risco e materialidade

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RISCO E MATERIALIDADE MATERIALIDADE Objectivos É estabelecer normas e proporcionar orientação sobre o conceito de materialidade e o seu relacionamento com o risco de auditoria. O auditor deve tomar em consideração a materialidade e o seu relacionamento com o risco de auditoria ao conduzir a auditoria. 28-08-2015 1 ISCAM JRibisse

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2015

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Page 1: Risco e Materialidade

RISCO E MATERIALIDADE

MATERIALIDADE

Objectivos

É estabelecer normas e proporcionar orientação

sobre o conceito de materialidade e o seu

relacionamento com o risco de auditoria.

O auditor deve tomar em consideração a

materialidade e o seu relacionamento com o risco

de auditoria ao conduzir a auditoria.

28-08-2015 1 ISCAM JRibisse

Page 2: Risco e Materialidade

RISCO E MATERIALIDADE

A materialidade depende da dimensão do elemento

ou do erro, julgado nas circunstâncias particulares

da sua omissão ou inexactidão.

Assim, a materialidade proporciona um patamar ou

ponto de corte, não sendo uma característica

qualitativa primária que a informação deva ter para

ser útil.“

O objectivo de auditoria das demonstrações

financeiras é o de habilitar o auditor a expressar

uma opinião sobre se as demonstrações financeiras

estão preparadas, em todos os aspectos

materialmente relevantes, de acordo com uma

estrutura de relato financeiro identificada.

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Page 3: Risco e Materialidade

RISCO E MATERIALIDADE

A avaliação do que é materialmente relevante é

uma questão de julgamento profissional.

Ao conceber o plano de auditoria o auditor

estabelece um nível de materialidade aceitável de

forma a detectar quantitativamente as distorções

materialmente relevantes.

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Page 4: Risco e Materialidade

RISCO E MATERIALIDADE

O auditor necessita de considerar a possibilidade de distorções de quantias relativamente pequenas que, cumulativamente possam ter um efeito materialmente relevante sobre as demonstrações financeiras:

Um erro num procedimento no final de mês pode ser um indício de uma distorção potencialmente material se esse erro se repetir todos os meses;

O auditor toma em consideração a materialidade tanto a nível global de demonstrações financeiras como em relação aos saldos de contas individuais, às classes de transacções e às divulgações;

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Page 5: Risco e Materialidade

RISCO E MATERIALIDADE

A materialidade pode ser influenciada por

considerações tais como, requisitos legais e

regulamentares e considerações relacionadas com

saldos e relacionamentos individuais de contas de

demonstrações financeiras.

Este processo pode resultar em níveis de

materialidade diferentes dependendo do aspecto da

demonstração financeira que está a ser

considerada.

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Page 6: Risco e Materialidade

Materialidade no planeamento e na execução de auditoria

No planeamento o auditor deve determinar a materialidade para

a execução da auditoria com objectivo de avaliar os riscos de

distorção relevantes e determinar a natureza, a época e a

extensão de procedimentos adicionais de auditoria.

Materialidade

Considera-se que uma informação é materialmente relevante se

a sua omissão ou distorção puder influenciar nas decisões

dos utilizadores das demonstrações financeiras.

As distorções materialmente relevantes são incluidas nos

relatórios de auditoria.

As distorções sem materialidade são excluídas do relatório de

auditoria e são apenas dadas a conhecer a empresa para

rectificação no futuro.

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Page 7: Risco e Materialidade

Materialidade no planeamento

e na execução de auditoria

Na determinação do nível de materialidade pode se ter como recurso indicadores da posição financeira e desempenho.

Exemplo de materialidade monetária

(0,5% à 3%) do volume de negócio;

5% do Resultado liquido antes de impostos;

5% do resultado liquido depois de impostos;

(0,1% à 2,5%) do total do balanço;

(1,0% à 2,5%) do total do capital próprio.

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Page 8: Risco e Materialidade

MATERIALIDADE

A materialidade deve ser considerada pelo auditor

quando:

a) determinar a natureza, oportunidade e extensão

dos procedimentos de auditoria; e

b) avaliar o efeito das distorções.

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Page 9: Risco e Materialidade

O Relacionamento entre Materialidade e Risco de

Auditoria

Quando planear a auditoria, o auditor considera aquilo que tornaria as demonstrações financeiras distorcidas de forma materialmente relevante.

A avaliação pelo auditor da materialidade, relacionada com saldos de contas e classes de transacções específicas, auxilia o auditor a decidir questões tais como quais rubricas a examinar e se foi usado ou não a amostragem e procedimentos analíticos.

Isto dá a possibilidade ao auditor de relacionar os procedimentos de auditoria que, em combinação, se possa esperar que reduzam o risco de auditoria a um risco aceitavelmente baixo.

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Page 10: Risco e Materialidade

O Relacionamento entre Materialidade e Risco de

Auditoria

Existe uma relação inversa entre a materialidade e o nível de risco de auditoria, que é quanto mais elevado o nível de materialidade, menor o risco de auditoria e vice-versa.

O auditor toma em conta a relação inversa entre materialidade e risco de auditoria quando determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria.

Exemplo:

Se após o arrolamento dos procedimentos de auditoria específicos, o auditor determinar que o nível de materialidade aceitável é mais baixo, o risco de auditoria está aumentado.

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Page 11: Risco e Materialidade

O Relacionamento entre Materialidade e Risco de

Auditoria

O auditor poderá fazer a compensação desta

situação:

a) reduzindo o nível avaliado de risco de controlo,

onde isto seja possível, e suportando o nível

reduzido levando a efeito testes de controlo

alargados ou adicionais ou;

b) reduzindo o risco de detecção através da

modificação de natureza, oportunidade e extensão

dos procedimentos substantivos planeados.

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Page 12: Risco e Materialidade

A Materialidade e o Risco de Auditoria na Avaliação

de Prova de Auditoria

A avaliação do auditor sobre a materialidade e o risco de auditoria pode ser diferente no momento do planeamento inicial e no momento de avaliar os resultados dos procedimentos de auditoria.

Este facto pode dever-se a uma alteração nas circunstâncias ou devido a uma alteração no conhecimento do auditor em consequência da auditoria.

Exemplo:

(i) Se a auditoria for planeada antes do final do período, o auditor antecipará os resultados das operações e a posição financeira.

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Page 13: Risco e Materialidade

A Materialidade e o Risco de Auditoria na

Avaliação de Prova de Auditoria

(ii) Se os resultados reais das operações e da posição financeira forem substancialmente diferentes a avaliação da materialidade e do risco de auditoria pode também mudar.

Adicionalmente, o auditor pode, ao planear o trabalho de auditoria, fixar intencionalmente o nível de materialidade aceitável a um nível inferior daquele que se destina a ser usado para avaliar os resultados de auditoria.

Isto pode ser feito para reduzir a probabilidade de ficarem distorções por descobrir e para proporcionar ao auditor uma margem de segurança quando avaliar o efeito de distorções descobertas durante a auditoria.

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Page 14: Risco e Materialidade

MATERIALIDADE Avaliação do Efeito de Distorções

Ao avaliar a apresentação apropriada das demonstrações financeiras o auditor deve avaliar se é ou não materialmente relevante o agregado de distorções não corrigidas que tenham sido identificadas durante a auditoria.

O agregado de distorções não corrigidas compreende:

a) Distorções específicas identificadas pelo auditor incluindo o efeito líquido de distorções não corrigidas identificadas durante a auditoria de períodos anteriores;

b) A melhor estimativa do auditor de outras distorções que não possam ser especificamente identificadas designadamente, erros projectados.

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Page 15: Risco e Materialidade

Natureza Extensão e oportunidade dos

procedimentos de auditoria

Natureza Extensão e oportunidade dos procedimentos

de auditoria – refere-se quando os auditores planeiam a

natureza, tempestividade e extensão dos

procedimentos de auditoria devem ter em atenção,

entre outros os seguintes aspectos:

Possíveis alterações com ênfase em áreas de

auditoria especificas;

O efeito da téctonologia da informação na auditoria;

O trabalho de auditoria interna e o seu efeito

esperado sobre os procedimentos da auditoria

externa.

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Page 16: Risco e Materialidade

RISCO E MATERIALIDADE

Esclarecimento. Julgamento profissional é a aplicação do treinamento,

conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, Contabilísticas e éticas, na tomada de decisõe informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.

É a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.

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Page 17: Risco e Materialidade

RISCO E MATERIALIDADE

O julgamento profissional é necessário, particularmente, nas decisões sobre:

materialidade e risco de auditoria;

a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria;

avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos, gerais do auditor;

avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade;

extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações financeiras.

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Page 18: Risco e Materialidade

RISCO E MATERIALIDADE

O exercício do julgamento profissional em qualquer

caso específico baseia-se nos fatos e circunstâncias

que são conhecidos pelo auditor. A consulta a respeito

de assuntos difíceis ou contenciosos durante o curso

da auditoria, dentro da equipe do trabalho e entre a

equipe do trabalho e outros no nível apropriado, dentro

ou fora da entidade de auditoria, tal como exigido pela

norma.

NB.o julgamento profissional de auditoria deve ser

exercido por auditor, cujo treinamento, conhecimento e

experiência tenham ajudado no desenvolvimento das

competências necessárias para estabelecer esses

julgamentos razoáveis.

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Obrigada!