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o que voceprecisa sabersobreestes
componentes
Experimentos
como oscilo scopioAproveite melhor est.e inst.rumento
Reparasio de CD PlayerVeja como fundona a unidade atica
E mais :Contr~le remoto por lanterna
Redes sem fioFnp~flopsCMOS
Radiadores de calor
Transistores BC548/BC558
Usinas eletricas, dinamos e motores
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Que a tecnologia esta cada vez mais presente no nosso dia a dia, isso nao
e mais novidade. E um das ultima ''vedetes" sao os dispositivos que utili zam 0
Sistema de Posicionamento Global (GPS), que permite a locallzacao exata de um
objeto , em qualquer ponto do planeta. Ja esta se tornando comum, por exemplo,
a sua utlll zacao integrada a sistemas de mapas, fornecendo a loeal lzacao de
veiculos e auxil iando os motoristas a encontrarem as melhores rotas.
E, a fim de trazer para a revista estes importantes eoneei tos, esta edicao
conta com 0 artigo "Interface entre GPS e LCD microcont rolada", que descreve
uma montagem bastante interessante que ut il iza um modulo receptor de GPS,control ado por um microcontrolador PIC.
Confesso ter ficado impressionado com a precisao do sistema. Ao reeeber 0
projeto aqui na Redac;;ao e liga-Io, anotei as coordenadas mostradas no disp/aye
as inser i num site de mapas que encontrei na Internet . As coordenadas levaram
a locallzacao exata do predlo da Editora, revelando inclusive 0 lado da rua!
Ap6s 0 encerramento da ser ie sobre 0 EWB, na edic;;ao passada, a sec;;ao
de lnstrumentacao da revista t rara uma breve serie de art igos abordando expe-
rimentos com oscilosc6pio, visto que este instrumento dif icilmente e trabalhadonas instituic;; iies de ensino com 0 detalhamento que merece. Alem disso, estes
pequenos experimentos, alern de auxil iarem no ensinodo aparelho em si, servlrao
para t raba lhar importantes concei tos de elet ronica e de ciencias em geral . Mas
os fas do EWB podem fiear t ranqUi los que em breve publ iearemos mais artigos
sobre sua utilizac;;ao.
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Saber Ltda, ISSN0103-4960. Redaqio, admlnls1raqio,publlcldade e correspondinc la: Rua Jacinto Jose deAraujo, 316, Tatuape, CEP 03087-020, SAo Paulo ,SP, t el ./ f ax (11) 6196-6333. Edlq6es anter lo res(mediante disponlbliidade deestoque), soIlclte peloslte
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Como funcionaAs usinas eletrlcas,
dinamos e motores ••••••••••••••••••••••
Redes sem fio (wireless) 26
MontagemInterface entre GPSe LCD
microcontrolada ••••••••••••••••••••••••••
Miniprojetos •••••••••••••••••••••••••••••0
Controle remoto por Ianterna •••••54
Bra~o de ferro •••••••••••••••••••••••••••8
Manuten~ioManuten~io e repara~io de
CDPlayers••••••••••••••••••••••••••••••••••4
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Instrumenta~ioExperimentoscomoosdloscopio ••••40
Componentes05transistores BC548/BC558••••••••4
Flip-flops CMOS 38
As vilvulas •••••••••••••••••••••••••••••••••0
05 radladores de calor••••••••••••••••••••2
S~oesSe~o do leitor•••••••••••••••••••••••••••••7
Priticas de senlice••••••••••••••••••••••••3
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O s a rl ig os a ss in ad os s ilo d e B Kc lu siv a. r es po ns ab ilid ad e d e s eu s a utc re e . E v ed ad a a re pro du ~ilo to ta l o u p ar cia l d os ta Kto s e ilu S'lr a¢ es d es ta R 9IIis ta , b er n co mo a in ws 1ria liz~ 91 0u
c om erc ia liza ~ d os a pa re llo s o u id eia s o riu nd as d os tectce m e nc io na do s, s ob p en a d e s an ¢e s le ga is . As c o ns u li as t ec nc a s r ef 9r en 1 9s a c e a rl ig o s d a R E Wi st a d 9 11 9r il o s e r f ei ta s B K cl us iv a. me n t9
p or c ar ta s, o u e ·m ail (NC d o D ep arta me nto T ec nic o) . S ilo to ma do s to do s o s c uid ad os ra zo ave is n a p l'9p ~ilo d o c on t9u do d es ta R ev is ta , m as nio a ss um iT Io s a r es po ns ab ilid ad e le ga l p or
e ve nt ua is e rr ce , p rin cip al me nt 9 n as m on ta ge ns , p ois n ata rn -e e d e p ro je to s 9 Xp 9r im en ta is . T am po uc o a ss um im os a r es po ns ab il id ad e p or d an os r es ul ta nt es d e im pe rf cia d o m on ta do r. C a so h aj a.
e ng ar os e m t aK to o u d eS 9n ho , s er a. p ub lic a. da e rr at a n a p riT Ie ir a. o po rt un id ad e. P re ~s e d ad os p ub lic ao os e m a rlin ci :: ls s ilo p or n Os a .c eit os d e b oa te, c om o c or re to s n a d at a. d o f ec ha me nto d a
e d; ;ilo . N il o a ss ll Tlim os a r es po ns ab ilid ad e p or a lte ra ¢e s n os p re ~s e n a d is po nib ili da de d os p ro du to s o co rr id as a p6 s 0 f ec ha me nt o.
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Temos salientado seguidamenteem nossos artigos que a energia
nao podeser criadaou destrufda, mas
simplesmente transformada. Assim,toda a energia eletrlca de que dispo-mos em nossa casa, para alimentarnossos equipamentos etetrtcos eeletrenlcos, tern uma origem, e nessaorigem ternos a ocorrencia de trans-tormacces importantes que todos osleitores devemconhecer.
Em especial, analisaremos nesteartigo os dispositivos que produzemeletricidade baseados em efeitosmaqneflcos que sao, justamente, osencontrados nas usinas hidroeletrl-
cas. Embora existam outros tipos dedispositivos,eles serao analisados emoutras oportunidades, justamente pornao serem os mais importantes ou osmais usados.
Veremos, portanto, como funcio-nam os alternadores e os dfnamosencontrados nas usinas que conver-tern a energia disponfvel nas grandesquantidades de agua represadas emeletricidade.
As usinas hidroeletricas
Uma mola contrafda, urn elastleoesticadoou umagrandequantidadedeagua represada armazenam energiapotencial.
A mola contrafda pode entregaresta energia a urn mecanisme derelogio, fazendo com que ele se mo-vimente.
Da mesma forma, urn elasticoesticado pode movimentar uma helicede urn aeromodelo fazendo-o voar,conforme projeto publicado na revistaMecatronica Facil nQ31 (figura 1)
F ig ura 1 - A e romod e lo mo vid o a e n e rg ia e la sti ca
Finalmente, a agua represadapossui pressao suficiente para movi-
mentargrandes geradoresquepodem
converter a energia potencial em ele-tricidade.
Evidentemente, nos tres casos, aquantidade de energia gerada nao einfinita: quando a mola terminar sua
descontraeao, 0 relogio ira parar, 0
mesmo ocorrendo com 0 elastico emrela~aoao aeromodelo.
No caso da represa, se a aguaque fluir pelas turbinas que acionam
os geradores nao for constantementereposta par urn rio ou outra fonte, 0
mmL · N° 121/2007
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F'a{a 0(u rso le cn ico em Eletronicl
(orn (REA do Institu to Monitor.
Q U l C m . cscolhc G In s t i t m to . W o o n itor ' f .a z a o p '< ;< " O ' c c r ta ,! . ! : 6 fk ll·~ n te nde r o p o r q U . . : : A q ul 'Iodl 'Obt4m f{)rm.:lr;:~ u,
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Figura 2 - Estruturabislca de umauslnahldroeletrlca
Figura3 -Gerador
Movimento
Figura4 - Gera~o detendo eletrlca
Espira
Campo
magnelico---7"'__---+-_
Figura5- Gera~o detendo alternada
-
seu nivel dlrnlnulra gradualmente e
acabara a "pressao" que movimenta
os mecanismos geradores, conforme
ilustra a figura 2.
Dessa forma, para termos a trans-
tormacao da energia potencial da
agua represada em eletr icidade pre-c isamos levar em conta os seguintes
elementos:
a)Teremos tanto mais energia quan-
to mais agua dispusermos para mo-
vimentar as turbinas e quanto maior
for 0 seu desnivel;
b) Precisamos de dispositivos que
convertam 0 movimento da turbina
em eletricidade;
c) Precisamos de meios para t rans-
mitir a energia gerada para os cen-
tros de eonsumo. que podem fiear
distantes muitos quilornetros.
Os ge rado res
A agua de uma represa canalizada
sob pressao a usada para movimentar
turbinas nas quais existem acoplados
os dlsposjt lvos geradores de energia
eletrlca que podem ser dinamos ou
alternadores, conforme exibe a figura
3.
o princ ipio de funcionamento
desses dois dispositivos a 0 mesmo:
a diferenore esta no fato de que os
dinamos geram correntes cont inuas
e os altern adores geram correntes
a lternadas. Na maior ia das usinas sao
usados al ternadores, por isso vamos
estudar a segui r 0 seu principio de
funcionamento.
Conforme os leitores que acompa-
nham esta revista (e nossos cursos
vendidos em bancas ou na forma de
livros) se lembram, quando um fio
condutor corta as linhas defororede um
campo rnaqnet ico, aparece nas suasextremidades uma tensao elatrica, veja
a figura 4.
Se, em lugar de um simples con-
dutor ti vermos uma bobina e ela girar
dent ro de um campo magn6i ico em alta
veloeidade de modo a f iear eortando
constantemente suas l inhas de iorore,
teremos 0aparecimento de uma tensao
nas suas extremidades.
Como 0movimento de ta l bobina a
tal que ela corta as linhas de forore do
campo ora num sentido ora em outro,
a tensao tam bam inverte a polar idade
e nas suas extremidades temos 0
aparecimento de uma tensao alternada
com a forma de onda senoidal, observe
a figura 5.
Evidentemente, a frequencia destatensao senoidal depende da veloci-
dade da bobina e 0 valor da tensao,
assim como da corrente, i ra depender
do nurnero de espiras da bobina e da
espessura do f io usado alem da inten-
sidade do campo rnaqnetlco,
No caso de uma usina, os alter-
nadores construidos desta forma sao
giganteseos com muitas espiras de fios
muito grossos, e os campos rnaqneti -
cos nao sao produzidos por imas, mas
por correntes eletrtcas,
Para os d inamos, 0 principio de
funcionamento a 0mesmo, exceto pela
exlstencla de um dispositivo comutador
na saida da bobina conforme mostra a
figura 6.
Bobina
Mov imento
-fff--ttt-+ Campo
magnetic"-"7++---ttt-.
Figura6 - Estruturado dl1amo
ELETRONICA T U T R L · N° 121 /2007
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o que este sistema comutador
(com escovas) faz, a desinverter a
polaridade da tensao que aparece na
bobina quando ela cortar as linhas de
for~ do campo rnaqnetl co no sentido
oposto ao inicial.
Assim, a cada meia volta, a po-
laridade a invertida de modo que a
corrente circula sempre em um mesmo
sentido, ou se ja, temos a producao de
tensiies continuas.E claro que existem vantagens para
o uso da corrente al ternada como, por
exemplo, a possibi lidade de se al terar
a tensao atraves de transformadores,
mas a tecnologia moderna ja tem
meios para usar ef ic ientemente tam-
bam as correntes continuas e ha linhas
de transrnlssao que levam a energia
da usina aos centros consumidores na
forma de correntes continuas.
Uma forma simples de gerador do
tipo indicado que 0 leitor pode adquirir
em casas de material para bicicletas a
o pequeno dinamo de bicicleta que tem
a aparencla exibida na figura 7.
Figura7 - Dlnamode blclcle1a
Este pequeno dinamo gira acoplado
aroda da bicicleta, convertendo, por-
tanto, a energia despendida pelo ciclis-
ta para rnovlrnenta-lo em eletricidade.
Esta eletricidade serve para acender os
farois e lanternas da bicicleta.
Motores
Se os dinamos e alternadores
podem converter energia rnecanlca
(movimento, pressao, etc) em eletrici-
dade, devem exist ir dispositivos equi-
valentes que fazem 0 oposto, ou seja,
convertem energia elatrica em torca
rnecanlca ou movimento. Realmente,
estes dispositivos existem e sao os
motores eletrlcos,
Existem motores de todos os t ipos
e tamanhos: desde motores tao peque-
-
nos que podem ser montados sobre
uma pastilha de silicio com menos de
1 mm de lado, usados para movimentar
os ponteiros de um relog io de pulso ou
brinquedos de crlancas ate os de gran-
de porte que movimentam locomotivas,
levantam pontes, acionam elevadores
ou gigantescas rnaqulnas industriais.
o principio defuncionamento de um
motor elatr ico a simples de entender.
Para que 0 leitor compreenda melhorcomo funcionam os motores vamos ini-
cialmente tomar como exemplo um tipo
simples de corrente continua, como os
encontrados em muitos br inquedos,
em aparelhos toca-fitas, toea-discos e
mesmo videocassetes.
Quando uma corrente eletrlca circu-
la por uma bobina, a criado um campo
rnaqnetlco cuja intensidade depende
de diversos fatores. Esses fatores
sao 0 nurnero de espiras da bobina,
a intensidade da cor rente e 0 proprio
formato da bobina.
Se a bob ina percorr ida por uma cor-
rente eletr lca estiver num campo mag-
netlco como, por exemplo, 0criado por
um ima, aparecem for~s que tendem a
produzir movimento, veja a f igura 8.
Figura8 - Funclonamentobaslcode ummotor
o que ocorre a que 0 campo mag-
netlco do ima interage com 0 campo
rnaqnetlco da bobina, aparecendo
forcas que tendem a fazer com que a
bobina g ire. Se a bobina girar ate a po-
si"ao de equilibrio 0movimento cessa,
mas nao a isso 0 que desejamos.
o que fazemos, entao, a agregar
ao sistema escovas comutadoras que
invertem a corrente a cada meia vo lta
da bobina. Assim, a cada meia volta,quando a bobina vai encontrar a sua
posi~o de equil ibrio em que as forcas
se cancelam, a corrente se inverte e 0
novo sentido de circula~o faz com que
ela tenha de dar mais meia volta para
chegar ao equilibrio. Mas, com mais
meia volta temos nova cornutacao,
logo, a bobina nunca para, permane-
cendo em giro constante.
Podemos entao aproveitar essa
rnovtrnentacao com a torca gerada
para acionar algum tipo de dispositivo
elderno, ou seja, temos um motor.
Na figura 9 temos um exemplo de
motor de corrente continua, que funcio-
na justamente desta maneira.
Se 0 lei tor t iver algum brinquedo
fora de usa, que nao mais funcione eque use um motor, por que nao des-
menta-to para ver melhor as partes
que 0 formam?
No caso dos motores de corrente al-
ternada, 0 principio de funcionamento
a semelhante.
A diferen"a esta no fato de que a
cor rente aqui se inver te con stante-
mente, nao havendo necessidade dos
sistemas comutadores. T
Figura9- Exemplode motor de correntecontl1ua
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~ ~ i 1 i J i i t Om~~S an P au 'lo (M~tru)T"'I.:(II)!i683-'i7Ll4
BAHIA T al .: ( 71 • . l~ S ~ 1~B " PAIU lNA T~I,::.41:1 3]57·-31;0
CAMPINAS T~I.: •• 'J ) 3 1 27 - <, 8 1~ R IO DE IAINEIr i .OT.I. (llj ~i l·jJ27GO lAS Td.: (6I~30';I 5·112 NO GMN' t 'E DO SIJiL·T'",:51 , lll-l-j(.51
MINAS,{jEP;AJ~ I~I.: , 3 ) H : :> = -- \M / , '~A'r.riI"A CATARIt .UJ , T~I: : . : r : IUJ~.{-" ,J~
~ •.rnef"Dltex_co.rn_br
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Interface entreCPS e LCDmicrocontrol
A interface entre
GPS e LCD micro-
controlada permite que
sejam apresentadas, em
um display LCD,as coordena-
das geograficas do ponto infor-
madas por um modulo GPS.
AntOnio Angelo Missiaggia Plcoron,,-
Andre Marcato--
Desde os pr irnordios da huma-
nidade 0 homem utiliza os
astros celestes para se or ien-
tar durante suas viagens. A navega"ao
astronomlca possui varies inconve-
nientes, a obst rucao visual dos astros
e um deles.
A necessidade de conhecer a
localtzacao de um objeto em qualquer
ponto do globo terrestre em tempo
rea l, com grande precis iio, durante 24
horas por dia nos levou a busca por
uma soluo;:ii.oampla que atendesse aos
anseios do homem quanto a preclsao
e confiabilidade na navsqacao. Com
os avances tecnoloqicos conquistados
nas decadas de 70 e 80 a res posta
a essas exigencias loi 0 desenvolvi-
mento, pela Forea Aerea dos Estados
Unidos, de um sistema de navegao;: ii .o
por satel lte denominado GPS (Global
Positioning System) que possu i ent re
outros objetivos:
• Navegao;:ii.oem tempo real;
• Alta imunidade a interferencias;
• Cobertura global, 24 horas por
dia;
• Rapida obteneao das inlorma0;:6es
transmitidas pelos satelltes.
Esta tecnologia loi disponibilizada
para todos que desejarem utlllza-la,
Neste art igo pretendemos mostrar
de forma objetiva e prattca uma solu-
o;: ii .ode baixo custo para trabalhar com
os sinais provenientes de um modulo
GPS. A base de nossa interface e 0
microcontrolador PIC 16F628 que lara
a lei tura dos dados de um modulo GPS
e os envlara para 0display LCD.
Utilizamos no nosso circuito um
display de caracteres baseado no
contro lador HD44780 de 21inhas e 16
colunas. Estes modules sao baratos
e relat ivamente lace is de usar. Assim
como nao aprolundaremos nos con-
ceitos relat ivos ao microcontrolador,
tarnbern nao 0 laremos para 0 display.
Caso 0 leitor que ira conhecer com
maiores detalhes este componente,
podera pesquisar junto i t bibl iograf ia
sugerida no final deste art igo, ou ainda
em edi0;:6es anteriores da revista.
o m6duloGPS
Existem no mercado var ies modu-
los GPS que podem ser ut il izados para
construir sistemas embarcados. Utiliza-
remos 0 modulo ET-102 da G/obalsat
Technology Corporation ( figura 1) que
e lacilmente encontrado no mercado,
lac il manuseio e de baixo custo.
o modulo possui dois conectores,
sendo um coaxial (J1) para a conexao
da antena e 0 outro, (J2) de 20 pinos,
denominado "conector de interface". A
tabela 1 mostra 0 sinal presente em
cada pi no do conector de interface
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e apresenta uma descrlcao desses
pinos.
A antena AT-65, empregada neste
trabalho, possui um consumo de cor-
rente da ordem de 22 mA. Deve ser
a limentada com uma tensao que pode
estar ent re 3,0 Vdc e 5,0 Vdc aplicada
ao pino 1 do modulo receptor. Essa
antena loi desenvolvida para trabalhar
com temperaturas entre -40°C e +85°C
e a 100% a prova de agua.omodulo ET-102 trabalha com uma
tensao de al imentao; :i i.o (pino 2) que
pode estar entre 3,8 Vdc e 6,5 Vdc.
Possui um consumo tipico de corrente
da ordem de 60 mA. Suporta um limite
de temperatura de operacao de -40°C
a +80°C.
A bater ia de backup a utilizada para
a limentar do is ci rcu itos integrados ao
mOdulo na lalta da alimentao;:ii.oprincipal
do cartao, Um desses circui tos a uma
memoria estat lca de acesso aleator lo
(SRAM). Esta memoria tem a luno; :i i.o
de armazenar dad os relerentes ao
sistema GPS para agi lizar os calculos
executados pelo receptor. Sem essa
bateria, 0 modulo executara uma ini-
cializa"ao a Irio (cold start) sempre quelor l igado. Neste tipo de inicializa"ao 0
tempo de resposta do modulo ET-102,
ao ser energizado, a da ordem de 48 s.
Quando a SRAM possuir dados valldos
do sistema GPS, esta resposta sera
por volta de 8 sea denominada
inicializaeao a quente (hot start).
o outro circuito integrado ao modulo
a um relOgio detempo real (RTC). Esse
relogio permanece incrementando 0
tempo mesmo na ausencla do sinal
GPS. Tipicamente a corrente lornecida
a esses circui tos a da ordem de 10IJA.
Para maximizar a vida util da bateria, 0
labr icante sugere que a tensao destanao exceda a tensao da lonte de
alimentao;: ii .o principal e pcdera estar
entre 2,5 Vdc e 3,6 Vdc.
Uma vez 0 modulo GPS esteja
alimentado corretamente, um conjunto
Tabe la 1 - P in os do con e ct or d e I n1 e rf ac e ( J 2 )
ELETRONICA T C l fR L - N° 121 /2007
de mensagens, NMEA
0183 (defaulf), passa a
ser enviado atraves do pino
11 (TXA). Estas mensagens,
no ET-102, sao assincronas,
enviadas utilizando um sinal do tipo
TTL (0-3,5Vdc), transmitidas a 4800
bps (defaulf). Trataremos um pouco
mais sobreas mensagens NMEA0183
a seguir.
o pino 12 (RXA) a dedicado aconfiquracao do m6dulo. Neste tra-
balho nao 0 usaremos e, neste caso,o labricante sugere conecta-Io via
resistor a VDC.
o timemark (pino 19) lornece um
sinal s incronizado com 0 GPS de 1
PPS com dura"ao de 100 ms, com rele-
rencia de tempo na borda posit iva do
pulso e com uma precisao de ±1IJs.
Nesta aplica"ao estaremos interes-
sados na uti liza"ao de apenas alguns
desses pinos e deixaremos para outra
oportunidade a descrio;:ii.o e aplicao;:ii.o
dos demais pinos.
Protocolo NMEA 0183
oprotocolo NMEA loi instituido pela
Nat ional Mar ine Elect ronics Associa-
tion para padron izar as mensagens
utilizadas em embarcacoes. Todas
as mensagens NMEA sao caracteres
ASCII (de20a 127 decimal ou HEX 14
ate HEX7E).
As mensagens obedecem ao
seguinte padrao:
$GP<identificador da mensagem
>,<dados>,<dados>", ..'<checksum>
<CR><LF>
-
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Todas as mensagens cornecarn
com 0 campo "$GP', seguido pelo
identi ficador da mensagem que pode
ser, por exemplo: GSA, GSV, GLL,
GGA, RMC, etc.
Os demais campos de dados sao
separados por virgulas e no final existe
um caractere de retorno <CR> e de
nova l inha <LF>. Os campos nulos sao
omitidos, sendo separados porvirgulas
e sem conter nenhuma informao;:ao 0caractere de controle "." precede 0
checksum.
o checksum esta presente em
todos os tipos de mensagem. Ele indica
atraves de um algori tmo de calculo, se
houve algum erro no envio da men-
sagem entre 0 modulo e a aplicao;:ao
externa. 0 checksum a resul tado de
uma OR-exclusivo de cada caractere
da mensagem entre os simbolos "$' e
',*'. 0 valor hexadecimal resultante aentao transformado em dois caracteres
ASCII para serem transmitidos, sendo
o caractere mais significante transmi-
tido primeiro.
o exemplo a seguir mostra uma
mensagem do tipo GGA (Global Posi-
t ioning System Fix Data) que contern5 campos nulos.
$GPGGA,134158.48,6016.3072,N,
02458.3788,E,1 ,08,1.2"",,0000'1 E
Cada tipo de mensa gem enviado
pelo modulo possui uma utilidade
especif ica. A identif icacao do conteu-
do dos campos de dados de cada
mensagem a padronizada no protocolo
NMEA. Vejamos com um pouco mais
de detalhes um tipo especifico de
mensagem enviada pelo modulo GPS
chamada de GLL (Geographic Position
- Latitude/Longitude). Esta mensagem
contern os dados de latitude, longitude,
horarlo UTC, informao;:ao sobre a vali-
dade dos dados e 0 checksum. Na
figura 2 podemos ver como os dados
11
Gl-L, 1111.11,
, ·2 lalitlJ([a. NI S3 -4 loflgitlJ(I@, E JW
• -6 H Olra oo IJ TG1 Vl3.1idadedo ".DOSs.QCI1""",gum
da GLL sao apresentados no protocolo
NMEA0183.
Como exemplo, vamos supor que
o modulo GPS nos envie a seguinte
mensagem:
$GPGLL,3723.2475,N,12158.3416
,W,161229.487,A·2C
A mensagem recebida nos in-
forma:
$GPGLL - Cabecalho do proto-
colo
2475.2475 - Latitude (ggmm.
mmmm)
N - Norte (S-Sul)
12158.3416 - Longitude (gggmm.
mmmm)
W - Oeste (E-Leste)
161229.487 - Horar lo GMT
A - Dados valldos (V-Dados nao
validos)
'2C - Checksum
Interface GPS/LCD
Para apresentarmos em um displayLCD os dados de latitude, longitude e
hora enviada pelo modulo GPS torna-
se necessarlo seguir alguns passos.
Passo 1: Selecionar a mensa gem
NMEA desejada enviada pelo modulo
GPS. 0 pino 11 (TXA - Serial Data
Output A) do ET-102 disponibi liza os
dados na forma de niveis TTL, 0 que
facilita a interligao;:ao com 0microcon-
t ro lador. Escolhemos neste t raba lho a
mensagem RMC, pois alern de conter
todos os dados que necessitamos
geralmente ja vem programada como
uma das mensagens default.
Passo 2: Verif icar se existe algum
erro entre a cornunlcacao do modulo
GPS com a nossa interface. Este
trabalho a realizado recalculando 0
checksum da mensagem recebida e
5 G 7 a.9
hhMl ' !5s. ~<;;. A #"h
--
i gu ra 2 - O e sc rl ~o d os c am po s d e d ad os d am e n sa gemGL L
comparando-o com 0 valor do check-
sum original da mensagem. Se estes
valores forem iguais podemos acreditar
que a comunlcaeao entre 0 ET-102 e
nossa interface esta perfeita.
Passo 3: Checar se a mensagem
a val ida, ou seja, se as condi0;:6es de
cornunlcacao entre 0 modulo GPS
(antena) e os satelltes estao perfeitas.
Garantimos esta condio;:aomonitorando
o campo de dados "STATUS' ate apa-recer a let ra "A' neste campo.
Passo 4: Separar os dados de lati-
tude, longitude e hora da mensagem
para apresenta-los no display.
Nesta apllcacao disponibilizamos
atraves da chave C /M duas op"iies
de respostas da interface. Quando a
chave est iver fechada (C) a interface
rnostrara no LCD as coordenadas do
local e 0 horar lo UTC. Caso contra r io
sera apresentado a mensagem NMEA
0183 ($GPRMC).
A figura 3 mostra 0 fluxograma
do algori tmo implementado no micro-
controlador para realizar 0 service da
interface.
o circuito
A montagem do circuito de inter-
face nao apresenta muita dif iculdade,
podendo ser realizada por pessoas
com pouca expertencla nesta area,
porern deve-se tomar cuidado com 0
manuseio do PIC e do LCD por estes
componentes serem mais sensiveis a
descargas estancas, A f igura 4 i lustra
o diagrama do circuito.
o programa
o arquivo para ser gravado no
PIC (gps.hex), pode ser obtido gra-
tuitamente no site da revista (www.
eletronicatotal.com.br).
Nao vamos neste artigo nos deter
em explicitar 0 processo de gravao;:ao
do microcontrolador, pois 0 leitor
que deseje realizar um projeto como
este, necessita ter experiencia com
grava"ao de microcontroladores .
Caso ainda nao tenha, recomenda-
mos que a busque atraves de artigos
mais basicos, publicados em edi"i ies
anteriores.
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B as ludo ni l ~lJndiil gl!fil;!o Fr ee sc a l e da ~~::~~~~I~ba iW cuSIC d eo de~nvo j ! / lmen ta e- d ernonstr.w;a:o.
COrnei;ar, mclulrldo iI :J1~>de'l1itrdWilfl!, csbes, ba term, SofI~rea'~~~p a r a rE<l~ P ' f O p l l . . t I li r li l s 0 1 . 1pad r on l 2 ad a s .
ta I'illcurl5tl c.s o d a 1 3 21 xD SK
• D u -a s; p l a (l l o ~ 1 3< 2b -S J l9 ( P la ea d eo !tefet!"tla c o m S e n$ O r- es )
I:~~~~~~~~~ •N& !~e:! ,4Gfi. L<)mP<'!lV~~!;(Im <; I p.xir30 1m 8O~ , 1 : ; , 4I,. • Mel 1213 JAGHl"$IP
• MMA7.~ -Sen~Ql'de .ilceler"~"D dt- tre~~)(iI;I~" ~n.5Qr ~ ~peI"'WI1J p . 1 I re ! k ll ~t r a , aG de co l e t a d e d ad os ,
• A nl en a t Ip c F 1 m p " " ' " n. p ta~;i
• e a p 3c Jd a t ie < Ill ! !X PiH 1~ :iO pi f f i ' ol ti il rt bc ! e s d e d i !> I !l lY 01 v l rn l! fl to m;pe dfi(a§ da ~o . .• !l'!lKd" Flash P'09"'m~,el , , 4 i < : : d"RAM
• f 'Q rr {l BDM par<! nlproQrama<;io da F~m@d@bug den l JD e r omtcre
• i>Qn USBPi' ra in~erface com 0 PC
• LEDl i ; e iw l t ]h I l ! SP l l rl l d l! J 1 ' J l: l nma~ l o . monlrol '<imefl(oecoilHol@• C o i> e: < 1 1 0 p a r a b a t e ri a o t. a I I m en ta if l 0ri!Kte!na
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nov a " , r ' lu i te tu ro RS I l& .C on e c t e ,. r n rr e 5 lu , ,: o 5Of tw . a r . e ,d es e nv el "a . 5 .1 m ,s im p l e, " $, II II !
A .p1~ t 'l IDEMG9A S O ; i j i ( A 2 pll: l ' ,ul U ! 1 1 ~ I rn .e r f i!c e USI f I lf ' g r a v a o t o i D qlJ l " I I ll rn lnwl Inter f i !c l ! deh a r& w . a" " t em p o l de dli se nvo lv lm e ro to e p er m lte r oIp id o d e se nv o lv lm e nto d e S Q f t: w a . .. .
c;; ....cterliiII'C;O. de D .E M09RS08KA.2
• M k ra co nt rO . lj ld o. r 1 lS l) 8K A 1 D I P till, 8 l li nc J ~
- G O on ec te r G P) 04 · pine s J( Z
" -J•I nt er l' i! C l! U S B 80 M ! l~ p .6 p rl . p l~ c a
- z boT6es: j~<l r a ~ o u s I . \ a ,I0, 1 de r e s e l
• <I L ED! : ] , p ar a c u war f; o~ , 1 d e VOp
• C onecto r de a I:iM• S e le to r c!~entri lda d.e i n rnentao;.i io• U S B . . to ! S 6 i O ' m A
• C o ' io e c ro f d e. i ll lm e n t a < ;' 3 0 ·9 I /O C . r rV r laV)
:R$264 . .5 1
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urPICImi2B.A
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RII t IANi J . L . . . . c , 05
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F ig ur a 4 - D la gra ma d a In 1e rfa ce
-
Funcionamento
Apes montar 0 circuito proposto, ealtamente aconselnavel conlerir todas
as interliga"iies.
Considerando que 0 PIC loi gra-
vado corretamente, que a antena esta
conectada a placa e posicionada em
lugar que possua desobstrucao visual
com 0sate ll te e que a lonte de alimen-
ta"ao esteja lornecendo 5 Vdc comcapacidade de corrente suficiente para
alimentar 0circuito, estaremos prontos
para liga-Io.
Coloque a chave C /M (Coordenadal
Mensagem) na posio;:a,oM (desligada).
Ao ligar 0mOdulo GPS devera aparecer
uma mensagem de boas-vindas nodis-
play.Caso esta mensagem nao apareea
verifique todos os passos da montagem
novamente, pois algo esta errado.
Apes a mensagem de apresenta-
"ao, sera mostrada continuamente a
mensagem completa NMEA do tipo
RMC. Observe que a mensagem tem
inicio com os caracteres $GPRMC.
Repare tarnbern que 0 modulo pre-
c isa de alguns minutos para cornecar
a enviar dados com 0 status valido.
Se voce virar a chave "C/M" para a
posio;:a,o"C" (Iigada) antes da mensa-
gem aparecer com 0 status valido, 0
display lndlcara "ERRO SEM SINAL
DO SATELITE" . Quando a mensagem
chegar com status valldo e a chave
estiver na posio;:a,o"C" sera apresen-
tado no display a coordenada local e
a hora UTC.
Conclusao
Uma inlinidade de aplicacoss para
esta placa podera ser desenvolvida
com base neste artigo. Pode-se, por
exemplo, instalar em um veiculo 0ET-
102 e inter liqa- lo a uma memoria para
armazenar os dados provenientes do
GPS. Depois poderao ser descarrega-
dos os dados em um microcomputador
a lim de descobrir a rota seguida pelo
veiculo. A mesma apllcacao poderia
ser lei ta em tempo real , ut il izando-se
um sistema de transrnlssao via radio,
como por exemplo, GPRS para enviar
os dados coletados da placa ET-102
a um microcomputador remoto para
rastrear 0veiculo em tempo real .
ELEm6NlCA T U1 Rl- N ° 1 21 1 20 07
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Referencia bibliografica
Pereira, Fabio. Microcontrolado-
res PIC: Programa~io em C. Sio
Paulo - Erica, 2003
F ig ur a 5 - A sp ec to d a m on ta ge m
e m p la ca d e c ir cu ilo im pr es so
• A nt6n lo A ng elo M Is sIa S!!ia P lc or on e , g ra -
c lu an clo e m E ng en ha rla E I& tr lc a n a U FJ F
· · A n d r e Marc.to • professor-doutor do
Depa r t amen to de E ne rg la c ia U F JF
T
Novidades!!!
A<I'pl.<Ior USe2
BA S I C E l~ ~ rnet . '''apla d or . .. r i~ 1pa f a . . t~.m.l. p~""iI~~~al~u@,m Ic roCOl \l ro ladO r aces« IC . I "Ierne!,
" "","" s-ma~~,~tc
Ad.a ptacor de v ideo
sertat
C om ple l:a fin ha d e d is j]la l1 s s er ia Isde ba i : . : O J c us tc . d e b i: !: it ·o , g re jd 1 1X 1 S
. e e o m t i) u: c t1 ~ s .c tl ! enPrcceseaccres comgran de ""Jl.~idade
['rTATOE:iouipam.erotos E i e l r i l n i o c o : s~J n " " " ' m r a n ' i dWa s e m ",~rJaa~
Tel(ll) 55CJ6.&335 -v .......,I.IoJr>!I.bI"
ELEmONICA TUTRL·N' 121 12007
Catalogos de esquemas e demanuals de servlco
AL' IApoio TecrilcoIVEetr6nco
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- a arsA unidade optica
Newton C. Braga
U dos elementos mais criticos de um CD-player em a versao rnais delicada, nos
tambem enco~trad~d'and:";,ptica.Reunindo elementosDVD-players e a Un! , , '
'" , I tos opticos, esse dispoSltlvoeXlgeeletromcos e e emen ra aluste como
'dado especial no trato, tanto pa Jurn CUI , rti 0 como trabalhar com esserepara~ao. VeJaneste a ,g'mo artigo da serie comocomponente, e num proxi , .
'ustes quando necessarlos,fazer os reparos e aJ
Aunidade opnca de leitura de urn
CD-player ou CD-ROM Drive eo dispositivo que faz a leitura das in-
formacoes contidas nos altos e baixos
mlcroscoplcos de urn CD, conforme
ja analisamos em outro artigo nesta
mesma Revista.
Trata-se de urn dispositivo optlco-
eletrenlco que contern urn diodo laser
e urn foto-sensor, alern de recursos op-
ticos para enviar urn feixe de laser ate 0
disco e depois recuperar a luz refletidade modo a ler as lnformacoes.
Na figura 1 mostramos a estrutura
baslca desse dispositivo para que 0
leitor entenda seu funcionamento e
tam bern a sua delicadeza, uma vez
que se trata de peeas extremamente
pequenas as que comp6em esse
sistema, e que qualquer sujeira ou
desalinhamento pode afetar seu de-
sempenho.
As partes optlcas sao as lentes de
focallzacao, colimadora e cil fndrica,
alern do prism a separador, ou eventual-
mente urn espelho semitransparente.
As partes eletronlcas consistem no
laser emissor, urn diodo semicondutor,
e 0 elemento sensor que pode ser urn
fotodiodo ou dispositivo equivalente.
No funcionamento normal, 0 feixe
de laser e focalizado na superHcie do
CD de modo a poder ler apenas urn
ressalto de informa~o de cada vez.Nesse ressalto (pits e dots) a luz e
refletida ou nao, sendo entao 0 sinal
optlco convertido em sinal eletrico pelo
elemento foto-sensor.
Observe que 0 funcionamento
correto dessa unidade depende ba-
sicamente da focalizacao perfeita do
feixe de laser exatamente na tri lha que
deve ser lida, 0 que consiste numa
tarefa extremamente crltlea dadas as
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F ig u ra 1 - E s t ru tu r a b i s lc a
dimensiies de apenas I ra~o de micrO-
metro que essa trilha tem de largura,
conlorme ilustra a ligura 2.
Assim, ao analisar esse disposi-
tivo, podemos encontrar dois tipos
de problemas: de natureza 6ptica
(mecanlca), relacionados com 0ajuste;
e de natureza elatr ica , relacionados
com 0 luncionamento dos dispositivos
eletrenlcos usados.
Repare que 0 mesmo principio
de luncionamento a empregado na
unidade de lei tura de DVD-Players, no
entanto usando lasers com menor com-
primento de onda, e uma densidade
maior de armazenamento, sendo por
isso muito mais criticas.
Na figura 3 temos 0 aspecto de
uma unidade de leitura 6ptica de um
CD-ROM ou CD Playercomercial.
o diodo laser e as lentes
Nas unidades 6pticas a usado um
diodo laser semicondutor com 0 as-
pecto visto na figura 4.
Esses diodos sao alimentados por
uma lonte de corrente constante que,
circulando pel a jun"ao, provoca a
ernlssao de luz com as caracterist icas
do laser.
o que acontece a que entre as
juno;:iies existe uma camara ressonante
onde a radia~o a produzida pela volta
aos niveis baixos de energia de ela-
trons que estejam num nive l mais al to.
A lrwersao de populacao que ocorre
no processo laz com que a radia~o
emitida tenha caracterist ica do laser.
Na construcao final, h e . uma gradede ditracao que tem por f inalidade divi-
dir 0leixe de laser em diversos leixes,
conlorme exibe a ligura 5.
Dos leixes produzidos apenas tres
deles sao aproveitados no sistema,
veja a figura 6.
Fe i x es
aproveitados
Grade de difra~ao
Aplicados a uma lente colimadora,
esses leixes sao unidos em um s6 para
que possam ser usados na leitura do
CD. Se lossem deixados separados
sem a lente, esses leixes se dispersar-
iam e nao poderiam ser empregados
na aplica~o desejada.
o posicionamento dessa lente a
apresentado na f igura 7.0bserve que
depois del a 0que se obtern a um leixe
de laser praticamente paralelo. ~
Faixe principal ---------,
e dais primaries ~
·~~a,~'" t t t t t t t + d8difra~~o
: i i i i i i i :I ! ! ! ! ! ! ! I
LASER
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Feixe
1 ' : aralelo
Feixes ~ __ l.ente
aprovehad(}~)~ 1 - 1 / , colimadora
-~~Grada
'. ' , " de d ifraqao
Diodo_
LASER
' . r-
~ 0 espelho parcia l
A finalidade do espelho parcial ou
prisma (os dois tipos de construcao
podem ser usados), de acordo com
a figura 8, e separar 0 feixe de laser
que incide no CD do feixe refletido
que deve ser dirigido ao elemento
sensor.
Esp e lh o p a r ci a l
o dispositivo deixa passar direta-
mente 0feixe de laser para 0CD, mas
quando ele ref lete, 0 fe ixe que vol ta
ref lete noespelho mudando de dirscao
em 90 graus e incidindo no elemento
sensor.
Lente de fOca li zaqao
Um ponto mui to critico do leitor de
CD e a focaliza~o do feixe de laser
de modo que ele incida exatamente na
trilha a ser lida do CD.
Conforme ilustra a figura 9, uma
focali za"ao indevida pode fazer com
que a lei tura seja erra tlca ou ainda nao
aconteea da forma desejada.
Para que a focaliza~o ocorra sao
-
=V= M) Foro corroto
=V= M)D is c o r n u lt c proximo
~y~Ii, .usadas lentes que podem se movimen-
tar acionadas por um sistema de servo
controlado por um circuito eletrenlco,
observe a figura 10.
Uma falha nesse circuito impedini.
a focal lzacao correta e com isso 0CD-
player nao mais consequira ler 0 CD.
Para a foeal iza~o e lei tura poderao ser
usadas lentes circulares ou cil indrieas,
conforme visto a figura 11.
F ig ur a 1 1 - L e n 1 e c ir cu la r ( a clma )
e c ll ln dr ic a ( ab al xo )
Observe que a lente cil indr iea con-
centra a luz de modo que ela incida
numa linha, diferentemente da lente
circular que faz a concentracao da luz
em um ponto.
Desse modo, a lente circular serve
para concentrar 0 feixe de laser no
CD, enquanto que a lente cil indriea eusada para concentrar 0 feixe refletido
no elemento sensor.
Para os detect ores, normalmente
sao usados fotod iodos, quer se ja pela
sua sensibilidade, quer seja pela suaalta velocidade de res posta, pois a lei -
tura deve ser fe ita numa velocidade de
muitos kbi ts por segundo. Na f igura 12
temos 0aspecto tipico de uma unidade
sensora.
AbartlJra
( Ien ta )
F ig ur a 1 2· A sp ec to d e u ma u nl da de s en so ra
o teste do elemento sensor pode
ser feito como no caso de um diodo
comum em que temos conducao nosenti do d ireto e nao conducao no sen-
tido inverso.
Entretanto, a maneira de real izar
testes dlnamlcos com esses sensores
de uma forma muito mais completa
e tarnbern fazer os ajustes, se ne-
cessartos, sera assunto do proximo
artigo.
Unidades comerc ia is
Normalmente, no caso de falhas
mais graves nos circui tos dos lei tores
opticos de CDs, quando e 0 circuito
integrado (processador), por exemplo,
que se queima, deve ser feita a troea
da unidade completa.
Hoje em dia, existem muitos for-
necedores que podem vender essas
unidades, bastando que seja indieado
o t ipo. Ha dezenas de t ipos, conforme
os fabr ieantes (Sony, Phi lips, Sanyo,
etc).
Assim, 0 l eitor devera apenas ter
o cuidado de saber identificar exata-
mente 0 tipo de unidade usada para
fazer sua troea. T
ELETRONICA T UT RL - N° 121 /2007
5/11/2018 Revista+Eletronica+Total+-+121+baixebr - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revistaeletronicatotal-121baixebr 19/67
WinPICBOO- ET120"Fiquei bastante contente com
a publlcacao do artigo sobre 0Win-
PIC800, mas gostar ia de ver tarnbern
o hardware que funciona corretamente
com ele.·
Len ilson Amaral Barreto
Vila Velha 1ES
Ficamos felizes que voce tenha
apreciado 0 artigo. Vamos pensar
a respeito de desenvolver um novo
gtavador pem ser utilizado com este
ELETRONICA TCl fRL· N° 12112007
software, mas ate la, sugerimos que voce de
uma olhada na rev is ta Mecat ronica Fac il n '13,
onde publicamos umgtavadorde PIC que uti liza
a porta para/e/a do PC.
Gerador de percussioET114"No esquema, 0 Rl e l igado ao R2, que e
ligado ao Cl, C2, C3 e a R3, mas na disposi~o
dos componentes na matriz de contatos, Rl, R2
e C2 (que aeredjto ser Cl) sao interligados, mas
nao sao l igados ao Cl (que acredito ser C2) e C3e R3 sao l igados entre si. Fazendo as l iga¢es
conforme 0esquema, 0circuito nao funciona. Se
ligar conforme a matriz de contatos, mas trocando
Cl com C3,ele oscila, mas nao faz 0som
desejado descrito no artigo. 0que deve
ser leito neste caso?'VitorAlves
Sao J.Campos 1SP
A matriz de contatos deve ser cor-
r ig ida attaVeS do diagrama. Fazendo
isso; 0circuito funcionani.
Transmissor de AMpotentevalvulado-ET102"A va lvu la pode ser substi tu ida por
algum outro compontente? Esta impos-
sivel encontra-la no mercado.·
CesarTrindade
Operador de aiud io
Salvador 1BA
De maneira nenhuma. Consu lte
www.reidosom.com.br para verificar
a disponibilidade deste componente.
Substitui~io' 'Gostaria de saber se os circui tos
integrados 7812 e 78012 sao simi lares
e poderiam ser substituidos em um
circuito.·
Vinicius Celestino Veras
Augustin6polis ITO
Nlio slio similares. S6 conhecemos
o CI 7812 como regulador de tensiio
de 12 V.
SIOAC"Como fa~ para adquiri r 0compo-
nente SIDAC?'
Douglas Viana Si lva
Goiilnia/GO
Infelizmente, 0 SIDAC, por ser im-
portado, se enconim em fa lta no mer-
cado. Consulte www.reidosom.com.
br para verificar sua disponibilidade.
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Pode perieitamente ocorrer que osnossosleitores precisem conversar
com alguem em ingles, durante uma visita a uma exposi~aoestrange ira
ou ainda, quando em contato com um engenheiro de uma empresa do
exterior, desejar obter inform~Oes. Nessescasose muito importante ser
educado ou polido ao fazer um pedido de inform~oes ou algo parecido.
Como ser polido em ingles, e0que veremos neste nossoartigo.
Existem diversas formas de se
dirigir a uma pessoa de forma
pol ida em ingles. Os chamados
"polite requests' (pedidos polidos
ou educados) podem empregar tres
formas baslcas:
• usando "I' (eu)
• utilizando "yoii' (voce)
• aplicando "wouldyou mind' (voce se
importa).
Vejamos como usar cada uma
dessas formas:
Polite requestswith "I" as subject(pedidos polidos usando
"eu' como sujeito)
Temos aqui duas formas possiveis:
May I (posso) e Could I (poderia).
Exemplos:
May I (p lease) borrow your so lde-
r ing i ron? (Pode me emprestar seu
ferro de sol dar?)
Could I borrow your soldering iron
(please)?
May I e could I sao empregados
para pedir per rnlssao, Os dois tem 0
mesmo grau de polidez. Um fato impor-
tante a ser notado e que "could' nessa
frase tem um significado presente ou
futuro e nao passado, como no uso
normal.
E possivel usar tarnbern a forma
"might I borrow" nesses casos, mas
trata-se de forma pouco comum pelo
fato de ter uma conotacao muito
formal.
Outra forma e "Can r (posso?)Can I borrow your soldering
iron? (Pode me emprestar 0 ferro de
soldar?)
Essa forma e usada em um grau
mais intimo, quando as pessoas se
conhecem bastante. E uma maneira
um pouco menos pol ida do que may
Ie could I.
Para esses casos tarnbern existem
respostas tipicas, que sao:
Newton C. Braga
Yes, certainly. (Sim, certamente)
Yes, of course (Sim, com certeza)
Sure. (Certamente - informal)
Evidentemente, se levarmos em
conta as sltuacoes muito mais infor-
mais, poderemos ate incluir a forma
"uh huh' (significando sim), como
encontramos ate em algumas grama-
ticas inglesas.
Polite requests with "you"as the subject
Temos ainda diversas formas para
pedir alguma coisa de modo educado
usando 0 "you'.
Em um primeiro caso podemos usar
"would you' fioce poderia) ou "will you'
(voce poderia). Os seguintes exemplos
podem ser citados.
Would you pass the data sheet
(please)?
(Poderia me passar 0 data sheet,
porfavor?)
Wil l you (please) pass the applica-
tion note?
ELETRONICA T U T R L · N° 121 /2007
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(Poderia me passar 0 application
note, por favor?)
o significado dos dois lermos e 0
mesmo. Porern, "would you" a mais
usado e tam bam considerado mais
educado. Veja, entretanto, que em
todas as situaeoes tarnbern a impor-
tante notar que 0 grau de pol idez tem
mui to a ver com a entonacao da voz de
quem faz a sollcltacao,Um segundo exemplo faz uso da
forma "could you" (poderia). Vejamos:
Could you pass the multimeter,
please?
(Poderia passar 0 multimetro, por
favor?)
As formas could you e would you
apesar de lerem 0mesmo significado,
apresentam uma pequena di ferenora
em rela~o ao grau de pol idez que pode
ser definida da seguinle maneira:
Would you - Voce quer fazer isso,
porfavor?
Could you - E possivel voce fazer
isso por favor?
Chegamos final mente a forma
"can you". Tambern empregada infor-
mal mente, soando de uma forma
menos polida que as outras que vimos.
Observe 0 seguinte exemplo:
"Can you (please) pass the multi-
meter?
(Pode me passar 0 rnuttrmetroz)
Ha tambam respostas t ipicas para
essas formas, sempre afi rmalivas. No
entanto, se a res p osta precisar ser
negativa, devera ser usada uma forma
polidacomo:
" I'd l ike to, but .. .. (gostaria, mas ... .
segue 0motivo pelo qual a res posta a
negativa) - the multimeter is not wi th
me (0 multimetro nao esta comigo).
As respostas t ipicas sao:
Yes I'd (*) be happy to (Sim fico
feliz em...)
Yes, I 'd be glad to (Sim, f ico con-
tenteem ...)
Certainly (certamente)
ELETRONICA TCl fRL· N° 121 /2007
Sure (certamente - informal).
(*) I would
Polite requests with"would you mind"
Finalmente, temos 0 caso do usa
"would you mind' (voce se incomo-
daria?)
Podemos usar essa forma para
pedir perrnlssao para alguma coisa,
como, por exemplo:
"Would you mind if I used your
oscilloscope?
(voce se incomodaria se eu usasse
seu osclloscoplov)
Note que essa forma segue 0verbo
no passado simples (usecl).
As respostas tam bam precisam
ser observadas com cuidado. Se a
pergunta a "voce se incomodaria",
uma resposla af irmal iva (permi lindo
que algo seja feito) a justamente umanegat iva! Temos entao as seguintes
possibilidades:
NO,notatall
No , that would be fine
Por fim, lemos a possibili dade de
utilizar essa forma para pedir a alguam
que taca alguma coisa. 0 exemplo
abaixo mostra como isso ocorre:
"Would you mind using youroscillos-
cope?"
A tradu~o dessa forma pode ser
dada pelo significado (em ingles) mais
completo que seria":
"I don't want to cause you any trou-
b le, but would you allow me use your
oscilloscope ?"
As respostas tipicas para essa
forma seriam:
No, I 'd be happy to
Not a t a ll. I'd be glad to
Sure
Okay.
m@j@i;ii!d!.ffl.~
T
w w w _ ~ a ~ e r m a r l l e ~ n g , c o m . ~ r
( I q 6 , 1 9 S · 5 B O
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MiniProjetosEspecial de som e multimidia
Newton C.Braga
Miniprojetos e 0nome que damos a uma sele~aoqueperiodicamente sai nesta revista contendo alguns proje-
tos uteis e simples. Sao projetos elaborados com poucos
componentes, muitos deles com finalidades didaticas e ex-
perimentais, enquanto outros consistem em solu~oesque
podem ser aplicadas em diversos campos de atividades.
Este circuito simples pode ser
usado para reforear 0 sinal de lontes
que nao sejam eapazes de exci tar seu
amplificador, ou a entrada de seu PC,
tais como microlones de baixa e media
irnpedancia, lonocaptores, eaptadores
de vlolao e gui tarra, etc,
o circuito e muito simples e com-
pacto podendo ate ser instalado dentro
da ionte de sinais, devendo ser interca-
lado entre a lonte de sinal e 0 proprio
amplificador.
A ajrnentacao podera ser lei ta com
tensiies de 6 a 9 V obtidas de pilhas
comuns ou de uma bate ria. Como
a corrente exigida e muito baixa, a
durab il idade de pi lhas e bater ias sera
bastante grande.
o nivel de sina l de saida depende
do nivel do sinal de entrada e da am-
pliticacao. No caso, esta arnplif icacao
e da ordem de 50 vezes, mas pode ser
alterada com a troea do resistor Rl e
tarnbern 0 ajuste de Pl.
Este potenciiimetro (ou trimpof) Pljustamente permite que se ajuste 0
ganho do clrcuto com a lonte de sinal
de modo a se obter uma saida sem
distorcao, capaz de excitar 0 amplifi-
cador externo.
Na figura 1 temos 0 diagrama
completo deste simples pre-arnplifica-
dor de audio.
Na figura 2 damos uma suqestao
para a disposi"ao dos componentes
numa ponte de terminais, uma vez que
se trata de montagem extremamente
simples.
E claro que os leitores mais hab-
ilidosos que desejam uma montagem
mais compacta podem usar uma
placa de circuito impresso, lembrando
que para lontes de sinais estereo e
amplificadores estereo precisaremos
de um pre-arnplificador para cada
canal.
As liga"iies devem ser curtas
para que nao ocorra a captacao de
Entrada
J,
W g ~ "P, ._~--------~
'A D k!l R :3
220k
C3 C4
4h,F 100IlF.l:
a , ~safda
I 3C5 49 12 --61S 'VI
F ig u ra 1 - P rHm p li ll ca do r d e a u di o
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F i gu ra 2 - Sug es t io de d ls pos l~o em pon1e de 1 e rm lna ls
zumbidos e, de prefereneia, deve ser
utilizada uma eaixinha de metalligada
ao negativo da fonte, para servir de
blindagem.
o t ransistor BC549 proporeiona
maior ganho e menor nivel de ruido,
mas nas apl ica¢es comuns podem ser
colocados os BC548 ou mesmo BC547
sem problemas.
Os resistores sao todos de 1/8 W
ou mais, e os capaeitores eletrolit ieos
devem ter as tensoes de trabalho mini-
mas indieadas na lista de materiais.
Para provar a unidade, basta liga-Ia
a entrada auxil ia r (AUX) de qualquer
ampl if icador e injetar um sina l em sua
entrada, ajustando P1para obter 0mel-
hor nivel de saida sem distoro,ao.
Lista de materiaisSemicondutores:Q1-BC549 ou equivalente - transis-
tor NPN debaixo ruido
Resistores: (1/8W, 5%)
R1 - 1 M Q - marrom, preto, verde
R2 - 10k Q - marrom, preto, laranja
R3 - 22 k Q - vermelho, vermelho,laranja
R4 - 1 k Q - marrom, preto, vermelho
P1 - 100 k () - trimpot ou potenei6-
metro
Capacitores:
C1 - 10 ~F/6 V - eletrolitieo
C2 - 22 ~F/12 V - eletrolitieo
C3- 4,7 ~F/12 V - eletrolitieoC4 - 100 ~F/12V - eletrolftieo
Diversos:
S1 - Interruptor simplesB1 - 6 ou9V - 4 pilhas ou bateria
J1, J2 - jaques deentrada e saida
ou plugues
Pontede terminais, eaixa para mon-tagem. fios blindados, botao de para
o potenciOmetro, conector de bateriaou suporte de pi lhas, f ios, solda, etc.
A,sine i 6 1(11 ) 6195 -5335~.edjtorowber;('om.br
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A maioria dos fones de ouvido,
usados em equipamentos de som
como radios portatels, walkmans e
mesmo acolchoados de equipamentos
de som mais antigos, sao de baixa
lrnpedanca,
Isso significa que eles nao possuemcaracterfst lcas de sensibilidade nem
condicoes apropriadas para serem
exci tados dire tamente pela salda de
muitos circuitos transistorizados, radios
de cristal, reeeptores experimentais de
VHF e FM do tipo super regenerativo,
etc.
Se 0 leitor gosta de fazer monta-
gens experimentais que necessitem
de um fone de alta lmpedancla, mas
tem um que e de baixa, a solU9ao
esta na montagem do circuito que
descrevemos.
o que temos nao e apenas um cir-
cuito que transforma seu lone de baixa
irnpedancia num lone de alta lrnpedan-
c ia, mas tarnbern forneee um ganho
extra de sinal que proporciona uma
grande sensibilidade ao fone. Temosrealmente um "booster" ou refor9ador
para seu fone, usando um transistor de
bom ganho.
Como 0 circui to ut il iza poucos
elementos e e alimentado por pilhas
comuns, ele cabe numa pequena caix-
inha plasfica que sera usada junto com
fone. Na figura 3 vemos 0 diagrama
completo do amplificador reforcador
para fones.
A disposi9ao dos componentes com
base numa pequena ponte de terminais
e exibida nafigura 4.
o transformador e 0 unlco compo-nente crftlco da montagem, pois e deum tipo que ja nao se encontra com
facil idade nas lojas e por isso deve ser
aproveitado de um radio velho trans is-
torizado ou outro aparelho semelhante
como gravadores cassete, intercomu-
nicadores, etc.
Trata-se de um transformador de
salda com uma lmpedancla de prirnario
entre 200 e 2 000 ohms e secundarlo
de 8 ohms ou mais.
Em ult imo caso pode ser aproveit-
ado um peq ueno transformador de
f-
A~lntrada 10 ~F
B 7 . P,
. J . ! 0 0 kQ
F i gu ra 3 - F o ne b oo st e r
allrnentacao com pr ima rio de 110 V
ou 220 V e que tenha secunda rio de
4 a 12 V, para corrente entre 50 e 250
mA. Estes transformadores tem alta im-
pedancla no prirnario de 110 V ou 220
V,e baixa lrnpedancla no enrolamento
de baixa tensao, exatamente como
precisamos para esta aplicacao,
o enrolamento de baixa tensao eligado ao fone e 0 de al ta tensao eligado ao transistor. Os resistores sao
de 11 8 Wou maiores, e os eletrolfficos
para 6V ou mais de tensao de trabalho.
o potenolemetro e comum e pode
incluir a chave que liga e desliga 0apa-
relho.0transistor admite equivalentescomo os BC547, BC549 ou qualquer
NPN de uso geral.
Para as pi lhas precisamos de um
suporte apropriado. A entrada do sinal
pode serfeita por meio de duas garras-
jaoare, ou ainda um jaque. Sugerimos
o usa de dais fios curtos para maior
facil idade de uso.
Sefor utilizar em uma aplica9ao es-
pecffica. podera empregar um plugue
de acordo com 0 jaque de salda desta
aplica9ao.
Para experimentar 0 refor9Bdor de
lone basta ligar sua alimenta~o e tocar
com os dedos na entrada, abr indo to-
talmente seu volume. Deve ser ouvido
um leve ronco no fone. Este ronco e dacorrente altern ada da rede de energia
captada pelo seu corpo.
Para usar 0aparelho, basta aplicar
o sinal nos jaques deentrada e ajustar
o ganho em P, de modo a haver a mel-
her amplificacao sem distorcao,Este clrcultoternbern funciona como
um bom seguidor desinais de audio na
procura de defeitos em equipamentos
de audio e pequenos radios.
Se for usado um fone estsreo,
o jaque deve ser ligado da forma
mostrada na figura 5.
F ig ura 4 - S ug es tlo de d ls pos l~ e m p on te de te rm in als
ELEmON ICA 7lJ7IIL. N° 121 12007
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o Jaque esterea
oF ig ura 5 - L lg a~ d o J aq uee sie re o
Se 0 leitor prelerir, para um lone
estareo pode montar dois canais ampli-
f icadores, em lugar de apenas um.
Lista de Materiais
Semicondutores:Q1-BC548 ou equivalente - transis-
tor NPN de uso geral
Resistores:(1/8W,5%)R1- 470 k Q- amarelo, violeta,
amarelo
R2 - 56 k Q - verde, azul, laranjaP1- 100 k Q - potenciOmetro
Capacitores:C1- 10 ~Ff6 V - eletrolitico
C2-100 ~Ff6V - eletrolitico
Eis um circuito simples que pode
ser ligado na saida de qualquer
aparelho de som para lazer um
instrumento "balancer" no ritmo da
rnuslca,
o instrumento usado a um microam-
perimetro de 0-200 I J A ou valor proximo
desse, po is 0 projeto nao a cri tico. Este
inst rumento, de baixo custo, pode ate
ser aproveitado de algum equipamento
que 0 leitor tenha lora de uso.
o circuito a ligado em paralelo
com a saida dos al to-Ialantes dos dois
canais do aparelho de som (um para
cada se 0 aparelho lor estereo, se 0
leitor quiser).
o unlco ajuste a ser leito a de um
t r impo l que tem por finalidade encontrar
a sensibilidade do circuito de acordo
com a potencla do aparelho de som.
Na ligura 8 mostramos 0 diagrama
completo do VU-meter simples.
A dlsposlcao dos componentes
numa ponte de terminais a ilustrada
na figura 9.
F igura 8 - V lJ .me1e rs imple s
ELETRON ICA T C l fR L - N° 12112007
o conjunto pode ser colocado no
interior de uma caixinha plastica ou
mesmo adaptado Ii caixa do amplifica-
dor ou equipamento de som que 0 lei tor
possua. No caso, pode ser "embutido
no painel" ou ainda de outra forma,
conlorme 0 gosto de cada um.
o diodo admite equivalentes como 0
lN41480u 1N4007. 0trimpot a comum,
o resistor a de 1/8 W ou maior. Depen-
dendo da inarcia desejada ou velocidade
de resposta do instrumento, 0 capacitor
C1 pode ser alterado nalaixa devalores
que vai ent re 1 IJFata 100 IJF.
Sera interessante 0 leitor lazer
expertenctae, pois cada instrumento
F ig ur a 9 - S ug e st io d e d ls po sl~ o d oscomponen te sem pon te de te rm ina ls
Diversos:T1-Translormador - ver texto
S1- Interruptor simples
B1- 6 V - 4 pilhas pequenas
J1-jaque de acordo com 0 lone
usado
Ponte de terminais, suporte de pilhas,caixa para montagem, garras-jacare
de entrada, bot!io para 0potenciO-metro,~ solda, etc.
tem suas proprias caracteristicas e 0
capacitor ajuda a lazer a adaptacao
do circui to. Os eletrol it icos podem ter
qualquer tensao de trabalho a partir
de 12 volts.
Para ajustar 0 aparelho, ligue ospontos A e B na saida de seu sistema
de sam (fios que vao para as alto-fa-
lantes). Depois, abra ligeiramente 0
volume e ajuste PI ate que 0 ponteiro
oscile suavemente ao ritmo da muslca,
Se notar que 0 ponteiro tende a de-
f lex ionar para a lade errado, inverta as
liga0;:6es do instrumento MI.
Qualquer microamperimetro com
lundo de escala entre 100 IJAe 0,2 mA
pode ser experimentado.
Lista de materiais
D1- 1N4002 ou equivalente
- diodo de silicioP1- 47 k Q- trimpot
R1- 1 k D, 1f8W- resistor - mar-
rom, preto, vermelhoC1- 1 a 47 ~Ff12V - capacitor
eletrolitico
M1- 0-200 ~A - microamperimetro
comum - ver textoDiversos:Pontede terminais, terminal de
entrada para liga~!io (ponte comparafusos), caixa para montagem,
fios. solda. etc.
-
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Este circuito pode ser usado no
carro ou mesmo no lar, em conjunto
com uma Ion te de 12V com pelo rnenos
1 A para obte r efeitos especi ais de l uz
acompanhando 0 som. Com ele , uma
IAmpada de 12V vai p iscar no rf tr no da
rnusl ca reproduz ida pel o seu equ ipa-
mento de som.
A sensibi lidade do aparelho a mui to
boa e ate mesmo 0 som de urn radi oportatil pequeno e sufieiente pa-a exei-
tar 0 circuito. Neste caso, 0 sinal pode
ser ret ir ado do j aque de Iones ou a inda
do proprio alto-falante,
o clreulto pode al imentar IAmpadas
incandescentes ata 1 ampere e possui
u rn controle de sensibi l idade.
o capac ito r Ch com val ores ent re
10 nF e 220 nF, determina a resposta
de freqj j~nci a do ci rcui to em rela~
aos sons. Com valores maiores, 0
circuito tende a responder mais aos
sons graves.
Montado num pequeno m6dul o, 0
apare lho pode ser util izado no carro
produzi ndo urn e fe ito mul to i nte res-
sante de luz. Na figura 10 temos 0
diagrama completo do aparelho.
Na flgura 11 mostramos a dis-
posir;io dos componentes numa
pequena ponte de term inai s i so lados,
mas nada impede que os l ei to res mai s
habilidosos fa~am a montagem em
plaea de circuito impresso.
+12V
F ig ur al D - L uz I 1I mi ca de 12 V
Observe que 0 transistor O2 deve
ser montado em um rad iador de cal or,
que consi st e numa lAmina de meta l do-
b rada em forma de "U". Para a ent rada
dos s inai s podem ser empregados fi os
comuns numa mon tagem defini tiva
ou, se 0 l eitor prefe ri r, uma ponte de
terminais com parafusos.
o t ranslormador pode ser qualquer
u rn usado em fon tes de a limenta~o
com enrolamento prtrnarlo de 110 V
ou 220 V (que sera ligado ao poten-
citlmetro) e secundarl o de qual quer
tensio entre 4 e 12 V com corrente
entre 100 e 500 mAo
o resistor Rx deve ser reduzi do
se a potenola do aparelho de som lor
menor que 1 W (radinhos, CD-pfayers,
ou gravadores) . Os demais resistores
sao de 118We ecapacner c, pode ser
cer4mico ou de pol lester ,
o potenci tlmetro a comum e 0apa-
re lho n io preci sa de i nt er ruptor geral ,
poi s ao des li ga r 0 som na entrada 0
t'
Figura 11- S ug es lio d e d is po si qi o d os c om po ne n1 8s e m p on 18 d e 1 8r min ais
consumo cai a zero. 0 diodo D1 ad-
mite equi va lentes como os 1N4004,
1N4148, etc.
Para exper imentar, l igue nas ent ra-
das A e B os fios do al 1o-falan te de um
aparel ho de 80m, a sal da de um radi o
portatll ou a salda de lone. Ligue os
pontos C eDna a limenta~o .
Coloque 0som novolume desejado
e ajuste PI para que a IAmpada pisque
ao ritmo da musl ea. S e nio consegui r
lsso, reduza 0 val or de Rx .
Comprovado 0 f unci onamento do
aparelho, feche-o numa caixa ou in-
s1ale-o de modo defini tivo.
Lista de materiaisSemlcondutores:Q1 - BC548 au e(JJivalente - transis-
tor NP N de uso geral
Q2 - T IP 41 - t ra ns is to r N PN de
potAncia
lit -I 4002 ou equivalents - diodo
de silicio
Reslstores:(1/BW,5%)
R , . - 47 Q/IW - amarelo. violeta. preto
R1- 10k D - marrom, preto, laranja
R2- 22 0 - vermelho, vermelho, preto
P1 -10 k Q - potenciOmetro
Capacltores:
C1 - ver t ex to
Dlvenos:T1 -Transformador de a1imen~io
- ver texto
X I - 1 2 V . I A - IAmpada comum
F I - 5 A - iusival
Ponte determinais, ponte de parafu-
sos, caixa para montagem, radiaoor
de calor para Q2, suporte de fusivel,botao para 0 potenclometro. fios,
solda, etc.
ELETR I iN ICA r oT R L • N° 1 21 12007
5/11/2018 Revista+Eletronica+Total+-+121+baixebr - slidepdf.com
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Para acompanhar 0 r ft rno de uma
rnuslca, para determinar 0 compasso
dos movimentos numa danea ou em
ginastica, ou ainda simplesmente para
cronomenar operacoes rapldas, utiliza-
se um aparelho chamado metrenomo,Descrevemos neste artigo a mon-
tagem de um simples metrenorno que
serve para estudantes de rnuslca,
ginastas ou mesmo corredores.
o circu ito proposto produz estal i-
dos de bom volume num alto-falante
num ritmo constante que pode ser
ajustado desde uma batida a cada 3
ou 4 segundos ate mais de 10 bat idas
por segundo.
A al lrnentacao do circui to pode ser
feita com tensiies de 3 a 6V (conforme
o volume desejado) etodos os compo-
nentes sao comuns. Existem inclusive
alguns componentes que podem ser
aprovei tados de aparelhos fora de uso
como 0 alto-falante, potencrernetro,
etc.Como funciona: Em um osci lador,
parte do sinal de saida a aplicada aentrada num processo denominado
reallmentacao, E a realirnentaeao dada
por C1 e R2que determina, juntamente
com a polarlzacao, dada por R1 e P1,
a frequencia das oscllacoes.
Com umcapacitor de 1 IJF(eletrol ltl-
co ou pol lester) temos uma faixa baixa
de frequencias ou pulsos conforme 0
exigido para um rnetrenorno,
Os dois transistores, um NPN e
outro PNP,fornecem a arnplit icacao do
sinal e assim rnamern as oscilacoes, Na
figura 12 temos 0diagrama completo
do osci lador de baixa frequencia que
forma 0metrenorno.
Figura 12- MetrOnomo
ELETRON ICA TCl fRL· N° 12112007
Figura 13- S ug e st io d e d ls po sl~ o d oscomponen te sem pon te de te rm ina ls
A montagem pode ser feita numa
ponte de terminais conforme mostra
a figura 13.
Para P1 podemos usar tanto um
trimpot como um potenclometro e va-
lores entre 1 e 4,7 Mll sao permitidos.
E claro que 0uso de um potenclometro
faci li ta a montagem numa caixa, con-
forme sugere a figura 14, com um
ajuste simples da velocidade.
Os resistores sao de 1 /8 W ou
maiores, e 0 al to-falante pode ser de
qualquer tamanho tanto com 4 como 8
ohms. Uma escala no potenciornetro,
feita com a ajuda de um cronernetro
comum ou mesmo um rnetrenorno "de
verdade" como padrao, ajudara bas-
tante no usa do aparelho.
Para provar 0 metronome, basta
co locar as pi lhas no suporte e acionar
S1' 0 al to-falante deve emiti r pu lsos
intervalados que serao ajustados em
velocidade atraves de P1.
Se desejar mudar a faixa de ve-
locidades a s6 trocar 0 capacitor C1.
Valores entre 220 nF e 10 IJF podem
ser experimentados sem problemas.
Para maior potsncla Q2 pode ser
trocado por um BD135, montado num
pequeno radiador de ca lor, e 0circuito
alimentado por uma tensao maior, 9
ou 12V.
Figura 14- Suge s ti o d e c a lx a
Lista de materiais
Semicondutores:Q1 - BC548 ou equivalente - transis-
torNPN
Q2- BC558 ouequivalente - transis-tor PNP
Resistores: (1/8W, S%)R1- 100 k U - marrom, preto, ama-relo
R2- 1 k () - marrom, preto,vermelho
P1 - 1 M o a 4,7 M ohms - potenciO-
metro ou trimpot
Capacitores:C1 - 1 ~F - pol lester ou eletrolitico
Diversos:FTE - 4 o u 8 (l - alto-lalante de
qualquer tamanho
B1 - 3 ou 6 V - 2 ou 4 pilhas peque-nas (ou ionte dealimenta~o para a
vers!io de maior potAncia)
Caixa para montagem, ponte de ter-
minais, suporte de pilhas, bot!io parao potenciornetro, fics, solda, etc.
-
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Redes sem fio
Newton C . Braga
Atendencia atual e de que cada vezmais equipamentos eletronicos
dos mais diversos tipos troquem dados entre si.Nao apenas computa-dores e perirericos, mas tambem eletro-eletronicos como eletrodo-
mesticos, celulares, televisores e outros equipamentos f~am parte
de um sistema unico capaz de compartilhar dados. Evidentemente, a
presen~ de uma grande quantidade de fios ligandotais equipamentos
e um problema, e esse problema e resolvido pelo uso de redes sem
fio.Como funcionam essas redes e 0que veremos neste artigo.
Nada mais desaqradavel do que
vermos uma enorme quantidade
de lios por tras de nossos computa-
dores interligando perifericos como 0
monitor, impressora, camera de video,
microfone, modem e muito mais. A
figura 1 mostra isso.
Alem dos problemas esteficos, esse
emaranhado de lios tambern e um con-
vite a falhas que podem ocorrer facil-
mente e em alguns casos darem multo
trabalho para serem localizadas.
E claro que, a utilizacao do USB
(Universal Serial Bus) ajuda a reduzir
esses problemas, mas nao e a soluo;: ii .o
ideal.
A tendsncla atual e a mobilidade e
mais do que isso, a possibilidade de
qualquer equipamento compart ilhar
dados com outro. 0 celular pode enviar
fotos ao computador, 0 computador
pode ordenar ao microondas que l igue
em determinado horario, e assim por
diante.
Obviamente, tudo isso tem de ser
leito sem a ajuda de fios e e nesse
lmp resso ra
F i gu ra1 - E x empl ode l lg a~o de e qu lp amento s
ponto que entra 0 que se denomina
tecnologia Wireless ou "sem flo".
Redes sem fio
Uma rede que integre computador
e outros equipamentos ut il izando fios
tem uma topologia que depende de seu
uso, conforme ilustra a figura 2.
Os diversos equipamentos que
fazem parte dessa rede trocam da-
dos usando cabos. Evidentemente,
para que isso funcione, os equipa-
mentos devem usar uma linguagem
comum.
No caso das redes sem fio, 0meio
fisico que interl iga os equipamentos e
eliminado, podendo ser substituido por
tres diferentes tecnologias: infraverme-
Iho, laserou RF (radiofrequencia).
o Lasere 0 Infravermelho (IR) tem
a desvantagem de serem direcionais e
nao atravessarem obstaculos fisicos,
conforme sugere a figura 3.
ELETRONICA T U T R L · N° 121 /2007
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F ig u ra 2 - T op ol og la d e u rn a r e d e
F ig u ra 3 - T e cn ol og la l as e r o u IR
Por esse motivo, essas tecnologiassao empregadas apenas nos casos em
que esses problemas nao existem.
o mais comum a 0 emprego dos
sinais de radio (RF) que, alern de terem
um alcance maior sob determinadas
condicoes, podem atravessar obsta-
culos, veja a figura 4.
Nesse caso, cada equipamento
possui um transmissor e um receptor
de radio, sintonizados nas mesmas
frequencias de modo que possam se
comunicar.
(parade, divis6ria, etc.)
F igura 4 - Tecno log la RF
Vant ag en s edesvantagens
Existem vantagens e desvantagens
na utiliza"ao de sinais de radio para
que dispositivos troquem dados.
ELETRONICA TCl fRL· N° 121 /2007
As desvantagens sao:
a) Os sinais de radio sao sensiveis a
interierencias - se 0 ambiente tiver
fontes de ruidos ou inter ierencia, 0
desempenho de uma rede sem fio
pode ser comprometido;
b) Seguranora - os sinais de radio se
espalham em todas as direo;:6es. Por
isso, existe a possibilidade de que um
sistema nao autorizado intercepte os
dados trocados entre outros dois equi-
pamentos, veja exemplo na f igura 5;
c)Alcance- a presence deobstaculos
pode reduzir 0 alcance do sistema;
d) Desempenho - nem sempre apossivel fazer a troca de dados na
velocidade que a aplicao;:ao exige.
FI ura 5 - P roble ma d e s uran
limiteLi ite superiorCanal
243~::4531
As vantagens sao:
a) Mobilidadetotal dosequipamentos
que podem ser total mente portatee:
b) Preservacao da estetlca, nao exis-
tindo mais a grande quantidade de
cabos visiveis;
c) Facil idade de lmplantacao de uso.
As freqiiencias
o espectro das radiofreqilencias
ssta congestionado com uma inlinida-
de de aplicao;: iies que vao das comuni-
cao;: iies m6veis e a radiodi fusao ate a
TV eo radar.
Assim, um dos problemas iniciais foi
a escolha de uma frequencia para esse
tipo de apl tcacao, Foram escolhidas
as fa ixas denominadas ISM (Industrial
Scientific Medica~ usadas justamente
para aplicacces industria is, cientflicas
e medlcas nas faixas de 900 MHz, 2,4
GHz e5GHz.
No Brasil, foram adotados 11canais
da faixa de 2,4 GHz conforme sugere
a figura 6.
Esses canais vao de 2,400 GHz a
2,484 GHz estando, portanto , na fa ixadas microondas. Pela sua frequencia,
esses sinais sao bastante sensiveis,
podendo sofrer pr inc ipal mente com a
presence de obstaculos, 0 que reduz
de certa forma 0 seu alcance.
Desse modo, no projeto de redes
sem fi e que ope rem nessa laixa de
frequencia sao bastante cr iticos, por
exemplo, as antenas, a construcao do
equipamento, 0 local em que ele vai
funcionar, etc.
1 2 4 3 ~ ! i 4 5 8 1
Canal2421 5 2443
2432
1 2 4 2 ~ ! i 4 4 8 1
F ig u ra 6 - C a na ls
12441 9 2463
--
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Sina is absorv idos por obstaculos e
sinais relletidos sao alguns problemas
que podem afetar 0 desempenho de
uma rede sem l io . Isso signi lica que os
equipamentos que vao fazer parte des-
sa rede devem possuir transmissores
e receptores aptos a funcionarem nos
canais indicados, com antenas bem
local izadas, e quando em operacao
devem licar em locais que permitam
uma cornunicacao eliciente.Para essa linal idade ha diversos
tipos de placas ou acess6rios que
permitem dotar um equipamento de
recursos para a cornunlcacao sem
l io , ou seja, para incorporarem redes
sem lio.
Uma primeira soluo;:ao consiste no
uso de placas de rede sem lio. Essas
placas, conforme vemos na figura 7
podem ser do tipo PCI, PCMCIA ou
USB, sendo encaixadas ou conectadas
a topdesks, ou notebooks ou outros
equipamentos que ten ham recursos
para sua lnstalacao,
Uma outra forma de fazer contato
sem lio com dispositivos que empre-
guem essa tecnologia e at raves de
pontos de acesso ou "access point ".Esse ponto de acesso consiste em
um transceptor que e ligado a uma
rede que iaca uso de lios. Atraves dele,
os elementos dessa rede podem se
comunicar com outros que utilizam a
tecnologia sem lio e que estejam dentro
do seu alcance, veja a figura 8.
Topologias
Para que os diversos d isposit ivos
troquem dados de forma coerente
e segura e preciso haver uma certa
orqanizaeao. Essa orqanlzacao, ou
a forma como os dispositivos podem
trocar os dados e denominada "opo-
logia". Para as redes sem lio existem
duas topologias.
a}Topologia estruturadaNessa topologia, conforme exibe a
figura 9, existe um ponto de acesso
que gerencia a troca de dados entreos dispositivos que desejam se co-
municar.
o alcance ira depender justamente
do ponto de acesso, pois somente os
dispositi vos que estiverem dentro de
seu raio de ao;:ao poderiio se comu-
nicar.
b) Topologia ad hocNessa topologia, niio existe uma
organizao;:ao, observe a figura 10.
Basta que dois disposit ivos quais-
quer consigam enviar e receber s ina is
para que eles possam trocar dad os.
o alcance vai depender portanto,
da capacidade de enviar e receber
sinais dos dispositivos que devem
trocar dad os.
Os padroes
Certamente, para que dois dispo-
sitivos possam trocar dados at raves
de sinais de radio eles devem 'falar' a
mesma l ingua. Existe, portanto, uma
padronlzacao que e dada pela nor-
ma IEEE (Insti tu to dos Engenheiros
--
pc
Eletronicos e Eletricistas dos Estados
Unidos) denominada IEEE 802.11.
Essa norma estabelece os proto-
colos, isto e, as regras de acesso ao
meio (MAC) da camada fisica (PHy),
.-
"I
I
\
\ '"V/ . . . . . - - - - -I
I
\\
", - Lap top- ~ - - _ . .
-;
\
\
I
F igura 9 - Topo log la es t ru turada
\,
I
~I/
Figura 10- Topo log la ad hoc
L ep t cp ccm
l oo n ol CJ g ia s am l ie
,.. ...
PC(Jom
liiClXllcgia
. .. . sem flo
..,.
.:
" . . . . ,_ . . . . . .1 I D m ! ll ! ! : l i : l, m · . · E · , , _ .. !!mi.
ELETRONICA T UT RL - N° 121 /2007
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ou seja, 0 modo como os sinais sao
enviados e modulados. Nessa norma
a transmlssao a leita pelo que se de-
nomina Espectro Espalhado (Spread
Spectrum) com sal tos de I requencia
(Frequency HopinrIJ.
o que esse processo laz a mudar
constantemente a I requencia usada
nos pacotes de lntormacao de modo a
contornar interferencias, evitar conlli-
tos de dados, garantindo assim a suaintegridade. Na 802.11 a taxa de trans-
rnlssao a de 1 ou 2 Mbps (megabits
por segundo) na laixa de I requencias
de2,4GHz.
A 802.11 solreu uma sarie de
apertelcoarnentos, vindo logo a seguir
a 802.11 a e b.
Nesse padrao a velocidade de
troca de dados aumentou para ate 54
Mbps, e em lugar do spread spectrum,
ela trabalha com 0OFDM, que a uma
tecnica mais eliciente de transmissao,
Os equipamentos que usam 0 padrao
sao capazes de lazer 0 '1all back", ou
seja, eles vao testar a velocidade que
o sistema acei ta reduzindo gradual-
mente para 48, 36, 24 Mbps, etc., ate
encontrar 0 melhor valor para umatraca eficiente de dados.
A laixa de Irequencias usada a 5
GHz, ela a menos sujeita a interfe-
rencias de outros equipamentos que
ut il izam a laixa de 2,4 GHz.
Ha ainda 0 padrao 802.11 g, que
a uma extensao do 802.11 b, que
tambern apresenta caracterist icas
proprlas para determinados tipos de
apllcaeao,
TV
Camera
digital
F ig u ra 1 1 - C o n ve rg in c la
ELETRONICA T C l fR L - N ° 121 /2007
Convergencia e VolP
Uma tendencla irreversivel ao nos-
so ver, mostrada pela tecnologia da
inlorma"ao, a a convergencia. Entende-
mos por convergencia a possibilidade
de quaisquer dlsposltlvo, que trabalhem
com dados, som e imagem poderem se
comunicar, observe a figura 11 .
Nao apenas computadores poderao
trocar dados entre si, mas tarnbernd isposit ivos que trabalhem com sons
e imagens como telelones comuns,
telelones celulares, televisores, ele-
trodomesticos, cameras fotograJicas
e muito mais. Nessa tecnologia desta-
ca-se 0 que se denomina VolP ou Voz
sobre Ip, onde IP a 0 Internet Protocol
ou Protocolo de Internet.
o que se laz nesse caso a digi-
talizar a voz de modo que ela possa
ser transmitida na lorma de pacotes
de dados, de maneira semelhante ausada na internet. Qualquer dispositivo
que possa receber dados ou transmitir
na lorma digi ta l podera t rabalhar com
avoz.
Uma primeira possibilidade para
isso esta no usa do telelone afraves da
F ig u r a 1 2 - V o l P
Forno de
microondas
DV D
Internet, conlorme i lustra a f igura 12.
Isso evita a tar ila"ao, e a lern d isso
outros servtcos como envio de imagens
tam bam podem ser implementados.
Para que 0 VolP possa ser usado,
basta ter 0 software apropriado como
o PC Phones.
Conclusio
A tecnologia wireless ja esta pre-
sente no Volp, eletrodomest lcos que
se comunicam sem fio com seu com-
putador ou com qualquer out ro l igado
a Internet. Celulares que enviam fotos
para a PC sem fio, mem6rias de balsa
que translerem dados para 0PC ou ou-
tro equipamento sao alguns exemplos
do que essa tecnologia esta trazendo
atualmente.
Muito do que a tecnologia Wireless
pode olerecer ja esta ao nosso alcance,
ou sendo usado em muitos locais que
trequentarnos, Saber como ela luncio-
na a de grande lrnportancla para todos
que trabalham com eletronlca ou estao
envolvidos com ela de alguma forma.
T
-
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Osciladoreso que voce precisa saber
Os osciladores constituem a base de uma infinidade de
circuitos eletronicos. Gerando sinais com as mais diversas
formas de onda e frequencias, esses circuitos podem ser
elaborados com componentes de todos os tipos e con-
figur~oes que provocam a imagin~ao dos leitores. Como
funcionam os osciladores, 0que fazem esses circuitos e
como determinar a frequencia em que operam, e 0que
explicaremos neste artigo, acompanhado de interessantes
experiencias e configura~es praticas. Sugerimos que os
circuitos descritos aqui sejam montados em matrizes de
contatos para que 0leitor tenha uma ideia melhor de seuprincipio de funcionamento.
o qu e e um os cil ad o r?
Em eletrenlca e treqaente a neces-
s idade de gerar correntes que var iem
segundo um ritmo determinado, ou
seja, correntes que cor respondam a
um certo nurnero de vibra"iies.
Se a frequencia for relativamente
baixa, ent re 15 e 15000 osci lacoes em
cada segundo, 0 que sera d~o entre
15 hertz e 15 000 hertz (Hz), quando
a aplicarmos a um alto-falante, obte-
remos sons. Se a frequencia for multomais alta, por exemplo, entre 100 kHz
e mais de 1 GHz (G - Giga - bilhao),
e a aplicarmos a uma antena, teremos
ondas de radio.
o que caracteriza uma corrente pro-
duzida por um oscilador e a sua formade onda, isto e , 0modo como ocorrem
as var ia" iies. Isso e representado por
um grat ico do t ipo mostrado na f igura
1. Nesse gratico temos as formas de
onda mais comuns encontradas nos
circuitos eletrenlcos,
No primeiro caso, temos a forma de
onda mais usual , que e a senoidal (a).Esta e a forma de onda "natural" pois,
a maior ia dos corpos tende a esse t ipo
de vibra"ao. Entretanto, os circui tos
eletrenlcos podem produzir correntes
com formas de ondas diferentes, como
as do segundo e terceiro tipos. No
segundo caso, por exemplo (b), temos
uma forma de onda retangular que eproduzida por circuitos capazes de
(a)
Senoidal
(b)
Retangular
ou quadrada
(e )
Dente de
F i gu ra 1 - Fo rmasde onda
Newton C.Braga
l igar e desligar rapidamente. Esta nao
e uma oscllacao pura como a senoidal.
Na verdade, segundo Fourier (mate-
matico), podemos imaginar a forma
de onda retangular como composta de
uma superposlcao de muitas formas
de onda senoidais, cada qual tendo
uma frequencia rmi ltipla da anterior,
conforme ilustra a figura 2.
F ig ur a 2 - S u pe rp os l~ o d e o nd as
ELETRONICA T U T R L · N° 121 /2007
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Estas formas de frequencias rnul-
tiplas sao denominadas "harmonicas'.
Veja entao que, se um circu ito produz
um sinal senoidal de frequencia deter-
minada, este sinal pode ser conside-
rado puro, no senti do de que ele nao
possui nenhuma frequencia multi pia ou
harmonica. Ja um oscilador de formade onda retangular gera um sinal que
a r ico em harmonicas, as quais podem
atingir frequencias as mais elevadas.
C omo g era r um s in al?
Um oscilador, em sua estrutura
mais simples, consiste num amplifi-
cador e um sistema de realirnentaeao
que apl ica parte dos sinais de saida de
volta a sua propria entrada, conforme
exibe a figura 3.
o sinal passa entao a "girar " pelo
circui to indo e voltando, retorcando
a si mesmo e, com isso, levando-o a
um estado de oscllacao, Voce tem um
exemplo de um oscilador quando abre 0
controle de volume de um amplificador
que tenha microfone ligado a entrada.
o som produzido pelo alto-falante a
captado pelo microfone e amplificado,
sendo reproduzido novamente pelo
alto-falante e captado de volta pelo
microfone, girando numa velocidade
F ig u ra 3 - G e r an do um s in ai
F igu ra 4 - Osc llado r H a r U e y
ELETRONICA TCl fRL· N° 121 /2007
que produz um forte apito. Esse apito
a denominado "microfonia·.
Em um oscilador, 0 sinal de real i-
menta~o passa da saida para entrada
atraves de um conjunto de compo-
nentes denominado "rede de reali-
msntacao", 0 qual tem por f inal idade
determinar a f requencia de operacaodo circuito.
Damos a seguir alguns tipos de
osciladores usados em aplicacoes
prat lcas comuns, fazendo uma breve
analise de seu funcionamento.
Osc i lador Har tley
o oscilador Hartley baslco tem a
confiquracao apresentada nafigura 4.
A bobina L1 e 0 capacitor C2formam um circuito ressonante que
tende a oscilar numa unlca frequencia.
Este a 0 circui to que determina a fre-
quencia do oscilador.
A bobina L1 possui uma deriva~o
de modo que, do centro para baixotenhamos 0 enrolamento prirnario de
um transiormador, que serve de carga
para 0circuito. Da tomada central para
cima [C'T), temos 0 secundarlo de um
transiormador que realimenta 0circuito.
Veja que este enrolamento a feito detal
forma que a fase do sinal se inverte,
condi~o necessaria para que 0 tran-
sistor opere e, com isso, as oscilacoes
sejam mantidas. 0sinal a apl icado ao
transistor at raves de C1.
Neste circuito temos, assim, uma
parte do sinal que a aproveitada na
saida, sendo reti rada do circu ito atra-
vas de C3 e uma parte que "gira' com a
finalidade de manter as oscilacoes,
Uma condi~o importante para que
este tipo de circuito funcione a que
o transistor tenha "ganho', ou seja,
capacidade de amplificar 0 sinal . Se
o sinal em sua saida for mais fraco
que 0 da entrada, as osci lacoes dimi-
nuem de intensidade e pararn, Com
ganho, 0 excesso das oscllacces
pode ser retirado do circuito e usado.
Lembre-se que nao a possivel criar
energia, assim, 0 circui to deve estar
constantemente a limentado para que
funcione.
o osci lador Hartley pode ser ut il i-
zado para produzir oscl lacoes desde
alguns hertz ate mais de 50 MHz.
Osc ilador complementa r
Este a um tipo de oscilador que,pela sua simpl ic idade, nao necessi ta
de bobinas, sendo ideal para aplica-
o;: iiesonde a preciso gerar um sinal de
audio para al imentar um alto-falante .
Por esse motivo, empregamos bastante
este osci lador em nossos projetos. Na
figura 5 temos a sua configura"ao
baslca,
FTE.
F igu ra 5 - Oscl lador comp lemen tar
Sao usados 2 transistores, um NPN
e outro PNP l igados em acoplamento
d ireto de modo a formar um ampli fica-
dor de alto ganho. 0sinal de realimen-
ta"ao a retirado da saida do segundo
transistor (coletor) e ap licado de volta
a base do primeiro t ransistor at raves
deC1 e R2.
o capaci tor C1, juntamente com 0
resistor R1 determina a con stante de
tempo do ci rcuito de reaumentacac
e com isso a frequencia do oscilador .
Valores t ipicos de R1 estao nafaixa de
2,2 kQ a 1 MQ ohms e para C1 pode-
mos ter valo res entre 10 nF e 10 ! - I F .
Colocando um potencternetro em lugar
de R1 podemos controlar a frequencia
deste oscilador. L1 pode ser um alto-
falante comum.
Osc ila do r d e d u plo T
o nome deste oscilador vem do fato
de termos dois circui tos formando um
' 'T", com resistores e capacitores, para
a rede de realirnentacao, 0 primeiro T
-
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usa os componentes R1, R2 e C1. 0
segundo T usa como componentes
C2, C3 e R3. Na figura 6 mostramos
a confiquracao basica deste oscilador
uti lizando um transistor NPN.
Para que este circui to luncione, os
componentes usados noduplo T devem
ter uma rela"ao de valo res muito bem
determinada. Assim, C1 deve ser 0
dobro de C2 e C3 enquanto que R1
e R2 devem ter a metade do valor deR3. E comum usar para R3 um trimpot
de ajuste e, assim, levar 0 oscilador a
operar numa Irequencia ajustada por
este componente.
Na mesma f igura 6 mostramos 0
percurso da corrente de realimentao;:ii.o
do oscilador de duplo T.
F ig u ra 6 - O scl la dor d e dupl o T
Oscila d or d e A rmst ro ng o ude b lo que io
Este oscilador uti liza duas bobinas
que lormam um translormador com
um nucleo comum. A primei ra bobina
(L1) determina a Irequencia juntamente
com C3, conlorme i lustra a f igura 7.
F igura 7 - Osc llado r de Anns trong
o outro enrolamento do t ranslor-
mador (L2) serve para 0 circu ito de
reallmentacao aplicando 0 sinal a
-
base do transistor. 0 resistor R1serve
de polar izacao para 0 transistor jun-
tamente com R2 enquanto que C1 laz
o desacoplamento da bobina. 0 sinal
gerado e retirado do coletor de Q1'
Este osci lador pode gerar sinais
em Irequencias que chegam a varlas
dezenas de megahertz. Para baixas
I requencias, este circui to nao e reco-
mendado, uma vez que a bobina deve-
ria ter uma grande lndutancla,
C i rcu it os p ra ti cos pa raexperimentar
Damos, a seguir , a lguns circu itos
de osciladores indicando em quais
componentes 0 leitor pode "mexer",
verilicando assim sua inlluencia
no luncionamento. Explicaremos
tarnbern como proceder para levar
cada circui to a operar na I requencia
desejada.
1.Oscilador HartleyNa figura 8 vemos um osci lador
Hartley simples que, em principio, pode
luncionar tanto com transistores NPNcomo PNp, bastando inverter a polar i-
dade da lonte de alimentao;:ii.o.
F ig u ra 8 - O s cl la dor d e H a r U e y simples
Este circuito pode gerar sinais na
laixa de 10 Hz ate mais de 20 kHz,
dependendo apenas das caracterist i-
cas do translormador usado. T1 e um
translormador de saida retirado de
um radio transistor izado lora de uso.
Juntamente com CV, 0 enrolamento
prirnario do transformador determina
a Irequencia do oscilador. Essa Ire-
quencia pode ser a justada ainda pela
a"ao do circuito de reallmentacao
afraves de P1,
Como 0 translormador tem um
enrolamento de baixa lmpedancla,
ele pode alimentar um alto-Ialante
diretamente.
Para lazer expenenctes com 0 cir-
cuito, altere tanto 0capacitor C1 como
C2. Este u ltimo pode f icar ent re 10 nF
e 100 nF, enquanto que C1 pode ficar
entre 1 nF e 10 !-IFtipicamente.
2.Oscilador com 2 transistoreso circuito proposto e exibido na
figura 9, sendo capaz de gerar s inaisna faixa de audio, reproduzidos num
alto-Ialante.
F igura 9 - Osc llado r com 2 t rans lsto re s
o capacitor C1 pode ser de qualquer
tipo e seu valor pcdera ser alterado nalaixa de 10 nF a 4 70 nF.Altere tarnbern
R2, mas este componente nao deve
ficar fora da faixa de 330 Cl a 10 krl.
Com valores de C1 acima de 4 70
nF, 0 osci lador produzira esta lidos
intervalados, luncionando como um
rnetrenorno,
3.Oscilador de alta freqiienciaTerminamos nossa serie de circuitos
prances com um oscilador de bloqueio
que gerara um sinal na laixa das ondas
medias entre 55 0 kHz e 1600 kHz. Este
sinal podera ser captado em qualquer
radio AM colocado nas proximidades.
o circu ito completo e apresentado na
figura 10 .
ev
F igura 10- Osc llado r de a l ta - freqQ@nc la
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A bobina L1 sera enrol ada num
bastao de lerr~e, que pode ser apro-
veitado de um radio de ondas medias
lora de uso. 0 enrolamento prirnario
(L1) e lormado por 70 a 100 voltas de
tlo esmaltado fino (20 a 32), enquanto
que L2 e lormada por 10 a 30 voltas
do mesmo f io sobre L 'l ' Para conectar
a bobina na matr iz de contactos, raspe
bem as pontas dos fios, de modo a
retirar 0 esmalte que os recobre.o capacitor vanavel e retirado de
um radio de ondas medias comum.
Neste componente e lei to 0 ajuste do
ponto de luncionamento, ou seja, a
Irequencia de operacao.
o capacitor C1 pode ser cerarnlco
ou styroflex. Para usar transistores
PNp, inverta a polar idade do suporte
de pilhas.
Para testar, ligue um radinho na
proximidade e acione S1' Ajuste CV ate
captar 0sinal. Se nada ocorrer, inverta
os fios de L 1 ou de L2.
A bobina pode ser alterada para
gerar sinais na laixa de ondas curtas.
Para isso, reduza L1 para 20 espiras e
L2para 6 espiras. 0 circuito operara em
torno de 12 MHz e com uma antena de2 a 5 metros, 0sinal podera ser captado
a mais de 10 metros de dlstancla em
um receptor sensivel.
Ugando uma capsula de al ta impe-
dancia em paralelo com R1 os sinais
poderao ser modulados e sua voz
transmit ida. 0 circuito oscilador tera
sido transformado num transmissor.
Conclusao
Os osciladores que vimos sao
apenas alguns dos mais usados nos
circui tos elet ren lcos, Existem muitas
outras conligura"iies interessantes,
tais como os osciladores de retaxacac,
deslocamento de lase, multivibradores,
e tc., que sao de enorme irnportancia
tarnbem,
Dada a extensao do assunto, volta-
remos oportunamente a lalar desses
outros osciladores.
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T
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Os transistores
B(548/B(558Duas faminas de transistores de uso geral apa-
recem como grandes vedetes de todos os nossos
projetos. Podemos dizer que, sem eles, nao seria
possivel fazer nem metade do que hoje publicamos
em materia de projetos e0que ja foi publicado nos
ultimos 25 anos. Esses pequenos dispositivos mara-
vilhosos fazem (quase) tudo que podemos imaginarem eletronica e e muito importante que todo men-
tador, estudante, profissional de Eletronica eenheea
todas suas caracteristicas e limita~oes.
Neste artigo fazemos justamente isso: vamos
ensinar como usar os semicondutores basicos de
todas as nossas montagens: os transistores NPN e
PNP - BC548 e BC558 e seus parentes proximos:
os BC547, BC557, BC549 e BC559. N ew ton C . B raga
E m praticamente todas as listas de
materiais de nossos projetos indi-
camos urn transistor de uso geral (NPN
ou PNP) da sene BC548 ou BC558. A
maio ria dos leitores sabe como obter
esses componentes e os utiliza sem
maio res preocupacoes.
No entanto, 0 usuario que tern na
sua caixinha de componentes diversos
desses pequenos maravilhosos sabe
o que eles realmente sao, como fun-
cion am e como podemos usa-los em
projetos proprlos?Sabe tambern que e posslvel em-
prega-Ios como equivalentes de cente-
nas ou milhares de transistores que sao
recomendados em projetos de revistas
estrangeiras ou mesmo nacionais mais
antigas, sem problemas?
Conhecendo melhor as caracterlsti-
cas destes transistores, 0 leitor pode
obter muito mais deles e e justamente
isso que vamos ensinar neste artigo.
Transistores de uso geral
Na classificacao que costuma-se
fazer dos transistores, 0 grupo dos
"transistores de uso geral" (TUG) e
aquele que tern mais elementos.
Este grupo e formado por tran-
sistores que tern basicamente as
seguintes caracterlsticas:
• Trabalham com tensoes na faixa de
10 a 50 volts, tipicamente;
• A corrente maxima de coletor varia
entre 30 e 200 rnA;•0 ganho e medlo, podendo variar
entre 100 e 800;
• A faixa de freqOencias de corte varia
entre 10 e 100 MHz, se bern que eles
sejam basicamente indicados para
operar com sinais de audio;
• A disslpacao maxima esta na faixa
de 50 a 500 mW.
Estes transistores sao encontrados
normalmente em encapsulamento
plastlco de baixa dissipa~ao (SOT-54
ou equivalente), conforme mostra a
figura 1 e, para os tipos mais antigos,
em encapsulamento metalloo,
Conforme vemos, mesmo sendo
indicados para operar com sinais de
audio e correntes contfnuas, eles
tam bern podem funcionar em alguns
casos em freqOencias que chegam ate
a faixa de FM.
F i g u r a 1- A s p e c t o s
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Entretanto, como isso nao a regra
geral , se precisarmos de um para esta
finalidade, talvez tenhamos de experi-
mentar d iversos em um mesmo lote ata
obter um "que funcione".
o lei tor deve levar em conta que os
transistores, como qualquer compo-
nente eletrentco, possuem toleranclas,
Assim, a muito dificil que saiam dois
transistores da linha de fabr lcacao
exatamente iguais, ou seja, com todasas caracteristicas tendo rigorosamente
os mesmos val ores.
Para um lote de transistores que
seja "carimbado" com um mesmo
nurnero, podemos ter enormes var ia-
o;:6esde ganho, observe a figura 2.
Quant idade
Ganho ( P:
F i gu ra2 - V a rl ~s de ganho
Desse modo, tomando como base 0
BC548, que a um dos t ipos abordados
neste artigo, seu ganho pode variar
entre 75 e 800.
o leitor ja pode perceber que, se
for feito um projeto que exija um tran-
sistor com ganho 400 para um bom
funcionamento, uma parte dos BC548
funclonara e outra nao, conforme 0
ganho esteja acima ou abaixo deste
valor! Veja figura 3.
Nos nossos projetos procuramos
sempre fazer aquele com 0 ganho
minimo, de modo que qualquer transis-
tor do mesmo tipo funcione, e somente
quando se exigir uma unidade maior a
que alguma observacao sera fei ta.
No entanto, 0proprio leitor ao fazer
um projeto exper imental mente pode
nao levar isso em conta: monta um
Ganho
relativoTranslstores que
Y ao runclonam"
no projeto
Ganho
100 400 B O O
F igu ra 3 - Fa lxade t rans lsto re squ e n io i un c lo nam
ELETRONICA TCl fRL· N° 12112007
prototipo e ele funciona e depois as
coplas, algumas sim e outras nao!
De qualquer forma, mesmo con-
siderando a enorme faixa de caracter-
ist icas que transistores tidos como de
um mesmo tipo ou familia tenham, os
transistores de uso geral podem ser
empregados nos seguintes tipos de
circuito:
• Amplificadores de audio: Sinais
de baixas intensidades podem ser
amplifieados por estes transistores
em mixers , pre-ampllficadores. eir-
cuitos de efeitos de som e mesmo
ampl ificadores cuja potsncta de
saida seja no maximo de 1 watt.
o Osci ladores: Oci ladores de audio
ou mesmo de RF , cujas frequencias
podem chegar a algumas dezenas
de megahertz podem ser elaborados
com estes transistores.
o Circuitos de corrente continua:
E possivel usar estes transistores
para aumentar 0 poder de excitao;:ii.o
de circu itos integra dos, exci tando
LEDs, reles, pequenas lampadas e
disposi tivos cujo consumo nao su-pere os 50 ou 100 mA, conforme os
transistores usados.
Os BC548/BC558
Muitas fami lias de t ransistores de
uso geral surgiram nos ultlrnos tem-
pos Assim, nas publ ieacdes tecnlcas
e manuais podemos encontrar muitos
tipos, alguns dos quais evolui ram e ate
hoje sao utilizados.
Temos entao as familias inde-
pendentes e as familias que foram
cedendo seus lugares a tipos mais
modernos.
A familia que nos interessa em es-
pecial a aquela que cornecou com os
transistores BC107, BC108 e BC10ge
que culminou com os BC547, BC548 e
BC549 para a sarie NPN.
Para a sarie PNP a familia cornecou
com os BC177, BC178 e BC179, e
atualmente esta nos BC557, BC558
e BC559.
Mas, afinal, 0 que fazem estes
transistores?
Veja que numa familia temos tres
tipos que basicamente se diferenciam
pelo ganho e pela tensao maxima de
trabalho (tensao maxima entre coletor
e emissor quando a base se encontra
desligada ou Vceo).
Assim, temos:
a) Tensao maxima entre coletor e
emissor (Vceo)
A corrente maxima de coletor
desses transistores a 100 mA e todos
dissipam 500 mW.
Alam do ganho maior, os tipos de
final 9 se earaeterizam por terem um
baixo n ivel de ruido.
o que acontece a que 0 proprio
transistor, quando usado como ampli-f ieador de sinais muito traces. introduz
um ruido devido a agita"ao terrnlca
dos atornos do mater ial semicondu-
tor. Esse ruido implica num "chiado"
semelhante ao que temos num radio
fora de estacao.Ja os tipos de final 9 tern uma earae-
teristica de menor nivel deste ruido.
Os "parentes"
Damos, a seguir, uma rela"ao de
transistores com caracterist icas proxi-
mas as dos BC548/BC558.
Isso signifiea que, em princlpio, em
um projeto, os t ransistores ind icados
podem ser subst ituidos por um corre-
spondente das familias BC5481BC558,
sem muitos problemas.
Evidentemente, as equlvalsnclas
nao sao totais, pois todos os compo-
nentes possuem grandes toleranclas,
mas podem servir de referencia para
que 0 leitor saiba se pode (ou nao)
usa-los num projeto:
Na figura 4 temos os aspectos dos
lnvolucros destes transistores com a
identificacao dos terminals.
-
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@ B
EBC EOCBCI57 BC204 BC207
BC 158 BC205 BC2.08
BCI59 BC206 BC209
Q QCBE E BC
BC212 BClB2 BC547 BCSS?
BC213 BC1B3 BC54B BC558
BC214 BC lB4 BC549 BCSS9
E BC10? BCl77
~B BC108 BC178
C BC109 Be179
F ig ur a 4 - I nv 61 uc ro s
CircuitosExistem diversas conligura"iies
tipicas que podem ser encontradas
para esses transistores. Analisemos
algumas delas:
a} Excitador de LEDsQuando tivermos uma lonte de
corrente continua de baixo n ivel de
corrente, por exemplo a saida de um
circuito integrado CMOS, podemos
-
usar tanto um transistor NPN como
PNP para ter a excltacao de um LED
ou uma lampada de ate uns 50 mA de
corrente.
No clrcuto ilustrado na ligura 5(a)
o LED acende quando a saida do in-
tegrado esti ver no nivel alto, ou seja,
quando houver uma tensao posit iva.
No circuito mostrado em 5(b) 0LED
acende quando a saida do integrado
estiver no nivel baixo, ou seja, lor 0 V.
F ig ura 5 - E xcl1 ador d e LE Ds
b) Amplificador de audioNa f igura 6vemos as duas eonf igu-
rao;: iies possiveis em emissor comum
para amplifiear sinais de audio.
Os resistores dependem tanto da
arnplificacao desejada quanta da in-
tensidade do sinal de entrada.
Os valores indicados dao uma
arnplificacao tipica de 10 vezes para
sinais Iracos obtidos de um microlone,
por exemplo.
Na figura 7 exibimos uma etapa
amplilicadora de audio para micro-
lones de baixa irnpedancia usando um
BC549 (baixo ruido).
Esta etapa perrnte usar microlones
de baixa sensib il idade com transmis-sores e ampli fieadores que exigem um
sinal de entrada mais intenso.
c)Excitador de relesPara exc~r um rele de 6 ou 12V te-
mos os clrcuitos ilustrados na figura 8.
Seu princ ipio de luncionamento e 0
mesmo do caso dos LEDs.
Reles ou mesmo solen6ides com
correntes ate uns 100 mA podem ser
excitados com esses circuitos.
10~F
'__'Safda
F igura 7 - Etapa ampllftcadora
d) OsciladorNa figura 9 temos diversos osci la-
dores de al tas e baixas I requencias,
empregando BCs como base.
As frequencias podem fiear entre
alguns hertz ate algumas dezenas de
megahertz.
ConclusaoOs BCs podem ser usados em uma
infinidade de apllcacoes praticas.
Na nomenclatura europela para
semicondutores, a letra C indica que
eles sao transistores de usa geral e 0
B indica que sao de sil ic io.
Cabe ao lei tor lazer exper iencias
ou montar projetos conhecidos que os
utilizem. 0 importante e nao ultrapas-
sar seus Iimites.
T
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+ 6 f 1~ V
(a)
F igu ra 8 - Excl1adoresde re les
b) H artle y 1 kH z a 10 M H z
c) 10 kHz a 100 MHz
F igu ra 9 - Oscl ladores
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FL lp·FLO PS CM O SOs f l ip- f lops da familia CMOS podem ser obtidos numa boa serie de circuitos inte-grad os de baixo custo e de grande utilidade em projetos. Neste artigo focalizamos
alguns dos principais tipos da familia CMOS abordando sua pinagem, caracteristi-
cas e modo de usar. Trata-se de inform~io de grande valia para todos os leitores
que fazem projetos utilizando este tipo de funliio logica digital.
Uma recornendacao importante re-
lat iva ao uso destes flip-flops, as-
sim como das demais lun~es CMOS,
e que as entradas nao usadas, pela sua
sensibilidade devida a alta irnpedancia,
nunca deverao ser mantidas abertas.
Nos flip-flops CMOS, diferentemen-
te dos TTL, as entradas assincronassao ativadas no nivel al to, 0que signi-
fica que devem ser mantidas no n ivel
ba ixo para a operacao normal.
A seguir, damos os pr incipais flip-
flops disponiveis nalamnia CMOS lem-
brando que sua ali rnentacao pode ser
leita com tensiies de 3 a 15V e que nos
niveis a ltos e baixos, a corrente t ipica
obtida nas saidas e da ordem de 0,88
mA com allrnentacao de 10 V.
4013 - Dois flip-flops tipo Dcom preset e clear
Os dois flip-flops contidos neste
circuito integrado sao disparados na
translcao posit iva do sinal de clock.
o inv61ucroeoDILde 14pinos mos t r a -
do na figura 1.A tabela-verdade para este
circu~o integrado e dada na ligura 2.
Pela tabela-verdade vemos que
as entradas CLEAR E PRESET sao
ativas no nivel al to, mas que somente
uma delas pode estar nesta condi~o
de cada vez.
Se as duas entradas PRESET e
CLEAR lorem colocadas no nivel alto
ao mesmo tempo, 0 flip-flop i ra para
lu ra 1 -4 01 3
cu e D R S Q Q
+ 0 0 0 0 1
+ 1 0 0 10
+ x 0 0 Q Q
X X 1 0 0 1
X X 0 1 1 0
X X 1 1 1 1
F i gu ra2 - Tabe l .v e r dad e do 4013
uma condi~o nao permitida.
A inlorma~o presente na entrada
D e translerida para a saida quando
as entradas assincronas PRESET E
CLEAR estao inativas.
E importante observar que a veloci-
dade de operacao dos circuitos CMOS
depende da tensao de allmentacao,
Newton C. Braga
Nos manuais de circuitos integrados
CMOS, os lei tores poderao encontrar
tabelas que dao os diversos tempos de
propaga~o dos sinais e asIrequencias
de operacao em lun~o desta tensao
de allmentacao.
Podemos dizer apenas que, para
uma alimenta~o de 10volts a Irequen-cia maxima de c/ocksera de 7 MHz.
4027 - Duplo flip-flop J-Kcom preset e clear
Neste circuito integrado encontra-
mos dois flip-flops t ipo J-K com entra-
das de PRESET E CLEAR.
o inv61ucro e DIL de 16 pinos, ilus-
trado na figura 3.
As entradas PRESET e CLEAR sao
independentes para cada flip-flop.
A tabela-verdade para cada flip-flop
e lornecida na figura 4.
Observe que temos acesso tanto
as saidas normais quanto complemen-
tares de cada um dos flip-flops, e que
as saidas CLEAR E PRESET estao
ativas no nivel a lto . Ent retanto, como
nos demais flip-flops, estas saidas nao
podem ser at ivadas ao mesmo tempo
pois levariam os componentes a uma
condi~o nao permitida.
Como no caso anterior, a Irequencia
maxima de operacao depende datensiio
de al imenta~o. Para uma tensao de ali -
menta~o de 10V a lrequencia maxima
de operacao e da ordem de 8 MHz.
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F ig ura 3 - 4 02 7
Cl J K S R a a
t 1 X 0 0 1 0
t x 0 0 1 1 0
t 0 x 0 0 0 1
t x 1 0 0 0 1
t x x 0 0 N.M N.M
X X X 1 0 1 0
X X X 0 1 0 1
X X X 1 1 1 1
N.M. = Nao muda
X = Nao importa
F igu ra 4 - Tabe I. ve rdade do 4027
4043 - Quatro flip-flops R-5(l6gica nor)
Este circuito integrado contern qua-
tro flip-flops R-S independentes com
saidas tri-state.
o inv61ucro DIL de 16 pinos e exi-bido na figura 5.
F ig ura 5 - 4 04 3
ELETRONICA T C l fR L - N° 121 /2007
Em cada um dos flip-flops, as en-
tradas SET e RESET podem normal -
menle ficar no nivel baixo.
Se a entrada SETfor levada ao nivel
alto, a saida ira permanecer no nivel
al to. Se a entrada RESET for levada ao
nivel alto, a saida vai e permanece no
nivel baixo. As duas said as nao podem
ser levadas ao mesmo tempo ao nivel
alto, pois isso representa um estado
nao permitido.As saidas vao ao estado de alta
irnpedancia com a entrada EN (habi-
lita"ao ou ENABLE) levada ao nivel
baixo. Quando 0 nivel da entrada EN
e alto, as saidas sao conectadas aos
flip-flops transferindo seus estados
para os circuitos externos.
Como esses circuitos nao usam
clocks, eles nao devem ser ligados
em cascata para formar contadores ou
shift-registers.
40174 - Seis flip-flops tipo D
Esse circuito integrado contern seis
flip-flops t ipo D disparados pela transi-
0;:8.0positiva do sinal de clock.
Apenas uma das saidas de cada
flip-flop e acessivel externamente e 0
CLEAR e comum a todos eles.
o inv61ucro e DIL de 16 pinos com
a pinagem mostrada na f igura 6.
Todos os flip-flops sao controlados
por uma entrada comum de clock.
40174
1 16
2 15
3 14
4 13
~ 12
6 11
7 10
8 9
Vdd
06
D6
D5
05
D4
04
Cl K
Cl
01
D1
D2
02
D3
03
Vss
Figura 6 - 40174
Cl Cl K D a0 x x 0
1 t 1 1
1 t 0 0
1 1 X NM
1 0 X NM
NM=Nao
muda
F igu ra 7 - Tabe I. ve rdade do 40174
A tabela-verdade para cada flip-
flop deste circuito integrado e dada na
figura 7.
40175Quatro flip-flops tipo D
Trata-se de um circui to integrado
que contern quatro flip-flops seme-
Ihantes ao anterior, com a diferenorade que as duas saidas (normal e com-
plementar) de cada um deles podem
ser acessadas.
o inv61ucro deste circuito integrado
e apresentado na figura 8.
40175
1 16
2 15
3 14
4 13
~ 12
6 11
7 10
8 9
Cl
01
01
Dl
D2
52Q2
Vss
Vdd
04
04
D4
D3
O J03
Cl K
Figura 8- 40175
A tabela-verdade para cada circuito
integrado e a mesma do 40174.
Para uma al imenta0; :8 .o de 10 V, a
frequencia maxima de clock e de 10
MHz.
Conclusao
Conhecendo 0 principio de fun-
cionamento dos diversos t ipos de flip-
flops, 0 projeti sta pode elaborar uma
infinidade de projetos interessantes
com base na tecnologia CMOS.
Podemos destacar os seguintes:
• Contadores;
• Rel6gios;
• Cronornetros;
• Divisores de frequencia (proqrarna-
veis ou fixos);
• Conversores AID. T
Mais informa oesMai s i nforma¢es sobre a tecnolog ia
digi tal e como tai s circuitos podem
ser projetados pode ser obtida no
l ivro "Curso de EletrOnica Digital ",
de Newton C. Braga, que pode ser
adquirid o atraves do s~e
www.sabermarket lng.com.br
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Experimentoscom 0Osciloscopio
o osciloscopio temuma importancia ex-
trema em qualquer
bancada de trabalhos
eletronicos. No en-
tanto, na maioria das
escolas tecnicas e de
Engenharia, dado 0
tempo restrito de que
se dlspee, a quanti-
dade de experimen-
tos realizados com
esse instrumento naoe das maiores. Alem
de limitar bastante a
capacidade do aluno
em utiliza-Io, muitos
usos importantes des-
se instrumento dei-
xam de ser vistos. Em
uma serie de artigos,
daremos diversos ex-
perimentos com0es-
cilosc6pio que podem
ser empregados paraimplementar cursos
tecnicos, assim como
para que 0proprio
leitor que tenha aces-
so aesse instrumento,
se familiarizecom seu
potencial de uso.
N ew to n C . B r ag a
An alis e d e s on s
Em sal a de aula, ou mesmo em
dernonstracoes, pode ser muito inte-
ressante visual izar e anal isar a forma
de onda de sons emitidos por diversas
fontes, como:
• Voz humana;
• Instrumentos musicais;
• Objetos excitados;
• Diapasao,
Isso pode ser conseguido com 0
simples arranjo i lustrado na f igura 1.
Basta l igar na entrada vertical (Y )
do osci losc6pio um microfone comum(uma capsula piezoeletrica, por exem-
F i gu ra 1 - A rr an Jo- an il ls e d e sons
plo) e ajustar a sensibilidade para
obter uma imagem conforme mostra
a figura 2.
Para isso, tarnbern precisamos ajus-
tar a base de tempo de acordo com a
frequancia do som produzido.
Produzindo diante do microfone
diversos tipos de som, e possivel com-parar suas formas de onda e frequan-
cias, 0que possibilita tarnbern explicar
outros conceitos impor tantes como
t imbre, comprimento de onda etc.
Se 0 leitor t iver disponivel um gera-
dor de sina is ( funo;: iies) e um bom am-
plificador. podera gerar sons de diver-
sas frequancias, alcaneando inclusive 0
I ~ I I
- - - 1 " - ' ~ H - - t . - : - - - -I' I .
~~-' .~~-
---~----. ' - -f----: ~ ~ ~
F i gu ra 2 - S in a ide so m
ELETRONICA T U T R L · N° 121 /2007
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Figura3 • Utilizandoum geradorde fun~es
espectro ultra-sonlco, observe a figura
3, e assim demonstrar a existencia de
sons que nao podemos ouvir .
Nesse exper imento, colocando a
mao entre a fonte sonora e 0microfone,
pode-se mostrar que os sons podem
sofrer a influencia de obstaculos.
Varia~aonatural da tensaosobre um capacitor
Quado aplicamos uma ten sao
quadrada em um capacitor, atraves de
um resistor, ocorre a carga e descarga
desse capacitor com 0 aparecimento
de uma forma de onda que ret rata
a varlacac natural da tensao nessecomponente, ve ja a f igura 4.
. ,
: : : ~"'l::JN-'-~'· / 4 - · - W · · 1 t .7·1·~ -~ -~& ~ t - ~ - ~f---
I • I I
Figura4• Varia~o naturalda1ensio
E possivel visualizar essa forma de
onda com um oscl loscoplo e tarnbern
um gerador de func;;iies que possa
gerar s ina is retangulares com 50% de
cicio ativo (quadrados) numa frequen·
cia de 1 kHz.
Na figura 5 temos 0 circuito que
deve ser montado para essa finali·
dade, usando poucos componentes
(comuns).
Ajusta·se a amplitude do sinal do
gerador de func;; iies para aproxlma-
damente 1 V e 0 oscl losccplo para
visualizar 0sinal.
Veja que podemos usar capacitores
de valores d iferentes, na faixa de 47 nF
a 470 nF, para observar como a forma
de onda se altera e ate determinar aconstante de tempo do circuito.
o osclloscoplo deve estar com a
varredura interna acionada e apenas
um dos canais e utilizado.
Defas8_Jementre corrente etensao em um capacitor
Esse experimento permite mostrar
a defasagem de 90 graus entre a cor-
Figura5• Arranio• varia~o naturalda 1ensio sobre umcapacitor
ELETRONICA TCl fRL· N° 121 /2007
Figura6 • Arranio• defasagementrecorren1ee 1ensioem umcapacitor
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rente e a tensao em um capaci tor num
circuito de corrente altemada.
Para essa f ina lidade, montamos a
conf iquracao da f igura 6, com 0gera-
dor de sinais ajustado para produzir um
sinal senoidal de 1 kHz.
Pode-se inclusive usar um trans-
formador com 12 V de secundario,
situacao em que se trabalha com uma
frequencia de 60 Hz. Nesse caso, os
ajustes para visualizar 0 sinal eventu-almente preclsarao se alterados.
o canal X (horizontal) deve ser
colocado para sincronismo EXT e os
amplificadores X eY devem ser ajusta-
dos para se obter uma circunferencia,
observe a figura 7.
F igu ra 7 - C l rcunie r@nc la
Alterando a intensidade do sinal apli-
cado ao circuito, atuando sobre 0gera-
dor, observa-se que a forma da imagem
continua a mesma, mudando somente 0
seu tamanho. 0que temos nesse caso e
a producao de uma figura de Lissajous
para dois s ina is defasados de mesma
frequencia e mesmo amplitude.
Repare que eventuais deforma~es
da clrcunterencla vao justamente in-
d icar deforrnacoes do sinal senoida lgerado. Na figura 8 temos a simula~o
desse experimento feita no Electronics
Workbench (EWB), um programa da
National Instruments.
Sensor capac i tivo
Com 0 experimento descr ito a se-
gUir podemos demonstrar 0 principio
de funcionamento dos sensores capa-
cit ivos de niveis de liquidos. 0 arranjo
utilizado para essa finalidade e exibidona figura 9.
o sensor e composto por duas
placas de metal de 20 cm x 20 cm
-
i gu ra 9 - ArranJo - s enso r capaclUvo
a 30 cm x 30 cm separadas de uma
dlstancla de aproximadamente 2 em,
formando assim um capacitor, Essas
placas serao instaladas dentro de uma
cuba de vidro.
o gerador de sinais e ajustado para
produzir uma frequencia de 10 kHz.
Isso sign ifica que, em conjunto com 0
resistor, temos uma rede RC que traba-
lhara com 0sinal do gerador, formando
a imagem mostrada na figura 10.o osciloscopio e ajustado para ope-
rar com 0sincronismo EXT. Coloca-se,
entao, 0 ganho de modo que apareca
na tela um trace vertical que possa
ser medido.
Enchendo gradualmente a cuba de
vidro com um liquido isolante (oleo,
acetona, etc.), anota-se a varia~o da
ampli tude do sinal , ou seja, 0 compri-
mento do trace de modo a obter uma
ind ica~o do nivel .
Podemos explicar a variaorao da
capactancla com 0 nivel do l iqu ido em
vista de sua constante d ieletr ica ser d i-
ferente da constante dieletrica do ar. Por
exemplo, para um liquido que tenha uma
constante dieletrica elevada, a medida
que seu nive l sobe, a capacl tancla au-menta, e com isso a ampl itude do sinal
visualizado no oscilosc6pio se altera.
Conclusao
Os experimentos que descrevemos
sao bastante simples, podendo ate ser-
vir para 0ensino de Fisica nos cursos
do nivel rnedlo,
Evidentemente, se a escola que
aplicar esses experimentos dispuser de
vanos oscilosc6pios, podera programar
at iv idades complementares como 0
preenchimento de relatorios, realizaeao
de calculos etc.
No segundo artigo desta sene,
voltaremos com novos experimentos
usando 0 oscilosc6pio. T
- - - · - - - - { I · + - - . ~ - - -'acn ''I· '"'-~.-.
" "",< lIt;a l
- - - - f - - - + - -
---- ---
Figura 10- Imagem obUda
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Ao aci onar a chave ·Power" 0LEO stand by
n il e acend ia . Ao l igar a chave L iga/Desl iga,
o aparelho n!i.o funcionava. Revisando a
fonte de alimenta~o linear,observei que a
tens!i.o estava correta em 110 Vcc; porern,
na fonte de baixa tens!i.o +B de 15 Vcc, n!i.o
havia tens! i.o. Examinando os componentes,
encontrei os d iodos reti fi cadore s da ten sao
negativa 0355 e 0356 (1N4004) abertos. Ao
fazer a t roca dos 4 d iodos pel os equ ival en tes
1N4007, 0 defeito foi sanado e 0 aparelho
vel lou a operar norma l mente.
E nv ie s eu C a so d e S erv ic e
Para par ti ci par dessa se~!i .o basta env ia r 0caso com os i tens: apa rel holmodelo, marca , defe~o e relato com nome e endere~o
eo esquema da parte do aparelho em que 0probl ema de manffestou. 0 esquema pode ser feito a m!i .o ou uma xerox legi vel.Envie para: Edltora Saber - R. Jacinto Jose de Araujo, 315 -Tatuape, CEP 03087-020 - Sio Paulol SP
Ou por e-mai l para:[email protected]
APARELHOIMOOELO: Tel evisor CTP 6707 MARCA : Sanyo
OEFEITO: Inoperante A lITOR: Hermes Henriques de Souza Vie ira
Pelotas- RS
RELATO:
Comecei a anal ise medindo as tensoes
na fon te de alimenta~o, onde encontrei
todos os val ores normais confo rme indi -
c~!i.o do diagrama. Como estava tudo
em ordem na fonte, a pesquisa passou a
ser fe~a no osci lador e sai da ho ri zontal .
Retirei do circuito os transistores 0442
(2SC536) e 0431 (2SA564) para testa-los
com 0 mul tlmetro, Consta te i que essescomponentes estavam norma is .
Continuando a pesquisa, depois de
ver if icar var ies componentes, local izei 0
resistor R441 (47kohms) aberto. Subst itui
o re sistor e li guei 0 aparelho, mas nada
ocorreu. 0 televisor continuou inoperante.
Conclui que, alem do resistor, havi a mais
algum componente com problemas.
ApOI;Iado.( I l )
Q- .l 4 1 ( 2 :5C5 36 )
Diodo
Prosseguindo 0 exame nesse ci rcu ito ,
descobri 0 diodo 0441 (1S1555) em cur to .
Com a subst it u i ~!i .odo res is to r e do d iodo ,
o aparel ho vol tou a funci onar bem.
APARELHOIMOOELO: Televi so rTC 2001Z MARCA: M~ubishi
OEFEITO: SfB.nd by n!i.o acende AlITOR: Jose Luiz de Mello
Rio de Janeiro - RJ
RELATO:
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APARELHOIMOOELO: WC CTP-6720 MARCA : S anyo
OEFEITO: Falla cor a azul A lITOR: Jo!i o A lber to Rodr igues
S!i.o Gon~alo - RJ
RELATO:
Ao l igar 0te levisor com imagem em co-
res, ver if iquei que fal tava 0 azul. Come-
cei ent! i. o a pesqu isa pel a pol ar iz~!i .o
do cinesc6pio e depois pelo ampli fi cador
do azul. Continue i medi ndo tensoes no
pino 3 do TRC (catodo do cinesc6pio do
azul ), encontrando uma tens!i.o de 160
V.Considerei -a mui to alta, pois a tens! i.o
norma l e 120 Vdc , sendo pra ti camente
a tens!i.o do coletor de 0621,
Apliquei 0osc il osc6pi o nop i no 3 doTRC,
observando que 0 sinal B (azul) n!i .o se
encontrava presente. P o r t a n t o , descon-
f ie i do ampli fi cador do azul. Apl iquei oos-
c il osc6pi o na sai da do ci rcu ito mat ri z B -Y
(pino 21 do IC2D1), onde constatei que
o si nal B-Y estava presente. Suspeitei
ent !i .o do R621, resistor de base de 0621
(amp li fi cador do azu l), mas, ao ver if icar
o sinal ap6s R621, ele estava presente
nabase de 0621, oque significavaque 0
resi sto r est ava em bom estado. Cheque i
ent!i.o 0s inal no col eto r de 0s21 (amplificador
do azul), 0qual n!i.o se achava presente no
coletor . Ret irei do circuito 0 tr ansi st or 0621
(2SC1507), e medi esse componente com
o ohmimet ro , encon trando-o tot almente
aberto. Subst~ui 0 0621 por um equiva-
lente (2SC1569LB ) e com i sso 0 receptor
vol teu a func ionar norma l mente .
APARELHOIMOOELO: Televisor em cores TC2090 MARCA: M~ubishi
BD\"
rr -
OEFEITO: Falla varredura vertical (Iinha branca no sentido horizontal da tela) AlITOR: Jo!io Alberto Rodrigues
S!i.o Gon~alo - RJ
RELATO:
Comecei medindo tensoes OC nos
pinos 3 e 6 do circuito integrado CI451
(saida vertical). No pino 3 deveria ser
encontrada 25 Vdc e no pino 6, 25,3
V, mas n!i .o descobri tens!i .o alguma.
Observando ° circuito, ver if iquei que °diodo 0452 (lVRf1G) pol ari za doi s dos
pinos do circujto integrado (3 e 6) atra-
ves do d iodo 0451 (lVR18fES1).Como
os doi s p inos estavam sem tens !i .o , l ogodesconfiei do diodo 0452, Oessoldei
o catodo de 0452, liguei 0 tel evisor e
medi a tens!i.o de catodo do diodo. A
tens!i .o e ra nul a. Substi tu i 0 diodo, e
com i sso 0aparelho vol teu a funcionar
normalmente.
Observa~io.: Com 0 diodo 0452 com
defeito, n!i .o hi!. pol ari z~!i .o dos pinos 3 e
6 do integrado CI451 e com isso 0bloco
i nt erno do Drive Vertical n!i .o f unci ona e
nem mesmo 0 restante de C1451.
00 pino2:
CI 7 { 1 1 - V.Sy~t.
D-~}pirlo
15
-
ELETRONICA T UT RL - N° 121 /2007
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APARELHOIMODELO: 1V Modelo14CT6005
MARCA: Philips
DEFEITO: Som semcontrole sempre emumvolume muito elevado
AlITOR: Jose Adelmo CostaPorto Alegre - RS
RELATO:
o som apresentava-se sempre com 0
volume maximo semque 0potenciOmetro
de volume exercessequalquer influencia.
Atraves de uma anal ise do circui to de
controle de volume externo, cuja atuQ(:!i.opassa atraves do t nmpo: R666, conciut
que n!i.o estava chegando a informQ(:!i.o
de diminuir ou aumentar 0 volume ao
pino 5 doIC664,TBA120S.Medi 0 lriropol
encontrando esse componente aberto.
Feita sua substitui~!i.o,0 aparelho voltou
a funcionar normalmente.
B57
4ICfl4~
T BA 1 20 S
I
APARELHOIMODELO: 1V Modelo C1460B MARCA: Sharp
DEFEITO: Fonte alta na rede de220 V AlITOR: Elias Jose de SouzaSerra Dourada - BA
RELATO:
Quando ligado na redede 220V . atens!i.o
na ponte ficava em520 V , 0 que ocasio-
nava estalo no fly-back. Ja em 110V,a
tens!i.oera normal. Pelacaractertsnca do
defeito,notava-se quea fonte automatlca
n!i.eestava operando. Nessafonte a ten-
s!i.ode entrada e aplicadaa D710.quefaz
a retificacao.0capacitor 723 se carrega
com a tens!i.odepice da rede, 300 V no
caso dos 220 V,fazendo com que sejam
exc~adosos gates dos SCRs (713, 712),
aterrando a fonte atraves de R720.
Ao medir a tens!i .o nos terminais do
capacitor 723, encontrei-a baixa, n!i.o
sendo suficiente para fazer 0 CI701 con-
duzir juntamente com 0 transistor 921.
Em seguida, verifiquei 0 capacitor 723
que estava aberto. Depois de efetuar a
troca desse componente, a fonte voltou
a funcionar normalmente. Substitui
tamMm 0 fly-back, que havia sido dani-
ficado pelo excesso de tensao,
ELETRON ICA T C l fR L - N° 121 /2007
APARELHOIMODELO:Radio AMIFM Modelo BP 50401VM
MARCA: Sanyo
DEFEITO: Somdeficiente (distorcao]
AUTOR: Luiz Roberto MartinsS!i.oPaulo- SP
RELATO:
Comecei a inspe~!i.opelo alto-falante,
queestavaem boas condi¢es. Desco n -
fiei entao de e7O S ' que apresentava fu-
gas. Aproveitei para medirT 704 e T703'
descobrindo T704 com fuga. Substitu;
o capacitor e 0 transistor e com isso 0
radio voltou a funcionar normalmente.
Observa~io: Trata-se de um receptor
de excelente qualidade, embora antigo,
compensando fazer a sua repara~o.
I.
A~
1 _ _ f~lgI l te=
G7D8
20 I IF fiO V
• Com d·.lenoflu~"j
AlITOR: Carlos Alberto dos SantosAivorada do Sul- PR
APARELHOIMODELO:1VCC1413
MARCA: Sharp
I:
DEFEITO: Desliga ap6s alguns minutos
RELATO:
Liguei 0aparelho e esperei por alguns
minutos ate que desligasse. Quando 0
defeito se manifestou, notei que0resis-
tor R868aquecia multo, e visualmente
o capacitor C855 de 100 nFestava com
ma aparAncia. Ap6s retirar 0 capacitor
do circuito,constatei que eleestava em
curto. Feitasua troca, 0aparelho voltoua operar normalmente.
--
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APARELHOIMODELO: WC TC20D2 MARCA: Panasonic (:Ii
DEFEITO: Falla imagem naparte superior datela e a AlITOR: Carlos A. dos Santosimagem aparece listrada na parte inferior Aivorada do Sul- PR
RELATO:
o cliente disse que havia levado 0
aparelho em outra ofi cina onde nao con-
seguiramdescobrir 0 problema.Comecei
pormedir capacitores do circuitovertical. CI~O' :I
Ap6svarias medidasencontrei 0 capaci- C { ] c n c€"le'l()tor C407 de 100135com 96 ~F. Feita a I 6
,roca, 0 aparelho vol tou a funcionar l I ...L... l~ormalmente. Notei que a dificuldade
"'-'1)40.
do outro tecnico foi que, com apenas 4
~Fdedfferen~, ele achou que nlio seria
esse 0 problema do componente.
APARELHOIMODELO: W em cores HPS 2980 MARCA:CCE
DEFEITO: Inoperante; stand by aceso AlITOR: Paulo Artur deAraujoRio de Janeiro - RJ
RELATO:
A fonte do aparelho estava em boas
condi~oes, mas nlio havia luminosidade
no f il amento do TRC. Port an to , comecei
a pesquisa no circuito de varredura hori-
zontal. Testei 0 transistor de saida, que
revelou-sebom.Na linhade +B,0 resistor
APARELHOIMODELO:W em cores W-20667MU
MARCA: Toshiba
DEFEITO: Com som, sem video
AlITOR: Paulo Artur de AraujoRio de Janeiro - RJ
RELATO:
Noprincipio, fazendo uma boa limpeza
e inspe~o visual naplaca, constatei a
necessidadede wrias ressoldagens decomponentes. Noentanto, 0 defeito nlio
era causado por isso.
Passei a analisar as tensoes em
IC5D1,tambem nao encontrando ne-
nhuma anormalidade. Passei ent!io a
medir as tensoes nos transistores de
chaveamento de video e onde deveria
haver 0 V na base de 0403encontrei
perto de 3 V. Medindo R4D6constatei
esse componente alterado e tambem
0403com fugas. Feita a substitui~lio
desses componentes, 0 televisor teve
recuperada sua opera~o normal.
R41Destava torrado, 0 que indicava que
algo estava errado comTSH (Transfor-
mador de saida horizontal - fly-back),
mas s6 para confirmartroquei 0 resistor
e liguei 0 televisor. 0 resultado foi sua
queima imediata. Troquei 0 fly-back e 0
resistor, e com isso 0 televisor voltou a
funcionar normalmente.
-
ELETRONICA T UT RL - N° 121 /2007
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APARELHOIMOOELO: TelevisorModelo PC2026 MARCA: Philco
OEFEITO: Sem scm e sem imagem AlITOR: Jose Adelmo CostaPorto Alegre - RS
RELATO:
Medi a tens!i.o no emissor de 0901(regulador da fonte) onde encontrei 21
V emlugar de 115V que seria 0 normal.
Medi os transistores, principalmente
0904e 09D5ques!i.oospolarizadores de
0901,sem localizar nehumdefeito.Medi
tambem os capacitores C90Se C911de
4,7 ~Ff250 V que estavam normais.
Constatei que n!i.o havia sobrecarga
por curto, pois 0 circuito de prot~!i.o
n!i.eestava atuando e que 0 defeito s6
poderia estar na fonte de alimenta~o.
Tomei, ent!i.o, a medida do capacitor
C9D9de 33 ~F que acopla 0 pulso do
horizontal 0 qual estava aberto. Feita
sua substitui~!i.o, 0 aparelho voltou a
operar normalmente.
190 . 1
oa placa
Cil
APARELHOIMOOELO: Receiver S-96 MARCA: Gradients
OEFEITO: Totalmente em curto AlITOR: Jose Oilsonde Oliveira SantosSerrinha - SA
RELATO:
Inicialmente, pensei que a causa fossem os
transistores da saida em curto. No entanto,
depois de verif ica-Ios com 0 multimetro
constatei que 0 problema n!i.o estava na
saida nem na fonte. Fiz uma inspe~o na
placa de circuito impresso, notando que
havia uma trilha partida. Ent!i.o,com 0 mul-
tfrnetro, verifiquei que °1,O2,e 03 (SK1-04)estavamtodos em curto. Fe~aa substitui~!i.o
dos diodos, 0 aparelho voltou a funcionar
perfeitamente.
APARELHOIMOOELO: Micro System com COMCS-3141 R MARCA: Semivox
OEFEITO: N!i.ofunciona AlITOR: Alexandre Jose NarioJatauba- PE
RELATO:
I ni ci ei as pesqu isas ver if icando se hav ia ten-
s!i.ono capacitor eletrolftico C4OS.A tens!i.o
de 12V estava um pouco acima do normal,
o que evidenciava a ausAncia de consumo.
Para esse tipo de defeito 0 melhor procedi-
mento e seguir a l inha de +B em busca de
intsrrup~oes. Segui a alimenta~!i.o a partir
de C406e logo encontrei 0 resistor R421(2,2
ohms x¥.! W) aberto. Bastou fazer suatroca
para que 0 problema fosse eliminado.
ELETRON ICA T C l fR L - N° 121 /2007
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MARCA: Gradients
DEFEITO: Canal direito falhando AlITOR: Jose Luiz de MelloRio deJaneiro - RJ
RELATO:
Ao ligar 0aparelho, 0 canal esquerdo
fu ncionava.0canal direito (righ~ tinha 0
scmbaixoe aoacionaras chavesLoud-
ness rnono-estereo, a operli(:!i.ovoltava
ao normal. Parem ao acionar as chaves
S106 (Mute 20dB)e achave (S107- High
Filter), 0 defeito se manilestava. Feita a
troca das chaves, 0problema foi sanado e
o aparelho voltou a operar normalmente.
2 5 V
APARELHOIMODELO: TelevisorCPH-03IPC 2036
APARELHOIMODELO:Televisor Modelo PCM144
MARCA: Philco
DEFEITO: Inoperante
AlITOR: Jose Adelmo CostaPorto Alegre - RS
RELATO:
Analisando 0 televisor, constatei que
a fonte de alimenta~!i.o n!i.o partia eque essa lalta de opera~!i.o n!i.o era
conseqiiAncia de algum curto na alta
tens!i.o. Passei a examinar a fonte,
onde encontrei 0resistor R802 de 820
k ohmsaberto.Esse resistortem alun-
~!i.ode servir de divisor de tensao na
polariza~o do CIIC901 (STR50103).
Feita sua substitui~!i.o, 0 aparelho
volteu a luncionar normalments.
DEFEITO: Depois de alguns minutos ligado, desligava sczinho
RELATO:
Comecei a analise medindoa tensao de
saida da fonts (111,5 V), constatando
que, quando 0 aparelho era ligado,
subia demasiadamente acionando a
prots~!i.o e desligando-o. 0 CI90l e 0
responsavel pelo controle da tens!i.o
de saida da fonte. Poderia ser ele 0
causador dodefeito, masantes deoptar
pela sua substltuicao fiz uma rigorosa
veriflcacao nos componentes ligados
a C190l. Depois de vartos testes nos
componentes deste circujto, encontrei
o diodo D909 (E317-3) em curto. Com
a troca do diodo, 0 aparelho voltou a
luncionar normalmente.
MARCA: Philco
AlITOR: Hermes Henrique de Souza Vieira
Pelotas- RS
em curto
-
ELETRONICA T U T R L · N° 121 /2007
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, t '1HlI l lnmdw DiIlJtaIH<ld.. :l l I:n~2(!82BI ns tri.J me rd o d ig .ta l p o-rta ttii, c om lu slv el d e
aUI¢resroura~o, rnedid9 de 'i~dut::irlCi9,Mister pmle tor" LCD de" Y, d ig it as c or n
i lumi l la(:.S:o de , Furl l :i () , de aoo li 'd'o ,com a
c.a le g ona II de seg uranca, oongela mente
de plco, desli igameroto autornatlco e
rnudanca , d " 3 filixil manual,
tg C a p a d m e t f O M o l il . e ' ! o ; : M C · IS 2ln at nn ne nto - dig ita l portiitil, oorn holster,
L .CD d eS j 12digI tOl ; , predl;aQ M ~ica de() ,5 %, e nlrnda p ro te 8 lda po, rus l""I, que
rna liza , m edida de C lIpac:irnnc:ia de 0.1 pF
a 20000uF.
GlUm
el ' S u li . t l l ' • K f >. .j
Can t em :
pQ r I" 'r ~ go r , p - l! n yi iQ d l! 0 ,1 3. 1, 1 ,6 f r . Im, ' i 'xlr . lwr d '! ' 0 , 6 . . 1. 5mm , mat,lz com 3 ru ros , p la ea d e le no lite e m an ua l,
'$'fa
O "M a tr iI, d e COIlItat05 PRONT·I)·LABOR
A rerramern l i li rnd ispem ;avei l la re protonoos.
PL"551M;:;: b~rrl lm..,~~. 55'0poarll<>s" ~•••••.fU :0:1,70
PL-<i~1;2 tlimamentQ~, 2 tJorn~, :;:;0 p~n\Qs".",,",••R$ Z4,70
pL-~5~:4g~rfl!lf'.ptq~, ~ be rn"'!l, ;' 199 ptllltl>§, ... ".I'i.$ ~,$O
I"L-!l~: ISb~rramen"'$, 3 bomes l ' 650 pentos. . . , ,. ,R$S!i ,S:O
f! 1 K IT - 'C K I ;O ~ 1Esto jo d ie rnade lra com placa '
< ; Ie feno l iloa , 00$,0:10, d e p !a <: ;; i, " , tM S IS , P e rfuta d o r d e p l a e a ,
p erc ! o re to d e le rr o. 'ISs iiD larr e '
p ara c orrc sa o. s ue or te
para placa.
10:1,,;:11ara I ln ;; ~ d e . d a c os d e b a] )(Q s v e lo cl da di es . o on lr ol e
re m 0(0 de portO~, e ls rm s s , a ut om a U sm os , t alt lm s b ia ,
"'~~~ < I", ~ , su" ' ~c a , "t.t.F~ilo:a:433Miiil.
Transmissor _R$ 2~,.50
RQ(;epto{ -'R$ 15,5,0 '
e ? O ~ < i i l o s c6pi ( l A ~ a! 6 g io ;o M o de ,l o ; 1 '1 1 1 31 2 . 2 5
IMlnJrtnsl I lo analogi l ':<! d" bancada" <>11111e s j> M ta M 1
'freqMnGi!l de 10MH:I ' , doi5wnals. duplo 1ra90. CRT de 6
PQI~gi!~<!§Q a ~ i! t Q m ~Q ~ '~ ~ IQ ' 1I r, :I !Q I II ' ~kY, ~en~i toH io ; j i ! ! i "< Ie 1 m V/D IV o a l O Vl DI V, " a f fec lUm e il l, 20 M /I lW a r t; 2s JI lI V,
1 :1e uilo s ep '< !ra do r d 9' s nc ro n Is m o d e T V e m ~:.J ma Il!r u~ CI d e
'~nl>';t~~ g 'll4 00 V (D C + F i.", A C ).
·'IM'U,'
f! ? M ini ! Ca in de r edu ~ii ()
Pa-ra '"'0 v i m~ nta r a " t~"S~ I!l1~rn~" I':<!rtr~a~'.J"obos 1' 3 qbj~'lo~ levee errr gera!.Alim~n~8o
6 V . 3 5 rp m ( se e n " " r, g al . t o 'q u e de1.2 kS[OI1'ie p"II§"~i" d" 1,8 W
& ,. . .
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,
a
Newton C. Braga
o que voce precisa saber
sobre esses componentes
Os novatos na Eletronica talvez nunca tenham rnon-
tado alguma coisa que utilize valvulas e, em alguns
casos, nem sequer visto urn aparelho que use esses
componentes. No entanto, as valvulas sao muito im-
portantes e ate hoje existem equipamentos que as
empregam, pois os componentes equivalentes mais
modernos nao as superam emdesempenho emmuitas
situa~oes.Vejaneste artigo como funcionamas valvulas
e como elas sao utilizadas.
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AValVUla termlenlca ou simples-
mente valvula tern algumas des-
vantagens importantes em rela~ao
aos componentes mais modernos, osconhecidos transistores. Ela e muito
rnaior, trabalha quente e precisa de
tens6es muito elevadas para funcionar.
Entretanto, convenientemente usada
ela pode fazer as mesmas coisas que
os transistores e ja fazia isso muitos
anos antes de existir 0 proprio transis-
tor, afinal ela foi inventada muito antes
do transistor.
A valvula-diode (de dois elemen-
tos) deu infcio a tudo. Foi inventada
par Fleming em 1904, depois seguida
pela valvula-trlodo (de tres elementos)
que eo equivalente mais proximo dotransistor, inventada em 1906 par Lee
de Forest.
Apareceram valvulae com mais
elementos depois disso como, por
exemplo, a tetrodo, pentodo, hexodo
e outras, mas e da valvula-diode e da
valvula-triode que vamos tratar neste
artigo.
A valvula-diodo
Se em um tuba de vidra fizermos 0
vacuo, au seja, retirarmos todo oar, e
F ig ura 1 • c arg a e s pa cia l
F ig ura 2 • G e ra ndo flu xo d e e le tro ns
colocarmos um filamento de tunqstenio
que possa ser aquecido pela passagem
de uma corrente, notaremos urn fene-
meno interessante.
Em torno do filamento, quando ele
e aquecido, forma-se uma especle de
"nuvem" de eletrons que tecnicamente
e denominada "carga espacial", confor-
me mostra a figura 1.
o que acontece e que 0 aqueci-
mento provoca uma agita~ao termlea
das partfculas que formam 0 filamento,
a qual acaba por liberar eletrons dos
atomos,
Se no interior desta mesma valvula
acrescentarmos urn elemento metalicoa mais, denominado anodo ou placa, e
ligarmos este elememento ou eletrodo
a uma fonte de tensao positiva, carre-
gando-o com essa carga, ele atraira os
eletrons estabelecendo assim um fluxo
de eletrons, ou seja, uma corrente, veja
a figura 2. ~
-
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~ Observe, entretanto, que se a
placa for negativa, 0 f luxo nao ocor-
rera, pois os eletrons serao repelidos.
Isso significa que a corrente tem um
sentido unlco neste dispositivo: os
eletrons s6 podem fluir do filamento
para a placa.
Essa valvula tem as mesmas
propr iedades dos conhecidos d iodos
semicondutores, ou seja, conduz a
corrente em um unlco sentido sendo,por este motivo, denominada 'valvula-
diode".
Posteriormente, loi leito um aperfei-
o;:oamento nesta estrutura: em lugar de
usar 0 f ilamento para emitir as cargas.
o que e denominado "aquecimento
direto', foi agregado um novo eletrodo
envolvendo 0 filamento. Este elemen-
to em lorma de tubo e denominado
catodo e aparece nas valvulae "de
aquecimento indireto', conforme ilustra
a figura 3.
Essas valvulas-dlodo de aque-
cimento direto e indireto podem ser
usadas nas mesmas apl ica0;:6es que
os diodos comuns, ou seja, na detec-
9ao e ret ificacao e tern seus simbolos
mostrados na figura 4.
lura 3 - A ueclmentoIndlreto
~"lnelretc
Aqu ee lmen t o
dirato
Figura4 - Simbolos
Ha tarnbern a valvula dupla, ou
seja, um duplo diodo que tem um
catodo comum e um ancdo, Este tipo
de valvula e comumente encontrada
na lonte de muitos radios antigos e
mesmo televisores dos anos 1940
a 1950.
-
Uma dilereno;:a muito importante
das valvulae em relao;:ao aos transis-
tores e diodos semicondutores e queas va lvu lae precisam de tensi ies mais
altas para luncionar, e alern disso,
uma lonte adicional para aquecer os
filamentos.
Para os filamentos e comum encon-
trarmos tensiies de 1,5 a 12 V, e para
a operacao em si, ou se ja, po lar izar 0
anode as tens6es podem ficar na fa ixados 80 aos 600 V,t ipicamente.
Por outro lado, com uma ten sao
elevada no anodo, as correntes que
fluem entre este elemento e 0 catodo
sao relativamente baixas variando
entre 10 mA e 500 mA
Se 0 leitor t iver algum radio antigo
em sua casa, pcdera encontrar va lvu-
las-diodos como a 35W4, 6X4 ou 5Y3.
Veja que nas valvulae de nomenclatura
americana, como as exemplificadas
acima, 0 primeiro nurnero indica a
tensao de filamento: 35, 6 e 5 V .
As valvulas-triodo
Lee de Forest descobriu um latointeressante ao pesquisar 0 lunciona-
mento das valvulas, Se entre a placa
eo catodo losse colocada uma tela de
metal , uma tensao aplicada nesta tela
poderia servir para controlar 0 f luxo de
cargas no interior da valvula.
Bastava para isso carregar a "ela',
denominada "grade', com tensiies
apropriadas para se ter um controle
total da corrente circulante entre 0
anode e 0 catodo, Estava criada a
valvula-trlodo, cuja estrutura interna emostrada na figura 5.
Na figura 6 vemos como 0 con-
trole das cargas pode ser leito: uma
Catodo
I Grade,J Anodo,
__....-au pfaca+
.+. Corrente
i / Alta
L " ,
I I I I
Rlamemo~
t ensao
Figura5 - Estruturada vilvula-trlodo
tensao negativa bloqueia 0 fluxo de
cargas e uma tensao posit iva deixa
os eletrons passarem para 0 anodo,
havendo assim uma corrente. 0 slrn-
bolo da valvula-triode e i lustrado na
figura 6.
Se um sinal, por exemplo, a cor-
rente que venha de um microfone, lor
aplicado a grade de uma valvula, a
varlacao da tensao na grade provo-
cara uma varlacao da corrente queatravessara 0dispositivo para a placa
ou ancdo. Esta corrente tem a mesma
lorma de onda do sinal apl icado, mas
estara amplificada.lsso significa que a
valvu la pode luncionar como um exce-
lente amplificador para sinais eletricos,
observe a figura 7.
N io h~c o r r e n t e
HSDOrrente
+tl(alta terisao]
Figura7 - Ampllflcandoslnals
Outros tipos de valvulas
Com 0 tempo, visando melhorar 0
desempenho da valvu la, foram acres-
centados outros elementos internos.
Assim, temos a valvula-tetrodo (com
duas grades), pentodo (com tres gra-
des), conlorme exemplos na figura 8.
Numa valvula pentodo, veja a figu-
ra 9, podemos usar uma grade em um
circuito de reallmentacao para laze-Ia
ELETRONICA T U T R L · N° 121 /2007
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Grade Anodo Grade
de ~supressora
controle •••••
- - - --- re t roo 'a
Catodo
Anodo Grade de
4lindagem
Penrodo Grade
pressoraGrad
ccntrole catodo
F ig u ra 8 - Ou tr oSU pOSde valvulas
Modu-
lagao
" ' - '> - I
lura 9 - V alvula ntodo
osci lar num transmissor e uma segun-
da grade para apl icar 0 sinal modula-
dor. A terceira grade sera empregada
como um "supressor", melhorando seu
desempenho.
Diferenqas bisicas
Alern de trabalhar com tensees
mais altas e tamoern quentes (elas pre-
cisam ser aquecidas antes de entrarem
em luncionamento, e isso pode levar
ata mais de 1 minuto), asvalvulae apre-
sentam outras dileren"as importantes
em rela"iio aos transistores.
Uma delas relere-se ao lato de
que a valvula opera com uma tensiio
aplicada a grade, e n iio corrente apl i-
cada a base como 0 transistor. Desse
modo, a valvula a um dispositivo de a~a
lrnpedancla, enquanto que 0transistor
comum (bipolar) a um dispositivo de
baixa lrnpedancla,
ELETRONICA T C l f fI L - N° 121/2007
Os transistores de eleito de campo,
por exemplo, se aproximam mais das
caracteristicas das valvulas, porque
tarnbern sao amplificadores de tensao
e por isso dispositivos de alta impe-
dancla,
Por essa caracteristica, a va lvula
niio pode ser ligada diretamente a
um alto-Ia lante, que a um dispositivo
de baixa lrnpedancla, exigindo um
translormador, conlorme sugere afigura 10.
Etapa de
salda de
audio
8Q
l [ } J a D\Transfor-, Lmador
D t ietapa
anterior
+ 150 V
Igura 10- UU l lzandoum trans iormador
Outro lato importante esta no des-
gaste da valvula. Com 0 tempo, pode
ocorrer a evaporaeao gradual das subs-
tanclas que revestem 0 catodo e com
isso a emissiio dos eletrons se torna
menor. 0 propr io vacuo no interior da
valvula pode perder suas propriedades
com a entrada de ar. Quando isso aeon-
tece, a va lvula enlraquece, perdendo
suas propriedades amplificadoras. Em
um radio ou amplificador isso pode
resu ltar em perda de rendimento, som
baixo ou distorcido. Em um te levisor,
pode aletar a imagem.
A valvu la tambern pode queimar-
se. 1550 ocorre quando 0 filamento,
como 0 de uma lampada comum, a
interrompido.
Se 0 leitor possui aparelhos antigos
com valvulas, guarde-as, pois existem
alguns projetos interessantes que po-
dem usa-las.
Clube da valvula
Ha alguns amantes da muslca de
boa qualidade que delendem a idaia
de que 0 som produzido por um equi-
pamento com valvulae a mais "puro'
do que 0 som dos equipamentos
modernos com transistores e circuitos
integrados.
A di ieren"a estar ia no lato de que 0
transistor tem uma pequena dlstorcao
pelo que se denomina "cross-over'
devido ao lato de que ele niio a linear
em tensees muito baixas, 0 que ni io
acontece com a valvula.Os ouvidos mais sensiveis podem
perceber a diieren"a e dai a prelerencia
pelos equipamentos valvulados. Por
isso, mesmo em nossos dias, existem
Iabricas de amplificadores valvulados
que os vendem "a preco de ouro", E
esse preco de Duro a real : as va lvu lae
usadas tem seus eletrodos revestidos
de Duro para eliminar 0 que se deno-
mina "emissiio secundarla", garantindo
assim a melhor qualidade de som. Um
simples ampli ficador de 100 W valvu-
lado desta nova gera"iio pode custar
mais de R$10 mil! T
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..Conversores ADC e DAC
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e-mail: e[[email protected]
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.:.:
---:-~f\--
, J CO trole
emo 0por~
ernaMontagem em 'uma matriz de contatos
Eis um projeto experimental bastante interes-
sante que pode servir para treinamento no uso de
uma matriz de contatos, ou mesmo em um projeto
de robe;ou outro dispositivo com controle remoto.
No lar ele pode ser usado para ligar ou desligar um
ventilador a distincia, usando como transmissor
uma simples lanterna.
Oescrevemos a montagem de um
circuito blestavel que e comutado
por pulsos de luz produzidos por uma
lanterna. Com um pulso 0 rele liga e
com 0 pulso seguinte ele desliga.
o circuito tem excelente sensibili-
dade, que pode ser aumentada com
o usa de recursos 6pticos junto ao
receptor. Uma lente e um tubo opaco
possibilitam 0aumento da diretividade
e sensibilidade, conforme mostra a
figura 1.
Em um local sem muita i lumina~o
e com os recursos 6pticos indicados,
---)o--~- LD R:I. .. _
Luz---)o-- --- --":."h'(::--
,o r- '-_----)0--- -
TuboLanta Foco opaco
F ig u ra 1 - UU l lz an do um tub o o pa co
o circuito pode ser acionado a varlas
dezenas de metros de dlstancla,
Uma aplica"iio interessante consis-
te num sistema de abertura de porta
de garagem ou acendimento da luz da
varanda com uma piscada do farol do
carro, quando ele aponta para 0sensor,
veja a figura 2.
Evidentemente, deve-se prever
a possibi lidade de um acionamento
a leat6r io com relampagos numa noi te
de tempestade ou ainda de carros que
passem pela rua.
A potencla do circuito control ado
Portao-
~ e le tril)O
I~=:-=0P-~
Sen so r
_ .c l
F ig u ra 2 - Ex empl o de apllca~o
Newton C.Braga
depende apenas da capacidade dos
contatos do rele utilizado.
Funcionamento
Quatro das portas de um circuito inte-
grado 4093 sao configuradas de modo a
formar um multivibrador biestavel.
Partindo de uma situaeao inicial
em que, ao ligar 0 ci rcuito a saida
pino 10 esteja no nivel baixo, com um
pulso aplicado nos pinos 2 e 5 ocorre
a rnudanea de estado. Com isso, a
sa ida que estava no nivel baixo passa
ao nivel alto acionando 0transistor de
excltacao do rele.
Um novo pulso aplicado a entrada,
muda novamente de estado 0 circui-
to, levando sua saida ao nivel baixo.
Nessas condi"iies 0 rele deixa de ser
energizado, desativando 0 circuito de
carga.
ELEm6NlCA T UT RL - ND 121 /2007
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Reunimo5 nesta obra, alguns assuntos baslcos
sobre telefonia em getal, alern de cases e
algUmaS orancas Cluepodem ser dese-nvolvldas.
.iiii~s:urse de EletrCinicaDigital" Autor: Newton c. Braga
a l el to r enecn tra ra nes te curse as f .undamentos apj cados a
informatica, autornacao industr ia l, instrumentacao, telecomu-
nlcacoes e mecat renica. Discorremos score uma eletronlca
d ig it al apl icada a todcs 05 equipamentos que a utilizern urna
f orma que todos oossarn entender sern rnu itas difkufdades.
Mecatriinica IndustrialAut ,, ,: A lexandre capel li
Re'lJnimos nesta obra cs princlpals assuntosretactonados ao ·chao-de-fa-brlca"- de energla
a robotlca - passando par redes de cornunica-
lii;ao,ClP's, eNe's, e outros ma r s .
Cabeamento de Redesna PraticaAutor: Pedro A. Medoe
No livro 0autor descreve sua vivencia no ramo das telecornu-ntcacoes, documeneando cases reals das in5t3la~oes de redesl ocals, cabearnenrc residenclal e auto macae, PAB)(sdigi tais
cam l ink E1 e cornponentes para s al a E .P .D .
R$ 18,90 R$ 18,90mstalacoes Eletricas semMisterios
curse de lnstrumentacao EletrCinicaMultimetros -
Vol.ume2
Autor: Newton C. 'Braga
Destacamos as seguintes itens importantes
neste Flvro:
'" A importancia d a l i ga .: ; ao a terra• A aU. lldade na energl.
.' Reparac;oes em instalacoes
• Segur.n~.
' " l ns ta la ca o e r eo ar ac ao d e e le tr od em e st lc os
• In5talatr6e::; iiidusttiais
Autor: Newton C.BragaNeste se , gu ndo e- ultimo volume, 0 curso t rata das apl lcacoss
em ele tr lc ldade; automovc ts ent re outros e prtncl na lmente da
u ti lj za t;aa dos muJt imet ros True RMS.0 born funci onamento de
equlpamentas eletranicos: de uma maneira geral e em especialos das l ndus tr las, dependem da qua ll dade da enerata eletrrc8. 0mul timetro comum nao atende asnecessl dades do tec ruco au
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E st . o b ra a bc rd a de rn"nel r . objetiv. o sp tinc lp io5 oas rcos da e ie tro ruca apn cada n05
disposlt lvos encontractos: nas lnstalacoes ele-
tncas e analisa a rnelorla deles, explic::ando 0
Que sao. como ' func lonam e como sao encon-
trades exaternente nas i n s ta l , ac ; ;: 6e . '5 o u no s
aparethcs que fazem parte das mesrnss.
.1IIIlll~11r- cura de consertos Eletroel.etriinicosA'utor: : Newton C.Braga e Jose lufz de MelloEsta cera e urna caleti3ni'a de 200 reparos exacutados peloautor ( 'Jose Lutz de Mell o) e que serve como d icas para tee-
ruccs de reparacao, Todos os raparos sao ccmentados peloNewton C. 'Braga. Osapare1hos reparados sao as mals diversos,
que vil la desde televrsores comuns at~,antenas paraboj lcas,
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Curso Basicode :Eletronica - 5' Edic;aoAutor : Newton C.Braga
a enfoQue principal dado neste CUfSQ,d~das as
necessidades de seconnecer mals score infer -
matlca e0computador em nossos d~ase a apll-c3(',:aada etetroniC3 no pc . Noentanto, osfundamentos abordados nes ts curse sao da
eletrentca na sua totaJidade. Trata-se, par-
tanto da e le trOnl ca que tambern e encontrada
em qua lcuer apare lho de LIsadornes tko, com-
ercsal DU mesmo mil l tar.
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Aurores: A leXl lndre Capel li , Daniel Santoro, Fer-nando R.da Sl1va,Luit Fernando Alzawa,
Marcus 8_de Mour" , Newton C. Braga, Paulo
Couto, Pedro Henricue G.da Silva
No primeiro vol ume 0 l ei te r encon tra ra entre
oLltJOS, os segtJintes tsmas-
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ptacas-rnae novas e anti'gas;• Como lnstalar ptacas per ifer ic3s (vfdeo, som,
rede, etc.) e evit.a.r travamentcs, Instabi l idades
e Incompatlbi lidades do sistema.
Reparoe Manutenc;aode MonitoresAutor : Auto r: Newton C. B raga
Nesta cbra , anausames a pri nc ip ia de funci onamento cos
monitares de video, os modos c.omo eles delJem ser t ratados,
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Al,.l tores: Daniel santcrc, Edgard Hidevuki Shine, !=.ernando R.
da Silva, Leonardo Andreozt, Luiz fernando Aizaw., Marc o , Bde Moura , Newton C. B raga . Pau lo Couto , Pedro Henr lque da
Sl iva , 'RIcardo Caprlva, Roberto lU fZ Cunha
Dando conti nu idade ao pri rnei ro vol ume, nes te segundo 0
lei tor encorrt rara ent re out ros, as seguintes ternas:
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tehc ;ao e sai ba 0 quanto cobrar pot seu servko;
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• 0 t re te nac e st a In c[ ul do no v alo r do p rodut o, sendc ca tc ul adc de accr dc com a l cca lld ade e t lp o deenvl o,
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~ A sensibilidade do circuito e ajus-
tada em P1.
Observa~iio: Pode-se modilicar 0
comportamento do circuito de modo
que ele seja acionado por sombra
(passagem de um objeto diante do
sensor) trocando de poslcao P1/R1
com 0 LOR.
o leltortarnbem pode lazer experien-
cias com lototransistor, aumentandoo trimpot ou potencii imetro de ajuste
para 4,7 MQ.
Montagem
Na f igura 3 temos 0 diagrama
completo do controle remoto por leixe
de luz.
A montagem lei ta com base numa
matriz de contatos e vista na f igura 4.
Usamos um rele com base OIL,
semelhante a de circuitos integrados
comuns, de modo a permitir que ele
se encaixe diretamente na matriz de
contatos.
Para 0 potencii imetro de ajuste de
sensibilidade soldamos l ios em seusterminais, os quais siio conectados nos
pontos apropriados da matriz.
Os demais componentes siio co-
muns e a tensiio de allmentacao vai
depender da tensiio de acionamento
do rele.
Observamos que 0consumo maior
do circui to ocorre quando 0 rele esta
energizado.
Para eleito de dernonstracao li-
gamos nos contatos do rele um LEO
indicador de acionamento. No entanto,
na pratica, qualquer c ircui to externo
pode ser control ado.
Ajuste e uso
Para ajustar 0 circuito va pulsando
uma lanterna sobre 0 LOR e ajustando
P1 ate obter a comutacao do rele a
cada pulso.
Niio deixe que luz ambiente inc ida
sobre 0 LOR para que ela niio aiete
sua sensibilidade.
Para usar, basta posicionar 0 LOR
de modo que ele receba luz da lanterna
e ligar 0circuito controlado aos conta-
tos do rele.
-
+---rb
Figura3 - EsquemaeletrOnlco
Se houver tencencta ao repique,
ou seja, acionamento aleatcrlo com
l igaldesliga intermitente , coloque em
paralelo com 0 LOR um capacitor de
47 nF a 470 nF. 0 va lor sera obt ido
experimental mente. T
Lista de Materiais
CI1 - 4093- Circuito integrado CMOS
Q1- BC548 ou equivalente - transistor NPN de uso geral01 -1 N4148 - diodode usogeral
LEO - LEO comum de qualquer cor
LOR - Foto-resistor comum
K1 - Rela de6 ou 12V, com bobina de 50 mAR1 - 4,7 k Q x 1/8 W - resistor - amarelo, violeta, vermelho
Rz, Ra- 10M Q x 1/8 W - resistor - marrom, preto, azul
R4 - 2,2 k Q x 1/8 W - resistor - vermelho, vermelho, vermelho
Rs - 1 k Q x 1/8 W - resistor - marrom, preto, vermelhoP1- 1 M Q - trimpot ou potenciOmetro
C1- 220 nF- capacitor cerAmicoou poliaster
Cz - 100 ~Fx 16V - cepacltor eletrolitico
B1- 6 ou 12V - conforme rela - 4 pilhas comuns pequenas oufonte dealimenta~!io.
Diversos:Matri z de con ta tos, suport e de p il has ou fonte, r ecursos 6pti cos para 0 LDR, f ios, solda,
lanterna comum, etc.
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Esquemas trldlmensionals Testes de conhecimento Sistema de busca
( o m p r e a g o ro p e l o s i t e :
w w w . s a b e r m a r k e l i n g . c o m . b r
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Bra~ode
Eis um jogo muito simples e inte-
ressante: 0 tradicional brace-de-
ferro , levado a uma versao eletrenlca
em que temos a indica"ao do mais
forte pelo brilho de uma pequena
lampada.
o circuito e muito facil de montar
e tarnbern de usar, sendo por isso
mesmo indicado aos iniciantes.
Segurando dois eletrodos cad a
jogador deve aperta-Ios com maior
fororapassivel, procurando assim obter
menor reslstencla etetnca, 0 que vai
inf luir no brilho da liimpada.
Varia"iies do brilho para mais
indicam que um dos jogadores fez
Newton C.Braga
Quem tem mais for~a, voce
ou seus amigos? Usando este
indicadoreletronico sera possi-
vel descobrir isso facilmente.
Cada jogador segura dois ele-
trodos e deve aperta-Ios com
a maior for~a possivel. Quem
conseguir fazer isso sera0ven-
cedor, pois 0aparelho consegue
detectar as minimas diferen~as de
pressae. Simples de montar, pequeno e
totalmente portatil, este aparelho fara sucesso
numa feira de Ciencias, como projeto para um
cursode educ~ao tecnol6gica ouaindaentre seus
amigos em festas e demonstr~Oes.
mais for"a e vartacoes para menos
indicam que 0outro fez mais forora.
Dessa forma, enquanto um joga-
dor deve procurar apertar os ele-
trod os ao maximo de modo que a
lampada apague, 0 outro deve faze-Io
de maneira que a lampada atinja 0
maximo brilho.
Como fu n c io n a
A reslstencla apresentada por dois
eletrodos que sao seguros por uma
pessoa, depende de alguns fatores
como, por exemplo, a espessura da
pele, a umidade e a for"a ou super-
ficie de contato das rnaos com os
eletrodos.
Mantendo mais ou menos constan-
tes alguns fatores, podemos levar em
conta como varlavel mais importante a
pressao exercida sobre os eletrodos.
Assim sendo, uma pressao maior
significa uma reststencla menor e
vice-versa.
o que temos, entao, e uma ponte
que sera equilibrada com dois pares
de eletrodos.
Isso e feito com a ajuda de um
potenclornetro, afraves do qual ajusta-
mos a corrente numa lampada para
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que acenda aproximadamente com a
metade de seu bri lho normal.
Pressionando os eletrodos de
modo que sua reslstencla var ie temos
3 situaeoes possiveis:
• Se a reslstencla variar da mesma
forma nos dois pares de eletrodos,
ou seja, se tivermos forcas equili-
bradas, 0 equilibrio da ponte se
rnantera e 0 brilho da lampada naose alterant
• No entanto se, numa segunda si tu-
a"ao, a pressao no eletrodo X1for maior do que no eletrodo X2, a
corrente em Q1 sera aumentada, de
modo que Q2 e Q3 serao polarizados
fazendo com que a lampada aumente
seu brilho.
• Por outro lado, se a pressao em X2
for maior, a conducao do transistor
Q1sera reduzida e com isso tarnbern
o brilho da lampada.
Podemos desta forma, detectar
facilmente qual dos eletrodos esta
submetido a maior iorora, simplesmente
observando as varia~es do brilho da
lampada.E claro que 0 circuito nao e abso-
lutamente linear, 0 que significa que
sua preclsao nos extremos dos brilhos
da lampada nao pode ser considerada
total , mas para dernonstraeoes, br in-
cadeiras, e outras aplicacoes nao
compromeditas com a preclsao, 0
aparelho serve perieitamente.
Montagem
Na figura 1 temos 0 diagrama
completo do aparelho.
Na figura 2 i lustramos a disposi-
"ao dos componentes numa ponte
de terminais, uma vez que se trata
de circuito nao critico e ideal para
montadores menos experientes.
Para os que desejarem a monta-
gem em placa de circulto impresso, nao
sera di fici l desenvolver a disposi"ao
das trilhas e componentes com base
no diagrama (figura 3).
Na figura 4 apresentamos uma
suqestao de caixa para a montagem.
Os resistores sao de 1/8 W ou
maiores, eo potenciiimetro P1 pode
ser tanto log como lin.
ELETRONICA T C l fR L - N° 121/2007
F i g u r a 1 - E s q u e m a e le tr O n l co
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F ig u ra 4 - Acomoda~o d o p ro le to e m u m a c a lx a p li s tlc a
~ Se 0 lei tor quiser, podera usar umpotenciiimetro com chave (S,) para
ligar e desligar 0 aparelho no mesmo
botao,
A lampada L , deve ter no maximo
100 mA de corrente.
Para lampadas maiores (ate uns
200 mAl sera preciso trocar 0transistor
Q3'
Tipos como 0 BD135 ou TIP31
podem ser utilizados neste caso, e
devem ser dotados de um pequeno
radiador de calor.
A fonte de al imenta~o B, e formada
por 4 pi lhas pequenas ou medias.
Se a lampada for de mais de 100
mA sera interessante usar uma fonte
de allmentacao exierna de 6 V pois
pilhas comuns ficarao esgotadas rapi-
damente.
Os eletrodos podem ser feitos
com tubinhos de meta l de pelo menos
2 em de diametro, ou ainda pilhas
velhas que ten ham a tinta dos lnvo-
lucros raspada para que se tornem
condutoras em contato com a pele do
competidor.
Nao use pilhas muito velhas que ja
apresentem problemas de vazamento
da substancla toxlca de seu interior .
-
P rova e u so
Basta colocar as p ilhas no suporte
e ligar 0aparelho.
Ajuste P, para que a lampada
acenda com metade do seu brilho
normal.
Apertando ao mesmo tempo os ele-
trodos de X, a lampada deve aumentar
de brilho, e apertando os eletrodos
X2 a lampada deve ter seu brilho
diminuido.
Para jogar e simples:Ajuste a lampada para metade
do brilho normal e, depois, peca aos
jogadores que segurem os eletrodos.
A um sinal do juiz ou combinadopelos jogadores, cada um deve apertar
ao maximo os eletrodos. Ver ifica-se
entao se a lampada aumenta ou dimi-
nui de brilho.
Se a lampada aumentar de brilho
e 0 jogador que aperta X, 0vencedor
e se diminui de brilho e 0 jogador dos
eletrodos X2 0 vencedor.
Para ter uma indica~o afraves de
um instrumento substi tua a lampada
por um microamperimetro de 100 ou
200 ,LA em serie com um trimpot de
220 kCle um resistor de 22 ko, fazendoo ajuste do ponteiro para metade da
escala.
Desta forma, sera a rnovtrnentacao
do ponteiro do instrumento que indi-
cara qual dos jogadores esta fazendo
mais forora· T
Lista de Materiais
Semicondutores:
Q" Qz, Qa - BC548 ou equivalentes- transistores NPN de uso geral
Resistores:(1/8W,5%)
R"
R z - 100 k Q - marrom, preto,amarelo
Ra - 1 k Q -marrom, preto, vermelho
P, - 10k Q - potenciOmetro
Diversos:L, - 6 volts x 100 mA- Ill.mpada
S, - Interruptor simples
X" Xz - eletrodos - ver texto
Ponte de terminais, caixa para monta-
gem, suporte de pilhas, bot!io para 0potenciometro, fios, solda, etc.
ELETRONICA T U T R L · N° 12112007
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Os radiadoresde calor
Em qualquer meio onde uma corrente circule e que apresente uma
resistencia eletrica, a energia eletrica e convertida em calor. 1550
significa que a maioria dos componentes eletronicos converte energia
eletrica em calor, e a quantidade de calor produzida depende de suas
caracteristicas e do regime de oper~ao. Se este calor nao for con-
venientemente transferido para 0meio ambiente, 0componente se
aquece, alem dos limites previstos e com isso podera "queimar-se".
Os radiadores ou dissipadores de calor sao os elementos que aju-
dam a fazer essa transferencia de calor para 0meio ambiente sendo,
por este motivo, de enorme importincia nas montagens eletrOnicas.
Veja neste artigo como escolher e usar esses elementos.
Quando uma corrente e lat rica tem
de veneer uma reslstencla para
sua clrcu lacao, ou seja, ao encontrar
uma oposlcao, 0 resultado do "esfor-
,,0' dispendido na sua passagem a a
producao de calor.
A energia eletrlca se converte em
calor e isso a val ldo para todos oscom-
ponentes eletrenlcos comuns.
o calor l iberado neste evento tende
a aqueeer 0componente e em conse-
quencia da diferen"a de temperaturas
que se estabelece entre ele e 0 meio
ambiente, tem inicio um proeesso de
transferencia de calor para esse meio
ambiente, conforme a mostrado na
figura 1.
A diferenora de temperaturas entre
o componente e 0meio ambiente de-
termina a velocidade com que 0 calor
gerado no processo a transfer ido. As-
sim, chega 0 instante em que 0 calor
gerado e 0calortransferido se igualam,
quando entao a temperatura do corpo
que 0 gera se estabiliza.
A transferencia do calor gerado para
o meio ambiente depende de diversos
fatores como, por exemplo, a superficie
F igu ra 1 - T rans ie r@nc lade ca lo r
de contato do componente com 0meio
ambiente; a capacidade que ele tem
de conduzir 0 calor do ponto em que
ele a gerado ate 0 ponto de contato
com 0 meio ambiente e, finalmente, a
d iferen"a de temperatura ent re esses
dois pontos.
Podemos comparar a dlterenca
de temperatura entre 0 ponto onde 0
calor a gerado (componente) e 0 meio
ambiente (ar que 0 circunda) com a
diferen"a de potencial eletnco entre os
do i s pontos. 0 fluxo de calor entre os
dois pontos a fei to por um percurso de
modo semelhante a uma corrente.
Dessa forma, temos um circuito
' terrnlco" em que existe uma "reslsten-
cia' que deve ser vencida pelo calor
para chegar ao meio ambiente.
N ew to n C . B r ag a
Se a reslstencla for elevada, ou
seja, se houver dificuldades para 0
calor gerado numa pastilha de um
componente, por exemplo, um tran-
sistor ou um circuito integrado, chegar
ate 0meio ambiente, sua temperatura
se elevara, pois devera haver "maior
tensao" para 0 calor sair, veneendo a
oposlcao encontrada.
Veja que, com 0 aumento da "en-
sao', que no caso a a temperatura,
temos maior "pressaore com isso
aumenta 0 fluxo de calor, de modo
que chega um instante em que ocorre
o equil ibrio da situacao: a quantidade
de calor gerada a igual a quantidade de
calor transfer ida para 0meio ambiente.
Observe a figura 2.
Fluxo
4}ff:En e r gl a q ~ e s a
converfe-em ca~or
F igu ra 2 - Equl ll br io 18 rm lco
ELETRONICA T U T R L · N° 121 /2007
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Em eletronlca devemos cui dar para
que isso aconteca numa temperatura
que nao comprometa a integridade
do componente. Por exemplo, 0 silicio
usado na maioria dos dispositivos
semicondutores como diodos, trans is-
tores e circuitos integrados nao pode
se aquecer a uma temperatura maior
que 125 graus Celsius. Acima desta
temperatura ele perde suas proprieda-
des semicondutoras baslcas de modoirreversivel, 0 que causa a queima do
componente.
A maioria dos componentes a
dotada de recursos que lacilitam a
conducao do calor gerado para sua
superficie e dai para 0meio ambiente.
No entanto , muitos componentes tem
dimens6es insuficienles para fazer isso
sozinhos de modo eficienle, ou seja,
possuem uma superficie de contato
insuficiente para que 0 calor gerado
possa ser translerido com lacil idade.
Isso ocorre porque um dos latores
que influi na transferencia do calor de
um meio para outro a a superficie de
contato entre eles.
Transistores e circuitos integrados
de potencla podem ser citados comoexemplos disso que comentamos.
Suas pequenas dimensiies impedem
que mais do que algumas centenas
de miliwatts ou, eventual mente, alguns
watts de energia sejam convert idas em
calor e t ransler idas (diss ipadas) para
o meio ambiente de modo eficiente.
( figura 3)
Figura3 - Balxadlssl~o
As proprtas especltlcacces dos
componentes indicam quanto eles
podem dissipar com (e sem) recursos
especiais.
Como conseguir que esses compo-
nentes transfiram para 0meio ambiente
todo 0 calor gerado de modo que sua
temperatura nao se eleve alern dos
limites permitidos?
Levando-se em conta que 0 calor
gerado pode ser translerido para 0
meio ambiente de t res maneiras: i rra-
ELETRONICA TCl fRL· N° 121 /2007
dia"ao, contacto e conveccao, temos
as seguintes possibilidades:
a) Contato
Os metais sao bons condutores
de calor. Assim, a montagem de com-
ponentes elet renlcos em contato com
superficies maiores de metal, desde
que nao haja contato elat rico, mas so-
mente terrnlco, ajuda na transferencla
do calor.Para pequenos transistores, tran-
sistores de media potencia e mesmo
circuftos integrados, uma soluo;:ao para
o problema da transterencla do calor
consiste em menta-los encostados
numa superfjcie de metal maior, capaz
de ajudar a absorver e transler ir para 0
meio ambiente 0calor gerado.
Na ligura 4 temos uma solucao
adotada para 0caso de transistores de
media pctsncla e mesmo de alta potsn-
cia, como os BD135, TIP31 e FETs de
potsncla quando eles nao operam com
sua potencia maxima.
c ircu i to impressocobrsada
Figura4 - Montagememsuperflcle
Neste caso, montamos 0 transistor
em contato com uma area cobreada
maior da placa de circui to impresso, a
qual ajuda absorver 0 calor gerado, e
como tem uma superficie maior de con-
ta to com 0 ar ela t ranslere esse calor
para 0meio ambiente. Podemos dizer
que a propria placa de circuito impresso
pode ser usada como radiador de calor
nesta situacao,
Muitas lontes chaveadas de com-
putadores e outros equipamentos de
consumo usam esta tecnlca,
b) Convec"ao
o componente aquecido transfere 0
calor para 0ar ambiente que, entao, se
aquece. 0 ar aquecido a mais leve que
o ar Irio a sua volta e, por isso, tende a
subir. Forma-se entao uma corrente de
ar quente ascendente sobre 0compo-
nente, que "leva 0 calor' para cima.
Nos aparelhos de alta potencla a
importante deixar orificios de venti-
la"ao para que esse ar quente seja
expel ido. Temos entao luros por ba ixo
por onde entra 0 ar Irio, e luros por
cima por onde sai 0 ar quente. Atente
para a figura 5.
Figura5 - Convec~o
Podemos aumentar a capacidade
de transferencia de calor para 0meio
ambiente tcrcando a ventllacao, 0
que pode ser leito com ajuda de um
ventilador.
Este recurso a bastante empregado
nos computadores que possuem ven-
toinhas de relr igera"ao que forcarn a
clrcu lacao de ar pe los componentes
que se aquecem.
Existem ate "microventiladores'
(coolers) que podem ser encaixadossobre circu itos integrados de compu-
tadores para a judar a dissipar 0 calor
que eles geram.
Na figura 6 temos um exemplo
desses ventiladores.
Figura6 - Exemplode cooler
c) Irradia"ao
Parte do calor gerado por qualquer
corpo a irradiada na forma de ondas
eletrornaqnetlcas. Uma boa parte
desta radiao;:ao esta na laixa dos in-
Iravermelhos e para sua propaqacao
nao a necessarlo a existencia de um
meio material.
Verifica-se que os corpos negros
irradiam muito melhor 0 calor do que
os corpos de outras cores. Por este
5/11/2018 Revista+Eletronica+Total+-+121+baixebr - slidepdf.com
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motivo, os componentes pintados
de preto possuem uma capacidade
maior de irradia"ao de calor do que os
equivalentes que tenham involucros de
cores mais claras, conlorme sugere a
figura 7.
~tcrirrad3J{
Components
preto
Components
branco
Figura7 - CalorIlTadlado
Os ra d ia d or es d e c alo r
Evidentemente, muitos dos com-
ponentes eletronlcos sozinhos, nao
podem transierir todo 0 calor que ge-
ram para 0meio ambiente. Se usarmos
recursos que lacil item a translerencia
do calor gerado em maior quant i dade,
deixando 0elemento principal do com-
ponente numa temperatura satistatoria,
ele podera operar de modo mais efi-
c iente sem perigo de dano.
o recurso usado para ajudar um
componente a translerir calor para 0
meio ambiente a 0 rad iador de calor
ou dissipador de calor. Este elemen-
to aproveita todos os tres modos de
transferencla de calor para 0 meio
ambiente.
Assim sendo, a quantidade de calor
que um radiador de calor pode trans-
ler ir para 0 meio ambiente depende
basicamente dos seguintes fatores:
a) Tamanho
Na realidade, 0que deve ser levado
em conta a a superficie do radiador
de calor que tem contato com 0 meio
ambiente.Para aumentar esta superf icie, os
radiadores sao construidos com muitas
dobras ou aletas, conlorme ilustra a
figura 8.
Vale, entao, a superficie de con-
tato de todas as aletas com 0 meio
ambiente.
Obtern-se assim uma superficie
muito grande, mesmo utilizando um
componente que ocupa um volume re-
lativamente pequeno, conlorme damos
a entender no tipo exibido na figura 8.
-
Figura8-Exemplode radlador
Para os casos em que a potencla a
d iss ipar nao seja tao grande, uma sim-
ples chapinha fixada no componente.
ou ainda dobrada na forma de "U' ou
"L" ja pode dar resultados satlstatorlos,
observe a figura 9.
Componente [
~
--Chapa
demeta
Figura9- Chapade me1al
Veja que se notarmos 0aquecimen-
to excessivo de um componente, isso
realmente significa que 0 calor produ-z ido nao esta sendo translerido para 0
meio ambiente e tal lato pode nao se
dever exclusivamente ao radiador.
b) Contato
Deve haver um contato fisico que
lacil ite a transterencla de calor entre 0
componente e 0 radiador. De modo a
melhorar este contato, diversos sao os
recursos que podem ser uti lizados.
Um deles consiste no uso de uma
pasta tarmica que a leita a base de sil i-
cone, um bom condutor de calor.Tanto 0
componente como 0radiador sao unta-
dos com esta pasta antes da montagem,conforme mostra a figura 10.
Repare que nos casos onde 0com-
ponente deve ficar isolado do radiador.
devemos colocar entre e ele e 0 radia-
dor um elemento isolante apropriado.
Este isolador pode ser leito de mica
ou de um plastlco especial, bom con-
dutor de calor, mas que nao conduza
a corrente elatr ica, conlorme i lust ra a
figura 11.
~"'_CDmpDnent'"
ISOador-.--Placa
Figura11 - Colocandourn lsolador
c) Irradia"ao
Os radiadores escuros sao mais
elicientes do que as claros na trans-
lerencia de calor para 0meio ambien-
te. Note que se a transterencla por
cantata ja for eficiente e ate houver a
ajuda de ventila"ao forcaoa, 0 uso de
um radiador claro nao altera muito a
eficiencia do sistema.
Conclusio
Transistores de potencla, MOS-
FETs de potsncla, SCRs e TRIACs
e circuitos integrados de potencla
geram muito calor quando luncionam
em suas condi"i ies- limi te ou proximo
disso.
A temperatura elevada desses
elementos a normal ate certo valor,
pois da dilerenora entre ela e 0 meio
ambiente e que depende a fluxo de
calor. No entanto, 0 montador deve
estar muito atento para 0 instante em
que os limites sao ultrapassados.
Verilicar a eliciencia de um ra-
diador, garantir sempre 0 contato
do componente com 0
radiador e nunca impedi r
sua ventilao;:ii.o, sao lunda-
mentais para que 0circuito
terrnlco de seu aparelho
luncione perfe~amente. T
-N° 121/2007
5/11/2018 Revista+Eletronica+Total+-+121+baixebr - slidepdf.com
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