revista interbuss - edição 199 - 22/06/2014

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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 199 22 de Junho de 2014 COMEMORAÇÃO DEIXA 560 ÔNIBUS DEPREDADOS NA CAPITAL CHILENA Veículos do sistema Transantiago foram destruídos após jogo da Copa COBERTURA ESPECIAL DA COPA - 6 PÁGINAS NA PRÓXIMA SEMANA, ESPECIAL REVISTA INTERBUSS 4 ANOS NÃO PERCAM! COMEMORAÇÃO DEIXA 560 ÔNIBUS DEPREDADOS NA CAPITAL CHILENA

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 199 - 22/06/2014

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 199 22 de Junho de 2014

COMEMORAÇÃO DEIXA560 ÔNIBUS DEPREDADOSNA CAPITAL CHILENAVeículos do sistema Transantiago foram destruídos após jogo da Copa

COBERTURA ESPECIAL DA COPA - 6 PÁGINAS

NA PRÓXIMA SEMANA, ESPECIALREVISTA INTERBUSS 4 ANOS

NÃO PERCAM!

COMEMORAÇÃO DEIXA560 ÔNIBUS DEPREDADOSNA CAPITAL CHILENA

Page 2: Revista InterBuss - Edição 199 - 22/06/2014

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

UMA HISTÓRIA DE SUCESSONÃO SE CONSTRÓI COM

FOTOS E BOATOS.O SUCESSO SE ESCREVECOM HONESTIDADE,

TRABALHO E DEDICAÇÃO.

VEM AÍ MAIS UM ANIVERSÁRIODA REVISTA INTERBUSS.

DIA 29 DE JUNHO.

INTERBUSSREVISTAINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 199 - 22/06/2014

UMA HISTÓRIA DE SUCESSONÃO SE CONSTRÓI COM

FOTOS E BOATOS.O SUCESSO SE ESCREVECOM HONESTIDADE,

TRABALHO E DEDICAÇÃO.

VEM AÍ MAIS UM ANIVERSÁRIODA REVISTA INTERBUSS.

DIA 29 DE JUNHO.

INTERBUSSREVISTAINTERBUSS

Page 4: Revista InterBuss - Edição 199 - 22/06/2014

Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Equipe alemã deTV percorre opaís dentro deônibus modernoVeículo com todo equipamentode última geração está nasruas e estradas brasileirasseguindo a Alemanha 12

MAIS DE 560 ÔNIBUS DESTRUÍDOSNO CHILE APÓS VITÓRIA NA COPA

ESPECIAL COPA - Leiam outras notícias sobre os transportes no evento

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Ônibus holandêsque leva torcidaquebra naBR-381 em MGVeículo que chegou ao país denavio teve problemas mecânicos perto de BH 08

ESPECIAL COPA - Leiam outras notícias sobre os transportes no evento

Page 5: Revista InterBuss - Edição 199 - 22/06/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 19

MECÂNICA DE PESADOSAferição de Cronotacógrafos - Parte 2 20

Página 07

ANO 4 • Nº 199 • DOMINGO, 15 DE JUNHO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 00h14 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraSoluções em SP 12

EDITORIALO Cade e os monopólios no transporte 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

MAIS DE 560 ÔNIBUS DESTRUÍDOSNO CHILE APÓS VITÓRIA NA COPA

ESPECIAL COPA - Leiam outras notícias sobre os transportes no evento

PÔSTERMarcopolo Paradiso G6 14

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniEstreia faixa exclusiva em Curitiba 22| Mecânica de Pesados

A segunda partesobre a aferiçãodos novoscronotacógrafosSérie encerra as colunas sobremecânica de pesados na RevistaInterBuss, que completa umano nesta edição 20

| Deu na ImprensaDigicon lançanovo validadorde altaperformanceProcessamento de informaçõesmais ágil deverá diminuirtempo de embarque 17

FEIRA DE VEÍCULOS ELÉTRICOSSetor estimula pesquisas 26

ESPECIAL COPA - Leiam outras notícias sobre os transportes no evento

Page 6: Revista InterBuss - Edição 199 - 22/06/2014

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

É triste ver a situação de muitas em-presas de ônibus tradicionais pelo país afora, o que reflete na qualidade dos serviços prestados à população. Companhias que eram as marcas de suas cidades ou regiões, cujos donos tinham uma ligação e uma afinidade com a comunidade, quando não são compradas por grandes grupos empresariais, sofrem verdadeiros achaques e são desgastadas a tal ponto que os proprietários não resistem e acabam se entregando ao grupo maior ou pior: o que tem acaba sendo tomado. Quan-tas empresas que antes eram até mesmo orgulho dos moradores, hoje prestam um serviço que não estavam acostumadas – de má qualidade. Estas companhias de transportes são cercadas por todos os lados: têm suas linhas sobrepos-tas, acabam repentinamente sendo alvos de uma postura muito dura do poder público e a bola de neve só aumenta. Com isso, seus lucros vão re-duzindo e os gastos aumentando demais. A conta não fecha e a qualidade acaba sendo reduzida. A manutenção não é mais a mesma, os salários atrasam e os funcionários começam a trabalhar descontentes. A qualidade então cai mais ainda e mais multa do poder público. Sem a mesma margem de lucro, as empresas não conseguem financiamentos, não investem, não conseguem sair do atoleiro. Seus serviços são alvos de reclamações e no fim das contas, a concessão ou permissão podem ser cas-sadas. Tudo isso só é possível não apenas pela

ação do grande empresário de ônibus, mas prin-cipalmente com a grande contribuição do poder público. Antes que este artigo possa dar margem para interpretações equivocadas, é importante destacar que não é correto generalizar e classi-ficar todo o grande empresário de ônibus como “explorador”, “tubarão”, “mafioso”, etc, como é o pensamento recorrente de parte da sociedade.Vale então destacar que grandes grupos empre-sariais de ônibus nasceram de seios familiares e cresceram devido à luta e visão de negócios de seus pioneiros. Assim, é errado demonizar o grande empresário de ônibus assim como é erro santificar o pequeno. Há muitas empresas de ônibus de pequeno porte que sucumbem por erro de negó-cios. Seus proprietários se negam a acompanhar as alterações do mercado e da sociedade que tanto influenciam na gestão de uma empresa de transportes de passageiros. É um ramo que lida com pessoas e o empresário que não acompanhar as transformações econômicas, sociais e com-portamentais está fadado ao fracasso. Também existe o problema da sucessão nas pequenas e médias empresas de ônibus. Muitas vezes, os fundadores se dedi-caram ao ramo de transportes com a própria vida. Abriram ruas com enxadas para seus ôni-bus rústicos, muitas vezes jardineiras, passarem. Dirigiam, cobravam, consertavam, atuavam na contabilidade, limpavam os ônibus. A vida era

Adamo Bazani: O Cade deveria olhar pelo setor de transportes

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial transportar. Mas em vários casos, os herdeiros,

que muitas vezes não tiveram o mesmo esforço para conquistarem o que têm, acabam não dando valor ou simplesmente não gostam do ramo de transportes. Assim, muitas empresas tradicionais acabam parando nas linhas da história. Entretan-to seria uma inocência burra pensar que não ex-istem no setor de transportes de passageiros por ônibus, pressões de grupos maiores para dizimar os pequenos investidores. Isso ocorre pratica-mente em todos os ramos da economia. Mas, quem é do setor sabe, parece que no de transport-es de passageiros, os métodos são mais cruéis. E com um agravante: a corrupção. Os serviços são prestados por empresas particulares, mas são públicos. E a estatização dos transportes não é o melhor caminho, já que corrupção também é comum nas empresas estatais. Assim, se existem injustiças no setor de transportes e técnicas des-leais de mercado, elas só ocorrem porque há o agente público envolvido. Não é raro o fato de uma empresa ser mais fiscalizada e multada que a outra, existirem sindicâncias e licitações dire-cionadas para beneficiar o empresário de ônibus que financiou a campanha ou fez “favorzinhos” a pessoas que ocupam cargos políticos. Deixando a hipocrisia de lado, mas sem generalizações, há empresas de ônibus tradicionais ou mesmo as que tentam operar em novas regiões que são mas-sacradas porque não fazem parte de esqueminhas e esquemões. Assim, cabe à sociedade cobrar. Diante do quadro que em poucas linhas aqui foi exposto e quem é do ramo saber muito bem, já é passada a hora de órgãos como o Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômi-ca, que existe justamente para proporcionar mais justiça na economia, agirem e ficarem mais aten-tos ao setor de transportes de passageiros.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 7: Revista InterBuss - Edição 199 - 22/06/2014

• Zero Hora [email protected] A vitória do Chile em cima da Es-panha na Copa do Mundo acabou em con-fusão nas ruas de Santiago. Pelo menos 560 ônibus foram depredados e 40 motoristas agredidos durante as comemorações no país. Fazendo uma analogia ao futebol, o ministro dos Transportes do Chile, Andrés Gómez-Lobo, descreveu os atos como “gol

A S E M A N A R E V I S T ADE 15 A 21 DE JUNHO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 22/06/14 07

Comemoração em Santiago tem 560 ônibus depredados

La Nacion

SANTIAGO • Festa de comemoração da vitória do Chile na Copa do Mundo deixou pelo menos 300 ônibus depredados na Capital local

Especial Copa 2014

contra”, informou o jornal La Nación. Se-gundo ele, o vandalismo deve tirar centenas de veículos de circulação nesta quinta-feira, prejudicando o transporte na capital. — No final, os únicos afetados pelo vandalismo são os usuários — disse. O Diretor de Transportes Públicos Santiago, Guillermo Muñoz, afirmou que os carros foram apedrejados, tiveram extintores danificados e motoristas foram assaltados.

Outros seis ônibus roubados foram localiza-dos em diferentes localidades ao longo da noite. No Brasil, um grupo de chilenos também se envolveu em uma confusão an-tes da partida. Cerca de 200 torcedores sem ingresso invadiram o Maracanã pelo centro de imprensa. Seguranças conseguiram conter grande parte do grupo, dos quais 80 devem ser deportados.

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Especial Copa 2014

Rumo à São Paulo, ônibusholandês quebra na BR-381

A S E M A N A R E V I S T A

• Superesportes@terra. com.br O Ônibus Laranja Holandês (Dutch Orange Bus), que veio da Holanda para o Brasil de navio, estragou na noite de domin-go passado na BR-381 em Betim, na Grande BH. Os holandeses seguiam de Salvador (BA) para São Paulo (SP), com destino final em Porto Alegre (RS) onde a seleção enfren-tou a Austrália no dia 18, às 13h. A turma de torcedores animados segue a seleção holandesa por todos os can-tos. O ônibus é famoso pela Europa porque acompanha os jogos desde 2004. Os fanáticos já estiveram na Eurocopa, em Portugal, na Copa do Mundo 2006, na Alemanha, nova-mente na Eurocopa 2008, na Áustria e Suíça, além do Mundial de 2010, na África do Sul. Frans Peeters, 62 anos, é motorista do Ônibus Laranja desde 2004. Ele explicou que na noite de domingo, por volta de 19h, o veículo apresentou defeito perto do Bairro Jardim Teresópolis, em Betim, por isso pre-cisou parar na estrada. Segundo o holandês, rapidamente muitos brasileiros apareceram oferecendo ajuda e ele elogiou a amigável re-cepção dessas pessoas. Um guincho retirou o ônibus da es-trada e levou até o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Betim. Enquanto isso, tax-istas levaram os turistas para um hotel no Centro da cidade. Na manhã desta segunda, Frans Peeters levou mecânicos até o posto da polícia para analisar a situação do veículo. Tudo indica que o problema é no sistema que dá tração para o coletivo circu-lar, mas ainda será necessário avaliar se pre-cisarão importar alguma peça. Caso precise vir alguma peça do exterior, os holandeses vão seguir de avião para Porto Alegre porque não querem perder o jogo da seleção.

22/06/14 • REVISTAINTERBUSS08

Frans Peeters contou que é motor-ista de caminhão internacional na Europa há 40 anos. Em 2013, a empresa onde trab-alhava encerrou as atividades e ele perdeu o emprego. A dedicação dele ao ônibus mais querido do país é incrível. Peeters contou que o veículo arrasta multidões quando chega aos estádios e arenas, como se fosse um trio-elé-trico. Quando passaram pela Suíça, atraíram

quase 150 mil pessoas com muita música e festa pelo futebol. O coletivo tem dois andares equi-pados com sistema de som, bar, chopeira e mesinhas. Os holandeses não se abateram com o problema no coletivo, ficam tristes no domingo, mas acordaram otimistas em relação ao conserto ainda na segunda-feia seguinte.

GRANDE BH • Ônibus laranja teve problemas e ficou parado na BR-381

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REVISTAINTERBUSS • 22/06/14 09

Moto fura comboio de ônibus português e bate em veículo

[email protected]

Um acidente a poucos metros do ônibus da seleção de Portugal marcou a chegada dos jogadores ao CT da Ponte Preta na manhã desta quinta-feira. O problema foi causado por um motoqueiro que se assus-tou ao dar de cara com os diversos carros de polícia que faziam a segurança portuguesa. Ele chegou a furar o comboio e tentou fugir pela contramão, mas se chocou com um dos veículos. Sem habilitação para dirigir e com os documentos da moto vencidos desde 2010, o homem foi algemado e encaminhado para a delegacia para prestar esclarecimentos. O acidente não atrapalhou o deslo-camento da seleção entre o hotel e o local de treinos. O motoqueiro saiu de uma rua trans-versal ao percurso quando o ônibus já havia passado, já no bairro Jardim Eulina e a pou-cos metros do CT. Foi quando um dos poli-ciais jogou o carro em cima do homem para detê-lo. O rapaz não se machucou.

Manifestantes anti-Copa são impedidosde seguir para Copacabana de ônibus• [email protected] Ativistas que realizavam mani-festação contra a Copa no centro do Rio de Janeiro foram impedidos pela Polícia Militar de seguir de ônibus para Copacabana. Eles pretendiam continuar o protesto nas proximi-dades da Fifa Fan Fest, mas foram barrados quando alguns já estava dentro do ônibus, um ponto na Cinelândia. O tumulto começou quando um gru-po entrou no coletivo pela porta de trás e o motorista do ônibus tentou retirar os que se

recusaram a pagar a passagem. A polícia, que acompanhava o protesto desde o início, por volta das 18h, cogitou levar para a delegacia o ônibus e todos os passageiros que estavam

nele, incluindo os que não faziam parte da manifestação. Para evitar um transtorno maior, o motorista decidiu, então, abrir as portas e per-mitir a saída de todos. Já do lado de fora, alguns mani-festantes e policiais começaram a discutir e quatro ativistas acabaram detidos por de-sacato. O ônibus foi liberado para seguir viagem e os demais manifestantes perman-eceram concentrados na Cinelândia, escolta-dos por grande número de policiais.

Especial Copa 2014

• Globo [email protected]

CAMPINAS • Cristiano Ronaldo estava no ônibus em que moto causou acidente Depois da derrota por 4 a 0 para a Alemanha na estreia, Portugal ocupa a lanter-na do Grupo G da Copa do Mundo. A equipe

volta a campo no próximo domingo para en-frentar os Estados Unidos, às 19h (de Brasí-lia), na Arena da Amazônia, em Manaus.

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A S E M A N A R E V I S T A

22/06/14 • REVISTAINTERBUSS10

Especial Copa 2014

Pela Copa, sorocabano percorre 2 mil km com transporte coletivo• G1 Sorocaba e Jundiaí@terra. com.br O jornalista Rodson Hallen Leopoldi, de Sorocaba (SP), propôs a si mesmo um de-safio: percorrer no último fim de semana, ao lado da filha e do sobrinho, os quase 2 mil quilômetros de ida e volta entre Sorocaba, onde mora, e Brasília (DF), utilizando o trans-porte coletivo. Para assistir ao jogo entre Suíça e Equador, pela primeira rodada da Copa do Mundo, foram mais de dez baldeações de ôni-bus, metrô e avião - e um saldo positivo, se-gundo ele. “A infraestrutura da mobilidade ur-bana foi um dos aspectos mais questionados a respeito da realização da Copa do Mundo no Brasil. Para saber se as críticas teriam ou não fundamento, decidi testar o transporte dis-ponível durante o evento”, explica Rodson.A viagem começou na tarde de sexta-feira (13), com um ônibus do transporte coletivo de Soro-caba, outro de linha rodoviária até São Paulo e três linhas de metrô. “Da porta de casa, na Vila Jardini, em Sorocaba, até a casa da minha irmã no Ipiranga, em São Paulo, onde meu sobrinho Gianvitor se uniu à excursão, foram 2h20”, contabiliza. Depois de mais um ônibus, os três chegaram ao Aeroporto de Congonhas, de onde o voo para a capital federal decolou às 21h20. Pouco mais de uma hora e meia depois, Rodson desembarcou no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. No dia seguinte, o transporte para o estádio Mané Garrincha foi de ônibus. “Usa-mos uma linha regular que passa perto do hotel onde estávamos. Pagamos R$ 1,50 e chegamos em 15 minutos em um terminal de ônibus urbano, onde pegamos outra condução gratuita para o estádio, que levou cinco minu-tos”, lembra ele, que conheceu muitos torce-dores de outros países nos ônibus que utilizou em solo candango. Apesar do trajeto tranquilo,

o jornalista critica a falta de informação para o turista.

Apagão aereo Após o jogo, vencido pela Suíça por 2 a 1, o jornalista teve problemas para voltar a São Paulo – a companhia aérea errou o voo em que ele e os familiares retornariam. Nem essa falha tirou a boa impressão de Rodson. “Eu diria que quem apostou contra, no quesito estrutura, se deu mal. No aeroporto não teve nada de apagão. Mesmo com o erro da com-panhia, foi solucionado em um tempo razoáv-

el”, afirma. Finalmente, com mais mil quilômet-ros de volta percorridos, o sorocabano garante que vai carregar para sempre a lembrança da viagem e do Mundial. “Sol, céu azul, muitos estrangeiros, muita energia, alegria e celeb-ração. Eu acredito que tudo deu certo, desde os ônibus, metrôs, estruturas dos aeroportos, acesso ao estádio. Um ou outro detalhe poderia ser aprimorado, mas nada é perfeito. Perfeição é só com Deus - e ele com certeza olha com carinho para o Brasil”, pondera o torcedor, oti-mista.

BRASÍLIA • Torcedor (abaixo, à esquerda), posa com turistas na frente do Mané Garrincha

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REVISTAINTERBUSS • 22/06/14 11

Especial Copa 2014

Infraero faz parceria e aumentaoferta de ônibus em aeroportos• Estado de Minas [email protected] Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, zona norte da cidade e mais cinco aeroportos nas cidades-sede da Copa do Mundo, vão receber nos terminais durante o Mundial, reforço na frota de ôni-bus que levam os passageiros para área de embarque e desembarque. O aeroporto do Galeão receberá a maior quantidade. Serão seis ônibus disponíveis no Rio e mais oito nas outras cidades. Além disso, o efetivo da área operacional foi ampliado em 18%. A medida faz parte de uma estraté-gia da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) com os fabricantes dos veículos. A empresa recebe os ônibus para reforçar as operações e testá-los enquan-to as montadoras fazem a exposição de seus produtos. No aeroporto do Galeão serão dois ônibus Scania de 15 metros, um deles movido a etanol, além de um articulado Mercedes-Benz, mais dois Marcopolo e Scania. De acordo com o coordenador de equipamentos operacionais da Infraero, Jean Pierre Del Rio, o reforço segue a mesma pro-posta adotada em outros grandes eventos. “Na Copa das Confederações, na Rio + 20 e na Jornada Mundial da Juventude também foi assim. Trata-se de uma parceria que reforça as ações já adotadas pela Infraero no sentido de garantir a melhor operação du-rante a Copa do Mundo”, disse. Além do aeroporto do Galeão, onde o reforço ficará até o dia 14 de julho, o Aero-porto Internacional Afonso Pena - Curitiba recebeu dois ônibus, O Aeroporto Internacio-nal Pinto Martins - Fortaleza tem reforço de um ônibus, o Aeroporto Internacional Salga-do filho - Porto Alegre conta com três veícu-los e o Aeroporto Internacional de Salvador – Dep. Luís Eduardo Magalhães a frota é de

dois ônibus. O efetivo da área operacional tam-bém foi ampliado e passou de 1.424 para 1.675 funcionários e as escalas de plantão foram reforçadas para monitorar o funciona-mento das escadas rolantes, elevadores, este-iras, sistemas de ar-condicionado e um plano de ações para que o movimento de aeronaves e de passageiros ocorra sem transtornos du-rante a realização do evento.

Os aeroportos contam também com espaços de acolhimento para receber com maior conforto e mais segurança os brasileiros e os turistas internacionais. As Fun Zones são áreas que vão receber os torcedores com opções de entretenimento e prestação de serviço durante o período da Copa, são esperados 600 mil estrangeiros e 3,1 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério do Turismo.

AEROPORTOS • Dois dos ônibus cedidos para circularem em aeroportos da Infraero na Copa

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22/06/14 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

ESTRADAS AFORA • Ônibus está equipado com material de última geração e tem escolta

Equipe técnica de TV alemãpercorre o Brasil de ônibus• Globo Esporterra.com.br

Ciente das grandes possibilidades de sua seleção brigar pelo título mundial, a ARD TV, uma das maiores empresas de co-municação da Alemanha, trouxe aproxima-damente 500 profissionais para a Copa do Mundo no Brasil. Enquanto a maioria viaja do “Oiapoque ao Chuí” com transporte aéreo, parte da equipe técnica se utiliza de ônibus ul-traequipados para fazer os trajetos necessári-os. Os percursos são realizados com todo o aparato necessário para que não haja maiores problemas, seja de logística ou de segurança. A tal equipe dispõe de dois ônibus, um destinado a rodar pelo Centro-Sul do país e o outro, pelo Nordeste. Curiosamente, toda a primeira fase da seleção alemã será na região nordestina. Depois de passar por Salvador, onde goleou Portugal por 4 a 0, o time tricam-peão mundial tem seu próximo compromisso em Fortaleza, contra Gana, neste sábado. Por fim, vem o confronto com os Estados Unidos, programado para o Recife, na Arena Pernam-buco, na outra quinta-feira, dia 26. Para chegar ao Brasil, o ônibus, que saiu da cidade de Hamburgo, foi trazido de navio e levou quase dois meses em uma longa viagem. Aqui, ele tem todo o suporte para que os alemães possam trabalhar com tranquili-dade. Existe sempre um carro na frente, com guias que escolhem a rota a ser percorrida, e outros dois com forte segurança armada. Motorista da trupe alemã que cobre o Nordeste brasileiro, que agora está em For-taleza, Benjamin Kern admite que acreditava que o seu trabalho seria muito mais árduo do que efetivamente vem sendo. Ele havia rece-bido informações iniciais de que encontraria estradas em situação deplorável, mas não é bem isso que está acontecendo. - Muita gente que soube que eu teria

de trabalhar percorrendo as estradas brasilei-ras me disse que eu teria muitos problemas e que as condições das mesmas eram longe das ideais. Ainda bem que não tivemos con-tratempos até agora. A única situação ruim ocorre quando passamos por lombadas, pois o ônibus é bem rebaixado e muitas vezes há o contato com o solo – frisou Kern, que se disse torcedor do Eitracht Frankfurt. Animado com a vinda para uma Copa do Mundo no País do Futebol, o téc-nico de engenharia Andreas Schlegel não foi capaz de disfarçar a confiança de uma grande campanha da Alemanha em solo brasileiro. O problema maior para ele é o possível con-fronto com o time anfitrião nas fases mais agudas da competição. Mesmo assim, nada tira da cabeça de Schlegel de que a taça será levantada por um alemão. - Temos um dos melhores times no momento. Já fizemos excelentes campanhas

em 2006 e 2010, mas ficamos apenas com a terceira colocação em ambas. O Brasil está no nosso caminho possivelmente para a semifi-nal. Sei que será difícil, mas acho que é a nos-sa vez. Esperamos o quarto título desde 1990. Chegou a hora – declarou o germânico. Caso avance às oitavas de final na primeira colocação do Grupo G, Alemanha enfrentará o segundo lugar do Grupo H em Porto Alegre. Assim sendo, a equipe do outro ônibus, que está neste momento no Rio de Ja-neiro, terá de rumar à capital gaúcha. Se os alemães ficarem na segunda posição, terão de jogar novamente em Sal-vador na próxima fase. Serão mais horas a percorrer pela “equipe do Nordeste”, que faz apenas os trajetos no ônibus, mas dorme em hotéis durante as viagens. - Estamos trabalhando muito, mas é uma experiência legal andar pelo Brasil – disse a editora Viktoria Ponk.

Especial Copa 2014

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REVISTAINTERBUSS • 22/06/14 13

Ponto de Apoio criado para a linha 707A mostra que o nosso sistema de transportenão precisa se basear apenas nos modelos de soluções existentes

Soluções não convencionais

Desde 03 de maio, a linha 707A/10 Jardim Angela-Metrô Praça da Árvore, op-erada pela VIP Transportes Urbanos, teve seu ponto inicial transferido do centro do Jardim Angela para um Ponto de Apoio construído no Morro do Índio, no próprio Jd. Angela. A linha 677A/51 Jd. Angela-Metrô Ana Rosa, operada pela Viação Campo Belo, também teve seu ponto inicial alterado para dentro desse local. Antes ela ficava em frente a esse terreno, na avenida. Além de ser o ponto inicial das linhas 707A e 677A/51, esse local também serve de estacionamento para os ônibus das linhas 675K e 5391, que tem seu ponto inicial no Terminal Jardim Angela, que fica próx-imo ao Morro do Índio. Antes, por falta de espaço no Terminal, os veículos ficavam es-tacionados nos arredores deste, prejudicando o trânsito. Virado para o lado de fora do Ponto de Apoio, há um terceiro ponto de ônibus, central. Ele está voltado para a Estrada do M’Boi-Mirim, atendendo as linhas que por ela trafegam. Com a transferência da 707A/10 para esse local, a linha 707A/51 Jd. Angela-Metrô Ana Rosa, que partia em frente a esse terreno, foi extinta. Histórico – Criada no final de 2009, a 707A/10 trouxe enormes problemas à região do Jardim Angela. Devido à falta de espaço no Terminal Jardim ngela, a linha teve seu ponto final colocado na Praça do Jardim ngela. Por conta disso, houve uma piora no tráfego da região. Sem espaço no ponto final, os ônibus faziam fila nas prox-imidades da praça, onde ocupavam faixas do lado direito da via, prejudicando o fluxo dos carros de passeio. A área hoje ocupada por este Ponto de Apoio é onde ficará o futuro Terminal In-temodal Jardim Angela. Esse novo terminal, pelo projeto, terá quatro pavimentos: um para as linhas troncais, outro para as linhas ali-mentadoras, um para a futura Estação Jardim ngela do Metrô e um quarto para uma futura linha de monotrilho. Esta linha de monotrilho é um pro-jeto antigo e que ainda não tem data para ser tirado do papel, assim como o prolongamento da Linha 5 até o Jardim Angela. E, assim como as duas linhas me-troferroviárias, esse novo terminal intermo-dal também não tem data para o inicio das suas obras. Mas os usuários do transporte da região torcem para que ele saia logo do papel.

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

Alternativas – Esse ponto de apoio construído no Morro do Índio é um exemplo de como as empresas e a própria Prefeitura estão se virando para driblar a falta de uma melhor estrutura para o nosso sistema de transporte. A própria VIP usou desse expedien-te quando criou a 4310/10 Estação de Trans-ferência Itaquera-Parque Dom Pedro II. O terminal inicial da linha fica embaixo de um viaduto, na região de Itaquera. O local é bem próximo ao centro do bairro. Um local que, se não é grande, tem o tamanho suficiente para amparar uma linha-tronco, facilitando a inte-gração da linha com o bairro e com as linhas alimentadoras. Isso não esquecendo o melhor aproveitamento do espaço urbano. Outro exemplo é o terminal princi-pal da 209P/10 Cachoeirinha-Terminal Pin-heiros, da Sambaíba Transportes Urbanos. O ponto foi feito de modo a acomodar tanto a linha 209P quanto a linha alimentadora 2013/10 Cohab Antártica-Cachoeirinha, op-erada pela Cooperativa Fênix. De um lado da Av. Inajar de Souza fica o ponto de partida da 209P para Pinheiros e o de chegada da 2013/10, vinda da Cohab Antártica. O pas-sageiro que vem da Cohab chega e rapidam-ente acessa o ônibus para Pinheiros. Do outro

lado da rua fica o ponto de chegada da 209P à Cachoeirinha e o de partida da 2013 para a Cohab. Os passageiros que vêm da 209P, tão logo desembarcam, seguem rapidamente pela mesma calçada aos ônibus e micros da 2013 que já os aguarda. Esse modelo de ponto final foi uma alternativa ao Terminal de Transfer-ência Vila Nova Cachoeirinha, que não pode receber a linha por falta de espaço. O ponto final da 209P fica a poucos metros desse ter-minal. Essas alternativas mostram que o nosso transporte pode se valer de artifícios e soluções que não sejam necessariamente con-vencionais. São Paulo é uma cidade compli-cada para intervenções urbanas mais severas. Normalmente isso gera protestos de quem é prejudicado por essas mudanças, como ocor-reu no caso do corredor na Av. Nossa Senhora do Sabará. Para driblar esses problemas, cabe a prefeitura pensar em soluções específicas para a cidade, alternativas àquelas da “recei-ta de bolo”. Estações de Transferência e as próprias faixas exclusivas, em alguns casos, podem ser alternativas a terminais maiores e a corredores e mais estruturados. O que não pode é a prefeitura ficar justificando a sua imobilidade por conta das dificuldades que aparecem.

José Euvilásio Sales Bezerra

SOLUÇÕES • Ponto de Apoio da VIP, que também serve de terminal secundário dalinha 707A; E Ponto inicial da linha 209P (onde está o ônibus) e o final da linha 2013/10 (onde está a placa).

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REVISTAINTERBUSSTHIAGO SIONEPARAÍBA DO SUL/RJ • SALUTARIS

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• Do Site da Transpo [email protected]

Airbus abre inscrição paraconcurso cultural mundial A Airbus lançou a nova edição do concurso “Fly Your Ideas”, uma competição bienal global patrocinada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciên-cia e a Cultura (UNESCO), que oferece aos estudantes uma oportunidade de provar o conteúdo absorvido em sala de aula, trabal-hando com uma equipe de profissionais do setor aéreo em problemas do mundo real, que transcendem o âmbito da própria aeronave. O concurso está aberto aos estudantes de todas nacionalidades e disciplinas, de Engenharia a Marketing, passando por Ciências e Design. “A inovação está na essência da Air-bus. O forte espírito pioneiro fez da Airbus a líder em fabricação de aeronaves. As pes-soas que trabalham na Airbus são movidas pelo desejo contínuo de encontrar melhores formas de voar, e o desafio do Fly Your Ideas deste ano será entregar exatamente isso. Todo estudante com a visão e o ímpeto necessários para fazer do mundo um lugar melhor está convidado a participar do concurso. Nós sa-bemos como colocar a inovação em prática

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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Brilhante. Assim pode ser classificada uma ação de Buzz Marketing (ação impactante, relevante e inovadora que gera forte reper-cussão, estimulando o público e as mídias falar sobre a marca. Com a rápida multiplicação da mensagem, ocorre a chamada “viralização”) da Volkswagen em Hong Kong. Trata-se de uma campanha de conscientização no trânsito. A ação ocorreu dentro de uma sala de cinema. O público se acomodou, as luzes foram apagadas e na tela foi projetado um vídeo de um veículo rodando em uma estrada. Como nos jogos mais realistas de vídeo game, o vídeo era em primeira pessoa. Portanto, o ponto de vista é o mesmo do motorista, ob-servando-se apenas as mãos ao volante, o pai-

Volkswagen faz inédita ação de marketing em Hong Kong• Do Site da Transpo Online

nel e o cenário. Eis que, através de uma pro-gramação, os aparelhos celulares do público começam a tocar/vibrar e as pessoas atendem, desviando a atenção. Nesse momento escuta-se apenas o estrondo de uma colisão, demon-

strando o grave risco de usar um celular ao telefone. Obviamente, a ação só foi possível devido a um cadastro prévio do público, que forneceu os seus dados previamente.

e levaremos suas ideias muito a sério”, disse Charles Champion, Vice-presidente Executi-vo de Engenharia da Airbus, direto do Ameri-can Institute for Aeronautics & Astronautics de Atlanta, Georgia, nos Estados Unidos. A equipe vencedora do ano pas-sado, chamada “Levar”, formada por cinco estudantes de Design da Universidade de São Paulo (USP), criou um sistema inovador de carregamento e descarregamento de baga-gens para compartimentos de carga de aviões

baseado em estofamento de ar – inspirado pelas mesas de hóquei, que pode reduzir a carga de trabalho dos funcionários que lidam com bagagens nos aeroportos. A organização informa que o perío-do de inscrições para o Fly Your Ideas 2015 deverão ser efetivadas entre junho e setembro deste ano, sendo que as equipes deverão ter de tres a cinco participantes, no site www.airbus-fyi.com. Os vencedores receberão um prêmio de 30 mil euros.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Digicon lança validador com alta capacidade de processamento Uma nova versão do validador ele-trônico da Digicon, para a leitura de cartões de transporte para ônibus urbanos e intermu-nicipais, está em processo de homologação pela SPTrans. O equipamento, chamado DG Smart, detém alto poder de processamento para validação de cartões MIFARE Classic e Plus com alta velocidade, agilizando o em-barque de passageiros. Segundo a fabricante do equipa-mento, a primeira fase de homologação na SPTrans já foi concluída com sucesso. Essa etapa incluiu uma avaliação técnica do eq-uipamento relacionada às características de hardware necessárias, como a grande capaci-

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dade de armazenamento e processamento de parâmetros e transações e de armazenamento de fotos, bem como comunicação de dados via WiFi. Outras tecnologias que merecem destaque são a comunicação de dados via 3G (celular), o display gráfico e colorido “touch screen” de LCD e o leitor biométrico de im-pressão digital – incorporado ao validador sem necessidade de módulos externos. “Além da capital paulistana, outros clientes também querem receber essa nova solução para atualizar a sua frota com esta tecnologia de última geração. Devemos inici-ar as entregas dos primeiros lotes no segundo semestre”, informa o diretor de Mobilidade Urbana da Digicon, Hélgio Trindade.

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Para ajudar o Corpo de Bombeiros e guardas florestais de todo o Brasil no combate a incêndios, a Guarany apresentou o Conjunto Pick-up da sua linha Florestal. O kit é com-pacto, prático e leve, podendo ser montado em qualquer caminhonete, facilitando o ingresso em locais de difícil acesso para o combate ao foco do incêndio. “É composto por tanque flexível de PVC resistente, com perfil baixo para mel-hor distribuição do peso e quebra-ondas para máxima estabilidade do veículo; moto-bomba; mangueira de descarga de 30 metros; e pistola com regulagem para jato pleno e pulverizado”, explica o engenheiro Candido Simões, gerente da Divisão Anti-incêndios da Guarany. O equipamento pode ser utilizado pelo setor público (Ibama, Prevfogo, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros), bem como pelo privado (companhias de reflorestamento, usinas de açú-car e álcool, mineradoras, concessionárias de rodovias, entre outros), em operações de com-bate a incêndios em florestas, canaviais, planta-ções, margens de rodovia e pastagens. Também pode ser utilizado no controle de focos isolados e como equipamento auxiliar nas atividades de queima controlada. Entre os opcionais, o kit pode ser refor-çado com acessórios, comoo kit indutor de espu-ma, que proporciona economia de água, otimiza

a operação e aumenta a autonomia de combate; mangueira de descarga, oferecida em rolos adi-cionais de 30 metros, com acoples recravados e carretel de alta pressão, acoplado em suporte me-tálico, com estrutura tubular, para até 60 metros de mangueiras. Apresenta eixo com rodas para facilitar o transporte e alça, com regulagem de altura e manopla em plástico injetado.

A Guarany disponibiliza versões (CCP-250, CCP-400 e CCP-700, com tanques de 250, 400 e 700 litros respectivamente) de conjuntos de combate a incêndios com tanque flexível e tanque rígido (em fibra, com capa-cidade de 400 e 600 litros) e opção de motor com partida elétrica (Honda, 4 tempos, GX-160 e alerta de nível de óleo).

Pick-up para combate a fogo• Do Site da Transpo Online

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D E U N A I M P R E N S A

Há dinheiro para mobilidade, mas falta o planejamento

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O Brasil está pagando um preço alto pela falta de planejamento, sobretudo com relação aos projetos de mobilidade urbana propostos para a Copa do Mundo. Muito pouco foi entregue a tempo, sendo que parte foi inaugurada no improviso, sem estar com-pletamente pronto, como o BRT de Recife. Mas afinal, quem deve ser responsabilizado por esse desempenho, teoricamente, sofrível? “Até uns sete, oito anos atrás, os municípios reclamavam muito que não tin-ham dinheiro para fazer obras de mobilidade urbana. Aí veio a história da Copa do Mundo e das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o gov-erno federal criou o PAC e jogou um camin-hão de dinheiro em mobilidade. Nós nunca tivemos tanto dinheiro para esse setor como se tem hoje”, disse Wilson Folgozi de Brito, secretário de Transportes de Jundiaí, cidade a 60 km de São Paulo. “O que aconteceu daí para frente? O Ministério das Cidades abriu várias linhas de financiamento e dividiu as cidades por categorias. Primeiro, foi criado o PAC da Copa e, depois, o PAC 1 para grandes cidades, com população superior a 750.000 habitantes. E lançaram o PAC 2 para médi-as cidades, com população entre 250.000 e 750.000 habitantes”, explicou. Na época, o Ministério das Cidades acreditava que os municípios deveriam rei-vindicar o dinheiro dentro do Projeto Básico que cada cidade precisa ter para poder tocar as suas obras de mobilidade. “Mas é um bási-co de engenharia, não esses ‘básicos’ feitos no Brasil, às vezes um mero papel de pão, para não dizer pior. Precisa ser ‘Básico’ como a Lei 866 estabelece. É o projeto mais impor-tante do que você quer construir. E aqui no Brasil se convencionou que se constrói com o executivo, que ele resolve as coisas, mas não é assim. Por isso há muita confusão nas construções”, disparou Folgozi. “Porque, se tem um básico mal feito, a construtora vai e faz via executivo e depois quer fazer a obra. Como não tem bem feito no começo, não fará depois e se descobre que a fundação foi feita errada, que a carga é maior ou que a via não cabe, etc.”, completou. Ou seja, o Ministério das Cidades defendia que todos deveriam ter o Projeto Básico, mas ninguém tinha. “Nem os Esta-dos mais avançados tinham. Muitas cidades não têm nem modelo de transporte. Por isso,

que cada um faz o que quer: BRT, VLT, VLP, monotrilho, metrô… Se você não tem mod-elo, vai fazer projeto de que? Precisa escol-her”, criticou Folgozi. Então, o Ministério das Cidades abriu um prazo de seis meses para que as cidades e Estados apresentassem uma carta consulta com o projeto básico, e deu no que deu. Não ficou quase nada pronto, porque ninguém tinha o projeto básico, segundo o secretário de Transportes de Jundiaí. “A mui-to custo, o Ministério das Cidades passou a financiar o Projeto Básico. Por incrível que pareça, as prefeituras não tinham e não tem dinheiro pra fazê-lo. Isso, porque o Projeto Básico pode custar até 5% do valor da obra”, analisou Folgozi. “O monotrilho de São Paulo, por exemplo, foi muito contestado, pois é o que se vê nos parques da Disney ou entre aeroportos. Não é transporte de massa. O governo do Estado insistiu e está fazendo. Dizem que ele não transporta o que o BRT transporta e custa muito mais caro”, comen-tou, exemplificando a falta de um planeja-mento adequado. Zona Leste – De acordo com Fol-gozi, a Zona Leste de São Paulo, na região

do Itaquerão, por exemplo, é uma incógnita. Ninguém sabe mais o que colocar lá, pois já existem uma linha de metrô e duas de trem da CPTM, além dos ônibus e, mesmo assim, os sistemas de mobilidade não comportam a demanda atual. A densidade populacional da Zona Leste é de cerca de 3,5 milhões de pessoas, segundo informou o secretário de Transportes, sendo que muitas delas se des-locam até as outras regiões da cidade. “Há uma teoria do ‘não trans-porte’, em que não se deve transportar 300.000 pessoas em uma hora por sentido. Mas isso acontece, porque não há trabalho na região. O desenvolvimento natural da região deveria fomentar a empregabili-dade por lá, pois chegará uma hora que não haverá solução de transporte que suporte toda essa demanda, independentemente de modal. Dizem que a Zona Leste da capital paulista é o maior êxodo humano do mundo em tão curto espaço de tempo, dentro de 1h, pra trabalhar. Imagina um cidadão que se desloca até 40 km/ dia só pra ir trabalhar e depois mais 40 km pra voltar pra casa. Precisa regionalizar a questão do trabalho, da saúde, de tudo, para que as pessoas não precisem fazer todo esse deslocamento ab-surdo”, analisou Folgozi. Segundo o secretário de Trans-portes de Jundiaí, falta planejamento aos governos (municipais e estaduais) do Brasil na definição do que querem. “Em virtude de tudo o que aconteceu, algumas cidades apre-nderam a lição e já sabem o que querem con-struir. Toda cidade precisará ter um plano de mobilidade. E é esse plano que ajudará a es-colher um modelo de transporte já prevendo um horizonte de 15 anos ou mais”, ponderou. “É desse plano que os governos devem tirar o projeto para conseguir a aprovação nos pro-cessos mais rapidamente, com os governos estadual e federal”, disse. Jundiaí, no interior paulista, se de-cidiu pelo sistema BRT como modelo de mo-bilidade urbana, preparando-se para o cresci-mento da cidade no futuro. O primeiro trecho receberá investimentos do governo federal. “Queremos desenvolver nossos projetos para conseguir dinheiro do Banco Mundial, do BID, ou de outros organismos. Até o BNDES, mas independente do PAC, para não ficar so-mente na aba do governo federal”, finalizou Folgozi.

• Do Site da Transpo Online

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REVISTAINTERBUSS • 22/06/14 19

1º • Os ônibus daCopa do Mundo 2014

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Enquanto todas as 32 seleções que disputam a primeira fase da Copa doMundo de futebol aqui no Brasil estãoem nossa terra, os ônibus que transportamas delegações está no topo das divulgaçõese comentários nas redes sociais. Váriasfotos de ônibus adesivados estãopipocando a todo momento na internet.A padronização da frota em MarcopoloParadiso G7 está garantindo umagrande universidade à toda frota que está à disposição da FIFA.

2º • Inauguração dosBRT de Brasília e RecifeO início das operações dos sistemas BRTsde Brasília e de Recife renderam bonscomentários nas redes sociais na semanapassada. As primeiras impressões doscorredores e dos veículos que estãosendo utilizados nas linhas inauguraisestão dando o que falar. Ainda há muitoo que ser feito nos dois sistemas e haverãonovas inaugurações futuras.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Site da SPTrans

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

CHAILANDER BORGESNielson Diplomata 380 Scania K112 - Expresso BrasileiroPublicada no perfil pessoal do autor

Para entender um pouco dos planos de mobilidade para a maior cidade do País e consultar os trechos mais ágeis para os deslocamentos dentro de São Paulo, o site da SPTrans, companhia que gerencia o transporte público por lá, é uma mão na roda. Vale a pena visitar e consultar as funcionalidades disponíveis.

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M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Processo de Selagem Após a retirada do instrumento do pai-nel do veículo, realizada por técnicos treinados pelos fabricantes, são colocadas as etiquetas de selagem, conforme plano aprovado pelo Inmet-ro, que garantem a integridade dos pontos pas-síveis de alterações. Após o apontamento da nu-meração das etiquetas utilizadas em relatórios, o instrumento é reinstalado no veículo.

Cadastramento Pronto para o ensaio metrológico no posto credenciado pelo Inmetro, o veículo deve ser deslocado para um posto de ensaios creden-ciado. A primeira etapa do ensaio é o cadastra-mento, em que são coletados os dados relativos ao veículo. Somente após o cadastramento, é liberada a tela de captura dos dados do ensaio.

Cálculo do Raio Dinâmico A segunda etapa consiste na determi-nação do cálculo do raio dinâmico, com o veí-culo devidamente alinhado e posicionado sobre um piso plano de comprimento mínimo de 12 metros. Nesta etapa, é usado o distensiômetro laser. A placa alvo é posicionada à frente do veículo em uma distância mínima de 15 met-ros do pneu traseiro. Uma fita refletida branca é colada na parede lateral externa do pneu para que o sensor do feixe de luz, afixado no chassi ou na carroceria com o auxílio do braço articu-lador, identifique o número de voltas dadas pelo pneu. Transcorridas três voltas do pneu de tração do veículo, o distanciômetro captura as informações de distância percorrida, calcula o raio dinâmico e envia os dados para o equipa-mento simulador de pista. Somente a partir daí, o equipamento sinaliza que o veículo pode ser posicionado na pista de ensaios, onde o banco de rolos permite o movimento das rodas com o veículo parado.

Ensaio Metrológico

TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE CRONOTACÓGRAFOS - PARTE 2Confira quinze perguntas frequentes sobre os cronotacógrafos. Esta é a última matéria da série de mecânica na Revista InterBuss. Na próxima edição, traremos novidades. Aguardem!

Esta é a terceira etapa: a do ensaio pro-priamente dito. A velocidade estabelecida para o ensaio é de 50 quilômetros por hora ao longo de uma distância equivalente a dois quilômet-ros. O computador, instalado na pista, registra os dados emitidos pelo veículo. Os resultados, apresentados na forma gráfica e numérica, são enviados em forma de relatório ao Inmetro, junto com o disco dia-grama usado no cronotacógrafo durante o en-saio e a foto do veículo, tomada por ocasião da chegada na pista de ensaio. No Inmetro ou no órgão delegado regional, é feita a leitura dos registros e, em caso de aprovação, emitido o Certificado de Verificação. Se não for aprova-do, o proprietário do veículo recebe uma notifi-cação. Aprovado na inspeção o motorista recebe um certificado. O documento é valido por 2 anos e vai ser exigido nas fiscalizações de trânsito e na hora de renovar a licença para trabalhar.

Perguntas Frequentes1. O que devo fazer para regularizar meu cro-notacógrafo?O primeiro passo é procurar um Posto de En-saio para a realização do ensaio, se o instrumen-to atender aos requisitos previstos no Regula-mento Técnico Metrológico, que estabelece as

condições a que devem atender os cronotacó-grafos, o detentor do instrumento pode solici-tar o Certificado de Verificação. Caso em sua cidade não haja Posto de Ensaio procure um Posto de Selagem mais próximos para fazer a 1º e 2º Etapa do processo de selagem. Logo após solicita-se o Certificado Provisório. Na acessórios 3 vias você pode efetuar todo os en-saios e regulagens necessárias para regulariza-ção dos seu equipamento.

2. Para que serve a verificação de cronotacó-grafo?A verificação dos cronotacógrafos tem como principal objetivo assegurar que as medições realizadas por esses instrumentos sejam con-fiáveis, de acordo com os requisitos estabeleci-dos pelo Inmetro.

3. Onde deve ser instalado o cronotacógrafo?Conforme a Portaria Inmetro 201/04, item 9.3 “ Os indicadores do cronotacógrafo devem ser instalados no veículo, em local onde o condutor em sua posição normal, possa acompanhar de forma clara e inequívoca as respectivas indica-ções, sendo que o registrador deve encontrar-se em local de fácil acesso, na parte dianteira do compartimento interno do veículo.

4. Qualquer empresa pode efetuar a instalação,

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TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE CRONOTACÓGRAFOS - PARTE 2Confira quinze perguntas frequentes sobre os cronotacógrafos. Esta é a última matéria da série de mecânica na Revista InterBuss. Na próxima edição, traremos novidades. Aguardem!

de ensaio e liberará o acesso ao Certificado de Verificação no sítio.

13. Os veículos sem selagem nos instrumentos podem realizar os ensaios metrológicos?Nos casos em que não houver a selagem nos in-strumentos a serem ensaiados, a mesma deverá ser feita antes dos ensaios nas oficinas cadastra-das pelo Inmetro.

14. Qual o tipo de selagem obrigatória em cro-notacógrafo?São dois tipos de selos:1)Selo plástico/lacre amarelo com arame para ser colocado na conexão do cabo do cronotacó-grafo com a caixa de câmbio, que pode ser ob-tido diretamente junto ao IPEM do estado em que a oficina cadastrada se localiza.2)Selo adesivo/etiqueta para ser colocado em pontos do instrumento definidos no modelo aprovado pelo Inmetro, que deve ser provi-denciado pelo fabricante que necessitar. A cor deste selo é igual para todos os fabricantes, na medida em que os mesmos serão diferenciados pela letra identificadora de cada fabricante. A letra precede a numeração sequencial e ambas são definidas pela CORED do Inmetro.

15. Como proceder quando o cronotacógrafo foi furtado/roubado e ainda não realizou o en-saio metrológico?O solicitante deve enviar um email para [email protected] com o boletim de ocorrência do furto/roubo e caso não tenha real-izado o ensaio metrológico ainda, não será ne-cessário o pagamento de uma nova GRU.Dados obrigatório no corpo do B.O.:Nome completo do comunicante; CPF comunicante (esse não precisa estar no corpo do BO); placa e renavam, marca, modelo e número de série do crono.

Agradecimentos: Auto Peças e Acessórios Três Vias - Campinas/SP

manutenção e reparo dos cronotacógrafos?A instalação, manutenção e reparo de crono-tacógrafos, no que diz respeito ao Inmetro, po-dem ser feitas por qualquer oficina escolhida pelo interessado, entretanto, a selagem dos mesmos somente poderá ser feita em uma Ofi-cina de Selagem, Posto de Selagem ou Posto de Ensaio. A Acessórios 3 Vias é autorizada e certificada pelo Inmetro para esses tipos de pro-cedimentos.

5. Onde realizar os ensaios metrológicos nos cronotacógrafos?Na Acessórios 3 vias você consegue realizar os testes necessários e sair com seu cronotacó-grafo legalizado.

6. O certificado de verificação é recebido na hora?Quando os ensaios forem realizados por algum IPEM, este mesmo realizará a verificação do instrumento e liberará o acesso ao Certificado de Verificação. Se os ensaios forem realizados em um Posto de Ensaio, o relatório de ensaio e o disco ou fita diagrama relativos ao ensaio são encaminhados para o IPEM daquele estado, que efetuará a verificação dos mesmos e liber-ará o acesso ao certificado de verificação.

7. Quais as portarias e editais que tratam deste assunto?Edital 01/2011 - http://dipin.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo/sites/default/files/edital-inmet-ro-01-2011.pdfPortaria INMETRO n.º 444 de 2008, - http://dipin.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo/sites/default/files/portaria-INMETRO444-2008.pdfPortaria INMETRO n.º 201/2004 - http://dipin.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo/sites/default/files/portaria-INMETRO201-02-12-2004.pdf

8. A certificação será exigida somente quando da inspeção dos veículos ou em fiscalização

rotineira nas rodovias?A fiscalização não estará restrita ao momen-to das inspeções, podendo ser exercida em qualquer outro, seja nas estradas ou nas autor-izações obtidas pelo poder concedente dos mu-nicípios, estado ou união.

9. Cronotacógrafo é o mesmo tacógrafo que já existe nos caminhões?O cronotacógrafo a ser utilizado deve ter seu modelo aprovado pelo Inmetro. A grande maio-ria dos instrumentos comercializados e utiliza-dos no país detém esta aprovação. Assim sendo, é bem provável que seja o mesmo instrumento que já é utilizado atualmente.

10. A quem compete fiscalizar a verificação do cronotacógrafo?Na medida em que a exigência de utilização do instrumento é do Denatran, a atividade de fiscal-ização quanto à utilização do instrumento é de competência daquele Departamento. As ações de fiscalização do Denatran poderão ser apoia-das por exigências do poder público concedente das atividades de transporte, por exemplo: as secretarias municipais e os órgãos estaduais de trânsito que poderão exigir o certificado de veri-ficação para o licenciamento das atividades de transporte em sua área de competência.

11. Devo adquirir um novo equipamento ou in-strumento?Não há exigência nem necessidade neste sen-tido. Trata-se do mesmo instrumento que já vinha sendo utilizado. A diferença é que, a par-tir de agora, será verificado pelo Inmetro para que suas indicações tenham confiabilidade metrológica.

12. Após os ensaios no Posto Credenciado, o que fazer com os resultados?O próprio Posto de Ensaio encaminhará os re-sultados ao Inmetro, que analisará o relatório

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Inaugurada nesta semana, a faixa ex-clusiva para ônibus na Rua XV de Novembro, entre a Avenida Nossa Senhora da Luz e Rua João Negrão, na região central de Curitiba, re-duziu o tempo de viagem de quem usa trans-porte público. Segundo a Prefeitura, em nota enviada à reportagem, a redução foi entre 15 minutos e 30 minutos. Pelo local, passam 12 linhas de ônibus municipais, que atendem diari-amente 53 mil passageiros. Agentes da Setran – Secretaria Municipal de Trânsito ainda orien-tam motoristas e pedestres sobre a novidade. Ainda em nota, a prefeitura de Curi-tiba diz que por causa da faixa, os atrasos dos ônibus que ficavam presos no trânsito, foram reduzidos. “Nos primeiros dias de operação, houve uma grande diminuição nos atrasos dos ônibus que passam pela Rua XV Novembro. Em alguns horários do dia, o atraso chegava a 50 minutos e, atualmente, o atraso máximo é de 9 minutos nos horários de pico”. No trecho de 2,5 quilômetros da Rua XV de Novembro, a velocidade máxima permi-tida é de 50km/h tanto na faixa de ônibus como nas demais ao lado para os outros veículos. A prefeitura ainda explica que os táxis só podem realizar o embarque e o desembarque de passageiros e que cruzamentos tiveram de receber novas sinalizações: “No trecho exclusivo, será permitido apenas o acesso de veículos de moradores nas regiões próximas a garagens de casas e prédios localizados no lado direito da Rua XV de No-vembro. Os táxis poderão entrar na faixa ex-clusiva para levar ou pegar passageiros, mas não poderão estacionar nela – devem entrar em guias rebaixadas existentes e permanecer ap-enas o tempo necessário para o embarque e de-sembarque de passageiros. Para as conversões à direita de veículos, foram criados espaços de 20 metros, localizados um pouco antes do cru-zamento e onde haverá uma linha pontilhada separando as faixas, ao invés dos tachões. Os motoristas e motociclistas poderão passar para a faixa exclusiva apenas nesses trechos – respeit-ando o fluxo dos ônibus, que têm a preferência –, para depois fazer a conversão à direita. Em quatro cruzamentos da Rua XV de Novembro, os ônibus terão de fazer uma conversão à es-querda: com as ruas Padre Germano Mayer, Almirante Tamandaré, Tibagi e João Negrão. Próximos a esses cruzamentos, foram criados outros espaços de 20 metros (também demarca-dos com linha pontilhada, ao invés dos tachões) para a saída dos ônibus da faixa exclusiva. Os demais veículos devem dar preferência para a conversão à esquerda dos ônibus. Todas as con-versões e preferências serão sinalizadas com

Mais deste espaço, semelhante aos de São Paulo, vão ser implantados, mas com planejamento maior

Faixa de ônibus em Curitiba reduz tempo de viagem

CURITIBA • Apesar de as dúvidas de alguns motoristas, prefeitura de Curitiba faz balanço positivo da primeira faixa exclusiva de ônibus à direita, no que é considerado o “berço do BRT”. Segundo o poder público, houve redução no tempo de viagem e nos atrasos dos ônibus. Foto: Luiz Costa – SMCS – Secretaria Municipal de Comunicação Social de Curitiba.placas. As linhas que utilizarão a faixa exclu-siva são: Jardim Social/Batel; Rua XV/Barigui; Detran/Vicente Machado; Capão da Imbuia/Parque Barigui; Higienópolis; Tarumã; Alto Tarumã; Sagrado Coração; Pinhais/Guadalupe; Interhospitais; Curitiba/Piraquara (parador) e Curitiba/Piraquara (direto). O número de vagas de estacionamento será ampliado nas ruas trans-versais da Rua XV de Novembro, as quais pas-sarão a ter o Estacionamento Regulamentado (EstaR) nos próximos 40 dias. Estão sendo cria-dos remansos na Rua XV de Novembro, sem comprometimento das calçadas” As multas na Rua XV de Novembro devem ser aplicadas daqui a um mês. Até lá, serão realizados trabalhos de conscientização para os motoristas que ainda se confundem, principalmente nos cruzamentos, e pensam que a faixa não é exclusiva e sim apenas pref-erencial. Quando começarem a ser aplicadas as penalidades, o valor da multa é o estabelecido pelo CTB – Código de Trânsito Brasileiro, R$ 53,20, além de três pontos na Carteira Nacional de Habilitação. As faixas são do mesmo modelo adot-ado na Capital Paulista, pela administração de Fernando Haddad, mas a implantação está sen-do gradativa com mais estudos e readequações.A prefeitura de Curitiba deve criar outras faixas na cidade. A primeira fase de implantação de faixas exclusivas para ônibus em Curitiba deve contemplar 20 quilômetros. Todos passarão por obras e vão contar, inclusive, com recursos do

PAC – Programa de Aceleração do Crescimen-to. O governo federal liberou para obras gerais de mobilidade na capital paranaense R$ 5 bil-hões. Curitiba é considerado o “berço do BRT” no mundo. Foi onde ocorreu em 23 de setembro de 1974 a implantação do primeiro sistema de corredores de ônibus, que se mod-ernizou com a criação das estações tubo e das linhas ligeirinhos (com poucas paradas), no ano de 1991.As estações tubo permitiram integração tar-ifária maior entre as linhas, que era só feita desde 1979, nos terminais, embarque acessível, no mesmo nível do assoalho do ônibus, sem a necessidade do uso dos degraus dos veículos.O modelo serviu de inspiração para outros siste-mas no Brasil e em diversas regiões do mundo, como América Latina, Estados Unidos, Europa e a Ásia, mesmo nos lugares com tradição fer-roviária. O que hoje atrai o mundo para o BRT é que o sistema se modernizou. A engenharia mais avançada aumentou a eficiência dos ôni-bus e, portanto, a capacidade de transportes por hora/sentido e a velocidade. Os veículos tam-bém são mais qualificados e a solução se de-staca por ser de rápida e fácil implantação. Mais rápida, no entanto, é a colocação de faixas. Elas não atendem a mesma quantidade de passage-iros e apresentam gargalos principalmente nos cruzamentos. Mesmo assim, conseguem se bem planejadas, trazer benefícios aos transportes co-letivos.

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O Ministro da Fazenda, Guido Man-tega, anunciou nesta quarta-feira, dia 18 de junho de 2014, que o PSI – Programa de Sus-tentação do Investimento será prorrogado até o final de 2015. Pelo PSI, é possível financiar em condições mais vantajosas e com juros mais baixos bens de capital e veículos comerciais, como ônibus e caminhões. As definições em relação ao PSI eram esperadas pelos fabricantes de veícu-los pesados, que agora estimam que o em-presariado, voltando a contar com melhores condições de financiamento por mais tempo, retomem as renovações de frotas. O programa iria até 31 de dezembro deste ano. Os juros são menores porque são subsidiados. O PSI foi criado em 2009 pelo Gov-erno Federal para frear os impactos na indús-tria da recessão mundial que começou em 2008 com a crise de créditos imobiliários nos Estados Unidos, o que acabou afetando tam-bém a Europa. No entendimento do Governo, vale a pena subsidiar os juros pelo fato de os setores beneficiados realizarem investimentos para o desenvolvimento e serem geradores de em-prego e renda. Além de manter as linhas atuais, o PSI ganhou mais uma modalidade: para mod-ernização de fábricas. Um subprograma vai permitir leasing (arrendamento com opção de compra no final) para máquinas e equipa-

Programa financia ônibus, caminhões e outros bens de Capital. Reintegra, que devolveparte de impostos a exportadores, será retomado

PSI vai ser prorrogado até 2015

mentos novos, desde que sejam fabricados no Brasil. Ainda não foram definidos os novos valores disponíveis para os financiamentos, mas o total deve ser semelhante, segundo Mantega, aos recursos deste ano, de cerca de R$ 80 bilhões para todos os setores. Os juros para o ano que vem ainda serão definidos.

Mantega também anunciou que será retomado o programa “Reintegra”, pelo qual o Governo Federal “devolve” parte dos imp-ostos a exportadores de manufaturados. O programa agora deve ser defini-tivo e restituir de 0,1% a 3% dos impostos pagos. Neste ano, a “devolução” será de até 0,3%.

ÔNIBUS EM SÃO PAULO • Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou prorrogação do PSI até o final de 2015. Programa de Sustentação do Investimento financia bens de capital e veículos comerciais com juros menores, o que pode estimular renovação da frota. Foto: Adamo Bazani.

A melhor forma de chegar aos es-tádios onde são realizados os jogos da Copa do Mundo e até às atrações turísticas das cidades-sede e regiões próximas é pelo trans-porte público. É a maneira mais indicada para evi-tar congestionamentos, preços abusivos de transporte particulares e estacionamentos e também, para quem não conhece as cidades, é mais garantido para não se perder. Mesmo assim, informação é fundamental. Por isso, a NTU – Associação Na-cional das Empresas de Transportes Urbanos reuniu num hotsite a relação dos principais aplicativos e serviços de localização que po-dem ser consultados por computadores ou celulares e tablets. A página na internet tam-bém traz informações como os dias dos jogos em cada cidade, dicas de uso dos transportes

É o serviço “Vou de Ônibus na Copa”, da NTU, que traz informações de como usar os transportes públicos nas cidades-sede dos jogos e também pode servir para o dia dos passageiros

Site reúne aplicativos com linhas de ônibus para a Copa

e mensagens e imagens de conscientização para que as pessoas procurem usar os meios coletivos de deslocamento para evitar com-plicações no trânsito e poluição. Os aplicativos apresentam mapas, linhas, horários e rotas até cada estádio ou at-ração turística.

No site, há links para cada cidade distribuídos pelo mapa do Brasil. O serviço pode ser consultado neste endereço: http://intrantu.org.br/voudeonibus/#.U57lqPldUX8 Os aplicativos também são úteis para o dia a dia de passageiros, independente-mente do mundial de futebol.

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A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

RAYLLANDER ALMEIDAComil Campione 3.65 O-500rs • Helios

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K124IB • São Geraldo

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Itapemirim

JOÃO VICTORIrizar PB Scania K380 • Transbrasiliana

RAYLLANDER ALMEIDANeobus Mega MBB OF-1722 • União

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Viaggio G7 1050 Scania K340 • São Bento

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Princesa do Norte

JOÃO VICTORBusscar Jum Buss 400P Volvo B12B • Açailândia

RAFAEL CALDASNeobus Mega BRT Volvo B12M • Metrobus

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G6 2300 MBB O-500RS • Vian

JOÃO VICTORComil Campione 3.65 Scania K380 • Riodoce

RAFAEL CALDASMarcopolo Viale BRT MBB O-500R • Rota

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

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• Da Assessoria

F E I R A D E V E Í C U L O S E L É T R I C O S

As perspectivas para o segmento de veículos elétricos em 2014 não pode-riam ser mais animadoras, muito em fun-ção dos pacotes de incentivos para esta categoria que podem ser anunciados ainda neste primeiro semestre. Atento a estes movimentos e preocupado com o desen-volvimento de novas tecnologias para o setor, o 10ª Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos, Componentes e No-vas Tecnologias, que será realizado de 4 a 6 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, realizará, em sua área de exposições, a apresentação de trabalhos acadêmicos voltados ao setor de veículos elétricos. Para participar da iniciativa, os estudantes precisam estar matriculados em alguma instituição de ensino superior (graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado), de qualquer região do Brasil. Os projetos serão catalogados em duas modalidades, na que poderá ter o projeto apresentado ao público no Congresso de Veículos Elétricos, evento que ocorrerá em paralelo ao Salão; e na que terá o tra-balho publicado em um pôster que ficará exposto, nos três dias de evento. A comissão julgadora será com-posta por Camila Oliveira, Mestre em Planejamento Energético e coordenadora dos painéis; Fábio Delatore, Doutor em Engenharia Elétrica; Maria Fátima Roso-lem, Mestre em Eletroquímica; e pelo En-genheiro Eletricista, Ricardo Takahira. O resultado será anunciado em 30 de junho nos canais oficiais do evento. Para Maria Fátima Rosolem, o evento promove o in-tercambio de conhecimentos. “Essa é uma oportunidade como poucas de colocar a academia junto com a indústria. Essa in-

teração proporciona o amadurecimento do profissional e ajuda a transformar e a aumentar a base de profissionais para a in-dústria”, afirma. Por se tratar de uma tecnologia relativamente nova, o fomento e a dis-seminação de trabalhos acadêmicos são essenciais dentro do contexto de inova-ção. Ricardo Takahira explica que hoje as universidades tradicionais não têm um curso especifico de graduação cobrindo os veículos elétricos. Ainda segundo Takahi-ra, a edição anterior do Salão trouxe trab-alhos de alta qualidade, e a feira deste ano promete ainda mais. “Esperamos excelên-cia nos projetos de todo o país”, afirmou. Outra novidade da edição 2014 é que os alunos farão a inscrição de seus trabalhos por meio do site, o que garante agilidade à comissão científica que fará a seleção dos trabalhos. Os candidatos de-verão se cadastrar no site oficial do evento (www.velatinoamericano.com.br) até o dia 2 de junho e encaminhar seus trabalhos para aprovação da comissão julgadora. Sobre o Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e No-vas Tecnologias - A 10ª edição do evento tem o objetivo de ser o principal ambiente de negócios na América Latina para o fo-mento da inovação no campo dos veículos elétricos e trará, nos três dias, as princi-pais novidades do setor, como carros, ôni-bus, motos, bicicletas, patinetes, cadeiras de rodas, empresas de tecnologia, equipa-mentos e peças. Ricardo Guggisberg, diretor do

Salão, afirma que o evento vem populari-zar os benefícios dos veículos elétricos e acabar com os mitos sobre eles. “É impor-tante que o mercado conheça as novas tec-nologias que contribuem para a melhoria do cotidiano. Só com a popularização da mobilidade elétrica é que teremos um au-mento na demanda desse tipo de veículo no país, o que fará com que ele se torne cada vez mais acessível no mercado”, afir-ma o executivo. Congresso de Veículos Elétricos - Mantendo a tradição das edições passa-das, será realizado o Congresso de Veícu-los Elétricos, evento paralelo ao Salão, com um extenso programa de debates sobre os principais temas que permeiam o setor dos veículos elétricos no Brasil e no exterior. O congresso contará com a participação dos principais especialistas deste setor, autoridades, representantes de montadoras, formadores de opinião, entre outros, com o intuito de promover a troca de informações qualificadas e networking. Na edição passada, estiveram presentes nomes como Jayme Buarque de Holanda (diretor da ABVE), Pietro Erber (presidente da ABVE), Jayme Lerner (Ex-prefeito de Curitiba, arquiteto e urbanista), Cyro Boccuzzi (Diretor do Fórum Latino Americano de Smart Grid, entre outros. Para mais informações sobre o even-to, credenciamento para o Salão e o congres-so, acesse http://www.velatinoamericano.com.br/. Acompanhe o Salão nas redes soci-ais: Facebook:www.facebook.com/VeLati-noAmericano - Twitter: @velatinoameric1

SETOR DE VEÍCULOSELÉTRICOS ESTIMULAPESQUISASO 10ª edição do Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias, receberá trabalhos acadêmicos voltados ao setor de veículos elétricos de

alunos de todo o Brasil

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