar plantas,- ¦¦ ¦ •"

    presu uin sorteio mensal de uma(dez entos detro da cidade.

    peça hoje o peguiamento

    i iam-itís. de 10:0005000

    n%i. ciliíièada ,lei,trou o fora do perime-(540—34

    Aegeon não ent',,111 rando ipioni,lhe emprestasse o dinheiro, dcvia morrer junto do eohyentóo já chegava, quando a abadossasé retirava para dentro.

    Adriana ao ver o duque, gri-tou que aquella se negara a en-tregar-lhe o iiúiritlo.

    Emquanto falava, Ariiiplioliiíic Dromio chegavam ,-to chique;pedindo justiça, porque ella ostomara poi' louco e disse comoquebrara 03 laços, iludindo avijilaneia dos guardas. Fila a,!-míreu-sè bastante por ve-lbs.

    ni mForam prezos tioiiteim, os indi-

    viditos Anibrozina Almeida dosSantos, Deodoro Palmerio, dosSantos, e .loão Agrlpino, por dis-tiirbios e ijiiiiiiiiiio Pereira dcLima. por gatuiiujoru.

    —Foram postes em liberdade,hontein, bino João Victor, Am-brozina S.-inios e Albeítina Cos-

    ; ta Ferreira.—Continuam detidos Emidio

    1 Simião dos Reise José de Assis.—João Duui.-tceno Marhihoco-

    o diliber

    pois julgava qil(convento.

    Aegeon, vendo-os;que eram o seu lilhoque tinliam partido

    estivessem nohnnnicoii a policia que liontem;'i« 11 horas da noite, um

    assegurou grupo de empregado da Compa-e'escravo , nhia Ferro Carril foi a sua caza,ciiíi busca; ,1 run Ovando 11. 2-16 para agre-

    da sua mãi e do outro. jdil-oecomo náo estivesse ape-A sua admiração ereeeu quan-; drejaram -"¦ caza, arrombando a.

    do Antipholus disse, nã,, cónhtí- porta.ceio porque sé tinha separado Acrescentou-mais 1, queixozodelle na infância; nesse ux>-1 quo não éa primeira vez que issomenti) áabáclessa saia com An se dá pois 110 ullimo sábado,tilophus e Dromo, admirando se quando ia pura caza em compa-Acíriana de ver dous maridos e nhia de sua familia,dous escravos. | pelos mesmos cnipre-j

    foi atacado.•ados.

    ile

    marido, disso!—O que é isso meu marido ?

    como foi que perdi o teu amor ?Em vão olle dizia não sê-lo e

    estar ali ha 2 horas, porém nãopodendo fujir, sujeitou-se a irjantar com ella e sua irman umachamando de marido e outra decunhado, pelo que julgou terom-no cazado em quanto dormia ouestar dormindo ainda. Dromoque os acompanhou, não estavamenos surpreendido, pois, a co-zinlieira que era cazada com oseu irmão,chamava-o de marido.

    Quando elle jantava, eis quechega Antifolus com o seu escra-vo, mas os creados não abriram

    m^mmwmmmmar livre. soa alguma nessa

    (1) Daqui por diantp,, paraevitar confuzão.chamarei o maisvelho com seu .escravo—Antipholus e Dromio e os mais mo-

    Çqs—Antilopluw e Dromo,

    que o ourives porAntilophus.

    Ella tinha plena certezalhe ter dadoo anel e como ellenegasse conheço-la, supoz quetivesse perdido o juizo c foi comuniear a sua espoza. Esta acreditou quando o viu aproximar-se sem querei' entrar cm caza o.lembrando-se que durante o

    jantar elle negara ser seu ma-'rido, não duvidou e, pagando

    um homem, mandou que o le-vassem para um quarto escuroondo um doutor iria curnlo Dro-mio, protestando, foi para omesmo quarto,

    D'aí a nada um creado veiudizer que ambos estava paceian-do; Adriana ao ouvir isto corréu com algumas pessoas e suairman para prende-los novamente. Ao chegar ás portas dumconvento da vizinhança viu-os,mandando segura-los. porem,elles correram, entraram noconvento e pediram á abadossa,uma veneravel senhora, que 111tercedesse a seu favor. Esta per-mintou a Adriana a cauza daajitação do seu marido. Adrianacíisse ser por elle gostar de ou-trás mulheres e ella o obrigar aíicar em caza e disse mais:

    —Podeis rcprcende-Jo, assimo fiz.

    -Sim, mas. talvez não bas-.

    —Era o assunte principal danossa conversa, não comíamosnem dormíamos, falando nisso.

    —O clamor venenozo d'umamulher ciumenta ó um venenomais porigozo do que os dentesd'um cão tloudo, a falta desono e alimento produziu a matuquiee.

    —Porquo ouvis esta censurasem responder?—perguntou Lu-ciana. , . .

    -Condenei-me pela minliaprópria boca. ¦ _

    E ainda assim queria ir bus-ea-ló, ameaçando-a a abadessade fechar-lhe a porta.

    O duquena historiapela niaulian e dissoalmente os seus douscravos; a abadessahistoria, deu-se a conhecer,pois era a mãi dos Antipholus.

    Quando os pescadores leva-ram o mais velho, ella so reco-llieu a um convento; pela suasabedoria e virtuoza conduta fi-zerám-na.'abadessa o sem o sa-1ber agora protejia um infelizestranho tpie era jo sen própriofilho- A

    '

    Muito contentes, por este lellzencontro, Antipholus ofereceu';ao duque o dinheiro para livrar iseu pae, porem aquelle não acei-:lou pei'doando-0.

    Então seguiram todoso convento ondo deramgrande lesta.

    Poi- fim Antilophus cazou-secom Luciana, cunhada do souirmão e o velho Aegeon com snaespoza e lilhos viveram em E-phezus muitos anos.

    E foi assim que um Antipho-Ius e um Dromio fizeram junta-monte esta agradável o divertida «Comedia dos enganos».

    Leoncio Brn~.il.

    A policia 11 bri 11 inquérito avendo-se, ncreditoique Aegeon contara respeito;

    nhS%£|c^iraii?luvindo a

    I iro mi

    WÀí fííi ú fatosForam nomeados, coletor fe-

    deral em Mirador, o sr. Au-gilete Bralniraa e escrivão desteo' sr. Luiz Campos.

    pan,

    ¦¦ iu todos deversos mu-

    em Pariz,i ouvre, eon-., is pelo des-üoeohclà,»,' áciizado de

    ,-, porta Vis-íc stipíii que

    ibru primatio T':\ Yinci; outro, de sc ausen-lar para se. ii' banhar no Scna;osrestantes, do simples desleixo.

    O advogado de defeza alegouincompetência do júri para de-citlir da sorte dos acuzaclós.

    Perante 11111 júrinutpriclud.es doszciis compareceraos sete guardas d,'siderados rospon-':aparecimento da

    Cm dos giiarríhaver aburidonadúconti, por òricle s'-ml:1; passou o ladrão da

    A cha-scterrestre 11Souza.

    relido 110 telégrafom despacho para João

    Atual mon te é nu «Sapata-ria S. José» onde mais baratose está vendendo calçado. 658

    AS ESCOLASCom a prezença de inúmeras

    pessoas e diversas autoridades,realizaram-se hojo, pela manhan,os exames da escola da Peniten-ciaria doEstedo, a cargo do pro-fessor Benjamim de Mello.

    Piii-a itzár-so o «Elixir de NP.rgueiru>, do farmacêutico quimi-co Silveira, não é precizo dietanem resguardo.

    Viajantes

    ROUQUIDÃO 9 Bromil.

    X)iversõesO cinema S. Luiz teve hon

    tem, tuna enchente colossal.Todas as trez sessõis estive-

    ram ucuiiliudas, náo havendoum unico logar vazio.

    Conforme noticiamos o pro-duto tias sessõis tle hontem, édestinado a auxiliar os nossosselvicolas eo povo maranhensemais uma vez provou, o seugrande interesse, pelas eair/asnobres, indo desse modo, levargeneroziimcnte o seu obulo paraa grande cauza.

    Vizitõu nos hoje, o sr. Arthurü. Guimarãis, repiezontante opropugandistu da Drogaria Bra-zil, de Recife.

    Esse senhor aqui chegou hon-tem, seguindo em breve para ointerior do Estado, em propa-gunda daquella afamada droga-ria.

    O ratos pela vizita,—Segue hoje para Caxias, a

    senhorita Sazinlia Cunha.—Chegou hej',do Sul do paiz,

    o sr. coronel Manuel IgnacioDias Vieira.

    S. s. foi recebido a rampa depalácio por inúmeros amigos,sendo cumprimentado pelos se-cretarios civi) o militar do Go-verno.

    Os tuborculozes encontrarãoura poderozo remedio 110 «VinhoCreozotudo» do FarmacêuticoQuímico Silveira.

    As sociedadesReunem-se amanhan á noite,

    os membros da loja maçonica«Renascença Maranhense», emsessão especial do eleição.

    ** *

    Atualmente éna «Sapata-ria S. José» onde mais barato seestá vuidendo calçado. 581

    NOTAS MILITARESQuartel General

    Serviço para o dia 1- de Dezem-bro.Estará de dia o amanuense

    Jonas.A 2" bateria independente da-

    rá a guarda da Alfândega ede-legucia fiscal.

    Uniforme 5'—Foi mandado alistar na 2»

    bateria independente se satisfizeras exijoncias da lei o civil JosóMarques da Silva julgado aptopara o serviço militar pela juntamedica que o inspecionou.

    plantão0 plantão noturno do hoje,

    está a cargo da farmácia deBernardo Caldas, á rua do Sol,

  • Diário do Maranhão

    Diário io fcrartaOBGÀOJlMfAHOlAh

    rundiulo, em 18GO

    Por José Maria Correia do FriasPropriedado do unia

    enipro/.aRua da 1'ai.ma nb. 4 e 0

    E' o jornal mnis mitigo do Estndo.—Contruta-se pulillcngilo de niiun-oi peloi nials modicus pregos.

    ASSINATURA

    Pnrn n capitalror ano 1BM00

    Hflinestre 8ÍO0Útriraeatre C?00ü

    eurn o in leriorvor ano ItiSOOO

    « nemcstre 105000trimestre 8ÍO0O

    1'ura o exterior

    ror nno 20I00Ò« Hemestre 12*000. triraeatre «ÍO»»

    Pagamonto adiantado

    Sociedade (Humanitária1' de Dszembro

    A direetoriada Soclodadollu-

    X1 «!.• Aroli'.

    '.Loj.

    INGLEZAVeio de lonje, da Inglaterra...

    e trouxeNo olhar nsnevoasdo seu pátrio

    ninho:Kra uma estatua, mas vivilicou-

    seNeso radiozo e palpitante armi-

    nho.

    Ao vel a, qual se alguma Deíizafosse,Sinto no coração ermo e sozinhoUma p.iessão raistòriòzn e doceComo nm beijo de luz, como um

    carinho.

    Seus cabelos -esplendido diade-ma—

    Lançam fniscaçõis o brilhamtanto

    fulgurantegema...

    Quando uma loira e

    E, ao ver lhe o porte nobre decondessa,

    Cuidado que este anjo vaporozoc santoSuspende o sói no plinio da ca*

    beca !

    Francisco Mangabeiro.

    manitaria V do Uezombro.abalvo assignada, tem a subidahonra cio aprezontar ao dlstln-elo e hospiinlelro povo mara-nlienso e i\ colônia portuguezanesto Estudo, o programma dosfestejos quo se rcalisarilo nosdias 1, 2 o !t do Dezembro, viu-douro, com quo so vae aolemni-zar os annivorsarios da sna ins-tiilftçilp e da glorioza restaura-ção de Portugal em 10*10.

    PKOGAMMANo dia 1-, sexta-feira, pronci-

    pipiarão os festejos com alvora-da, As li horas da manha, pelasbandas do corpo militar do Es-tado e l' dc Maio, tocando oshyiunos das duas RepublicasHrazileira e Portugueza, sendonessa occasião içados os respe-etivos pavilhões o saudados comuma salvado 21 tiros.

    Ao meio dia as bandas des-cerão á praça do commercio,alim de convidar o respeitávelcorpo commercial, abrilhantarcom sua presença os mesmosfestejos, sendo nessa occasiãoqueimadas algumas girandola-(le foguetes.

    A's 5 horas da tarde as rauzi-cas acliar-so hão nos coretos,onde executarão ns melhorespeças dos sens repertórios, até•is 11 lioras da noite, quandosorá exibido ao respeitável publico uma sessão de cinema aoar livre, terminando os festejosdesse dia com uma grande gi-randola de foguetes dc lagri-mas.

    Dia 2, sabbado, os festejosdesse dia prencipiaiTio ás 5 ho-ras dn tarde quando as referi-das bandas estarão nos respecti-vos coretos, tocando maviosaspeças, terminando os festejosdesse dia egualmente aos do diaprimeiro.

    Dia 8, domingo,alvorada ás ahoras da manhã acompanhadade diversas girandolas de fo-guetes.

    A's 8 horas da manhã, ceie-brar-so-á uma missa na capellaS. João de Deus, á grande ins-trumcntal pela sympathica eaplaudida orchestra «Irmãos

    do Sup.1do Univ.'.

    S.\ V," lh'EÍon.\ Aug.'ío Resp

    Cap.'. Renascença MaranhenseSoss.\ Esp;*.. do Eleição

    Do ordem do Ben.'. o Pod.'.Ir.-. Ven.'. desta Bon.'. Oll'.\convido todos os R Hesp.'. I Ir.do Quad.'.á comparecerem nodia 1.° de Dezembro vindouro,sexta foira, ás 8 horas da noiteno lugar do costume, alim dotomarem parto na Sess.'. Esp.'.do Eleiç.'. para o cargo deOrad.'. quo so acha vago; aqual terá lugar após a Sess.1. doCap.-. para a qual convido todos

    Agencia das Loteraisda Capital Federal

    MaranhãoTelegrnmmn da 2IK." extra-

    çüo !0.\-N. 2-20 Extrulndiiom 21) do Novembro do 1911

    2091Í8 40:000$0003(137(1 0:000000024388 3:000$00053433 2;0u0;>00046161 1:OOÜ,?000

    ti Prêmios de 500$UOD9082 Í0ttS8 27710 35730

    4131918 Prêmios do 2P0$OO0

    l Ir.-. Rosa t °os PPodSup.1.

    Secret.'. da Bcn.\ Aug.'. oResp/. Loj.-. Cap.'. RenascençaMaranhense as Or.-. de SãoLuiz 21 de Novembro do 1911.E.-. V.-.

    F Bastos. 18.'.Oüõ—1 Sec.

    32(1(1107

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    1089221307307173o099448215;i0ll

    Agostinho Rodrigues de AssumpçãoDémiçilia Ferreira Ro/1 ri -

    gues de AssuinpçiV», ngriuiece de coração a todus as pessoas que a tem sènlimentadÒpelo intiiuslo epreiriatiiro passamenlo do seu inditoito filho.Agostinho RodrigÚPS de Assumpçiío, e ao mosmo lempoconvida a todas as pessoas desua amizade e do infeliz mor-to, para issislirem a miss;iem siilrngio a sua alma, man-da celebrar no dia 2 de de-zembro, proximo, na egrejado Recolhimento, as 6 1(2 ho-ras da manhan, por cujo alode caridade cristan se cimles-sa sumamente agradecida.G08-2

    57818APPROXIMACOKS

    Pargas», por almaque sacrificaramibertar a.

    20957303752138753432Í0100

    2095136371243815343140161

    2090930177243895313440102

    DKZENAS

    G00,*)0004()0,*>000240-5000240(50(101-20*000

    209OO363802'P90 á53140

    80*00060,500000,500060,500040,5000

    Doença ineommodaAtaques homorrhldaosTendo passado grando parte

    de minha vida oecupado emtrabalhos do oscriporio, tiveque os i.bandonar por se ag-gravarem meus incnnirnodo?hemoirhüidaes, enfermidadecontialnda por causa da vidase'enlaria quo levei duranletantos annos.

    Por ser uma doença hojelão commum também uma dasque mais martiiisam a huma-nidade. vonho certificar pu-blicemeiite a minha ema, con-seguida com as «Pílulas AntidispepÜèás do Dr. Oscar lie-inzelmann, certo do que to-dos que experimentarem esleremedio serão lambem cura-dos.

    Duranle eslas épocas minhavida era um inlrrno, pareciaque o sangue se me fervia, acabeça Ücava escaldando, zan-gava-me por qualquer cousa,não podia deitar-me porçitiesenlia dores horríveis; emfim,passei um bom lompo demartírios; leliznienlo estouagora completamente cura lo;•faço este agradecimento e re-ijommendo a Iodos o uso des-le remédio, convencido dosbons resultados que obterãodo mr-siiío.

    Obrigado';Trajano Garcia.

    (Firma reconhecida)Rio de Janeiro—Tijuca.

    mm m. m-,¦¦—

    Ignacia Cunha

    ti- Programma-VÈ>

    Mares e riosVArOUES'A ENTRAR

    «Alagoas», do sul a 30cMaranhito», do norte,a 2 do-

    zembro.«Olinda», do sul a -4.«Pará», do norte a. 7.

    Vapores a sair«Brazil»', para o Pindaré, a 30

    ás 8 horas da noite.«Vitoria», para Caxias, a 1 as

    10 horas dn noite.«Cabral», para Amarração a

    4 de dezembro ao meio dia.«Mearim», para as Pedreiras,

    á 5 de dezembro a 112 noite.

    ses-das noites

    UMA EMPINGEM DE TRES

    João da SilvaIllmo. BiSilveira

    Nno posso deixar de agrade-eer-lbc e elogiar o seu preparado«Elixir de Nugneira. Salsa. Ca-roba e Guáyco»-. Estil minba li-lha, Carolina Pereira do Nasci-mento, curada radicalmente daempingem na cabeça que a perse-guio por tres annos, não obstan-te todos os recursos empivgadospara tal flm. O que poderei oíle-reeer-lhe como gratidão V

    Apenas a amizade sinceraporque outro acousa não possuoque tão largamento o posso re-munerar.

    Pôde o amigo, se quizer, dapublieidadeá esta carta para quemedicamentos como o seu «Elixirde Nogueira», não passem des-percebidos e pelos que soffrem.

    Veríssimo P. Nascimento.patrão do hiato fS. Januário]

    Pelotas l de Outubro de 1892.

    dos heróesa vida para'atria do jugo estran

    geiro c para assisti-la e aos de-mais festejos, a directoria con-vida as illustres autoridades,civis e militares, federaes e cs-tadoaes e o respeitável corpoconsular e a todog os habitantesdesta hospitaleira terra.

    Durante a missa tocarão asduas Bandas dc musica, linda aqual descerão em bondes espe-ciaes, percorrendo diversas li-nhas, lembrando ao respeitávelpublico que ás 4 boras da tardese acharão novamente em seuscoretos até a meia noite, horaem que será exibida umasão do cinema, comoanteriores.

    O Edilicio da Sociedade,assimcomo as dependências do seuHospital permanecerão em fran-ea exposição ao publico duranteos 3 dias da festa que, synthe-usam doís mais bellos senti-mentos da humanidade.PATRIOTISMO E CARIDADE

    A Diretoria espera dos bemformados corações da Exmas.senhoras c cavalheiros da Illus-tre Sociedade Maranhense quelhe enviarão delicadas prendaspara ornamentação do

    BAZAR DE CARIDADEque funecionará durante os 3dias festivos, em beneficio dosindigentes recolhidos ao Huspi-tnl .; Sociedade.

    Ki UmWÈêÊÈ

    IMmmM

    4GI70CENTENAS

    20901 a 21000 á 20^000315301 a 30*500 í 16Ô000M30 l a 24400 á 12*00053401 a 53500 á 12,>00ü46101 a 46200 á 12*000

    FINAESOs números terminados em

    58 teem 8$Ü00« « 8 4 $000

    Exeeptuando os termina-dos em 58

    O AgenteAnlonio dn Fatia

    End, Telegr. afaria».NOTA: — Foram vendidos

    nesta Capital os seguintes ns.21)932 8259 34378

    PAES DE FAMÍLIA

    Creanç»», moçoi. vulhoj. homens, mu.liisrcs, toiioi encontram no Bropll umjanto r«mVdl'ó para as do«nc« da l>«to

    BROMIL CUHA TOSSE

    »o(itel nplnõo un llliíllw Olrmcliir«• fucuWnJ» da Kaúlcll» du Bahia.

    Wlesto qua tacho «nip(Bg«do oBfonill dos Snlfc Daudl i t»su|illl«,nos cpsoí dd bronchite. • ouWa*moléstias do apparDlho. raapltatòrlõ.obtí-'5ü/.' títjüipfa bom rôsit'tado.

    Baliia. r do Março de 1911. - Or.AurusIo Vianna. director da h'«cu|.dada 'Ju Medicina *1* D.»iiia.

    Tralnndo-sc dos diversos in-cômodos das senhoras, cpie quasiIodos são produzidos pela anc-mia não lia medicamento que su-bslitnaos «PÒ5 Ferrujinozos» deMotlaJunior. Minha mulher pa-ileceu duranle? anos he nervo-zia, falia de apetite, fraqueza naspernas, tomou muitos remédios ehoje acha-se perfeitamente sãcom 3 vidros dos «Pós Perruji-nozos» de Motta Junior.

    Minlia sobrinha Alice, que lo-dós conhecem; sofria de diarróa,poso no estômago, azia, era mui-to nerroza, e hoje oslá pe.Mcita-mente sã com 2 vidros do mes-mo remedio, do farmacêuticoMotta Junior.

    Minas, Queluz, 18 de Junhode 1903.

    João Baptisla dc Assumpção.Vende-sc em todas as Drogarias

    e Farmácias. Agentes geraes:Silva Gomes & C. Rio de Janeiro.

    CONVÉM LER:— As pessoas(pie soffrm de prisão de ventre,indigestões, pai pi tações, doresno coração, moleza, desanimo,fastio, tristeza, dores de cabeça,nevralgias enxaquecas, colieas,hemorrlioiilas, doenças gravesdo estômago, fígado, rins, intestinos, escrofulas e cores pallidaspessoas fracas, nervosas, semvontade própria; irregularidadena monstruação, corrimenlo, do-res brancas, fastio 3 tantas ou-trás moléstia conseqüentes dos-las, serão radicalmente curadas,c em pouco tempo, com as PI-LULAS ANTI-DISPEPTI* Ag doDR. OSCAR HEINZELMANN'.

    OBSERaACÃOUTIL: As ver-iladeiras PÍLULAS ANT1-DIS-PEPTtCAS do DR. OSCAllHEINZELMANN lóm os vidrosembrulhados ein Rótulos Eucar-nados; sohre os Rótulos vae im-pressa a marca registrada, com-posta de Tres Cobras Entrela-çadas. formando o monogramma—O. H, como aqui se vô.

    Todas as PÍLULAS ANTI-DISPEI'TICAS do DR. OSCARHEINZELMANN, que não apre-sentarem estes signaes devemser recusadas como falsificadas:

    Vende se em Iodas as Drogari-as e Farmácias—Agentes Geraes,Silva Oomes & C. — Rio de Ja-neiro—Agenlcs no Pará: - CezarSantos & C. 10

    "%(

    SPALATO—Bellissimo film natural—CinesDOIS LOBOSEUMA OVELHA—Commoventcdrama—VitagraphTONTOL1NI REBORTER-Interessante scena ultra cômica—CinesO TAMBORSIXIIO DE AUSTELITZ—Grandioso drnuia-CiiiesMUSICA RECONCILIADORA -fíraciosa comedia—Cines.

    Preços e horas do costume

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    Sempre os melhores vrogrammu

    Companhia ds Navegação a Wíiipo-1da Ki1aij»asiliãa

    VIAGEM DE RECREIO AO

    Segue no sábado (2 de Dezembro) as 8 horas da noito emviagem de recreio ao pitoresco povoado Axixá o vapor «CarlosCoelho» que regressará no domingo a noite.

    PREÇOS DAS PASSAGENS:Ida e volta ' 10Í000Ida ou volta 10.?000

    Crianças até 5 aunos grátisPede-se aos srs. passageiros que

    "embarquem com as devi-das antecedência, alim do vapor poder sahir na hora acima de*terminada. GG9-3

    I ill fil ¥mm

    St-ndo este o programma dafesta que a Directoria tem o pra-zer do tornar publico, espera amesma Directoria o concurso dohospitaleiro povo Maranhense,para o seu completo brilham-tismo.

    Maranhão, 27 de Novembro do1011.

    A DIRECTORIAJoaquim Esteves Dias P.José André dos Santos V S.Albino Pedro da Silva Th.Antônio José Pereira junior B.Manoel José Oliveira GandraY.663—1

    rouHtrm30 novembro de 1911

    U iIa IÍmi-POR-

    LrOli TOLSTOI

    i

    —No meu tempo ja existia odivorcio: mas dava-se raras ve-zea.sò em cazos extremos. Hoje,é um passatempo, mn diverti-mento divorciar-se agente. Ainstrução assim o quer.

    O advogado replicou; mas oruido do comboio em movimento tornou-se ensnrdecedor o im-

    -me de ouvir a estranha

    O Bromil 6 um narope efficaz

    para curar bronchites, coque-ilícita, asthma, Vouquidáo e

    qualquer tosse. Reúne am si

    propriedades calmantes, antise-

    pticas e expeclorantes: alliviaa losoe, desenlope o peito efaz expellii* o caianho, produ-

    ' yindo assim a cura immediata.Laboratório Daudt & LagunillaRio dn Janeiro. :^=:r—~-

    Wm mM

    Compotas de Bacury-MUITO BOAS—

    A'1000 rs. a lata, vende-seMercearia Assis.Rua de S. .loão n. 53

    ¦f *Mwilrw"WMSM

    aSSaS Em caixas demadeira e lindos cartões

    a phantazias, receberam — Fi-gueiretlo & Irmão, c—-l

    íl cura êíi s$Mi)—¦ . sTURA PRECIOSA, invento de V. S.. a qual nas piSjdoses foi logo me mostrando n excelência da su" q^ ^trazendo-me algumas esperanças e gnçiis * d!"-' u

    "h(i(,)(1(,

    curado. E, por este facto lhe sou proFun--- ¦n.-!>t

    e aqui deixo estas linhas em beneficio d..s qu> 5ldendo d'ellas V. S. fazer o uso que lhe convier.

    Sou com muita estima, etc,, etc,.Luoio silveira da Costa

    po-

    ™&,%4: .

  • Diário do MaranhãoOs Illustres clínicos do

    Bio dc Janeiro, que abaixoVáoaous oúmvà. süo do mniso .nhoiiidos o de capacidade rcco.liecidn. Todos deram Seus•ttestiidos om como os prepar,ws Nectandra Amara s&onismóltístinsgustro-intestínuosj.ofleitiisurprohmiílonln; du*rem*»s nos fuLuros nu meros nsmlidicos o *t rangei roa qua süoda miíàtna opinifto equo reco*nhjeBin nu tiiiiurn nu I5Iix.ii"e 0(t Vinuo de Nectandra

    Dr. Ií Toscano Brílò, Purahyba do Norto. I

    Dr. Estnmsláo Amaral Cam.pus, Gapiviiry.

    Dr. Feíicio dos Santos, Ca-pitai Fedorul.

    Dr. Fubiu Baymn, OapitalPèdnriil.

    Dr. Flavio Mareja,ParnhybuDr. Gustavo Gtimõrii, Capi-

    lui Federal.Dr. G:ilvilo Buono, Capital

    I .deial.Dr.llanriqiiú Mangeon.Capi-

    il.

    Vinil ti BiVINHO QUEDA VIDV

    "{rcni

    Nenhum conhecedor das condições sanitárias dar. águas .gn|||nos si^ões communs poderá negar as vantagens h):g,en,caS, quesão a feição principal do

    Siphão „Prana" Sparklet.Este engenhoso apparelho, que custa apenas poucos milreis,

    uma

    vezídqKo. é de vossa exclusiva propriedade, estando, pois, sob a

    vossaabsoluta fiscalisação.

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    A agua com que mesmo preparaes o yo^so siphêio é a que gastaes

    em vossa casa,reunindo. portaSto. aâ condições hygienicas exigidas pelo

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    próprio critério e previsão.O siphao „ePrana" Sparklet e os cartuchos para gazeificar

    a agua

    . cchamJáZMm tçdas as boas pharmacias, drogarias c casas de bebidas.

  • Diário do Maranhão Q^-^^J^±^^' SoccrioCURA PROMPTA i RADICAL das M01EITIA8IMUAEIr ^0 Do«V'«{•oowdoid" 9*WPI0EH$,B0MUtH»»

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    de ferragens, drogarias e pharmaciasA maroa palavra Creolina é registrada

    no Brazil por WILLIAM PEARSOW, HAMDURQO

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    tm lua». ••nurmulu.

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    rente om diante spgulndo de* ^w-York 00'd|v3135« 3195pois dn iniiisponsayrl déhi"ra uio, LG i|8

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    res para civis e religiosas; carros iillcgo-ricos para passeatas civis

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    O O Completo sortimento de filele para bandeiras O ODeposito de balões chineses

    Secção fúnebreselTotuain-se enterros, desde os mais luxuosos aos mais

    modestos lanlo a pó como a carro. Atten-dem se chamados o avia sc com pr.ompl.idaq a qualquer

    hora do dia ou dá noile Encarregam se de

    738.Rendimento aduaneiropoi oste o rondimontü da Al-

    liste vnpor é esperado da fandcga.-dol a 28 ou ro, . .Europa de lü do dezeníbro i27i06BfSa09;pãpol—228.420*BdBem diante, seguindo depois .Total—356 383^047^de curta demora parn o Ceará Fundos Públicosregressando por Tutoya para\ cotações:este porlo e daqui para liam- |A()0|i,.t.s federaos dcburgo, via Madeira Lisboa- i:ouo$oi)l), d° r,"l«-Leixõis e llnvre. Apolicos estadoaes do

    Recebe carga e passageiros | 20»*üj)0j de 5 %y.para os quaes tem boas aco- Idom; ideai do 20U*5

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    Oòmpànliin do Chumbo n.fnnÀlllpiiça (Pronsa) (j-^ijFluvial Maraiilionso. 1;%União Caxioiiso QQiJjÁguas doS. Luiz., ,. %^NnvejjaçSo n Vapor do

    Maranhão ; ,..,. (i>(Q*]j AgÜhS Caxions. i;ii$u|Tolofotiiofl .> Wjoij

    j Dinheiro a recolher1 Foi adiado o roíiolluinoiiio/il

    de junlio do 1012, dos noti, 9 " Hl.' eilll! da 8,»e 91

    dc il)ll$(IO() da ia.», o do 20)01)1511*000. IOOÍOOO, 2ll?$00ü e...50U$000 fabricadas ha Injjlalérídc 5$000 ila 11.» o. 12.» es!tampas; do 10*000 da ifl,('20*000 da 10." o

    dc õlüOlkla 8ainpas; dó 10?

    modaçõos.

    PARTI! IA

    militares o carnavalescasfesta, theatro ele Preparam

    todas as nações, signaes reclamos olc

    ilo 2UÍUUU aa iu." c ll»; d|1303000 50$000 dn 9.a o 10.»; «le lOlljQut: da ÍO.» de• 800*000 da 11» o dl1-45,5000 500$00;0da8.\Comcçaracm ldj

    | julho ilo 11112 a pratica dos dii100*000 contos indicados no artigo 131. ' lei n 3313, do 16 de outubro dl

    Letras Hipotecárias |-i8S6, a que sc refere o artigl¦2(15 do decrelo n. 6711, ilo7 dl

    do6 „.Idein municipaes dc

    100*000, dc8ulo..

    Banco Hipotecário lll(,fJ,'|),!),Dchcnlurcs do Gaz.... -iUsOUI) novembro dé 1907 I 2 % nos!

    Este vapor saidode Anlwer-pia cm -Io do corrente, licaesperado nesle porlo no prin- I" '""."

    "' Ro1,„AO primeiro!; mezos, 4 °|0 nus outroi

    cipío de Dezembro, seguira Acçòes de Bancos ;{ ^^ fí ^ nog a ,;,;guinleidepois da indispensável de- Banco do Maranhão.... ,.?,,' S °|0 nos outros 3 mezes, IMmora para o Gen rá e Tuloya

    ' Banco Gomnieroial o-Innn!no P',iinci,'° moz 1UC Sl^ SÜS^i <voltando para osle porto em Banco,. Hipotecário o*»V» mais 8 °|0 mensaes dahi em dianto' - Acções de Companhias -As no.asdc 1*0(10 ,i. 6.-]1-7.» estampas, e

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    A direcção da casa se acha entregue a um. proíissionarde reconhecida habilitação.Imcumbe se dos papeis

    necessários aos enterramentos

    SsS32B

    The Bootli SteaínsliipO. Ld.

    Mala Real InglezaO vapor aCrispin», sepue

    viagem para Liverpool viaBarbados e Galveston em 1 deDezembro, as 12 boras dodia.

    Maranhão, 27 de novembrode -911. -

    Booth & CeAgentes

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    kQ ilu ACADEMIA«e PA RÍS

    PiMy,>'.$ «tb • Ç.«. Sf. V-Hv-i V%^ ;-í'-*

    ͧA^^ Assignatura e Iti

    Hlf ^/iv -r- a' ^^^a^(*3f^OTSfsss3 •M|Vi

    \ i ã i í n n (\ h tt r n t a n rlf O I I ; I •'• ¦ -í 1'' I M rs 1 iLíUUU íl I v-.v » i»uv

    Chamamos a allenção dp publico para o eloquonlo allesldo abaixo firmado por uni dos nossos mais populares e a eatados negociantes, o illmo sr José Alves de Carvalho, P" I""lario dà canliecida casa chie dc modas Aos llerminio?, desladade. _ v •.___ pei0tas. |i) do selembro de 1010 -Prcsado sr.—,\/"i'

    CoillDanhia Fluvial dc—Reconlieolcló *aos effeilos quasi milagroso» do afii.ni!Peitoral dc curar-se com tão poderoso medicamento, vemMaranhense , ,

    O vapor «Mearim» sogiunino dia ') de tlezembiS a meianoile.

    Becebe cargas, encom mendas, valores e pàssajeii os.

    Cqui.conHeiso;Sihnar.

    C

    quese icia,clirUai

    CvezturiMirEst;COUCaeeleido

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