romantismo aula 26... e o momento presente é eternidade. (testamento, goethe) pensar é mais...
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RomantismoAula 26
... E o momento presente é eternidade.
(Testamento, Goethe)
Pensar é mais interessanteque saber, mas é menosinteressante que olhar.
Matrizes Cientificistas
Matriz Matriz Matriz
Nomotética Atomicista Funcionalista
e e e
Quantificadora Mecanicista Organicista
Matrizes Românticas e Pós-Românticas
Matriz Matrizes Matriz
Vitalista Compreensivas Fenomenológica
e e
Naturista Existencialista
Bergson Husserl
Historicismo Estruturalismos
Idiográfico
Dilthey
Gestalt Antropologia Linguística
Romantismo
- Uso do termo, em sentido particular, refere-se a um período de autores românticos: 1780-1830
- Em sentido geral usa-se para certas orientações mais ou menos filosóficas, com o perigo de perder sua especificidade ou de incluir características muito diferentes.
- Em sentido muito geral pode ser definida como uma tendência a rejeitar noções de proporções e medidas e a acentuação do incomensurável e, as vezes, o infinito.
Lovejoy, 1916
Romantismo
- Outras características são a aspiração pela identificação de contrários, a fusão, o rompimento de barreiras e limites.
- Termo usado desde os meados do século XVII por seus trabalhos seguirem a linha fantasiosa de escritores medievais.
J. W. Goethe (• Ciência antinewtoniana;• Forma: dado imediato da consciência que não
deve ser ultrapassado ou negado pela ciência. Inspiração na arte.
• Sobre a metodologia analítica: “Esta maneira dissecadora de lidar com a natureza provavelmente não atrai o leigo.”
• Ürphanomen: fenômeno primitivo, nível de análise adequado para a ciência.
• não deve transpor os limites do mundo em que o homem realmente vive.
Romantismo
• Movimento correlato fundamental: Revolução francesa.
• Lado negativo: Contra os processos de mudanças e a tecnologia.
• A diversidade de manifestações românticas apresentam características particulares.
• Autor de referência para a descrição e classificação do romantismo foi Arthur Lovejoy, (1873-1962) trabalhos de 1916, 1917.
Romantismo - Ontologia
• A natureza humana não é um produto nem da natureza e nem da racionalidade mas sim das forças históricas.
Romantismo - Epistemologia
• Desvia-se do modo de conhecer próprio das ciências naturais quando estas adotam métodos mecânicos matemáticos e preferem o modo de conhecer das ciências do espírito;
• Mostram grande interesse pela história ou partes da história, neste interesse ocorre uma preferência pelo encoberto, pelo misterioso, pelo sugestivo, pelo fundo contra a superfície;
• Orienta-se pelo dinâmico contra o estático.
Romantismo - Lógica• Sustenta o primado da intuição e do sentimento
frente a razão e a análise; • O irracional atrai mais que o racional• O imprevisível mais que o previsível, • O multiforme mais que o uniforme, • O trágico mais que o cômico, • O oculto mais que o presente, • O implícito mais que o explícito, • O sublime mais que o belo, • O interno mais que o externo.
Romantismo - Ética
•A glorificação da imaginação criativa do homem e da sua espontaneidade em oposição aos cânones do classicismo.
Autores românticos (Hearnshaw)Autor Ano Obra Ano- Giovanni Battista VicoJurista, Itália
1688-1744 - Princippié d'una scienza nuova 1725.
- MontesquieuHistoriador, França
1689-1755 - Esprit des lois, 1743.
- Edmund Burke Grã Bretanha
1729-1797 - Philosophical Inquiry into theOrigin of Our Ideas on the Sublimeand the Beautiful
- Reflections on the Revolution inFrance
1756
1790
Jean-Jacques RousseauFrança
1712-1778
TurgotEconomista,
1727-1781 - The historical progress of thehuman mind
1749
Johann Gottfried HerderFoi aluno de KantFoi o líder da revoltahistórica romântica
1744-1803 - Ideas towards a philosophy ofhistory,.
1784-91
Johann Wolfgand GoetheAlemanha
1749-1832,
Pontos de Divergência
Iluminismo Romantismo
• separa o sujeito e o objeto;
• Identidade entre sujeito e objeto;
• análise das partes; • síntese do todo;
• mecanismo; • organismo;
Pontos de Divergência
Funcionalismo Romantismo• Organismo que é objeto de estudo analisável;
• Organismo que é totalidade puramente intuitiva;
• Voltada para a adaptação evolucionária;
• Sem compromissos adaptativos;
Vitalismo de Bergson Romantismo
• Intuição é comunhão com a natureza;
• Intuição é comunicação, implicando em interpretação;
Wilhelm Dilthey (1833-1911)
• Historiador, interessado em hermenêutica;
• Discorda da tentativa de colocar num mesmo arcabouço epistemológico as ciências naturais e as ciências humanas;
• Legitimação da duplicidade;
Wilhelm Dilthey (1833-1911)
• Ciências Naturais:
– Explicativas;
– Preditivas;
– Abordam o particular a partir de regras gerais;
– Subjetividade se resume à mediação da observação, da mensuração e da experimentação;
Wilhelm Dilthey (1833-1911)
• Ciências Humanas (morais ou do espírito):
– Compreensivas;
– Comunicativas, abrindo mão da predição e do controle;
– Subjetividade está presente e é o próprio objeto de estudo destas ciências, como elemento e razão da própria comunicação;
Wilhelm Dilthey (1833-1911)
• Ato comunicativo: expressão dos sentidos que os sujeitos atribuem ao mundo;
• Método da comparação sistemática, visando a decodificação de textos cifrados (atos comunicativos);
• Interpretação: é necessária para a atribuição da intencionalidade dos atos.
Wilhelm Dilthey (1833-1911)
• Problema das regras de decifração:– Equilíbrio entre generalização (consenso
interpretativo) e singularidade (dar conta das individualidades e períodos históricos específicos);
– Necessárias para a interpretação dos atos comunicativos;
– Não escapam da circularidade fundamental, pelo fato de também serem um produto histórico;
Pode então a interpretação alcançar a verdade das mensagens?
Apenas mediante a negação do caráter histórico do conhecimento (tipos ideais, sujeito epistêmico).
Heranças para a PsicologiaRomantismo• Preocupações com a subjetividade na ciência;
Dilthey• Legitimação da divisão entre as ciências;• Destaque para o problema da verdade da interpretação;• O “eu desconhecido”, possibilidade da interpretação
trazer significados desconhecidos para o próprio sujeito;• Conseqüente poder do interpretante.
Romantismo
As
posições românticas não exercerão, praticamente, nenhuma influência duradoura nos rumos das ciências
naturais.