revista fgr invoga edição 12

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1 Meus Meus Edição 12 • Maio / Junho 2010 INVOGA MOSTRAS Belos ambientes Ideias maravilhosas para sua casa arte Romero Britto Alegria e cor marcam a arte deste pernambucano ESPORTE Copa do Mundo A torcida pela Seleção Brasileira amores amores

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Revista Invoga

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MeusMeus

Edição 12 • Maio / Junho 2010

Invoga

mostrasBelos ambientesIdeias maravilhosas para sua casa

arteRomero BrittoAlegria e cor marcam a arte deste pernambucano

EsPortECopa do MundoA torcida pela Seleção Brasileira

amoresamores

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nº 12

Valorizar a vida em família, o resgate de há-bitos simples do cotidiano como o bate-papo entre amigos, se divertir ao ar livre e brincar com os filhos. Esses são estilos de vida que a maio-ria da população busca levar e que integram o conceito de moradia dos Condomínios Jardins, da FGR Urbanismo.

A Revista Invoga conhece bem tudo isso e, a cada edição, surpreende os leitores com as-suntos que são relevantes para as famílias que vivem nos Jardins. A edição dos meses de maio e junho não poderia ser diferente.

A revista está recheada de temas interes-santes, inclusive com uma matéria especial que mostra os eventos promovidos nos Condomí-nios Jardins, como feiras de alimentação, jogos amistosos, rodízios de pizza e de comida japo-nesa, entre outros.

O leitor Invoga conhecerá histórias de moradores que aproveitam os eventos para promover uma grande reunião familiar e de amigos. É o caso de Dona Nora, que vive no Jardins Viena e nunca falta à feira realizada toda semana no condomínio. Há muitas ou-tras histórias interessantes que só quem ler a revista poderá conhecer.

Aproveite! Boa Leitura!

Edição após edição, a Revista Invoga se aperfeiçoa e cresce, não apenas em números de páginas, mas na qualidade do seu conteúdo, convidando moradores e proprietários de lotes dos Condomínios Horizontais Jardins a lerem reportagens leves sobre assuntos do seu dia a dia. Nossa matéria especial de capa é uma homenagem ao amor. “Meus amores” traz uma reflexão sobre o que podemos chamar de “amor de mãe” e “amor de namorados”. Por meio de duas histórias, o leitor vai entender o que esses sentimentos têm em comum. A beleza desta edição fica por conta do Especial Mostras de Decoração e da entrevista com o artista plástico internacionalmente conhecido Romero Britto.

Ainda falando de paixão, está chegando a hora da Copa do Mundo. E como bons brasileiros que so-mos não passamos despercebidos por esse momento. E você, como vai assistir aos jogos? Logo depois do maior evento esportivo do mundo, vem para nós goianos a temporada de férias do rio Araguaia, o que inspira quem gosta de pescar. Na Invoga, conheça um pouco mais sobre a pesca esportiva. Se deli-cie ainda com reportagens sobre beleza, turismo, paisagismo, além de um belíssimo editorial de moda e dicas de presentes para as mamães e namorados.

Mande sugestões para [email protected]ávia Teodoro

direção editorial

André Craveiro

Completa e diversificada

Palavra do Presidente

ExpedienteFGR UrbanismoPresidente André Peixoto CraveiroDiretores Adriano Carrijo e Theo Maia NunesDepartamento de Marketing Michelle PerezJornalismo Oficina de Comunicação

Central de Ideias ComunicaçãoDireção Comercial Sirlon Filho

Direção Editorial Flávia Teodoro

Jornalista ResponsávelLorena Rodrigues (JP-GO 2341)

Editoração e DiagramaçãoCentral de Ideias - Designer Anderson Souza

Capa IlustraçãoRomero Britto

Tiragem10 mil exemplares

Para anunciar: 62 3091 7222 - Central de Ideias

Distribuição gratuita e dirigida aos Condomínios Horizontais Jardins

O conteúdo dos artigos e reportagens são de inteira responsabilidade dos entrevistados, não refletindo necessariamente a opinião da INVOGA ou da FGR.

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Meus amores

Arte com alegria

Especial mostras de decoração

Um refúgio para descansar

Moda Casa

Projeto Arte com Mara Selva

Não é história de pescador

Verde Amarelo

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Bem-vindo à magia

Editorial de moda Folic

Entrevista com Ingrid Guimarães

Mimos para mães e namorados

Pele lisinha

Social Invoga

Caderno Jardins

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Capa

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assim, não se pode falar que não exista amor. “Entendo que esse ‘amor de mãe’ tem especificidades que indicam cuidado, proteção e zelo pelos seus descendentes, o que já é uma coisa instintiva e até biológi-ca. Em todos os animais, a mãe zela pela integridade dos filhotes”, afirma Raquel.

A sociedade é a responsável pela “forma-ção” das mães. De acordo com a psicóloga, já existe para a mãe um papel social delimi-tado em que se espera que ela proteja seus filhos, sob vários aspectos, não importando muito as circunstâncias. “Há uma cobrança para que a mulher seja uma mãe excelente para seus filhos. Assim, as ‘atitudes de mãe’, mais ou menos ‘loucas’, vão depender de mulher para mulher, conforme a concepção que ela tenha do que é ser mãe.”

Tão natural quanto o “amor de mãe” é o amor entre namorados. Este último é mais sexual, sensual ou erotizado. E a discussão que surge em torno desse sentimento é a separação entre amor e paixão. “Há vários estudos que fazem essa distinção e a con-clusão a que se chega é que o amor é mais duradouro e a paixão mais fugaz”, diz Ra-quel. Pesquisas mostram que a paixão vai se “transformando” em amor com o tempo, dedicação, confiança mútua, respeito, com-promisso etc. Mas, também, é claro que não há uma validade ou um prazo determinado para todo mundo. “Isso é muito subjetivo entre cada casal e depende também da con-cepção que os dois têm sobre o amor.”

Dessa forma, comparações entre esses dois tipos de amor não parecem óbvias, de tão diferentes que são, mas existem quando se fala de um sentimento universal, presen-te de alguma forma em todos os tipos de cultura. “Por sermos um ‘ser social’, temos a capacidade de estar com o outro e pelo ou-tro e, por isso, de amar... e isso é muito bom, não é?”, indaga a psicóloga.

Amor de mãeRespondendo a indagação da psicóloga,

pode-se dizer que amar é sim muito bom. Que nos diga a história da professora de Educação Física Keila Dias Mesquita e da es-tudante de medicina Marina Tayla Mesquita Aguiar, mãe e filha. Em 2006, com muitas dores nas pernas e anemia, Marina passou por vários médicos até chegar a um hemato-logista e descobrir que estava com leucemia. Depois de oito meses internada recebendo forte quimioterapia, ela não correspondeu bem ao tratamento. O médico, então, indi-cou um transplante de medula óssea. Na fa-mília, ninguém era compatível, nem mesmo o irmão mais novo Caio. Todos se mobiliza-ram em uma campanha pela doação e, ainda assim, todos foram incompatíveis.

Durante todo este período de sofrimen-to e angústia, mãe e filha se tornaram ainda mais unidas e não perderam a fé em Deus. “Foram oito meses muito intensos. Temos um bom plano de saúde, mas o tipo de qui-mioterapia que a Marina necessitava não tinha em nenhum hospital particular. Tudo foi feito no Hospital das Clínicas. Ficamos, inclusive, na enfermaria. Eu dormia em uma cadeira, mas em nenhum momento saí de perto da minha filha”, lembra a mãe. Mas, surgiu uma esperança. Se Keila engravidas-se, o sangue do cordão umbilical do bebê poderia curar Marina. Ela e o marido não he-sitaram e partiram para o tratamento de in-seminação artificial, já que havia 14 anos que Keila tinha operado para não ter mais filhos.

As chances de Marina seriam maiores se viesse um único irmão, pois a possibilidade de o bebê não nascer prematuro aumenta-ria e, assim, o líquido a ser recolhido seria maior. Mas vieram gêmeos que nasceram de seis meses e meio de gestação. Pedro e Davi. “Foi uma outra luta para mim, com os bebês na UTI”, conta Keila. Outro “baque” veio com a notícia de que o líquido reco-lhido não foi suficiente para o tratamento. Mesmo assim, mãe e filha continuaram lu-tando. Marina foi submetida a um novo tra-tamento, uma forte quimioterapia de ma-nutenção, enquanto esperava seus irmãos completarem dois anos para saber se eram compatíveis para o transplante de medula óssea. Não eram. “Hoje, entendemos que quando Deus quer curar e tem um propó-sito nas nossas vidas, Ele o faz de qualquer maneira”, afirma Marina. Ela prosseguiu com o tratamento e hoje está curada e vai ao médico de dois em dois meses para exa-mes de rotina.

Meus amores

Conheça histórias de pessoas que valorizam o amor de forma incondicional e saiba o

que há de comum entre o amor de mãe e a paixão dos namorados

“Que pode uma criatura senão, / entre criaturas, amar?” Os versos de Drummond fazem pensar o quanto o amor é presente na vida das pessoas. Mudanças culturais e sociais são visíveis ao longo dos tempos, mas esse sentimento nunca esteve e nun-ca estará “fora de moda”, pois as pessoas sentem a necessidade de amar e ser ama-das. De acordo com a psicóloga, mestre em Psicologia Social, e professora universitária, Raquel Maracaípe de Carvalho, o homem é um ser social, que, desde o seu nascimento, necessita de pelo menos mais uma pessoa para a sua própria sobrevivência, seja física, biológica, social emocional ou psicológica.

E isso envolve o que se pode chamar de “divisão de amores”. A ideia é relativa, mas bastante ilustrativa ao se propor pensar so-bre esse sentimento que parece inerente ao ser humano. “Amor é uma única palavra, mas que pode tomar diferentes sentidos em diferentes ocasiões, pois podemos sentir amor de diversas formas por vários objetos e pessoas”, explica Raquel.

Partindo desse princípio da “divisão de amores”, pode-se falar em “amor de mãe”. Um amor que o senso comum chama de in-condicional, mas os especialistas afirmam que não há uma padronização desse senti-mento, pois nem todas as mães amam seus filhos de forma igual. A imprensa está cheia de casos de mães que abandonam suas crianças e filmes e novelas que mostram a preferência por um ou outro filho. Mesmo

“Sou muito grata a minha mãe por tudo. Foram oito meses intensos no

hospital, enquanto eu estava interna-da. Éramos só nós duas. A presença

dela me confortava.”Marina Tayla Mesquita Aguiar, estudante de

medicina e filha de Keila

“Eu e a Marina ficamos ainda mais apegadas por causa da doença dela. O cuidado aumenta e a superprote-ção também. A Marina não gosta muito, mas isso é coisa de mãe.”

Keila Dias Mesquita, professora de educação física e mãe de Marina

A supermãe Keila Mesquita (de rosa) com os filhos: Marina, Caio e os gêmeos Pedro e Davi

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Quando ficou doente, Marina havia acabado de passar para o vestibular de odontologia. Não pôde continuar. Mas de-pois ela conta que, por causa da leucemia, decidiu fazer medicina. E hoje está no ter-ceiro ano do curso. O objetivo? “Quero me especializar em onco-hematologia e ser uma ótima médica, consciente e, principal-mente, humana, ajudando as pessoas que necessitam, pois eu sei bem o que elas es-tão sentindo”, revela. Hoje, a mãe dá toda força para a carreira da filha, mas já houve um momento em que foi contra. “A Mari-na teria sempre que frequentar hospitais e ainda estava em tratamento. Eu e o pai dela ficamos apreensivos, mas entende-mos a grandeza de sua atitude”, afirma.

Como mãe renovada, já que 14 anos de-pois do segundo filho, vieram gêmeos, Kei-la conta que entendeu ainda mais o verda-deiro sentido de ser mãe. “É um amor tão grande, quase como o que Deus tem para conosco. Esta é a melhor forma que en-contro para definir o que sinto pelos meus filhos”, diz. Marina entende o que a mãe sente e, como filha dedicada, retribui o ca-rinho: “Tenho eterna gratidão a ela. O amor é imensurável. E eu tento retribuir. Espero que eu seja uma mãe tão boa quanto ela.”

Amor de namoradosAmar à distância. Será que existe coisa

pior para um casal apaixonado, com aque-la vontade de estar junto o tempo todo? É difícil, mas se consegue dar um jeitinho. É o

“É com o Duda que quero continuar construindo e consolidando os meus sonhos. Digo isso a ele todos os dias de várias maneiras, mas não custa repetir: Te amo para sempre meu amor, meu sonho, minha vida!”

Thaíse de Melo Castro Cavalcante, jornalista e namorada de Luiz Eduardo

“Namorar à distância é muito com-plicado e somente com uma pessoa tão linda, companheira e amiga isso

é possível. Te amo, meu amor!”Luiz Eduardo Souza Mendonça,estudante

de medicina e namorado de Thaíse

que garantem a jornalista Thaíse Castro e o estudante de medicina Luiz Eduardo Souza Mendonça, carinhosamente chamado de Duda pela namorada, ambos de 24 anos. Eles estão juntos há mais de quatro anos e apenas 20 dias depois de começarem a se relacionar, precisaram namorar à distância.

Ela em Goiânia, Goiás, ele em Salvador, na Bahia. São 1.643 quilômetros de muita saudade. Luiz Eduardo mudou para a ca-pital baiana após passar para o vestibular de medicina, quando Thaíse ainda concluía a faculdade de Jornalismo. Mesmo com tempo recorde de relacionamento eles de-cidiram tentar o namoro à distância. “Me lembro que antes de ele embarcar, eu o abracei chorando muito e disse a primeira coisa que me veio, não na cabeça, mas no coração: ‘eu te amo’. Ele nem me respon-deu, afinal estávamos juntos há apenas 20 dias, mas eu já sentia que o amava. Ah, alguns meses depois ele respondeu o meu ‘te amo’, viu?!”, recorda Thaíse, com risos.

Era apenas o início da tentativa de resis-tir à distância. E ano após ano eles vêm con-seguindo, graças ao? “Amor”, respondem. “E confiança, muita confiança”, acrescenta Thaíse. “Estar longe de quem se ama é uma batalha a se enfrentar diariamente. Em al-guns momentos queremos dividir alguma dificuldade ou alegria e temos que nos con-formar com a voz pelo telefone.” Financei-ramente, o custo também é alto. Primeiro, com o telefone. Depois, com passagens de avião, afinal, eles se encontram pelo menos de dois em dois meses.

Mas podem acreditar, para os dois existem, sim, vantagens em um namoro à distância. “A única vantagem do namoro à distância é que o fato de demorarmos a nos vermos faz com que o reencontro seja sempre um momento único e de extrema felicidade”, afirma Luiz Eduardo. “Com isso, em pouco mais de quatro anos de na-moro nunca tivemos uma briga”, comple-ta Thaíse. O encontro mais recente foi em abril durante o feriado da semana santa aqui em Goiânia. Antes, no carnaval, Tha-íse passou dez dias em Salvador. Dá para imaginar o quanto eles se divertiram em um dos carnavais mais animados do Brasil.

Para o futuro, o casamento, lógico. A previsão é para daqui a quatro ou cinco anos, tempo em que Luiz Eduardo já terá se formado e terminará a residência, em Goiânia, de preferência. Aliás, ele conta que é aqui que querem morar e constituir família. “Se dependesse de nossos pais já estaríamos casados, mas queremos fazer tudo com calma e ter uma vida tranquila.”Thaíse e Luiz Eduardo no baile de formatura dela. Dessa vez ele esteve em Goiânia

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Arte com alegria

Com motivos geométricos e cores vi-brantes, a arte do pernambucano Rome-ro Britto ganhou fama pelo mundo. Não há quem não identifique suas obras ao primeiro olhar. Certamente foi isso que encantou celebridades, como a cantora Madonna e o ex-presidente americano Bill Clinton, e o fez conhecido. Mesmo com a infância pobre em Pernambuco, a paixão pela arte fez com que ele se dedi-casse e já aos 14 anos fizesse a primeira exibição pública, vendendo seu primeiro quadro à Organização dos Estados Ame-ricanos. “Na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Como resulta-do, passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida”, diz Britto.

Aos 17 anos entrou para o curso de Direito na Universidade Católica de Per-nambuco. Durante este período, a arte falou mais alto e ele viajou para a Euro-pa e durante um ano pintou e exibiu seus trabalhos em vários países como Espa-nha, Inglaterra e Alemanha. “Quando voltei ao Brasil, meu desejo de ter conta-to com o mundo ficou ainda mais forte, queria continuar a viajar e mostrar minha arte. Com isso, desisti do curso de Direito e decidi ir visitar um amigo de infância, que estava estudando inglês em Miami, nos Estados Unidos. Lá, me dei conta que tinha muita empatia com o ritmo acele-rado do ‘american way of life’. A diversa paisagem cultural e a beleza tropical me fizeram lembrar o Brasil. Fiz de Miami, então, minha residência permanente”, conta o artista.

Depois de um tempo em que estava morando em Miami, a guinada para o sucesso de Britto se deu quando foi con-vidado pela Absolut Vodka, em 1989, a estrelar uma campanha publicitária da bebida. Já haviam trabalhado nela, artis-tas pop muito conhecidos e conceituados como Andy Warhol, Keith Haring, Kenny Scharf e Ed Ruscha. Romero Britto foi o quinto artista a ser contratado pela mar-ca. “Os anúncios apareceram nas mais importantes revistas da América. Foram 62 publicações nos Estados Unidos, que foram distribuídas ao redor do mundo muito rápido e foram vistas por milhares de pessoas, representando um ‘boom’ na minha carreira.”

Logo, suas cores invadiram não só as telas que pintava, mas conseguiram ter apelo para uma diversidade de produ-tos, como perfumes, calçados, louças, relógios, cadernos e até carros estiliza-dos por encomenda. Diante de tanto su-cesso e reconhecimento internacional, com 46 anos, o artista conta que ainda não se sente completo e continua se aperfeiçoando. “Sei que tem muita gen-te em toda parte do mundo que aprecia e coleciona minha arte, mas ainda tenho muito caminho pela frente”, pondera Britto. Ele complementa: “também não sigo um ritual de criação, apenas pinto, pinto e pinto.”

Com um estilo nomeado pelos críti-cos como Novo Cubismo Pop, as obras de Romero Britto chamam atenção pela alegria e vivacidade que transmitem. Re-sultado das cores fortes e dos traços mar-cantes. Quando perguntado sobre o que o inspira, ele é enfático ao dizer: “a vida”. A resposta parece simples e evasiva, afi-nal viver tem momentos bons e ruins e a arte dele parece sempre feliz. Britto logo esclarece. “Sou fascinado pelo belo, pelo verde, pelo amor... o lado bom da vida”, ressalta Britto.

As obras do pernambucano Romero Britto estão por toda parte, alegrando ambientes de celebridades e pessoas comuns

Arte

Como nasceu seu interesse pela arte? Eu vendia livros de arte quando era crian-ça. Depois ia usando a imaginação e a criatividade e pintava em sucatas, pape-lão e jornal.

Como foi sua infância? Foi bem difícil. Tudo parecia escuro, mas a arte sempre esteve presente em mim.

Que artistas o influenciam? Picasso, Chagal, Matisse etc.

Como é ter obras famosas entre as cele-bridades de todo o mundo? É muito legal. Fico feliz por as pessoas gostarem da minha arte.

Por que escolheu Miami para morar e consolidar carreira? Gosto da Europa, mas adoro Miami por pa-recer muito com o Brasil. Me sinto em casa.

Como você lida com as críticas? Isso prova que faço algo de bom e mara-

vilhoso, senão ninguém criticaria.

Quando veio a decisão de viver da arte? Queria ser diplomata, mas como venho de uma família pobre, isso se tornaria bem difícil.

Você vem ao Brasil com frequência? Sim. Cada dia mais. Adoro o Brasil e que-ro muito ter mais tempo para visitar o país com frequência.

Conversa direta

“Sou fascinado pelo belo, pelo verde, pelo amor... o lado bom

da vida”Romero Britto, artista plástico

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MostrasArquiteta Laciana Taquary

Levar bem-estar físico e mental para den-tro de casa foi a intenção da arquiteta Laciana Taquary com o espaço “Acadamia em Casa”, projetado para a Casa Cor Goiás 2010.

O espaço foi dividido em três alas: alon-gamento; ergometria/musculação e relaxa-mento/tratamento. O fluxo, a organização e a distribuição dos equipamentos é definida pela paginação do piso, por meio de uma faixa, como uma pista de corrida, que segue o mes-mo desenho do rasgo do gesso e garante mo-vimento à composição. Espelhos distribuídos ao longo de todo o espaço ampliam o lugar e

estimula os usuários a se exercitarem.

A introdução do verde dentro do ambien-te, por meio de um jardim escancarado pelas imensas janelas redondas, juntamente com a forte presença da madeira, que garante acon-chego, só reforça a ideia de bem-estar geral, priorizada por Laciana.

Fornecedores: Fit 4 Fitness Store ,Bentec Ambientes Pensados, Versato Acabamentos - Portofino PortoroCasa Rica InterioresArmazém da Decoração

Para malhare relaxar

Espaço Casa Cor: Academia em Casa

Laciana TaquaryArquiteta e Urbanista, Especialista em Gestão e Gerenciamento de Obras ePlanejamento e Design de Interiores

(62) 3941-3926 / 9243-1339www.lacianataquary.com.br

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Especial

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MostrasDesigners de Interiores Irma Leão e Andreia Carneiro

Design, inovação e sustentabilidade mar-cam o ambiente das designers de interiores Irma Leão e Andreia Carneiro na Casa Cor Goi-ás 2010. Para o escritório do diretor da EBM, elas priorizaram soluções para equacionar es-paço, conforto e eficiência, sem deixar de lado as tendências em mobiliário e decoração em-presarial. Assim, não faltaram materiais como papel de parede; tinta decorativa camurça; carpete ecologicamente correto, antimofo e antiácaro e luminárias com estilo. “Tudo isso resultou em um cenário sóbrio e atraente. ”

A elegância e a singularidade não ficaram de fora. A composição das cores e a persona-lização do ambiente são detalhes destacados pelas profissionais. Elas conseguiram dar a um espaço empresarial, com toda tendência a ser “engessado”, uma atmosfera um tanto quan-to pessoal. Daí a ideia do “empresarial perso-nalizado”. “O bom profissional sempre insere o acervo pessoal do cliente dentro de um novo contexto, que é primordial e indispensável para que o projeto tenha a cara dele”, ressal-tam as designers.

Empresarialpersonalizado

Espaço Casa Cor: Escritório do diretor da EBM

Saiba mais: Irma Leão e Andreia CarneiroDesigners de Interiores(62) 3259 [email protected]

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Especial

Mostras Arquitetas Gabriella Saback e Paula Munhoz

Goiano que é goiano adora receber familia-res e amigos e, no final, acaba todo mundo na cozinha. Foi com essa inspiração que as arqui-tetas Gabriella Saback e Paula Munhoz projeta-ram o aconchegante ambiente “Cozinha e De-pendências” da Casa Cor Goiás 2010.

Com 70m², a cozinha é totalmente integra-da à área de serviço. Além disso, o ambiente das arquitetas inclui quarto de empregada, banho, quintal, escaninho e despensa. “Essas caracte-ríticas tornam essa parte da casa muito prática e harmoniosa, minizando o trabalho de manu-tenção”, destacam.

O quarto da empregada é aconchegante e o charme do quintal fica por conta de uma quei-jeira rodeada de plantas onde está localizado o “Ofurô do Totó”, feito especialmente para o ba-nho do cachorro da família.

Todo o ambiente prioriza os tons claros, valorizados pela iluminação, que mescla lâm-padas quentes e croicas, que, além de pontuar o mobiliário, dão um colorido especial. Quanto aos móveis, o destaque é para a mesa feita em pinus natural com fragmentos envelhecidos e cadeiras de poliamida reforçada, de autoria do designer Ross da Moroso, uma linha italiana.

Prática e Harmoniosa

Espaço Casa Cor: Cozinha e Dependências

Saiba mais: Gabriella Saback e Paula Munhoz(62) 3225-2565 / 7813-8851 / [email protected]/sabackmunhoz

EspecialFo

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: Leo

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Agradecimentos: Attiva Engenharia, Armazém da Decoração, Bentec, Cia das Piscinas, Gesso Pólo, Casa Mix, Studio Luz, Marmorarte, Urban Acabamento, Deca, Armazém do Churrasqueiro, Suvinil / Unitintas, Novo Mundo,Summerflex/Luxaflex, Cozin Air, Araguaia Paisagismo, Nexus Mídia, LJ ar-condicionado, AS Alumínios e Colchões Castor.

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Mostras Designer de Interiores Rosângela Queiroz

Inspirada pelo filho mais velho, Thiago, a de-signer de interiores e artista plástica Rosângela Queiroz desenvolveu a “Sala de Leitura” para a Casa Cor Goiás 2010. “Ele gosta muito de ler e é muitíssimo centrado, compenetrado e inteli-gente”, diz a mãe coruja. Dessa forma, a sala foi projetada para um amante de leitura e bon vi-vant que sabe curtir a vida em um bom espaço, cheio de conforto, inclusive com seu pequeno animal de estimação, representado, no am-biente, por um cachorrinho que respira, apesar de ser de pelúcia, que ficará deitado em sua pe-quena cama de tecido xadrez inglês. “Um luxo!”

O espelho e a escultura foram criados espe-cialmente para o ambiente. Além disso, tam-bém é exclusivo o papel de parede importado. Tudo isso, em conjunto com os móveis e os pufs com pintura em prata envelhecida e com tecido de linho bordado, resulta em um toque do inglês clássico em conjunto com o moderno. Além da preocupação estética, Rosângela optou por usar materiais de responsabilidade ambiental. “No piso, por exemplo, usei madeira flutuan-te, por ser ecologicamente correto, e madeira de reflorestamento (da Sierra) com selo verde, usada também nos móveis”, ressalta.

Tranquilidade econcentração

Espaço Casa Cor: Sala de Leitura

Saiba mais: Rosângela QueirozDesigner de Interiores(62) 3246-0341 / 9253-7367 / [email protected]

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Especial

MostrasArquitetas e Urbanistas Náira de Sá e Tacielly Mota

Esperar por uma mesa em um restauran-te com uma sala de estar tão aconchegante como a da foto abaixo certamente é mais prazeroso e agradável.

A ideia foi projetada para a mostra Morar Mais por Menos pelas arquitetas e urbanistas Náira de Sá e Tacielly Mota. Priorizando o conceito de “soluções sustentáveis” da mos-tra, as arquitetas dão destaque à parede de tijolos de demolição, ao piso em madeira de reflorestamento (com licença ambiental) e ao espelhos e poltronas de fibra de bananei-

ra. “Conseguimos desenvolver um ambiente moderno, aconchegante e com móveis e aca-bamentos que priorizam o nome da Morar Mais por Menos.

Além dos materias destacados pelas ar-quitetas, as cores sóbrias, em tons naturais, aliadas a um mobiliário, objetos de decoração e iluminação forte dão toques de sofisticação em todos os cantos. “Gostaríamos de agra-decer aos nossos parceiros, fundamentais ao sucesso deste projeto: Casa Mix, VillaCasa, Corfel Iluminação e Madeireira Jacafer.”

Espera Aconchegante

Espaço Morar Mais: Sala de Estar do Restaurante

Saiba mais: Náira de Sá e Tacielly Mota(62) 3541-8800 / 8117-3121 / [email protected]@yahoo.com.br

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Mostras

Imagine um lugar perfeito para seus filhos brincarem, estudarem e... dormirem. Isso mes-mo, esta é a ideia do quarto dos trigêmeos, da mostra Morar Mais por Menos, projetado pelos acadêmicos em arquitetura e urbanismo Raquel Ribeiro, Lara Gomides e Robledo Costa. “Como se trata de um mix entre o sofisticado e o práti-co, o sustentável e o funcional, a fantasia e a re-alidade, nosso eixo central se pauta na concor-dância entre as diversas possibilidades. É uma floresta urbana”, destaca Raquel. Tudo isso em um ambiente integrado, amplo e arejado, que prioriza o conforto num espaço lúdico.

Eles ressaltam que produtos como os paletes de plástico e o guarda-roupa de caixas de plásti-co incentiva o imaginário infantil e adulto, mos-trando as possibilidades de mesclagem entre reciclagem e bom gosto com materiais simples e de fácil acesso. A árvore merece destaque no quarto, já que é o principal símbolo de um mun-do de imaginações, que incentiva as crianças a outros tipos de brincadeiras, que não envolva, necessariamente, videogames e computadores. “Ali a criança está livre pra criar e se divertir de muitas outras maneiras, mais criativas e saudá-veis”, afirma Lara.

Mundo deImaginações

Espaço Morar Mais: Quarto dos Trigêmeos

Saiba mais: Raquel Ribeiro e Lara Gomides(62) 9201-9503 / (62) [email protected]@hotmail.com

Especial

Acadêmicas de arquitetura Raquel Ribeiro e Lara Gomides

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Um refúgiopara

ça com o reconhecimento do terreno, posi-ção do sol, tipo de solo, gosto do cliente e escolhas de mudas adequadas. “Uma casa, mesmo construída com materiais de quali-dade, parece incompleta sem um projeto de paisagismo integrado ao estilo da cons-trução”, afirma.

Foi o que pensou a empresária Tatiane Beserra Cunha, moradora do Jardins Atenas. “Para mim, era como se a casa não estivesse realmente com as obras terminadas até que o jardim fosse formado. É muito bom acor-dar pela manhã e ao invés de olhar para um muro branco, ter à vista plantas verdes e flo-ridas”, ressalta. No projeto da casa de Tatia-ne, ela optou por priorizar a área interna. Fo-ram colocadas plantas variadas ao redor de todo o muro interno, o que deixa o ambiente mais agradável e, visualmente, une o exter-no ao interno. “A busca pelo bem-estar foi determinante para nós na hora de escolher

as plantas e o estilo do paisagismo”, reforça.

Para condomínios fechados não exis-tem projetos específicos, tudo é feito para atender às expectativas do dono do jardim, adequando-as às especificidades técnicas do ambiente. Com o jardim pronto, a ma-nutenção mensal é fundamental para man-ter o jardim limpo, sem pragas ou doenças. “Com uma adubação adequada, consegui-mos manter um verde vibrante e um colo-rido de encher os olhos. E, claro, também nunca podemos nos esquecer da água, que deve ser diária”, destaca o paisagista. Tatia-ne montou o seu jardim se preocupando em escolher plantas de fácil manutenção. “Man-do podar a grama uma vez ao mês, rego as plantas um dia sim outro não, exceto nos dias de chuva e limpo o canteiro esporadica-mente. No mais, só chamo um profissional se notar que alguma planta está precisando de cuidados especiais”, explica.

Jardins em casa tranquilizam e são um complemento à decoração

descansar

Um olhar despreocupado... E você vai reparar a tranquilidade que um jardim bem montado pode oferecer à sua casa. A paz do verde e o colorido das flores não lhe for-necerão apenas um ambiente mais bonito, mas também são sinônimo de mais qualida-de de vida. “Quem não deseja acordar em meio ao verde e às flores? É como trazer um pedaço do Éden para seu quintal”, observa o paisagista Geraldo Vasconcelos Gomes. Acrescenta-se a essas duas vantagens uma

terceira, que é boa para todo mundo, a con-tribuição ecológica, afinal o planeta agra-dece o surgimento de qualquer área verde, independente do seu tamanho.

Mas montar um belo jardim, realmente tranquilizante, não é assim tão simples. Ge-raldo ressalta que ajuda profissional sempre vai lhe garantir um melhor resultado. “Mon-tar um jardim é como pintar um quadro, é preciso conhecimento, técnicas e, acima de tudo, um dom.” Ele explica que tudo come-

Móveis de exterioresAlém da beleza da natureza, do ar puro e do perfume das flores, um jardim, para ser

completo, precisa ser decorado com móveis próprios que somados às suas qualidades, vão propiciar um espaço único de descanso e sossego. Assim, alguns aspectos devem ser considerados na hora de escolher os móveis para decorar esse ambiente, tais como “qual a finalidade da sua varanda?”; “será uma área de descanso?”;“o espaço é coberto?”.

Bancos, puffs, sofás, mesa lateral, cadeiras com mesa, banquetas, espreguiçadeiras, ombrelones são os mais indicados. Escolha o que melhor combinar com a decoração e o estilo de seu espaço. Se o objetivo é relaxar, escolha cadeiras confortáveis. Se o am-biente será utilizado por crianças, os puffs são uma ótima opção. Para um ambiente destinado a festas, decore com cadeiras, bancos e mesas de apoio.

Os móveis para jardim ou varanda devem ser de alumínio e fibra sintética pois re-sistem a sol, chuva e vento, e são laváveis. O requinte na decoração do jardim se compõe com acessórios como chaises com almofadas, namoradeiras, mesas, aparadores, ban-quetas, poltronas, cadeiras de jardim, puffs, tudo formando um conjunto que revela har-monia, bom gosto, leveza e praticidade.

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Moda casa

LUSTRE VOL LAGUNAStudio Luz(62) 3541-8600

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TAçAS E BANDEJA VERSAILLESMoreira e Glorinha(62) 3945-5221

KIT PARA BANHEIROMartinha Espaço do Banho(62) 3251-8210

PAPEL DE PAREDERevestic(62) 3941-7037

PAPEL DE PAREDERevestic(62) 3941-7037

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PENDENTE EXCLUSIVOMariah Iluminação(62) 3251-0707

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Cores fortes nos detalhes e sobrieda-de no conjunto. Ideias base da designer de interiores Mara Selva para compor cada ambiente deste projeto, pensado para uma família que prioriza o bom gosto sem deixar de lado o conforto.

A sala de estar, projetada com pé direito duplo, aparenta ainda mais alta com o papel de parede de listras verti-cais em tom sobre tom. O charme fica por conta do designer da poltrona em apuí com tecido de seda e dos puffs em madeira. A iluminação rouba a cena em

todos os ambientes, oferecendo confor-to visual, pontuando os detalhes da de-coração, ajudando, assim, na percepção do ambiente como um todo.

Na sala de jantar, o pendente reve-la mais um detalhe de elegância. Já na parte externa da casa, o destaque fica por conta do lambril de madeira, que confere ainda mais conforto à varanda. De acordo com a designer Mara Selva, a foto de parte da varanda dá a proporção exata do acabamento externo e da bela vista iluminada que se tem à noite.

Requinte e Conforto

Projeto Arte Designer de Interiores Mara Selva

Neste projeto, cada detalhe foi pensado de acordo com a vontade da família em unir elegância e comodidade

Fotos: Leo Oliveira

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Saiba mais: Mara Selva

(62) [email protected]

De acordo com a designer Mara Selva, como a proprietá-ria da casa tem preferência forte pela cor vermelha, a deco-ração foi pontuada com vários detalhes neste tom. É o que pode ser visto no home theather da família. A cadeira ver-melha se contrapõe ao painel fotográfico que revela o char-me do cinema dos anos 50, gerando também profundidade ao ambiente.

Na cozinha, a designer usou um ploter para dar ainda mais modernidade ao ambiente. A mesa vermelha feita de silestone causa contraste aos armários e eletrodomésticos nos tons de cinza.

No quarto do casal, a iluminação conferiu mais destaque ao papel de parede. A leveza dos tons pastéis favoreceu um ambiente aconchegante e extremamente elegante.

Fotos: Leo Oliveira(62) 8118-6483

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A pesca esportiva tem atraído cada vez mais

adeptos. A prática une lazer e preservação do

meio ambiente

que nem sempre isso é possível, ele conta com um diferencial. O Jardins Paris ofere-ce aos seus moradores um lago para pesca. “Costumo ir a rios de seis a oito vezes ao ano, mas pesco no lago do condomínio sempre que posso, pois é uma maravilha tê-lo pra-ticamente dentro de casa, já que além da pesca que é mais uma opção de lazer, temos também a oportunidade de confraternizar com nossos vizinhos”, destaca.

Também contam com lagos para pesca o Jardins Lisboa e o Jardins Madri. Este úl-timo com o maior deles. São 8.822 m² com espécies como Tambaquis, Tambacús, Cara-nhas, Piaus, Matrinxãs, Dourados, Pintados, Lambaris e Tilápias que fazem a alegria dos moradores amantes da prática. De acordo com o engenheiro agrônomo do condomí-nio, Rafael Araújo Pacheco, quase metade

dos moradores aderiram à pesca no local e possuem licenças credenciadas. As

pescarias são realizadas às terças e quintas, das 18 às 21h, e aos

sábados e domingos em dois turnos: matutino,

das 8h às 11h30m, e vespertino,

das 17h às 20 h.

“As práticas adotadas remetem à pesca es-portiva. Porém, caso o morador queira aba-ter o peixe, é permitido, desde que ele pague o valor estipulado (R$/Kg) para o abate do exemplar”, orienta o engenheiro.

Além da prática rotineira, Rafael conta que são realizados pelo menos dois torneios de pesca por ano no condomínio. “Há com-petições específicas para crianças, geral-mente realizadas nas colônias de férias, em que são premiados os pescadores mirins dos maiores e do menor peixe. Há também tor-neios específicos para adultos, geralmente de duração prolongada, premiando a maior soma de peixes pescados”, explica.

Peixe grandeO desafio de capturar grandes peixes,

dando a eles a condição de “brigarem” com o pescador de igual para igual e depois de-volvê-los para água é o que atrai Wagner na pesca esportiva. O Dourado é a espécie que mais o encanta, “pois é um peixe que briga muito quando fisgado e salta fora da água provocando uma emoção indescritível.” Também apaixonado pela pesca esportiva, o advogado e empresário Marcelo Henrique Silva de Siqueira, de 23 anos, conta que o interesse surgiu quando foi levado pelo pai a um lago de uma fazenda que tinha peixes maiores do que ele conhecia. “Ao capturar o primeiro, o ‘vírus’ estava instalado. Depois disso, fui aprimorando técnicas.” Hoje, Mar-celo é dono de alguns recordes em Goiás. Ele é o pescador, no Estado, que capturou o maior número de Piraíbas na modalidade de pesca esportiva ou pesque e solte. É tam-bém o responsável por pescar uma Piraíba

que é a segunda maior captura registrada em vídeo do Brasil.

É uma prática que ele recomenda para qualquer pessoa, sem restrições de idade ou sexo. “A pesca é um esporte que põe o ser humano em contato com a natureza de forma direta, e ensina várias coisas, como a persistência, a calma, a paciência, que, a meu ver, são todos sentimentos virtuosos”, destaca Marcelo. É importante ressaltar que para quem pretende começar a praticar a pesca esportiva existe a necessidade de ter um material adequado para cada espé-cie de peixe e de pesquisar sobre como pro-ceder ao soltar os peixes capturados, o que se consegue com a ajuda da internet ou de livros especializados.

Fisgar peixes enormes, relaxar e poder tirar vantagem com os amigos. Quem pesca com frequência explica com bom humor que essas são a essência da prática. A pesca es-portiva endossa essa ideia, mas vem trazer mais emoção aos pescadores à medida que se torna mais competitiva, aguçando, en-tre outras coisas, a busca pelo maior peixe. Compromissada com a preservação da na-tureza, nessa modalidade, o pescador busca o aprimoramento contínuo de técnicas para capturas com o uso de iscas e anzóis, utili-zando equipamentos proporcionais à força, resistência e peso de cada espécie, preocu-pando-se em promover o menor sofrimento possível aos peixes e a liberá-los em boas condições de sobrevivência.

A explicação é do consultor técnico do

programa Trilhas da Pesca, James Blanco Nunes. “A pesca esportiva prioriza a inte-gração do pescador com o meio ambiente. A estrela principal dessa modalidade não é o pescador, e muito menos o equipamento de última geração, mas sim o peixe”, ressal-ta James. Ciente disso, o empresário Wag-ner Alves Borges, morador do Jardins Paris, diz que a pescaria esportiva é o melhor ca-minho a ser seguido pelos amantes dessa prática. “Fazemos tudo pelo simples prazer de pescar. A sensação de estar com um pei-xe fisgado, faz com que o estresse do dia a dia desapareça completamente.”

Wagner, hoje com 45 anos, pesca há mais de 15 e sempre que pode gosta de ir ao Pantanal, ao Araguaia ou à Serra da Mesa para pescar. Basta lhe convidarem. Mas já

Não é história de pescador

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O empresário Wagner Alves em momento de pesca-ria no lago do Jardins Paris

Lago do Jardins Madri tem mais de 8 mil m2 de área, com várias espécies de peixe para os amantes da pescaria

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O rio Araguaia é um dos destinos favoritos dos pescado-res. A temporada começa em maio, com seu auge em julho, nas férias escolares. É um dos destinos favoritos de Marcelo e Wagner, por exemplo. O rio apresenta uma riqueza de es-pécies, mas vem sofrendo com a degradação. O Araguaia en-frenta problemas como as voçorocas próximas às nascentes; a construção de barragens; o assoreamento devido ao desma-tamento das matas ciliares; o uso de produtos químicos tóxi-cos na agropecuária; as queimadas; o lançamento de esgoto e lixo no rio; garimpos e o turismo depredatório. “Todos esses fatores afetam a saúde do rio e, assim, causam sérios danos ao equilíbrio ecológico, prejudicando os estoques pesqueiros”, afirma James Blanco.

Segundo James, o Araguaia ainda é pouco explorado pela pesca esportiva, mas têm destaque merecido no contexto mundial como uma boa opção para essa prática, devido às suas dimensões, à quantidade e à diversidade de peixes existentes. “A pesca esportiva gera um modelo sustentável, mas que de-pende de ações imediatas para a preservação ambiental. É pre-ciso uma ação governamental enérgica para coibir o transporte de peixes oriundos de ambientes naturais”, diz.

Uma das primeiras providências sugeridas por James é a proibição entre três e cinco anos para o transporte de qualquer espécie de peixe em toda a extensão do rio Araguaia e seus afluentes, o que ele chama de “Cota Zero”. Aliada a isso, outra proposta é um melhor treinamento dos moradores ribeirinhos com foco na pesca esportiva para atender o turista que busca guias e piloteiros para as pescarias integradas à natureza na região. “A ultrapassada cultura de pesca extrativista deve ser ajustada à nova realidade, que dá lugar à pesca esportiva, que requer a integração com a natureza e a liberação dos peixes em boas condições de sobrevivência”, orienta James.

Pesca esportiva no rio Araguaia

Para a pesca embarcada, use coletes salva-vidas e não se aventure a pilotar uma embarcação com motor de popa sem treinamento;

Vista-se adequadamente com calça e camisa que protegem con-tra os raios solares e as picadas de insetos. Não se esqueça do boné ou chapéu e calçado antiderrapante e leve;

Use óculos escuros para a proteção dos olhos quanto aos raios solares, acidentes com pontas de varas, anzóis e chumbadas;

Tenha por perto uma caixa de primeiros-socorros;

Use protetor solar;

Evite pescarias com chuvas e trovoadas;

Realize testes de reações alérgicas com um médico especialista,

principalmente contra picadas de insetos;

Tome muito cuidado com peixes que apresentam aguilhão, espo-rão ósseo (acúleo), serras laterais e abdominais cortantes, espi-nhos nas nadadeiras e dentição perigosa;

Evite navegar no rio Araguaia e afluentes quando o rio estiver en-chendo, devido à grande quantidade de troncos;

Se for andar dentro da água, arraste os pés no fundo para afugen-tar as arraias;

Prepare lanches e bebidas para levar, evitando exageros com o álcool;

Contrate, sempre que possível, um guia de pesca do local, evitan-do, assim, se perder.

Pesque com segurança

Marcelo no rio Araguaia com uma Piraíba de 2,12m

James Blanco no rio Araguaia com uma Pirarara de 1,35m

VerdeAmarelo

O Brasil todo aguarda com ansiedade a Copa do Mundo 2010, competição que mexe com

os ânimos dos torcedores brasileiros. E você, como vai assistir aos jogos?

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Os 23 jogadores da seleção brasileira convocados para a Copa do Mundo da África do Sul receberão o reforço de mais de 180 milhões de torcedores. A partir do dia 11 de junho começa a competição que promete unir brasileiros em torno de um objetivo co-mum: a torcida pelo hexacampeonato. Com tamanha expectativa, bares ganham mais movimento e amigos se reúnem em casa para torcer. Quem não puder assistir aos jo-gos, certamente dará um jeitinho de acom-panhar pela internet ou mesmo pelo velho e bom radinho de pilha, já que, pelo horário de Brasília, as partidas deverão acontecer às 8h30m, 11h ou 15h30m, ou seja, sempre em horário comercial, a não ser pelos jogos no fim de semana, claro.

Será que isso atrapalhará os torcedores? Não a este grupo de amigos formados por vizinhos do Jardins Mônaco. Renan Braz, Luan Nunes, Matheus Honorato, Gabriel Médici, Caio Chagas, Murillo Nogueira, Már-cio Lemos e Gustavo Henrique são todos estudantes, alguns universitários e outros se preparando para o vestibular, mas já de-cidiram: dia de jogo é dia de férias! “Seja em um bar, ou na casa de alguém, vamos assis-tir a todos os jogos possíveis. Até mesmo de outras seleções”, afirmam.

Os rapazes, que tem entre 17 e 19 anos, são apaixonados por futebol e, inclusive, formam um time que compete defendendo o condomínio. São donos do título de 2008 do torneio da Asconh (Associação dos Con-domínios Horizontais). “Nosso time é mui-to bom. Temos jogadores bem habilidosos. Muitos já jogaram em categorias de base de times profissionais”, conta Renan. É o caso do Márcio, que já atuou na categoria de base

do Goiás, do Agnaldo, que já jogou no Goiás e recentemente treinava com o sub-20 da Canedense, e do Luan, filho do ex-jogador Paulo Nunes, que já jogou pelo Goiás, Fla-mengo e Palmeiras e parou recentemente para se dedicar aos estudos.

Competindo sempre, eles sabem o quanto de rivalidade está envolvida numa competição como a Copa do Mundo. E reve-lam que a emoção é diferente. Cada um com seu time do coração, eles esquecem a com-petitividade quando o jogo é da seleção. “Torcer pelo Brasil é diferente de torcer por

qualquer outro time. Você se sente mais uni-do. Todos querem ver vitória. Não há provo-cação, apenas a emoção de assistir ao gol.”

BaresComo bem colocaram os rapazes, assis-

tir às partidas em bares da Capital também é uma opção e já é um hábito do goianiense. Durante a Copa do Mundo eles prometem

ficar lotados, principalmente em jogos nos fins de semana. Proprietário do Cerrado, um dos bares mais tradicionais de Goiânia, Jairo Faleiro Filho já tem experiência de três Co-pas do Mundo (98, 2002 e 2006). “Com ex-ceção da competição de 2002, em que os jo-gos foram de madrugada, sempre tivemos casa cheia”, lembra.

Ele conta que as pessoas procuram mui-to, mas diz que é preciso associar isso a ações de marketing que ajudem os torcedo-res a entrarem no clima e aumentem o fa-turamento do bar. “A intenção é fazer uma decoração e até vestir os garçons de verde e amarelo, associando isso a promoções e sorteios de brindes, em parceria com nossos fornecedores”, explica Jairo, confiante tam-bém no sucesso da seleção brasileira. “O Brasil é sempre favorito. O time deve jogar muito para, pelo menos, ir à final.”

O proprietário do Kabanas Restaurante e Bar, Ricardo Netto Siqueira, também já passou pela experiência em 2006, quando o Brasil foi eliminado pela França ainda nas quartas-de-final da competição. Mesmo assim, ele conta que o bar ficou lotado. “Na verdade, nem sempre isso é tão lu-crativo, tanto que precisamos de ações de marketing que incentivem uma consuma-ção mínima, mas é interessante ver como as pessoas fazem festa na torcida e entram no clima da Copa, vindo quase todos uni-formizados”, destaca Ricardo, torcedor do Flamengo e também um amante do futebol. Os dois bares ficam na região do Parque Vaca Brava, local que promete ser um dos pontos mais agitados de comemo-ração em Goiânia, principalmente se a se-leção brasileira conseguir bons resultados.

“Seja em um bar, ou na casa de alguém, vamos assistir a todos os jogos possíveis. Até mesmo de

outras seleções”

Grupo de amigos moradores do Jardins Mônaco

Os amigos apaixonados por futebol: Gustavo, Matheus, Márcio e Caio (de pé), Luan, Renan, Murillo e Gabriel (sentados) prontos para assistir ou jogar futefol

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Ainda que a seleção de Dunga tenha sofrido vários questionamentos, afinal, todo brasileiro se sente meio treinador, o fato é que o Brasil chega como favori-to ao Mundial ao lado da Espanha, cam-peã Europeia. O time canarinho é o atual campeão da Copa América e da Copa das Confederações e também foi classificado antecipadamente em primeiro lugar nas eliminatórias do Mundial.

Tudo isso, mais o futebol convincente, geraram bastante otimismo no torcedor brasileiro. Só que para chegar a esse nível o capitão do tetra penou muito. Entre as principais reclamações de imprensa e tor-cedores pesava no técnico da seleção a falta de experiência. Dunga nunca treinou nenhum clube. Ele caiu de paraquedas após o fracasso na Alemanha, no Mundial de 2006. Porém, reverteu o quadro. Com um futebol que não é encantador, mas é objetivo, Dunga encontrou um padrão de jogo, testou mais de 90 jogadores e na primeira quinzena de maio divulga a lista com seus 23 convocados.

O treinador já garantiu que não have-rá surpresas nos nomes. Assim, mediante o acompanhamento do trabalho do téc-nico, dá para fazer uma possível escala-ção. No gol, Júlio César é indiscutível. Na zaga, o técnico não teve problemas. Juan e Lúcio devem ser mantidos. Nas laterais, Maicon é unanimidade na direita. Na es-querda, vários testes e Michel Bastos foi

o mais regular e deve ficar com a vaga. Já no meio-campo, essa geração é carente de primeiro volante. Gilberto Silva deve ir pela experiência, Elano pela regularidade e Felipe Melo porque agarrou a oportuni-dade. No ataque, Luís Fabiano e Robinho são os queridinhos de Dunga e sempre corresponderam às convocações.

A criação fica por conta de Kaká, o único “fora-de-série” do grupo. O que preocupa. Se ele se lesionar quem será o substituto do galáctico? Josué? Júlio Ba-tista ou Kléberson? Nenhum deles tem a mesma qualidade de Kaká. Por conta disso, o nome de Ronaldinho Gaúcho foi cogitado. Ele teve sua oportunidade, mas não convenceu na seleção. No entanto, o atacante recuperou a alegria de jogar futebol no Milan, com golaços e dribles desconcertantes. Porém, isso não foi o suficiente para Dunga chamar o craque malabarista no último amistoso realizado antes da convocação oficial. “Até agora não dá pra entender o porquê do Gilberto Silva estar na seleção. Num time em que Josué é convocado e Ronaldinho Gaúcho não é, o técnico tem que esperar críticas”, questionam os estudantes.

Sendo assim, um fracasso na Copa pode derrubar o capitão do tetra do co-mando da seleção, como já se viu em ou-tras situações. Se nem Jesus agradou todo mundo, não vai ser o Dunga que irá ser uma unanimidade.

Seleção Brasileira: Favorita... De novo!

O grupo do Brasil - Grupo G

Brasil Coreia do Norte Costa do Marfim Portugal

Jogos do Brasil na primeira fase

Ter, 15/06/2010 - 15:30Brasil x Coreia do Norte

Sex, 25/06/2010 - 11:00Portugal x Brasil

Dom, 20/06/2010 - 15:30Brasil x Costa do Marfim

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Bem-vindo à magia

Viajar para a Disney é sonho quase unânime entre crianças e adolescentes, mas os pais

também podem adorar essa aventura

Dias emocionantes, brinquedos radicais e espetáculos que pare-cem um sonho. Tudo isso vem embutido no seu passaporte quando o destino é um passeio para o Walt Disney World. A ideia agrada em cheio crianças e adolescentes e também é ótima opção para uma viagem em família. Segundo especialistas, julho é um dos me-ses mais procurados para ir à Disney, pois é uma ótima opção para aproveitar as férias. No entanto, de agosto a fevereiro, os parques estão menos cheios e o clima é favorável. Seja em que época for, o conselho é dedicar pelo menos dez dias à viagem para que pais e filhos possam aproveitar todas as atrações e ainda terem um tem-pinho para descansar.

No Walt Disney World, um complexo de 122 quilômetros qua-drados, a fantasia e a magia de seu personagem preferido estão em todo lugar. São seis parques para se divertir. O Magic Kingdon é o mais tradicional do complexo, onde estão as atrações clássicas e a magia dos principais personagens da Disney. O Epcot foi fundado em 1982 e é considerado o parque das descobertas. Dentro de sua imensa bola prateada, a principal atração é a história da evolução da comunicação contada de uma maneira bastante interativa.

No Holywood Studios, o visitante encontra uma homenagem às produções de cinema, em que se está cercado de cenários e a sensação é de estar em um set de filmagens. O mais recente de-les, inaugurado em 1994, é o Animal Kingdon, com “os animais de ontem, hoje e da imaginação”, além do Everest, que simula uma viagem no gelo, por meio de uma montanha-russa. Além desses parques temáticos, o complexo Disney conta com dois parques aquáticos. O Thyphoon Lagoon é uma ilha cheia de aventura e cria-tividade nas atrações, com possibilidade de mergulho. Quem vai ao Blizzard Beach se sente em meio à neve, podendo brincar na água, mas claro, com o agradável clima da Flórida.

Há ainda dentro deste complexo, o Downton Disney, um centro de compras, alimentação e entretenimento, com espetáculo do Cir-co di Solei e uma boutique em que as meninas podem se transfor-mar em lindas princesas, como a Cinderela, ou ainda, em pop stars, como a Hannah Montana.

Fora do complexo Disney, em Orlando há outras tantas atrações imperdíveis. No Busch Gardens, a atração mais famosa é a pista retor-cida da Sheikra, a montanha-russa de 61 metros que cai numa espécie de poça d’água. Para os menos aventureiros, há atrações tranquilas, como os carrinhos que caem na água e o passeio para ver orangotan-gos, tigres e hipopótamos, separados do público por um vidro. O Dis-covery Cove é o parque mais exclusivo de Orlando, pois recebe apenas mil visitantes por dia mediante reserva. Ali, sua única preocupação será mergulhar para ver arraias e peixinhos coloridos. Junto de um treinador e um grupo de até oito pessoas, você aprende comandos que permitem ao golfinho executar piruetas e pode deslizar pela água segurando em seu dorso. Também estão liberados beijos e carinhos.

O Sea World é famoso pelo show das orcas e pelos tons radicais das montanhas-russas Kraken (a que deixa os pés pendurados no ar), a Journey to Atlantis (a que cai na água) e a Manta, inspirada nos mo-vimentos de uma arraia, com um carrinho que despenca a 95 quilô-metros por hora. Para quem quer experimentar a sensação de queda livre sem ter de pular de um avião, o Skyventure, com seu túnel de ven-to, é visita obrigatória. No Islands of Adventure, há montanhas-russas radicais e heróis Marvel. No The Amazing Adventures of Spider-Man, o carrinho faz manobras incríveis na companhia de um Homem-Aranha virtual, em terceira dimensão. Outros personagens como os Simpsons, Shrek e Harry Potter são atrações do Universal Studios.

PacotesSe há diversidade nas atrações de Orlando, há ainda mais pacotes

turísticos para a cidade. A questão é analisar com calma e antecedên-cia o que mais encaixa no perfil da sua família ou ainda montar um pacote com os itens que considera mais importante. De forma sucinta, há três tipos de pacotes: os considerados básicos, que incluem apenas voo e hospedagem, geralmente fora da Disney. Ou seja: você precisa prever os gastos com transporte e alimentação em Orlando. Os fly & drive são ideais para quem já conhece Orlando e não quer ficar amarra-do a programas pré-determinados, com guias e horário pra tudo, pois o aluguel do carro lhe garante a liberdade de circular como quiser.

Já os pacotes completos são os mais interessantes para marinhei-ros de primeira viagem que querem conhecer várias atrações de Or-lando numa só tacada. Combinam voo, hospedagem e ingressos aos parques - mais algum extra, como guias, aluguel de carro, passeios e tour de compras pelos shoppings da região. De toda forma, fique de olho nas ofertas de férias e feriados, quando as operadoras costumam incluir guias em tempo integral, jantar em restaurantes bacanas e até serviço de tesouraria para crianças desacompanhadas.

Aproveite melhor a viagem• A melhor maneira de economizar no ingresso aos

parques é comprar um pacote com validade estendida, pois o preço vai caindo de acordo com sua duração.

• Tempo também é precioso. Instaladas em alguns brinquedos, as máquinas de Fast Pass fornecem um tí-quete que dá acesso a uma fila especial de no máximo dez minutos.

• Usar carrinho de bebê é obrigatório. Se todo mundo fica exausto de andar pelos parques, imagine as crianças pequenas. Mas, melhor que alugar os carrinhos dentro do complexo Disney, a cerca de US$ 15 por dia, vá ao Wal-Mart e, por quase o mesmo preço, compre um modelo simples que vai resolver sua vida por toda a viagem.

• Os hotéis que ficam dentro do complexo Disney são um pouco mais caros que os da cidade. Em compensa-ção, o transporte lá dentro não custa nada: ônibus, bar-cos e monorails são gratuitos para os hóspedes.

• Só em último caso compre produtos básicos den-tro dos parques, onde é tudo muito caro. Para quem vai em família, a melhor solução é levar uma mochila com boné, protetor solar, uma muda de roupa ou capa de chuva (para os brinquedos na água), além de lanchi-nhos para matar a fome. Bebidas, só em garrafas de plástico - as de vidro, assim como bebidas alcoólicas, são barradas na entrada.

Fonte: www.viajeaqui.com.br

“O complexo Walt Disney World tem mais de impressionantes 120 km2, com seis parques e um centro de compras,

alimentação e entretenimento.”

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I NYNova York invadiu a coleção outono/in-verno da Folic. Inspirada no estilo de vida e nas diferentes nuances da mulher nova-iorquina, esta coleção é um mergulho no universo cosmopolita.

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Shopping Flamboyant | Goiânia ShoppingShopping Buena Vista

Glamour, modernidade, mistério, classe e elegância dão o clima da capital mundial da moda e do outono/inverno Folic.

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Como foi sua infância em Goiânia?Foi maravilhosa, com pé no chão, morava em casa com piscina, casinha de bonecas e vivia cheia de amigos e primos. Foi uma in-fância muito criativa e feliz.

Quando descobriu que queria enveredar na carreira artística?Desde nova só falo neste assunto, nunca pensei em ser outra coisa. Desde pequena já fazia teatrinho em casa e meu pai promovia churrascos entre os amigos que eram o meu público de domingo. Sempre tive incentivo dos meus pais.

Foi difícil encontrar seu lugar?Foi. Minha carreira foi muito batalhada porque nunca tive padrinho. Vir de uma ou-tra cidade e cair de paraquedas no Rio de Janeiro não foi fácil. Foi tudo por mérito e esforço próprio.

Sua família acreditou em você? Como é sua relação com ela?Minha família foi essencial para o meu su-cesso. Desde pequena eles perceberam meu dom e acreditaram quanto investiram em mim porque é difícil viver desta profis-são. Somos muito unidos e eles são os meus maiores fãs.

Sair de Goiânia com os pais foi difícil?Imagino que deva ser mais difícil sair sem os pais, eles me deram uma estrutura muito

boa para a gente se adaptar. Meu pai tinha uma visão muito bacana do mundo, amava a cultura e as artes. Quando a gente chega na cidade grande se sente menor, diminu-ído ainda mais aos 13 anos. Depois acabei me adaptando.

Qual sua relação com a cidade natal? Vem a Goiânia com frequência?Amo Goiânia e tenho o maior orgulho de ter nascido aí, meus valores e minha edu-cação foram formados na cidade e levo isto pra minha vida. Vou todos os anos pra Goiânia visitar minha avó, meus primos e uns amigos queridos de infância. E comer pamonha também!

Como foi o caminho do “Confissões de Adolescente” ao “Cócegas”?Muito batalhado, suado. Meu sucesso veio do teatro. Foram dez anos entre estes dois sucessos, foram muitos “nãos”. Mas tive a sorte de fazer sucesso no teatro e conseguir viver dele. Só depois disso a TV abriu as por-tas para mim.

O que mudou em você profissional e pessoalmente?Hoje sou bem mais segura profissionalmen-te, estou numa fase tranquila, porque con-quistei meu espaço de uma maneira muito independente, o que me deixa muito orgu-lhosa. Pessoalmente, minha vida mudou

muito depois que tive filho. E para melhor.

Existe uma fórmula para o sucesso?Se eu soubesse já tinha feito várias. Acho que cada um tem a sua hora, é só saber aproveitar e fazer por onde.

O que mais lhe encanta no humor?A capacidade de rir de si mesmo e não levar a vida tão a sério.

Qual a sua marca registrada enquanto profissional?Um olhar crítico e bem-humorado sobre as pequenas coisas da vida

Quais são suas pretensões profissionais a curto e longo prazo?Vou fazer meu quadro da Leandra pro Fan-tástico em maio e junho, continuo viajando com Cócegas (em agosto estamos em Goi-ânia) e aguardo a estreia de SexDelícia, mi-nha primeira protagonista no cinema.

Sua gravidez foi tranquila?Foi maravilhosa e bem agitada porque tra-balhei até os oito meses. Amei ficar grávida, me achei linda.

Como está sendo acompanhar o crescimen-to da sua filha? O que mais lhe encanta?Tudo me encanta, acho tudo lindo e te-nho prazer nas pequenas coisas. Tenho até medo de tanto amor. Não consigo imaginar minha vida sem o meu “pacotinho” do lado.

Entrevista

Bem-humorada, bem-sucedida e feliz pela maternidade. Esta é a atriz e escritora Ingrid Guimarães. Aos 37 anos está numa fase tranquila e sólida, pronta para desfru-tar do merecido sucesso e das delícias de ser mãe. “Não consigo imaginar minha vida sem o meu ‘pacotinho’ do lado”, encanta-se ao falar da filha Clara, de oito meses, em entrevista via e-mail à Revista Invoga. Mas nada foi conquistado de uma hora para ou-tra. Considerada “fora dos padrões”, a goia-niense Ingrid Guimarães deu seu primeiro passo para o sucesso no teatro. No início da década de 90, Ingrid atuou e foi co-autora na peça “Confissões de Adolescente”, que ficou quatro anos em cartaz.

Daí para frente, a atriz continuou bata-lhando até que, ao lado de Heloísa Perissé, criou o espetáculo “Cócegas”, sucesso es-trondoso de crítica e público no Brasil intei-ro. A peça já foi vista por cerca de um milhão de pessoas e está em cartaz há quase dez anos. Em primeira mão Ingrid anuncia que em agosto o espetáculo estará novamente em Goiânia. E ela certamente aproveitará para matar a saudade da cidade natal, da qual lembra com muito carinho. “Vou todos os anos pra Goiânia visitar minha avó, meus primos e uns amigos queridos de infância. E comer pamonha também!”, revela.

Agora, confira a entrevista completa com a atriz:

Crítica e bem-humorada

“O humor me encanta pela capacidade de rir de si mesmo e não levar a vida tão a sério”

A maneira de fazer humor da atriz e escritora Ingrid

Guimarães tem agradado em cheio aos brasileiros

e deixado os goianienses cheios de orgulho

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Ingrid Guimarães como Simone na novela Caras e Bocas da Rede Globo

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O sonho de se ver livre dos pelos por tempo indeterminado se torna mais fácil com a depilação a laser

Pelelisinha

Cera quente e lâmina. Esses são os métodos de depilação mais comuns entre as mulheres. Incômodos e doloridos, arrancam ca-retas de qualquer uma. Mas eles já dão um espaço cada vez maior à depilação a laser, que promete remoção total de cerca de 90% dos pelos de qualquer parte do corpo. As vantagens são inúmeras, de acordo com a fisioterapeuta Roberta Silva Lemos, uma das res-ponsáveis pela aplicação da técnica no Centro Internacional de De-pilação a laser Diolaser. “Problemas como encravamento de pelos são resolvidos, além de proporcionar uma maior higiene em áreas íntimas e muita praticidade no dia a dia.”

Ela explica que o laser produz um feixe de luz que é absorvido pelo pigmento localizado na raiz do pelo. “A ‘luz’ é emitida por uma fração de segundos, tempo suficiente para neutralizar a raiz, im-pedindo o pelo de voltar a crescer”, diz. Essa ação se dá sobre a melanina. Por isso, o laser alcança melhores resultados com pelos grossos e escuros. Fios brancos, loiros e ruivos dificilmente conse-guem ser “captados” pelo laser, orienta a fisioterapeuta.

Mulheres que querem se submeter à depilação a laser ainda têm muitas dúvidas. Selecionamos as mais comuns para lhe aju-dar nessa decisão. Confira os esclarecimentos da fisioterapeuta:

A aplicação do laser dói?A sensibilidade ao laser varia muito de pessoa para pessoa. Porém, o Milesman possui uma tecnologia mais recente e avançada, com um sistema de refrigeração, em que um cristal (safira) está localizado na ponteira do laser, fazendo com que a depilação seja praticamente indolor.

Luz intensa pulsada é laser?Não. A luz intensa pulsada é uma fonte de luz que se difere do laser por ser policromática, tem vários comprimentos de onda. A luz pulsada também é utilizada para depilação, contudo, é me-nos eficaz que o laser, porque atinge a pele mais superficialmen-te. Dessa forma, só enfraquece o folículo piloso e não o destrói.

O laser remove pelos brancos?Não. A luz específica do laser de depilação tem afinidade pela melanina. Por isso, quanto mais preto e grosso o pelo, mais melanina e mais rápida a destruição pelo laser.

Se tiver poucos pelos, eles podem ser eliminados em uma única sessão?Não. O pelo só é destruído durante a fase anágena de cresci-mento. Mesmo em uma área com poucos pelos, alguns estarão em fase de crescimento e outros em repouso dentro da pele. Após a primeira aplicação, os resultados já são visíveis e, ao final de oito aplicações, já se obtém o resultado esperado.

A depilação é definitiva ou não?É definitiva para a maioria dos pelos tratados, mas o termo “depilação definitiva” não é apropriado, porque pressupõe que uma vez tratado nunca mais existirá qualquer pelo. Os que re-sistem são os mais finos, com menor concentração de melani-na. Os pelos eliminados não voltam. No entanto, nada impede que pelos novos venham a nascer no local tratado. Uma coisa podemos dizer: com certeza a depilação a laser é o melhor meio de se diminuir a concentração de pelos.

Qual a melhor época para fazer?A depilação a laser pode ser feita em qualquer época do ano.

Quais são os cuidados que se deve ter durante o tratamento?Não tomar sol, porque o bronzeamento aumenta a quanti-dade de melanina na pele e diminui o contraste da melani-na do pelo, aumentando o risco de queimadura. A mulher também não deve depilar com métodos que arranquem a raiz do pelo, como cera e pinça, pode sim utilizar lâmina ou creme depilatório.

Existem contraindicações?Pacientes em uso de isotretinoína oral para tratamento de pele e gestantes e mães em fase de amamentação não devem se submeter a tratamentos a laser.

Existem riscos?A aplicação do laser é um método bastante seguro, desde que realizado adequadamente. Queimaduras e manchas podem ocorrer devido à má aplicação.

O aparelho de laser preferido pelos profissionais é o laser de diodo Milesman Premium. Segundo Roberta, ele possui um me-canismo especial de refrigeração da pele que protege a área em torno do tecido, dirigindo a energia diretamente à raiz do pelo. “Esse equipamento torna o tratamento bem menos dolorido, as aplicações ficam mais rápidas e sua aplicabilidade não faz restri-ções a nenhum tipo de pele.”

A modernidade e o crescente desenvolvimento das técnicas de depilação a laser têm feito com que esse tratamento seja um dos mais procurados entre mulheres e homens incomodados com os pelos. Axilas, pernas, buço e virilha são as áreas mais procura-das pelas mulheres. Já os homens buscam depilar peito, costas, abdomen e barba.

Cansada de perder tempo nos salões de beleza para se depilar com cera quente, a economista Juliana Miranda, de 36 anos, fez a opção pela depilação a laser para eliminar os pelos das axilas, virilha e perna. Ainda no início do tratamento, ela está otimista. “Recomendo essa técnica para outras mulheres, e, inclusive, ho-mens, pois acredito que terei meu problema resolvido. Não quero nenhum pelo nas áreas que estou tratando”, diz.

Para que o sucesso da técnica se dê de maneira efetiva, a fi-sioterapeuta recomenda a realização de seis a oito sessões, com intervalos de aproximadamente um mês, pois cada tipo de pele e pelo responde de maneira individual ao tratamento.

Juliana sabe que não é apenas a vaidade que deve mover ho-mens e mulheres na opção pela depilação a laser. “Procurar infor-mação e esclarecer dúvidas é fundamental para que todo o proce-dimento ocorra de maneira segura”, destaca.

As principais dúvidas

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(1) A atriz Flávia Alessandra e o presidente da Claro João Cox; (2) A atriz Ingrid Guimarães e José Luiz; (3) Jantar ilustre de Ruy Ohtake e arquitetos; (4) José Luiz e Jorge Kajuru; (5) O cantor Leonardo com a esposa Poliana e amigos; (6) A apresentadora Natália Guimarães com Ney Borges, Aline e Tânia; (7) A jornalista Lilia Teles entre amigos e familiares; (8) O casal Bruno Vasconcelos e Katiuça Vasconcelos; (9) Roberta, Mariana, Mayla, Juliana e Louise em almoço entre amigas.

(10) A atriz Beth Faria aprecia vinho ; (11) A atriz Carolina Ferraz; (12) A atriz Fernanda Machado em companhia do namorado Marcelo Faustino e amigos; (13) O apresentador Luciano Huck compõe o mural de celebridades do Piquiras; (14) O jornalista Paulo Henrique Amorim.

(15) Frederico Gomes, organizadores da Morar Mais, acompanhados de Leila Pires e Aguinaldo, da Dell Anno.

Social Invoga

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Hakone Piquiras

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Mais de 200 pessoas participaram da missa para celebrar a Páscoa e Primeira Comunhão de turmas de Catequese de moradores do

Jardins Madri, que integram a Comunidade Católica Mãe Rainha

Momento de comemoração

Reunião familiar, ovos de chocolate, al-moços de integração, descanso e festejos religiosos integram a rotina da maioria da população no Domingo de Páscoa. Mas para os moradores do Jardins Madri, em Goiânia-GO, as comemorações em 2010 tiveram um momento especial. O condomínio, neste ano, foi preparado para a realização de uma missa em celebração à Páscoa e à Primeira Eucaris-tia de 19 catequizandos, com idade entre 10 e 14 anos, da Comunidade Católica Mãe Rai-nha, que reúne apenas moradores do Jardins Madri. Uma grande tela com a imagem da Última Ceia e a decoração do altar encanta-ram as mais de 200 pessoas, entre familiares dos jovens e convidados da comunidade, que participaram da missa, celebrada pelo Padre Francisco Prim, na quadra de esportes do condomínio Jardins Madri.

Na missa de consagração da Primeira Eucaristia, os catequizandos receberam os símbolos do Corpo e do Sangue de Cristo, como também a vela batismal e o certificado de conclusão da catequese. No final da cele-bração, os jovens foram presenteados com ovos de páscoa e a comunidade recebeu uma lembrança comemorativa da data. Os cate-quistas da comunidade, Sirlei Oliveira, Mar-celo Xavier e Waulene Lourenzo prepararam os jovens para receber a primeira comunhão durante um ano e três meses. O também co-ordenador da comunidade, Marcelo Xavier,

explica que a Igreja Católica define dois anos de preparação com atitudes práticas. “Nós ti-vemos um ano e três meses excepcionalmen-te, já que esses adolescentes participavam, antes, da catequese em outras comunida-des”, acrescenta.

Encontros

A Comunidade Mãe Rainha é um exemplo de como a religião tem o poder de mobilizar, unir e integrar pessoas. Segundo o coordena-dor Marcelo Xavier, a comunidade surgiu há dois anos e meio, quando um grupo de pesso-as do condomínio se reuniu para fazer orações em louvor à Mãe Rainha. O nome da comuni-dade surgiu no Natal de 2008, quando foi ce-lebrada a primeira missa pelo Padre Prim no condomínio, que, na ocasião, sugeriu aos par-ticipantes a escolha do nome para a comuni-dade. Em homenagem às orações à Mãe Rai-nha, a escolha foi bem aceita por todos.

A comunidade é composta por um conse-lho de dez pessoas, que assumiram papeis de ministros da eucaristia, catequistas e coorde-nadores. “Para cada frente de trabalho há no mínimo duas pessoas”, ressalta Marcelo. Os encontros são realizados nas residências dos catequistas ou dos próprios catequizandos, com o objetivo de promover uma maior in-tegração entre os participantes. “A proposta é fazer, cada vez mais, um condomínio mais alegre, tolerante e participativo”, enfatiza.

A missa é realizada no primeiro do-mingo de cada mês e é ministrada por um padre e dois ministros da eucaristia da Paróquia São Vicente de Palotti. A ce-

lebração é realizada provisoriamente na quadra de esporte do condomínio, en-quanto a comunidade arrecada fundos para a edificação da igreja.

Celebrações

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Para todos os Gostos e Estilos

Quem não gosta da comodidade de encon-trar produtos para casa e rever os amigos no mesmo lugar?! Poder caminhar com segurança de casa até a feira e não ter de, literalmente, en-frentar o trânsito para fazer compras. As feiras de alimentação, hortifruti e artesanato, promovidas na maiorida dos Condomínios Jardins, têm sido a solução para muitos moradores. Que o diga Nora Alencastro Caiado, mais conhecida como Dona Nora, que mora no Jardins Atenas. Ela é frequen-tadora assídua da feirinha do condomínio e apro-veita a ocasião para fazer um lanchinho e com-prar produtos de hortifruti. Dona Nora diz que já criou uma relação de amizade e companheirismo com os vendedores das bancas. “Eles até sabem o que vou levar para casa toda semana”, revela. Além dessa facilidade, a feira tem outro sentido para Dona Nora, que é a oportunidade de promo-ver uma grande confraternização entre a família e os amigos. “Já é um compromisso. Toda quarta nossa família se reúne na feira para conversar, trocar uma ideia e lanchar. Por causa das ativida-des diárias, não é possível que isso ocorra todos os dias. Então, esse evento da semana contribui para o encontro”, destaca. A filha de Dona Nora, Lara Caiado, concorda. “É a oportunidade que temos de rever os amigos em um só lugar, sem ter de se preocupar em agendar um local para o encontro ou se atrasar por causa do trânsito, dificuldades que são impostas devido à correria diária”, revela.

Tudo em um só lugar

Dona Nora, moradora do Jardins Atenas, frequenta assiduamente a feirinha do condomínio

Dona Nora, família e amigos: confraternização dentro do condomínio

Acordar cedo, trabalhar, estudar, levar os filhos à escola, cuidar da casa, fazer compras no supermercado. Essas são atividades di-árias, que integram a rotina da maioria da população e às vezes se tornam cansativas e impedem que famílias e amigos dediquem um tempo para se divertir, colocar a conversa em dia, tomar um lanche juntos, praticar esporte e cuidar da saúde. Para reverter um pou-co essa rotina, os Condomínios Jardins têm promovido atividades

que buscam, exatamente, resgatar a convivência e integração entre seus moradores, famílias e amigos, e favorecer a prática esportiva saudável. E existe atividade para todos os gostos e idades: feiras com espaço para alimentação, hortifruti e artesanatos, happy hour, rodízio de pizza e de comida japonesa, partidas de futebol e tênis, além de café da manhã especial. Opções não faltam para quem quer deixar de lado aquele estresse do dia a dia e se divertir bastante.

Que praticar esporte é importante para a saúde, todo mundo sabe. Mas o melhor é quando a ativida-de física é realizada junto com os amigos e a família. Essa tem sido a proposta das práticas esportivas rea-lizadas nos Condomínios Jardins: promover a integra-ção e a saúde dos condôminos. No Jardins Atenas, por exemplo, o morador tem várias opções, como futebol, tênis, vôlei e caminhada. Realizada há três anos, as partidas de futebol master e livre reúnem aproxima-damente 120 moradores, enquanto os jogos de tênis, promovidos nas categorias adulta e infantil, têm re-cebido a participação de 100 pessoas. Segundo Lei-ner Lopes, coordenador esportivo do Jardins Atenas, qualquer associado – seja morador ou proprietário de lotes, pode se inscrever para participar das atividades esportivas. “É só procurar a administração do condo-mínio”, informa.

Além das práticas internas, jogos amistosos de fu-tebol entre os condomínios Jardins foram iniciados em abril, no Atenas. Leiner afirma que o projeto foi criado para ampliar a integração entre moradores dos Condo-mínios Jardins, com partidas realizadas toda semana. “Podemos ter jogos na nossa estrutura ou visitar a casa da outra equipe”, reforça.

Conhecido como PC, Paulo César, que é repre-sentante comercial, sempre joga uma partidinha de futebol com os amigos no condomínio e até integra a equipe do Jardins Atenas. Para ele, que é o cami-sa 10 do time, a iniciativa dos jogos amistosos e das atividades físicas realizadas no local são importantes para a interatividade entre os moradores, além de contribuir para manter a forma física dos participan-tes. “É preciso ter persistência para continuar, porque às vezes você chega cansado em casa. Mas a diversão que a gente encontra aqui cura qualquer cansaço”, destaca o morador.

Outro que também não deixa o campo do Jardins Atenas de lado é o empresário Rodrigo Marcelo. Ele, que é atacante do time do condomínio, ressalta que a atividade esportiva é a oportunidade que tem de con-viver de forma saudável com os amigos e a família, que sempre está nos jogos para torcer. “Coloco minha saú-de em dia e aproveito para trazer a família. Todos se divertem”, diz.

Saúde e integração em primeiro lugar

Paulo César, camisa 10 do time do Jardins Atenas, alia esporte à diversão

Coordenador esportivo do Jardins Atenas, Leiner Lopes, incentiva moradores a participarem das atividades esportivas do condomínio

Comodidade e integração entre os moradores. São esses os objetivos dos eventos promovidos nos Condomínios Jardins. O que não falta é

atividade para quem busca diversão, interatividade e saúde

“A diversão que a gente encontra aqui cura qualquer cansaço.”

Paulo César, representante comercial, morador do Jardins Atenas e camisa 10 do time do condomínio

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Jardins MadriFeira de alimentação, hortifruti e artesanato

Jardins FlorençaHappy hour com a feira de alimentação e hortifrutiRodízio de pizza e comida japonesa

Jardins MônacoFeira de alimentação e hortifrutiPartidas de futebol master e livrePartidas de tênisJogos amistosos

Jardins VienaCafé da manhãFeira de alimentação e hortifruti

Jardins AtenasFeira de alimentação e hortifruti

Jardins ParisFeira de alimentação e hortifruti

O Jardins Florença realiza um evento que é de dar água na boca. São as sextas de rodízio, sendo que a cada semana um tema diferente é trabalhado: pizza ou comida ja-ponesa. A ideia do projeto é que o morador desfrute de uma excelen-te gastronomia com comodidade, além de promover a integração en-tre as famílias. As noites de sushi, realizadas há três anos no Jardins Florença, atendem mais de 150 pessoas. É preparado um cardá-pio com 70 opções de pratos pela Ankar Japanese Food. O ambiente também é todo decorado com o tema do rodízio, e uma boa músi-ca, principalmente MPB, rola ao fundo para que o morador possa entrar no clima da noite.

E quem sempre está no clima é o empresário Júlio Peixoto, que mora há 10 anos no Florença, e participa das atividades gastronômicas do condomínio junto à família. “Ocasi-ões como essa promovem a intera-ção dos moradores do condomínio e são também excelentes oportuni-dades para os negócios”, revela. Já a estudante Bruna Sousa Lôbo, que estava acompanhada do namorado Luiz Eduardo de Abreu, participa-va, no dia 9 de abril, pela primeira

vez, da noite japonesa. “É uma boa oportunidade de encontrar as pes-soas. Além da facilidade que temos por ter um local próprio sem a ne-cessidade de sair do condomínio”, informa a jovem de 18 anos.

Para quem prefere acordar cedo, passear, encontrar amigos e ainda desfrutar de uma mesa farta de guloseimas tem de participar do tradicional café da manhã do Jar-dins Viena, preparado há 13 anos no condomínio. O breakfast, rea-lizado todo sábado a partir das 8 horas em uma das praças do Viena, reúne cerca de 200 pessoas. Quem sempre dá uma passadinha por lá é a dona de casa Maristella Caval-cante Cardim Miranda. Ela mora há oito anos no Viena e diz que o café da manhã é uma grande confrater-nização dos moradores. Esse é o mesmo pensamento do advogado Edmar Teixeira de Paula. “O evento traz sempre entrosamento entre os moradores”, revela. Já o pecuaris-ta Ranor Lopes Moaris Júnior, que há dois anos mora no condomínio, participa do café com a família. “É um momento de interação tanto pessoal quanto profissional. Ex-celente ideia da administração do condomínio”, informa.

Gastronomia para todos os gostos

A moradora do Jardins Viena, Maristella Miranda, vê o café da manhã como momento para confraternização.

O pecuarista Ranor Lopes e sua filha Manoela Lopes curtem o café da manhã no Jardins Viena

Confira as atividades fixas do seu condomínio

“É um momento de interação pessoal e profissional. Excelente ideia.”

Ranor Lopes, pecuarista e morador do Jardins Viena, sobre o café da manhã de todos os sábados no condomínio

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