revista pr rural ok

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Ano 2 | Edição 6 | 2013 | R$ 9,90 Qualidade de vida é o grande destaque de Cascavel Pág. 64 NOVO CADERNO DE MÁQUINAS E TECNOLOGIAS: Máquinas paradas nunca mais Pág. 48 Faz de Jadir Saraiva de Rezende o construtor ideal para realidade da construção civil. Diretora Konrad: Franciely Konrad lança o gigante da Ford. FOTOGRAFIA DE CAPA - JOÃO GUILHERME

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Ano 2 | Edição 6 | 2013 | R$ 9,90

Qualidade de vida é o grande destaque de Cascavel

Pág. 64

NOVO CADERNO DE MÁQUINAS E TECNOLOGIAS: Máquinas paradasnunca mais

Pág. 48

Sutileza,Idealismo eRacionalidadeFaz de Jadir Saraiva de Rezende o construtor ideal para realidade da construção civil.

Diretora Konrad: Franciely Konrad

lança o gigante da Ford.

VENHA TOMAR UM CAFÉ E ENCONTRAR O MELHOR NEGÓCIO PARA A SUA SAFRA

TELEFONE: (45) 3039-6035 - (45) 9821-0506

MATRIZ: Linha Cachoeira Alta – Distrito de São João do Oeste

Cascavel – Paraná

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BALANÇA EXCLUSIVA PARA RECEBIMENTO DO PRODUTOR

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AMIGO AGRICULTOR: INVISTA NESTE NEGÓCIO

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GRAF

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E

Editorial

2 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Editorial

4 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Editorial

4

Caro leitor, estamos na 6ª edição da revista Paraná Rural com uma nova realidade das edições anteriores, e é perceptivel suas mudan-

ças principalmente em seu caderno interno, foi criado anteriormente as páginas voltadas as questões rurais para cada município, com suas necessidades dentro do cenário administrativo rural, festivo e social. Nessa edição um novo caderno para maquinas e tecnologias, destacan-do a importância de tudo que é novidade na mecanização para o cres-cimento do país, melhorando a vida do homem no campo, na fazenda e na cidade. E também a presença da tecnologia economica dos mod-elos Cargo 2042 e 2842 da Ford, mais uma opção nas estradas com a perfeita combinação entre conforto, desempenho e economia. Apre-sentamos em especial a cidade de Cascavel em seu contraste fotográf-ico nas décadas de 70/80 até a atual realidade, uma cidade que cresce com dinâmica de referência pelo IDH, sendo um exemplo para to-dos que almejam melhor qualidade de vida. E bem mais atuante nas pesquisas a Iapar, Emater como também as outras em pesquisas, tra-zendo formulas e métodos criativos e tecnológicos com plenitude na produção do agronegócio. Esperamos que a revista Paraná Rural seja uma vitrine para todos que aprecie uma boa leitura. Continue lendo, relendo e revendo, pois estamos falando de re-vista.

CAPA

Na capa a presença de Jadir Saraiva de Rezende, cuja a sutileza, o idealismo e a racionalidade faz dele o construtor ideal para a realidade da construção civil.Também completa 16 anos realizando sonhos e com o prêmio Great Place to Work 2013, é uma das melhores empresas para trabalhar.

Também contamos com a participação da diretora da Konrad Franciely Konrad que lança o gigante da Ford.

“Agora com uma nova realidade, estamos prontos e confiantes para um novo amanha”

CONTATO COMERCIAL

MAURO SILVA 45 9966 9667

[email protected]

WILSON MAEJIMA 45 9998 9535

[email protected]

DEPARTAMENTO JURIDÍCO ADVOGADO PAULO RINEU

DEPARTAMENTO CONTÁBIL BONFIN CONTABILIDADE

COLABORADORES: IAPARPaulo Edison M. Santos EMBRAPACOODETECElir de Oliveira / Pesquisador Lourival Giansante Ezonel Pinho Teixeira Messias Ramos Ibrahim FaiadAlisson Chiréia

Tere Barron / EMATERMarieli FelipakGabriela FagioloDenise OleinikRogério MarquesClaudimir OrlandoDilnei StuaniDaniel EbertPietro TebaldiNeri CardosoAilton Santos

DIREÇÃOMAURO SILVA

WILSON MAEJIMA

DIREÇÃO TÉCNICA ENG. AGRÔNOMO WILSON MAEJIMA

CREA 10110 – 7ª região - Paraná

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA SERGIO FERNANDO SALVADOR SANDERSON

DIAGRAMAÇÃO E ARTE FINAL ERICKSON RENATO / BRUNO PASQUALOTO

DIRETOR COMERCIALMAURO SILVA 45 9966 9667

JORNALISTA RESPONSÁVELDIEGO KRUGER

[email protected]

Revista Rural Paraná | Rua Arueira, 362, Parque Verde - Cascavel - PR Expediente

Editorial

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 5

Sumário

6Jadir Saraiva de Rezende

e o prêmio Great PLace to Work

64

244853

1844

Qualidade de vida éo grande destaque de Cascavel

Prefeitos e Prefeituras

Máquina Parada nunca mais

Para evitar possíveis danos e aumentar a vida útil da máquina, a New Holland disponibiliza sistemas de acompanhamento para o produtor

E um pouco do que esta acontecendo nas prefeituras, e os recursos aquiridos junto a União.

Entrevista com Sr. Dilnei Stuani produtor independente ex presidente da associação municipal de suinocultura de toledo.

suinocultura uma nova realidade

A Konrad apresentaGigante da Ford

Confira o caderno demáquinas e tecnologia

A Construtora Saraiva de Rezende, que acaba de completar 16 anos de atuação no mercado da construção civil do Oeste do Paraná, conquistou o título de 18ª Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil. Com isso, se consolida como uma cor-poração diferenciada, figurando entre as 30 me-lhores empresas de médio e pequeno porte do País que estão no guia As Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, do instituto internacio-nal Great Place to Work, que mantém parceria com a Revista Época, publicação que está divul-gan- do o ranking completo em edição especial já em circulação. A premiação às melhores empresas acon-teceu recentemente no Espaço das Américas, em São Paulo, onde estiveram reunidos 600 repre-sentantes das empresas presentes no ranking de 2013. O Great Place to Work avaliou neste ano as práticas de gestão de pessoas de 1.095 empresas, que totalizam dois milhões de empregados, para definir as melhores. Trata-se da maior pesquisa de clima organizacional realizada no Brasil. De acordo com o instituto, o principal motivo pesquisado entre essas empresas é o foco intenso e constante verificado na corporação vi-sando à construção de um ambiente excelente de trabalho, fortemente direcionado à prática de va-lores, à promoção do respeito e camaradagem entre as pessoas, do desenvolvi-mento profissional e da geração de orgulho pelo que ajudam a construir. Também os investimen-tos em segurança, saúde e qualidade de vida de seus funcionários e familiares são relevantes para posicionar essas empresas entre as melhores para trabalhar no Brasil. “Receber esse prêmio de uma instituição tão respeitada em todo o mundo, como é o caso do Great Place to Work, nos é motivo de orgulho

e nos motiva a continuar gerando um ambien-te de trabalho saudável e estimulante, para que as pessoas se sintam em sua segunda casa e alta-mente motivadas a empreender e orgulhosas da marca e dos serviços que ajudam a realizar o so-nho de muitas pessoas em ter sua própria mora-dia”, comentou o engenheiro civil Jadir Rezende, diretor da construtora cascavelense, que em 2012 já havia conquistado premiação similar, em âm-bito estadual.

SARAIVA DE REZENDE CONSTRUTORA É ELEITA A 18ª MELHOR EMPRESA PARA TRABALHAR NO BRASIL Treinamento e Qualidade de vida de seus funcionários foram os quesitos que mais influenciaram na escolha

www.SARAIVADEREZENDE.com.br

Jadir de Rezende, diretor da Saraiva de Rezende Construtora, recebendo o prêmio conquistado junto ao Instituto GPTW.

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A Construtora Saraiva de Rezende, que acaba de completar 16 anos de atuação no mercado da construção civil do Oeste do Paraná, conquistou o título de 18ª Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil. Com isso, se consolida como uma cor-poração diferenciada, figurando entre as 30 me-lhores empresas de médio e pequeno porte do País que estão no guia As Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, do instituto internacio-nal Great Place to Work, que mantém parceria com a Revista Época, publicação que está divul-gan- do o ranking completo em edição especial já em circulação. A premiação às melhores empresas acon-teceu recentemente no Espaço das Américas, em São Paulo, onde estiveram reunidos 600 repre-sentantes das empresas presentes no ranking de 2013. O Great Place to Work avaliou neste ano as práticas de gestão de pessoas de 1.095 empresas, que totalizam dois milhões de empregados, para definir as melhores. Trata-se da maior pesquisa de clima organizacional realizada no Brasil. De acordo com o instituto, o principal motivo pesquisado entre essas empresas é o foco intenso e constante verificado na corporação vi-sando à construção de um ambiente excelente de trabalho, fortemente direcionado à prática de va-lores, à promoção do respeito e camaradagem entre as pessoas, do desenvolvi-mento profissional e da geração de orgulho pelo que ajudam a construir. Também os investimen-tos em segurança, saúde e qualidade de vida de seus funcionários e familiares são relevantes para posicionar essas empresas entre as melhores para trabalhar no Brasil. “Receber esse prêmio de uma instituição tão respeitada em todo o mundo, como é o caso do Great Place to Work, nos é motivo de orgulho

e nos motiva a continuar gerando um ambien-te de trabalho saudável e estimulante, para que as pessoas se sintam em sua segunda casa e alta-mente motivadas a empreender e orgulhosas da marca e dos serviços que ajudam a realizar o so-nho de muitas pessoas em ter sua própria mora-dia”, comentou o engenheiro civil Jadir Rezende, diretor da construtora cascavelense, que em 2012 já havia conquistado premiação similar, em âm-bito estadual.

SARAIVA DE REZENDE CONSTRUTORA É ELEITA A 18ª MELHOR EMPRESA PARA TRABALHAR NO BRASIL Treinamento e Qualidade de vida de seus funcionários foram os quesitos que mais influenciaram na escolha

www.SARAIVADEREZENDE.com.br

Jadir de Rezende, diretor da Saraiva de Rezende Construtora, recebendo o prêmio conquistado junto ao Instituto GPTW.

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Editorial

8 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Municípios

BOA VISTA DA APARECIDALançamentos ConstrutoraSaraiva de Rezende

8 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Edifício Armando

Edifício Sylvio Kissula

Edifício Julia

Edifício José Smarczewski

Edifício Ana Julia

Edifício Geraldo Marques Saraiva

Editorial

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 9

Lançamentos ConstrutoraSaraiva de Rezende

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 9

Acima de tudo, ele vê as possi-bilidades de uma cidade que cresce a passos largos para

um futuro promissor. “Cascavel tem um potencial fantástico. Uma cidade que caminha ao progresso. Vai pre-cisar de mais moradias, de mais hos-pitais, faculdades. É uma roda e não para. Tem um futuro promissor”, sen-tencia, olhando para a qualidade de vida, que norteia a escolha de seus po-tenciais clientes. “Hoje o comprador

está mais seletivo, escolhendo mais, optando pela qualidade e isso é bom para o mercado”, revela. “No Brasil existe a carência de moradias, todo mundo que mora, pode e quer morar melhor. Quem mora em uma casa de um quarto, quer uma casa com dois e assim por diante. Essa é a evolução da qualidade de vida que todo mundo procura, e procuramos atender essa demanda”, conta.A visão de merca-do, aliada ao emprenho que a cons-trutora emprega aos seus colabora-dores, levou a Saraiva de Rezende a ganhar um dos mais renomados e tra-dicionais prêmios do Brasil: o Great Place to Work, concedido pela Revis-ta Época, prêmio é concedido às me-lhores empresas para se trabalhar no país. Mas o fato de receber uma hon-raria dessas não motiva a parar, mas buscar sempre mais. “Um prêmio as-sim nos motiva, principalmente no de-senvolvimento do caráter, na postu-ra ética da empresa, nos cuidados e no relacionamento com os nossos par-ceiros. Essa é a amostra do resultado de ser bom, correto, justo e honesto. Uma premiação é o resultado de um trabalho bem feito”, finaliza.

A ARTE DE CONsTRUIR sONHOs Dinâmico e inovador, Jadir Sa-raiva de Rezende, fundador

da construtora que leva seu sobre-nome, constrói não só monumentos, mas edifica pessoas Prédios não são feitos apenas de ferro e cimento, mas também de força de vontade. No lu-gar vazio, onde muitos vem terrenos baldios, Jadir Saraiva de Rezende en-xerga possibilidades. Desde 1997, esse empresário, engenheiro civil e funda-dor de uma consolidada construtora que leva seu sobrenome, Jadir enten-de que algo só tem suas estacas fin-cadas em solo fértil no momento que um negócio é transparente. “A gen-te sempre procura conduzir a forma do trabalho sendo justos para todo mundo, para os clientes, funcionários, enfim para todos os que estão envol-vidos. Nos pautamos nesse caminho de transparência de justiça e clareza, graças a Deus”, fala, com a voz firme de quem sabe o que diz. Há 16 anos no mercado, a Saraiva de Rezende é uma empresa cascavelense gerida por um diretor geral nato da Capital do Oeste.

“Procuramos pessoas comprometidas com a sua vida, responsáveis,

parceiras, dispostas a trabalhar com

seriedade e honestidade. Pessoas cujos valores e

compromissos faça parte do seu dia a dia”

Jadir Saraiva de RezendeDiretor Geral Construtora

Saraiva de Rezende

Ações

Substitutivo ao projeto de lei, traz uma inovação importante para a legislação brasileira, que é a criação da categoria Unidade de Conservação denominada “Estrada-Parque”. Segundo Padovani, essa mudança vai possibilitar um avanço extraordinário na exploração dos recursos naturais do País, sobretudo em relação aos parques nacionais, que num futuro próximo também poderão ter suas es-tradas-parques.

“Esta é uma das maiores vitórias que já conseguimos no parlamento brasileiro, e vai além dos interesses do estado do Paraná. É uma vitória do Brasil”, comemora.

A nova estrada do colono vai ligar os municípios de Serranópolis e Capanema, cortando o Parque Nacional do Iguaçu, e será implantada no leito histórico do Caminho do Colono, situado entre o km zero e o 17,5 da PR-495, antiga BR-163. Criada em 1924, a estrada está fechada desde 1983, por decisão judicial. Com isso, os moradores dessas localidades precisam percorrer um caminho de 200 quilômetros para ir de uma cidade a outra, contornando o parque.

“A estrada será limitada pelo projeto de manejo, abrindo às seis da manhã e fechando às seis da tarde, com guaritas da polícia verde. Não será uma estrada de transporte pesado. Além do mais, não vamos criar uma nova estrada, mas

sim reabrir uma que já existia”, diz o deputado.

ControleDe acordo com o texto, a gestão

da estrada-parque será dará por um conselho consultivo presidido pelo órgão administrador da Unidade de Conservação, mediante plano de manejo.

Para isso, deverão ser obedecidos critérios rigorosos, como a realização de estudo prévio de impacto socioambiental, cultural e econômico, mediante consulta às comunidades lindeiras; implantação de guaritas para controle de acesso de veículos e pessoas; pórtico com indicação de dados sobre a estrada e os recursos naturais locais; controle do horário de acesso, do número e características dos veículos; pavimentação que impeça impermeabilização do solo, vedado o asfaltamento de qualquer parte do percurso; sinalização rodoviária e turística; utilização de redutores de velocidade ao longo do trecho e limite de velocidade abaixo do estabelecido pela legislação vigente; instalação de mirantes naturais e pontos de parada, além de facilitadores de passagens para os animais, se necessário.

10 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Texto do deputado Padovani abre caminho para criação de estradas parques em todo o País Aprovado na Câmara com ape-

nas um voto contrário, o relató-rio do deputado federal Nelson

Padovani ao Projeto de Lei 7123/2010, que cria a Estrada-Parque do Colono, no Parque Nacional do Iguaçu, está pron-to para ir ao Senado Federal. A matéria aguarda apenas a palavra final da Co-missão de Constituição e Justiça (CCJ).

O texto, aprovado em forma de

Ações

POR WILSON MAEJIMA

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 11

DEPOIMENTOS

Reabertura da Estrada do Colono

lMARIA MADALENA BERTOLINIsecretária da Educação e Cultura de serranópolis do Iguaçu, Professora, 28 anos

Nós moradores do em torno do Parque Nacional do Iguaçu, nós amamos este Parque, não é porque nós queremos a estrada aberta , que nós não amamos, nós amamos e preservamos este Parque , e com isso nós já temos o direito de ter maior proximidade com ele passando através da estrada do colono, nasci aqui neste município, tenho 48 anos, cresci andando nesta estrada e me foi tirado este direito de IR e VIR , cortando este laço social com os nossos entes queridos que vivem do outro lado, em Capanema, em Santa Catarina , Rio grande do Sul de onde os nossos pais e avos vieram para colonizar toda a região, nós estamos fazen-do mais este ATO PÚBLICO, em manifesto dizendo, nos queremos voltar a ter acesso ao caminho do colono porque ele nos pertence, porque nós é que cuidamos, porque se não fosse os moradores do entorno do Parque, não existia Parque Nacional , porque nenhum ambientalista fica aqui cuidando do Parque Nacional do Iguaçu , quem cuida , quem ama o Parque e quem preserva , somos nós. Então os ambientalistas não queiram eles achar porque queremos a reabertura que nós não amamos este Parque, por isto ele é o mais preservado do Brasil. Nós elegemos as autoridades para nos representar ,mas o que a gente observa hoje , é que as ações foram tomadas sem ouvir a população . O meu pedido as autoridades, é que agora nos representem e ouçam a voz do povo que vivem em torno do Parque Nacional do Iguaçu, e o nosso pedido, é que seja aprovada a lei reabrindo a antiga Estrada

lLORENA MALLACARNEProfessora de serranópolis, Projeto de Reconstrução e Preservação da História do Caminho do Colono

Este é mais um evento que esta acon-tecendo de muita importância, onde nós queremos mostrar para as autoridades, a nossa preocupação para que a gente possa ter esta oportunidade para o convívio com a natureza e poder passar por esta estrada e retomar a proximidade com os municípios vizinhos para um relacionamento mais direto, esperamos que as autoridades possam compreender que nós podemos preservar a natureza e com a estrada poder conviver de maneira mais próxima com os municípios vizinhos e toda a re-gião Oeste e Sudoeste do Paraná. Peço a autoridades que tenham consciência que a população precisa e tem o direito de ir e vir, nós precisamos retomar este direito para que toda a população do município de Serranópolis, de Capanema e municípios de toda Região Oeste e Sudoeste do Esta-do, possa conviver mais diretamente sem segregações para o comércio, o progresso e desenvolvimento necessário e de direito, evitando o êxodo de nossos jovens por falta de oportunidades.O município de Serranópolis, Capanema , e Medianeira, juntos estamos produzindo um livro para reconstrução e preservação da história do caminho do colono.lNILsON MARIO KONIG

Presidente da Câmara de Vereadores de serranópolis do Iguaçu

Para nós hoje o pensamento é positivo, tem o velho ditado que a “esperança é a última que morre”, e a expectativa de toda a Região Oeste e Sudoeste é que este trabalho, com o projeto que já tramitou e foi aprovado pela Câmara Federal, e agora vai ao Senado ,tenha sucesso, vamos fazer um trabalho para sensibilizar os senadores para importância da reabertura desta ligação tão importante para ambas as regiões, nós queremos a estrada não por interesse próprio, mas sim pela história do nosso município e da nossa região , e o grande prejuízo sofrido, esperamos que com a reabertura possamos retomar o ritmo que tínhamos no nosso desenvolvimento econômico e também do nosso desenvolvimento cultural, pedimos encarecidamente aos nossos senadores que olhem pelos nossos municípios e toda região Oeste e Sudoeste do Estado e nos devolva o direito de IR e VIR, que é um direito sagrado na nossa Constituição. A estrada existe antes do Parque, e em 1986 ela foi fechada, e argumentar que haverá destruição do Parque não é uma verdade porque quem cuida, preserva a fauna e a flora é a nossa população, nosso povo é um povo ordeiro e hospitaleiro, e precisamos da estrada para retomar o nosso progresso.

do Colono.

Volta da Estrada do Colono implica em múltiplas ameaças ambientais - Meio Ambiente - Gazeta do Povo

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/meio-ambiente/conteudo.phtml?id=1370377&tit=Volta-da-Estrada-do-Colono-implica-em-multiplas-ameacas-ambientais[17/08/2013 03:02:27]

se manifestou contrário à reabertura. “Ao abrir a estrada, estamos criando mais uma demanda para oprecário sistema de gestão das unidades de conservação”, afirmou.

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Ações

12 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

DEPOIMENTOS

lWECEsLAU sCHEKAgricultor

Para mim o fechamento da estrada foi a maior tristeza da minha vida, eu vim com a minha mudança passando pelo Parque, com o fechamento eu e minha família ficamos presos deste lado , sem poder visitar meus parentes lá no Rio Grande, é uma situação lamentável

o que aconteceu, a pergunta que eu faço , é porque os bichos podem andar pela estrada e nós que somos gente não podemos. Eu peço que as autoridades tenham mais respeito com as pessoas que dependem desta estrada, e dizer que o que fizeram é lamentável, pois causaram prejuízos muito grandes para nós.

lALOIsIO ROQUE TENÓRIOMorador a 41 anos em serranópolis do Iguaçu

Eu me criei neste município, e acom-panhei e sofri toda a situação criada com o fechamento do caminho do colono, Capanema e Serranópolis juntos perderam mais de vinte mil famílias que fecharam o comercio, porque não tinham mais como continuar aqui, tiveram que achar outros rumos e foram embora, e com certeza se não tivessem fechado a estrada estes muni-cípios estariam em pleno desenvolvimento. A minha mensagem que eu tenho para os ambientalistas, para as autoridades, que reabram esta estrada porque é um meio de retomarmos o nosso crescimento, precisamos que as industrias se instalem aqui,com a ligação das regiões Oeste e Sudoeste de volta. De coração eu peço as autoridades que reabram a estrada, antes de isto ser um sonho, é um direito nosso de ter esta estrada reaberta. Que Deus toque o coração de cada um, e ouçam o anseio do povo, que não vai prejudicar a flora e a fauna do Parque, e antes de ser Parque Nacional a estrada já existia, tomem consciência e reabram a estrada.

lsEBAsTIÃO JULIÃO ALVEsPresidente do sindicato dos Trabalhadores Rurais de serranópolis do Iguaçu, Medianeira e Matelândia e presidente da CREsOL

Eu gostaria que as autoridades do Brasil, soubessem que antes do Parque Nacional

do Iguaçu existir, já tinha a estrada, e os prejuízos para toda a região Oeste e Sudoeste do Estado e seus habitantes são incalculáveis , prejudicando até estados como Mato Grosso do Sul, por terem esta estrada fechada, um prejuízo muito grande para os nossos agricultores, responsáveis pela produção de alimentos que vai a mesa da população, com o fechamento da estrada cessou o desenvolvimento, e nós como representante da agricultura familiar, achamos um desrespeito com a nossa população ,com os trabalhadores da roça e também com o comércio em geral.Quero deixar aqui como represen-tante destas famílias deixar um voto de repudio ao fechamento da estrada que foi feita por pessoas que não conhecem a nossa realidade, e dizer para as nossas autoridades que olhem com carinho a reabertura deste caminho, e que o nosso povo conhece , ama e preserva o Parque.

lLARIssA TOMAsEstudante de serranópolis do Iguaçu

Eu acho que a reabertura da estrada tem que acontecer, porque a minha cidade é pequena porque o seu desen-volvimento foi muito prejudicado com o fechamento da estrada, e para nós jovens que queremos estudar bastante e aqui permanecer esta muito difícil, porque os empregos aqui são muito raros , se a estrada reabrir, os empregos serão mais fáceis e não precisaremos deixar a cidade em que nascemos e tanto amamos, eu peço aos políticos que não só pensem neles, mas que pensem também no futuro dos moradores do nosso município,e que façam o certo,reabrindo a estrada para que os nossos jovens tenham uma expectativa de futuro pelo menos.

Uma vitória

No dia 20 de agosto deste ano foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da

Câmara Federal, a lei que rege as estradas parques

no Brasil, fazendo parte na Legislação Brasileira. A unidade

de conservação de estradas parques teve a supervisão

do Deputado Federal Nelson Padovani, que foi o relator do projeto. Padovani agradece o apoio dos senadores e seus

referidos Estados.

Ações

AJUDA NECESSÁRIA

legislação.“Na minha conversa com o ministro,

disse a ele claramente que os caminho-neiros são trabalhadores, pais de família, que não estão cometendo crime algum. E que era precisa apenas uma adequação à realidade. Porque esse transporte de reboque atrelado sempre foi feito assim. Era uma exigência descabida, e o ministro compreendeu e atendeu a nossa solicita-ção”, comemora Padovani.

O deputado diz ainda que o mais importante é que a medida não beneficia apenas os cami-nhoneiros do Paraná, mas os de todo o Brasil. De acordo com informações do próprio Ministério dos Transportes, as novas regras e normas referentes a esse assunto já estão disponíveis no site específico a que as empresas e entidades do segmento têm acesso. “A nossa recomendação agora é que todos aqueles que tiveram suas AET’s indeferidas que acessem o referido

site e façam um novo cadastro. Segundo nos informou o Dnit, as autorizações serão liberadas de imediato”, conclui Nelson Padovani.

Liberaçãodas AET’s beneficia caminhoneiros de todo o País

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 13

Em resposta a um pedido do deputa-do federal Nelson Padovani (PSC-PR), o Ministério dos Transportes anun-

ciou a liberação das chamadas AET’s – Autorizações Especiais de Transporte, o que vai permitir a regularização do serviço de reboque atrelado a caminhão, muito comum no Paraná e nos demais estados brasileiros. Esse sistema é usado principal-mente para o transporte de máquinas e equipamentos agrícolas.

Padovani se reuniu com o ministro César Augusto Rabello para levar ao conhecimen-to do governo as inúmeras reclamações dos caminhoneiros. Estavam sendo alvo de fiscalização constante e tendo seus caminhões e equipamentos apreendidos. A alegação do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) era de que os reboques estavam com as medidas de comprimento acima do permitido pela

Livraria, papelaria e informática

Rua Carlos Gomes, 2979

Cascavel (PR)

(45) 2101-0500

Rua Rui Barbosa, 550

Cascavel (PR)

(45) 3327-1010

Rua Rio grande do Sul, 690

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Social

16 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Início da Rádio Colméia

Em 22 de maio de 1958 entrou em operação a Rádio Colméia

de Cascavel. No início a emissora funcionava com

um equipamento movido a óleo

diesel e, nos primeiros meses,

apenas à noite

As primeiras instalações da Rádio Colméia ficavam na rua Carlos de Carvalho, em frente ao atual

Foto Paulista. Era um pequeno prédio de cor alaranjada. O motor funcionava ao lado da entrada do pequeno auditório, em que se realizavam shows ao vivo transmitidos pela emissora. Ao lado havia o estúdio, sala de redação e a discoteca. Foi neste endereço, que em abril de 1962 apareceu o jovem Frederico Leopoldo Sefrin Filho, que havia sido rádio operador do Exército em Lagoa Vermelha (RS) e depois trabalhou por algum tempo em uma emissora daquela cidade. Sefrin Filho tinha 21

anos e teria passado por Cascavel para visitar a Rádio Colméia, recém-inaugurada, depois seguiria até Campo Mourão, onde iria visitar os pais e procurar trabalho. O Padre Zanatta ficou impressionado com os conhecimentos de Sefrin e ofereceu a ele, de imediato, a gerência da emissora, que em seguida

trouxe Vianey Pereira para reforçar o primeiro time de profissionais da Colméia. Celso Formighieri Sperança era o responsável pela produção de textos dos três principais programas: “A Palavra é Sua”, espaço reservado para entrevistar personalidades; “Tribuna Política”com destaque para comentários políticos nacionais, estaduais e locais, e o programa “Acontece Cada Uma”, reservado para informações bem humoradas dos fatos do dia, colado ao “Grande Jornal Falado Copal”,que Sefrin redigia e era uma espécie de audiência obrigatória para a população de Cascavel.

17

Social

18 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Konrad lançao Gigante da Ford

No autodrómo de Cascavel a Konrad lança o gigante da Ford, os clientes fizeram o test drive e aprovaram os novos Cargo 2042 e 2842 que levam mais tecno-

logia para as estradas e representam a combinação perfei-ta entre conforto, desempenho e economia.

Comunicação

20 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

(45) 3220-9900LIGUE

Oftalmologia

22 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Transplante de córnea: Uma nova maneira de enxergar o mundo

Aoftalmologia está entre as especialidades que mais evoluíram

nos últimos anos, tanto no diagnóstico quanto nos diversos tratamentos existentes atualmente. As novíssimas pesquisas na área trazem tratamentos revolucionários e prome-

tem que vamos enxergar com maior precisão e qualidade. Estamos falando de uma nova oportunidade de enxergar o mundo: assim é a vida de muitas pessoas que se submeteram à cirurgia de transplante de córnea.

São vários os motivos que podem compro-meter as características normais da córnea. Entre eles, podemos citar o ceratocone, cicatrizes da córnea causadas por acidentes, infecções e descompensação endotelial. Todas essas condições podem levar à perda visual e a limitações em nosso cotidiano (estudo, tra-balho, prática de esportes e atividades sociais).

Essa cirurgia permite a reabilitação visual e o retorno do paciente às suas atividades normais. Além do transplante penetrante, no qual é trocada a parte central da córnea com sua espessura total, existe o transplante lamelar, indicado para pacientes com cicatri-zes superficiais, traumatismos e distrofia as da parte anterior da córnea, normalmente causadas por ceratocone.

Há também o transplante endotelial reco-mendado para os casos em que há perda total ou mau funcionamento das células endoteliais da córnea. Parte dessa evolução deve-se ao laser de Fentosegundo, que realiza incisões precisas, verticalmente ou horizontalmente, na córnea e proporciona melhor cicatrização e reabilitação visual, maior e mais precoce, reduzindo o risco de rejeição.

O Instituto da Visão (IV), em Cascavel, tem realizado um grande número de transplantes nos últimos anos, tornando-se referência para todo o Brasil. Atualmente, pessoas de todo o Paraná e de outros estados, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Piauí, por indicação

de amigos e parentes, vão ao IV, em busca do transplante de córnea.

Com grande participação e dedicação nessa área, estamos realizando um trabalho intenso, com o objetivo de reduzir ou eliminar o tempo de espera por um transplante. Atual-mente, o tempo de espera é mínimo, poucos dias, apesar de que, à medida que realizamos um maior número de procedimentos, mais pessoas procuram o serviço.

Toda a equipe do Instituto da Visão de Cascavel, busca oferecer aos seus pacientes o que existe de mais atual no tratamento e na prevenção das doenças que comprometem a córnea.

O ceratocone ainda é a maior causa para indicação de transplante. Aproximadamente 75% dos transplantes realizados no IV são em função dessa doença e são os casos que apresentam os melhores resultados.

Lembramos ainda que nem todo paciente com ceratocone tem indicação para o trans-plante de córnea. A grande maioria apresenta melhora com o uso de óculos e, principalmente, lentes de contato.

Para casos leves e moderados, é indicado o implante estromal (anel de Ferrara) e, para casos em progressão, o crosslinking favorece a estabilização.

O transplante de córnea é ambulatorial, com duração aproximada de uma hora. Necessita de cuidados no pós-operatório, através do uso de colírios, principalmente, nos primeiros meses, pois estes auxiliam na recuperação visual e na prevenção de rejeição.

A reabilitação visual ocorre, em alguns casos, logo após o procedimento, melhorando gradativamente, até o período de um ano.

Em alguns casos, procedimentos comple-mentares como laser para correção de graus residuais, podem ser necessários, para maior e completa reabilitação.

A oftalmologia evoluiu nos últimos anos com novas descobertas aumentando o conhecimento sobre diversas doenças e novas alternativas de tratamento nos diversos segmentos e áreas como córnea, cristalino, glaucoma, retina e alterações como presbiopia (vista cansada), miopia, hipermetropia e astigmatismo.

Nas doenças da córnea, o avanço ocorre em novos métodos diagnósticos e terapêuticos como novas formas de avaliar a estrutura da córnea.

A tecnologia laser evoluiu muito com a cirurgia personalizada e atualmente muito tem sido falado.

Para o cristalino com presbiopia e ca-tarata novos equipamentos como Lenstar*, IOL Master, conferem maior confiabilidade e reprodutibilidade para o cálculo das lentes intra-oculares.

No glaucoma encontramos grandes avanços para o diagnóstico mais preciso e precoce da doença.

A tomografia de coerência óptica, atualmente em um estágio de eficiência tecnológica impressionante, o chamado domínio espectral, com imagens tridimen-sionais de alta resolução do nervo óptico e retina permitem uma avaliação estrutural mais precisa do dano glaucomatoso.

O tratamento também tem evoluído muito com colírios mais eficazes. Novas abordagens cirúrgicas tem permitido melhores resultados e reduzindo as complicações como a esclerectomia profunda não penetrante, novos implantes para glaucoma e laser para endociclofotocoagulação oferecem alterna-tiva para casos refratários ao tratamento convencional.

Na retina, provavelmente o ramo da oftalmologia com mais mudanças sofridas recentemente, doenças como a DMRI (Doença Macular Relacionada à Idade) que até anos atrás deixou milhões de idosos em todo o mundo às escuras, vem perdendo a briga para drogas anti-angiogênicas.

Pesquisas também prometem para os próximos anos mais novidades com a devolução da visão aos pacientes através de implantes artificiais como “microchip” na retina e com o uso de células-tronco.

A visãoperfeita

NOVIDADES NA OFTALMOLOGIA

Dr. César BressanimCRM 9164

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Editorial

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Municípios

24 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

BOA VISTA DA APARECIDA

Boa Vista da Aparecida começou a ser construída na década de XX, com o início da colonização da região. Em

1970, foi oficializada a denominação atu-al: Boa Vista da Aparecida tendo origem esse nome por sua bela aparência e quali-dade da terra, juntamente com a devoção a Nossa Senhora Aparecida.

Em 1981 o município conseguiu sua emancipação política, sendo que pertenceu ao Município de Capitão Leônidas Marques por alguns anos. Logo, em 1982, foi eleito seu primeiro prefeito: Cícero Barbosa Sobrinho, sendo que este morreu num acidente automobilístico, onde assumiu em seu lugar o vice Álvaro Calef. Os próximos prefeitos foram: Noé João de Lima, Oldino José Viganó, Wolnei Antonio Savaris, José Carlos Henrichs, Oldino José Viganó (2º

mandato) e atualmente, Wolnei Antonio Savaris (2º mandato).

O município possui hoje uma popu-lação de aproximadamente 7.818 habi-tantes. Boa Vista da Aparecida conta, no comércio, com pequenas fábricas de móveis, confecções de roupas, padarias, lojas, supermercados e um lacticínio. Na agricultura, merece destaque a produção de soja (90.000 sacas/ano), trigo (40.000 sacas/ano), milho (16.000 sacas/ano) e feijão (6.000 sacas/ano). Também conta com a criação de peixes, bicho-da-seda, aves, minhocário, suínos, bovinos e pro-dução de leite.

Na área de ensino, o município possui um Centro de Educação Infantil, cinco escolas que ofertam as séries iniciais do Ensino Fundamental - sendo que duas

dessas também ofertam a Educação In-fantil e uma com Ensino Médio completo.

Na saúde, o município conta hoje com a estratégia de Saúde da Família, com 03 equipes de PSF e com a Fundação Hos-pitalar que atende 24 horas internações e consultas de urgência e emergência, a qual foi regularizada e credenciada junto ao Ministério da Saúde/SUS.

O município tem merecido atenção especial no Turismo, com a formação do Lago em conseqüência da construção da Usina Governador José Richa, onde possui hoje várias áreas de lazer. Nessa perspectiva, mantém-se no rumo do desenvolvimento.

PrefeitoWolnei Antônio savaris

Editorial

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Municípios

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CORBÉLIA

O município de Corbélia era dis-trito de Cascavel e através da Lei Estadual nº4382 de 10 de junho

de 1961 foi emancipado e fundado em 08 de Dezembro de 1961.

Os habitantes primitivos da região foram os índios caingangues. Na década de 40, no início da colonização da região chegaram as primeiras famílias dos pio-neiros vindos de diversas localidades do país. O nome de Corbélia vem do francês “Corbeille” e significa pequeno cesto de flores. Segundo a tradição esta foi a designação sugerida por Dona Iracema Zanatoo, florista e esposa de Armando Zanatto, um dos primeiros colonizadores fundadores da cidade de Corbélia.

O crescimento inicial de Corbélia foi rápido. De 2.252 habitantes, no início

da década de 60, evoluiu para 39.834 habitantes, no princípio dos anos 70, na sua primeira década a zona rural tinha 1.852 habitantes e na década seguinte, 36.799, isso se conclui que a expansão do espaço agrário em Corbélia centrou-se na ampliação das áreas agrícolas. É interessante registrar uma particularidade de Corbélia, os nomes de suas avenidas é uma homenagem aos colonizadores do município, com referência aos seus estados de origem. As praças públicas recebem denominações de Países.

Enquanto todas as ruas são deno-minadas com nomes de flores, para simbolizarem uma Corbélia.

Corbélia que esteve ligada a Cascavel até 1961, tem sua história de ocupação do espaço vinculada a este município.

Uma história que faz parte do contexto amplo da ocupação e desenvolvimento do Oeste e do Brasil.

PrefeitoIvanor Damião Bernardi

Municípios

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Parceria garante casaprópria a 82 famílias do campo em Corbélia e região

O governo do Paraná, por meio da Cohapar, o governo federal e as prefeituras de Corbélia, Anahy,

Braganey, Formosa do Oeste, Iguatu, Santa Tereza do Oeste e Capitão Leôni-das Marques entregaram nesta quinta--feira (13) as chaves da casa própria a 82 famílias de pequenos produtores rurais. Ainda foram assinados convênios para a construção de mais 15 unidades rurais em Iguatu e outras 20 em Formosa do Oeste.

As moradias fazem parte do programa Minha Casa Minha Vida Rural e receberam investimentos de R$ 2 milhões. As famílias pagam quatro prestações anuais de R$ 250,00, totalizando R$ 1 mil, sendo que o restante é subsidiado.

O secretário estadual da habitação e presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, disse que o governo do Paraná já está presente em 394 municípios, levando moradias dignas às famílias do campo e da cidade. “O governador Beto Richa

entende que precisamos cuidar de todos os paranaenses, por isso estamos traba-lhando para que as pessoas conquistem a casa própria e possam escrever sua própria história, dentro do seu lar seguro e com todo conforto necessário”.

Ezio Lena, superintendente regional em exercício da Caixa Econômica Federal, afirmou que a Cohapar é uma grande parceira e que este trabalho em conjunto está levando moradias dignas a milhares de famílias paranaenses. “Graças a essa

Habitação

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 27

parceria conseguimos viabilizar mais moradias para a população. Aqui no Paraná temos uma parceria exemplar e de grande sucesso”, destacou.

Deputado estadual Duilio Genari afirmou que o governo do Paraná está de parabéns pelo trabalho desenvolvido em todo o estado. “Vemos entrega de moradias e contratos assinados todas as semanas, isso prova que temos um gover-nador que se preocupa em atender todas as cidades. Ver uma pessoa beijando as chaves de sua casa é a maior recompensa que um homem publico pode ter”.

Renato Jasper, chefe regional da Emater disse que este programa que leva moradias aos pequenos produtores é fundamental para manter o homem no campo. “Quando as famílias têm uma casa digna elas ficam mais animadas para produzir mais e ainda ampliar a produção em suas propriedades, a casa é fator fundamental para que estas pessoas não queiram mudar para a cidade”, disse.

O prefeito de Corbélia, Ivanor Bernardi, elogiou a atuação do governo do Paraná, especialmente da Cohapar. “Não vi em governo algum os prefeitos recebendo a atenção que recebemos nessa gestão. Estas moradias rurais levam melhores condições de vida às famílias que pro-duzem nossos alimentos”.

O vice-prefeito de Iguatu, Marcelo Gusson, disse que estas moradias trazem qualidade, conforto e vida saudável ao homem do campo. “Só conseguimos estas casas graças a parceria com o go-verno do estado, que está trabalhando forte junto às prefeituras fazendo com

que o homem do campo cresça cada vez mais”, disse.

Ivar Barea, prefeito de Capitão Leônidas Marques, afirmou que os investimentos em casa própria são os melhores que um governo pode fazer. “Entregar moradias a estas famílias é o trabalho mais produtivo que podemos fazer como homens públi-cos. Estas pessoas agira terão conforto, proteção e dignidade”, disse.

O prefeito em exercício de Santa Tereza do Oeste, Carlos Weibber, disse que os prefeitos só precisam agradecer ao governo do Paraná. “Este programa de casas populares é fantástico, nenhum governo se preocupou tanto com habitação como Beto Richa. Hoje temos moradias, pavimentação, melhorando as condições de vida destas pessoas. Beto Richa pensa muito no campo”, afirmou.

O vice-prefeito de Formosa do Oeste, José Gentil, afirmou que nunca viu esses investimentos todos na área rural. “Temos um governo empenhado em melhorar a vida das famílias paranaenses”.

Carlos Reis, vice-prefeito de Anahy, destacou a presença do governo do Paraná no campo. “O governador Beto Richa tem uma administração voltada para o desenvolvimento e está levando investimentos para o homem do campo, com moradias dignas, estradas rurais, calçamento. Só temos que agradecer”.

Joseney Vicente, prefeito de Braganey, agradeceu pela atuação do governo do Paraná nas pequenas cidades. “Estamos recebendo um tratamento diferenciado, é uma satisfação ter o governo estadual como parceiro.

MunicípiosMunicípios

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VERê

Verê está localizada no Sudoeste do Paraná. A cidade originou-se, principalmente, através da colo-

nização da região por descendentes de italianos e alemães. Por essa razão, a cultura e os costumes locais apresentam diversos traços da influência européia. O Município de Verê possui diversos pon-tos turísticos e áreas de lazer, com des-taque para o Thermas Águas do Verê, que atrai grande número de visitantes.

Thermas Águas do VerêO Thermas Águas do Verê oferece

uma ótima estrutura de lazer e descanso. Possui apartamentos, restaurante, auditó-rio, academia, sala de jogos, boliche, bar, piscina interna, piscinas externas e trilha ecológica. As piscinas do Hotel Resort

Thermas Águas do Verê são abastecidas por uma fonte termal a uma temperatura média de 36,5 °C, exercendo funções terapêuticas no organismo. www.aguas-dovere.com.br

Turismo Rural e Religioso O turismo rural tem como base a

produção agropecuária, seus produtos e serviços, com o objetivo de oferecer ao turista excelentes vinhos, cachaças, quei-jos, etc. Já o turismo religioso sustenta-se na fé como a principal motivação, com lugares especiais onde o visitante pode fazer orações, pedidos e agradecimentos. Pode-se dizer que o patrimônio cultural e natural de Verê é representado pela hospitalidade e os valores de sua gente. Clique aqui para visualizar o mapa com

os pontos turísticos do Município.Clima: O clima de Verê é sub-tropical

úmido mesotérmico, com verões quentes e geadas pouco freqüentes. A tendência de concentração das chuvas é nos meses de verão, sem estação seca definida. A média das temperaturas dos meses mais quentes é superior a 22°C e a dos meses mais frios é inferior a 18°C.

Relevo: O relevo da Mesorregião Sudo-este é marcado por uma homogeneidade morfológica, decorrente do predomínio de feições planas e onduladas. No caso do Município de Verê, situado na Bacia Hidrográfica do Rio Chopim, uma boa parcela do seu território é ocupado pelas áreas de várzeas do rio e por terrenos com maior ondulação.

PrefeitoAdão Carlos dos santos

Municípios

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NOVA AURORA

A colonização de Nova Aurora deu-se a partir da década de quarenta, quando algumas famílias se esta-

beleceram num lugar conhecido por En-cruzilhada Tapejara. A evolução da região iniciou-se por conta da campanha getu-lista “Marcha para o Oeste”.

O nome da localidade foi tirado de uma exclamação do padre Luiz Bernar-des, da paróquia de Corbélia, que no início da década de cinquenta rezou uma missa campal, em baixo de uma frondosa árvore, na nascente povoação de Nova Aurora. Nesta ocasião o religioso exaltava a esperança de uma nova vida para aquela comunidade, de uma “nova aurora” que viria ao encontro dos anseios da gente pioneira.

Em 1948, chegaram à região as famí-

lias EssEr, Bazanella e Cristóvão Moraes Filho. Alguns anos mais tarde verificou-se que a cultura cafeeira tinha um aliado, a uberdade da terra, e um inimigo mortal, as frequentes geadas. Este fator fez com que as grandes plantações de café fossem substituídas, de igual ou maior retorno financeiro ao agricultor.

Pela Lei n.º 177, de 26 de setembro de 1961, foi criado o Distrito Adminis-trativo. Em 25 de setembro de 1967, pela Lei Estadual n.º 5.643, foi criado o município de Nova Aurora, com território desmembrado dos municípios de Cascavel e Formosa do Oeste. A instalação deu-se a 11 de dezembro de 1968.

Segundo o IBGE, Nova Aurora tem 11.866 habitantes, numa área territorial de 474 quilômetros quadrados. Faz limites

com Assis Chateaubriand, Cafelândia, Corbélia, Formosa do Oeste, Iracema do Oeste, Jesuítas, Tupãsi, Quarto Centená-rio e Ubiratã. O clima Subtropical Úmido Mesotérmico aprsenta verões quentes com tendência de concentração das chuvas (temperatura média superior a 22° C), invernos com geadas pouco frequentes (temperatura média inferior a 18° C), sem estação seca definida.

Dados Gerais As informações contidas na home page

Municípios do Paraná têm como principais fontes o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e a Base Pública de Dados do Estado do Paraná - Bpub.

PrefeitoJosé Aparecido de Paula e souza

Editorial

30 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 630 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

NOVA PRATA DO IGUAçU

Nova Prata do Iguaçu é um mu-nicípio brasileiro do estado do Paraná, fundado em 1979. Lo-

caliza-se a uma altitude de 438 m. Sua populaçao atual ultrapassa os 10 mil habitantes.

O município de Nova Prata do Iguaçu como muitos outros municipios da região sudoete do Paraná recebeu um grande número de imigrantes gaúchos e catari-nenses, na sua maioria descendentes de italianos, alemães e poloneses.

Quando os imigrantes chegaram aqui, o município era coberto por vegetação densa; os primeiros habitantes ativaram madeireiras para efetuar a derrubada das árvores, implantando em seguida a agricultura.

Nova Prata do Iguaçu faz parte do

estado do Paraná, fundado em 1979. Encontra-se a uma altitude de 438 me-tros. Sua população atual ultrapassa os 10 mil habitantes.

História da cidade de em 1948, pio-neiros com suas famílias atravessaram o rio Jaracatiá e se instalaram na região onde se localiza o Município de Nova Prata do Iguaçu.

A qualidade do solo e a riqueza das matas contribuiram para a fixação destes colonos. Logo depois vieram outros co-lonos, seguindo a mesma trilha fazendo o povoamento aumentar. Gaúchos e catarinenses descendentes de italianos e alemães, percorriam a rota e se juntaram aos primeiros moradores desenvolvendo a região.

Criado através da Lei Estadual nº

7272, de 27 de dezembro de 1979, e instalado em 01 de fevereiro de 1983, foi desmembrado de Salto do Lontra.

PrefeitoAdroaldo Hoffelder

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PLANALTO

Os primeiros agricultores che-garam em 1951. A história escrita de Planalto registra dentre outros

moradores antigos João Barbosa e Os-valdo Hoffmann, que se estabeleceram no local, como agricultores, em 1953, seguidos de Albino Kotarski, em 1954.

A família Hoffmann era proprietária da Gleba 01 legalmente documentada Os primeiros moradores procediam principal-mente dos municípios gaúchos de Tenente Portela, Criciumal, Três Passos, Horizontina, Ijuí, e também dos catarinenses Caçador, Joaçaba e São Miguel D`Oeste. O povoado tomou forma no fim dos anos 50 e em 9 de abril de 1962 foi elevado a distrito de Capanema. A criação do município ocorreu em 24 de junho de 1963.

No interior do município de Planalto,

uma lenda chama a atenção de todos os moradores, especialmente nas proximidades de São Vicente e Barra das Flores. A lenda da Lagoa das Visões, onde se acredita que exista muito ouro enterrado. A Lagoa mede aproximadamente 100 metros de largura, com comprimento ainda maior e mais de 5 metros de profundidade.

Esta lenda perpassa os anos e até hoje não se sabe ao certo se há alguma coisa no funda da lagoa, ou não. Conta-se uma história de que, inclusive, há um contrato de compra para tirar o que há dentro, porém até hoje nada foi encontrado, ou dela retirado. Algumas pessoas, no entanto, garantem que alguns indivíduos ficaram ricos com o ouro que dela foi retirado. A histórias são várias. Inúmeras tentativas de secar a lagoa foram realizadas, inclusive

com o uso de máquinas, que trabalharam, ininterruptamente, por mais de 8 dias, mas sem nenhum sucesso. A lagoa chegou a ser drenada até que sobrasse somente um metro e meio de água. Segundo o proprietário já houve várias tentativas de esvaziá-la, mas a água escorre e o nível da lagoa continua o mesmo.

O segredo da lagoa nunca foi descoberto e as tentativas de esvaziá-la já atraíram centenas de pessoas, além de inúmeros curiosos que dormiram no local. Muitos deles contam que se ouvem crianças chorando e, em dia claro, chegaram a ver um objeto do outro lado da lagoa.

PrefeitoMarlon Fernando Kuhn

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VERA CRUZ DO OESTE

Em 1960, no norte do Município de Céu Azul, houve uma grande cor-rente migratória do norte do Estado

do Paraná e do País. Isso se deve ao fato de terem vendido terrenos na Gleba Rio Quarto (antiga gleba que antes era con-siderada área litigiosa). Traçado o lotea-mento de sua Gleba no ano de 1964, o Sr. Antonio Villas Boas, deu início a cida-de, era então a fase do “Ruah” – expan-sionista que tomou conta do Paraná, em menos de duas décadas, o terceiro Esta-do do Brasil em coeficiente demográfico.

Para evitar a entrada de outros pio-neiros na região, foi montado na única via de acesso de então, atual PR 488, um grande portão de madeira guardado por jagunços, que acabou dando ao lugar, o nome de Portão.

Muitas famílias, porém, contornando as barreiras, penetraram mata adentro por quilômetros carregando todos os seus pertences, fixando residências em locais mais distantes.

Antonio Villas Boas pretendia fundar o povoado para oferecer melhores con-dições para seus moradores, iniciou-se então, o processo de divisão de áreas para a colonização, pela empresa Bentem e Banco do Estado do Paraná.

A 22 de setembro de 1965, celebrou-se a primeira missa, tendo as mesmas características da primeira missa do Brasil, por isso seu fundador resolveu prestar homenagem à nossa Pátria, dando-lhe um de seus nomes e às ruas, nomes de personagens brasileiros inesquecíveis.

O senhor Antonio Villas Boas traba-

lhou incansavelmente para conseguir o registro legal do Patrimônio com uma área de 730.247,4 m2 e com altitude de 700 m, tendo o fato sido consumado à 22 de setembro de 1966, e que em menos de um ano, o deputado Roberto Galvani sai vitorioso na decisão do Projeto Lei nº 46/67 de 15 de maio de 1967, criando o Município de Céu Azul e o distrito ad-ministrativo e judiciário de Vera Cruz do Oeste, aprovado pela Lei nº 5572.

Os anos foram passando e com eles aparecendo moradores de todas as lo-calidades para fixarem residência neste povoado que com suas terras férteis, promete muito para quem quer trabalhar.

PrefeitoEldon Anschau

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SãO JORGE D’OESTE

Iniciou-se a colonização da Fazenda São Jorge com seu proprietário José Rupp no ano de 1953/54. Área de

mata fechada com aproximadamente vinte e quatro mil hectares, denomina-da como parte da Gleba “Chopim”.

No ano de 1958 iniciou a migração de colonos oriundos do Estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, descendentes de italianos e alemães, adquirindo colônias a preços baixos e a longo prazo, o local se desenvolvia rapidamente favorecido pelos solos de alta fertilidade e as matas abundantes.

Em 1959 foi aprovada a planta da ci-dade. Em 1962 foi elevada à característica de Distrito Administrativo, pertencendo ao Município de São João. Em 24 de junho de 1963 foi elevada à categoria

de Município. Assumiu como primeiro prefeito em 23 de novembro de 1963 o Sr. Ari Francisco Rupp.

A economia baseia-se na exploração da criação de gado de corte e leite, fran-gos de corte, suínos, milho, trigo, feijão, soja, indústrias e turismo com os Lagos do Iguaçu, que hoje é um pólo turístico do Sudoeste do Paraná.

Atrativos NaturaisSão Jorge D’Oeste caracteriza-se

por ter uma topografia pouco plana e bastante ondulado. Tem um grande divisor de águas aproximadamente no centro do Município (Rio Faxina), caindo as águas em direção aos principais rios até onde os rios Iguaçu e Chopim fazem sua barra. A maior serra é a do Iolópolis,

com calçamento de pedras irregulares.São Jorge D’Oeste é privilegiado em

locais para pesca, sendo banhado por dois grandes rios, Chopim e Iguaçu. Também possui aproximadamente 40 ha de represas e açudes usados para a atividade pesqueira.

Igreja Matriz Localizada na Avenida Iguaçu. Tem

como grande atrativo sua arquitetura arrojada representando as 8 bem-aven-turanças e os 7 sacramentos, com 920 m2 sem pilares centrais. Possui em seu interior duas obras do escultor Godofredo Thaler: Uma reprodução em tamanho natural de São Jorge sobre seu cavalo e a imagem de Jesus Cristo pregado na cruz, com 2 m de altura.

PrefeitoLorimar Luis Gaio

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Municípios

Editorial

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Caminhos para oDesenvolvimento

Referência na produção agropecuária no estado do Paraná, o município de Toledo se torna exemplo também na

infraestrutura rural que oferece aos pro-dutores, como, por exemplo, a pavimen-tação de estradas rurais. Passados mais de vinte anos que as primeiras estradas receberam asfaltamento, neste sábado (03) o governo municipal de Toledo inau-gurou um novo modelo - os primeiros dois trechos do Programa Rodovias Ru-rais- Caminhos para o Desenvolvimento foram entregues a comunidade de Novo Sobradinho.

O evento contou com a participação da ministra chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann, do vice-presidente para o agronegócio do Banco do Brasil Osmar Dias, do secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário Valter Bianchini, dos diretores da Itaipu Binacional Jorge Sameck e Nelton Friedrich, além do depu-tado federal Zeca Dirceu, Dilceu Sperafico e dos deputados estaduais Elton Welter, professor Lemos, Duilio Genari, do líder do governo vereador Ademar Dorfschmidt e o do presidente da Câmara Adriano Remonti.

O prefeito Beto Lunitti frisou que a inau-guração das rodovias rurais é um marco para o setor produtivo. “Estamos inaugurando os primeiros trechos de rodovias rurais e com projeção para executarmos até 2014 mais 32 KM. “ O passo principal que foi dado foi cuidar das vida das pessoas. E programa Rodovias Rurais - Caminhos para o desenvolvimento tem justamente esse propósito, trazer segurança para o transporte das crianças que usam o transporte escolar, para o escoamento da safra. O objetivo é estimular o desenvolvimento econômico, mas também o desenvolvimento na sua integralidade como a qualidade de vida para quem mora no campo, e também promover a sucessão na propriedade”, disse o prefeito que também anunciou aos produ-tores que o município já adquiriu o terreno para construção do Centro Agropecuário com o apoio de uma emenda parlamentar histórica capitaneada por parlamentares

paranaenses. O prefeito destacou ainda que o governo está desenvolvendo outros projetos que implicam no desenvolvimento do campo. “Estamos também implantando o projeto do Biogás onde iremos instalar o condomínio de bioenergia a partir da biomassa produzida por suínos. Além disso, temos o desafio de implantar o programa de agricultura de precisão para aumentar a produtividade nas lavouras da nossa região”.

O vice prefeito Pelanka ressaltou que Toledo o novo modelo de rodovias rurais fortalece a manutenção das famílias no interior. “Oferecer conforto, segurança e qualidade de vida para as famílias do interior é mais que dar condições para a produção é também evitar o êxodo rural. Hoje tem-se plenas condições para produtor rural perma-necer no campo com qualidade de vida e projetando-se a sucessão da propriedade”.

A ministra chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann frisou que o programa mostra o compromisso esforço do governo em retornar a comunidade aquilo que ela tanto contribui par ao desenvolvimento local, dando condições para escoar a produção. “Não é fácil para o município fazer esse tipo de investimento, que é alto, mas isso demonstra que o prefeito Beto Lunitti tem prioridade e sabe onde está necessidade da população”.

O deputado Welter enalteceu a iniciativa do governo Beto e Pelanka na implantação das rodovias rurais. “Esse modelo demonstra a valorização das famílias do campo, o modelo dá mais segurança para quem trafega nas rodovias, garante o escoamento melhor da safra. É um programa inovador”. Osmar Dias afirmou que o programa traz mais con-forto para os produtores. “Os produtores rurais merecem isso, pois os investimentos que se fazem para a agricultura sempre dão retorno”.

Na avaliação do presidente do Sindicato Rural Patronal, Nelson Paludo, as rodovias rurais vão trazer mais segurança e desen-

Município de Toledo

Editorial

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 35

volvimento para o interior. “Em Toledo não existe mais diferença entre a cidade e o interior. É uma atitude acertada do governo Beto Lunitti. Isso vai trazer mais desenvolvimento para o município e vai fazer com que as pessoas permaneçam no campo”. O produtor Pedro Brixner afirmou também que as rodovias rurais auxiliam no escoamento da produção, mas também dão mais segurança e conforto para as crianças que suam o transporte escolar rural. O produtor Marcos Ghol afirmou que as rodovias facilitam o transporte das cargas vias. “Nossa produção consegue sair tranquilamente, não tem atraso para entregar”.

Rodovias inauguradasForam inaugurados no distrito de Novo

Sobradinho a OT-202 (2.326 KM), onde foi investido pela prefeitura R$420.787,04 e R$76.300,00 pela comunidade.Também foi inaugurado trecho da OT-202-A (1200 metros), no qual o município investiu R$165.549,49 e a comunidade R$53.000,00. No total foram aplicados pela Prefeitura, Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e comunidade mais de R$700 mil nas duas rodovias. As rodovias possuem duplicação da área de rodagem, sinalização horizontal e vertical e mais segurança e conforto para as famílias do interior. Segundo Ascânio José Butzge, diretor superintendente da Emdur (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo), a prefeitura já tem assinados contratos para execução de rodovias em 15 trechos, sendo que já estão prontos 12,53 KM, correspondentes a dois trechos e meio de estradas. “Vamos executar neste ano 28.749 Km e para 2014 mais 32 Km, totalizando mais de 60 Km de rodovias rurais em dois anos. Ainda está em discussão com a comunidade 7 Km”. “Hoje assinamos aqui mais 14 contratos, totalizando os 32 km que serão executa-dos até 2014. A comunidade irá investir mais de R$1.480.000,00, e prefeitura R$ 5.480.000,00. ( confirmar Paulo).

Modelo das RodoviasO novo modelo das Rodovias Rurais

implantado pelo governo do prefeito Beto Lunitti e Adelar Holsbasch contempla mais segurança e conforto para as famílias que trafegam pelas rodovias. Butzge explica que o novo modelo de asfaltamento rural contempla o alargamento da estrada em 2,5 metros, totalizando 6 metros. “As rodovias rurais oferecem mais segurança e conforto. São 6 metros de largura, duas pistas, sinalização horizontal e vertical. Além disso, a qualidade das rodovias garante maior durabilidade.

O secretário de Infra Estrutura Rural, Lidio Michels frisou que um ponto fundamental do programa é que além de trazer quali-dade vida, traz segurança. “A comunidade aprovou o novo modelo e hoje já temos mais de 60 Km em contratos assinados, alguns trechos já construídos e outros em fase de execução. Já temos fila de espera a procura desse modelo de pavimentação rural”, relatou Lídio..

O engenheiro da Emdur responsável pela obras, Giovany Frantz explica que o novo modelo contempla seis etapas para a execução: primeiro é realizada a limpeza, depois a compactação e uso do rachão (pedras irregulares) conforme a necessi-dade do solo que auxilia na resistência da base e proporcionam maior durabilidade ao pavimento. “Este é um custo adicional para a prefeitura que é repassado pela Secretaria de Infra Estrutura Rural. É mais um subsídio que o governo dá para a exe-cução da obra”, explica. Frantz explica que depois são executadas a fase da base com pedra brita graduada, impermeabilização da base, pintura de ligação (adesão da capa asfáltica com a base), aplicação de capa asfáltica de 3 cm, sinalização horizontal e vertical. O engenheiro explica que com a ampliação para duas pistas é possível fazer um ‘desnível’ entre as duas pistas, que possibilita o melhor escoamento das águas das chuvas, evitando o acúmulo de poças nas pista. “

O superintendente da Emdur explica que anteriormente era gasto na execução das obras cerca de 180 mil reais por KM, sendo que a comunidade arcava com 50 mil e a prefeitura com 130 mil. A partir do novo modelo com mais 2,5 metros a mais na largura da pista e a colocação de sinalização horizontal e vertical, base reforçada, o quilômetro irá custar 215 mil reais, sendo 60 mil da comunidade e 155 mil da prefeitura.

Rodovia Rural

Editorial

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Editorial

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Agricultura familiar

Pronaf Jovem facilita a sucessãofamiliar no campo em Diamante

Asucessão familiar no campo é um desafio que o agricultor do século 21 enfrenta com mais dificuldade

do que a geração que o antecedeu. An-tigamente, a transição entre o velho e o novo era feita de forma natural, diferente do cenário de hoje, em que poucos que-rem se manter na lida, diante de tantas oportunidades e facilidades que a vida ur-bana oferece. Mas esse não é o caso de um grupo de 26 pessoas que faz parte do programa Pronaf Jovem (Programa Nacio-nal de Agricultura Familiar) de Diamante

do Oeste. Eles encaram o desafio com a responsabilidade que merece e entendem que trabalhar no campo é muito mais do que um negócio, é um estilo e uma opção de vida. De acordo com Edinaldo Tor-mes, chefe do Departamento de Agri-cultura da Prefeitura de Diamante do Oeste, o Pronaf Jovem vem auxiliar os jovens do campo no fortalecimento de seu negócio Eles conseguem linhas de crédito para adquirir insumos a fim de viabilizar a própria produção. “Trata-se de um auxílio para o jovem permanecer no campo”, declara Edinaldo, que é téc-nico agrícola pelo IFPR (Instituto Federal do Paraná) e acadêmico de Agronomia da PUC (Pontifícia Universidade Católi-ca) de Toledo.

Segundo ele, para ter direito ao be-nefício, o interessado precisa ter idade entre 16 anos até 29 anos e ser filho de produtores enquadrados no Pronaf. No momento, o programa está realizando o levantamento das propriedades enqua-dradas e elaborando o perfil do jovem beneficiado. Depois disso, será elaborado um projeto a ser encaminhado à agência bancária credenciada para que posterior-mente seja feita a liberação de recursos.

O Pronaf Jovem em Diamante do Oeste tem parceria com a Arcafar Sul e a Casa Familiar Rural Getulio Prati, de Vera Cruz do Oeste.Neste programa estão envolvidos jovens de Santa Helena, São Pedro do Iguaçu, Vera Cruz do Oeste,

Santa Tereza do Oeste e Céu Azul.O programa procura orientar o jovem

do campo sobre formas de produção, comercialização, administração rural e permanência no campo, isso através de reuniões e intercâmbios para outras regiões mostrando experiências que deram certo.

sucessãoA quantidade de jovens que sai do

sítio e vai para a cidade trabalhar de em-pregados faz com que a mão de obra no campo seja cada vez mais escassa. Para isso, é necessário prepará-lo, diz Edinaldo. “Ele encontra muita dificuldade, especial-mente na questão técnica. Ele quer, mas não sabe produzir. É preciso incentivar a área do conhecimento e um exemplo disso é fortalecer os colégios agrícolas. O jovem hoje vai para a cidade e acaba fornecendo mão de obra barata, ao passo em que o campo valoriza cada vez mais

quem trabalha nele. Com incentivos do governo, o jovem vai prosperar e verá a diferença que dá ser um empreendedor e trabalhar para seu próprio bem e para o benefício de sua propriedade”, sentencia.

DesafiosO jovem precisa estar ciente que as

tecnologias que encontra na cidade, como telefonia celular, internet e acesso a bens de consumo, estarão presentes também no campo. “Esse programa vem para que o jovem consiga renda e qualidade de vida e os benefícios da cidade”, declara. Segundo Edinaldo, somente encontrando essas comodidades é que o adolescente terá gosto em dar continuidade ao trabalho desempenhado por seus pais.

Jovens de Diamante do Oeste em ação: desafio de suceder seus pais

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Amop

Dezenas de pessoas lotaram o auditório da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do

Paraná) em Cascavel na manhã desta sexta-feira (5-7) para celebrar o lança-mento de quatro eventos a serem de-sencadeados durante o segundo se-mestre deste ano. Trata-se do Prêmio Amop de Jornalismo, Fermop (ambos na oitava edição), o 3º Serprof (Semi-nário de Educação Continuada) e o 5º Campeonato de Futebol.

O encontro foi presidido pelo prefeito de Tupãssi e presidente da Amop, José Carlos Cal Mariussi e contou com a presença de dezenas de prefeitos da região, bem como os deputados Alfredo Kaefer (federal), André Bueno, Elton Welter, Professor Lemos e Leonaldo Paranhos, e ainda chefes regionais e demais líderes políticos.

O Prêmio Amop de Jornalismo tem como tema deste ano Sustentabilida-de. As inscrições para as categorias Televisão, Rádio, Impresso e Fotografia serão abertas no dia 1º de agosto e prosseguem até o dia 8 de outubro. Os vencedores levam para casa R$ 10 mil em dinheiro e troféus. A entrega será realizada no dia 8 de novembro, a partir das 20h30, no Tuiuti Esporte Clube.

O Serprof será realizado nos dias 24 e 25 de outubro no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel. A realização é conjunta entre Amop e Unioeste. Em paralelo, será realizada a 3ª Mostra Pedagógica Regional, que vai reunir o melhor da produção em sala de aula das escolas dos 52 municípios associados à Amop.

O Fermop será realizado em quatro etapas classificatórias: a primeira em São José das Palmeiras, dia 10 de agosto, a segunda em Terra Roxa, dia 24 de agosto, a terceira em Maripá, dia 13 de setembro e a quarta em Capitão Leônidas Marques, em 26 de setembro. A finalíssima será realizada dia 11 de outubro, em Foz do Iguaçu.

A animação ficará por conta da banda Hora Nacional. O Campeonato de Futebol da Amop será aberto dia 18 de agosto, e envolverá 29 muni-cípios da região.

Amop lança quatro eventos e reafirma o compromisso com bandeiras de luta

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Milho

Gargalos da safra preocupam os líderes cooperativistas oestinos

Não basta produzir bem: é

preciso condições de lidar com a

enorme colheita que se aproxima

Alguns dos principais líderes coo-perativistas da região Oeste, cujas empresas faturam juntas mais de

US$ 7 bilhões por ano, são unânimes em apontar os gargalos da logística como principal empecilho para a obtenção de um resultado ainda mais satisfatório da sa-frinha histórica de milho que se aproxima.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) elevou a projeção para a produção de milho segunda safra por conta do clima favorável ao desenvolvimento das lavouras. A segunda safra de milho

da temporada 2012/13 deverá atingir um recorde de 43,62 milhões de toneladas, contra 43,19 milhões de toneladas da estimativa de maio. Com isso, a safra total de milho do país também atingirá um recorde, sen-

do agora estimada em 78,47 milhões de toneladas, ante 73 milhões de toneladas no ano anterior.

Para o presidente da Coamo, uma das maiores cooperativas do Brasil, Aroldo Ga-lassini, com sede em Campo Mourão, mas forte presença na microrregião de Toledo, o clima preocupa, mas a safrinha, que será grande, trará as tradicionais dificuldades de armazenagem e de infraestrutura no Porto de Paranaguá. “Alimentos são necessários para o mundo e não temos tantos desafios que não possam ser ven-cidos. Basta ter boa vontade”, enumera.

Segundo o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, é preciso investir na profissionalização, já que mais de 80% das agroindústrias da região estão sendo administradas, no momento, por cooperativas, aspecto favorável ao processo de desenvolvimento regional. “Se fossem multinacionais que operassem no lugar das cooperativas, o foco para direcionamento dos lucros certamente seria outro”, observa.

Para Ricardo Chapla, presidente da Coopagril, de Marechal Cândido Rondon, o principal desafio é a quiestão tributária, que, ao lado da falta de infraestrutura

e problemas de logística, diminuem a competitividade da região perante ao mercvado. Isso nos obriga a fazer a inda mais bem feito. Se tivessemos esse avanço, as cooperativas cresceriam muito mais”, destaca.

De acordo com Alfredo Lang, diretor presidente da C. Vale, de Palotina, o problema maior é a armazenagem e o escoamento via caminhões, já que não há vias férreas suficientes para transportar as sementes através de trens e vagões. “Não há capacidade para armazenar todo esse milho e não há capacidade para transportá-lo”, explica.

Principais problemasl Infraestrutura precárial Carga tributária excessival Capacidade de

armazenagem insuficientel Risco de problemas

climáticosl Falta de profissionalizaçãoAlfredo Lang,

presidenteda C. Vale

Ricardo Chapla, presidente da

Coopagril

Aroldo Galassini, presidente da Coamo

Dilvo Grolli, presidente da

Coopavel

Escoamento da safra: filas no porto, desperdício, falta de locais para armazenagem e outros problemas

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AvenidA BrAsil, 7114 (Ao lAdo do super MuffAto e uniBAn)

TWITTER: www.twitter.com/central1948MSN: [email protected]

Há 65 anos comprometido como atendimento a seus clientes

Máquinas e tecnologia

No ano de comemoração dos 90 anos de um dos tratores mais fa-mosos do mundo, a linha Farmall

chega a Expointer 2013 com um novo visual ainda mais moderno, trazendo li-nhas de design que, além de beleza, de-sempenham maior eficiência para nova série.

Seguindo o alinhamento global da Case IH, o Farmall acompanha o padrão visual da marca, ficando ainda mais arrojado, com um aspecto agressivo. Segundo Lauro Rezende, especialista de produtos da Case IH, as características técnicas continuam as mesmas, assim como a cabine - considerada uma das mais confortáveis do mercado, com controles ergonomicamente posicionados e assento com suspensão altamente ajustável. “Nós costumamos dizer que, o que já era bom, ficou ainda melhor. Nessa nova versão, nós potencializamos a eficiência de vários elementos, além do novo padrão visual que chega para revolucionar o setor”.

Apesar de em todos esses anos o Far-mall ter sofrido diversas mudanças em seu design e tecnologia, a fim de acompanhar as tendências de modernização da Case IH, o trator é considerado o melhor da categoria, com suas principais caracterís-ticas: robustez, economia de combustível, facilidade na operação e baixo custo de manutenção.

Entre as características do modelo, destacam-se: nova geração de motores

econômicos, sistema de direção e freios de alta eficiência, cabine confortável com controles e instrumentos bem posiciona-dos, grande versatilidade com o sistema hidráulico e PTO de alta potência. O modelo Farmall 60 tem motor de 2,9 litros e três cilindros e os modelos Farmall 80 e 95 têm motor de 3,9 litros e quatro cilindros. O Farmall 60 e 80 são aspirados e com 58 e 80 cv, respectivamente. Já o Farmall 95 é turboalimentado e tem 95 cv.

Trajetória do Farmall nos 90 anosA linha, conhecida mundialmente por

incorporar alta tecnologia em tratores de baixa potência, começou a ser construída em 1923, por Bert Benjamin, que montou o primeiro trator de cultivo regular e re-quereu patente para o produto, que ficou conhecido como “Farmall Regular”. A máquina apresentava um projeto revolucio-nário, com elevada relação potência-peso, dianteira estreita com uma única roda de guia e sistema de direção preciso. Com o tempo, se tornou um sistema unificado de tratores e implementos agrícolas para arar, cultivar e colher.

A segunda geração do Farmall, conhe-cida então como Série Letter, foi lançada em 1939 pela International Harvester. Já em 1962 chegaram ao mercado os modelos Farmall and International 706 e 806, com um novo projeto de maior potência e confiabilidade de longo prazo. Três anos depois, em 1965, foi lançado o

Farmall and International 2106, o primeiro trator para cultivo regular com mais de 100 hp. Em 1971, outra novidade: a série International Farmall 66, equipada com um novo motor V-8.

Em 2003, a Case IH anuncia o retorno da marca Farmall, com o lançamento dos novos tratores série D e DX. Atualmente, a linha conta com três modelos: Farmall 60, 80 e 95 cv.

Características da linha FarmallCabine extremamente segura e con-

fortável.É assim que o operador se sente na

cabine dos tratores Farmall, com grandes portas e janelas de vidros, controles ergo-nomicamente posicionados e um assento com suspensão totalmente ajustável. As versões plataformadas contam com um arco de segurança feito de aço de alta resistência, de acordo com as normas de segurança.

Potência e flexibilidade Os modernos motores diesel de injeção

direta de alto torque são oferecidos nas versões com turboalimentação e com aspiração natural, que proporcionam um ganho real em qualquer operação agrícola.

Noventa anos com estilo

Com mudança no capô e faróis, Case IH lança novopadrão visual nos tratores Farmall

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Máquinas e tecnologia

À serviço da nação

Para uma agricultura moderna e de alto desempenho, os pulverizado-res são itens fundamentais na con-

quista de resultados e do total controle dos ciclos produtivos. Com isso, a Case IH apresenta para o agricultor gaúcho o mais novo pulverizador Patriot 250, um equipamento prático e ágil, que desem-penha alta performance de aplicação e conforto ao operador, ideal para peque-nos e médios produtores.

Produzido em Piracicaba (SP), o Patriot 250 possui um tanque de produto de 2.500 litros centralizado na máquina, garantindo a melhor distribuição do peso do mercado (50% nas rodas dianteiras e 50% nas rodas traseiras), com tanque cheio ou vazio, o que reduz a compactação do solo, melhora o arranque da máquina e diminui o desgaste dos componentes.

Com excelente autonomia e estabili-dade das barras, com 24 ou 27 metros, o Patriot 250 já vem embarcado com tecnologia de ponta. É o mais acessível ao cliente e se adapta a diversos tipos de cultura com presteza e simplicidade na operação.

Para Alberto Maza, especialista de Marketing de produto, um dos grandes diferenciais é seu design inovador. “A máquina foi projetada para atender si-tuações adversas de terrenos e plantios e aperfeiçoar as operações em campo, o que resulta em um maior rendimento para o produtor”. Ele também destaca: “o novo pulverizador Patriot 250 é de simples operação e vem equipado com a mais alta tecnologia de aplicação, otimizando o uso de produtos, o que significa economia para o agricultor”.

Patriot 250, uma grande em tecnologia, excelência em aplicação

O pulverizador vem com piloto au-tomático de fábrica e corte automático de seção, tecnologia AFS Case IH de Agricultura de Precisão, sistema de amortecimento e suspensão hidráulica ativa. Possui também um motor Case IH FPT, com um sistema Common-Rail de injeção e Turbo-Intercooler, dimensionado especificamente para o pulverizador, com 138 cv e quatro cilindros, o que fornece uma potência necessária para o campo brasileiro com economia de combustível. O motor está localizado na parte traseira da máquina, o que reduz o nível de ruído na moderna cabine.

Características do Patriot 250• Motor Case IH FPT, diesel, 4,5 l, quatro cilindros, 138 cv, sistema Common Rail de injeção e turbo Intercooler/motor hi-dráulico com transmissão hidráulica 4x4;• Tanque de produto (2.500 l): possibilita mais autonomia no campo;• Sistema de agitação acionado na cabine;• Excelente vão livre (1,60 m): o que permite trabalhar em culturas mais altas;• Altura do chassi de 1,70 m;• Barra de 27 m (opcional 24 m): pro-

porciona menor número de passadas, maior área aplicada, menor consumo de combustível e maior rendimento na lavoura;• Bomba hidráulica: transmissão hidráulica;• Autoboom: sensor ultrassom de altura automática da barra;• Autocenter: sensor magnético que garante a centralização da barra a 90° com a máquina;• Porta-bicos com três saídas/Espaçados em 50,8 cm/54 porta-bicos (27m)/cinco seções;• Suspensão ativa: maior tração nas arrancadas, reduzindo o desgaste dos componentes e aumentando o desem-penho da máquina.

soluções para Agricultura de Precisão

O Patriot 250 é equipado de fábrica com a melhor tecnologia de aplicação, incluindo todos os diferenciais Case IH AFS (Advanced Farming Systems), que aumenta a eficiência da operação e melhora o uso dos produtos aplicados.

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Máquinas e tecnologia

As novas máquinas são a Axial--Flow 9230, a maior colheita-deira em capacidade produtiva

de fabricação nacional, e os modelos Axial-Flow 8230 e 7230, que são atu-alizações dos modelos Axial-Flow 8120 e 7120.

De acordo com o especialista em colheitadeiras de grãos da Case IH para América Latina, Felipe Dantas, a nova série Axial-Flow 230 chega para surpreender

os agricultores mais exigentes, trazendo uma série de qualidades, como potência, economia em suas operações, máxima produtividade, qualidade de grãos e menor custo de manutenção. “Elas são ainda mais potentes, tendo como destaque a nossa Axial-Flow 9230 classe 9, desenvolvida e fabricada no Brasil. Ela é projetada para trabalhar com plataforma Draper de 45 pés, que também é um dos principais lançamentos da marca. Da plataforma ao espalhador de palhas, os sistemas das colheitadeiras Axial-Flow série 230

são cuidadosamente projetados para assegurar eficiência e produtividade”.

A Case IH, que foi a pioneira no desenvolvimento do sistema axial de colheita, é líder nessa tecnologia desde 1977. Os maquinários da marca oferecem um projeto simples, que resulta na me-lhor qualidade de grãos e produtividade superior a qualquer outra colheitadeira do mercado nacional.

sistema de fluxo axialA tecnologia de ponta do sistema

de fluxo axial é o grande diferencial das colheitadeiras Case IH Axial-Flow. A massa colhida é introduzida ao sistema de debulha em movimento espiral, com um cone de transição, garantindo um processamento suave, uma maior produtividade e um menor dano mecânico e latente aos grãos. O sistema conta também com toda a versatilidade do sistema Axial-Flow, o qual permite adequar a máquina para alcançar a melhor performance em diferentes tipos de cultura e condições de colheita, aumentando a confiabilidade e performance do equipamento.

Motores Case FPT (Fiat Powertrain Tecnologies)

A nova Axial-Flow 9230 chega ao mercado com um novo motor Case FPT (Fiat Powertrain Tecnologies), de 13 litros, com potência nominal de 510 cv e potência máxima de 570 cv, com desempenho e força projetados para utilização com a nova plataforma Draper 3162 de 45 pés.

A Axial-Flow 8230 ganhou também um motor novo, também de 13 litros, com potência nominal de 455 cv e potência máxima de 516 cv. Já a Axial-Flow 7230 vem com motor de nove litros e com potências nominal e máxima de 388 cv e 448 cv, respectivamente.

Tubo de descargaCom o objetivo de viabilizar o trabalho

com plataformas de corte 3162 até 45 pés, os modelos da série 230 ganharam uma modificação importante no prolon-gamento do tubo de descarga, passando de 7,3 m para 7,7 m.

sistemas de acionamentoPower Plus CVT

Toda linha da série 230 vem com o sistema de acionamento Power Plus CVT (Transmissão Continuamente Variável), que consiste em um componente que utiliza um acionamento via CVT específico para o rotor e outro específico para o alimentador e para a plataforma de corte. Os acionamentos Power Plus CVT resultam na eficiente transferência da potência de um sistema mecânico com a conveniência do controle hidráulico variável.

Novo espalhador de palhasEssa nova versão do espalhador de

palhas traz facilidades nas regulagens e possui capacidade de espalhá-las de uma maneira uniforme para plataformas draper 3162 de até 45 pés.

Uma “senhora” colheitadeira

Case IH lança a nova série 230 de colheitadeiras e plataformas Darpers 3162 de 35, 40 e 45 pés

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Editorial

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Case incentiva o estudo Como forma de contribuir para

a capacitação de trabalhadores rurais e promover o progresso da

atividade em Mato Grosso, a Case IH é parceira do governo de Mato Gros-so no curso de operador de máquinas agrícolas, promovido pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas). Os treinamentos são realizados desde 2003 com o apoio da Case IH e seguem este ano até o mês de outubro. Nos dez anos de projeto, denominado Parceria Rural, cerca de 9.300 trabalha-dores já foram capacitados.

A participação da Case IH desde o início do projeto demonstra que a empresa reconhece a importância de Mato Grosso no agronegócio. O Estado tem no setor a atividade que mais gerou emprego formal na região no início de 2013, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. A parceria envolve a marca como um todo, principalmente a rede de concessionários da Case IH que contribui com a logística e cessão de equipamentos para os cursos.

Nas atividades, os participantes aprendem a operar e fazer a manutenção de tratores e colheitadeiras, para extrair a melhor produtividade dos recursos tecnológicos do equipamento, com au-las teóricas e práticas. Além disso, eles recebem noções de preparo do solo para o plantio e a importância de se proteger durante a aplicação de defensivos. Em cada treinamento, que tem duração de quatro dias, cerca de 120 pessoas são capacitadas, muitas vezes alcançando um posto no mercado de trabalho.

Ao término do curso, os 30 alunos-destaque participarão de um módulo sobre o uso de GPS na agricultura. Os treinamentos passam pelos municípios de Matupá, Santa Rita do Trivelato, Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra e Itiquira.

O projeto tem ainda a participação da Empresa Mato-grossense de Assistência, Pesquisa e Extensão Rural (Empaer) e do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

“Para a Case IH, atuar de forma

ativa em projetos que visam a evolução do agronegócio e das condições para o homem que trabalha no campo são motivo de orgulho para a marca. A qualificação profissional é indispensável para quem busca boas oportunidades e, com o mercado aquecido, estas oportu-nidades não faltam. Portanto, ceder as máquinas Case IH para o curso é o que torna possível os excelentes resultados desta iniciativa”, ressalta Edgardo Legar, responsável pela área de Treinamento do Cliente da marca.

De acordo com Elzira Batista de Jesus, superintendente de Qualificação Profissional da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social, a parceria com a Case IH tem feito toda a diferença. “Contamos com todo o envolvimento e responsabilidade dos nossos parceiros”, afirmou Elzira, destacando o importante papel da marca nessa força-tarefa que promove qualificação profissional e qualidade de vida para os trabalhadores.

Manutenção de tratores e colheitadeiras para extrair a melhorprodutividade dos recursos tecnológicos do equipamento

SERVIçOPróximos treinamentos:27/8 a 11/9 - Campo Novo do Parecis24/9 a 9/10 - Tangará da Serra15/10 a 30/10 - ItiquiraInformações: (65) 3613-5719Nos municípios que receberão o treinamento, as inscrições também podem ser efetivadas nas agências do Sine (Sistema Nacional de Emprego) ou nas secretarias de Ação Social.

Máquinas e tecnologia

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Máquina parada nunca mais

Amanutenção preventiva é fun-damental para manter a máquina eficiente e trabalhando por mais

tempo na lavoura. Uma maneira de pro-longar a vida útil do produto é recorrer às revisões sugeridas de fábrica. Para facilitar a vida do produtor rural, a New Holland oferece o serviço de pronto atendimento ao cliente na sua proprie-dade rural.

Para que ela continue operando na lavoura com o mesmo desempenho de quando sai da fábrica, a New Holland tem profissionais capacitados que acompanham tecnicamente a máquina junto ao cliente na sua propriedade.

“O objetivo é proporcionar ao nosso cliente um momento especial e dar sub-sídios para que ele possa tirar o máximo proveito de seu equipamento, mostrando que a New Holland está junto dele para dar o suporte necessário”, explica o gerente de Pós-vendas da New Holland, Guilherme Oda.

Oda lembra que a manutenção peri-ódica preventiva é a melhor maneira de evitar a parada da máquina no campo e os consequentes prejuízos na lavoura. “É importante realizar a revisão de entressafra, que, além de mais barata, reduz o índice de parada do equipamento no campo, garantindo o funcionamento perfeito e contínuo da máquina no período de maior volume de trabalho”.

A troca de filtros, o uso de combustível de boa qualidade e toda e qualquer ma-nutenção prevista no manual são algumas

dicas para o bom uso da máquina. “É imprescindível que a troca do óleo do motor também seja realizada de maneira preventiva, caso contrário, podem ocorrer graves danos ao motor, reduzindo muito a sua vida útil”.

O especialista também recomenda que o produtor evite a utilização de implementos de maior esforço para cada modelo. O uso indevido dos equipamentos aumenta o custo com a manutenção e causa de-terioração ou desgaste do maquinário.

Uma equipe de quatro técnicos da New Holland acompanha todo o processo de lançamento de uma máquina, passando pela definição do produto, testes de vali-dação, resultado na fábrica, bem como a entrega técnica das 30 primeiras máquinas. Esse trabalho traz um retorno imediato da aceitação do cliente com a máquina. Atualmente, a marca está desenvolvendo esse processo na linha de tratores modelo T7 e nas colheitadeiras da linha CR, com os modelos CR5080 e CR6080.

Para que o atendimento ao cliente em campo seja ágil, a New Holland possui os serviços Top Service e Top Service Previlége

(BDA). Este é um serviço específico para determinadas linhas de produtos, em que há um atendimento à máquina parada com uma equipe dedicada a fazê-la retornar ao serviço no menor tempo possível. Os profissionais que atendem essas demandas têm acesso a toda a rede New Holland no mundo e, assim, conseguem com mais agilidade as peças necessárias. Já pelo Top Service, o cliente tem um canal de comu-nicação aberto com a empresa pelo Call Free 0800 111 1111. O profissional do Call Free recebe a posição do cliente, direciona para o setor responsável e melhor indicado para atender o chamado e encaminha o retorno ao cliente.

Com o objetivo de capacitar o produtor em relação à operação de sua máquina, a New Holland oferece ainda o treinamento Ponto a Ponto para clientes da linha de colheitadeiras CR e das linhas de tratores. E, para os técnicos da marca, o Centro de Treinamento proporciona cursos operacionais.

Para evitar possíveis danos e aumentar a vida útil da máquina, a New Holland disponibiliza sistemas

de acompanhamento para o produtor

Máquinas e tecnologia

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Máquinas e tecnologia

Sinônimo de colheita eficiente em todo mundo, a família de colheitadeiras CR da New Hoalland acaba de ganhar mais um modelo com a chegada da nova CR9060, a maior colheitadeira de grão do Brasil. A máquina, que já pode ser adquirida pelos agricultores brasileiros em toda a rede de concessionários New Holland, chega ao país para tornar a linha de colheitadeira CR a mais completa do segmento e conferir mais potência, agilidade e lucratividade à sua colheita.

A Família New Hollande a técnologia no campo

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Máquinas e tecnologia

Tratores TL

A linha TL é reconhecida por ser a melhor linha de tratores da marca e será destaque na feira. Ela vem este ano com novo capô e novo design. Os produtores vão encontrar na linha TL um upgrade: novo design e, futuramente, novos itens de série. Os tratores terão novo capô frontal com os exclusivos faróis “cat eyes”. O desenho e o posicionamento desse novo conjunto ótico oferecem uma melhor iluminação,

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Máquinas e tecnologia

Pulverizador SP2500

Para a Expointer 2013, a New Holland apresenta o Pulverizador Defensor SP2500. As principais vantagens competitivas do produto são a predisposição da máquina para itens da Agricultura de Precisão, como piloto automático, recursos de corte de seção e principalmente o sistema de injeção direta. Além das inovações tecnológicas, o novo pulverizador SP2500 possui distribuição de peso 50x50, ou seja, o tanque localiza-se no centro da máquina, proporcionando menor compactação do solo, tendo a melhor distribuição de peso da categoria. O objetivo da nova máquina é pulverizar culturas diferentes em qualquer tipo de solo, sempre com a mesma qualidade. Com fabricação brasileira, a máquina possui motor eletrônico, transmissão hidrostática, controlador SCS5000 ou IntelliView IV, banco de instrutor, vão-livre de 1,60m com pneus 320/90 x R42, bloco óptico “cat eyes” e faróis de serviço que permitem perfeita aplicação noturna, distribuição de peso 50x50, barra de 24m ou 27m e cabine silenciosa. Ainda oferece como opcionais de fábrica piloto elétrico ou automático, FM750, corte automático de seções e injeção direta.

permitindo ao produtor estender uma tarefa até um pouco mais tarde ou até mesmo realizar trabalhos noturnas com total segurança. Os tratores possuem baixo consumo de combustível, facilidade de manutenção, tecnologia acessível, rendimento operacional e sistema hidráulico de grande capacidade. Com as exclusivas versões cabinadas climatizadas, as máquinas unem a estas características maior conforto durante as operações.

Editorial

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Destaque New Holland

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As dimensões, pesos e capacidades mostrados neste folheto, bem como qualquer conversão usada, são sempre aproximados e estão sujeitos a variações normais dentro das tolerâncias de fabricação. É política da New Holland o aprimoramento contínuo de seus produtos, reservando-se a empresa o direito de modificar as especificações e materiais ou introduzir melhoramentos a qualquer tempo sem prévio aviso ou obrigação de qualquer espécie. As ilustrações não mostram necessariamente o produto nas condições standard. Alguns opcionais são produzidos somente sob encomenda.

BRD1602 – 04/2012 – Impresso no Brasil

O Top Service é a nossa central de relacionamento com o cliente.É mais um canal de comunicação da New Holland para falar com o produtor. Esse contato direto significa mais agilidade no atendimento e mais facilidade para você. Top Service. É a New Holland cada vez mais próxima de você.

Serviço de atendimento ao cliente New Holland. 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A 9ª edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo concluiu a etapa de escolha dos vencedores na última ter-ça-feira (6) com a comissão julgadora formada por cinco profissionais da área de fotojornalismo e agricultura. O grande prêmio da categoria profissional ficou com o brasileiro Ricardo Teles, de São Paulo. O vencedor receberá o prêmio no valor de R$ 18 mil. O segundo lugar, com o prêmio de R$ 10 mil para a mesma categoria, é do uruguaio Ariel Colmegna, de Montevidéu.

Para a categoria de fotógrafo não profissional, a comissão julgadora premiou

Federico Redin, também de Montevidéu, com R$ 3 mil. Os outros dois vencedores do concurso são da categoria Prêmio Es-pecial Máquinas New Holland e receberão R$ 15 mil e R$ 5 mil como Profissionais e Aficionados, respectivamente. Sérgio Sanderson, de Cascavel (PR), conquistou o primeiro e José Marques Lopes, de Penápolis (SP), ficou com o outro.

Os cinco vencedores receberão o

prêmio no próximo dia 28 de agosto, em Esteio (RS), durante a Expointer (maior feira agropecuária do Sul do Brasil). A comissão também escolheu mais 31 fo-tos para compor a exposição itinerante que circulará em oito cidades dos países participantes. Os fotógrafos que tiveram suas imagens escolhidas terão os nomes divulgados nos próximos dias.

Reconhecimento

Para o diretor de Relações Externas da New Holland, Milton Rego, o prêmio direciona e enriquece o trabalho dos fotógrafos dos países participantes. “Iniciativas como esta são necessárias e extremamente importantes para apresentar e valorizar o dia a dia do campo. Sob a lente de profissionais ou simplesmente

apaixonados pelo agronegócio, é possível ter uma ideia de como este universo é de fato, e sua relevância econômica. Ao abranger os países sul-americanos (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile), o prêmio mostra toda sua influência e características únicas”.

Foram 2.907 fotos inscritas de 671 fotógrafos dos cinco países analisadas pela comissão julgadora, a qual fez parte: Jorge Duarte (coordenador de

Jornalismo da Secretaria de Comunicação da Embrapa); Ricardo Chaves (colunista do jornal Zero Hora,em Porto Alegre); Roberto Pera (editor de Fotografia do grupo Clarín, da Argentina); Victor Salas (da União dos Reporteros Graficos del Chile, de Santiago); e Pablo Porciúncula (editor da Agence France Presse, AFP, do UruguUruguai e professor de Fotografia da Universidad Católica del Uruguay).

Sobre o Prêmio New Holland de Fotojornalismo

Com o objetivo de valorizar o trabalho dos repórteres fotográficos que mostram o cotidiano rural e levar essas imagens para os países participantes, foi criado o Prêmio New Holland de Fotojornalismo.

Realizado no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, o prêmio produzido pela Mano a Mano Produções Artísticas é uma iniciativa da New Holland com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura do Brasil, e do Banco CNH Capital. Nesses oito anos de concurso, foram promovidas 136 exposições que passaram por 91 cidades, com um público estimado de 95 mil pessoas.

No seu concessionário:

NEW HOLLAND. A REDE DE CONCESSIONÁRIOS MAIS BEM ESTRUTURADA DO BRASIL.

Com uma rede de concessionários distribuídos por todo o País, a New Holland oferece uma assistência técnica com profissionais treinados na fábrica e peças genuínas para o melhor rendimento de suas máquinas e a maior produtividade para o agricultor.

New Holland BrasilAv. Juscelino K. de Oliveira, 11.825 – CEP 81450-903Cidade Industrial – Telefone: (41) 2107-7111Curitiba – Paraná – Brasil

www.newholland.com.br

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Editorial

56 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Editorial

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 57

Diversas autoridades prestigiaram o evento, acompanhadas do Gerente Regional da EMATER Renato Jasper e o Chefe Regional da SEAB Eder Bublitz, como o Prefeito de Cascavel Edgar Bueno.

Participaram do evento 310 agricul-tores representando as nove microbacias que estão sendo tralhadas na região de cascavel no Programa Microbacias do Governo do Estado. As nove microba-cias representam a primeira etapa de execução do Programa na Região de Cascavel, pertencem aos municípios de Corbélia, Santa Tereza do Oeste, Céu Azul, Medianeira, Lindoeste, Capitão Leônidas Marques, Iguatu e Anahy, além de Cascavel.

Foram tratados diversos temas que de alguma forma estão associados à estra-tégia técnica do Programa Microbacias: Manejo de solos e água com ênfase à importância da cobertura de solo, curvas de nível com dimensionamento técnico, estradas integradas com as lavouras, incre-mento de matéria orgânica ao solo, matas ciliares e demonstração de proteção de nascentes e saneamento doméstico, bem como alternativas de geração de renda nas propriedades através da produção de hortaliças e agroindústria familiar.

Oevento foi realizado no final de julho na comunidade de Rio do Salto – Cascavel na propriedade

do agricultor Luiz Cavichioni, que fez questão de participar diretamente dando depoimento sobre as providências toma-das na propriedade, em especial, sobre a proteção das áreas de preservação per-manente da propriedade e os ganhos do ponto de vista ambiental no tocante ao armazenamento de água no solo e o re-sultado em volume e qualidade da água nos mananciais.

Um dia de campo

EMATER reúne mais de 300 agricultores no Programa Microbacias

em Cascavel

Pesquisa e tecnologia

Pesquisa e tecnologia

derivados se tornem uma nova fonte de renda aos produtores, juntamente com o Turismo Rural, que vem despontando nos últimos anos.

Para isso, a participação do Instituto Emater na organização dos produtores e na assistência técnica aos mesmos é de fundamental importância, bem como o apoio das Administrações Municipais, a exemplo de Catanduvas.

Também, o apoio das lideranças é fundamental para que os produtores superem alguns desafios, entre eles a legalização da atividade, que já está sendo debatida pelos técnicos e líderes da microrregião.

Encontro Microrregionalde Vitivinicultores em CatanduvasO Centro Cultural de Catanduvas

recebeu em julho um encontro microrregional de vitivinicultores,

onde participaram cerca de sessenta pro-dutores de uva e vinho de seis municípios da microrregião oeste da cantuquirigua-çu.

O evento foi realizado pelo Instituto EMATER, em parceria com a Administração Municipal e a AFRUPI – Associação de Fruticultores da Piquiriguaçu; com apoio financeiro do PRO–RURAL, um programa do governo do estado que visa melhorar a cidadania e a renda no campo.

Na ocasião, foram abordados temas diversos: Evolução da Atividade Vinícola, por Délcio Giuliani do Instituto Emater; Mercado de Vinhos Coloniais e Suco de Uva, por Paulo Andrade, da SEAB (Secretaria

da Agricultura e Abastecimento); Cuidados na Colheita da Uva e na Elaboração de Vinhos, por Célio Potrich, do Instituto Emater, e Legalização da Atividade, por Elton Massarollo, do MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento).

Eventos como este são de fundamental importância para desenvolver a vitivini-cultura na região e ajudar os produtores na comercialização de seus produtos, bem como na legalização da atividade vinícola. Há anos que Catanduvas se destaca em relação à produção vitícola, onde havia a tradicional Festa da Uva, que foi convertida na Festa do Vinho, a qual será realizada em setembro, este ano.

A idéia das lideranças locais e regionais é de consolidar a atividade vitivinícola na região, de modo que a uva e seus

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 59

Silvipastoril

Após mais de 30 anos trabalhando no se-tor agrícola de sementes, defensivos e fertilizantes, o palotinense Luiz Moesch

planejou e investiu numa propriedade com a integração no sistema silvipastoril. Tudo come-çou com plantio de eucaliptos no ano de 2007. Moesch é proprietário de uma área com 130 alqueires no vizinho município de Iporã. Em 2009, ele conheceu o sistema silvipastoril e pas-sou a aplicar na propriedade e vem lhe renden-do bons frutos.

ProcedimentoO sistema silvipastoril consiste em explorar

áreas integrando a pecuária com a floresta. Com a diversificação, o produtor ganha opção de explorar a criação de gado de corte ou até mesmo de leite e ainda ter um ganho extra com retorno de médio e longo prazo com a produção e exploração da madeira.

O grande benefício deste sistema é a susten-tabilidade, dando equilíbrio ao meio ambiente, evitando a dependência sazonal do clima. Além de recuperar áreas degradadas, a proprieda-de pode ser manejada para manutenção de pastagens produtivas, reduzindo impactos no meio ambiente e favorecendo a reconstituição da cobertura florestal.

sistema viabiliza criação de gado de cortee a produção de madeira

60 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Silvipastoril

ObjetivoLuiz Moesch conta que seu grande objetivo é

o fornecimento de madeira de qualidade. Além do plantio de eucaliptos clonados, montou um “arboreto” com espécies madeiráveis em 2008 para poder acompanhar o potencial de cada árvore diante no clima e solo da região. Entre as espécies, há Grevilha melhorada, Cedro Austra-liano, Mogno Africano, Acrocarpo, Terminalia, entre outras. Por ser um investimento de longo prazo, é preciso se certificar do crescimento das árvores antes de colocar uma grande área com plantas diferentes.

Moesch diz que o objetivo é de retorno

financeiro em médio e longo prazo com a madeira para serrarias. E madeira de qualidade significa toras maiores, mais retas e sem interferência de galhos que possam criar imperfeições na madeira.

Para conseguir isso, o manejo consiste em retirar galhos dos troncos, além de retirar as árvores menores e imperfeitas e permitir que as maiores se desenvolvam melhor. E após uma década ou mais de crescimento, as madeiras melhores podem ser comercializadas para indústria moveleira ou para quem precise de madeira de qualidade.

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 61

Vantagens•Maior eficiência no uso da água•Diminui perdas por evaporação•Aumenta a produtividade•Adaptável a diferentes solos e topografias•Economia na mão de obra

A irrigação por gotejamento vem mostrando resultados surpreen-dentes e superiores ao dos outro métodos de irrigação. Permite a fertirrigação proporcionando, maior crescimento vegetativo, melhor qualidade e uniformidade.

Irrigação por gotejamento

[email protected]/Fax: [45] 3278 1033

Av. Parigot de Souza, 3837 - Toledo PR

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O sistema de irrigação por aspersão fixo automático, conta com aspersores escamoteáveis do tipo pop up rotores de longo alcance e de ângulo e vazão variáveis. Este tipo de irrigação é destinada ao uso em campos de futebol e society, campos de golfe e quadras de tênis, em saibro e jardins. Este sistema proporciona economia de água e mão-de-obra.

Irrigação para campos

A irrigação por aspersão é destinada à cultura anuais como o milho, feijão, fumo e entre outras, atende a pastagens e capineiras. Solução que objetiva a redução de custos compartilhada com aumento de produtividade e todo seu processo operacional, quer esteja em uma fazenda, sítio ou outro segmento ligado à produção agrícola.

Irrigação por aspersão

A irrigação por microaspersão é aplicada em diversas culturas, principalmente de hortaliças em geral. Permite a fertirrigação e otimização no uso de água, melhorando a produtividade. O sistema de nebulização é utilizado na climatização de ambientes animais, propicia maior conforto térmico, reduzindo o stress, obtendo aumento de produtividade e densidade de animais e aves no criatório.

Irrigação por microaspersão e nebulação

Sistema utiliza bombas com acionamento a trator ou elétrico,

distribui o esterco diretamente na lavoura, via tubulações e canhões

aspersores, possibilitanto a recuperação rápida das pastagens.

Bombeamento de dejetos

Motobomba e tubulações

A TECNOSEED, localizada em Ijuí/RS é uma empresa importadora e produtora de sementes, atua no mercado brasileiro há mais de uma década e disponibiliza, no site, as informações de seus produtos, as novidades e inovações do mercado de HF (Horti Fruti) do Brasil. Busca oferecer soluções adaptadas à evolução das expectativas dos clientes e acredita que através da inovação, encontrará as soluções necessárias para oferecer produtos de valor agregado, pois inovar, produzir e desenvolver cultivares é o trabalho da TECNOSEED, realizado com entusiasmo e profissionalismo em retribuição ao reconhecimento dos produtores.

Sementes e hortaliças

A horticultura em estufas é cada vez mais adotada pelo produtor brasileiro. Entre as vantagens deste sistema, pode-se destacar:• Qualidade superior do vegetal, pois é cultivado em ambiente protegido , com controle climático, protegido dos parasitas, insetos e outros animais;• Redução na aplicação de defensivos, pois são raros os ataques de pragas e doenças;• Maior higienização e controle da produção.

Estufas

para formação de pastagem de gado leiteiro

Vantagens•Maior eficiência no uso da água•Diminui perdas por evaporação•Aumenta a produtividade•Adaptável a diferentes solos e topografias•Economia na mão de obra

A irrigação por gotejamento vem mostrando resultados surpreen-dentes e superiores ao dos outro métodos de irrigação. Permite a fertirrigação proporcionando, maior crescimento vegetativo, melhor qualidade e uniformidade.

Irrigação por gotejamento

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O sistema de irrigação por aspersão fixo automático, conta com aspersores escamoteáveis do tipo pop up rotores de longo alcance e de ângulo e vazão variáveis. Este tipo de irrigação é destinada ao uso em campos de futebol e society, campos de golfe e quadras de tênis, em saibro e jardins. Este sistema proporciona economia de água e mão-de-obra.

Irrigação para campos

A irrigação por aspersão é destinada à cultura anuais como o milho, feijão, fumo e entre outras, atende a pastagens e capineiras. Solução que objetiva a redução de custos compartilhada com aumento de produtividade e todo seu processo operacional, quer esteja em uma fazenda, sítio ou outro segmento ligado à produção agrícola.

Irrigação por aspersão

A irrigação por microaspersão é aplicada em diversas culturas, principalmente de hortaliças em geral. Permite a fertirrigação e otimização no uso de água, melhorando a produtividade. O sistema de nebulização é utilizado na climatização de ambientes animais, propicia maior conforto térmico, reduzindo o stress, obtendo aumento de produtividade e densidade de animais e aves no criatório.

Irrigação por microaspersão e nebulação

Sistema utiliza bombas com acionamento a trator ou elétrico,

distribui o esterco diretamente na lavoura, via tubulações e canhões

aspersores, possibilitanto a recuperação rápida das pastagens.

Bombeamento de dejetos

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Sementes e hortaliças

A horticultura em estufas é cada vez mais adotada pelo produtor brasileiro. Entre as vantagens deste sistema, pode-se destacar:• Qualidade superior do vegetal, pois é cultivado em ambiente protegido , com controle climático, protegido dos parasitas, insetos e outros animais;• Redução na aplicação de defensivos, pois são raros os ataques de pragas e doenças;• Maior higienização e controle da produção.

Estufas

Especial

Qualidade de vida éo grande destaque de Cascavel

Imagem em frente da Catedral de Cascavel na década de 1970 e nos dias atuais

64 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Uma cidade que cresce a passos largos para o futuro feito um dia após o outro, com conquistas e trabalho forte de cada cidadão

No ano em que completa 62 anos de existência, o Município de Cas-cavel continua ampliando a quali-

dade de vida de seus moradores, o que ficou muito evidente com os números do IDH(Índice de Desenvolvimento Hu-mano), que é divulgado a cada 10 anos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A cidade, que no levantamento anterior aparecia na 12ª posição no estado, saltou para o 4º lugar, atrás apenas de Curitiba (Sul), Maringá (Norte) e Quatro Pontes

(Oeste), o que lhe garante a condição de haver sido o município paranaense que mais evoluiu neste índice que mede a qualidade de vida.

Este estudo é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)e pelo Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (Ipea). O Índice passou para 0,782, o que representa 13,01% de crescimento e é considerado de alto desenvolvimento humano, levando em consideração ainda longevidade (0,846) e renda (0,776).

Trabalhadores rurais na década de 1970 e a vista do mesmo ponto nos dias atuais

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 65

Especial

Vista do centro da cidade na década de 1970 e Cascavel como se apresenta nos dias atuais

Os campos de Cascavel, uma cidade rica na agricultura e pronta para o futuro

Conhecida como a Capital do Oeste do Paraná, Cascavel apresenta números que demonstram claramente a força do setor produtivo e do agronegócio. O município abate 34 milhões de aves e mais de 133 mil suínos por ano, além de produzir outros 158 mil leitões. Cascavel produz 330 mil toneladas de soja e 105 mil toneladas de milho.

De acordo com os números do De-partamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) a estimativa para o chamado “milho safrinha” é de produzir 350 mil toneladas em 2013. Cascavel responde, ainda, pela produção de 56 mil toneladas de trigo e mais de 89 milhões de litros de leite por ano.

lA força do agronegócio

66 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Especial

Até pouco mais de 10 anos, a opção do ensino superior em Cascavel pratica-mente se limitava às vagas da universidade pública (Unioeste). Desde então, com fortes investimentos do setor privado, instituições como a Univel, FAG, Unipan e outras permitiram alavancaro setor de forma substancial e hoje se estima um contingente universitário de quase 30 mil pessoas, algo próximo de 10% da população da cidade. Este incremento

no setor educacional de 3º grau foi um dos fatores que impulsionaram o crescimento populacional e no número de eleitores, colocando Cascavel com aproximadamente 205 mil pessoas aptas a votar nas eleições de 2012.

Juntamente com Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, Cascavel fechou a lista das cinco cidades onde as eleições foram realizadas em dois turnos.

lO boom do ensino superior

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 67

Especial

Este aumento da qualidade de vida não é fruto do acaso. Em Cascavel, 90% dos professores da rede municipal de ensino têm curso superior e o Município investe em formação continuada e numa política de valorização docente.

O número de vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil (as

antigas creches) saltou de pouco mais de 2 mil em 2009 para mais de quatro mil atualmente e chega, até o fim deste ano, a 6.500. Na saúde pública, enquanto a Constituição determina que 15% do orçamento municipal deve ser investidos na área, Cascavel chegou a mais que o dobro nos últimos anos.

Asfalto, ampliação das áreas verdes e outras ações nos bairros complementam o rol de motivos que levaram Cascavel a superar Pato Branco, Entre Rios do Oeste, Maripá, Palotina, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Pato Bragado e Mercedes, que no levantamento anterior apareciam à frente de Cascavel.

lEducação e saúde

TV Tarobá, um marco das comunicações é uma empresa cascavelense

Antigas empresas que marcaram época em Cascavel

68 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Está na fase final em Cascavel a construção de um moderno Teatro Municipal, em área anexa ao Centro Cultural Gilberto Mayer. Para fazer sobre a obra, o prefeito Edgar Bueno e o secretário de Cultura Valdecir Nath receberam dias atrás um grupo de diretores da Associação Comercial de Cascavel.

O Teatro Municipal de Cascavel deve atingir um custo total de R$ 15 milhões. Na parte da construção civil, os 7.800 m² de área apresentaram um custo em torno de 850 reais o m², o que é muito inferior aos valores praticados atualmente. Um total de R$ 10,6 milhões já foi empenhado e estima-se em outros R$ 4 milhões o valor necessário para a conclusão.

Atualmente está em andamento a adaptação e execução dos projetos acústico, de palco, forros, piso. Mais que um simples teatro, as pessoas presentes fi-caram surpresas diante da magnitude da obra, que se constitui em um amplo complexo cultural.

A fase atual é justamente a que demanda mais tempo, em razão da complexidade dos trabalhos. O prefeito espera poder inaugurar o Teatro ainda este ano, mas admite a possibilidade de que, em razão dos prazos das licitações ainda pendentes, isso possa acontecer apenas em fevereiro. “É uma obra fantástica, que impressiona positivamente pelos cuidados que está merecendo”, disse o presidente da Acic, José Torres Sobrinho.

lCultura terá moderno teatro

Especial

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 69

Editorial

70 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 670 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Editorial

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Editorial

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Jornalista da MatériaJULIO CÉSAR FERNANDES

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Editorial

74 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Tuicial

Editorial

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 75

ARAUCÁRIA, SIMBOLO DA NATUREZA.

‘A poema é quando uma palavra encontra a inspiração, e a inspiração encontra a palavra.’’

Reverencio a NATUREZA, Clamo a você ARAUCÁRIA.

Nada é mais majestoso nas planícies, morros , colinas e encostas.

Sua imponência nos mostra a força sobe-rana do reino vegetal .

Seus galhos acolhedores acalenta o ninhal.Ao entardecer ou no amanhecer ela é a

silhueta frente ao sol.O sopro do vento passando pelas suas

folhas, transparece o divino e algo surreal.Seu silencio representa a calmaria das

matas, florestas e cidades.A beleza que emana da natureza deve ser

preservada por todos em seu nome, e por todos aqueles que reconhecem o valor da vida, de sua importância e da gama de espécies em suas mais delicadas formas.

Nossas florestas, matas e bosques tem

Autores: Mauro Silva e Wilson Maejima

mais vida, graças as suas vigorosas sementes, e a parceria com a Gralha Azul que impõem no solo, mostrando seu vigor. 

És parte de mim, você é minha irmã de essência, és tu o SIMBOLO da NATUREZA, fortalecendo nossos elos, demonstrando sua paciência e resistência a todos que a sobre-põem, nós e as transformações do tempo. Representando um dia após ao outro. Pobre de nós, até poderíamos ser um pouco igual a você, sua asseidade sua presença, paciente e contemplativa ao longo do tempo.

ó soberana ARAUCÁRIA. Viverei clamando em seu nome, óMAJESTOSA ARAUCÁRIA.

Reflexão

Avicultura

sistema de Climatização AvícolaPlaca evaporativa – Climaves

DANIEL EBERTAdministrador em Agronegócios

Climaves equipamentos para aves e suínos.

Avicultura

Tradicionalmente a avicultura é um segmento do agronegócio brasileiro que se caracteriza por ser dinâmico, inovador e que usa alta tecnologia. Oferecer conforto térmico aos ani-mais podemos dizer que é a chave para atingir o melhor desempenho zootécnico e financeiro.

A instalação de um sistema de resfriamento evaporativo – Pad Cooling – tem sido frequente nas instalações avícolas, uma vez que tem apresentado expressivo resultado zootécnico e financeiro, de modo que em poucos lotes o investimento retorna, uma vez que oferece am-biente de total conforto térmico, onde os animais conseguem expressar seu máximo desempenho de peso, conversão alimentar e menor índice de mortalidade final. Este modelo de resfriamento apresenta melhor eficiência quando comparado com outros modelos (sombrite ou cooling

cerâmico) uma vez que a evaporação de água, através da celulose é muito rápida, proporcionando uma queda de temperatura em torno de 8º C, podendo alcançar a 10 ºC, em uma tarde com temperatura acima dos 34 ºC e umidade abaixo de 40%.

Se levar em consideração a sensação térmica, podemos atingir números ainda melhores. Já os demais mo-delos de resfriamento citados, não apresentam a mesma eficiência de modo a compensar financeiramente o investimento.

Essa é uma tecnologia de última geração, que facilita o controle interno da temperatura. É o sistema de refri-geração mais confiável, confortável e está de acordo com as normativas e proporcionam o máximo de con-forto e desempenho zootécnico, e estabilidade térmica, com o mínimo de consumo quando comparado com sistemas tradicionais de ventilação.

O uso deste modelo de resfriamen-to garante ao produtor segurança e tranquilidade colocando a produção dentro dos padrões internacionais, aumentando a competitividade e a qualidade do produto.

Vale ressaltar que alguns cuidados com o manejo da placa evaporativa são fundamentais para maximizar a vida útil do equipamento. Cuidados com Ph da água, sendo que ideal Ph 7.0 (neutro) também se deve tomar o cuidado com a matéria orgânica como folhas, para que não fique depositada no coletor do sistema, e mais importante: fazer a renovação da água semanalmente.

A Climaves – empresa do ramo de equipamentos para aves e suínos, tem feito projetos de climatização em de aviários, em granjas de gestação e maternidade de suínos, bovinos, entre outros, inclusive climatização de ambientes industriais.

Ovinocultura

Longa viagem até o prato

Criação de ovinos é um processo que exige trabalho,

conhecimento, estudo e acima de tudo, respeito ao

animal e ao consumidor final

Você sabe diferenciar cordeiro, borrego e ovelha? A diferença até parece ser simples, mas en-

tre a produção da carne desses animais até o seu prato, há um longo caminho. Segundo dados divulgados pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatís-ticas – IBGE –o consumo de ovino no Brasil fica em torno de 700 gramas per capita, bem longe dos mais de sete quilos em relação à carne bovina.

O grande entrave ainda entre a pro-dução e o consumo de ovinos no país é ainda a forma de manejo de cortes e produção, assim como a idade do animal servido ao consumidor final. “Existe uma grande dúvida ainda que tipo de carne de ovinos que são servidas. As mulheres são mais sensíveis ao gosto e quando vão a um restaurante, por exemplo, preferem outro tipo de carne justamente porque ali, o que é servido, não lhe agrada o paladar”, explica doutor Álvaro Largura,

bioquímico de formação, com doutorado na USP – Universidade de São Paulo – que há oito anos desenvolve um trabalho junto à criação de ovinos.

Doutor Álvaro frisa justamente a dúvida comum do consumidor. “Até os sete meses de idade, o animal é chama-do de cordeiro; dos sete quinze meses, define-se como borrego e a partir disso, de ovelha”, explica ele, que atua no ramo de ovinos com animais de corte e de leite com a Cabanha Santa Cecília, que vem se especializando no melhoramento genético de seu plantel.

A idade de um animal de corte, contudo, é ainda a ponta do iceberg. Há questões que vão desde a alimentação, criação e forma de abate. “Devemos considerar a forma que o animal é tratado, se foi criado no campo ou confinado. Um animal criado extensivamente, ou solto, é mais propenso ao contágio de vermes, por exemplo”, conta. “Hoje, há uma lei que

78 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6

Ovinocultura

rege a forma de abate. Cortar o pescoço, como é feito em pequenas proprieda-des para consumo próprio, libera ácido lático que reflete diretamente no gosto da carne. Diversas situações alteram o sabor final”, lembra ele.

Mas como são abatidos os animais, se há uma rigorosa lei e certificação rigorosa? “A Embrapa – Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária – criou um mecanismo chamado ‘zilka’, que é um equipamento voltado para o abate humanitário, que não causa estresse no animal. Na Cabanha Santa Cecília usamos esse mecanismo e todo o procedimento é certificado com cuidados de higiene e uma análise rigorosa de um veterinário para ver se essa carne pode ser consumida, o que no final, faz toda a diferença. Em nenhuma hipótese abatemos animais que foram vermifugados, porque os resíduos de medicamentos permanecem no or-ganismo por um longo período. Por isso da nossa produção em confinamento”.

Segundo Largura, ano a ano o consu-mo de ovinos vem crescendo(no mundo), sobretudo na região oeste paranaense. A qualidade do serviço ao consumidor atacadista ou no vareja, é um dos fato-res preponderantes nesse cenário. “Há um substancial crescimento, sim. Ao mesmo tempo em que sobe a oferta, aumenta-se a procura, sobretudo por ser, o cordeiro, uma das carnes mais saudáveis do mercado por apresentar baixa taxa de colesterol” e altos níveis de vitaminas sintetiza.

Genética no pratoPara chegar hoje a um produto de

alto nível na mesa do consumidor final, a Cabanha Santa Cecília vem de um longo processo de experimentação genética, tanto para animais de corte, como aos de leite, que vão gerar queijos, iogurtes, requeijão e tantos outros derivados. “Em outubro do ano passado nasceram nossos primeiros animais gerados a partir de embriões que adquirimos na Austrália. Fizemos os testes nas ovelhas da raça East Friesian, experimento raro no Brasil. Não temos notícias desse tipo de trabalho em nosso país. Na Alemanha, onde também busco informações sobre melhoramento genético, uma ovelha dessa raça produz de cinco a seis litros de leite por dia, sem contar outra raça que temos, a Lacaune, também para produção leiteira”.

CAPRINO SAANENA saanen é uma raça suíça da região do Appenzel, do vale do rio Saanen, e é considerada a raça mais leiteira do mundo. Possui pêlos curtos, é branca ou com pequenas manchas pigmentadas (na pele), nas orelhas, na marrafa, úbere e cascos. A produção de leite pode atingir até 6 kg (litros)dia. A Cabanha Sta Cecília (CSC) adquiriu da Caprivama (www.caprivama.com.br) em fevereiro de 2013 juntamente com 5 fêmeas de diferen-tes origens. O objetivo é criar um plantel desta raça para difundir na região Oeste do Paraná esta atividade que é muito bem aplicada a pequenas propriedades rurais.

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Ovinocultura

No setor de cortes, a genética também produz animais melhores para o público consumidor. “Para animais de corte, o trabalho é em cima de um melhor ren-dimento de carcaça e desenvolvimento da textura da carne, com a chamada ‘gordura premiada’, ou marmoreio, que são aqueles pontinhos de gordura. Quanto maior o marmoreio de uma carne, mais macia ela é”, ensina o doutor.

A intenção da Cabanha Santa Cecí-

lia é atender a um mercado exigente, que não abre mão acima de tudo, da qualidade do alimento. “Me preocupa produção em grande escala de carnes de corte e do setor leiteiro, porque acaba fugindo ao controle toda a certificação de qualidade. Somos uma empresa de médio porte que antes de tudo, respeita o cliente, para que quando ele compre uma carne, esta seja realmente de cordeiro, e não de ‘ovélha’”, finaliza doutor Álvaro.

CORDEIRO, BORREGO  OU CARNEIRO?

A carne de ovino é uma das mais admiradas na gastronomia nacional e muito consumida na Europa. Apresenta o mesmo valor calórico da carne bovina – 274 cal/100 g – mastem uma vantagem: é mais digestível. De acordo com a idade, a carne apresenta diferentes características e, por isso, tem algumas classificações. O mais novo e apreciado é o cordeiro, que tem até sete meses de idade, independen-temente do sexo. A carne é de textura lisa e sua coloração é rosada. A seguir, vem o borrego, entre sete e 15 meses. A carne ainda é macia, mas a cor já é mais forte, avermelhada. A terceira classificação é o capão. Trata-se do macho com mais de 15 meses, castrado ainda quando cordeiro. A coloração da carne é vermelha intensa.As duas outras classes são a ovelha - fêmea adulta com idade acima de 15 meses – e o carneiro – macho adulto, não castrado, com idade superior a dois anos. A carne já não é mais tão atraente porque é mais dura, apresenta uma gordura amarelada e o sabor é mais acentuado.

*Fonte: Sal & Doce Gastronomia

WHITE DORPER2WHITE DORPER GRUPOA Cabanha Sta Cecília adquiriu da Cabanha Campo Verde www.dorpercampoverde.com.br ), 2 machos White Dorper e 6 fêmeas. Vários foram os motivos pelo qual a CSC optou também por esta raça. O ovino é um importante produtor de carne, segundo os especialistas é superior ao Dorper. Outro destaque importante é a conversão alimentar, produz mais carne com menor quantidade de alimento. As fêmeas ciclam o ano todo e já podem ser inseminadas ou cobertas entre 30 a 50 dias após parirem. Dentro de poucos meses a CSC terá reprodutores a venda. É mais uma raça pouco disseminada na região Oeste do Paraná.

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Ovinocultura

FORMA HUMANITÁRIA DE ABATE

A qualidade dos alimentos tem pre-ocupado cada vez mais os consumidores depaíses como os da União Européia e os Estados Unidos, obrigando os criadores e abatedores de animais a adotarem normas que garantam o bem estar dos animais. Para que isso ocorra, é necessário que os animais não sofram nenhum tipo de dor ou injúria desnecessária e nem estresse por períodos prolongados durante a sua criação e abate. A fim de atender as normas e a demanda do mercado mundial de carnes, sugeriu então o termo “abate humanitário” definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como sendo “o conjunto de diretrizes técnicas e científicas que garantam o bem estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria”. Para que o animal sofra o menos possível foi desenvolvida a pistola Zilka. A pistola causa respostas de sensibilidade. Essa etapa é fundamental para garantir o abate dentro dos princípios humanitários, uma vez que garantirá a inconsciência do animal até a sangria.

*Fonte: Embrapa

FEMEAS LACAUNEGrupo de ovelhas da raça Lacaune de origem francesa, praticamente uma das raças mais usadas no Brasil para produção de leite e fabricação de derivados. Recentemente a Cabanha Sta Cecília recebeu 3 reprodutores, sendo 1 de origem francesa e 2 do Uruguai. No momento a CSC conta com 350 fêmeas Lacaune no seu plantel de ovinos.

GRUPO EF2EF3Ovinos East Friesin, uma raça de origem alemã com mais de 600 anos de genética. Tem tripla aptidão, leite ( até 5 kg dia), carne e lã. Estes ovinos são o resultado de Transplantes de Embriôes (TE) realizados na Cabanha Sta Cecília. Foram importados embriões da Austrália e implantados em fêmeas Texel. Os 20 ovinos resultantes destes implantes nasceram em outubro de 2012. A Cabanha Sta Cecília fará cruzamentos dos machos EF com fêmeas Lacaune que também são leiteiras.

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O correto manejo do plantel

O cultivo de peixes é uma atividade com grande

potencial e muito pouco desenvolvida. Com a aplicação de novas tecnologias e o avanço nos estudos, essa atividade vem se tornando umas das

áreas que mais crescem no país, visando esse crescimento e conhecendo a capacidade de expansão de várias empresas que investem cada vez mais em recursos nessas áreas, sejam elas empresas como fábricas de ração, frigoríficos dentre outras formas indiretas.

O principal avanço na criação de peixes vem dos pequenos e médios produtores, que com a criação de peixes, aumentam sua renda ou até se especializam na área. Esse é o caso da Aquicultura Venites, que há dez anos no mercado, é especializada na produção de alevinos e vem cada vez mais buscando o melhoramento genético em seu plantel, para que se obtenha produtos de melhor qualidade para atribuir cada vez mais lucros à cadeia produtiva.

Produzindo mais de vinte e duas espécies, sendo elas nativas, exóticas e ornamentais. A mais produzida é a tilápia, o peixe com melhor pacote tecnológico, atingindo altos índices de rentabilidade à cadeia pesqueira. O processo de criação da tilápia é simples, mas alguns cuidados devem ser tomados. A cadeia de produção da tilápia é dividida em várias fases, desde o produtor de alevino até a mesa do consumidor.

AlevinagemAs tilápias passam por um processo de

reversão sexual, ao qual é administrada ração com hormônio masculino, a metil testosterona, por um período de 28 dias. As larvas nascem com o sexo indefinido, com o uso do hormônio ela desenvolve a parte masculina, podendo atingir índices próximos aos 100%, obtendo com isso um lote com predominância masculina.

Isso faz que aumente e muito o tamanho final de cada indivíduo, e consequentemente, reduz o tempo de engorda e aumenta o rendimento dos filés.

Por tudo isso, é de suma importância os cuidados a serem tomados para que sejam realizadas sem falta as doses de rações com uma frequência de no mínimo oito vezes ao dia para certificar que o alevino esteja realmente comendo a ração preparada.

Outro fator importante é a uniformidade dos alevinos, devendo serem classificados de forma correta, para que tenham tamanho padronizado. Não importa o tamanho que serão comercializados, o mais importante é que sejam tamanhos uniformes, isso facilita a contagem por amostragem dos referidos alevinos.

Vários fatores são determinantes para se fazer uma engorda , os mais importantes são:

Temperatura, qualidade da água, oxi-gênio, alimentação.

Sobre a temperatura não há o que fazer devido nosso clima da região sul.

Qualidade da água é de extrema impor-tância muito mais do que se possa imaginar, podendo ocorrer grandes prejuízos para o produtor, é preciso ter um acompanhamento técnico para ver e corrigir algumas deficiências evitando futuros problemas na produção.

Oxigênio, fácil de ser observado e de vital importância, a falta de oxigênio quase sempre ocorre no amanhecer ou em dia nublado, os peixes procuram a entrada da água ou se tiver aerador ficam próximos à ele.

Alimentação é a parte que encarece mais o cultivo ficando com aproximadamente 70% do custo de produção, por isso fornecer ração de boa qualidade se torna item de muita importância e fornecer de maneira eficiente para que todos os animais possam comer de forma correta e sem desperdício 2 a 3 vezes ao dia.

Outro fator de suma importância é o tamanho do peixe que irá para engorda, geralmente alevinos sempre tem uma perda que varia muito, dependendo dos predadores que se encontram no viveiro, tais como odonata , pássaros, cobras etc. por isso recomenda-se fazer o juvenil em um tanque coberto com tela anti-pássaro, e repassar esses juvenis quando estes atin-girem 30 a 50 g. de peso, já classificados com tamanho bem uniforme, assegurando com isso a certeza de que o peixe estará em quantidade certa. Um bom planejamento é a chave de um futuro promissor, peixe é um alimento saudável e sem dúvida é o alimento do futuro.

ENGORDA

Adilar Venites

Psicultura

Para não correr riscos

desnecessários

O principal avanço na criação de peixes vem dos pequenos e médios produtores, que com a criação de peixes, aumentam sua renda ou até se especializam na área.

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Suinocultura

uma nova realidade!

Falar da Suinocultura não é muito simples, sua situação é feita de altos e baixos, de bons momentos e maus momentos, os últimos 04 a 05 anos temos vivenciado muitas dificuldades,

Com os preços dos insumos que estão muito elevados, e as matérias primas da ração como o milho encarece muito a alimentação, as integradoras dominam o mercado, e controlam os preços, e nós produtores independentes lutamos muito para permanecermos na atividade, o exemplo de Toledo com a redução significativa de produtores de ciclo completo, os produtores estão sendo obrigados a se especializar em determinados tipos de produção, isto se deve principalmente as integradoras que dominam o mercado, a BRF ( antiga Sadia ) e as cooperativas que usam o

termo parcerias , cujos benefícios ao produtor são questionáveis.

Exemplo é a suinocultura paulista onde o produtor consegue melhores preços e maior lucro. Por terem uma política diferenciada da que é praticada aqui na região.

Não podemos tirar os méritos das Integradoras e das Cooperativas, que foram responsáveis pela expansão e organização da Suinocultura em nossa região. Eu que já fui integrado durante muito tempo a antiga SADIA não tenho do que me queixar, porque recebi muito apoio, principalmente nos

financiamentos da minha atividade, e com certeza não teria chegado onde cheguei. Porém hoje se considerarmos todo o investimento feito e necessário para ter uma granja ,e todo o capital envolvido, o retorno esta sendo muito pequeno, os riscos com os bloqueios na exportação , desacordos comerciais ,como tem ocorrido ultimamente fazem os preços despencarem, falta seguran-ça, e com excesso de produto que são internalizados acabam causando uma guerra entre os próprios produtores.

Na produção de suínos hoje sobrevi-veram aqueles que melhor se organiza-

sUINOCULTURA:

Entrevista com sR. DILNEI sTUANIPRODUTOR INDEPENDENTE EX PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE SUINOCULTURA DE TOLEDO.

Por Wilson Maejima

Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 89

Editorial

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Suinocultura

ram e se prepararam principalmente os produtores independentes que tiveram que mostrar a sua competência, tanto que aqui em Toledo você conta nos dedos, os produtores chamados de in-dependentes que trabalham com todos os ciclos de produção, desde o leitão até a engorda final.

Hoje muito produtor seja em creche ou engorda não são nem donos do re-banho, fazem uma espécie de comodato com as integradoras, será que o produtor ganhou com isto?

Eu digo que não, porque nem dono do plantel ele é, ele entra com as insta-lações, e todo o resto é fornecido pelas integradoras, em minha opinião, isto nem é suinocultura, o produtor fornece a mão de obra sem direitos trabalhistas, tem que trabalhar aos sábados, domingos e feriados sem direito a remuneração das horas extras , sem direitos a férias, a décimo terceiro e tudo acontece por sua conta e risco.

Hoje os produtores estão lutando pelo ganho social, uma remuneração mais segura, que considera todo o ca-pital investido na estrutura de criação, hoje sem o aval de uma integradora ou

cooperativa o produtor não tem acesso nem aos financiamentos, isto obriga a sua filiação,

Hoje me considero produtor inde-pendente porque sou filiado a GLOBO AVES, que também passa por dificulda-des porque também são suinocultores, apesar de terem frigoríficos , estes não atendem a demanda da produção de seus parceiros ,mas temos mais liber-dade que dentro de uma integradora, que exige que desde as matrizes, a genética , e que todos os insumos se-jam adquiridos junto as integradoras,. Eu por exemplo posso comprar minha ração na SUITEC, o integrado tem que comprar a sua ração, medicamentos, e a assistência na integradora e assim fica tudo atrelado, existe também os benefícios, por exemplo a rastreabilidade exigida para exportação é mais facilitada, mas ainda falta um pouco mais de res-paldo financeiro ao produtor,podemos usar como exemplo a ocorrência na avicultura que centenas de produtores tiveram que encerrar as suas atividades, o sistema é muito semelhante, mesmo com as integradoras a frente, não houve proteção.

Hoje a melhor solução a meu ver, é o controle da quantia produzida, isto deve ser feito pelo governo, que deve monitorar as exportações e orientar o aumento ou diminuição da produção, através de contratos seguros de longo prazo, senão ficamos reféns de volumes produzidos pelas integradoras e coope-rativas que nem comércio tem.

Os cancelamentos da Rússia, da Ucrânia e de outros países recentemente afetaram muito a Suinocultura no Brasil, os preços despencam e você fica sem segurança até para novos investimen-tos, hoje tenho 1000 matrizes e tenho projetos particulares de ampliação para 3000 matrizes, mas como executar com esta sensação de insegurança?

A situação se agrava para as granjas menores que não conseguem disponibi-lizar a mão de obra dentro da legislação trabalhista, a legislação diz uma coisa, e a suinocultura exige outra.

Apesar de toda esta situação sou otimista com os próximos meses da suinocultura, principalmente devido a demanda de consumo mundial, e con-sidero que já estamos a muito tempo , apenas sobrevivendo na atividade, e espero agora uma fase mais propicia para toda a suinocultura.

A minha granja hoje já possui mais de 90% de automatização, é uma ne-cessidade e todos terão que se adaptar com esta realidade, a escassez da mão de obra e a legislação trabalhista, a suinocultura evoluiu muito nos últimos anos, e a mão de obra além de ser es-pecializada é técnica, uma matriz que produzia 18 leitões, hoje produz 28, 30 leitões.

A minha mensagem é que haja união entre as integradoras, as cooperativas, e os produtores independentes, para que a produção não ultrapasse a demanda, que faz o preço cair, acho muito difícil de acontecer, mas seria um caminho.

Endereço - Av. Ministro Cirne Lima, 2288, Fone: (45)3054-5332 / 3054-5333.Endereço - Av. Rio Grande do sul, 5407, Fone (45) 3254-7943.

Importância da Integração Lavoura e Pecuária para a Diversificação da Produção

Pecuária

A produção de grãos brasileira referente a safra 2012/2013 bateu novo recorde ao atingir 186 milhões de toneladas, conforme levantamento realizado pela CONAB. A soja e o milho responderam por 92% dessa produção. O Paraná contribuiu com 21% da produção brasi-leira de grãos, apesar do ocupar apenas 2,34% da área territorial do país.

Apesar dos números estar embalados por merecido otimismo, especificamente para o Estado do Paraná, é importante refletir sobre a vulnerabilidade da nossa produção de grãos por estar baseada em apenas dois commodities: a soja e o milho. Como commodities, dependem do mercado internacional, das condi-ções climáticas, de custos de produção competitivos, principalmente diante do surgimento de novas pragas, doenças e plantas daninhas de difícil controle.

Do ponto de vista agronômico, a sustentabilidade da produção de grãos deve estar baseada em um sistema de rotação de culturas sob plantio direto na palha. Entretanto, a dificuldade da adoção dessa tecnologia é a ausência

de outras culturas anuais com valor de mercado e que não sejam tão susceptíveis às adversidades climáticas.

Uma opção de rotação de plantas e de sistemas radiculares são as plantas melhoradoras do solo como aveias, nabo, ervilha, ervilhaca, tremoço que foram selecionadas para antecipar a cultura da soja ou milho, conforme o caso. Trabalhos de pesquisas consolidados propõem a utilização de plantas melhoradas do solo, também denominados de adubos verdes, como opções de rotações de culturas que permitem o manejo de doenças, a reciclagem de nutrientes, fixação biológica de nitrogênio, manejo de nematóides e que também são úteis para o manejo de plantas daninhas de difícil controle como buva, capim-amargoso que podem causar perda de até 70% na produção de soja. Essas plantas ocupariam apenas 1/5 da área explorada no inverno onde somente ali não se plantaria “milho-safrinha”. Entretanto, os adubos verdes raramente são adotados pelos produtores por não render produto comercializável e por não apresentar retorno imediato como

uma cultura de grãos. Apesar da região Oeste do Paraná apresentar um alto grau de diversificação com a produção de soja, milho, feijão, trigo, avicultura, suinocultura, pecuária de leite/corte e potencial para a fruticultura, ainda assim a maioria das propriedades rurais possui uma dependência perigosamente vulne-rável a longo prazo com a exploração única de soja e milho safrinha. O setor do agronegócio paranaense está viven-do um momento oportuno para refletir sobre a necessidade de diversificação da produção através da integração de lavouras com a pecuária.

l Sistema de Integração Lavoura e Pecuária (ILP)

Sistema de integração lavoura e pecu-ária pode ser definido como sistema de produção, em que a exploração animal está geograficamente associada a produ-ção de grãos, havendo alternância dessa com a produção de forragens em pastejo no mesmo ano agrícola. Os sistemas ILP são diversos, mas integram as atividades de produção de grãos e carne/leite e até madeira. Entretanto, sistemas baseados em ciclos bi ou trianuais distintos alter-nando a produção de grãos e pastagens deve ser interpretado como alternância de lavoura e pecuária.

A integração da produção de grãos com produção animal quando bem conduzida traz benefícios à produção de grãos. A alegação de muitos agricultores de que “o pastejo animal em áreas de lavouras compacta o solo” somente é verdadeira quando ocorre o mau manejo da pasta-gem com superpastejo, onde se elimina a cobertura vegetal do solo. Entretanto, quando não ocorre a superlotação e é realizada a retirada dos animais para

Figura 1. Até 90% dos nutrientes das pastagens são reciclados através das fezes e urina. Foto: Show Rural/Coopavel.

Pecuária

l Degradação das pastagens pela cultura do extrativismo

A cultura de não adubar pastagens, não manejá-la corretamente respeitando a sua morfofisiologia, não tratá-la como uma lavoura a ser explorada tecnicamente ainda está muito arraigado entre os pe-cuaristas, principalmente do sistema de gado de corte. Para a pecuária leiteira a situação das pastagens é menos grave. Isso por se tratar, em sua maioria, de

agricultura familiar, ocupando áreas menores, onde é necessário maximizar o uso do solo. Também para a exploração leiteira existe o impacto direto e ime-diato que uma pastagem ruim ou uma alimentação que não atenda as exigência do animal, da produção e financeiro ao produtor de leite. Infelizmente é comum a esperança ilusória de que uma nova cultivar de forrageira venha a resolver o problema de uma pastagem degradada ou pouco produtiva.

Segundo OLDEMANN (1994), o superpastejo é responsável por 34,5% da área mundial de solo degradado, seguido pelo desmatamento para retira-

da de madeira com 29,4% e atividades agrícolas, com 28,1%. Estimativa de diversos autores dão conta que mais de 60% das pastagens brasileira estão degradadas. Tal percentagem também pode ser referenciada para as pasta-gens do estado do Paraná. No caso paranaense, a pecuária sofre mais um agravante, pois com o predominância do clima subtropical, com invernos frios e ocorrência de geadas, o pasto tropical perene deixa de acumular matéria seca baixando a produção de forragens. Assim, as forrageiras tropicais cessam a produção sempre que a temperatura declina para 15-16 0C, ou menos.

uma “área de escape” - composta por pastagem perene sobressemeada de forragens de inverno, em dias chuvosos, a produção de grãos é beneficiada. Esse benefício ocorre pela deposição de fezes e urina que propiciam a reciclagem de nutrientes como nitrogênio, potássio, fósforo, enxofre, cálcio e magnésio da estrutura do solo, promovem melhoria na micro e macrobiologia do solo, aumenta da aeração e infiltração da água, princi-palmente pelo surgimento de galerias no solo pela ação dos besouros coprófagos junto à excreta dos bovinos. Figura 2. Ação dos besouros coprófagos na melhoria do solo

Figura 3. Diversas espécies de forrageiras

tropicais antes e após geada. IAPAR/Palotina.

As tabelas 1 e 2 mostram a elevação da produção de grãos em áreas de integração lavoura e pecuária.

sequênciasPeríodo

1993/94 1994/95Pastejadas Não pastejada Pastejadas Não pastejada

Kg/ha % Kg/ha % Kg/ha % Kg/ha %

Milho após aveia + ervilhaca 6.903 109 6.314 100 8.254 112 7.376 100

soja após aveia 2.699 124 2.180 100 3.541 107 3.323 100

soja após aveia + azevém 2.945 124 2.373 100 3.412 109 3.138 100

soja após trigo 2.425 102 2.401 100 3.168 99 3.209 100

Lavoura Produtividade sem pastejo Kg/ha % Produtividade com

pastejo Kg/ha % Referências

Milho 12730 100 13330 105 sandini, 2007

Milho 9602 100 10362 108 silveira, 2007

soja 4107 100 4313 105 siqueira, 2006

soja 3300 100 3500 106 Ferreira, 2009

Feijão 2850 100 2990 105 Andreola, 2010

Milho 10071 100 13141 130 Andreola, 2010

Tabela 1. Rendimento de soja e milho após áreas pastejadas e não pastejadas durante os anos de 1993 e 1994. FUNDACEP, Cruz Alta.

Tabela 2. Comparação das produtividades das lavouras em sequência de áreas com e sem pastejo obtidas por diversos autores.

Fonte: Ruedell, 1996

Pecuária

Em análise dos dados do IBGE, o Mi-nistério da Agricultura (MAPA) estimou que a área de pastagens no Brasil caiu de 175 milhões de hectares em 1975 para 152 milhões em 2011. Entretanto, nesse período o plantel de bovinos dobrou passando de 102,5 milhões para 204 milhões de cabeças. Isso significa que vários fatores de ordem tecnológicas contribuíram para o aumento da lotação, tais como: melhor manejo e adubação das pastagens, melhoria genética, reprodu-tiva, sanitária, novos cultivares e avanço no sistema de gestão das propriedades. A EMBRAPA aponta os desafios para a pecuária de corte brasileira:

• Aumento da Taxa de Natalidade de 55% para 68%;• Diminuição da Idade de abate de 36 para 28 meses;• Diminuição da mortalidade de 7% para 4,5%.

Como a pastagem é a base da alimen-tação dos bovinos no Brasil, é necessário primeiro recuperar a fertilidade do solo e a produtividade das pastagens.

O Paraná é ocupa o décimo lugar na produção de bovino no país, com um rebanho de 9,5 milhões de animais (SEAB/DERAL). Segundo o órgão, o es-tado depende da importação de carne para atender o seu consumo, estima ainda que o Paraná perdeu 17% das áreas de pastagens nas últimas décadas pela competição com a cana-de-açúcar, soja e exploração florestal. A retração da pecuária de corte ocorre especialmente nas regiões de pastagens degradadas em que a produção pecuária apresenta baixos índices zootécnicos.

Mesmo reduzindo a área de pasta-gem, redução do número de matrizes, a pecuária de corte contribui com 5% e

a pecuária de leite com 6% do total do Valor Bruto da Produção (VBP) do estado, que foi de R$ 54 bilhões em 2012.

Entretanto, as pastagens não são as vilãs nesse quadro. Pelo contrário, é a base da produção pecuária e pode ainda contribuir com a questão ambiental glo-bal através da mitigação da emissão dos gases efeito estufa (GEE) pela captação do dióxido de carbono (CO2)) pelo processo fotossintético. Publicação da FAO (2009) denominada “Review of Evidence on

Drylands Pastoral Systems and Climate Change - Presentation Transcript” aponta que as pastagens quando adubadas e manejadas corretamente apresentam potencial de captação de dióxido de carbono semelhante às florestas no que se refere à captação dióxido de carbono e mitigando a emissão de gases de efeito estufa. Isto significa que as pastagens, quando tratadas como cultura, podem atenuar o efeito negativo das emissões de gases pelos veículos e indústrias.

Índices Técnicos Unidade situação Atual situação em 2022

Idade Média de Abate Meses 37 30

Produtividade Kg carcaça/ha/ano 137 210

Receita Bruta R$/ha/ano 821,00 1.260,00

Lotação média das pastagens UA/ha 1,4 2,0

Desfrute Médio % 21 26

Natalidade % 65 75

Mortalidade % 3 2

Quadro 1. Índices zootécnicos atual e previsto pelo projeto de Modernização da Pecuária de Corte Paranaense. Governo do Estado/Secretaria da Agricultura/EMATER-PR.

Figura 4. Dificuldade de alimentar o rebanho após geada e sem forragens de inverno.

Figura 5. Novilhas Purunã em pastejo na aveia IAPAR 61 e centeio IPR 89 cultivados em consórcio após soja.

Figura 6. Novilhas Purunã em pastejo na aveia IPR Esmeralda após cultivo da soja. Show Rural/Coopavel.

Pecuária

l A Integração Lavoura e Pecuária como Alternativa

Os sistemas de integração (ILP) é uma alternativa para melhorar a sustentabili-dade produtiva, econômica e ambiental da propriedade. Assim, pode melhorar a produtividade de grãos e da produção animal, trazendo os seguintes benefícios e oportunidade:

• Recuperação da fertilidade do solo através da calagem e adubação oportunizada pela introdução da produção de grãos em áreas de pastagens degradadas;• Maximiza o uso do solo durante o ano todo, com a introdução de forrageiras anuais de inverno e anuais de verão - como milheto ou capim sudão que podem ser implantadas após a colheita da soja e antes da semeadura de forrageiras de inverno;

• Gerar menor dependência da aquisição de concentrados pro-teicos uma vez que no inverno as pastagens tropicais não atendem a demanda animal em proteína, pois as forrageiras de inverno são ricas em proteína;• Permite o uso de aveia granífera para produção de grãos com ex-celente valor nutritivo que podem ser utilizados na dieta animal como grãos secos ou ensilados. Além disso, pode utilizar o cultivo da aveia granífera como manejo de nematoides que atacam as culturas de soja, feijão e milho;• As áreas utilizadas com for-rageiras de inverno, podem ser utilizada em parte como forragens conservadas para utilização em épocas críticas;• Com a melhoria da dieta animal no período de inverno ocorre a antecipação do cio o que permite também antecipar a cobertura, diminuindo o intervalo entre partos;

• Os sistemas integrados permitem a maximização do uso do solo, dos maquinários e da mão-de-obra da propriedade;• A produção dos animais em pastejo em forragens de inverno permite um ganho de peso vivo diário em cerca de 1,0 kg ou até 15 litros de leite por dia, sem suplementação;• O pastejo de inverno permite o desmame antecipado de terneiros;• O sistema de integração ILP permite o comercialização de lotes de animais em mais de um período no ano;• A exploração do ILP permite melhorar a taxa de desfrute do rebanho, produzindo acima de 60 @ de carcaça/ano, oferecendo produto de qualidade ao mercado e obtendo melhor preço;• A integração lavoura e pecuária garante a alimentação do rebanho em períodos críticos a exemplo da recente geada que ocorreu em todo no Estado do Paraná.

Figura 7. Pesquisador do IAPAR, Elir de Oliveira, em área de tremoço branco e pastagens após a ocorrência de duas geadas.

vIEIRA

Editorial

100 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6