revista municipal nº 15

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Revista Municipal Revista Municipal QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 15 • MARÇO 2005

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Revista Municipal Nº 15 - Março 2005

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sumário editorial

Depósito Legal N.º 166330/01ISSN: 0872-22129

CapaESCOLA DE CHÃO DE SAPO

Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

Direcção ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)

Coordenação GeralEUGÉNIA CORREIA DE SOUSA

(VEREADORA DA CULTURA)VITOR PINTO LEMOS

(CHEFE DE GAB. DE APOIO À PRESIDÊNCIA)

Coordenação RedactorialBRUNO FIALHO

(GABINETE DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLI-CAS)

Colaboração PermanenteAMÂNDIO CAETANO, ANTÓNIO CUSTÓDIO, EDGAR EMIDIO, JOÃO LUDGERO MARQUES, PAULA FRANCO

Redigiram, também, nesta edição:CARLA SERRENHO SILVA, DULCE PEREIRA, FLORBELA OLIVEIRA, LUÍS PAIVA (CODI-MACO) E TERESA PORFÍRIO

Fotografia ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.

Concepção e Composição GráficaBRUNO FIALHO / PAULO FIALHO

Impressão LITOMAIOR, LDA.

Publicação QUADRIMESTRAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

REVISTA DACÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

Série III • Nº 15 EDIÇÃO DE MARÇO 2005

(Novembro 2004 a Fevereiro 2005)

Editorial 3

Concelho em destaque 4Comemorações do Feriado Municipal

Investir no Concelho 7Palácio da Justiça: um edifício com a dignidade que se impõeCentro de Saúde do Cadaval pronto até 2007Escola de Chão de Sapo já está a funcionar

História do Concelho 15III Seminário do Património do OesteLançamento do livro “Eram tantas vezes...Histórias do Cadaval”

Centrais 18CARNAVAL 2005: A folia aliada ao humor revisteiro

Economia do Concelho 21Colóquio “Expansão e Desenvolvimento Económico”

Informar o Munícipe 22“Os Nossos Recursos Humanos”: Serviços da DOPGU e DOPMUGrandes Opções de Plano e Orçamento para 2005Diversos protocolos assinados no Concelho do Cadaval

Acção Social & Saúde 27Rede Social prioriza e analisa os problemas do Concelho

Cultura & Educação 28“Celeiro da Vila” albergou diversas exposiçõesCarta Educativa do Cadaval: instrumento vital para o ensinoApetrechamento informático das escolas de 1º Ciclo do E.B.

Desporto & Tempos Livres 30I Campeonato Inter-Municipal de Futsal a decorrer“Os Nossos Campeões”: Joana Marques

Ambiente & Protecção Civil 32Criado Grupo de Intervenção Permanente e Gab. Técnico Florestal

Parar p’ra conversar 33Júlio Edviges da Silva: «O Painho foi uma terra de músicos»

Em SEPARATA:“Deliberar sobre o Concelho”

«De entre os problemas a resolver, o relacionado com o acesso aos serviços públicos de saúde é, sem dúvida, o que mais me tem preocupado, pois não concebo um Concelho com catorze mil habitantes que não

tenha uma unidade com serviços de saúde que responda às necessidades da população.»

O Presidente de Câmara,...Apenas 2% do lixo que se produz é reciclado e os outros 98% são depo-sitados em aterro sem qualquer tratamento?Faça reciclagem, separe o lixo...

SABIA QUE ....

Caro(a) Munícipe,

Ao escrever este editorial, não posso deixar de o fazer referindo-me a quatro acontecimentos que terão reflexos importantes na história do nosso Concelho e na vida das suas populações, os quais serão, adiante, tratados em pormenor.Com efeito, a inauguração da Escola Básica e Jardim de Infância de Chão de Sapo constituiu um marco importante na educação das nossas crianças pois agora dispõem de condições adequadas para absorção do conhecimento, constituindo, estou certo, tal equipamento, uma satisfação para todos os encarregados de educação, que vêem garantidas condições para uma formação básica indispensável ao futuro académico das nossas crianças. Particularmente, sinto muito orgulho que tenha sido possível, no meu mandato enquanto Presidente de Câmara, que o município tenha tido a oportunidade de inaugurar aquele importante equipamento.Foi com grande satisfação que vimos, finalmente, inaugurar o novo Palácio de Justiça do Cadaval, grande aspiração de todos nós que, ao fim de tantos anos, podemos agora dispor de instalações condignas na casa da Justiça, quer para os funcionários, quer para os utentes em geral; podemos, assim, ter mais e melhor justiça no nosso Concelho.De entre os problemas a resolver, o relacionado com o acesso aos serviços públicos de saúde é, sem dúvida, o que mais me tem preocupado, pois não concebo um Concelho com catorze mil habitantes que não tenha uma unidade com serviços de saúde que responda às necessidades da população. Depois de muito insistirmos junto do Ministério da Saúde, conseguimos assinar, em conjunto, um contrato-programa com a Admi-nistração Central, o qual vai permitir lançar, muito em breve, a construção do novo Centro de Saúde do Cadaval, o que resultará no erguer de um edifício moderno, com as melhores condições em termos de cuidados médicos primários e que contribuirá para a melhoria de qualidade de vida das nossas populações.Quero referir-vos, também, a inauguração de um obra emblemática na sede do Concelho, a qual constituiu, durante dezenas de anos, a preocupação e o desejo de toda uma comunidade que se entregou, de alma e coração, na beneficiação e restauro da Igreja Matriz do Cadaval. Foi, sem dúvida, o resultado do trabalho e das dádivas da comunidade local, bem como o contributo de beneméritos e da administração pública, onde a nossa autarquia não pôde deixar de estar presente, ao longo dos anos, e muito particularmente, na recta final da conclusão daquela obra. Parabéns, pois, a todos os que, de alguma forma, se envolveram para que aquele espaço de culto seja, de facto, um espaço digno para o recolhimento dos que o procuram.Gostaria, ainda, de apelar à consciência cívica de todos os concidadãos para dois aspectos que considero essenciais num ano tão singular como o que estamos a viver, do ponto de vista climatérico.Em primeiro lugar, todos temos ainda muito fresca, na nossa memória, a catástrofe ambiental que, no ano de 2003, se abateu sobre o nosso Con-celho. Com efeito, os fogos florestais que, naquele ano, destruíram grande parte da floresta portuguesa, não pouparam a nossa Serra do Montejunto, que viu, de uma semana para a outra, grande parte da sua flora destruída, com impactes não quantificáveis ao nível da fauna existente.Num ano como o que está a decorrer, sem que, na época própria, tivesse ocorrido a normal precipitação das tão desejadas chuvas de Inverno, e teimando elas em não chegar, poderemos estar perante uma Primavera e um Verão de baixas humidades e, por conseguinte, sob condições óptimas para a ocorrência de fogos florestais. A Câmara iniciou já algumas acções

de sensibilização para o cuidado a ter com a nossa floresta; devemos todos ter, em matéria da prevenção dos fogos florestais, um papel activo.Apelo a toda a população para que tenha o maior cuidado com as fogueiras e queimadas, as quais, de um momento para o outro, podem reduzir a cinza o que a natureza levou décadas a criar; sejamos, cada qual, um vigilante da nossa floresta.Por fim, e também relacionado com a ausência de chuvas, perspecti-vam--se dificuldades no abastecimento normal de água à população, apesar de, nos últimos anos, termos vindo a melhorar significativamente o número de captações e a optimização da distribuição; apesar disso, o facto é que, com o aumento do número de consumidores e o abaixa-mento do nível freático, a margem de manobra dos caudais necessários é extremamente baixa.Está em elaboração um plano municipal de emergência para o abasteci-mento de água ao Concelho, o qual será divulgado, na devida altura, a toda a população. Todavia, é necessário que cada um se consciencialize, desde já, da importância de poupar o consumo desse bem essencial e cada vez mais escasso, que é a água potável.Apelo a todos que não desperdicem e não deixem desperdiçar água; desse acto cívico de usar a água de forma regrada, dependerá o corte ou não da mesma, nos momentos mais críticos do consumo.Lembre-se: para a água não lhe faltar, a mesma deve poupar!

Sempre ao vosso serviço, a todos apresento cordiais saudações.

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Comemorações do Feriado Municipal – 107 anos

…Mas esta inauguração assume uma im-portância ainda maior, se considerarmos tratar--se de um momento que demorou 16 anos a concretizar-se, a contar da data de lançamento da primeira pedra para a construção da infra-estrutura, o qual ocorreu aquando da efectiva criação da Comarca do Cadaval. Desde então e até aqui, os serviços judiciais funcionaram, a título provisório, no segundo andar da Caixa de Crédito Agrícola

A supressão do julgado municipal do Cadaval foi um dos efeitos da extinção do Concelho, a 1895. Corridos três anos de firmes protestos e várias contendas, o Município do Cadaval foi, en-fim, reconstituído, a 13 de Janeiro de 1898. A inauguração do Palácio da Justiça nesta tão impor-

tante efeméride assume, portanto, um significado particular…

… E fez-se “Justiça”, no Cadaval!

concelho em destaqueconcelho em destaque

Mútuo do Cadaval, em instalações exíguas e de difícil acesso. (ver pág. 7)Para presidir ao solene acontecimento, que marcou o primeiro dia de comemorações, deslocou-se ao Cadaval o então Ministro da Justiça, Dr. José Pedro Aguiar-Branco, ten-do nele também participaram o Procurador-Geral da República, Dr. José Souto Moura, o Secretário de Estado da Administração Judiciária, Dr. António Rodrigues Ribeiro, o

Governador Civil de Lisboa, Dr. Lino Ramos, o Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Rogério Alves, a Juíza do Tribunal Judicial do Cadaval, Dra. Mariana Santos Capote, entre outras entidades civis e militares.Após ter assistido ao içar da bandeira muni-cipal, a que se seguiu uma largada de pom-bos, a comitiva dirigiu-se para o Palácio da Justiça, onde, primeiramente, efectuou uma visita guiada às instalações, quer do Tribunal

Judicial, quer da Conservatória, agora insta-lada na retaguarda do edifício.Realizou-se, depois, o descerrar da placa inau-gural, pelo Ministro da Justiça, e a bênção do novo equipamento, pelo padre Francisco, a que se seguiu um momento de invocações protocolares, decorrido na sala de audiências do novo tribunal.Durante a sua intervenção, Aristides Sécio congratulou-se com a inauguração, ainda mais decorrendo no “13 de Janeiro”, o que, a seu ver, «constitui mais um motivo de reafirmação da restauração do Concelho», e referiu-se ao Palácio enquanto «uma infra--estrutura moderna, apta a servir o Município num bem de primeira necessidade, que é o livre acesso ao direito e à justiça.»Aguiar-Branco, por seu turno, referiu repre-sentar, esta, uma «obra fundamental para a vida e afirmação do Concelho», tratando-se de «um projecto desde há muito reclamado, absolutamente legítimo e justificado, e que só foi possível, note-se, graças ao empenho da sua população e dos seus dirigentes.»A manhã festiva terminou com uma missa, na Igreja Nª. Sra. da Conceição, em homenagem aos beneméritos do Cadaval, no final da qual se fez a entrega dos prémios relativos ao concurso interparoquial de presépios de rua, organizado em parceria com a CMC.As celebrações prosseguiram de tarde, no auditório municipal, com o lançamento do livro juvenil: «Eram tantas vezes…Histórias do Cadaval», de Carlos Guardado da Silva.Antes, mesmo, de se autografarem os livros, decorreu a entrega dos prémios referentes ao

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investir no concelho

concurso de Natal, que envolveu trabalhos de escolas e jardins de infância concelhios.De seguida, inaugurou-se, no Celeiro da Vila, a exposição de pintura “Acreditar”, de Hugo Nunes, residente no Vilar.A música coral e popular estiveram também em destaque neste Feriado, animando o final de tarde do 13 de Janeiro (que terminou com o habitual fogo de artifício, no Parque de La-zer) e reincidindo na noite do dia seguinte. No conjunto dos dois dias, passaram pelo palco do cine-auditório dos bombeiros cinco grupos musicais, a saber: Grupo Coral do Cadaval, Grupo de Música Popular Portuguesa e Tradicional “O Reinadio” (Fanadia), Grupo Coral “In Vita Música” (Bombarral), Grupo Coral dos Pimpões (Caldas da Rainha) e Grupo de Cantares de Figueiros.O dia 15 proporcionou, no auditório muni-cipal, o primeiro encontro de empresários e comerciantes, subordinado ao tema: “Expansão e Desenvolvimento Económico”. (Ver pág. 21). A noite trouxe, às ruas da vila cadavalense, a reconstituição da celebração “Cantar e Pintar de Reis”, liderada pelo Grupo de Cantares do Pereiro, por sua vez seguido por muitos populares. A par dos habituais cânticos, pintaram-se os símbolos tradicionais em passeios, à entrada de diversos edifícios públicos e nalgumas casas particulares da vila. Uma iniciativa louvável que pretendeu divulgar uma tradição secular de Montejunto, ainda praticada nas localidades do Pereiro e do Avenal, na noite de 5 para 6 de Janeiro.Finalmente, no dia 16, e como tem sido habitual por esta ocasião festiva, realizou-se mais um festival de natação, organizado pela “Gescadaval, E.M.”, que envolveu os alunos da respectiva Escola de Natação, evento que encerrou as comemorações deste ano. (Vide pág. 31)Enfim, 4 dias repletos de inúmeras activida-des que assinalaram uma data a perpetuar na nossa memória colectiva.

concelho em destaque

O Novo Palácio da Justiça do Cadaval constitui um edifício de dignidade com-patível com o seu estatuto de órgão de soberania, estando apetrechado com todos os meios necessários ao bom exercício das suas funções. Enfim, após uma longa espera, tribunal e conservatória encontram--se, desde Janeiro, a fun-cionar em novas e mo-dernas instalações…

Um edifício com a dignidade que se impõe

A inauguração desta infra-estrutura, a 13 de

Janeiro de 2005, Feriado Municipal, acontece cerca de 16 anos após o lança-mento da primeira pedra para a sua construção, o qual ocorreu aquando da criação da comarca do Ca-daval.Os serviços judiciais fun-cionaram, durante todo aquele período, no segundo andar da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, uma medida que visava ser provisória, mas que se arrastaria no tempo.Porém, as instalações eram exíguas e de difícil acesso, por exemplo, para pessoas com deficiência motora, isto para não falar no arrombo que o aluguer de um espaço supostamente transi-tório representou para o erário público.O novo empreendimento fica situado por de-trás dos Paços do Concelho, nas imediações de dois futuros equipamentos – a Central de Camionagem e o Centro de Saúde do Cadaval, que constituirão, no seu todo, um importante pólo centralizado de infra-estruturas com boa acessibilidade para a população.A construção do Palácio, obra da res-ponsabilidade do Ministério da Justiça, fora adjudicada à empresa “Construções Biscainho, Lda.”, de Coruche, no início de

2001, que se respon-sabilizara por concluir os trabalhos em 11 meses, de modo a que o equipamento estivesse pronto e a funcionar no início de 2002, facto que não viria a acontecer. O projecto, por sua vez, havia sido executado por “Nuno Leónidas – Arquitectos Asso-ciados, Lda.”A obra, orçada inicial-mente em 387 mil con-

tos (cerca de 1,9 milhões de euros), acabaria por custar, de acordo com o Instituto de Gestão Financeira e Patri-monial do Ministério da Justiça, cerca de 2,1 milhões de euros. O novo edifício, ocupando a área bruta de 2.184m2, alberga não apenas o Tri-bunal Judicial da Comarca do Ca-daval, como também a Conservatória dos Registos Civil e Predial do Cadaval, estando esta localizada na retaguarda do recém-inau-gurado palácio. (cont. >)O aumento da entrada

Palácio da Justiça do Cadaval

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investir no concelho investir no concelho

de processos judiciais na Comarca do Cadaval, aliado à desadequação das ins-talações anteriores, justificam, por si só, a entrada em funcionamento destas novas e modernas instalações.A Conservatória do Registo Civil e Predial, que abarca ainda o registo comercial, não escapa a este acréscimo de serviço,

que é ainda reforçado pelo alargamento das respectivas competências legais a que se assistiu recentemente, com a desjudicialização de processos que eram, anteriormente, da competência dos tribunais.

Construída no final da década de 40, a Escola de Chão de Sapo fez parte do

Plano dos Centenários e apresentava a ti-pologia de um edifício gémeo, de duas salas, Tipo Estremadura.Na sua área de implantação foi construído, em 1997, um Jardim de Infância que parti-lhava o espaço exterior com a escola do 1º Ciclo do Ensino Básico.A sua evidente degradação e a inexistência de condições de segurança conduziram a que, no ano lectivo 2000/2001, alunos e profes-sores fossem deslocados para instalações cedidas por uma associação local. Apenas o Jardim de Infância permaneceu naquele es-paço, uma vez que o edifício era autónomo e de construção recente.A recuperação/ampliação/valorização da Escola de Chão de Sapo teve sempre dois grandes objectivos: permitir dar um salto qualitativo no ensino e recuperar um imóvel de inegável valor patrimonial.

No passado dia 11 de Dezembro, a comunidade edu-cativa de Chão de Sapo esteve em festa. Na presença

de autarcas, docentes, pais, alunos e demais convidados, o então Secretário de Estado da Administração Local, José

Almeida Cesário, inaugurou as novas instalações do JI/EB1...

Após recuperada e inaugurada

Escola de Chão de Sapo já está a funcionar!

A antiga Escola Primária, agora denominada de Escola Básica com Jardim de Infância de Chão de Sapo, assume-se como um centro escolar onde existem, de forma arti-culada, diversos serviços e novos espaços, possibilitando, aos seus alunos, entradas, refeições, complementos de horário, sala para as tecnologias da informação, sala para actividades motoras e plásticas, pe-quena biblioteca, entre outros, num conjunto de equipamentos e meios educativos ao serviço de todos. A nova EB1 com JI, equipada com moderno mobiliário e equipamento didáctico, será um exemplo daquilo que queremos para todas as nossas escolas, e deverá funcionar como aglutinadora das necessárias mudanças no âmbito do reordenamento da rede escolar, que se vislumbram, a breve trecho, para todo o Concelho do Cadaval.

Centro de Saúde do Cadaval pronto até 2007

A criação e a construção de um equipamento de apoio à saúde tornou-se numa das medidas prioritárias a adoptar no Concelho do Cadaval, com vista a responder às necessidades locais em termos de saúde pública, daí que constitua um anseio e uma espera de muitos anos, por parte da população cadavalense.

A construção do edifício onde será instalado o Centro de Saúde do Cadaval terá início no decurso de 2005 e deverá concluir-se até ao prazo máximo de 30 de Junho de 2007. É o que prevê o contrato-programa assinado na tarde de 18 de Janeiro, no salão nobre da CMC, entre a Administração Regional de

Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), representada pela Presidente do Conselho de Administração, Dra. Ana Santos, e o Muni-cípio do Cadaval. Presente para homologar o referido documento esteve o então Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Dr. Mário Patinha Antão.

O custo total estimado da obra ronda os dois milhões de euros, sendo que caberá à ARSLVT financiar a totalidade dos encargos da construção do edifício, ficando a cargo da autarquia a execução material da obra.O Centro de Saúde será construído no sítio do “Vale de Abrigo e Farol”, próximo do Palácio da Justiça do Cadaval, em terreno doado pela CMC, em Novembro de 1998, à ARSLVT, ocu-pando a área de 3 287 m2.

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investir no concelho

Aprovada que foi a 1ª fase de candidatura desta obra, que respeita à construção de balneários e colocação de piso sintético, foi, a 18 de Janeiro último, assinado o respectivo contrato de financiamento.A cerimónia de assinatura, decorrida no salão nobre da CMC, contou com a presença do en-tão Ministro das Cidades, Administração Lo-cal, Habitação e Desenvolvimento Re-gional, Dr. José Luís Arnaut, do Director--Geral do Ordenamento do Território e Desen-volvimento Urbano (DGOTDU), Arq.º Biencard

A remodelação do campo de jogos municipal é outro empreendimento basilar, em termos de des-porto concelhio, e há muito aguardado, que em breve irá, também, ver luz...

Campo de Jogos do Cadaval recuperado até 2006

Cruz, do Vice-Presidente da CCDR-LVT, Dr. Fernando Ferreira, e do Presidente do Clube Atlético do Cadaval, Sr. António Correia, para além do Presidente da edilidade.O valor estimado da obra de remodelação do referido campo ultrapassa um milhão de euros, a ser financiado, pelo PIDDAC, em 70 por cento, e pela CMC, em 30 por cento desse valor.A obra arrancará nos próximos meses, pre-vendo-se a sua conclusão em 2006.

investir no concelho

CMC moderniza parque automóvelVisando a prestação de um cada vez melhor serviço público

Reabilitadas diversas vias em Alguber

Alguber, uma das maiores freguesias do Concelho, tem, nos últimos tempos, sido alvo de importantes e avultadas obras ao nível da requalificação urbana, saneamento e acessibilidades. Desta feita, a localidade viu, finalmente, concretizada a repavimentação de uma das vias de acesso mais relevantes para a freguesia, a E.M.1 027 Alguber/Venda Freixo/Casais da Serra (foto 1). Refiram-se ainda outras asfaltagens de grande extensão, recentemente efectuadas em Alguber: Estrada da Torre (f.2), Rua da Torre (f.3), “Estrada do Pinheiro” (f.4) e Rua do Cabeço Branco (f.5).

Calcetamentos em Adão Lobo prosseguem (em colab. com J. F. Cadaval)

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1 - Travessa dos Quintais2 - Rua da Barroca3 - Travessa da Paz

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Tendo em vista reduzir os custos de conservação e repa-ração do envelhecido parque-auto municipal, que, só em 2004, importaram em cerca de 140 mil euros, e consciente que a prestação de um bom serviço público passa por reunir as condições essenciais, a CMC modernizou--se com a aquisição de um conjunto de máquinas e viaturas para utilização em sectores tão diversos como: obras públicas, jardinagem, fiscalização e serviços gerais.

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investir no concelho

Arranjos diversos em Pêro Moniz

Pêro Moniz tem, igualmente, sido alvo de uma uma série de trabalhos de asfaltagem e calcetamento. No que toca a alcatroamentos, refira-se a pavimentação da Rua do Rio de Cima (f.3), troço que permite evitar a travessia da aldeia, para quem circula no sentido do Bombarral, e que vai ligar à também alcatroada Rua do Pinhal Novo (f.2). No centro da localidade, colocaram-se três novos tapetes de asfalto na Rua da Igreja (f.4), Rua e Travessa do Alecrim (f.5, f.6) e melhorou-se, ainda, o troço que vai da Rua da Esperança à Rua dos Lavadoures (f.7).Em termos de calcetamento, executou-se um segmento de calçada na Rua Mar-ginal e passeios na Rua da Liberdade (foto 1) e na já referida Rua do Pinhal Novo. Refira-se que as intervenções de calcetamento foram efectuadas em colaboração com a Junta de Freguesia de Pêro Moniz.Em Martim Joanes, junto à recém-valorizada EB1, ergueu-se um muro (f.8) para suportar a construção de um passeio (medida de segurança para as crianças que frequentam a referida escola), em colaboração com a J.F. de Pêro Moniz.

Asfaltagens e calcetamentos no Vilar

Como temos avançado em an-teriores edições, o Vilar constitui outro feliz exemplo de requalifi-cação urbana e de reabilitação de um edifício de valor histórico, como foi o caso da escola velha do Vilar, reconvertida em Jardim de Infância.Na senda da modernidade, a CMC soma, aos trabalhos de asfaltagem e calcetamento já executados nesta localidade, os seguintes: calcetamento da Praceta Mário Saraiva (foto 1) e da Travessa da Cabine (f.2); execução de passeios na Rua da Carrasqueira (f.3). Estes trabalhos foram feitos em colaboração com a Junta de Freguesia do Vilar. Asfaltadas foram a Rua do Cemitério (f.4) e a Rua da Azenha (f.5).

1 - Asfaltagem da Rua das Flores - Avenal (Vilar) 2 - Execução de diversos calcetamentos em Casais da Olaria (em colab. com J. F. Lamas)

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história do concelho

Tratou-se do retomar da discussão, interrompida em 1997, de uma temáti-ca que a todos os oestinos diz respeito - a defesa do património regional. Foi este o principal móbil da CMC, ao organizar o “III Seminário do Patri-mónio do Oeste”, um encontro que se salda positivamente, a julgar pelas

valiosas e diversificadas intervenções que proporcionou...

Valioso contributo para a afirmação regional

Realizou-se no Cadaval, de 26 a 28 de Novembro de 2004, o 3º Seminário do

Património da Região Oeste. Este encontro, que reuniu investigadores e interessados no estudo, defesa e valorização do Património Cultural da região, teve lugar no auditório dos Bombeiros Voluntários, tendo contado com mais de uma centena de comu-nicadores e participantes.Esta iniciativa tratou-se de uma organização conjunta da CMC, Fórum do Património do Oeste e Carrefour Oeste. O objectivo da autarquia, ao assumir a promoção desta iniciativa, consistiu em – constatando o inter-regno de oito anos sobre a realização do II Seminário (1997), em Sobral de Monte Agraço – retomar a discussão da temática, ainda mais tratando-se a preservação do pa-trimónio de uma das preocupações centrais da edilidade. Para além disso, e de acordo com Aristides Sécio, o encontro visou ainda verificar e avaliar «se as constatações e a implementação de medidas preconizadas no primeiro e segundo Seminários foram ou são uma realidade ou se, pelo contrário, não passaram de meras avaliações temporais de

que resultaram pontuais medidas que, apesar de meritórias, possam ter sido insuficientes para o conhecimento, a preservação e valo-rização do património situado, por exemplo, no espaço rural.»Registe-se que, quer na sessão de abertura, quer na de encerramento estiveram presentes, para além de membros da organização e co-missão executiva, algumas entidades oficiais, como sejam: Presidente da Associação de Municípios do Oeste, Presidente da Região de Turismo do Oeste, Subdirectora Regional da Região Agrícola de Lisboa e Vale do Tejo e uma representação do Senhor Governador Civil de Lisboa.No total, foram apresentadas 32 comu-nicações, que abordaram diversos temas relacionados com o património oestino. Algumas delas foram dedicadas à Arque-ologia, outras trataram do Património em meio urbano, do Património Natural e Am-biental, do Património Rural, do Património na vertente da formação e da divulgação, e outras, ainda, abordaram uma perspectiva histórica. Paralelamente, esteve patente ao público a “Mostra do Livro do Património da

III SEMINÁRIO DO PATRIMÓNIO DO OESTE

Região Oeste”, onde estiveram em exibição diversas publicações editadas por Câmaras Municipais, museus e associações prove-nientes da região.No final das comunicações, e apesar do mau tempo que se fez sentir ao final da tarde, re-alizou-se uma visita de campo a elementos patrimoniais de Montejunto, nomeadamente, ao Centro de Interpretação Ambiental, Real Fábrica de Gelo, Capela de N.ª Sr.ª das Neves e Convento dos Dominicanos.Este Seminário, que teve ampla cobertura pe-los meios de comunicação social, saldou--se pela boa adesão de todos os participantes e constituiu um êxito de realização, tendo cumprido os objectivos de dar a conhecer o trabalho que se tem desenvolvido na região Oeste, em termos de Património, e de demonstrar a importância deste para o desenvolvimento regional. Outro motivo de satisfação foi o facto de, durante a sessão de encerramento, ter sido anunciada, já para 2006, a realização do IV Seminário, a ter lugar em Arruda dos Vinhos. A prova viva de que este encontro regressou para ficar!

1 - Calcetamento da Rua do Adro, no Cadaval2 - Execução de passeios em Casais do Peral, junto à E.M., em colab. com J. F. Peral

A CMC continua a promover, em colaboração com a EDP - Electricidade de Portugal, o bom funcionamento da rede de iluminação pública concelhia, o que tem implicado algum esforço financeiro por parte da autarquia.No último período, foram efectuadas diversas renovações bem como extensões da rede de iluminação em diversas localidades, podendo-se destacar a renovação completa em Casal do Forno (foto à direita), extensões de rede em: Estrada da Sobrena, Rua da Escola Primária e Rua do Cemitério (Peral); Largo da Cruz (Vila Nova); E.N. 115 (Vermelha); pequenas intervenções em diversas ruas em: Cercal, Figueiros, Painho, Cadaval, entre muitas outras localidades, um pouco por todo o Concelho.

Poupar água: uma questão vital

Trabalhos de saneamento em várias localidades

Renovação e extensão da rede eléctrica prossegue

No plano do saneamento, a CMC não tem, igualmente, poupado esforços, consciente de que uma boa rede de saneamento é vector essencial de desenvolvimento.Assim, e enquanto se aguarda o início da construção da rede de esgotos de Casalinho/Casal Velho/Lamas, a autarquia levou a efeito, nos últimos meses, diversos prolongamentos da rede de esgotos e pluviais em diversas localidades. Entre outros, podemos referir os efectuados em: Vilar, Murteira e Casais de Montejunto.

A questão do abastecimento de água da rede pública tem, desde sempre, constituído uma das preocupações centrais da autarquia, como já vimos em anteriores edições. A edilidade tem vindo a tomar medidas no sentido de minimizar os efeitos de eventuais carên-cias. Refira-se, por exemplo, a execução, nos últimos dois anos, de mais quatro furos (dois na Dagorda, um em Figueiros e um na Várzea), com um investimento a rondar os 250 mil euros, para além de outros dois a executar brevemente na zona do Cadaval.No entanto, tais medidas poderão não assegurar, em absoluto, o fornecimento normal de água da rede pública a toda a população, em situações de seca como a que, a nível nacional, estamos a vivenciar.Deste modo, apela-se à população a utilização racional deste recurso natural, sob pena de o mesmo poder vir a faltar até para beber. POUPE ÁGUA, A BEM DE TODOS NÓS!

investir no concelho

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história do concelho história do concelho

(Continuação do texto da edição anterior)

(…) A cerimónia do noivado era sempre celebrada de manhã.As donzelas que tinham confeccionado o arco triunfal, transportavam-no para o adro e, aí, os noivos, terminada a cerimónia nupcial, iriam passar, em apoteose, sob o dito arco. Parentes, amigos e convi-dados saudavam então, efusivamente, os nubentes.Depois, formava-se o cortejo, que se dirigia a casa dos noivos, onde se realizaria o banquete. Era o jantar, ou seja, a refeição a que hoje chamamos almoço. Terminada a refeição, iniciava-se a festa, ao som de flautas e guitarra.Durante a festa, a noiva recebia um ramo de flores naturais, já secas, das mãos da penúltima desposada que, assim, lhe passava o título de “noiva”, até que uma nova noiva lho viesse buscar.Velhos tempos…velhos costumes que se perderam. Será bom revivê-los ou, pelo menos, recordá--los.Fui informada por Fernanda Manuela, uma pessoa cujos familiares são oriundos do distrito de Viseu que, em algumas aldeias deste distrito, a cerimónia do casamento ainda se faz desta maneira.Sugiro aos senhores professores das escolas do Cadaval que, na próxima festa escolar, representem um casamento à moda do século XIX.A descrição de “O Domingo Ilustrado” foi feita há 105 anos, mas a cerimónia seria usual há muitos mais anos. Talvez as crianças gostassem de saber como se teriam casado os seus bisavós, trisavós e tetravós.

Texto de Maria Alice Siopa, Cadaval

O Casamento no Cadaval, no século XIX (parte II)

Memórias do Concelho

Ajude-nos a recordar o Ca-daval de outrora. Contacte o Gabinete de Informação

da autarquia pelo telef. 262 699 060

ou via e-mail, para: [email protected]

O Concelho agradece!

Convento dos Dominicanos valorizado

Foi continuada e concluída, até ao final de Novembro de 2004, a limpeza e valorização do Convento dos Dominicanos, no alto da Serra de Montejunto, num trabalho orientado pelo Museu Municipal do Cadaval. Depois de retiradas as terras em excesso, seguiu--se a aplicação de uma camada de brita no chão do

PATRIMÓNIO PRONTO A SER VISITADOConvento dos Dominicanos e Calçada dos Frades

Convento, ao nível dos pavimentos, para que os visitantes possam, doravante, percorrer e apreciar estas ruínas centenárias.

Calçada dos Frades recuperada

Nos meses de Dezembro de 2004 e Janeiro de 2005, num trabalho monitorizado, também, pelo Museu Municipal, foi realizada a limpeza

da Calçada dos Frades, que sobe a encosta da Serra de Montejunto até ao Convento dos Dominicanos. Esta Calçada encontrava-se muito coberta de mato, e pode agora ser percorrida pelos visitantes, possibilitando-lhes apreciar toda a sua beleza original.Enfim, dois bons motivos para visitar a Serra de Montejunto!

«Eram tantas vezes…Histórias do Cadaval» trata-se de uma obra lançada a 13 de Janeiro de 2005, no auditório municipal, aquando das comemorações do Feriado Municipal.Carlos Guardado da Silva, doutorado em História Medieval, aceitou o desafio lançado pela CMC, de narrar factos marcantes da História do Cadaval num registo mais aces-sível e, ao mesmo tempo, mais atractivo à leitura, nomeadamente, por camadas juvenis.

Assim, munido dos conhecimentos profundos que tem sobre o passado da região e, neste caso, do Cada-val, ele como que “encarna” na pele de um velho camponês que relata, a seu interessado neto, testemunhos baseados em factos verídicos que outros avós «tantas vezes» contaram a tantos outros netos como ele. Servindo-se de um discurso mais ou menos corrente, e intercalando alguma comicidade, o autor de-monstra-nos a importância da oralidade para a preservação da memória colectiva, porque, como constata o “avô Chi-

co”, «a História é feita do contributo de todos».As belas ilustrações, em aguarela, de Carla Gomes de Andrade, psi-cóloga e artista plástica, para além do colorido visual que conferem, vêm reforçar, através da autenticidade dos trajes, paisagens e edifícios desenhados, o

rigor histórico do texto e, ao mesmo tempo, enriquecer e completar o seu conteúdo.Enfim, uma maneira fácil e atractiva para um leitor, de qualquer idade, saber um pouco mais sobre a fundação do Concelho, a 1371, passando pela sua extinção, até à restauração, em 1898. O livro, primeiro de uma colecção com o selo da CMC, encontra-se disponível no Museu Municipal.

A História do Cadaval ao alcance de todosLançada publicação juvenil dedicada às origens do Concelho

Com o objectivo de dar conti-nuidade a um trabalho que foi iniciado em Fevereiro de 2004, e no qual participaram cerca de 620 crianças, o Serviço Educativo do Museu Municipal do Cadaval está a desenvolver, até ao final de Ju-nho, um projecto que abrange todas as escolas do 1º ciclo do Concelho do Cadaval, o qual compreende a realização de duas actividades.A primeira dessas acções é su-bordinada ao tema “Como vivia o homem no Neolítico?”, e consiste no visionamento de um vídeo, em desenho animado, sobre a evolução do homem primitivo, seguindo-se uma visita guiada ao espólio do Museu. Como actividade

propriamente dita, as crianças irão recriar, em barro, recipientes da época neolítica. A segunda acção, a decorrer em simultâneo com a anterior, prende-se com a temática “A Escrita na Idade Média”, e consiste na explicação da importância do trabalho do Monge Copista e dos materiais de escrita utilizados na época. A animadora do Mu-seu, durante esta actividade, apresenta-se trajada com o hábito de Monge, visando, deste modo, cativar a atenção da peque-nada. Posteriormente, as crianças copiam algumas frases da Carta de constituição da vila do Cadaval, utilizando, para isso, penas de peru e tinta. Refira-se, por último, que as actividades de modelagem do barro e de escrita com penas decorrem em instalações gentilmente cedidas pela “LeaderOeste”.

Serviço Educativo prossegue no Museu Municipal

Da vida do homem primitivoà escrita medieval

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especial Carnaval 2005

O programa festivo do Carnaval’2005 trou-xe, este ano, ao Cadaval, 5 dias de mui-

ta folgança, animação musical e o habitual bom humor revisteiro do Grupo Gente Gira, constituindo, uma vez mais, uma organização conjunta da CMC e da A. H. dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.Colectividades/associações, Juntas de Fre-guesia e alguns grupos particulares voltaram a demonstrar grande esmero, criatividade e originalidade na concepção das suas más-caras e na própria escolha dos temas.Cada um dos corsos carnavalescos, rea-lizados nas tardes de domingo e de terça-feira, reuniram, este ano, 54 grupos, que se fizeram deslocar em carros alegóricos ou a pé, totalizando cerca de 630 foliões.Mas para além destes corsos, realizou-se, logo na sexta-feira, o desfile infantil, dirigido a escolas e jardins de infância do Concelho, totalizando cerca de 350 crianças.Segunda-Feira, foi a vez do desfile noctur-no, onde se fizeram representar oito grupos, somando cerca de 100 participantes. A noite

De 4 a 8 de Fevereiro, o Carnaval voltou a passear-se pelas principais ruas da vila, dei-xando um rasto de cor, folia e boa disposição. Infalivelmente contagiado pelo “vírus” da jocosidade, o Grupo Gente Gira preparou uma nova ementa de humor, servida no palco do cine-auditório, que foi acompanhada com «quilos de público e calorosos aplausos»…

culminou com um baile de máscaras, no Pavi-lhão dos Bombeiros Voluntários, que animou as hostes até altas horas da manhã.A revista-à-portuguesa voltou a enriquecer o cartaz carnavalesco, trazida, claro está, pela mão do Grupo Gente Gira. A referida associação cadavalense estreou, na noite de 4 de Fevereiro, no cine-auditório dos Bom-beiros Voluntários do Cadaval, a peça «Ri-te, Rite, que é Chique!», que voltou à cena nos dias 5, 6 e 8 de Fevereiro, sempre com lotação esgotada. Entretanto, e enquanto o público local o desejar, o grupo dos três “gês” prometeu não arredar pé do cine-auditório, adiando, assim, a sua habitual tournée. Fora do cartaz carnavalesco, foram já realizadas mais quatro exibições da revista, sempre com plateia repleta.E feito que está o rescaldo, resta à autar-quia agradecer a todos quantos ajudaram a concretizar mais um bem sucedido Entrudo, assim como ao imenso público que assistiu aos desfiles, provando que, cada vez mais, o “Carnaval é no Cadaval!”

A folia de braço dado como bom humor revisteiro

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DESFILE DAS ESCOLAS E

JARDINS DE INFÂNCIAEste colóquio, realizado no Cadaval, a 15 de Janeiro, e promovido pela CMC no âmbito das come-morações do Feriado Municipal, foi muito profícuo e dele ressaltam uma série de ideias capazes de alicerçar essa ambicionada expansão, num Concelho que se depara, actualmente, com um ainda débil crescimento económico…

Deste debate, que foi direccionado, sobre- tudo, aos empresários do concelho,

conclui-se que, para se dar a tão almejada expansão económica local e regional, será necessário adoptar estratégias concertadas, apostar na diversidade e na qualidade dos produtos e reagir à concorrência das grandes superfícies, modernizando e adaptando o co-

mércio tradicional; o associa-tivismo e o coope-rativismo assumirão um pa-pel preponderante nesta estratégia de desenvolvimento. Daí que tenha sido reconhecida a ne-cessidade de, no Concelho do Ca-daval, ser criada uma associação que defenda os sectores envol-vidos e estabeleça estratégias e par-cerias, visando a

expansão económica. Às autarquias, por sua vez, caberá o papel de agente impulsionador desse desenvolvimento.Concretamente, verificou-se a necessidade de criação, por parte da CMC, de um núcleo de apoio aos jovens empresários, bem como de apoio ao associativismo.Como casos práticos de sucesso, foram da-

Acreditar no Cadaval e nos seus empresáriosColóquio “Expansão e Desenvolvimento Económico”

das a conhecer as realidades de associações como a ACIS (Vila Franca de Xira / Arruda dos Vinhos), NERSANT (Cartaxo), APAS e LEA-DEROESTE, enquanto agentes promotores de desenvolvimento local e regional.Foram ainda demonstradas as perspectivas individuais de dois agentes empresariais, de diferentes gerações e diferentes áreas, duas intervenções com uma dinâmica surpreen-dente e demonstrativa de que no Município do Cadaval também se pode ter sucesso.Por fim, registe-se a ideia, que ficou patente, de que há que acreditar no Cadaval e na paixão dos seus empresários.A CMC promoveu, entretanto, a 11 de Março, uma reunião do sector comercial e industrial do Concelho, que contou com a presença de cerca de 70 empresários concelhios, a quem a CMC apresentou uma proposta de estatutos para a futura associação, tendo ficado já indi-cados os nomes dos elementos constituintes da comissão instaladora da associação, bem como a data da próxima assembleia geral, a acontecer a 15 de Abril.

Poucos saberão, mas a Região Oeste e o Concelho do Cadaval possuem vários pro-dutos certificados segundo normas internaci-onais e protocolos de qualidade. Entre eles, destacam-se os produtos hortofrutícolas pro-duzidos em Protecção Integrada e a famosa “Pêra Rocha do Oeste” – Denominação de Origem Protegida, este último produto, pro-tegido ao nível de toda a CE. Esta protecção quer dizer que mais ninguém, a não ser os produtores desta região, podem usar esta denominação.O Oeste tem ainda, para além da Pêra Rocha, a Maçã de Alcobaça – Indicação Geográfica Protegida como produto com

qualidade associada a esta região, que justifica a protecção do seu nome.Para que os produtos sejam certificados, não basta terem alguma particularidade que os distingue dos restantes; os seus produtores têm que se sujeitar a um controlo por uma en-tidade independente, com capacidade técnica para avaliar se as normas definidas estão a ser cumpridas. Afinal, tal como diz o ditado, “a mulher de César não precisa apenas de ser séria, tem de o parecer também…”, e, portanto, têm que existir entidades, tal como a CODIMACO, reconhecidas para realizar estas tarefas.

CODIMACO - Tel. 262 691 155 - Fax 262 695 095 - e-mail: [email protected] - Morada: Pátio do Município, n.º 3 r/c dt.º - 2550-118 CDV

Certificação: a garantia da qualidade dos produtosCODIMACO

economia do concelho

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Uma das principais funções desta equipa prende-se com a fiscalização das obras adjudicadas por empreitada, cabendo-lhe ainda organizar os processos de obras na fase do concurso bem como organizar e gerir todo o processo do expediente das mesmas obras. Cabe-lhe, também, fazer o acompanhamento das obras efec-tuadas por administração directa, e a prestação, quando necessário, de serviço de medidor orçamentista.Todas estas tarefas encontram-se repartidas pelos funcionários: Jorge Paz e Nelson Ricardo (1º e 2º na foto), técnicos profissionais de construção civil de 2ª classe / fiscais de obras públicas; Amélia Margarida (3ª na foto), assistente administrativa especialista.De referir que a DOPMU compreende ainda a brigada de cantoneiros de vias muni-cipais, que prestam serviço na conservação, manutenção e construção das estradas e caminhos municipais, e que foram já apresentados na revista nº 10.

DOPMU - Divisão de Obras e Planeamento Municipal

Na nota introdutória de apresentação fo- ram referidas, entre outras, as seguintes

menções: “…os documentos traduzem-se num conjunto de objectivos importantes, que vão desde a possibilidade de satisfazer compromissos anteriormente assumidos, de assegurar a gestão corrente dos serviços e de dar continuidade às obras e restantes ac-ções em curso, até ao lançamento de novas obras e objectivos…”, “…Importa salientar que estes documentos, embora possam pa-recer demasiado ambiciosos para as reais capacidades e recursos da autarquia, a sua elaboração teve por base a necessidade de se incluírem, para o ano 2005, todas as obras constantes nas intenções de candidatura ao III Q.C.A., por forma a salvaguardar que não

se venham a perder as comparticipações devidas a este Município…”.Quanto aos investimentos previstos, des-tacam-se, entre outros, os seguintes projec-tos: “Construção das Novas Oficinas Muni-cipais”; inicio da “Construção/adaptação de um Pavilhão Multiusos”; “ Arranjo dos Espaços Exteriores das Escolas do 1º Ciclo de Painho, Vermelha e Cercal”; “Construção da Escola do 1º Ciclo e Jardim de Infância do Cadaval”; conclusão do projecto, aquisição do terreno e, provavelmente, início da construção da nova Escola do 1º Ciclo do Vilar; “Biblioteca Municipal”; “Canil Municipal”; Construção dos Polidesportivos Descobertos nas freguesias e do Campo de Futebol Municipal; conclusão da “Central de Camionagem”; “Requa-lifica-

ção da Rua Dr. José Joyce Damas Mora e Zonas Envolventes”, “Abertura e Construção da Rua das Castanholas (ligação da Adega Cooperativa ao Parque de Estacionamento junto ao Parque de Lazer)” e da ligação des-ta ao Moinho das Castanholas no Cadaval; “Arranjo Urbanístico do Largo Principal de Casais de Montejunto”, “Arranjo Urbanístico na Rua Principal em Sobrena”, “Rotunda em Alguber”, “Arranjo Urbanístico do Largo do Rossio no Cercal”. Refiram-se ainda as di-versas redes de esgotos pelo concelho; a re-paração e construção de diversas estradas e arruamentos e arranjos urbanísticos diversos nas freguesias (calçadas, passeios, etc).O Sr. Presidente da Câmara está consciente de que se espera mais um ano difícil na gestão orçamental, agravado pela impos-sibilidade do recurso ao crédito imposto pelo Governo nestes últimos anos, que penaliza gravemente os mais cumpridores, como é o caso do Município do Cadaval. Apesar disso e embora estes sejam os documentos de gestão para o ano eleitoral, irá ser mantido o rigor e a transparência das contas e da ac-ção do executivo, manifestando-se, uma vez mais, e de forma clara, o total empenhamento, determinação, motivação e confiança, para continuar a trabalhar em prol da elevação da qualidade de vida das populações do Cadaval e de um desenvolvimento global e integrado de todo o Concelho, sem que, contudo, se perca a nossa identidade rural.

Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2005

A Câmara Municipal aprovou, por maioria, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2005, em sua reunião de 15 de Dezembro de 2004. Também por maioria, tais documentos foram aprovados na sessão de 29 de Dezembro de 2004 da Assembleia Municipal.

RESUMO DO ORÇAMENTO PARA 2005

AS GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2005APRESENTAM OS SEGUINTES VALORES FINAIS:

Continuar a trabalhar em prol da qualidade de vida

OS NOSSOS RECURSOS HUMANOSOS NOSSOS RECURSOS HUMANOS

Secção de Apoio Administrativo (e Sectores de Obras Parti-culares e de Loteamentos)

De uma forma muito sumária e genérica, esta secção é res-ponsável pela análise, movimentação, notificação e tramitação processual, respeitante, nomeadamente, a Obras Particulares e Loteamentos. Cabe-lhe, também, a emissão de alvarás, decla-rações e certidões diversas.Na foto, da esqª. para a dtª., temos: Paula Henriques Garcia, assistente administrativa principal; Filomena Esteves, assistente administrativa principal. Estas duas funcionárias prestam também, a meio tempo, as funções de atendimento no PAC (Posto de Aten-dimento ao Cidadão) e PAM (Posto de Atendimento ao Munícipe); M. Lurdes Francisco, chefe de secção; Isolete Lemos, assistente administrativa especialista; Mário Rui Pereira, assistente admi-nistrativo especialista.

As divisões apresentadas nesta edição contribuem, no seu conjunto, para assegurar um cresci-mento regrado do tecido urbano e a correcta implementação e funcionamento das infra-estruturas públicas concelhias…

Das obras particulares às obras públicas municipaisDOPGU e DOPMU

Cabe a este sector es-truturar e implementar um Sistema de Informação Geográfica na autar-quia, tendo em conta a informação existente e as necessidades dos vários sectores. Cabe-lhe, ainda, participar na elaboração da Carta Educativa do Concelho.Constitui-se pelos se-guintes funcionários: Dr.ª Florbela Oliveira (na foto é a 2ª da frente), Técnica Superior de Planeamento Regional e Urbano; Dr.ª Vera Cordeiro – fun-cionária destacada da “HIDRO-PROJECTO, Engenharia e Gestão, S.A.”, Técnica Superior de Geografia e Pla-neamento Regional (3ª da frente); Diogo Almeida, Operador de SIG (1º de trás).

As principais funções deste sector prendem-se, essen-cialmente, com o seguinte: execução de projectos de arquitectura de obras pú-blicas, bem como projectos elaborados pela CMC em co-laboração com entidades exte-riores ao município; execução de pequenos levantamentos topográficos; fornecimento de Plantas de Localização e elaboração de Mapas Car-tográficos. Este sector presta, ainda, apoio aos restantes sectores desta Divisão.É formado por: Arq.ª Carla Abreu, Técnica Superior de Arquitectura (na foto é a 2ª de trás); Hélder Silva, Topógrafo

(3º de trás); Isabel Domingos, Desenhadora especialista (1ª da frente); M. Milton Ferreira, Desenhador de 2ª classe (4º de trás).

Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística (DOPGU)

Sector de Topografia, Desenho e CartografiaSector de Ordenamento do Território Municipal

informar o munícipe informar o munícipe

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A 25 de Novembro, o então Secretário de Estado da Administração Local, Dr. José

de Almeida Cesário, esteve no Concelho a as-sinar, com diversas instituições, as chamadas “TNS” (protocolos de Trabalhos de Natureza Simples). Deste modo, foram comparticipa-dos, a 50 por cento, os seguintes trabalhos: restauro do Altar-mor da Igreja Paroquial do Cadaval, obra orçada em mais de 92 mil eu-ros; construção do Salão Paroquial de Apoio à Igreja da Murteira, que custará, também, mais de 92 mil euros; restauro e conservação da Capela N. Senhora do Rosário, em Rocha Forte, orçado em mais de 50 mil euros.

O Cadaval foi brindado, recentemente, por uma série de financiamentos que importa aqui dar conta, já que são basilares para o progresso concelhio...

O Cadaval no mapa dos financiamentosDiversos protocolos assinados no Concelho

A 11 de Dezembro, antecedendo a inaugu-ração da Escola de Chão de Sapo, o mesmo governante homologou, no salão nobre da CMC, o contrato-programa de cooperação para a 1ª fase de construção das novas Ofi-cinas Municipais (infra-estruturas e serviços oficinais), cujo investimento ascende a perto de 1, 3 milhões de euros, sendo comparti-cipada em cerca de 646 mil euros. A obra foi, entretanto, adjudicada, prevendo-se que avance brevemente.Não há duas sem três e a 30 de Dezembro,

Almeida Cesário voltou ao Cadaval, para mais financiamentos.A primeira contemplada foi a Casa do Povo do Concelho do Cadaval, que vê assim comparticipada, a 50 por cento, a remodelação e am-pliação de novos balneários e ves-tiários, cujo custo total orça em mais de 96 mil euros. O Clube Atlético do Cadaval, recebe, por seu turno, para a remodelação das instalações do pavilhão gimnodesportivo, 70 por cento do custo total da obra, orçada em mais de 54 mil euros. Por fim, a União dos Amigos da Boiça do Louro vê-se financiada em metade dos 53

mil euros do orçamento total para a ampliação das instalações da respectiva sede, com vista à implementação, no futuro, de um centro de dia, nessa mesma associação.A 18 de Janeiro, dois elementos do go-verno central deslocaram-se aos Paços do Concelho para assinatura de três im-portantíssimos protocolos: os contratos de financiamento da remodelação do campo de jogos do Clube Atlético do Cadaval (vide pág. 10), da construção do novo Centro de Saúde (ver pág. 8) e ainda um protocolo para a criação de um Gabinete Técnico Local.

Este último, que interessa aqui tratar, foi ho-mologado pelo então Ministro, Dr José Luís Arnaut, e preconiza a constituição de um Gabinete Técnico Local, na dependência da CMC, tendo como área de intervenção a Zona Antiga do Cadaval e Adão Lobo, ao abrigo do Programa de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas (PRAUD).Este gabinete visa, entre muitas outras fun-ções, acompanhar a elaboração do Plano de Pormenor da Zona Antiga da Vila do Cadaval, elaborar um Plano de Desenvolvimento do Turismo, etc.O Governo Central compromete-se, por via deste protocolo, a assumir, na propor-ção de 75 por cento, os encargos com os vencimentos (incluindo subsídios) do corpo técnico que ingressará no gabinete, ficando os demais abonos e eventuais horas-extra ao encargo do Município.

O Cadaval recebeu, a 5 de Dezembro, o X Encontro Anual de Motoristas da Presidência da Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT). A visita, que envolveu 30 Câmaras Municipais não apenas da RLVT mas algumas, também, do Ribatejo e Centro, contou com 70 presenças, entre motoristas e respectivos familiares. O objectivo desta acção foi, essencialmente, o de promover o salutar convívio entre motoristas, mostrando, paralelamente, o Concelho, através de uma visita a diversos locais de interesse municipal.O encontro despediu-se com um almoço-convívio, que teve lugar na associação dos Casais de Montejunto, no final do qual foi sorteado o município a receber o encontro do próximo ano, que será o concelho de Tomar.

Cadaval acolheu X Encontro de Motoristas

Leomar (Vermelha) 262696178

Luso (Vilar) 262777153

Misericórdia (Cadaval) 262696220

Finanças (Repartição) 262696104GNR - Cadaval 262696105

Juntas de Freguesia: Alguber 262744000 Cadaval 262696841 Cercal 262486750 Figueiros 262741139 Lamas 262695421 Painho 262744011 Peral 262695250 Pero Moniz 262691098 Vermelha 262695058 Vilar 262771060LeaderOeste – Ass.º Desenv.º Rural 262691545

Lin

has ú

teis

Biblioteca Municipal 262696155Bombeiros Volun. do Cadaval 262699110Câmara Municipal do Cadaval: Geral 262699060 G. Apoio à Presidência 262699061 Edifício Sócio-cultural 262696540 Oficinas 262696197 Águas - Piq. Urgência 916172194

Cartório Notarial do Cadaval 262699140Centro de Interp. Ambiental 262777888Centro Saúde do Cadaval 262696400

Extensões do C. Saúde: Barreiras (Peral) 262744206 Cercal 263486750 Chão do Sapo (Lamas) 262696788

Figueiros 262744216

Painho 262741023

Vermelha 262696321 Vilar 262777733Comboios – Est. Bombarral 262605601Comissão Prot. Crianças e Jovens 262699068Conservatórias 262691470CTT - Correios: Estação do Cadaval 262699030 Estação do Vilar 262770020

Cruz Vermelha Portuguesa 262696540

EDP - Electricidade: Avarias 800505506 Informações 800505505Escolas: Agrupamento de Escolas 262695001 E.B 2,3 Cadaval 262699080 Sec. Montejunto 262696313

Farmácias: Central (Cadaval) 262696176 Ferreira (Figueiros) 262744152

Presidente- 5ª feira de tarde – atend.º presencial(por marcação prévia)- 5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónicoVice-Presidente5ª feira de tarde (por marcação prévia)Vereadora5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)Arquitecto (D.O.P.G.U.)5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.)2ª a 6ª (sem marcação)

SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO)2ª a 6ª (08.30/16.00 h)Serviço de Acção Social 3ª e 5ª (por marcação - 09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profis-sional e Emprego do Cadaval 2ª, 3ª, 5ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)

AtendimentoAtendimento

Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270 - www.cm-cadaval.pt

A CMC avançou com a implementação de um novo Sistema de Informação Geográfica (SIG) que visa disponibilizar toda a infor-mação existente da rede de distribuição de água ao serviço que faz a gestão da mesma, por forma a que os técnicos possam consul-tá-la e criar uma dinâmica de actualização contínua do cadastro da rede.Através de uma estreita colaboração com os serviços responsáveis pela área, iniciou-se já a recolha dos elementos necessários, quer para o registo da localização geográfica das redes, quer para a sua caracterização.Actualmente, o acesso ao cadastro das redes de abastecimento de água é efectivamente complicado. Este problema deve-se a vá-rios motivos, como sejam: a ausência de informação relativa a uma significativa parte da rede, peças cartográficas de reduzida qualidade, dispersão da informação por vários sectores.

S.I.G. facilita gestão da rede de água pública

A implementação da rede de distribuição de água no SIG, além de solucionar a problemática referida ante-riormente, irá permitir: a iden-tificação das áreas servidas pelas infra-estruturas e a sua caracterização, a optimização de recursos, a gestão eficiente de infra-estruturas, a manu-tenção de informação sobre a capacidade das redes, o apoio na tomada de decisões estratégicas (auxiliando os serviços na resolução dos problemas diários, sobretudo no que concerne às áreas afectadas por uma rotura) e a minimização de custos asso-ciados à manutenção/gestão das redes.

informar o munícipe informar o munícipe

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informar o munícipe acção social & saúde

O que é?A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Cadaval é uma instituição oficial, não judiciária.

O que faz?1.Promove os direitos da criança e do jovem.2.Previne ou põe termo a situações que afectam: - Segurança; - Saúde; - Educação;- Desenvolvimento integral;3.Intervém em todo o Concelho do Cadaval.

Como faz?- Ouve a criança ou o jovem;- Ouve os adultos responsáveis pela criança;- Promove e elabora Acordos de Promoção e Protecção;- Aplica medidas de promoção e protecção;- Faz avaliação e acompanhamento psi-cológico;- Faz Terapia Familiar.

És vítima?Conheces situações de perigo?-Abuso físico ou psicológico;-Maus tratos;-Violência;-Negligência.

Denuncia!Todas as crianças e jovens têm direito à protecção!Todos nós temos o dever de denunciar situações que possam pôr em causa este direito!Tudo o que disseres é confidencial!

Onde nos podes encontrar: Câmara Municipal de Cadaval (Edifício Antigo), 3ºPisoTelefone: 912 232 070 ou 262 699 068 Fax: 262 695 270Morada oficial: Avª Dr. Francisco Sá Carneiro2550-103 Cadaval

Lei nº 147/99 de 1 de Setembro

Depois de apresentadas e consensua- lizadas as conclusões a que cada

Grupo de Trabalho chegou, o C.L.A.S. da Rede Social do Cadaval e os elementos da comunidade que participaram nos referidos grupos, voltaram a reunir-se, desta vez para priorizar os problemas identificados no nosso Concelho. Convém, no entanto, salientar que as grandes problemáticas do Concelho se prendem com: Educação, Saúde, Acção Social e Emprego/Formação.Esta reunião teve lugar na Escola Secun-dária do Cadaval, no dia 21 de Dezembro,

recorrendo-se a dois factores essenciais para a priorização dos problemas, um foi a importância destes, o outro foi o nível de re-cursos existentes para os ajudar a solucionar, entendendo o Grupo que ambos deveriam ter o mesmo peso relativo.Posteriormente, realizou-se uma segunda reunião, esta no Auditório Municipal, no dia 21 de Janeiro, para se proceder a uma Análise Transversal de Problemas.Esta análise torna-se essencial quando avançarmos para a fase do Plano de Desenvolvimento

Social, dado que nos permite perceber em que medida é que, por exemplo, ao tentarmos resolver um problema do Eixo da Educação, esta resolução pode incidir, também, em problemas identificados no Eixo do Emprego/Formação. Convém ainda referir que estas duas reuniões foram dinamizadas pelo Dr. Paulo Teixeira, Consultor nas áreas de Planeamento, Gestão e Avaliação de Pro-jectos para Autarquias, dado estar previsto na candidatura à Rede Social uma verba para este tipo de apoio técnico.

Trabalho da “Rede Social do Cadaval” prossegue

Priorizar e analisar os problemas do Concelho

No intuito de promover a inclusão social e proporcionar momentos de agradável convívio a idosos do nosso Concelho, a CMC levou a cabo duas idas ao teatro.A primeira, realizada a 4 de Dezembro, possibilitou, a alguns dos participantes, recordarem uma peça dos anos 60 e agora recuperada por Filipe La Féria, “A Rainha do Ferro Velho”. Esta ida ao teatro Politeama foi aberta a toda a comunidade idosa do Concelho, tendo juntado 135 participantes. Como habi-tualmente, a CMC garantiu o transporte, tendo ainda oferecido os ingressos a utentes inscritos na Acção Social.A 27 de Fevereiro, e inserindo-se nas actividades carnavalescas, a edilidade promoveu outra ida ao teatro, desta fei-ta, para ver a revista do Grupo Gente Gira, “Ri-te, ri-te que é chique!”, no cine-auditório dos Bombeiros Volun-tários do Cadaval. Esta acção destinou--se a utentes das IPSS concelhias, bem como a munícipes com processo na Ac-ção Social da CMC, tendo participado um total de 136 pessoas, a quem a CMC ofereceu as entradas.

Idosos vão ao teatro

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Con-ceição do Cadaval acolheu, na tarde de 14 de Novembro, uma multidão de centenas de fiéis, vindos de todo o Concelho, que quiseram presenciar a concretização de um sonho antigo da população cadavalense – o restauro e ampliação daquela instituição religiosa.Presidiu à cerimónia inaugural da igreja Sua Eminência Reverendíssimo, o Cardeal Pa-triarca de Lisboa, tendo também participado o Padre Félix, agora ausente da paróquia,

grande impulsionador e respon-sável pela concretização desta obra. Presente esteve, também, o novo pároco cadavalense, o padre Francisco, entre diversos outros representantes da comu-nidade católica da região.Entre a assistência, registe-se a presença de diversas indi-vidualidades da vida política e institucional concelhia e não só, que não se escusaram a vivenciar este tão ansiado momento para

Igreja do Cadaval inaugurada, após restauro O concretizar de um sonho antigo

a vila e para o próprio Concelho do Cadaval, dada a sua evidente importância religiosa e patrimonial.

Decorreu, nos dias 17, 18 e 19 de Dezem- bro, no Cadaval, mais um encontro

“non-stop” de computadores, organizado

pela Associação de Jovens do Oeste (A.J.O.), desta feita, em parceria com a CMC, e com o apoio logístico da Cruz Vermelha - Nú-cleo do Cadaval.Esta mega-ini-ciativa foi coroada de sucesso, tendo lotado os cerca de 600 m2 do pavilhão dos Bombeiros Voluntários do Ca-daval, com mais de 150 participantes, vindos dos mais diversos pontos do país, munidos de

mochilas e respectivos pc’s!Destaque-se a largura de banda, fornecida pela Cabovisão, que foi de 40 MB, ou seja,

A CMC tem vindo a realizar reuniões com os jovens do nosso Concelho, cujos principais objectivos são identificar as problemáticas que mais os afectam, a nível concelhio, assim como definir acções/estratégias que consigam resolver e/ou minimizar essas mesmas problemáticas.Esta ideia resultou da constatação de serem cada vez mais crescentes as suas preocupações, nomeadamente, na escolha de uma profissão, no acesso ao mercado de trabalho, na ocupação dos tempos livres, entre outras, e também porque a CMC tenciona implementar uma política de juventude mais activa e dinâmica, que vá ao encontro das necessidades e expectativas dos nossos jovens. Os problemas mais identificados, durante estas reuniões, foram, por ordem de prioridade: falta de apoio psicológico na escola, falta de ensino superior no Concelho, falta de condições nas salas de aulas, falta de informação, falta de movimento/actividades (para pôr os jovens “a mexer”), falta de segurança nas ruas, falta de participação dos jovens em actividades do Concelho, falta de participação nas acções de solidariedade, o problema das drogas, falta de actividades lúdicas direccionadas aos jovens, falta de acções de esclarecimento (Prevenção), fraca relação jovens/idosos e, por último, falta de informação sobre saídas profissionais.

Dar voz aos mais jovens e às suas reais preocupações

Computadores em rede e muita emoção!6ª Oeste Lan Party, no Cadaval

aproximadamente 80 vezes mais rápida do que uma ligação ADSL em casa!A organização da 6ª Lan quis, este ano, abrir o evento, o mais possível, à população, tendo sido criada uma área específica e diferenciada para a assistência. De lá, o público pôde as-sistir à Lan Party, mas também às diferentes actividades que decorreram naquele espaço: demonstrações de VJ´s (a música associada à imagem psicadélica); colóquios; workshop´s e os “inevitáveis” campeonatos de jogos.De acordo com David Leiroz, da A.J.O., a Lan superou as expectativas quer da organização, quer dos participantes, adiantando estar já em preparação a próxima edição desta iniciativa, embora sem data definida, mas prevendo-se a presença de 250 participantes, com ainda mais velocidade de Internet e novas animações.

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cultura & educação cultura & educação

A necessidade da escola responder, per- manentemente, aos desafios colocados

pela sociedade é um factor crucial, e re-conhecido por todos, para o sucesso da formação e desenvolvimento das nossas crianças e jovens. Assim, as tecnologias da informação, nomeadamente o acesso à infor-

No passado dia 5 de Fevereiro, a Carta Educativa do Cadaval foi apresentada à

Assembleia Municipal. Trata-se de um instru-mento de planeamento da política educativa

Evolução do número de alunos em educação e ensino no concelho

316 310 321 328 337

485 504 506 535 544

286 277 275 263 260

390 389 401 371

251 311 270 257 245

396

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

2000

1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04

alunos lectivos

n.º d

e al

unos

Pré Escolar 1º CEB 2º CEB 3º CEB Sec.-Regular Sec.-Recor.

concelhia, projectada num determinado ho-rizonte temporal e que atende ao quadro de desenvolvimento demográfico e sócio-econó-mico do Município. O objectivo primordial, na

Carta Educativa do Cadaval apresentada à Assembleia Municipal

Um instrumento vital, ao serviço da Educaçãoelaboração de qualquer carta educativa, é o de assegurar que a rede de estabelecimentos de educação e ensino, bem como todas as ofertas educativas disponíveis, satisfaçam, em cada momento, as necessidades de educação e ensino da comunidade.A apresentação, feita aos deputados muni-cipais, permitiu um contacto detalhado com o documento e todas as propostas nele contidas, a fim de que, quando o mesmo for presente para aprovação, a decisão seja tomada já na posse de todas as in-formações.Foram dados a conhecer os projectos de intervenção para as escolas do 1º CEB as-sim como as novas edificações projectadas para este nível de ensino, de acordo com aquilo que se apresenta como o desenho da rede educativa concelhia para os próximos dez anos.

mação disponível na Internet e a existência de conteúdos educativos em suporte digital, apresentam-se como uma nova e imprescin-dível ferramenta de trabalho nas escolas do 1º Ciclo do nosso Concelho.As escolas com mais de 10 alunos passarão a dispor de um computador e impressora

por sala de aula e de um pacote de conte-údos educativos escolhidos pelos docentes, estando também já agendadas diversas ac-ções de formação para docentes e alunos, no sentido de promover uma utilização cada vez maior destas novas ferramentas, o que permitirá que, também no nosso Concelho, se assista a uma mudança nas metodologias de aprendizagem e que, para tal, se faça uso cada vez mais frequente das tecnologias de informação e comunicação.

Apetrechamento informático das Escolas do 1º CEB

Novas Tecnologias ao serviço do ensino concelhio

Como habitualmente, a CMC pôs em marcha, durante a passada quadra na-

talícia, um leque de iniciativas relacionadas com o Natal.Assim, esteve patente, de 15 de Dezembro a 7 de Janeiro, no átrio dos Paços do Con-celho, a mostra subordinada ao tema “O Natal e a Paz” que reuniu trabalhos, baseados em figuras natalícias, elaborados pelo Pré-es-colar e pelo 1º CEB do Concelho. Foram entregues, durante as comemorações do Feriado Municipal, prémios aos 3 primeiros classificados de cada escalão, tendo saído vencedores o Jardim de Infância de Alguber e a EB1 do Cercal.E por falar em exposições, de 17 de Dezem-bro a 9 de Janeiro, decorreu, também, o Concurso de Presépios de Rua “Anuncio-vos uma grande alegria”, que estiveram expostos um pouco por todo o Concelho, numa organização conjunta das paróquias

concelhias e da CMC. A concurso, estiveram 26 presépios de grupos per-tencentes a paróquias ou comunidades cristãs do Concelho, tendo vencido o presépio de Casais do Peral.A 15 de Dezembro, a CMC levou a cabo a tradicional “Festa de Natal das Escolas”, a qual reuniu perto de 800 crianças. Esta festa foi especial-mente dirigida ao Pré-Escolar e 1º CEB do Concelho, e teve lugar no Pavilhão Gimnode-sportivo do Cadaval, tendo incluído animação infantil e distribuição de prendas.No dia 17 de Dezembro, a autarquia ofereceu, aos seus funcionários, cola-boradores e re-spectivos familiares, o habitual “Jantar de Na-tal”, que ocorreu no pavilhão dos Bombeiros Voluntários. Horas antes, era a vez dos filhos dos mencionados traba-lhadores camarários

festejarem o Natal, desta feita, no Cine-Au-ditório dos Bombeiros.Ao nível da Acção Social, a CMC promoveu a habitual campanha de natal, tendo efectuado a habitual distribuição de bens tais como vestuário, calçado, utensílios do-mésticos e brinquedos, por cerca de 70 famílias caren-ciadas do Concelho.A CMC espera, assim, ter proporcionado a todos os munícipes, em particular aos mais novos, um Natal repleto de alegria.

Um Natal feito de animaçãoRescaldo de Natal’2004

O Celeiro da Vila, galeria rústica de ex- posições do Cadaval, proporcionou, no

período a que respeita esta revista, uma série de mostras de arte que envolveram diversos artistas de dentro e fora do Concelho, com obras de grande qualidade, maioritariamente pinturas a óleo, que trouxeram desde o rea-lismo ao abstracto, e que contribuíram para enriquecer a oferta cultural do Concelho, já que o acesso à cultura, por toda a população, é também sinónimo de qualidade de vida e de democracia.

Assim, de 27 de Novembro a 5 de Dezembro, decorreu uma exposição colec-tiva, trazida pela Associação Escadote Cultural, da Amadora, e que juntou trabalhos de uma dezena de artistas plásticos, na sua maioria de pintura, mas também fotografia, joalharia e arquitectura.De 11 a 18 Dezembro, esteve patente, no mesmo espaço, a mostra conjunta “A verdade da luz”, por Elizabete Rosa e Amélia Furtado, de Lisboa, que exposeram, para além de pintura em tela, também

alguma pintura em azulejo.Posteriormente, de 6 a 11 de Janeiro, seguiu--se mais uma exposição colectiva, desta feita envolvendo os trabalhos dos formandos do curso intensivo de pintura a óleo, promovido pela OLEFA (Organização Local de Educação e Formação de Adultos) concelhia.Por fim, de 13 a 22 de Janeiro, foi a vez de Hugo Nunes, jovem artista residente no Vilar, que nos trouxe a mostra individual de pintura a óleo “Acreditar”.

Celeiro da Vila prossegue com exposições

A Arte ao dispor do munícipe

Durante o mês de Dezembro, organizaram-se, na Biblioteca Municipal, dois ateliês dedicados ao Natal e dirigidos às crianças do 1º ciclo, de forma a ocupar o tempo livre das férias daquela quadra festiva. Os trabalhos ela-borados estiveram, até ao dia 8 de Janeiro, expostos na entrada da biblioteca.Iniciou-se, no mês de Janeiro, a “Hora do Conto”, actividade amplamente reconhecida pela sua qualidade e pela enorme inter-acção conseguida entre animadoras e crianças.Continua-se, também, a redefinir a catalogação e organização espacial do acervo bibliográfico, de forma a tornar mais fácil, ao leitor, a busca da sua leitura de sonho. Em breve, a sua biblioteca terá uma nova remessa de livros para si. Não deixe, por isso, de a acompanhar! Vá lá, leia um livro!

Hora do conto, naBiblioteca Municipal

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desporto & tempos livres desporto & tempos livres

Consciente do longo caminho a percor- rer, a CMC continuará a desenvolver

processos de dinamização do sistema des-portivo municipal junto da população, onde a edilidade se posicione como interface dinâmico, integrador e potenciador de um sistema que mobilize todo o associativismo concelhio, de modo a responder às ne-cessidades e consequentes exigências da população que, cada vez mais, procura uma vida activa, através do desporto.Assim surge o 1º Campeonato Inter-Municipal de Futsal, uma organização conjunta entre as autarquias vizinhas de Cadaval e Bombarral, que visa proporcionar cinco meses de práti-ca desportiva regular através do futsal. Este torneio visa, ainda, promover a ocupação

OS NOSSOS CAMPEÕESOS NOSSOS CAMPEÕES

dos tempos livres, a melho-ria da saúde e o convívio sadio entre ca-davalenses e bom-barralenses.O Campeonato iniciou-se a 12 de Dezembro de 2004, tendo o seu término a 15 de Maio do corrente ano. Os jogos, por seu turno, realizam-se todos os domingos, em simultâneo nos pavilhões municipais de Cadaval e Bombarral, a partir das 18 e 19 horas, alternadamente. As equipas são 19, no total, fazendo-se representar por co-lectivi-dades dos dois concelhos vizinhos, sendo 12 do Bombarral e 7 do Cadaval: A.C. Sobrena;

A.M.C.D. Casais de Montejunto; A.D.C.R. Painho; G. Gente Gira; C.C.D.R. Chão do Sapo; Ventosa A. Clube; A.C.R.D.M. Perei-ro; C.C.D.R S. Mamede; A.M.D.R.C. Roliça; C.E. Bombarralense/Velha Guarda; N.C.D.M. Carvalhal; C.R.P. Barrocalvo; C.M. Barro Lobo; C.R. Delgadense; S.R. Sobralense; G.D.R. Azambujeira; U.C.R.D. Poense e A Minha Casa.

I Campeonato Inter-Municipal de Futsal

Cadaval e Bombarral,unidos pela “bola”

O histórico C.A.C. iniciou os seus traba- lhos, para mais uma época de futebol

2004/2005, com uma equipa de Juniores, que vinha do ano passado, e duas novidades: uma equipa de Seniores e a outra, uma agradável surpresa - a “Escola de Futebol do Clube Atlético do Cadaval”.A equipa de Juniores iniciou a competição a 9 de Outubro de 2004, terminando a 19 de Março deste ano, e disputa o “Campeonato Distrital da Categoria da II Divisão – Série 1”. Depois de alguns anos de interregno, sem que o clube tivesse alguma equipa de se-niores federada, eis que a direcção resolve

levar para a frente este novo projecto. Os resultados não têm sido animadores, o que é compreensível, dado ser o primeiro ano. A equipa está a disputar o “Campeo-nato Distrital da II Divisão – Série 1” e tem como equipas adversárias, essencialmente, formações dos concelhos vizinhos de Torres Vedras e Lourinhã.O Clube, finalmente com uma visão de futuro, disponibilizou as suas instalações e deu luz verde para que a escola de futebol fosse uma realidade. Esta escola, projecto impulsionado por Carlos Franco, é um cen-tro de treinos e formação vocacionada para

o ensino e prática de futebol no Concelho, para jovens de ambos os sexos, dos 5 aos 14 anos. As actividades decorrem entre Setembro e Julho, realizando-se dois trei-nos semanais (às segundas e quartas), sendo os sábados destinados à realização de jogos, convívios ou visitas despor-tivas. O corpo técnico é constituído por treinadores e professores devidamente qua-lificados, de modo a garantir, aos pais e encarregados de

educação, a melhor e mais completa assis-tência aos seus educandos.Os objectivos desta escola podem resumir--se em três pontos fundamentais: Despertar, nos mais pequenos, o interesse pela prática do futebol e de outras actividades despor-tivas, proporcionando-lhes uma formação adequada ao seu desenvolvimento psi-co-motor; criar hábitos de uma ocupação salutar dos seus tempos livres e permitir o acesso à prática do futebol, a todos os jovens que gostem de praticá-lo.

Finalmente uma aposta clara na formaçãoCLUBE ATLÉTICO DO CADAVAL

Integrado nas comemorações do Feriado Municipal e dando sequência a muitas

outras acções desenvolvidas pela CMC, a Escola de Natação “Os Torpedos” da Ges-cadaval realizou, durante a manhã do dia 16 de Janeiro, o Festival Interno de Natação. Este acontecimento desportivo representa uma mais-valia para a natação do Concelho, na medida em que fomenta o empenho e a mo-tivação dos jovens nadadores, para além de possibilitar, a todos os progenitores, o prazer de apoiarem e presenciarem os progressos dos seus filhos. O evento contou com pouco mais de meia centena de participantes, na sua totalidade, repartidos por provas de natação, hidroginástica e pólo aquático, tendo cabido, a todos, diplomas de participação e pequenas lembranças.

“Torpedos” mostraram o seu potencialFestival de Natação, na Piscina Municipal

Joana Isa-bel Correia M a r q u e s , nascida a 28 de Janeiro de 1989, natural e residente na localidade de S. Salvador, Freguesia de

Cercal, Concelho de Cadaval, frequenta o 10º ano de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária c/3º Ciclo E.B. de Montejunto.Esta jovem começa a aparecer no ano de 2001, numa modalidade ainda um pouco incipiente, o Karaté, mas que tem tido algum crescimento nos últimos anos. Mediante um bom trabalho na área da formação, o clube da sua terra, a Associação Cultural e Recreativa de S. Salvador e Espinheira, obteve exce-lentes resultados no Campeonato Regional Zona Sul, disputado em Lisboa, culminando, a nossa jovem Joana Marques, com o título de Campeã Regional da época 2004 / 2005.Vejamos, seguidamente, o seu curriculum desportivo:Karaté

2005:– Campeonato Re-gional Zona Sul, em Alcabideche – 1º lu-gar kumité (cadete 57 Kg) – Campeã Regional de Karaté da época 2004 / 2005;– Campeonato Na-cional em Azambuja – 8º lugar kumité (cadete 57 Kg).2004:– Campeonato Re-gional em Lagos – 3º lugar kumite (individual juvenis 55 Kg);– Campeonato Nacional em Águas Santas – 3º lugar kumite (individual juvenis 55 Kg);– Taça Mestre Carlos Dias – 4º lugar katas equipa;– Saraus de demonstração em Cartaxo (2º lugar) e em várias outras localidades.2003 – Torneio Fazendas de Almeirim.2002 – Torneio Fazendas de Almeirim – 3º lugar katas / 3º lugar kumite.2001 – Torneio de Alpiarça.

De 2001 até ao corrente, fez vários estágios de aperfeiçoa-mento técnico.

Graduações:0 7 / 0 1 / 2 0 0 1 – Amarelo1 7 / 0 6 / 2 0 0 1 – Amarelo com faixa (8º kyu)2 0 / 0 1 / 2 0 0 2 – Laranja (7º kyu)

23/06/2002 – Verde (6º kyu)15/06/2003 – Azul (5ºkyu) e Vermelho (4º kyu)25/01/2004 – Castanho (3º kyu).

Atletismo

2004:– Corta Mato Regional da CAE Oeste, em Torres Vedras – 6º lugar.– Corta Mato Nacional, na Guarda – 94º lugar em 207 participantes.

Joana Marques

Jovem promessa do karaté

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Júlio Edviges da SilvaJúlio Edviges da Silva

parar p’ra conversarambiente & protecção civil

Decorreu, a 24 de Novembro, a 1ª reunião da CMDFCI (Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios), a qual vem substituir a anterior CEFF Municipal (Co-missão Especializada de Fogos Florestais), no intuito de agregar novos elementos à comissão existente.Nesse sentido, associaram-se a esta co-missão, o Presidente da Junta de Freguesia de Lamas, Sr. Viriato de Carvalho, uma au-toridade militar do Exército na área do Mu-nicípio, Capitão João Carlos do Nascimento Nunes (ESE), e um representante do ICN, Eng.º Nuno da Silva Marques.

Integram também a nova comissão os ante-riores membros da CEFF Municipal, ou seja, o presidente da CMC, Sr. Aristides Sécio, um representante da D.G. Recursos Florestais - N.F.O., Eng.º Rosa Prata, o Comandante dos B.V. Cadaval, Sr. José Carlos Caetano, um representante da GNR - Destacamento Territorial de Alenquer, Capitão Canas Vito-rino e um representante de uma associação de produtores florestais, Eng.º Torres Paulo (APAS).Nesta primeira reunião foi discutida a ela-boração de um Plano Municipal de Defesa da Floresta, em aplicação do Dec.-Lei nº

...e Gabinete Técnico Florestal

156/2004. No intuito de elaborar e manter actualizado o dito plano, ficou decidido imple-mentar um GTF (Gabinete Técnico Florestal) no município, promovido pela APIF (Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais), por sua vez tutelada pelo ministério corres-pondente.O GTF é constituído por uma técnica florestal, Engª. Sofia Mendonça, e começou a funcionar a 1 de Fevereiro de 2005, visando também, entre diversas outras missões, participar nas tarefas de planeamento e orde-namento dos espaços rurais do município e nas questões de protecção civil.

A CMC e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval celebraram, a 9 de Dezembro, no salão nobre dos Paços do Concelho, um protocolo com vista à criação de um Grupo de Intervenção Permanente (GIPE), no âmbito da Protecção Civil municipal. Estiveram presentes, para a cerimónia de assinatura, o Presidente da CMC, o presidente da referida associação de bombeiros, Dr. Pedro Gaspar Rodrigues e o seu Comandante, Sr. José Carlos Lopes Caetano.A iniciativa de criação do GIPE advém da necessidade sentida, por parte da Autarquia, de assegurar a Protecção Civil na sua área de intervenção e de um anseio, há muito evidenciado pelo Corpo de Bombeiros, de garantir, permanentemente, um dispositivo operacional com vista ao socorro das populações nas diversas situações de emergência, nomeadamente, no que se refere a acidentes e combate a incêndios.O GIPE, a funcionar desde início de 2005, é constituído por 5 bombeiros, em re-gime de permanência, vinculados à associação por contrato de trabalho, tendo sido seleccionados, ao abrigo do protocolo, pelo Comandante dos BVC.A CMC, por seu turno, assumiu a comparticipação nos custos decorrentes da remuneração dos elementos do GIPE, atribuindo, a título de subsídios, o montante global anual de 42.210,60 euros.

Criado Grupo de Intervenção Permanente...

Que actividade profissional exerce?Sou ainda agricultor. Fiz, entretanto, uns ar-rendamentos de algumas propriedades, mas fiquei com uma parte para mim, pois não era capaz de ficar aqui sem fazer nada. Agora só tenho pereiras…

Como e quando surgiu o seu interesse pela música?Logo desde pequenino. Parece que nasci de dentro de um instrumento! Aos 7, 8 anos, eu

«O Painho foi uma terra de músicos»

já tocava harmónica bocal, a chamada “gaita-de-beiços”. Eu tenho grandes histórias dessas gaitinhas….era um apaixonado, pronto! Lá na Boiça, na-quele tempo, não havia nada, os bailes eram feitos a tocar aqueles harmónicos antigos. Eu ouvia aquelas músicas an-tigas, como a “Oliveirinha da serra”, e mais tarde já fazia eu os bailaricos! A gaitita andava sempre comigo! …Ha-via lá um rapazito, que era meu primo, que cantava muito bem. E havia uma taberna, que até era de um irmão meu, e a malta ia chamar a gente para ir para lá, eu a tocar e ele a cantar. Tinha eu os meus 9 anos…

E tirava tudo de ouvido?Tudo de ouvido! A harmónica bocal, era tudo de ouvido. Ah, e havia também uns tocadores de guitarra, ali nuns Casais, e eu estava sempre a ouvi-los. Depois, como eu tenho um ouvido apurado, fixava…nasceu daí! Depois, já havia aqui um grupo musical na freguesia do Painho, era a Orquestra Jazz Pai-nhense, que já foi formada há mais de 60 anos, já pode ver! Era um maestro, da banda de A-dos-Francos, que vinha aqui dar-nos ensaio, ensinar--nos…entretanto eu fiz a escola, a 4ª classe, depois ainda tive dois anos em Lisboa, ainda andei lá a estudar qual-quer coisa, mas depois acabei por me

vir embora (…). De maneira que comecei a aprender solfejo, depois fui para a trompete e, passado um ano, estava no grupo a tocar.

O seu instrumento de eleição foi o trompe-te?Sim, foi o instrumento que o maestro me ensinou. E depois andei muitos anos a tocar e chegámos a ter um bom grupo musical! Tocámos aqui nestas redondezas todas, nos

bailaricos, enfim, por todo lado (…). Eu é que era o vocalista, lá remediava, não era nenhum artista…quer dizer, tocava trompete e cantava também umas coisitas…tenho grandes recor-dações da música!

Como é que se deslocavam?Havia um senhor que tocava connosco que tinha um táxi. Tínhamos uma aparelhagem simples de som, mas cabia tudo bem: sa-xofone, acordeão, trompete; a bateria é que ocupava mais.

Sabia as músicas de cor, quando tocava?Olhe, quando tocava trompete, a gente es-tudava as músicas, passado uma hora, eu já não olhava para o papel. Fiz centenas ou milhares de bailes, e a pasta das músicas ia fechada e vinha fechada. Isto nasce com a pessoa, não é...

Que tipo de música é que tocava? Naquela altura, era toda a espécie de música, desde passo-dobles, tangos, boleros, slows, valsas, cha-cha-cha’s, marchas, enfim (…). Depois, eu tinha um primo que tocava muito bem bandolim e, já com 17 ou 18 anos, deu-me a mania também de aprender a tocar bandolim. Comprei, então, um método de bandolim. Como já sabia a música, aquilo foi meio caminho andado…como também sou caçador, passei noitadas no Alentejo, a tocar bandolim e gaitinha de beiços, e a rapaziada a cantar à desgarrada… Enfim, eu cheguei até a fazer flautas de cana e tudo! (risos).

Durante quanto tempo é que tocou com o grupo?Olhe, eu aqui há uns doze anos é que deixei de tocar trompete. Ultimamente, já era mais para a paródia; íamos fazer um bailarico mas era tudo de graça ou para beneficência. Tí-nhamos de comprar coisas modernas, mas a gente já não tinha vida para isso… mas ainda

Júlio Edviges Jesus Bernardo da Silva nasce a 3 Maio de 1935, na Boiça do Louro, Painho. Agricultor de profissão e músico de alma e coração, relata-nos, num tom saudosista, o seu longo e diversificado percurso musical. Uma justa homenagem ao talento, à preserveran-ça e ao próprio espírito farrista dos chamados músicos da “velha guarda” concelhia, que ainda hoje insistem nos bailaricos à moda antiga…

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parar p’ra conversarnho! É a velha guarda! São “Os Pan-cadi-nhas”, que tocam muito bem, o filho, o neto, o avô e, quando é preciso, vou tocar bateria com eles!

A música é, para si, um vício difícil de largar?Não largo! As gaitinhas andam sempre comigo! (risos) Mais tarde, isto há 20 anos, dediquei-me ao órgão. Quer dizer, eu já fazia parte do grupo coral da igreja, mas não havia órgão de igreja. Quando chegou, quiseram que fosse eu a tocá-lo. E eu aceitei, pois a minha vontade era sempre de aprender. En-tão, ainda andou aqui um padre a ensinar-me, pois eu não sabia nada de órgão…era o padre Renato que vinha de Tornada, e fui também à Benedita aprender, mas depois, isto de andar sempre para aqui e para ali, começou a cha-tear-me e, então, comprei uns livros. Comecei a estudar, a estudar, passados uns tempos estava a tocar órgão na igreja. Depois, come-cei a ensinar(…). Houve uma altura que, de segunda a sábado, as minhas noites estavam sempre ocupadas! Eram ensaios na igreja, era ensaio no grupo, enfim…

Quando decidiu ser músico, que entraves encontrou?Ora, quando comecei com o trompete, tinha 14 anos, eu não paguei nada. Eram os sócios da colectividade que pagavam a despesa do maestro que vinha cá dar ensaio e os instru-mentos também foram comprados à custa do povo da aldeia. Ainda cá tenho o trompete!

E os seus pais, como viram esta sua op-ção?Quando comecei a tocar a harmónica bocal, era pequenito, eu tocava de dia e de noite; ia para a escola a tocar, vinha a tocar, não largava a gaitita. E o meu pai, como tinha medo que eu deixasse de estudar, e como queria que eu seguisse, escondia-me as gai-tas, não me deixava tocar… Mas eu era “o seu músico”, como ele dizia aos outros!

Domina qualquer instrumento?Mais ou menos. O que toquei melhor, na verdade, foi o trompete, isto diz a malta…o bandolim, também. Na igreja, cheguei a tocar, também, bandolim. Mas um dia, numa caça-da, empenei-lhe o braço, depois mandei-o arranjar mas nunca mais ficou bom…depois, os anos foram-se pas-sando…o trompete, de-pois, também o larguei porque comecei a ter problemas na boca… e o trompete, para se tocar bem, tem que se tocar todos os dias. E depois, como já não tinha aquela obrigação, também me descuidava e, quando ia tocar, aquilo já não saía tão bem, percebe?

Como é que conseguiam os espectáculos?Nós éramos conhecidos nas aldeias todas aqui à volta e, então, falavam com a gente para os bailaricos…íamos tocar ali para a re-gião de Vila Franca, Carregado, para Caldas, Lourinhã, chegámos a fazer o Carnaval da Nazaré, enfim, e por estas aldeias todas! A gente não parava! Quase todos os domingos tocávamos, naquela altura os bailes eram mais ao domingo do que ao sábado (…).

Quanto é que ganhavam por espectáculo?Naquela altura, era muito barato! Levávamos aí 500 a 700 escudos por uma noite de baile. Dava aí 100 ou 150 escudos a cada um. Isto há uns 40 anos…

A música alguma vez lhe deu para viver?Não, não! A mim não! Mas eu, às vezes, metia uns homens a trabalhar por minha conta, na agricultura, e um homem, naquela altura, custava 30, 40 escudos, no máximo, por isso, já dava para pagar aí à volta de 4 ordenados!

Tocava, acima de tudo, por amadorismo?Sim, então, aqui na terra, a gente não levava um tostão, era tudo para benefícios cá da aldeia, para a igreja, para a associação, enfim…e chegámos a ir aqui às redondezas também sem levar dinheiro!

A sua verdadeira paixão era, de facto, a música…Era a música! As horas para mim não con-tavam, esquecia-me! Olhe, eu quando anda-va a aprender a tocar trompete (e quem não fizer assim nunca vai a lugar nenhum) se via que aquelas músicas mais difíceis não saíam bem, vinha embora, porque a pessoa satura-se! Mas andava aí nem 100 metros e pensava «não, tenho de voltar para atrás, tenho que conseguir!», e regressava.

Porque razão nunca compôs?Não era do meu interesse. É assim, aqui para a igreja, às vezes, componho umas coisinhas simples; invento a música, na cabeça, e de-pois escrevo-a.

O que é que era realmente típico aqui na zona?Os bailes naquela altura eram tudo! Um baile aqui era uma alegria, uma festa! Não havia outro tipo de divertimentos…mas os rapazes sabiam divertir-se! A gente começava a pre-parar-se para tocar, era tudo já em bicos de pés para convidar as raparigas, e quando a gente começava a tocar, passado um minuto ou dois, estava tudo a dançar! Eu estava a

tocar e, como o palco era alto, às vezes lá via um rapaz a roubar um beijinho…aquelas coisas! (risos)

Como é que conheceu a sua esposa? Como via ela a sua faceta de músico?Já tocava quando a conheci. Ela umas vezes gostava, outras não, porque eu dedicava mui-to tempo à música, muitas noites, e até em dias de Natal ou Ano Novo, ia-me embora e ela ficava em casa…

Posteriormente, foi convidado para outros grupos?Fui, fui. Mas eu já tinha tanto que fazer que não aceitei, e depois já tenho quase 70 anos (…). Já tinha aqui muita coisa, noites perdidas nos ensaios na igreja, enfim…o grupo coral, por exemplo, absorve-me bastante! Normalmente, ensaiamos uma vez por semana, mas quando é pela Páscoa ou noutros dias festivos, temos de fazer mais ensaios…

Quantas pessoas tem o grupo coral?Não tem muitas, é pena! Aí umas oito ou nove. A miúda do órgão é que é mais novita, de resto, são tudo senhoras já casadas.

Qual o futuro da música aqui no Concelho?Eu não falo do Concelho, falo do Painho. O Painho foi uma terra de músicos! O José “Pancadinhas”, que toda a gente conhece de tocar acordeão!... Por acaso, andei a dar solfejo ao neto dele, e ele já toca muito bem harmónica bocal e órgão. O miúdo é um apaixonado da música. Mas será esse o único que fica na terra, pois o Carlos Conde, que toca acordeão, o “Pancadinhas” e eu, em acabando, o Painho fica sem músicos!

O que é que mudou?Os computadores e a própria televisão roubam muito tempo aos miúdos! Hoje até existem condições melhores do que nós ti-vemos. Há pessoas que os vão pôr e buscar aos ensaios…enquanto não namoram, muito bem, começam a namorar, pronto, perdem o interesse, depois querem ir é para as disco-tecas, faltam aos ensaios…é o que oiço dizer. Enfim, é a evolução dos tempos!...No meu tempo não havia televisões, nem telefonias. Já era casado quando tive a pri-meira telefonia. Gira-discos nunca cheguei a ter. Também não tínhamos luz, já estava casado (tinha 26, 27 anos) quando a luz veio…eu estava sempre desejoso do dia e da hora de ir ensaiar, de ir tocar. Porque não havia nada! Como não tinha habilidade para jogar às cartas, os outros jogavam...e eu tocava!

Entrevista: B.F.

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Deliberar sobre o ConcelhoDeliberar sobre o Concelho

SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 15 • MARÇO 2005

No período de reuniões compreendido entre 2 de Novembro de 2004 e 22 de Fevereiro de 2005, foram estes os principais assuntos apre-ciados pelo órgão executivo camarário:

LOTEAMENTOS

Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos:

Câmara Municipal

- Processo n.º 20/2004, de JOÃO DUARTE TAVARES CONDE e OUTRO – Loteamento Urbano a ser edificado no prédio misto, sito nos sítios dos “Palmeiros ou Casais da Portela”, na localidade e freguesia de Painho;- Processo n.º 33/2003, de MÁRIO JOSÉ NETO SUSTELO DOS SANTOS e OUTRA – Loteamento Urbano a ser edificado no prédio misto, sito no “Sítio do Cerrado”, na localidade de S. Salvador, fre-guesia de Cercal; - Processo n.º 49/2004, de CONSTRUÇÕES JOÃO LOPES, LDª. - Loteamento Urbano a ser edificado no prédio rústico, sito no “Sítio de Quintal”, na localidade de Casal Velho, freguesia de Lamas;- Processo n.º 78/2004, de MARIUM – CONSTRUÇÕES CIVIS – SOC. UNIPESSOAL, LDª. – Loteamento Urbano a ser edificado no prédio rústico, localizado no sítio do Vale de Abrigo, na vila e freguesia de Cadaval;- Loteamento em nome de MARIA NAZARÉ FERREIRA BARROS – Processo n.º 02/2004/43, de João Martins Vicente e Outro — Alte-ração ao Lote n.º 18;- Processo n.º 33/1998, de ARTUR SANTOS LOURENÇO e OUTROS – Loteamento, sem obras de Urbanização, localizado no “Sítio da Ribeira da Ordem”, localidade e freguesia de Cercal – Alterações aos Lotes 1 e 4, solicitadas por Vera Mónica Antunes Lourenço Libória e Outra;- Processo n.º 53/2003, de JOÃO VELOSO RODRIGUES - Lotea-mento urbano a ser edificado no sítio do Barro, Caniços ou Paialvo, freguesia da Vermelha.

OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS

- Abertura de concurso público destinado à execução da empreitada para o Saneamento doméstico das localidades de Casalinho, Lamas e Casal Velho;- Abertura de concurso público destinado à execução da empreitada para a Requalificação e Valorização da vila do Cadaval – Arranjo da Envolvente à Rua Dr. José Joyce Damas Mora;- Emissão de parecer prévio favorável, não vinculativo, relativamente ao projecto do edifício sede da Junta de Freguesia de Lamas;- Adjudicação da empreitada para a Construção das Novas Ofi-cinas Municipais – 1ª Fase (Infra-estruturas e serviços oficinais), à firma MANUEL MATEUS FRAZÃO, Ldª., pessoa colectiva n.º 505 560 097, com sede na Rua Afonso de Albuquerque, n.º 31 – D, na cidade, freguesia e concelho de Alcobaça, pelo preço global de € 981.830,50 (novecentos e oitenta e um mil oitocentos e trinta euros e cinquenta cêntimos), que não inclui o imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal;

O órgão deliberativo do Município realizou, no decurso do quadrimes-tre compreendido entre Novembro de 2004 e Fevereiro de 2005, as seguintes sessões públicas:

SESSÃO ORDINÁRIA DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004

- Aprovação, por unanimidade, da Adaptação dos Estatutos da AMO (Associação de Municípios do Oeste);- Aprovação, por unanimidade, da Alteração de Estatutos da AMA-GÁS (Associação de Municípios para o Gás);- Aprovação, por unanimidade, do Protocolo de transferência de competências, no âmbito da Educação, para as Juntas de Freguesia de Alguber, Painho, Peral, Vermelha e Vilar;- Aprovação, por maioria, com 14 votos a favor, 9 votos contra e 7 abs-tenções, das Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2005;- Aprovação, por unanimidade, da Moção constante do Edital n.º 17/2004 (Terramoto e Maremoto no Sudeste Asiático).

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 05 DE FEVEREIRO DE 2005

- Aprovação, por unanimidade, da Criação de uma S.R.U. (Sociedade de Reabilitação Urbana), com a designação – “Viver Bem Cadaval, Sociedade de Reabilitação Urbana, S.A.”.

SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE FEVEREIRO DE 2005

- Aprovação, por unanimidade, da 1ª Revisão Orçamental e 1ª Revisão às Grandes Opções do Plano;- Aprovação, por unanimidade, da alteração ao Quadro de Pessoal da Câmara Municipal do Cadaval;- Aprovação, por unanimidade, da adenda ao Protocolo de transfe-rências de competências, no âmbito da Educação, para a Junta de Freguesia da Vermelha.

Assembleia Municipal

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- Adjudicação da empreitada para a Construção do Polidesportivo Descoberto do Painho, à firma FIALHO & PAULO, Ldª., pessoa colectiva n.º 500 352 623, com sede na Avenida Bernardino Lopes de Oliveira, 44, na cidade, freguesia e concelho de Alcobaça, pelo preço global de € 192.815,17 (cento e noventa e dois mil oitocentos e quinze euros e dezassete cêntimos), que não inclui o imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal em vigor.

PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS

- Atribuição de subsídio ao C.C.C. – CÂMARA CADAVAL CLUBE, no valor de € 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à colaboração prestada na organização do VII Duatlo do Cadaval, realizado em 10 de Outubro de 2004;- Atribuição de subsídio ao C.C.C. – CÂMARA CADAVAL CLUBE, no valor de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros), como forma de apoio às actividades culturais desenvolvidas pelo Clube em causa;- Atribuição de subsídio ao C.C.C. – CÂMARA CADAVAL CLUBE, no valor de € 1.300,00 (mil e trezentos euros), como forma de apoio à colaboração prestada na realização do 1º Campeonato Inter-con-celhio de Futsal, envolvendo equipas dos Municípios do Cadaval e Bombarral;- Atribuição de subsídio à APAS – ASSOCIAÇÃO dos PRODUTORES AGRÍCOLAS da SOBRENA, no valor de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros), como forma de apoio à realização do “6º Encontro Rocha em Flor”;- Aumento do subsídio, mensal, atribuído ao GRUPO DESPORTIVO VILARENSE, para a importância de € 150,00 (cento e cinquenta euros), subsídio este destinado a apoiar o pagamento das despesas decorrentes da cedência das instalações para o funcionamento do Ensino Básico bem como do ATL e cujo aumento em causa é originado pelo maior número de horas de funcionamento que, em consequência, originarão um aumento das despesas de água e energia eléctrica.- Atribuição de subsídio ao CENTRO CULTURAL, DESPORTIVO e RECREATIVO de BARREIRAS, no valor de € 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio à construção de uma casa de banho junto à Capela de Barreiras;- Atribuição de subsídio à CASA do POVO do CONCELHO do CA-DAVAL, no valor de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros), como forma de apoio à realização do 19º Sarau de Ginástica promovido pela já referida Casa do Povo;

- Atribuição de subsídio às entidades abaixo indicadas, que parti-ciparam, no ano de 2004, com restaurantes e tasquinhas, na III Festa das Adiafas e III Festival do Vinho Leve da Região:- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA dos BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS de CADAVAL, no valor de € 400,00 (quatrocentos euros), destinado a comparticipar as despesas com a aquisição e renovação de materiais destinados à já tradicional iluminação de Natal, erigida na Torre do Quartel da Associação em causa, durante toda a quadra natalícia;- Atribuição de subsídio à ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO E.B. DE MONTEJUNTO, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta eu-

ros), destinado a comparticipar as despesas com a publicação do Jornal Escolar “O Cábula”;-Atribuição de subsídio ao AGRUPAMENTO de ESCOLAS de CA-DAVAL, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), destinado a comparticipar as despesas com a publicação do Jornal daquele agrupamento, “O Escolinhas”;- Atribuição de subsídio ao AGRUPAMENTO de ESCOLAS de CA-DAVAL, no valor de € 100,00 (cem euros), destinado a comparticipar as despesas com o transporte, para a deslocação à cidade de Lisboa, no passado dia 10 de Dezembro, das crianças e respectivos acom-panhantes dos Jardins de Infância de Dagorda e Vermelha e E.P.E.I. de Cercal e Sobrena, a fim de assistirem a um espectáculo de circo de Natal, que teve lugar no Coliseu dos Recreios;- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO de PAIS e ENCAR-REGADOS de EDUCAÇÃO dos ALUNOS da ESCOLA BÁSICA 2,3 de CADAVAL, no valor de € 500,00 (quinhentos euros), destinado a comparticipar as despesas com a aquisição de equipamento para as equipas de Voleibol da Escola Básica 2,3 de Cadaval;- Atribuição de subsídio ao C.A.C. – CLUBE ATLÉTICO do CADA-VAL, no valor de € 2.424,00 (dois mil quatrocentos e vinte e quatro euros), como forma de reembolso ás várias despesas realizadas pelo Clube em causa;- Atribuição de subsídio à GESCADAVAL – Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, EM, no valor de € 28.500,00 (vinte e oito mil e quinhentos euros), para fazer face a despesas de gestão daquela Empresa Municipal;- Atribuição, durante o ano económico de 2005, de subsídios às enti-dades e organismos abaixo indicados, pelos montantes que igualmen-te se indicam, como forma de apoio às actividades, obras e eventos de carácter social, cultural, desportivo, recreativo e outros, por eles prosseguidos e que se revestem de interesse para o Município:

- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO CULTURAL e RECREATIVA de CASALINHO, no valor de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros), como forma de apoio à promoção de actividades a desenvolver pela Associação em causa;- Atribuição de subsídio à COMISSÃO DA CAPELA DE S. MIGUEL DO PEREIRO, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio às despesas com a iluminação de Natal;

- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO RECREATIVA CULTURAL DESPORTIVA DE MELHORAMENTOS DO PEREIRO, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio à realização de obras na sede social daquela Associação;- Atribuição de subsídio ao NÚCLEO SPORTINGUISTA DO CON-CELHO DO CADAVAL, no valor de € 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio à equipa de ciclismo amador daquele núcleo, devendo constar, nas camisolas que constituem o equipamen-to daquela equipa, o logótipo da Câmara Municipal do Cadaval;- Isenção da UNIÃO DOS AMIGOS DA BOIÇA DO LOURO, do pa-gamento das taxas inerentes ao processo n.º 487/2004, referente à ampliação das instalações da sede social daquela colectividade;- Apoio à COMISSÃO DE MELHORAMENTOS DA CAPELA DE N.ª SR.ª DAS NEVES e da IGREJA DE STº. ANTÓNIO, atribuindo, à FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE S. TOMÉ DE LAMAS, um subsídio no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio às reparações na Capela de N.ª Sr.ª das Neves, assim como para aquisição de duas peanhas para a Igreja de Stº António em Pragança;- Apoio à COMISSÃO DA CAPELA DE N.ª SR.ª DA CONCEIÇÃO, da localidade de Rechaldeira, atribuindo, à FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DO Ó DE VILAR, um subsídio no valor de € 2.600,00 (dois mil e seiscentos euros), como forma de apoio às obras de restauro na Capela da localidade de Rechaldeira;- Atribuição de subsídio à FÁBRICA DA IGREJA DE S. JOÃO BAP-TISTA DE PÊRO MONIZ, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio à pintura exterior do salão paroquial, do edifício da Igreja Paroquial de S. João Baptista de Pêro Moniz e do muro cen-tenário do respectivo adro;- Atribuição de subsídio à FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SÃO SEBASTIÃO DE PERAL, no valor de € 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio à colocação de um telhado novo na Igreja do Peral;- Atribuição de subsídio à FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SÃO SEBASTIÃO DE PERAL, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio à realização das obras de conservação e restauro na Capela dos Casais do Peral. A atribuição do presente subsídio é para satisfazer o pedido da COMISSÃO DE FESTAS DO PERAL – 2005, sensibilizando-se os membros do Órgão Executivo com o empenho e trabalho desenvolvido pelos membros da Comissão em apreço, no entanto, considerando que se tratam de obras numa Capela o subsídio é atribuído à FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SÃO SEBASTIÃO DE PERAL.- Atribuição de subsídio ao CORPO NACIONAL DE ESCUTAS – AGRUPAMENTO 1007 - ALGUBER, no valor de € 2.500,00 ( dois mil e quinhentos euros), como forma de apoio às despesas com a construção da nova sede daquele Agrupamento.

APOIO A CARENCIADOS

- Apoio à munícipe MARIA LEONILDE DA SILVA, com endereço na Rua do Comércio, n.º 37, na localidade e freguesia da Vilar, isentando-a do pagamento do ramal de água e prestando apoio em materiais, até ao montante de € 300,00 (trezentos euros), destinados à construção de uma casa de banho e colocação de canalização de água no interior da habitação;- Apoio à munícipe SANDRA MARINA DOS SANTOS BENTO, com endereço no Alto do Bacalhau, s/n, na freguesia do Cadaval, com ma-teriais, até ao montante de € 500,00 (quinhentos euros), destinados à reparação do telhado da habitação;

- Apoio à munícipe ADELINA MARIA NEVES, com endereço na Rua do Moinho, n.º 16, na localidade de Casais do Montejunto, freguesia de Lamas, oferecendo o projecto para a ampliação da sua habitação, projecto esse a ser executado pelos serviços da Autarquia, assim como prestar apoio em materiais, até ao montante de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros), destinados à construção de um quarto.

EDUCAÇÃO, CULTURA E TEMPOS LIVRES

- Isenção da aluna CATARINA SOFIA MIMOSO LUZ, residente na Travessa da Esperança – Pátio António Guiomar, na localidade de Adão Lobo, freguesia de Cadaval, do pagamento dos Transportes Escolares no ano lectivo de 2004/2005;- Isenção da aluna ANA RITA FERREIRA LOURO SILVA, residente na Rua do Moinho, n.º 12, na localidade de Casalinho, freguesia de Lamas, do pagamento dos Transportes Escolares no ano lectivo de 2004/2005.

MOVIMENTOS DE PESSOAL (NOVEMBRO 2004 A FEVEREIRO 2005)FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOMaria da Anunciação Nobre Ferreira – Auxiliar de Serviços GeraisJorge Manuel Casquilho da Paz – Técnico Profissional de Construção Civil

CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOPaulo Alexandre Carvalho Fialho – Técnico de Informática AdjuntoJúlia da Anunciação Costa Coelho de Almeida – Auxiliar de Acção EducativaJoana Carloto Leal – Auxiliar de Acção EducativaÂngelo Miguel Rodrigues de Oliveira – Auxiliar de Serviços GeraisJoão Filipe Ricardo Gomes – Condutor de Máquinas Pesadas e Veículos Especiais

RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOCristina Duarte Martins Pinto de Moura – Auxiliar AdministrativoCristina Prieto Franklim – Assistente AdministrativoMara Joana Miranda da Silva – Auxiliar de Serviços GeraisTânia Catarina Nunes Camilo – Técnica Superior de Língua e Cultura Portuguesa

NOMEAÇÕES – INGRESSOSTelmo Manuel Isidro Santos – Técnico em Sociologia

RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇAAna Catarina de Matos Antunes Gomes do Nascimento Oliveira - Ju-ristaNuno Alexandre Pinto Coelho Torres de Faria – JuristaAnabela dos Santos Gaspar – SociólogaPaulo Jorge Pimentel Ramos Câmara - Bibliotecário

CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TAREFAMaria Odete de Almeida Bento Simplício – AuxiliarZélia Maria Almeida Ferreira Coelho – AuxiliarSofia Gaspar Mendonça – Técnica FlorestalJoão Roque Nunes Henriques – Auxiliar

RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TAREFAJoão Miguel da Silva Morgado Alberto – Técnico Superior de Recur-sos Humanos

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PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL

EDITAL Nº. 8 / 2005

MORADA

TEL.:

NOME

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NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO:

Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicasda Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL

Horário e Local das Reuniões Públicasdo Órgão Executivo - 2005

Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas

- Freguesia de Lamas...................03 de Maio;- “ de Painho...................14 de Junho;- “ de Peral .....................12 de Julho;- “ de Pêro Moniz........... 09 de Agosto;- “ de Vermelha ….......... 06 de Setembro;- “ de Vilar ......................04 de Outubro;- “ de Cadaval ................02 de Novembro * - “ de Cadaval.................13 de Dezembro.

* = A reunião pública em causa, em termos de calendário definido, corresponde ao dia 01 (terça-feira), mas atendendo a que nessa terça-feira se celebra o DIA DE TODOS-OS-SANTOS (Feriado Nacional), a reunião será realizada no dia útil imediato, ou seja, dia 02 (quarta-feira), nos termos da deliberação camarária de 2002.01.08.

Foi publicada em Diário da República, em 5 de Novembro de 2004 (nº 260, I série B), a ratificação do Plano de Urbanização do Cadaval e Adão Lobo (P.U.), tendo este entrado em vigor no dia seguinte.O Plano de Urbanização do Cadaval e Adão Lobo (P.U.) estabelece as regras a que deve obedecer a ocupação, uso e transformação do solo no perímetro urbano do Cadaval e Adão Lobo e a que corresponde a unidade operativa de planeamento e gestão prevista na alínea b) do art.º 52º do Regulamento do Plano Director Municipal do Cadaval, que define as normas de gestão urbanística a observar na execução do plano.O P.U. tem como objectivos a ocupação bem como o uso equilibrado e planea-do do aglomerado urbano, a protecção e valorização dos valores patrimoniais e o desenvolvimento dos equipamentos e espaço verdes.O P.U. aplica-se à totalidade da área integrante do perímetro urbano delimitado e identificado na planta de zonamento. O P.U. é constituído por elementos fundamentais, como sejam o Regula-mento, a Planta de Zonamento e a Planta de Condicionantes, por elementos complementares e elementos anexos.As disposições do Plano são vinculativas para todas as entidades públicas, cooperativas e privadas.

João Maurício Santos, Arq.(Chefe da Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística)

Plano de Urbanização do Cadaval e Adão Lobo - Esclarecimento -

NOS TERMOS DA LEI Nº 26/94, DE 19 DE AGOSTO

----------Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:--------------------------------------------------------------------------------------------------------Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º, n.º 2 e 4º da Lei nº 26/94, de 19 de Agosto , a relação das Transferências Correntes e de Capital, efectuadas durante o 2º Semestre 2004.----------------

-----------Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume.-----------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, o Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi.---------------------------

Paços do Município de Cadaval, 20 de Janeiro de 2005O Presidente da Câmara,Aristides Lourenço Sécio

EDITAL Nº. 3 / 2005

ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO - - GARANTIA DE QUALIDADE

--------ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:-----------------------------------------------------------------------------------Torna público, nos termos da alínea h), n.º 1, do artigo 8º, do Decreto-Lei n.º 243/2001, de 5 de Setembro, os resultados obtidos nas análises de demonstração de conformidade, de harmonia com as normas de qualidade constantes do anexo I do citado Decreto-Lei.---------Os referidos resultados, encontram-se patentes para apreciação na Secção de Taxas, Tarifas e Licenças (SERVIÇO DE COBRANÇAS DE ÁGUA E SANEAMENTO), desta Câmara Municipal, sita na Ave-nida Dr. Francisco Sá Carneiro, na vila do Cadaval, nas horas de expediente normal (das 8.30 horas às 16.00 horas) e nas respectivas Juntas de Freguesia a que digam respeito as áreas jurisdicionais das mesmas.---------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.-------------E eu, António Luís Custódio Pereira, Chefe da Secção de Expe-diente Geral e Apoio aos Órgãos Autárquicos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.

Paços do Município de Cadaval, 11 de Janeiro de 2005O Presidente da Câmara,(Aristides Lourenço Sécio

4º TRIMESTRE DE 2004