romantismo i - a arte burguesa
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RomantismoA arte burguesa
CONTEXTO HISTÓRICO
Do final do século XVIII até o final século XIX
Revolução Francesa - burguesia toma o poder político
Independência dos Estados Unidos - afirmação dos valores liberais
Nova concepção de mundo, de sociedade e do homem, baseada na livre iniciativa e nos méritos individuais.
HOUËL, Jean-Pierre. A tomada da Bastilha, 1789
Princípios de liberdade, igualdade e fraternidade
Esforço de alfabetização
Liberdade de expressão
Surgimento de um público leitor
Fim do mecenato, a arte é parte do mercado
Arte romântica
SOCIEDADEPODER
ARTE
LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE
LIVRE INICIATIVAINDIVIDUALISMO
MERITOCRACIA CONDIÇÕES DE IGUALDADEESFORÇO DE ALFABETIZAÇÃO
MECENATOIDEALIZAÇÃO
NACIONALISMOEGOCENTRISMOSUBJETIVIDADE
EQUILÍBRIO – RACIONALIDADE – ANTROPOCENTRISMO
CONFLITO – EMOCIONALIDADE – TEOCENTRISMO
MEDIEVALISMO
RENASCIMENTO
BARROCO ROMANTISMO
ARCADISMO
angústia
exagero
glórias nacionaiscavaleiro-herói idealização amorosa
HAYES, Francesco. O beijo, 1857
• Beijo intenso e apaixonado
• Trajes sugerem tempo medieval
• Ideia de encontro furtivo: o ambiente, as sombras, o pé no degrau
• Iluminação cênica• Representação
dinâmica e dramática• Alegoria nacionalista:
as cores da Itália e da França fazem alusão ao pacto de Plombières, aliança feita entre a França e o Reino da Sardenha em 1858 com o objetivo de libertar a Itália do domínio austríaco.
• Duplicidade do amor: pelo indivíduo e pela pátria
DELACROIX, Eugène. A Liberdade guiando o povo, 1830
• Com um novo público leitor formado por mulheres e jovens, as temáticas sentimentais ganham força.
• As publicações aproveitam-se dos jornais para chegar aos públicos, em capítulos, no que ficou conhecido como folhetim.
• A literatura ganha simplicidade e clareza, sem perder o lirismo, adaptando-se ao novo público consumidor das histórias.
Individualismo, subjetivismo e egocentrismo Os românticos não necessitam seguir regras formais de composição,
manifestndo sua individualidade por emoções e sentimentos.Os temas são retratados de forma pessoal, ao sabor de sua visão de
mundo. O subjetivismo manifesta-se pelo uso da 1ª pessoa, por exemplo. Como tem liberdade de criação, o artista demonstra suas
emoções.Por vezes, o subjetivismo é tão exagerado que se torna um verdadeiro
culto ao ego do artista.
LANDSEER, Edwin: Salvo, 1856.
Sentimentalismo
As obsessões sentimentais dão uma nova significação às paixões humanas: um amor profundo, intenso, delicado, mas desmedido e arrebatador; um amor ideal e infinito, exclusivo e febril.
LEIGHTON, Frederic. O pescador e a sereia, 1856-1858
TURNER, William. O incêndio no Parlamento, 1835.
A pintura romântica não tem estilo único, nem mesmo temática unificada.
O que une as obras do período é o desejo de expressão do individual, a subjetividade do artista.
A intensidade e a irracionalidade suplantam a visão moderada e lógica da representação.
Na técnica, percebe-se a preponderância das cores, de pinceladas expressivas e predomínio da mancha sobre a linearidade e a exatidão.
Idealização
A promessa de um novo mundo ou a insatisfação com sua desilução leva o artista a imaginar outra realidade, perfeita, planejada, de forma ideal. Esse processo ocorre com relação à mulher, ao amor, aos heróis, à natureza, à nação etc. Constitui-se no princípio fundamental da arte romântica.
CABANEL, Alexandre. Ophelia, 1883
Protagonismo da natureza
A natureza expressa a própria sensação do artista. Em lugar de ser mera paisagem, a protagoniza.
VOROBIEV, Maxim. Árvore fendida por um raio, 1842
Excentricidade
O Romantismo tem predileção pelo exótico, pelo excêntrico, chegando a beirar o melodramático, o mórbido, o grotesco ou o histérico.
FUSELI, Henri. O sonho de Belinda, 1780-1790
Pessimismo
O contexto gera o inconformismo e a insatisfação com o mundo
Essa concepção advém da desilusão com a mediocridade da vida burguesa, preocupada com o acúmulo de capitais.
GÉRICAULT, Théodore. A balsa da Medusa, 1818-1819
Evasão
O artista, incompreendido, não consegue mudar seu destino, restando apenas a fuga.
A evasão se manifesta de diversas formas: o sonho, a fantasia, o culto do passado, a infância e, por fim, a morte.
FRIEDERICH, Caspar David. O peregrino sobre o mar de névoa, 1818