revista táxi - edição 34
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A Revista do TaxistaTRANSCRIPT
Mulheres TaxisTas a luta para conquistar segurança familiar, estabilidade financeira, liberdade e independência
edição 34
ManutençãoManter os periféricos em bom estado garante vida
útil da bateria
a revista do Taxista
www.revistataxi.com.br
artes marciais grátis no Parque da JuventudeCiclistas também devem obedecer às regras no trânsitoe Mais
Guias e roteirossabores, aromas e cores para todos os gostos nos
mercados municipais
exPeDieNTe
DiretoriaAdilson Souza de AraújoDavi Francisco da Silva
Fábio Martucci FornerónIsabella Basto Poernbacher
Redação
EditorWaldir Martins
MTB 19.069
Edição de ArteCarolina Samora da Graça
Mauro Bufano
Reportagem Arnaldo Rocha, Estela Guerreiro, Marina Schmidt e Miro Gonçalves
Fotografia de CapaDavi Francisco da Silva
FotografiasDavi Francisco da Silva
Projeto GráficoEditora Porto das Letras
RevisãoNaira Uehara
PublicidadeDiretor
Fábio Martucci FornerónFone: (11) 3392-1524
Assessoria jurídicaPaulo Henrique Ribeiro Floriano
ComercialSuporte Administrativo
Ana Maria S. Araújo SilvaBruna Donaire Bissi, Jayne Andrade
Assinaturas e [email protected]
ImpressãoWgráfica
Tiragem20.000 exemplares
Distribuição Gratuita
edição 34 , é uma publicação da Editora Porto das Letras Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Rua do Bosque, 896, casa 24, CEP 01136-000. Barra Funda, São Paulo (SP). Telefone (11) 3392-1524. E-mail [email protected]. Proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das ima-gens desta publicação, exceto as imagens sob a licença do Creative Commons. As opiniões dos entrevistados publicadas nesta edição não expressam a opinião da revista. Os anúncios veiculados nessa revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
foi o trabalho de aferição de taxímetros re-alizado no autódromo de Interlagos. Via- bilizada através de uma parceria que en-volveu o Ipem/SP, a prefeitura e a SPTuris, a estratégia de centralizar o trabalho no autódromo, mesmo que ainda necessite de melhorias, se mostrou bastante satisfató-ria, provocando muito menos transtorno para motoristas e comunidades, se compa-rada com o trabalho realizado em diversas regiões da cidade.
Sempre direcionada para contribuir no processo de profissionalização da categoria, a TÁXI! apresenta dicas para quem precisa aprender a poupar, e uma nova parceria com o Sindirepa - Sindicato das empresas reparadoras de automóveis, para divulgar alternativas e sugestões para a manutenção do seu carro.
Conscientes de que a saúde é o valor mais precioso de qualquer profissional, na seção Sua Saúde, fazemos uma pequena re-flexão sobre os cuidados a serem adotados para quem faz suas refeições na rua. E se você quiser também se dedicar a uma prá-tica saudável, veja a sugestão de artes mar-ciais - kickboxing e taekwondo - que têm inscrições grátis no Parque da Juventude.
Edição 34
Boa viagem e boa leitura. Os Editores
não há como negar a importância da crescente participação das mulheres em todos os segmentos da socie-
dade mundial, passando a contribuir, de modo expressivo, para que valores como solidariedade, compromisso, responsabili-dade e dedicação ao trabalho e à família se incorporarem cada vez mais no dia a dia de nossas relações humanas.
Movidos por um sentimento de sincero reconhecimento e gratidão, nós, da Revista TÁXI!, aproveitamos a data comemorativa do Dia das Mães para promover um almo-ço em homenagem a um pequeno grupo de mulheres taxistas, como representantes de todas as mulheres e mães.
Realizado nas dependências do restau-rante Chácara Santa Cecília, no bairro de Pinheiros, o encontro possibilitou um bate papo simples e direto sobre as mais diversas questões que permeiam o mundo do traba-lho e seus desdobramentos na vida familiar, nas relações sociais, na segurança e a visão de mundo dessas profissionais. Um registro precioso que temos a satisfação de incluir nesta edição.
Outra importante ação que destacamos
esPaÇO DO leiTOrComentários e sugestões sobre a Revista Táxi! e sua cidade
A revista do Taxista
Respeito à faixaO trânsito é um espaço onde se pode ter um
retrato da sociedade que vivemos. Boa par-te dos motoristas vai às ruas como se fosse para uma guerra. Não acho que as campa-nhas que a prefeitura tem realizado são per-feitas, mas é preciso iniciar esse trabalho de alguma forma.
Pedro Nazário
TurisMetrôParticipei do roteiro que percorre o bairro
da Liberdade. Passo por ali todo dia e nem fazia ideia de tantos lugares e histórias da nossa cidade. A apresentação dos moni-tores é muito legal e ensina a andar pela cidade com um novo olhar. Pretendo fazer todos os outros roteiros disponíveis.
Rogério Silvano
Mulheres taxistas - compromisso e independência
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Mundo TáxiMais informações e
serviços para o taxista
administre Aprenda a poupar
lazer e Cultura Artes marciais no
Parque da Juventude
sua saúdeCuidados com a alimentação
Capa Mulheres taxistas
Almoço em homenagem às mulheres taxistas
agendaO que vai agitar a metrópole
nas próximas semanas
Guias e roteiros Mercados municipais
Sabores, aromas e corespara todos os gostos
Mundo Táxi Aferição em Interlagos
Volante seguro Ciclista também tem
que obedecer às regras
Manutenção Baterias
Manter os periféricos em bomestado garante vida útil da bateria
Marcha à ré Chevette
Perfil Taxista Levi e as corridas
roda solta Curiosidades e humor
Mulheres Taxistas O compromisso em conquistar maior segurança familiar, estabilidade financeira e, principalmente, liberdade e independênciacapa
sumário
Manutenção Baterias
Manter os periféricos em bom estado garante
vida útil da bateria 36
Guias e roteirosMercados municipais
Sabores, aromas e cores para todos os gostos
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Mundo Táxiaferição de taxímetroParceria entre Ipem, Prefeitura e SPTuris inova estrutura de aferição26
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Senado aprova isenção de PIS/Cofins para as cooperativas de Rádio Táxi
O Senado Federal aprovou em abril a Me-dida Provisória 549/2011, que, entre outras definições, isenta associações
e cooperativas de rádio táxi do pagamento de PIS/Cofins. Um dos parlamentares envolvidos na defesa para que a legislação fosse modi-ficada é o deputado federal Carlos Zarattini (PT/SP), que comemorou a conquista.
“Aprovamos a isenção de PIS/Cofins para as cooperativas de rádio táxi que estavam sendo autuadas pela Receita Federal indevi-damente. Com isso garantimos a continuida-de desse importante serviço em todo Brasil”, afirma Zarattini.
O deputado destaca ainda que a conquista representa o fim de uma taxação injusta. “En-quanto atuam nas ruas dos Municípios como pessoas físicas, os transportadores autônomos (taxistas) não estão sujeitos às contribuições sociais sobre os valores pagos pelos usuários.
Aguardando sanção da Presidente Dilma Rousseff, o fim da cobrança do PIS/Cofins termina com uma tributação injusta para as rádios táxis e seus motoristas
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No entanto, ao se reunirem em associações ou sociedades cooperativas, passam a arcar dire-tamente com tais contribuições sociais. Essa discriminação tributária não tem sentido, já que o transporte de passageiro efetuado tan-to pelo autônomo como por um associado ou cooperado é idêntico. Dessa maneira, é justo e urgente que essas entidades sejam benefi-ciadas com essa isenção”.
Capacidade de mobilização
A articulação de representantes de asso-ciações e cooperativas de rádios táxis, para pressionar o poder público, foi um dos prin-cipais caminhos para a aprovação da isenção. Na última edição da Revista Táxi!, divulgamos o encontro realizado em Brasília, que reu-niu parlamentares e representantes da cate-goria, e teve como foco o debate sobre essa taxação fiscal. “Ficamos muito felizes com a aprovação da medida provisória 549/2011
pelo Senado Federal”, destacou o presidente da Artasp (Associação das Rádios Táxis de São Paulo), Luiz Maranhão.
“Esse resultado foi uma conquista de toda a categoria, que, de forma pacífica e ordeira conseguiu articular um movimento de caráter nacional, para acabar com uma injustiça que era cometida contra as associações e coope-rativas de rádios táxis”, continuou Maranhão. “Se essa medida não fosse adotada, o nosso trabalho nas ruas estaria praticamente invia-bilizado. Com o fim da cobrança desse impos-to, vai sobrar mais dinheiro para que os profis-sionais das rádios possam investir ainda mais no seu negócio”, justifica.
Jorge Spínola, diretor da Artasp, felicitou os taxistas que aderiram à causa. “Parabéns a todos que, de uma forma ou outra, estiveram envolvidos e colaboraram para o êxito dessa conquista, que trará benefício a todas as Rá-dios Táxis do Brasil”.
Spínola destacou ainda a importância da articulação, que deve ser mantida para o benefício de toda a categoria. “A Artasp teve papel fundamental nesse engajamento e também foi de fundamental importância a presença dos representantes da categoria em Brasília/DF, em reuniões e, acima de tudo, apoiando e contribuindo para o resultado final que o deputado federal Carlos Zarattini (PT/SP) e o senador Romero Jucá (PMDB/RR) empenharam-se a nosso favor”, acrescentou.
Mundo táxiPor Waldir Martins
Plenário do Congresso Nacional em Brasília durante manifestação das rádios táxis pelo fim da cobrança do Pis/ Cofins (da esquerda para direita) Paulo de Oliveira, Luiz Maranhão, Jorge Spínola e Leo Rodrigues Ferreira
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Não existe receita, mas é importante aprender a poupar antes que a necessidade o obrigue a isso
E não há como escapar da necessi-dade de começar a poupar cada dia mais cedo, pois se no ano 2000 a
expectativa de vida do brasileiro era de 68,6 anos, hoje já ultrapassa a casa dos 73,4 anos, segundo o Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística - IBGE e há quem aposte que em breve estará próxi-ma dos 90 anos. Ao contrário do que se previa 30 anos atrás, você não irá mor-rer aos 72 anos, mas muito mais próximo dos 90.
Desse modo, se os governos já não conseguem pagar as atuais aposentado-rias, a situação irá se agravar ainda mais. Por isso, se você alimenta esperanças de chegar aos noventa anos, terá que contar com a poupança que guardou até os 60.
Como poupar se não sobra nada?Esse é o segredo: fazer sobrar. Exis-
tem incontáveis gastos que realizamos de maneira automática no dia a dia que são absolutamente dispensáveis e que se você somar ao final do mês e do ano, verá quanto dinheiro jogou fora durante toda sua vida. Pare com isso, agora a hora é de poupar.
E não se trata de se tornar mesquinho ou sovina, mas entender que vivemos em uma cultura de desperdício e que precisamos ficar atentos para conseguir-
Benj
amin
Tho
mps
on aprenda a pouparPor Arnaldo Rocha
administre seu negócio
mos mudar. Não adianta falar em sustenta-bilidade se não cuidarmos de forma séria do nosso consumo.
fera
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Dicas para economizar1. Calcule seu orçamento mensal, incluin-do todas as despesas e rendimentos
2. Faça uma previsão de despesas extraor-dinárias como manutenção preventiva e reparos no seu carro e na sua casa
3. Analise seu orçamento todos os meses e busque como melhorá-lo: identifique com clareza quais são suas despesas indispen-sáveis e aquelas que podem ser reduzidas
4. Nunca compre por impulso; por mais que tenha achado interessante o produto, avalie muito bem antes de comprar
5. Programe antecipadamente presentes ou suas compras de natal, e compre fora das épocas de grande consumo
6. Se possível, planeje suas férias para bai-xa temporada
7. Calibre regularmente os pneus. Um pneu fora do padrão pode resultar em um au-mento de 5% no consumo de combustível
8. Nunca se esqueça de comparar os pre-ços dos produtos por litros ou quilos e não por embalagem
9. Evite fazer compras no supermercado quando estiver com fome ou comprará além do que necessita
10. Compre à granel. Em atacadistas você pode comprar produtos de higiene, lim-peza ou mesmo alimentícios, em quanti-dades maiores por um preço bem abaixo do usual
11. Constitua um fundo de emergência, guardando todo mês uma pequena quan-tia, até conseguir contar com pelo me-nos seis vezes o seu rendimento familiar
12. Não deixe de se divertir, mas aproveite para ir ao cinema em dias promocionais
13. Reserve 10% dos seus rendimentos para ser aplicado em poupança ou outro tipo de investimento
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Serviço
Projeto Kickboxing Brasil
Segundas, quartas e sexta-feiras: das 16h às 21h30
Sábados: das 13h30 às 15h30; 18h e 19h
Projeto União-Taekwondo
Terças e quintas-feiras: das 11h às 14h e das 19h30 às 20h30
Sábados: das 14h às 17h
Inscrições abertas até o preenchimen-to de todas as vagas
Cadastro: Administração do Parque da Juventude
Documentos necessários: cópia do RG, atestado médico e foto 3x4
Entrada pela Avenida Zacki Narchi, 1.309, Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630 ou Avenida General Ataliba Leonel, 490
Setor atende de segunda a sexta-feira, das 9h às 18 horas
Telefone: (11) 2251-2706
Lazer & Cultura
localizado entre três das principais ave-nidas da Zona Norte de São Paulo, a Zac- ki Narchi, a Cruzeiro do Sul e a General
Ataliba Leonel, o Parque da Juventude ofe-rece alternativas para a prática de diferentes atividades esportivas para pessoas de todas as idades. No total são 3,9 mil vagas distribuí- das entre inúmeras modalidades.
Contudo, uma das principais atrações do parque é o seu galpão para prática de artes marciais, onde os interessados em esportes de contato e lutas podem se matricular para aulas de Kickboxing e Taekwondo. Com uma área de mil metros quadrados, um ringue ofi-cial e quatro áreas de tatames oficiais, o espa-ço é resultado de uma parceria entre a Secre-taria de Estado de Esportes e da Juventude com a Confederação Brasileira de Kickboxing e a Liga Nacional de Taekwondo.
Segurança para os praticantes
Segundo o coordenador do Projeto Kick-boxing, o ex-campeão mundial da categoria e atual presidente da Confederação Brasilei-ra de Kickboxing, Paulo Zorello, a prática é totalmente segura e pode ser indicada para pessoas de qualquer idade. “É possível aten-der pessoas dos cinco até os setenta anos,
por conta da grande gama de modalidades e equipamentos de proteção”, explica.
O enorme sucesso que o Projeto Kickbo-xing vem alcançado é explicado por Zorello como uma consequência direta da facili-dade que os alunos têm em assimilar suas técnicas. “Além das inerentes melhorias da condição física e aeróbica do praticante, o esporte de contato é muito versátil e simples de aprender, porque é chutar e boxear, muito prático e objetivo”.
Atividade contra o estresse
O Projeto União-Taekwondo também está entre as atividades mais concorridas do par-que. Ministradas pelo Mestre Cláudio Perez, as aulas da tradicional arte marcial coreana também são recomendadas para crianças a partir de cinco anos, adolescentes, jovens, adultos e terceira idade.
A grande adesão a esses diferentes públi-cos fez com que as aulas de taekwondo pas-sassem a contar com uma turma especial para a terceira idade.
Ainda segundo Zorello, os esportes de con-tato se caracterizam como ideais para baixar os níveis de estresse e alcançar uma melhor qualidade de vida. “Está comprovado que o
Artes marciais no Parque da JuventudePara quem enfrenta os desafios do trânsito paulistano, o Parque da Juventude oferece
opções para melhorar o condicionamento físico e combater o estresse
esporte de contato é a atividade que mais eli-mina o estresse do dia a dia”, complementa o ex-campeão mundial.
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Por Miro Gonçalves
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sua saúdePor Marina Schmidt
Entre os prazeres e os perigosde comer na rua
Comer na rua é estar diante de um mundo de possibilidades, do pastel de feira ao restaurante mais requinta-
do. As opções com as quais nos deparamos a todo o momento atendem todos os gostos e bolsos, e, claro, sempre saltam aos olhos as opções que mais nos agradam. Aí, fica difícil escapar do quitute ou prato prefe- rido, mesmo quando temos a consciência da importância em manter uma alimenta- ção adequada.
Além do cuidado necessário em relação ao tipo de alimento, que pode ser mais prejudi-cial para saúde, como frituras e fast foods, há outros aspectos que precisam ser consi-derados, que levam em conta o risco de que determinado produto possa provocar pro-blemas imediatos e sérios. “O maior risco, quando as principais refeições do dia são fei-tas na rua, é o que chamamos de DTA (Doen- ças Transmitidas pelos Alimentos)” alerta a
Diante de tantas opções, é preciso fazer as escolhas mais adequadas
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n gere o uso de frigobar, quando possível, que serve para armazenar água, frutas, água de coco e suco. Outras dicas importantes para a categoria são: parar para fazer as principais refeições do dia (café da ma-nhã, almoço e jantar); levar lanches fáceis de arma-zenar; não pular refeições.
Não é tão complicado seguir essas recomendações, mas Cristiane compreende que nem sempre é pos-sível cumpri-las. “Se não der para fazer a principal refeição, consuma uma das opções dos lanches inter-mediários e adie a principal refeição”, orienta. “Por mais que o horário das refeições seja corrido, a mas-tigação lenta é essencial para melhorar a saciedade e diminuir a quantidade ingerida”, completa.
Embora práticos e apetitosos, frituras e fast foods devem ser evitados por serem prejudiciais à saúde
Sinal verde
- Restaurantes por quilo são boas opções pela variedade oferecida, que atende à ne-cessidade de uma alimentação equilibrada em nutrientes
- Programe-se para levar lanches inter-mediários que sejam saudáveis, como frutas frescas, secas ou desidratadas; biscoitos inte-grais; torradas; pão de forma in-tegral; água de coco em caixinha, sucos de soja e outros
- Se for possível, pare em uma padaria/lanchonete para comprar uma vitamina, suco de fruta natu-ral ou polpa congelada
Sinal vermelho
- Evite produtos comprados por pessoas autônomas, que não têm espaço físico e vendem aleatoriamente na rua
- Muito cuidado com o consumo de pratos ou preparações que utilizam maionese
- Salgados assados ou fritos devem estar ar-mazenados em estufas
- Evite o consumo de frituras, fast food e preparações mais gordurosas, como feijoada, dobradinha, parmeggiana, picanha, costela, entre outras
nutricionista Cristiane Mara Cedra, res-ponsável pelo site anutricionista.com.
“A falta de higiene e cuidado na mani-pulação, armazenamento e distribuição leva ao crescimento de bactérias e fungos nos alimentos, que pode resultar em uma intoxicação alimentar”, explica Cristia-ne. “Também existe o perigo do consumo de parasitas”, acrescenta.
a saída é programar-seFugir desse problema, preparando as
próprias refeições, é inviável para a maio-ria das pessoas, sobretudo para os taxis-tas; então, o jeito é ficar atento às esco-lhas. “Precisa de um pouco de empenho e força de vontade”, pondera a nutricio-nista, destacando que “a conscientização das pessoas levou a uma cobrança maior dos comércios, o que tem ajudado na me-lhora da qualidade”.
Especialmente para os taxistas, ela su-
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Mulheres taxistas - compromisso e independência
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Em comum elas têm o compromisso de conquistar maior segurança familiar, estabilidade financeira e, principalmente, liberdade e independência no trabalho
Por Waldir Martins
Capa Mundo táxi
Reunidas no restaurante Cháca-ra Santa Cecília, em Pinheiros, no dia 21 de abril, para um almoço de
confraternização promovido pela Revista TÁXI! em homenagem ao Dia das Mães, um grupo de nove mulheres taxistas pôde fugir um pouco da rotina de trabalho e conversar sobre os mais diferentes temas relaciona-dos ao seu dia a dia: família, trabalho, con-dição da mulher, preconceito, entre outros.
Questionadas sobre a sua escolha pelo tra-balho no táxi, de maneira unânime, todas apontaram a liberdade, a autonomia finan-ceira e a flexibilidade de agenda - para poder
melhor cuidar dos filhos e de emergências no dia a dia - como os pontos mais favorá-veis à profissão, e que foram decisivos no momento de optar pelo táxi como alternati-va profissional.
Apesar de relatarem um ou outro caso de preconceito e discriminação, as parti-cipantes puderam manifestar um indis-farçável orgulho da profissão que exercem, bem como do seu compromisso em fazê-lo da maneira mais profissional e competen-te possível. “Não existe preconceito, exis-te sim é admiração pelo espaço que, como mulheres, estamos alcançando”, como bem
manifestou Diva da Silva Nonato, motoris-ta do Vermelho e Branco.
Além desse zelo profissional, o cuidado na gestão do negócio do táxi foi outro pon-to de destaque na fala das profissionais, como atestou Vanusa Leite Souza Silva, que atua na Coopertáxi. “Táxi também é bom fi-nanceiramente, mas tem que trabalhar de verdade, porque se você faz, você ganha, se não faz, não ganha. Para ter sucesso, a mu-lher tem que ter na cabeça que é ela quem tem que fazer o seu futuro”, ensina.
Acompanhe a seguir a seguir alguns tre-chos desses depoimentos.
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Sandra Aparecida dos SantosTempo de praça: 7 anosAssociada da Ligue Táxi
Maria Alves OliveiraTempo de praça: 23 anosCooperada da Coopertáxi
Jane Lucy MonteiroTempo na praça: 15 anos Associada da Ligue táxi
O que você gosta no seu trabalho?O lado bom do trabalho é poder conhecer pessoas novas todo dia. E no táxi, muitas vezes, a
gente termina virando uma espécie de conselheira. Você sente que a pessoa que entrou no seu carro está triste e então, com cuidado, você consegue dizer algumas coisas que podem ajudar a melhorar. No contato com as pessoas a gente vai desenvolvendo essa habilidade.
Já viveu situações inusitadas ao volante?Uma vez fiz um parto no meu carro. A moça estava no carro com a mãe dela e tendo muitas
contrações. Se eu tentava correr, ela pedia para parar de tanta dor. Pedi para que ela mesma tentasse verificar a dilatação e ela disse que estava nascendo. Parei o carro e ajudei a criança nascer. Em seguida, sem cortar o cordão umbilical, coloquei a criança no peito da mãe e toquei para o hospital.
E como concilia o trabalho e a vida em casa?Administrar a casa e os filhos às vezes não é fácil, normalmente faço o serviço doméstico,
como cuidar da casa e lavar roupa, durante a madrugada. Acho importante poder estar presente na vida dos filhos, cansei de levar e buscar os filhos e amigos em tudo que é lugar. Mesmo hoje, quando eles já estão crescidos e independentes, se eles precisam, estou presente.
Para relaxar eu toco piano. Toco há muito tempo, antes do táxi. Para mim, esses momentos em que sento para tocar é uma magia, uma verdadeira válvula contra o estresse.
Como você avalia o trabalho no táxi?
Esse é o melhor emprego do mundo! Chamo de emprego porque o passageiro é o patrão e a cada meia hora, quarenta minutos eu mudo de patrão. Gosto muito do que faço, em 23 anos de trabalho na rua eu tive apenas uma reclamação e recebi cinco elogios por escri-to. Reclamar é fácil e se a pessoa escreveu pra elogiar é porque gostou muito mesmo do meu trabalho.
O que é mais complicado na profissão?
Do trânsito não tem como se livrar, mas a fiscalização deveria ser um pouco diferente, não é justo tratar o táxi como se fosse um carro comum, até porque ele faz parte do transporte público da cidade, prestando um serviço im-portante. Às vezes você está com uma pessoa que tem uma dificuldade, que você não pode
deixar em qualquer lugar e sair correndo; tem que parar e esperar e às vezes o lugar não é autorizado, mas tem que ser ali ou ela não vai poder descer, mas o pessoal do CET não quer nem saber, multa mesmo.
Você ainda enfrenta preconceito?
O pessoal pensa que mulher não entende de carro, mas entende sim. Uma vez peguei um pessoal do Banco do Brasil para ir até Ribeirão Pires. Durante a espera, vi que uma moça es-tava com problemas no carro e não conseguia sair do estacionamento. Um grupo de homens já tinha tentado fazer o carro pegar.
Então perguntei a ela se poderia dar uma olhada. Os homens todos ficaram com aquela cara. Era a bomba de gasolina. Encaixei e fiz o carro pegar. O pessoal do Banco do Brasil bateu palmas na janela do prédio em frente.
Como começou a trabalhar no táxi? O que foi mais difícil?Iniciei meu trabalho nas rádios no setor administrativo: trabalhei como telefonista, como en-
carregada de telefonista e como coordenadora. Com o falecimento do marido e a necessidade de assumir todas as despesas da família, decidi que o táxi seria a melhor alternativa.
A grande dificuldade foi me adaptar na rua, mas devido à necessidade e recepção dos colegas, consegui superar.
Dá para administrar o trabalho na rua e os cuidados com a família?Hoje minha filha mais velha tem 24, está casada e já tenho uma netinha de 04 anos. Meu filho
do meio tem 21 e a mais nova tem 17. Quando comecei no táxi, a mais velha ainda era adolescente e os outros, crianças; um pouco complicado para administrar. Eles ficavam mais no colégio e, depois, eu vivia ligando em casa para saber se estava tudo bem. Não era fácil, mas todos os três me ajudaram muito.
E o descanso?No começo, para provar que conseguia, chegava a trabalhar até 20 horas por dia. Agora, de-
pois de sete anos no táxi, sinto necessidade de uma jornada de trabalho menor.
Sempre folgo aos sábados, mas durante a folga você tem que cuidar da casa, ir ao mercado, na feira, cuidar do cachorro. Para relaxar, a minha filha que faz faculdade de estética tem feito massagens em mim. É uma maravilha, às vezes eu deito na maca e no meio da massagem já estou dormindo.
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Maria AlvesTempo na praça: 11 anos
Coordenadora do ponto da Rua Con-selheiro Moura Barros - Santana
Qual a maior dificuldade que enfrenta no táxi?
O táxi não tem dificuldade alguma, é um trabalho ótimo! Sou coordenadora do ponto onde
trabalho e a experiência acaba ajudando muito no trabalho do dia a dia. Iniciei no táxi depois
que fique viúva e adoro o que faço. Hoje, tenho uma clientela fiel que sempre me procura pelo
celular. Isso me deixa muito feliz, tenho vários clientes que viraram meus amigos.
Amigos de participar da vida ou de sempre andar no táxi?
Já fui convidada para formatura na universidade de filhos de clientes que eu levava para o
colégio. Às vezes me convidam até para festas de aniversário. É uma alegria ver aquele pequeno
que você levava todo dia para escola estar formado.
Mas a jornada de trabalho longa não compromete o cuidado com a família?
O cuidado com a família é sempre uma coisa importante. Ainda hoje costumo sair de casa por
volta das 5h e trabalho até às 20h. Mas, no meio do dia volto para casa e preparo o almoço para o
meu filho que mora comigo. Tenho dois filhos, uma moça já casada e que é professora e o outro
rapaz que é advogado.
Você consegue combinar trabalho com família?
Sou casada e tenho um filho adolescente.
Meu marido também é taxista, mas não traba-
lha no mesmo horário que eu. Então eu tento
sair de casa bem cedo, por volta das 4h30 da
manhã, para tentar chegar em casa por volta
das 18h/19h. Isto porque eu quero chegar em
casa logo depois que meu filho chega da es-
cola; você sabe como é adolescente... se você
não estiver ali é complocado.
O que é importante para a mulher ter su-cesso no táxi?
O táxi é uma profissão como qualquer
outra, mas a mulher tem que aprender a se
organizar, porque se não tiver muita organi-
Edna Aparecida dos SantosTempo de praça: 5 anos Cooperada da Use Táxi
O que fazia antes do táxi?
Antes de trabalhar com o táxi fui gerente de loja de artigos de moda. Então ouvi comentários sobre a globalização, que as pessoas com a minha idade - estava com 38 anos na época - não te-riam mais espaço no mercado de trabalho. Fiquei com medo e comecei a buscar uma alternativa de trabalho. Ao mesmo tempo, eu precisava assumir o comando da minha vida e o táxi é uma coisa muito boa, pois tenho liberdade.
Foi uma mudança fácil? Como ficou em casa?
Posso levantar pela manhã e não tenho nenhum chefe atormentando minha cabeça. Às seis horas da manhã já estou na rua e isso é muito bom, ter essa liberdade. Mas administrar o traba-lho na rua com a casa e família não é fácil. Sou viúva e se hoje tenho filhos com 32, 35 e 38 anos, quando comecei eles estavam na adolescência e eu os levava e buscava na escola. Minha filha hoje brinca e diz que não teve mãe (risos).
Você sente preconceito na rua? Qual a dificuldade no táxi?
Não existe preconceito, existe sim é admiração pelo espaço que, como mulheres, estamos al-cançando. Mas tudo na vida tem seu preço; o meu sacrifício é enfrentar o trânsito. Também nos privamos de coisas boas, como cinema, teatro, folga nos finais de semana, Natal, feriado, porque temos compromisso com o nosso cliente.
zação não dá certo. Mas ser taxista não tem
lado ruim, você tem flexibilidade de horário,
se precisar pode levar o filho ao médico, ir ao
banco ou atender a uma emergência. É puxa-
do, sem dúvida, mas compensa e você sempre
pode ajudar as pessoas.
O estresse é um problema?
No trânsito o taxista tem que ser exemplo.
Outro dia, bem de manhã estava com um pas-
sageiro e um cara me fechou e passou buzi-
nando e eu pedi desculpas. O passageiro me
perguntou: “como é que você aguenta? O cara
passou, te fechou, está te xingando e você
pede desculpas?”. Eu disse: “se cedinho assim
esse cara já está nesse estado, você acha que
ele é feliz? Já está perturbado por si”.
Diva da Silva NonatoTempo na praça: 23 anos
Cooperada da Vermelho e Branco
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18 tÁxi! EDIÇÃO 34
Maria Inês de Araujo ArrudaTempo na praça: 36 anos
Ponto da alça de acesso daponte da Freguesia do Ó
Como foi o seu começo no táxi?
Casei muito menina e quando me separei fui para o táxi. Quando comecei, os filhos eram
pequenos, eu morava perto da minha mãe, então ela ficava de olho neles e eu trabalhava mais à
noite. Hoje a minha filha mais nova está cursando arquitetura. Estou em São Paulo há 40 anos
e trabalho como taxista há 36 anos.
Como avalia tanto tempo de trabalho na praça?
Aprendi muitas coisas nesse tempo todo, coisas boas e coisas ruins. Aprendi tanto que tem
dias que me sinto como se tivesse 180 anos de idade. São Paulo é uma cidade egoísta, diferente
do meu lugar: sou de Itaporanga, na Paraíba, onde todo mundo é mesmo pelo coletivo. Tenho
muito orgulho em ser nordestina.
O que mudou desde que começou a trabalhar?
O taxista já foi muito mal visto, taxado de bandido, de mau caráter, mas isso já mudou e
mudou muito. Hoje, por exemplo, o sistema financeiro quer nos atrair, porque sabe que o ta-
xista é bom pagador, é trabalhador, ganha bem, paga em dia; então todo o setor financeiro quer
nos atrair.
É tranquilo administrar o trabalho no táxi e os cuidados com a família?
Não é fácil cuidar da casa e trabalhar no táxi. No meu caso, minha filha ajuda muito e o menino
fica na escola o dia todo. Quando ele volta, a filha mais velha fica com ele até eu chegar. Sempre
digo: “somos nós três, temos que nos ajudar”. Mas eles ajudam, não posso reclamar; meus filhos
são muito tranquilos.
O que você fazia antes do táxi?
Antes do táxi trabalhava como secretária até que cansei e resolvi mudar. Valeu a pena, pois
você tem liberdade, posso levar meu filho ao médico sem ter que ficar argumentando com patrão.
Se você é empregado, tem sempre um “não pode”. Na rua você não tem aquela rotina maçante.
Você já viveu situações de preconceito?
Uma vez estava ali na Tutoia quando dois rapazes deram sinal. Quando viram que era mulher
um deles falou: “Não. É mulher, eu não vou”. O outro brigou com ele: “Oh! Para com isso!” e
entraram. Foram até o Shopping Morumbi. Quando chegamos lá ele disse: “Desculpe, a senhora
dirige muito bem, me desculpe”. Achei bom.
Cristina Maria GomesTempo de praça: 13 anos
Cooperada da Chame Táxi
Qual a atividade desenvolvia antes do táxi?
Antes do táxi já tinha feito de tudo um pouco na vida: manicure, recepcionista, caixa de su-
permercado. O trabalho no táxi é bem cansativo, mas também é muito gostoso de fazer. Às vezes
lidar com o ser humano é muito difícil, mas a gente acaba aprendendo e tira de letra.
O que você mais valoriza no seu trabalho?
O principal é a liberdade, não estar trancada em algum lugar, poder conhecer diversas pes-
soas. Táxi também é bom financeiramente, mas tem que trabalhar de verdade, porque se você
faz, você ganha, se não faz, não ganha. Como em meus outros trabalhos eu ajudava a cuidar de
contas e pagamentos, isso me ajuda hoje na hora de administrar o táxi.
O que determina o sucesso no táxi?
Sempre saio de casa com o objetivo de alcançar um valor mínimo, se não alcanço a quantia
nesse dia, no outro dia tenho que fazer o suficiente para compensar o dia anterior. Para ter su-
cesso, a mulher tem que ter na cabeça que é ela mesma quem irá fazer o seu futuro.
Vanusa Leite Souza SilvaTempo na praça: 03 anosCooperada da Chame Táxi
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Confira a agenda dos principais eventos da cidade que é tudo de bom! Programe-se para aproveitar o melhor de São Paulo.
Para mais informações, acesse o site: visitesaopaulo.com
eventos em maioO que vai agitar a metrópole nas próximas semanas
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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2 a 5 de maioCBCEE - 8º CONGRESSO BRASILEIRO DE CÉREBRO, COMPORTAMENTO E EMOÇÕES Local: Centro de Convenções Frei Caneca
3 a 6 de maioFLIC - 1ª FEIRA LITERÁRIA INTERNACIONAL CRISTÃ Local: Centro de Eventos São Luis
3 a 6 de maioCOPA - 9º CONGRESSO PAULISTA DE ANESTESIOLOGIA Local: Centro de Exposições Imigrantes
3 a 6 de maioJPR - 42ª JORNADA PAULISTA DE RADIOLOGIA / ICR - 27º CONGRESSO INTERNACIONALDE RADIOLOGIA Local: Transamerica Expo Center
4 e 5 de maioVI CONGRESSO INTERNACIONAL DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA E DISTÚRBIOS DA MICÇÃO / VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE RECONSTRUÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO Local: InterContinental São Paulo
4 de maioIFFS - THE INTERNATIONAL SYMPOSIUM SERIES Local: Renaissance São Paulo Hotel
5 e 6 de maioVIRADA CULTURAL 2012 Local: Diversos locais da cidade
7 a 10 de maioAPAS - 28º CONGRESSO DE GESTÃO E FEIRA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS EM SUPERMERCADOS Local: Expo Center Norte
7 de maio12º CONGRESSO LEARNING & PERFORMANCE BRASIL Local: Renaissance São Paulo Hotel
8 e 9 de maioFENAGRA - 7ª FEIRA NACIONAL DAS GRAXARIAS / 2º EXPO PET FOOD Local: Centro de Convenções Frei Caneca
8 a 10 de maioTRAFFIC - V FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA VIÁRIA E EQUIPAMENTOS PARA RODOVIAS Local: Centro de Exposições Imigrantes
8 a 10 de maioAES BRASIL EXPO - 16ª CONVENÇÃO E EXPOSIÇÃO DE TECNOLOGIA, ÁUDIO, VÍDEO, ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÕES ESPECIAIS * Local: Expo Center Norte
8 a 10 de maioEXPOSEC - XV FEIRA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA / MAGNUM SHOW - VIII FEIRA INTERNACIONAL DE ARMAS, MUNIÇÕES, CUTELARIAS E ACESSÓRIOS Local: Centro de Exposições Imigrantes
8 a 10 de maio2º SEMINÁRIO NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA / II EXPO MOBILIDADE URBANA Local: Centro Universitário SENAC - Campus Santo Amaro
9 de maioRURALMAX 2012 - CONGRESSO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES RURAIS Local: Hotel Golden Tulip Paulista Plaza
10 e 11 de maioCBL - 3º CONGRESSO INTERNACIONAL DO LIVRO DIGITAL Local: Centro Fecomercio de Eventos
10 a 12 de maioXIII CONGRESSO INTERNACIONAL EM CIRURGIA AVANÇADA DO QUADRIL Local: Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa
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11 e 12 de maioI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA Local: Hospital Israelita Albert Einstein -Auditório Moise Safra
11 e 12 de maioSÓNAR SÃO PAULO 2012 - FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA AVANÇADA E NEW MEDIA ART Local: Palácio das Convenções do Anhembi/ Pavilhão de Exposições do Anhembi
18 a 20 de maioEXPO CIEE - 15ª FEIRA DO ESTUDANTE Local: Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera
18 e 19 de maioI SIMPÓSIO DE CIRURGIA DA FACE Local: Hospital Israelita Albert Einstein - Auditório Kleinberger
15 de maioNIDAYS - CONFERÊNCIA TECNOLÓGICA SOBRE PROJETO GRÁFICO DE SISTEMAS Local: Expo Center Norte
15 e 16 de maio3º CONGRESSO ANUAL EXCELÊNCIA COMERCIAL E MARKETING NO BRASIL Local: Mercure Grand Hotel Ibirapuera
16 a 19 de maioEDUCADOR - 19º CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO / EDUCAR - 19º FEIRA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO / AVALIAR - 10º CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO Local: Centro de Exposições Imigrantes
16 e 17 de maioCONGRESSO E EXPOSIÇÃO TI & VAREJOLocal: Centro Fecomercio de Eventos
16 a 19 de maio8º CONGRESSO INTERNACIONAL DE BIOÉTICA CLÍNICA Local: Holiday Inn Parque Anhembi
16 de maio9º FÓRUM - AS GRANDES SACADAS DE MARKETING DO BRASIL 2012 Local: Maksoud Plaza Hotel
17 e 18 de maio9º CONGRESSO FEBRABAN DE DIREITO BANCÁRIO Local: Intercontinental São Paulo18 a 27 de maio
2ª FEIRA DO CIRCUITO DAS MALHAS 2012 Local: Centro de Exposições São Luis
18 a 20 de maioAVISTAR - 7ª FEIRA INTERNACIONAL DE OBSERVAÇÃO DE AVES Local: Parque Villa Lobos São Paulo
19 a 22 de maioRADLA - XXX REUNIÃO ANUAL DOS DERMATOLOGISTAS LATINO AMERICANOSLocal: Palácio das Convenções do Anhembi
19 a 21 de maioCHRISTMAS FAIR - 17ª FEIRA INTERNACIONAL DE ARTIGOS PARA NATAL, BRINQUEDOS E FESTAS SAZONAIS Local: Transamerica Expo Center
19 e 20 de maioVALENTIN FUSTER CARDIOVASCULAR SYMPOSIUM IN BRAZIL Local: WTC Convention Center
16 a 19 de maioGLASS SOUTH AMERICA - 10ª FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA E DESIGN EM VIDRO Local: Transamerica Expo Center
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eventos em maio
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quinta23 e 24 de maioCLASSSAUDE - 17º CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE SERVIÇOS DE SAÚDE Local: Expo Center Norte
20 de maioPRONTA MODALocal: Pestana São Paulo
22 a 24 de maio3º SHARED SERVICES IMPLEMENTATION Local: Blue Tree Premium Faria Lima
22 a 25 de maioHOSPITALAR - 19ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS, EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS E TECNOLOGIA PARA HOSPITAIS, LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS, CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS / 14ª DIAGNÓSTICA / 8ª ODONTOBRASIL / 10ª HOSPFARMA / 1ª DIGITAL HEALTH Local: Expo Center Norte
22 a 25 de maioADH - CONGRESSO NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR / ENFQUALI - III CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE EM ENFERMAGEM / CQH - XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE / CONNUT - XI CONGRESSO NACIONAL DE NUTRIÇÃO E TECNOLOGIA Local: Expo Center Norte
22 a 26 de maioMECÂNICA - 29ª FEIRA INTERNACIONAL DA MECÂNICA Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
22 e 23 de maioFÓRUM HSM - ESTRATÉGIA 2012 Local: Teatro Alfa - Hotel Transamérica São Paulo
23 a 25 de maioCBCLIN - VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA CLÍNICA Local: Expo Center Norte
23 e 24 de maioAMBIENTAL EXPO - 3ª CONGRESSO E EXPOSIÇÃO DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS Local: Holiday Inn Parque Anhembi
24 a 27 de maioCASAR 2012 Local: Casa Petra
24 a 26 de maioVII CONGRESSO BRASILEIRO DE CLIMATÉRIO E MENOPAUSALocal: Centro de Convenções Frei Caneca
24 e 25 de maio8º FÓRUM NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR / 3ª EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Local: Centro de Convenções Rebouças
24 a 27 de maioIOF REGIONALS BRAZIL - 1º CONGRESSO LATINO AMERICANO DE OSTEOPOROSE Local: Grand Hyatt São Paulo
24 de maio4º SEMINÁRIO ANBIMA DE FINANÇAS CORPORATIVAS Local: Hotel Unique
24 a 27 de maioBIO BRAZIL FAIR - 8ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS ORGÂNICOS E AGROECOLOGIA / NATURALTECH - 8ª FEIRA INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, PRODUTOS NATURAIS E SAÚDE Local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera
23 e 24 de maioIV CONGRESSO INTERNACIONAL SIX SIGMA BRASIL / VIII WORKSHOP GESITI Local: Centro Universitário SENAC - Campus Santo Amaro
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eventos em maio
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agenda de eventos:
O São Paulo Convention & Visitors Bureau é uma Fundação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada, sua missão é promover, captar, gerar e incrementar eventos que aumentem o fluxo de visitantes a São Paulo. As datas e locais dos eventos podem ser alterados, consulte sempre a agenda de eventos no site do São Paulo Convention &Visitors Bureau: visitesaopaulo.com - [email protected]
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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25 de maio12ª FEIRA E CONGRESSO SECRETÁRIA 2012 Local: The Capital GC Hotéis
27 a 29 de maio SMARS - 5º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL DO SETOR ELÉTRICO Local: Bourbon Convention Ibirapuera
28 a 30 de maioFORCOP - V CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel
29 a 31 de maioCONGRESSO MEGA BRASIL DE COMUNICAÇÃO Local: Centro de Convenções Rebouças
29 de maio a 2 de junhoM&T EXPO - 8ª FEIRA INTERNACIONAL DE EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO /6ª FEIRA INTERNACIONAL DE EQUIPAMENTOS PARA MINERAÇÃO Local: Centro de Exposições Imigrantes
29 de maio a 22 de julho 26ª CASA COR 2012 / CASA HOTEL / CASA TALENTO FASHION / CASA KIDS Local: Jockey Club de São Paulo
29 a 31 de maioFCE PHARMA - 17ª EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA PARA A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA / FCE COSMETIQUE / 26º CONGRESSO BRASILEIRO DE COSMETOLOGIA / PHARMA CONGRESS Local: Transamerica Expo Center
30 de maio a 02 de junho XII CONGRESSO INTERNACIONAL DE CATARATA E CIRURGIA REFRATIVA / VIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO EM OFTALMOLOGIA / CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTÉTICA EM OCULOPLÁSTICA / CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMAGEM EM OFTALMOLOGIA Local: Anhembi Parque
30 de maio a 1 de junho 11ª RECICLAMAIS SOUTH AMERICAN EXPO 2012 Local: Expo Center Norte
30 de maio a 1 de junho CONTECSI - 9º CONGRESSO INTERNACIONAL DE GESTÃO DE TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Local: Faculdade de Economia e Administração - USP
30 de maio a 2 de junho 32ª JORNADA PAULISTA DE CIRURGIA PLÁSTICA Local: Grand Hyatt São Paulo
30 e 31 de maio BRAZIL SUMMIT ON CUSTOMS & IMPORT COMPLIANCE Local: Tivoli São Paulo - Mofarrej
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Guias & roteirosPor Marina Schmidt
De norte a sul, o Brasil está repleto de mundos e essa diversidade passa pelos seus mercados públicos ou municipais. Em geral, são espaços com arquitetura e importância histórica, que, além
de se caracterizarem como destinos certos para quem busca produtos diferenciados ou característicos de cada região, preservam e difundem cultura, tornando-se passagem obrigatória para quem visita as princi-pais cidades brasileiras.
Em São Paulo não é diferente. Aqui, um dos principais pontos turís-ticos é o Mercado Municipal Paulistano, símbolo da diversidade que faz de São Paulo a capital cultural do país. Não dá para conhecer a cidade sem conhecer os seus aromas e sabores. Nesse aspecto, o Mercado Mu-nicipal reproduz a essência paulistana como nenhum outro lugar.
Ícone da cultura paulistana
O Mercado Municipal Paulistano ficou pronto há exatos 80 anos. Sua construção começou em 1928 e foi finalizada em 1932, mas o espaço serviu apenas como depósito de armas e munições usadas durante a Revolução Constitucionalista. Apenas em 1933 ele passaria a atender ao propósito para o qual foi projetado: substituir o antigo mercado lo-cal, instalado na Rua 25 de Março desde meados do século 19. Além disso, seu belíssimo projeto cumpria o papel de representar um marco da emergente “metrópole do café”.
Grandioso, o Mercadão, como foi carinhosamente apelidado pelos paulistanos, possui 300 boxes e uma área total de 12.600 m2. Sema-nalmente, cerca de 50 mil pessoas passam pelo local em busca da diver-sidade de produtos oferecidos: grãos, doces, frutas, verduras, embuti-dos, carnes, temperos, vinhos e queijos.
Um dos destaques do Mercado Municipal Paulistano é a sua arquite-tura, projetada pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo. Mesmo que não tenha interesse em comprar nada, só o prédio já vale a visita: telhas de vidro que favorecem a iluminação natural e os vitrais carac-terísticos do prédio, projetados em estilo gótico pelo russo Conrado Sorgenicht Filho e que vieram da Alemanha e levaram mais de quatro anos para serem pintados.
Apesar da importância, o Mercado Municipal Paulistano não é a úni-ca opção para quem está em busca da exótica variedade de mercadorias presentes nos mercados da cidade. Distribuídos por diferentes bairros, a capital paulista conta com diversos espaços semelhantes. Em cada um desses locais, há uma nova São Paulo a ser descoberta.
Tradicionalmente especializado em hortifruti, o Mercado Kinjo Ya-mato, também localizado na rua da Cantareira, serviu de apoio para a construção do seu nobre vizinho, o Mercado Municipal e foi inaugura-do três anos depois, em 1936. Atuando tanto no comércio atacadista como no varejo, com o decorrer dos anos, diversificou seus produtos passando a comportar: peixaria, lanchonete, doçaria e floricultura. O local também possui arquitetura característica. A cobertura, tombada pelo patrimônio histórico, veio da Escócia e sua finalidade era cobrir uma estação de trem que ficava no Anhangabaú e que, posteriormente, foi instalada no atual local.
O nome do Mercado se dá em homenagem ao primeiro imigrante ja-ponês com título de dentista, em comemoração aos 80 anos de imigra-ção japonesa no Brasil. Nascido em Okinawa, em 1893, Yamato Kinjo chegou ao Brasil em 1908, a bordo do “Kassato Maru” e graduou-se Cirurgião Dentista pela Faculdade de Pharmacia e Odontologia de Pin-damonhangaba, no Estado de São Paulo, em 1923.
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Mercados municipais têm sabores, aromas e cores para todos os gostosVocê tem fome de quê?
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O Mercado Municipal Paulistano teve seu projeto criado pelo arqui-teto Ramos de Azevedo
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a periferia cria seu próprio centro
Em São Miguel Paulista, o Mercado Municipal Dr. Américo Sugai foi um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento do centro comer-cial do bairro. O local foi construído com três pavilhões e possui ampla estrutura de atendimento. A variedade de produtos comercializados é vasta: doces, massas, laticínios, peixes, carnes, miúdos de origem ani-mal, aves, frutas , verduras, temperos, produtos orientais, utilidades domésticas, avícola, peixaria, laticínios, lanchonetes, padaria, quios-que de milk shake, adega, sorveteria, uma unidade do Banco do Povo, restaurante de comida típica nordestina, mercearia e até um Pet Shop.
tradição de compras na Lapa e no ipiranga
Outro ponto tradicional de compras na cidade é o Mercado Municipal Rinaldo Rivetti, ou melhor, Mercado da Lapa, que tem mais de 50 anos de existência. E uma história que começou de modo dramático, em 24 de agosto de 1954. O dia, que historicamente ficou marcado como o do suicídio de Getúlio Vargas, era justamente a data de inauguração do prédio do mercado, que não realizou a festa planejada, com direito a banda de música e fogos de artifício, devido ao luto oficial.
Originalmente, os comerciantes eram imigrantes recém-chegados da Europa, especialmente italianos, que ocupavam um extinto mer-cadinho da Rua Clélia. Os produtos que esses comerciantes vendiam tinham procedência europeia: vinhos, uísques, bacalhau, peixes, fun-ghis italianos e azeites, que atraíam o público.
O Mercado Municipal José Gomes de Moraes Neto, no Ipiranga, foi fundado em Junho de 1940 na Rua Bom Pastor e desde 1949 está loca-lizado numa das mais famosas ruas de comércio da região, a Rua Silva Bueno. Ele foi o primeiro local de compras de produtos alimentícios do bairro e até hoje mantém a característica de levar para região produ-tos frescos e variados. Recentemente, em 2008, o Mercado do Ipiranga passou por reforma, que garantiu a modernização e o remanejamento dos boxes.
Vá ao Mercado
MERCADO MUNICIPAL PAULISTANOEndereço: Rua da Cantareira, 306 – Centro / Tel. 3326-6664Segunda a Sábado: 6h às 18h. Domingo: 6h às 16h
MERCADO MUNICIPAL KINJO YAMATO (CANTAREIRA)Endereço: Rua da Cantareira, 377 – Centro / Tel. 3228-3432Segunda a Sábado: 00h às 15h
MERCADO MUNICIPAL DR. AMERICO SUGAI (SÃO MIGUEL)Endereço: Av. Mal. Tito, 567- Cidade Nitro OperárioSão Miguel / Tel. 2037-0079. Segunda a Sábado: 8h às 19h
CENTRAL DE ABASTECIMENTO LESTE Endereço: Av. Imperador, 1900 - São Miguel / Tel. 2280-9200Terça a Sábado: 7h às 18h. Domingo: 7h às 13h
MERCADO M. SEN. ANTONIO EMYDIO DE BARROS (PENHA)Endereço: Av. Gabriela Mistral, 160 - Penha / Tel. 2641-3390Terça a Sábado: 8h às 19h. Domingo: 8h às 13h
MERCADO MUNICIPAL ANTONIO MENEGHINI (VILA FORMOSA)Endereço: Pça. das Canárias, s/nº - V.Formosa / Tel. 2674-0531Terça a Sábado: 8h às 19h. Domingo: 8h às 13h
MERCADO MUNICIPAL LEONOR QUADROS (GUAIANASES)Endereço: Pça. Pres. Getulio Vargas s/n° - Guaianases / Tel. 2557-8213Terça a Sábado: 8h30 às 19h30. Domingo: 8h às 13h
MERCADO MUNICIPAL DE SAPOPEMBAEndereço: Av. Sapopemba, 7911 - V. Reg. Feijó / Tel. 2702-8899Terça a Sábado: 8h às 19h. Domingo: 8h às 13h
MERCADO MUNICIPAL TEOTÔNIO VILELA Endereço: Av. Arquiteto Vilanova Artigas, 1900 – Tel. 2704-0398 Segunda a Sábado: 8h às 19h. Domingo: 8h às 13h
MERCADO MUNICIPAL JOSÉ GOMES DE MORAES NETO (IPIRANGA)Endereço: Rua Silva Bueno, 2109 - Ipiranga / Tel. 2063-3405Terça a Sábado: 8h às 19h. Domingo: 8h às 13h
MERCADO MUNICIPAL DE SANTO AMAROEndereço: Rua Min. Roberto Cardoso Alves, 359 - Sto AmaroTel. 5687-2707Segunda a Sábado: 8h às 19h
MERCADO MUNICIPAL DE PIRITUBAEndereço: Rua Almirante Isaias de Noronha, 163 - V. Pereira BarretoTel. 3978-9990Segunda a Sábado: 7h às 21h. Domingo: 7h às 14h
MERCADO MUNICIPAL RINALDO RIVETTI (LAPA)Endereço: Rua Herbart, 47 - Lapa / Tel. 3832-1834Segunda a Sexta: 8h às 19h. Sábado: 8h às 18h
MERCADO MUN. ENGº JOÃO PEDRO DE CARVALHO NETO (PINHEIROS)Endereço: Rua Pedro Cristi, 89 – Pinheiros / Tel. 3032-3551Segunda a Sábado: 8h às 18h
MERCADO MUNICIPAL DE TUCURUVIEndereço: Av. Nova Cantareira, 1686 - Tucuruvi / Tel. 2203-8850Terça a Sábado: 8h às 19h. Domingo: 8h às 13h
Divu
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ãoDi
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ação
O Mercado da Lapa é um dos mais tradicionais da cidade
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Mundo táxi
Por Adilson Araújo
Mega operação para aferição de taxímetros chega ao final
A aferição dos taxímetros em Interlagos termi-
nou no dia 20 de abril com expressiva adesão
dos taxistas, que buscam manter em dia um
de seus principais instrumentos de trabalho: dos
Realizada graças a articulação de instituições como DTP, IPEM e SPTURIS, a aferição anual teve um resultado bastante positivo
Davi
Fra
ncis
co
Mais de 30 mil táxistas passaram por Interlagos durante a megaoperação para realizar a aferição
mais de 34 mil veículos esperados, menos de mil
deixaram de comparecer. Além da exigência legal
de aferição, o evento permitiu a realização de uma
ampla pesquisa com os taxistas.
29tÁxi! EDIÇÃO 34
Descentralizar nem sempre é o caminho
Numa cidade com números gigantes como
São Paulo, concentrar repartições e serviços
públicos revela, mais cedo ou mais tarde, sua
inviabilidade, tanto pela permanente exi-
gência de ampliação do espaço físico, quanto
pela qualidade dos serviços prestados que,
em geral, terminam por deixar a desejar.
Descentralização foi o destino de servi-
ços como a antiga rodoviária da Praça Júlio
Prestes, substituída pelos terminais Jaba-
quara, Tietê e Barra Funda; ou do DETRAN,
que tinha serviços totalmente concentrados
no Ibirapuera.
Mas, descentralizar não foi solução
para a aferição de taxímetros na cidade
de São Paulo.
Diferente disso, o que ocorreu foi a
centralização em um único local que se
mostrou muito mais adequado para uma
operação que exige muitos cuidados lo-
gísticos para minimizar problemas de-
correntes de sua realização.
Melhor para os motoristas e melhor para comunidade
Considerando prós e contras, o autódro-
mo de Interlagos tem se mostrado excelen-
te para a operação de aferição dos taxíme-
tros: estacionamento em baias para mais
de 1000 carros a cada período; boxes que
se transformaram em espaços operacionais
e serviços administrativos; e um circuito
fechado, sem as interrupções que o trânsi-
to pode ocasionar.
Além das vantagens, o isolamento do au-
tódromo evita, também, os desconfortos
para moradores que vivem em locais antes
utilizados para a aferição. Se pensarmos em
900 carros em frente à nossa casa, esperando
para ser chamado e, depois, cumprindo um
determinado percurso, não fica difícil imagi-
nar os transtornos que isso pode causar.
Parcerias necessárias
Para viabilizar a mudança da aferição dos
taxímetros para o Autódromo de Interlagos
foi necessário realizar um intenso trabalho de
articulação, envolvendo diferentes órgãos.
Responsável pelo cuidado e zelo da frota
de táxis e dos taxistas, o DTP - Departamen-
to de Transportes Públicos da Prefeitura de
São Paulo é responsável, portanto, por dis-
parar o processo de vistoria, ao exigir que
todos os táxis da cidade tenham seus taxíme-
tros aferidos.
Mas, não sendo a aferição em si de res-
ponsabilidade técnica do DTP, entra em cena
o IPEM - Instituto de Pesos e Medidas, que
executa o trabalho
técnico de vistoria
individual dos taxí-
metros, garantindo
sua exatidão.
Para complemen-
tar a parceria, a
SPTuris - São Paulo
Tur ismo, empresa
municipal de turis-
mo, que administra
o Autódromo de
Interlagos, entrou em campo cedendo o autó-
dromo para acolher toda estrutura necessária
para a aferição.
Dificuldades e reclamações dos taxistas
A aferição dos taxímetros foi exitosa, no
formato e local propostos, mas houve recla-
mações por parte dos taxistas. A distância e
o tempo para chegar a Interlagos, conside-
rando-se ainda o trânsito da região foram os
ponto que geraram maior insatisfação dos
motoristas. A falta de banheiros e a distância
que era necessário percorrer para chegar até
os que estavam disponíveis no autódromo foi
outro motivo de queixas.
Sobre distância e trânsito, vale dizer que,
mesmo com a existência de algumas recla-
mações, houve por parte dos motoristas que
circulam cotidianamente pela cidade o reco-
nhecimento de que se trata de um problema
crônico do trânsito paulistano. Isso fez, por
exemplo, com que muitos profissionais procu-
rassem chegar bem mais cedo ao autódromo
na esperança de “escapar” do pior horário do
trânsito, mesmo conscientes, na maioria dos
casos, que seu horário de agendamento era
para bem mais tarde.
Nesse sentido, é também importante lem-
brar que o trabalho do IPEM, em boa medida,
foi bastante ágil, muitas vezes realizado em
tempo inferior ao previsto, diminuindo bas-
tante a espera para os taxistas.
De outra forma, nas reclamações sobre
disponibilidade de sanitários, outro pro-
A Volkswagen esteve presente disponibilizando internet, lanche e sorteio de GPS
Davi
Fra
ncis
co
Adils
on A
raúj
o
30 tÁxi! EDIÇÃO 34
blema cotidiano e recorrente para os ta-
xistas, não houve o mesmo nível de com-
preensão dos profissionais. Ocorre que o
problema não era exatamente a inexistên-
cia dos sanitários, mas da distância entre
esses e o bolsão de estacionamento. Várias
vezes, o taxista chegava depois de horas
de trabalho e trânsito e, necessitando ir
ao banheiro, não ia por não querer correr o
risco de perder seu agendamento.
Por tudo isso, muitas pessoas colocaram
uma sugestão simples ao problema, que seria
a instalação de sanitários químicos na área
das baias de estacionamento, uma solução
realmente simples e fácil de ser implantada.
Pesquisa com taxistas
Aproveitando o período de aferição dos
taxistas, o Autódromo de Interlagos foi pal-
co também de uma abrangente pesquisa que
busca conhecer mais e melhor o trabalho
desses profissionais, o seu cotidiano, além
dos interesses e a relação entre taxistas e o
turismo na cidade. Para isso, a SPTuris e a
Revista TÁXI! ouviram mais de 1300 taxistas
em Interlagos.
A pesquisa segue a filosofia da SPTuris, de
intensificar o fomento do turismo em nossa
cidade, onde responde por eventos como
Carnaval, Fórmula 1, Fórmula Indy, São Pau-
lo Fashion Week, Parada Gay e tantos outros
que aquecem a economia da cidade, incluin-
do, é claro, o trabalho para os taxistas.
Sempre consciente da importância do ta-
xista como um aliado no atendimento ao
turista, a SPTuris investe continuamente
em ações de formação e capacitação desse
profissional, seja naquelas ligadas ao conhe-
cimento de novos idiomas, ou ainda aprimo-
rando o próprio papel do taxista no atendi-
mento ao visitante da cidade.
Como exemplo recente nesse processo de
capacitação, a SPTuris, em parceria com a Re-
vista TÁXI!, vem distribuindo blocos de reci-
bos de táxi em cujas capas e versos das folhas
trazem dicas de atrações culturais e turísticas
para os passageiros. Batizado de “UM MILHÃO
DE AMIGOS”, o projeto distribui mensalmen-
te 20 mil blocos de recibos com 50 folhas
cada, encartados e distribuídos gratuita-
mente com as revistas TÁXI! e TAXICULTURA.
Alunos da ETEC Capela do Socorro: experiência para conhecer o mercado de trabalho
Parcerias que fazem o bem
A articulação entre DTP, SPTuris, IPEM e
Revista TÁXI!, aliada à colaboração dos ta-
xistas em responder à pesquisa, criou ainda
a oportunidade para que 16 alunos da ETEC
Capela do Socorro aplicassem os questioná-
rios, em uma muito bem sucedida ação sócio
educativa. O trabalho desses jovens - ainda
que para a maioria deles tenha sido sua pri-
meira experiência ligada ao mundo do traba-
Adils
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Para quem não conseguiu fazer a aferição dentro do prazo
O IPEM informa que as multas podem chegar a R$ 5.000,00. Portanto, agendar logo a
aferição em www.ipem.sp.gov.br, onde também é possível emitir a Guia de Recolhimento
da União (GRU).
Na verificação, na Vila Alpina, você deve apresentar:
a) alvará de estacionamento fornecido pela Prefeitura Municipal
b) Certificado de propriedade do veículo
c) Certificado de verificação do Ipem-SP, referente ao exercício de 2011
d) Guia de Recolhimento Único da União - GRU quitada
Maiores informações:
Sede da Delegacia de Ação Regional Leste do Ipem - SP
Rua Secundino Domingues, 415, Jardim Independência, Vila Alpina,
das 9h às 16h,
Telefone: (11) 2154-5065.
lho - foi realizado com absoluta responsabi-
lidade e compromisso, revelando, em certa
medida, os motivos pelos quais alunos das
ETECs vêm recebendo boas notas nas avalia-
ções da educação básica.
Os resultados da pesquisa serão divulga-
dos em breve e colocados à disposição de
todos que trabalham por um serviço de táxis
cada vez melhor em nossa cidade no site da
Revista TÁXI!
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Por Miro Gonçalves
espaço para os ciclistasNão há mais como fugir desta discussão: é preciso repensar o trânsito das grandes cidades, cada vez
mais difícil pelo excesso de veículos e precária estrutura viáriaO a a Z da direção defen
siva
Volante seguro
Odiados por alguns, apoiados por outros, os ciclistas entram nesta discussão com bons argumentos e muitas reivindica-ções. Apesar de fazerem uso de um meio de transporte que
ocupa pouco espaço e não gera poluição ambiental, têm dificuldade para conquistar um espaço seguro entre carros, caminhões, ônibus e até motocicletas.
Apesar dos desafios impostos, a presença de ciclistas na cidade é crescente, assim como a necessidade de políticas públicas específi-cas. E, pensando nisso, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) tem buscado propostas que auxiliem a convivência pacífica, mas, claro, no dia a dia, tudo depende do bom senso de cada um.
Rotas de bicicletas
Alguns percursos, tradicionalmente utilizados por ciclistas, têm ganhado sinalização vertical, com placas de regulamentação, adver-tência e pintura de solo, que indicam aos ciclistas e motoristas que a via é uma rota para bicicleta, onde a atenção precisa ser redobrada e a velocidade reduzida.
As rotas de bicicletas já foram implantadas na região do Brooklin (15 km), Butantã (0,5 km) e Moema (6,5 km). Mais do que indicar a necessidade de cautela para motoristas, a iniciativa também tem o objetivo de estimular o uso da bicicleta em viagens curtas e regio-nais, independente do dia e horário. As vias selecionadas para serem rotas de bicicletas possuem tráfego local ou são vias coletoras, desde que por elas não circulem com frequência veículos maiores como ôni-bus e caminhões.
Ciclista também deve obedecer às regras
Além de atuar na implantação de espaços para ciclistas e sinaliza-ção, a CET também defende a educação e o respeito entre ciclistas e
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ão
motoristas. Os ciclistas, assim como motoristas e pedestres, tam-bém estão condicionados ao uso correto das vias e sujeitos às regras de trânsito.
Obedecer, sempre, às leis de trânsito é a prerrogativa para o fortale-cimento da harmonia no trânsito. No caso dos ciclistas, isso significa respeitar a mão de direção da rua, o semáforo, a faixa de pedestres, andar pela borda da pista e também não circular pela calçada.
Como medidas de prevenção, por outro lado, ele deve ser cuidado-so ao passar por cruzamentos, ponto em que ocorre a maior parte dos acidentes, sempre evitando o posicionamento junto à calçada, se a in-tenção for seguir em frente no cruzamento, e, quando houver pouco volume de tráfego, ocupando toda a faixa da via.
Os cuidados se estendem à sinalização quando for realizar conversão à esquerda e durante todo trajeto estabelecendo contato visual com os motoristas, para ter certeza de que eles reconhecem a sua presença.
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Por Majô Gonçalves
sindirepa Manutenção 100%Di
vulg
ação
osistema elétrico é vital para garantir
que o veículo continue circulando;
por isso requer não apenas revisões
periódicas, mas também cuidados para pro-
longar a vida útil de alguns componentes,
como a bateria que fornece energia para a
partida e também é usada quando o motor
não está funcionando. No entanto, quem
alimenta a parte elétrica do veículo é o alter-
nador que mantém a bateria carregada. “Se o
sistema de alimentação funciona adequada-
mente, a bateria é alimentada e terá o tem-
po de vida útil garantido pelo fabricante”,
afirma Antônio Gaspar de Oliveira, diretor do
Sindirepa-SP - Sindicato da Indústria de Re-
paração de Veículos e Acessórios de São Pau-
lo. Pela legislação, são concebidos três meses de
garantia. No entanto, os fabricantes de baterias
oferecem de 1 a 2 anos.
Segundo Gaspar, é fundamental manter a parte
elétrica em boas condições para garantir o bom
desempenho da bateria: “Os motoristas devem
ficar atentos às luzes do painel do automóvel,
que indicam qualquer anomalia na parte elétrica
e no alternador ou no sistema de alimentação”.
As luzes sempre avisam quando ocorre algum
defeito que impedirá o carregamento adequado
da bateria.
Recarga
“Quando a bateria descarrega, só há possibili-
dade de recarga se a mesma está em boas condi-
ções, ou seja, caso o defeito tenha ocorri-
do no sistema de alimentação, alternador
ou na parte de fiação, impedindo, assim,
o carregamento de energia”, exemplifi-
ca Gaspar, ressaltando que é importante
saber os motivos que levaram a bateria a
descarregar. “Pode ser que a vida útil da
bateria pode estar chegando ao fim”.
Luzes e equipamentos eletrônicos
Gaspar chama atenção também para
os cuidados necessários ao utilizar luzes
e equipamentos eletrônicos do veículo:
“Quando o motor está funcionando, é o
alternador que garante o funcionamen-
to das luzes e desses equipamentos. Po-
rém, quando desligado, é a bateria que
os alimenta”.
Segundo o diretor do Sindirepa-SP,
atualmente, as baterias são seladas, não
necessitam de manutenção; os cuidados
ficam mesmo somente com a parte elétri-
ca e seus componentes. Já nos modelos
mais antigos é importante verificar a so-
lução que compõe a bateria e observar se
não evaporou, o que pode comprometer
as placas de chumbo.
Atualmente, as baterias dos veículos são seladas e não requerem manutenção. No entanto, alguns cuidados podem garantir ou até prolongar sua vida útil
Manter os periféricos em bom estado garante vida útil da bateria
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apesar de ser apresentado pela montadora com muita pompa e circunstância, atra-vés de uma forte campanha publicitária
que tinha como bordão principal a expressão “A GM não faria mais um carrinho”, o modelo, que era descendente do Opel Kadett, marca que começou a ser produzida pela subsidiária ale-mã da montadora americana em 1930, deixava muito a desejar quando se falava em acessórios e cuidados no acabamento. A tampa de combus-tível sequer tinha uma chave.
Mas o carro trazia importantes inovações para o mercado brasileiro da época, com um design mais arrojado, que, combinado com um sistema de suspensão robusto, proporcionava um bom nível de estabilidade. O motor também trazia novidades, apresentando o comando de válvulas no cabeçote.
Uma viagem ao passado do transporte urbano
Marcha a réUma viagem ao passado do transporte urbano
Chevette: o pequeno esportivo da GMFoi em maio de 1973 que a GM apresentou ao mercado brasileiro o seu primeiro
modelo de carro pequeno totalmente fabricado no Brasil: o Chevette
Marcha a ré
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Favorito entre as mulheresSua grande dirigibilidade e suavidade no giro do volante tam-
bém ajudaram a consolidar a marca no mercado brasileiro, princi-palmente entre as mulheres, uma vez que permitia manobras em espaços bastante reduzidos. Durante muito tempo figurou entre os veículos preferidos pelo público feminino.
Eleito como o Carro do Ano de 1974 e de 1981 pela revista espe-cializada Autoesporte, o Chevette teve seu apogeu em vendas a partir de 1986 até 1991, período em que a Volkswagen deixou de produzir o Fusca, a Fiat encerrou a produção do 147 e a Ford tirou o Corcel da linha de produção. Depois de vinte anos no mercado, com várias versões de motor, do 1.0 ao 1.6, o Chevette três volu-mes de duas portas deu origem a uma versão quatro portas, ao modelo hatch, à perua Marajó e à picape Chevy 500.
Um pequeno esportivo para quem curte dirigirDesenhado para se caracterizar como um pequeno esportivo, o Chevette
conquistou os consumidores brasileiros com seus comandos bem acessí-veis, seja a posição da direção inclinada para esquerda, ou ainda o câmbio bem próximo, inspirando um clima jovem e arrojado, permitindo ao moto-rista curtir o ato de dirigir.
Outro ponto que causou boa impressão aos consumidores na época foi a rapidez na aceleração. Com sua primeira marcha e um diferencial curtos, o Chevette conseguia saltar na frente de carros de outras marcas e versões muito mais potentes.
Apesar de sua arrancada forte, o Chevette possuía um motor pequeno, 1400 cc e 69 cavalos, incapazes de proporcionar um desempenho para dar continuidade ao seu arranque inicial, alcançando uma velocidade máxima de 140km/h.
Por Arnaldo Rocha
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Por Marina Schmidt
Levi Leandro Vasconcelos, 51 anos, vive das corridas. Taxista há 25 anos, ele encara a profissão como uma fer-
ramenta para o sucesso, mas que precisa ser dominada com cuidado para representar benefícios. “É importante trabalhar, mas a gente precisa pensar na saúde também. Não adianta nada trabalhar 20 horas por dia e de-pois gastar todo o dinheiro conquistado com tratamentos médicos”, comenta.
O gosto pelo esporte sempre esteve presen-te em sua rotina. Antes de aderir à corrida de rua, o taxista já praticava duas horas de natação em quatro dias da semana. “Eu fazia natação, participava de travessias no mar, na represa, de provas importantes”, lembra. “Em 2007, depois que o meu pai morreu, eu parei, foi uma depressão, mas logo eu pensei que precisava me cuidar senão logo estaria encostado”, destaca.
E Levi voltou às praticas esportivas diárias. “Eu parei de almoçar em restaurante; agora eu paro nesse horário, vou ao parque, faço de 30 a 40 minutos de atividade e meus exames estão ótimos, isso tem sido muito importan-
Levi e as corridas
Perfil taxista
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Fra
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Seu lema é o bem-estar. E para manter-se na ativa, Levi Leandro sempre investiu na prática de esporte
te”. Mais do que garantir saúde, praticar ati-vidades físicas é um hábito que eleva o hu-mor e garante o controle do estresse, afirma o taxista.
O Esportista“Eu sempre tive esse hábito, desde mo-
leque, sempre gostei de praticar esporte”, comenta Levi. “É lógico que naquela época faltava incentivo, mas eu sempre gostei, já participava de minimaratonas”.
Levi se lembra de provas importantes em que participou, correndo ou nadando. “Eu participei da 1ª Maratona de São Paulo, em 1995, na época do Maluf”, afirma. “A maior prova de natação que eu fiz foi na 14 Bis, que sai da Base Aérea de Santos e vai até Bertio-ga, totalizando 18 milhas”, acrescenta.
Ciente dos benefícios que o esporte traz, o taxista não mede esforços para incentivar a família ou os amigos a se dedicarem tam-bém a alguma atividade física. “Os colegas, no ponto, dizem que sentem inveja da minha disposição e eu digo que todos deviam fazer o mesmo, porque a gente ganha energia e to-lerância para enfrentar os problemas diários, mas ninguém se mobiliza”, conta.
Em casa, Levi passou para os três filhos o amor à natação. “Tenho dois filhos que são sal-
va-vidas e um que trabalha em metalúrgica, mas desde pequenos eles foram estimulados a praticar esporte, participavam de traves- sia comigo”.
O taxistaEm 1987, quando iniciou a trajetória como
taxista, Levi era funcionário público e traba-lhava na Secretaria de Finanças. O trabalho no ponto era um complemento, que garan-tiria o investimento na educação dos filhos. “Depois de um tempo, eu resolvi ficar só na praça”, lembra.
O começo foi conturbado. “Tive muitos pro- blemas com o carro e com os custos, cheguei a pensar em desistir”, conta. “A demanda era boa, acho que melhor do que a de hoje, dis-so eu não tenho do que me queixar, mas não foi fácil”.
Depois de perseverar na profissão por tan-tos anos, o taxista defende a paciência e a disposição, que garante conquistar com o esporte, como características fundamentais para quem atua nessa área. “Você não pode se estressar com qualquer coisa, se não nun-ca vai funcionar, eu já vivi momentos de im-paciência, mas hoje sou tranquilo e trabalho o suficiente, porque o importante não é só o dinheiro, mas viver bem”.
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CuriosidadesA hora da vacina
Você sabia que o vírus da gripe suína sobre-vive até 10 horas sobre a superfície de uma ma-çaneta ou superfície lisa e que o álcool o torna inativo e mata? Além disso, que a via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, mas sim a umidade (mucosa do nariz, boca e olhos)? O vírus não voa e não alcança mais de um metro de distância.
Por isso fique atento, pois de 05 a 25 de Maio acontece mais uma Campanha de Vacinação contra a Gripe. Vacinação para quem precisa de mais proteção: gestantes, adultos acima de 60 anos e crianças de 06 meses a menores de 02 anos.
Procure o posto de saúde mais perto da sua casa.
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roda solta
Quadrinho
Quem passa pela encantadora e turbulenta Rua Galvão Bueno, na Liberdade, tem acesso a tudo que o bairro caracteristicamente oriental tem a oferecer. Comida, objetos e acessórios, tudo vindo da terra do Sol Nascente está ali.
De acordo com o Dicionário de Ruas do Arquivo Histórico de São Paulo, o Dr. Carlos Mariano Galvão Bueno nasceu em 10 de janeiro de 1834 e formou-se advogado pela Faculdade de Direito em 1860. Sete anos depois, em 1867, Galvão Bueno foi nomeado professor interino de filosofia da mesma faculdade, tornando-se professor permanente em 1874.
Galvão Bueno conquistou fama como professor criterioso e culto, tendo publicado em 1877 um tratado de filosofia que logo se popu-larizou entre a classe acadêmica. Pode parecer inacreditável, mas Galvão Bueno morreu afogado em 24 de maio de 1883, quando pes-cava nas águas do Tamanduateí.
Mas há mais curiosidade sobre a rua que recebeu o nome do ca-tedrático. Antes de se chamar Galvão Bueno, a via era conhecida como “Rua Detrás do Cemitério”. O estranho nome faz referência ao Cemitério dos Aflitos, que ficava entre as atuais Galvão Bueno e a praça Almeida Jr., fechado em 1858, quando o Cemitério da Conso-lação foi inaugurado.
Fontes: Arquivo Histórico de São Paulo
PiadaNo aeroporto internacional do
Rio de Janeiro, um taxista pega dois passageiros: um francês e um americano.
Em conversa os dois comentam agilidades em seus países.
O francês relata uma reforma na Torre Eifel, efetuada das 8h da manhã às 5h da tarde:
- Desmontaram a torre inteiri-nha, jatearam, pintaram, mon-
Sampa Street
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Galvão Bueno, o professor
O macarrão é a comida mais apreciada no mundo. Uma pesquisa re-alizada com 16 mil pessoas de diversos países apontou a preferência mundial. No ranking ainda se destacam: a carne, em segundo lugar; o arroz, em terceiro; a pizza, em quarto; e o frango, em quinto lugar. No Brasil, lasanha e arroz vêm em primeiro e segundo lugar, respec-tivamente. A feijoada, tão tradicional, amargou a terceira posição no ranking nacional.
Você sabia?
taram e refizeram toda a par- te elétrica.
O americano diz:
- No meu país fizeram o mesmo com a Estátua da Liberdade, só não jatearam é claro! Mas o ser-viço foi das 8h da manhã às 3h da tarde.
Nisso o táxi passa pelo Maraca-nã, e um dos dois pergunta ao ta-xista o que era aquela estrutura.
O taxista responde:
- Não sei. Hoje pela manhã passei por aqui e não tinha nada!