Estudo prévio simplificadoEstudo prévio simplificadoEstudo prévio simplificadoEstudo prévio simplificado

Pavilhão de AlvaladePavilhão de AlvaladePavilhão de AlvaladePavilhão de Alvalade Por: psilva

Finalmente completei o meu estudo prévio simplificado sobre o pavilhão. Antes de mais queria deixar umas notas prévias:

1. Este trabalho foi sendo feito em tempo livre, com meios próprios e sem perspectivas ou ambições diferentes que as de contribuir para a discussão e propor ideiam e alternativas (além do prazer de projectista que me foi dando), a ideia que a grande esperança do Sporting, reside nas modalidades.

2. É assumidamente um estudo prévio simplificado, não devendo ser lido como projecto mas sim como intenções e como o explorar da exequibilidade das soluções e modelos.

3. Tudo o que nele é apontado carece por um lado de dados rigorosos, seguros e precisos e por outro é passível de ser alterado, alargado e esquartejado. Nada deve ser entendido como uma opção final e imutável.

4. Opto por publicá-lo aqui [no Fórum SCP], preferindo não fazer dele secretismo, pelo respeito e admiração que tenho por esta comunidade e pelo reconhecimento da sua génese e evolução no âmbito da mesma.

5. Opto por publicá-lo agora por achar que estando num estado suficientemente completo e não tendo eu muito tempo para fazer nos mesmos moldes algo mais a curto prazo, não existirem razões para não o mostrar. Além de que, com a reunião para aprovação do plano de pormenor (que suspeito esteja ou venha a ser feito à medida de algo já estipulado) correria o risco de se tornar inútil e obsoleto.

6. Posso informar ainda que o mesmo já é do conhecimento da AAS, havendo a possibilidade de o mesmo chegar ao CD.

7. Mais uma vez friso que a grande intenção é a de tentar fomentar a discussão com o mínimo de ideias pré-concebidas possível.

São assim apresentadas 3 opções.

Este estudo permitiu-me perceber que estas soluções (e seguramente muitas outras) são construtivamente exequíveis, urbanisticamente razoáveis, desportivamente recomendáveis, politicamente defensáveis e até financeiramente enquadráveis.

Qualquer uma das três assenta no pressuposto da criação de uma casa para as modalidades de competição existentes (excepto atletismo e desportos aquáticos nas suas vertentes de treino) existentes e as que possam vir a ser reactivadas.

Qualquer uma das três assenta num pressuposto de modularidade rigorosa, repetição de elementos e contenção de elementos

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Opção A

Na opção A procura-se uma menor implantação com menor acção sobre o terreno. Com uma nave principal de cota com cerca de 2800 lugares distribuídos por dois níveis de bancada e sobre esta duas naves de treino e competição menores para 430 lugares cada. Trata-se, por via disso, sem dúvida de um edifício alto e com forte presença mas que poderá dialogar bem com a massa envolvente construída (Estádio, edifício olímpico, etc.) e a construir (urbanização MDC), acreditando que se venha a verificar ser a opção mais equilibrada do ponto de vista de custo/benefício.

Opção B

A opção B, optando pelos mesmos pressupostos e elementos da anterior, afunda o edifício passando as naves secundárias para o subsolo, diluindo a sua presença no espaço urbano.

Opção C

A opção C será mais tradicional, dispondo de duas naves equivalentes na sua área desportiva (2600 e 1000 lugares, respectivamente) justapostas mas ocupando quase a totalidade do lote disponível.

Em qualquer das três existem espaços complementares de apoio a público, de apoio aos atletas, para a imprensa, para as modalidades (secções, treinos e competição) e para a administração do espaço.

Encontro de foristas em dia de Encontro de foristas em dia de Encontro de foristas em dia de Encontro de foristas em dia de derby dederby dederby dederby de FFFFutsal…utsal…utsal…utsal…

benfasbenfasbenfasbenfas x x x x SportingSportingSportingSporting –––– Relato da ida à lixeiraRelato da ida à lixeiraRelato da ida à lixeiraRelato da ida à lixeira

Por: Karkov_

Foi um dia bastante agradável e de bom convívio aquele que se viveu no dia 24 de Outubro de 2009. Alguns foristas combinaram e foram juntos, juntamente com as claques, ao pavilhão do nosso rival ver o Futsal. Estiveram presentes os foristas Karkov_, Renato_SCP, Bmg1906, johnnyleo77, almeida e danielw.

O encontro deu-se por volta das 14:30, à porta do Alvaláxia. Até às 16:15, o tempo foi passado a falar da actualidade bem como de alguns jogos do passado. A essa hora, reuniram-se as tropas e fomos todos a cantar no metro até à estação do Alto dos Moinhos. Depois, seguimos a pé até ao pavilhão e lá tivemos de esperar ainda algum tempo para entrar. Essa demora deveu-se, essencialmente, ao tempo que demoravam a revistar cada pessoa.

Devido a isso, entrámos para o pavilhão já com 5 minutos de jogo decorridos e com o resultado desfavorável. Durante o jogo, o ambiente na nossa bancada foi espectacular e sempre de apoio à equipa. Foi um derby intenso, não só na quadra como nas bancadas, mas onde não se registou qualquer problema.

Quanto ao jogo em si, o Sporting entro mal no jogo e permitiu que o rival ganhasse algum ascendente, chegando com naturalidade à vantagem. O Sporting conseguiu, aos poucos, ir equilibrando o jogo e, a onze segundos do final da primeira parte, aconteceu o momento chave do jogo. A equipa encarnada dispôs de um livre de 10 metros, oportunidade flagrante para fazer o 2-0. João Benedito defendeu, mas o árbitro mandou repetir o livre. A equipa adversária voltou a falhar e, no contra-ataque, o Sporting fez o golo do empate, por intermédio de Evandro, após bom trabalho de Cardinal.

Na segunda parte, o Sporting entrou melhor e, por momentos, pareceu ter o jogo controlado. Foi com naturalidade que, no seguimento de um roubo de bola a meio-campo, Café fez o 1-2 para o Sporting. A partir daí, o adversário respondeu e criou algumas oportunidades de golo, concretizando uma num livre estudado onde João Benedito foi infeliz na abordagem ao lance. Estava assim restabelecido o resultado final. Até final, o Sporting

teve uma oportunidade soberana para marcar o golo da vitória, mas o remate de café foi devolvido pelo travessão da baliza encarnada. Quanto à arbitragem, deixou um pouco a desejar.

Gonçalo Alves deveria ter sido expulso e houve mais que uma oportunidade para isso. Agrediu Evandro, fez falta sobre Alex quando este ia isolado para a baliza (levou apenas amarelo) e cortou um remate com o braço, onde o árbitro nem falta assinalou.

Apesar de tudo, e olhando para o Futsal jogado, o resultado acaba por ser justo. Ficou a certeza que o Sporting possui um excelente plantel e que o título que foge há já algum tempo pode voltar a ser uma realidade.

Na viagem de regresso, apesar de alguma frustração por não ter-mos segurado a vitória, vivia-se um ambiente de boa disposição, sendo que todos deram como bem entregue a tarde que disponibilizaram para ver o grande Sporting Clube de Portugal!

Entrevista do mêsEntrevista do mêsEntrevista do mêsEntrevista do mês

João Pinto (jogador de Andebol)

Nome: João Gustavo B. Campos Pinto Posição: Lateral direito Data nascimento: 22 de Julho de 1981 Altura: 1,88 m Peso: 92 Kg

João Pinto começou a dar os primeiros passos no andebol no Independente Futebol Clube Torrense, onde fez a sua formação. Posteriormente, passou pelo Ginásio do Sul (ainda juvenil, mas chegando a jogar pelos seniores), Vitória de Setúbal (júnior, mas integrado na equipa principal) e Belenenses. Assinou pelo Sporting no início da temporada 2007/2008 e cumpre este ano a terceira época com a camisola leonina. Sendo um jogador completo, João Pinto ataca e defende, seja a lateral ou a ponta, sempre com a mesma competência e sempre com um rendimento muito elevado. Por outro lado, e em complemento com o seu talento, é um jogador que joga com uma garra tremenda e interage de um modo perfeito com os adeptos. João Pinto enquadra-se na perfeição numa equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal que transparece garra, espírito de sacrifício e que deixa água na boca para uma época de sucesso.

Revista Fórum SCP: De onde surgiu a paixão pela modalidade?

João Pinto: A paixão pela modalidade já está intrínseca na família. O meu pai, os meus primos, o meu tio jogaram andebol e sempre foi uma modalidade que esteve presente em toda a minha vida, por isso foi facilmente seleccionada entre o andebol e futebol.

RFSCP: Como foi a reacção quando surgiu a abordagem do Sporting?

JP: A abordagem do Sporting, como profissional, é sempre muito motivante, embora o namoro do Sporting já venha desde o meu primeiro ano de iniciado. Nos seniores, quando

fui contactado pelo Sporting, já não tinha sido a primeira vez mas, felizmente, conseguimos chegar a acordo. Para mim, foi uma grande alegria e, poder representar as cores do Sporting, a alegria ainda foi maior.

RFSCP: Infelizmente, vivemos num país onde, praticamente, no que diz respeito ao desporto, só se fala de futebol. Como é que um jogador de outra modalidade encara esta situação?

JP: Infelizmente, nós acabamos por nos acomodar a esta situação e agora falando abertamente: no Sporting nós somos uma equipa de andebol profissional, todos nós

somos profissionais, todos nós trabalhamos de manhã, à tarde, duas, três vezes por dia, aos Sábados, aos Domingos, estágios… Resumindo, somos profissionais! Sem dúvida nenhuma, para além dos valores monetários, é mesmo só esta palavra, o amador e o profissional, que nos distingue. Somos nós que o dizemos porque em termos de jogadores, nós somos mesmo completamente iguais, quer nós quer os jogadores de Futsal, quer os fantásticos atletas de atletismo do Sporting, judo, etc…

RFSCP: Como é o dia-a-dia de um jogador de andebol do Sporting?

JP: O meu é um bocadinho mais longo do que o dos outros, porque eu moro na Margem Sul, mas é bom. Acordo sensivelmente às sete da manhã, tomo o pequeno-almoço, apanho uma hora e meia de trânsito… Geralmente, chego cedo, porque não gosto de chegar em cima da hora às instalações do clube, para poder beber um café com calma. Tenho que beber sempre o meu café antes do treino da manhã, que é para estar suficientemente desperto. Temos o treino das dez horas ao meio-dia, almoçamos, temos treino às cinco da tarde (por vezes é mais cedo porque temos vídeo), treinamos duas horas e regressamos a casa.

RFSCP: Nos tempos livres, é usual assistir a um jogo de andebol ao vivo ou na TV?

JP: Eu gosto muito de ver jogos de andebol, mas eu sou um péssimo espectador, porque eu enervo-me bastante. Eu acho que a ver um jogo de andebol sou um perfeito adepto de claque, quem está ao meu lado não consegue estar sossegado.

RFSCP: Qual o treinador que mais te marcou até hoje?

JP: Eu, felizmente, sempre tive muito bons treinadores. Aliás eu tenho uma máxima que é: “Eu não sou ninguém para pôr em causa os outros” porque, teoricamente, toda a gente tenta dar o máximo e eu tento tirar o proveito de todos os treinadores com quem eu estive, desde os meus treinadores da formação. Agora é assim, sem dúvida nenhuma, cada um ao seu estilo têm-me marcado. Uns fazem-me crescer mais como pessoa, outros mais como atleta… Depois também tem a ver com a fase da vida que nós vamos passando, mas não dá para isolar e para escolher um treinador. Sem dúvida

nenhuma, está a ser muito bom trabalhar com o Paulo. O Paulo, para mim, é um treinador fantástico. Não está em causa o facto de ele ser meu treinador. Podia, perfeitamente, nem falar dele, mas ele está a corresponder ao que eu estava à espera e tem-me feito crescer, para além de ser um treinador que tem puxado por mim que é uma coisa que eu gosto, porque qualquer treinador que me coloca desafios, eu gosto.

RFSCP: Qual o melhor jogador do mundo, actualmente, em tua opinião? E de todos os tempos?

JP: Eu não escolho jogadores da minha posição porque nós, geralmente, temos uma visão e tentamos idealizar um jogador da nossa posição. Mas, sinceramente, para mim o melhor jogador do mundo de todos os tempos foi o Magnus Wislander, um jogador completíssimo, quer a defender quer a atacar, uma excelente pessoa, um ícone não só do andebol mas do desporto em geral, tanto como homem como atleta. Actualmente, existem dois jogadores que eu gosto muito: o Nikola Karabatic, francês, acho que é um jogador bastante completo e gosto particularmente do central Grzegorz Tkaczyk, da Polónia. É muito difícil escolhermos um jogador, existem milhares! Se calhar, estou-me a esquecer de algum, isto são jogadores que me marcam por uma ou por outra razão.

RFSCP: Como é que a equipa viveu o ambiente do Casal Vistoso nos jogos do playoff da época passada?

JP: Quando cheguei ao Sporting, aconteceu uma coisa que me custou muito. Eu vinha do Belenenses, que é uma equipa habituada a ter pavilhão cheio mas, quando cheguei ao

Sporting, uma coisa que reparei foi que o público não estava. O primeiro jogo oficial que fiz pelo Sporting para o campeonato, olho para a bancada e tínhamos doze pessoas. Foi horrível, desolador, ganhámos por dois ou por três golos ao Sporting da Horta, mas foi desolador, foi muito mau e eu na altura fiz um pacto comigo mesmo que foi: no que depender de mim, e mesmo falando com os meus colegas (lógico que cada um tem a sua maneira de estar e de lidar com o público), para se fazer uma equipa, uma equipa não é feita só de jogadores e o público, quando se fala do oitavo jogador, o público é sem dúvida nenhuma, eu não digo que seja o jogador mas é a alma do atleta e eu muitas vezes sinto-me a ir abaixo e vou buscar forças ao acreditar e àquilo que as pessoas depositam em mim, porque eu para além de estar a representar um clube de uma maneira profissional, onde tenho um ordenado, acima de tudo eu estou a representar crenças, estou a representar orgulhos e estou a representar sacrifícios que existem. Muitas pessoas fazem sacrifícios para conseguirem estar nos nossos jogos e é isso que muitas vezes me dá a força, que me dá a vontade de conseguir mais e nós vamos conseguindo superar as dificuldades. O ano passado, nos playoff, foi um trabalho que foi um crescendo. Na primeira semana que o Paulo chegou, ele teve uma reunião connosco, onde se virou e disse: “Nós temos de conseguir trazer o público para Alvalade”, Alvalade salvo seja, para a casa que nós temos, nós não temos casa. Eu respondi: “Isso é aquilo que eu já defendo, já estou à mais um ano e meio do que o mister Paulo, é aquilo que eu defendo desde que cheguei”. O Paulo foi o motivador ou, por outras palavras, a força, porque os jogadores queriam mas depois havia um fosso. Como é que seu conseguia chegar às claques, como é que eu conseguia chegar ao público, nunca consegui chegar. Só se eu andasse na internet à vossa procura, só dessa maneira. E as coisas também não se fazem assim. O Paulo começou a fomentar e nós criámos uma base de dados, andámos a pedir e-mails às pessoas, os atletas a pedir e-mails de amigos Sportinguistas, para começarmos a divulgar os nossos jogos, para começar a pedir o apoio. Chegámos a ter uma base de dados de trezentas e tal pessoas e depois, felizmente, os resultados começaram a aparecer. Nós começámos a puxar e a pedir nos jornais e tudo mais e as pessoas começaram a acreditar novamente em nós e o maior exemplo

disso foi no Fórum SCP, no final da época passada, acabámos a época com trinta páginas e este ano já vai em quarenta e oito! Eu visito todos os dias e vi uma coisa no Fórum que gostei e vi uma coisa que não gostei. Vi uma crítica do género: “Isto realmente era sol de pouca dura”, mas depois essa pessoa redimiu-se. Mas houve uma pessoa que escreveu logo que “ser adepto é estar lá”, e eu tenho um repto que é assim: é muito engraçado aquilo que a Torcida Verde tem sido para nós. Porque, sem dúvida nenhuma, se nós podermos ter a Torcida, a Juve Leo e o Directivo sempre connosco, (a coisa que mais me orgulhava era entrar em casa e os outros ficarem muito pequeninos com as nossas claques) é muito bom! Só que, na realidade, nós não temos tido as outras claques e a Torcida tem dado uma resposta muito positiva e nós só temos de agradecer, temos de reconhecer o trabalho que a Torcida tem feito. E a Torcida está-se a assumir como uma claque que dá atenção a todas as modalidades, eles não deixam de ir a um jogo de futebol, que é o coração do clube, mas também não deixam de dar atenção às outras modalidades, porque os profissionais representam o clube com a mesma vontade, com o mesmo carinho e com o mesmo empenho. Resumindo, a equipa viu o ambiente no Casal Vistoso super bem. Habituámo-nos e vocês habituaram-nos bem. E, agora, também não nos queremos habituar a outra coisa! Nós agora queremos sempre mais e só temos de fazer tudo para que vocês continuem a acreditar em nós e estejam sempre connosco.

RFSCP: O que achas das guerras que houve entre a Liga e a Federação? Achas que prejudicaram a evolução do campeonato português?

JP: Sem dúvida. Nós temos tudo de profissionais, excepto o mais importante para ter uma liga profissional, que é o dirigismo. Felizmente, eu estou no único clube que eu conheço, com dirigentes realmente profissionais e que encaram o andebol de uma maneira profissional, todos os outros clubes encaram sempre de uma maneira muito amadora. O que é certo, é que não havia sustentabilidade para existir uma liga profissional e acho que os anos que se perderam entre criar a liga e as guerras com a liga e sempre contra a federação, isso deu foi um retrocesso na nossa evolução. O facto mais notório é os resultados da selecção.

A partir do momento que houve a liga, foi o último apuramento conseguido para uma grande competição. A partir daí, não conseguimos mais nenhum apuramento. E, sem dúvida nenhuma, que se as coisas continuassem da maneira como estavam, tentando pouco a pouco tornar as coisas mais profissionais, teria sido muito mais fácil nós continuarmos a evoluir.

RFSCP: O que representa a selecção nacional para ti? Ainda sobre este assunto, qual a tua opinião sobre o estado actual da mesma?

JP: Para mim é um orgulho enorme representar a selecção do meu país. Eu ainda sou daqueles que canto o hino, arrepio-me e grito. No final do hino, pareço um atrasado mental! Mas a coisa que mais me custa é estar afastado da selecção, porque eu trabalho e tenho ambição de chegar à selecção e de ter um papel na selecção. Infelizmente, esse papel não me é dado. Nas oportunidades que eu tive, creio que fui bem sucedido, mas isso não foi reconhecido. Por isso, continuo a trabalhar, a minha prioridade por agora passa pelo Sporting e em ser campeão. Nós não temos um país que seja uma tão grande potência do andebol para podermos estar a dispensar jogadores da selecção. Quando digo isto, é porque existem jogadores que não podem estar fora da selecção e que estão porque, pura e simplesmente, não se sentem bem lá. Não é o meu caso, porque eu tinha ambição de andar lá, mas existem vários jogadores que não estão lá por não se sentirem bem e quando um jogador não se sente bem na selecção, acho que é uma coisa que tem de ser pensada, tem de ser analisada e tem de ser rectificada,

porque a selecção deve ser o orgulho de qualquer jogador.

RFSCP: Uma das grandes lacunas do Sporting Clube de Portugal é o facto de não possuir um pavilhão para as suas modalidades. Como é que os jogadores encaram este facto? É um sonho poder jogar num pavilhão do clube situado perto do estádio?

JP: Este sonho, pelas notícias que nós vamos tendo, creio que está perto de ser concretizado. Quando eu digo perto, é no sentido de poder ainda estar a jogar. Muito sinceramente, espero poder estrear o pavilhão como um dos capitães da equipa de andebol do Sporting. Será um orgulho enorme para mim e é, sem dúvida nenhuma, uma das grandes lacunas que nós temos. A equipa sofre com o facto de não ter-mos uma casa própria. Neste momento, a direcção está empenhada em solucionar esse problema. Eu não sou apologista de se falar do passado, sou apologista de nós rectificarmos o presente e pensarmos sempre no nosso futuro e, neste momento, creio que a direcção está empenhada, assumiu um compromisso com os sócios e com a família Sportinguista, da qual eles fazem parte, como é óbvio são o topo. Resumindo, eles vão solucionar essa situação e creio que em breve poderemos todos festejar as nossas vitórias em nossa casa e fazermos grandes festas, principalmente de campeões, espero.

RFSCP: O Sporting não alcança o título de andebol há já algumas épocas. Sentes que é esta época que esse jejum vai ser quebrado?

JP: Sem dúvida nenhuma! Eu quando cheguei ao Sporting, o meu discurso fui o discurso normal e natural de um atleta que chega ao Sporting: “Meus senhores estamos aqui para ganhar, ponto final!”. O Sporting não se pode dar ao luxo de mais nada sem ser ganhar, por tudo! Pela história que nós carregamos, pelo emblema que nós envergamos, pelas pessoas e pelo carinho que está incutido em cada grito que o adepto dá, por isso, esse tem de ser o nosso discurso e o primeiro ano foi uma desilusão grande, eu chegar ao final da época e sentir que, realmente, ainda estávamos longe de ser campeões. As coisas foram rectificadas. O ano passado, como diz o meu treinador, se nós tivéssemos tido aquela ponta de sorte

naquele maldito pavilhão em que, no último segundo, eles conseguiram empatar o jogo, possivelmente poderíamos ter chegado bem mais longe e eu tenho a certeza que se fossemos à final, nós tínhamos todas as capacidades para ser campeões. Reforçámo-nos, mas o nosso ideal continua esse, nós queremos ser campeões! Nós temos a melhor equipa e temos o grupo mais forte, mais unido e, neste momento, temos uma coisa que no ano passado só tivemos no fim: temo-vos a vocês! A nossa caminhada foi bastante penosa até termos os adeptos connosco no playoff. Neste momento, para mim, foi uma alegria enorme à segunda jornada enchermos a nossa casa contra o benfica e ganharmos da maneira que ganhámos, embora eu não me tenha preocupado nada.

RFSCP: O que achas do novo formato do campeonato? Preferias o sistema com os playoffs ou este novo modelo onde se dividem os pontos ao meio no final da primeira fase?

JP: O playoff, sem dúvida nenhuma, premiava uma fase. Uma equipa podia andar muito mal, infelizmente foi o nosso caso o ano passado em que acabámos a primeira fase mal classificados e, depois, numa recta final podia perfeitamente ser campeã. Eu acho que é mais justo este tipo de campeonato e, o que é certo, é que faz com que habituemos o público português a acompanhar a equipa, faz com que nós estejamos mais perto dos adeptos e os adeptos mais perto de nós. Neste momento, é um prazer ver um pavilhão cheio contra o Marítimo, que é uma equipa que não tem as mesmas aspirações nem por sombras do Sporting e isso quer dizer que as pessoas acreditam em nós, respeitam o nosso trabalho, estão connosco e acarinham muito e é muito bom ver que as pessoas nos conhecem, é muito bom ver que as pessoas sabem quem nós somos. É engraçado, pois já vi alguns comentários no Fórum sobre mim que eu nem sequer tinha notado que fazia ou que tinha essa postura! E é engraçado nós sentirmos que as pessoas reparam em nós e têm atenção à nossa postura, ao nosso simbolismo, à maneira de estar e de representar o clube. Eu prefiro este tipo de campeonato. É mais exigente, mas é mais justo.

RFSCP: És um dos atletas do Sporting com mais empatia com o público, tendo até um

cântico específico cantado pela Torcida Verde. Como é que encaras esse carinho demonstrado pelos adeptos do Sporting? Aquele festejar de golos efusivo com o punho cerrado, olhando para o público é uma retribuição a esse afecto?

JP: É muito bom, eu adoro sentir que as pessoas me reconhecem e me dão aquele carinho e aquele crer todo. É bom sentir isso em campo e é bom sentir quando acabo um jogo e sei que dei tudo e chego cá fora e tenho o carinho das pessoas comigo! Para mim, é muito bom. Tenho um orgulho enorme em estar a representar a camisola do Sporting carregada desse carinho. O festejar dos golos… Eu sempre festejei os golos assim e saber que do outro lado estão pessoas que me retribuem aquele festejo, faz-me vibrar mais. Ali, como eu costumo dizer, quando piso as quatro linhas, eu desligo, sou só eu. É como eu digo, eu estou a falar com a minha alma, o público para mim é a minha alma, por isso eu estou a interagir com eles como estou a interagir com o jogo, para mim faz parte do jogo. Olhar para o público e ver aquela bancada cheia a puxar por nós, para mim é tudo.

RFSCP: Já conhecias o Fórum SCP ou foi uma novidade para ti?

JP: Já conhecia, já sou visitante do Fórum há muito tempo. E acho que é muito bom, porque ali está a voz das pessoas, as opiniões. Há que saber respeitar, embora se concorde com umas e com outras não, mas acho que toda a gente tem o direito à palavra e a dizer o que acha. E acho que é muito importante, sem dúvida nenhuma, o Fórum, assim como outros blogues. Eu acho que, desde que se respeite as pessoas e as suas opiniões, desde que não sejam ofensivas, acho perfeitamente aceitável e é de

louvar. Eu tenho de dar os parabéns ao Fórum porque, realmente, está muito bem organizado e gosto de o visitar. Não vejo só o andebol, vejo as outras modalidades, é ali que eu me guio para ver as notícias do Sporting.

RFSCP: Para terminar, gostarias de deixar uma mensagem aos usuários do Fórum e aos Sportinguistas que irão ler esta entrevista?

JP: Espero que, de uma maneira saudável e respeitosa, nós façamos crescer cada vez mais a glória do Sporting e, quando eu digo isto, é que toda a gente tem direito à opinião. Mas não nos podemos esquecer que, acima de tudo, o que nos faz visitar o Fórum, o que nos faz opinar é a paixão pelo clube, todos representam

o mesmo símbolo, a mesma camisola e, de certeza absoluta, que ninguém quer mal para o clube que gosta. Aos Sportinguistas, em geral, queria deixar um repto, um desafio: para enchermos cada vez mais o pavilhão porque, sem dúvida nenhuma, que as modalidades tudo farão para que a grandiosidade do Sporting seja cada vez maior. Felizmente, é normal existir força num Sportinguista e esperamos que nos consigam transmitir essa força, que nos façam chegar onde esperamos conseguir chegar, que é o título.

Fotos: MRG

Manifestação antes do jogo com o Marítimo teve origem no nosso Fórum…Manifestação antes do jogo com o Marítimo teve origem no nosso Fórum…Manifestação antes do jogo com o Marítimo teve origem no nosso Fórum…Manifestação antes do jogo com o Marítimo teve origem no nosso Fórum…

O Fórum SCP na imprensa

Artigo do jornal O Jogo

Perigo de alto risco

Um Sporting - Marítimo dificilmente poderia ser encarado como jogo de alto risco, mas a verdade é que a forte contestação em torno da equipa técnica liderada por Paulo Bento vivida em Alvalade, para onde foi sugerida uma manifestação pouco antes do desafio da nona jornada da Liga a reclamar a dispensa não só do treinador, mas também do director para o futebol dos leões, Pedro Barbosa, aumenta o potencial... explosivo do encontro. A acção desencadeada na internet através do Fórum SCP (ver texto na página ao lado) suscita natural apreensão nos responsáveis Sportinguistas e junto da PSP, que vai estar de prevenção... mas sem tomar medidas de segurança extraordinárias. Tendo em conta o cenário existente de grande tensão entre equipa e adeptos, as partes envolvidas na segurança apelam à calma, tal como outras "facções" de entusiastas do clube - como as claques organizadas ou a Associação de Adeptos Sportinguistas -, com receio de que a multidão cometa excessos.

O Fórum SCP começou por lamentar o facto de só terem estado cerca de duas dezenas de adeptos a contestar o momento que a equipa de futebol atravessa após a chegada de Guimarães, onde empatou 1-1, e, como tal, lançou-se na divulgação da manifestação em causa para demonstrar com veemência o desejo de ruptura a que José Eduardo Bettencourt está disposto a resistir... independentemente do resultado de amanhã.

Desde quarta-feira que Bettencourt tem conhecimento da intenção dos adeptos de se manifestarem, pelo que apelou a alguma contenção e ordem para que não se verifiquem incidentes de maior.

O JOGO contactou Paulo Flor, comissário da PSP, que explicou as medidas de segurança e o plano das forças da ordem para amanhã em Alvalade: "Todos os jogos da Liga Sagres e Vitalis são previamente acompanhados ao nível das incidências que podem ocorrer. Estamos atentos. Temos células de informação com elementos dos 'spotters' e da Fonte Nacional de Informações de Futebol [FNIF] a controlar este tipo de incidências." Caso os protestos exijam maior segurança, a PSP estará preparada. "Se houver necessidade de reforçar o dispositivo policial, estaremos preparados. O jogo é considerado normal, não temos indicações que nos levem a catalogá-lo como um desafio de alto risco. Teremos os efectivos adequados para o efeito. Estamos atentos ao evoluir da situação", assegurou o Comissário Paulo Flor.

Claques não aderem e prometem apoio

Juventude Leonina demarca-se

Mais antiga claque de apoio ao Sporting, a Juventude Leonina tomou ontem posição oficial, demarcando-se de qualquer manifestação de sócios e adeptos que anteceda o jogo de amanhã, em Alvalade. Num comunicado a cinco pontos, aquela associação promete "apoiar a equipa do primeiro ao último minuto e ajudá-la a vencer o jogo", advogando para tanto que "nesta altura menos adversa" importa auxiliar o conjunto verde e branco "independentemente da classificação e actual momento". A Juve Leo não entra em "manifestações que visem o Clube, equipa técnica e jogadores".

Torcida Verde contra protestos

A Torcida Verde não concorda com o momento escolhido para criticar de forma organizada e em massa o presente da equipa de futebol leonina. O presidente daquela claque, Luís Carlos, afirmou a O JOGO. "É contraproducente e sado-masoquista ir ao estádio para assobiar e desestabilizar. O Sporting nada ganhará com isso. Nós continuaremos a apoiar a equipa como sempre fizemos, sem individualizar questões, mas isso não significa que estejamos conformados. Só lamentamos que haja 'notáveis de aviário' a sair a terreiro para criticar. Nem os vejo a acompanhar a equipa. Não têm moral!"

Directivo promete apoiar até ao fim

A exemplo do que sucede com as outras claques organizadas e devidamente legalizadas afectas ao Sporting, também o Directivo Ultras XXI não tomará parte na manifestação em causa. Fonte próxima deste grupo de apoio assegurou que não houve sequer qualquer contacto nesse sentido, sendo certo que o Directivo estará incondicionalmente ao lado da equipa até ao termo da partida diante do Marítimo. No entanto, a claque poderá reunir-se no final do encontro caso o resultado final não corresponda às expectativas, na esperança de que algo mude na estrutura leonina.

Uma vez que o artigo, erradamente, tratou o Fórum SCP como se este se tratasse de uma organização com uma posição oficial sobre o assunto (o que não corresponde à verdade, uma vez que o Fórum é apenas um espaço de discussão entre Sportinguistas, onde cada um exprime a sua opinião livremente, ao contrário do que se pode fazer no estádio, por exemplo), a administração do Fórum emitiu o seguinte esclarecimento:

*** Esclarecimento prévio da Administração do Fórum SCP *** No artigo "Perigo de Alto Risco" do jornal O JOGO (http://www.ojogo.pt/25-253/artigo829678.asp) foi escrito e passo a citar: "O Fórum SCP começou por lamentar o facto de só terem estado cerca de duas dezenas de adeptos a contestar o momento que a equipa de futebol atravessa após a chegada de Guimarães, onde empatou 1-1, e, como tal, lançou-se na divulgação da manifestação em causa para demonstrar com veemência o desejo de ruptura a que José Eduardo Bettencourt está disposto a resistir... independentemente do resultado de amanhã." Convém esclarecer que, em primeiro lugar, o FórumSCP não assume posições institucionais ou editoriais. Em segundo, o FórumSCP é uma comunidade com mais de 2000 membros registados e as opiniões emitidas são-no a título individual. As Regras do fórum são aliás bem claras neste aspecto: "Sendo este Fórum de Natureza Pública, o Fórum SCP, seus Administradores e Moderadores não poderão ser responsabilizados pelos seus conteúdos, sua veracidade, inocuidade ou utilidade ou pela forma como os Membros aplicam a informação aqui descrita."

Assim, podemos concluir que o parágrafo em questão da notícia publicada pelo jornal O JOGO constitui uma generalização abusiva e lesiva para o nome do FórumSCP, na medida em que associa a toda a sua comunidade uma acção / iniciativa que teve origem, é organizada e subscrita por apenas uma parte dos seus participantes e a título individual.

Aguardamos que o referido jornal publique uma correcção de modo a restabelecer a veracidade da informação veiculada.

/Paracelsus.

De referir, também, que o protesto decorreu de forma ordeira e sem problemas de maior. Foram exibidas duas faixas, uma dizia “Minoria Absoluta” e a outra “Vassourada”, juntamente com alguns cânticos de contestação. O mais importante foi cumprido, a mensagem passou e a comunicação social deu cobertura ao acontecimento. Ficam aqui algumas palavras de alguns foristas acerca do mesmo: ���� Leoa_scp:

Boa noite! Penso que apenas uma ou duas vezes escrevi no fórum... No entanto, penso que actualidade do clube, e o que se passou recentemente, exige que o faça novamente. Em primeiro lugar, gostaria de dizer que considero totalmente legítima, apesar de discordar da mesma, a manifestação que aconteceu antes do jogo. Obviamente que o momento actual desportivo e social do Sporting Clube de Portugal, não é orgulho para nenhum Sportinguista… É igualmente óbvio que o Sporting está a jogar um futebol miserável! É também óbvio que todos queremos que algo mude… E portanto considero que segundo os princípios da liberdade, a manifestação foi totalmente legítima, e uma forma de mostrar o descontentamento que pairo sobre Alvalade! Apesar de ainda não ter conhecimento concreto, já o que se passou no pós-jogo, e tudo o que reporte a actos de violência, é totalmente condenável da minha parte. Gostaria igualmente de relembrar os sócios e adeptos que, aquando das eleições, os sócios do Sporting foram chamados às urnas para votar o próximo presidente, respectivo conselho directivo, e de certa forma o treinador para o clube. 91% dos associados leoninos optaram pela escolha do Dr. José Eduardo Bettencourt para presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, sabendo das suas opções estratégicas, nomeadamente de Paulo Bento Forever, assim como limitações financeiras. Quer queiram, quer não, foi este o presidente escolhido para gerir o clube... E como numa democracia, têm igualmente de respeitar aquilo que foi (e continua a ser) a vontade da maioria dos sócios do clube… Digo que continua, porque foi veemente esta posição na última assembleia-geral. É este presidente, que é e será responsável pela gestão desportiva, económica e social do clube… que deve obviamente explicações aos seus sócios, mas que as suas decisões não devem, nem podem ser tomadas recorrendo às opiniões e pressões dos associados, adeptos e comunicação social! Tudo isto para vos dizer, que o que acontece aqui muitas vezes, é "ofenderem" e desprezarem membros que apresentam opiniões contrárias às vossas... É importante saberem que todos nós somos importantes para o Sporting, desde que opinem com o respeito devido! Deixo também um desafio... Em vez de críticas, porque não pensar em soluções específicas que possam modificar o quotidiano do nosso clube? Sem recorrer a situações de ruptura... Só juntos, e unindo a família Sportinguista, espero que consigamos o que os nossos antepassados pretendiam "...que este Clube seja um grande clube, tão grande como os maiores da Europa". O SPORTING PRECISA DE TODOS NÓS! Cumprimentos.

���� chirola: Os objectivos a que o legítimo protesto que os Sportinguistas se dispuseram a fazer, foram alcançados. As Televisões filmaram e mostraram, a imprensa escreveu e noticiou. Os dirigentes e todos os seus vergados e submissos apoiantes ficaram a saber que são precisamente eles que estão a mais no Sporting e que nunca haverá união enquanto eles lá estiverem. Já só se conseguem movimentar, mesmo dentro das instalações do Clube, apenas com a presença de forte aparato policial e rodeados de seguranças. Mas tratava-se apenas dum aperitivo. No final do jogo e sempre em crescendo, várias centenas de Sportinguistas mostraram a sua justificada revolta pelas constantes humilhações e vergonhas a que têm sido sujeitos e pelo permanente desrespeito pelo Sporting Clube de Portugal. Foi apenas o começo. A luta pelo Sporting, contra a Quadrilha instalada, deverá ser acentuada e travada todos os dias, sem tréguas e se necessário porta a porta. Está na hora de pôr termo ao enxovalho e à tentativa de extinção do Sporting por parte destes dirigentes indignos. O SPORTING É DOS SPORTINGUISTAS. ���� Rui:

Gostava só de sublinhar algo, apesar de não ter estado presente na acção (afirmei repetidamente que não é exactamente a estratégia com a qual concordo), ainda assisti à sua parte final.

Pelo que me foi dado ver ela deveu-se exclusivamente ao mesmo pessoal de sempre, que já desde Munique tem manifestado o seu desagrado contra uma série de factos que envergonham a história do clube. Apesar de não concordar com a estratégia não quer dizer que não os apoie, porque acho que merecem o meu respeito pela sua pro-actividade relativamente ao nosso clube.

Creio que alguns deles também participam no Fórum, apesar de os conhecer de forma mais superficial. No momento em que cheguei estavam alguns dos já tradicionais foristas, maior parte proveniente do Magriço, onde os encontrei inicialmente, desconheço se participaram activamente no protesto ou se marcaram só presença, de qualquer forma nos minutos em que estive na zona marcada para o protesto não vi excessos de nenhum tipo, nem de quem estava a protestar, nem da policia (que aliás não era em grande número) nem de outros sócios e adeptos.

Tudo isto para afirmar que me parece que a Administração do Fórum deveria ir mais longe na defesa do espaço perante os "ataques" de que foi alvo, tendo sido, de forma irresponsável, apontado como entidade geradora do protesto quando não passou de um veículo de transmissão de informação, à semelhança do que aconteceu com outros espaços.

���� Kinetic:

Estive lá ontem no convívio organizado aqui pelo fórum.

Foi a 1º vez que tive a oportunidade de conviver com os grandes Sportinguistas deste espaço, e espero que seja a 1ª de muitas.

Como tive oportunidade de referir quando me encontrei com o pessoal, eu nunca fui de me envolver em claques ou movimentos dentro do clube, sempre fiz se calhar parte de uma grande massa anónima de Sportinguistas que o vivem enquanto adeptos fervorosos e apaixonados mas que não estão necessariamente integrados em mais do que grupos de amigos ou colegas de trabalho... mas de há 2 anos para cá que a necessidade de fazer algo pelo clube tem falado cada vez mais alto e ontem lá fui.

Aquilo que digo aqui é que podem continuar a contar comigo para prosseguir esta luta, da maneira como me for possível fazê-lo, e já me manifestei noutro tópico deste fórum sobre isso.

Mas o que queria neste momento é deixar um especial abraço e saudação leonina a todos com quem estive ontem, e ainda mais aos "terroristas" que pacificamente expressaram o seu Sportinguismo a toda a prova, acreditem que para mim são de alguma forma uma inspiração, e estou certo que pouco a pouco, outros como eu se vos juntarão.

Acima de tudo OBRIGADO a todos vós e VIVA O SPORTING!

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Assembleia Geral do Clube

13 de Outubro de 2009

Por: Eddie Verdde

1) Se calhar sou eu que estou habituado a que tenham mais consideração por mim quando me estão a tentar convencer de alguma coisa, ou se calhar sou eu que não estou habituado a Assembleias Gerais, mas a maneira como o presidente expôs uma reestruturação de tal profundidade e importância, para mim era razão suficiente para impugnar a votação de ontem. A exposição limitou-se a um discurso de cerca de 10 minutos recheado dos habituais lugares comuns (salvou-se pelo menos a honestidade em reconhecer que sem a aprovação da passagem da SCS para a SAD, a reestruturação não fazia sentido) e 3 slides com meia dúzia de frases que nem sequer foram abordadas ou explicadas pelo orador. Seguiram-se as intervenções dos sócios, que também pecaram por não colocar devidamente à prova Bettencourt e a proposta que apresentou.

Portanto, tal como eu esperava, tudo se resumiu, mais uma vez, a uma questão de confiança. Aquela que Bettencourt insiste em minar, seguindo o caminho dos seus antecessores, e aquela que alguns continuam a dar de forma cega pedindo que a avaliação se faça no fim, quando nem as avaliações dos anos anteriores souberam ou quiseram fazer. Desloquei-me de Coimbra de propósito com o meu votozito de desconfiança e regresso mais pessimista e desencantado do que nunca com o estado do clube, mas de consciência tranquila sabendo que fiz aquilo que estava ao meu alcance para evitar aquilo que receio ser o derradeiro prego no caixão do Sporting Clube de Portugal.

2) Apesar de tudo, foi uma experiência muito bonita esta minha primeira ida a uma Assembleia Geral e, contagiado pelo calor de todos os sócios que ontem ali se deslocaram imbuídos da paixão e sentimento de pertença pelo Sporting Clube de Portugal, saio de lá com um sentimento inesperado: por muitos lambuças, croquetes e capachos que possam metastizar o clube, a maioria dos sócios quer o melhor para o clube e participa, age, decide e vota da maneira que melhor acha servir os interesses do clube. Isso inclui aqueles que o fazem emocionalmente manipulados por mentiras, falácias e sonegações? Possivelmente. Inclui aqueles que o fazem de forma casmurra, sem visar outra coisa que não o próprio ego? Não tenho qualquer dúvida. Inclui aqueles que o fazem por serem vítimas de uma confiança cega ou de incapacidade de aprender com os erros do passado? Está mais do que visto. Mas são essas idiossincrasias que distinguem o homem do animal e da máquina e tornam a existência humana uma coisa…interessante. E sendo este colorido da condição humana uma coisa inalienável, pergunto-me se além de ter falhado a irracionalidade, a teimosia e a confiança cega de quem insiste em passar cheques em branco à “geração de gestores da dívida”, não terão também falhado aqueles que, racionalmente, assumiram (activa ou passivamente) a missão de convencer os sócios de que o caminho não era por aqui. Por outras palavras: se calhar somos todos um pouco culpados. Se calhar devíamos ter feio algo mais. Se calhar devíamos ter começado a falar mais cedo; se calhar devíamos ter sido mais persistentes na luta; se calhar devíamos ter sido mais claros na nossa argumentação; se

calhar devíamos ter tido outra postura para merecer a confiança de todos; se calhar devíamos ter recrutado mais amigos, familiares e colegas para a causa que defendíamos. Mas divago.

3) Voltando à AG, destaco pela positiva as intervenções do Pedro Faleiro (pmsilva), do Artur Silva, do João Mineiro (Soldevi) e de outro sócio (um advogado de barbas) cujo nome não retive. A intervenção do pmsilva foi muito contundente e esteve na origem do momento mais quente da noite, porque excedeu largamente os 3 minutos e motivou protestos de muita gente. Foi pena, porque estava a ser uma intervenção muito boa – tocou na questão de a Academia já pertencer à SAD, que não foi respondida pelo Presidente – e sugiro que para a próxima vez a intervenção seja devidamente dividida em duas partes e lida por dois sócios diferentes. O João Mineiro voltou à carga com a questão das contas consolidadas ao que o Presidente mais uma vez respondeu com o argumento de que era matéria demasiado sensível para ser divulgada publicamente. Artur Silva, um sócio na casa dos 50 anos, também teve uma intervenção muito sóbria e conciliadora, sendo contra a proposta da passagem da SCS para a SAD e rejeitando o estigma de que o Sporting não sobreviveria sem esta reestruturação sob o argumento de que um clube centenário e enorme como o Sporting arranjaria sempre uma alternativa e um caminho. O advogado de barbas manifestou a sua dificuldade em descodificar a redacção da proposta e deu a entender que não se percebia o que a proposta efectivamente implicava na prática. Já agora, o sócio João Oliveira que falou não era eu, entre outras razões porque eu não tenho suíças nem sotaque alentejano.

Da parte dos sócios a favor, só se ouviu as baboseiras e paleio oco do costume: muitíssima confiança no senhor perlesidente (que ele tem-na merecido, de facto), falta de alternativas à proposta da direcção (o que é falso, e quem o repete é porque nunca as ouviu ou não as quis ouvir), legitimidade da proposta porque esta foi indirectamente aprovada com o resultado esmagador de 90% nas eleições (gostava de saber como, já que uma coisa é as eleições para a presidência e outra coisa é a votação de uma proposta de reestruturação financeira, e já que à data das eleições nem sequer se sabia quais eram as alterações introduzidas à proposta do ano passado) e os habituais impropérios a quem tem uma corrente de opinião que é minoritária.

4) Por fim: sempre me fez alguma confusão comunicar através de um monitor com pessoas de quem apenas conheço um nickname e o avatar, pelo que foi para mim um privilégio rever alguns foristas que já conhecia pessoalmente (MRG, Karkov_, Inês, j_matias06, pmsilva e o 106 ao longe) e conhecer outros (psilva, chirola, johnnyleo77, bigfoot, Thorismund, Cilha, unDeR) – se me está a escapar alguém, avisem se fizerem o favor. Também identifiquei o Mauras, o casuals_sporting, o jubaverde, o NLP e o já referido Soldevi. Ainda procurei identificar o FLL porque queria congratulá-lo pessoalmente pela sua recém-adquirida condição de pai mas não tive sucesso, por isso fica para a próxima. Até lá, aqui fica: parabéns FLL!

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A cor azul

Por: Karkov_

Quem diria que um dia iria acordar e associar o Sporting… Ao azul. O Sporting verde, como eu o conheci, está cada vez mais morto. E por que é que eu digo que o Sporting se assemelha ao azul? É simples e passarei a explicar de seguida.

Podemos começar por uma expressão que nem toda a gente conhece, mas que é utilizada. Nunca ninguém vos disse: “Eh pá, hoje estás azul!”? Para quem não sabe, quando vos perguntam isto, fazem-no porque acham que se encontram de mau humor ou, quiçá, doentes. Agora pensem um bocadinho no estado do nosso clube, ou num jogo de futebol do Sporting, e digam-me qual de vós não fica azul.

O azul é também a cor de um lápis que se tornou famoso nos tempos do regime ditatorial em Portugal. Através de um lápis desta cor, censuravam-se textos e definia-se aquilo que poderia ser publicado na imprensa. Era, portanto, o símbolo da Censura em Portugal. Pois bem, parece que pelo menos na nossa casa, a Censura ainda não desapareceu. Não se pode contestar, não podemos opinar, não podemos levar mensagens para dentro do estádio que, apesar de não terem escrito nenhuma mentira e serem feitas em tom de brincadeira e de forma leve podem, e passo a citar, “provocar polémica e desacatos”. Pergunto eu: se não podemos exprimir a nossa opinião em família, onde teremos legitimidade para o fazer?

Mudando para o tema mais em voga no nosso clube: o passivo. Como se explica que, fazendo mais-valias consideráveis com a alienação do património não desportivo, recebendo encaixes volumosos com a venda dos direitos desportivos de alguns jogadores (Nani, o caso mais flagrante), entre outras coisas, o passivo não tenha diminuído e tenha vindo a aumentar de ano para ano? Será que essas verbas foram todas parar a um saco… Azul?

Eis que, como se não bastasse, temos um presidente que elogia o azul. José Eduardo Bettencourt, numa das suas intervenções em público na altura das eleições, disse à imprensa que «A estrutura do F.C. Porto é muito eficiente. Liderada por uma pessoa, que todos sabem quem é. Tem pessoas ambiciosas, trabalhadoras e que põem os interesses do clube acima de tudo. São poucos. O Sporting tem uma estrutura desajustada. Tem pessoas a mais.» Por milagre, concordo com as palavras do nosso presidente. Esmiuçando o conteúdo das mesmas, começo pela parte em que JEB diz que o Porto é liderado por uma pessoa, que todos sabem quem é. É que no Sporting, de facto, não sei quem lidera. À primeira vista, diria que o líder é… Paulo Bento. Quanto ao facto de o Porto ter pessoas ambiciosas, trabalhadoras e que põem os interesses do clube acima de tudo digo, sem qualquer rodeio, que é precisamente o oposto do que se passa no Sporting. No Sporting, existem pessoas sem ambição, que se contentam com segundos lugares ou em ficar à frente do Benfica; pessoas que não posso afirmar que sejam trabalhadoras pois, por

exemplo, tivemos um presidente que dedicava uma hora por dia ao clube e temos um director desportivo que ninguém sabe o que faz; por fim, se há coisa que não temos são pessoas que ponham o clube acima de tudo. No Sporting, existem pessoas que põem a banca e os accionistas acima de qualquer coisa. Clube? O que é isso?

JEB conclui as suas declarações dizendo que o Sporting tem pessoas a mais. Concordo senhor presidente, tem inúteis a mais e Sportinguistas a menos.

Com uma dívida enorme, com uma falta de militância cada vez maior, com uma equipa de futebol pouco competitiva e com resultados cada vez mais fracos, o Sporting caminha para a “belenização”. Qual é a cor do Belenenses, mesmo? Nem mais, azul.

Concluo este texto com uma quadra de uma música dos Delfins, que tem como título, precisamente, “A cor azul”.

“Reflecte toda a nossa vida, Aumenta o maior dos sonhos.

À procura de um futuro, Que não vem nos jornais…”

Saudações Leoninas!

Questionário

Entrevistado: Farnas

Revista Fórum SCP: Como tiveste conhecimento do Fórum?

Farnas: Tive conhecimento do fórum através de uma pesquisa no Google. Sempre pensei que havia um fórum do Sporting, e precisava de descarregar a minha opinião sobre o Sporting – Porco para a Taça 08/09. Decidi então escrever “Fórum Sporting” na barra de pesquisa e lá apareceu o fórum. Comecei a ler e pouco tempo depois inscrevi-me.

RFSCP: Com que frequência visitas o Fórum?

Farnas: Durante a semana, visito pelo menos uma vez por dia, dependendo da minha disponibilidade. Ao fim de semana costumo visitar sempre antes e depois dos jogos, e mais que uma vez por dia (sim, tenho pouco que fazer hehe).

RFSCP: Quais os tópicos/secção que mais visitas?

Farnas: Actualidade e Futebol do Sporting (tópico dos jogos e do Paulo Bento) e Conversas de Café (sobretudo o tópico “O que estão a ouvir”).

RFSCP: Como vês o actual momento do Sporting?

Farnas: Vejo com natural decepção e revolta, esta última se calhar não ao mesmo nível que alguns dos foristas. No que toca ao plano desportivo, estou muito insatisfeito com a contratação de alguns jogadores, que na minha opinião nunca poderiam ser jogadores do Sporting (alguns deles, para o nosso bem, já se foram embora), como por exemplo Pedro Silva ou André Marques, que são jogadores perfeitos para…um Leixões, uma Académica ou uma União de Leiria. Uma equipa que quer lutar para ser campeã, como a história e a massa adepta exige, não pode ter jogadores desse patamar, e que são muito inconsistentes. Estou igualmente insatisfeito com a utilização, quase por decreto, de alguns jogadores que já estão há algum tempo no Sporting, mas que não demonstram melhorias nos erros que cometiam nos seus primeiros tempos de sportinguismo. Falo, por exemplo, de Polga, que falhava regularmente as marcações nas bolas paradas. Estamos em 2009, já passaram vários anos desde a sua chegada, e ainda há pouco falhou clamorosamente num golo que acabou por nos valer uma derrota (com erros alheios, é certo, mas a responsabilidade no golo é dele). Estou igualmente desapontado pela fraca qualidade

de jogo que exibimos semanalmente, pois temos dificuldade em criar jogadas de ataque com princípio, meio e (bom) fim; demonstramos uma falta de posicionamento defensivo constante, com destaque para as laterais, onde normalmente somos atacados pelos nossos adversários; continuamos a insistir numa táctica que não favorece muitos dos nossos jogadores com característica mais ofensivas, em especial os que têm características de extremos, pois não conseguem ter o espaço desejado para poderem utilizar a sua velocidade e poderem trazer a bola das alas para o centro, e temos jogadores que o fazem bem, como o Djaló (que tem outro tipo de falhas), tirando-nos também a capacidade de arrancar cruzamentos para a área, onde temos pelo menos um jogador que tem um bom cabeceamento (Liedson) e que sabe finalizar. Um clube que é reconhecido por ter lançado no futebol extremos de qualidade tem de ter uma táctica que favoreça a sua utilização. A táctica actualmente utilizada também acaba por ser muito má para os nossos médios, pois acabam por ter de rodar pelos diferentes “vértices do losango”, jogando em posições que não são as suas (caso de João Moutinho ao longo destes anos), desentendendo-se frequentemente com os colegas e entrando na área de acção deles, que até pode ser onde jogam melhor, como sucedeu entre Matías e Vukcevic no jogo com o Ventspils. Mas tudo isto leva-nos para outro problema: a aposta em pessoas que estão claramente gastas. No que toca ao aspecto não-desportivo, penso que ainda é cedo para chegar a alguma conclusão sobre o efeito das medidas tomadas por esta direcção. No entanto, penso Bettencourt, quando fala, deveria ser claro em relação ao que quer para o Sporting, pois penso que manter os sócios afastados das intenções de quem gere o clube não é solução.

RFSCP: Achas que o tempo de Paulo Bento à frente dos comandos da equipa do Sporting, já deveria de ter acabado?

Farnas: O tempo de Paulo Bento terminou após a conquista da Taça de Portugal em 2008. Era a melhor opção que podia ter tomado e saía pela porta grande se o tivesse feito. Ninguém lhe tira o mérito da primeira época completa que fez como treinador na qual só uma “raquetada” nos retirou o título de campeões nacionais, nem de ter conquistado 2 taças de Portugal, nem sequer da equipa ter conseguido alguns jogos interessantes. No entanto, já durante a época de 07/08, se começou a notar que a ideia de futebol que o Paulo Bento tem (expressa pela táctica que usa) é limitada e errada, que tinha poucas soluções para a equipa quando esta falhava, e isso começou a notar-se na maneira como a equipa se repetia nos seus processos ofensivos e defensivos e nos erros que estes tinham (falhas de marcação, falta de presença ofensiva etc.). O ano passado foi a prova de todas estas constatações, com uma diferença: a evidente saturação dos jogadores, que demonstravam uma cada vez menor concentração e atitude competitiva durante os jogos. Estão claramente fartos de ouvir sempre a mesma história. E este ano, mais do mesmo, com ainda maior cansaço.

RFSCP: És dos usuários mais novos do Fórum. Esse facto limita-te os posts? Por outras palavras, tens receio que ao defenderes uma certa opinião te ataquem pela idade?

Farnas: Não tenho receio porque penso que a nossa opinião, desde que fundamentada, estejamos completamente a favor ou contra, é aceitável, e considero errado que algum elemento do fórum da minha idade ou relativamente superior ou inferior tenha esse receio. E sobretudo considero patético que um forista utilize a idade como argumento para descredibilizar a opinião de alguém no que toca a temas deste género, e sempre que vejo isso no fórum, especialmente quando me é dirigido, sinto-me algo revoltado. As pessoas, se apresentam uma opinião justificada, e se tratam as pessoas a quem se dirigem com respeito,

independentemente da sua idade, têm o direito a ser tratadas com igual respeito e a serem respondidas com decência, independentemente da opinião. Alguns foristas gostam de criar estereótipos, e têm dificuldade em aceitar uma realidade diferente à pré-concebida (algo frequente em Portugal e em outras partes do Mundo). Já vi naquele fórum pessoas com mais idade escrever coisas com menos fundamento e com ainda menos argumentos para as demonstrar. Não me considero um expert em debates nem em assuntos relacionados com o Sporting, mas penso que, regra geral, apresento as minhas opiniões de uma forma coerente.

RFSCP: Qual o jogo do Sporting em que vibraste mais?

Farnas: Talvez o Sporting - Newcastle, na UEFA 04/05. Eu e o meu pai chegámos atrasados ao jogo, e mal nos sentámos os ingleses marcaram. Depois veio o golo do Niculae e pensei para mim “hoje não perdemos”. A 2ª parte foi uma loucura, no golo do Rochemback, até já saltava para as costas do meu pai (que nessa altura já não aguentava comigo hehe)!

RFSCP: Qual o teu ídolo de sempre que envergou a camisola verde e branca?

Farnas: A minha opinião está um bocado limitada pelo facto de ainda ser jovem e não ter visto jogar muitas das grandes glórias do clube. No entanto, penso que o jogador que mais me inspirou foi o André Cruz, defesa central. Um patrão na defesa como nunca

mais tivemos, e um fantástico marcador de livres.

RFSCP: Tornaste público no fórum a tua simpatia pelo Sintrense. Como vives o dia-a-dia desse clube?

Farnas: Por ser o clube da minha terra, o Sintrense sempre foi o meu 2º clube, mas devo confessar que cada vez gosto mais do clube e cada vez o apoio e acompanho mais, se bem que leve as coisas muito mais na desportiva que com o Sporting. Sou sócio e já assisti a uma subida de divisão (logo no 1º ano completo a ver jogos) e também a uma descida, e actualmente estou à espera de um novo sucesso, mas tendo em conta as dificuldades financeiras do clube (até a bancada esteve penhorada), não posso pedir muito. Mas estou satisfeito com a equipa de este ano e acho que pode ser um campeonato interessante. Normalmente assisto aos jogos em casa e à grande maioria dos realizados fora com o meu primo, que tem um blog dedicado à actualidade do clube, e até já fiz parte de uma pequena claque que houve durante uns meses. Acho que é importante apoiarmos as equipas das nossas localidades, porque cada vez têm menos gente a apoiá-las, e são uma parte do sentimento de amor-próprio que todos devemos ter pela nossa terra.

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Curiosidades do Sporting

Dia 3 de Outubro de 1929, Álvaro José de Sousa foi eleito Presidente do Sporting Clube de Portugal.

Dia 8 de Outubro de 1947, é a data de nascimento de Vítor Damas.

Dia 25 de Outubro de 1908, data de estreia do equipamento Stromp.

Dia 2 de Outubro de 2000, data em que é lançado o concurso da principal empreitada do Complexo Alvalade XXI.

Dia 12 de Outubro de 1937, foi a data do primeiro jogo de Peyroteo pelo Sporting Clube de Portugal.

Dia 7 de Outubro de 1994, data da fundação do Núcleo Sportinguista de Castelo de Vide.

Dia 15 de Outubro de 1996, data de estreia de Beto pela equipa principal do Sporting Clube de Portugal.

Dia 18 de Outubro de 2005, José Peseiro demitiu-se do cargo de treinador da equipa de futebol.

Dia 19 de Outubro de 2005, Dias da Cunha demitiu-se e Soares Franco foi cooptado para Presidente do Sporting Clube de Portugal.

Dia 10 de Outubro de 1885, nascimento de José Alvalade.

Dia 11 de Outubro de 2007, data do falecimento de Juca.

Dia 21 de Outubro de 1921, Joel Pascoal foi admitido como sócio do Sporting Clube de Portugal

Dia 22 de Outubro de 2005, Paulo Bento foi promovido a treinador da equipa principal de futebol do Sporting.

Dia 22 de Outubro de 2008, Liedson tornou-se o melhor marcador do Sporting nas competições europeias.