revista creapr 83

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Revista CREAPR 83

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    E+Editorial

    Resgate

    Notas

    Jurdico

    Artigo

    Safra

    Agronomia

    Profisso

    Energia

    Eltrica

    Recursos

    PCQ

    CDER

    Segurana do trabalho

    Acessibilidade

    Artigo

    4122125282930323435363839404142

    Giro de Novidades

    Entidades de classe em foco 65

    ENTREVISTA

    Um gigante docooperativismo paranaense14

    DESTAQUE80 anos de

    representatividade16

    FISCALIZAOAcessibilidade dotransporte pblico26

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    Na edio 82, na matria sobre o 3 Seminrio In-ternacional de Acessibilidade, quem patrocinou apresena das conselheiras do Conselho Municipaldos Direitos da Pessoa Deficiente de Guarapuava foia Associao dos Engenheiros Agrnomos de Guara-puava (AEAGRO), presidida pelo engenheiro agrno-mo Jos Roberto Papi.

    Ao contrrio do divulgado na edio 82, o engenhei-

    ro agrnomo Robson Mafioletti conselheiro doCREA-PR pela Associao dos Engenheiros Agrno-mos do Paran - Curitiba.

    ERRATA

    Envie suassugestes,

    perguntas,dvidas ou

    crticas.

    Sua opinio importante.

    Escreva atravs do link

    Fale Conosco no site

    www.crea-pr.org.br

    Atualizao cadastral

    O CREA-PR refora a importncia da atualizao do cadastro de prossionais e empresas.A medida visa melhorar os canais de comunicao entre prossionais, empresas e o Conselho,

    permindo maior agilidade no uxo de informaes e atendimentos. Para efetuar o procedimento,basta acessar o site do CREA-PR (www.crea-pr.org.br) e fazer o login na rea Servios On line.

    Caso voc no queira mais receber a revista impressa ligue para 0800-410067 ou acesse oServios On line em www.crea-pr.org.br

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    Revista

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    Editorial EXPEDIENTE

    Rua Dr. Zamenhof, 35, Alto da Glria, Curiba-PR, CEP 80.060-240

    e-mail [email protected] | site www.crea-pr.org.brTelefones (41) 3350-6700 ou 0800-410067

    DIRETORIAPresidenteEngenheiro civil Joel Krger1 Vice-PresidenteEngenheiro agrnomo Orley Jayr Lopes2 Vice-PresidenteEngenheiro civil Herivelto Moreno1 SecretrioEngenheiro eletricista Jorge Irineu Demtrio2 SecretrioEngenheiro mecnico Nelson Hidemi Okano3 SecretrioEngenheiro civil Makihiro Matsubara

    1 TesoureiroEngenheiro civil Andr Luis Gonalves2 TesoureiroEngenheira civil Janilce Dos Santos Negro MessiasDiretor AdjuntoEngenheiro agrnomo Irineu Zambaldi

    CMARAS ESPECIALIZADASCmara Especializada de AgronomiaCoordenador: Engenheiro Agrnomo Daniel Roberto GalafassiCmara Especializada de Engenharia CivilCoordenador: Engenheiro Civil Luiz CapraroCmara Especializada de Engenharia EltricaCoordenador: Engenheiro Eletricista Srgio Luiz Cequinel FilhoCmara Especializada de Engenharia Mecnica e MetalrgicaCoordenador: Engenheiro Mecnico Srgio Yassuo YamawakiCmara Especializada de Engenharia Qumica, Geologia e MinasCoordenador: Engenheiro Qumico Luiz Eduardo Caron

    Cmara Especializada de Engenharia de Segurana do TrabalhoCoordenador: Engenheiro de Segurana do Trabalho Antonio CezarCarvalho Benoliel

    CONSELHO EDITORIALEng. Civ. Joel Krger(PRESIDENTE/MEMBRO NATO), Eng. Agr. Orley Jayr Lopes(CEA),

    Eng. Civ. Maria Felomena Alves de Oliveira Sandri (CEEC),Eng. Eletr. Srgio Luiz Cequinel

    Filho(CEEE), Eng. Qum. Ivo Brand(CEEQGEM),Eng. Mec. Joo Carlos Mo(CEEMM),

    Eng. Seg. Trab. Antonio Cezar Carvalho Benoliel(CEEST), Eng. Eletric. Wilson Sachen

    Maral(COMISSO DE VALORIZAO PROFISSIONAL),Eng. Eletr. Rolf Gustavo Meyer

    (OUVIDOR DO CREA-PR) e Gegrafo Srgio Leite (INDICAO DA DIRETORIA)

    Esta edio da Revista do CREA-PR celebra uma data histrica. Os 80

    anos da primeira sesso plenria do nosso Conselho, realizada em

    11 de junho de 1934, na sede do Instuto de Engenharia do Paran

    em Curiba, presidida pelo engenheiro civil Flvio Suplicy de Lacerda.

    Desde ento, nosso Conselho passou por muitas transformaes, mas

    sempre com seu propsito original: resguardar o interesse pblico, a

    defesa da sociedade e promover a valorizao de nossas prosses.

    Procuramos retratar nesta edio os principais momentos da histria

    do CREA-PR. Ao longo deste ano, j realizamos alguns eventos para

    marcar a data, como uma homenagem aos conselheiros com man-

    dato em 2014, que veram seus nomes eternizados em uma placa

    comemorava. Tambm fomos homenageados na Assembleia Legis-

    lava, numa iniciava do deputado estadual, engenheiro agrnomo

    Rasca Rodrigues. Eventos no interior tambm esto sendo realizados,

    descentralizando as celebraes.

    Aproveito a oportunidade para abraar

    os mais de 80 mil prossionais das

    Engenharias, da Agronomia, das Geo-

    cincias, os Tecnlogos e os Tcnicos

    registrados em nosso Conselho. Para-

    bns a todos os prossionais!

    Uma boa leitura e at a prxima

    edio!

    Presidente

    Engenheiro civil Joel Krger

    CoordenaoEditora

    Editora-adjunta

    Reportagem

    FotosPesquisaArte

    Editor de imagens e ilustraesDiagramao

    Jornalista responsvelImpresso

    Departamento comercialTiragem

    Felipe Augusto PasqualiniDaniela LichtAdriana Mugnaini

    Adriana Mugnaini, Ana Maria Ferrarini, Felipe Augusto Pasqualini e Crisna LuchiniFelipe Augusto Pasqualini, Vandr Dubiela, Divulgao e StockphotosHeloisa CamargoMarcus BrudzinskiRafael CamargoAnglica FranciscoDaniela Licht - MTB 3791/15/15vComunicarePublicidade: (41) 3019-3717 | E-mail: [email protected] mil exemplares

    Realizao: Mamute DesignRua Dr. Faivre, 750, 1101

    Curiba (PR) | (41) 3029-9890www.mamutedesign.com

    Apoio:

    www.twier.com/crea_pr www.facebook.com/creapr

    CREA-PR 4 | Edio 83

    Revista

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    Giro de Novidades

    Engenharia de Energias Renovveis da UNILA

    AUniversidade Federal da Integrao Lano Americana (UNILA), de Foz do

    Iguau, criou em 2010 o curso de Engenharia de Energias Renovveis,com nfase formao tcnico-cienca e viso sistmica dos processos

    que envolvem a converso, transporte e uso da energia. De modalidade pre-sencial e integral e um total de 4.320 horas (entre tericas, pracas e avidadescomplementares), o curso oferece 50 vagas anuais para brasileiros e estrangei-ros de outros pases da Amrica Lana. Informaes no site www.unila.edu.br/cursos/energias-renovaveis ou pelo [email protected]

    Apoio ao profissional

    OCREA-PR disponibiliza em

    seu site um portal que servepara consulta aos prossio-

    nais da Engenharia, Agronomia eGeocincias que atuam no serviopblico. Entre as informaes estocursos e eventos direcionados aosprossionais, auditorias em obraspblicas, cooperao e convnios,ca no servio pblico, scalizaoe licitaes, entre outros.O portal pode ser acessado nomenu inicial do site www.crea-pr.org.br. Sugestes podem ser en-

    viadas para o e-mail [email protected]

    Ultra-Ever Dry

    Chega ao Brasil o Ultra-Ever Dry, revesmento su-

    perhidrofbico (gua) e oleofbico (hidrocarbone-tos) que repele quase todos os lquidos. Com uso de

    nanotecnologia exclusiva para revesr um objeto e criar

    uma barreira de ar em sua supercie, essa

    barreira repele gua, leo renado, concretomido e outros lquidos, como nenhum outrorevesmento. O Ultra-Ever Dry possui uma adernciae uma resistncia abraso muito maiores em compara-o com as tecnologias anteriores, permindo que ele sejausado em aplicaes nas quais necessria uma maior du-rabilidade. Entre suas caracterscas, est o fato de ser anu-mectante, ancorrosivo, ancongelante, ancontaminao,autolimpante e estender a vida l do produto. Mais informa-es: www.faytec.com.br

    Gerenciamento de resduos slidos

    OePGRS (plano de gerenciamen-to de resduos slidos) umsistema de inovao tecnolgi-ca, totalmente online, de custo acess-vel que permite aos prossionais ela-borar laudos tcnicos para desnaodo lixo residual de suas empresas.

    um soware inovador, que rene nor-mas tcnicas e um banco de dados demais de dois mil pos de resduos.Baseado na Lei Federal n12.305/2010 que prev a no ge-rao, reduo, reulizao, recicla-gem, tratamento e a disposio naladequada e sustentvel , o ePGRSomiza a produvidade das empre-sas e contribui para a preservaodo meio ambiente, buscando redu-zir os impactos ambientais geradosna atualidade. Mais informaespelo telefone (41) 3016-6244 ou nosite www.epgrs.com.br

    Wall-Fix

    Oempresrio Sergio Wicher de-senvolveu a Wall-Fix, massa paraconstruo civil que atua duas

    vezes mais rpido que os demais mo-delos, pela metade do custo do valor demercado. O produto garante a liga emdez segundos e secagem em 24 horas.Informaes: (41) 3376-3917 ou www.fachadasrevesmentos.com.br

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    Revista

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    Endades de classe em foco

    Por Daniela Licht

    Fotos: Divulgao

    AAssociao Regional dos Enge-nheiros Agrnomos de Umuarama(AREAU), a Associao Planense

    de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (APLA) ea Associao dos Engenheiros do DER-PR consegui-

    ram o registro e respecva representao no Plenrio doCREA-PR, com uma vaga de conselheiro cada.A conquista de uma vaga foi um marco que coroou os es-

    foros e as expectavas de muitos anos dos associados daAPLA, comemora o presidente da endade, engenheiro me-cnico e de segurana do trabalho Wladimir Edison Fonseca.A AREAU nunca teve um conselheiro e temos que agrade-cer ao presidente Joel, que auxiliou de maneira decisiva noprocesso. Aps a sua visita endade, falamos de nossasdiculdades e ele ajudou nesta demanda, fala a presiden-te da AREAU, engenheira agrnoma Marcia Laino.

    Entidades conseguem representao no Plenrio do CREA-PR

    Com colaborao da rede de Comunicao do CREA-PR

    OCREA-PR parcipou com um stand da 10 Eletro-MetalCon 2014-Feira Eletromecnica e ConstruoCivil, realizada em maio em Londrina e que reuniu

    empresrios do circuito nacional demonstrando o que hde excelncia em equipamentos, mquinas, ferramentase servios direcionados aos segmentos da metalrgica,mecnica, eltrica, eletrnica e da construo civil.

    A feira, considerada a grande mostra nacional de inova-o tecnolgica, foi promovida pelo Servio Nacional deAprendizagem Industrial (SENAI) em Londrina, junto como Sindicato das Indstrias Metalrgicas, Mecnicas e deMaterial Eltrico de Londrina (Sindimetal Londrina) e como Sindicato das Indstrias da Construo Civil do Norte doParan (Sinduscon Norte/PR).

    Presena na 10 EletroMetalCon 2014

    Opresidente do CREA-PR, enge-nheiro civil Joel Krger, acom-panhou a reunio da RegionalLondrina do Colgio de Endades Re-gionais (CDER) do CREA-PR, a primeirasob o comando do novo coordenador,o engenheiro civil Nilton Basta Pra-do, presidente da Assoc. Norte Pio-neiro de Engenheiros Civis (ANPEC), ecom 100% de presena dos represen-tantes das endades que compem oColgio. Agora a Engenharia no inte-rior do Estado est sendo realmentereconhecida, sentencia Prado.A implantao do Colgio foi uma dasgrandes prioridades estabelecidas em

    minha gesto. Seu grande benecio reunir todas as endades organizadas,discundo os temas que elas pautam.E sobre tudo o que discudo e regis-trado como proposta a devoluva obrigatria para as endades, o quegarante um retorno, seja ele posivoou negavo, diz Krger.Parciparam da reunio represen-tantes da Assoc. dos Engenheiros,Arquitetos e Agrnomos da Regiode Bandeirantes (AEABAN), Assoc.dos Engenheiros, Arquitetos e Agr-nomos de Camb (AEAAC), Assoc.dos Engenheiros Agrnomos de Cor-nlio Procpio (AEACP), Assoc. dos

    Engenheiros, Arquitetos e Agrno-mos do Norte Pioneiro (AEAANP),Assoc. dos Engenheiros Agrnomosde Londrina (AEA-LD), Clube de En-genharia e Arquitetura de Londrina(CEAL), Sindicatos dos Engenheirosdo Paran Londrina (SENGE Londri-na), Assoc. Planense de Engenha-ria, Arquitetura e Agronomia (APLA),Assoc. Regional de Engenharia e Ar-quitetura de Ibai (AREA-Ibai), As-soc. Norte Pioneiro de EngenheirosCivis (ANPEC), Assoc. Prossionaldos Engenheiros e Arquitetos da Re-gio de Cornlio Procpio (APEAR--CP) e Mtua.

    Reunio do CDER em destaque em Londrina

    OCREA-PR promoveu em maionas endades de classe da regioOeste uma palestra sobre ca,

    proferida pelo assessor da Comisso deca do Conselho, Paulo Markovicz.Saliento a importncia da palestradiante de um tema de tamanha rele-

    vncia, que engloba os princpios e dis-posies que balizam as aes huma-nas, diz o presidente da Associao dosEngenheiros e Arquitetos de Cascavel(AEAC), engenheiro civil Ricardo Rocha.A palestra sobre ca foi realizadaainda na Universidade Estadual do

    Oeste (Unioeste), Associao Regio-nal dos Engenheiros Agrnomos deCascavel (AREAC), Universidade Tec-nolgica Federal do Paran (UTFPR/Toledo) e na Associao Regional dosEngenheiros e Arquitetos de Mare-chal Cndido Rondon (AREA-MC).

    tica nas entidades de classe do Oeste

    CREA-PR 6 | Edio 83

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    Endades de classe em foco

    Representantes das endades de classe da regio

    Oeste aproveitaram um dia de muita diverso econfraternizao. Tudo por conta do XXXIII Enarq, o

    Encontro das Associaes de Engenheiros e Arquitetos daRegio Oeste, organizado pela Associao dos Arquitetos,Agrnomos e Engenheiros de Foz do Iguau (AEFI).O evento reuniu cerca de 130 prossionais e familiares econtou com a presena do presidente Krger, e do presi-dente do CONFEA, engenheiro civil Jos Tadeu da Silva.Esse momento nico e comprova a harmonia existen-te entre as endades de classe, destaca Krger.Fico sasfeito em vericar a parcipao dos prossio-nais, que no mediram esforos para se deslocar de seus

    municpios e passar um dia de descontrao em Foz doIguau, agradeceu o presidente da AEFI, Leandro Costa.

    ENARQ rene prossionais de Foz do Iguau e regio

    AAssociao dos Engenheiros da Fronteira do Igua-u (ASSEFI) promoveu no nal de abril uma AgendaParlamentar na Prefeitura Municipal de Realeza. Emaudincia com o prefeito Milton Andreolli, os representantesda endade e do CREA-PR cobraram a necessidade do au-mento do nmero de prossionais no quadro tcnico, bemcomo o cumprimento do Salrio Mnimo Prossional (SMP).Falamos sobre a importncia da valorizao do prossio-nal da Engenharia e Agronomia e tambm sobre a criaode um departamento atravs de concurso pblico, ofere-cendo o SMP, fala a presidente da ASSEFI, engenheiracivil Regina de Toni. Este departamento muito

    importante, pois os trmites burocrcos paraobteno de recursos para as prefeituras complexo, e um prossional com experseseria fundamental para o sucesso desteprocesso, garante.

    ASSEFI defende valorizao prossional com prefeito de Realeza

    Atravs de um programa televisivo semanal, in-tulado Construo na rea, a Associao Regio-nal dos Engenheiros e Arquitetos de Pato Branco

    (AREA-PB) divulga desde 2009 informaes sobre a en-dade e as diferentes reas da Engenharia.

    Entre os entrevistados, o programa j conversou com aengenheira de materiais Maria Nalu Verona, que contousobre as especicidades de sua rea de atuao. Nossa di -retoria tem como foco a valorizao dos prossionais pre-cursores nas reas de abrangncia da Associao, explica opresidente da endade, engenheiro qumico Wiliam CzarPollonio Machado. Todas as entrevistas podem ser acessa-das no site: www.areapb.org.br

    AREA-PB leva informao aos associados pela tv

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    Opresidente Krger ministrou

    uma aula magna para cerca de150 estudantes dos cursos deEngenharia do Centro de Ensino Supe-rior dos Campos Gerais (CESCAGE), nasdependncias da Associao dos Enge-nheiros e Arquitetos de Ponta Grossa(AEAPG). Alm dos alunos, o encontrocontou com a presena de coordena-dores dos cursos, professores da facul-dade, inspetores, gerente Regional doCREA-PR, entre outros prossionais.O CREA-PR um grande defensordos prossionais e, graas aos con-selhos, as prosses amadurecem e

    se consolidam, passando a dar maior

    valor aos prossionais, diz o coorde-nador geral pedaggico do CESCAGE,professor Antonio Carlos Schafranski.Em sua fala, Krger abordou os prin-cipais problemas encontrados nascidades que dizem respeito infra-estrutura dos 5.561 municpios noBrasil, tais como saneamento bsico,mobilidade urbana, sistema virio,caladas e habitao. Todas as ci-dades possuem problemas, e issosignica mercado de trabalho parao prossional das Engenharias atu-ar e criar solues. Temos o que

    fundamental para gerar negcios, a

    carncia de infraestrutura nos mu-nicpios, argumentou o presidente.A aula contribui para que, desdecedo, os alunos j aprendam sobrea importncia da atuao com ha-bilitao e suas implicaes legais.O panorama sobre a prosso tam-bm salutar para que eles tomemconhecimento das diculdades eperspecvas do mercado de tra-balho, acrescentou o inspetor doCREA-PR e representante da pastaRelaes Estudans da AEAPG, JairoAmado Amin.

    Presidente do CREA-PR ministra aula magna em Ponta Grossa

    Os membros dirigentes doprograma CREAjr-PR dos cur-sos da Regional Ponta Grossarealizaram um excelente trabalhono primeiro semestre do ano, pro-movendo inmeras palestras inse-ridas na pauta mnima dentro dasinstuies de ensino.Entre elas, a palestra ministrada aos

    alunos do primeiro e do quinto anode engenharia civil da UniversidadeEstadual de Ponta Grossa (UEPG)so-bre a funo do conselheiro regional,as avidades da Cmara Especiali-zada de Engenharia Civil (CEEC) doCREA-PR, o funcionamento do Siste-ma CONFEA/CREA, emisso de Ano-taes de Responsabilidade Tcnica

    (ART), entre outros. Considero muitoimportante esse contato dos alunoscom o CREA-PR, seja para a integraoda universidade com o Conselho oupara o esclarecimento da atuao doSistema CONFEA/CREA na defesa dasociedade, diz a professora GabrielaMazureki Campos Bahniuk, do Depar-tamento de Engenharia Civil rea Es-trutural da UEPG.

    Os membros dirigentes da RegionalPonta Grossa j cumpriram 60% dapauta mnima de avidades a seremrealizadas no ano, demonstrando ocompromemento da equipe e a suacapacidade de planejamento, para-beniza o gerente da Regional PontaGrossa do CREA-PR, engenheiro agr-nomo Vander Moreno.

    CREAjr-PR promove integrao entre Conselho e Academia em Ponta Grossa

    No dia 28 de abril, a AssociaoParanaense dos Engenheiros deSegurana (APES) lembrou a data

    em memria s vmas de acidentes detrabalho e doenas prossionais.No poderamos deixar de expressara nossa manifestao neste dia quemundialmente dedicado memriadas vmas de acidentes e doenas do

    trabalho, diz o presidente da APES,engenheiro de segurana do trabalhoFlvio Freitas Dino.A data surgiu no Canad por iniciavado movimento sindical, espalhando-sepor diversos pases, por meio de sindi-catos, federaes, confederaes locaise internacionais. O dia foi escolhidoem razo de um acidente que matou

    78 trabalhadores em uma mina noEstado da Virgnia (Estados Unidos),em 1969. Desde 2003, a Organiza-o Internacional do Trabalho (OIT)consagra este dia reexo sobre asegurana e sade no trabalho. NoParan, em 2012, vemos 395 vmasfatais. Em 2013, o nmero pulou para423, alerta Dino.

    APES lembra data em memria das vtimas de acidente de trabalho

    CREA-PR 8 | Edio 83

    Revista Endades de classe em foco

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    Uma mesa redonda com repre-sentantes do CREA-PR, Asso-ciao dos Engenheiros Agr-

    nomos de Guarapuava (AEAGRO) e oSindicato dos Engenheiros do Paran(SENGE-PR)debateu a defesa da pro-sso aos acadmicos do quinto anode Agronomia da Universidade Esta-dual do Centro-Oeste (UNICENTRO).O debate ocorreu dentro da disci-plina de Deontologia da Agrono-mia, ministrada pelo professor e

    mdico veterinrio Jorge Luis Fa-varo, e integrou a pauta mnima doprograma CREAjr-PR.Esse trabalho de orientao pros-sional e sobre associavismo, a AEA-GRO desenvolve com os acadmicosde Agronomia h seis anos, relatouo presidente da AEAGRO, engenheiroagrnomo Jos Roberto Papi, que ex-planou sobre histria, as atribuiesdo prossional e o associavismo.Por que temos de nos submeter a

    um conselho? Porque escolhemos

    exercer uma prosso regulamenta-da por lei. Todo direito dado a algumtem, em contraparda, deveres. Paracuidar disso, o Estado Brasileiro criouos conselhos prossionais. No exis-te prosso regulamentada sem umconselho prossional especco parascalizar o exerccio dessas pros-ses, explicou o superintendentedo CREA-PR, engenheiro agrnomoCelso Rier, que falou sobre o Siste-ma CONFEA/CREA, suas funes ecompetncias. A explanao foi divi-

    dida entre o conceito de conselho, omovo da sua existncia, como atuae realiza a scalizao do exerccioprossional.Espaos como esse so importantespara que o acadmico, aps se for-mar, no saia direto para o mercadode trabalho sem saber a quais en-dades vai responder e que ir repre-sent-lo diretamente, comentou opresidente do SENGE-PR, engenheiroeletricista Ulisses Kaniak.

    Defesa da prosso em pauta na UNICENTRO

    OCREA-PR e a Associaodos Engenheiros do Valedo Piquiriguau (AENVAPI)

    participam das audincias pbli-cas para a elaborao do planodiretor de Laranjeiras do Sul. Oltimo encontro, realizado na As-sociao Comercial e Empresarialde Laranjeiras do Sul (ACILS), tra-tou do anteprojeto de lei de uso eocupao dos solos.Temos parcipado avamente dareviso do plano diretor do munic-

    pio. Entre as sugestes dadas estoaspectos tcnicos, como recuos deobras de Engenharia, taxa de ocupa-o do solo e a postura diante dasreas de preservao permanen-te, diz o presidente da endade,engenheiro civil Gerson Luiz Bol-

    drini. Toda a discusso nortear otrabalho dos engenheiros, porquedenir como sero conduzidos osaspectos pernentes elaboraoe execuo de um projeto por parte

    do prossional, ressalta.As audincias pblicas connuam dis-cundo outros temas, como cdigode posturas, cdigo de obras, dentreoutras leis anexas ao plano diretor.

    CREA-PR e AENVAPI discutem plano diretor de Laranjeiras do Sul

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    RevistaEndades de classe em foco

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    Endades de classe em foco

    AAssociao de Engenheiros, Arquitetos e Agrno-

    mos de Rio Negro (AEARN) completa 30 anos deavidade em 2014 e planeja para nal de novem-

    bro um grande evento comemoravo a ser presgiadopelos seus mais de 150 associados.Este evento regional contar com a participao deprofissionais do Planalto Norte Catarinense (Joinville,So Bento do Sul, Rio Negrinho, Canoinhas e Mafra)e da Regional Curitiba do CREA-PR, avisa o presi-dente da entidade, engenheiro civil Rogrio Pinto Pi-nheiro. Alm disso, queremos promover um eventoque permita uma maior aproximao com o jovemuniversitrio, abordando temas como a ausncia de

    planejamento de mdio e

    longo prazo em obras estru-turantes, o ensino da Engenha-ria nas escolas, formao, atribui-es e habilidades, acrescenta.Ainda para este ano, a AEARN pretendeconcluir a construo da nova sede socialda entidade, tambm um marco importante.Com as alteraes na Resoluo n 1032, acre-ditamos que a entidade ganhar novo flego, semodernizando, promovendo encontros tcnicos e for-talecendo o cooperativismo entre seus profissionais,conclui Pinheiro.

    AEARN inicia comemoraes dos seus 30 anos de atividade

    AAssociao dos Engenheiros e Arquitetos de Apu-carana (AEAA) apresentou vrias propostas naaudincia pblica que discuu a reviso do plano

    diretor de Apucarana. O evento, que reuniu vrios seg-mentos organizados da sociedade, foi aberto a suges-tes para anlise do Instuto de Desenvolvimento, Pes-quisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan).Apesar de ser favorvel a expanso da vercalizao, aAEAA considera ampla a abrangncia das novas reasque passam a ter permisso para construir prdios. Aendade de classe props tambm a denio e cons-truo de vias de interligaes de bairro; denio derea para o novo Centro Administravo do municpio;a criao de novos centros nos bairros; formalizao edenio de critrios para pavimentao dos novos lo-teamentos e de construes geminadas e a criao de

    mecanismos para construo de kinetes prximas sfaculdades.A AEAA ainda se posicionou em relao a um dos pon-tos mais polmicos previstos na reviso do plano diretorapresentado pelo Idepplan: a exigncia de elevador emprdios de at quatro andares (trreo mais trs pavi-mentos). De acordo com a associao, a exigncia deve-ria se restringir construo do poo do elevador, e noda instalao do elevador.Estamos acompanhando e parcipando da reviso doplano diretor. Nossas propostas foram amplamente de-badas, sempre com o objevo de contribuirmos visan-do o desenvolvimento do municpio. A associao est disposio da prefeitura para novas discusses e paracolaborar neste processo, arma o presidente da AEAA,engenheiro de computao Alcides Vicente Jnior.

    AEAA apresenta propostas na reviso do plano diretor de Apucarana

    AAssociao dos Engenheiros, Arquitetos e Agr-nomos de Arapongas (ASENARAG) parcipa a-vamente da discusso da recuperao do Parquedos Pssaros, localizado no municpio, como na audin-cia pblica realizada em maio.Representamos a endade no debate e tambm cobri-mos o tema para o programa Engenharia na TV, produzi-

    do pela ASENARAG com o apoio do CREA-PR, diz o dire-tor da endade, engenheiro eletricista e de segurana notrabalho Fauzi Geraix Filho. Levantamos a necessidadeda presena dos prossionais do Sistema em obras e ma-nutenes referentes ao Parque. Agora aguardamos novopronunciamento da Prefeitura Municipal, acrescenta.O primeiro objevo foi alcanado, que mobilizar a so-

    ciedade. O foco central deve ser o da ocupao do Parquepela comunidade, comenta o secretrio municipal doMeio Ambiente, Vanderlei Sartori Jnior. A pista de cami-nhada j foi recuperada e recebeu pintura de sinalizaoe, nos lmos dias, o Parque passou por roagem e lim -peza. Agora precisamos invesr na iluminao, na recu-perao dos sanitrios e em outras melhorias, arma.

    Os moradores pedem iluminao, despoluio dasguas do lago e soltura de peixes, a transferncia dergos pblicos para o local, principalmente da GuardaMunicipal e da Secretaria do Meio Ambiente, reaber-tura da ilhota para visitao por parte das crianas e avolta das ocinas de arte nos barraces abandonadosda anga garagem municipal.

    Arapongas discute recuperao do Parque dos Pssaros

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    Direcionadas a inspetores,conselheiros, dirigentes deendades de classe, coorde-nadores de curso de instuiesde ensino relacionadas ao SistemaCONFEA/CREA, membros dirigentesdo CREAjr-PR e prossionais interes-sados, as reunies contribuem deforma relevante ao planejamento eavaliao dos resultados das aes

    de valorizao prossional. O en-volvimento e a realizao das reu-nies nas sedes dasEndades de Classe eInstuies de Ensinocontribuem signica-

    vamente para seu sucesso.Esse pioneirismo permite uma gran-de integrao e aproximao entre osprossionais, comenta o presidenteda Associao Regional de Engenhei-ros, Arquitetos e Agrnomos de Cia-norte (AREARC), engenheiro civil LuisFabiano Calderoni. Com esta parceriae as parcipaes nestes encontros, aendade se torna importante e valo-

    rizada por caminhar sempre em con-junto com o Conselho de seus associa-dos, conclui.O CREA-PR um forte parceiro doSENAI em diversas iniciavas. A estru-tura e equipe do SENAI/Cianorte es-

    taro sempre de portas abertas pararecepcionar reunies to importantescomo esta, frisa o engenheiro MarcosAntonio Pintor Junior, coordenador docurso Tcnico em Metalmecnica eEletrotcnica da instuio.Em Umuarama, sempre colocamosa AEANOPAR disposio para sediarestes debates, pois se tratam de estra-tgias fundamentais valorizao pro-

    ssional. E, simultaneamente, apre-sentamos a endade a todo pblicoconvidado, fortalecendo-a perante asociedade prossional, ressalta o pre-sidente da endade, engenheiro civilJerson Leski.

    Entidades de classe e instituies de ensino se destacam nas reunies de inspetoriada Regional Maring

    Representantes do CREA-PR e de endades de classeda Regional Maring parciparam de uma reunio daAgenda Parlamentar com o prefeito Carlos Roberto

    Pupin e secretrios municipais. Acompanhados pelo pre-sidente Krger, apresentaram propostas de melhorias aostrabalhos na rea tcnica da administrao municipal.Entendemos a preocupao da prefeitura em oferecer qua-lidade e segurana a todos os empreendimentos da cidade.No entanto, necessrio entender que, se no houver agili-dade, o processo no anda, impedindo o crescimento eco-nmico, diz o presidente do CREA-PR.O prefeito e sua equipe receberam um caderno de rei-vindicaes, apontando seis itens com sugestes de me-lhorias (veja na revista eletrnica).Sabemos que h casos onde os projetos demoram mesesou at anos para serem aprovados. Isso leva, muitas vezes, ilegalidade, pois, devido morosidade, muitos propriet-rios optam por iniciar suas obras sem o alvar de constru-o, comenta o diretor geral do Sindicato dos Engenheiros

    do Paran (Senge-PR), da Regional Maring,engenheiro civil Samir Jorge.Alm disso, muitos desses projetos so ana-lisados por leigos, ou seja, pessoas sem a

    qualicao necessria para o servio, acrescenta o presi-dente da Associao de Engenheiros e Arquitetos de Marin-g (AEAM), engenheiro civil Nivaldo Barbosa de Lima.Sugerimos ao prefeito a municipalizao do licenciamen-to ambiental, e que isso seja feito por prossionais da rea,com o devido conhecimento tcnico necessrio, fala o pre-sidente da Associao Maringaense de Engenheiros Agrno-

    mos (AMEA), engenheiro agrnomo Nilson Cardoso.Nossa administrao no quer ser um empecilho na cons-truo de empreendimentos na cidade, ao contrrio. Va-mos estreitar os dilogos para caminharmos juntos na me-lhor direo, fala Pupin.Tambm parciparam da reunio membros do Sindica-to da Indstria da Construo Civil do Noroeste do Para-n (Sinduscon-NOR), Universidade Estadual de Maring(UEM), Sociedade Rural de Maring (SRM), SecretariaEstadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) e Emater,

    entre outros.

    Agenda Parlamentar pede celeridade naaprovao de projetos em Maring

    Veja as propostas da Carta de Reivindicaes de Maring

    Leia mais na revista eletrnica

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    RevistaEndades de classe em foco

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    Resgate

    Baseado na doutrina e losoa cooperavista internacional e agrupando cerca de 1 milhode associados, o cooperavismo paranaense tem suas razes nos pioneiros esforos coope-ravistas das comunidades de imigrantes europeus, que procuraram organizar suas estruturas

    de compra e venda em comum, alm de suprir suas necessidades de consumo, eletricao rural ecrdito atravs de sociedades cooperavistas. Parcipando dos diversos ciclos econmicos do Paran,

    as cooperavas expandiram as fronteiras agrcolas e passaram a se desenvolver tambm no meio urbanonas reas da sade, trabalho, turismo, crdito, consumo, educao e habitao. As 231 cooperavas registra-das na Ocepar (Sindicato e Organizao das Cooperavas do Estado do Paran) integram mais de 2,5 milhes deparanaenses que parcipam do desenvolvimento econmico e social do Paran. Geram 1,7 milho postos de traba-lho e renem os mais diversos segmentos econmicos, no campo e na cidade.O Sistema Ocepar formado por trs sociedades disntas, sem ns lucravos que se dedicam representao,fomento, desenvolvimento, capacitao e promoo social das cooperavas paranaenses. So elas: Ocepar, ServioNacional de Aprendizagem do Cooperavismo (Sescoop/PR) e Federao e Organizao das Cooperavas do Estadodo Paran (Fecoopar).

    A fora do cooperativismo

    no ParanOcepar registra 231 cooperativas, que geram mais de70 mil empregos no Estado

    Por Adriana Mugnaini

    AOcepar foi criada em 2 de abril de

    1971 e tem como misso repre-sentar e defender os interesses

    do sistema cooperavista paranaense,bem como prestar servios adequadosao pleno desenvolvimento das coopera-vas e de seus integrantes. Desde 2007,a Ocepar passou tambm a exercer fun-es de sindicato patronal das coopera-vas paranaenses e a unidade da Or-ganizao das Cooperavas Brasileiras(OCB) no Estado do Paran.O Sescoop Paran, rgo estadual doServio Nacional de Aprendizagem

    do Cooperavismo, passou a funcio-nar no Paran em 21 de setembrode 1999. Tem perso-nalidade jurdica dedireito privado e atuano monitoramento,

    na formao prossional e promoo

    social no mbito das cooperavas pa-ranaenses. um importante instru-mento de modernizao empresarialdas sociedades cooperavas, aumen-tando a agilidade e compevidadeno mercado e contribuindo para acapacitao e integrao social dosdirigentes, cooperados, jovens, cola-boradores e familiares.A Fecoopar uma endade que con-grega os sindicatos patronais de coope-ravas. Apoia os sindicatos liados nasaes de natureza trabalhista, median-

    te anlises de pautas de reivindicao,oferecimento de contraproposta, nego-ciao e fechamento de acordos e con-venes colevas de trabalho.Hoje o sistema representa 10 dos13 ramos do cooperativismo bra-

    sileiro, ou seja: agropecurio,

    sade, crdito, educacional, con-sumo, infraestrutura, habitacio-nal, trabalho, transporte, turismoe lazer. No ramo agropecurioso 80 entidades que respondempor cerca de 56% da economia doagronegcio regional. Em 2013,as cooperativas agropecurias doParan fecharam seu ano contbilcom um faturamento da ordem deR$ 46,10 bilhes. Setor que par-ticipa de forma direta em todo oprocesso de produo, beneficia-

    mento, armazenamento e indus-trializao agropecurio, fazendocom que o cooperado seja umagente ativo no mercado internoe externo, bem como nas aessociais em sua comunidade.

    Veja na revista eletrnica do CREA-PR os indicadores do cooperavismo de 2003 a 2013

    Saiba mais sobre o Sistema Ocepar

    CREA-PR 12 | Edio 83

    Revista

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    231 COOPERATIVASregistradas na Ocepar;

    R$ 46 BILHESem faturamento;

    72 MIL empregos diretos, dos quais 5 mil gerados em 2013;

    1 MILHOde cooperados, sendo 145 mil novos em 2013;

    R$ 1,8 BILHOde resultados gerados;

    R$ 1,2 BILHOem impostos recolhidos;

    R$ 40 MILHESem investimentos ambientais;

    R$ 7,15 MILHESinvestidos na comunidade;

    R$ 2,16 BILHESem novos investimentos;

    US$ 2,4 BILHESem exportaes.

    151 MILparticipaes em treinamentos do Sescoop/PR.

    1 BILHOde cooperados;

    100 MILHESde empregos;

    100pases;

    US$ 1,6 TRILHOmovimentao

    econmico-financeira

    das 300maiores

    cooperativas do mundo.

    MUNDO

    Principais indicadores

    do cooperativismo

    27 UNIDADESestaduais;

    11 MILHESde cooperados;

    6.603cooperativas;

    322 MILempregos;

    US$ 6 BILHESem exportao.

    BRASIL

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    OSistema Ocepar con-

    tribui com 18% do PIB

    paranaense e gera 1,7

    milho de postos de trabalho

    no Estado. Com nmeros to

    impressionantes quanto a sua

    prpria atuao, a Ocepar, o

    Secoop/PR e a Fecoopar no

    trazem benecios apenas aoscooperados, mas toda a so-

    ciedade recebe os reexos do

    engajamento do Sistema. Para

    explicar um pouco mais sobre

    esta inuncia e a sua impor-

    tncia na histria do Paran, a

    Revista do CREA-PR entrevista

    o presidente da Ocepar, enge-

    nheiro agrnomo Joo Paulo

    Koslovski.

    Entrevista

    Um gigante do cooperativismo paranaense

    Por Adriana Mugnaini

    Saiba mais sobre o Sistema Ocepar na entrevista como presidente da entidade, Joo Paulo Koslovski

    Revista do CREA-PR - Quais foramos principais desaos do Sistema

    Ocepar ao longo da sua existncia?E quais so os atuais?Joo Paulo Koslovski - O SistemaOcepar tem sido um el defensordos interesses das cooperavas e deseus cooperados, seja no mbito dogoverno estadual ou federal. Dentreos principais desaos est a reduoda alssima carga tributria que pe-naliza sobremaneira as cooperavase todo o setor produvo. Os gargalosde infraestrutura aliados ao seu ele-vado custo tm gerado muita preo-cupao e at mesmo prejudicadoa nossa compevidade. No setorprecisamos viabilizar a Lei Coopera-vista, em discusso no Congresso Na-cional, aprovar polcas pblicas deincenvo ao desenvolvimento do co-

    operavismo e, em especial, fortale-cer a atuao sistmica, fomentandouma maior interao e atuao estra-tgica entre as cooperavas. Tambm preciso intensicar os processos deintercooperao e manter os inves-mentos na prossionalizao. O pro-cesso de formao e de preparo daspessoas ligadas ao cooperavismodo Paran avanou muito na lmadcada atravs do Servio Nacionalde Aprendizagem do Cooperavismo(Sescoop), mas a meta intensic-loainda mais.

    Como o Sistema tem se apresenta-do sociedade nos lmos anos?

    Nessas mais de quatro dcadas deexistncia, a Ocepar tem se destaca-do pelo seu trabalho em defesa dosetor onde atua, mas tambm, em

    causas de interesse da populaoparanaense. Parcipamos de formaefeva com diversas endades dosetor produvo, comrcio, indstria,agricultura, transporte e de peque-nas e mdias empresas, apresen-tando propostas para que o poderpblico melhor invista em setorespreponderantes como infraestrutu-ra, logsca, segurana, educao esade. Mas o grande diferencial o forte invesmento que fazem ascooperavas paranaenses no pro-cesso da gesto e prossionalizao.Somente nos lmos 14 anos, comapoio do Sescoop Paran, foramtreinados mais de 1,2 milho de pes-soas, proporcionando uma evoluomuito signicava em todo processode modernizao e evoluo dos re-sultados para os cooperados.

    Divulgao

    CREA-PR 14 | Edio 83

    Revista

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    Entrevista

    Quais aes o Sistema Ocepar tm desempenhado juntoaos gestores pblicos? E quais os resultados obdos?

    So diversas e dirias junto aos gestores pblicos no mbito

    estadual e nacional. A exemplo do que tem acontecido nossucessivos planos Safras, polca para o trigo, obteno denanciamentos especcos para o ramo agropecurio comoo Prodecoop, Procap-Agro, Cdigo Florestal, pleitos juntos Agncias Nacionais de Energia (ANEEL) de Transporte(ANTT), presena constante no Congresso Nacional, comapoio da Frente Parlamentar do Cooperavismo (Frencoop)em defesa dos interesses do cooperavismo. Historicamen-te, nossas cooperavas tm papel fundamental em levar aspolcas pblicas para as mais diversas regies onde atuam.Os resultados so vislumbrados em nossa produo agro-pecuria e agroindustrializao do Estado, bem como nasreas de sade, crdito, transporte e muitas outras queas cooperavas atuam. Um bom exemplo pode ser muitobem observado na melhoria do ndice de Desenvolvimen-to Humano (IDH) nos municpios onde as cooperavasatuam. Alm de atender as demandas dos cooperados,as cooperavas so o equilbrio econmico entre os di-versos agentes que atuam no mercado, dando seguranaaos negcios de seus cooperados e para os demais atoresenvolvidos e que, no necessariamente, parcipam dire-tamente de uma cooperava. Esmamos que hoje, dos11 milhes de paranaenses, cerca de 3 milhes so im-pactados por essas aes do cooperavismo.

    Quais os principais benecios para o cooperavismo

    em ter uma endade atuante em sua defesa?

    Os benecios foram muitos nesses 43 anos da Ocepar, masdestaco que a criao do Servio Nacional de Aprendiza-gem do Cooperavismo, o Sescoop, um deles. Endadeque nasceu como um divisor de guas entre o coopera-vismo antes de 1999 e aps. Outra conquista foi a imple-mentao do Recoop (Programa de Revitalizao de Coo-peravas de Produo Agropecuria) a parr da metade dedcada de 1990, permindo que inmeras cooperavas quese encontravam em diculdades em funo dos sucessivosplanos econmicos, renegociassem suas dvidas, fortalecen-do assim o setor. Tambm destaco a criao do Programade Desenvolvimento Cooperavo para Agregao de Valor Produo Agropecuria (Prodecoop), permindo que vs-semos recursos exclusivos para as cooperavas invesremno processo de infraestrutura e agroindustrializao, alm

    do Procap-Agro e do Procap-Cred, que des-naram recursos de capital de giro para ascooperavas de crdito e agropecurias,programas implantados aps vrias reuni-

    es e pleitos da Ocepar junto ao governo federal.Destaco entre tantos ramos de atuao o do crdito, que em2009 conquistou a Lei Complementar n 130, que reconheceu

    no cooperavismo de crdito um sistema nico, estabelecen-do incenvos para a consolidao do Sistema Nacional deCrdito Cooperavo. O cooperavismo transforma sonhos emrealidade. Pela cooperao, possvel construir uma socieda-de mais justa, igualitria, solidria e voltada ao bem de todos.Quais os planos de atuao do Sistema junto s coope-ravas, sociedade e gesto pblica?

    O Sistema Ocepar muito avo na interlocuo com ascooperavas no levantamento de demandas, proposiode aes de intercooperao, fomento de aes sociais, es-porvas, recreavas e de ampliao das opes de rendados cooperados e parcerias dos municpios em que as co-operavas atuam para a melhoria de vida dos habitantes.A Ocepar pauta sua atuao de forma proava. Em con-

    junto com as principais endades que atuam no Para-n e com nossa endade maior, a Organizao das Co-operavas Brasileiras (OCB), trabalhamos nas principaisdemandas nacionais. Um exemplo so as propostas japresentadas a cada Plano Agrcola e Pecurio e PlanoSafra que trazem as polcas de apoio s cooperavase cooperados nos projetos de nanciamentos, segurorural, gerao de renda, sustentabilidade, construo dearmazns e polcas pblicas. Nossa atuao no se res-tringe apenas a causa cooperavista, parcipamos dire-tamente com assento em Conselhos como o CREA-PR,de Contribuintes, Cmaras Tcnicas, Junta Comercial,

    G7, Frum Permanente Futuro 10 Paran e Sebrae/PR.

    Como o senhor avalia a parceria com o CREA-PR? uma parceria fundamental para contribuirmos para queavanos aconteam e cheguem at a sociedade. Tanto a Oce-par quanto o CREA-PR trabalham na defesa dos interessesdos seus respecvos setores, sem perder de vista os anseiosda populao. So aes que buscam alternavas de renda,oportunidades de trabalho e negcios para os cooperados ena defesa dos prossionais. Temos no CREA-PR uma parci-pao direta de um prossional da nossa rea tcnica e quetem contribudo para que essa convergncia de interesses seintensique cada vez mais. Anal, so muitas as avidadesdesenvolvidas pelas nossas cooperavas que dependem daatuao do Conselho, como a scalizao dos prossionaisda assistncia tcnica agronmica, projetos de Engenhariadas agroindstrias, dos armazns, do crdito rural e estaaproximao das endades ajuda na melhoria dos trabalhosprestados s cooperavas e sociedade em geral.

    Conra a entrevista completa na revista eletrnica do CREA-PR

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    Destaque

    80 anos derepresentatividade

    Atrajetria dos 80 anos de atuaodo CREA-PR est intrinsicamenteligada histria do desenvolvi-mento e transformao do Paran. As aes e proje-

    tos do Conselho nas lmas oito dcadas foram funda-mentais para a evoluo e planejamento de um Estado que

    se encontra em posio nacional privilegiada, principalmentequando se trata de economia, indstria, servios, agricultura, em-

    prego, tecnologia, pesquisa e inovao.A atribuio instucional de scalizar o exerccio dos prossionais das

    reas tecnolgicas tem sido desempenhada com rigor, ecincia e maestria peloCREA-PR, e coloca a endade como referncia em gesto. Angiu representavidade

    mpar tambm perante a defesa do bem estar da populao. As aes de scalizao soresponsveis por colocar o Paran em posio de destaque em relao a obras de expressiva

    importncia na transformao do Estado. Exemplos so a hidreltrica de Itaipu, o Porto de Para-nagu, a malha rodoviria, o sistema de saneamento bsico, obras na construo civil, na agricultura,

    na indstria, no agronegcio e nas cadeias produvas, entre tantas outras.Ao longo desses 80 anos, o CREA-PR enfrentou os desaos surgidos pela evoluo tecnolgica, como o aumento

    da populao, problemas ambientais, sociais e econmicos e se manteve rme na posio de vanguarda e coadjuvan-

    CREA-PR completa oito dcadas de atuaoem defesa dos mais de 80 mil prossionais

    paranaenses das reas tecnolgicas

    Por Ana Maria Ferrarini

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    Destaque

    te no progresso e desenvolvimento sustentvel do Estado.A atuao do Conselho colaborou para que o Paran se

    manvesse na posio de grande produtor de alimentos,angisse sucincia na gerao de energia e telecomuni-caes, se tornasse polo industrial em vrios segmentos,alm de conquistar expressivo crescimento na rea de ser-vios, comrcio, educao e tecnologia.O trabalho desenvolvido pelo Conselho tem contribudopara o crescimento dos municpios por meio de projetosrealizados em parceria com os gestores pblicos e en-dades de classe, nas reas de planejamento urbano,

    acessibilidade, plano diretor, habitao, meio ambiente,entre outros, sempre com foco na melhoria da qualida-

    de de vida da sociedade.Com aes visando a valorizao prossional, promovetambm programas e cursos de qualicao, com osobjevos de capacitar, aperfeioar e treinar os pros-sionais para que desempenhem com qualidade serviosem sua rea de atuao.So oito dcadas de um trabalho procuo, co e tcni-co, voltado para a construo de um Estado slido, pre-parado para o futuro.

    Nesses 80 anos, o CREA-PR vem cumprindo elmente sua

    funo em defesa da sociedade, coibindo a ao de leigos

    nos domnios da Engenharia, da Agronomia e das Geo-cincias (e at ento, da Arquitetura), impondo aos pro-

    ssionais habilitados normas de conduta pautadas pela

    obedincia a preceitos cos coerentes com a dignidade

    de suas prosses.

    Arquiteto Armando de Oliveira Strambi

    Na minha gesto, desenvolvi um trabalho de interioriza-

    o do CREA-PR, divulgando o Conselho entre as empre-

    sas, indstrias e sociedade. Isso levou a uma scalizao

    intensa, possibilitando a abertura de mais postos de tra-

    balho. Destaco ainda o comeo da scalizao na rea da

    Agronomia, at ento inexistente. Creio que conseguimos

    criar uma expectava em torno de um Conselho ate en-

    to inexpressivo, que passou a ser notado por todas as

    empresas, rgos pblicos e sociedade, at chegar a po-

    sio que ocupa atualmente.

    Engenheiro civil Rubens Curi

    Em meados da dcada de 80, entrei no CREA-PR

    como suplente do professor Euro Brando. Perma-

    neci por 12 anos como conselheiro, vice-presidente

    e presidente. Muito embora, s vezes, decepciona-

    dos que camos com o cipoal legal impedivo e o

    tamanho das tarefas que nos impediram de angir

    um nvel melhor, acredito que, com o auxlio dos

    colegas e funcionrios que, ento compunham a

    instuio, conseguimos melhor-la de forma que

    outros pudessem, a parr daquele patamar, levar

    o CREA-PR para a situao de destaque que hoje

    se encontra.

    Engenheiro civil Orlando Maciel Strobel

    O CREA-PR se tornou uma importante referncia,

    digo at um porto seguro, aos paranaenses e con-

    quistou o respeito da populao, iniciava priva-da e pblica, principalmente das instuies. No

    apenas pela sua funo instucional de scalizar a

    atuao e o exerccio do prossional de Engenha-

    ria, mas principalmente pelo seu papel determi-

    nante na defesa da sociedade.

    Engenheiro agrnomo lvaro Cabrini Jr

    CREA-PREdio 83 | 17

    Revista

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    Destaque

    Ao longo de 80 anos, o CREA-PR marcou sua posi-

    o como vanguardeiro das mudanas necessrias,

    assumindo, sempre de forma destemida, as inova-

    es. Tive o privilgio de liderar nosso CREA-PR por

    dois mandatos e posso armar que a grande marca

    desse perodo foi o esprito fraterno e cooperavo

    dos prossionais que sempre nos ajudaram, mes-

    mo em lutas mais renhidas e complexas, como pela

    no-privazao da Copel.

    Engenheiro agrnomo Luiz Antonio Rossafa

    Toda a prosso regulamentada tem sua respon-sabilidade com a sociedade e soberania nacional.

    O CREA-PR, que um exemplo em gesto e sistema

    organizacional, tem cobrado essa responsabilidade

    por meio da scalizao que assegura e resguarda o

    bom exerccio prossional em defesa da sociedade.

    Engenheiro civil Francisco Jos Teixeira CoelhoLadaga, conselheiro federal e presidente daAssociao Brasileira de Engenheiros Civis

    (Abenc)

    Quando fui presidente, comemoramos 65 anos do

    CREA-PR e foi neste perodo que implantamos algumas

    aes relevantes, como a revista do Conselho, a fiscali-

    zao preventiva e integrada, o convnio Campo Fcil,

    o call center, a aquisio de 11 sedes prprias para inspe-

    torias, a descentralizao com postos nas ruas da cidadania

    em Curiba, alm de intervenes nas instalaes, ronas,

    comunicao, estrutura do Conselho, valorizao prossio-

    nal, execuo e implantao do plano de cargos e salrios.

    Enm, nosso CREA-PR era e connua sendo referncia na-

    cional. Parabns CREA-PR, e parabns presidente Krger.

    Engenheiro civil Ivo Gilberto Martins

    O CREA-PR a garantia de que as construes

    e servios de Engenharia sero executados por

    profi ssionais habil itados .

    Engenheiro civil Nivaldo Barbosa de Lima,presidente do Colgio de Entidades Regional

    (CDER) e da Associao de Engenheiros eArquitetos de Maring (AEAM)

    1934 - 1936 Eng. civ. Flvio Suplicy de Lacerda *1937 - 1938 Eng. civ. Gustavo Goulin *1938 - 1939 Eng. civ. Arnaldo Izidoro Beckert *1940 - 1942 Eng. civ. Raul Zenha de Mesquita *1943 - 1953 Eng. civ. Rubens Pereira Reis de Andrade *1953 - 1957 Eng. civ. Alberto Franco Ferreira da Costa *1958 - 1963 Eng. civ. Joaquim Queiroz Cunha *1964 - 1966 Eng. civ. Olivio Zagonel *1967 - 1969 Eng. civ. Orlando Gonalves *1970 - 1972 Eng. civ. Elato Silva *1973 - 1978 Arq. Armando Strambi

    1979 - 1984 Eng. civ. Rubens Curi

    1985 - 1990 Eng. civ. Ivo Mendes Lima *1991 - 1996 Eng. civ. Orlando Maciel Strobel1997 - 1999 Eng. civ. Ivo Gilberto Marns

    2000 - 2005 Eng. agr. Luiz Antonio Rossafa

    2006 - 2011 Eng. agr. lvaro J. Cabrini Junior

    2012 - 2014 Eng. civ. Joel Krger

    *(in memorian)

    Presidentes do CREA-PR

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    Destaque | Homenagem ALEP

    Assembleia Legislativa homenageia CREA-PRGestores pblicos reconhecem contribuio do Conselho para odesenvolvimento do EstadoPor Felipe Augusto Pasqualini

    OCREA-PR foi homenageadoem junho pelos seus 80 anos,durante sesso plenria daAssembleia Legislava. A proposi-o foi do deputado estadual e en-genheiro agrnomo Rasca Rodrigues(PV), acatada por unanimidade portodos os deputados. No pode-

    ria deixar de lembrar esta data toimportante para os mais de 80 milprossionais ligados ao CREA-PR queatuam no Paran. So 80 anos debons servios prestados sociedadeparanaense, disse Rasca durante ahomenagem.A sesso plenria contou com a par-cipao do presidente Krger, dopresidente na gesto 2006/2011,engenheiro agrnomo lvaro Ca-brini Jr, alm de conselheiros e fun-cionrios do Conselho. Ao lado dodeputado Rasca Rodrigues, o pre-

    sidente da Assembleia Legislava,Valdir Rossoni (PSDB), entregou umquadro de homenagem ao CREA-PR.Fao aqui um sincero agradecimen-to a todos os prossionais da Enge-nharia, da Agronomia, das Geocin-cias, aos tecnlogos e aos tcnicos

    de nvel mdio que fazem parte donosso Sistema, disse Krger em seudiscurso. Ele tambm destacou o pa-pel do CREA-PR no apoio de temasde interesse da sociedade. Sempreatuamos em questes fundamentaiscomo, por exemplo, na defesa deinstuies paranaenses como a Co-pel e a Sanepar, ambas de interesseestratgico para o desenvolvimento

    do Paran, destacou.Ele encerrou sua fala defendendoo papel fiscalizador do CREA-PRcomo uma forma de proteger asociedade e os seus profissionais.Nos ltimos dois anos, foram 128mil obras fiscalizadas. Em 2014,

    queremos atingir 80 mil obras,contribuindo para a defesa da so-ciedade alm de melhores condi-es de oportunidade de trabalhopara os profissionais que represen-tamos, ressaltou.Rasca destacou a relevncia dos pro-ssionais das reas envolvidas peloCREA-PR para o desenvolvimen-to econmico do Paran. Desde

    os anos 30, os prossionais que oCREA-PR abarca foram fundamen-tais para a construo das nossascidades, estradas, usinas, no desen-volvimento agrcola e de tantas ou-tras reas. Esta homenagem justae merecida, concluiu.

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    Destaque | Plenria 80 anos

    Asesso plenria realizada nodia 10 de junho, na sede doCREA-PR em Curiba, mar-

    cou o incio das comemoraes dos80 anos do Conselho, celebrados

    ocialmente no dia 11 de junho. Hexatos 80 anos, o CREA-PR realizousua primeira sesso plenria, nasede do Instuto de Engenharia doParan, conduzida pelo engenheirocivil Flvio Suplicy de Lacerda, pri-meiro presidente do Conselho.Presgiada por conselheiros, conse-lheiros federais, ex-presidentes doCREA-PR e funcionrios, alm de au-toridades como o deputado estadu-al e engenheiro agrnomo Rasca Ro-drigues, a plenria foi iniciada com aentrega de placas comemoravas ao

    presidente do CONFEA, engenheirocivil Jos Tadeu da Silva, aos ex-pre-sidentes arquiteto e urbanista Ar-mando Strambi (gesto 1973-1978),engenheiro civil Orlando MacielStrobel (1991-1996) e engenheiroagrnomo lvaro Jos Cabrini Jnior(2006-2011); ao conselheiro federal

    e engenheiro civil Francisco Jos Tei-xeira Coelho Ladaga, ao conselheiroestadual e engenheiro civil PedroNelson (representando os conselhei-ros do Plenrio), a responsvel pelo

    DECOP, Roseli Sann, e ao assessoradministravo da Gesto de Quali-cao Prossional e da Ouvidoria eassessor da Cmara de Mediao eArbitragem, Newton do Rocio Stro-

    jenski (representando os funcion-rios do CREA-PR).Quando o CREA-PR iniciou suas a-vidades, o Paran nha 1,2 milhode habitantes, contra os cerca de 11milhes atuais. O Conselho e os pro-ssionais da Engenharia, Agronomiae Geocincias, tecnlogos e tcnicosestavam presentes em momentos

    histricos como a criao da Copel,da Sanepar, da anga Telepar e tantosoutros fatos brilhantes da Engenharia.Independente da poca e do contextosocial, nossos mais de 80 mil prossio-nais registrados seguem avamentena luta pelo desenvolvimento do Es-tado. Todas as prosses reunidas de

    maneira harmnica avanam dia apsdia nos trabalhos em prol dos pros-sionais paranaenses das reas tecno-lgicas, explanou o presidente Kr-ger, que tambm destacou o trabalho

    realizado por todos os ex-presidentesque o antecederam.Nesta data, enalteo o trabalho dasendades de classe que integram oCREA-PR, bem como o histrico mui-to posivo de conselheiros federais,que tm qualicado as decises donosso plenrio. Da mesma forma, aparcipao fundamental do Para-n, atravs do Colgio de EndadesRegional (CDER) na edio das re-solues n 1.052 e 1.053. O Brasilprecisa de Engenharia para progre-dir e, como sempre, o Paran um

    exemplo a ser seguido, acrescentouo presidente do CONFEA, engenhei-ro civil Jos Tadeu da Silva.O CREA-PR foi importante em di-versos momentos da polca para-naense e respeitado pela classepolca do Paran. Ocupando apenas2,3% do territrio nacional, o Paran

    Plenria histricaHomenagens marcaram cerimnia solene,

    prestigiada por conselheiros, ex-presidentes efuncionrios

    Por Daniela Licht. Fotos: Temaphoto

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    Destaque | Plenria 80 anos

    consegue ser referncia em diversasreas graas inteligncia dos pro-ssionais do Sistema CONFEA/CREA,

    que ajudaram a erguer este Estado,armou o engenheiro agrnomo edeputado estadual Rasca Rodrigues,que recebeu das mos do assessorde assuntos estratgicos do CREA-PR,engenheiro eletricista Luiz CarlosCorrea Soares, um exemplar do livroUma Contribuio para Planos deDesenvolvimento do Paran. O livrofoi entregue a todos os conselheirose ser encaminhado aos gestorespblicos de todo o Estado.O Conselho um ambiente de mui-

    to aprendizado e ns do IEP vimoso CREA-PR crescer e se fortalecer. um privilgio trabalhar em conjuntoe parcipar da sua histria, comen-tou o engenheiro civil Cssio Ribasde Macedo, presidente do Instutode Engenharia do Paran (IEP).O CREA-PR uma histria de boasgestes e a presena de tantos ex--presidentes nesta sesso mostra aconnuidade de um processo de valo-

    rizao prossional seguido por todosque aqui esto, disse o conselheirofederal e engenheiro civil Francisco

    Jos Teixeira Coelho Ladaga.Este um momento de comemorare fazer uma reexo sobre nossas a-vidades. Em nome dos ex-presidentes,agradeo o presidente Krger pelotrabalho e por manter o CREA-PR navanguarda da responsabilidade, daca e da inovao, enalteceu o ex--presidente, engenheiro agrnomolvaro Cabrini Junior.Em sua fala, o ex-presidente, arqui-teto e urbanista Armando Strambirecordou das mudanas ocorridas

    durante sua gesto, como o Ato20, que determinou o preenchi-mento das Anotaes de Respon-sabilidade Tcnica (ART) e resultouem um grande salto na arrecada-o, mudando o perfil das entra-das no Conselho. Dentro destecontexto, o trabalho dos inspeto-res foi primordial para levar estasnovas informaes s entidades declasse, a partir da interiorizao do

    Conselho, lembrou.Esta homenagem hoje recebidadeve ser estendida a todos os con-

    selheiros que contribuem para queo CREA-PR exera sua misso den-tro de uma relevncia nacional. Acada dia me impressiono como soaguerridos aqueles que aqui esto,guerreiros incansveis de uma avi-dade que o voluntariado, agrade-ceu o engenheiro civil Pedro Nelson.Tenho orgulho em fazer parte dahistria do CREA-PR e saber quecontribu com o seu desenvolvimen-to. Cada presidente, conselheiro efuncionrio soube fazer bem o seu

    trabalho e colaborar para tornar oConselho um modelo entre os de-mais CREAs nacionais, comentou ahomenageada Roseli Sann.Ao nal da solenidade, o presiden-te Krger fez o descerramento dasplacas instaladas no Plenrio emhomenagem aos 80 anos. Uma de-las contm o nome de todos os con-selheiros tulares e suplentes quecompe o Plenrio em 2014.

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    Coluna Social | Cobertura Plenria 80 Anos

    Joel Krger prestigia com prossionais a instalao da placa comemorativa aos 80 anos do CREA-PR

    Presidente na gesto 1991/1996, Orlando Strobel recebehomenagem do vice-presidente, Herivelto Moreno

    Deputado Rasca Rodrigues recebe exemplar do livro UmaContribuio para Planos de Desenvolvimento do Paran,das mos de Luiz Carlos Correa Soares

    Presidente na gesto 2006/2011, lvaro Cabrini recebehomenagem do diretor tesoureiro, Andr Luis Gonalves

    Ex-presidente Armando Strambi recebe homenagem dasmos do engenheiro agrnomo Orley Jayr Lopes, 1 vice-presidente do CREA-PR

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    Notas

    Ocoordenador nacional da Cmara Es-pecializada de Engenharia Eltrica e daCmara Estadual (CEEE) do CREA-PR,engenheiro eletricista Srgio Luiz Cequinel Filho,representou o Conselho no Seminrio Nacionalsobre as Pequenas Centrais Hidreltricas e Mi-

    crogerao, realizado em abril em Braslia, nasede da Cmara dos Deputados.O evento foi promovido pela Frente Parla-mentar Mista em Defesa das Pequenas Cen-trais Hidreltricas e Microgerao e debateumedidas e polcas pblicas para o efevoaproveitamento dos potenciais hidreltricos de baixo impacto ambiental.Na foto, Michelle Palladino (engenheira eletricista, Conselheira Federal), Darlene Leito e Silva (engenheira eletri-cista, Conselheira Federal), Sergio Luiz Cequinel Filho (engenheiro eletricista), Jos Tadeu da Silva (engenheiro civil,Presidente do CONFEA), Francisco Jos Teixeira Coelho Ladaga (engenheiro civil, Conselheiro Federal) e Ana Cons-tanna Oliveira Sarmento de Azevedo (engenheira eletricista, Conselheira Federal).

    Pequenas Centrais Hidreltricas

    e MicrogeraoSeminrio debate polticas para aproveitamento dos potenciaishidreltricos de baixo impacto ambientalPor Daniela Licht

    Est em funcionamento o convnio rmado pelo Sis-tema CONFEA/CREA e Mtua com a Associao Bra-sileira de Normas Tcnicas (ABNT) para a consulta,

    visualizao e aquisio das normas da ABNT pelos pros-

    sionais das reas tecnolgicas.Os prossionais registrados e adimplentes quanto anui-dade tero um desconto de 50% na aquisio de normas.Antes da aquisio da norma tcnica, o prossional podervisualizar a norma na ntegra por 15 segundos por pgina ato tempo mximo de 10 minutos, sem direito a impresso.

    Para imprimir ou visualizar sem limite de tempo, o pros-sional deve adquirir a norma com o desconto possibilitadopelo convnio. Para usufruir deste benecio, o acesso deveser efetuado pelo site www.abntcatalogo.com.br/confea.

    Alm da visualizao e aquisio com desconto, os pros-sionais tambm sero beneciados com descontos de 15%nos cursos da Grade de Capacitao da ABNT.As inspetorias e postos de atendimento do CREA-PR dis-ponibilizam aos prossionais o acesso s normas para vi-sualizao na ntegra e com tempo ilimitado.

    Sistema CONFEA/CREAfirma convnio com ABNT

    Prossionais tero desconto de50% na aquisio de normas

    Por Felipe Augusto Pasqualini

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    Jurdico

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    O Direito social moradia

    e sua interface com oprograma Casa Fcil

    Odireito moradia integra o catlogo de direitos so-ciais previstos no argo 6 da Constuio Federalde 1988, o qual prev em seu texto que: So direi-tos sociais a educao, a sade, a alimentao, o trabalho, amoradia, o lazer, a segurana, a previdncia social, a prote-

    o maternidade e infncia, a assistncia aos desampa-rados. Esclarea-se que referido direito adquire no EstadoDemocrco de Direito importncia vital para dignicaodo ser humano, exigindo dos poderes pblicos prestaesposivas em benecio daqueles carentes de recursos. Issoatravs de polcas pblicas, desnao de recursos e as-sistncia tcnica gratuita. Assim, no h que falar em dig-nidade humana ao cidado ou endade familiar que nopossua uma moradia ou que a possua, porm irregular einsasfatria aos padres de qualidade e segurana. Disci-plina o direito social moradia o chamado mnimo vital, ouseja, o piso necessrio que todo ser humano carece possuirpara exercer sua liberdade existencial e autodesenvolver-se

    no plano individual e social.Contudo, apesar da previso constucional e de sua la-tente imprescindibilidade, inmeras famlias brasileirasconnuam margem e alheias a esse direito de primeiraordem. Ora por falta de recursos para construir ou refor-mar suas moradias. Ora por ausncia de apoio tcnicoao correto levantamento e manuteno das edicaes.Neste contexto, acentue-se, que para muito alm de umprdio ou edicao fechada, comparmentada - de fatoerguida, o direito social moradia demanda segurana elegalidade em sua efevao, uso e gozo. A moradia h deser corretamente construda, seguindo-se rigorosamenteos padres tcnicos exigidos, bem como as leis que re-gem as edicaes e as prosses regulamentadas das

    engenharias. As taxas de poder de polcia devem ser reco-

    lhidas, os alvars e demais documentos so importantesao inventrio, conformao e manuteno daquele queser o asilo - o ncleo familiar inviolvel. Sem isso, ter-se-- no uma garana, mas uma situao a se regularizar oua se desfazer com o tempo, as intempries e intervenes

    dos poderes pblicos. De um direito fundamental consoli-dado constucionalmente passar a exisr deveres e res-ponsabilidades, os quais so contrrios ao iderio traadopelo constuinte de 1988, que visou em primeira e lmaanlise elevar o ser humano por meio de uma adequadae segura moradia. Inseridos neste propsito constucio-nal de efevar o direito social moradia em solo parana -ense, o CREA-PR juntamente com as endades de classedas engenharias e vrios Municpios lanaram o progra-ma Casa Fcil. Programa instucional que tem benecia-do ao longo dos anos inmeras famlias com assistnciatcnica gratuita, entregando aos cidados de baixa rendauma habitao digna, segura e, sobretudo, legalizada. Es-

    sas parcerias fundamentadas na Lei n 11.888/2008 e nasResolues do CONFEA cumprem o comando constu-cional acima citado, fazendo de seus parcipes verdadei-ros agentes modicadores da realidade social que nossaConstuio Federal rejeitou expressamente. Da leiturada Lei n 11.888/2008 extrai-se que o objevo do legis-lador foi assegurar s famlias de baixa renda assistnciatcnica pblica e gratuita para o projeto e a construo dehabitaes de interesse social. Nesta linha, os convniosCasa Fcil tm por nalidade estabelecer compromissosentre as partes signatrias, objevando facilitar o acessoda populao de baixa renda as condies necessriaspara a construo ou reforma de moradias populares como atendimento legislao municipal referente ocupa-

    o e uso do solo e legislao federal que disciplina aobrigatoriedade de responsvel tcnico por projetos eexecuo de obras e servios na rea de edicaes. Logo,com o programa Casa Fcil o direito social moradia ga-nhou um ecaz instrumento de realizao e conformaoconstucional.

    E-MAIL

    Cadastre seus argos no link

    Revista Tcnico Cienca do site

    www.crea-pr.org.br

    Igor Tadeu Garcia [email protected] do CREA-PR

    CREA-PR 24 | Edio 83

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    Paran Futuro

    Est disponvel no site do CREA-PRo livro Uma Contribuio paraPlanos de Desenvolvimento doParan, resultado do estudo ParanFuturo, coordenado pelo assessor daPresidncia do Conselho, engenheiroeletricista Luiz Carlos Correa Soares.A ragem relavamente reduzida daverso impressa est sendo distribu-da para os membros do Plenrio, paraRegionais e Inspetorias do Conselho etambm para endades de classe, ins-tuies de ensino e rgos, empre-sas e instuies pblicas. O ParanFuturo tem por objevo contribuir namodelagem, elaborao e construode um formato de desno para o Estado na busca do bem-viver, com ob-servncia da qualidade tcnica e res-

    peito ao meio ambiente.O livro contm uma sntese anal-ca de um acervo com mais de doismilhes de informaes oriundas dedados bsicos obdos de instuiesde pesquisas estaduais e nacionais, in-dicadores de variao calculados parao perodo abrangido pelo estudo, ran-queamentos de indicadores entre mu-nicpios e respecvas relavizaesem termos estaduais e regionais. Ocontedo abrange importantes temassetoriais, tais como recursos naturais,infraestrutura, produo, populao,formao e aspectos socioeconmi-

    cos dos 399 municpiosparanaenses, assimcomo os seus respec-vos totais estaduais.Um estudo dessa

    natureza e dimenso deve estar empermanente processo de ampliao,aprofundamento e atualizao, dizSoares. E, por via de consequncia,dever permanecer sempre atento eaberto a contribuies no sendo deuma construo cada vez mais ade-quada ao atendimento dos interessesprossionais, sociais e econmicosdos paranaenses.Ele julga j estar preparado para con-tribuir com subsdios importantes narealizao de debates setoriais ou re-

    gionais ou regionais/setoriais, referen-tes a aspectos temcos do estudo,inclusive com vistas s eleies esta-duais de outubro de 2014. A ideia contribuir para a construo de umaviso abrangente e objeva do desen-

    volvimento justo, democrco e soli-drio do Estado, argumenta.O estudo que faz uma radiograa in-fraestrutural, produva e socioecon-mica do Paran - resultado de maisum signicavo esforo do CREA-PRno sendo de dar sua contribuioao processo de pensar o desenvolvi-mento do Paran, pesquisando e di-recionando o olhar s necessidadesdo estado. O projeto Paran Futuro seprops a desenhar a evoluo socioe-conmica paranaense a parr da pri-

    meira dcada deste sculo e estabele-cer um olhar de passado e presente,porm com foco no futuro. No setrata de um programa ou plano degoverno, mas sim de uma ferramentapara planejamentos referentes ao Pa-ran, ressalta Soares.

    CREA-PR lana livro com resultados

    do projeto Paran FuturoObra tem como proposta contribuir com planos dedesenvolvimento do EstadoPor Ana Maria Ferrarini

    Acesse o livro na ntegra

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    Fiscalizao

    Como est a acessibilidade do transporte pblico?

    Por Ana Maria FerrariniCREA-PR scaliza condies em todo Estado e identica necessidade de melhorias

    Na primeira quinzena de ju-nho, o CREA-PR realizou nascidades de Curiba, Marin-

    g e Foz do Iguau a Operao deFiscalizao Especializada (OFE) detransporte pblico e acessibilidade,executada pelos agentes scais doDepartamento de Fiscalizao (DE-FIS) do Conselho.A ao teve o objevo de scalizar os

    espaos e os equipamentos urbanosrelacionados ao tema, para averigua-o do cumprimento da legislao eNormas Tcnicas referentes Aces-sibilidade no Transporte Colevo. ODecreto Federal n 5.296/2004 prevque a frota de veculos de transportecolevo rodovirio e a infraestruturados servios deste transporte deve-ro estar totalmente acessveis noprazo mximo de 120 meses a contarda sua data de publicao. O prazodeterminado encerra em dezembro

    de 2014 e uma das vericaes aser feita diz respeito ao cumprimen-to desse Decreto em relao frotade transporte colevo acessvel, comvistas a normas tcnicas especcassobre o assunto, explica a gerentedo Departamento de Fiscalizao(DEFIS) do CREA-PR, Vanessa Moura.

    Fiscalizao na capitalEm Curiba, a scalizao passoupor duas estaes-tubo e um pon-

    to de nibus. A equipe do CREA-PRpreliminarmente constatou queexistem alguns problemas no en-torno desses locais que dicultamo acesso, embarque e desembar-que de passageiros. A maior di-culdade est relacionada s pes-

    soas com limitaes de locomoo(idosos, mulheres com carrinho debeb, pessoas com muletas ou ben-galas) e pessoas com decincia.Percebem-se caladas irregularese decincias na compabilizaodos estudos tcnicos e projetos dasempresas responsveis pelos equi-pamentos, mobilirio, veculos e,at mesmo, na rea de urbanismo.

    O relatrio nal com o resultado dotrabalho ser divulgado em breve e de-ver servir de base para tomada de de-ciso aos rgos responsveis com re-lao melhoria nos acessos aos meiosde transporte colevo, diz a agentede scalizao engenheira civil ClaudiaSquaris, presente na ao.O presidente da Associao dos De-cientes Fsicos do Paran, MauroNardini, parcipou da ao e testouo elevador para cadeirantes das esta-es tudo Getlio Vargas e Westpha-

    len, alm do acesso a estes locais.Percebo, enquanto usurio, mui-tas irregularidades que dicultam oacesso plataforma. Uma delas aausncia de travessia para pedestrepara facilitar a chegada ao tubo, prin-cipalmente na Avenida Marechal Flo-riano Peixoto, fala. Considero mui-

    to importante esta scalizao paraque se melhore a acessibilidade paraa pessoa com locomoo limitadae que uliza o transporte colevo,acrescenta.O trabalho foi acompanhado porrepresentantes da URBS, Prefeitu-ra Municipal de Curiba, SecretariaEspecial dos Direitos da Pessoa comDecincia, Instuto de Engenharia

    do Paran (IEP), bem como por pro-ssionais da Cmara Especializada deEngenharia Mecnica do CREA-PR.Tambm em Curiba, a OFE foi realiza-da no Terminal do Cabral, baseada emnormas da ABNT em relao acessi-bilidade a edicaes, mobilirio, espa-os e equipamentos urbanos, incluindoterminais de transporte colevo. Veri-camos que existem pontos no entor-no do Terminal do Cabral que precisamser ajustados para ampliar a acessibili-dade. E, ainda, trajetos prximos ao lo-

    cal que dicultam o acesso de usuriosque devem ser melhorados, inclusive,porque a Associao Paranaense deReabilitao ca perto do terminal eregistra grande uxo de pessoas comdecincia e acompanhantes que u-lizam o transporte colevo, comentaClaudia.

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    Fiscalizao

    OFE em MaringEm Maring, a OFE passou por trs etapas: pontos de

    nibus, garagem da empresa de nibus e terminal denibus urbano.Aplicamos o check list em quatro diferentes pontos denibus da cidade, vericamos o interior, peas, platafor-ma, situao e quandade da frota da empresa que ope-ra na cidade e fatores relavos edicao e acesso datripulao ao terminal, explica o agente de scalizaoengenheiro civil Alexandre Traina Barroso.Segundo ele, as maiores desconformidades dizem respeitoaos pontos de nibus. Constatamos muitos pisos irregula-res, sem faixa tl de alerta nem informaes em braile, ou-tros pontos sem cobertura para acomodar cadeirantes, diz.Pelo que vericamos, quase 100% da frota possui platafor-

    ma elevatria e a previso de que at 2014 o restante este-ja completo. O terminal tambm precisa passar por algumasmelhorias, mas nada to grave quanto a situao dos pontosde nibus, informa Barroso.

    Ao na cidade das cataratasOs levantamentos possibilitam apontar os itens que aten-dem e os que no atendem s normas de acessibilidade.Vericamos as vagas acessveis, as guias rebaixadas, a rotaacessvel, o mobilirio, os pontos de parada de nibus e osdesnveis, conta o facilitador do DEFIS, engenheiro agr-nomo Ricardo Araujo. Segundo ele, os nibus no esto

    totalmente adaptados, entretanto ainda esto dentro doprazo de adaptao. O representante da empresa Trans-portes Urbanos Balan Ltda, presente no ato, solicitou cpiado check list ulizado pela scalizao, para vericar poste-riormente se os demais veculos da frota atendem s nor-mas e para possibilitar as adaptaes ainda antes do trmi -no do prazo espulado pelo Decreto, fala.Ainda que a adaptao dos nibus esteja em andamen -

    to, outros itens apresentaram inconformidades, como oTerminal de nibus Pedro Antonio de Nadai, pontos denibus, o Aeroporto Internacional de Foz do Iguau e oParque Nacional Iguau. O terminal no possui piso t-l, nem guich de atendimento preferencial ou assentopreferencial. Os pontos de nibus no possuem assen-to preferencial e apresentaram piso irregular, conta oagente de scalizao do CREA-PR, engenheiro cart-grafo Ricardo Vilar Neves. O aeroporto um dos casosque no dispe de assento preferencial e a inclinao darampa de acesso entre o ponto de nibus e a porta deentrada maior que 8,33%. Por m, constatamos queo Parque Nacional Iguau no possui nenhum item re-lavo acessibilidade. Ao vistoriar o ponto de nibus ea regio de entrada do parque vericou-se que no hguia rebaixada, assento adequado, rampas, piso tl,acrescenta.Esta scalizao indita do CREA-PR, que envolve area de engenharia mecnica e engenharia civil ao mes-mo tempo na questo da acessibilidade, vem demons-trar que os aspectos tcnicos dos equipamentos sejamnibus, plataformas, vem sendo atendidos e provavel-mente teremos uma frota plenamente adaptada naslocalidades vericadas no prazo do Decreto, o que noacontece quando analisamos os aspectos relavos aosequipamentos urbanos, como terminais e estaes/pontos de nibus. Nestes casos, connua evidente a

    morosidade ou incapacidade dos agentes pblicos res-ponsveis em cumprir os normavos. Grande parte dis-so reexo tanto da decincia na quandade de enge-nheiros existentes nos quadros tcnicos dos municpiospara garanr a correta elaborao e compabilizao deprojetos, quanto da scalizao da execuo desses pro-

    jetos, conclui Vanessa.

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    Argo

    Licenciamento espeleolgico:

    atualizaes na legislaoe os desafios na atuaoprofissional

    Olicenciamento espeleolgicoainda pouco conhecido epracado em diversas regi-

    es do Brasil, como tambm no Pa-ran. Recentes alteraes no Decre-to n 99.556/1990, que dispe sobrea proteo das cavidades subterr-neas do territrio nacional, atravsdo Decreto n 6.640/2008, redimen-sionaram o panorama de procedi-mentos tcnico-metodolgicos parao licenciamento ambiental em reascom potencial espeleolgico.A necessidade oriunda da inds-

    tria, comrcio, setor imobilirioe da populao em geral por re-cursos minerais, exige, indispen-savelmente, supresso de reasnaturais para extrao de calcrio,talco, areia, diabsio, granito eoutras rochas e minerais. Este pa-norama obriga a necessidade deaumentar a produo do setor daminerao, abrindo novas reasde explorao. Consequentemen-te, com a unio da atualizao nalegislao, exigindo estudos espe-

    leolgicos para licenciamento am-biental, a demanda do mercadoem alta e a expansoda produo mine-ral, a prestao deservios de consulto-

    ria espeleolgica ganhou destaquenos ltimos anos.O decreto prev que a localizao,construo, instalao, ampliao,modicao e operao de empreen-dimentos e avidades (independentede seu tamanho), considerados efe-va ou potencialmente poluidores oudegradadores de cavidades subterr-neas e sua rea de inuncia, no m-bito de sistema crsco, dependerode prvio licenciamento pelo rgoambiental competente. Alm disso,toda caverna com grau de relevncia

    mximo e sua rea de inuncia nopodem ser objeto de impactos nega-vos irreversveis.Com a necessidade de estudos espe-ccos para licenciamento ambientalespeleolgico, os prossionais dasgeocincias, com especialidade narea de espeleologia, podem exer-cer seus servios desenvolvendotrabalhos de topograa de cavida-des subterrneas; idencao derochas; depsitos minerais; solos;depsitos clscos; classicao e

    estudo de feies espeleogencas;estudos hidrolgicos e hidrogeol-gicos; levantamentos geomorfol-gicos (envolvendo a morfologia dosrelevos crscos em supercie eem ambiente subterrneo); iden-

    cao de reas de risco geolgico,a exemplo de reas com ocorrnciade dolinas e depresses no terreno;mapeamentos crscos; elaboraode planos de gerenciamento de re-as crscas; entre outros.No Paran este nicho de trabalho ain-da pequeno, necessitando uma atu-alizao no quesito legal e conceitualpor parte das empresas e dos rgospblicos, devendo ser exigido o estu-do de sistemas crscos e a iden-cao da relevncia de cavidades sub-terrneas para ns de licenciamento

    ambiental, seguindo os critrios daatual legislao. O que resta agora aadequao das partes envolvidas noprocesso de licenciamento ambientalespeleolgico com a legislao vigen-te. Este ajuste deve acontecer como setor pblico, no qual os rgosambientais devem passar a exigirrmemente a realizao destes le-vantamentos; com o setor privado,onde as empresas devem reconhe-cer a importncia da contrataode prossionais qualicados para a

    prestao de servios de consultoriaespeleolgica; e tambm com os ge-ocienstas, atualizando suas basestericas, tcnicas e metodolgicas,prestando assim, um servio de ex-celncia ao mercado.

    Henrique Simo Pontes - [email protected] e EspelelogoConsultor Ambiental da Pitangui Consultores Associados Ltda

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    Expedio Safra

    Brasil mantm a liderana

    mundial da sojaDados da Expedio Safra mostram que meta de 45milhes de toneladas safra 2013/14 deve ser batidaPor Daniela Licht

    Desenvolvida pelo AgronegcioGazeta do Povo (do Grupo Pa-ranaense de Comunicao/GRP-

    COM), a Expedio Safra est na estra-da desde o ciclo 2006/07 e consiste emlevantar de forma tcnica-jornalsca a

    produo de gros da Amrica do Sul Amrica do Norte.A sondagem peridica percorre 14 Es-tados brasileiros, mais as regies pro-dutoras dos Estados Unidos, Paraguai,Argenna e Uruguai. Para ampliar adiscusso de mercado, nas lmasduas safras os tcnicos e jornalistas es-tenderam o trabalho de campo com in-curses Europa (Alemanha, Holanda,Blgica e Frana), China e ndia.Prestes a consolidar os nmeros da sa-fra 2013/14, a Expedio prev ainda

    duas viagens neste ciclo, rumo ao con-nente africano. Alm deste roteiro, aExpedio tambm visitar os portosdo Arco Norte, para conferir, entreoutras informaes, as condies delogsca e escoamento da produo.Entre os pontos levantados pelo es-

    tudo, est a connuidade do Brasilem 2014 na liderana mundial comoexportador de soja. A esmavainicial, de exportar 45 milhes detoneladas, deve ser alcanada, masdados da Expedio Safra preveem

    que o nmero pode chegar a 48,5milhes de toneladas embarcadas.Nos lmos dez anos, a produonacional de soja cresceu 67%, masas exportaes quase dobraram,com um aumento de 95%, explica ocoordenador da Expedio, GiovaniFerreira. Para ele, a tendncia quea parcipao brasileira no merca-do internacional de gros connuecrescendo na prxima dcada. Nocaso da soja, devemos exportar 80milhes de toneladas j nos prxi-

    mos anos. O milho teve um recuoneste ano, mas deve connuar es-tvel em cerca de 20 milhes de to-neladas. uma grande conquista seconsiderarmos que o Brasil praca-mente no exportava milho no incioda dcada, pondera.

    Expedio nasRegionais doCREA-PR

    Com o apoio do CREA-PR, oAgronegcio Gazeta do Povopromoveu no nal de 2013

    um ciclo de palestras nas regionaisdo Conselhopara discur a infraes-trutura logsca de armazenagem eescoamento da produo, um dosprincipais gargalos e tambm umfator limitante compevidade doagronegcio no Brasil.A proposta foi discur, junto com osprossionais paranaenses e com apresena de especialistas, todos oselos da cadeia produva a infraestru-

    tura como um invesmento respon-svel e economicamente sustentvel.Unindo o levantamento de dados daExpedio Safra com o apoio tcnicodo Conselho, conseguimos valorizaras prosses e inserir as endadesde classe da Agronomia neste impor-tante debate, comenta o presidenteKrger.Os encontros veram como par-ceiros o Banco Regional de Desen-volvimento do Extremo Sul (BRDE),Terminal de Contineres de Parana-

    gu (TCP), Perpar, Administraodos Portos de Paranagu e Antonina(APPA) e as associaes dos enge-nheiros agrnomos das cidades se-des dos eventos.Mais informaes:www.expedicaosafra.com.br

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    Agronomia

    Semente a chave

    para o sucesso de umalavoura bem implantadaPraticidade de manejo aliada alta produtividadevai ao encontro das necessidades dos produtoresPor Cristina Lucchini

    Ao colocar uma semente na terra, o produtor espera que ela germine eque tenha a melhor produvidade possvel. Mas, por trs da apresen-tao de uma culvar, est um minucioso processo de produo gen-ca, que garante ao agricultor a comodidade e a produvidade que ele procura.

    O engenheiro agrnomo e mestrando em Fitotecnia da Universidade Esta-dual de Londrina (UEL), Guilherme Renato Gomes, destaca que o processode produo genca das sementes uma fase que antecede a produo desementes em si. Muitos pensam que, ao se conduzir de forma competenteum campo desnado a sementes, j se tem material capaz de produzir plan-tas de alto desempenho agronmico. No entanto, o que no deve deixarde analisar que, antes da mulplicao de qualquer material, ocorre todoum trabalho de engenharia genca necessrio produo do mesmo, maisimportante que as demais etapas, pois no tem sendo mulplicar uma ge-nca que no seja produva, explica.Com a engenharia genca se realiza a insero de genes desejveis que ori-ginaro uma nova genca, onde, aps sua validao, ulizam-se as semen-tes gencas obdas pelo melhorista para realizao da mulplicao e pos-terior lanamento da nova culvar no mercado. um processo detalhado

    e caro e, deste modo, a semente considerada um veculo transmissor detecnologia, seja ela de culvares amplamente semeadas no mercado, comotambm de novas culvares.Segundo Gomes, as culvares possuem um teto mximo de produo in-trnseco genecamente e que no pode ser ultrapassado. O que deve serbuscado a todo momento que a semente produza uma planta saudvel eque o manejo desta planta seja adequado para que, desta forma, ela expres-se todo seu potencial produvo condo genecamente na semente que aoriginou, completa.

    O primeiro passo

    Pode-se dizer que a semente representa o incio do xito de uma lavourabem implantada. Apresentando custos compaveis com os beneciosque traz, ela deve ser vista como a parte mais importante do planeja -

    mento produvo anual do agricultor, pois, se bem selecionada e manejada,culminar em produvidade e renda elevadas.Segundo Gomes, o agricultor, de modo geral seja grande ou pequeno -est convencido da importncia de invesr em uma semente de qualidade

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    Agronomia

    para alcanar melhores resultados em produvidade e recepvo s novas culvares desenvolvidas. O produtorcostuma visar a pracidade do manejo aliada produ-

    vidade. A semente que oferecer essas condies ser aescolhida por ele, independente do custo. Os programasbrasileiros de nanciamento da produo agrcola, inclu-sive, condicionam esses produtores a realizarem essesinvesmentos, arma.E, vale lembrar, que o sucesso da produo agrcola nacional- com sucessivas safras recordes de gros -, no seria consoli-dado sem a ulizao de sementes que produzam plantas dealto desempenho agronmico. Hoje, as sementes apresen-tam altos nveis tecnolgicos, atendendo a grande demandado sistema produvo. A evoluo tecnolgica na rea cons-tante e a tendncia que esse panorama permanea con-nuamente desta forma, analisa o engenheiro agrnomo.

    Processo de desenvolvimento

    Aproduo de novas gencas de sementes no Brasilocorre por intermdio de empresas privadas e p-blicas. O setor privado costuma apresentar maiorrapidez na produo, uma vez que o volume nanceiro doqual dispe maior e mais frequente. Alm do que, asempresas privadas sempre buscam um maior e mais r-pido retorno no capital que invesram, fazendo com queacelerem seus processos de produo e registro de produ-tos junto ao Ministrio da Agricultura, acrescenta Gomes.O desenvolvimento das sementes tambm beneciado

    por parcerias entre instuies, universidades e empresasde biotecnologia, com o objevo de buscar solues pon-tuais. J o lanamento de sementes de novas culvares nomercado, de acordo com o Gomes, costuma ser restrito.Isso se d, inicialmente, por parte dos prprios detento-res da nova genca que, aps produzirem suas sementes,cedem para parceiros realizarem a mulplicao e destaforma aumentarem o volume e a oferta do novo materialno mercado. Por outro lado, muito se espera da reaoe procura das novas sementes por parte dos produtores,contribuindo em parte por esta restrio.Para que o engenheiro agrnomo possa buscar a atuali-zao necessria nessa rea, os dias de campo costumam

    ser ferramentas interessantes. uma boa forma de vi-sualizao do comportamento da semente no campo etambm o mtodo mais eciente de conversar com osprodutores e senr sua expectava frente a essas novassementes. Assim, o prossional consegue diagnoscar anecessidade do agricultor e fazer a melhor recomenda-o a ele, naliza Gomes.

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    Prosso

    Fundamental ao progresso do

    agronegcio brasileiroEngenheiro agrcola aplica

    conhecimento realidade do campo

    OBrasil um dos maiores produtores de alimentos do mundo e noslmos anos, a produo agrcola a responsvel pelo crescimen-to do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A agricultura tem sidoapontada como importate avidade para o bom desempenho da economiabrasileira. Esse cenrio faz do engenheiro agrcola um prossional bastante

    requisitado para o mercado de trabalho. Ao ensinar tcnicas e conhecimen-tos empregados no gerenciamento de processos agropecurios, a engenha-ria agrcola se torna pea fundamental para o crescimento do agronegcio.Portanto, ao deixar os bancos universitrios, o engenheiro agrcola tem con-dies e capacidade para projetar, implantar e administrar t