revista l'chain - brinde a vida!

32
NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP Ano 02 - Edição 10 - Novembro 2012 Cravinhos/SP MÚSICA CULTURA Rui Fonseca faz história em Ribeirão Cravinhenses comemoram o Dia da Consciência Negra LITERATURA Cravinhense Daniela Abreu lança seu livro Ano 02 - Edição 10 - Novembro 2012 Cravinhos/SP

Upload: leandro-cavalcanti

Post on 10-Mar-2016

245 views

Category:

Documents


11 download

DESCRIPTION

Edição de Novembro de 2012

TRANSCRIPT

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP

    Ano 02 - Edio 10 - Novembro 2012Cravinhos/SP

    MSICA

    CULTURA

    Rui Fonseca faz histria em Ribeiro

    Cravinhenses comemoram o Dia da Conscincia Negra

    LITERATURA

    CravinhenseDaniela Abreu lana seu livro

    Ano 02 - Edio 10 - Novembro 2012Cravinhos/SP

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP2

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 3

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP

    EXPEDIENTE

    Nossa CapaMayara dos Santos CostaFoto: Studio Cris SoaresProduo: Leandro MaurcioRealizao: Ktia CavalcantiMaking Off: Jamila GreccoRoupas, sapatos e Acessrios:Yantra Boutiqueculos: Sanr pticaLocao: Espao Gourmet Tomba Carro

    Diretor GeralFrancisco Cavalcanti MTB 33.717Jornalista ResponsvelLeandro Cavalcanti MTB 66.822fone: (16) 9201-0942JornalismoKennedy Oliveira Gomes MTB 46.290Jamila GreccoDepartamento ComercialKtia Bions Cavalcantifone: (16) 9135-4356

    A Redao se reserva o direito de adaptar as men-sagem sem alterar o contedo. A LChain no se responsabiliza por opinies expressas em mat-rias, publicidades e artigos assinados.

    Grfi ca SpaoRua Santa Rosa, 574 - Vila BrasilRibeiro Preto/SP - Fone (16) 3969-4659CNPJ: 09.273.217/0001-40

    4

    D sugestes, envie carta, fax oue-mail para:Rua Cristiano Barreto, 54 - CentroCravinhos/SP - CEP. 14.140-000e-mail: [email protected]: (16) 3951-2228 / Fax: (16) 3951-4819

    Editorial

    Editado pelo Sistema Impacto de Publicidade e Jornalismo Ltda - ME / CNPJ: 04.923.916/0001-74

    Curtas e Boas 05Editorial de Moda 06, 07 e 08Literatura 09Viagem 10 e 11Histria e Msica 12Fazendo Moda 13Maquiagem 14Cabelos 15Conscincia Negra 16 e 17Esporte 18

    Turismo 19Filmes 20Teatro e Baladas 21Coluna Animal 23Culinria 24Decorao 25Trnsito 26Alimentao 27Aniversariantes 28Fotos Balada 29

    Nesta Edio

    E stamos bem prximos as festas natalinas, e em suas mos a dcima edio da Revista LChain.Recheada de novidades, com um ensaio especial em homenagem ao Dia da Conscincia Negra, e uma ma-tria com alguns dos grandes nomes que brilharam em diferentes reas na histria de Cravinhos.

    Alm dos assuntos tradicionais relacionados a beleza, roupas, social, pet e alimentao, este ms um artista lo-cal que brilhou na Orquestra Sinfnica de Ribeiro Preto. Um msico fantstico.

    Para o prximo ms, vamos abrir espao para que o comrcio em geral apresente em grande estilo, tudo que a cidade oferece ao consumidor cravinhense.

    O Poder Pblico, indstrias em geral, com pagamen-tos de salrios de 13, devem injetar em nosso comrcio milhes de reais, grande parte vai gastar nas compras de roupas, alimentos para as tradicionais ceias de Natal e passagem de Ano Novo.

    Nos ltimos anos o empresariado cravinhense tem fei-to grandes investimentos em vrios setores, inclusive de presentes e roupas, no havendo necessidade do consu-midor deixar Cravinhos, pois aqui tem tudo.

    Com um detalhe. Nosso clima bom, ndice de crimi-nalidade menor da regio, nas lojas voc fala direto com a proprietria (o). muito mais fcil!

    Nosso comrcio tem preo, qualidade e bom atendi-mento. Algumas lojas em conjunto com ACI, vo estar distribuindo prmios valiosos.

    No esquea, nossa edio de Dezembro, ser muito especial. Aguarde!

    Boa leitura!

    ERRATANa reportagem Crianas se encantam com o mundo da leitura e dos brinquedos, veiculada nas pginas 16 e 17 da edio de outubro, faltou citar o nome de uma das integrantes da Brinquedoteca Municipal Z Cabeleira. Trata-se de Karina Costa Alexandre.

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP

    CURTAS E BOAS

    Livro traz as Leis do Universo para atrair a sua alma gmea

    Dr. Gilberto Bellini, meio sculo

    cuidando da Sade

    Serra Azul, aniversrio deemancipao politica

    Fazenda Sapecado devese transformar em

    Patrimnio histricoRecm-lanado no Brasil, As Regras Es-

    pirituais do Relacionamento, de Yehuda Berg, revela como a Kabbalah pode ajudar as pesso-as a viver um grande amor

    Escrito espe-cialmente para mu-lheres, o novo livro descreve como a Kabbalah enxerga os relacionamentos amorosos, o que faz com que eles deem ou no certo. A obra aborda a Lei da Atrao, que afi r-ma que semelhante atrai semelhante. Ao contrrio do que as mu-lheres pensam, suas almas gmeas tm que chegar at elas, e no o contrrio, o que no signifi ca que elas devem, simplesmente, sentar e esperar de forma passiva. O poder da mulher que dirige todo o processo, conta Yehuda.

    Yehuda Berg vive em Los Angeles, na Cali-frina, com sua mulher e cinco fi lhos. codiretor do The Kabbalah Centre e j escreveu mais de 30 livros sobre assuntos que abordam desde de-presso e capacitao, at relacionamentos e a Bblia. Dois de seus maiores best-sellers, O Poder da Kabbalah e Os 72 Nomes de Deus, foram tra-duzidos para 20 e 14 idiomas, respectivamente.

    O mdico cravinhense com especiali-dade em oncologista, ginecologista e obs-tetra, Dr. Gilberto Antonio Marques Belli-ni, atualmente residindo em Sertozinho, foi homenageado com o ttulo de Cida-do Ribeiro-Pretano, numa iniciativa da Cmara Municipal daquela cidade, pelos relevantes servios prestados. Ele atua h 50 anos na rea mdica de Ribeiro, aposentado do Hospital das Clnicas, mas mantm o atendimento gratuito duas ve-zes por semana.

    Especializado em diagnstico e trata-mento de cncer ginecolgico, Gilberto Bellini nasceu em Cravinhos, mora em Sertozinho, mas sempre trabalhou em Ribeiro. O ttulo ser comemorado de-pois da solenidade com um jantar especial oferecido pela loja manica Fides et La-bor, em Sertozinho.

    Dr. Gilberto tambm faz parte do Lions Clube de Sertozinho, e esta sempre visi-tando seus companheiros de Cravinhos.

    No dia 14 de novembro o municpio de Serra Azul comemora os seus 85 anos de emancipao poltica e admi-nistrativa. Nos ltimos anos a popula-o serrazulense vem presenciando um grande crescimento na infra-estrutura e investimentos na Educao, Sade, Segurana Pblica e Esportes e La-zer, isso devido a determinao de um grande empreendedor que atende pelo nome de Marcelo Afonso Queiroz e

    Na coluna Giro, de Juliana Rangel (A Ci-dade), tem registrado a informao de que a fazenda Sapecado, em Cravinhos, que ainda segue com a produ-o de caf na regio de Ribeiro, deve ter tombada a sua sede, o terreiro e o lavador da produo em bre-ve. A famlia Boechat e a famlia Castilho j fi zeram o pedido para que o prdio, que pos-sui toda a estrutura de 130 anos atrs, possa se tornar patrimnio histrico do municpio de Cravinhos.

    Paixo pelo caf - Entrando para a 4

    5

    Xiko Cavalcanti

    gerao, a fazenda Sapecado, em Cravinhos, hoje 90% domi-nada pela cana-de-acar, reserva um espao para a produo dos gros, que perdura h 130 anos. Mariana Boechat, nora do proprietrio da fazenda, Sr. Mrio Castilho se envolveu na produo e se especializou em caf - hoje uma barista com referncias internacionais.

    A Fazenda Sapecado tambm uma referencia ao que se refere em investimentos na preservao do Meio Ambiente.

    Nossa histria imortalizada

    tem como ideologia a transparncia do Executivo. Em reconhecimento ao seu trabalho, o prefeito Marcelo Queirz foi reeleito no ltimo dia 07 de outu-bro, pela maioria dos eleitores serra-zulenses.

    Eu no vim aqui para ser prefeito, mas sim para doar um pouco de mim a essa maravilhosa cidade chamada Serra Azul e isso que estou fazen-do, uma vez que tenho trabalho junto as secretarias estaduais e Ministrios para conquistar verbas com o objetivo de dar uma melhor condio de vida a toda populao de serrazulense. Obras que antes no acreditvamos poder realiz-las com o apoio dos Governos Federal e Estadual estamos conseguin-do desenvolver, relata o prefeito de Serra Azul, Marcelo Queiroz.

    Est programado vrios eventos na cidade, alm de shows com artistas renomados para marcar a data festiva.

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP6

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 7

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP8

    ENSAIO CAPA

    EDITORIAL DA CAPAMayara dos Santos CostaFotos: Cris SoaresProduo: Leandro MaurcioRealizao: Ktia BionsMaking Of: Jamila GreccoRoupas, sapatos eacessrios:Yantra Boutiqueculos: Sanr OpticaLocao: Espao Gourmet Tomba Carro

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 9

    LITERATURA

    Cravinhense desvenda qumica para estudantes

    A cravinhense Daniela Gonalves de Abreu, 36 anos, qumica e doutora em Cincias, aps inmeras pesquisas, escreveu o livro Olimpadas Regionais de Qumica, que foi lanado no dia 25 de outubro no Depar-tamento de Qumica da FFCLRP/USP.

    O livro trata de uma dcada de mobilizao escolar e contribuies para o ensino de qumica, ou seja, mostra os aperfeioamentos das escolas e como os alunos tem se envolvido com a disciplina.

    Desde 2003 as Olimpadas de Qumica so desenvolvidas pelo Estado de So Paulo e tem como objetivo despertar o gosto dos jovens pelas carreiras cientfi cas, em especial a qumica.

    As Olimpadas Regionais de Qumica (ORQ) procuram abordar uma ampla discusso dos contedos qumicos relacionados aos contextos sociais e co-nhecimentos de outras disciplinas (portugus, histria, biologia, entre outras).

    O trabalho realizado durante as Olimpadas procura valorizar a mobilizao de professores e alunos no ambiente escolar, adotando uma estrutura diferen-ciada.

    As provas tericas e experimentais propostas ao longo destes anos, foram resolvidas em equipe, o que um diferencial da ORQ. Os professores solici-tavam para ns as provas para que pudessem preparar aulas aos seus alunos, e a ideia de compilar todo este material num livro surgiu da. A partir disso, eu como atual coordenadora do Centro de Ensino Integrado de Qumica (CEIQ), que promotor da ORQ e o Thiago Cavallini, tcnico do CEIQ, organizamos o material, conta a qumica, Daniela Gonalves de Abreu.

    Para Daniela, o lanamento do livro foi inesquecvel, pois coincidiu com a 2. fase da X ORQ e estavam presentes professores que revelaram ter par-ticipado da primeira edio do evento, na poca como alunos de uma escola pblica de Ribeiro Preto.

    Jamila Greccofotos: divulgao

    uma alegria muito grande, pois valorizo muito o trabalho dos professores. Tenho muito carinho por todos os que foram meus docentes em Cravinhos, me incentivaram a estudar e fazer faculdade. Saudade dos professores que tive nos colgios Joo Nogueira e no Souza Campos. Dizem que durante a vida todo homem deveria plantar uma rvore, escrever um livro e ter um fi lho, acho que j cumpri os dois primeiros. Quero dedicar este trabalho a Deus, pelo sopro de vida, aos meus queridos professores das escolas em que estudei em Cravinhos, aos professores que acre-ditam em seus alunos e investem na sua participao em eventos como a Olimpada Regional de Qumica e tambm aos familiares e amigos, conclui Daniela.

    O livro da cravinhense pode ser adquirido direta-mente no Departamento de Qumica da USP, e para quem quiser mais informaes quanto a publicao o telefone de contato (16) 3602-3525.

    2003 A Qumica, os combustveis e o meio ambiente2004 Qumica e Sade: tratamento e preveno de doenas2005 A qumica na busca da justia e paz social2006 Qumica, esttica e sade2007 Qumica e a vida na Terra: como eu cuido e como eu degrado2008 Qumica e Energia: movendo a Humanidade2009 Qumica, agricultura e desenvolvimento: cultive esta ideia2010 Qumica atravs dos tempos: viaje nesta histria...2011 Ano Internacional da Qumica: o mundo em transformao!2012 A Qumica 10: visitando o passado com os olhos no futuro

    Temas desenvolvidos nos 10 anos da Olimpada

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP10

    VIAGEM

    As quatro estaes na Europa

    Era Uma Vez... uma cravinhense, farmacutica, que adora ler, es-crever, fazer ballet e ir ao cinema com o marido Yann (sim, como sempre, ns dois!). Isso tudo, pra explicar minha presena aqui escrevendo, novamen-te, na revista mais esperada da cidade!

    Quando leio essas trs palavras me transporto para outro mundo... mundo da mais pura imaginao, me trans-formo numa criana, num tigre, numa formiga, numa princesa, numa bruxa ou numa Deusa! E quando penso numa Deusa, logo penso nas Deusas Gre-

    gas, na mitologia, em Sandro Boticelli e sua belissima Nascita di venere, as-sim como na Vnus de Milo e isso me remete s 4 estaes do ano: Primave-ra, Vero, Outono e Inverno.

    A variao da estaes acontece pela inclinao da terra em seu eixo. Esse movimento ocorre por causa da translao da terra em relao ao sol. Por isso, temos dias ensolarados e noi-tes escuras; diferenas de temperatu-ra; dias e noites mais longos ou mais curtos conforme a estao do ano. As estaes do ano e a inclinao dos

    raios solares variam com a mudana da posio da Terra em relao ao Sol. Quando o Plo Norte se inclina em direo ao Sol, o hemisfrio Norte se aquece com calor do vero. Seis me-ses mais tarde, a Terra percorreu meta-de de sua rbita. Ento, o Plo Sul fi ca em ngulo na posio do sol invertendo a estao.

    As Deusas Horas, fi lhas de Zeus citam quatro Horas: Iar (Eiar, Prima-vera), Tero (Theros, Vero), Qui-mo (Cheimon, Outono) e Ftinporo (Phthinoporon, Inverno).

    A jovem Primavera, latim primo vere, signifi cando incio do vero. Tem incio no hemisfrio norte, dia 20 ou 21 de maro. a estao da moda! Durante a primavera acontecem os lanamentos e tendncias da moda em Paris. Tudo se torna colorido, curto, minsculo, combinando com chinelos Havaia-nas! (mas no v trabalhar de shorts nem usar sou-tien de ala de silicone!). Normalmente, os dias so lindos, ensolarados, podendo ocorrer algumas chuvas torrenciais. Os horrios de trabalho, de visitaes se expandem junto com os dias que comeam a se alon-gar. Iniciam-se os cursos de zumba ao ar livre (com direito a musica Gangnam Style!). As fl ores.... ah! essas fl orescem lindamente e possivel apreci-las em qualquer lugar: parque, praa, jardim privativo, fl o-reira de janela, vaso na calada, etc. dia 14 de julho que acontece a nica e mais importante festa nacional da Repblica em Paris: o famoso desfi le na Champs Elyses e, nesses 2 ltimos anos transcorreu sob chu-va. Chega a hora dos churrascos, festas em familia e religiosas (comunho, crisma) e hora tambm dos bons vinhos ross!

    Vero, latim veranum, tempo primaveril. a estao mais desejada e esperada dos europeus! o momento das grandes frias, de fazer pique-ni-que nos parques, frequentar terraos de restaurantes, de ir a praia, de viajar. Os dias so longos e a luz do sol permanece at s 22 horas iluminando a Tor-re Eiffel, naturalmente, deixando-a com tons amarelados! Para quem no sai de frias nessa poca (que, normalmente, o nosso caso) preciso se orga-nizar e fazer algumas previses, pois a padaria e o aougue, ao lado de casa, passam quase 2 meses fechados. As mudanas de residncias s ocorrem no vero. As sorveterias tem fi las de um quarteiro, principalmente na le de saint Louis e na le de la cit a Paris Plage, um sucesso na borda do Senna.

    As pessoas, durante o vero, tem outro comportamento, tornando-se mais sociveis, mais bem-humoradas e dispostas. a estao mais escolhida para se casar, com necessidade de agendar, em mdia, com um ano de antece-dncia nas mairies (para casamento civil), igrejas e sales ou restaurantes de festas. a estao do turismo em Paris e em toda a Frana; o Quartier Latin fi ca cheio de passantes que vo e vem e que fi cam, assim como, as belissimas praias do mediterrneo, sul do pas!

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 11

    VIAGEMCamila Lavalfotos: Arquivo Pessoal

    Inverno, latim hibernal, tempo de hibernar. literalmente, tempo de hiber-nar! Alm de temperaturas baixas, muitas vezes abaixo de 0C, venta-se muito. As pessoas se fecham em casa e s se permi-tem sair para o trabalho ou para o mnimo necessrio. Diminui o nmero de eventos, festas e confraternizaes. As academias esvaziam, as pequenas cidades tem as-pecto de cidade-fantasma. Nem preciso comentar a mudana de humor... mas a gastronomia uma delicia! quando co-memos mais e mais queijos: fondue, tarti-fl ette, raclette, assim como alimentos ricos em energia, acares e megas.

    Ah! A neve.... linda, linda, linda! Quan-do a temperatura chega a 0C pode ne-var... quando isso acontece, a sensao mais agradvel... a paisagem linda! Pena que em poucas horas, jogado areia sobre o gelo, os carros circulam normalmente e a bela paisagem branca se torna uma grande paisagem alameada e escorrega-dia. Paris, devido a poluio, no costuma nevar muito. A decorao de natal invade toda a cidade (s vezes, parece carnaval). As cores sobrias e escuras tomam conta da estao. As parisienses andam muito chiques pelas ruas com seus sobretudo e casacos, sapatos de salto numa elegncia nica!

    Aprendi e me habituei com tantas mu-danas de temperaturas, praticamente 2 meses de calor e o restante do ano: friozi-nho, frio e friozo! Eu me transformo numa cebola, coloco vrios pulls, casaco de pena, meias, luvas e chapu! S saio de botas e um cachecol de l que eu possa enrolar umas duas vezes em torno do pes-

    Outono, latim automno, tempo da colheita. Eu, particularmen-te, considero a estao mais bela da Europa! As folhas verdes comeam a se tornar amarelas ou vermelhas... caem formando um tapete marrom de folhas secas. Na Frana, essa estao marcada, em geral, por um tempo chuvoso, ventoso e com pouco sol, tem incio, no hemisfrio nor-te, dia 22 ou 23 de setembro. Porm, a variao entre norte e sul aqui grande, pode fazer frio no norte e calor no sul nessa poca. As fl orestas fi cam com aspecto menos denso, a poca da caa de pssaros, java-lis, animais selvagens. tambm, a estao de acasalamento de cervos e biches: o cervo atrai a biche com um tipo de canto e muitas vezes, os machos competem pela mesma fmea, se batem com os cornos at o perdedor morrer. A fmea, chamada biche, s permanece frtil por 48 horas e esse estado de procriao percorre um ms, depois disso, os cervos se unem tornam-se amigos e brincam juntos o ano todo.

    Volta o lanamento das tendncias de primavera/vero do ano se-guinte, a estao da moda mais uma vez em Paris! a poca de vacinao contra gripe e de preveno de doenas respiratrias e as famosas gastroenterites antecipando a chegada do inverno. Coincide com a rentre (volta s aulas, volta ao trabalho), comeam a ter greves de metrs e lamentaes que as frias e o calor j se foram. tambm, o momento de religar os aquecedores e fazer fogo nas lareiras! Ocor-rem em muitos bairros, as famosas feiras ou mercados de pulgas.

    coo e ombros; assim tambm facil de reconhecer os brasileiros em passeio por aqui. Nessa estao, as prefeituras junta-mente com voluntrios abrigam e recebem cidados Sem Domicilio Fixo, conhecidos por SDFs, para ajud-los a no morrerem no frio ou de fome... triste... Tenho al-guns truques, por exemplo: cortinas mais bloqueadoras da luz do sol que utilizo no vero e, no inverno as troco por cortinas leves que permitem passar um pouco de claridade. Meu consumo mdio dirio de 4 xicaras de ch, pra ajudar a esquentar! As festas de fi nal de ano so comemora-

    das de forma bem razovel... em reuni-es de familia ou amigos todos vestidos de preto, numa mesa bem decorada e com comida e bebida sufi cientes para os convidados,sem que haja muitas sobras pro dia seguinte. Para mim, era um sonho passar natal e ano novo com neve, num cli-ma frio e se tornou realidade! Aps as fes-tas, o que mais esperamos so as frias de inverno, o momento de ir pra estao de Ski! E, assim continua o ritmo europeu, com muita impacincia aguardando as f-rias de vero e que o sol volte brilhar novamente e aquecer nossos coraes!

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP12

    HISTRIA E MSICA

    Cravinhense faz histriaem Ribeiro Preto

    Vestido com elegncia, trajando seu chapu, Rui Fonseca caminhou desde sua casa no Jardim Macedo, em Ribeiro Preto, em busca de um professor de msica que tocasse especifi camente baixo tuba. Com 92 anos comemo-rados no dia 17 de maro, chama a ateno de todos por tanta disposio e conta sua histria.

    De uma famlia de nove irmos, Rui viveu em Cravinhos e fi cou rfo aos oito, quando o carro de seu pai foi atingido por um trem no cruzamento entre estradas a caminho de Serrana. Os irmos foram separados, os meninos foram para a casa do av, doada pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro por ocasio do acidente, e as meninas fi caram com a me que era costureira de uma fbrica de colches.

    Alguns de seus irmos tiveram contato com a msica, entre eles a professora primria Cndida que gostava de canto, Ruth que era grande pianista e chegou a se apresentar no den Teatro de Cravinhos (onde atualmente uma igreja) e o irmo Rbio que tocava todos os tipos de instrumento de ouvido, alm do av, o relojoeiro Leon Grandejan (nome de um bairro na cidade) que possua os mais variados instrumentos musicais em casa. Tambm um de seus tios, o tio Armando, era violinista e chegou a tocar em 1919 na Companhia de Operetas Italianas que se apresentava em Cravinhos e, apesar de no ler partitura, era to bom violinista que o maestro queria lev-lo para trabalhar como msico na Itlia.

    Na poca, o municpio de Cravinhos era um grande centro urbano da regio e possua uma banda municipal regida pelo maestro Jorge Fonseca. Aos 17 anos Rui pediu ao maestro que lhe ensinasse msica, recebeu a negao com o argumento de que toda a sua famlia tocava de ouvido. Mesmo assim, foi at a tipografi a, comprou um caderno pautado, dirigiu-se at o ensaio da banda e novamente soli-citou aulas de msica. Segundo ele, no errava qualquer lio, a banda j solfejava enquanto ele ainda aprendia e em pouco tempo perguntou ao maestro: Irei tocar trombone ou piston?, e veio a resposta: Ir tocar baixo areo. A banda cedeu o instrumento e Rui tocou na cidade por trs anos.

    Em 1940 mudou-se para Ribeiro Preto e passou a tocar na Banda Indepen-dente, do maestro Amrico Silva que contava com 18 msicos.

    A Banda Independente era contratada da prefeitura e mantinha duas salas na Rua Visconde de Inhama entre as ruas General Osrio e So Sebastio que serviam como sede e para os ensaios. Os msicos tinham como compromisso se apresentar semanalmente no Bosque Municipal, na Praa 7 de Setembro e na praa de Vila Tibrio.

    Na primeira hora de apresentao a banda oferecia um repertrio de msicas populares e, na segunda, peas eruditas, sendo que no Bosque s tocavam m-sicas populares. Recebiam cachs e a maioria dos msicos no era profi ssional. Rui, por exemplo, trabalhava no pastifcio e panifcio Zanelo com diversas funes.

    Jornalista Alessandro MartinsAdaptao Francisco Cavalcanti foto: Arquivo Pessoal

    Tocou na banda at 1942 quando foi convocado para servir o Governo na II Guerra Mundial. Passou a trabalhar em uma fbrica de plvora na cidade de Piquete-SP, onde ningum queria trabalhar para no correr risco de intoxi-cao. Foi quando se apresentou como msico profi ssional e foi requisitado para tocar na Banda Militar de Piquete onde fi cou por seis meses.

    Em 1943 voltou para Ribeiro Preto e foi substituir msicos nos conjuntos: Jazz Imperial, Jazz Columbia, Jazz Casino Antarctica, Jazz Malzebier e Jazz Band Bico Doce. A maioria destes conjuntos era formada por ocasio do carnaval e logo se desfazia. Outros, como o conjunto Jazz Imperial, se apresentava nos bailes frequentados pela alta sociedade promovidos na caverna (subsolo do Theatro Pedro II) e em outros eventos sociais.

    Nunca quis ser msico profi ssional, referindo-se ao trabalho como msico militar diz: No gosto de receber ordem.

    A msica sempre signifi cou amizade, tocava por gos-tar da atividade, assim, de graa e onde fosse chamado. Eu, como msico, no meu instrumento, era maestro. Muitas vezes dispensava o cach.

    Depois de se casar em 1947 com D. Eldea Farinha Fonseca vieram os fi lhos Jos Renato, Valter e Regina e Rui passou a se dedicar apenas famlia. Sou muito ca-seiro.

    Animado com tantas lembranas, diz que todo msico tem muita histria para contar. Quando perguntado sobre seu acervo pessoal diz que tudo se perdeu no tempo, in-clusive o smoking, vestimenta para os bailes.

    Recentemente ganhou uma tuba da fbrica Weril de So Paulo, mas ainda espera encontrar um professor por aqui.

    O que leva algum a tocar tuba? Contingncia. A est o exemplo de Rui Fonseca. O maestro Jorge Fonseca, de-veria estar aqui para aplaudir o garoto que rejeitou na sua banda.

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 13

    TIRANDO ONDA, FAZENDO MODA Leandro MauricioFotos: divulgao

    Com certeza as calas colori-das femininas e masculinas chegarampara fazer sucesso! Para mul-heres o seu modelo ger-

    almente o modelo da cala skinny aquela apertadinha at em baixo que alis, um charme. Esta forte tendncia da cala colorida comeou com algumas bandas de rock e alguns estilistas que resolveram arriscar um pouco mais no colorido, a moda caiu no gosto de todos e agora uma febre usar cala colorida, in-clusive varias celebridades internacionais como j foram fl agradas usando as calas skinny colorida. J tem a sua para o vero 2013? Dica: Riachuelo e Renner!

    A moda cclica! Fato! Sempre digo para meus amigos e amigas: no desfaa daque-la pea diferente que voc tem em seu guarda roupa. Ela pode voltar moda ou, se isso no acontecer voc pode usar como composio para fi gurino de festa temti-ca, tipo festa fantasia , cafona, anos 60,70 e por ai vai. Lembram do tecido de telinha ou redinha que foi tendncia nos anos 90 e foi s ruas graas a personagem MALU

    da novela Mulheres de Areia?? Pois os tecidos de telinha com trama bem aberta, o jeito vero 2013 de usar transparncia ou como sobreposio para compor seu look. Mega fresquin-has, as telinhas apareceram em ves-tidos, shorts e blusas e podem ter tanto uma pegada artesanal, quanto um toque mais sofi sticado. As blusas de telinha podem ser boa opo para acompanhar os bustis( outra tendncia do vero), no caso de voc se garantir com o corpitcho.

    A moda vive se reinven-tando, e uma das tendncias que promete pegar no Vero 2013 o efeito tie-dye, uma tcnica de tingir tecidos de forma irregular que foi muito usada nas dcadas de 60 e 70 pelo movimento hippie. A tendncia aparece em calas jeans, blusas e vestidos, mas os shorts estampados foram eleitos para ser o hit do vero e esto sendo cobiados por todas as mulheres antenadas na moda.

    Dica til: A estampa Tie Dye j chama ateno no look, ento opte por cores bsicas para acompanhar. Essa estampa tambm traz um volume maior, ento mescle com uma pea que tambm no v aumentar sua silhueta, como camisetas e jaquetas sem volume. Um bom truque, complementar o look com o mesmo tom do Tie Dye, assim voc no corre o risco de fi car muito over.

    Tie-Dye (Tai Dai)CALA COLOR

    TELINHA

    Tem dvidas sobre moda? Envie um email para [email protected] com sua dvida!

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP14

    MAQUIAGEM

    Pele Negra

    A maquiagem certa para brilhar!

    Laura Ravagnani fotos: divulgao

    O Brasil um pas das cores e das miscigenaes. Segundo da-dos do IBGE (ndice Brasileiro de Geografi a e Estatsticas), a populao negra representa mais da metade da populao brasileira, com 50,7%. Como cada cor de pele tm a sua beleza e par-ticularidade, muito importante escolher a maquiagem correta para cada tom.

    Segundo o maquiador da Natura, Marcos Costa, a pele negra permite abusar dos extremos na maquiagem. Os olhos marcados por sombra preta ou um make bem colorido fi cam to bem quanto uma maquiagem natural. As mulheres negras preferem os tons marrons, cobres, bronzes e castanhos escuros. Mas os tons frios como berin-jela e uva fi cam lindos, assim como os tons de rosas, azuis, ctricos e lilases. preciso apenas bom senso para no exagerar, explica o maquiador.

    O maquiador explica ainda que muito importante preparar a pele antes de iniciar o ritual da maquiagem. Para comear, a pele deve ser limpa com um sabonete apropriado, depois usar o fi ltro solar ou creme de tratamento e, em seguida, aplicar o pr-maquiagem, que ir deixar a pele com um aspecto uniforme, sem brilho, alm de proporcionar maior durabilidade ao make.

    Com a pele limpa e protegida, a maquiagem deve comear com a base, tomando cuidado para escolher a cor certa. O tom ideal da base para as peles negras deve seguir os tons naturais do rosto, observando se fi ca em harmonia com a parte mais escura, explica. O corretivo vem logo aps a base, se necessrio, para disfarar as imperfeies que a base no corrigiu. A cor do produto pode ser leve-mente mais claro que a base, para camufl ar olheiras e manchas mais escuras, fi nalizando com o p compacto, que deve seguir o mesmo tom da base, alerta Costa.

    Para primavera vero, as maquiagens da Natura traz cores vibran-tes para os batons e novas combinaes para os trios de sombra, duos blush, gloss, duos de sombra alta cintilncia. As novidades tm a cara do vero. Para olhos sofi sticados, as cores azul, verde, rosa e grafi te estaro em evidncia. J os lbios bem intensos vem com os tons de laranja, pink, rosa, vermelho e uva, conta Marcos Costa, maquiador da Natura.

    Um dos grandes desafi os da maquiagem para a pele ne-gra acertar a cor da base, corretivo e p compacto, pois a escolha errada pode deixar a pele na cor cinza e sem vida. Fique atenta:Base: O ideal escolher um produto exatamente da mes-ma cor da parte do corpo que estiver mais escura. Prefi ra texturas suaves, com vitaminas e fi ltro solar.Corretivo: Para cobrir olheiras e manchas escuras. Vale lembrar que ele nunca deve ser mais claro e sim da mes-ma cor da pele e da base que foi aplicada antes.P: Se a pele for oleosa, tpico das peles negras, o p importante pra retirar o brilho e fi xar a maquiagem. Po-rm, use um tom que deixa o efeito natural. Escolhendo os produtos certos a pele vai fi car linda!

    Pele cinza nunca mais!

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 15

    A beleza dos cabelos

    Afros

    CABELOS Angela de Freitasfoto: divulgao

    Cabelos afros so belos por natureza e merecem ateno mais do que especial para man-t-los lindos e saudveis. Os cuidados comeam dentro de casa, desde o pente que voc usa at a hidratao feita por voc. E mais uma dica abusar dos penteados, faixas, lenos, e tranas do um charme a mais.

    natureza e merecem ateno mais do que especial para man-t-los lindos e saudveis. Os cuidados comeam dentro de casa, desde o pente que voc usa at a hidratao feita por voc. E mais uma dica abusar dos penteados, faixas, lenos, e tranas do um charme a mais.

    A beleza dos

    O cabelo Afro ele at aparenta ser forte, mas na verdade fi no, poroso e ressecado, ou seja, o mais delicado de todos. Quem tem fi os crespos sofre com o volume e a falta de brilho. preciso investir em hidratao e bons produtos.

    Cuidar desse visual uma tare-fa trabalhosa, mas vale a pena. Um mais lindo que o outro, mostrando que o cabelo afro , sim, cabelo bom. Ento, aprenda a cuidar do seu com quem entende no assunto.

    No dia seguinte normal que o cabelo acorde armado. Quando acontecer isso, passe um pouco de gua e aplique um creme Leave-In, que indicado para cabelos cres-pos e ajuda a controlar o volume. Se o cabelo for alisado aplique po-mada para dar um jeitinho nos fi os rebeldes, e evite usar chapinha to-dos os dias, o calor queima e que-bra o cabelo.

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP

    O carnavalesco Jordo a mais de quatro dcadas no

    samba de Cravinhos

    16

    CONSCINCIA NEGRA Kennedy Oliveirafotos: Arquivo

    Negros se destacam no cenrio municipal, nacional e internacional

    O Dia da Conscincia Negra celebrado em 20 de novembro e um momento de refl exo de todos os brasileiros, pois du-rante a escravido os negros sofreram inmeras injustias. Entretanto os mesmos resistiram de diversas formas, inclusive com o surgimento do Quilombo dos Palmares, que teve como principal lder Zumbi.

    Em 1888 a princesa Isabel assinou a Abolio dos Escravos, e com isso o Brasil mudou sendo atualmente uma das maiores economias do mundo. Entretanto, os negros continuaram em situao de desi-gualdade, ocupando as funes menos qualifi cadas no mercado de trabalho, sem acesso as terras ancestralmente ocupadas no campo, e na condio de maiores agentes e vtimas da violncia nas periferias das grandes cidades.

    No municpio de Cravinhos, diversos negros se destacaram du-rante toda a histria da cidade, entre eles esto: Salvador Nascimen-to (Dod) e Lus Ricardo (Luizo), que sempre estiveram presentes prestando seus servios na Casa da Criana e foram os primeiros fundadores de uma escola de samba na cidade cravinhense.

    Ao longo das dcadas, ps-Abolio da Escravatura foram surgin-do outros grandes de negros na histria, como por exemplo, Euclides de Arajo Senna, fi lho de Matheus Elizeu de Arajo Sena e Verglia de Arajo Sena. Ele que foi considerado um dos maiores saxofonistas do mundo fi cou conhecido simplesmente pelo apelido de El Prncipe Negro.

    O saxofonista nasceu em Cravinhos em 03/05/1901 e comeou os seus estudos de msica ainda criana tendo como professor o ma-estro Jorge Fonseca. J na adolescncia se transferiu para Ribeiro Preto onde foi aluno do maestro Jos Delfi no. Por volta de 1929 ex-cursionou pela Amrica do Sul, Amrica Central e parte da Europa, momento que ganhou o apelido de Borracha.

    Grande instrumentista e saxofonista de renome internacional, participou na cida-de do Mxico de um concurso mundial de saxofonistas, quando recebeu o prmio de 3 lugar. Nesta ocasio foi aclama-do pela imprensa como El Princpe Negro, e ento passou a adotar este nome.

    Participou ainda de concursos no Chile e na Argentina. Aps 22 anos de sucesso no exterior, voltou ao Brasil e, em 1950, foi contratado pela TV Tupi,

    para realizar uma srie de apre-sentaes. Em 1952, o cravi-

    nhense se apresentou em Ribeiro Preto, quando foi contratado pela Socieda-

    Os empresrios Leandro Maurcio e Crislaine Messias

    Os advogados Ktya Silva eLus Fernando Abreu

    de Recreativa. Em seguida, excursionou pelo Tringulo Mineiro, retornando aps alguns meses para So Paulo, onde trabalhou por trs anos na Rdio Nacional.

    Com uma carreira consolidada de msico, consagra-do em todo o Brasil e no exterior, resolveu voltar para Ribeiro Preto para realizar um grande sonho: ensinar a arte da msica para as crianas. Assim, foi professor de msica no Educandrio Quito Junqueira, em que formou uma banda com crianas das mais variadas idades, ten-

    do se aposentado nesta atividade em 1974.Foi casado com a modista de nacionali-

    dade argentina, Gualberta Aun de Arajo Sena, conhecida como Madame Berta, e no teve fi lhos. Em 03 de fevereiro de 1976 fale-ceu na cidade de Ribeiro Preto.

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 17

    CONSCINCIA NEGRA

    A professoraIvana Lima

    O gerente da agncia dos Correios de Cra-vinhos, Jos Antnio

    O msico El Prncipe Negro (in memorian) teve a fama

    internacional

    Esse um dos maiores msicos que o mundo j teve. Foi um cravinhen-se que com sua humildade e persistn-cia conquistou na Argentina, o ttulo de saxofonista das Amricas, alm de um belssimo sax de prata, afi rma Jos Roberto Benedito da Silva, o popular Berto Silva, na edio da revista Elo, em 1976.

    Outro negro cravinhense que ga-nhou notoriedade durante as dcadas de 60 e 70 foi Orlando Francisco de Souza, ou simplesmente, Souza. Na-tural de Brodowski o artista nasceu em 22 de agosto de 1929 e viveu a maior parte de sua vida na cidade de Cravi-nhos, onde comeou trabalhando no Correio, como carteiro, e em seguida passou para a parte administrativa.

    Ficou conhecido na cidade devido aos seus trabalhos de pintura e dese-

    nhos de caricatura, tendo os mesmos estampados nos cartazes na loja de brinquedos do Sr. Emlio Del Bianco, encantando os olhos e alimentando a sensibilidade de todos. Nas paredes e campanhas educativas do Correio, era Souza quem criava perso-nagens e estimulava a par-ticipao dos jovens.

    Durante muito tempo suas charges foram publi-cadas no Jornal de Cra-vinhos, e posteriormente ganharam espao na Tri-buna Regional, inclusive sendo Souza o criador da logomarca do jornal.

    Foi morar em So Pau-lo e l teve seu trabalho reconhecido ainda mais, j que comeou a mostrar o seu trabalho, atravs de jornais de bairro e publi-caes realizadas por ele mesmo. Alm de nunca es-quecer de Cravinhos, sua cidade do corao e alma.

    O Souza faleceu aos 77 anos, mas partiu com a certeza do dever cum-prido, deixando saudades e um grande acervo arts-tico. Foi uma pessoa que teve seu trabalho reconhe-cido por todo o Estado de So Paulo, diz o historia-dor e jornalista cravinhen-se, Francisco Jos Caval-canti da Silva.

    Nas dcadas de 80, 90 e 2000 o negro que tem se destacado no municpio de Cravinhos o carnavales-co Rooselvet Jordo, que nasceu em 13 de maio de 1939, na cidade de Iga-saba/MG, sendo fi lho de Jos Joaquim da Silva e Dona Iraci Luiza da Silva, e tendo quatro irmos.

    Ainda pequeno foi morar na cidade de Cra-vinhos, onde em 1958 ca-sou-se com Ana Dionsio da Silva e teve os fi lhos Jos Carlos, Mariza, Lus Carlos, Iraci, Eliana, Paulo, Elizabete e Joseane. Em 1967 comeou a trabalhar

    na empresa Zenes-Gouveia, e nas horas de lazer to-cava sanfona e animava as festas dos amigos e cole-gas de trabalho, assim podendo ter uma renda extra para sustentar sua famlia.

    Em parceria com o Sargento Dod, o soldado Lui-zo e o trabalhador Divo teve a ideia da criao da primeira escola de samba de Cravinhos. Por diferen-as e divergncias cada um seguiu o seu caminho, e Jordo fi cou com a escola de samba guias do Sam-ba, a qual completou neste ano 42 anos de funda-o, e ainda continua com o carnavalesco frente da entidade.

    Jordo continua fi rme e forte frente de sua esco-la de samba, descendo a rua XV de Novembro todos os anos, para alegrar o povo cravinhense e sua comu-nidade. O Carnaval e seus familiares so as principais razes de seu viver, pois corre em suas veias o amor pela maior festa popular, principalmente, quando o desfi le acontece em sua terra de corao, ou seja, a querida Cravinhos.

    Outros importantes negros cravinhenses vm bus-cando o seu espao no mercado de trabalho, como por exemplo, o gerente dos Correios, Jos Antnio Oliveira; os empresrios Leandro Maurcio (Parte de Cima) e Crislaine Messias (Cantinho das Letras); os advogados Ktya Aparecida Silva e Lus Fernando Amadeu. Entre tantos outros negros que no ocupam cargos importantes, mas que contribuem para o cres-cimento da cidade de Cravinhos desde o mais simples servio at o mais sofi sticado.

    Podemos dizer que a Cultura conscincia, e o preconceito inversamente proporcional cultura de uma sociedade.

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP18

    A prtica de esporte essencial para uma melhor qualidade de vida. Ao praticar um esporte, expressamos sentimentos, crenas, valores, enfi m, um modo de sentir e perceber o mundo, pro-porcionando um impacto positivo na edu-cao. Auxilia tambm, na construo da convivncia do indivduo com a socie-dade. Portanto, o esporte e a atividade fsica so atividades fundamentais para uma vida longa e saudvel.

    A Lebreiros, uma equipe de corrida de aventura de Ribeiro Preto uma equipe que existe desde 2004 atravs do sonho de Frederico Reis, dentista e capito da equipe, que conseguiu reunir e manter acesa a chama do esporte em um grupo de pessoas que, juntos disseminam cada vez mais a modalidade e a prtica de hbitos saudveis. O nome Lebrei-ros foi criado como uma aluso famlia de cachorros de corridas, como galgo, whipet etc.

    Os resultados mais expressivos da

    equipe comearam acontecer em 2007, quando lideraram o Ranking Brasileiro de Corrida de Aventu-ra. Da para frente, a equipe nunca mais deixou de fi gurar entre as 10 melhores duplas mistas do Brasil. Hoje conhecida pelo grande n-mero de atletas que possui e uma das mais fortes na categoria dupla mista.

    composta por 22 pessoas (pro-fi ssionais e estudantes), grande parte deles, formadores de opinio, que treinam diariamente para a prova de esporte de aventura.

    Esses atletas seguem um treina-mento mensal com orientaes dos treinadores, visando sempre o equilbrio entre os componentes da equipe, e con-sequentemente, atingindo sempre bons resultados nas provas que participam.

    Para conhecer um pouco mais sobre a Lebreiros, s entrar no site www.lebrei-ros.com.br e acompanhar as competies que a equipe participa.

    Equipe de Aventura Lebreiros

    ESPORTEFotos e texto: divulgao

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 19

    TURISMO

    Barilla Turismo a sua diverso comea aqui!

    O Brasil um pas rode-ado de belezas natu-rais que muitas vezes so desconhecidas por gran-de parte da populao. Um lu-gar que vale a pena conhecer o litoral do Paran, onde fi ca localizado a Ilha do Mel, que tem as praias mais preservadas do estado. So quase trs mil hectares de mata preservada, transformada em estao ecol-gica pela UNESCO. Viajar para a Ilha buscar tranquilidade, ter um contato com a natureza e usu-fruir de um paraso de praias lin-das e calmas, com muito verde.

    Outro passeio turstico ecolgico, ro-deado de praias paradisacas para o estado do Rio de Janeiro. Trindade est localizada a 30 km do

    trevo de Paraty, est situada dentro da rea de

    Proteo Ambiental do Cairuu. Suas belssimas praias, trilhas e cachoeiras re-cebem turistas do Brasil e do mundo. A vila de Trindade oferece muitas opes de hospedagem, compras e gastronomia, sempre mantendo um estilo rstico, ca-racterstico do lugar.

    E para viajar com segurana, quali-dade e tranquilidade, a dica contratar os servios do Barilla Turismo, que h 15 anos faz da viagem das pessoas uma grande diverso.

    Viajamos por todo o Brasil, mas Ilha do Mel e Trindade so as via-gens que os turistas mais procuram, pois a viagem ideal para quem quer conhecer novas culturas, admirar in-crveis parasos ecolgicos, diz o proprietrio do Barilla Turismo, Cris-tiano Barillari.

    A Barilla Turismo e Eventos, sediada em Ribeiro Preto uma empresa que trabalha com diversas modalidades de turismo e eventos. Atuando no mercado desde 1997, busca as melhores opes de lazer, oferecendo alm do turismo convencional, o turismo ecolgico. Em-presa premiada como uma das melhores nos servios de Turismo pelo TOP OF MIND, TOP UP e TOP OF QUALITY. Especializada em roteiros ecolgicos, oferece roteiros ideais para viajantes de todos os tipos. As belezas naturais e sur-preendentes culturas atraem milhares de

    Viaje com Barilla Turismo!

    pessoas interessadas em ampliar seus horizontes. No entanto, somente aven-tura no basta; qualidade, segurana e conforto so indispensveis em uma viagem. Para nossa equipe de profi s-sionais qualifi cados, cada passageiro especial e sua viagem, nica! Se ainda no viajou com a Barilla Turismo, faa agora mesmo a sua reserva!

    Para maiores informaes e reser-vas ligue nos telefones (16) 3019-3632 / (16) 3234-7609 , ou acesse nosso site: www.barilla.tur.br

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP20

    FICA A DICA @FabianoCabrera

    Ao - 16 anos - 118 min. Direo: Rian JohnsonCom: Joseph Gordon-Levitt, Bruce Willis, Emily Blunt, Paul Dano, Ambientado em um futuro prximo, um grupo de assassinos conhecidos como Loopers - trabalham para um sindicato do crime. Eles so enviados do futuro para o presente, para ma-tarem criminosos antes que os crimes

    sejam cometidos. Mas quando um deles descobre que foi enviado para o passado para matar a si mesmo, o sistema comea a ser questionado. um lme bom, com um enredo in-teressante, boas atuaes e produzido de forma bem caprichada. Levando assim, a re exes sobre teorias de via-gens no tempo bem complexas, ape-sar de no aprofunda-las. O diretor

    e s t e n d e u de mais o lme, -cou muito c a n s a t i -vo. Daria para cor-tar uns 15 minutos , fcil.

    LOOPER - ASSASSINOS DO FUTURO

    Salve salve Leitores! E ai vo as dicas do Ms:

    UMA MANH GLORIOSA

    Comdia d i r i g i d a por Roger Michell. Com: Ra-chel McA-d a m s , Harrison Ford,

    Diane Keaton, ... Becky Fuller (Rachel McAdams) uma produtora de televiso que foi demitida de seu programa de not-

    cias, mas consegue uma vaga para tentar levantar a moral de outro em uma nova emissora. O nico proble-ma que para conseguir isso ter que fazer muitas mudanas, entre elas, convencer o premiado Mike Pomeroy (Harrison Ford) a apresentar matrias de moda, amenidades, de contedo fraco e, para piorar, ao lado de uma ex miss Arizona (Diane Keaton), seu desafeto. Com pouco tempo para re-verter a queda de audincia, Becky ter que se virar para driblar o humor

    de seu elenco, ser reconhecida pro s-sionalmente e ainda viver um novo amor. um lme gua com acar, pre-visvel, que deve ser assistido sem ex-pectativas e em casal. Mas vale ser mencionado principalmente por dois motivos: a crtica pertinente aos pro-gramas matinais insuportveis e ao astro cone de uma gerao Harrison Ford, que se permite viver situaes bem verdadeiras e engraadas, com-parveis as suas atuais.

    Comdia dramtica e Biogr ca, Di-rigida por Tom Shadyac.Com Robin Williams, Monica Potter, Philip Seymour Hoffman, Em 1969, aps tentar se suicidar, Hunter Adams (Robin Williams) vol-untariamente se interna em um san-atrio. Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser mdico, para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da instituio e entra na faculdade

    de medicina. Seus mtodos poucos convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conqui-stando todos, com exceo do reitor, que quer arrumar um motivo para expuls-lo, apesar dele ser o primeiro da turma.Se voc nunca assistiu a esse lme, PARA TUDO! E VAI ASSISTIR! Esse lme imperdvel e sensacional. A alma de um artista presa no corpo de um

    m d i c o . emo-cionante e pode m u d a r sua viso sobre a v i d a . Baseado em fatos reais. Vai l e depois me conta.

    PATCH ADAMS - O AMOR CONTAGIOSO

    E prepare-se, O HOBBIT est chegando... Falaremos mais na prxima edio ; -)

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 21

    RIBEIRO COUNTRY FESTDia 15 de dezembroOnde: Feapam (RP)Av. Oreste Lopes de Camargo

    SOPHIA E OSEGREDO DOSMUPPETSdia 27 de novembroHorrio: 14h30Onde: Teatro Municipal (RP)Praa Alto do So Bento s/nInformaes: (16) 3625-6841

    AMOR CIGANO(Ballet Garima Augusta)dia 30 de novembroHorrio: 20h30Onde: Teatro Municipal (RP)Praa Alto do So Bento s/nInformaes: (16) 3625-6841

    DO IMPROVISOAO RISO(CIA de teatro Os Terezinhas)dia 24 de novembroHorrio: 21h00Onde: Teatro Municipal (RP)Praa Alto do So Bento s/nInformaes: (16) 3625-6841

    FRIENDS FLASH BACKQuando: 10 de novembroOnde: Cravinhos Tenis ClubeInformaes: 3951-5738

    DINGOU BUS(CIA de teatro Melhores do Mundo)dias 17 e 18 de novembroHorrio: 20h (sab) e 22h (dom)Onde: Theatro Pedro IIlvares Cabral, 370 (RP)Informaes: (16) 3977.8111

    O HOMEM, A BESTAE A VIRTUDEDia 13 de novembro Horrio: 20h00Onde: Theatro Pedro IIlvares Cabral, 370 (RP)Informaes: (16) 3977.8111

    ONLY IN WHITE 2012dia 24 de novembroOnde: Espao Le Coq - Ribeiro Preto [SP]

    AMERICANA FESTdia 24 de novembroEspao Premiere - Ribeiro Preto [SP]

    TEATRO E BALADAS

    BAILE HAVAIANODia 17 de novembroLocal: Cravinhos Tnis ClubeInformaes: (16) 3951-1300 ou 9131-8148

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP22

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 23

    COLUNA ANIMAL

    Sempre que comeo um atendimento, soli-cito que o tutor leve seu peludo para pas-sar por uma consulta com o veterinrio. Depois que o check-up estiver feito, e descarta-da a possibilidade de qualquer problema fsico que ser iniciado o trabalho comportamental.

    Mudanas repentinas de comportamento podem indicar que seu amigo est sentindo dor. muito difcil para um leigo reconhecer os comportamentos que indiquem essa condi-o. As alteraes comportamentais podem variar entre apatia, timidez, podendo chegar agressividade sem motivo aparente.

    muito importante reconhecer essa altera-o de comportamento para que se possa abre-viar o sofrimento do peludo que, muitas vezes, passa despercebido at por profi ssionais acos-tumados a lidar com eles todos os dias.

    Animais que mordem ou ameaam morder quando algum toca em regies especfi cas, tais como: patas, orelhas ou na regio traseira, podem estar avisando que no querem ser ma-nuseados por que isso lhes causa dor.

    Outra situao muito comum a mudan-a rpida no comportamento natural. Algumas das alteraes que podem ser notadas: antes o peludo gostava de brincar com outros ces e repentinamente passa a agredir os ces que se aproximam; rosnam e tentam morder quando escovados; fi cam relutantes em fazer atividades fsicas, tais como, passeios ou brincadeiras.

    Alguns ces podem fi car apticos ou so-nolentos, desta forma, evitando que eles se movimentem e, consequentemente, sintam dor. Quando forados, os ces fi cam apavorados, fogem para a casinha ou se deslocam para um lugar em que no possam ser pegos, embaixo de mesas ou camas so alguns dos esconderi-jos preferidos deles.

    Andar devagar e curvado tambm pode ser sinal de dor, da mesma forma como ns, os se-res humanos, temos a tendncia de fazer isso quando temos dores abdominais ou na regio do trax.

    O olhar a maior vitrine na hora da revela-o de problemas enfrentados pelos em nossos amigos. Um co que em poucos dias passa de vivaz e brincalho para tmido e desconfi ado, cabisbaixo pode estar em sofrimento. No dei-xe de observar o balanar da cauda, quando h dor eles passam a moviment-la de forma muito stil, na maioria das vezes somente a ponta se movimenta. Respirao ofegante, inquietao, distanciamento das pessoas quando chamado e a prtica de se esconder em lugares nunca antes utilizados, tais como: buracos na terra, embaixo de carros ou lugares escuros podem ser indicadores.

    No espere para ajudar seu mascote so-mente quando ele comear a vocalizar com gru-nhidos, uivos ou latidos. Alguns peludos, mes-mo quando sentem muita dor, no emitem som e o estado se agrava sem que voc perceba.

    Ter contato constante com seu amigo vai ajudar a reconhecer qualquer mudana no com-portamento dele. Observe e toque seu co em todas as partes durante banhos ou escovao. Mesmo que voc ache ser uma grande besteira, leve-o ao veterinrio, esta prtica de extrema importncia para a vida de nossos mascotes. Agindo desta forma voc ter, no mnimo, a cer-teza de que seu co est muito bem de sade. Caso algum problema esteja acontecendo, voc estar ajudando o seu peludo.

    Tenho certeza de que seu amigo conhe-ce voc to bem que, qualquer mudana que ocorra em seu comportamento, ele reconhece imediatamente que voc no est bem e, se pu-desse, ele ligaria ao seu mdico. Como essa uma tarefa difcil para ele, se esfora para fi car bem pertinho de voc, cuidando para que tudo fi que bem. Porque no fazer o mesmo com ele?

    No existe nada mais justo do que ser cui-dadoso com aquele que sempre te ofereceu o seu melhor. Sabemos que no existe no mun-do nada mais gratifi cante do que passar muito tempo com aqueles que amamos.

    O comportamento do seu co mudou? Ele pode estar sentindo dor!

    Jorge Pereira - Cinotcnico e Etlogo, especializado em comportamento caninowww.jorgeadestrador.com.br

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP24

    NO D PARA RESISTIR

    Um prato italiano preparado com pedaos de massa acompanhados de molho

    1 kg de batata Sal 2 ovos

    2 1/2 xcaras (ch) de farinha de trigo Farinha de trigo para polvilhar

    MODO DE PREPARO

    Coloque as batatas numa panela grande e junte gua at uns 2 cm acima da batata.Acrescente sal.Tampe a panela e leve ao fogo alto.Diminua o fogo quando levantar fervura.Deixe cozinhar.Quando as batatas estiverem macias, tire do fogo e escorra.Descasque-as e passe pelo espremedor ainda quentes.Bata ligeiramente os ovos e misture ao pur de batata.Acrescente a farinha e amasse delica-damente at que fi quem tudo bem mis-

    turado.Divida a massa em pores de 1,5cm de dimetro, sobre uma superfcie en-farinhada.Corte nhoques de 2cm de comprimento e v arrumando-os sobre bandejas forra-das com guardanapos tmbm polvilhadas com farinha.Cozinhe os nhoques aos punhados numa panela com bastante gua e sal.Quando subirem superfcie, retire-os com uma escumadeira e escorra bem.Sirva com molho de sua preferncia e polvilhe com queijo parmeso ralado.

    INGREDIENTES

    Andr MartesiFoto: divulgao

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 25

    Janice Grecco - designer de interiores e estudante de arquiteturafotos: divulgao

    DECORAO

    O Estilo Regional tnico

    AAcima de qualquer coisa um es-tilo que acentua e da grande valor s razes humanas ,busca inspira-o na cultura de um povo, que pode ser atual ou primitiva.

    Bali, ndia, Tailndia, China, frica,

    tribos indgenas brasileiras, a tropical Amaznia, todos esses locais nos forne-cem referncias para ser incorporadas e representadas em casa. Importante op-tar por um estilo, em alguns momentos at interessante o ecletismo, (mistura de

    alguns temas), mas o importante no abusar na quantidade de peas para que no tenda ao exagero!

    O estilo que Falarei o tnico Regio-nal Africano, lindo em suas matizes e tex-turas, um regalo.

    A materialidade dos mveis dentro da decorao com concei-to africano, a madeira escura, purista, sem adornos e detalhes em metais, que mantenha a ca-racterstica natural. Vemos muito a madeira de cor tabaco e madei-ras macias. So mveis cheios de personalidade que se destacam por sua beleza bruta

    Os acessrios em fi bras naturais, vemos em todo canto; em caixas, biombos, estantes em conjunto de objetos artesanais com moti-vos africanos, a madeira escura combinada a estes itens resulta em um ambiente elegante e despretensioso. Vasos em tons de barro, com texturas geomtricas em zigue-zague, que as-

    A paleta de cores a de tons terrosos, e cores quentes como o amarelo

    A tapearia vem es-tampada com caraters-tica de pele de animal

    sociam bem s texturas tribais, dispostos nos ambientes em grupinhos de dois ou trs peas, com alturas diferente comple-tam o cenrio tnico Africano.

    (sintticas claro, que alm de durarem mais ecologi-camente correto), e texturas geomtricas, isso pode vestir almofadas e cortinas, o que no pode cair no exagero, muito bom senso nessa hora!

    Peas de arte, totem (representaes grfi cas entalhadas em madeira) so essenciais neste estilo. Lembrando que a tendn-cia no regional se d atra-vs de origens culturais, bonito quando harmnico como em qualquer outro estilo. Tente incorporar na decorao esculturas que incluem imagens de lees, leopardos, tigres e ele-fantes, pois estes animais so reverenciados na cultura africana. De as-pecto visual muito forte e cheio de personalidade, no elimina um estudo sistemtico. Essas dicas fazem parte do mistrio e riqueza da decorao africana. O resultado a aparente magia natural.

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP26

    TRNSITO

    Detran-SP d dicas para tornar sua viagem mais segura

    Assessoria de Comunicao Detran.SPfotos: Divulgao

    Medidas simples de segurana em automveis podem evitar abor-recimentos nas estradas. Viajar em feriados prolongados exige ateno redobrada com itens de segurana do veculo, incluindo a reviso mecnica, e principalmente com o comportamento nas rodovias. Veja a seguir as principais dicas para uma viagem tranquila.

    Itens de seguranaobrigatrios

    Um item bsico o cinto de se-gurana, que deve ser utilizado por todos os ocupantes do veculo sem o uso de fi velas. Os automveis fabricados a partir de 1999 devem tambm possuir o aces-srio de segurana com trs pontas para os passageiros do banco traseiro. Nos mais antigos, o uso deve ser do cinto ab-dominal.

    J o extintor de incndio deve possuir o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualida-de Industrial (Inmetro), estar dentro da presso normal no painel hidrosttico (de acordo com exibio no prprio lacre do extintor) e ter, no mximo, cinco anos. O dispositivo contra incndio sempre de-ver fi car acoplado em um dos bancos dianteiros dos veculos, podendo ser facil-mente alcanado pelo motorista. O equi-pamento pode ser do tipo ABC ou BC, que tm a propriedade de combater fogo em combustveis lquidos e componentes eltricos.

    O estepe e os pneus devem estar em boas condies de uso (nem lisos ou carecas) e com a calibragem adequada de acordo com as especifi caes do fabri-cante. Ateno tambm ao pneu de reser-va, que deve ser calibrado pelo menos a cada 30 dias, quando no utilizado.

    O veculo tambm deve dispor de tringulo de sinalizao, chave de roda e macaco compatvel com o peso e a carga do veculo. Em casos de pneu furado, a distncia mnima para sinali-zar a via com o tringulo de 30 me-tros a partir do veculo (de acordo com

    a Resoluo Contran n 36/1998).

    Alm dos itens acima, a resoluo 14 do Contran, de 1998, tambm lista ou-tras exigncias, incluindo espelhos retro-visores internoe externos, pneus que ofe-ream condies mnimas de segurana, lavador e limpador de parabrisa, pala in-terna (mais conhecida como quebra-sol), entre outros.

    Documentos de porteobrigatrio

    De acordo com o artigo 159 do Cdigo de Trnsito Brasileiro, obriga-trio portar a Carteira Nacional de Habi-litao (CNH) ou Permisso para Dirigir (PPD) original, dentro do prazo de vali-dade ou com, no mximo, 30 dias aps o vencimento.

    O condutor deve portar ainda o original do Certifi cado de Registro e Li-cenciamento Anual do Veculo (CRLV) conhecido como documento de licencia-mento. Ele atesta que o veculo est em condies de circular e que no possua dbitos pendentes no momento em que foi emitido.

    Melhor horrio para pegara estrada

    O ideal obter o mximo de infor-maes sobre o trajeto a ser realizado e os horrios de menor congestionamento.

    Se possvel, deve-se evitar viagens no pe-rodo noturno, onde a visibilidade menor, e maior o risco de acidentes.

    Comportamento nas rodovias imprescindvel que os conduto-

    res tenham cuidado redobrado ao dirigir nas estradas, atentando para os limites de velocidade, obedecendo a sinalizao das vias e mantendo distncia segura dos demais veculos.

    Dispositivos de entretenimento voltados para o motorista, como DVDs, so proibidos, exceto se houver um me-canismo de bloqueio automtico quando o veculo estiver em movimento. Apenas os passageiros podem utilizar o equipa-mento.

    Os motoristas que desobedece-rem a ltima regra, por exemplo, podem ser enquadrados no artigo 230 do Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB), por andar com equipamento ou acessrio proibido. As penalidades so multa no valor de R$ 127,69, cinco pontos no pronturio do condutor e apreenso do veculo.

    Sobre o Detran.SP O Departamento Estadual de

    Trnsito (Detran.SP) um rgo do Go-verno do Estado de So Paulo, vinculado Secretaria de Planejamento e Desen-volvimento Regional.

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 27

    ALIMENTAO

    Alimentao e triglicerdeos

    Nutricionista Eduardo Reisfotos: Divulgao

    Muitas pessoas so atormenta-das pelas altas concentraes de trigicerdeos (quimicamen-te o termo correto triacilglicerois) no sangue. Este lipdeo (lipdeo o nome genrico que pode ser dividido em gor-dura slida e leos lquido) que um dos fatores de risco para doenas cardiovasculares e pode ter sua origem na alimentao ou determinado geneti-camente. De qualquer forma, observan-do alguns itens possvel melhorar este quadro.

    H muitos anos a presena de um tipo de gordura na circulao sangunea representa um fator de risco sade. Os triacilglicerois representam a prin-cipal gordura que ingerimos em nossa alimentao. Aquele pedao de gordu-ra da picanha no churrasco de fi nal de semana, ou ainda o bacon e outros ali-mentos, representam boas fontes deste lipdeo. Porm, no necessariamente ao consumir estes alimentos estare-mos aumentando as concentraes de triacilglicerois na circulao sangunea. Estes alimentos passam por diversos processos digestivos at alcanarem a circulao sangunea. Estes processos visam garantir o transporte da gordura pelo sangue, uma vez que o sangue uma soluo aquosa e a gordura no se dissolve em gua. Assim, aps todo cui-dado com estes alimentos, os mesmos circulam envoltos em pequenas cama-das de protena.

    Quem no se lembra da histria do bom e do mau colesterol? Pois , o mau colesterol, em condies normais um produto desta grande ingesto

    de gordura, pois representa a gordura resultante da alimentao envolta em protena aps a digesto. Com estas informaes voc j deve estar pensan-do: - Ah, s consumir menos gordura e pronto!

    Com certeza isto ir ajudar, porm existe ainda o problema dos triacilgli-cerois produzidos em excesso pelo or-ganismo. Neste caso, apenas reduzir o consumo de gordura no basta. So necessrios tambm outros cuidados, como diminuir o consumo de alimentos doces, ou melhor, que produzam alto n-dice glicmico, como mel, geleias, po branco e dar preferncia para alimentos como pes integrais, cereais, integrais, massas, etc. Isto porque o aumento da glicemia impede que nosso organis-mo consiga retirar os triacilglicerois da circulao sangunea. Outro fator que colabora para esta reduo de triacilgli-ceris a atividade fsica regular de mo-derada intensidade e mdia durao (40 minutos, trs vezes na semana). Estu-dos recentes demonstram que esta pr-tica, quando bem orientada, representa um grande aliado na remoo deste lip-deo da circulao sangunea.

    Todos estes cuidados podem auxi-liar no combate a este inimigo de nossa sade os tricilglicerois, porm, de for-ma alguma, eliminam a necessidade de acompanhamento dos profi ssionais da sade (mdicos, nutricionistas e profes-sores de educao fsica) para correo do problema.

    Observe sua rotina dando mais ateno a estes itens mencionados e, se necessrio, consulte um profi ssional especializado.

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP28

    ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO

    Dia 06Diretor de escola

    Srgio Clovis Pavan Medina

    Dia 06Dentista

    PriscilaCampioni

    Dia 02A jovem Maira ktia Rosa de

    Castro

    Dia 16Eng Civil Lilian Maran Ringer

    Dia 29Prof e empresria Ermilena Brasca

    Dia 09Secretria

    Bruna Dinoralva

    Gomes Cavalcanti

    Dia 26Nutricionista Lilian Bions Cavalcanti

    Dia 18Promoter Fbio Bagatim

    Dia 12Empresria

    Neide Baldin Watanabe

    Dia 27Contabilista Luis Carlos S. Pellegi Lica

    Dia 24BancriaMagaliQuaglioBarbosa

    Dia 17Coordenadora do CRI Adriana Perrino

    Dia 29Empresrio

    Osnir Watanabe

    Dia 09Empresria FernandaMartinez Orteiro

    Dia 26Msico

    Cristiano Rabello

    Dia 19Locutor Dudu Carvaho

    Dia 13EstudanteCarolineBions Gallo

    Dia 30Empresrio Davi Barboza

    Dia 27Empresrio Brasilino Donizeti Machado - Brasa

    Dia 10EmpresrioJos Ricardo

    Dia 25Advogado Dr. Rodrigo Mariano

    Dia 18Farmacutica Edilaine Moretti

    Dia 23Administrador Andr Cavalcante Batalho

    Dia 05Estudante Letcia Quintino Bernarde

    Dia 12Assessor parlamentarEdson Macari

    Dia 27Funcionria Pblica Alessandra Saiani Amoroso

    Dia 19Empresaria Angela Pagano Gil

    Dia 15Dna. Candinha Manella Pratalli

    Dia 27Dna. Archanjade Oliveira

    Dia 26Prof Silmara Marega Caldano

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 29

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP30

    Uma imagem vale mais que mil palavras

    NAS LENTES DE UM CRAVINHENSE

    Palavra puxa palavra, uma idia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revoluo, alguns dizem mesmo que assim que a natureza comps as suas espcies.

    (Machado de Assis)

    Gustavo Bertolletti Santacatharina

    Envie sua foto da cidade em alta resoluo com o seu nome, ttulo e legenda da foto parao e-mail: [email protected]

    Se sua foto for escolhida ns a publicaremos nesta seo.

  • NOVEMBRO 2012 CRAVINHOS/SP 31

  • NOVEMBRO 2012CRAVINHOS/SP