revista matéria prima - 12ª edição

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1 Fevereiro de 2010 Foto: Frederico Mombach

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Fevereiro de 2010

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Page 1: Revista Matéria Prima - 12ª edição

1Fevereiro de 2010

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MBN

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4Fevereiro de 2010

Fevereiro - 2010 - Ano III - 12a EdiçãoCirculação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)

Versão on-line: www.trcomunicacao.com/materiaprima

Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Portal PGQP, Sebrae RS, Portal da Qualidade,Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio,O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Gazeta Mercantil, Agência Brasil.

* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria

Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.Av. Flores da Cunha, 1050 / 604Centro - Cachoeirinha / RS

51 3041.2333

Exemplos de empreendedorismo

O trabalho de José Mateus Rolim (Rolim Comércio e Beneficiamento deAço) e Fátima Teixeira (Di Casa) foi reconhecido na etapa estadual do prêmioMPE Brasil - Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, eagora eles seguem para a etapa nacional, que acontece em março.

8 a 11

índic

e

70 anos ajudando a escrever uma

bela história .............................. 05

Cachoeirinha terá rede de alta

capacidade ................................ 07

Canoas é convidada a sediar

indústria de células solares ..... 12

CIC busca parceiros para Projeto

Pescar ........................................ 13

Procaminhoneiro é prorrogado

até junho .................................. 21

Você conhece o

Geomarketing? ........................ 22

Ativos e passivos ambientais nos

balanços ................................... 26

Gestão do Risco: conheça a ISO

31000! ....................................... 29

EXPEDIENTE: Contatos:Coordenação:

- Roselaine Vinciprova - [email protected] Tadeu Battezini - [email protected]

Geral: 51 3041.2333 | [email protected]

Comercial: Tadeu Battezini - [email protected]

Colaboração: Camila Schäfer - [email protected] Viegas - [email protected]

Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.

Aquecimento Global: uma crise

ética ........................................... 18Proteja sua empresa

dos vírus .................................... 34

MAMAMAMAMATÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CAPAPAPAPAPAAAAA

Page 5: Revista Matéria Prima - 12ª edição

5Fevereiro de 2010

Dois dias depois da instalação do municí-pio de Canoas, em 1940, um grupo de empresá-rios fundou a Associação Comercial e Industrialda cidade. A união e a garra do grupo já de-monstravam que estavam levando a sério a von-tade de ajudar no desenvolvimento do municí-pio e a agilidade era parte desta demonstração.Após alguns anos, a entidade passou a se cha-mar Câmara de Indústria, Comércio e Servi-

ços - CICS - buscando atender novas exigênciasdo mercado.

Durante estes 70 anos, um dos pontos demaior destaque é a participação da entidade emdiversos movimentos sociais e comunitários quebuscaram melhorias para a cidade. Por isso, con-tar a história de Canoas é também relembrardiversos fatos marcantes da entidade. Iniciati-vas como o movimento contra o quarto asses-sor da Câmara de Vereadores, a luta contra acobrança da taxa de esgoto sem a devida contra-partida, a busca pela BR 448, e o Movimento BRLivre tiveram a liderança da CICS.

Para comemorar os 70 anos, a entidade estáprogramando diversas atividades ao longo de2010, com a participação ativa de seus associa-dos, diretoria, ex-presidentes e colaboradores.

70 anos ajudando a escrever uma bela história

Algumas ações promovidas:Algumas ações promovidas:Algumas ações promovidas:Algumas ações promovidas:Algumas ações promovidas:• Unidade da Parceiros Voluntários;• Troféu Marcas e Líderes (vaipara 10a edição);• Reuniões - almoço;• Happy Hour;• Workshop.

Programação dos 70 anos:Programação dos 70 anos:Programação dos 70 anos:Programação dos 70 anos:Programação dos 70 anos:

• Exposição CICS - 70 anos dehistória;

• Concurso cultural para novalogomarca da entidade;

• Calendário oficial de eventos.

Reunião - almoço

Divulgação/CICS

Page 6: Revista Matéria Prima - 12ª edição

6Fevereiro de 2010

editorial

Novidades embrulhadas em presente

As novidades do ano de2010 continuarão coma edição especial dedois anos da revista,em abril.

Boa leitura e até abril!

Equipe da Revista Matéria Prima

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected]

A primeira edição do ano de2010 da Revista Matéria Prima já adi-anta algumas novidades preparadasespecialmente para seus leitores, co-laboradores e parceiros. Nesta edi-ção, a tradicional entrevista se trans-formou no perfil de dois empresári-os da região que ganharam a etapaestadual do Prêmio MPE Brasil. Porisso, nossa capa é o empresário JoséMateus Rolim, que ganhou na cate-goria indústria. A empreendedoraFátima Teixeira também ganhou des-taque especial por ser vencedora nacategoria comércio. A reportagemfala ainda das características peculi-

ares dos dois negócios e do que eles têmem comum. Ser empreendedor é umpré-requisito para quem quer vencer na

vida, por isso, também falamos de algu-mas características dessas pessoas. Asduas empresas - Rolim e Di Casa - par-ticiparão, em março, da etapa nacionaldo MPE Brasil.

As novidades do ano de 2010continuarão com a edição especial dedois anos da revista, em abril. Fare-mos uma retrospectiva das notíciasque estamparam a Matéria Prima etambém, dos resultados positivos quetrouxe para o empresariado e a re-gião. Queremos contar com a partici-pação dos leitores também com o enviode sugestões e opiniões. Envie um e-mailpara [email protected] participe desta edição especial.

Page 7: Revista Matéria Prima - 12ª edição

7Fevereiro de 2010

Buscando atender a necessidade doempresariado de Cachoeirinha por umserviço de comunicação de dados (inter-net e telefonia) de qualidade, o Centro dasIndústrias de Cachoeirinha (CIC) lançouum projeto em parceria com as empresasParks (Cachoeirinha), Sinoscorp (NovoHamburgo) e 3Wcom (Porto Alegre) paraoferecer uma rede de transmissão de da-dos de alta capacidade e sem fio.

Cachoeirinha será uma das primeirascidades do Brasil a contar com essa rede,que utilizará uma faixa de frequência ex-

clusiva (3.5 GHz), com o emprego da tec-nologia WiMAX, de alto desempenho esegurança, livre de interferências. A utili-zação desta tecnologia permite entregar umserviço de alta qualidade por um customais acessível que as alternativas atualmen-te disponíveis.

De acordo com João Alberto Wickbol-dt, diretor da 3Wcom, as operadoras detelefonia e internet ofereciam um serviçode baixa qualidade e com alto custo. Agora,com este projeto, a cidade estará no mes-mo nível tecnológico de grandes metrópo-les, na realização de Serviços de Comunica-ção Multimídia - dados, voz e imagem. "Atendência é que essa rede atenda, no futuro,órgãos públicos e depois os usuários do-mésticos", afirma Wickboldt.

O projeto ainda está sendo implantadoe deve estar disponível na segunda quinze-na de fevereiro para as empresas. Os interes-sados em contratar o serviço podem entrar

em contato pelo site do CIC (www.cic-rs.ind.br) ou pelo fone (51) 3471 3388.

Conheça um pouco de cada uma dasempresas do consórcio:

Parks - indústria de equipamentos detelecomunicações com mais de 30 anosoferecendo soluções de comunicação dedados para os operadores de serviços detelecomunicações e pioneira, no Brasil, nafabricação de equipamentos WiMAX;

Sinoscorp - unidade de negócios in-ternet do Grupo Sinos, com 50 anos detradição em comunicação. Empresa comoutorga da Anatel para operar a frequênciade 3.5 GHz no Rio Grande do Sul;

3Wcom - empresa de serviços, forma-da por profissionais com experiência de30 anos em telecomunicações na área detelefonia e responsáveis pela construçãode uma das maiores redes de comunica-ção de dados na região metropolitana doRio Grande do Sul.

Cachoeirinha terá rede de transmissãode dados de alta capacidade

A tendência é que essarede atenda, no futuro,órgãos públicos e depoisos usuários domésticos.João Alberto WickboldtDiretor da 3Wcom

A Data Cempro Informática fechoucontrato com a construtora Engemoldpara a construção da parte estrutural dasua nova sede. A obra começou no iníciodo ano e a previsão é de que esteja con-cluída na metade de 2011. A sede seráconstruída sobre quatro terrenos adqui-ridos no loteamento City Nova Fase. Ovalor do investimento gira em torno deR$ 1,4 milhões e será financiado atravésdo Programa de Geração de Emprego,Trabalho e Renda - PROGER, do Minis-tério do Trabalho.

De acordo com o diretor da DataCempro, Edson Salles, a expectativa é deque, depois de pronta a obra, haja umincremento de 40% no número de fun-

cionários e no faturamento da empresa."Com a adoção da nota fiscal eletrônica edo Sistema Público de Escrituração Digi-tal (SPED) nossa demanda aumentoumuito. Isso fez com que precisássemosde mais colaboradores. Logo, o espaçoatual se tornou pequeno e tivemos depensar em uma nova sede", afirma.

Data Cempro planeja nova sedeDivulgação/Data Cempro

Modelo da nova sede

A Data Cempro Informática é umaempresa especializada em software paraescritórios de contabilidade, gestão deempresas e administração de imobiliári-as e também em sites para internet. Atu-

ando há 23 anos no mercado, possui ma-triz em Cachoeirinha e filial no centrode Porto Alegre. A empresa tem hoje 58funcionários e 6 mil clientes em todo oBrasil.

Page 8: Revista Matéria Prima - 12ª edição

8Fevereiro de 2010

entrevista | José Mateus Rolim e Fátima Teixeira

Exemplos de empreendedorismoOs dois últimos anos, no meio empre-

sarial, foram marcados pela crise econômicae instabilidade do mercado. Para as micro epequenas empresas, sobreviver nesse cená-rio parecia difícil. Ideias inovadoras, foco eestratégia eram alguns dos conceitos que nãosaíam da cabeça desses empreendedores, queprocuravam formas de se manterem com-petitivos no mercado. Em meio a isso tudoestavam dois empreendedores de Gravataíque conseguiram, além de passar por essaturbulência, o reconhecimento por seu tra-balho e o esforço de seus colaboradores. Otrabalho de José Mateus Rolim (Rolim Co-mércio e Beneficiamento de Aço) e Fátima

Teixeira (Di Casa) foi reconhecido na etapaestadual do prêmio MPE Brasil - Prêmio deCompetitividade para Micro e Pequenas Em-presas, entregue em novembro no Teatrodo Sesi, em Porto Alegre. Conhecido comoantigo Prêmio Talentos Empreendedores,o MPE Brasil reconhece pequenos negóciosque promovem o aumento da qualidade,da produtividade e da competitividade atra-vés da disseminação de conceitos e práticasde gestão. Treze empresas foram vencedo-ras da etapa estadual e mais de 500 pessoasestiveram presentes no evento. Os empre-endedores de Gravataí agora representarão acidade na etapa nacional do prêmio, que acon-tece em março deste ano, em Brasília.

Para Clarice Bratz Uberti, Gestora do Se-brae Vale do Gravataí, é um grande orgulhoter dois representantes da região na etapa na-cional do MPE Brasil, o que demonstra opotencial dos micro e pequenos negócios dovale. Segundo ela, a procura por ferramentasde gestão, pelas empresas da região, tem sidogrande, por isso a dica que dá para os empre-sários é estar sempre de portas abertas para oconhecimento e novas formas de gestão.“Nosso objetivo é sensibilizar os empresári-os sobre a importância do desenvolvimentoda região onde estão inseridos, mas tambémda empresa como um todo”, afirma.

A seguir, você confere um pouco da his-tória dos dois empreendedores de Gravataí:

No Estado, o prêmio é uma iniciativa doSebrae/RS, Gerdau, Grupo RBS, Movimen-to Brasil Competitivo (MBC) e da FundaçãoNacional da Qualidade (FNQ), com o apoiodo Programa Gaúcho da Qualidade e Pro-dutividade (PGQP).

Foram 12.227 inscritas inicialmente e as

empresas vencedoras foram selecionadas en-tre as 4.636 organizações que preencheram oquestionário de autoavaliação. O MPE Brasilé uma das mais abrangentes premiações doEstado. O Rio Grande do Sul foi o Estadoque mais teve candidatas ao prêmio, com umaparticipação de 31,56% no todo nacional.

Números:

• 12.227 inscritos

• 4.636 candidatas efetivas

• Comércio liderou inscrições (53,93%)

• Região Metropolitana teve mais inscri-tos (26,13% do total das inscrições)

O PRÊMIO

Mathias Cramer

Camila SchäferCamila SchäferCamila SchäferCamila SchäferCamila Schäfer

Representantes das 13 empresas finalistas

Page 9: Revista Matéria Prima - 12ª edição

9Fevereiro de 2010

Ele não tem sala própria nem fica na-quelas mesas enormes, longe de seus fun-cionários. A figura de chefe mandão, quecoordena o trabalho de longe, não servepara José Mateus Rolim, que gosta de vertudo acontecendo. Da sua mesa, que ficajunto aos funcionários, é possível obser-var o setor administrativo e operacional daRolim Comércio e Beneficiamento de Aço,de Gravataí. Exigente, humilde e compro-metido, o administrador é hoje exemplode como gerir uma empresa. Filho de agri-

Exemplo de dedicação e humildadecultores, venceu a etapa estadual do MPEBrasil - Prêmio de Competitividade paraMicro e Pequenas Empresas, na categoriaindústria, e já recebeu dois certificados nosanos de 2007 e 2008, quando foi finalistado prêmio.

Ao mudar-se para Canoas em busca deoportunidades, com apenas 15 anos, JoséMateus Rolim, criado em Santa Maria, nãoimaginava que um dia teria uma empresaentre as melhores em gestão do Estado.Formou-se em administração e quando tra-

balhava em uma distribuidora de aço, tevea ideia de montar o seu negócio. O ano era1999 e Mateus, nessa época, apenas presta-va serviços para outras empresas. Cincoanos depois, a Rolim ganhou estrutura pró-pria, em Gravataí. Contando com oito co-laboradores, apenas uma máquina e nadano estoque, Mateus deu vida ao sonho,prospectando clientes e apostando em qua-lidade e prazo de entrega, duas deficiênciasdo setor na época. Atualmente, com 150clientes ativos e beneficiando cerca de 900toneladas anuais de aço, a empresa é umadas melhores no setor em que atua.

Os anos se passaram, o negócio pros-perou, mas a estrutura familiar permane-ceu. A esposa Ângela, a quem Mateus atri-bui sua motivação, além de sócia, trabalhano faturamento. Ambos já preparam seussucessores, por isso três, de seus quatrofilhos, trabalham na Rolim. Fabiano operana área de compras e financeiro; Evertontrabalha na produção e no setor de qualida-de e Micheli no comercial. "No início eutinha receio de acabar misturando o traba-lho com a família, mas hoje conseguimoslidar bem com isso. Peço a ajuda deles paratomar decisões, mas também consulto oscolaboradores", conta Mateus. Contandocom 21 funcionários, a Rolim investe emcompetitividade, qualidade e, também, emsua equipe, através de treinamentos e pro-gramas para melhorar a qualidade de vida.Todos os dias pela manhã o time faz umaoração. "Nosso objetivo é alimentar o espí-rito, pois acreditamos que estar em harmo-nia com Deus, o universo e as pessoas quenos cercam é a base para a felicidade", expli-ca Mateus. Os treinamentos oferecidos sãoos mais diversos, desde metrologia até qua-lidade e palestras motivacionais. Todos oscolaboradores participam, mesmo que o

Frederico Mombach/MP

Sabíamos que odesafio era grande eque muitas empresastinham se qualificado,mas estávamos muitoconfiantes e maispreparados este anoque em anos anteriores

Page 10: Revista Matéria Prima - 12ª edição

10Fevereiro de 2010

curso não seja de sua área. Além disso, aempresa mantém uma mini-biblioteca com60 livros, entre eles "O Monge e o Executi-vo", "Líder Servidor" e "7 Hábitos das Pes-soas Altamente Eficazes", à disposição dosfuncionários. "Sempre gostei de ler, por issoresolvi incentivar isso também nos colabo-radores. Quero que eles cresçam como pro-fissionais e como pessoa", conta o adminis-trador. A empresa também mantém umapolítica de sugestões para estimular a equipea participar. Todo o mês, a melhor ideia ga-nha um jantar com acompanhante. Esseapoio e colaboração também foram incenti-vados na cerimônia de entrega do MPE,onde todos os funcionários estiveram pre-sentes. Faixas, camisetas e muita animaçãocaracterizaram a torcida da Rolim. "Infeliz-mente não deu para levar o prêmio de me-lhor torcida, mas o apoio e alegria foramfundamentais. Fico feliz que todos partici-pem", afirma Mateus.

Ganhar o prêmio, para o administra-dor, foi o reflexo de anos de muito traba-lho e investimentos em gestão e qualidade,como a certificação ISO 9001 em 2008 que,para Mateus, foi determinante para a ob-tenção do MPE. "Antigamente muita coi-sa não era documentada e, para a certifica-ção ISO, os documentos são muito im-portantes. Por isso tivemos de nos ade-quar e foi essa mudança o fator decisivopara que conquistássemos o prêmio. Sabí-amos que o desafio era grande e que mui-tas empresas tinham se qualificado, masestávamos muito confiantes e mais prepa-rados este ano que em anos anteriores",explica o empresário.

A aposta na competitividade e em par-cerias é outra característica da Rolim. Atual-mente, a empresa faz parte do Setorial Me-talmecânico de Gravataí (Semmegra), daAssociação Comercial, Industrial e de Ser-viços de Gravataí (Acigra) e do G8 (socie-

dade empresarial formada por 8 empresasde Gravataí). "Essas parcerias são muitoimportantes, pois através delas consegui-mos nos qualificar e manter contatos im-portantes com outras empresas", afirmaMateus. Outro diferencial competitivo quea empresa busca é a certificação ISO 14000,que estabelece diretrizes sobre a área de ges-tão ambiental. A Rolim já está inscrita."Agora só falta instalar o sistema de exaus-tão no setor de acabamento de peças, maspor ser um investimento alto, estamos como projeto em andamento", explica o admi-nistrador.

José Mateus Rolim atribui a conquistado MPE Brasil - Prêmio de Competitivi-dade para Micro e Pequenas Empresas àdedicação, harmonia familiar, ética e fé comque leva seu trabalho. Valores que, para ele,são muito importantes na sociedade atuale que carrega consigo como uma herançaaos filhos e sucessores.

Transformar crise em oportunidade

Os empreendedores são otimistas econseguem enxergar oportunidades emmomentos que parecem trágicos e irrever-síveis.

Mateus - “Procuramos atuar de formadiversificada no mercado e isto nos deu certatranquilidade, claro que também fomosatingidos pela crise, mas conseguimos su-perar mais rapidamente do que quem esta-va trabalhando concentrado em poucos cli-entes ou mercado restrito”.

Fátima - “O essencial é trabalhar mui-to e com foco. Para nós, 2009 foi o melhorano, com resultados excelentes, como nofinal, quando fomos agraciados com a Pre-miação no MPE”.

Marketing e preocupação com a ima-

gem da empresa

Os empreendedores têm grande capa-cidade para vender sua ideia e se preocu-pam muito com a marca e imagem da em-presa, assim como a sua própria imagem.

Mateus - “Tentamos manter e fortale-cer a nossa imagem/marca no mercado atra-vés de muita ética, transparência e excelên-cia no atendimento, além de respeito com

Características de um empreendedoros prazos de entrega e busca de soluções àsnecessidades dos clientes. Valorizamosmuito as parcerias”.

Fátima - “Mantemos um padrão detratamento ao cliente. Acredito que a cadaatendimento, a imagem da empresa estásempre em evidência, por isso nossa buscaconstante pela excelência no atendimento”.

Negociação

Um líder empreendedor gosta do atode negociar, de estar muito próximo docliente, adaptando o que sua empresa tema oferecer às necessidades do mercado.

Mateus - “É algo que gosto muito defazer, embora hoje tenha delegado esta funçãoem virtude de estar cuidando mais da parte dagestão e certificações (ISO 9001 e 14000)”.

Fátima - “A negociação é uma trocainteressante. Ao negociar com os clientesvocê os compreende melhor e se preparapara satisfazer as necessidades deles. É umaexperiência que nos dá muito prazer, acres-centando ferramentas para melhorias con-tínuas”.

Assumir riscos

É preciso muita coragem e atitude de

empreendedor para superar o medo de tri-lhar caminhos incertos. Saber calcular os ris-cos e, diante deles, inovar, é uma atitude deverdadeiros líderes empreendedores.

Mateus - “Com certeza ser empreen-dedor no Brasil é sempre correr riscos. Em-bora eu procure trabalhar com planejamen-to e correr riscos calculados, as oscilaçõesdo mercado às vezes nos pregam peçasmesmo com planejamento”.

Fátima - “Corremos riscos principal-mente quando iniciamos, sem muitos pla-nos, mas com muita vontade de dar certo,pois quando se planeja, os riscos diminu-em”.

CONSELHOS PARA 2010:

Mateus - “Sugiro muito planejamen-to e cautela, pois as oscilações do mercadosão muito prejudiciais, especialmente paranós pequenas empresas, que muitas vezesnão temos fôlego para superar tais turbu-lências, portanto cautela e pés no chão”.

Fátima - “Por mais favorável que semostre o cenário econômico, é preciso pre-parar-se com um bom planejamento paraaproveitar ao máximo o que 2010 tem aoferecer”.

Page 11: Revista Matéria Prima - 12ª edição

11Fevereiro de 2010

Se o dicionário não fosse em ordemalfabética, beleza, bom gosto e requinteviriam nas primeiras páginas para Fáti-

ma Teixeira, proprietária da Di Casa De-corações e Presentes, em Gravataí. Sem-pre apostando em conceitos modernos eno atendimento personalizado, Fátimaconquistou o MPE Brasil - Prêmio deCompetitividade para Micro e PequenasEmpresas, na categoria comércio.

O amor pelo o que faz e a paixão pordecoração sempre acompanharam ospassos de Fátima. Por isso, buscando ali-ar seu gosto com a carência da região poruma proposta diferenciada nesse setor, aempreendedora fundou a Di Casa. "Bus-camos sempre o diferente, como objetose peças diversificados para ornamentarambientes residenciais e comerciais", contaFátima. Mas mesmo o amor e a dedica-ção precisam de uma gestão eficaz, porisso a empresa é apoiada, desde 2001, pelacertificação do Programa Gaúcho da Qua-lidade e Produtividade (PGQP), que trou-xe maior disciplina no cumprimento dosprocessos e busca pela inovação.

Neste ano, em sua primeira participa-ção no MPE Brasil, a Di Casa já saiu vito-riosa, concorrendo com outras 6.594 em-presas, mostrando que mesmo em ummercado tão competitivo é possível os

A arte de atender bemmicro e pequenos negócios alcançarem osucesso. "Receber o prêmio é uma formade reafirmar que estamos no caminho cer-to. Reforça a importância da busca porferramentas de gestão e de termos estra-tégias definidas", afirma a empreendedo-ra.

Segundo Fátima, o grande diferencialda Di Casa é que ela não se trata apenasde uma loja de artigos de decoração e pre-sentes. Indo além de seu propósito prin-cipal, a empresa atua como uma consul-toria, auxiliando os clientes na decoraçãode ambientes. "Esse é nosso segredo enosso diferencial: o atendimento perso-nalizado, na casa do cliente", conta. "Mui-tas pessoas não têm tempo para ficar pro-curando, por isso pesquisamos os arti-gos de acordo com as informações queelas nos passam e montamos os kits depresentes", explica a administradora.

Assim como acontece com muitas mi-cro e pequenas empresas, a Di Casa tam-bém mantém uma estrutura familiar, porisso Fátima já prepara para sua sucessãoa filha Emily, que estuda arquitetura e de-coração de interiores.

Incentivar a participação da equipe éoutro ponto forte na Di Casa. Os funci-onários são convidados a dar ideias e su-gestões, colaborando com o crescimento

da empresa. "Acreditamos na importân-cia de termos sempre profissionais mo-tivados, participando de cursos, palestras,e buscando constantemente o conheci-mento para seu desenvolvimento pesso-al e profissional", diz. A empresa tam-bém oferece benefícios, capacitação e mui-to treinamento. "Buscamos sempre ter umambiente agradável, pois acredito que istoé a base para uma equipe comprometida,motivada e feliz", conta. Na cerimônia deentrega do MPE Brasil todos estavam lá,na torcida por Fátima e pela Di Casa, quevenceu na categoria comércio.

A visão da empresa, "ser reconhecidano Estado como a empresa em soluçõesde presentes e decorações", foi alcançadae o objetivo agora é se fortalecer aindamais no mercado local. Para isso, a DiCasa está preparando um site, que deveráestar no ar em março, além de um proje-to para disponibilizar profissionais naárea de decoração de ambientes diretamen-te no endereço do cliente.

"Acredito que devemos sempre bus-car novos objetivos e a realização de nos-sos sonhos. Eu fui atrás do que gosto defazer e faço com amor e dedicação. Estousempre buscando as melhores práticas eideias inovadoras. E é aí que mora o su-cesso da Di Casa", finaliza Fátima.

Acredito que devemossempre buscar novosobjetivos e arealização de nossossonhos. Eu fui atrásdo que gosto de fazere faço com amor ededicação. Estousempre buscando asmelhores práticas eideias inovadoras. E éaí que mora osucesso da Di Casa

Divulgação/Di Casa

Page 12: Revista Matéria Prima - 12ª edição

12Fevereiro de 2010

Saul Sastre

Secretário Municipal de Planejamento de [email protected]

DESENVOLVIMENTO

Empreendedorismo

região

Empreendedores, umaespécie em extinção!

Existe uma espécie de ser humanoque tenho especial admiração. Sãopessoas diferentes, que fazem a dife-rença em tudo o que se propõem afazer. São os empreendedores, o mo-tor de um país que com o seu suor esapiência tem o poder de estacionarou fazer uma nação dar certo.

É bom lembrar que os empreende-dores não são somente pessoas que ini-ciam e gerem empreendimentos, mastambém gente de iniciativa, que sabebuscar soluções inovadoras e que atra-vés de seus atos proliferam-se empre-gos e oportunidades de todos os gêne-ros.

Uma pessoa empreendedora ja-mais deixa de ser empreendedora, éraça forte e no caso de algum revés,se não vier a falecer disso, é comoerva daninha e emerge do nada commais força ainda. O que não o mata,o fortalece.

Os empreendedores são de múlti-plas habilidades e estão em todas asprofissões e fazem falta também em to-das elas, no Brasil e no mundo. Fal-tam engenheiros empreendedores, mé-dicos empreendedores, advogadosempreendedores, professores empreen-dedores, contadores empreendedores,jornalistas empreendedores e até nasprofissões e atividades mais simples,faltam pessoas que têm a habilidadede fazer a diferença e gerar resultados.

É preciso preservar e cultivar no-vos empreendedores, que por trás detodo um glamour fantasioso paraaqueles que tentam administrar umaempresa, existe um dia a dia extrema-mente complexo e desafiador e pre-parar gente para viver neste cenário éo grande segredo da prosperidade deum povo.

O grande berçário do empreende-dorismo é a escola. É função da edu-cação fazer um criadouro de empre-endedores, caso contrário viveremosneste paradoxal cenário, cheio de gen-te desempregada e muitas vagas emaberto nas empresas.

A cidade de Canoas foi convidada aser sede da primeira indústria de célulassolares e módulos fotovoltaicos da Amé-rica do Sul. A proposta foi apresentadaem janeiro ao prefeito municipal JairoJorge, quando conheceu a tecnologiamundial de produção de energia por meionatural, desenvolvida pelo Núcleo Tec-nológico de Energia Solar da PUCRS(Pontifícia Universidade Católica do RioGrande do Sul).

O projeto foi demonstrado pelosprofessores da Unidade de Pós-Gradua-ção em Engenharia e Tecnologia de Ma-teriais, Adriano Moehlecke e Izete Zanes-co. Os representantes da PUCRS salien-taram a importância do momento atualpara a concretização de uma fábrica de

baixo impacto ambiental e tecnolo-

gia de ponta. "Este mercado teve umcrescimento de 85% em 10 anos e já émuito bem aproveitado pelos países daÁsia e da Europa. A vinda da Copa doMundo de 2014 para o Brasil é uma óti-ma oportunidade para conquistar umafatia", analisa Moehlecke.

De acordo com os professores, a pro-dução mundial de módulos fotovoltai-cos já é equivalente a meia Itaipu. Elessalientaram a importância de aliar o apoiogovernamental às redes de financiamen-to para concretização dos projetos cientí-ficos. "Temos o interesse da Finec e que-remos que Canoas seja a referência na li-nha de exportação, conquistando estemercado antes da sua explosão aqui",adiantou o professor.

O prefeito demonstrou interesse noprojeto e na possibilidade de trazer paraCanoas uma indústria que, em curto tem-po, pode gerar 2,5 mil vagas de empregona cidade. "Também pensamos em po-der aproveitar essa tecnologia para subs-tituir a energia elétrica nos prédios públi-cos", exemplificou Jairo Jorge.

Canoas é convidada a sediarindústria de células solares

Ireno Jardim/prefeitura de Canoas

Projeto foi apresentado por professores da PUCRS

Também pensamos empoder aproveitar essatecnologia para substituira energia elétrica nosprédios públicosJairo Jorgeprefeito de Canoas

Page 13: Revista Matéria Prima - 12ª edição

13Fevereiro de 2010

O Centro das Indústrias de Cachoeirinhaassinou um contrato de Franquia Social coma Fundação Projeto Pescar para implantar umaunidade em sua sede.

A unidade Projeto Pescar do CIC iniciarácom uma turma de 15 jovens e oferecerá ocurso de iniciação profissional na área de

gestão em logística, trabalhando conteúdoscomo contabilidade, tecnologia da informa-ção, administração de materiais e estoques,compras, marketing em logística, gestão detransportes e planejamento e controle da pro-dução.

O objetivo é implantar a unidade atravésde um consórcio, onde mesmo empresas pe-quenas - que não teriam estrutura para viabi-lizar uma turma completa do Pescar - pos-sam contribuir de alguma forma com os jo-vens do município.

Os interessados em viabilizar este proje-to poderão auxiliar de diversas formas, sen-do elas:

• apoiar com captação de materiais, equi-pamentos e recursos para implantação daunidade;

• apoiar com captação de materiais e pro-dutos para manutenção da unidade;

• apoiar financeiramente o projeto, assu-mindo cotas mensais, para arcar com os cus-tos da unidade (R$ 270 por aluno).

• contratar alunos da unidade do ProjetoPescar no CIC, como cotista pela Lei do Me-nor Aprendiz. Reconhecido pelo Ministériodo Trabalho e Emprego, o Projeto Pescar pos-sibilita que os jovens em curso sejam contra-tados pelas empresas da região para cumprircotas de Aprendizes (Lei da AprendizagemNº 10.097/2000).

É importante lembrar que as empresaspoderão colaborar com o projeto captandoequipamentos e materiais em sua rede de cli-entes, fornecedores e parceiros.

Auxiliando no projeto, os apoiadores emantenedores poderão inserir sua identifica-ção visual na unidade e nos uniformes dosalunos. Além disso, poderão inserir a logo-marca do Projeto Pescar nos seus materiaisinstitucionais, mostrando sua preocupaçãocom a responsabilidade social.

O Projeto Pescar, com 33 anos de exis-

CIC busca parceiros para Projeto Pescartência, tem como propósito a inserção no mer-cado de trabalho de jovens entre 16 e 19 anos,em situação de vulnerabilidade socioeconô-mica, a partir de sua qualificação profissional edesenvolvimento pessoal. Em Cachoeirinha,o Pescar já conta com unidades nas empresasElster, Renner Têxtil e Parks.

Para maiores esclarecimentos sobre o pro-jeto, contate a Secretaria do CIC, através dotelefone (51) 3471 3388 ou pelo [email protected].

Page 14: Revista Matéria Prima - 12ª edição

14Fevereiro de 2010

A Jimo Química Industrial iniciousuas atividades em Porto Alegre no ano de1956, com o nome de seus fundadoresJúlio e Ieda Morandi.

Vinte e cinco anos mais tarde, com alinha de produtos expandida e diversifica-da, transferiu-se para o Distrito Industrialde Cachoeirinha, onde ocupa hoje12.675m2, mantendo escritórios em Curi-tiba e São Paulo, onde possui um centrode distribuição.

Com presença atuante no mercado bra-sileiro e nos países doMercosul, a Jimo vemao longo destes anossomando, através daconfiança de seus con-sumidores, prestígio esolidificando o concei-to de eficiência e quali-dade comprovada datecnologia Jimo aplica-da na sua ampla linhade produtos, destina-dos às áreas da indús-tria da madeira, meta-lúrgica, automotiva econsumo doméstico.

Empresa conside-

JIMO COMPLETA 54 ANOS

A Astro Tecnologia é uma empresa queoferece soluções para evitar avarias no trans-porte de cargas de todos os tipos. O primeiroproduto oferecido foram as cintas e catracaspara proporcionar uma melhor amarração dasmercadorias. Hoje as cintas podem ser reutili-záveis ou descartáveis. Com investimentoconstante em tecnologia, outros produtos fo-ram lançados para atender novos mercados enovas aplicações no transporte. Produtoscomo os airbags, feitos de plástico (reutilizá-veis) ou papelão (não reutilizáveis), posiciona-dos e inflados entre paletes que impedem amovimentação dos mesmos. Já os dessecan-tes para contêiner protegem as mercadoriascontra a umidade, que danifica os produtosdurante a exportação. Outro produto inteli-gente são as divisórias térmicas. Elas possibili-tam que numa mesma carga possam ter dife-rentes tipos de temperatura possibilitando aarmazenagem de produtos variados. As divi-sórias podem ter tanto a função de distribuir ofrio como também regular a temperatura certapara cada parte do compartimento. O maisnovo lançamento da Astro são as cintas deelevação de carga que estão em sintonia com anova resolução da ABNT 15637-1, norma queregulou este tipo de operação. A Astro Tecno-logia transferiu suas atividades de Canoas paraCachoeirinha em agosto de 2007. Durante operíodo turbulento da economia, a empresaaproveitou para reestruturar e aumentar suaequipe comercial, acreditando no crescimento equalificando as filiais em Curitiba, São Paulo,Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

A Interforma Interforma Interforma Interforma Interforma completará, em2010, 36 anos de atividades. Aempresa atua em todo o Merco-sul, principalmente nas áreas deconstrução civil (Construtoras,Revendedores e Locadores deEquipamentos para Construção),Metalmecânica, Mineração, Pe-troquímica e Comércio de Fixa-dores. Dentro da linha de produ-tos estão escoramento, formas,travamentos de formas e proteçõescoletivas, esteiras transportadorasem aço inox, ferramentas de cor-

INTERFORMA MANTÉM TRADIÇÃO DE 36 ANOS

ASTRO OFERECE SOLUÇÕESPARA CONTENÇÃO DECARGAS EMBARCADAS

te e perfuração e sustentação deteto de minas e fixadores roscados.Além disso, a empresa presta ser-viços de mão-de-obra em Usina-gem CNC, Laminação de Roscas,Estamparia, Forjaria e Solda Mig/Mag.

A Interforma possui uma equi-pe técnica qualificada para forne-cer assessoria na colocação dossistemas construtivos e tambémpara o desenvolvimento e aperfei-çoamento de produtos e sistemasem todas as áreas.

rada de grande porte, a Jimo foi pioneirano Brasil no lançamento de vários produ-tos, entre eles, o Jimo Gás, o primeiro fu-migante doméstico no país, o Jimo Lim-pa-Forno em Aerossol, o Jimo Cupim Ae-rossol e o Gerador Repelente de Insetoscom Quatro Funções, além do Lava-Louçaem Pastilhas.

A Jimo segue todas as leis de segurançae de proteção ao meio ambiente e possuicontrole biológico próprio para a avaliaçãode seus produtos.

Divulgação/Jimo

Divulgação/Astro

Page 15: Revista Matéria Prima - 12ª edição

15Fevereiro de 2010

A história da Rede InterCity de Hotéisestá diretamente ligada ao estabelecimento daGeneral Motors no Rio Grande do Sul. Emdezembro de 1999, a rede inaugurou seu pri-meiro hotel na cidade para atender aos execu-tivos que vinham ao Estado em função dafábrica. Atualmente, ela conta com 15 empre-endimentos espalhados pelo Brasil.

Segundo a empresa, diante da notícia deampliação da planta da GM, já estão sendoprojetadas melhorias para atender a nova

demanda de crescimento, que deve incre-mentar os negócios em 9% para 2010. Deacordo com a Gerente da unidade, SimoneTissot Valmórbida, atualmente são 111 apar-tamentos e um Centro de Eventos totalmen-te equipado com as últimas tecnologias dis-poníveis. A partir de agora, as mudanças se-rão para trazer maior conforto aos hóspedese agilidade ao trabalho. Simone lembra que oHotel InterCity de Gravataí foi um dos pri-

meiros do Brasil a oferecer internet banda lar-ga, atendendo a uma solicitação dos própriosexecutivos da GM.Novo hotel em São Paulo

No ano em que completa 10 anos deoperação, a Rede InterCity de Hotéis está in-tensificando seu processo de expansão peloBrasil. A Rede assumiu, em janeiro, a admi-nistração do 4º empreendimento na capitalpaulista, o InterCity Premium Nações Uni-das. Com este, serão 15 unidades em opera-ção no país e uma em construção em Salva-dor.

Apesar da crise, a rede investiu R$ 3 mi-lhões na modernização de cinco de suas uni-dades e ampliação do nicho de atuação. "O anode 2009 foi muito atípico em função da crise,porém conseguimos manter nossos núme-ros em crescimento devido ao modelo de ges-tão centralizada e força comercial", afirma o Di-retor Geral da InterCity, Alexandre Gehlen.

Intercity planeja melhorias comampliação da GM

A AGR Rodasul, de Cachoeiri-nha, fechou um contrato com amultinacional do setor automoti-vo Nexteer, consolidando sua par-ticipação no segmento. A Nexteersoma-se agora à Lear Corporati-on, à Gestamp, à TI Automotive eà Continental, também clientes datransportadora.

Segundo Estela Branco, do co-

tos acabados e retornando comembalagens e matéria prima. Deacordo com a transportadora,com os indicadores do merca-indicadores do merca-indicadores do merca-indicadores do merca-indicadores do merca-do automot ivo em cresc imen-do automot ivo em cresc imen-do automot ivo em cresc imen-do automot ivo em cresc imen-do automot ivo em cresc imen-tototototo, a tendência é que a operaçãoseja ampliada.

Em outubro de 2009 a NexteerAutomotive assumiu o controle daDelphi Steering.

AGR Rodasul fecha contrato com multinacional

regiã

o

As inscrições para os cursos de pós-graduação da Ulbra estão abertas até odia 12 de março. Em Gravataí, são 10opções de cursos de especialização: Al-fabetização; Ciências Criminais; DireitoAmbiental; Direito Civil e Processo Ci-vil; Educação Física Escolar; Ensino daLíngua Espanhola; Família, Territoria-lidade e Proteção Social; Gestão da Saú-de do Trabalhador; Gestão de Marke-ting e Vendas; Gestão e Estratégia Em-presarial. Os interessados podem fazera inscrição pela internet, no sitewww.ulbra.br/posgraduacao, até o dia9 de março. Já a inscrição presencial, nocampus, segue até o dia 12 de março.

Para fazer a inscrição nos cursos énecessário preencher a ficha no site edepois entregar a documentação ne-cessária, juntamente com o compro-vante de depósito da inscrição. Osdocumentos necessários são: cópia doRG; cópia do CPF; cópia autenticadado diploma de graduação e currículumvitae resumido. Os candidatos queconcluíram a graduação no último se-mestre de 2009 e não estão com odiploma, poderão apresentar um ates-tado de conclusão, contendo os atoslegais de reconhecimento do curso. Paracandidatos que optarem enviar os do-cumentos pelo correio, o limite parapostagem, exclusivamente via sedex,é 27 de fevereiro.

A divulgação das listas de aprova-dos será publicada no dia 10 de marçoe as matrículas acontecem nos dias 12e 13 de março.

INSCRIÇÕES PARA PÓS-GRADUAÇÃO NA ULBRA

mercial da AGR Rodasul, as rotas detransporte transcorrem entre a fábri-ca da Nexteer em Porto Alegre e oCD da transportadora em Guarulhos(SP). De lá, os produtos são distri-buídos às montadoras do Estado ede Minas Gerais.

A AGR Rodasul detém exclusivi-dade desta operação, com transittime de 24h, transportando produ-

Divulgação/Intercity

História da rede está ligada ao estabelecimento da GM em Gravataí

Page 16: Revista Matéria Prima - 12ª edição

16Fevereiro de 2010

regiã

o

A Trafo entregou em dezembro à Pe-trobras o primeiro transformador de 230kV, em óleo vegetal isolante, da AméricaLatina. O óleo vegetal isolante é um ele-mento de rápida biodegradabilidade quan-do entra em contato com o meio ambien-te. Em 2009, 13% dos equipamentos fa-bricados pela Trafo, na unidade de Grava-taí, utilizaram o óleo. Segundo Paulino Ri-bas, diretor da Divisão de Produtos da Em-presa, esse é um produto pioneiro na Amé-rica Latina e uma inovação que vem ao en-contro da preocupação ambiental atual.

A Trafo já vinha fornecendo transfor-mador de óleo vegetal desde 2002, porémesse é o primeiro em 230 kV e somente foipossível devido à intensa pesquisa realizada

Trafo inovaem 2010

Divulgação/Trafo

Empresa entregou o primeirotransformador de 230 kV, em

óleo vegetal isolante, daAmérica Latina

pela empresa na nova tecnologia.Incorporação

A partir deste ano a Trafo, cujo controleacionário foi adquirido pela WEG em 2007,deixa de ser uma empresa separada e comações negociadas na bolsa, sendo definitiva-mente integrada ao grupo WEG. O anún-cio ao mercado foi feito em dezembro peloConselho de Administração das duas com-

CIC E SEBRAE CONVIDAM PARA PROJETO QUALIFICAR O POLO METALMECÂNICO

panhias.De acordo com a empresa de Gravataí,

a incorporação vai trazer uma série de bene-fícios, que incluem a simplificação da estru-tura, melhor coordenação de recursos, re-dução de custos e ganhos de sinergias coma integração, além de concentrar os negóci-os em bolsa com as ações de apenas umadas companhias.

Empresa se incorporará definitivamente ao Grupo WEG

O Centro das Indústrias de Cachoeiri-nha, em parceria com o Sebrae, estão con-vidando os empresários para participar doprojeto Qualificar o Polo Metalmecâ-

nico da região Metropolitana de Porto

Alegre, que tem por objetivo ampliar acapacidade competitiva das Micro e Peque-nas Empresas (MPEs) do setor metalme-cânico da região, investindo na conquistade novos mercados, na agregação de servi-

ços e produtos diferenciados, bem como namodernização dos sistemas de gestão.

O projeto possibilita subsídios parciaise integrais para MPEs em diversas açõescomo consultorias, capacitações, Rodadas deNegócios, implementação de ferramentas daqualidade, exposição e missão a feiras dosetor, etc.

Para que as empresas sinalizem interes-se em participar das ações apoiadas dentro

do projeto, é necessário preencher a cartade intenções "Termo de Adesão", dispo-nível na Secretaria do CIC. Basta solicitarque uma cópia será enviada por e-mail.

Nas próximas semanas, um repre-sentante do Sebrae entrará em contatopara agendar uma visita às empresas eexplicar com detalhes o projeto, alémde coletar necessidades e interesses in-dividuais.

Page 17: Revista Matéria Prima - 12ª edição

17Fevereiro de 2010

esta

doA cada final de ano as empresas preci-

sam definir o regime tributário mais ade-quado a se enquadrar. Para auxiliar nesseprocesso, a Fecomércio-RS (Federação doComércio de Bens e de Serviços do Estadodo RS) e o Sescon/RS (Sindicato das Em-presas Contábeis, Assessoramento, Períci-as, Informações e Pesquisas do RS), pormeio do desenvolvimento da Affectum,lançaram um Simulador de Impostos. Elepode ser acessado no site www.fecomercio-rs.org.br, no banner do Simulador. Atra-vés dele, os empresários e contadores po-derão fazer o cálculo comparativo entre osimpostos a serem pagos nos regimes tri-butários do Simples Nacional e do LucroPresumido.

Conforme salienta o vice-presidenteFinanceiro da Fecomércio-RS e presidentedo Sescon/RS, Luiz Carlos Bohn, esta éuma importante ferramenta de trabalho, noentanto, de forma alguma dispensa a ne-cessidade de consulta e orientação por par-

te de um contador ou profissional habili-tado.

O preenchimento correto dos dadosindicará os valores dos tributos que sãopagos segundo a modalidade do regimetributário a ser escolhido. O limite legal dereceita bruta anual para os optantes do Sim-ples Nacional é de R$ 2,4 milhões. Destaforma, para comparar os regimes tributári-os, o simulador fica restrito aos empresári-os do comércio varejista que faturam, nomáximo, durante o ano, esse valor. Na fer-ramenta é possível simular o cálculo da tri-butação no regime do Lucro Presumidodas empresas que faturam, anualmente,valores superiores a R$ 2,4 milhões e infe-riores a R$ 48 milhões. Se a receita bruta forsuperior ao limite do Simples Nacional, osimulador fará o cálculo exclusivamente noregime do Lucro Presumido.

Outras informações no sitewww.fecomercio-rs.org.br, banner simula-dor, no item "Importante".

Simples Nacionalou Lucro Presumido?

A Confederação Nacional da In-dústria (CNI), com a participação detodos os Centros Internacionais deNegócios das Federações de Indús-trias (Rede CIN) e a articulação daFiergs - Federação das Indústrias doRio Grande do Sul, está organizan-do mais uma Missão EmpresarialProspectiva à Feira Industrial de Han-nover, na Alemanha.

A missão será realizada de 17 a17 a17 a17 a17 a25 de abril25 de abril25 de abril25 de abril25 de abril e contemplará ativida-des diárias de acompanhamento téc-nico e visitas guiadas à feira, consi-derada líder no segmento industrialinternacional.

Poderão participar empresários in-teressados em importar, exportar, es-tabelecer parcerias e atualizar-se nosnovos lançamentos tecnológicos mun-

diais. As principais áreas de exposi-ção são Automação Industrial, Ener-gia, Tecnologia para Usinas, Tecno-logias Móveis, Indústria Digital, For-necimento Industrial, Tecnologia deBobinas, Micro e Nanotecnologias ePesquisa e Tecnologia.

Mais informações podem ser ob-tidas pelo fone (51) 3334 8765 ou e-mail [email protected].

Missão à Feira de Hannover

O Rio Grande do Sul registrou53.295 novas empresas em 2009, oque representa um acréscimo de 6%em relação ao número de empre-endimentos inaugurados em 2008(50.266). Os dados são da JuntaComercial do Rio Grande do Sul(Jucergs), que calcula um total de780 mil empresas ativas no RioGrande do Sul em 2009. Parte daelevação se deve à inclusão nas esta-tísticas da modalidade Microempre-endedor Individual (MEI), lança-da no Estado em setembro.

Oferecendo uma oportunidadepara formalizar profissionais autô-nomos ou que operavam na infor-malidade, o MEI responde porquase 4 mil novas empresas regis-tradas no ano passado.

Para 2010, as perspectivas de cres-cimento são de pelo menos 5%.

RS REGISTROUAUMENTO DE 6% EMNOVAS EMPRESAS

Page 18: Revista Matéria Prima - 12ª edição

18Fevereiro de 2010

Parece que o grande dilema deste milê-nio será muito mais baseado numa ques-tão ética, com questionamentos sobre opensamento e as atitudes do homem, doque propriamente números e crescimentoeconômico. Os pensadores apresentam aomundo questões significativas sobre o pa-pel do homem no planeta. Uma enxurradade livros e filmes chegam ao mercado exi-bindo essas questões e, principalmente, oque o homem tem feito com a Terra. Não éa toa que muita gente está se perguntandoonde e quando vamos parar. Aliado a isso,as notícias de enchentes, terremotos e des-lizamentos parecem vir à tona reforçando ateoria de que a natureza está devolvendo

ao homem o estrago que ele tem feito à

ela.

O guru da filosofia, Jostein Garrder,escreveu um livro de poucas páginas, mascheio de conceitos atuais. A história con-siste num ser extraterrestre que cai na Terrae encontra um menino da sua idade. Eleinicia uma série de questionamentos sobreo que consideramos o nosso mundo mo-derno. Mas um dos trechos mais interes-santes é quando o menino de outro plane-ta afirma que, de onde ele vem, sempre éfeita uma reverência quando alguém fazuma pergunta fascinante, e quanto maisprofunda for a pergunta, mais profunda-mente os seres se inclinam. Mas ele afirma

também que uma resposta nunca mereceuma reverência, mesmo se for inteligente."...Quando você se inclina, você dá passa-gem, e a gente nunca deve dar passagempara uma resposta..."

Então os grandes estudiosos estão jus-tamente fazendo isso, porque a avalanchede informações leva a pensamentos insti-gantes sobre tudo o que acontece hoje. Jáque o momento é esse, vamos parar parapensar especificamente sobre o aquecimen-to global, que chamaremos de mudançasclimáticas, já que existem tantas correntesdiscordando entre si que ficamos até con-fusos.

Chegam até nós informações de que odesenvolvimento de grandes grupos mun-diais tem causado danos estruturais à na-tureza, com desmatamento, poluição, des-truição de reservas naturais, alto consumode energias não renováveis... Por enquan-to, e da forma como as informações sãopassadas, parece uma grande injustiça, jáque nós colhemos justamente a parte ruim,que é a revolta da natureza. Pouco se falado que cada um de nós pode fazer e doquanto somos responsáveis pelas atroci-dades à natureza.

Ficamos chocados quando vemos ár-vores sendo cortadas. Mas poucas ou ne-nhuma vez nos comprometemos a nãocomprar móveis de madeira ou utensílios.

Fala-se muito da poluição, mas quantasvezes efetivamente deixamos nosso carroem casa para ir caminhando ou de bicicletaa lugares próximos? O rodízio de carrosem São Paulo provocou, não a diminuiçãode veículos circulando, mas o aumento davenda, já que a solução das famílias foicomprar outro carro e emplacar com nú-meros diferentes. A produção de gás meta-no, totalmente prejudicial à camada de ozô-nio, vem, em grande parte, dos resíduosdo gado. Quando efetivamente pensamosem parar ou diminuir o consumo de car-ne? Até porque os animais também sãomortos, assim como as árvores, pelo con-sumo cada vez mais crescente.

Talvez por levantamentos como estesé que a 15ª Conferência das Nações Unidassobre Mudanças Climáticas (COP-15), emCopenhague, na Dinamarca, criada para queos grandes líderes mundiais busquem al-ternativas para salvar o planeta, não tenhachegado à nenhuma conclusão ou acordo.Porque as mudanças climáticas estão dire-tamente ligadas à atitude de cada pessoa efrear isso é mexer justamente com o con-sumo e o que a população considera umameta de vida: possuir bens e conforto.Então na verdade chegamos mais uma vezao dilema do quê exatamente precisamosmudar. Realmente essa será a era das dis-cussões éticas.

Aquecimento Global:uma crise ética

Roselaine Vinciprova - jornalistaRoselaine Vinciprova - jornalistaRoselaine Vinciprova - jornalistaRoselaine Vinciprova - jornalistaRoselaine Vinciprova - jornalista

Flavio Takemoto/stock.xchng

Page 19: Revista Matéria Prima - 12ª edição

19Fevereiro de 2010

O Ministério do Trabalho e Emprego(MTE) editou uma portaria que disciplina oregistro eletrônico de ponto e a utilização doSistema de Registro Eletrônico de Ponto(SREP) com o objetivo de estabelecer parâme-tros para a correta utilização do equipamen-

to. As regras passarão a valer a partir de 25 deagosto e são obrigatórias apenas para as em-presas que utilizam o ponto eletrônico. Para asque registram de forma manual ou mecânica,continua o mesmo processo.

Entre as principais regras está a de que orelógio de ponto deverá ser homologado ecadastrado no MTE e o fabricante deverá for-necer um documento de comprovação dessahomologação. Além disso, ele deverá ter umaconexão USB para que, em caso de fiscaliza-ção, as marcações possam ser recolhidas atra-vés de um pen drive pelo fiscal.

Novas regras para ponto eletrônicoO controle eletrônico de ponto é ampla-

mente utilizado pelas empresas brasileiras. Doponto de vista empresarial, esse sistema temvantagens frente aos métodos manuais, pelafacilidade com que permite a aferição da jor-nada dos trabalhadores e pela velocidade natransmissão das informações para os siste-mas de folha de pagamento. Mas, apesar dasvantagens, o ponto eletrônico pode servir paraesconder ou mascarar operações fraudulentasna marcação dos horários, como alteração deregistros de horas trabalhadas. Por este e ou-tros motivos, as novas regras foram criadas.

Confira algumas das regras:

• Utilização do REP;• Geração dos dados originais na forma

do Arquivo-Fonte de Dados - AFD;• Impressão do comprovante do traba-

lhador;• Emissão da Relação Instantânea de

Marcações com as marcações efetuadas nas 24horas precedentes;

• Manter o fiel registro das marcações deponto;

• Não permitir restrição de registro dehorários, mantendo-os, assim, fiéis à realida-de;

• Não permitir o registro automático dehorários preestabelecidos pelo empregador;

• Não permitir a subordinação do regis-tro de horário de trabalho a qualquer tipo deautorização prévia do empregador;

• Não permitir que se façam alteraçõesdos registros do ponto, em qualquer direção;

• Manter todos os registros originais dorelógio armazenados no sistema da empresa,para efeito de fiscalização.

O Sistema Fiergs, por meio do IEL-RS, juntamente com a Confederação Na-cional da Indústria e o IEL Nacional,promovem em parceria com a WhartonSchool (University of Pensylvania), umadas mais renomadas escolas de negóciosdo mundo, o curso Estratégias para Ino-vação em Novos Mercados. Esta é a pri-meira edição do curso da instituição nor-te-americana no Brasil e vai acontecer de8 a 10 de abril, em Bento Gonçalves.

Presidentes e executivos de empre-sas (CEO´s) são o público-alvo desteevento que abordará, entre outros temas,complexidade, inovação, e serviços: tra-

de-offs; desafios gerenciais, visão periféri-

ca, e globalização: regiões emergentes, ten-dências e questões estratégicas.

O curso será ministrado pelos profes-sores George Day e James Thompson. Dayé professor de marketing e codiretor doCentro Mack de Inovação Tecnológica naWharton School. Já lecionou na Universi-dade de Stanford, International Manage-ment Development Institute (IMD) emLausanne, na Suíça, e na Universidade deToronto. Foi consultor de várias empresascomo a AT&T, Eastman Kodak, GeneralEletric, IBM, Marriot, LG Corp. Suas prin-cipais áreas de atuação são marketing, ges-tão de tecnologias emergentes, estratégiasde crescimento orgânico, mudança organi-

zacional e estratégias competitivas nosmercados globais. Thompson é diretor-adjunto da Wharton EntrepreneurialPrograms e cofundador e diretor daWharton Societal Wealth Program. Seusinteresses de pesquisa são o crescimen-to orgânico e a comercialização da tecno-logia. Além de lecionar na WhartonSchool, trabalha com empresas como aAir Products and Chemicals, ChubbInsurance, Del Monte e Wachovia. An-tes de ingressar no mundo acadêmicoera diretor de divisão de uma empresapública sul-africana.

Informações sobre o curso podemser obtidas pelo fone (51) 3347 8960.

Curso Estratégias para Inovação em Novos Mercados

Neste ano, todas as empresasbrasileiras que realizam opera-realizam opera-realizam opera-realizam opera-realizam opera-ções interestaduaisções interestaduaisções interestaduaisções interestaduaisções interestaduais estão obriga-das a utilizar a Nota Fiscal Eletrô-nica (NF-e). Para alguns setores, oprocesso já está implementado des-de o ano passado, mas ainda hádiversos segmentos que precisam seadequar. O objetivo da norma é am-

pliar a obrigatoriedade de uso da NF-e. Assim, passam a fazer parte dessegrupo empreendimentos que desenvol-vam atividade industrial, comércio ata-cadista ou de distribuição, pratiquemsaídas de mercadorias com destino aoutra unidade da Federação ou for-neçam mercadorias para a Adminis-tração Pública.

Dados da Receita Federal apon-tam que quase 76 milhões de notasfiscais eletrônicas foram autorizadasno país apenas em dezembro doano passado. No Rio Grande doSul, a quantidade foi de 7,36 mi-lhões no mês, o que rendeu umamédia de mais de 245 mil docu-mentos emitidos por dia.

Mais empresas são obrigadas a emitir NF-e

Page 20: Revista Matéria Prima - 12ª edição

20Fevereiro de 2010

A parceria entre a Renova Lavanderia eToalheiro, de Cachoeirinha, e o InstitutoPenal Miguel Dario, localizado em PortoAlegre, completou um ano com resultadopositivo. O projeto - viabilizado após a in-tegração da empresa ao PAC (Plano de AçãoConjunta) há três anos - teve início em 2008com a criação de uma célula de trabalho

nas dependências do Instituto Penal

Miguel Dario. Feito em parceria com aSusepe (Superintendência dos Serviços Pe-nitenciários), o programa tem o objetivode oportunizar trabalho aos apenados.

Dependendo do desempenho de suastarefas, principalmente do comportamentodisciplinar, os apenados são preparados eselecionados para o trabalho externo dentroda unidade da Renova. Neste ano de traba-lho no Miguel Dario, 60 presos participamdo programa, sendo que 10% já foram con-tratados efetivamente pela empresa. De acor-do com o presidente da Renova, Joarez Ven-ço, trabalham hoje, na unidade da Renova,19 apenados, além de sete que já estão emliberdade e hoje são colaboradores da em-presa. "Entendemos que hoje eles estão to-

talmente integrados com o corpo funcionalda empresa, e, comparando com o ano ante-rior, foi possível aumentar este número em90%. O nosso desafio de quebrar paradig-mas tem a cada dia sido uma experiência quevai além da ressocialização", analisou.

O trabalho do indivíduo que se encon-tra submetido ao sistema prisional tam-bém não deve ser visto como simples for-ma de extração de mão-de-obra barata, naspalavras de Venço. "A Renova vê como ummeio de alcance da dignidade e cidadania, eainda mais, fundamental para sua reinser-ção social", destacou. "Eles possuem a níti-da percepção da rejeição da sociedade emrelação a sua condição atual e precisam vol-tar à uma vida que se ajuste à Lei e ter umasegunda oportunidade de adequarem-seaos valores sociais", defendeu Venço.

Para o diretor do Miguel Dario, Rubia-ra Costa, o grande diferencial do projeto éque a Renova proporciona a contratação doegresso pós-pena, o que faz a diferença dosoutros PAC's. "A Renova atua de formadireta na realização do principal objetivodo sistema de execução penal brasileiro, que

é o da reinserção ou da inserção social. Talpretensão não é possível sem a participaçãoda sociedade civil e a empresa executa essetrabalho, que já rendeu bons frutos", des-tacou.

O. F. é um dos exemplos de sucessodo projeto, pois foi um dos apenados quetrabalhou na Renova pelo PAC e hoje, emliberdade, foi contratado como colabora-dor da empresa. De acordo com Freitas, aempresa lhe ofereceu um bom emprego,um bom salário, uma profissão e tambémbenefícios. "Graças à oportunidade que aRenova me deu pude ter um trabalho dig-no e honesto. Para mim é gratificante saberque ainda existem pessoas que acreditamna minha mudança de vida, que até entãoera uma mentira e hoje se tornou uma ver-dade. Uma nova vida. Posso dizer que soufeliz, gosto do que eu faço e tenho me de-dicado, pois esse projeto só tem a crescer.Sou grato a Renova por me oportunizareste trabalho, meu futuro começa aqui, acre-dito em meus objetivos, sei que sou capazde alcançá-los e provei a mim mesmo que épossível recomeçar", afirmou O. F.

Parceriacompleta um

ano comresultados

positivos

Divulgação/Renova

Célula da Renova no Miguel Dario

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Page 21: Revista Matéria Prima - 12ª edição

21Fevereiro de 2010

O governo federal prorrogou para ju-nho de 2010 o prazo de vigência do Proca-minhoneiro, programa de fomento à re-

novação de frota, que oferece taxas de ju-ros de 4,5% ao ano e prazo de até 96 mesespara financiar a compra de caminhões no-vos e usados com até 15 anos de fabricação.O motivo seria a grande procura e a dificul-dade de milhares de transportadores naobtenção do financiamento.

A renovação da frota é a principal van-tagem para empresas e autônomos. Para seter uma noção, os veículos das empresas detransportes têm idade média de 11 anos.No agronegócio a média cai para cinco anos.Já entre os autônomos, a idade média dafrota é de 23 anos, mas existem caminhõescom 40 e até 60 anos rodando o país. Deacordo com a União Nacional dos Cami-nhoneiros do Brasil, muitos transportado-res têm tido dificuldades na hora de solici-tar o financiamento. Por isso, a entidade secoloca à disposição através do sitewww.unicam.org.br e fone (11) 3935 6760.

A Renova Lavanderia e Toalheiro foiuma das empresas da região a utilizar oprograma do BNDES. De acordo com odiretor corporativo da empresa, Jose Air-ton Venso, o Procaminhoneiro é uma óti-ma oportunidade de renovar a frota, alémde ajudar na diminuição de poluentes naatmosfera. No total, cinco caminhões da

O Conselho Nacional de Trânsito prorrogou até 30 30 30 30 30de junhode junhode junhode junhode junho a tolerância de 7,5% na pesagem do peso poreixo. Essa é a terceira vez que a tolerância é prorrogadae só é válida para verificação por balança. Se a averi-guação acontecer por meio de nota fiscal, não existe to-

TTTTTolerância de 7,5% segue até 30 de junhoolerância de 7,5% segue até 30 de junhoolerância de 7,5% segue até 30 de junhoolerância de 7,5% segue até 30 de junhoolerância de 7,5% segue até 30 de junho

Procaminhoneiro é prorrogado até junho

Programa de fomento à renovação da frota oferece financiamentos em até 96 meses

Divulgação/MP

lerância. A justificativa para a medida é a necessidadede conclusão, pela Câmara Temática de Assuntos Veicu-lares, dos estudos em andamento sobre os procedimen-tos para fiscalização de peso bruto transferidos por eixode veículos à superfície das vias públicas.

empresa foram trocados e a idade média dafrota agora é de cinco anos. Segundo Ven-so, a adesão ao Procaminhoneiro foi rápidae simples e ainda defende: "programascomo este deveriam ser permanentes, pois

geram uma maior segurança nas estradascom veículos novos trafegando e reduçãode combustível, além de contribuir parauma melhoria no meio ambiente e gerarmais empregos no país", finaliza.

logística

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22Fevereiro de 2010

Recentemente as Casas Bahia fecharamsuas últimas cinco lojas no Estado. Entreas especulações do porquê do fechamentoestava o fato de que os gaúchos talvez nãotivessem se identificado com a marca porpreferirem empresas mais "regionalistas".Verdade ou não, esse exemplo mostra aimportância de as empresas investirem emum trabalho de segmentação de merca-

do, ou seja, no conceito de Geomarketing.Um bom modelo da aplicação do estudode gestão de conhecimento de mercadovem do Grupo Pão de Açúcar que, inclu-sive, adquiriu recentemente as Casas Bahia.A rede utiliza bandeiras diferentes para atu-ar de acordo com cada região em que estápresente.

O conceito surgiu pela primeira vezna década de 50, quando os estudos ti-nham por objetivo a otimização da esco-lha da localização de pontos de venda ten-do em conta o modo como diversas va-riáveis do marketing se distribuíam geo-graficamente. O Geomarketing é umaforma de segmentar geograficamente omercado, encontrando perfis específicosde consumidores em determinadas regi-ões com diferenças comportamentais,culturais, socioeconômicas, religiosas,entre outras. Ele segmenta e desdobra

relacionamento, preço, produto e promo-ção de acordo com a região para saber quala melhor para atuar.

Também conhecido como Georefe-renciamento, o conceito é mais utilizadoatualmente pelo varejo, setor de teleco-municações, financeiro, imobiliário e tu-rismo, mas, de maneira geral, todos ossegmentos podem se beneficiar do estu-do. O Geomarketing pode ser aplicadona produção, na estratégia de relaciona-mento, na abertura de lojas, na parceriacom grandes marcas e até como forma demedir o retorno das ações de marketing.Segundo especialistas, é necessário con-textualizar os consumidores para se dife-renciar no mercado. Saber onde eles es-tão, qual a taxa de desenvolvimento ur-bano da cidade e, principalmente, quaissão suas necessidades. Mas, além de ana-lisar o consumidor e cliente, o Geoma-rketing também é uma poderosa ferra-menta para o reconhecimento de futurose possíveis clientes.

O ideal é procurar lugares que consu-mam e representem o máximo possívelo público-alvo que a companhia desejaatingir, pois a função do Geomarketing édescobrir cidades que sejam representati-vas para o negócio.

SUAS PRINCIPAIS APLICAÇÕES:Produto

Adaptação da oferta de produtosàs características de uma dada zona/seg-mento de mercado ou da área de influ-ência de um determinado ponto devenda.Preço

Adaptação do preço de produtosconsoante à estratégia de vendas parauma dada zona/segmento (aumentarquota de mercado ou aumentar a ren-tabilidade).Distribuição

• Definição de objetivos de vendarealísticos e maximizar oportunidadesde crescimento em função do grau deatratividade de cada zona/segmento.

• Otimização do investimento eminfraestruturas (pontos de venda epontos logísticos) através do estudo dalocalização ideal desses pontos em fun-ção da distribuição geográfica dos clien-tes e da concorrência.

• Otimização de rotas de visita aclientes (definir territórios de venda eassistência técnica).Comunicação

Redução dos custos e aumento daeficiência de uma campanha publicitá-ria através de publicidade direcionada eadaptada a uma dada zona/segmento.

Você conhece o Geomarketing?

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Divulgação/MP

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23Fevereiro de 2010

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Que o Twitter vemganhando a cada diamais adeptos, todomundo sabe.Mas você sabiaque o número demensagens sobre umamarca, produto ou empre-sa pode dobrar se essa em-

presa tiver um perfil na rede?

Foi o que mostrou uma pesquisainédita realizada pelo iDig - InstitutoDigital em parceria com o consultor emmídias sociais Claudio Torres. Foram ana-lisadas 91.145 mensagens trocadas no mi-croblog sobre 50 marcas de relevância na-cional, durante um mês inteiro em 2009.

Das 50 empresas pesquisadas, 42%têm perfil no Twitter e postam, em mé-dia, cinco mensagens por dia. Mas quemlidera as conversas são mesmo os consu-midores. No período analisado, eles pos-taram cerca de 2.600 mensagens diáriassobre todas as marcas observadas. Asmais citadas (74%) foram aquelas que jápossuem perfil no microblog.

A presença das empresas em redessociais é de extrema importância para re-forçar a imagem da companhia e criar umcanal de comunicação com os consumi-dores. No Twitter, por exemplo, muitosusuários comentam, compartilham ex-periências e dão suas opiniões sobre pro-dutos e uma mensagem ruim ou umareclamação pode se espalhar muito rapi-damente. Se a empresa já possuir perfilna rede, poderá responder ou replicar maisfacilmente, evitando maiores estragos àmarca.

A pesquisa constatou que as compa-

nhias dos se-tores de telefonia

e automotivo são as quemais apostam na presença no Twitter, masos setores com maior número de men-sagens postadas pelos consumidores sãobebidas, telefonia e financeiro. Entre asmarcas, Coca-Cola, Tim, Telefônica, Ge-neral Motors e Natura estão entre as maiscomentadas no microblog.

O trabalho analisou também o graude propagação das marcas no Twitter. Emmédia, 11,2% das mensagens postadassão retransmitidas a outros usuários. Nosetor de cosméticos, esta taxa chega a do-brar.O que é o Twitter?

É uma rede social que permite aosusuários que enviem e leiam atualizaçõespessoais de outros contatos (em textosde até 140 caracteres, conhecidos como"tweets"), através da própria Web, porSMS e por softwares específicos. As atuali-zações são exibidas no perfil do usuárioem tempo real e também enviadas a ou-tros usuários que tenham assinado pararecebê-las. Muitas empresas utilizam paradivulgar produtos, promoções e paramanter um canal de comunicação com osconsumidores.

Perfil no Twitter garantemaior divulgação da marca

E-mail marketing é aquele e-mail queenviamos como divulgação de um pro-duto ou serviço, ou que o cliente permitereceber quando assina uma newsletter.Abaixo, saiba o que fazer e também oque não fazer na hora que estiver crian-do uma campanha via e-mail.O que você pode ou deve fazerO que você pode ou deve fazerO que você pode ou deve fazerO que você pode ou deve fazerO que você pode ou deve fazer• SEMPRE inclua a opção de opt out noe-mail, ou seja, sempre permita ao usu-ário escolher não receber mais o e-mailmarketing;• Pesquisas mostram que o usuário aceitamais facilmente e-mails que mantémidentidade uniforme. Mantenha sempreo logo ou assinatura da empresa nomesmo lugar;• Muitos programas de e-mail exibemapenas uma amostra do e-mail ou a pri-meira parte dele. Isso significa que vocêdeve incluir o máximo de conteúdo rele-vante no topo do seu e-mail;• Seja breve. Uma pesquisa mostra quevocê tem apenas 2 segundos para con-vencer o usuário a não deletar o seu e-mail.O que você não pode e não deveO que você não pode e não deveO que você não pode e não deveO que você não pode e não deveO que você não pode e não devefazerfazerfazerfazerfazer• Alguns dos fundamentos do design seaplicam aqui também, portanto não exa-gere nas cores e no número de fontesutilizadas;• Mantenha o texto no corpo do e-maile não nas imagens. Muitos filtros deempresas, por exemplo, desabilitam asimagens do e-mail por segurança;• Nunca mande as informações em ane-xo, em arquivos do Word, por exemplo.Quanto menos cliques o usuário tiver dedar, melhor.

Divulgação/MP

E-mail Marketing:O que fazer e o quenão fazer

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Em momentos de crise é muito comumas empresas optarem, primeiramente, pelasdemissões. O motivo é quase sempre omesmo: redução de custos. Mas será queessa seria mesmo uma boa opção? De acor-do com especialistas, as demissões compro-metem seriamente o clima organizacional e,além disso, custam caro no Brasil - o equiva-lente a seis meses de salário. E é aí que podesurgir outro problema. Se nesse período ademanda aumentar novamente, a empresaterá pago indenizações desnecessárias, nãocontará com pessoal treinado e ainda teráque competir no mercado por novas contra-tações. Por isso, antes de pensar na demis-são como primeira opção, especialistas suge-rem outras alternativas para a redução decusto de pessoal.

A antecipação das férias individuais e asférias coletivas ainda são as melhores alter-nativas. A legislação não proíbe a antecipa-ção do descanso remunerado, assim, as com-panhias podem dar férias descontando deperíodos futuros. Um acordo com o sindi-cato dos trabalhadores é importante paraeliminar o risco trabalhista, que na prática sóexiste se a empresa demitir o funcionárioque tiver recebido férias por antecipação.

Existe ainda o turnover anual (relaçãoentre admissões e demissões ou taxa de subs-tituição de trabalhadores antigos por novos).Através dele, pode-se constatar uma saídamínima de pessoal de pelo menos 5% aoano. Para quem precisa reduzir mais ou me-nos esse percentual de custos, a interrupçãode novas contrações garantiria o ajuste no

decorrer de um ano, enquanto a antecipaçãode férias permitiria o corte das despesas e decustos de pessoal. Em último caso vem aredução da jornada, que permite um ganhode tempo, sem comprometer a saúde finan-ceira da empresa. Apesar de dolorosa, a re-dução da jornada de trabalho e de salários éuma opção positiva. Para o funcionário podesignificar um desemprego parcial, o quemuitas vezes gera insegurança entre os cola-boradores. Por isso, apesar de ser vantajosoem relação à demissão, esse deve ser o pe-núltimo recurso - o último seria a demissão.

A melhor postura, no entanto, entre osespecialistas, é a de uma empresa que man-tém com os colaboradores uma relação deparceria de longo prazo, sem contratar e de-mitir apenas ao sabor do mercado.

Alternativas para as demissões

tuxresources.org

Na hora de reduzir custos depessoal, é preciso avaliar outrasalternativas, além da demissão

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Entrou em vigor no final de janeiro oprograma Empresa Cidadã, que permitea prorrogação por mais dois meses do pra-zo de licença maternidade. As empresas quequiserem conceder o benefício às suas em-pregadas poderão abater a despesa do Im-posto de Renda (IR) devido. O prazo dalicença maternidade, hoje, é de quatro me-ses. Quem paga o benefício nesses quatromeses é o Instituto Nacional do SeguroSocial (INSS).

Na prática, todas as empresas podemaderir, mas apenas aquelas com lucro realpodem usar o benefício de deduzir do valordo Imposto de Renda, o que significa ape-

nas 150 mil empresas no país, a maioria gran-des corporações. As organizações incluídasno Simples ou que pagam IR pelo sistemade lucro presumido não têm como abater adespesa do IR devido, o que impede que assuas empregadas possam pedir o benefício.

Para que as trabalhadoras tenham aces-so aos seis meses completos de licençamaternidade, a empresa deve aderir, pelainternet (www.receita.fazenda.gov.br), aoprograma Empresa Cidadã, da Receita Fe-deral. Nos quatro primeiros meses da li-cença maternidade, o salário será pago peloINSS, como já ocorre hoje. Nos meses se-guintes, ou seja, até a mãe completar os

seis meses de licença, o salário será pagopela empresa, que depois terá o direito dereceber o valor de volta do Tesouro Nacio-nal. A empregada que quiser fazer uso des-te benefício tem até 30 dias após o nasci-mento da criança para fazer o comunicadoà empresa.

A lei e sua regulamentação tambémgarantem licença remunerada de 60 dias àtrabalhadora que adotar um filho, desdeque ele tenha até um ano de idade. Se forcriança de um a quatro anos, a licença seráde 30 dias, período que é reduzido para 15dias quando se tratar de criança entre qua-tro e oito anos de idade.

Empresas podem conceder seis meses de licença

Divulgação/MP

A empregada que quiser fazer uso deste

benefício tem até 30 dias após o nascimento da

criança para fazer o comunicado à empresa

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Ainda no ano passado, em dezembro,negociadores de mais de 190 nações estive-ram reunidos na 15ª Conferência das Na-ções Unidas sobre Mudanças Climáticas(COP-15), em Copenhague, na Dinamar-ca, para discutir o aquecimento global e for-mas de diminuí-lo. Da mesma forma, acontabilidade brasileira estuda a reformu-lação da Norma Brasileira de Contabilida-de NBC T 15, que estabelece a necessidadede divulgação de informações referen-

tes à interação das empresas com o meio

ambiente. A intenção é incluir ativos e pas-sivos ambientais nos balanços das organi-zações para que elas possam reconhecer, clas-

sificar e mensurar seus desempenhos. Paraisso, foi criado o Grupo de Estudos deInformações de Natureza Ambiental, cons-tituído pelo Conselho Federal de Contabi-lidade (CFC). Foram meses de trabalho paraconcluir a proposta, que pretende normati-zar a maneira como as organizações devemregistrar o envolvimento com as questõesambientais.

Em 2009, a proposta foi discutida e ogrupo recebeu sugestões para a reformula-ção da norma, que deverá vigorar a partir de2011. A partir da nova norma, as empresasdeverão comunicar quando tiverem de fa-zer provisão, seguro ou mesmo detalhar

em notas explicativas, potenciais passivosambientais. Da mesma forma, precisarãoinformar seus ativos ambientais, mesmoque intangíveis, como a conservação de áre-as que não pertençam à empresa.

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), porexemplo, foi um grande passo para a ado-ção de procedimentos menos poluentes nacontabilidade. Sua implementação evitou,em 2009, a emissão de cinco milhões denotas em papel.

Ser ambientalmente correta ajuda naimagem da empresa e é uma qualidademuito valorizada por investidores internose externos.

Ativos e passivos ambientais nos balanços

A utilização da NF-e evitou, em 2009, a emissão de cinco milhões de notas em papel

Divulgação/MP

Empresas já podem começar a fa-zer a entrega da declaração de RelaçãoAnual de Informações Sociais (RAIS) ano-base 2009. A declaração é obrigatóriapara todos os estabelecimentos inscritosno CNPJ, todos os empregadores, pes-

soas jurídicas de direito privado conformedefinição da CLT, empresas individuais -inclusive as que não possuem emprega-dos, cartórios extrajudiciais e consórciosde empresas, profissionais autônomos ouprofissionais liberais.

A declaração da Rais deve ser feitasomente pela internet no endereço ele-trônico www.mte.gov.br/rais e os em-pregadores têm até o dia 26 de mar-26 de mar-26 de mar-26 de mar-26 de mar-çoçoçoçoço para enviar os dados ao Ministériodo Trabalho.

Entrega da declaração de Relação Anual de Informações Sociais

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Os empresários devem estar atentos e consultar seuscontadores quanto à necessidade de fazer o certificadodigital. Pois declarações como a DCTF (Declaração deDébitos e Créditos Tributários Federais) passam em 2010a exigir certificado digitalcertificado digitalcertificado digitalcertificado digitalcertificado digital para sua transmissão.

A Receita Federal se utiliza da DCTF como forma deobtenção das informações necessárias para o lançamen-to de diversos tributos, e saber também, a forma com queo contribuinte utilizou para quitar estes tributos (pagamento,compensação, suspensão ou parcelamento).

Até 2009 esta declaração, para a grande maioriadas empresas, era apresentada semestralmente sem ne-cessidade de assinatura digital. Porém, a Instrução Nor-mativa RFB 974 de 27/11/09 alterou seu prazo e suaobrigatoriedade. Agora, de forma geral, as empresas dedireito privado, exceto as empresas optantes do SimplesNacional e as Inativas, a partir de janeiro de 2010, es-tão obrigadas a apresentar mensalmente a declaraçãoaté o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês dereferência. Além disso, o art. 4º, § 2º da mesma instru-ção, exige assinatura digital do contribuinte, "Para a apre-sentação da DCTF, é obrigatória a assinatura digital dadeclaração mediante utilização de certificado digital vá-lido."

Com a ampliação da obrigatoriedade da utilizaçãodo certificado digital, os empresários e contadores nãodevem deixar para a última hora para fazer o certificado,pois algumas empresas que fazem a certificação estãoagendando o cadastro e assinatura para março, o queconsequentemente pode gerar atrasos na entrega dasdeclarações, podendo gerar multas de 2% sobre os tri-butos declarados ou o valor mínimo de R$ 500 por mêsde atraso.

Já prevendo um congestionamento nos pedidos decertificados, a Receita Federal, através da Instrução Nor-mativa 996 de 22/01/10, dispensou a utilização do cer-tificado digital para as empresas tributadas pelo lucropresumido ou aquelas imunes ou isentas do IRPJ, paraas DCTF referentes aos fatos geradores ocorridos nosmeses de janeiro, fevereiro e março de 2010.

Sendo assim, não deixe para a última hora. As em-presas que ainda não possuem certificado digital devemse preparar para essa nova obrigatoriedade.

Declarações x Assinatura DigitalDeclarações x Assinatura DigitalDeclarações x Assinatura DigitalDeclarações x Assinatura DigitalDeclarações x Assinatura Digital

O Brasil vive um momento decrescimento histórico. Pré-sal,Copa do Mundo, Olimpíadas, su-perprodução agrícola, são algunsdos muitos fatores que irão gerarmilhões de empregos na próximadécada. E serão os nossos profis-sionais, empreendedores e empre-sas responsáveis por transformarem realidade o que, por enquanto,é uma ótima perspectiva.

Qual o seu papel nesse cená-rio? Quais são as suas metas comrelação ao Brasil de amanhã? Nãoserá o momento de avaliar suaspráticas e modelos de negócios?Esse cenário de ótimas perspecti-vas e possibilidades de novos ne-gócios, tanto em nível de susten-tabilidade, quanto deexpansão e crescimen-to se tornará algo quepode ser um elemen-to decisivo na evolu-ção do meu modelode negócios? Ou va-mos nos posicionarcomo expectadores,lamentando oportu-nidades perdidas poraqueles que arriscarame estabeleceram metasmais ousadas?

Como estou orga-

VVVVVolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba GomesConsultor Empresarial SêniorCRA/RS e CRC/RS 80.603

Empreendedores:é hora de crescercom o Brasil!

FISCONTARH

Gislaine Beatriz da SilvaGislaine Beatriz da SilvaGislaine Beatriz da SilvaGislaine Beatriz da SilvaGislaine Beatriz da SilvaContadora | Fiscontarh

nizado? Quais pontos de opor-tunidades de melhorias carecemem meu negócio? Minha equipejá absorveu os conceitos de inteli-gência contábil? Inteligência finan-ceira? Planejamento tributário?Plano de negócios? Planejamentoestratégico? Projetos de captaçãode recursos de médio e longo pra-zo? Em qual grau evolutivo se en-contra meu sistema/software de in-formações gerenciais (ERP)? Pos-suo uma base de inteligência quepossa me auxiliar de forma con-creta nas minhas tomadas de deci-sões?

Deus e audácia! (Regnare Christum vo-

lumus).Divulgação/MP

Page 28: Revista Matéria Prima - 12ª edição

28Fevereiro de 2010

As Faculdades de Administração eTecnologia do Senac estão com inscri-ções abertas para cursos de pós-gradua-ção. O prazo para inscrição em ambosos cursos é 25 de março e ela pode serfeita pelo site www.senacrs.com.br/pos.Conheça abaixo um pouco mais de cadaum:

Comunicação Estratégica de

Marketing: a especialização tem comoobjetivo formar profissionais capazesde analisar a realidade, apresentar solu-ções de problemas e propor alternati-vas de ações e de utilização dos diversosinstrumentos de comunicação estraté-gica. O programa tem 360h, distribuí-das em quatro eixos centrais. O primei-ro aborda os fundamentos da comuni-cação, o segundo trata da comunicação emarketing, o terceiro da administraçãoda comunicação e o último sobre a pes-quisa em comunicação e marketing. Opúblico-alvo é formado por gestores,

empresários, assessores e por todos aque-les que buscam desenvolvimento nas ha-bilidades de comunicação empresarial. Maisinformações através do [email protected] ou pelotelefone (51) 3212 4444.

Empreendedorismo e Inovação: emsua primeira edição, a especialização temcomo objetivo capacitar novos profissio-nais por meio do desenvolvimento de co-nhecimentos e habilidades sobre ferramen-tas, técnicas e conceitos de empreendedo-rismo e inovação. Após 360h de curso, osalunos aprendem a elaborar um plano denegócios e a atuar no seu gerenciamento. Aespecialização está estruturada em três mó-dulos. No primeiro trabalham-se concei-tos fundamentais da área. No segundotem-se uma perspectiva interna da gestãoempreendedora e inovadora. Por último,propõe-se uma abordagem macroambien-tal. Ao longo do programa há um espaçodestinado ao desenvolvimento de tópicos

especiais, quando são abordados assun-tos contemporâneos em palestras e ofi-cinas ministradas por profissionais quesão referência no mercado. Mais infor-mações através do [email protected] dotelefone (51) 3212 4444.

Gestão Estratégica de Pessoas:

em sua primeira edição, a especializaçãotem como objetivo qualificar e preparargestores para o setor empresarial. Du-rante as aulas, são aprendidas estratégi-as, técnicas e instrumentos de promo-ção, manutenção e controle de gestãode pessoas. O curso é composto portrês eixos, sendo que o primeiro dizrespeito ao processo de autoconheci-mento na gestão de pessoas, o segun-do trabalha a perspectiva da competên-cia e o terceiro a perspectiva estratégica.Mais informações através do [email protected] ou pelo te-lefone (51) 3022 1044.

Cursos na área de Administração eTecnologia estão com inscrições abertas

O Superior Tribunal de Justiça chance-lou o direito dos consumidores de seremrestituídos dos valores cobrados indevida-mente pelas empresas de telefonia e de ener-gia elétrica a título de PIS/COFINS (STJ:REsp 1.053.778/RS). Há de se ressaltar, noentanto, que o Tribunal de Justiça do Esta-do do Rio Grande do Sul tem decididocontrariamente a procedência de tais plei-tos.

A incidência direta ou repasse jurídicode alíquotas do Programa de IntegraçãoSocial (PIS) e da Contribuição para Financi-

amento da Seguridade Social (COFINS)nos preços dos serviços de telefonia e deenergia elétrica são ilegais.

Entretanto, essa tem sido a prática dasconcessionárias de telefonia fixa e móvel edas concessionárias de energia elétrica quevêm embutindo tais valores nos preços deseus serviços, o que afronta o Código deDefesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90,art. 39, IV).

A explicação acerca da ilegalidade estána natureza dessas contribuições, uma vezque a legislação estabelece como contribu-inte a pessoa jurídica prestadora dos servi-ços, fato gerador o faturamento ou receitabruta e, base de cálculo o valor do fatura-mento ou receita bruta.

Ao repassar ao consumidor a incidên-

cia dessas alíquotas há uma subversão dosistema em que o contribuinte passa a ser oconsumidor, o fato gerador passa a ser aprestação do serviço e a base de cálculo pas-sa a ser o valor dos serviços, o que contrariaa legislação pertinente.

Se para as pessoas físicas a cobrança re-presenta valores significativos, para as pes-soas jurídicas alcança valores ainda maisexpressivos, dado o elevado consumo des-ses serviços.

Os consumidores podem obter a resti-tuição dos valores indevidamente pagos,através da propositura de ação judicial, de-vendo para tanto, contratar advogado ha-bilitado, a fim de obstar violações ao patri-mônio, pois o direito somente existe paraaqueles que o buscam.

Andréia Maria BonattoAndréia Maria BonattoAndréia Maria BonattoAndréia Maria BonattoAndréia Maria BonattoOAB/RS 58.459Milene MurariMilene MurariMilene MurariMilene MurariMilene MurariOAB/RS 67.876Advogadas | Elisete Feijó Advogados Associados

Consumidores têm direito de receber valores cobradosindevidamente pelas empresas de telefonia e de energia elétrica

Page 29: Revista Matéria Prima - 12ª edição

29Fevereiro de 2010

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Gestão do Risco: o negócio estáem perigo - conheça a ISO 31000!Eroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoAuditora Líder e Especialista em ConsultoriaDiretora da Nogueira Machado Assessoria EmpresarialIntegrante do Comitê do PGQP - Cachoeirinha

Perigo

Esta é uma palavra fácil do empreende-dor compreender. Faz parte do vocabuláriodo mundo dos negócios. Cada menor deci-são tem perigo envolvido. Está relacionado afatos de gestão. Estão relacionados às máqui-nas, demais infraestrutura e materiais; às pes-soas da empresa, incluindo colaboradores,parceiros, administradores e acionistas; ao pla-nejamento e funcionamento dos processos;aos governos e outros fatores externos, in-clusive fornecedores e concorrentes, que mu-dam os cenários.Qual negócio está em perigo?

Todos! Porque o perigo é uma grandezaabsoluta. É o somatório de cada perigo indi-

vidualizado existente no rol de perigos daempresa. Portanto, nunca é igual a zero. Quan-to maior o número de oportunidades de fa-lha, maior é a dimensão de perigo intrínseco.Reconhecer o perigo interno e externo donegócio faz parte do exercício de elaboraçãode qualquer Plano de Negócios ou Planeja-mento Estratégico.Como a Gestão do Risco pode contribuir

com o empreendedorismo

"Ser empreendedor é ter capacidade deassumir riscos". Esta máxima é declarada emcursos para Altos Executivos. E também emtreinamentos de endoempreendedorismo,onde colaboradores desenvolvem talentos degestores das atividades que executam. Entre-tanto, não basta dizer que "assume as conse-quências". É preciso fazê-lo de modo respon-sável. Após reconhecer o perigo envolvidopara uma decisão específica, as perguntas cha-

ve são:1. Qual a dimensão do perigo?2. Qual a probabilidade de que ocorra?3. Qual o impacto de sua ocorrência?

A resposta a estas perguntas dá ao em-preendedor o nível de risco envolvido e per-mite uma decisão coerente. A principal delas édefinir instâncias de controle de risco capazesde neutralizar ou minimizar o perigo. Algunsperigos têm pontos críticos de controle. Istosignifica que se não houver controle naqueleponto de perigo, a falha poderá não ser maisreconhecida. O perigo não será mais percebi-do, representando, portanto, um enorme ris-co. Decidir qual o nível de risco é aceitável paraum determinado assunto, em cada contexto,é fundamental para a sobrevivência da em-presa. E a abordagem sistêmica deste concei-to é responsabilidade do grande empreende-dor: a Alta Direção do negócio.

A versão 2010 da publicação Critérios deExcelência já está disponível para compra oudownload gratuito. Com um layout mais leve elúdico, o material foi revisado, atualizado eaperfeiçoado pela Fundação Nacional da Qua-lidade (FNQ), como acontece todos os anos.Nesta edição, as alterações visam, principal-mente, o aprimoramento da redação de

todos os capítulos e a organização e a redu-ção da quantidade de questões relativas à ava-liação de processos gerenciais (de 107 para 92).Alguns conceitos foram esclarecidos de for-ma mais clara, como o diagrama da gestão, a

interpretação e orientação geral dos Itens, asNotas e o Glossário.

A nova versão traz ainda o capítulo Reco-nhecimentos Conferidos, nome do antigo ca-pítulo Organizações Premiadas. Ele apresentatodas as organizações reconhecidas de algumaforma no âmbito do Prêmio Nacional daQualidade (PNQ), incluindo finalistas e desta-ques. A redação das explicações dos fundamen-tos Liderança e Constância de Propósitos e De-senvolvimento de Parcerias foi melhorada nocapítulo Fundamentos da Excelência.

No capítulo que trata da Interpretação e

Orientação Geral, as explicações sobre as carac-terísticas das informações solicitadas nos Crité-rios foram aprimoradas, tanto para Itens rela-tivos a Processos Gerenciais como para Itensrelativos a Resultados Organizacionais. Outrasalterações relevantes foram feitas na Tabela deItens de Pontuação Máxima e nos capítulosPerfil da Organização, Critérios e Sistema dePontuação.

O download da publicação pode ser fei-to através do link http://www.fnq.org.br/P o r t a l s / _ F N Q / D o c u m e n t s /Criterios_Excelencia.pdf.

Lançada a versão 2010 dos Critérios de Excelência

Cachoeirinha receberá sua primeira Rodada de Negó-cios no dia 14 de abril14 de abril14 de abril14 de abril14 de abril, das 15h às 19h no Centro dasIndústrias de Cachoeirinha. O objetivo do evento é aproxi-mar as empresas, através de encontros direcionados e pre-viamente agendados, possibilitando, dessa forma, a nego-ciação de seus produtos e serviços ou a realização de asso-ciações de toda espécie, como joint-ventures, transferênciade tecnologia, franchising, etc.

Rodada de Negócios

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30Fevereiro de 2010

Principais característ icas daPrincipais característ icas daPrincipais característ icas daPrincipais característ icas daPrincipais característ icas danorma:norma:norma:norma:norma:

• será uma norma de diretrizes,sem propósito de certificação;• não terá caráter de sistema degestão;• não reduzirá a autoridade go-vernamental;• será aplicável a qualquer tipo eporte de organização (empresas,governo, organizações não gover-namentais, etc);• será construída com base em ini-ciativas já existentes (não será con-flitante com tratados e convençõesexistentes);• enfatizará os resultados e me-lhoria de desempenho;• prescreverá maneiras de se im-plementar a Responsabilidade So-cial nas organizações;• promoverá a sensibilização paraa Responsabilidade Social.

qualid

ade

Está previsto para este ano o lança-mento da ISO 26000, que avaliará a res-

ponsabilidade social e governança das

empresas. Ela está sendo construída pelaISO (International Organization for Stan-dardization), através de um processo queenvolve representantes dos mais variadospaíses, organizações da sociedade civil egrupos sociais. O Brasil, através da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técni-cas, e a Suécia, representada pelo SIS - Swe-dish Institute of Standardization são ospaíses que lideram o grupo de trabalhointernacional da International Organizati-on for Standartization (ISO) responsávelpelo desenvolvimento da norma. Essa é aprimeira vez que a construção da ISO écompartilhada entre um país em desen-volvimento e um desenvolvido.

O grupo de trabalho tem uma estru-tura especial de funcionamento, da qualparticipam seis grupos de stakeholders: in-dústria, trabalhadores, consumidores, or-ganizações não governamentais, gover-

ISO 26000: uma normapara a responsabilidade social

no e serviços de suporte de normaliza-ção, consultorias e instituições acadêmi-cas. O processo começou em 2002 e des-de então o grupo de trabalho, constituí-do por 91 países-membro da ISO e 42organizações que representam mais deum país, vem tentando vencer as dife-renças sociais, culturais, ambientais, le-gais e econômicas de cada nação para tor-nar a norma adaptável à realidade de qual-quer organização.

O objetivo geral da norma é estabele-cer um entendimento comum sobre oque de fato significa responsabilidadesocial, para que se possa chegar a um con-senso sem entrar em conflito com trata-dos e convenções internacionais já ratifi-cadas e outras normas da ISO. A 26000será um padrão internacional de diretri-zes de responsabilidade social, terá cará-ter de adesão voluntária e não se consti-tuirá em sistema de gestão ou padrãonormativo certificável. Ela abordará te-mas como governança organizacional,

direitos humanos, práticas de trabalho,meio ambiente, questões relativas ao con-sumidor, práticas leais de operação e de-senvolvimento social. O diferencial destaISO em relação às outras normas é quenão possuirá certificado e deverá ser vistacomo um guia de diretrizes.

Divulgação/MP

Page 31: Revista Matéria Prima - 12ª edição

31Fevereiro de 2010

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Maurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaAdvogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental

Neste período de verão, ao buscar lazer

no litoral norte, nos deslumbramos com

os cataventos avistáveis da rodovia em Osó-

rio, região onde está instalado o maior par-

que eólico do país. Quem for para o nor-

deste também se deparará com visual se-

melhante.

Cumpre, contudo, perceber que por trás

da mera paisagem está uma tecnologia lim-

pa, não poluente e ainda pouco utilizada

no Brasil, inclusive para o consumo parti-

cular de energia. Em relação à geração, a ca-

pacidade eólica instalada é de 247 MW (des-

tes, 150 MW estão em Osório), o equiva-

lente a 0,3% do total da energia produzida

no Brasil (a geração por fonte Hidrelétrica

ultrapassa os 80%). Entretanto, segundo

o último estudo realizado a respeito (ainda

em 2001), o potencial eólico brasileiro pode

chegar a 143 mil MW, quase dez vezes mais

do que hoje se produz. Temos muito a

crescer ainda e os custos dessa produção,

hoje mais cara do que a hidrelétrica, está

decrescendo rapidamente.

Em 2007, os maiores produtores mun-

diais foram Alemanha, Estados Unidos e

Espanha que, juntos, concentravam quase

60% da capacidade instalada total. Na Ale-

manha, quase 24% da energia já é eólica.

A geração de energia pelos ventos, além

de utilizar fonte renovável e inesgotável,

não gera resíduo, tampouco queima com-

bustíveis fósseis, o que ambientalmente é

muito significativo e deve ser incentivado.

Não devem ser ignorados os impactos

ambientais negativos provenientes da ins-

talação das torres, todavia, são todos miti-

gáveis e infinitamente inferiores àqueles

produzidos em outras fontes, como a ter-

moelétrica e até mesmo a hidrelétrica. Ade-

mais, a geração eólica pode garantir 10%

das necessidades mundiais de eletricidade

até 2020, criar 1,7 milhão de novos empre-

gos e reduzir a emissão global de dióxido

Energia Eólica: muito maisdo que paisagem na estrada

A Petrobras ampliou o fornecimento

do diesel S-50 (com 50 partes por milhão

de enxofre ppm) para as frotas cativas de

ônibus urbanos de Belo Horizonte, Sal-

vador, Porto Alegre e região metropolita-

na da cidade de São Paulo, reduzindo,

dessa forma, a emissão de material

particulado no meio ambiente.

O fornecimento do diesel S-50 teve

início em janeiro do ano passado, inici-

almente para as frotas cativas de ônibus

urbanos das cidades de São Paulo e Rio

de Janeiro. Em maio de 2009, as regiões

metropolitanas de Fortaleza, Recife e Be-

lém iniciaram a comercialização do diesel

S-50 para todos os veículos a diesel. Os

ônibus urbanos de Curitiba são abasteci-

dos pelo novo combustível desde agos-

to de 2009.

Segundo a Petrobras, a partir de ja-

neiro de 2011 o diesel S-50 substituirá

o S-500 também nas frotas cativas de

ônibus das regiões metropolitanas dos

estados de São Paulo (Baixada Santis-

ta, Campinas e São José dos Campos)

e do Rio de Janeiro. Pelo cronograma,

em janeiro de 2013 a empresa dispo-

nibilizará para os veículos novos um

óleo diesel comercial com 10 ppm de

enxofre.

Petrobras oferece diesel S-50 para ônibus de Porto Alegre

de carbono na atmosfera em mais de 10

bilhões de toneladas, segundo estimativas.

Desta forma, razões não faltam para,

além de admirar a geração limpa de energia,

adotá-la para consumo próprio, o que já é

possível e viável em muitos locais.

John Nyberg/stock.xchng

Page 32: Revista Matéria Prima - 12ª edição

32Fevereiro de 2010

negóci

os

Na hora de abrir um negócio, diversas

perguntas povoam a cabeça dos adminis-

tradores. Qual é o melhor tipo de negócio,

como registrar uma empresa, como relaci-

oná-la com o mercado, etc. Para ajudar os

empreendedores nessa difícil etapa, o Se-

brae lançou o programa Negócio Certo. Seu

objetivo é oferecer aos gestores, por meio

do autoatendimento, conhecimentos so-

bre abertura e gestão de uma empresa,

em locais e em horários de sua conveniên-

cia. Lançado nacionalmente em dezembro,

o programa deve alcançar gratuitamente um

público de 20 mil pessoas por mês. Pes-

quisas da instituição revelam que quase

90% das empresas que utilizaram a meto-

dologia permanecem no mercado.

Criado pelo Sebrae Santa Catarina em

2004, o programa Negócio Certo traz infor-

mações sobre como encontrar uma ideia de

negócio (etapa 1), analisar uma ideia de ne-

gócio (2), registrar a empresa (3), adminis-

trá-la (4) e relacioná-la com o mercado (5).

Para participar, o interessado deverá, em

primeiro lugar, realizar um cadastro no

Portal do Sebrae ou pela Central de Relaci-

onamento da Instituição - telefone 0800-

570-0800. Nesse cadastro, ele responderá a

um questionário. Conforme as respostas,

o cliente será enquadrado em uma das eta-

pas do programa.

De acordo com o gerente de Atendi-

mento Individual do Sebrae Nacional,

Enio Pinto, o suporte técnico e a orienta-

ção no período de planejamento para im-

plantação de novos negócios contribuem

para o nascimento de empresas competiti-

vas, sustentáveis e com longevidade.

A flexibilidade é um dos pontos fortes

do Negócio Certo para Mônica Guarezi Ro-

drigues, coordenadora de Educação a Dis-

tância do Instituto de Estudos Avançados

(IEA), de Santa Catarina. "A metodologia

tem como diferencial a capacidade de aten-

der pessoas de diversos graus de escolari-

dade, com conteúdos em linguagem bas-

tante acessível", diz Mônica. Em parceria

com o Sebrae, o IEA é responsável pela

nacionalização da metodologia Negócio

Certo.

Clientes do Sebrae de todos os Esta-

dos poderão acessar o programa por meio

A Caixa Econômica Federal e oBanco do Brasil, em parceria com aAssociação Brasileira dos Fabrican-tes de Motocicletas (Abraciclo), lan-çaram em dezembro crédito de R$ 3R$ 3R$ 3R$ 3R$ 3bilhões para o financiamento debilhões para o financiamento debilhões para o financiamento debilhões para o financiamento debilhões para o financiamento demotocicletas.motocicletas.motocicletas.motocicletas.motocicletas. O pacote tem por ob-jetivo o fortalecimento do setor no mer-cado brasileiro. O financiamentopode ser feito diretamente nas reven-dedoras por meio dos bancos par-ceiros, como o BV (no caso do BB) eo PanAmericano (no caso da Cai-xa).

De todo o valor investido, R$ 200milhões são oriundos de recursos doFundo de Amparo ao Trabalhador(FAT) e R$ 2,8 bilhões disponibiliza-dos pelas instituições financeiras. Ofoco está na oferta de motocicletas

novas, de fabricação nacional, com até150 cc. Também estão sendo avaliadasações para intensificar a oferta de con-sórcio, modalidade de pagamento querepresenta 32% das vendas do setor.

Os motoboys que exercem regular-mente a profissão terão juros mais bai-xos e prazos de pagamento de até 48meses para adquirir novos veículos.Porém, estes trabalhadores devem estardevidamente regulamentados, comoautônomos inscritos no Instituto Nacio-nal do Seguro Social (INSS) e profissio-nais com vínculo empregatício com có-digo CBO nº 5191-10, que define o usoda motocicleta para transporte de do-cumentos e pequenos valores.

Com limite de até R$ 8 mil, os inte-ressados poderão financiar no máximo80% do veículo. Em uma modalidade,

o total de parcelas será de 36 mesese os juros, baseados na Taxa de Ju-ros de Longo Prazo (TJLP) mais 12%ao ano. Na segunda opção - de 37a 48 meses - incidirá sobre o valordo veículo a TJLP mais 18% ao ano.

Entre as exigências dos veículosestão: freios a disco, protetor de per-nas, aparador de linha (antena cor-ta-pipas), baú com reflexivo, colete,capacete e outros, conforme prevêo Código de Trânsito Brasileiro.

Atualmente o Brasil é o 4º maiorem vendas de motocicletas, atrásapenas de China, Índia e Indoné-sia. O mercado de duas rodas nopaís experimentou forte crescimentoao longo da última década, saindode uma frota de 4 milhões para atu-ais 14 milhões de motocicletas.

Linha de crédito para motociclistas

da internet. Algumas unidades estaduais

do Sebrae também irão oferecer ao seu pú-

blico a possibilidade de utilizar o serviço

por meio de CD-ROM ou material impres-

so. O aluno ainda poderá contar com o

apoio de um monitor para tirar dúvidas

por e-mail ou por telefone.

Programa Negócio Certoé lançado nacionalmente

ultra-net.com

Page 33: Revista Matéria Prima - 12ª edição

33Fevereiro de 2010

negócio

s

Participar de feiras, tanto nacionais quan-

to internacionais, é uma grande oportunida-

de para as micro e pequenas empresas inte-

ressadas em expandir os negócios. Visando

essa maior visibilidade, o Sebrae lançou a Cha-mada Pública nº 01/2010 para selecionar as

propostas de MPEs e produtores rurais gaú-

chos interessados em participar de feiras e

missões internacionais e, consequentemente,

ter melhores chances de negócios. O Sebrae

vai investir cerca de R$ 1 milhão neste projeto.

A Chamada Pública contempla os seg-

mentos de agricultura, bebidas e alimentos,

nos setores metalmecânico, coureiro, calçadis-

ta, madeira e móveis, interessados em partici-

par de eventos, como expositores ou em mis-

são empresarial, as quais receberão o apoio do

Sebrae. Um calendário com as feiras mais im-

portantes para cada setor foi organizado

pela entidade, que definiu um programa de

capacitação e um subsídio significativo para

estimular a participação das empresas.

Deverão ser selecionadas até 180 em-presas, que receberão capacitação em negó-

cios internacionais e a organização de um

programa para auxiliar a identificar as me-

lhores oportunidades na feira a ser visitada.

Entre os objetivos, estão conquista de no-

vos mercados, parcerias, representação e distri-

buição, conhecimento de novas tecnologias e

inovação.

Os expositores selecionados terão apoio

financeiro de 70% na compra do espaço com

montagem, enquanto que a missão empre-

sarial contará com apoio financeiro de 50%

no pacote de viagem, que inclui passagens e

hospedagem.

As empresas cumprirão quatro etapas:

entrega de propostas; qualificação; seleção;

formalização. As propostas poderão ser en-

tregues pessoalmente ou enviadas pelo cor-

reio. O instrumento convocatório dessa Cha-

mada Pública pode ser retirado no Portal do

Sebrae na internet, www.sebrae-rs.com.br.

A entrega de documentos deveA entrega de documentos deveA entrega de documentos deveA entrega de documentos deveA entrega de documentos deveobedecer ao seguinte calendá-obedecer ao seguinte calendá-obedecer ao seguinte calendá-obedecer ao seguinte calendá-obedecer ao seguinte calendá-r io:r io:r io:r io:r io:• Sial, França (alimentos e bebidas)- até 2 de agosto;• Micam, Itália (calçados) - até 01de julho;• Chicago Shoe Expo, EstadosUnidos (calçados) - até 12 de abril;• IFLS, Colômbia (calçados/couro)- até 12 de maio;• EICI, Colômbia (couro, insumos,máquinas e tecnologia) - até 24 defevereiro;• Canton Fair, China (multisetorial)- até 2 de agosto;• Feira Industrial de Hannover,Alemanha (metalmecânico) - até 1de março;• Saitex, África do Sul (alimentos ebebidas) - até 02 de abril;• 28º Feira Internacional de Bogotá,Colômbia - até 20 de julho;• Expo Transporte, México - até 21de junho;• Salão de Móveis, Itália - 01 demarço;• Expomueble/Tecno Mueble,México (móveis) - até 02 de junho.

Oportunidade de participar emfeiras e missões internacionais

Divulgação/MP

Feira Industrial de Hannover é uma das mais importantes

Foi prorrogado para 31 de mar-31 de mar-31 de mar-31 de mar-31 de mar-çoçoçoçoço o prazo para que os empreende-dores individuais formalizados em2009 entreguem a declaração de ren-dimentos - a Declaração Anual doSimples Nacional para o Microempre-endedor Individual (DASN-MEI). Adecisão leva em conta principalmen-te o fato de que há empreendedoresque estão numa situação intermediá-

ria: não concluíram totalmente o pro-cesso de formalização com a entregade documentos à Junta Comercial.

Empreendedor Individual é a figurajurídica criada pela Lei Complementar128/08, que possibilita a formalizaçãode quem exerce atividades econômicaspor conta própria, como doceiras, cha-veiros e pipoqueiros. A formalização prevêopção imediata pelo Simples Nacional -

o sistema simplificado de tributaçãodas micro e pequenas empresas.

A partir deste mês entra no ar umnovo sistema de registro desses em-preendedores, mais simplificado, aca-bando inclusive com a entrega físicade documentos nas juntas comerci-ais. O registro dos empreendedorestambém será aberto para todos osEstados do país.

Prazo para entrega da DASN-MEI é prorrogado

Page 34: Revista Matéria Prima - 12ª edição

34Fevereiro de 2010

tecn

olo

gia

Já está disponível no Portal do Sof-tware Público Brasileiro (SPB):www.softwarepublico.gov.br, o siste-ma e-cidade de gestão integra-e-cidade de gestão integra-e-cidade de gestão integra-e-cidade de gestão integra-e-cidade de gestão integra-dadadadada. A solução é um software livre quepermite unir as diversas áreas do mu-nicípio como educação, contabilida-de, folha de pagamento, finanças pú-blicas, recursos humanos, licitações,atendimento ao cidadão e também aárea tributária. Para solicitá-lo, deve-se fazer um cadastro no site.

Lançado pela empresa gaúchaDBSeller Sistemas Integrados, o e-cidade destina-se a informatizar agestão dos municípios brasileirosconferindo integração entre prefei-

tura, câmara de vereadores, autarqui-as, fundações e outros. Além disso, pos-sibilita gerir serviços que prestam aten-dimento ao cidadão ao gerar guias parapagamento bancário sem a necessida-de de deslocamento. O contribuinte, ofuncionário e o fornecedor também po-dem acessar e visualizar seus dados,como emissão de recibos, segunda viade contracheques e outros.

Outros países, como Paraguai, Perue Guatemala, desejam adotar o mesmomodelo brasileiro, por isso o Portal doSoftware Público já está sendo traduzi-do para o espanhol. Representantes doBrasil e dos outros três países decidiramcriar uma coordenação para o desen-

volvimento do projeto do SoftwarePúblico Internacional.

A DBSeller faz parte do projetoSetorial de Software das Regiões Me-tropolitana e Vale do Sinos, uma ini-ciativa do Serviço de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas do RioGrande do Sul (Sebrae/RS). Ele écomposto por 41 empresas de de-senvolvimento de software e presta-ção de serviços das cidades de Por-to Alegre, Novo Hamburgo e SãoLeopoldo, principalmente. O objeti-vo é aumentar o faturamento e onúmero de clientes através da me-lhoria da gestão e busca de novosmercados.

Empresa lança software queune diversas áreas do município

A cada dia aumenta o número de vírus e

códigos maliciosos que tentam atacar uma

certa empresa ou organização em particular,

roubando dados confidenciais e contas

bancárias. O objetivo desses ataques - cha-

mados de espionagem industrial - é saber

dos planos das empresas, que geralmente são

vendidos para os concorrentes, ou então rou-

bar a identidade dos empregados da compa-

nhia. Existem dois tipos de vírus no meio

empresarial: aqueles que incluem roubo de

propriedade intelectual e aqueles que são cha-

mados de ataques de negação de serviços (pre-

venindo acessos a bancos de dados e aplicati-

vos). O primeiro geralmente faz parte de es-

pionagem industrial ou de ataque a um alvo

específico e o segundo busca paralisar o aces-

so aos serviços de TI saturando-o com um

alto volume de requisições.

Quando se trata de alvo específico, os

ataques variam de acordo com o perfil do

cyber criminoso. Os mais experientes inves-

tem nas fraquezas da empresa e os menos

experientes geralmente apostam nos e-mails

com trojans.

O ataque de negação de serviço (denial of

service) tem seu sucesso no vo-

lume de requisições, e não na

sua natureza, de forma que é

muito difícil preveni-lo. Este

tipo de ataque pode focar

diretamente uma organiza-

ção individual, ou ser dis-

tribuído globalmente através

de um botnet.

Por trás desses crimes estão a sabo-

tagem (um concorrente querendo acabar

com o outro) ou criminosos que prati-

cam extorsão digital. No segundo caso, os

criminosos exigem dinheiro para que o ser-

viço volte a funcionar. Do contrário, ele se-

gue inacessível.

Mas existem pequenas atitudes que

podem ajudar a prevenir estes cyber crimes.

Os updates no sistema, proteção e educação

são algumas delas.

Os sites maliciosos da internet, que ex-

ploram falhas nos browsers dos usuários para

forçar a instalação de vírus ou trojans, tor-

naram-se populares entre os criminosos.

Para ter sucesso, eles só precisam atrair usu-

ários para uma página específica. Para pre-

venir isso, as empresas podem fazer os up-

dates em seus sistemas, mas isso não é to-

talmente eficiente. A melhor saída é inves-

tir em uma solução consolidada de segu-

rança de rede que tenha IPS, antispam, an-

tivírus e filtro de web que vão proteger sua

rede de forma mais eficiente que soluções

pontuais.

Especialistas em segurança ainda reco-

mendam que as empresas utilizem apenas

um computador para realizar as transações

bancárias, resguardando-o de qualquer ou-

tro tipo de tarefa como acesso a e-mails,

redes sociais e outros sites.

blog.wareseeker.com

Proteja suaempresa dos vírus

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35Fevereiro de 2010

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