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LEYSELIS
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NATHALIA
DIOGENES
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ONU dá razão à política do Brasil contra a crise ec onômica
S ão Paulo – Relató-rio da Organização das Nações Unidas (ONU) dá razão às
políticas econômicas adota-das pelo Brasil contra a crise econômica que afeta princi-palmente a Europa. O docu-mento "Situação e Perspecti-vas Econômicas Mundiais 2012" indica que os incenti-vos fiscais e o aumento dos investimentos públicos, medi-das adotadas pela equipe econômica de Dilma Rous-seff após uma queda na pro-dução industrial, representa-ram um estímulo à retomada do crescimento. "O Brasil tem um grande me-canismo de proteção que é o seu mercado interno. Mas a Europa traz oscilações, tanto diretamente pelo comércio com o Brasil, como também ao criar um clima de muita incerteza nos mercados fi-
nanceiros mundiais”, afirmou o diretor do escritório no Bra-sil da Comissão Econômica para a América Latina e Cari-be (Cepal), Carlos Mussi, em
entrevista à Rádio ONU. O relatório divulgado no dia 06/09/12 aponta ainda que a União Europeia continua a representar a maior ameaça para a estabilidade econômi-ca mundial, e que o agrava-mento da crise regional pode
resultar em um novo impacto negativo para todas as na-ções. O documento indica que as políticas de austerida-de, com corte de investimen-tos, de benefícios sociais e de direitos trabalhistas, re-presentam uma via negativa para a superação do proble-ma, tal como advertia desde o ano passado o governo brasileiro, que acreditava que a saída estava no
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A revista me fez ver a Economia do Brasil por outros olhos, ás vezes pensamos apenas no lado ruim da economia, como ouvimos e vimos todos os dias em manchetes de jornais e entrevistas na TV. Mas nem sempre acontece assim, temos sim o lado bom da economia no nosso pais, por mais difícil que seja de acreditar, o Brasil progride muito em alguns as-pectos para tal assunto. Pude conhecer a economia de forma que ainda não conheci-a, a revista me mostra e mostrará a todos que a lerem, a par-te da economia em todos os aspectos Brasileiros, no esporte, na política, no dia a dia das famílias, no trabalho e etc. Ela deixa o leitor por dentro de todos esses assuntos de ma-neira fácil, rápida e de ótimo entendimento. Gostei muito de montar a revista e tenho certeza que todos que a lerem, vão adorar. Não falo apenas como uma das es-critoras da revista, mas falo como uma futura leitora, que a propósito gosta muito de ler, principalmente uma leitura de tão prazeroso aspecto como tal mostra. Minha opinião sobre a revista só pode ser a melhor possível, todos os assuntos, imagens, cada detalhe foi feito da melhor maneira para que a deixássemos o mais perfeito possível.
- Mayne Thomazini
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“Acredito que em cada projeto desenvolvido todos os integrantes agregam novos conceitos, valores e conhecimentos.
O assunto em questão possui um vasto leque de temas relacionados às mais diversas áreas, o que possibilitou livre escolha aos participantes, em nossas pesquisas pudemos compreender a impor-tância que a economia possui, e que a mesma se relaciona em todos os âmbitos de nossas vidas, mostrando assim o quanto precisamos nos empe-nhar para podermos repensar certas atitudes que temos e relação ao tema abordado.”
- Izabeli Moreira da Silva
“A revista eletrônica é algo diferente, onde um determi-nado assunto pode ser falado de diversas formas. As-sim, com essa diversidade o assunto a ser tratado é mais facil de ser compreendido, e também ter a chance de poder passar maiores informação a respeito do mes-mo. “
- Letícia Caruzo
“Achei interessante o tema de Economia do Brasil, através desse trabalho conseguimos aprofundar e conhecer um pouco mais sobre a economia, como está o Brasil atualmente. Conseguimos concluir um bom trabalho, apesar das dificuldades encontradas durante o seu desenvolvimento.
Esse trabalho foi extrema importância para todos nós, adquirimos um maior conhecimento, aumentan-do assim o nosso conhecimento intelectual.”
- Tamires Gonçalves Ramos
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crescimento econômico e no estímulo à criação de empre-gos. A ONU prevê um crescimento médio mundial de 2,5% neste ano e de 3,1% em 2013, ligeiramente abaixo das estimativas anteriores. Segundo o relatório, uma piora da crise na Euro-pa traria mais turbulência ao mercado financeiro e provocari-a uma contração mais profunda na expansão da economia.
"A pior hipótese é o que o mercado chama de 'sudden stop', ou seja, a paralisação dos fluxos financeiros, e isso terá um impacto na economia brasileira mesmo com as reservas e vários mecanismos de proteção que nós temos”, diz Mussi. “O melhor é claro, se o mundo volta a crescer como um todo, o Brasil pode voltar a ter uma par-ticipação importante nos mercados de exportação dele, de commodities e manufaturas, e dar uma tranquilidade para a construção do seu mercado interno”.
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Brasil e seus pontos turísticos
O turismo no Brasil é uma atividade eco-nômica importante em várias regiões do
país. Com 5 milhões de visitan-tes estrangeiros em 2008,o Bra-sil é o principal destino do mer-cado turístico internacional na América só Sul, e ocupa segun-do lugar na América Latina em termos de fluxo de turistas in-ternacionais. Os gastos dos turistas estrangei-ros em visita ao Brasil alcança-ram 5,8 bilhões de dólares em 2008, 16,8 % a mais que em 2007 e os pais abarcou 3,4 % do fluxo turístico internacional no continente americano em 2008. O turismo doméstico representa uma parcela fundamental do setor ; contabilizando mais de
50 milhões de viagens anual-mente, a receita direta gerada pelo tu rimos interno em 2010 foi de 33 bilhões de dólares – quase seis vezes mais do que é capitado pelo país em relação ao tu rimos estrangeiro. O Brasil alcançou o 45 ° lugar
mundial, sendo o segundo colo-
cado entre o países da América
Latina e o quinto no continente
americano.
Turismo Doméstico
Os destinos mais procurados : Nordeste
Com praias belíssimas,muitos intocadas,que são comparadas apenas ás do Caribe, e colocam o Nordeste entre as grandes ro-tas de turismo mundial. Bahia
No litoral baiano,localiza-se o
distrito da Costa do Sauí-
pe,maior complexo turístico do
Brasil,construído dentro do mu-
nicípio de ca por possuir uma
excelente área para mergulho
autônomo e livre além de atra-
ções como a temporada das ba-
leias jubarte,que se inicia no
mês de julho.
Bahia
Norte
Por ser uma região pouco habi-tada e de ocupação mais tardi-a,o ecossistema da região Norte do Brasil encontra – se preserva-do,o que propicia as atividades de ecoturismo. As cidades que são mais visita-
das pelos turistas na Amazônia
são:Manaus,Belém,Salinópolis,P
orto Velho,Santarém,Boa Vis-
ta,Macapá,Rio Bran-
co,Palmas,Bragança,Parintins.
Rio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro
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COMENTÁRIOS DOS INTEGRANTES
“Apesar de todos os percalços e dos problemas en-frentados para a realização deste trabalho, creio que ele foi de extrema importância para o cresci-mento intelectual e pessoal de todos.
O tema é de grande abrangência e possui diversas variações, o que nos possibilitou escolher o assunto de nosso maior interesse, tornando-o assim, um projeto mais criativo e diversificado, onde todos ti-veram a oportunidade de opinar, criticar e conhecer a economia brasileira e consequentemente elaborar um trabalho adequado e interessante.”
- Marinalba Ferreira
“Essa é a nossa primeira edição da revista e é gratui-
ta,porém temos como intuito continuar com a publi-
cação de outras revistas,dando maiores informações
sobre o nosso país.Escolhemos a for-
ma eletrônica pois hoje em dia tudo está ligado a
internet e além de ser mais pratico e rápido para os
leitores,acaba contribuindo para o meio ambiente. “
- Maísa Castellani
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dainata
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No entanto, não se faz nada sozinho e projetos
sociais necessitam de ajuda financeira e braçal,
precisam de pessoas empenhadas e que acredi-
tam na causa, uma designação pertinente para o
voluntário. Pessoas que disponibilizam seu tem-
po, esforço, dedicação e até mesmo contribuem
financeiramente em prol de um projeto, já que a
associações filantrópicas não visam lucro aos
seus colaboradores e é bem explicada pela defi-
nição:
"A filantropia não busca retorno algum, apenas o
conforto pessoal e moral de quem pratica"
Neto, Francisco P. de Melo / Froes, Cesar
(2001, p.28)"
O voluntariado é uma forma de expressar respei-
to ao próximo e de colocar em prática atitudes
que o voluntário julga ser a correta, pois este não
busca qualquer tipo de retorno ou beneficio e do-
a espontaneamente, não apenas coisas materi-
ais como também o amor à causa, fazendo com
que a realidade atualmente precária aproxime-se
cada vez mais da ideal. Por esse motivo, consi-
derando o desprendimento que os voluntários
manifestam quando cooperam com uma associa-
ção filantrópica, optamos por verificar a trajetória
e empenho de uma associação que estivesse
presente em nosso cotidiano e que influenciasse
significativamente as condições sociais, especifi-
camente da cidade de Santa Bárbara D’Oeste: a
AMOBAM - Associação dos Moradores do Bairro
Mollon.
Com o intuito de contribuir para a transformação
da realidade de determinada comunidade, e fun-
dada em 19 de julho de 1998, por um grupo de
pessoas que fazia parte da Paróquia São João
Batista, a AMOBAM está localizada na Rua Atílio
Bagarolo, nº 54, no bairro Mollon, em Santa Bár-
bara d’Oeste. É uma entidade regularmente
constituída, inscrita no CNPJ sob nº
02.921.188/001-36. Trata-se de uma associação
civil de direito privado, de caráter público, sem
fins lucrativos. Tem por finalidade proporcionar à
comunidade barbarense o desenvolvimento da
cultura, educação e assistência social. Por força
do seu estatuto, atraiu para si a responsabilidade
de atuar como catalisadora de idéias, organiza-
dora de debates e condutora de projetos e ações
sociais.
Por meio do Projeto Social Arco-íris, proporciona atividades educativas de segunda- feira a sexta-feira, para aproximadamente 57 crianças com idade entre 04 e 15 anos no período pós-escolar. Conta com um quadro de 34 colaboradores, den-tre os quais quatro são assalariados e trinta tra-balham voluntariamente. A associação recebe do município apenas o valor mensal para pagar, sem os encargos sociais, três dos funcionários. Todos os outros custos são pagos com doações recebidas e os valores arrecadados em eventos realizados na associação.
Em sua sede, são oferecidas atividades socioe-ducativas, aula de dança do ventre, hip hop e teclado, além de atividades lúdicas, que é o prin-cípio que norteia os projetos nela desenvolvidos, já que é brincando que se aprende, ensina e for-talece o convívio e o bem-estar.
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Sudeste
É essa região que se localizam vários pontos turísticos
mais visitados do país. O Rio de Janeiro é inter nacio-
nalmente conhecido por suas praias e pelo carnaval
carioca,além de ser um grande pólo de turismo cultu-
ral.
Sul
A região sul é composta pelos estados do Paraná, San-
ta Catarina, Rio Grande do Sul, tem como principais
atrações turísticas as suas belezas atu-
rais,praias,cidades históricas e suas colônias europei-
as, além do clima bem definido,marcado principal-
mente pelo inverno rigoroso.
Centro – Oeste
Essa região composta pelo Distrito Fede-ral,Goiás ,Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A região que mais se destaca dentre essas é o Distrito
Federal que compreende a cidade de Brasília,alem de
suas cidades satélites,que estão localizadas fora do
plano piloto. Brasília que é capital do Brasil é uma ci-
dade moderna que além de centro político é um dos
principais centros financeiros do país.
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CuritibaCuritibaCuritibaCuritiba
Brasília
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Título
O s créditos, atual-mente, dados à e-conomia brasileira decorrem de algu-
mas conquistas recentes do país, tais como o recebimento, em 2011, do título de sexta maior economia do mundo, ficando atrás apenas dos Esta-dos Unidos, China, Japão, Ale-manha e França, a conquista, em 2008, do selo de investi-mento seguro - que tem a fun-ção de sinalizar a investidores financeiros que é seguro apli-car no país. Além disso a maneira como o Brasil enfrentou a crise de 2008, reforça ainda mais a confiança no país, que é diretamente refletida nas relações comerciais internacionais, de modo que se torna quase impossível falar da economia brasileira sem falar no alto índice de produção e exportação de minérios, petróleo e produtos pri-mários em geral. Contudo, é difícil entender o porque de um país tão promissor economicamente, que de acordo com dados
estatísticos governamentais possui uma economia estabilizada, com altos índices de crescimento sustentável,
ainda apresente índices tão baixos de PIB, IDH, péssima qualidade do ensino público, descaso com a saúde,
nosso processo industrial, além de tardio, não dispõe de tecnologia suficiente. e ainda é frequentemente
questionado sobre a capacidade de sediar grandes eventos.
A copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 são exemplos de eventos constantemente debatidos, pois a popula-ção sente-se indignada pelo investimento do dinheiro público em projetos supérfluos que não atendem suas necessidades básicas. Apesar das desvantagens, a copa promoverá um certo crescimento para o país, mas para tal o governo neces-
sita desenvolver sua visão pe-
riférica, pois o investimento
em projetos momentâneos
que apenas elevam seus sta-
tus, como o ocorrido no PAN
2007, tornam-se inutilizáveis,
já que atualmente não se a-
justam as reais necessidades
de infraestrutura exigidas pe-
la comissão organizadora
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A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES FILANTRÓPICAS E O A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES FILANTRÓPICAS E O A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES FILANTRÓPICAS E O A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES FILANTRÓPICAS E O
VOLUNTARIADO EM PROJETOS SOCIAIS VOLTADOS PARA VOLUNTARIADO EM PROJETOS SOCIAIS VOLTADOS PARA VOLUNTARIADO EM PROJETOS SOCIAIS VOLTADOS PARA VOLUNTARIADO EM PROJETOS SOCIAIS VOLTADOS PARA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES CRIANÇAS E ADOLESCENTES CRIANÇAS E ADOLESCENTES CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O Brasil possui uma população de
190 milhões de pessoas, dos
quais 60 milhões têm menos de
18 anos de idade, o que equivale
a quase um terço de toda a população de crian-
ças e adolescentes da América Latina e do Cari-
be. São dezenas de milhões de pessoas que
possuem direitos e deveres e necessitam de
condições para se desenvolverem com plenitude
todo o seu potencial. No entanto, em sua grande
maioria, esses direitos, que são indispensáveis
para a sobrevivência dessas crianças e jovens,
não são respeitados, o que os tornam vulnerá-
veis aos problemas sociais como drogas, aban-
dono, desnutrição e pobreza.
Apesar da diminuição de 60% nos últimos cinco
anos, ainda é assombroso os números que indi-
cam a quantidade de crianças com menos de um
ano que sofrem com a miséria e a desnutrição,
onde cerca 60 mil crianças estão desnutridas.
Aproximadamente uma em cada quatro crianças
com idade entre 4 e 6 anos não freqüentam a
escola e entre os 7 e 14 anos de idade o índice
atinge a marca de 535 mil crianças que estão
fora da escola.
O Brasil tem 21 milhões de adolescentes com
idade entre 12 e 17 anos. De cada 100 estudan-
tes que entram no ensino fundamental, apenas
59 terminam a 8ª série e apenas 40, o ensino
médio. A evasão escolar e a falta às aulas ocor-
rem por diferentes razões, incluindo violência e
gravidez na adolescência. O país registra anual-
mente o nascimento de 300 mil crianças que são
filhos e filhas de mães adolescentes.
Mesmo com todos os esforços do governo em
criar melhores condições de vida e melhoria nas
estruturas essenciais de sobrevivência, muitas
de nossas crianças estão excluídas de nossa so-
ciedade e não usufruem de um modo digno de
vida e de uma estrutura familiar adequada. Con-
siderando o tamanho do país, a abrangência das
ações do governo são mínimas e sua eficácia é
insuficiente. Nesse sentido, surge a necessidade
da criação de entidades que ofereçam suporte e
acompanhamento dessas crianças, na busca
constante de erradicar toda forma de exclusão e
abuso contra crianças e adolescentes. Existem
inúmeras entidades, associações e fundações
que promovem a restauração do convívio harmô-
nico para essas crianças e lutam por seus direi-
tos infringidos. Promovem projetos sociais que
intentam desenvolver a capacidade e a motiva-
ção para mudar essa situação. As maneiras de
se obter essa melhoria são diversificadas e cor-
responde com a realidade que existe em cada
lugar. Muitos se utilizam de música, instrumenta-
lização, educação, saúde, meio ambiente, cons-
cientização e cultura para provocar uma nova
visão, um novo horizonte, uma nova solução pa-
ra o problema vivenciado.
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O BRASIL: A PAIXÃO PELO ESPORTEO BRASIL: A PAIXÃO PELO ESPORTEO BRASIL: A PAIXÃO PELO ESPORTEO BRASIL: A PAIXÃO PELO ESPORTE
B rasil é um berço de grandes atletas, das mais diversas categorias e que tem como maior paixão o esporte. Apesar de ser conhecido mundialmente pelo futebol,
no qual grandes ídolos se evidenciam, o Brasil há algum tempo vem se destacando em outras modali-dades. Além de ter grande impacto no coração de nossos brasileirinhos e brasileirinhas, o esporte também tem grande influência na economia brasi-leira. De acordo com Clarisse Setyon (Professora do curso
de especialização em Marketing Esportivo da Escola
Superior de Propaganda e Marketing - ESPM) no
mundo o esporte gera em torno de U$ 1 trilhão por
ano e possui um dos maiores percentuais de cresci-
mento entre os principais setores da economia. E no
Brasil o esporte movimento cerca de R$ 31 Bilhões
por ano.
Devido à sediação da Copa do Mundo em 2014 e
das Olimpíadas em 2016, lembrando a infraestrutu-ra que o país sede necessita para suportar um even-to dessa proporção, projeta-se que juntas gerem cerca de R$ 183 milhões entre este período. Uma das propostas de investimento do governo pa-
ra as olimpíadas de 2016 é o projeto Brasil Meda-
lhas que foi apresentado em Brasília no dia 13-
/09/2012, ele tem como objetivo transformar o Bra-
sil em uma potencia Olímpica. A verba de R$ 1 bi-
lhão será destinada para diversas ações para apoio a
atletas de elite - como equipamentos, diárias e pas-
sagens para competições - e melhoria dos centros
de treinamento existentes no país.
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destes eventos, sendo necessário um novo investimento que poderia ter sido evitado se houvesse um planejamento mais adequado. Entretanto acreditar em um governo mais transparente, que se empenhe em promover o bem estar dos cidadãos é quase utópica, pois é visível, a corrupção e o desvio de verbas públicas que assolam nossa federação tornando, praticamente, impossível o real desenvolvimento do país. É vergonhoso a sexta maior economia mundial ser considerada uma das mais corruptas do mundo. Mas afinal este é o Brasil, um pais enorme em território e capacidade mas que não encontrou uma go-
vernança honesta, capaz de torná-lo justo e evoluído.
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Por que ensinar gestão financeira para crianças?
As dívidas só aumentam e os problemas financeiros não acabam. É hora de investir em educa-
ção financeira e darmos o exemplo, para minimizar os prejuízos nas contas de nossos futuros
investidores: as crianças.
A redução das taxas de juros no crédito, a re-negociação de dívidas, os lotes recordes de
restituição do Imposto de Renda e a antecipação da primeira do 13° salário para aposentados e pensionistas foram os principais fatores que influenciaram a bai-xada inadimplência do consumi-dor, mas que apesar de tudo continua em nível elevado, com um crescimento de 16,2% até agosto deste ano. O alto índice de pessoas endivi-dadas deve-se principalmente ao consumo de produtos fúteis e gastos com cartões de crédito desnecessários. A falta de plane-jamento financeiro é o maior problema das famílias endivida-das. Mas porque tantas famílias gas-tam excessivamente com coisas desnecessárias se poderiam evi-tar as dívidas?
Na maioria dos casos, esse des-controle é o resultado da igno-rância sobre o que é necessário e o que é fútil. São pessoas que não tiveram a oportunidade de aprender a como administrar seu capital e aumentá-lo, ao in-vés de destruí-lo. Segundo, a maior dificuldade da
população é distinguir o que é
um ativo e o que é um passivo
nas relações de compra, o que
faz toda a diferença,já que na
maioria da vezes, investimos
nosso capital em passivos acre-
ditando tratar-se de um ativo.
Não consideramos, por exemplo,
que na compra de uma casa para
uso pessoal, esta gera despesas
que poderiam ser evitadas e que
não teremos nenhum retorno
financeiro sobre ela. Quantas as
famílias que mudam-se para u-
ma casa maior apenas porque
receberam um aumento salarial
que lhes pode proporcionar essa
mordomia, crendo que estão
investindo em seu patrimônio,
quando na verdade, estão trans-
formando esse lucro extra em
gastos.
Por esse motivo, é sempre válido poupar, para que seja possível transformar dinheiro em rendi-mento, visando o ativo como investimento. E quando esse a-prendizado ocorrer desde crian-ça, os resultados são ainda mais admiráveis e satisfatórios. Crian-ças que logo cedo descobrem o valor do dinheiro e a sua utilida-de, consequentemente terão mais consciência e controle so-bre seus gastos e rendimentos. No entanto, como transmitir aos filhos valores tão complicados e habilidades pouco discutidas, que muitas vezes sequer reco-nhecemos?
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A melhor forma é o e-xemplo. Parece fácil, po-rém requer muita disci-plina, já que as crianças se espelham em absolu-tamente todas as nossas atitudes, para que a par-tir disso, possam formar o seu próprio discerni-mento. De acordo com a econo-mista e estatística Fer-nanda de Lima, os princi-pais tópicos que podem ser abordados com os pequenos para a educação financeira são: ren-da, gastos e poupança, onde os pais precisam esclarecer aos filhos que para ter dinheiro é necessário esforço e trabalho e que para haver uma maior satisfação com o mesmo é impor-tante equilibrar gastos conscientes com pou-pança. E isso somente acontecerá quando eles compreenderem que é preciso fazer escolhas, já que querer não é sinônimo de precisar. Ele necessita distinguir o fútil do essencial. Quando a criança já entende esses dois fatores: renda e gastos, poupar torna-se uma tarefa mais simples, pois poupar nada mais do que escolher entre gastar hoje ou no futuro. Portanto, se você, caro leitor, quer fornecer ao seu filho a oportunidade de uma futura gestão financeira saudável, é imprescindível começar agora, dando-lhe sustentação, credibilidade e
exemplo, pois como já disseram os mais anti-gos: “consciência e dinheiro no bolso não faz mal a ninguém”.
Por Marinalba Ferreira da Silva
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