romantismo i n t r o d u ç ã o. história de heróis
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Romantismo
I n t r o d u ç ã o
História de heróis
Romantismos: os ingleses
1719 - Defoe: Robinson Crusoe
1730 - Macpherson: Fragments of
Ancient Poetry (Ossian)
1798 - Wordsworth and Coleridge:
Lyrical Ballads
1814 - Scott: Waverley
1814 - Byron: The Corsair1820 - Shelley: Prometheus Unbound
Tempestade e ímpeto
Tempestade e ímpeto
Romantismos: os alemães
1776 - Sturm und Drang
1773 - Klopstock: Messiah
1774 - Goethe: Werther1781 - Schiller: Os salteadores
1802 - Novalis: Heinrich
1812 - Irmãos Grimm: Contos de
fadas
1816 - Hoffmann: Quadros noturnos
Pureza cristã
Pureza cristã
Romantismos: os franceses
1781 - Rousseau: Confessions
1801 - Chateaubriant: Le Génie du
Christianisme
1813 - Mme.de Stael: De l'Allemagne
1827 - Hugo: Cromwell1830 - Stendhal: Le Rouge et le Noir
1836 - Sand: Indianna
1837 - Musset: Les Nuits
A herança iluminista
Liberdade
• Voltaire, Diderot, D’Alembert
Igualdade
• Marat, Danton, Robespierre
Fraternidade
• Rousseau, Beaumarchais, Saint-Simon
As três vertentes iluministas
• Liberdade (império da razão)Estado liberal, economia capitalista, direitos individuais
• Igualdade (império da ação)Estado comunista, economia planejada, direito coletivo
• Fraternidade (império da emoção)Estado anarquista, economia informal, direito natural
As três vertentes iluministas
• Liberdade (império da razão)Estado liberal, economia capitalista, direitos individuais
• Igualdade (império da ação)Estado comunista, economia planejada, direito coletivo
• Fraternidade (império da emoção)Estado anarquista, economia informal, direito natural
Valores medievais
Religiosidade e espiritualidade: a Igreja é boa, alguns religiosos são maus
Heroísmo: cruzados (Deus, bem, amor)
Idealização do passado: fonte dos valores
Pureza e lirismo: saudade do amigo
Pessimismo e morte: conformismo e purificação
Valores burgueses
Liberalismo e nacionalismo: nação de homens livres
Individualismo e egocentrismo: liberdade de pensar e de sentir
Subjetivismo e idealização do mundo: liberdade como transcendência, o dever-ser
Escapismo: o pitoresco, o exótico, a natureza, as utopias e o fantástico
Distinções relevantes
Natureza
O clássico• contempla a natureza e
busca sua harmonia
Espiritualidade
O clássico• exalta a espiritualidade
pagã
Natureza
O romântico• mergulha na natureza e
busca seu exotismo
Espiritualidade
O romântico• exalta a espiritualidade
cristã e critica religiosos
D. João VI
Marquês de Pombal• despotismo esclarecido
D. João VI• ascensão da burguesia• progresso técnico e
empresarial burguês
D. Pedro IV• liberalismo de Estado
Almeida Garrett
João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett
Viagens na minha terra
Frei Luís de Sousa
Folhas caídas
Flores sem fruto
de Antero de Quental:
Transcendentes recantos
Aonde o bom Deus se mete,
Sem fazer caso dos Santos,
A conversar com Garrett !
Notas contemporâneas,
Eça de Queirós
1825 - Garrett: Camões
A índole deste poema é inteiramente nova: e assim não tive exemplar a que me arrimasse, nem norte que seguisse.
Por mares nunca de antes navegados.
Conheço que ele está fora das regras, e que se pelos princípios clássicos o quiserem julgar, não encontrarão aí senão irregularidades e defeitos. Porém declaro desde já que não olhei a regras nem a princípios, que não consultei Horácio nem Aristóteles, mas fui insensivelmente
depós o coração e os sentimentos da natureza (...)
Paris, 22 de Fevereiro de 1825
XXIII
Ansiado, o nobre conde se aproxima
do leito... Ai, tarde vens, auxílio do homem.
Os olhos turvos para o céu levanta,
e já no arranco extremo: - Pátria, ao menos
juntos morremos... E expirou com a pátria.
Suspiro d'almaSuspiro d'alma
Suspiro que nasce d'alma
Que à flor dos lábios morreu ...
Coração que o não entende
Não no quero para meu
Falou-te a voz da minha alma,
A tua não na entendeu:
Coração não tens no peito
Ou é diferente do meu.
Suspiro d'alma
Queres que em língua da terra
Se digam coisas do céu?
Coração que tal deseja,
Não no quero para meu.
Almeida Garrett