revista kizomba

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Trabalho apresentado no 1º semestre de 2011, a disciplina de Diagramação do Curso Tecnico de Comunicação Visual do Senai.

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Page 1: Revista Kizomba
Page 2: Revista Kizomba

Design Gráfico Web Jornalismo

Page 3: Revista Kizomba

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| Exp

edie

nte

editor chefeRangel Sales

editor de arteMarcelo Coelho

designerMarcelo Coelho

repórterMarcelo Coelho,

editor de fotografiaMarcelo Coelho

publicidadeMarcelo Coelho

cafezinhoMaria Amelia (mamãe)

colaboradorRodrigo Camurça (valeu!)

agradecimentoLazaro Ramos (o mestre)

Tipografia • 04

Fotografia • 12

Ilustração • 06

Tecnologia • 14

Arte Urbana • 08

Portifólio • 16

Design • 10

Impressão • 22

Fontes de Sucessoas fontes das principais marcas da web

Carlos Latuffo cartunista político

Pixaçãoarte ou vandalismo?

Design e Políticao efeito do design na política

Robert Capao fotógrafo de guerra

Wii Uo console com cara de tablet

Marcelo Coelhoestudante de design e jornalismo

mimeografolembra dele?

Page 4: Revista Kizomba

Facebook

Elegante com cantos retos, sendo que os caracteres ficam ainda mais fáceis de serem reconhecidos sobre o fundo azul. O facebook é o exemplo de logo “menos é mais”, feito para curtir com simplicidade.

Fonte Usada: Klavika

Twitter

Tipografia moderna com cantos arredondados, possível de ser descrita em menos de 140 caracteres.

Fonte Usada: Pico Alphabet

Youtube

Uma fonte que faz muito uso das linhas retas, ganhando uma cara mais moderninha graças ao fundo vermelho.

Fonte Usada: Alternate Gothic No. 2

Fontes de SucessoDescubra quais as tipografias utilizadas por algumas das marcas mais famosas da internet

Você costuma ficar tentando adivinhar qual a fonte utilizada em algumas logomarcas famo-sas? Se você é designer provavelmente esse é um hábito inevitável.

Não existem regras duras para determinar qual tipografia deve ser escolhida para uma mar-ca se tornar um sucesso, por isso decidir qual a fonte ideal para o seu projeto pode se tornar uma tarefa desafiadora, principalmente devido aos mi-lhares de fontes disponíveis na internet.

Se você já experimentou centenas de fon-tes, mas simplesmente nenhuma delas funciona direito pra você, e gostaria de utilizar a mesma fonte de alguma daquelas marcas famosas da internet, ou mesmo se esta apenas curioso sobre qual a tipografia eles usaram, a Kizomba Design revela para você nesse artigo as fontes utilizadas nos logotipos dos principais sites e programas que fazem sucesso na internet. Elas podem lhe dar algumas idéias para o seu projeto!

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4| Tipografia•

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+Flickr

Com origem no nome de seu projetista, Adrian Frutiger, esta fonte é famosa pelo uso em vários logotipos e campanhas publicitárias. O que faz o Flickr se sobressair é a famosa combinação entre as cores rosa e azul.

Fonte Usada: Frutiger

Yahoo!

Esse é o mais original, possuindo sua própria fonte, bastando usa-la para conseguir uma copia exata da logo.

Fonte Usada: Yahoo Font

Last.FM

Fonte muito elegante é estreita, com bordas arredondadas dando muita harmonia a logomarca, tudo que um sinte relacionado á música precisa

Fonte Usada: National

Google

Esta fonte tem um estilo um pouco caligráfico, com diferentes pe-sos e serifas, que ganha destaque com o abuso no uso das cores.

Fonte Usada: Catull BQ

Linked-in

Fonte famosa, utilizada em muitos contextos, porém se tornou muito popular a partir desta marca.

Fonte Usada: Myriad Pro Bold

Skype

As linhas suaves desta fonte, contrastando um pouco com espaços esmagados fazem uma combinação muito original.

Fonte Usada: Helvetica Rounded Bold

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|www.hongkiat.com/blog/

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6| Ilustração•

Carlos Latuff, carioca de 42 anos, iniciu sua carreira como ilustrador em uma pequena agência de propaganda na cidade do Rio de Janeiro em 1989, vindo a se tornar cartunista um ano depois quando publicou sua primeira charge em um boletim do Sindicato dos Estivadores, permanecendo trabalhando para a imprensa sindical até os dias de hoje.

O Cartunista Político

Page 7: Revista Kizomba

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+ www.tales-of-iraq-war.blogspot.com/

Com a internet, Latuff deu início ao seu ativismo artístico, tornando-se um simpatizante da causa Palestina, tema inclusive que dedicou boa parte de seu trabalho.

Os trabalhos dele estão espalhados por todo o mundo, exemplo disso foi o fato de ter sido o primeiro brasileiro a ter um desenho publicado no concurso de charges sobre o Holocausto, promovido pela Casa da Caricatura do Irã, em resposta às caricaturas de Maomé divulgadas na imprensa européia., com um desenho que retrata um palestino em lágrimas diante do muro erguido por Israel, usando um uniforme de prisioneiros dos campos de concentração nazistas: em vez da Estrela de David no peito, aparece o Crescente Vermelho.

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| Arte Urbana•

A

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O Grafite já é considerado arte, inclusive sendo destaque em exposições em algumas das mais famosas galerias do mundo, mas por que ainda não vimos pichadores sendo convidados para expor lá suas pichações? Para muitos as respostas são simples, grafite é arte, Pichação é vandalismo. Mas grafite também já foi, agora é permitido, é bonito, é expressão artística. Al-gum dia a pichação será considerada arte?

PixaçãoArte ou Vandalismo?

s pichações dominam os muros da cidade, travando uma batalha silenciosa noite a dentro, onde milhares de jovens disputam os lugares mais altos e visíveis que merecem seus nomes e de seus grupos, es-critos em um alfabeto próprio, desenvolvido com linguagens e códigos específicos.

Em um primeiro momento a suposta “feiura” das pichações pode parecer combinar com a paisagem acidentada dos grandes centros. Mas se reparar bem, o estilo das letras, a forma e o jeito como elas são escri-tos, as pichações acabam se tornando lindas. Poucos sabem, mas o estilo de letras criado pelos pichadores de São Paulo é cultuado na Europa, existindo inclusive livros na Alemanha que tratam exclusivamente da bela grafia das pichações paulista-nas, com fotos e textos analíti-cos sobre o assunto.

Page 9: Revista Kizomba

O ato de pichar poder ser considerado um efeito colateral do sistema, a devolução, com ódio, de tudo de ruim que foi imposto ao jovem da periferia. Muitos garotos tratados como margi-nais nas delegacias, mesmo quando são vítimas, ridicularizados em escolas públicas ruins e obriga-dos a viajar num sistema de transporte de péssi-ma qualidade devolvem essa raiva na forma de assaltos, sequestros e crimes. O pichador faz isso de uma maneira pacífica. É o jeito que ele encon-trou de mostrar ao mundo que existe, canalizando esse ódio para atividades não violentas, como o rap, o grafite e até mesmo as pichações - que também podem ser consideradas um esporte de ação, tamanha a descarga de adrenalina que libera em seus praticantes. Ser pichador requer ótimo preparo físico para escalar muros e pré-dios, andar por parapeitos com latas de spray e correndo o risco de ser pego pela polícia ou por algum morador furioso.

A definição do que é arte tem algo de relativo e abstrato, o que é arte para uns, pode não ser para outros, tudo depende das informações que cada um tem, onde e como vive, como cresceu e que tipo de formação educacional teve. É verdade que a ação dos pichadores desagrada e é condenada pela maioria das pessoas que vivem em São Paulo. Mas grandes artistas do último século usaram a arte para reverter conceitos estabelecidos e provocar mudanças de comportamento.

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0| Design•

Design & Política

Yes,wecan

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Muito se fala sobre a influência e impacto que a internet e as redes sociais online podem ter so-bre a política, de como essas ferramentas po-dem ser utilizadas pelos candidatos a um cargo público para estabelecerem uma relação direta com seu eleitorado.

No último período tivemos vários exemplos disso, candidatos fazendo uso de blogs, youtube, twitter, facebook, entre outras redes, Nas eleições de 2010 vários candidatos fizeram, ou tentaram fazer, uso das redes, mas nada que ainda se as-semelhasse ao nível de relacionamento criado durante as últimas eleições presidenciais dos Esta-dos Unidos. Barack Obama, atual presidente Norte Americano, além do uso das redes tradicionais, criou inclusive uma rede social própria, durante a corrida presidencial.

Mas além das redes sociais, outro ponto que vem ganhando grande destaque nestas mais re-centes eleições é o trabalho dos designers grá-ficos. Na campanha de Obama a qualidade dos trabalhos era bem superior e mais cuidado que os de seus concorrentes, Rudy Giuliani e Hillary Clinton, por exemplo. Detalhe que foi repetido por Dilma Rousseff durante as eleições Brasileiras.

O logotipo de Obama, e suas diversas varia-ções, criado pelo estúdio mo/de e a consultoria de marcas Sender LLC, foi destaque em diversos blogs especializados em design, como o Under Consideration. A cada tema abordado pelo can-didato o logotipo ganhava uma versão diferente, além de ter o elemento da bandeira americana da logomarca aplicado nos nomes das principais cidades percorridas pela campanha.

Inspirada na vitoriosa campanha de Obama, a equipe de comunicação da campanha de Dil-ma Rousseff, contou com a consultoria da Blue State Digital, empresa responsável pela estratégia revolucionaria de internet do norte americano. A logomarca utilizada pela petista se aproxima bas-tante a do norte americano, também ganhando variações para abordagem de alguns temas, como Mulheres e Juventude.

O efeito do design nas ambições políticas é mais importante do que os analistas pen-sam. Fica o exemplo, mostrando a importância do design nas campanhas, e a torcida para que nas próximas eleições no Brasil surjam mais campanhas que unam design, inovação de identidade e tecnologia.

O efeito do design nas ambições

políticas é mais importante do

que os analistas pensam

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2| Fotografia•

Robert CapaO fotógrafo da guerra

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|www.kizomba.org.br/foto +

Robert Capa, ou Andrei Ernõ Friedmann como foi batizado, foi um fotografo húngaro, nascido no dia 22 de outubro de 1913 na cidade de Budapes-te. Estudou Ciências Politicas na Universidade de Berlim, mas foi como fotografo que seu trabalho acabou ficando reconhecido. Autodidata come-çou a trabalhar como assistente em um labora-tório fotográfico, começando a trabalhar como fografo independente em 1933 quando mudou--se para Paris, época que também foi obrigado a mudar seu nome para Robert Capa, para esca-par á perseguição nazista.

Suas fotografias começaram a atrair a aten-ção a partir da Guerra Civil Espanhola, em 1936, época em que fez uma de seus mais famosos registros: “A Morte de um Realista Espanhol”.

Daí em diante dedicou-se a ser fotógrafo de

guerra, viajando até à China, Itália, França, Ale-manha e Israel. O seu talento para transmitir de forma penetrante os sentimentos e sofrimento das pessoas nas guerras civis ou rebeliões numa só fotografia, valeu-lhe grande admiração e fama internacional.

A sua obsessão pelo trabalho fez dele o mais célebre dos correspondentes de guerra do sé-culo XX. Mas Capa não se limitou a criar um mo-delo e a desempenhar um trabalho exemplar. A sua obra é um manifesto contra a guerra, a injustiça e a opressão.

No dia 25 de Maio de 1954 foi fatalmente feri-do em Thai-Binh, no Vietname. A sua morte foi a consequência trágica do seu próprio lema: “Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se está suficientemente perto.”

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| Tecnologia•#

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Revelado pela Nintendo na feira Electronic Entertainment Expo (E3) 2011, realizada em Los Angeles, nos EUA, o Wii U é o novo console da empresa japonesa que chega às lojas em 2012. Apesar de lembrar o seu antecessor Wii no formato, o aparelho é mais poderoso, com games que chegam próximos aos dos vistos no PlayStation 3 e no Xbox 360. O grande destaque, contudo, é seu controle que imita um tablet, apresentando uma tela de 6,2 polegadas e novas possibilidades de interação entre o jogador e os games.

Novo console com cara de tablet

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| + www.wii.com

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Se o Wii tivesse um filho com o Xbox 360, ele seria o novo console da Nintendo, chamado ofi-cialmente de Wii U. O aparelho não chama tan-ta atenção. Na verdade todos os olhares estão vltados para o novo controle, uma espécie de híbrido entre um joystick convencional e um tablet. E promete uma revolução.

Com uma tela sensível ao toque, câmera fron-tal para videochamadas, giroscópio, acelerômetro, direcionais analógicos duplos e um digital, micro-fone, falantes, dois gatilhos e uma caneta stylus, o novo controle do Wii U pretende agradar os ga-mers casuais e hardcore. O formato mais lembra um tablet, com deformidades ergonômicas na tra-seira para garantir mais conforto na hora de jogar.

A idéia da Nintendo parece ter sido agregar todas as formas possíveis de jogabilidade, incluin-do retrocompatibilidade com acessórios do Wii, como o Wii Remote, Balance Board e todas as outras traquitanas. Vários games e protótipos exi-bidos na E3 brincavam com a idéia de misturar todas essas possibilidades, com atenção especial aos modos multiplayer local e online.

Os gráficos do Wii U são em alta definição, demanda antiga de usuários do Wii original, com suporte à resolução Full HD via cabo HDMI. A mídia utilizada é um formato proprietário: um disco de 12 cm de diâmetro de alta densidade, mas de mesmo tamanho dos DVDs do Wii. O processador é “multi-core”, baseado na arquitetura IBM Power, há memória interna “não especificada”, é expan-sível via cartões SSD, quatro conectores USB 2.0 e suporte para até quatro Wii Remotes conectados.

Há a promessa de forte presença online. En-tre a Nintendo e produtoras externas, temos al-guns títulos confirmados: Batman: Arkham City, Assassin’s Creed, Dirt, Tekken, Metro Las Night, Aliens Colonial Marines, Niinja Gaiden 3, Super Smash Bros., um novo Zelda em HD e uma versão do New Super Mario Bros.

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6| Portifólio•

MarceloComuicação e Designer Gráfico

Marcelo Coelho, 21 anos, natural de Belo Hori-zonte, é estudante de Jornalismo na PUC Minas e de Design Gráfico no SENAI.

Filho único com origem em família simples, como todo garoto brasileiro queria ser jogador de futebol, chegando a se aventurar no esporte jogando por alguns clubes quando ainda garoto, mas não era no futebol que estava seu futuro.

Iniciou sua vida acadêmica em 2009, cur-sando Administração. Na Universidade conheceu o curso de Comunicação, e frustrado com a área administrativa mudou para o curso de Co-municação Integrada. Como a maioria dos jovens, duvidas ainda pairavam sobre o seu futuro, e sem receios decidiu trocar novamente de curso, per-manecendo na área da Comunicação Social, porém com foco no Jornalismo. Paralelamente a mudança de foco, iniciou o curso de Design Grá-fico, que em um primeiro momento pode parec-er estranho, mas Marcelo conseguiu conciliar as duas áreas de forma muito boa.

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| +www.MarceloCoelho.com.br

Logomarca UNE Combate ao RacismoLogomarca desenvolvida para a Diretoria de Combate ao Racismo da UNE.

Cartilha Combate ao RacismoCapa da cartilha da União

Nacional dos Estudantes: “Combate ao Racismo,

Essa Luta nos UNE!”

III ENUNECartaz III Encontro de Negros, Negras e Cotistas da União Na-cional dos Estudantes, realizado na cidade de Salvador.

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8| Portifólio•

Aproveitando de sua posição de ativista do Movimento Estudantil, Marcelo já fez trabalhos para diversas entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes, União Estadual dos Estudantes, entre outras, Além do ME, Coelho realizou alguns trabalhos durante a campanha eleitoral de 2010, e fez alguns trabalhos para web, como blogs e layouts de sites.

Conferência Metropolitana da DSConvite a X Conferência Metropolitana da

Democracia Socialista, tendência interna do Partido dos Trabalhadores

Conferência Estadual da DSConvite a X Conferência Estadual da

Democracia Socialista.

Zé MariaMaterial de juventude do candidato a Deputado Estadual Zé Maria.

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| +www.MarceloCoelho.com.br

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IV EMEBanner do 4 Encontro de Mulheres Estudantes, realizado pela UNE, entre os dias 21 e 24 de abril em Salvador.

Adesivo UFJFAdesivo DCE UFJF, “agora só falta você!”

Informativo MDABoletim Informativo da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário.

Manual do Calouro PUC RioCapa do manual do calouro do Diretório Central

dos Estudantes da PUC Rio

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| Processos de Impressão•#

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Xerox DC 914Primeira copiadora de escritorio da Xerox, sucesso de vendas.

Demorou muito tempo para que o homem inventasse uma máquina eficiente para tirar cópias. Os cientistas procuravam soluções na fotografia e na química, usando os mesmos pro-cessos das revelações de filmes. Mas foi de outra área da ciên-cia, a eletrostática, que veio a saída: um aparelho desenvolvi-do pelo americano Chester Carlson. Carlson foi o responsável pelo surgimento da xerografia. Uma idéia cuja força possibilitou o surgimento da empresa dona de uma marca conhecida ao redor do planeta: a Xerox.

o mais avançado processo de reprodução

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| + www.xerox.com.br

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Graduado em Química, e Física pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia, Chester Carlson foi funcionário da seção de patentes da empresa de eletrônicos P.R. Mallory and Company em Nova York. Foi exatamente lá que começou a historia da Xerox, quando, em um dia normal de trabalho, Carlson notou que o número de cópias de espe-cificações de patentes disponíveis em sua seção nunca era suficiente para atender à demanda, havia sempre necessidade de mais cópias, po-rém não existia no mercado um método rápido e seguro de se obter cópias em quantidade e com qualidade aceitável.

Obstinado, Carlson passou meses estudan-do na Biblioteca Pública de Nova York,tudo o que podia encontrar sobre processos de reprodução de imagens. Inventor de meio expediente, fez sua primeira imagem xerográfica num laboratório im-provisado, em 22 de outubro de 1938. De um lado, o papel. De outro, um pó conhecido como lico-pódio. Ele descobriu que o pó iria se agrupar nos mesmos pontos das marcas existentes no papel ao ser exposto à luz de um refletor.

Por anos Chester passou tentando vender sua invenção, mas sem sucesso. Executivos e empre-sários não acreditaram que havia um mercado para uma copiadora quando o papel carbono funcionava tão bem. E o protótipo da copiadora era pesado e desalinhado. Umas 20 empresas,

receberam sua invenção com o que Carlson cha-mou de “uma total falta de interesse”. Finalmente, em 1944, o Battlelle Memorial Institute, em Columbus, Ohio, contratou Carlson para refinar seu novo pro-cesso, que ele chamou de “eletrofotografia”.

Em 1947, o Batelle Memorial Institute fechou um acordo com uma pequena empresa chamada Haloid, fundada em 1906 na cidade de Roches-ter, Nova York, que se dedicava a fabricar papel fotográfico. A Haloid obteve uma licença para desenvolver e comercializar uma máquina de cópia com base na tecnologia de Carlson. Pos-teriormente, a mesma empresa obteve todos os direitos da invenção.

O nome Xerox nasceria na era Haloid. O insti-tuto e seus novos sócios concordaram que a pa-lavra “eletrofotografia” tinha pouco apelo merca-dológico e decidiram alterá-lo. Um professor de línguas clássicas da Ohio State University sugeriu “xerografia”, derivada das palavras gregas para “seco” e “escrita”. Em 1948, a palavra Xerox tornou--se marca registrada.

No Brasil, a Xerox foi uma das empresas pionei-ras na utilização de processos de qualidade total, com a implementação da “Estratégia de Lideran-ça através de Qualidade”, no período compreen-dido entre 1983 e 1987. O reconhecimento externo dessa realização veio através da conquista do Prêmio Nacional de Qualidade, em 1993.

Xerox DC 700Multifuncional Profissional a cores com capacidade para até 5900 folhas.

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2| Processos de Impressão•

No dia 8 de agosto de 1887 uma maquina de impressão simples foi patenteada nos Estados Unidos por Tomas Edison. A patente foi deferida e no ano de 1988 Albert Blake Dick lhe deu o nome Mimeógrafo após ser licenciado por Edison para a produção em escala da nova invenção.

A maquina foi sendo aperfeiçoada, mas sempre preservando sua simplicidade de manu-seio, apenas incorporando alguns elementos, como uma pequena rotativa manual, que per-mitia uma rápida reprografia de diversas copias nas pequenas tiragens.

Todos que frequentaram as escolas durante os anos 80 e 90 tiveram o prazer de conviver com essa máquina, que tinha um papel muito impor-tante nas escolas, pois sem ela não havia como fazer cópias das provas e trabalhos. Contudo a recente popularização e evolução das maquinas de fotocopia faz com que hoje o mimeógrafo seja raramente visto, deixando de ocupar o posto de mais barata e eficiente forma de impressão para pequenas tiragens.

Apesar substituição do mimeografo em grande parte dos locais onde ele era utilizado, sobretudo nas escolas, muitas ainda utilizam desta maquina para a reproduzir seus trabal-hos. Mesmo estando esquecido no mercado ainda é possível adquirir um mimeógrafo novo, já que algumas empresas, como a Facit, per-manecem fabricando a maquina que muitos já consideram como enterrada.

A grande lembrança que essa “máquina de xerox do passado” deixa é o cheirinho de álcool que as folhas mimeografadas tinham quando saiam da dela, um cheiro que da saudade em todos que tiveram o prazer de senti-lo. Quem um dia teve a oportunidade de receber uma prova que recém havia saído da máquina sabe do que estou falando e deve estar praticamente sentindo o aroma do álcool no nariz agora.

MimeógrafoLembranças da escola

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SAMSUNG MP3 PLAYER

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13 a 17 de julho Goiânia | 2011

Educaçãotem que ser10% do PIB para a educação

Faça parte do maior encontro domovimento estudantil brasileiro

[email protected] @_une

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