revista interbuss - edição 151 - 30/06/2013

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AGRALE ENTREGA A CLIENTE SEU VEÍCULO DE NÚMERO 100.000 Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 3 • Nº 151 30 de Junho de 2013 Mercado aquecido favorece lançamento de mais um híbrido no país MERCEDES-BENZ E ELETRA INICIAM VENDAS DO HÍBRIDOBR MERCEDES-BENZ E ELETRA INICIAM VENDAS DO HÍBRIDOBR

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 151 - 30/06/2013

AGRALE ENTREGAA CLIENTE SEUVEÍCULO DENÚMERO 100.000

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 151 30 de Junho de 2013

Mercado aquecido favorecelançamento de mais um híbrido no país

MERCEDES-BENZE ELETRA INICIAMVENDAS DO HÍBRIDOBR

MERCEDES-BENZE ELETRA INICIAMVENDAS DO HÍBRIDOBR

Page 2: Revista InterBuss - Edição 151 - 30/06/2013

REVISTA INTERBUSS 3 ANOS.MAIS CONTEÚDO.MAIS NOVIDADES.MAIS SURPRESAS.DIA 14 DE JULHO.

Page 3: Revista InterBuss - Edição 151 - 30/06/2013

REVISTA INTERBUSS 3 ANOS.MAIS CONTEÚDO.MAIS NOVIDADES.MAIS SURPRESAS.DIA 14 DE JULHO.

Page 4: Revista InterBuss - Edição 151 - 30/06/2013

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Fernando Haddadcancela licitaçãodo transporte emSão PauloPrefeito vai fazer alterações noedital, fazendo mais exigências às empresas que vão operaro maior sistema do país 09

MAIS UM HÍBRIDO NO MERCADO

Mercedes-Benz e Eletracomeça a vender o seu híbrido

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Ministério dosTransportessuspende reajustede tarifas de ônibusTarifas interestaduais e internacionais não vão maissofrer reajustes 08

MAIS UM HÍBRIDO NO MERCADO

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ANO 3 • Nº 151 • DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 22h36 (S)

EDITORIALO risco do desequilíbrio do sistema 6

SEU MURALA seção especial do leitor 21

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA mudança de horários para atendimentos 23

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo e a coluna de José Euvilásio,excepcionalmente, não são publicados nesta edição.

ATENÇÃO!A próxima edição da Revista InterBuss (Nº 152) será publicada em um formato reduzido, com menos páginas, em virtude do início da formatação da edição de aniversário, que será publicada no dia 14 de julho. A cobertura da Feira Transpúblico, que acontece nestasemana entre os dias 3 e 5 de julho, em São Paulo, será publicada na edição especial de aniversário. Agradecemos a todos pelacompreensão e uma boa leitura a todos!

COLUNISTAS Adamo BazaniA CPI dos transportes em São Paulo 22

MAIS UM HÍBRIDO NO MERCADO

PÔSTERMarcopolo Viaggio G4 14

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Nosso Transporte

Adamo Bazani: CPIdos transportes em São Paulo pode ter chapa brancaPT aceitou criar a comissão deinquérito por poder controlara mesma. Será que teremosresultados satisfatórios? 22

| Deu na ImprensaAgrale entregao seu veículode número100.000Produção começou com um caminhão, fabricadono ano de 1982 16

MAIS UM HÍBRIDO NO MERCADO

Page 6: Revista InterBuss - Edição 151 - 30/06/2013

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Após uma grande vitória nas ruas, os movimentos sociais agora pedem tarifa zero no transporte. Nos últimos editoriais comentamos sobre esse assunto, porém é inevitável que voltemos à ele em virtude de muitas afirmações errôneas que estão sendo feitas. É possível termos uma tarifa zerada no transporte público no Brasil? Claro que sim, porém esse custo teria que ser absorvido por alguém, e provavelmente seria pelas prefeituras, que em sua maioria encontram-se quebradas e sem dinheiro até para pagar contas corriqueiras. Os governos estaduais e federais poderiam auxiliar nisso? Com certeza, e devem, porém optou-se pelo sistema menos oneroso, que é o atual, com empresas particulares prestando um serviço que deveria ser público, e cobrando por ele, o que é óbvio. A saúde e a educação são serviços gratuitos, porém há também os ser-viços pagos, e não é barato, já que são muito onerosos. Para se ter uma ideia, um ônibus básico, do tipo convencional, custa em torno de R$ 250 mil. Para operá-lo, são necessári-

os pelo menos quatro funcionários que se revezam em dois turnos. Um motorista recebe em média R$ 1,5 mil e um cobrador, cerca de R$ 700,00, isso sem contar os bene-fícios e os encargos trabalhistas, que pode chegar a dobrar esses valores. Além disso, existem os demais custos funcionais, como funilaria, pintura e mecânica, seguranças, setor administrativo das garagens, fiscal-ização, diretoria, limpeza, tráfego, recursos humanos, isso no mínimo. Há também os gastos com a manutenção dos carros, com-pra de peças (que não são baratas), insumos, pneus, vidraçaria em geral, entre outros. Por fim, há o combustível, que sem ele o ônibus não tem como circular. Levando em consid-eração que um ônibus articulado faz em mé-dia 1,2 km por litro, e que um veículo desses faça dez viagens por dia por sentido (20 viagens) num total de 20km por trecho, são pelo menos 400km por dia. Com essa média de consumo, é uma média de 334 litros de combustível. Sendo 2 reais em média o li-tro, são R$ 668,00 por dia por veículo. Ou seja, apenas para pagar o combustível desse

O risco do desequilíbrio dossistemas de transporte público

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial veículo, será necessário no mínimo que

223 passageiros paguem 3 reais de passa-gem em um dia. Um ônibus articulado pode transportar até 120 passageiros por viagem. Levando em consideração que ele transporte 100 passageiros por viagem (em média), em 20 viagens são pelo menos 2 mil passage-iros. Desses, desconta-se as gratuidades, as evasões e as integrações gratuitas, que pode chegar a 30%. Totaliza-se, então, 1400 pa-gantes em um dia. Considerando o paga-mento dos quatro funcionários, dá em torno de R$ 300,00 por dia, ou seja, são 100 passa-gens. Entre outros custos funcionais, numa garagem de porte grande, são R$ 20,00 por carro por dia, ou seja, cerca de 7 passagens. Vamos tambem fazer os custos das peças e reformas apenas desse veículo em questão, que gira em torno de R$ 30 mil. Dividindo isso por dia, são 1 mil reais, ou seja, cerca de 334 passagens. Somando tudo, são cerca de 664 passagens paga por dia. Sobram aí 736 passagens. Isso vai para o bolso do em-presário? Não! Há impostos e outras linhas que não transportam tanto assim. Imagine se esse veículo circulasse numa linha que transportasse apenas 100 pessoas por dia. O prejuízo seria de 564 passagens, e isso teria que ser cobrado de outra linha que tem lu-cro. O equilíbrio do sistema é fundamental. Em breve abordaremos isso mais detalhada-mente em matérias especiais.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• A Cidade [email protected] A má qualidade do serviço prestado aos usuários do transporte público levou a Prefeitura a aplicar 74,4 mil multas às em-presas e às cooperativas que exploram o setor nos primeiros cinco meses do ano. As falhas provocaram descontos de R$ 29 milhões nos repasses dos contratos firmados pelo gover-no até agora. Mas, apesar de parecer alto, o número de penalidades representa 0,37% do total de viagens feitas em dias úteis no perío-do. Na prática, apenas 1 a cada 270 partidas sofre algum tipo de penalização. Segundo a empresa municipal São Paulo Transporte (SPTrans), o ranking deste ano aponta o descumprimento do número de partidas programadas como a principal falha. Foram 13.668 multas por irregularidades nos horários. Outras 10.199 punições estão rela-cionadas a atrasos no intervalo das viagens. Alterar a programação estabelecida para veículos adaptados a pessoas com deficiên-cia também rendeu 6.753 multas de janeiro a maio. O levantamento ainda mostra que motoristas que dirigem falando ao celular foram responsáveis por pelo menos 3.982 punições neste ano. A lista das cinco princi-pais falhas do sistema é completada pela cir-culação de ônibus sem cobrador ou auxiliar, responsável por outras 2.667 penalidades. As linhas operadas por cooperati-vas da zona sul da cidade são as mais prob-lemáticas, seguidas pelas linhas comandadas pelo consórcio da zona leste, de acordo com o levantamento. Ao todo, a cidade tem 1,3 mil linhas de ônibus, que transportam 6 milhões de pessoas por dia e são fiscalizadas por 705 agentes.

Rotina Os motivos não são desconhecidos da SPTrans, pelo contrário. No ano passado, a empresa aplicou um número ainda maior de multas entre janeiro e maio. Foram 76.520, e praticamente pelos mesmos motivos. A dife-rença no número de punições, segundo o di-

Má Qualidade

MULTAS • Grande alvo das reclamações dos passageiros é o atraso nas partidas

A S E M A N A R E V I S T ADE 23 A 29 DE JUNHO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 30/06/13 07

Números referem-seapenas aos cinco primeiros meses do ano de 2013

Prefeitura aplica 74,4 milmultas a ônibus em SP

retor de gestão da SPTrans, Adauto Farias, é explicado pela troca de governo e pela prox-imidade do fim dos contratos do transporte, que vencem em julho. “Com a transição, o número de punições caiu em janeiro, o que é normal. Mas o trabalho já está normalizado. Em junho do ano passado, até o dia 20, por exemplo, a arrecadação de multas foi de R$ 3,95 mil-hões. No mesmo período deste ano, alcança-mos R$ 10,5 milhões”, disse.

Com a elaboração do novo edital, a SPTrans espera punir com mais rigor a prin-cipal falha do sistema: o descumprimento de partidas. A ideia, que será debatida com a sociedade, é descontar as falhas automatica-mente das empresas, a partir de um porcentual estabelecido em contrato. A mudança evitaria os recursos, que chegam a durar anos. “O uso de GPSs é outro instrumento que ajudará no controle.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Luciano Roncolato

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Ministério dos Transportes congela tarifas de ônibus

A S E M A N A R E V I S T APós-Protestos

• IG Último Segundoa@terra. com.br Pressionado pelas ruas, o Ministério dos Transportes decidiu suspender os reajust-es de pedágios federais e das tarifas de ônibus interestaduais, internacionais e semiurbanos, programados para as próximas semanas. O governo negocia com as empresas para que essa decisão não configure quebra de contra-to. A medida é adotada dois dias depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anun-ciar que pedágios paulistas não terão aumento neste ano . A avaliação feita pelo ministro dos Transportes, César Borges, é de que não há clima para autorizar aumento nenhum. Por isso, ele optou por fortalecer trabalhos de revisão tarifária que já estavam em curso na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No caso dos ônibus interestaduais e internacionais, o reajuste deveria ocorrer em 1.º de julho. A agência reguladora, porém, já vinha passando um pente-fino nos custos do serviço e nas obrigações contratuais das em-presas, para chegar a “uma tarifa mais justa ao usuário desse serviço”. Há 2.652 linhas de ônibus de longo curso em operação. Segundo a ANTT, o reajuste ficará suspenso até que as negociações em curso com as permission-

Luciano Roncolato

CONGELADAS • Tarifas de ônibus interestaduais e internacionais não vão subirárias sejam concluídas. Como alternativa, as empresas poderão receber compensações que garan-tam o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos. O mesmo deverá ser feito com

as linhas semiurbanas, que são aquelas que transpõem divisas entre Estados, mas percor-rem distâncias inferiores a 75 km. O reajuste estava previsto para o fim de julho. As infor-mações são do jornal O Estado de S. Paulo

30/06/13 • REVISTAINTERBUSS08

Imposto não reduz tarifa em SENegativa

• G1 [email protected] O serviço de transporte público na capital sergipana e área metropolitana é alvo de intensas reclamações como atrasos, preço da tarifa e condições precárias dos veículos, terminais e pontos de ônibus. Antes das 7h da manhã a movimentação nos terminais rodoviários de Aracaju, em Sergipe, já é in-tensa. Assim como a empregada domésti-ca Maria José da Silva, milhares de pessoas que dependem dos ônibus para se locomover enfrentam dificuldades diariamente. “É um absurdo todos os dias a gente pegar ônibus cheios que às vezes quebram no meio do caminho, com cadeiras quebradas”, afirma. Conseguir um espaço é difícil, os

passageiros se apertam e por pouco a porta não fecha e machuca alguns deles. Em abril deste ano a passagem foi reajustada de R$ 2,25 para R$ 2,45. “O Governo Federal começou a fazer a sua parte e deu a redução do PIS e COFINS de 3,65 na tarifa, mas não signifi-ca dizer que isso vai ter impacto direto na redução imediata da tarifa. Aqui em Aracaju, por exemplo, nós temos ainda 2% de ISS e 5% de taxa. Quando você vê uma mani-festação em uma cidade como Goiânia que não tem imposto nenhum sobre a tarifa ou Vitória, a cidade que tem 3% e ainda sub-sídios sobre a tarifa aí de fato ela consegue dar redução de 3% baseada ainda na con-tribuição do governo”, explica José Carlos Amâncio, superintendente do Sindicato das

Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp). Um Termo de Ajustamento de Con-duta (TAC) assinado em maio deste ano de-termina que a frota que tem média de sete anos de uso seja renovada até 2014. “Uma das empresas já adquiriu 30 ônibus novos e a outra me informou que comprou mais 20 veículos. Estamos esper-ando o envio das notas fiscais. Ou seja, com todo esse trabalho certamente o modelo de transporte vai melhorar, mas também é ne-cessário entender que estamos trabalhando no processo de licitação do transporte pú-blico que deve mudar toda a sistemática que existe em Aracaju”, afirma Nelson Felipe Filho, superintendente Municipal de Trans-portes e Trânsito (SMTT).

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REVISTAINTERBUSS • 30/06/13 09

Prefeito de São Paulo anuncia cancelamento de licitação

Transporte Paulistano

• G1 [email protected] O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou na quarta-feira (26) em en-trevista ao jornal SPTV uma série de medidas para o transporte público da cidade e cance-lou o processo de licitação para a contratação das empresas de ônibus que realizarão o ser-viço pelos próximos 15 anos. O valor da lici-tação previsto é de R$ 46 bilhões, mais que o Orçamento anual da cidade, que é de R$ 42 bilhões. Haddad afirmou que vai criar um conselho para abrir planilhas e mostrar os custos do sistema. Com isso, o atual contrato, que vence em julho, deverá ser prorrogado. “Nós não podemos assinar contratos de 15 anos sem participação popular. O mo-mento em que estamos exige a participação da sociedade, eu vou instalar o conselho de transporte público, com a participação dos usuários, do movimento social, junto com os empresários e com o governo, para abrir as planilhas, para que as pessoas tenham con-sciência dos custos que estão sendo enfren-tados, com a presença do Ministério Público, para que fique tudo em pratos limpos”, disse. Trata-se de mais uma medida anun-ciada por Haddad após uma série de protestos tomar a capital paulista e outras cidades. Há uma semana, o prefeito atendeu ao pedido inicial do movimento, a revogação do au-mento de R$ 0,20. A suspensão da licitação havia sido pedida à Câmara de São Paulo pelo Fórum de Transparência e Controle Social do Mu-nicípio de São Paulo. “Falta mais tempo para a sociedade digerir toda essa informação. As planilhas estão incompletas e não consegui-mos detectar que serviço será oferecido“, afirma André Luiz da Silva, coordenador do fórum.

Corredores

Haddad afirmou que determinou até o final do ano a instalação de 220 km de faixas exclusivas para ônibus nas principais avenidas da cidade. Entre as contempladas está a Avenida 23 de Maio, que vai ganhar a faixa no sentido Centro/Bairro. Haddad argumenta que os ônibus estão perdendo velocidade. “A única solução é aumentar a velocidade dos ônibus melho-rando a qualidade e diminuindo os custos do sistema. Para isso preciso de corredores e faixas exclusivas”, disse. “Todas as grandes avenidas de São Paulo vão contar com faixas exclusivas”, afirmou Haddad. Segundo o prefeito, serão assinados nesta semana contratos para a construção de 66 km de corredores de ônibus. Eles fazem parte dos 150 km prometidos em campanha. Entre as avenida contempladas

com faixas exclusivas recentemente estão a Marginal Tietê e a Radial Leste. Na próxima semana, a Marginal Pinheiros também terá faixa exclusiva.

Outras medidas A Prefeitura informou que vai começar na próxima semana as obras de re-forma completa dos semáforos de 4.800 cru-zamentos. A licitação, no valor de cerca de R$ 246 milhões, inclui a recuperação da parte elétrica, a instalação de no-breaks e controla-dores de semáforos e o aterramento de cabos. Também serão assinados na próxi-ma semana os contratos para as obras de mi-crodrenagem em 79 pontos críticos de alaga-mento da cidade. As obras, orçadas em cerca de R$ 150 milhões, começam na primeira quinzena de julho e têm prazo de seis meses.

PSDB.O

RG.BR

FERNANDO HADDAD • Melhorias no edital visam mais punições a serviços mau prestados

São Paulo ganha novas faixas exclusivas para ônibusMudanças

[email protected] Algumas das grandes avenidas de São Paulo, como a Paulista, a Doutor Arnaldo e a Tiradentes, passarão a ter faixas exclusivas para ônibus no mês de julho. Ao todo, 38,3 km de pistas para o transporte coletivo serão in-stalados nessas vias no próximo mês. Na Pau-

lista e na Doutor Arnaldo, as faixas começam a funcionar no dia 15, e na Tiradentes, em 25 de julho. A marginal Tietê já possui faixas ex-clusivas para ônibus - 12,7 km -, assim como a radial Leste - 2,5 km. No dia 15 de julho, o mesmo esquema começará a funcionar na marginal Pinheiros, com 21 km de extensão.

Nas avenidas Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia, as delimitações começarão em 25 de julho. No dia 29, abre a faixa da avenida Sapopemba, que terá 4,6 km. A partir de 5 de agosto, a Vinte e Três de Maio também terá pistas só para coletivos, com 8,7 km no total. Até agosto, haverá 60 km de faixas.

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A S E M A N A R E V I S T A

30/06/13 • REVISTAINTERBUSS10

Google inclui rotas de ônibus interestaduais em seus mapas

Rotas

• G1 [email protected] O serviço de mapas do Google, o Maps, incluiu na quinta-feira (27) rotas de ônibus interestaduais para facilitar a elabora-ção de trajetos de viagens mais longas. Em teste deste nos últimos dias para alguns usuários, a nova função agora é expan-dida amplamente. “Pelo Brasil ter grandes dimensões, uma pessoa q queria chegar a outra cidade, possuía até hoje no Maps as opções de ir de carro ou a pé—que não faz muito sentido. Agora, terá o sistema de transporte público, com rotas e horários”, afirmou ao site G1 Alessandro Germano, diretor de novos negó-cios do Google no Brasil. O Brasil é o sexto país em que a op-ção é implantada. Itália, Rússia, Espanha, Nova Zelândia e Filipinas já a possuíam. Mas, segun-do o Google, nessas localidades a modalidade ferroviária de transporte, que também pode ser consultada no mapa, é mais usada. “No Brasil, existe essa importância do transporte rodoviário, é um modal fundamental”, diz. No país, fazem parte da iniciativa 37 empresas, como Pássaro Marrom e Itape-mirim, que cederam informações de suas linhas para que fossem incluídas no mapa, como itinerário, horários e pontos de partida e chegada. Segundo Germano, representam 30% das companhias de transporte interestad-ual do país. “Queremos expandir para o mais próximo possível de 100%”, diz. Porém, não há um prazo para isso ocorrer. Com a ajuda dessas empresas, foram traçadas 656 rotas.

Segundo o Google, a negociação com as interestaduais é muito similar com a realizada com as empresas municipais de ônibus. “É mais um trabalho técnico de pegar informações em diversos formatos e formatar para colocar no ar”, explica Germano. Dentre as informações disponibili-zadas também estão os sites que, informados próximos à buscam, permitem ao usuário comprar mais facilmente passagens. Em países como os Estados Unidos, o próprio Google vende passagens. Por meio do serviço Google Flights, é possível comprar tíquetes de avião.

Renovação

Em maio, durante o Google I/O, a conferência para desenvolvedores da empre-sa, foi apresentada a repaginação do Google Maps, que passou a integrar melhor os con-teúdos produzidos por usuários, como fotos e resenhas de estabelecimentos comerciais. Isso aprofundou a interligação entre os serviços da empresa, como a rede social Google+, os guias de lugares Zagat e From-mer’s, o Earth e até o Google Flight. Outra aposta da empresa no seg-mento de mapas foi a compra no começo de junho do Waze. O aplicativo funciona como rede social que incentiva os usuários a criar de forma colaborativa mapas e a informar os amigos das condições de trânsito.

Governo de Goiás anunciapasse estudantil gratuito

Benefício

• Bom dia [email protected] Em Goiás, depois dos protestos de estudantes, o governo do estado anunciou que vai subsidiar o passe estudantil. Assim que recomeçarem as aulas no segundo semestre, o decreto assinado pelo governador passa a valer. O benefício vale

para os estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior matriculados em Goiânia, e em outros 17 municípios atendidos pelos ônibus da companhia metropolitana. Para o estudante ter direito ao benefício, ele tem que atender a alguns cri-térios. A principal exigência é que a renda da família não ultrapasse três salários míni-

mos. A Secretaria da Cidadania estima que neste semestre 60 mil alunos terão o passe estudantil de graça. Alguns líderes estudantis não concordam com os critérios impostos pelo governador para conceder o passe livre. Eles querem a gratuidade para todos os estudantes.

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REVISTAINTERBUSS • 30/06/13 11

• G1 DF [email protected]

Licitação do Distrito Federal

39 novos ônibus da São José substituem Viplan e Planeta Começaram a circular na manhã de sexta-feira (28) os primeiros 39 novos ônibus do transporte público do Distrito Federal. Os veículos fazem parte da frota da empresa São José, que inicia o atendimento às linhas da Es-trutural. O primeiro ônibus deixou a garagem da empresa às 5h. Os novos veículos substituem os ônibus das empresas Viplan e Planeta, que de-ixaram de operar à meia-noite desta quinta. Ao todo, 12 linhas estão recebendo os novos ôni-bus. A Secretaria de Transportes informou que, por enquanto, os itinerários e horários serão os mesmos. Uma solenidade para a entrega dos novos ônibus estava prevista para as 6h30 de sexta, no terminal de ônibus da Estrutural. O governador Agnelo Queiroz confirmou par-ticipação no evento. A companhia São José informou que 20 novos ônibus vão entrar em circulação a cada duas semanas. Ao todo, a empresa terá uma frota com 576 veículos, que vai atender a bacia 5, nas regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguat-inga 2. Os novos veículos são equipados com piso antiderrapante, câmeras de segu-rança, lixeiras, computador de bordo e sistema GPS. Devido à nova tecnologia, os motoristas da companhia receberam treinamento. “Tem um sistema que monitora mel-hor o jeito de fazer as curvas, se é brusca, se é leve. Então, isso aí é monitorado e passa mais

segurança para os passageiros”, afirma o mo-torista Delvanor Paz. A próxima empresa a operar no novo transporte público do DF é a Pioneira. A partir de julho, a companhia começa a atuar na bacia 2 , nas regiões do Gama, Paranoá, Santa Ma-ria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way. A empresa terá uma frota de 640 ônibus.

Integração e tarifa A Secretaria de Transportes do DF diz que os validadores dos novos ônibus só serão interligados entre os veículos que entraram em

operação nesta sexta e o Metrô-DF. Não será possível fazer integração com os ônibus anti-gos. O GDF informou que 27 mil passageiros utilizam as linhas da Cidade Estrutural todos os dias. O secretário de Transportes, José Walter Vazquez, informou que não haverá reajuste no preço da passagem por causa da entrada em operação dos novos ônibus. “O Distrito Federal, que já teve a maior tarifa do Brasil, hoje já tem a menor tarifa do Brasil. Nós temos uma tarifa de R$ 1,50, que nenhu-ma outra cidade grande tem. Então, as tarifas ficam mantidas”, disse.

FROTA NOVA • São José vai operar a Bacia 5 do novo sistema de transporte do DF

Divulgação

As linhas de ônibus que ligam a região central de Campinas (SP) com o Aero-porto Internacional de Viracopos passam a ter um local para embarque e desembarque a partir de sábado (29), o que deve facilitar o tráfego de veículos no terminal. Hoje, são três linhas que servem para quem vai viajar. Veja quais são: Linha 1.93 - Circula do Terminal Metropolitano até o Aeroporto de Viracopos. Conta com cinco veículos e transportam em média 94 mil passageiros por mês. Linha 1.96 - Circula do Terminal

• G1 Campinas [email protected]

Melhorias

Viracopos ganha novo terminal de ônibusOuro Verde, passa por Viracopos e vai até ao Jardim Fernanda. Conta com dois veículos e transportam em média 16 mil passageiros por mês. Linha 1.98 - Circula do Terminal Ouro Verde até o Aeroporto de Viracopos. Conta com três veículos e transportam em média 48 mil passageiros por mês. Segundo a Concessionária Brasil Viracopos, os ônibus que transportam pas-sageiros da Azul Linhas Aéreas também vão estacionar no novo estacionamento.

Crescimento Viracopos Viracopos registrou novo recorde

de passageiros e número de voos nos cinco primeiros meses do ano, em relação ao mes-mo período do ano passado. De acordo com balanço divulgado pela Concessionária Aeroportos Brasil, de ja-neiro a maio de 2013, 3,8 milhões de passage-iros circularam pelo terminal. No ano passado, 3,55 milhões de pessoas passaram pelo local, isso representa alta de 6,98% em 2013.

Voos O aumento nos primeiros cinco meses do ano nos voos foi de 5,73%. Foram 50.293 aeronaves utilizando Viracopos. No período anterior, foram 47.568 aviões.

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A S E M A N A R E V I S T AContratos

MP pede que especialistas analisem planilha de tarifas de Ribeirão Preto O Ministério Público em Ribeirão Preto (SP) encomendou uma análise para avaliar as planilhas de custo e as receitas dos contratos de concessão do transporte público da cidade para avaliar o que está por trás do cálculo das tarifas cobradas dos usuários de ônibus no município. Uma equipe formada por sete professores da Faculdade de Econo-mia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão e alunos da Júnior FEA fará o estudo, que deve ficar pronto em 20 dias. Um dos professores da FEA e re-sponsável pela pesquisa, André Lucirton Cos-ta, diz que os especialistas foram procurados pelo MP para dar um parecer técnico sobre o preço da passagem de ônibus e os contratos de concessão do serviço. “O que vai acontecer é uma avaliação da qualidade das informações financeiras que foram fornecidas ao Ministério Público pela Transerp. Vamos pegar cada uma das receitas e cada uma das despesas que tem naquele contrato, ver como o número foi gera-do, fazer uma crítica à geração desse número e fazer um relatório sobre isso. O que é razoável, o que não é razoável, por que foi feito desse jeito, por que não poderia ser feito de um outro jeito”, diz. Costa disse que confrontando a mé-dia entre despesas e receitas, além dos subsí-dios e investimentos que devem ser feitos pela Prefeitura, será possível avaliar se há margem de lucro excessiva por parte das empresas de ônibus. “Esse é o pedido do Ministério Públi-co, para fazer essa análise e ver se há algum excesso nesse contrato. Dá para fazer a análise se é excessivo ou não pela taxa média de lucra-tividade do país. Você pode pegar, por exem-plo, a bolsa de valores, as empresas contabili-zadas lá, que tem uma contabilidade bastante rigorosa, tem-se uma lucratividade média do país”, explica. O professor também afirma que, no estudo, serão avaliados se o contrato possui prazo e metas para a implantação de melhorias no transporte da cidade. “Todo esse fluxo de caixa, tudo o que se gasta, precisa estar nessa planilha e com a data. Então, é preciso estar esses investimentos que a Prefeitura, ou as empresas de ônibus com a data devida dentro desse material apresentado pela Transerp”, concluiu.

Reajuste recente

r7

A tarifa de ônibus em Ribeirão Preto foi reajustada em 11,53% no dia 22 de janeiro e passou a custar R$ 2,90 – R$ 0,30 a mais que o preço anterior. Na época, a Prefeitura tam-bém anunciou o fim da tarifa integrada de R$ 2,80, já que os passageiros passariam a pagar um único valor, mas poderiam usar até três ônibus em um intervalo de duas horas. O MP chegou a abrir um inquérito civil para investigar o aumento da passagem. A principal justificativa da Promotoria é de que o valor de R$ 2,90 estaria acima do que foi acor-dado pelo contrato assinado entre a adminis-tração municipal e o Consórcio Pró-Urbano, que venceu a licitação do transporte público na cidade. Em maio de 2012, as empresas Rápido D’Oeste, Turb, Transcorp e Sertran venceram a concessão por terem apresentado um valor de tarifa de R$ 2,74 - R$ 0,16 a mais que o preço praticado atualmente. A Prefeitura se defendeu das críticas alegando que a nova “tarifa foi obtida por meio da aplicação da correção, no período de julho de 2011 a janeiro de 2013, de 5,95% sobre R$ 2,7481, tarifa proposta pelo consórcio vence-dor da licitação.” O novo contrato prevê melhorias no sistema de transporte que ainda não foram im-plantadas como: 40 quilômetros de corredores de ônibus, a construção de 500 abrigos pela cidade, dois terminais, oito estações de integ-ração nos bairros e a volta dos cobradores nas estações de embarque.

Lei para diminuir a taxa Em meio aos protestos ocorridos na

cidade, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD) anunciou na quarta-feira (26) mais uma redução na tarifa de transporte público da cidade, dessa vez de R$ 0,05. Ela afirmou que a passagem de ônibus urbano deve passar para R$ 2,75 a partir da próxima segunda-feira (1º) – R$ 0,15 a menos que o valor atual. A ação foi possível com base na me-dida provisória do Governo Federal que zerou as alíquotas de PIS/PASEP e da Cofins, pagos pelas empresas de ônibus. Assim, as permis-sionárias de transporte público que compõem o Consórcio Pró-Urbano deixarão de pagar os 3,65% de impostos devidos. Na terça-feira (25), Dárcy já havia anunciado redução de R$ 0,10, com a isenção total do Imposto Sobre Serviço (ISS) que as companhias pagam para a administração municipal (2%). A decisão ai-nda aguarda aprovação de projeto de lei que deve ser votado na Câmara de Ribeirão. Dárcy disse que não haverá aumento de outros impostos para compensar a medida adotada, já que a Prefeitura deixará de arreca-dar R$ 2,1 milhões com isenção do ISS. “Não existe qualquer tipo de compensação com reajuste de impostos, mas um remanejamento do orçamento. Vou fazer um estudo junto às secretarias. Não tem outra discussão”, afir-mou. O secretário da Fazenda de Ribeirão, Francisco Sérgio Naline, também garantiu que não terá oneração para o contribuinte e que a Prefeitura irá buscar essa receita fazendo a cobrança de grandes devedores. Ele disse que investimentos e verbas de programas sociais também não serão cortadas. “Nós vamos fazer correção, do jeito que o orçamento estava ele continuará. Talvez alguma contratação de fun-cionário que estava prevista pode ser cortada. Não existe corte sem algum tipo de problema, mas nós minimizaremos isso”, concluiu.

Isenção não é aceita por manifestantes Contrários à isenção de impostos para as empresas de ônibus e exigindo que o preço da passagem do transporte coletivo seja redu-zido a R$ 2,60, manifestantes acampam desde a noite de terça-feira (25) em frente à Prefei-tura de Ribeirão. Eles também enviaram uma carta com reivindicações à prefeita exigindo a criação de um Conselho Municipal de Trans-porte Coletivo, auditoria dos contratos entre a Administração e as empresas permissionárias, reestruturação e ampliação das linhas de ôni-bus e participação da população no Plano de Mobilidade Urbana.

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Licitação

Grande Recife lança novo edital Foi publicado no Diário Oficial de Pernambuco, na quinta-feira (27), o edital de licitação das linhas do Sistema de Trans-porte Público de Passageiros da Região Met-ropolitana do Recife (STPP/RMR). O edital passou por mudanças depois da ausência de empresários do setor interessados no processo aberto em janeiro. A sessão inicial está prevista para o dia 30 de julho. Uma das mudanças é a decisão de dividir a licitação em duas etapas. A primeira conta com dois lotes, referentes aos corredores de ônibus Norte/Sul e Leste/Oeste, que juntos correspondem a 115 linhas, o que equivale a 30% da frota, já incluindo os veículos do Transporte Rápido por Ônibus (TRO). A ho-mologação dessa etapa está prevista para 30 de setembro, com assinatura de contrato em outu-bro e início da operação em janeiro de 2014. Os outros cinco lotes devem ser lic-itados em uma segunda etapa, prevista para o dia 30 de agosto deste ano, sendo eles o cor-redor da José Rufino e Abdias de Carvalho; Mascarenhas de Moraes; Rosa e Silva, Rui Barbosa e Avenida Norte; Beberibe e Presi-dente Kennedy; Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca. Segundo o governo, o custo estimado para a prestação de serviço nos sete lotes é de R$ 15 bilhões, sendo que os dois primeiros têm uma previsão de R$ 4,5 bilhões ao ano. A licitação passou por mudanças também em seu modelo, que passa a se basear apenas na menor remuneração, seguindo sug-estão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), embora sejam exigidos a comprovação de ca-

pacidade técnica operacional das empresas. Os vencedores do edital terão direito de explora-ção de 15 anos, renováveis por mais cinco. Os requisitos e indicadores de quali-dade foram mantidos no novo edital, que co-loca a idade média máxima da frota em três anos e meio para ônibus convencionais e oito anos para os articulados e TROs, sendo que cada veículo convencional só poderá rodar por até sete anos, enquanto os articulados, por dez anos. O processo licitatório exige ainda que as linhas de TRO atuem com ar-condicionado até junho de 2014 e que as linhas ‘troncais’ contem com o equipamento até junho de 2015. O Grande Recife Consórcio de Transporte ai-nda estuda como estender para o resto da frota

o benefício. O edital pode ser conferido na pá-gina do Grande Recife.

Sistema de monitoramento O Grande Recife abriu também lici-tação para o Sistema Inteligente de Monito-ramento da Operação (Simop), publicado no Diário Oficial no dia 14 de junho. Estimado em R$ 53,7 milhões, o processo deve ser con-cluído até agosto. A licitação prevê a implantação de computadores de bordo em toda a frota do Sistema, a fim de otimizar a gestão e con-seguir passar à população uma previsão real dos horários dos ônibus. As informações do processo também podem ser consultadas na página do Grande Recife.

A Prefeitura de Franca (SP) criou, na última terça-feira (25), um canal específico para coleta de informações sobre as condições do transporte coletivo do município. Conhecida como ‘Disque Ônibus’, a ferramenta, que faz parte do setor da ouvidoria municipal, tem o objetivo de avaliar o serviço prestado pela em-presa São José, detentora do transporte público na cidade. Além do canal via telefone, profis-sionais da ouvidoria percorrerão os dois termi-nais urbanos do município para entrevistar os usuários. A qualidade do transporte público e o valor da tarifa cobrada - R$ 2,80 - são alvos

• G1 Ribeirão Preto e Franca [email protected]

Pela Qualidade

Franca-SP implanta “Disque-Ônibus”de manifestos pela cidade desde a semana pas-sada. O último protesto foi realizado na noite de quarta-feira (26), quando um grupo de 200 manifestantes, segundo a Guarda Civil Munici-pal, saiu às ruas. Na terça-feira (25), o prefeito de Franca, Alexandre Ferreira (PSDB), anun-ciou o congelamento do valor da passagem e disse que seria feito um estudo para uma pos-sível redução. Entretanto, o chefe do Executivo não estipulou um prazo para anunciar a viabili-dade da diminuição. “As equipes da ouvidoria estão fazendo pesquisa presencial nos terminais da Praça Frei Germano, na Estação, e no ter-minal de ônibus Ayrton Senna. A partir do mo-mento que essas pesquisas forem concluídas, o prefeito terá condições de sentar com a diretoria

da empresa para solucionar os pontos negativos e melhorar a qualidade dos serviços prestados”, afirma Sérgio Menezes, chefe da ouvidoria instalada. Segundo Menezes, o objetivo é co-letar informações para promover melhorias no sistema de transporte público do município. “A ouvidoria vai averiguar e fazer um ‘raio-x’ atual sobre a situação em que se encontram os ônibus, sobre a lotação, os pontos, as paradas, o tempo percorrido pelos ônibus e a satisfação dos usuários”, diz. Os interessados em deixar suas reivindicações sobre o transporte público em Franca podem entrar em contato com a ou-vidoria do transporte pelo telefone (16) 3711-9574. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

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Agrale celebra a produção doseu veículo número 100.000 O 100.000º veículo Agrale foi pro-duzido na fábrica de Caxias do Sul (RS). A unidade histórica é um chassi MA 10.0 com freios ABS para micro-ônibus, adquirido pelo cliente Magnus Isse, operador de transporte coletivo e proprietário das empresas Viação Nova Geração, Viação Pelicano, Viação Pri-mavera e Expresso Assur, de Porto Alegre. “Para uma empresa como a nossa, nacional, que começou a fabricar veículos modestamente, a marca de 100 mil veículos é muito emblemática. Do TX 1100 (primeiro caminhão a ser fabricado pela Agrale, em 1982) ao chassi de número 100 mil, entregue hoje, percebe-se que o sonho do líder vision-ário da Agrale, Francisco Stedile, se tornou realidade. O senhor Magnus Isse e suas em-presas representam, de certa forma, todos os clientes da Agrale pela relação de parceria que mantemos”, relatou Hugo Zattera, dire-tor-presidente da Agrale. “Foi uma grata surpresa ter sido o comprador do chassi 100 mil, e isso é motivo de orgulho para mim, que aposto na Agrale há 30 anos e adquiri o primeiro chassi de micro-

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Cineasta divulga foto do caminhão que vai ilustrar o Transformers 4• Do site da Transpo [email protected] O cineasta estadunidense, Michael Bay, publicou semana passada em seu site oficial uma fotografia de um caminhão bas-tante exótico da montadora Freightliner. Sur-preendentemente, não se trata de um daqueles maravilhosos bicudos, mas sim de uma cabine avançada, como estamos acostumados a ver no Brasil e na Europa. A linha Argosy já existe e está dis-ponível no mercado estadunidense, entretanto, o caminhão apresentado por Michael Bay está bem modificado e adota um layout futurista para o personagem Motor Master, do longa-metragem Transformes 4. “A aventura continua com a comple-ta transformação de um caminhão da Daim-ler Trucks North America. . . O imponente

ônibus da empresa. Atualmente, temos uma frota de 46 veículos Agrale, e neles percebemos duas grandes características: baixo custo de ma-

nutenção e durabilidade. Fico feliz pelo cresci-mento da Agrale e por fazer parte da história de 50 anos da empresa”, afirma Magnus Isse.

Freightliner Argosy 2014”, revelou Michael Bay. Com esse visual e o ano 2014 mar-cado em seu nome, certamente haverão muitos

caminhoneiros e frotistas estadunidenses que irão cobrar a montadora para que produza este modelo em série, afinal, o projeto existe e a forma é real.

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• Do site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Mercedes-Benz lança OF com suspensão pneumática Os chassis OF 1721L/59 e OF 1724L/59, com suspensão totalmente pneumática, são os mais recentes destaques da Mercedes-Benz para o mercado de ôni-bus, para atender as empresas do transporte urbano e fretamento. O lançamento desses novos ônibus, além do modelo OH 1621 L atualizado com a tecnologia BlueTec 5, serão destaques da marca na Transpúblico 2013, feira de produtos e serviços para o transporte coletivo urbano. O evento acon-tecerá simultaneamente ao Seminário Na-cional da NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, entre 3 e 5 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. “A suspensão a ar, que oferece níveis ainda mais elevados de conforto para os passageiros e de dirigibilidade para o mo-torista, também passa a ser disponível para os veículos OF com motor frontal”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Mar-keting de Ônibus da Mercedes-Benz do Bra-sil. “Os clientes continuam contando com a versão de suspensão metálica, podendo so-licitar a que melhor se enquadre às caracter-ísticas de sua operação.” De acordo com o executivo, a dis-ponibilização de suspensão pneumática in-tegral para o OF 1721 e para o OF 1724 – oferecida também no chassi OH 1621L/52 com motor traseiro – atende à demanda de clientes que buscam oferecer um serviço cada vez melhor para os usuários do trans-porte coletivo urbano. “Esse tipo de veículo tem sido cada vez mais requisitado para sistemas integrados de transporte, espe-cialmente em cidades com BRT (Bus Rapid Transit).”

Transporte urbano e fretamento Além de atender ao transporte urbano de passageiros, em linhas troncais dos sistemas integrados, os novos chassis OF 1721L/59 e OF 1724L/59, bem como o OH 1621 L/52, também são indicados para fretamento contínuo, como o transporte de funcionários, e fretamento eventual, caso de grupos de turistas, além de transporte rodoviário de curtas distâncias, caso em que os veículos recebem carroçarias com

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OPÇÕES • Suspensão pneumática dianteira com opção deretarder

características de ônibus rodoviários. Na Transpúblico, a Mercedes-Benz irá expor o OF 1724L/59, ou seja, modelo com suspensão pneumática e o OF 1721 com suspensão metálica. O diversifi-cado portfólio da marca inclui desde micro-ônibus para transporte de 19 pessoas até o superarticulado O 500 para mais de 200 passageiros. Vários desses ônibus estarão expostos, entre eles o HíbridoBR e o OF 1519 R do programa Caminho da Escola.

Conforto e rápida manutenção A suspensão pneumática dos chas-sis OF é formada por bolsões de ar (2 na dianteira e 4 na traseira) e batentes auxili-ares, válvulas niveladoras de altura (1 na dianteira e 2 na traseira), amortecedores telescópicos de dupla ação e barras estabi-lizadoras. Esse conjunto propicia um eleva-do padrão de conforto para os passageiros, com diminuição das trepidações e reduzido nível de ruído interno.

Por sua vez, o motorista desfruta de maior comodidade na condução do veículo, com reflexos positivos na dirigibilidade e em sua produtividade. O frotista também tem muitos ganhos a somar, especialmente a agilidade e facilidade de manutenção da suspensão pneumática, que reduz os custos operacionais. Outra vantagem para as em-presas é que essa suspensão pneumática já é bem conhecida no mercado, uma vez que eq-uipa todos os modelos urbanos e rodoviários da linha O 500. O chassi OF 1724 L/59 traz mais novidades. Graças à elevada potência e torque de seu motor OM 926 LA de 6 cilin-dros, ele permite a montagem de ar condi-cionado e ainda de um retarder eletromag-nético Telma, que melhora os índices de segurança do veículo, economia de pneus e de guarnição dos freios. O OH 1621L está dimensionado para suportar 16 toneladas de peso bruto total – PBT e receber carroçarias até 11,8 metros de comprimento.

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Estadão

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Manifestações podem surtirefeitos no setor de transporte

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As manifestações que tomaram conta de todo o país, pela melhoria da gestão pública em diversos aspectos, começam a ter algumas de suas reivindicações analisadas e transformadas em propostas práticas, segundo noticiou o portal Brasil 247. Na semana passa-da a presidente Dilma Rousseff esteve reunida com prefeitos, governadores e representantes do Movimento Passe Livre (MPL) e, como re-sultado, pretendem propor que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina e o álcool, que vem sendo re-duzida desde 2008, como parte do incentivo à compra de carros, volte a ser cobrada, mas para a constituição de um fundo que financie o transporte público coletivo. De acordo com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), a solução encontrada te-ria como objetivo subsidiar o transporte pú-blico, bem como desestimular o transporte individual, já que abastecer ficará ainda mais oneroso ao cidadão. Pelas contas do governo federal, o país deixou de arrecadar R$ 2,23 bilhões pela redução da Cide somente neste primeiro semestre de 2013. Sendo que, desde 2008, a arrecadação dispensada soma R$ 22 bilhões, segundo os cálculos do Centro de Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A redução do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI) dispensou a ar-

recadação de R$ 8 bilhões nos últimos anos. “Há trinta anos não se investia em mobilidade urbana no país. O tema que voltou a ser dis-cutido em 2011”, afirmou Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades. “A FNP lidera propostas como a atração de médicos estrangeiros, luta pela aprovação do Reitup (Regime Especial de In-

centivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros) e defende a incidência da Cide sobre a gasolina e o álcool para a constituição de um fundo que finan-cie o transporte público coletivo, barateando ainda mais as tarifas”, defende o presidente da FNP e prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati.

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Mascarelloentrega suacarrocerianº 15.000• Do site da Transpo [email protected] A encarroçadora de ôni-bus de Cascavel (PR), Mascarello, entregou o seu veículo de número 15.000 para o cliente Expreso San-ta Cruz, do Chile. O modelo em questão é o Roma 370, que será empregado no transporte turístico de uma região de vinhedos, na área da divisão político-administrativa da Região de O’Higgins.

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Eletra e Mercedes-Benzapresentam ônibus híbrido

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A parceria Eletra (empresa brasilei-ra especializada em veículos de transporte urbano com tração elétrica) e Mercedes-Benz apresentou o HíbridoBR, ônibus de-senvolvido sobre chassi O-500 U. A desig-nação “híbrido” acontece quando o veículo tem duas fontes de energia. No caso deste ônibus, um grupo motor gerador e um banco de baterias. A Mercedes-Benz já deu início às vendas do novo HíbridoBR, que se destaca pela tecnologia totalmente nacional e pelo baixo índice de poluentes. “A primeira en-comenda desse veículo foi feita pela Metra, empresa de transporte urbano de passage-iros de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo”, informa Walter Barbosa, diretor de Vendas de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Fruto de uma parceria com a Eletra, o HíbridoBR contribui para a melhoria da qualidade do ar e maior proteção do meio ambiente. Ele amplia a nossa linha de ônibus, que oferece modelos para todas as demandas do mercado.” No HíbridoBR apenas o motor elé-trico movimenta o veículo, caracterizando a tecnologia “híbrido em série”. O motor elétrico foi desenvolvido pela WEG, que já fabricou mais de 200 unidades com essa tec-nologia. A energia para o motor elétrico vem de um grupo motor gerador formado por um motor veicular Mercedes-Benz – Euro V – movido a diesel comum, Biodiesel ou mesmo diesel de cana-de-açúcar, e um gerador tam-bém fabricado pela WEG. Um banco de baterias tracionárias, desenvolvido pela Moura, complementa a energia disponível para o motor elétrico, quando necessário. Em cada parada para en-trada de passageiros ou semáforos, o grupo motor gerador recarrega as baterias, que são de chumbo ácido, fabricadas no Brasil e 100% recicladas no centro de desenvolvim-ento da Moura. O motor diesel aplicado nesta tecno-logia do ônibus elétrico, além de ser menor que o aplicado a um ônibus diesel similar, op-era em rotação constante, o que reduz muito a emissão de poluentes pois, nas acelerações, é o motor elétrico que atua. O motor diesel per-manece em rotação constante (calibrada para o ponto ideal de baixa emissão e de baixo consumo) ou em marcha lenta. É fácil per-

ceber a diferença. No híbrido com tecnologia em série apenas o motor elétrico traciona o ônibus. Além de reduzir as emissões, a tec-nologia aplica o conceito de “frenagem re-generativa”, que permite a recuperação de energia nas frenagens, também conhecido na Fórmula 1 como KERS - Kinetic Energy Recovery System (Sistema de Recuperação de Energia Cinética). Simplificando: quando o freio é acionado, o motor elétrico vira um gerador e a energia que seria desperdiçada na frenagem é reaproveitada e armazenada no banco de baterias. A otimização do motor diesel para a aplicação, a eficiência dos motores elétricos, a tecnologia de baterias, o sistema de frena-gem regenerativa e a tecnologia de tração que gerencia todos os conjuntos permitem que o ônibus elétrico híbrido reduza a emissão de poluentes em até 95% e o consumo de com-bustível em torno de 20%.

Atendimento ao Proconve P7 O chassi do HíbridoBR fornecido pela Mercedes-Benz é o modelo O 500 U “low entry” (entrada baixa), para carroçarias de até 12 metros de comprimento e com 18 toneladas de peso bruto total – PBT. Seu mo-tor OM 924 LA de 4 cilindros oferece uma potência de 136 kW a 2.200 rpm, com torque de 700 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm. O motor OM 924 LA atende aos limites de emissões da legislação Proconve P-7 (Euro V), poden-do utilizar tanto o diesel S50 como o diesel de cana ou BioDiesel B20. O HíbridoBR oferece mais vanta-gens operacionais. O veículo não tem câm-

bio, a frenagem é elétrica e o motor opera em condição ideal, com aceleração controlada. Todo o gerenciamento do sistema é eletrôni-co. Os ônibus híbridos são confortáveis para os usuários. O controle eletrônico da acelera-ção evita os trancos típicos da largada e reto-mada. O motor diesel é isolado acusticamente na traseira do veículo, o que diminui o ruído interno e externo. O condutor do veículo tra-balha com muito mais conforto, bem estar e tranquilidade. O HíbridoBR pode ser encar-roçado por todas as empresas do setor no Brasil. A Eletra está no mercado há mais de 30 anos e fabrica veículos elétricos nas versões trólebus (rede aérea); híbrido (grupo motor gerador + baterias) e elétrico puro (ba-terias), que podem ser adotadas em veículos para transporte urbano de passageiros. Em 1999, a Eletra criou o primeiro ônibus elétri-co híbrido com tecnologia brasileira. Hoje, a marca está presente em 300 trólebus e em 45 híbridos em operação na Grande São Paulo, além de cidades como Rosário, na Argentina, e Wellington, na Nova Zelândia. “O HíbridoBR é o primeiro com tec-nologia 100% nacional a circular no País”, in-forma Curt Axthelm, gerente de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, que também confirma novas possibilidades para essa tecnologia. “Também estamos tra-balhando no desenvolvimento desta tecnolo-gia híbrida para os nossos modelos de ônibus articulados”, diz Curt Axthelm. Ieda Maria Alves de Oliveira, gerente Comercial da Ele-tra, revela que também está conversando com a Mercedes sobre o desenvolvimento con-junto de um outro veículo híbrido, de porte médio, mas para o setor de carga.

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Opinião: o híbrido paralelo, eo híbrido em série - a diferença Existe uma outra tecnologia chamada de “híbrido paralelo” ou “diesel elétrico”. A diferença para o “híbrido em série” é que o motor a diesel também tra-ciona o veículo, ou seja, os sistemas func-ionam em paralelo, podendo ter a tração por meio do motor elétrico ou do motor diesel. Uma das desvantagens desse sistema é que, quando acionado o motor a combustão para tracionar o ônibus, ele opera de maneira idêntica ao ônibus convencional, perdendo todas as vantagens de redução de emissão e consumo. Nesta tecnologia de híbrido paralelo, em velocidades baixas o motor elétrico traciona e, a partir de 18km/h, esse papel é feito pelo motor diesel. Existe uma tendência mundial que indica a tecnologia em série para os ônibus urbanos e a tecnologia paralelo para os au-tomóveis. É fácil entender o porque: os hí-bridos em série recarregam as baterias nas paradas e, por isso, conseguem manter o banco de baterias sempre com energia dis-

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Resolução determina proteção delona no transporte de grãos• Do site da Transpo [email protected] Leia na íntegra a Resolução 441 do Contran que determina a obrigatoriedade da proteção da carga no caso do transporte de grãos, evitando o desperdício do produto – parcialmente perdido – durante o frete.

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 441 DE 28 DE MAIO DE 2013 Dispõe sobre o transporte de car-gas de sólidos a granel nas vias abertas à circulação pública em todo o território na-cional.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSI-TO – CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação

ponível. Já o automóvel pode não ter para-das constantes, por exemplo, quando está na estrada, podendo ficar sem energia no

banco de baterias. Por essa razão, precisa do sistema convencional com motor a com-bustão.

do Sistema Nacional de Trânsito – SNT; Considerando que o caput do art. 102 do Código de Trânsito Brasileiro exige que o veículo esteja devidamente equipado para evitar o derramamento de carga sobre a via; Considerando que o parágrafo único do art. 102 do Código de Trânsito Brasileiro dá poderes ao CONTRAN para fixar os req-uisitos mínimos e a forma de proteção das cargas, de acordo com sua natureza; Considerando o surgimento de tec-nologias de acionamento mecânico de lonas; Considerando o conteúdo dos Processos n° 80000.011729/2011-10 e n° 80000.009764/2012-41;

RESOLVE:Art. 1º O transporte de qualquer tipo de só-lido a granel em vias abertas à circulação pública, em veículos de carroçarias aber-tas, somente será permitido nos seguintes

casos:I - veículos com carroçarias de guardas lat-erais fechadas;II - veículos com carroçarias de guardas lat-erais dotadas de telas metálicas com malhas de dimensões que impeçam o derramamen-to de fragmentos do material transportado.

§1º As cargas transportadas deverão estar totalmente cobertas por lonas ou disposi-tivos similares, que deverão cumprir os seguintes requisitos:I - possibilidade de acionamento manual, mecânico ou automático;II - estar devidamente ancorados à car-roçaria do veículo;III- cobrir totalmente a carga transportada de forma eficaz e segura;IV- estar em bom estado de conservação, de forma a evitar o derramamento da carga transportada.

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM OUTUBRO DE 2010O colecionador Guilherme Rafael na frente de um Caio Alpha da empresa São Jorge, que foi absorvida pela Rápido Luxo Campinas.

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21,79% • M. Benz 6,38% • MAN/Volks

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30/06/13 • REVISTAINTERBUSS22

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

PIZZA? • Proposta de CPI dos Transportes vai ser de vereador petista, elaborada de última hora. Partido sempre se declarou contra a Comissão Parlamentar de Inquérito. Arselino Tatto e Jilmar Tatto deram declarações públicas contra as investigações, mas partido teve de recuar e mostrar serviço diante da pressão popular

Cheiro de pizza no ar? Ou a popula-ção deve dar um voto de confiança? Nesta quinta-feira, dia 28 de junho, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou qual das três propostas vai ser seguida para orientar os trabalhos da CPI dos Transportes. A instaura-ção da CPI ganhou por 40 votos a 11. A proposta selecionada foi aquela apresentada pelo vereador Paulo Fiorilo do PT, elaborada na última hora pela base de sustenta-ção do Prefeito Fernando Haddad e do Secre-tário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto. Tanto o PT – Partido dos Trabalha-dores – com o PP – Partido Progressista, de Paulo Maluf, aliado do governo municipal, sempre se demonstraram contrários a realiza-ção de uma CPI para analisar o sistema de trans-portes de São Paulo. Um dia antes da apresentação da pro-posta, Arselino Tatto, PT, se declarou conta a CPI e disse que a cidade deveria criar uma comissão de estudos para analisar os transportes. Mas depois das manifestações e pressões populares, a base de Haddad elaborou um modelo de investigação parlamentar. Havia também outras duas propostas de CPI por parte de vereadores oposicionistas: de Ricardo Young, do PPS, e de Paulo Frange do PTB. Há diversas diferenças entre as pro-postas. A de Paulo Fiorilo, do PT, é consid-erada a mais superficial e tem como foco princi-pal a análise das planilhas de custos do sistema, como gastos das empresas, do poder público, a racionalização dos serviços e os lucros das em-presas de ônibus. A proposta de Ricardo Young era considerada a mais abrangente, além de planil-has, previa analisar a qualidade dos transportes na cidade, o custo excessivo para operação dos ônibus e irregularidades atribuídas a empresas de ônibus e cooperativas. Paulo Frange queria investigar as ir-regularidades no transporte coletivo por ôni-bus em São Paulo. O presidente da Fecotransp – Federa-ção das Cooperativas do Estado de São Paulo, Paulo César Farias, se disse satisfeito com a instalação da CPI, mas teme que a comissão termine em pizza. “É um momento de mobilização da sociedade e é mais que justo saber para onde vai o dinheiro do subsídio. Esperamos que não acabe em pizza. Vale lembrar que nós das co-operativas recebemos em média R$ 1,50 por passageiro transportado. Onde está o resto do dinheiro?” – disse o representante. O presidente da Cooperpeople, An-

tônio Alves, disse que deseja que a CPI es-clareça porque a diferença de remuneração das cooperativas e das empresas é tão grande. “A CPI deve contribuir para que a verdade apareça. Somos menos remunera-dos que os empresários. Queremos que seja mostrada a importância das cooperativas em São Paulo”. A SPUrbanuss que é o sindicato re-sponsável pelas empresas de ônibus disse que o que deve prevalecer é o interesse do povo e que as empresas vão colaborar para as infor-mações se necessário.

OPERAÇÃO DE GUERRA Os assessores da base de Fernando Haddad ficaram desde as seis horas da manhã desta quinta-feira de olho no relógio do setor de protocolo da Câmara de Vereadores. Com isso, garantiram que a proposta do parlamentar petista fosse a primeira e a única a ser apre-ciada. As duas propostas dos opositores se-quer foram votadas. Em entrevista à imprensa, oposicion-istas chamaram a CPI de chapa branca, como o líder do PSDB, Floriano Pesaro “Essa CPI é mais que chapa branca. Se não tiver nossa profunda participação, o governo vai levar essa CPI a lugar nenhum” – disse aos jornalistas. Paulo Frange, do PTB, autor de uma das propostas disse que quer ver o partido par-ticipando do modelo apresentando por Paulo Fiorilo, do PT. As investigações nos moldes do PT terão 120 dias de funcionamento. O presidente da Câmara, José Améri-co, também do PT, pediu aos líderes de par-tidos a indicação dos sete nomes que devem

ser escolhidos para integrarem a Comissão, o que deve ocorrer ainda nesta sexta-feira, mas os parlamentares devem ser: Paulo Fiorillo (PT), Eduardo Tuma (PSDB), Edir Salles (PSD), Milton Leite (DEM), Dalton Silvano (PV ), Adilson Ama-deu (PTB) e Nelo Rodolfo (PMDB). A oposição deve pedir a relatoria. Fiorilo disse que Fernando Haddad não teve nenhuma relação com a proposta da CPI petista. Criticou o modelo proposto por Ricardo Young, dizendo que era vago e que não tinha foco, e afirmou que a Comissão não é chapa branca “Nós vamos presidir uma CPI que tem um objeto e esse objeto será averiguado”, afirmou. “Vamos discutir as planilhas, abri-las, vamos verificar qual a situação do sistema e discutir subsídios.” Mesmo não tendo sua proposta aprovada, Ricardo Young disse não se sente frustrado. “Eu não estou frustrado porque até ontem, até anteontem, nem sequer a ideia de CPI era admitida pelo governo. Muita coisa mudou. A pressão popular, a pressão aqui na casa fez com que se visse que a instalação da CPI aqui na casa era inevitável e necessária”, afirmou. “Agora é claro que o governo não quer ser controlado pela sociedade. No afoga-dilho, propuseram uma CPI com escopo muito menor, com um número menor de membros, para que haja mais espaço da base aliada”, disse Young. Dezenas de manifestantes de movi-mentos sociais e do Movimento Passe Livre estiveram presentes na sessão e ocuparam a área externa da Câmara com cartazes e faixas exigindo a realização da CPI.

Das três propostas que poderiam ser aprovadas, vereadores escolheram a que foi feita em cima da hora, por vereador petista

CPI dos Transportes de São Paulo será chapa branca?

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REVISTAINTERBUSS • 30/06/13 23

ATENDIMENTO • Ônibus da linha 576M, com tabela horária alterada para atenderpassageiros que trabalham mais cedo

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Como é formado o primeirohorário de uma linha de ônibus?

Madrugada. A cidade está quase deserta, a não ser alguns veículos pas-sando, e pouquíssimas linhas de ônibus operando. Ou dependendo do município, nenhuma linha. Quando uma linha alimentadora, no caso uma linha de trem começar a op-erar às 4 da manhã, suas principais linhas de ônibus da cidade teriam que ter seus primeiros horários chegando exatamente às 4 da manhã, no horário da abertura. Na Grande São Paulo, as cidades de Carapicuíba, Barueri, Itapevi e Franco da Rocha têm linhas de ônibus partindo às 3h30 da madrugada para atender passage-iros da CPTM que adentram no horário de abertura. Estes municípios são mais dis-tantes de São Paulo e requer que o pas-sageiro faça uma longa viagem de trem, dando tempo de chegar até uma estação próxima de São Paulo por volta das 5 da manhã. Mas e a cidade de Osasco? Pela Viação Urubupungá, eu só encontrei duas linhas de ônibus que funcionam antes das 4 da manhã: a linha 014 (Olaria do Nino-Presidente Altino) com primeira partida às 03h50, e a 020 (Helena Maria-Vila Yara), também partindo às 03h50. As demais não ligam muito para isso, talvez porque Osas-co está mais próximo de São Paulo do que Carapicuíba, Barueri, Itapevi e Franco da Rocha. Em São Paulo, boa parte dos ôni-bus cujo destino é próximo do centro tem o horário das 5 da manhã como referência para a chegada dos primeiros ônibus. Para as linhas integradas ao metrô, o primeiro horário de passagem a alguma estação de-verá ser 04h40, que é o horário de abertura. Por isso, o cálculo do primeiro horário da linha é feito pela subtração entre o horário de abertura do metrô e o tempo de viagem do ponto inicial até a estação metroviária. E para linhas de baixa e média de-manda, ou para linhas de curta distância, normalmente o horário da primeira par-tida do ônibus acaba sendo um pouco mais tarde. Por exemplo, a linha 1745/10 (Vila Nova Cachoeirinha – Shopping Center Norte) tem sua primeira partida às 04h40 da manhã, e passará na Estação Santana do Metrô por volta das 05h04, ou seja, 24 minutos após o Metrô ter aberto suas por-tas. Mas na mesma região, há várias linhas de alta demanda que têm seu pon-to de partida o Metrô. Vejamos a linha

1741/10 (Vila Dionísia-Metrô Santana), com primeira partida às 04h40. Essa linha é uma das que precisam ajustar o seu horário de primeira partida para que pas-sageiros possam descer com pontualidade assim que o Metrô abrir as portas. Que tal se o primeiro horário fosse às 04h15? Concluindo, os primeiros horári-os para aquelas linhas foram criados há mais de 20 anos, não acompanhando o desenvolvimento da população. Deve ur-gentemente rever os horários para atender o público que embarca no metrô bem no horário de abertura, inclusive para atender usuários que utilizaram o Metrô entre sábado e domingo até 1 da madrugada.

Uma linha da zona sul, a 576M (Vila Clara-Pinheiros), que hoje atende até o Terminal Pinheiros, teve seu primeiro horário da linha alterado das 04h30 para 04h00, e o segundo horário alterado das 04h45 para 04h35. O motivo não foi jus-tamente a passagem pelo metrô Jabaquara, e sim para o público fazer baldeação de quem vem de trem ou metrô no Terminal Pinheiros para pegar aquele ônibus a par-tir das 5 da manhã. E também, adaptado para atender usuários que embarcam no metrô entre 00h00 e 01h00 aos sábados, pois o último ônibus de sábado sai a partir do terminal às 01h20, passando pelo metrô Jabaquara por volta da 01h55.

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30/06/13 • REVISTAINTERBUSS24

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WINDY SILVA DOS SANTOSMarcopolo Viaggio G4 Volvo B10M • PauloTur

WINDY SILVA DOS SANTOSMarcopolo Paradiso G6 1550LD Volvo B12M • Alexandre

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REVISTAINTERBUSS • 30/06/13 25

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30/06/13 • REVISTAINTERBUSS26

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

ATENÇÃO LEITORES:A PRÓXIMA EDIÇÃO

DA REVISTA SERÁPUBLICADA EM UMA

VERSÃO REDUZIDA, EM VIRTUDE DOS

PREPARATIVOS DAEDIÇÃO DE

ANIVERSÁRIO, QUETRARÁ A COBERTURA

DA TRANSPÚBLICO 2013. AGRADECEMOS A

COMPREENSÃO.

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