revista conmebol nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

116
CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL ANO XXIV N º 130 MARÇO - ABRIL 2012

Upload: confederacion-sudamericana-de-futbol

Post on 10-Mar-2016

449 views

Category:

Documents


59 download

DESCRIPTION

La Revista de la Conmebol llega a las 208 Asociaciones Nacionales de la FIFA, a clubes, dirigentes y medios de prensa que integran la familia del fútbol mundial, llevando su mensaje deportivo y un abrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

ronaldinho CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL

A 14 anos da suaestréia na Copa com o Grêmio dePorto Alegre,Ronaldinho Gaúchovoltou a somar sua fantasia naLibertadores, destavez com a camisa do Flamengo.

A 14 años de su debut en la Copa conGrêmio de Porto Alegre, Ronaldinho Gaúchovolvió a aportar su fantasía en laLibertadores, esta vez con la casaca deFlamengo.

ANO XX IV N º 130 MARÇO - ABR IL 2012

CONMEBOL N

º130MARÇO - ABRIL

2012 - PORTUGUÉS / ESPAÑOL

Page 2: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

* Segundo a revista Global Finance

Para o Banco Santander, ser considerado o Melhor Banco da América Latina é uma grande satisfação. Colocar isso em prática com cada um de nossos 102 milhões de clientes e 3,3 milhões de acionistas é o nosso objetivo.

MARCAMOS MAIS UM GOL

Santander, eleito o Melhor Banco da América Latina*

Patrocinador oficial da Copa Santander Libertadores

futbolsantander.com

Page 3: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

Nos primeiros dias de fevereiro celebrou-se no Paraguai

um Congresso Extraordinário da CONMEBOL, no qual

jamais esqueceremos. Depois de muito tempo, foi

feita uma completa revisão do seu estatuto, modernizando a

ferramenta que rege o seu desenvolvimento.

Foram jornadas de intenso debate, com diferentes

posturas, nas quais voltou a vencer o respeito e a impor a

maturidade dos dirigentes das dez associações nacionais

membro, dos que, trabalhando juntos, transformaram a

América do Sul não só em uma potência futebolística senão

também em uma força política importante apesar de ser, em

número, a menor das agrupações continentais que compõem

o futebol associado no mundo.

Entre as medidas transcendentes, foi criado o Tribunal de

Disciplina e o Tribunal de Apelações, corpos integrados em

partes iguais pelas dez associações. Contudo, o que é ainda

mais transcendente, foi introduzido na carta magna o

princípio da não ingerência no futebol de outros setores,

especialmente governamentais e políticos de cada país. O

futebol e a política podem coexistir em um marco de

convivência cívica e respeitosa, sem

intromissões. O objetivo de ambos é o

bem comum.

Na América do Sul e no mundo, o

futebol cresceu, transbordou todas as

expectativas graças à paixão do povo,

dos cidadãos que abraçaram a causa

sem distinção de classes, credos

religiosos ou ideologias políticas. Tem

uma preponderância indiscutível na vida

contemporânea. O continente sul-

americano é abençoado porque neste

solo nasceram os maiores protagonistas

deste esporte e pelos numerosos

triunfos de seus clubes e seleções.

O futebol, como atividade, é a

demonstração mais genuína da vocação

humanista, excluindo fronteiras,

construindo solidariedade, melhor

qualidade de vida e tolerância. É de

natureza integradora. Por isso devemos

lutar sempre: para preservar a essência

do nosso esporte, seu espírito, suas

regras, sua independência. Com ânimo

renovador e enorme responsabilidade.

En los primeros días de febrero se celebró en Paraguay un

Congreso Extraordinario de la CONMEBOL, el cual no ol-

vidaremos. Después de mucho tiempo, se hizo una

completa revisión de su estatuto, modernizando la herra-

mienta que rige su desenvolvimiento.

Fueron jornadas de intenso debate, con posturas disími-

les, en las cuales volvió a vencer el respeto y a imponerse la

madurez de los dirigentes de las diez asociaciones nacionales

miembro, los que, trabajando juntos, han convertido a Suda-

mérica no sólo en una potencia futbolística sino también en

una fuerza política importante pese a ser, en número, la más

pequeña de las agrupaciones continentales que componen el

fútbol asociado en el mundo.

Entre las medidas trascedentes, se creó el Tribunal de Dis-

ciplina y el Tribunal de Apelaciones, cuerpos integrados en

partes iguales por las diez asociaciones. Pero, más trasceden-

te aún, se introdujo en la carta magna el principio de no inje-

rencia en el fútbol de otros sectores, especialmente guberna-

mentales y políticos de cada país. El fútbol y la política pueden

coexistir en un marco de convivencia cívica y respetuosa, sin

intromisiones. El objetivo de ambos es

el bien común.

En Sudamérica y el mundo, el fút-

bol creció, desbordó todas las expecta-

tivas gracias a la pasión de la gente, a

los ciudadanos que abrazaron la causa

sin distinción de clases, credos religio-

sos o ideologías políticas. Tiene una

preponderancia indiscutible en la vida

contemporánea. El continente suda-

mericano es bendecido porque en este

suelo nacieron los más grandes prota-

gonistas de este deporte y por los nu-

merosos triunfos de sus clubes y selec-

ciones.

El fútbol, como actividad, es la

muestra más genuina de vocación hu-

manista, excluyendo fronteras, cons-

truyendo solidaridad, mejor calidad de

vida y tolerancia. Es de naturaleza inte-

gradora. Por ello debemos luchar siem-

pre: por preservar la esencia de nuestro

deporte, su espíritu, sus reglas, su inde-

pendencia. Con ánimo renovador y

enorme responsabilidad.

PRESERVAR O ESPÍRITO INDEPENDENTEDO FUTEBOL

Preservar el espíritu independiente del fútbol

NICOLAS LEOZPresidente da CONMEBOL

Presidente de la CONMEBOL

Page 4: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

MARÇO - ABRIL 2012

ASSOCIAÇÕES AFILIADAS

ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINOViamonte 1366 (1053) - Buenos Aires ARGENTINA - Tel (54-11) 4372 - 7900

Fax (54-11) 4375 - 4410 - E-mails: [email protected]@afa.org.ar - web: www.afa.org.ar

FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOLAv. Libertador Bolívar Nº 1168 Casilla de Correo 484 -

Cochabamba - BOLIVIA - Tel (591-4) 424-4982 / 424-5890 / 428-1873 - Fax (591-4) 428-2132

E-mail: [email protected] - web: www.fbf.com.bo

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOLRua Victor Civita, 66 - Bloco 1 - Edif. 5 - 5º andar

Barra da Tijuca - CEP 22.775-044 - Rio de Janeiro - BRASILTel (55-21) 3572-1900 - Fax (55-21) 3572-1989

E-mail: [email protected]: www.cbf.com.br

FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILEAvda. Quilín Nº 5635 - Comuna Peñalolén

Casilla Postal Nº 3733 - Correo Central - SantiagoCHILE - Tel (56-2) 810-1800 - Fax (56-2) 284-3510 / 11

E-mail: [email protected] - web: www.anfp.cl

FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOLAvenida 32 Nº 16 - 22 - BogotáCOLOMBIA - Tel (57-1) 288 9838

Fax (57-1) 288 9559 E-mail: [email protected] - web: www.colfutbol.org

FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOLAv. Las Aguas y Calle Alianza

Casilla 09-01-7447 - Guayaquil - ECUADORTel (593-4) 288-0610 - Fax (593-4) 288-0615

E-mail: [email protected] - web: www.ecuafutbol.org

ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOLEstadio Defensores del Chaco, Calles Mayor Martínez

1393 y Alejo García - Asunción - PARAGUAYTel (595-21) 480-120 / 21 / 22 / 23

Fax (595-21) 480-124 E-mail: [email protected] - web: www.apf.org.py

FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOLAv. Aviación 2085 - San Luis - Lima - PERÚ

Tel (51-1) 225 - 8236 / 7 / 8 / 9 - Fax (51-1) 225 - 8240E-mail: [email protected] - web: www.fpf.org.pe

ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOLGuayabo 1531 - Montevideo - URUGUAYTel (598-2) 400-7101 - Fax (598-2) 409-0550

E-mail: [email protected] - web: www.auf.org.uy

FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOLAv. Santos Erminy c/ 1a Calle Las Delicias,

Torre Mega III - PH - Sábana GrandeCaracas - VENEZUELA

Tel (58-212) 762-0362 - Fax (58-212) 762-0596E-mail: [email protected]

web: www.federacionvenezolanadefutbol.org

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOLAutopista Aeropuerto Internacional y Av. Sudamericana - LUQUE - GRAN ASUNCIÓN - PARAGUAYTel. (595-21) 64 57 81 al 87 - Fax (595-21) 64 57 91 / 92 - E-mail: [email protected] Web: www.conmebol.com - E-mail revista: [email protected]

Presidente / Presidente NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Vice-presidente / Vicepresidente EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)Secretário Geral / Secretario General JOSÉ LUIS MEISZNER (Argentina)Tesoureiro / Tesorero RÓMER OSUNA (Bolívia)Diretores / Directores RAFAEL ESQUIVEL (Venezuela)

LUIS BEDOYA (Colômbia)FRANCISCO ACOSTA (Equador)JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)MARCO POLO DEL NERO (Brasil)MANUEL BURGA (Peru)ALFREDO ASFURA (Chile)

Representantes da FIFA JULIO H. GRONDONA (Argentina)Representatives en la FIFA RICARDO TERRA TEIXEIRA (Brasil)

NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Representante da Comissão Organizadora LUIS CHIRIBOGA (Equador)

da Copa Mundial da FIFA / Representante de laComisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA

Comissão de Finanças (Presidente) JOSÉ CARLOS SALIM (Brasil)Comisión de Finanzas (Presidente)

Comissão de Controle de Doping (Presidente) MARCO ANTONIO TEIXEIRA (Brasil)Comisión de Control de Dóping (Presidente)

Comissão de Futsal e Futebol de Praia (Presidente) EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)Comisión de Futsal y Fútbol de Playa (Presidente)

Comissão de Árbitros (Presidente) CARLOS ALARCÓN (Paraguai)Comisión de Árbitros (Presidente)

Comissão de Futebol Feminino (Presidente) RÓMER OSUNA (Bolívia)Comisión de Fútbol Femenino (Presidente)

Comissão de Assuntos Legais (Presidente) NICOLÁS DELFINO (Peru)Comisión de Asuntos Legales (Presidente)

Comissão Técnica (Presidente) JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)Comisión Técnica (Presidente)

Secretário Executivo / Secretario Ejecutivo FRANCISCO FIGUEREDO BRÍTEZ

Diretor de Comunicações / Director de Comunicaciones NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

Autoridades da CONMEBOLAutoridades de la CONMEBOL

Chega a 208 países!A famíl ia do futebol mundial conta com 208Associações Nacionais. A todas elas, aos clubes,dirigentes e meios de imprensa chega a revista daCONMEBOL, levando sua mensagem esportiva e umabraço fraterno da América do Sul ao mundo.

¡Llega a 208 países!La famil ia del fútbol mundial cuenta con 208Asociaciones Nacionales. A todas ellas, a clubes,dirigentes y medios de prensa llega la revista de laCONMEBOL, llevando su mensaje deportivo y unabrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

Portada: La ConfederaciónSudamericana de Fútbol celebró un Congreso Extraordinario a fin de actualizar su estatuto y en él se congregaron las máximasautoridades del fútbol continentalen Paraguay. El plenario contó conla asistencia del presidente de laFIFA, Joseph Blatter, quien una vezmás engalanó las deliberaciones y dio su apoyo a las políticas y al gobierno liderados por el Dr. Nicolás Leoz.

Nº 130ANO XXIV

Capa: A Confederação Sul-Americana de Futebol celebrouum Congresso Extraordinário afim de atualizar seu estatuto enele se reuniram as máximasautoridades do futebolcontinental no Paraguai. Aplenária contou com a presençado presidente da FIFA, JosephBlatter, que mais uma vezengalanou as deliberações e deuseu apoio às políticas e governoliderados pelo Dr. Nicolás Leoz.

Diretor: Jorge BarrazaFotografia: Ricardo Alfieri

Versão em Português: Soraia Sosa ValdezCoordenação: Roberto Mamrud

Design: Jorge Curci

Page 5: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

3 Mensagem do PresidenteMensaje del Presidente

6-21 CONMEBOL: o CongressoExtraordinário aprova reformas noEstatuto / El Congreso Extraordinarioaprueba reformas al Estatuto

24-28 Joseph Blatter“Brasil fará um Mundial extraordinário”“Brasil hará un Mundial extraordinario”

30-31 Flashes

32-41 Sul-Americano Feminino Sub-20: As jovens brasileiras são também pentacampeãsSudamericano Femenino Sub-20Las jóvenes brasileñas son también pentacampeones

42-47 Alejandro Sabella“Na Argentina estamos mais ansiosos e impacientes do que nunca”“En Argentina estamos más ansiosos e impacientes”

48-49 A ótica do professor LuisMontoya: Balanço pré-mundialistaLa óptica del profesor Luis Montoya:Balance pre-mundialista

50-54 Iván Zamorano“O máximo para um jogador é jogar na própria seleção”“Rendir en su selección es lo máximo para un jugador”

55 José PekermanO Novo DT da ColômbiaNuevo DT de Colombia

56-58 Uruguai, melhor seleção sul-americana em 2011 / Uruguay, mejorselección sudamericana en 2011

60-63 Dennis Brueggemann“O esporte tem o poder de mudar as coisas”“El Deporte tiene el poder de cambiar las cosas”

64-65 Árbitros internacionais da América do Sul em 2012Árbitros internacionales de Sudamérica en 2012

66-69 Enrique Osses“O fator chave é ganhar a credibilidade dos jogadores”“La clave es ganarse la credibilidad de los jugadores”

70-75 O Santos de Pelé, 100 anos de Jogo Bonito El Santos de Pelé100 años de Jogo Bonito

76 Sul-Americano Feminino Sub-17A Bolívia receberá as novas estrelas do futebol femininoBolivia recibirá a las nuevas estrellas del fútbol femenino

77-79 Notícias / Noticias

80-82 O Túnel do TempoEl Túnel del Tiempo

83 Campeões da América do Sul 2011Campeones de Sudamérica 2011Universidad de Chile

84-85 Lionel Messi e sua terceira Bola de Ouro consecutivaLionel Messi y su tercer Balón de Oro consecutivo

86-89 Alfonso Arévalo“Cada partida para mim é uma estréia”“Cada partido para mí es un debut”

90-91 Futebolista da América 2011Futbolista de América 2011

92-93 Obituário / Obituario

96-105 Copa Libertadores 2012O sonho de dez campeões e de outros 22 que querem sê-loCopa Libertadores 2012El sueño de diez campeones y de otros 22 que quieren serlo

106-109 As Pérolas da LibertadoresLas Perlas de la Libertadores

110-113 Zamora FC A Fúria Llanera cruza as fronteirasLa Furia Llanera cruza las fronteras

114 A Foto da LembrançaLa Foto del Recuerdo

SUMÁRIOSUMARIO

96-105

70-75

42-47

M. Biancucchi (Olimpia)

Page 6: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

6 � CSF

C O N G R E S S O E X T R A O R D I N Á R I O D A C O N M E B O L N O PA R A G U A I

A CONFEDERAÇÃO SUL-AMERICANA DE FUTEBOLREVISOU E FEZ REFORMAS EMSEU ESTATUTO, ATUALIZANDO-OAOS TEMPOS MODERNOS EADEQUANDO-O À CARTAMAGNA DA FIFA.LA CONFEDERACIÓNSUDAMERICANA DE FÚTBOLREVISÓ E HIZO REFORMAS EN SU ESTATUTO, ACTUALIZÁNDOLO A LOS TIEMPOS MODERNOS YADECUÁNDOLO A LA CARTAMAGNA DE LA FIFA.

FOTOS: RICARDO ALFIERI

Page 7: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 7

C O N G R E S O E X T R A O R D I N A R I O D E L A C O N M E B O L E N PA R A G U AY

Page 8: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

8 � CSF

No dia sábado 4 defevereiro foi realizado oCongresso Extraordinário

da Confederação Sul-Americanade Futebol, com a expressafinalidade de modificar e atualizaro Estatuto que a rege,adequando-a à carta magna daFIFA. A máxima instância daCONMEBOL sessionou no salãoCopa América do hotel daentidade, no complexo da Casado Futebol Sul-Americano, emLuque, Grande Assunção.

Contou com a presença dasmáximas autoridades do futebolcontinental, engalanadas pelaparticipação do presidente daFIFA, Joseph Blatter e do vice-presidente da entidade-mãe,Ángel María Villar, também titularda Federação Espanhola.

O Dr. Nicolás Leoz presidiu o Congresso e abriu asdeliberações, dando as boas-

vindas aos congressistas dos dezpaíses, e advogando pelaunidade. “Quaisquer que sejam as decisões que aqui foremtomadas, o futebol sul-americanodeve se manter unido, pois essetem sido um dos pontos fortesnestes últimos anos”.

Logo deu passo aopresidente da AssociaçãoParaguaia de Futebol, o senhorJuan Ángel Napout, que emcaráter de membro do paísanfitrião evidenciou o orgulho doParaguai em ter novamente emseu seio tantas personalidadesrelevantes.

MENSAGEM DE JOSEPH BLATTER

E em seguida, o senhorJoseph Blatter se dirigiu à repletasala do Congresso e destacou aimportância da América do Sulpara o futebol mundial pelo seu

caráter pioneiro com a criação dasua Confederação. Lembrou queneste continente foi celebrado oprimeiro Campeonato Mundial,que já em 1924 e 1928 aAmérica do Sul era bicampeãolímpica através do Uruguai e quea região tem 9 títulos mundiais.Destacou que o Brasil éatualmente campeão mundialSub-20 e que pelo terceiro anoconsecutivo Lionel Messi recebeuo prêmio como Melhor Jogadordo Mundo.

“América do Sul tem levadoadiante 28 projetos até agora,dentro do Programa Goal, e façoo convite para que mais iniciativassejam somadas a fim de podermelhorar a infraestrutura dasassociações”.

Blatter enviou umamensagem muito elegante atodos os presentes que foipraticamente uma exortação: “No

futebol temos três elementos paracontrolar o jogo: as faixas dedemarcação do campo; o árbitroque age para aplicar as regras eum limite de tempo, que são 90minutos, talvez alguns mais. Forado campo, não temos as faixas,nem o árbitro nem o limite detempo. Porém existe o respeito, aautoridade, o Fair Play e umapirâmide institucional que deveser mantida. Desejo-lhes asmelhores deliberações e quetenham um grandiosoCongresso!”.

AUTORIDADES DO CONGRESSOAcompanhou o Dr. Leoz na

condução da plenária o secretáriogeral Dr. José Luis Meiszner, quecumpriu assim seu primeiro atooficial no cargo. Participaramtambém os presidentes deAssociações Nacionais JulioHumberto Grondona (Argentina),

O CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO APROVAREFORMAS NO ESTATUTO

P R E S E N Ç A D O P R E S I D E N T E D A F I FA , J O S E P H B L AT T E R

Page 9: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 9

Carlos Chávez (Bolívia), LuisBedoya (Colômbia), Sergio Jadue(Chile), Luis Chiriboga (Equador),Juan Ángel Napout (Paraguai),Manuel Burga (Peru), SebastiánBauzá (Uruguai) e Rafael Esquivel(Venezuela), assim como osmembros do Comitê Executivo daConmebol, senhores EugenioFigueredo (Vice-presidente),Rómer Osuna (Tesoureiro) e osdiretores Francisco Acosta(Equador), Marco Polo del Nero(Brasil) e Alfredo Asfura (Chile).

EXTRATO DAS MODIFICAÇÕESESTATUTÁRIAS

Independência, Expulsão eSuspensão das AssociaçõesNacionais Membro

Artigo 9º1. Cada associação nacional

membro tem a obrigação deadministrar seus assuntos deforma independente, sem aintromissão de terceiros. Éconsiderado terceiro qualquer

pessoa ou entidade, de naturezapública ou privada, que porqualquer meio ou atuação atentecontra o princípio de autonomia eindependência das associaçõesafiliadas sobre os assuntos de suacompetência.

2. Como expressão doprincípio anterior, e em virtude darelação da CONMEBOL com suasassociações afiliadas, em nenhumcaso os estatutos, regulamentos erestantes normativas dasassociações nacionais membro,assim como os atos, acordos edecisões que estas adotem,estarão sujeitas para sua validez àaprovação, ratificação,convalidação ou revisão prévia ouposterior de nenhum organismoou entidade pública.

3. Os órgãos de governo erepresentação de uma associaçãonacional membro (Presidente,Diretório ou Comitê Executivo,Congresso ou Assembléia Geral,etc.) se designarão

exclusivamente através de suaeleição interna de conformidadecom o disposto nos estatutos eregulamentos da associaçãonacional em questão. Porconseguinte, não será permitidonenhum tipo de ingerência dospoderes dos estados no processoeleitoral nem na composição docorpo eleitoral (assembléia econgresso) da associação afiliada.Não serão aplicáveis, portanto, asnormas estatais que incidam dequalquer maneira ou que diretaou indiretamente regulem aseleições aos órgãos internoseleitos da associação membro. ACONMEBOL não reconhecerá osórgãos que não hajam sido eleitosou nomeados de acordo com odisposto no presente capítulo,nem as decisões que estespossam adotar.

4. O Comitê Executivo ou, noseu caso, o Presidente, poderãoinformar à FIFA da intervenção emum caso concreto.

Artigo 47º - ComissãoMédica

A Comissão Médica estaráintegrada por um Presidente e osmembros que forem necessários,nos quais deverá haver médicosespecialistas em medicina doesporte.

A Comissão Médica se ocupade todos os aspectos médicos emrelação com o futebol, incluindoqualquer assunto relacionadocom a dopagem.

A Unidade Antidopagemestá integrada dentro da estruturada Comissão Médica, e constituium órgão especializado nestamatéria.

A Unidade Antidopagemestará composta de pelo menosum diretor, um médico, quepoderá ocupar sua direção,ademais de um especialista nanormativa antidopagem.

A Unidade Antidopagem seencarrega da:

* Direção e administração

A S I S T E N C I A D E L P R E S I D E N T E D E L A F I FA , J O S E P H B L AT T E R

EL CONGRESOEXTRAORDINARIO

APRUEBA REFORMAS ALESTATUTO

Page 10: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

10 � CSF

dos controles de dopagem* Gestão de resultados dos

controles de dopagem

Artigo 58º - Jurisdição eCompetência Disciplinária

1. Será sancionadodisciplinadamente ocomportamento antiesportivo eas violações ou infrações àsRegras de Jogo e aos Estatutos,regulamentos, decisões, ordens einstruções da CONMEBOL e daFIFA, as quais serão reguladas noRegulamento Disciplinário daCONMEBOL.

2. Os órgãos disciplinários daCONMEBOL podem impor assanções descritas no presente

Estatuto e no RegulamentoDisciplinário da CONMEBOL àsassociações nacionais membro,aos clubes, aos oficiais, aosjogadores, aos agentes dejogadores e organizadores departidas.

Artigo 61º - Órgãos

disciplinários 1. Foram criados os Órgãos

Disciplinários da CONMEBOL, quesão:

a) O Tribunal de Disciplina b) A Câmara de Apelações.2. Sua composição e

processo para a eleição de seus

membros estão regulados noRegulamento Disciplinário daCONMEBOL.

Art. 63º - Tribunal deArbitragem Esportiva

1. Em matéria disciplinária éproibido o recurso ante osTribunais ordinários.

Juan Ángel Napout, do país anfitrião, o Dr. Nicolás Leoz, que presidiu as

deliberações, e o presidente da FIFA,Joseph Blatter, no momento de

intercambiar bandeiras e medalhasalusivas ao evento.

Juan Ángel Napout, del país anfitrión, el Dr. Nicolás Leoz, quien presidió lasdeliberaciones, y el presidente de laFIFA, Joseph Blatter, en el momento

de intercambiar banderines y medallas alusivas al evento.

O salão CopaAmérica do hotelBourbon Conmebolluziu repletodurante oCongresso.El salón CopaAmérica del hotelBourbon Conmebollució lleno duranteel Congreso.

Page 11: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 11

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL ARGENTINO ASOCIACIÓN DEl FÚTBOL ARGENTINO-AFA

Luis Miguel SeguraMiguel Ángel Silva

FEDERAÇÃO BOLIVIANA DE FUTEBOLFEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL-FBF

Carlos ChávezAlberto LozadaJorge Justiniano

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOLCONFEDERACIÓN BRASILEÑA DE FÚTBOL-CBF

José Maria MarinEvandro Barros de CarvalhoMauro Carmélio Santos Costa Junior

FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO CHILEFEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE-FFCH

Nibaldo JaqueRodrigo GrumbergÁlvaro Romero

FEDERAÇÃO COLOMBIANA DE FUTEBOLFEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL-FCF

Luis Bedoya GiraldoRamón Jesurún FrancoÁlvaro González Alzate

FEDERAÇÃO EQUATORIANA DE FUTEBOL FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL-FEF

Alex de la TorreCarlos EstradaGuillermo Saltos

ASSOCIAÇÃO PARAGUAIA DE FUTEBOLASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL-APF

Alejandro Domínguez Wilson SmithFederico Acosta MartínezRamón González Daher

FEDERAÇÃO PERUANA DE FUTEBOLFEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL-FPF

Manuel BurgaJavier Quintana

ASSOCIAÇÃO URUGUAIA DE FUTEBOLASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL-AUF

Sebastián BauzáAníbal De Olivera

FEDERAÇÃO VENEZUELANA DE FUTEBOLFEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL-FVF

Rafael EsquivelLuis Ignacio SangladeMario Pinto

2. As Associações e todosseus membros direta ouindiretamente afiliados (oficiais,clubes, jogadores, treinadores,árbitros, agente de jogadores epartidas, etc.) se comprometem aacatar as decisões dos órgãosdisciplinários da CONMEBOL, queconforme o RegulamentoDisciplinário da CONMEBOL,sejam definitivas e não estejamsujeitas a recurso.

3. Toda violação dos capítulosanteriores será sancionada deacordo com o RegulamentoDisciplinário da CONMEBOL.

4. Serão consideradas firmesas decisões da Câmara deApelações, sendo as mesmasdefinitivas e vinculantes para aspartes. Ficam reservados osrecursos de apelação ante oTribunal Arbitral do Esporte (TAS).

5. A CONMEBOL reconheceo direito de interpor recurso de

apelação ante o Tribunal Arbitraldo Esporte (TAS), um tribunal dearbitragem independente comsede em Lausanne, na Suíça,frente às firmes decisões de seusÓrgãos Disciplinários que não seencontrem em algumas dasseguintes hipóteses:

a. violações das Regras deJogo;

b. suspensões de atéquatro partidas ou de até trêsmeses (com a exceção dedecisões relacionadas com adopagem que serão em todocaso acionáveis),independentemente da multaeconômica que junto àquelapoderia ter sido aplicada;

c. decisões contra as quecaiba interpor um recurso deapelação ante um tribunal dearbitragem independente edevidamente constituído,reconhecido sob aregulamentação da CONMEBOL.

6. O recurso ante o TAS nãotem efeito suspensivo sobre adecisão requerida. O órgãodisciplinário competente daCONMEBOL ou em seu caso, opróprio TAS, poderão adotaracordos em sentido contrário.

7. O procedimento arbitral éregido pelas disposições do

código de arbitragem em matériaesportiva do TAS, exceto no quefoi estabelecido no presentecapítulo.

8. Todo recurso contra asdecisões adotadas em últimainstância pela Câmara deApelações da CONMEBOL,poderá se interpor ante o TAS emum prazo de dez dias trás anotificação da decisão.

9. O recurso não teráefeito suspensivo da execuçãode uma sanção disciplinária. Oórgão competente daCONMEBOL, ou no caso o TAS,pode outorgar efeitosuspensivo ao recurso.

10. Unicamente serãocompetentes para conhecer osrecursos interpostos ante o TASde conformidade com estesEstatutos, árbitros denacionalidade de alguns dospaíses da América do Sul.

Julio Grondona fez gala de sua vasta experiência e sabedoria para lidar com situações quando as deliberações se enredaram em algum ponto.

Julio Grondona hizo gala de su vasta experiencia y sabiduría para manejarsituaciones cuando las deliberaciones se empantanaban en algún punto.

CONGRESSISTAS DAS 10 ASSOCIAÇÕES MEMBRO

Congresistas de las 10Asociaciones miembro

Page 12: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

12 � CSF

El sábado 4 de febrero se desa-rrolló un Congreso Extraordi-nario de la Confederación Su-

damericana de Fútbol, con la expresafinalidad de modificar y actualizar elEstatuto que la rige, adecuándolaasimismo a la carta magna de la FI-FA. La máxima instancia de la CON-MEBOL sesionó en el salón CopaAmérica del hotel de la entidad, enel complejo de la Casa del FútbolSudamericano, en Luque, GranAsunción.

Contó con la presencia de lasmáximas autoridades del fútbolcontinental, engalanadas por la par-ticipación del presidente de la FIFA,Joseph Blatter y el vicepresidente dela entidad madre, Ángel María Vi-llar, también titular de la FederaciónEspañola.

El Dr. Nicolás Leoz presidió elCongreso y abrió las deliberaciones,dando la bienvenida a los congresis-tas de los diez países, y abogandopor la unidad. “Cualquiera sean lasdecisiones que aquí se tomen, elfútbol sudamericano debe mante-nerse unido, lo cual ha sido uno desus puntos fuertes en estos últimosaños”.

Luego dio paso al presidentede la Asociación Paraguaya de Fút-bol, Lic. Juan Ángel Napout, quienen su carácter de máximo directivodel país anfitrión señaló el orgullode Paraguay de tener nuevamenteen su seno a tantas personalidadesrelevantes.

MENSAJE DE JOSEPH BLATTEREn seguida, el señor Joseph

Blatter se dirigió a la colmada saladel Congreso y destacó la impor-tancia de Sudamérica para el fútbolmundial por su carácter pionerocon la creación de su Confedera-ción. Recordó que en este conti-nente se celebró el primer Campe-onato Mundial, que ya en 1924 y1928 Sudamérica era bicampeónolímpico a través de Uruguay y quela región tiene 9 títulos mundiales.Destacó que Brasil es actualmentecampeón mundial Sub-20 y quepor tercer año consecutivo Lionel

Messi recibió el premio al Mejor Ju-gador del Mundo.

“Sudamérica ha llevado ade-lante hasta ahora 28 proyectosdentro del Programa Goal, e invitoa que se sumen más iniciativas pa-ra así poder mejorar la infraestruc-tura de las asociaciones”.

Blatter envió un mensaje muyelegante a todos los presentes,una exhortación casi: “En el fútboltenemos tres elementos para con-trolar el juego: las bandas demar-catorias del campo; el árbitro queactúa para aplicar las reglas y un lí-mite de tiempo, que son 90 minu-tos, tal vez algunos más. Fuera lacancha, no tenemos las bandas, niel árbitro ni el límite de tiempo. Pe-

ro existe el respeto, la autoridad, elFair Play y una pirámide institucio-nal que debe mantenerse. Les de-seo las mejores deliberaciones yque tengan un gran Congreso”.

AUTORIDADES DEL CONGRESOSecundó al Dr. Leoz en la con-

ducción del plenario el secretariogeneral Dr. José Luis Meiszner,

quien cumplió así su primer actooficial en el cargo. Participarontambién los presidentes de Aso-ciaciones Nacionales Julio Hum-berto Grondona (Argentina), Car-los Chávez (Bolivia), Sergio Jadue(Chile), Luis Bedoya (Colombia),Luis Chiriboga (Ecuador), JuanÁngel Napout (Paraguay), Ma-nuel Burga (Perú), Sebastián Bau-zá (Uruguay) y Rafael Esquivel(Venezuela), así como los miem-bros del Comité Ejecutivo de laCONMEBOL, señores Eugenio Fi-gueredo (Vicepresidente), RómerOsuna (Tesorero) y los directoresFrancisco Acosta (Ecuador), Mar-co Polo del Nero (Brasil) y AlfredoAsfura (Chile).

EXTRACTO DE LAS PRINCIPALESMODIFICACIONESESTATUTARIASIndependencia, Expulsión y Sus-pensión de las Asociaciones Nacio-nales MiembroArtículo 9º

1. Cada asociación nacionalmiembro tiene la obligación de ad-ministrar sus asuntos de forma in-

dependiente, sin la intromisión deterceros. Se considera tercero acualquier persona o entidad, denaturaleza pública o privada, quepor cualquier medio o actuaciónatente contra el principio de auto-nomía e independencia de las aso-ciaciones afiliadas sobre las mate-rias objeto de su competencia

2. Como expresión del princi-pio anterior, y respecto de la rela-ción de la CONMEBOL con susasociaciones afiliadas, en ningúncaso los estatutos, reglamentos yrestantes normativas de las asocia-ciones nacionales miembro, así co-mo los actos, acuerdos y decisio-nes que éstas adopten, estaránsujetas para su validez a la aproba-ción, ratificación, convalidación orevisión previa o posterior de nin-gún organismo o entidad pública.

3. Los órganos de gobierno yrepresentación de una asociaciónnacional miembro (Presidente, Di-rectorio o Comité Ejecutivo, Con-greso o Asamblea General, etc.) sedesignarán exclusivamente a tra-vés de su elección interna de con-formidad con lo dispuesto en losestatutos y reglamentos de la aso-ciación nacional en cuestión. Porconsiguiente, no se permite ningu-na clase de injerencia de los pode-res de los estados en el procesoelectoral ni en la composición delcuerpo electoral (asamblea y con-greso) de la asociación afiliada. Noserán aplicables, por tanto, las nor-mas estatales que incidan de cual-quier manera o que directa o indi-rectamente regulen las eleccionesa los órganos internos electos de laasociación miembro. La CONME-BOL no reconocerá los órganosque no hayan sido elegidos onombrados de acuerdo con lo dis-puesto en el presente apartado, nilas decisiones que éstos pudieranadoptar

4. El Comité Ejecutivo, o en sucaso, el Presidente, podrán infor-mar a FIFA de la intervención en uncaso concreto.

Artículo 47º - Comisión

Gorka Villar, assessor jurídico da CONMEBOL, integrou a equipe de trabalho que revisou o Estatuto. Leu no Congresso as modificações apresentadas.Gorka Villar, asesor jurídico de la CONMEBOL, quien integró el equipo de trabajo que revisó el Estatuto. Leyó en el Congreso las modificaciones introducidas.

Page 13: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 13

MédicaLa Comisión Médica estará in-

tegrada por un Presidente y losmiembros que sean necesarios, deentre los que deberá haber médi-cos especialistas en medicina de-portiva.

La Comisión Médica se ocupade todos los aspectos médicos enrelación con el fútbol, incluidocualquier asunto relacionado conel dopaje.

La Unidad Antidopaje se inte-gra dentro de la estructura de laComisión Médica, si bien constitu-ye un órgano especializado en estamateria.

La Unidad Antidopaje estarácompuesta de al menos un Direc-tor, un médico, quien podrá ocu-par su dirección, además de un ex-perto en la normativa antidopaje.

La Unidad Antidopaje se en-carga de:

* La dirección y administra-ción de los controles de dopaje

* La gestión de los resultadosde los controles de dopaje

Art. 58º - Jurisdicción y Com-petencia Disciplinaria

1. Se sancionará disciplinaria-mente el comportamiento antide-portivo y las violaciones o infraccio-nes a las Reglas de Juego y a losEstatutos, reglamentos, decisio-nes, órdenes e instrucciones de laCONMEBOL y de la FIFA, las cualesserán reguladas en el ReglamentoDisciplinario de la CONMEBOL.

2. Los órganos disciplinariosde la CONMEBOL pueden impo-ner las sanciones descritas en elpresente Estatuto y en el Regla-mento Disciplinario de la CONME-BOL a las asociaciones nacionalesmiembro, los clubes, los oficiales,los jugadores y los agentes de ju-gadores y organizadores de parti-dos.

Art. 61º - Órganos Disciplina-rios

1. Se crean los Órganos Disci-plinarios de la CONMEBOL, queson:

a) El Tribunal de Disciplina b) La Cámara de Apelaciones.2. Su composición y el proceso

para la elección de sus miembrosestán regulados en el ReglamentoDisciplinario de la CONMEBOL.

Art. 63º - Tribunal de ArbitrajeDeportivo

1. En materia disciplinaria seprohíbe el recurso ante los Tribuna-les ordinarios.

2. Las Asociaciones y todossus miembros directa o indirecta-mente afiliados (oficiales, clubes,jugadores, entrenadores, árbitros,agente de jugadores y partidos,etc.) se comprometen a acatar lasdecisiones de los Órganos Discipli-narios de la CONMEBOL, que con-forme al Reglamento Disciplinariode la CONMEBOL, sean definitivasy no estén sujetas a recurso.

3. Toda violación de los apar-

tados anteriores se sancionará deacuerdo con el Reglamento Disci-plinario de la CONMEBOL.

4. Se considerarán firmes lasdecisiones de la Cámara de Apela-ciones, siendo éstas definitivas yvinculantes para las partes. Que-dan reservados los recursos deapelación ante el Tribunal de Arbi-traje Deportivo (TAD).

5. La CONMEBOL reconoce elderecho a interponer recurso deapelación ante el Tribunal de Arbi-traje Deportivo (TAD), un tribunalde arbitraje independiente con se-de en Lausana, Suiza, frente a lasdecisiones firmes de sus ÓrganosDisciplinarios que no se encuen-tren en alguno de los siguientessupuestos:

a. violaciones de las Reglas delJuego;

b. suspensiones de hasta cua-tro partidos o de hasta tres meses(con la excepción de decisiones re-lacionadas con el dopaje que seránen todo caso recurribles), indepen-dientemente de la multa económi-ca que junto a aquella se hubierapodido imponer;

c. decisiones contra las quequepa interponer un recurso deapelación ante un tribunal de arbi-traje independiente y debidamen-

te constituido, reconocido bajo lareglamentación de la CONMEBOL.

6. El recurso ante el TAD notiene efecto suspensivo sobre ladecisión recurrida. El órgano disci-plinario competente de la CON-MEBOL o en su caso, el propioTAD, podrán adoptar acuerdos ensentido contrario.

7. El procedimiento arbitral serige por las disposiciones del códi-go de arbitraje en materia deporti-va del TAD, excepto en lo estable-cido en el presente capítulo.

8. Todo recurso contra las de-cisiones adoptadas en última ins-tancia por la Cámara de Apelacio-nes de la CONMEBOL, podráinterponerse ante el TAD en unplazo de diez días tras la notifica-ción de la decisión.

9. El recurso no tendrá efectosuspensivo de la ejecución de unasanción disciplinaria. El órganocompetente de la CONMEBOL, oen su caso el TAD, puede otorgarefecto suspensivo al recurso.

10. Únicamente serán com-petentes para conocer de los re-cursos interpuestos ante el TADde conformidad con estos Estatu-tos, árbitros de nacionalidad dealgunos de los países de Sudamé-rica.

José Luis Meiszner em sua estréia como secretário geral na CONMEBOL e desta vez nada menos que noCongresso. Encarou tudo com muita experiência e vigor. José Luis Meiszner hacía su debut comosecretario general en la CONMEBOL y le tocó nada menos que el Congreso. Lo sobrellevó con experiencia y solidez.

Page 14: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

14 � CSF

PARAGUAI. Federico Acosta, Alejandro Domínguez Wilson Smith, Ramón González Daher.

BRASIL. José Maria Marin, Marco Polo del Nero, Evandro Barros de Carvalho, Mauro Carmélio.

Francisco Acosta (dirigente equatoriano). PERU. Javier Quintana, Manuel Burga.

CHILE. Rodrigo Grumberg, Alfredo Asfura, Sergio Jadue, Nibaldo Jaque, Álvaro Romero.

ARGENTINA. Luis Miguel Segura, Miguel Ángel Silva.

Nutridas delegaçõesdas 10 AssociaçõesNacionais.

Page 15: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 15

URUGUAI. Sebastián Bauzá, Aníbal De Olivera.

COLÔMBIA. Álvaro González Alzate, Luis Bedoya Giraldo, Ramón Jesurún Franco.

VENEZUELA. José Clemente, Luis Ignacio Sanglade, Rafael Esquivel, Mario Pinto.

EQUADOR. Iván Romero, Guillermo Saltos, Carlos Coello Martínez, Luis Chiriboga, Alex de laTorre, Carlos Estrada.

BOLÍVIA. Alberto Lozada, Carlos Chávez, Jorge Justiniano.

Nutridas delegacionesde las 10 Asociaciones

Nacionales

Page 16: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

16 � CSF

O Dr. Nicolás Leoz deu as boas-vindasaos delegados e convidados emanifestou a extraordinária fortalezado futebol e seu dever de manter-seindependente de qualquer poder eingerência externa: “Na América do Sul e no mundo, o futebol cresceu,transbordou todas as expectativasgraças ao povo, aos cidadãos queabraçaram a causa sem distinção de classes, credos religiosos oubandeiras políticas”.El Dr. Nicolás Leoz dio la bienvenida alos delegados e invitados y puso demanifiesto la extraordinaria fortalezadel fútbol y su deber de mantenerseindependiente de cualquier poder einjerencia externa: “En Sudamérica y el mundo, el fútbol creció, desbordótodas las expectativas gracias a lagente, a los ciudadanos que abrazaronla causa sin distinción de clases, credos religiosos o banderas políticas”.

O belo cenário montado no Centro de Convenções da CONMEBOL para a gala prévia ao Congresso.El bello escenario montado en el Centro de Convencionesde la CONMEBOL para la gala previa al Congreso.

Page 17: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 17

Eugenio Figueredo, JosephBlatter e Nicolás Leoz junto ao Gerente do Banco do Brasil em Assunção /Gerente del Banco do Brasil en Asunción, Jayme Pinto Junior.

Os membros da comissãoargentina / Los miembros de la comitiva argentina: Miguel Silva (vice-presidentedo clube Arsenal), JulioGrondona, José Luis Meisznere Luis Segura (titular do Argentinos Juniors).

A embaixada brasileira, composta por /La embajada brasileña, compuesta por:Gilberto Barbosa (vice-presidente daFederação Paulista), José Maria Marin(Vice-presidente da CBF), EvandroCarvalho (presidente da FederaçãoPernambucana de Futebol), Marco Polodel Nero (Presidente da FederaçãoPaulista de Futebol) e Mauro CarmélioSantos Costa Junior (presidente daFederação Cearense de Futebol).

Page 18: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

18 � CSF

O casal Figueredo, Eugenio e Carmen com o presidenteda FIFA, o Dr. Leoz com sua

esposa María Clemencia e sua filha Nora.

El matrimonio Figueredo,Eugenio y Carmen con el

presidente de la FIFA, el Dr.Leoz con su esposa MaríaClemencia y su hija Nora.

O maestro Luis Szarán,eminente músico paraguaioque animou a festa com um magnífico tributo aosBeatles titulado BeatlesSinfônico, excelente canção para se ouvir.El maestro Luis Szarán,eminente músico paraguayoque animó la fiesta con un magnífico tributo a LosBeatles titulado BeatlesSinfónico, de exquisito gusto, interpretado por Agustina Salas.

Page 19: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 19

Os senhores Luis Chiriboa,Luis Bedoya e ManuelBurga, presidentes dasFederações do Equador,Colômbia e Peru,respectivamente, em ummomento da celebração.Los señores Luis Chiriboga,Luis Bedoya y ManuelBurga, presidentes de las Federaciones deEcuador, Colombia y Perú,respectivamente, en unmomento de la velada.

A saudação de Ricardo Terra Teixeira com JulioGrondona. Com eles, oMinistro da Indústria eComércio do Paraguai, Sr.Francisco Rivas, e o presidenteda Câmara de Deputados da Nação, Dr. Víctor Bogado.El saludo de Ricardo TerraTeixeira con Julio Grondona.Con ellos, el Ministro deIndustria y Comercio delParaguay, Sr. Francisco Rivas, y el presidente de la Cámarade Diputados de la Nación, Dr. Víctor Bogado.

O presidente da FIFA, sempresorridente e bem humorado,dispondo-se a mais de umpedido fotográfico. Aqui com o presidente da FederaçãoColombiana, Luis Bedoya, esua esposa Martha Herrera.El presidente de la FIFA,siempre sonriente y de buentalante, debió prestarse a más de un pedido fotográfico. Aquí con el presidente de la Federación Colombiana, Luis Bedoya, y su esposaMartha Herrera.

Page 20: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

20 � CSF

A representação do futebol boliviano napessoa dos senhores Carlos Chávez Landívar e Rómer Osuna Áñez.La representación del fútbol boliviano en la persona de los señores Carlos Chávez Landívar y Rómer Osuna Áñez.

O Dr. Víctor Bogado, presidente da Câmara de Deputados da República do Paraguai com as duas autoridades máximas futebolísticas da reunião.El Dr. Víctor Bogado, presidente de la Cámara de Diputados de la República del Paraguay con las dos máximas autoridades futbolísticas de la reunión.

O titular da FIFA com os anfitriões daAssociação Paraguaiade Futebol, senhoresAlejandro DomínguezWilson Smith, JuanÁngel Napout eRamón GonzálezDaher. O dono da casa os acompanha.El titular de la FIFA conlos anfitriones de laAsociación Paraguayade Fútbol, señoresAlejandro DomínguezWilson Smith, JuanÁngel Napout y Ramón GonzálezDaher. Los acompañael dueño de casa.

Page 21: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 21

Dois jovens presidentes de associações queprotagonizam o futebol sul-americano em alto nível:Sebastián Bauzá, do Uruguai,e Sergio Jadue, do Chile.Dos presidentes jóvenes de asociaciones queprotagonizan el fútbolsudamericano en alto nivel:Sebastián Bauzá, de Uruguay,y Sergio Jadue, de Chile.

Bonita foto grupal tomada antes do início do Congresso. Na primeira fila / Bonita foto grupal tomada antes del comienzo del Congreso. En primeralínea: Juan Ángel Napout, Eugenio Figueredo, Joseph Blatter, Nicolás Leoz, Julio Grondona, Ángel María Villar, José Luis Meiszner. Atrás: / Detrás:Jorge Justiniano, Ramón Jesurún, Federico Acosta, Álvaro González Alzate, Marco Polo del Nero, Rómer Osuna, Francisco Acosta, Alfredo Asfura, LuisChiriboga, Luis Bedoya, Rafael Esquivel, Sebastián Bauzá. Terceira fila / Tercera línea: Wilge Lizarazu, Roger Bello, Alberto Lozada, Mario Pinto,Evandro Carvalho, Javier Quintana, Francisco Figueredo Brítez, Luis Sanglade. Quarta fila / Cuarta línea: Miguel Silva, Iván Romero, Carlos CoelloMartínez, Alex de la Torre, Carlos Estrada, Guillermo Saltos, Aníbal de Olivera.

Page 22: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués
Page 23: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués
Page 24: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

24 � CSF

POR JORGE BARRAZA

Diferentemente demuitos protagonistasdo futebol, sempre tem

tempo para atender ojornalismo, parar e responderuma pergunta a mais, acederuma foto a mais. Sempre combom humor e disposição. Serádevido ao seu passado comojornalista...?

-Fui jornalista esportivo ecom isso custeei meus estudos.Pagavam um centavo por linhapublicada. Arrecadava uns 300francos por mês. Meu pai meenviava 100 francos mensais.Escrevia em três, o Walliser Bote,

de Visp, com 24.000 exemplaresde tiragem, Le Nouvelliste, deSion, com 26.000 cópias diárias,e L’Express.

-Todos da Suíça?-Sim. Eu podia escrever em

francês e alemão e isso me deu apossibilidade de fazer jornalismo,especialmente em hóquei nogelo e futebol, porque haviagrandes equipes na região. Naépoca tinha a televisão, mas sódava os resultados. O jornalismoera muito importante, a segunda-feira de manhã de esportes era amais importante. E depois, euescrevia algumas consideraçõesem esportes, sobre a moral, etc. eessa sempre foi minha

preocupação porque o esportedeve estar à serviço da sociedadee não contra. Por exemplo, haviamuitos mortos no motociclismonaquele tempo, e o vencedorrecebia uma coroa e, então euescrevi um artigo dizendo que acoroa não deveria ser dada aovencedor e sim ao que morreu.

-A imprensa cumpre umpapel difusor enorme para ofutebol, sem a imprensa ofutebol talvez não seria tãopopular. Qual é a maiorinquietude que os jornalistasdo mundo têm hoje em dia?

-Eu creio que os problemasda imprensa esportiva não estãono futebol. O futebol tem

desenhado um trabalho conjuntocom a imprensa que é quaseperfeito. Inclusive se falarmosgremialmente, um jornalista tema chance de incluir seu carnet daAIPS (Associação Internacional daImprensa Esportiva) como umaforma de demonstrarfidedignamemente que é umjornalista profissional e o solicitaporque necessita de umaacreditação para trabalhar numaCopa do Mundo. Ou seja, com aFIFA as relações são excelentes, aFIFA forma parte da família daAIPS e os problemas para aimprensa esportiva estãoinstalados em outros esportes.

-FIFA chegou a acreditar

“Brasil fará um Mundialextraordinário”

FOTO

S: R

ICA

RD

O A

LFIE

RI

JOSEPH BLATTER NO PARAGUAI

Page 25: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 25

quase 19.000 pessoas deimprensa nos últimos doisMundiais. Imaginamos ospedidos que terá para 2014,pois todo o mundo quer ir aum Mundial no Brasil.

-Olha, há dois meses faleicom o deputado Romário emZurique sobre diferentescategorias de pessoas quequerem ir à Copa Mundial. Elepropõe lugares para osestudantes, para os maiores de60 anos, para pessoas comdeficiência, etc. A realidade éque, somando todos os estádiosteremos uns 3.500.000 bilhetesde ingresso, ou posições. Apopulação do Brasil já é de 200milhões, então a equação entre200 milhões e 3.5 milhões nãodá e o mesmo acontece quantoao tema de jornalismo. Alémdisso tem que contar com ummilhão de entradas para asassociações participantes noBrasil, das quais 32 têm acesso aum número de colocações. Etambém para as outrasassociações não participantes,pois, afinal de contas, é a CopaMundial da FIFA e devemos darabertura a todos.

Nem por um instanteperde seu sentido de humor,seu cavalheirismo para tratartodo mundo, o sorriso e o domde lidar com as pessoas.Joseph Blatter engalanou oCongresso Extraordinário daCONMEBOL no Paraguai, paísque visitou em incontáveisocasiões.

-Celebro com a decisão defazer uma revisão total dosestatutos. Isto é uma ferramentafundamental para trabalhar afavor do futebol.

-Qual é o maior desafioque a FIFA enfrenta hoje?

-As apostas esportivasclandestinas, que buscam“arranjar partidas”. É umaameaça gravíssima, porque oencanto do futebol consiste emque nunca se sabe quem podeganhar. Temos um convênio com

a Interpol e podemos dizer que anível de Primeira Divisão não há“arranjos”. Por esta razão elestêm tentado com as partidas deSegunda ou Terceira. Contudoestamos tratando este tema comtodo o rigor. Há ainda ummercado enorme de apostas naÁsia.

-A FIFA criou há poucotempo uma comissão detransparência. Que resultadoso senhor espera do trabalhodesta comissão?

-Durante o congresso da FIFAde junho passado, em Zurique,depois do dia da minha reeleiçãocom mais de 91% dos votos, quenão é tão mau, verdade...? (risos),apresentei 3 propostas aocongresso: 1) De agora em diantenão seja o Comitê Executivo maso próprio congresso que designeos países organizadores da CopaMundial, de modo que isso deveser determinado no Estatuto. 2)Dividir a Comissão de Ética emduas partes, uma dedicada àinvestigação, a outra à corte, paratomar decisões. 3) Estabeleceruma comissão de soluções, quese chama Comissão deIndependência Governamental,destinada a melhorar atransparência, presidida por umgrande professor de uma

universidade de Basiléia, quetambém é o homem deconfiança da USD, umaorganização européiaanticorrupção e de transparência,que também trabalhou para aONU com o mesmo tema.

Brindou sua habitualconferência de imprensa, na qualentregou alguns saborososconceitos. O tema arbitral é umdos eixos centrais em todos seusencontros

-Que uma bola entre naportaria 70 centímetros e osjuízes não advirtam, comosucedeu no jogo entre Inglaterrae Alemanha do último Mundial,não deve acontecer nunca mais.Por isso, na próxima reunião doInternational Board em março,em Londres, irá ser tomada umadecisão sobre implementar atecnologia, ao menos no caso dalinha de gol.

Adiantou que na Eurocopaque será disputada em junho naUcrânia e Polônia cada partidaterá 6 juízes: o principal, os doisassistentes nas laterais, o quartoárbitro e dois árbitros adicionaisatrás da linha do gol.

-A idéia é que se há mais

policiais haverá menos crimes,mas também deve-se ver quantasassociações tem tantos árbitros adisposição, e esse é outro tema aser considerado.

Sempre revela o temaarbitral. E explicou:

-O presidente do clube diz aotécnico “temos que ganhar,porque, se não, o que vamosfazer...?”. O técnico pede aosjogadores “temos que ganhar”, eàs vezes os jogadores queremvencer de qualquer forma. Paraisso o árbitro está ali, paraimpedir os excessos e que sejamcumpridas as regras.

Anunciou que, para oMundial 2014, serão designadosunicamente árbitros profissionais.Blatter revelou que a FIFA cadavez investe mais dinheiro emajudar as associações.

-O único que não podemosfazer são os estádios, issodemanda muitíssimo dinheiro enão temos tanto.

Dito seja de passagem,quando tocou o tema, o diretivoressaltou a Colômbia.

-Para o Mundial Sub-20, aColômbia remodelou seteestádios de maneira excelente esem gastos extraordinários. Seteestádios magníficos que estãohoje sendo usados no torneio

“Brasil hará un Mundial extraordinario”

No 4 de fevereiro foi inaugurado o Torneio Abertura no Paraguai e Blatter foi convidado a dar o pontapé inicial na primeira partida entre oGuarani e Independiente, após o qual recebeu uma ovação do público. “Eu me senti muito emocionado com esse gesto do povo”, confessou.El sábado 4 de febrero se inauguró el Torneo Apertura en Paraguay y Blatter fue invitado a dar el puntapié inicial en el primer partido, entre Guaraní e Independiente, tras lo cual recibió una ovación del público. “Me sentí muy emocionado por ese gesto de la gente”, confesó.

AB

C C

OLO

R /

ASU

NC

IÓN

Page 26: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

26 � CSF

local com os padrões da FIFA,sem barreiras e com todos osespectadores sentados. Por issoconvidamos outras federaçõessul-americanas para organizar ascompetições FIFA, assim comofazem os africanos. Eles agorarealizam a Copa Africana em doispaíses para obrigar os países aconstruir estádios, caso contrárionão haveria estádios.

-Esta foi a razão?-Sim, infraestrutura

moderna para evitar tragédias.Apesar que, não dá para evitartragédias se existe vontade defazer dano.

-O senhor disse que ofutebol nunca se mete com osgovernos de um país.

-Exato, o Estatuto da FIFAestabelece que o futebol nãodeve se misturar com política oureligião. Por isso mesmotampouco se podem aceitaringerências dos governos nofutebol.

-Como vão os preparativospara o Mundial 2014?

-Os estádios estarão prontos,não há nenhum problema. Háainda pessoas que duvidam, masse esquecem de que o Brasil éhoje a sexta potência mundial epara 2014 estima-se que será aquinta. Existe ainda um pequenoproblema referido às garantias dopoder político, mas no final demarço devo reunir-me com apresidente Dilma Roussef e comcerteza solucionaremos tudo. OBrasil fará um Mundialextraordinário.

-Foi feita a pergunta arespeito da China, onde aassociação de futebol é parte daestrutura do estado.

-Nós não podemos nosimiscuir nas políticas internas deum estado, mas a China devecumprir as regras como todos.

A cada vez maiorpopularidade do futebol, osgrandes interesses que orodeiam, faz que esteja exposto agrandes perigos, expressou. Porisso, lançou uma agudaexortação:

-No futebol temos trêselementos para controlar o jogo:as faixas de demarcação do

campo; o árbitro que age paraaplicar as regras e um limite detempo, que são 90 minutos,talvez alguns mais. Fora decampo, não temos as faixas, nemo árbitro nem o limite de tempo.Contudo existem o respeito e oFair Play. Isso devemos observarsempre.

-Presidente, conhecendoos inconvenientes geradosantes da África do Sul 2010,em sua opinião o que a FIFAdeixou como legado na África do Sul?

-Bem, no momento em quea designamos para organizar oMundial, em 2004, a RepúblicaSul-Africana tinha 10 anos devida, porque foi fundada em1994. A única coisa que se diziaantes da África do Sul era osistema de Apartheid enaturalmente também o adventodo grande humanista mundialNelson Mandela. Depois da CopaMundial, a África do Sul formaparte do grupo econômico BRICS(Brasil, Rússia, Índia, China, Áfricado Sul), com uma economiabastante forte, caso contrário nãopoderia participar desse bloco, eo Rand está muito estável e,ademais, com o grupo BRICSteve um representante não

permanente no Conselho deSegurança da ONU. Agora ospaíses europeus estão pedindo aeste grupo onde está a África doSul que lhe comprem bônus.Imagine...! Os sul-africanosemprestando dinheiro aoseuropeus, que fizeram acolonização de toda a África!

-O presidente Jacob Zumamencionou que o Mundial éum antes e um depois na vidada África do Sul. Elevou aautoestima do povo.

-Naturalmente, é um temapsicológico muito importante.Para a organização destacompetição na África do Sul aconfiança do povo foideterminante, graças a issopudemos fazer este grandeevento, isso é mais importanteque todo o dinheiro investido.

Contou uma anedotaimperdível: como conseguiu,sendo secretário geral da FIFA, oprimeiro patrocinador da históriada entidade.

-Entrei na FIFA em 1975 paradedicar-me ao desenvolvimentodo futebol. E fizemos umprimeiro programa, destinado aÁfrica: Moçambique. Porém nãotínhamos um centavo, a FIFA nãotinha nada. Na final da entãoCopa da Europa de 1976 entreBayern Munich e Leeds United,em Paris, conheci um executivo

do Guiness, a cerveja irlandesa.Pedi ajuda a eles. “Nós nãotemos uma estrutura mundial, edepois relacionar as crianças comcerveja vocês não querem, mas aído lado, esses que vê aí... são osda Coca Cola, eles podem ajudarvocês!” me respondeu. Tomeium copo de Coca Cola (narealidade era Cuba Libre) e mesentei a uns metros mais pra lá. Econversando, conversando, nosentendemos. Passados algunsmeses fui a Atlanta para assinar ocontrato. Pouco depoisassinamos com a Adidas...

-Em seu tempo livre, comoespectador do futebol, o quegosta de ver?

-Gosto do futebol onde sejoga para ganhar, não odefensivo, e devo dizer que aPremier League sempre joga umfutebol atrativo, por isso oespectador espera muito deles,porque há espetáculo.Possivelmente não é o melhorfutebol tecnicamente, mas é demuita dinâmica. Hoje o grandefutebol é jogado na Espanha,apesar de haver uma grandediferença entre os melhores e osoutros. E na Alemanha jogamfutebol muito bem. Dali surgemos resultados também no âmbitointernacional. Na Copa Mundial,a dois anos atrás, o vencedor foi aEspanha. Com exceção de doisjogadores, Torres e Fábregas,todos os demais jogadoresatuavam na liga espanhola. E

Chegada ao aeroporto assunceno em um vôo especial. Joseph Blatterviaja entre 200 e 250 dias por ano.A la llegada al aeropuerto asunceno en un vuelo especial. Joseph Blatterviaja entre 200 y 250 días al año.

Page 27: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 27

Adiferencia de muchos pro-tagonistas del fútbol, siem-pre tiene tiempo para aten-

der al periodismo, detenerse yresponder una pregunta más, ac-ceder a una foto más. Siempre conbuen talante. ¿Será por su pasadode periodista...?

-Fui periodista deportivo y coneso costeé mis estudios. Me paga-ban un céntimo por línea publica-da. Hacía unos 300 francos al mes.Mi padre me enviaba 100 francosmensuales. Escribía en tres diarios,el Walliser Bote, de Visp, con24.000 ejemplares de tirada, LeNouvelliste, de Sion, con 26.000copias diarias, y L’Express.

-¿Todos de Suiza?-Sí. Yo podía escribir en fran-

cés y alemán y eso me dio la posi-bilidad de hacer de periodista, es-pecialmente en hockey sobre hieloy fútbol, porque había grandesequipos en la región. Había televi-sión, pero sólo daba resultados. Elperiodismo era muy importante, lamañana del lunes de deportes eralo más importante. Y después yoescribía algunas consideracionesen deportes, sobre moral, etc. queesa siempre fue mi preocupaciónporque el deporte debe estar alservicio de la sociedad y no en con-tra. Por ejemplo había tantosmuertos en el motociclismo en esaépoca, y el vencedor recibía unacorona y yo escribí un artículo deque no deben darle esto al vence-dor sino al que murió.

-La prensa cumple un pa-pel difusor enorme para el fút-bol, sin la prensa el fútbol no

sería tan popular. ¿Cuál es lamáxima inquietud que tienenhoy los periodistas deportivosdel mundo?

-Yo creo que los problemas dela prensa deportiva no están en elfútbol. El fútbol ha diseñado untrabajo conjunto con la prensa quees casi perfecto. Incluso si lo habla-mos gremialmente la AIPS (Asocia-ción Internacional de la Prensa De-portiva) un periodista tiene lachance de incluir su carnet de AIPScomo para tener una forma de de-mostrar fehacientemente que esun periodista profesional y está so-licitando, porque lo necesita paratrabajar, una acreditación para laCopa del Mundo. Es decir que con

FIFA las relaciones son excelentes,FIFA forma parte de la familia deAIPS y los problemas para la pren-sa deportiva están instalados enotros deportes.

-FIFA ha llegado a acreditara casi 19.000 personas de laprensa en los últimos dos Mun-diales. Imaginamos los pedidosque habrá para el 2014, puestodo el mundo quiere ir a unMundial en Brasil.

-Mire, hace dos meses hablécon el diputado Romario en Zurichsobre diferentes categorías de per-sonas que quieren ir a la CopaMundial. Él propone lugares paralos estudiantes, para gente mayorde 60 años, para discapacitados,etc. La realidad es que, sumandotodos los estadios tendremos unos3.500.000 boletos, o posiciones.La población de Brasil ya son 200millones, entonces la ecuación en-tre 200 millones y 3.5 millones noda y lo mismo pasa cuando vamosal tema del periodismo. Aparte

hay que contar un millón de entra-das para las asociaciones partici-pantes en Brasil, las 32 tienen ac-ceso a un número de ubicaciones.Y también para las otras asociacio-nes no participantes, porque es laCopa Mundial de la FIFA y debe-mos abrirnos a todos.

Ni por un instante pierde susentido del humor, su caballerosi-dad para tratar a todo el mundo,su sonrisa y don de gentes. JosephBlatter engalanó el Congreso Ex-traordinario de la CONMEBOL enParaguay, país al que ha visitadoen incontables ocasiones.

-Celebro que la CONMEBOLdecidiera hacer una revisión totalde sus estatutos, esto es una he-rramienta fundamental para tra-bajar en favor del fútbol.

-¿Cuál es el máximo desa-fío que enfrenta la FIFA hoy?

-Las apuestas deportivas clan-destinas, que buscan arreglar par-tidos. Es una amenaza gravísima,porque el encanto del fútbol con-siste en que nunca se sabe quiénpuede ganar. Tenemos un conve-nio con Interpol y podemos decirque a nivel de Primera División nohay arreglos, por eso se han reple-gado y buscan acomodar partidosde Segunda o Tercera, pero esta-mos sobre el tema con todo el ri-gor. Hay un mercado muy grandede apuestas en Asia.

-La FIFA creó hace pocouna comisión de transparen-cia. ¿Qué resultados espera us-ted del trabajo de esta comi-sión?

-Durante el congreso de la FI-FA de junio pasado, en Zurich,después del día de mi reeleccióncon más del 91% de los votos,que no es tan malo ¿verdad...?(risas), presenté 3 proposicionesal congreso: 1) Que en adelanteno sea el Comité Ejecutivo sino elcongreso mismo el que designe alos países organizadores de la Co-pa Mundial, de modo que eso de-be fijarse en el Estatuto. 2) Dividirla Comisión de Ética en dos par-tes, una dedicada a la investiga-ción, la otra a la corte, para tomarlas decisiones. 3) Establecer unacomisión de soluciones, que sellama Comisión de Independen-cia Gubernamental, destinada a

mejorar la transparencia, presidi-da por un gran profesor de unauniversidad de Basilea, que tam-bién es el hombre de confianzade la USD, una organización eu-ropea anticorrupción y de trans-parencia, y que también trabajópara la ONU en el mismo tema.

Brindó su habitual conferen-cia de prensa, en la que entregó al-gunos sabrosos conceptos. El te-ma arbitral es uno de los ejescentrales en todos sus encuentros

-Que una pelota entre en laportería 70 centímetros y los jue-ces no lo adviertan, como sucedióen el juego entre Inglaterra y Ale-mania del último Mundial, no de-be pasar nunca más. Por eso, en lapróxima reunión del InternationalBoard en marzo, en Londres, se vaa tomar una decisión sobre imple-mentar la tecnología, al menos enel caso de la línea de gol.

Adelantó que en la Eurocopaque se disputará en junio en Ucra-nia y Polonia cada partido tendrá 6jueces: el principal, los dos asisten-tes en las bandas, el cuarto árbitroy dos réferis adicionales detrás dela línea de gol.

-La idea es que si hay más po-licías, hay menos crímenes, perotambién hay que ver cuántas aso-ciaciones tienen tantos árbitros pa-ra disponer, ese es otro tema.

El arbitraje lo desvela siempre.Y lo explicó:

-El presidente del club le diceal técnico “tenemos que ganar,porque si no ¿qué vamos a ha-cer...?”. El técnico le pide a los ju-gadores “tenemos que ganar”, y aveces los jugadores quieren ganarde cualquier forma. Para eso estáel árbitro, para impedir los excesosy que se cumplan las reglas.

Anunció que el Mundial 2014,se designarán únicamente árbitrosprofesionales. Blatter señaló que laFIFA cada vez invierte más dineroen ayudar a las asociaciones.

-Lo único que no podemoshacer son estadios, eso demandamuchísimo dinero y no tenemostanto.

Dicho sea de paso, cuando setocó el tema, el directivo alabó aColombia.

-Para el Mundial Sub-20 Co-lombia remodeló siete estadios de

dentre os alemães, os 23 de suaseleção jogam na Alemanha.Então é muito importante que osmelhores jogadores joguem naLiga da equipe nacional. E vejaque na Eurocopa, a Alemanha e aEspanha são as grandes favoritas.

-Antes de se vincular aofutebol, era torcedor de qualclube na Suíça?

-Antes e sempre torço pelomesmo time: o Visp, do meupovoado, é um pequeno clubedas montanhas da Suíça, joga nasegunda amateur.

-Quando está sozinhovendo um jogo da Suíça, gritaos gols?

-Quero gritar os gols da

Page 28: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

28 � CSF

manera excelente y sin gastos ex-traordinarios, siete estadios mag-níficos que se están usando hoy enel torneo local con los estándaresFIFA, es decir sin vallas y con todoslos espectadores sentados. Por esoinvitamos a otras federaciones su-damericanas a organizar compe-tencias FIFA, eso que hacen losafricanos. Ellos ahora hacen la Co-pa Africana en dos países paraobligar a los países a construir es-tadios, sino no harían estadios.

-¿Esta fue la razón?-Sí, infraestructura moderna

para evitar tragedias, aunque nun-ca puedes evitar tragedias si existevoluntad de hacer daño.

-Usted dijo que el fútbolnunca se mete con los gobier-nos de un país.

-Exacto, el Estatuto de la FIFAestablece que el fútbol no debemezclarse con la política o la reli-gión. Por eso mismo tampoco sepueden aceptar injerencias de losgobiernos en el fútbol.

-¿Cómo marchan los pre-parativos para el Mundial2014?

-Los estadios van a estar, nohay ningún problema. Hay perso-nas que aún lo ponen en duda,pero olvidan que Brasil es hoy lasexta potencia del mundo y para el2014 se estima que será la quinta.Existe aún un pequeño problemareferido a las garantías del poderpolítico, pero a fin de marzo deboreunirme con la presidenta DilmaRoussef y seguramente soluciona-remos todo. Brasil hará un Mun-dial extraordinario.

Le preguntaron por China,donde la asociación de fútbol esparte de la estructura del estado.

-Nosotros no podemos inmis-cuirnos en las políticas internas deun estado, pero China debe cum-plir las reglas como todos.

La cada vez mayor populari-dad del fútbol, los grandes intere-ses que lo rodean, hacen que estéexpuesto a grandes peligros, ex-presó. Por eso, lanzó una agudaexhortación:

-En el fútbol tenemos tres ele-mentos para controlar el juego: lasbandas demarcatorias del campo;el árbitro que actúa para aplicar lasreglas y un límite de tiempo, que

son 90 minutos, tal vez algunosmás. Fuera la cancha, no tenemoslas bandas, ni el árbitro ni el límitede tiempo. Pero existen el respetoy el Fair Play. Eso debemos obser-varlo siempre.

-Presidente, conociendolos inconvenientes generados

antes de Sudáfrica 2010, ¿Quécree usted que la FIFA dejó co-mo legado en Sudáfrica?

-Bueno, en el momento enque la designamos para organizarel Mundial, en 2004, la RepúblicaSudafricana tenía 10 años de vida,porque fue fundada en 1994. Ypor lo único que se hablaba antesde Sudáfrica era por el sistema deApartheid y naturalmente tam-bién del advenimiento del granhumanista mundial que es NelsonMandela. Después de la CopaMundial, África del Sur forma par-te del grupo económico BRICS(Brasil, Rusia, India, China, Sudáfri-ca), con una economía bastantefuerte, sino no puede participar deese bloque, y el Rand está muy es-table y además con el grupo deBRICS han tenido un representan-te no permanente en el Consejode Seguridad de la ONU. Y ahora

los países europeos piden a estegrupo donde está Sudáfrica que lecompren bonos. ¡Imagínate...! lossudafricanos tienen que prestar di-nero a los europeos, que han he-cho la colonización de toda el Áfri-ca.

-Bueno, el presidente Ja-

cob Zuma ha dicho que el Mun-dial es un antes y un despuésen la vida de Sudáfrica. Elevó laautoestima de la gente.

-Naturalmente, es un temapsicológico muy importante. Parala organización de esta competen-cia en Sudáfrica fue determinantela confianza del pueblo, gracias aello pudimos hacer este gran even-to, eso es más importante que to-do el dinero que se invirtió.

Contó una anécdota imperdi-ble: cómo consiguió, siendo secre-tario general de la FIFA, el primerpatrocinador de la historia de laentidad.

-Entré en FIFA en 1975 paradedicarme al desarrollo del fút-bol. E hicimos un primer progra-ma, destinado a África: Mozam-

bique. Pero no teníamos un cen-tavo, la FIFA no tenía nada. En lafinal de la entonces Copa de Eu-ropa de 1976 entre Bayern Mu-nich y Leeds United, en París, co-nocí a un ejecutivo de Guiness, lacerveza irlandesa. Le pedí ayuda.“Nosotros no tenemos una es-tructura mundial, y aparte relacio-nar a los niños con la cerveza us-tedes no quieren, pero ahí allado, esos que ve ahí... son los deCoca Cola, ellos pueden darle, vé-alos”, me respondió. Tomé un va-so de Coca Cola (en realidad eraCuba Libre) y me fui a sentar unosmetros más allá. Y conversando,conversando, nos entendimos. Alos pocos meses fui a Atlanta a fir-mar el contrato. Poco después fir-mamos con Adidas...

-En el tiempo libre que lequeda, como espectador delfútbol ¿qué le gusta ver?

-Me gusta el fútbol donde sejuega para ganar, no el defensivo,y debo decir que la Premier Leaguejuega siempre un fútbol atractivo,por eso el espectador espera mu-cho de ellos, porque hay un espec-táculo. Posiblemente no es el me-jor fútbol técnicamente, pero es demucha dinámica. Hoy el gran fút-bol se juega en España, aunquehay una gran diferencia entre losmejores y los otros. Y en Alemania,que juegan muy bien al fútbol. Deahí surgen los resultados tambiénen el ámbito internacional. En laCopa Mundial de hace dos años elvencedor fue España. Y a excep-ción de dos jugadores, Torres y Fá-bregas, todos los demás actuabanen la Liga Española. Y de los ale-manes, los 23 de su selección jue-gan en Alemania. Entonces esmuy importante que los mejoresjugadores actúen en la liga delequipo nacional. Y fíjate que en lapróxima Eurocopa, Alemania y Es-paña son grandes favoritas.

-Antes de vincularse al fút-bol, ¿De qué club era hinchaen Suiza?

-Antes y siempre hincho por elmismo club: el Visp, de mi pueblo,es un pequeño club de las monta-ñas de Suiza, juega en la segundaamateur.

-Cuando está solo miran-do un partido de Suiza, ¿gritalos goles?

-Quiero gritar los goles de Sui-za, pero no hace... (risas generales).

Page 29: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués
Page 30: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

30 CSF

FlashesNo passado dia 30 de janeiro, Óscar WashingtonTabárez, treinador da Seleção do Uruguai, recebeuda UNESCO o diploma de “Campeão do Esporte”.O encontro, celebrado em Paris, contou comrepresentantes diplomáticos e membros dacomunidade uruguaia na França. “Estouparticularmente feliz e emocionado por estadistinção” disse ao receber o diploma das mãos da diretora geral da UNESCO, Irina Bokova.El pasado 30 de enero, Óscar Washington Tabárez,entrenador de la Selección de Uruguay, recibió de la UNESCO el diploma de “Campeón delDeporte”. A la cita, celebrada en París, concurrieronrepresentantes diplomáticos y miembros de lacomunidad uruguaya en Francia. “Estoy particu-larmente feliz y emocionado por esta distinción”,acotó tras recibir el diploma de manos de ladirectora general de la UNESCO, Irina Bokova.

Dois reconhecidos árbitros internacionais seretiraram do grande futebol. O uruguaio JorgeLarrionda (acima) deixou de arbitrar. E o fezdurante 13 anos. Atuou em dois Mundiais(Alemanha 2006 e África do Sul 2010) e no Torneio Olímpico de Futebol (Atenas 2004). Logo, o argentino Héctor Baldassi (direita)também apitou seu último jogo depois de umaextensa campanha que somou 360 partidas. “Fiz uma boa carreira, cumpri todos os meusobjetivos e dirigi um Mundial. Já está!”, afirmou.Dos reconocidos árbitros internacionales seretiraron del fútbol grande. El uruguayo JorgeLarrionda (arriba) dejó de arbitrar. Lo hizodurante 13 años. Actuó en dos Mundiales(Alemania 2006 y Sudáfrica 2010) y en el Torneo Olímpico de Fútbol (Atenas 2004). En tanto, el argentino Héctor Baldassi (derecha)también pitó su último juego después de unaextensa campaña en la que sumó 360 partidos.“Hice una buena carrera, cumplí todos misobjetivos y dirigí un Mundial. Ya está”, señaló.

EFE

FIFA

BY

GET

TY IM

AG

ES

MA

UR

O A

LFIE

RI

Page 31: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF 31

Com uma férrea força devontade e gratificanteesperança, Salvador Cabañasassinou contrato que o ligaao clube 12 de Octubre, daTerceira Divisão do Paraguai.Cabañas dois anos atráshavia sofrido um disparo nacabeça e logo após continuarseus tratamentos dereabilitação recebeu alta.Desta forma, o goleadorretorna ao conjunto ondeteve seus inícios há 24 anos (foto da esquerda).Con una férrea voluntad ygratificante esperanza,Salvador Cabañas firmócontrato que lo liga con elclub 12 de Octubre, de laTercera División de Paraguay.Cabañas dos años anteshabía recibido un disparo enla cabeza y tras continuar sus tratamientos derehabilitación fue dado dealta. De esta forma, elgoleador retorna al conjuntodonde se inició hace 24 años(foto de la izquierda).

No passado dia 11 de janeiro, Matías Suárez recebeu oprêmio como melhor jogador da Liga da Bélgica de 2011.O atacante do clube Anderlecht foi reconhecido por sua adaptação ao futebol com o Bota de Ouro e isso o motivou a ser o mais votado entre os árbitros,treinadores, jornalistas, dirigentes, ex-homenageados e jogadores da primeira divisão belga. O argentino,goleador e cordobês procedente do clube Belgrano,chegou a Bélgica em 2008 e é um grande craque.El 11 de enero pasado, Matías Suárez recibió el premio almejor jugador de la Liga de Bélgica del 2011. El delanterodel club Anderlecht fue reconocido por su adaptación alfútbol con el Botín de Oro y ello motivó a que fuera elmás votado entre los árbitros, entrenadores, periodistas,dirigentes, ex galardonados y jugadores de la primeradivisión belga. El argentino, goleador y cordobés surgidodel club Belgrano, llegó a Bélgica en 2008 y es gran figura.

Diante da ovação de mais de 60.000 espectadores, Martín Palermo se despediu do futebol profissional. O ex-atacante do Boca Juniors, máximo goleador eindiscutido ídolo do time, teve sua partida homenageadaem uma Bombonera lotada. “É o final ideal do filme que alguém poderia pedir”, afirmou.Ante la ovación de más de 60.000 espectadores, MartínPalermo se despidió del fútbol profesional. El exdelanterode Boca Juniors, máximo goleador e indiscutido ídolo delclub, tuvo su partido homenaje en una Bombonera colma-da. “Es el final de película que uno podría pedir”, acotó.

FOTO

S: A

BC

CO

LOR

/ A

SUN

CIÓ

N

CLU

B

RSC

AN

DER

LEC

HT

Page 32: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

32 � CSF

Oestádio Major AntonioCouto Pereira, deCuritiba, foi testemunha

de outra consagração do futebolfeminino brasileiro. No domingo5 de fevereiro, diante de 5.000espectadores, a Seleção Verde-Amarela se impôs frente aArgentina 2-0 no últimoencontro da quadrangular final elevantou o troféu após umaextraordinária campanha. Ascinco edições disputadas foramvencidas pela Seleção Brasileira.

O torneio foi realizado noestado do Paraná, no sul doBrasil. Na capital, Curitiba, amaioria das partidas foramdisputadas em outro cenário(Durival Britto e Silva “VilaCapanema”) e houve duas sub-sedes: Paranaguá (estádioFernando Charbub Farahconhecido como “Gigante doItiberê”) e Ponta Grossa (estádioGermano Krüger).

SETE VITÓRIAS E 28 GOLS!A equipe dirigida por Caio

Couto ganhou seus 7 jogos, fez28 gols e recebeu somente umno arco defendido por Daniele.O combinado albiceleste foi sub-campeão e alcançou também aclassificação para a Copa doMundo a ser disputada no Japãode 19 de agosto a 8 desetembro.

O pentacampeão Brasil e a Argentina classificaram ao Mundial

S U L - A M E R I C A N O F E M I N I N O S U B - 2 0 B R A S I L 2 0 1 2

Maria e a goleadora Ketlen com a alegria de sempre, por mais que seja repetida.María y la goleadora Ketlen con la alegría de siempre, por más que resulte repetida.

Page 33: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 33

Os tantos que garantiram aconsagração das anfitriãs foramobras das duas máximasartilheiras do certame: Ketlen,que totalizou 9, e Thaisinha,autora de 7 gols. A diferença foimarcada no segundo tempo.

“MANTER A TRADIÇÃOCAMPEÔ

“Tínhamos o objetivo inicialde garantir a classificação para oMundial e também manter essatradição de conquistas notorneio, o que é importante paratodos. Estas garotas escreveramsuas histórias e mantiveram aCopa no Brasil”, destacou otécnico Caio Couto, ex-jogadordo Fluminense, que nos últimostrês anos dirigiu as divisõesjuvenis do clube carioca,conseguindo nove títulos.

O treinador da seleçãoadulta, Jorge Barcellos, esteveem Curitiba seguindo a atuaçãodas juvenis. Thaisinha, Bia eKetlen já foram convocadas nocombinado principal. As duasprimeiras participaram noMundial da Alemanha de 2011.A preparação atual aponta osJogos Olímpicos Londres 2012.

Betina Soriano foi agoleadora da Seleção Argentina,dirigida por José Carlos Borrello.Marcou quatro tantos, incluindo osegundo ante a Colômbia, umtriunfo fundamental por 3 a 1 napenúltima data. As sub-campeãstiveram o segundo ataque maisefetivo, com 15 tantos. Argentinavem escalando lentamente noramo feminino e conseguiu oprêmio em alcançar a vagamundialista. Borello há anos estáa cargo das jovens argentinas.

COLÔMBIA, TERCEIRANa última jornada, a

Colômbia derrotou o Paraguay

S U D A M E R I C A N O F E M E N I N O S U B - 2 0 B R A S I L 2 0 1 2

BRASIL Y ARGENTINA CLASIFICARON

A LA COPA MUNDIAL FEMENINA

SUB-20. COLOMBIA Y PARAGUAY,

3º Y 4º, TAMBIÉN SE DESTACARON.

BRASIL E ARGENTINA CLASSIFICARAM

À COPA MUNDIAL FEMININA SUB-20.

COLÔMBIA E PARAGUAI, 3º E 4º,

TAMBÉM TIVERAM DESTAQUE.

FOTOS: GERARDO VILLALBA

Las jóvenes brasileñas sontambién pentacampeonas

Page 34: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

34 � CSF

El estadio Mayor AntonioCouto Pereira, de Curitiba,fue testigo de otra consa-

gración del fútbol femenino bra-sileño. El domingo 5 de febrero,ante 5.000 espectadores, la Se-lección Verdeamarilla se impusoa Argentina 2-0 en el último en-cuentro del cuadrangular final ylevantó el trofeo tras una campa-ña extraordinaria. Las cinco edi-ciones disputadas fueron gana-das por la Selección Brasileña.

El torneo se desarrolló en elestado de Paraná, al sudeste deBrasil. En la capital, Curitiba, lamayoría de los partidos se dispu-taron en otro escenario (el DurivalBritto e Silva “Vila Capanema”) yhubo dos subsedes: Paranaguá(estadio Fernando Charbub Fa-rah, conocido como “Gigante deItiberê”) y Punta Grossa (estadioGermano Krüger).

¡SIETE VICTORIAS Y 28 GOLES...!

El equipo dirigido por CaioCouto ganó sus 7 partidos, convir-tió 28 goles y recibió solamenteuno en el arco defendido por Da-niele. El combinado albiceleste fuesubcampeón y alcanzó también laclasificación a la Copa del Mundoa disputarse en Japón del 19 deagosto al 8 de septiembre próxi-mo.

Los tantos que aseguraron laconsagración de las anfitrionasfueron obra de las dos máximasartilleras del certamen: Ketlen,

que totalizó 9, y Thaisinha, autorade 7 anotaciones. La diferencia semarcó en el segundo tiempo.

“MANTENER LA TRADICIÓNCAMPEONA”

“Teníamos el objetivo inicialde asegurar la clasificación parael Mundial y también manteneresa tradición de conquistas en eltorneo, lo que es importante pa-ra todos. Estas muchachas escri-bieron sus historias y mantuvie-ron la Copa en Brasil”, destacó eltécnico Caio Couto, exjugadorde Fluminense, que en los últi-mos tres años ha dirigido a las di-visiones juveniles del club cario-ca, logrando nueve títulos.

1 DANIELE Neuhaus Turnes Arqueira 21.3.932 GIOVANNA de Oliveira Lateral 20.8.923 INGRID Carolina Frisanco Zagueira 8.10.934 TAYLA Carolina Pereira dos Santos Zagueira 9.5.925 MARÍA Aparecida Souza Alves Volante 7.7.936 ANDRESSA ALVES da Silva Lateral 10.11.927 KETLEN Wiggers Atacante 7.1.928 ANDRESSA CAVALARI Machry Volante 1.5.959 PAULA Naira Rubio Vicenzo Atacante 9.7.93

10 Beatriz Zaneratto João “BIA” Volante 17.12.9311 THAIS Duarte Guedes Atacante 20.1.9312 MONIQUE Alves de Oliveira Somose Arqueira 5.3.9213 BRUNA Emilia Teixeira SANTOS Zagueira 7.7.9214 JUCINARA Thais Soares Paz Lateral 3.8.9315 BRUNA Ferreira de Miranda Volante 2.4.9216 ROBERTA Schroeder Lateral 15.1.9317 CAROLINE Gonsales Schramm Zagueira 14.5.9318 LUCIMARA Aparecida de Souza Andrade Volante 14.4.9319 GLAUCIA Suelen Silva Cristiano Atacante 20.1.9320 LETÍCIA Izidoro Lima da Silva Arqueira 13.8.94DT CAIO Couto Gonçalves

AS CAMPEÃS / LAS CAMPEONASJogadora Posto Nascimento

O técnico Caio Couto e as campeãs. Em pé / El técnico Caio Couto y lascampeonas. Paradas: Glaucia, Bia, Tayla, Giovanna, Daniele. Abaixo /Abajo:Taisinha, Adressa Alves, Ketlen, María, Lucimara, Ingrid.

2-1 com tantos de MariaFernanda González e a craqueYoreli Rincón, que definiu asduas vagas mundialistas antes dojogo final. A seleção cafeteira,dirigida novamente por RicardoRozo, ocupou o terceiro lugar eganhou o troféu Fair Play. Oquarto posto foi para a Albirrojaque necessitava um triunfo paradisputar pela classificação. Seutécnico Julio Carlos Gómezcontou com a experiência deNoelia Cuevas e GloriaVillamayor.

Uruguai e Chile ficaram coma terceira classificação em seusgrupos, enquanto o Equador e a

Venezuela se despediram dotorneio com uma vitória. Para aBolívia ficou a satisfação de terconvertido o único gol àscampeãs, obra de Claudia Flores,tanto que o Peru somou só umponto.

Com um nível competitivocrescente, produto da quantidadede compromissos internacionaisacumulados e o andamento dostorneios em cada país, as jovenssul-americanas estarãorepresentadas pelo Brasil eArgentina na Copa Mundial Sub-20 do Japão, o país das atuaiscampeãs do futebol femininoadulto.

Page 35: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 35

GRUPO A20.1 Uruguai 2-1 Peru20.1 Brasil 2-0 Paraguai22.1 Paraguai 3-1 Uruguai22.1 Bolívia 0-0 Peru24.1 Uruguai 2-1 Bolívia24.1 Brasil 6-0 Peru26.1 Paraguai 0-0 Bolívia26.1 Brasil 7-0 Uruguai28.1 Peru 0-3 Paraguai28.1 Brasil 2-1 Bolívia

GRUPO B21.1 Equador 3-2 Venezuela21.1 Argentina 0-1 Colômbia23.1 Colômbia 2-0 Equador23.1 Chile 4-0 Venezuela25.1 Equador 1-3 Chile25.1 Venezuela 1-3 Argentina27.1 Colômbia 1-0 Chile27.1 Argentina 4-2 Equador29.1 Venezuela 1-0 Colômbia29.1 Chile 2-3 Argentina

FASE FINAL1.2 Argentina 2-2 Paraguai1.2 Brasil 1-0 Colômbia3.2 Argentina 3-1 Colômbia3.2 Brasil 8-0 Paraguai5.2 Colômbia 2-1 Paraguai5.2 Brasil 2-0 Argentina

Posições Grupo AJ G E P GF GC PTS

Brasil 4 4 0 0 17 1 12Paraguai 4 2 1 1 6 3 7Uruguai 4 2 0 2 5 12 6Bolívia 4 0 2 2 2 4 2Peru 4 0 1 3 1 11 1

Classificados: Brasil e Paraguai

Posições Grupo BJ G E P GF GC PTS

Argentina 4 3 0 1 10 6 9Colômbia 4 3 0 1 4 1 9Chile 4 2 0 2 9 5 6Equador 4 1 0 3 6 11 1Venezuela 4 1 0 3 4 10 1

Classificados: Argentina e Colômbia

Posições Fase FinalJ G E P GF GC PTS

Brasil 3 3 0 0 11 0 9Argentina 3 1 1 1 5 5 4Colômbia 3 1 0 2 3 5 3Paraguai 3 0 1 2 3 12 1

RESULTADOS

2 y 3 - O chutaço de direitade Constanza Vásquez setraduz no terceiro gol aArgentina dar um passogigante ao Mundial.El derechazo de ConstanzaVázquez se traduce en eltercer gol para queArgentina dé un pasogigante hacia el Mundial.

1 - Gol olímpico de Gláuciapara completar uma exibiçãocom definições de todo tipo.Brilhante atuação brasileira.Gol olímpico de Glaucia paracompletar una exhibicióncon definiciones de todotipo. Brillante actuaciónbrasileña.

1 Brasil 7 - Uruguai 0

2 Argentina 3 - Colômbia 1

3 Argentina 3 - Colômbia 1

Page 36: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

36 � CSF

Goleadoras

KETLEN (BRA) 9Betina SORIANO (ARG) 6THAISINHA (BRA) 6Florencia BONSEGUNDO (ARG) 4

3 -O esforço deKetlen, que abriu omarcador no jogodecisivo, se antecipaa Constanza Vázquez.A goleadora jogaráseu segundo Mundial Sub-20.El esfuerzo de Ketlen,que abrió el marcadoren el juego decisivo.Se anticipa a Constanza Vázquez.La goleadora jugará su segundo Mundial Sub-20.

2 - Triana Martineraescapa para convertero primeiro gol celestena estréia. MilagrosArruela e Linda PérezGómez a seguem.Triana Martineraescapa para convertirel primer gol celesteen el debut. La siguenMilagros Arruela yLinda Pérez Gómez.

1 - A habilidade de Taisinha abre o caminho ao gol. A artilheira, convocada à Seleção Adulta, fez nessedia 19 anos e marcou os dois gols.La habilidad de Thaisinha despeja elcamino al gol. La delantera, convocadaa la Selección Mayor, cumplió ese día 19 años y marcó los dos tantos.

1 Brasil 2 - Paraguai 0

2 Uruguai 2 - Peru 1

3 Brasil 2 - Argentina 0

Ketlen

Page 37: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 37

El entrenador de la selecciónmayor, Jorge Barcellos, estuvo enCuritiba siguiendo la actuación delas juveniles. Thaisinha, Bia y Ke-tlen ya fueron convocadas para elcombinado principal. Las dos pri-meras participaron en el Mundialde Alemania de 2011. La prepara-ción actual apunta a los JuegosOlímpicos Londres 2012.

Betina Soriano fue la golea-dora de la Selección Argentina,dirigida por José Carlos Borrello.Marcó cuatro tantos, incluyendoel segundo ante Colombia, untriunfo clave por 3 a 1 en la pe-núltima fecha. Las subcampeo-nas tuvieron el segundo ataquemás efectivo, con 15 tantos. Ar-gentina viene escalando lenta-mente en la rama femenina y hatenido el premio de alcanzar laplaza mundialista. Borrello haceaños está a cargo de las jóvenesargentinas.

COLOMBIA, TERCERAEn la última jornada, Colom-

bia derrotó a Paraguay 2-1 contantos de María Fernanda Gonzá-lez y su figura Yoreli Rincón, lo quedejó definidos los dos cupos mun-dialistas antes del juego final. Laselección cafetera, dirigida nueva-mente por Ricardo Rozo, ocupó eltercer lugar y ganó el trofeo FairPlay. El cuarto puesto fue para laAlbirroja que necesitaba un triun-fo para pelear la clasificación. Sutécnico Julio Carlos Gómez contócon la experiencia de Noelia Cue-vas y Gloria Villamayor.

Uruguay y Chile quedaronterceras en sus grupos, mientrasEcuador y Venezuela se despidie-ron del torneo con una victoria. ABolivia le quedó la satisfacción dehaberle convertido el único gol alas campeonas, obra de ClaudiaFlores, en tanto que Perú sumó unsolo punto.

Con un nivel competitivo cre-ciente, producto de la cantidadde compromisos internacionalesacumulados y el desarrollo de lostorneos en cada país, las jóvenessudamericanas estarán represen-tadas por Brasil y Argentina en laCopa Mundial Sub-20 de Japón,el país de las actuales campeonasdel fútbol femenino de mayores.

Chile 3 - Ecuador 1

Yamara Aedo converte o segundogol, Gabriela Ortiz não chega.

Boa campanha do Chile, caiu ajustadamente frente

a Colômbia e Argentina. Yamara Aedo convierte el segundogol, no llega Gabriela Ortiz. Buenacampaña de Chile; cayó ajustada-

mente ante Colombia y Argentina.

O estádio Major Antônio Couto Pereira, casa do Coritiba Futebol Clube, foi sede da jornada final que consagrou o Brasil.El estadio Mayor António Couto Pereira, casa del Coritiba Foot Ball Club, fue sede de la jornada final, que consagró a Brasil.

Rómer Osuna, presidente da Comissãode Futebol Feminino da CONMEBOL,entrega o troféu para Andressa Alves,também campeã da Copa do Brasil com o Foz Cataratas FC.Rómer Osuna, presidente de laComisión de Fútbol Femenino de la CONMEBOL, entrega el trofeo aAndressa Alves, también campeona dela Copa de Brasil con Foz Cataratas FC.

Page 38: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

38 � CSF

1 Daniela SALGUERO2 Margarita MELGAR3 María Laura GÓMEZ4 Noelia FERNÁNDEZ5 María VAQUERO6 Yaneth VIVEROS7 María SÁNCHEZ8 Marcela ORTIZ9 Diana ZENTENO

10 Angela CÁRDENAS11 Olga SANDOVAL12 Gabriela ESCOBAR13 Ana María RIVERA14 Paola VÁSQUEZ15 Claudia FLORES16 Katherin PEDRAZA17 Daniela CHOQUE18 Carla MÉNDEZ19 Dulce DORADO20 Sandra ARRIAGADT Otto CARDOZO

1 Natalia CAMPOS2 Yocelyn CISTERNAS3 Nicole CORNEJO4 Camila SÁEZ5 Leticia TORRES6 Claudia SOTO7 Yanara AEDO8 Andrea SOTO9 Yudith ROJAS

10 Yessenia HUENTEO11 Sofía MACCHIAVELLO12 Verónica SÁEZ13 Daniela MUÑOZ14 Nicol SANHUEZA15 Fernanda ARAYA16 Jetzabeth ZEPEDA17 Gisela PINO18 Bárbara SANTIBÁÑEZ19 Bárbara MUÑOZ20 Nicol OLIVARESDT Rocío YÁÑEZ

Argentina

Chile

Bolívia

1 Laurina OLIVEROS2 Agustina BARROSO3 María Luz TESURI4 Noelia ESPÍNDOLA5 Ruth BRAVO6 Delfina FERNÁNDEZ7 Betina SORIANO8 Micaela SANDOVAL9 Yael OVIEDO

10 Mariana LARROQUETTE11 Florencia BONSEGUNDO12 Romina FONTANA13 Gabriela IRIBARNE14 Camila GÓMEZ15 Celena MOLINA16 Adriana MOLINA17 Constanza VÁZQUEZ18 Aldana BENÍTEZ19 Cecilia GHIGO20 Cintia ROJODT José Carlos BORRELLO

Page 39: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 39

1 Astrid Paola BUTTNER2 Liz PEÑA3 Palo ZALAZAR4 Marlene MENDOZA5 Macarena TOLEDO6 Deisy LEGUIZAMÓN7 Jacqueline RIVAS8 Tania RISSO9 Gloria VILLAMAYOR

10 Melissa PARADA11 Fabiola AYALA12 Delcy SERAFINI13 Liza LARREA14 Amada PERALTA15 Fany GAUTO16 Noelia CUEVAS17 Erika ROLÓN18 Ana FLEITAS19 Sherlin CAZURIAGA20 Tania ESPÍNOLADT Julio Carlos GÓMEZ

Paraguai

1 Derly CASTAÑO2 Dora GRISALES3 Viverly ERAZO4 Angélica HERNÁNDEZ5 Lina GRANADOS6 Dayana CASTILLO7 María GONZÁLEZ8 Lisseth MORENO9 Laura COSME

10 Yoreli RINCÓN11 Liana SALAZAR12 Catalina PÉREZ13 Yulieth DOMÍNGUEZ14 Deisy PEREIRA15 Lorani BERNAL16 Isabella ECHEVERRI17 Valeria JARAMILLO18 Sayit MEJÍA19 Juliana SIERRA20 Paula CANODT Ricardo ROZO

1 Gladys MONTOYA2 Erika VÁSQUEZ3 Daniela ARROYO4 Fernanda VÁSCONEZ5 Arianny ARTEAGA6 Juliana LOZANO7 Daysi TIPÁN8 Joshelyn SÁNCHEZ9 Ligia MOREIRA

10 Ambar TORRES11 Mayra OLVERA12 Gabriela ORTIZ13 Angie PONCE14 Josselyn VALDEZ15 Andrea GRANDA16 María ARAGÓN17 Denisse SILVA18 Joselyn MONTAÑO19 Jhoana CUICHÁN20 Adriana BARREDT César ZAMBRANO

Colômbia

Equador

Page 40: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

40 � CSF

1 Ivette CAYO2 Linda PÉREZ3 Lanisse SALAZAR4 Roxana VALERIANO5 Milagros ARRUELA6 Briana BELLIDO7 Becky ALFARO8 Julisa VELÁSQUEZ9 Lyana CHIRINOS

10 Maribel UGARTE11 Astrid RAMÍREZ12 Lucero ARGÜELLES13 Kiara ORTEGA14 Anghela GUIMACK15 Cármen MOZA16 Grecia FONTELA17 Almendra SILVA18 María VALENTÍN19 Rosa CASTRO20 Lenny AUBERTDT Jaime DUARTE

Peru

1 Valeria Yanaina NETO2 Melina GONZÁLEZ3 Eliana ARECHICHU4 Paola CAZAUX5 María Belén CARDACCIO6 Karina SILVA7 Triana MARTIRENA8 Mariana PIÓN9 Stefanie SALAZAR

10 María BIRIZAMBERRI11 Joselyn GONZÁLEZ12 Carla SANSONETTI13 Sabrina FERREYRA14 Florencia CORREA15 Brenda RODRÍGUEZ16 Ana Karen SIRE17 Yamila ALBORNOZ 18 Romina ÁLVAREZ19 Giovanna YUN20 Maura SCALETTIDT Fabiana MANZOLILLO

Uruguai

1 Maleike PACHECO2 Yaribeth ULACIO3 Soleidys RENGEL4 Yurimar TOLEDO5 Michelle CLEMENTE6 María RODRÍGUEZ7 Karla TORRES8 Marialba ZAMBRANO9 Joemar GUARECUCO

10 Ysaura VISO11 Oriana ALTUVE12 Ana RODRÍGUEZ13 Natasha ROSAS14 Danae MILLÁN15 Genesis MORENO16 Idalis PÉREZ17 Cinthia ZARABIA18 Crisbelis ABRAHAM19 Alexandra MONCADA20 Paulina SPECKMAIERDT Kenneth ZSEREMETA

Venezuela

Page 41: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 41

Curitiba, capital do Paraná, é a maiorcidade do sul do Brasil. Tem um grandemovimento comercial, com umaimportante indústria automotora.Curitiba, capital de Paraná, es la ciudadmás grande del sur de Brasil. Tiene ungran movimiento comercial, con unaimportante industria automotriz.

Liana Salazar mostra o prêmio Fair Playque a Seleção Colombiana ganhou.Desta vez a um passo da classificação, a Colômbia é uma potência na região.Liana Salazar muestra el premio FairPlay, que ganó la Selección Colombiana.Esta vez a un paso de la clasificación,Colombia es una potencia en la región.

A delegação arbitral, que continua somando competições internacionais, mostra também a evolução do futebol feminino sul-americano. Em pé / Ladelegación arbitral que sigue sumando competiciones internacionales y muestra también la evolución del fútbol femenino sudamericano. Paradas:Ernesto Filippi, Silvia Regina de Oliveira (Brasil), Mariana Corbo (Uruguai), Regildenia Holanda Moura (Brasil), María Belén Carbajal (Chile), Ruth Silva(Equador), Laura Miranda (Paraguai), María Alejandra Trucidos (Uruguai), Viviana Muñoz (Colômbia), Mariana De Almeida (Argentina), Salomé Di Iorio(Argentina), Yercinia Correa (Venezuela), Sirley Cornejo (Bolívia), Armando Marques (Brasil). Abaixo: / Abajo: Tatiana Freitas (Brasil), Isley Delgado(Venezuela), Loreto Andrea Toloza (Chile), Zulma Quinónez (Paraguai), Melany Bermejo (Peru), Marlene Leyton (Peru), Marina Quiroga (Bolívia), BettyTobar (Equador), Luzmila González (Colômbia).

O estádio GermanoKrugger, em PontaGrossa, centro doestado do Paraná, a 107 km deCuritiba. É a sede doOpérario FerroviárioEsporte Clube.El estadio GermanoKrüger, en PuntaGrossa, centro delestado de Paraná, a107 km de Curitiba.Es la sede delOpérario FerroviarioEsporte Clube.

Page 42: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

42 � CSF

“Na Argentina estamos

ALEJANDRO SABELLAPOR EDGARDO BRONER

Overde dos campos dapropriedade daAssociação de Futebol

Argentino irradia calma no finaldo verão. A paisagem sereencontrou depois de 14 anoscom Alejandro Sabella, quetrabalhava então com DanielPassarella. O habilidoso volante,que levou sua magnífica visãode jogo à sua carreira decraque, analisa com essamesma ótica o caminho aoMundial.

-Quais são as diferençasentre esta Eliminatória e ada França ’98?

-Há um fato idêntico: oBrasil não está participando ese joga com nove equipes.Diferencia-se em que está maisde igual para igual, muitasseleções têm crescido, oUruguai está num momentoaltíssimo, o Chile alcançou opico mais alto da sua história, aVenezuela cresceu umaenormidade, a Colômbia haviacaído e agora subiu. Talvez oParaguai e o Equador tenham

caído um pouquinho, mascontinuam sendo muitocompetitivos. O Peru, que foiúltimo na Eliminatória agorasaiu em terceiro na CopaAmérica. A Bolívia empatouduas vezes com a Argentinaaqui.

-E a Argentina...?-Argentina leva um longo

período sem títulos, o que fazcom que todos estejamos maisansiosos e impacientes. Está seapalpando no ambiente. Osrivais têm subido e nós caídoum pouquinho, e há muito

ALEJANDROSABELLA, TÉCNICODA SELEÇÃO ARGENTINA

TÉCNICO DE LA SELECCIÓNARGENTINA

FOTO

S: R

ICA

RD

O A

LFIE

RI

Page 43: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 43

tempo não se ganha. E nesseemparelhado, a equipe quepode ser levemente superior,perde essa vantagem pelatremenda pressão que tem.

-Considera que aArgentina é mais visitanteque os demais?

-Todos querem ganhar doBrasil e da Argentina, é comoBoca e River. O jogador queenfrenta está iludido, quer daresse plus, põe tudo. Com aArgentina mais ainda, porqueos brasileiros têm outra maneirade ser, são mais abertos,conquistam mais as pessoas.Nós temos outra mentalidade ehá lugares em que não somosapreciados.

-Será que o interior dopaís vai sentir o fato de jogarem casa mais que no estádiode River?

-Pode ser. O país federalizoumuito. Na Copa América aseleção jogou em Córdoba eSanta Fé. O povo do Interiornão tem muitas possibilidadesde ver ao vivo a seleção e essesentimento não é o mesmo queo do público da capital. É umingrediente diferente.

-Como se preparam asduplas jornadas?

-Tem que convocar maisjogadores e ver se tem quetrocar. Fomos à Venezuela nodia anterior e não foi muitobom pra nós, então com aColômbia optamos por viajardois dias antes. E estava calordemais. Os jogadores quevieram da Europa, aos 4 ou 5dias outra viagem longa, do frioao calor. Tem que avaliá-los, verse podem se recuperar. Umexemplo: Braña não jogou naVenezuela porque teve umdesgaste tão grande queachamos que não ia poderparticipar.

-O que faz umselecionador nos longosperíodos entre os jogos?Agora mesmo houve 3 mesese meio entre o último jogoda Eliminatória e o primeiroamistoso.

-Tem que ver os jogospermanentemente, seguirtodos os jogadores, vê-los emcampo, falar com eles, planejar.Quando toca jornada daEuropa, você está terça, quartae quinta vendo os jogos e nofim de semana não sai de suacasa, salvo que tenha que ir aocampo de futebol ou viajar. Euvejo umas dez partidas porsemana.

-As seleções comprocessos longos estãomarcando diferenças. Está de acordo?

-Em linhas gerais, sempre ébom que os processos durem.Para a Venezuela foi muitobom, o processo se manteve.Para o Uruguai também,excelentemente. Mas, vejabem, se não tivessem ido bem,será que iriam conseguir ter-semantido... O ideal é tratar demanter os processos,obviamente.

-Dizem que Argentinatem jogadores como paraarmar três seleções.Concorda com isso?

-Argentina é uma potênciahá muito tempo. Cresciouvindo que éramos osmelhores do mundo e nuncatínhamos ganhado nada.Através dos anos fomosdemonstrando que somos umapotência futebolística. Com

possibilidades de ganhar, àsvezes com mais porque hácamadas de jogadoresmelhores, às vezes menosporque não há tantasubstituição. Somos uma daspotências a mais com oagregado de que cada vez hámais equipes que seguemcrescendo. Antes era muitodifícil encontrar jogadoreschilenos, colombianos,venezuelanos na Europa. Agoraestá cheio, tudo é muito maisparelho.

-Faltam laterais,defensores, meias-atacantes.Em que mudou a formaçãode jogadores?

-As urgências por ganharpartem desde muito abaixo eisso não é bom. Como não souum especialista, não seriacorreto dar uma opiniãodeterminante. Tenho um filhode 15 anos, sempre o levava aofutebol do bairro e via que amensagem desde fora era“chuta aí, corre, marca”. Desdepequeno deve-se dar liberdadepara que se expressem, quesejam criativos. Logo vem atática. Hoje é muito mais difíciljogar com meias-atacantes, ocrescimento do 4-4-2 com oduplo 5 os prejudicou, nãoencontram espaços. Hávolantes externos com maisvelocidade que inteligênciapara substituir esse meia-ofensivo e ocupar esse espaço,ou um dos pontas se joga pratrás. Temos perdido essejogador que se caracterizavapor essa inteligência e visão.

-Muita gente opina quea Eliminatória é a mais difícildo mundo.

-Eu também concordo comesses comentários. AEliminatória tem característicasespeciais. Você joga em Buenos

mais ansiosos e impacientes”

“En Argentina estamos más ansiosos e impacientes”

As indicações a Marcos Rojo, lateral esquerdo de 21 anos, surgido do Estudiantes de La Plata campeão argentino e da Libertadores que Sabella dirigiu.Las indicaciones a Marcos Rojo, lateral izquierdo de 21 años, surgido del Estudiantesde La Plata campeón argentino y de la Libertadores que dirigió Sabella.

Page 44: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

44 � CSF

Aires com 24 graus e aosquatro dias vai para aVenezuela com 40. Da planíciepassa à altura com 3.600metros ou com 2.800. Asdistâncias são enormes... Issonão ocorre na Europa. Veja queno ano passado, no RealMadrid-Barcelona daSupercopa, o Madrid deixou ogramado alto e foi ocomentário geral por umasemana. Se para eles isso éuma incidência importante,imagina que para nós, é o pãode cada dia, é visto como algonatural. E não é o mesmo. Nãoé o mesmo jogar no cimentoque em pó de tijolo, o tenistatem que se adaptar. Na CopaDavis, o capitão escolhe a umou dois jogadores de acordocom a superfície que vão jogar.Se você vai a um campo quenão está acostumado édiferente porque você vai fazeruma mudança de frente e sefor por fora, ou a bola não sainunca porque tem 75 metrosde largura. No Brasil o gramadoé totalmente distinto queoutros lugares, é mais grosso.São muitas variantes a ter emconta.

-Está conformado com acolocação atual na tabela?

-Creio que merecemos doispontos a mais, teríamos que ter

os 3 da Bolívia. O árbitro nessedia nos anulou um gol incrível.Ganhamos da Colômbia com ojusto, vencemos bem o Chile,ainda que o resultado foiexageradamente avultado, e coma Venezuela perdemos bem.

-Como é para umtreinador contar com oMessi?

-É ter o ás de espadas, ojogador esperançador que poderesolver as situações que lhesão apresentadas. Quando oMessi tem a bola, o estádio seeletrifica, as pessoas o vive deoutra maneira e eu também.Pode acontecer qualquer coisa.No Barcelona tem maisfacilidades, porque conta comXavi, Iniesta, Fabregas, Alexis. Aequipe tem tanto volume dejogo que ele recebe muitasbolas. E um jogador com essacapacidade, com tantos parareceber o passe, imagina.

-E com tantas opções depasse, também.

-E fazem marcação passivaao Barcelona. Não se atrevem atirar a bola dele, porque jogamuito bem. E o Barcelona temmuitos jogadores que nãomarcam e por isso têm uma boacirculação e possibilidades detoque, onde o jogador rivalpensa: para quê vou marcar, sequando eu saio, a bola já não

estará mais aí. Quando Messipega a bola, todos estão porperto. Então ou ele saidesequilibrando o jogo ou passaao Alexis, Dani Alves, Fábregasque picam ou Iniesta mete adiagonal e passa a bola proAbidal ou Cuenca ou Tello.

-Por que na seleção issonão acontece?

-É outra equipe, são outroscompanheiros, há menostrabalho, a mentalidade dosrivais é outra, a do público éoutra, as arbitragens sãodistintas, os campos sãodistintos. Eles estão acostumadosa jogar com o gramado baixo emolhado.

- Existe a ilusão de queele jogue como noBarcelona…

-Você deve sempre analisaro contexto. Muitas vezes é eleitoum presidente de um partidopolítico e depois outro de umpartido totalmente distinto,porque as circunstâncias do paísmudam. O mesmo ocorre nofutebol, há todo um contexto. Émuito difícil que Messi joguemal. Sempre joga de bem paraexcelente. É o melhor jogador domundo! Me diz, ele já jogou naseleção ao mesmo nível que noBarcelona? Alguns jogos sim,muitos não. Isso não quer dizerque não tem sido o melhor, poiso contexto tem sido totalmentediferente.

-No segundo tempo coma Colômbia, com a entradade Agüero, Messi teve maisalternativas.

-É verdade. Teve companhia,capacidade para jogar e opçõesde passe. Quando ele estavacom a bola, não só estavamHiguaín e Agüero, comotambém Sosa. Quando era vezde Agüero, criavam-se pequenosdesequilíbrios que obeneficiavam na hora de recebera bola. A equipe teve um grandesegundo tempo, porém todas aspartidas são distintas. Com aBolívia íamos jogar assim. ComGago, Mascherano, Di María eos três atacantes. Daí selesionaram Di María e Agüero. Éde acordo com o rival ou anecessidade das circunstâncias,se deve ou não arriscar umpouquinho mais.

“BARCELONA É AMELHOR EQUIPE QUEJÁ VI, MAS QUANDOMESSI TEM A POSSE DE BOLA É OUTRACOISA: NÃO A PERDEME TE OBRIGAM AFAZER UM GRANDEESFORÇO FÍSICO. PARA RECUPERÁ-LA,TODOS PICAM”.

”BARCELONA ES ELMEJOR EQUIPO QUEVI, PERO CUANDOMESSI TIENE LAPELOTA ES OTRACOSA. NO LA PIERDENY TE OBLIGAN A UNGRAN ESFUERZOFÍSICO. PARARECUPERARLA, PICAN TODOS”.

Page 45: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 45

-Mascherano pode jogarcomo defensor na Seleção?

-Mascherano é o 5, não odescarto na defesa porque émuito inteligente e pode-sedesdobrar na hora de serdefensor, como um “seis-cinco”,que permite segurança no fundoe superioridade numérica nomeio.

-Qual é o estilo deSabella?

-Não sei... É difícil de dizer. OEstudiantes campeão da Américae o que ganhou o torneioargentino foram totalmentediferentes. Tinham em comumque eram sólidos. O sólido euenfoco geralmente mais o de trásque o da frente. Gosto deequilíbrio. Creio que o que medefine é o pragmatismo. Umtécnico tem que ser pragmático,ter duas ou três idéias de jogo e,de acordo com o que dispõe e àsvezes com o rival, ver qual delasrealizar. Talvez me diriam que,com uma seleção, eu deveria serdiferente porque há maisjogadores e menos tempo. E eudiria que não, como há maisjogadores, há mais possibilidadesde variar os esquemas. Minhaidéia, por outro lado, é ser umaequipe solidária absolutamente.Solidária na hora de recuperar abola e mais solidária aindaquando a temos. O jogador coma bola deve ter ao menos duas

“A ELIMINATÓRIAESTÁ MUITO DE IGUALPRA IGUAL. URUGUAI E CHILE ESTÃO MUITOBEM, PERU JOGOU ASEMIFINAL DA COPAAMÉRICA. NÓS SOMOSUMA POTÊNCIA,TEMOS QUE BRIGAR”.

”LA ELIMINATORIA ES MUY PAREJA.URUGUAY Y CHILEESTÁN MUY BIEN,PERÚ JUGÓ LASEMIFINAL DE LA COPA AMÉRICA.NOSOTROS SOMOSUNA POTENCIA,TENEMOS QUEPELEAR”.

El verde de las canchas del pre-dio de la Asociación del Fút-bol Argentino irradia calma al

final del verano. El paisaje se reen-contró después de 14 años conAlejandro Sabella, que trabajabaentonces con Daniel Passarella. Elhabilidoso volante, que llevó sumagnífica visión de juego a su ca-rrera de estratega, analiza con esamisma óptica el camino hacia elMundial.

-¿Cuáles son las diferen-cias entre esta Eliminatoria yla de Francia ’98?

-Hay un hecho idéntico: noestá Brasil y se juega con nueveequipos. Se diferencia en que estámás parejo, han crecido muchasselecciones, Uruguay está en unmomento altísimo, Chile alcanzóel pico más alto de su historia, Ve-nezuela creció una enormidad,Colombia había bajado y ahora su-bió. Quizás Paraguay y Ecuadorhan bajado un poquito, pero si-guen siendo muy competitivos.Perú, que fue último en la Elimina-toria, ahora salió tercero en la Co-pa América. Bolivia le empató dosveces a Argentina acá.

-¿Y Argentina...?-Argentina lleva un largo perí-

odo sin títulos, lo que hace que to-dos estemos más ansiosos e impa-cientes. Se palpa en el ambiente.Los rivales han subido, nosotroshemos bajado un poquito y hacemucho que no se gana. Y en esaparidad, el equipo que puede serlevemente superior, pierde esaventaja por la tremenda presiónque tiene.

-¿Considera que Argenti-na es más visitante que los de-más?

-Todos le quieren ganar a Bra-sil y Argentina, como a Boca o Ri-ver. El jugador que lo enfrenta estáilusionado, quiere dar ese plus, po-ne todo. Con Argentina más toda-vía, porque los brasileños tienenotra manera de ser, son más abier-tos, se ganan más a la gente. No-sotros tenemos otra mentalidad yhay lugares en que no somos apre-ciados.

-¿En el Interior del país sesentirá la localía más que enRiver?

-Puede ser. El país se ha fede-ralizado mucho. En la Copa Amé-rica la selección jugó en Córdoba ySanta Fe. La gente del Interior no

opções de passe e o que a recebetambém. Gosto das equipes quemanejam os jogos através daposse de bola. Pode-se tambémesperar e sair de contragolpe. Nãoé o que eu gosto, ainda quetivemos que fazer isso com oChile. Dissemos que ia ser muitodifícil de ganhar a posse deles.Tratamos de aproveitar ocontragolpe com gente rápida, epor sorte deu certo.

-Cumpriu seis meses nocargo. Está mais tranquilo,mais confiante, sobre tudodepois do triunfo naColômbia?

-Tranquilo não estou nunca,estou em estado de vigíliapermanente, porque sempregostei de encontrar uma base e aestou buscando. Tem queexperimentar bastante. Temostido as partidas espalhadas e issotornam as coisas mais difíceis.Tenho uma certa base do meiopra frente, só me falta completá-la atrás. Chega um momento emque o técnico tem que definirpara que o jogador tenha certatranquilidade e essa é a buscapela qual estou.

Seguríssimo nos conceitos,firme na voz, o técnico argentinoencara a segunda trama daEliminatória com muitas certezasa mais que na estréia ante oChile, quando levava pouco maisde um mês no cargo.

Page 46: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

46 � CSF

tiene muchas posibilidades de veren vivo a la selección y ese senti-miento no es el mismo que el delpúblico de la capital. Es un ingre-diente diferente. A mí me da igual.

-¿Cómo se preparan lasjornadas dobles?

-Hay que citar más jugadoresy ver si hay que cambiar. Fuimos aVenezuela el día anterior y no nosfue bien, entonces con Colombiaoptamos por viajar dos días antes.Nos tocó muchísimo calor. Los ju-gadores vinieron de Europa, a los 4ó 5 días otro viaje largo, del frío alcalor. Hay que evaluarlos, ver si sepueden recuperar. Un ejemplo:Braña no jugó en Venezuela por-que había hecho un desgaste tangrande que creímos que no iba apoder rendir.

-¿Qué hace un selecciona-dor en los largos períodos en-tre juegos? Ahora mismo hu-bo 3 meses y medio entre elúltimo juego de la Eliminato-ria y el primer amistoso.

-Hay que mirar partidos per-manentemente, seguir a todos losjugadores, verlos en la cancha,charlar con ellos, planificar. Cuan-do toca jornada de copas europe-as, estás martes, miércoles y juevesviendo partidos y el fin de semanano salís de tu casa, salvo que vayasa la cancha o viajes. Debo ver unosdiez partidos por semana.

-Las selecciones con pro-cesos largos están marcandodiferencias. ¿Está de acuer-do?

-En líneas generales, siempre

es bueno que los procesos duren.A Venezuela le fue muy bien, elproceso se mantuvo. A Uruguaytambién, excelentemente. Pero,ojo, si no les hubiera ido bien, hayque ver si se habrían mantenido...Lo ideal es tratar de mantener losprocesos, obviamente.

-Se dice que Argentinatiene jugadores como paraarmar tres selecciones. ¿Coin-cide con esto?

-Argentina es una potenciadesde hace mucho tiempo. Crecíoyendo que éramos los mejoresdel mundo y nunca habíamos ga-nado nada. A través de los añosfuimos demostrando que somosuna potencia futbolística. Con po-sibilidades de ganar, a veces conmás porque hay camadas de juga-dores mejores, a veces menos por-que no hay tanto recambio. So-mos una más de las potencias, conel agregado de que cada vez haymás equipos que siguen crecien-do. Antes era muy difícil encontrarjugadores chilenos, colombianos,venezolanos en Europa. Ahora es-tá lleno, todo es muchísimo másparejo.

-Faltan laterales, defenso-res, enganches. ¿En qué cam-bió la formación de jugado-res?

-Las urgencias por ganar par-ten desde muy abajo y eso no esbueno. Como no soy un especialis-ta. no sería correcto dar una opi-nión determinante. Tengo un hijode 15 años, lo llevaba al fútbol debarrio y veía que el mensaje desde

afuera era “pegale patadas, corre-lo, marcalo...” De chico hay quedar libertad para que se expresen,que sean creativos. Luego viene latáctica. Hoy es mucho más difíciljugar con enganche, el crecimien-to del 4-4-2 con el doble 5 los per-judicó, no encuentran espacios.Hay volantes externos con más ve-locidad que inteligencia para su-plantar a ese enganche y ocuparese espacio, o uno de los puntas setira atrás. Hemos perdido a ese ju-gador que se caracterizaba por esainteligencia y visión.

-Mucha gente opina quela Eliminatoria Sudamericanaes la más difícil del mundo.

-Me sumo a esos comenta-rios. La Eliminatoria tiene caracte-rísticas especiales. Jugás en BuenosAires con 24 grados y a los cuatrodías vas a Venezuela con 40. Delllano pasás a la altura con 3.600metros o con 2.800. Las distancias

son enormes... Eso no ocurre enEuropa. Fijate que el año pasadoen el Real Madrid-Barcelona de laSupercopa, el Madrid dejó el pastoalto y fue el comentario generaldurante una semana. Si para elloseso es una incidencia importante,imaginate para nosotros, es el pande cada día, se ve como algo natu-ral. Y no es lo mismo. No es lo mis-mo jugar en cemento que en pol-vo de ladrillo, el tenista se tieneque adaptar. En la Copa Davis, auno o dos jugadores el capitán loselige de acuerdo a la superficie enque van a jugar. Vas a una canchaa la que no estás acostumbrado yes diferente porque vas a hacer uncambio de frente y se va afuera, ola pelota no sale nunca porque tie-ne 75 metros de ancho. En Brasil elpasto es totalmente distinto queen otras partes, más grueso. Sonmuchas variantes a tener en cuen-ta.

-¿Le conforma la ubica-ción actual en la tabla?

-Creo que merecimos dospuntos más, tendríamos que tenerlos 3 de Bolivia. El árbitro ese díanos anuló un gol increíble. A Co-lombia con lo justo le ganamosbien, a Chile le ganamos bien,aunque el resultado fue exagera-damente abultado, y con Vene-zuela perdimos bien.

-¿Cómo es para un entre-nador contar con Messi?

-Es tener el as de espadas, eljugador esperanzador que puederesolver las situaciones que se lepresentan. Cuando Messi tiene lapelota se electrifica el estadio, lagente lo vive de otra manera y yotambién. Puede pasar cualquiercosa. En Barcelona tiene más facili-dades, porque tiene a Xavi, a Inies-ta, a Fabregas, a Alexis. El equipotiene tanto volumen de juego queél recibe muchas pelotas. Y un ju-gador con esa capacidad, con tan-tos compañeros para recibir el pa-se, imaginate.

-Y así tiene más tiempo ymás espacios.

-Al Barcelona le hacen marcapasiva. No se atreven a salirle, por-que juega muy bien. Y el Barcelo-na tiene muchos jugadores a losque no les salen. Tienen una circu-lación y un toque, que decís paraqué voy a salir, si cuando salgo, yano está la pelota ahí. Cuando laagarra Messi, están todos cerca.

Nascimento / Nacimiento: 5 denovembro de 1954, em Buenos Aires, Argentina.

Trajetória como jogador /Trayectoria como jugador:River Plate (1974-78), SheffiledUnited (Inglaterra, 1978-80),Leeds United (1980-81),Estudiantes de La Plata (1982-85 y 1987), Grêmio (1986-87),Ferro Carril Oeste (1987-88),Irapuato (México, 1988-89).

Trajetória como técnico /Trayectoria como técnico: Como assistente técnico, SeleçãoArgentina (1994-98), Seleção do Uruguai (2000-01), Parma(Itália, 2001), Monterrey (México,2002-03), Corinthians (Brasil,2005), River Plate (2006-07). Como técnico, Estudiantes de La Plata (2009-11), Seleção Argentina (2011-12).

Títulos:Como jogador, campeão com River Plate (TorneioMetropolitano 1975, Nacional1975, Torneio Metropolitano 1977),com Estudiantes de La Plata(Torneio Metropolitano 1982,Torneio Nacional 1983).

Como técnico, campeão comEstudiantes de la Plata(Copa Libertadores 2009, TorneioAbertura Argentina 2010).

ALEJANDROSABELLA

Page 47: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 47

Entonces, o desequilibra él o tienea Alexis, Dani Alves, Fábregas quepican o Iniesta mete diagonal y pa-sa Abidal o Cuenca o Tello.

-¿Por qué en la selecciónno pasa?

-Es otro equipo, son otroscompañeros, hay menos trabajo,la mentalidad de los rivales es otra,la del público es otra, los arbitrajesson distintos, los campos son dis-tintos. Ellos están acostumbradosa jugar con el pasto bajito y moja-do.

-Está la ilusión de que jue-gue como en Barcelona…

-Uno siempre tiene que anali-zar el contexto. Muchas veces eselegido un presidente de un signopolítico y después uno de otro to-talmente distinto, porque hay unacircunstancia de un país. Lo mismoes en el fútbol, hay un contexto. Esmuy difícil que Messi juegue mal.Siempre juega de bien para exce-lente. Es el mejor jugador del mun-do, lejos. ¿Ha jugado en la selec-ción al mismo nivel que enBarcelona? En algunos partidos sí,en muchos no. Eso no quiere decirque no haya sido el mejor, pero elcontexto ha sido totalmente dife-rente.

-En el segundo tiempocon Colombia, con la entradade Agüero, Messi tuvo más al-ternativas.

-Es verdad. Tuvo compañía, sucapacidad para jugar y opcionesde pase. Cuando la tenía él, no só-lo estaban Higuaín y Agüero, tam-bién Sosa se sumaba. Cuando latenía Agüero, creaba pequeñosdesequilibrios que lo beneficiabana la hora de recibir la pelota. Elequipo tuvo un gran segundotiempo, pero todos los partidosson distintos. Con Bolivia íbamos ajugar así. Con Gago, Mascherano,Di María y los tres delanteros. Se le-sionaron Di María y Agüero. Es deacuerdo al rival o a la necesidad dela circunstancia, si hay que arries-gar un poquito más.

-¿Mascherano puede ju-gar como defensor en la Se-lección?

-Mascherano es el 5, no lodescarto en la defensa porque esmuy inteligente y se puede desdo-blar a la hora de ser defensor, co-mo un “seis-cinco”, que me pue-de permitir seguridad en el fondo ytambién superioridad numérica en

el medio.-¿Cuál es el estilo de Sabe-

lla?-Es difícil decirlo... El Estudian-

tes campeón de América y el queganó el torneo argentino fuerontotalmente diferentes. Tenían encomún que eran sólidos. Lo sólidoyo lo enfoco en general más a lode atrás que a lo de adelante. Megusta el equilibrio. Creo que lo queme define es el pragmatismo. Untécnico tiene que ser pragmático,tener dos o tres ideas de juego y deacuerdo a lo que dispone y a vecesal rival, ver cuál realizar. Me diríanque con una selección debería serdiferente porque hay más jugado-res y menos tiempo. Y yo diría queno, como tenés más jugadores,hay más posibilidades de variar losesquemas. Mi idea por otro lado esser un equipo solidario absoluta-mente. Solidario a la hora de recu-perar la pelota y tanto o más soli-dario cuando la tenemos. El jugadorcon la pelota debe tener al menosdos opciones de pase. Y el que larecibe también. Me gustan losequipos que manejan los partidosa través de la posesión. Se puedetambién esperar y salir de contra-golpe. No es lo que me gusta, aun-que lo hicimos con Chile. Dijimosque iba a ser muy difícil ganarles laposesión. Tratamos de aprovecharel contragolpe con gente rápida ypor suerte se nos dio.

-Cumplió seis meses en elcargo. ¿Está más tranquilo,más confiado, sobre tododespués del triunfo en Co-lombia?

-Tranquilo no estoy nunca, es-toy en estado de vigilia permanen-te, porque siempre me gustó en-contrar una base y la estoybuscando. Hay que probar mucho.Hemos tenido desperdigados lospartidos y se me hace más difícil.Tengo una cierta base del mediohacia adelante, me falta comple-tarla atrás. Llega un momento enque el técnico se tiene que definirpara que el jugador tenga ciertatranquilidad y esa es la búsquedaen la cual estoy.

Segurísimo en los conceptos,firme en la voz, el técnico argenti-no encara el segundo tramo de laEliminatoria con muchas más cer-tezas que en el debut ante Chile,cuando llevaba poco más de unmes en el cargo.

Data Seleção Rival Jogador Cartão

1ª Argentina Chile Ever Banega1ª Chile Marcos Rojo2ª Venezuela Javier Mascherano2ª Venezuela Marcos Rojo (*)3ª Bolívia Clemente Rodríguez4ª Colômbia Nicolás Burdisso4ª Colômbia Rodrigo Braña4ª Colômbia Sergio Agüero1ª Bolívia Uruguai Edivaldo Rojas1ª Uruguai Ronald Rivero1ª Uruguai Luis Gutiérrez1ª Uruguai Ronald Raldes2ª Colômbia Pablo Escobar2ª Colômbia Ronald Raldes (*)2ª Colômbia José Luis Chávez3ª Argentina Marcelo Martins Moreno3ª Argentina Jaime Robles4ª Venezuela Jhasmani Campos4ª Venezuela Jaime Robles (*)4ª Venezuela Marcelo Martins Moreno (*)1ª Chile Argentina Jean Beausejour1ª Argentina Gonzalo Jara2ª Peru Humberto Suazo2ª Peru Gonzalo Jara (*)2ª Peru Jean Beausejour3ª Uruguai Pablo Contreras3ª Uruguai Gary Medel4ª Paraguai Mauricio Isla4ª Paraguai Alexis Sánchez2ª Colômbia Bolívia Luis Amaranto Perea3ª Venezuela Luis Amaranto Perea (*)4ª Argentina Pablo Armero1ª Equador Venezuela Christian Noboa1ª Venezuela Michael Arroyo3ª Paraguai Eduardo Morante3ª Paraguai Jaime Ayoví3ª Paraguai Luis Saritama3ª Paraguai Gabriel Achilier3ª Paraguai Christian Noboa (*)4ª Peru Segundo Castillo4ª Peru Cristian Benítez1ª Paraguai Peru Iván Píris1ª Peru Óscar Cardozo2ª Uruguai Óscar Cardozo (*)4ª Chile Julio Dos Santos4ª Chile Miguel Samudio4ª Chile Darío Verón4ª Chile Sergio Aquino2ª Peru Chile Rinaldo Cruzado2ª Chile Raúl Fernández4ª Equador Carlos Lobatón4ª Equador Renzo Revoredo1ª Uruguai Bolívia Egidio Arévalo Ríos1ª Bolívia Álvaro Pereira1ª Bolívia Maximiliano Pereira1ª Bolívia Luis Suárez2ª Paraguai Diego Godín2ª Paraguai Maximiliano Pereira (*)2ª Paraguai Diego Lugano3ª Chile Martín Cáceres3ª Chile Cristian Rodríguez1ª Venezuela Equador Luis Seijas1ª Equador José Manuel Rey (*)3ª Colômbia Tomás Rincón4ª Bolívia Salomón Rondón4ª Bolívia César González

(*) Uma data de sanção / Una fecha de sanción.

Fecha Selección Rival Jugador Tarjeta

Amarelas e Vermelhas da EliminatóriaTarjetas amarillas y rojas de la Eliminatoria

Page 48: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

48 � CSF

RUMO AO BRASIL 2014

Bienvenido, profesor Montoya

Bem-vindo, professor Montoya

Luis Fernando Montoya, técnicocampeão da Copa Libertadores2004 com o Once Caldas, se

incorpora desde esta edição comocolaborador especial para a revistaCONMEBOL. Sua rica contribuição éum orgulho para nossa publicação,trás o convite feito pelo Dr. NicolásLeoz quando o visitou em sua casade Medellín durante a CopaMundial Sub-20.

Após destacar-se comotreinador de divisões menores doAtlético Nacional e de obter umvice-campeonato com o clubeantioquenho, chegou ao OnceCaldas. Levou a equipe branca aoseu segundo título nacional e àsurpreendente consagraçãocontinental em 2004, uma façanhaaté hoje comovedora.

“O Campeão da Vida”, como échamado com admiração, é umexemplo pela fortaleza com queencara dia após dia, trás odramático ataque que sofreu emdezembro de 2004. Irradiaentusiasmo como quando a suaequipe mostrou o caminho do “simé possível”. Sua aguda análise dejogo enriquecerá os leitores denossa revista. Seja bem-vindo,querido Professor...!

Luis Fernando Montoya, el téc-nico campeón de la Copa Li-bertadores 2004 con Once

Caldas, se incorpora desde estaedición como colaborador especiala la revista CONMEBOL. Su ricoaporte es un orgullo para nuestrapublicación, tras la invitación quele hiciera el Dr. Nicolás Leoz cuan-do lo visitó en su casa de Medellíndurante la Copa Mundial Sub-20.

Tras destacarse como entrena-dor de las divisiones menores deAtlético Nacional y de obtener unsubcampeonato con el club antio-queño, llegó a Once Caldas. Llevóal equipo blanco a su segundo títu-lo nacional y a la sorprendenteconsagración continental en 2004,una hazaña hasta hoy conmove-dora.

“El Campeón de la Vida”, co-mo se lo llama con admiración, esun ejemplo por la fortaleza con laque encara cada día tras el dramá-tico ataque que sufrió en diciem-bre de 2004. Irradia entusiasmocomo cuando su equipo mostró elcamino del “sí se puede”. Su agu-do análisis del juego enriquecerá alos lectores de nuestra revista.¡Bienvenido, querido Profesor...!

7/10 PERU 2-0 PARAGUAI

7/10 ARGENTINA 4-1 CHILE

7/10 EQUADOR 2-0 VENEZUELA

7/10 URUGUAI 4-2 BOLÍVIA

Livre: COLÔMBIA

11/11 ARGENTINA 1-1 BOLÍVIA

11/11 PARAGUAI 2-1 EQUADOR

11/11 COLÔMBIA 1-1 VENEZUELA

11/11 URUGUAI 4-0 CHILE

Livre: PERU

15/11 COLÔMBIA 1-2 ARGENTINA

15/11 VENEZUELA 1-0 BOLÍVIA

15/11 CHILE 2-0 PARAGUAI

15/11 EQUADOR 2-0 PERU

Livre: URUGUAI

URUGUAI vs. PERU

BOLÍVIA vs. PARAGUAI

EQUADOR vs. COLÔMBIA

VENEZUELA vs. CHILE

Livre: ARGENTINA

COLÔMBIA vs. URUGUAI

EQUADOR vs. BOLÍVIA

ARGENTINA vs. PARAGUAI

PERU vs. VENEZUELA

Livre: CHILE

BOLÍVIA vs. PERU

ARGENTINA vs. URUGUAI

COLÔMBIA vs. PARAGUAI

EQUADOR vs. CHILE

Livre: VENEZUELA

PERU vs. COLÔMBIA

URUGUAI vs. VENEZUELA

ARGENTINA vs. EQUADOR

BOLÍVIA vs. CHILE

Livre: PARAGUAI

PARAGUAI vs. VENEZUELA

URUGUAI vs. EQUADOR

CHILE vs. COLÔMBIA

PERU vs. ARGENTINA

Livre: BOLÍVIA

11/10 VENEZUELA 1-0 ARGENTINA

11/10 PARAGUAI 1-1 URUGUAI

11/10 CHILE 4-2 PERU

11/10 BOLÍVIA 1-2 COLÔMBIA

Livre: EQUADOR

1a data

2a data

3a data

4a data

5a data

6a data

7a data

8a data

9a data

2012

BOLÍVIA vs. URUGUAI

PARAGUAI vs. PERU

CHILE vs. ARGENTINA

VENEZUELA vs. EQUADOR

Livre: COLÔMBIA

URUGUAI vs. PARAGUAI

ARGENTINA vs. VENEZUELA

COLÔMBIA vs. BOLÍVIA

PERU vs. CHILE

Livre: EQUADOR

VENEZUELA vs. COLÔMBIA

BOLÍVIA vs. ARGENTINA

EQUADOR vs. PARAGUAI

CHILE vs. URUGUAI

Livre: PERU

ARGENTINA vs. COLÔMBIA

BOLÍVIA vs. VENEZUELA

PARAGUAI vs. CHILE

PERU vs. EQUADOR

Livre: URUGUAI

EQUADOR vs. ARGENTINA

CHILE vs. BOLÍVIA

COLÔMBIA vs. PERU

VENEZUELA vs. URUGUAI

Livre: PARAGUAI

PARAGUAI vs. BOLÍVIA

CHILE vs. VENEZUELA

PERU vs. URUGUAI

COLÔMBIA vs. EQUADOR

Livre: ARGENTINA

URUGUAI vs. COLÔMBIA

BOLÍVIA vs. EQUADOR

PARAGUAI vs. ARGENTINA

VENEZUELA vs. PERU

Livre: CHILE

COLÔMBIA vs. CHILE

VENEZUELA vs. PARAGUAI

ARGENTINA vs. PERU

EQUADOR vs. URUGUAI

Livre: BOLÍVIA

URUGUAI vs. ARGENTINA

PARAGUAI vs. COLÔMBIA

CHILE vs. EQUADOR

PERU vs. BOLÍVIA

Livre: VENEZUELA

10a data

11a data

12a data

13a data

14a data

15a data

16a data

17a data

18a data

2013

2011

Primeira Rodada Segunda Rodada

Fixture

16/10/2012

22/3/2013

26/3/2013

7/6/2013

11/6/2013

6/9/2013

10/9/2013

11/10/2013

15/10/2013

2 e 3/6/2012

9 e 10/6/2012

7/9/2012

11/9/2012

12/10/2012

Page 49: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

RUMBO AL MUNDIAL 2014

Foram disputadas as quatro primeiras datas daEliminatória para o Mundial Brasil 2014,apresentando um panorama a nível

futebolístico com altos e baixos nas seleções doParaguai, Chile, Colômbia, entre outras; e algumasde melhor nível como Uruguai e Argentina.

Disciplina, em uma situação de aprendizadoesportivo, significa guiar a conduta a maneira maisadequada em prol da aprendizagem e de umaexitosa competência; o seu propósito é, contudo,facilitar ambas coisas ao indivíduo e à equipe. Osesportistas anseiam por uma disciplina de equipe erespeitam muito mais o treinador que exigemelhores condições. O atleta passa a ficar maisseguro de si, a ter mais confiança quando é guiado.E quando necessário faz-se uso da firmeza, deacordo com situações que exigem maior rapidez deaprendizagem.

A nível geral considero estas reflexões:*O bom momento futebolístico que vem

mostrando a Seleção Uruguaia desde o Mundial daÁfrica do Sul.

*O avanço do futebol venezuelano. *O porquê do futebol boliviano ainda não ter

adquirido um novo processo.*O destaque do nível de jogadores como Luis

Suárez, Marcelo Martins, Alexis Sánchez, LionelMessi, James Rodríguez, Nelson Haedo e JuanArango.

AS SELEÇÕES

� VENEZUELA: Seu futebol está ascenden-do, e isso é produto de um bom trabalho contínuodesde as categorias menores.

� CHILE: Os jogadores possuem uma rique-za técnica excepcional, entretanto para atingir oobjetivo da classificação devem melhorar sua disci-plina pessoal.

� URUGUAI: Até o dado momento é a sele-ção de melhor nível futebolístico e tem em suasfilas o goleador Luis Suárez. É uma seleção bemordenada taticamente em terreno de jogo.

� COLÔMBIA: Para obter a classificaçãodeve primeiro solucionar seu selecionador com operfil de conhecer a identidade futebolística docolombiano.

� PERU: Pouco a pouco vem recuperandosua identidade futebolística com a orientação dotécnico Sergio Markarián.

� PARAGUAI: A troca de mando técnicocom a chegada do ex-jogador Francisco Arce tem aobrigação de pôr em grande privilégio a “garra”paraguaia.

� EQUADOR: Até o momento tem a barreiramenos vencida e tem recuperado uma de suascaracterísticas: o bom manejo da bola.

� BOLÍVIAAinda não se afiança no novo processo

mostrando em alguns momentos das partidas umbom jogo e jogadores com condições técnicasfavoráveis.

� ARGENTINATerminaram a primeira fase mostrando

hierarquia futebolística e se continuarem com essaatitude estarão no Mundial 2014.

Se jugaron las cuatro primeras fechas de laEliminatoria para el Mundial Brasil 2014,presentando un panorama en su nivel

futbolístico con altibajos, como en las seleccionesde Paraguay, Chile, Colombia, entre otras, pero a lavez otras de mejor nivel como Uruguay oArgentina.

Disciplina, en una situación de aprendizajedeportivo, significa guía de la conducta de lamanera más adecuada para el aprendizaje y logrode una competencia exitosa; su propósito es, pues,facilitar ambas cosas al individuo y al equipo. Losdeportistas desean la disciplina de equipo yrespetan mucho más al entrenador que exige lasmejores condiciones. El deportista se vuelve másseguro de sí mismo, se tiene más confianza cuandolo guían, si es necesario con firmeza, hacia situaciones de aprendizaje más rápido.

A nivel general me quedaron estas reflexiones:

*El buen momento futbolístico que vienemostrando la Selección Uruguay desde el Mundialde Sudáfrica.

*El avance del fútbol venezolano. *El por qué aún no arranca un nuevo proceso

en el fútbol boliviano.* Para destacar el nivel de jugadores como

Luis Suárez, Marcelo Martins, Alexis Sánchez, LionelMessi, James Rodríguez, Nelson Haedo y JuanArango.

LAS SELECCIONES

� VENEZUELA: Su fútbol va en ascenso, pro-ducto de un buen trabajo continuo y desde las cat-egorías menores.

� CHILE: Los jugadores poseen una riquezatécnica excepcional, pero para lograr su objetivo declasificación deben mejorar su disciplina personal.

� URUGUAY: Hasta el momento es la selec-ción de mejor nivel futbolístico y tiene en sus filasal goleador Luis Suárez. Es una selección muyordenada tácticamente en el terreno de juego.

� COLOMBIA: Para lograr su clasificación,ahora con su seleccionador José Pekerman debeencontrar la identidad futbolística del colombiano.

� PERÚ: Poco a poco viene recuperando suidentidad futbolística con la orientación del técnicoSergio Markarián.

� PARAGUAY: El cambio de mando técnicocon la llegada del ex jugador Francisco Arce tienela obligación de poner en los sitios de privilegio ala “garra” paraguaya.

� ECUADOR: Hasta el momento tiene lavalla menos vencida y ha recuperado una de suscaracterísticas: el buen manejo del balón.

� BOLIVIA: Aún no se afianza el nuevo pro-ceso, mostrando en algunos momentos de los par-tidos buen juego y jugadores con condiciones téc-nicas favorables.

� ARGENTINA: Terminaron la primera fasemostrando jerarquía futbolística y si continúan conesa actitud estarán en el Mundial 2014.

BALANÇO DO PRÉ-MUNDIAL

POR LUIS FERNANDO MONTOYA

A ÓTICA DO PROFESSOR LA ÓPTICA DEL PROFESOR

Balance pre-mundialista

Page 50: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

50 � CSF

POR JORGE BARRAZA

Oimaginário popularsempre se lembra dele damesma forma, em uma

entrada veloz ou saltando comoum condor buscando um centropara meter o cabeçaço que dariaum gol ao Chile, ao Real Madride ao Inter. Musculoso e elástico,Iván Zamorano é sinônimo deEliminatórias. Jogou três para aRoja e tem o recorde de gols emum Pré-Mundial: fez 12 paracontribuir na conquista dapassagem à França ‘98.

-Iván, você tem umahistória muito linda nasEliminatórias. Começoujogando na classificatória doMundial de ‘90, verdade?

-Não, não joguei para o de‘90 nem de 94’, ainda maisporque o Chile estava castigadopela FIFA.

(pensa um pouco...)

-Sim... tem razão, joguei naEliminatória de ‘90...! Estreei antea Venezuela, no 3 a 1 emCaracas e marquei um gol. Logoestive frente ao Brasil emSantiago, quando empatamos 1-1. Não me lembrava mais...

-Naquele famoso jogocontra o Brasil em que o Chilese retirou por causa da“bengala”, você não jogou?

-Não, porque estava na Suíçae para os jogos anteriorestínhamos vindo para jogar comHugo Rubio sem autorização doclube. E para essas partidas finaiso presidente do Saint Gallen nãonos quis dar permissão.

-Que lembranças tem daEliminatória de ‘89?

-São sensações encontradas,porque era minha primeiraparticipação pelo Chile em umacompetição internacional depoisda Copa América de 87’ quejoguei quando tinha 19 anos, era

minha primeira Eliminatória,muito importante para mim, masdepois terminou mal…

-Você era um juvenil aí…-Sim, eu era o que levava as

bolsas aos mais velhos, ao PatoYáñez, Hugo Rubio, RobertoRojas…

-Foi um momento muitoduro para o futebol chileno.

-Um momento muito difícilpara o nosso país… Eu o vivencieide longe, mas o fato de conheceros que estavam envolvidosnaquilo, é o que dá mais tristeza,não só pelo castigo mas peloscompanheiros.

-E a forma de terminar…-Sim, eu creio que o que

mais senti foi o do castigo pelofato que eu tinha só 21 anos eentão não tinha possibilidadedurante quatro anos de jogarcompetições internacionais comoa Eliminatória, Copa América,justo quando eu estava num

ótimo momento na Europa... Foimuito difícil para mim, mas aomesmo tempo foi umaresponsabilidade muito grandeporque de alguma maneira mecomprometi a mudar a imagemque o Chile tinha. Então estechileno aqui começou a fazergols na Espanha, no Sevilha,depois passou ao Real Madrid.Era como se houvesse umaconexão enorme entre isso e orecomeçar de um futebol chilenoque estava em seus momentosna penumbra.

-E chega a Eliminatória de98’, onde não só conseguirama classificação como tambémresultou em goleadorabsoluto.

-Sim, para nós e para o paísem geral foi extraordinária, euacho difícil descrever o que Chilesentiu, é difícil encontrar emnosso futebol sensações como asque sentimos nessa Eliminatória

I V Á N Z A M O R A N O

“O máximo para um futebolista éjogar na própriaseleção”

RUMO AO BRASIL 2014

FOTO

S: R

ICA

RD

O A

LFIE

RI

Page 51: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 51

durante o ano de1997.-E ainda você marcou 12

gols, que é recorde.-Sim e também tenho o

recorde de gols numa partida deEliminatória: fiz 5 encima daVenezuela.

-Foi a grande explosão dadupla “Za-Sa”. Chile classificoulevando vantagem sobre oPeru por diferença de gol.

-Isso mesmo, foi umaEliminatória que liquidamos emcasa, fomos muito fortes emSantiago e dúvidas tanto eucomo Marcelo (Salas) nossentimos orgulhosos de terparticipado como protagonistaslevando a nossa seleção à maioralegria que um jogador pode ter:disputar um Mundial. Eatenção...! Para mim foi umaEliminatória extraordinária, porémtivemos lá nossas dificuldadesporque também perdíamos,tivemos problemas... Chegamosà instância final com o Perubrigando pela classificação, efelizmente fizemos uma grandequantidade de gols que nosajudaram a chegar ao Mundial.

-E depois houve outra.-Joguei a de 2002, apesar de

não terminá-la, tive sensaçõesimportantes também. Ganhamoso Brasil 3-0. Essa foi umaEliminatória interessante, masenfim terminou da forma queterminou e ficamos muito malposicionados.

-Como é umaEliminatória? Muita tensão?Muita responsabilidade?

-Todos os compromissos emque se trata de defender o seupaís são importantes. Eu nessemomento era o único jogadorque estava na Europa e eracomplicado viajar todos osmeses, jogar no Real Madrid ouno Inter e jogar aqui na seleção.Era difícil, mas ao mesmo tempoo compromisso era tão grande etão forte que não sentia ocansaço. Você pode jogar pelosmaiores clubes do mundo, masquando é pelo seu país é um

tema especial.-Não se compara…-Claro, sendo capitão do seu

país, cantando um hino pátrio,jogando Eliminatórias, CopaAmérica, um Mundial, umaOlimpíada… Creio que são assensações que um jogador defutebol mais retém no coração.

-Bem, quanto ao jogo emuma Eliminatória, talvez sejamais tenso, mais fechado

-É difícil porque todas asequipes lutam pelo mesmoobjetivo e cada um faz o melhorpossível.

-Dá para vocês mudaremo chip quando vêm daEuropa? Quando chegamnuma segunda-feira e têmque jogar numa sexta-feira?

-Depende da qualidade e damentalidade de cada jogador,mas é difícil.

-É que o jogador vemcom outra coisa na cabeça,não?

-Sim, mas o que o jogadormais deseja na vida é chegar aparticipar na seleção. É omáximo.

-Iván, o que você está

achando desta Eliminatória?-Estamos vendo o sinal claro

que a Copa América naArgentina nos deixou: que aspartidas já não se vencem com acamiseta nem com a história,deve-se jogar para valer. E hojeem dia, a nível sul-americano,muitas equipes querem serprotagonistas. Já demonstraramisso em seus momentos e estãodemonstrando agora aVenezuela, Bolívia, Peru,Colômbia. Contudo asEliminatórias são muito maiscomplicadas, mais difíceis. Hojeem dia deve-se ter uma ótimaorganização, um ótimopreparador físico e ter aconvicção e acima de tudo, aatitude e um compromisso totalcom um sistema de jogo que oleve a concretizar algo tãodesejado como é chegar a umMundial.

-E o preparador físico tem

um papel fundamental.-Sim, porque hoje em dia o

futebol é muito mais físico. Sevocê vê as grandes equipes quese mantiveram firmes no tempo,elas levam consigo uma condiçãofísica fantástica. Atualmente amelhor equipe chilena éUniversidad de Chile; foi jogar noBrasil, e faltando quinze minutosos brasileiros estavam pedindo ahora e a ‘U’ continuava bem. Issotambém fortalece a questãomental.

-Você gostou do futebolque se viu?

-Gostei muito do que oUruguai tem feito, o que aVenezuela fez frente à Argentina,gostei da Colômbia na Bolívia, oque o Chile fez ante o Peru,sobretudo no primeiro tempo.Acho que há de tudo um pouco,você pode assistir a um jogo ruime logo um extraordinário, comoacontece sempre no futebol.

“Rendir en su selección es lomáximo para un jugador”

RUMBO AL MUNDIAL 2014

Page 52: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

52 � CSF

-Gostou de quaisjogadores?

-Dos mesmos que qualquerum teria apostado no início daEliminatória. Se meperguntassem antes de jogarquais poderiam ser os “figuras”eu teria dito Luis Suarez, DiegoForlán, Messi, Alexis Sánchez,que lamentavelmente selesionou mas, contudo, voltouao seu bom nível.

-E teve algum que nãotinha apostado e gostou?

-Me chamou muito aatenção o defensor daVenezuela, o Vizcarrondo.Acredito que é um grandejogador, muito firme, comcondições de jogar em qualquerparte do mundo, muitas vezesnão se percebe quando umjogador pode ir lá fora e triunfar,mas aqui sim você percebe…

-Como tem visto o Chile?-No Chile estamos vivendo

um processo de mudançaabsoluta. Borghi está impondoseu estilo, sua forma de filosofiafutebolística, e tem encontradocom uma geração muito boa.

-Você o aprova ou odesaprova?

-O “Bichi”, pela suafilosofia, sempre vai seraprovado, porque eu admiromuito os treinadores que vãopra frente, para ganhar sempre,dá gosto de ver como eleplaneja e determina a suaequipe.

-Uruguai?-Hoje é a melhor equipe sul-

americana. Acho que o“Maestro” Tabárez consolidou-se como um técnico que aspira ajogar um futebol vistoso eencontrou com uma geraçãouruguaia que está trazendo umgrande beneficio à sua filosofiafutebolística. Ele demonstrouisso no Mundial, na CopaAmérica e na Eliminatória.

-Argentina goleia numjogo, perde no outro... Isso édesconcertante?

-Mais que desconcertante, éimpaciente. Os jogadoresparecem impacientes em campode jogo e cada um deles busca

um estilo, busca uma saída parao que sempre tem sido aArgentina, que sempre foiprotagonista em tudo, então écomo se não encontrassem oequilíbrio entre o que otreinador quer entregar e o queos jogadores querem entregar,mas finalmente com a qualidadede jogadores que a Argentinatem, sempre será a Argentina.Sabella é um cara ótimo,trabalha bem, irá devolvê-la aolugar que merece.

-E os outros...?-Vejo a Venezuela com

muita projeção, vejo-a comoesse típico pintinho que sai dacasca e aprende a caminhar e avoar. Quer ser protagonista etem os jogadores, um técnicocapaz, atrevido. Estãoengrandecidos...

-O Peru de Markarian?-Com Markarian há uma

mudança radical. O bom disso éque antes o que se falava dofutebol peruano era de coisasextra-futebolísticas e agora estáse falando do futebol peruano.Acho que isso faz muito bem aoPeru e à América do Sul, querecupere o estilo que tinhaperdido. É uma equipe que nãose rende nunca e mantém seuestilo.

-Colômbia?-Bem, no que se refere a

mudanças radicais na Américado Sul, a Colômbia é o exemplomais claro. Em não estar mais oValderrama nem Leonel Álvareznem Asprilla meio quedesapareceu esse futebol dotoque, e agora tem um jogomais de potência. Leonel Álvarezme parecia um bom técnico,sobretudo por sua mentalidade,é um vencedor nato. Não sou afavor que o tenham trocado.

-Anima-se a aventurar emquais podem ser os 5classificados?

-Penso que Argentina,Uruguai, e me parece quedentre nós Chile, Paraguai, Peru

Hernán CRESPO (ARG) 19 3 (1998-2002-2006)

Marcelo SALAS (CHI) 18 4 (1998-2002-2006-2010)

Iván ZAMORANO (CHI) 17 3 (1990-1998-2002)

Joaquín BOTERO (BOL) 16 3 (2002-2006-2010)

AgustÍn DELGADO (EQU) 16 3 (1998-2002-2006)

José CARDOZO (PAR) 14 3 (1998-2002-2006)

Diego FORLÁN (URU) (*) 14 3 (2006-2010-2014)

Gabriel BATISTUTA (ARG) 11 3 (1994-1998-2002)

Édison MÉNDEZ (EQU) (*) 11 4 (2002-2006-2010-2014)

ROMÁRIO (BRA) 11 3 (1990-1994-2002)

Humberto SUAZO (CHI) (*) 11 2 (2010-2014)

ZICO (BRA) 11 3 (1978-1982-1986)

Luis FABIANO (BRA) (*) 10 2 (2006-2010)

KAKÁ (BRA) (*) 10 2 (2006-2010)

Ruberth MORÁN (VEN) 10 2 (2002-2006)

RONALDO (BRA) 10 1 (2006)

Roque SANTA CRUZ (PAR) (*) 10 3 (2002-2006-2010)

Luis SUÁREZ (URU) (*) 10 2 (2010-2014)

TOSTÃO (BRA) 10 1 (1970)

(*) Ativos / En actividad

Outros jogadores ativos / Otros jugadores en actividad: Marcelo MARTINS MORENO (BOL),Juan ARANGO (VEN) e Giancarlo MALDONADO (VEN) com 9; Jefferson FARFÁN (PER) e SebastiánABREU (URU) com 8, Lionel MESSI (ARG) com 6

Jogador Gols EliminatóriasJugador Goles Eliminatorias

Goleadores na Eliminatória Sul-AmericanaGoleadores en la Eliminatoria Sudamericana

Começou no Inter usando o número 18 com um símbolo “+” no meio.En el Inter comenzó usando el número 18 con un signo “+” en el medio.

RUMO AO BRASIL 2014

Page 53: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

El imaginario popular lo re-cuerda siempre igual, en unaentrada rauda o saltando co-

mo un cóndor a buscar un centropara meter el cabezazo que le die-ra un gol a Chile, al Real Madrid, alInter. Fibroso y elástico, Iván Za-morano es sinónimo de Eliminato-rias. Jugó tres para la Roja y tieneel récord de goles en un Premun-dial: hizo 12 para contribuir en ellogro del pasaje a Francia ‘98.

-Iván, usted tiene una his-toria muy linda en las Elimi-natorias. Comenzó jugandoen la clasificatoria del Mun-dial del ‘90 ¿verdad?

-No, no jugué para el ‘90 y enla del 94’ tampoco porque Chileestaba castigado por la FIFA.

(piensa un momento...)-¡Sí.... tienes razón!, sí jugué

en la Eliminatoria del ‘90...! Debu-té ante Venezuela, el 3 a 1 en Ca-racas y marqué un gol. Luego es-tuve frente a Brasil en Santiago,cuando empatamos 1-1. No meacordaba...

-¿En aquel famoso parti-

do contra Brasil en el que Chi-le se retiró por lo de la ben-gala no jugó?

-No, porque yo estaba en Sui-za. Para los juegos anteriores habí-amos venido a jugar con HugoRubio sin autorización del club. Ypara esos partidos finales el presi-dente del Saint Gallen no nos qui-so dar permiso.

-¿Qué recuerdos tiene dela Eliminatoria del ‘89?

-Son sensaciones encontra-das, porque era mi primera partici-pación por Chile en una compe-tencia internacional después de laCopa América del 87’ que la ju-gué con 19 años, era mi primeraEliminatoria, muy importante paramí, pero después terminó mal…

-Era un juvenil ahí…-Sí, yo era el que le llevaba los

bolsos a los más grandes, a los Pa-to Yáñez, a los Hugo Rubio, a losRoberto Rojas…

-Fue un momento muyduro para el fútbol chileno.

-Un momento muy difícil pa-ra nuestro país… Yo lo viví a lo le-jos, pero el hecho de conocer a losinvolucrados a uno le da más tris-teza, no sólo por el castigo sinopor los compañeros.

-Y la forma de terminar…-Sí, yo creo que lo que más

sentí fue lo del castigo por el he-cho que yo tenía recién 21 años yentonces se me cortaba la posibili-dad durante cuatro años de jugarcompeticiones internacionales co-mo Eliminatoria, Copa América,justo cuando yo estaba en unbuen momento en Europa... Fuemuy difícil para mí, pero a la vezfue una responsabilidad muygrande porque de alguna manerame comprometí a cambiar la ima-gen que había de Chile. Entoncescomenzó este chileno a hacer go-les en España, en el Sevilla, des-pués pasó al Real Madrid... Fuecomo que hubo una conexiónenorme entre eso y el recomenzarde un fútbol chileno que estabaen esos momentos en la penum-bra.

-Y llega la Eliminatoriadel 98’, en la que no sólo cla-sificaron sino que además re-sultó goleador absoluto.

-Sí, para nosotros y para el pa-ís en general fue extraordinaria, yocreo que es difícil de describir loque sintió Chile, es difícil encon-trar en nuestro fútbol sensacionescomo las que sentimos en esa Eli-minatoria durante 1997.

-Y además usted marcó12 goles, que es récord.

-Sí, y también tengo el récordde goles en un partido de Elimina-toria: le hice 5 a Venezuela.

-Fue la gran explosión dela dupla “Za-Sa”. Chile clasifi-có aventajando a Perú por di-ferencia de gol.

-Así es, fue una Eliminatoriaque la solventamos en nuestra ca-sa, fuimos muy fuertes en Santia-go y sin lugar a dudas tanto yo co-mo Marcelo (Salas) nos sentimosorgullosos de haber participadocomo protagonistas llevando anuestra selección a la alegría másgrande que puede tener un juga-dor: disputar un Mundial. ¡Ojo...!Para mí fue una Eliminatoria extra-ordinaria, pero tuvimos dificulta-des porque también perdíamos,tuvimos problemas... Llegamos ala instancia final con Perú pelean-do la clasificación, pero afortuna-damente habíamos hecho unagran cantidad de goles que nosayudaron para llegar al Mundial.

-Y después hubo otra.-Jugué la del 2002, aunque

no la terminé, y tuve sensacionesimportantes también. Le gana-mos a Brasil 3-0. Esa fue una Eli-minatoria entretenida, pero bue-no, terminó de la forma queterminó, quedamos muy mal po-sicionados.

-¿Cómo es una Eliminato-ria? ¿Mucha tensión? ¿Mu-cha responsabilidad?

-Todos los compromisos enque se trata de defender a tu paísson importantes. Yo en ese mo-mento era el único jugador queestaba en Europa y me resultabacomplicado viajar todos los meses,rendir en el Real Madrid o en el In-ter y rendir acá en la selección. Eradifícil, pero a la vez el compromisoera tan grande y tan fuerte que nosentía el cansancio. Uno puede ju-

CSF � 53

O companheiro da sensacional dupla “Za-Sa” na Seleção. Somaram 23 gols na rotarumo à França ‘98. Zamorano proclamava com generosidade: “Salas é o número 1”.El compañero de la sensacional dupla “Za-Sa” en la Selección. Sumaron 23 goles en la ruta a Francia ‘98. Zamorano proclamaba con generosidad: “Salas es el número 1”.

RUMBO AL MUNDIAL 2014

e Venezuela. A Bolívia está aindalonge do que uma equipe deveentregar para poder classificar,creio que está num processo demuita mudança e pelo que seviu nos primeiros quatro jogosainda não se pode dizer “aBolívia estará entre osclassificados”.

-Você coincide com aidéia de que a Eliminatóriasul-americana é a mais difícildo mundo? Afirmam isso,pois há 10 equipes emposição de ganhar as 10.

-Sim, cinco anos atrás euteria dito que não, porque acimade todos sempre estavam osbrasileiros e argentinos, porémhoje as distâncias têm seencurtado e a nossa Eliminatóriatem se transformado numa lutabem emparelhada. Também pelamodificação em outroscontinentes. Que é o caso daEuropa. Na Europa você vêsobressair a Espanha, aInglaterra, algum mais e ponto.Aqui são todos duros.

Page 54: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

54 � CSF

gar por los clubes más grandes delmundo, pero por tu país es un te-ma especial.

-No se compara…-Claro, siendo capitán de tu

país, cantando un himno patrio,jugando Eliminatorias, Copa Amé-rica, un Mundial, una Olimpia-da… Creo que son las sensacio-nes que un jugador de fútbol másretiene en el corazón.

-Y me refiero más al jue-go en una Eliminatoria, a lomejor es más tenso, más ce-rrado.

-Es difícil porque todos losequipos luchan por el mismo obje-tivo y cada uno hace lo mejor po-sible.

-¿Se pueden sacar el chipcuando vienen de Europa,que llegan un lunes y tienenque jugar un viernes?

-Depende de la calidad y lamentalidad de cada jugador, peroes difícil.

-Es que uno viene conotra cosa en la cabeza, ¿no?

-Sí, pero igual uno lo que másdesea en la vida es llegar a rendiren la selección. Es lo máximo.

-Iván, ¿y esta Eliminato-ria, qué le está pareciendo?

-Estamos viendo la clara señalque la Copa América en Argentinanos dejó: que los partidos ya no seganan con la camiseta ni con lahistoria, hay que jugarlos y hoy díaa nivel sudamericano muchosequipos quieren ser protagonistas.Ya lo demostraron en su momentoy lo están demostrando ahora Ve-nezuela, Bolivia, Perú, Colombia, yentonces las Eliminatorias son mu-cho más complicadas, más difíci-les. Hoy en día hay que tener unamuy buena organización, un muybuen preparador físico y hay quetener la convicción y sobre todo laactitud y un compromiso total conun sistema de juego que lo lleve aconcretar algo tan anhelado comoes llegar a un Mundial.

-Hace mucho hincapié enel preparador físico.

-Sí, porque hoy en día el fút-bol es mucho más físico. Si tú veslos grandes equipos que se hanmantenido en el tiempo tienenque ver con una condición físicafantástica. Actualmente el mejorequipo chileno es Universidad deChile; fue a jugar a Brasil, faltandoquince minutos los brasileños esta-ban pidiendo la hora y la ‘U’ seguíalo más bien. Eso también fortalecela cuestión mental.

-¿Le gustó el fútbol quese vio?

-Me gustó mucho lo que hahecho Uruguay, lo que hizo Vene-zuela frente a Argentina, me gustóColombia en Bolivia, lo de hizoChile ante Perú, sobre todo en elprimer tiempo. Pienso que hay detodo un poco, puedes mirar unpartido malo y luego uno extraor-dinario, como pasa siempre en elfútbol.

-¿Jugadores que le hayangustado?

-Los mismos por los que unohubiera apostado al inicio de la Eli-minatoria. Si me hubieran dichoantes de jugar quiénes podían serfiguras yo hubiera dicho Luis Suá-rez, Diego Forlán, Messi, AlexisSánchez, que lamentablemente selesionó pero ha vuelto a su nivel.

-¿Y alguno al que no lotenía y le gustó?

-Me llamó mucho la atenciónel defensor de Venezuela, Vizca-

rrondo. Me parece un gran juga-dor, muy firme, está para jugar encualquier parte del mundo, mu-chas veces no se da cuenta si unopuede ir afuera y triunfar, pero acási te das cuenta…

-¿Cómo ha visto a Chile?-En Chile estamos viviendo

un proceso de cambio absoluto.Borghi está imponiendo su estilo,su forma de filosofía futbolística,se encontró con una generaciónmuy buena.

-¿Lo aprueba o lo desa-prueba?

-El “Bichi”, por su filosofía,siempre se va a aprobar, porque amí me encantan los entrenadoresque van para adelante, a ganarsiempre, da gusto como planea yplanta su equipo.

-¿Uruguay?-Hoy es el mejor equipo suda-

mericano. Me parece que el “Ma-estro” Tabárez se ha consolidadocomo un técnico que aspira a ju-gar un fútbol vistoso y se ha en-contrado con una generación uru-guaya que le está dando rédito asu filosofía futbolística. Lo demos-tró en el Mundial, en la CopaAmérica y en la Eliminatoria.

-Argentina golea en unpartido, pierde el otro... ¿Des-concertante?

-Más que desconcertante loveo impaciente. Los jugadores pa-recen impacientes en el campo dejuego y cada uno de ellos busca unestilo, busca una salida para lo quesiempre ha sido Argentina, quesiempre ha sido protagonista entodo, entonces como que no en-cuentran ese equilibrio entre loque quiere entregar el entrenadory lo que quieren entregar los juga-dores, pero al final con la calidadde jugadores que tiene Argentinasiempre va a ser Argentina. Sabellaes un muy buen tipo, trabaja bien,lo va a devolver al sitio que se me-rece.

-¿Los otros...?-A Venezuela lo veo con mu-

cha proyección, lo veo como a esetípico pollito que sale del cascaróny aprende a caminar y a volar.Quiere ser protagonista y tiene losjugadores, un técnico capacitado,atrevido, están agrandados...

-¿El Perú de Markarian?-Con Markarian hay un cam-

bio radical. Lo que da gusto es queantes lo que se hablaba del fútbolperuano era de cosas extrafutbo-lísticas y ahora se está hablandodel fútbol peruano. Me parece queeso le hace muy bien a Perú y a Su-damérica, que recupere el estiloque había perdido. Es un equipoque no se rinde nunca y mantienesu estilo.

-¿Colombia?-Bueno, en lo que se refiere a

cambios radicales en Sudamérica,Colombia es el ejemplo más claro.Al no estar más Valderrama ni Leo-nel Álvarez ni Asprilla desaparecióel fútbol ese del toque-toque y tie-ne ahora un juego más de poten-cia. A mí me parecía un buen téc-nico Leonel Álvarez, sobre todopor su mentalidad, es un ganadornato. No comparto que lo hayancambiado.

-¿Se anima a aventurarcuáles pueden ser los 5 clasifi-cados?

-Pienso que Argentina, Uru-guay, y me parece que de entrenosotros (Chile), Paraguay, Perú yVenezuela van a salir los otros. ABolivia lo veo muy lejano a lo quedebe entregar un equipo para cla-sificar, creo que está en un procesode mucho cambio y por lo que sevio en los primeros cuatro partidosno está como para decir “oye, Bo-livia estará entre los clasificados”.

-¿Coincide en que la Eli-minatoria sudamericana eslas más difícil del mundo? Sedice esto debido a que hay 10equipos en posición de ga-narse los 10.

-Si me lo preguntabas cincoaños atrás hubiese dicho que no,porque por arriba de todos siem-pre estaban brasileños y argenti-nos, pero hoy las distancias se hanacortado y la Eliminatoria nuestrase han transformado en una luchaparejísima. Y también por el cam-bio en otros continentes, el casode Europa. En Europa uno ve quesobresalen España, Inglaterra, al-guno más y punto. Acá son durostodos.

Faz um elogio a Oswaldo Vizcarrondo e ao presente da Seleção Venezuelana,que marcou 7 dos seus gols prémundialistas. / Elogia a OswaldoVizcarrondo y al presente de laSelección Venezolana, a la que le marcó 7 de sus goles premundialistas.

RUMO AO BRASIL 2014 RUMBO AL MUNDIAL 2014

Page 55: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 55

NOVO DT DA COLÔMBIA / NUEVO DT DE COLOMBIA

No dia 18 de janeiro, no hotel Cosmosde Bogotá, diante de mais de 200jornalistas, o presidente da Federação

Colombiana de Futebol, Luis Bedoya, fez oanúncio: “Hoje é motivo de orgulhoapresentar José Néstor Pekerman comotécnico da Seleção Colombiana. Não tenhopalavras para resumir suas conquistas e alémdo mais, gostaria de ressaltar sua grandequalidade humana na qual tivemos aoportunidade de ver de perto todos estes diasde negociação e por ter sido tão receptivo emtão curto tempo em que estivemosresolvendo tantos temas”. O diretor entregouuma camiseta tricolor ao treinador argentino.

Pekerman respondeu agradecido,evocando seus laços com o país que voltava arecebê-lo: “Com esta saudação gostaria derefletir minha emoção em estar novamentena Colômbia. É um país que ficou gravadoem mim em todos os sentidos, e abro-lheum passo ao coração, porque aqui vivimomentos alegres e tristes também, e aquicom minha esposa tivemos nossa primeirafilha, que me disse ‘papai, você tem que nosclassificar para o Brasil’”. Sua carreira comojogador, que teve início no ArgentinosJuniors, continuou por três anos noIndependiente Medellín.

Seu corpo técnico está conformado pelosassistentes Néstor Lorenzo e Pablo Garabello,os preparadores físicos Eduardo Urtazún ePatricio Camps, assim, como o auxiliar GabrielWainer. Sobre o presente da SeleçãoCafeteira manifestou: “Sei o que temacontecido, mas eu sou otimista e vim paraisso. Para estar no Mundial não podemoscometer erros, e isso já sabemos”.

Pekerman, de 62 anos, contratado até2014, sucede Leonel Álvarez, do qual tinhasido destituído no dia 13 de dezembro, logoapós a derrota ante a Argentina emBarranquilla por 2-1. Sua brilhante campanhacom as seleções juvenis da Argentina incluitrês títulos Mundiais Sub-20. Dirigiu a seleçãoadulta na Alemanha 2006 chegando àsquartas de final. No México foi treinador doToluca e do Tigres UANL.

El 18 de enero, en el hotel Cosmos deBogotá, ante más de 200 periodistas,el presidente de la Federación Colom-

biana de Fútbol, Luis Bedoya, hizo el anun-cio: “Hoy es motivo de orgullo presentar aJosé Néstor Pekerman como técnico de laSelección Colombia. No tengo palabras pa-ra resumir sus logros y, además, resalto sucalidad humana que hemos visto en todosestos días de negociación y por haber sidotan receptivo para el corto tiempo en elque estuvimos resolviendo tantos temas”.El directivo le entregó una camiseta tricoloral entrenador argentino.

Pekerman respondió agradecido,evocando sus lazos con el país que volvíaa recibirlo: “En este saludo quiero reflejarmi emoción de estar de nuevo en Colom-bia, es un país que me quedó grabado entodo sentido, le abro paso al corazón,porque aquí viví momentos alegres y tris-tes también, y aquí con mi esposa tuvi-mos nuestra primera hija, que me dijo‘papá, sí o sí, nos tienes que clasificar a

Brasil”. Su carrera como jugador, que seinició en Argentinos Juniors, continuópor tres años en Independiente Medellín.

Su cuerpo técnico lo conforman susasistentes Néstor Lorenzo, Pablo Garabe-llo y Patricio Camps, el preparador físicoEduardo Urtazún , así como el auxiliarGabriel Wainer. Sobre el presente de laSelección Cafetera manifestó: “Sé por loque han pasado, pero yo soy optimista ypara eso vine. Para estar en el Mundial nonos podemos equivocar, y eso lo sabe-mos”.

Pekerman, de 62 años, contratadohasta 2014, sucede a Leonel Álvarez,quien fuera destituido el 13 de diciem-bre, tras la derrota ante Argentina en Ba-rranquilla por 2-1. Su brillante campañacon las selecciones juveniles de Argentinaincluye tres títulos Mundiales Sub-20. Di-rigió a la selección mayor en Alemania2006 llegando a cuartos de final. En Mé-xico fue entrenador del Toluca y de Tigresde Monterrey.

JOSÉ PEKERMANUm flamejante craque para o velho sonho colombiano

Flamante estratega para el viejo sueño de Colombia

DIA

RIO

EL

TIEM

PO /

BO

GO

Page 56: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

ARGENTINAData Lugar Rival Res. Motivo

9/2/11 Genebra Portugal 2-1 Amistoso16/3/11 San Juan Venezuela 4-1 Amistoso26/3/11 East Rutherford Estados Unidos 1-1 Amistoso29/3/11 San José Costa Rica 0-0 Amistoso20/4/11 Mar del Plata Equador 2-2 Amistoso25/5/11 Resistencia Paraguai 4-2 Amistoso1/6/11 Abuja Nigeria 1-4 Amistoso5/6/11 Varsovia Polônia 1-2 Amistoso

20/6/11 Buenos Aires Albania 4-0 Amistoso1/7/11 La Plata Bolívia 1-1 Copa América6/7/11 Santa Fe Colômbia 0-0 Copa América

11/7/11 Córdoba Costa Rica 3-0 Copa América16/7/11 Córdoba Uruguai (*) 1-1 Copa América2/9/11 Calcuta Venezuela 1-0 Amistoso6/9/11 Daca Nigeria 3-1 Amistoso

14/9/11 Córdoba Brasil 0-0 Copa Nicolás Leoz28/9/11 Belém Brasil 0-2 Copa Nicolás Leoz7/10/11 Buenos Aires Chile 4-1 Eliminat/ Mundial

11/10/11 Puerto La Cruz Venezuela 0-1 Eliminat/ Mundial11/11/11 Buenos Aires Bolívia 1-1 Eliminat/ Mundial15/11/11 Barranquilla Colômbia 2-1 Eliminat/ Mundial

(*) Argentina perdeu 5-4 por definição de pênaltis.

BOLÍVIAData Lugar Rival Res. Motivo

9/2/11 Antalya Letônia 1-2 Amistoso25/3/11 Cidade do Panamá Panamá 0-2 Amistoso29/3/11 Mazatenango Guatemala 1-1 Amistoso5/6/11 Santa Cruz Paraguai 0-2 Copa Paz del Chaco7/6/11 Luque Paraguai 0-0 Copa Paz del Chaco1/7/11 La Plata Argentina 1-1 Copa América7/7/11 Jujuy Costa Rica 0-2 Copa América

10/7/11 Santa Fe Colômbia 0-2 Copa América10/8/11 Santa Cruz Panamá 1-3 Amistoso2/9/11 Lima Peru 2-2 Amistoso5/9/11 La Paz Peru 0-0 Amistoso

7/10/11 Montevidéu Uruguai 2-4 Eliminat/ Mundial11/10/11 La Paz Colômbia 1-2 Eliminat/ Mundial11/11/11 Buenos Aires Argentina 1-1 Eliminat/ Mundial15/11/11 San Cristóbal Venezuela 0-1 Eliminat/ Mundial

56 � CSF

RESULTADOS DOS 172 ENCONTROS

INTERNACIONAIS “A” JOGADOS

EM 2011 PELAS ASSOCIAÇÕES

NACIONAIS MEMBRO DA CONMEBOL

RESULTADOS DE LOS 172 ENCUENTROS

INTERNACIONALES “A” JUGADOS EN 2011

POR LAS ASOCIACIONES NACIONALES

MIEMBRO DE LA CONMEBOL

Uruguai, campeão da Copa América 2011. Em pé: / Uruguay, campeón de la Copa América 2011/ Parados: Diego Forlán, Fernando Muslera, Diego Lugano, Martín Cáceres, Sebastián Coates, Luis Suárez. Abaixo / Abajo: Maximilano Pereira, Diego Pérez, Egidio Arévalo Ríos, Álvaro Pereira, Álvaro González.

FOTO

S: R

ICA

RD

O A

LFIE

RI

Page 57: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

BRASILData Lugar Rival Res. Motivo

9/2/11 Saint-Denis França 0-1 Amistoso27/3/11 Londres Escócia 2-0 Amistoso4/6/11 Goiãnia Holanda 0-0 Amistoso7/6/11 San Pablo Romênia 1-0 Amistoso3/7/11 La Plata Venezuela 0-0 Copa América9/7/11 Córdoba Paraguai 2-2 Copa América

13/7/11 Córdoba Equador 4-2 Copa América17/7/11 La Plata Paraguai (*) 0-0 Copa América10/8/11 Stuttgart Alemanha 2-3 Amistoso5/9/11 Londres Gana 1-0 Amistoso

14/9/11 Córdoba Argentina 0-0 Copa Nicolás Leoz28/9/11 Belém Argentina 2-0 Copa Nicolás Leoz7/10/11 San José Costa Rica 1-0 Amistoso

11/10/11 Torreón México 2-1 Amistoso10/11/11 Libreville Gabão 2-0 Amistoso14/11/11 Doha Egito 2-0 Amistoso

(*) Brasil perdeu 2-0 por definição de pênaltis.

CHILEData Lugar Rival Res. Motivo

22/1/11 Carson City Estados Unidos 1-1 Amistoso26/3/11 Leiria Portugal 1-1 Amistoso29/3/11 La Haya Colômbia 2-0 Amistoso19/6/11 Santiago Estônia 4-0 Amistoso23/6/11 Assunção Paraguai 0-0 Amistoso4/7/11 San Juan México 2-1 Copa América8/7/11 Mendoza Uruguai 1-1 Copa América

12/7/11 Mendoza Peru 1-0 Copa América17/7/11 San Juan Venezuela 1-2 Copa América10/8/11 Montpellier França 1-1 Amistoso2/9/11 Saint Gallen Espanha 2-3 Amistoso

4/10/11 Prat de Llobregat México 0-1 Amistoso7/10/11 Buenos Aires Argentina 1-4 Eliminat/ Mundial

11/10/11 Santiago Peru 4-2 Eliminat/ Mundial11/11/11 Montevidéu Uruguai 0-4 Eliminat/ Mundial15/11/11 Santiago Paraguai 2-0 Eliminat/ Mundial21/12/11 La Serena Paraguai 3-2 Amistoso

COLÔMBIAData Lugar Rival Res. Motivo

9/2/11 Madri Espanha 0-1 Amistoso26/3/11 Madri Equador 2-0 Amistoso29/3/11 La Haya Chile 0-2 Amistoso25/6/11 Medellín Senegal 2-0 Amistoso2/7/11 Jujuy Costa Rica 1-0 Copa América6/7/11 Santa Fe Argentina 0-0 Copa América

10/7/11 Santa Fe Bolívia 2-0 Copa América16/7/11 Córdoba Peru 0-2 Copa América3/9/11 Harrison Honduras 2-0 Amistoso6/9/11 Fort Lauderdale Jamaica 2-0 Amistoso

11/10/11 La Paz Bolívia 2-1 Eliminat/ Mundial11/11/11 Barranquilla Venezuela 1-1 Eliminat/ Mundial15/11/11 Barranquilla Argentina 1-2 Eliminat/ Mundial

EQUADORData Lugar Rival Res. Motivo

9/2/11 La Ceiba Honduras (*) 1-1 Copa La Ceiba26/3/11 Madri Colômbia 0-2 Amistoso29/3/11 La Haya Peru 0-0 Amistoso20/4/11 Mar del Plata Argentina 2-2 Amistoso26/5/11 Seattle México 1-1 Amistoso1/6/11 Toronto Canadá 2-2 Amistoso7/6/11 Nova Iorque Grécia 1-1 Amistoso3/7/11 Santa Fe Paraguai 0-0 Copa América9/7/11 Salta Venezuela 0-1 Copa América

13/7/11 Córdoba Brasil 2-4 Copa América10/8/11 San José Costa Rica 2-0 Amistoso2/9/11 Quito Jamaica 5-2 Amistoso6/9/11 Quito Costa Rica 4-0 Amistoso

7/10/11 Quito Venezuela 2-0 Eliminat/ Mundial11/10/11 Harrison Estados Unidos 1-0 Amistoso11/11/11 Asunción Paraguai 1-2 Eliminat/ Mundial15/11/11 Quito Peru 2-0 Eliminat/ Mundial\

(*) Equador ganhou 5-4 por definição de pênaltis.

ESTADÍSTICAS: ROBERTO MAMRUD

CSF � 57

Uruguai, a melhor seleçãosul-americana em 2011

TOTAIS POR PAÍS

J G E P GF GC PTS Média

Uruguai 16 9 5 2 30 15 32 66,67

Brasil 16 9 5 2 21 9 32 66,67

Colômbia 13 7 2 4 15 9 23 58,97

Argentina 21 9 8 4 35 22 35 55,56

Chile 17 7 5 5 26 23 26 50,98

Peru 16 6 6 4 16 13 24 50,00

Equador 17 6 7 4 26 18 25 49,02

Paraguai 20 6 8 6 23 24 26 43,33

Venezuela 21 7 6 8 21 29 27 42,86

Bolívia 15 0 6 9 10 25 6 13,33

172 66 58 48 223 187 256

Uruguay, mejor selecciónsudamericana en 2011

Page 58: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

58 � CSF

PARAGUAIData Lugar Rival Res. Motivo

26/3/11 Oakland México 1-3 Amistoso29/3/11 Nashville Estados Unidos 1-0 Amistoso25/5/11 Resistencia Argentina 2-4 Amistoso5/6/11 Santa Cruz Bolívia 2-0 Copa Paz del Chaco7/6/11 Luque Bolívia 0-0 Copa Paz del Chaco

11/6/11 Assunção Romênia 2-0 Amistoso23/6/11 Assunção Chile 0-0 Amistoso3/7/11 Santa Fe Equador 0-0 Copa América9/7/11 Córdoba Brasil 2-2 Copa América

13/7/11 Salta Venezuela 3-3 Copa América17/7/11 La Plata Brasil (1) 0-0 Copa América20/7/11 Mendoza Venezuela (2) 0-0 Copa América24/7/11 Buenos Aires Uruguai 0-3 Copa América2/8/11 Cidade do Panamá Panamá 2-0 Amistoso6/9/11 San Pedro Sula Honduras 3-0 Amistoso

7/10/11 Lima Peru 0-2 Eliminat/ Mundial11/10/11 Assunção Uruguai 1-1 Eliminat/ Mundial11/11/11 Assunção Equador 2-1 Eliminat/ Mundial15/11/11 Santiago Chile 0-2 Eliminat/ Mundial21/12/11 La Serena Chile 2-3 Amistoso

(1) Paraguai ganhou 2-0 por definição de pênaltis.(2) Paraguai ganhou 5-3 por definição de pênaltis.

PERUData Lugar Rival Res. Motivo

8/2/11 Moquegua Panamá 1-0 Amistoso29/3/11 La Haya Equador 0-0 Amistoso1/6/11 Nigata Japão 0-0 Kirin Cup4/6/11 Matsumoto República Checa 0-0 Kirin Cup

28/6/11 Lima Senegal 1-0 Amistoso4/7/11 San Juan Uruguai 1-1 Copa América8/7/11 Mendoza México 1-0 Copa América

12/7/11 Mendoza Chile 0-1 Copa América16/7/11 Córdoba Colômbia 2-0 Copa América19/7/11 La Plata Uruguai 0-2 Copa América23/7/11 La Plata Venezuela 4-1 Copa América2/9/11 Lima Bolívia 2-2 Amistoso5/9/11 La Paz Bolívia 0-0 Amistoso

7/10/11 Lima Paraguai 2-0 Eliminat/ Mundial11/10/11 Santiago Chile 2-4 Eliminat/ Mundial15/11/11 Quito Equador 0-2 Eliminat/ Mundial

URUGUAIData Lugar Rival Res. Motivo

25/3/11 Tallinn Estônia 0-2 Amistoso29/3/11 Dublin Irlanda 3-2 Amistoso29/5/11 Sinsheim Alemanha 1-2 Amistoso8/6/11 Montevidéu Holanda (1) 1-1 Copa Confratern/

23/6/11 Rivera Estônia 3-0 Amistoso4/7/11 San Juan Peru 1-1 Copa América8/7/11 Mendoza Chile 1-1 Copa América

12/7/11 La Plata México 1-0 Copa América16/7/11 Santa Fe Argentina (2) 1-1 Copa América19/7/11 La Plata Peru 2-0 Copa América24/7/11 Buenos Aires Paraguai 3-0 Copa América2/9/11 Kharkiv Ucrânia 3-2 Amistoso

7/10/11 Montevidéu Bolívia 4-2 Eliminat/ Mundial11/10/11 Assunção Paraguai 1-1 Eliminat/ Mundial11/11/11 Montevidéu Chile 4-0 Eliminat/ Mundial15/11/11 Roma Itália 1-0 Amistoso

(1) Uruguai ganhou 4-3 por definição de pênaltis.(2) Uruguai ganhou 5-4 por definição de pênaltis.

VENEZUELAFecha Lugar Rival Res. Motivo9/2/11 Puerto La Cruz Costa Rica 2-2 Amistoso

16/2/11 San Juan Argentina 1-4 Amistoso25/3/11 Montego Bay Jamaica 2-0 Amistoso29/3/11 San Diego México 1-1 Amistoso1/6/11 Cid. da Guatemala Guatemala 2-0 Amistoso7/6/11 Puerto La Cruz Espanha 0-3 Amistoso3/7/11 La Plata Brasil 0-0 Copa América9/7/11 Salta Equador 1-0 Copa América

13/7/11 Salta Paraguai 3-3 Copa América17/7/11 San Juan Chile 2-1 Copa América20/7/11 Mendoza Paraguai (*) 0-0 Copa América23/7/11 La Plata Peru 1-4 Copa América7/8/11 Washington DC El Salvador 1-2 Amistoso

10/8/11 Fort Lauderdale Honduras 0-2 Amistoso2/9/11 Calcuta Argentina 0-1 Amistoso6/9/11 Caracas Guiné 2-1 Amistoso

7/10/11 Quito Equador 0-2 Eliminat/ Mundial11/10/11 Puerto La Cruz Argentina 1-0 Eliminat/ Mundial11/11/11 Barranquilla Colômbia 1-1 Eliminat/ Mundial15/11/11 San Cristóbal Bolívia 1-0 Eliminat/ Mundial22/12/11 Barquisimeto Costa Rica 0-2 Amistoso

(*) Venezuela perdeu 5-3 por definição de pênaltis.

Luis Suárez foi eleito o melhor jogador da Argentina 2011. E sedestacou também na Eliminatória.Luis Suárez fue elegido como el mejor jugador de Argentina 2011.Y descolló también en la Eliminatoria.

Page 59: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

BRIDGESTONE. NEUMÁTICO OFICIAL DE LA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA.

Visitanos en www.copabridgestonesudamericana.com

HAY UN NUEVO JUGADOREN LA CANCHA.

www.facebook.com/BridgestoneLA

@BridgestoneLA

Page 60: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

60 � CSF

POR JORGE BARRAZA

Dennis, qual é osignificado para asOlimpíadas Especiais

América Latina a recente CopaAmérica disputada noParaguai?

-Um significado realmentehistórico, porque pela primeiravez oferecemos esporte unificadono futebol, onde queremoscomprometer não só atletasespeciais, mas também atletasregulares em cada equipe.

-E isto foi unificado pelaprimeira vez?

-Na América Latina é aprimeira vez; na Europa esteconceito já tem 10 anos.

-Por que quiseram unificá-lo? Foi justamente paraintegrar?

-Sim, essa realmente é amissão. Um dos objetivos dasOlimpíadas Especiais é garantirque cada atleta tenha apossibilidade de participar em suacomunidade de qualqueratividade, ou seja, promover ainclusão. E a maioria dos atletas epessoas que não são como nósquanto à capacidade intelectualtem que ficar em sua casa. Elesnão têm acesso à educação, nãotêm como ser uma equipe defutebol, não têm acesso detrabalhar para seu futuro. Nósestamos aqui para mudar isso eisso começa com a atitude dacomunidade. Esta Copa Américademonstrou que os atletas comdeficiência intelectual têm umaenorme capacidade, e têmdireitos iguais que a gente.

-E alguns têm muitahabilidade, muita destreza.

-Sim, a habilidade aqui é

muito alta, por isso vem muitagente ver este tipo decompetição. Eles vêm aqui com aidéia de “eu ganhei a Copa parao meu país”, igual que as equipesselecionadas para a CopaMundial. E aí ficamos todoscontentes pois esses são marcos,momentos históricos para nós. Éum resultado fabuloso quando,depois de 4 dias, todos voltamospara casa com este conceito.

-Qual é a melhor imagemlevada desses dias em

Assunção?-Ao voltar, encontrei no

aeroporto com a equipe daArgentina. Não só estavamfelizes, o impacto para eles foifabuloso porque nunca tinhamviajado para fora do país assim,de avião, em grupo, comoequipe. São jovens de todo o paíse alguns ao chegar a BuenosAires ainda tinham que viajarquinze horas até seu lugar deorigem. E estavam esperandovoltar para contar às pessoas.

Para todos foi uma experiênciafascinante.

-Como é o convênio depatrocínio entre as OlimpíadasEspeciais e a CONMEBOL?

-Bem, a CONMEBOL é ummodelo. Foi em 2005 que nossentamos para falar com o Dr.Leoz para criar um projeto ondequeríamos ter uma aliançapermanente com a CONMEBOL.E no início indicamos que oresultado desta aliança eragarantir que estamostrabalhando com a idéia decrescer no mundo dos atletascom deficiência e melhorar aqualidade de serviços queestamos oferecendo, emtreinamento, etc. Então nossoprojeto inicial, que foi o primeiroque organizamos com umaconfederação de esportes, foiespecificamente o de melhorar otreinamento de treinadores,recrutar mais atletas, oferecer umprograma de ligas, onde asequipes pudessem competirtodas as semanas contra outrasequipes para terminar em umevento regional como CopaAmérica, com a marca e ospadrões organizativos de umaCopa América. E junto com isso,a difusão. Funcionou bem osprimeiros quatro anos, passamostodas as metas e assinamos umsegundo projeto com o Dr. Leozno ano passado para os próximosquatro anos. Isto tem sido ummodelo para nós. Já estamos emum projeto similar com aCONCACAF e eu acredito quenos próximos meses vamosassinar esse. Vamos ter umaCopa de Ouro igual a que elesjogam e queremos fazer omesmo nas 6 regiões

DIRETOR DEOLIMPÍADAS ESPECIAIS AMÉRICA LATINA

DIRECTOR DEOLIMPIADASESPECIALESLATINOAMÉRICA

“O esporte tem o poder de mudar

as coisas”

DENNIS BRUEGGEMANN

Page 61: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 61

futebolísticas do mundo. Minhapredição é que nos próximos doisanos vamos conseguir. Para nós,isto começou com a CONMEBOL.Esta idéia foi uma visão do Dr.Leoz em 2005 e agradecemos arelação, que é muito profissional.Estamos felizes.

-Esta associação com aCONMEBOL serve para outrasassociações.

-Exato, é um modelo e todomundo está observando. A estaCopa América no Paraguaivieram delegações de técnicos daEuropa, América do Norte eÁfrica especialmente paraobservar a maneira de organizar

este tipo de evento com a marcada Copa América, com as regrase o protocolo da CONMEBOL.

-Notamos que asAssociações Nacionais de cadapaís têm dado uma categoriade seleção nacional às equipesparticipantes, isso quer dizerque vocês jogaram com suascamisas oficiais e em suaprópria representação, deram-lhes apoio.

-Sim, graças ao Dr. Leoz,participamos em uma reuniãocom todos os presidentes deAssociações onde o Dr. Leoz osincentivou “a ampliar osprogramas nacionais”, e com

essa porta aberta entramos e nossentamos. Por exemplo, opresidente do futebol do Peru,que está muito animado com aclassificação da sua seleção, vaiapoiar a equipe até chegarem aoRio de Janeiro para a copa quevamos organizar ali. Estamospensando para fins de 2013organizar uma Copa para omundo todo. Não podemos usaro nome de Copa Mundial, vai aser um nome como o da primeiraCopa Olimpíadas Especiais, algoassim. Vamos ter 24 equipesneste torneio, e cada região temque classificar pela vaga igual quena América do Sul; daqui vão

cinco, o Brasil está garantido porser o organizador, e mais outras 4equipes: Paraguai, Uruguai, Perue Equador.

-Qual é o lema ou oespírito das OlimpíadasEspeciais no mundo?

-Primeiro, o espírito é aalegria. Alegria porque estamoscaminhando com atitude eaceitando estas pessoas igual quea todos e oferecendo apossibilidade de sermos cidadõescomo os demais e participar dequalquer atividade com respeito edignidade. E esta população queestamos tendo é o maior grupocom deficiência mental. Emprimeiro lugar, é um grupo quetem menos recursos paradesenvolver sua vida em termosde saúde, educação, trabalho eesportes. Então queremos mudarisso porque é necessário tratá-losde forma igual.

-O grupo de pessoas comdeficiências mentais são asmenos favorecidas?

-Sim, é um grupo que estámais desesperado para ser aceito,por ver-se envolvido, por isso asOlimpíadas Especiais entrou nessegrupo, porque nenhuma outraorganização está fazendo o quenós queremos fazer, um futurode inclusão e integração e jáestamos avançando muito. Aquivimos um exemplo, o presidenteda Federação Boliviana ofereceuum centro específico para queeles tenham a possibilidade detreinar profissionalmente com oapoio da Federação. Isso é ofuturo para nós.

-Qual o lugar que ofutebol ocupa dentro dasOlimpíadas Especiais?

-Nas Olimpíadas Especiaistemos 28 esportes. Em 2007, naChina, lançamos o projeto de“Global Football”, com a idéia deexpandir ainda mais as atividades,mas sem dúvida alguma ofutebol é o esporte mundial maisconhecido; em segundo lugar,não custa muito desenvolvê-lo,quase nada comparado comoutras disciplinas; em terceirolugar, temos muita relação comfederações começando pelaCONMEBOL. E por último ofutebol tem muita difusão e isso

“El deporte tiene el poder de cambiar las cosas”

O abraço entre o argentino Ricardo Rodríguez e o brasileiro Hamilton Menezes ilustra a emocionante confraternidade vivenciada na Copa América. / El abrazo entre el argentino Ricardo Rodriguez y el brasileño Hamilton Menezes ilustra la emocionanteconfraternidad con que se vivió la Copa América.

FOTO

S: R

ICA

RD

O A

LFIE

RI

Page 62: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

62 � CSF

Dennis, ¿qué significadotiene para OlimpiadasEspeciales Latinoaméri-

ca la reciente Copa América dis-putada en Paraguay?

-Un significado realmente his-tórico, porque por primera vez o-frecimos deporte unificado en fút-bol, donde queremos involucrarno sólo atletas especiales sino atle-tas regulares en cada equipo.

-¿Esto fue por primera vezunificado?

-En America Latina es la pri-mera vez; en Europa este concep-to ya tiene 10 años.

-¿Por qué han querido ha-cerlo unificado? ¿Justamentepara integrar?

-Sí, ésa es la misión realmen-te. Uno de los objetivos de Olim-piadas Especiales es garantizar quecada atleta tenga la posibilidad departicipar en su comunidad decualquier actividad, o sea inclusión.Y la mayoría de los atletas y perso-nas que no son como nosotros encuanto a capacidad intelectual setienen que quedar en su casa. E-llos no tienen acceso a la educa-ción, no tienen cómo hacer un e-quipo de fútbol, no tienen accesode trabajar para su futuro. Noso-tros estamos aquí para cambiar e-so y eso comienza con actitud de

la comunidad. Esta Copa Américademostró que los atletas con dis-capacidad intelectual tienen unacapacidad enorme, y tienen dere-chos iguales que nosotros.

-Y algunos tienen muchahabilidad, mucha destreza.

-Sí, la habilidad aquí es muyalta, por eso viene mucha gente aver este tipo de competición. Ellosvienen aquí con la idea de “yo ga-né la Copa para mi país”, igual quelos equipos seleccionados para laCopa Mundial, igual. Entonces so-mos muy felices, estos son hitos,momentos históricos para noso-tros. Un resultado fabuloso des-pués de 4 días, todos nos vamoscon este concepto.

-¿Cuál es la mejor imagenque se llevó de esos días en A-sunción?

-Al volver, me encontré en elaeropuerto con el equipo de Ar-gentina. No sólo estaban felices, elimpacto para ellos fue fabulosoporque nunca habían viajado fue-ra del país así, en avión, en grupo,como equipo. Son jóvenes de to-

do el país y algunos al llegar a Bue-nos Aires debían viajar quince ho-ras hasta su lugar de origen. Y es-taban esperando volver para con-tarlo. Para todos fue una experien-cia fascinante.

-¿Cómo es el convenio depatrocinio que tienen Olim-píadas Especiales y CONME-BOL?

-Bueno, CONMEBOL es unmodelo. Fue en 2005 que nos sen-tamos a hablar con el Dr. Leoz pa-ra crear un proyecto donde quería-mos tener una alianza permanen-te con la CONMEBOL. Y en el ini-cio indicamos que el resultado deesta alianza era garantizar que es-tamos trabajando con la idea decrecer en el mundo de los atletasespeciales y mejorar la calidad deservicios que estamos ofreciendo,

O Presidente do Paraguai FernandoLugo junto ao Dr. Nicolás Leoz nacerimônia inaugural. O decidido apoio do governo foi somado à iniciativa da CONMEBOL.El Presidente de Paraguay FernandoLugo junto al Dr. Nicolás Leoz en laceremonia inaugural. El decidido apoyo del gobierno se sumó a la iniciativa de la CONMEBOL y Olimpiadas Especiales.

pode ajudar as pessoas aconhecer mais o nossomovimento. A partir daCONMEBOL começamos a nosrelacionar com a FIFA. A FIFA jáestá colaborando conosco no“Football for hope” que foi umprojeto de três anos na Áfricadesde a Copa do Mundo naÁfrica do Sul, onde abriram várioscentros de treinamentopermanentes para as OlimpíadasEspeciais.

-Por que as OlimpíadasEspeciais foram orientadas aoesporte desde o começo?

-Todo o mundo sabe que oesporte tem o poder de mudar ascoisas, mudar a atitude, a vidadas pessoas que estão envolvidase isso está aberto para o mundotodo.

Dennis Brueggemann énorte-americano e mora noPanamá, sede das OlimpíadasEspeciais América Latina.

Page 63: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 63

en entrenamiento, etc. Entoncesnuestro proyecto inicial, que fue elprimero que organizamos con unaconfederación de deportes, fue es-pecíficamente el de mejorar el en-trenamiento de entrenadores, re-clutar más atletas, ofrecer un pro-grama de ligas, donde los equipospueden competir todas las sema-nas contra otros equipos para ter-minar en un evento regional comoCopa América, con la marca y losestándares organizativos de unaCopa América. Y junto con ello, ladifusión. Funcionó bien los prime-ros cuatro años, pasamos todas lasmetas y firmamos un segundo pro-yecto con Dr. Leoz el año pasadopara los próximos cuatro años. Es-to ha sido un modelo para noso-tros. Ya estamos en un proyecto si-milar con CONCACAF y yo creoque en los próximos meses vamosa firmar eso. Vamos a tener unaCopa de Oro igual que la que jue-gan ellos y queremos hacer lo mis-mo en las 6 regiones futbolísticasdel mundo. Mi predicción es queen los próximos dos años lo vamosa lograr. Para nosotros esto co-menzó con CONMEBOL. Esta ideafue una visión del Dr. Leoz en 2005y agradecemos la relación, que esmuy profesional. Estamos felices.

-Esta asociación con CON-MEBOL les sirve para otras a-sociaciones.

-Exacto, es un modelo y todoel mundo está observando. A es-ta Copa América en Paraguay vi-nieron delegaciones de técnicosde Europa, América del Norte y Á-frica especialmente para observarla manera de organizar este tipode evento con la marca de CopaAmérica, con las reglas y el proto-colo de CONMEBOL.

-Notamos que las Asocia-ciones Nacionales de cada pa-ís les han dado un rango deselección nacional a los equi-pos participantes, es decir ju-garon con sus camisetas ofi-ciales y en su representación,les dieron apoyo.

-Sí, gracias al Dr. Leoz partici-pamos en una reunión con todoslos presidentes de Asociacionesdonde el doctor los exhortó “a am-pliar los programas nacionales”, ycon esa puerta abierta entramos ynos sentamos. Por ejemplo el pre-sidente de fútbol de Perú, que es-tá muy animado con la clasifica-

ción de su selección, va a apoyaral equipo hasta que lleguen a Ríode Janeiro para la copa que va-mos a organizar ahí. Estamos pen-sando a finales del 2013 organi-zar una Copa para todo el mun-do. No podemos usar el nombrede Copa Mundial, va a ser un nom-bre como el de primera Copa O-limpiadas Especiales, algo así. Va-mos a tener 24 equipos en estetorneo, por cada región tienen queclasificar cupos igual que en Su-damérica; de aquí van cinco, Bra-sil está garantizado por ser orga-

nizador más otros 4 equipos: Pa-raguay, Uruguay, Perú y Ecuador.

-¿Cuál es el lema o el es-píritu de Olimpíadas Especia-les en el mundo?

-El espíritu primero es Alegría,alegría porque estamos caminan-

do con actitud y aceptando a es-tas personas igual que a todos yofreciendo la posibilidad de serciudadano como los demás y par-ticipar en cualquier actividad conrespeto y dignidad, y esta pobla-ción que estamos teniendo es elgrupo más grande con discapaci-dad mental, es un grupo que tie-ne menos recursos para desarro-llar su vida en salud, en educación,en trabajo y en deportes. Enton-ces queremos cambiar eso porquees necesario tratarlos igual.

-¿El grupo de personas

con discapacidades mentalesson las más desfavorecidas?

-Sí, es un grupo que está másdesesperado por ser aceptado, porverse involucrado, por eso Olim-piadas Especiales ha entrado enese grupo, porque ninguna otraorganización está haciendo lo quenosotros queremos hacer, un fu-turo de inclusión e integración yya estamos avanzando mucho. A-quí vimos un ejemplo, el presiden-te de la Federación Boliviana ofre-ció un centro específicamente pa-ra que ellos tengan la posibilidadde entrenar profesionalmente conel apoyo de la Federación. Eso esel futuro para nosotros.

-¿Qué lugar ocupa el fút-bol dentro de Olimpíadas Es-peciales?

-En Olimpiadas Especiales te-

nemos 28 deportes. En 2007, enChina, lanzamos el proyecto de“Global Football”, con la idea deexpandir aún más las actividades,pero indudablemente el fútbol esel deporte mundial más conoci-do; segundo, que no cuesta mu-cho desarrollarlo, casi nada com-parado con otras disciplinas, ter-cero que tenemos mucha relacióncon federaciones comenzandopor CONMEBOL. Y por último elfútbol tiene mucha difusión y esopuede ayudar a que se conozcamás nuestro movimiento. A par-

tir de CONMEBOL comenzamos arelacionarnos con la FIFA. FIFA yaestá colaborando con nosotros en“Football for hope” que fue unproyecto de tres años en Áfricadesde la Copa del Mundo en Su-dáfrica, donde abrieron varios cen-tros de entrenamiento permanen-tes para Olimpiadas Especiales.

-¿Por qué Olimpiadas Es-peciales se orientó desde su i-nicio al deporte?

-Todo el mundo sabe que eldeporte tiene el poder de cambiarlas cosas, cambiar la actitud, la vi-da de las personas que están in-volucradas y eso está abierto paratodo el mundo.

Dennis Brueggemann es nor-teamericano y reside en Panamá,sede de Olimpiadas Especiales La-tinoamérica.

Emotivo encontro do Dr. Leoz comRamón Díaz, o capitão da seleção local, que ganhou a Copa. Rodeadospor Dennis Bruegermann, EugenioFigueredo, vice-presidente daCONMEBOL, e Manuel Burga, titular da Federação Peruana de Futebol.Emotivo encuentro del Dr. Leoz con Ramón Díaz, capitán de la selecciónlocal, que ganó la Copa. Los rodeanIrma Cuevas, presidenta de OlimpiadasEspeciales Paraguay, DennisBrueggemann, Eugenio Figueredo,vicepresidente de CONMEBOL, y Manuel Burga, titular de la Federación Peruana de Fútbol.

Page 64: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

64 � CSF

ÁRBITROS INTERNACIONAIS DA

AMÉRICA DO SUL EM 2012

(*) MULHERES ÁRBITRAS / MUJERES ÁRBITRAS

PARAGUAICarlos Arecio AMARILLA 1970

Antonio Javier ARIAS 1972

Enrique Patricio CÁCERES 1974

Ulises Luis MERELES 1984

Julio César QUINTANA 1978

Carlos Manuel TORRES 1970

Cynthia Johana FRANCO (*) 1980

Norma B. GONZÁLEZ (*) 1969

Olga Marilin MIRANDA (*) 1982

Zulma Noemí QUIÑÓNEZ (*) 1986

PERUGeorges Eduardo BUCKLEY 1974

Víctor Hugo CARRILLO 1975

Henry GAMBETTA 1974

Manuel Alejandro GARAY 1970

Víctor Hugo RIVERA 1967

Miguel SANTIVÁÑEZ 1977

Melany G. BERMEJO (*) 1978

Silvia Elizabeth REYES (*) 1981

URUGUAIDaniel Adán FEDORCZUK 1976

Héctor Martín MARTÍNEZ 1973

Líber Tabaré PRUDENTE 1971

Roberto Carlos SILVERA 1971

Darío Agustín UBRIACO 1972

Martín Emilio VÁZQUEZ 1969

Gabriela BANDEIRA (*) 1982

María TRUCIDOS (*) 1970

Claudia Inés UMPIÉRREZ (*) 1983

VENEZUELACandelario ANDARCIA 1971

José Ramón ARGOTE 1980

Marlon Giovanny ESCALANTE 1974

Mayker Alain GÓMEZ 1971

José Luis HOYO 1977

Juan Ernesto SOTO 1977

Yercinia CORREA (*) 1979

Yanina del Cármen MUJICA (*) 1973

ARGENTINADiego Hernán ABAL 1971

Federico José BELIGOY 1969

Germán Raúl DELFINO 1978

Saúl Esteban LAVERNI 1970

Patricio Hernán LOUSTAU 1975

Pablo Alejandro LUNATI 1967

Sergio Fabián PEZZOTTA 1967

Néstor Fabián PITANA 1975

Estela Mary ÁLVAREZ (*) 1978

Jesica Salomé DI IORIO (*) 1980

BOLÍVIAJorge Joaquín ANTEQUERA 1973

Johnny Everth CUÉLLAR 1977

José Jaime JORDÁN 1978

Óscar MALDONADO 1972

Raúl OROSCO 1979

Gery Anthony VARGAS 1981

Cándida Natalia COLQUE (*) 1976

Shirley CORNEJO (*) 1979

São 95 árbitros dejogos internacionaisneste ano, incluindo26 juízas.

Son 95 los directoresde juegos internacio-nales en este año,incluyendo 26 árbitras

BRASILPericles CORTEZ 1975

Marcelo HENRIQUE 1971

Heber Roberto LOPES 1972

Ricardo MARQUES 1979

Francisco Carlos NASCIMENTO 1977

Paulo César de OLIVEIRA 1973

Sandro Meira RICCI 1974

Evandro Rogério ROMÁN 1973

Wilson Luiz SENEME 1970

Leandro VUADEN 1975

Daniela COUTINHO (*) 1985

Ana Karina MARQUES (*) 1979

Regildenia Holanda MOURA (*) 1974

Simone XAVIER (*) 1974

CHILEJulio Alberto BASCUÑÁN 1978

Eduardo H. GAMBOA 1976

Jorge Luis OSORIO 1977

Enrique Roberto OSSES 1974

Patricio Antonio POLIC 1972

Claudio Alfredo PUGA 1971

María Belén CARVAJAL (*) 1983

Carolina GONZÁLEZ (*) 1972

COLÔMBIAJosé Hernando BUITRAGO 1970

Imer Lemuel MACHADO 1973

Juan Sebastián RESTREPO 1986

Wilmar Alexander ROLDÁN 1980

Luis Alfonso SÁNCHEZ 1980

Ramiro SUÁREZ 1982

Adrián Alexander VÉLEZ 1976

Yeimy Lucero MARTÍNEZ (*) 1981

Viviana MUÑOZ (*) 1985

EQUADORJosé Luis ESPINEL 1976

Alfredo Stalin INTRIAGO 1970

Diego Jefferson LARA 1979

Omar Andrés PONCE 1977

Daniel Abraham SALAZAR 1975

Carlos Alfredo VERA 1976

Roddy Alberto ZAMBRANO 1978

María Auxiliadora CORNEJO (*) 1984

Juana DELGADO (*) 1978

Betty Paulina TOBAR (*) 1976

Árbitros Internacionales de Sudamérica en 2012

Page 65: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 65

ÁRBITROS ASSISTENTESINTERNACIONAIS

ARGENTINAJuan Pablo BELATTI 1979

Diego Yamil BONFÁ 1977

Ariel Fernando BUSTOS 1971

Ricardo Alberto CASAS 1967

Gustavo Horacio ESQUIVEL 1969

Hernán Pablo MAIDANA 1972

Iván Gabriel NÚÑEZ 1976

Gustavo Fabián ROSSI 1973

Ernesto Javier UZIGA 1974

Alejandra CERCATO (*) 1971

Mariana DE ALMEIDA (*) 1982

María Eugenia ROCCO (*) 1979

BOLÍVIAWilson ARELLANO 1980

Javier BUSTILLOS 1976

Efraín CASTRO 1969

César Johny NISTAHUZ 1969

Edwin PAREDES 1980

Humberto PAZ 1974

Arol VALDA 1970

Liliana BEJARANO (*) 1978

Claudia MOLLINEDO (*) 1988

Marina QUIROGA (*) 1977

PARAGUAIRodney Ubaldo AQUINO 1984

Carlos Santiago CÁCERES 1983

César Gustavo FRANCO 1971

Darío Antonio GAONA 1977

Hugo Jaime MARTÍNEZ 1978

Milciades SALDÍVAR 1981

Nicolás Adolfo YEGROS 1967

Nilda GAMARRA (*) 1977

Laura Virginia MIRANDA (*) 1985

Rossana Mabel SALINAS (*) 1979

Nadia María WEILER (*) 1985

PERUJonny Max BOSSIO 1975

Braulio CORNEJO 1975

César Mauricio ESCANO 1970

Jorge HURTADO 1975

Raúl LÓPEZ 1977

Víctor RAEZ 1978

Jorge Luis YUPANQUI 1972

Marlene LEYTON (*) 1974

Gabriela MORENO (*) 1984

Patricia Cecilia PÉREZ (*) 1970

Cármen Ninfa RETUERTO (*) 1970

URUGUAICarlos Adrián CHANGALA 1974

Marcelo Fabián COSTA 1968

Mauricio ESPINOSA 1972

Miguel Ángel NIEVAS 1974

Carlos Esteban PASTORINO 1973

Gabriel POPOVITS 1977

Nicolás Alfredo TARÁN 1980

Mariana CORBO (*) 1977

Luciana MASCARAÑA (*) 1981

VENEZUELAElbis Eduardo GÓMEZ 1974

Carlos Alexander LÓPEZ 1982

Tulio Enrique MORENO 1986

Luis Alfredo MURILLO 1976

Jairo Segundo ROMERO 1982

Jorge Eliecer URREGO 1981

Rafael Enrique YÁNEZ 1967

Isley E. DELGADO (*) 1982

Yoly E. GARCÍA (*) 1978

BRASILCarlos BERKENBROCK 1972

Roberto BRAATZ 1967

Emerson CARVALHO 1972

Altemir HAUSMANN 1968

Rodrigo Pereira JOIA 1980

Dibert Pedrosa MOISÉS 1971

Alessandro ROCHA MATOS 1976

Márcio SANTIAGO 1972

Marcelo VAN GASSE 1976

Fabricio Vilarinho da SILVA 1980

Janette Mata ARCANJO (*) 1980

Lilian da Silva FERNANDES (*) 1981

Tatiana Jacques FREITAS (*) 1979

Katiuscia MAYER (*) 1977

CHILECarlos Alexis ASTROZA 1976

Marcelo Renato BARRAZA 1974

Patricio Antonio BASUALTO 1972

Julio Andrés DÍAZ 1975

Juan Antonio MATURANA 1972

Francisco Antonio MONDRÍA 1972

Sergio Mauricio ROMÁN 1969

Lynda BASTÍAS (*) 1982

Pamela Paz GUTIÉRREZ (*) 1983

Andrea L. TOLOZA (*) 1984

COLÔMBIAWilson Enrique BERRÍO 1972

Humberto CLAVIJO 1973

Eduardo DÍAZ 1973

Abrahám David GONZÁLEZ 1970

Alexander GUZMÁN 1985

Wilmar Alveiro NAVARRO 1979

Rafael Humberto RIVAS 1975

Luz Mila GONZÁLEZ (*) 1978

Lucía HURTATIZ (*) 1980

Luz Amalia RUIZ (*) 1974

EQUADORLuis Oswaldo ALVARADO 1968

Douglas Dany BUSTAMANTE 1983

Juan Bosco CEDEÑO 1967

Carlos Adalberto HERRERA 1970

Christian Daniel LESCANO 1983

Byron Norberto ROMERO 1980

Luis Geovanny VERA 1980

Mónica F. AMBOYA (*) 1982

Rosa Bolivia CANALES (*) 1973

Ruth Chelayne SILVA (*) 1976

A equipe arbitral sul-americana completa-secom 76 assistenteshomens e 31 mulheres.

El equipo arbitralsudamericano secompleta con 76auxiliares hombres y 31 mujeres.

Árbitros Asistentes Internacionales

Page 66: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

66 � CSF

POR ROBERTO MAMRUD

Éo melhor árbitro do Chilena atualidade, pelomenos no âmbito

internacional”, define CarlosAlarcón, presidente daComissão de Árbitros daCONMEBOL. E acrescenta:“Está nos nossos planos,inclusive esteve no curso deAlto Nível de Assunção ondeforam convocados os possíveiscandidatos do Mundial Brasil2014. Desde que CarlosChandía saiu devido à idade,ele tomou o posto no Chile. Éda nova geração de árbitros. Ébom elemento, está acaminho, acreditamos que vaicontinuar crescendo”. Boacarta de apresentação.

-Você se dedicaexclusivamente àarbitragem? É profissional? -Adoraria dedicar-meexclusivamente a essaatividade, mas infelizmenteem meu país isso ainda não épossível. Entendo que, nomomento, há vários projetospara poder profissionalizar aarbitragem, porém os recursossempre são limitados. Tomaraque algum deles possa serconcretizado e possamos termelhores condições paradesenvolver a nossa função.Sou técnico industrial deprofissão e trabalho em umaempresa elétrica há muitosanos. Trato decompatibilizar meus horáriosdiários entre o escritório, aarbitragem e a minha família.

-Qual é neste momentoa maior preocupação dos juízesdentro do campo... o offside,os agarrões dentro da área, assimulações...? -Creio que a maior preocupaçãoneste momento é ter a melhorposição em campo para tomar amelhor decisão. Todas as situaçõesque você menciona sãoimportantes durante oandamento do jogo, mas acho

que, trabalhando em como obtera melhor posição possívelconseguiremos tomar as decisõescorretas.

-Em todos esses cursos decapacitação que estão sendopromovidos pela FIFA e dosque você forma parte, ondevocê dá maior ênfase?

-Esses cursos se dividem emduas grandes áreas. A primeira é

um trabalho técnico-prático nocampo de jogo, ondetrabalhamos diferentes situaçõesque ocorrem durante o jogo comjogadores buscando sempre ter,como já disse anteriormente, amelhor colocação para a tomadade decisão. Esses trabalhos estãofundamentalmente enfocados nasáreas onde devemos ter uma boacoordenação e trabalho em

equipe com nossos colegasassistentes e quarto árbitro. Asegunda etapa se centra emum trabalho técnico emsalões, onde são revisadosmuitos vídeos de diferentespartidas, são avaliadasdistintas situações, sãodiscutidas as decisões dosárbitros e finalmente sãorealizadas conclusões paraunificar procedimentosdaquilo que se deve realizar.Isto acaba sendo muitoproveitoso já que longe derealizar críticas a um árbitroem particular o que se busca éa partir desse erro ou acertona decisão, unificar umcritério.

-Quais são asrecomendações maisenfatizadas pela Comissãode Árbitros da Conmebol?

-Que possamos desterraro jogo brusco e as condutasviolentas dos nossoscampeonatos. Que o jogoseja desenvolvido comnormalidade e sob asinstruções fornecidas pela FIFA.

-O Chile sempre secaracterizou em ter ótimosárbitros, Carlos Robles,Rafael Hormazábal,Claudio Vicuña, HernánSilva, Carlos Chandía, entreoutros, por que?

-Temos uma escola muitoboa, um trabalho dirigencialconformado por ex-árbitrosseparados dos estamentos dofutebol e, acima de tudo, uma base sólida para avançare evoluir. -Quando começou sua

etapa internacional?-Em 2005, como assistente

junto a Chandía e Pozo naqueleano e logo estreei na CopaLibertadores, na Copa América,nas competições juvenis, enfim,um longo caminho, de muito esforço.

-Há diferenças entre dirigira Copa América e uma vasta

E N R I Q U E O S S E S

“O fator chave éganhar a credibilidade

dos jogadores”

ÁRBITRO CHILENO

Page 67: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 67

Eliminatória mundialista?-Dirigir na Copa América é

duro porque são jogos com poucamargem de erro por parte dasequipes, em um período muitocurto. Mas a Eliminatória é umacompetição terrível em termos depressão, de cada ponto que sejoga ao longo de quase dois anose meio. Para ambas competiçõesdeve-se estar excelentementepreparado.

-Dirigir uma Eliminatória émuito especial?

-Sim, muito especial. O objetivo para um árbitro é nãoter influência alguma noresultado, porque disputar umaEliminatória implica uma altíssimaresponsabilidade. É participar já doMundial, mesmo que seja emetapa prévia. São outros os valoresque estão em jogo. É sentir algoespecial porque se sabe que doispaíses estão de olho nocompromisso que se arbitra, e aresponsabilidade que nos toca éenorme. A tarefa de um árbitro éestar técnica, emocional eespiritualmente muito bempreparado. No meu caso, dirigiruma Eliminatória é extraordinário.

-O que mais o gratifica?-Acima de tudo, ser chamado

para dirigir. Adoro entrar numcampo e realizar o trabalho queeu gosto. Isso não tem preço, sejaqual for a competição. São poucasas pessoas que podem dizer quegostam e são apaixonadas 100 %pelo trabalho que realizam, mesinto um privilegiado.Recentemente fui chamado parao Mundial de Clubes da FIFA, noJapão, uma enorme gratificação.Implica que o nosso trabalho ésério e está sendo levado emconta.

-E que na América do Sulsempre há juízes de bomnível...

-É um trabalho constante:seguimos uma avaliação,participamos em congressos,seminários. Procuramos estarsempre em dia com reuniõestécnicas e conferências.

-Como viveu essaexperiência no Japão e quepartida dirigiu?

-Só o fato de estar nominadopara dirigir um torneio tãoimportante já é uma satisfaçãopessoal muito grande. Saber quenão só está em jogo o nossoprestígio, mas toda a arbitragemsul-americana, é umaresponsabilidade; mas também éuma imensa motivação. Dirigi apartida entre Esperance de Túneze Al-Sadd de Catar, um jogobastante normal; tivemos umaboa avaliação dos instrutores. Tervivido essa experiência foifantástico, além de ver brilharestrelas do nosso continentecomo Messi e Neymar foi muitogratificante para todos os sul-americanos presentes.

-Do ponto de vista arbitral,existem diferenças entre esseMundial de Clubes e os nossoseventos, como a CopaLibertadores?

-Não, embora devemos irmuito bem preparados. Todossabem que a copa Libertadores éum campeonato muito disputado,com toda a idiossincrasia dojogador sul-americano, muita lutapor cada bola, muito atrito, semdar nenhuma bola por perdida.

-Que condições um árbitrodeve ter hoje em dia com ofutebol que se joga?

-Deve ter muita sapiênciafutebolística, conhecimentostécnicos e uma excelentecondição física, masprincipalmente, saber ler o jogo.Também conta o caráter, asobriedade, a condutairrepreensível, com um tratosociável e uma boa capacidadepsicológica. Hoje em dia o futebolmudou tanto que se joga a umritmo vertiginoso, com grandeintensidade e ritmo.

-Vocês têm tido que seadaptar a essas mudanças commais treinamentos, diferentes

capacitações, para possuir umarapidez mental?

-Todo tipo de inconvenientesem um jogo deve ser manejadocom suma prudência, muitocritério, segurança em si mesmo,e ser forte mentamente. Tanto ascondições físicas comopsicológicas têm mudadobastante, antes se treinava 2 ou 3vezes por semana e era suficiente.Agora se treina 4, 5 e até 6 vezes,se dirige nos fins de semana,durante a semana. Há umaexigência e um controle dospreparadores físicos pessoais, nãose deixa nada ao acaso, se vêabsolutamente tudo, desde aporcentagem de gordura, aquantidade e tipo de treinamentoaté a frequência cardíaca.

-A fortaleza mental temum papel fundamental?

-Com certeza, a fortalezamental pode marcar a diferençaem diferentes situações. Nasconversas prévias há uma série defatores que assumir. Temos provase material com fim psicológicopara preparar. Tudo tem mudadonesse tema que é um desafio vitale importante. Atualmente

“La clave es ganarse la credibilidad de los jugadores”

A moeda e a primeira decisão doArsenal-Zamora pela Libertadores. Oscapitães Galezo e Campestrini, seusassistentes Carlos Astroza e JuanMaturana, o quarto juiz Néstor Pitana.La moneda y la primera decisión deArsenal-Zamora por la Libertadores. Los capitanes Galezo y Campestrini, sus asistentes Carlos Astroza y JuanMaturana, el cuarto juez Néstor Pitana.

FOTO

S: R

ICA

RD

O A

LFIE

RI

Page 68: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

68 � CSF

trabalhamos desde a visualizaçãoda partida que vamos dirigir, até a respiração, para estar maistranquilos na hora de tomar umadecisão.

-As diretivas que emanamda FIFA e da CONMEBOL sãocada vez mais exigentes?

-Existem condições bemexigentes, extenuantes. E é dali,que antes eu comentava, que acapacidade psicológica deve sermuito forte, porque não só temque suportar a pressão num jogo,mas também por parte dasautoridades. Tanto a CONMEBOLcomo a FIFA estão investindomuito em nós e temos que estarpreparados para essas mudanças.Ir melhorando nossas condiçõestécnicas com mais horas detrabalho, de treinamentos, dereuniões, de diferentes avaliações,de participar em cursos eseminários em distintos países, doaprendizado do idioma inglês, etc.Há muita responsabilidade eexigência, estar preparados parasuportar essas mudanças porque,caso contrário, ficaríamosapartados do resto do mundo.

-O que um árbitro devesaber tolerar num jogador?

-Saber compreender osmomentos nos quais se estádesenvolvendo o jogo e tratar deentender o jogador, seussentimentos e as emoções quepossa estar vivendo no jogo. O fator chave é ganhar acredibilidade dos jogadores.Quando nós árbitros conseguimostransmitir credibilidade aosjogadores, o nosso trabalho ficamais fácil. Cobrar num jogo 120faltas e ao mesmo tempo suportaras constantes queixas dosjogadores induz ao erro. Mas seconseguirmos esse conhecimentopor parte dos jogadores, de sentire ler o jogo e acertar com as faltas,então diminuem as discussões e asqueixas. Aí o jogador respeita aautoridade do árbitro.

-A arbitragem sul-americana está bemconceituada a nível mundial?

-Totalmente. Nos últimosMundiais, de adultos a juvenis, oárbitro sul-americano está sendosempre bem representado efazendo um papel muito bom.Nós não temos nada a invejar aEuropa nem o resto do mundo.

Es el mejor árbitro de Chileen la actualidad, por lomenos en el ámbito inter-

nacional”, conceptúa CarlosAlarcón, presidente de la Comi-sión de Árbitros de la CONME-BOL. Y agrega: “Está en los planesnuestros, incluso estuvo en el cur-so de Alto Nivel de Asunción endonde fueron convocados los po-sibles candidatos del Mundial Bra-sil 2014. Desde que salió CarlosChandía por edad, él tomó la pos-ta en Chile. Es de la nueva genera-ción de árbitros. Es buen elemen-to, está en camino, creemos quedebe seguir creciendo”. Buenacarta de presentación.

-¿Se dedica usted exclusi-vamente al referato... o sea,es profesional?

-Me encantaría dedicarmeen exclusiva a esta actividad, perolamentablemente en mi país estoaún no es posible. Entiendo queen estos momentos hay variosproyectos para poder profesiona-lizar el arbitraje, pero los recursossiempre son limitados. Ojalá sepueda concretar alguno de ellos ypodamos tener mejores condicio-nes para desarrollar nuestra fun-ción. Soy técnico industrial deprofesión y trabajo en una em-presa eléctrica hace ya bastantesaños. Trato de compatibilidad mishorarios diarios entre la oficina, elarbitraje y mi familia.

-¿Cuál es en este mo-mento la mayor preocupa-ción de los jueces dentro delcampo... el offside, los aga-rrones en el área, las simula-ciones...?

-Creo que la mayor preocu-pación en estos momentos es te-ner la mejor posición en el campopara tomar la mejor decisión. To-das las situaciones que ustedmenciona son importantes du-rante el desarrollo del juego, perocreo que trabajando en cómo ob-tener la mejor posición posible lo-graremos tomar las decisiones co-rrectas.

-En todos estos cursos decapacitación que está dictan-do la FIFA y de los que ustedtoma parte, ¿en qué se ponemayor énfasis...?

-Estos cursos se dividen endos grandes áreas. La primera esun trabajo técnico-práctico en elcampo de juego, donde trabaja-mos diferentes situaciones queocurren en el desarrollo del juegocon jugadores, buscando siempretener como le decía anteriormen-te la mejor ubicación para la tomade decisión. Estos trabajos se cen-tran fundamentalmente en lasáreas donde debemos tener unabuena coordinación y trabajo enequipo con nuestros compañerosasistentes y cuarto árbitro. La se-gunda etapa se centra en un tra-

bajo técnico en salones, en dondese revisan muchos vídeos de dife-rentes partidos, se evalúan distin-tas situaciones, se discuten las de-cisiones de los árbitros y finalmentese realizan conclusiones para unifi-car procedimientos de lo que sedebe realizar. Esto resulta muyprovechoso ya que lejos de reali-zar críticas a un árbitro en particu-lar lo que se busca es. a partir deese error o acierto en la decisión,unificar un criterio.

-¿Cuáles son las recomen-daciones más enfatizadas porla Comisión de Árbitros de laConmebol...?

-Que podamos desterrar eljuego brusco y las conductas vio-lentas de nuestros campeonatos.Que el juego se desarrolle connormalidad y bajo las instruccio-nes que se imparten desde FIFA.

-Chile siempre se caracte-rizó por tener muy buenosárbitros, Carlos Robles, RafaelHormazábal, Claudio Vicu-ña, Hernán Silva, Carlos Chan-día, entre otros, ¿a qué se de-be?

-Tenemos una muy buena es-cuela, un trabajo dirigencial con-formado por ex árbitros separadosde los estamentos del fútbol y, porsobre todas las cosas, una base só-lida como para avanzar y evolucio-nar.

-¿Cuándo comenzó su

Um árbitro sul-americano no Mundial de Clubes. No estádio Toyota, do Japão, dirigiu o encontro entre Espérance da Tunísia e Al-Saddde Catar. / Un árbitro sudamericano en el Mundial de Clubes. En el estadio Toyota, de Japón, dirigió el encuentro entre Espérance deTúnez y Al-Sadd de Qatar.

FIFA

BY

GET

TY IM

AG

ES

Page 69: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 69

etapa internacional?-En 2005. Lo hice como asis-

tente junto a Chandía y Pozo eseaño y luego debuté en la Copa Li-bertadores, la Copa América, lascompetencias juveniles, en fin, unlargo camino, de mucho esfuerzo.

-¿Hay diferencias entredirigir la Copa América y unaextensa Eliminatoria mundia-lista?

-Dirigir en la Copa América esbravo porque son partidos conpoco margen de error por partede los equipos, en un periodomuy corto. Pero la Eliminatoria esuna competencia terrible en tér-minos de presión, de cada puntoque se juega a lo largo de casi dosaños y medio. Para ambas compe-tencias hay que estar excelente-mente preparado.

-¿Dirigir una Eliminatoriaes muy especial?

-Sí, muy especial. El objetivopara un árbitro es no tener in-fluencia alguna en el resultado,porque disputar una Eliminatoriaimplica una altísima responsabili-dad. Es participar ya del Mundial,aunque en su etapa previa. Sonotros los valores que están en jue-go. Se siente algo especial porquese sabe que dos países están mi-rando el compromiso que uno ar-bitra, y la responsabilidad que nostoca es enorme. La tarea de un co-legiado es estar técnica, emocio-nal y espiritualmente muy bienpreparado. En mi caso, dirigir unaEliminatoria es extraordinario.

-¿Qué es lo que más logratifica a usted?

-Por sobre todas las cosas, serllamado a dirigir, me encanta en-trar a una cancha y realizar el tra-bajo que me gusta, eso es impa-gable, cualquiera sea la compe-tencia. Son pocas las personasque pueden decir 100% que lesgusta y apasiona el trabajo que re-alizan, me siento un privilegiado.Recientemente fui llamado para elMundial de Clubes de la FIFA, enJapón, una gratificación muygrande. Implica que nuestro tra-bajo es serio y está tomado muyen cuenta.

-Y que en Sudaméricasiempre hay jueces de buennivel.

-Desde luego, se sigue unaevaluación, es un trabajo constan-te, se participa en congresos, se-

minarios, siempre al día con reu-niones técnicas y charlas.

-¿Cómo vivió esa expe-riencia en Japón y qué parti-do dirigió?

-El solo hecho de estar nomi-nado para dirigir un torneo tanimportante ya es una satisfacciónpersonal muy grande. Saber queno sólo está en juego nuestroprestigio sino del de todo el arbi-traje sudamericano es una respon-sabilidad, pero a la vez una moti-vación grandísima. Dirigí el partidoentre Espérance de Túnez y Al-Sadd de Qatar, un partido bastan-te normal; tuvimos una buenaevaluación de los instructores. Ha-ber vivido esa experiencia fue fan-tástico. Además, viendo brillar aestrellas de nuestro continente co-mo Messi y Neymar fue muy gra-

tificante para todoslos sudamericanospresentes.

-Desde elpunto de vista ar-bitral, ¿existen dife-rencias entre ese Mundialde Clubes y los eventos nues-tros, como la Copa Liberta-dores?

-No, aunque debemos irmuy bien preparados. Todossaben que la copa Libertadoreses un campeonato muy dispu-tado, con toda la idiosincrasia

del jugador sudamericano, muchalucha de cada balón, mucho roce,sin dar ninguna pelota por perdi-da.

-¿Qué condiciones debetener un árbitro hoy día conel fútbol que se juega?

-Debe tener mucha sapienciafutbolística, conocimientos técni-cos y una excelente condición físi-ca, pero por sobre todo, saber leerel juego. También juega el carác-ter, la sobriedad, la conducta inta-chable, con un trato sociable yuna buena capacidad psicológica.Hoy día cambió tanto el fútbolque se juega a un ritmo vertigino-so, con muchísima intensidad ygran ritmo.

-¿Ustedes han tenido queadaptarse a esos cambios conmás entrenamientos, diferen-tes capacitaciones, para pose-er mayor rapidez mental?

-Todo tipo de inconvenientesen un partido debe ser manejadocon suma prudencia, mucho crite-rio, seguridad en uno mismo, ymentalmente ser fuerte. Tanto lascondiciones físicas como psicoló-gicas han cambiado bastante, an-tes se entrenaba 2 ó 3 veces a lasemana y era suficiente. Ahora seentrena 4, 5 y hasta 6 veces, se di-rige los fines de semana, durantela semana... Hay una exigencia y

un control de los pre-paradores físi-

cos personales, no sedeja nada al azar, se miraabsolutamente todo,desde el porcentaje de lagrasa, la cantidad y tipode entrenamiento hastala frecuencia cardíaca.

-¿La fortalezamental juega unpapel excluyente?

-Seguro. La for-taleza mental puedemarcar la diferencia

en diferentes situacio-nes. En las charlas previashay un montón de facto-res que asumir. Tenemospruebas y material psicoló-

gico para preparar, en fin.Todo ha cambiado en este te-

ma que es un desafío vital e

importante. Actualmente trabaja-mos desde la visualización del par-tido que vamos a dirigir hasta larespiración, para estar más tran-quilos a la hora de tomar una de-cisión.

-¿Las directivas que ema-nan de FIFA y CONMEBOLson cada vez más exigentes?

-Existen condiciones muy exi-gentes, extenuantes, de allí que co-mentaba antes que la capacidadpsicológica debe ser muy fuerte,porque no sólo hay que soportar lapresión en un juego, sino tambiénde parte de las autoridades. TantoCONMEBOL como FIFA están invir-tiendo mucho en nosotros y noso-tros tenemos que estar preparadospara estos cambios. Ir mejorandonuestras condiciones técnicas conmás horas de trabajo, de entrena-mientos, de reuniones, de diferen-tes evaluaciones, de participar encursos y seminarios en distintos pa-íses, del aprendizaje del idioma in-glés, etc. Hay mucha responsabili-dad y exigencia, estar preparadospara soportar estos cambios por-que de lo contrario quedaríamosrelegados con el resto del mundo.

-¿Qué es lo que debe sa-ber tolerar un árbitro de unjugador?

-Saber comprender los mo-mentos en los cuales se está desa-rrollando el juego y entender unpoco al jugador, sus sentimientos ylas emociones que pueda estar vi-viendo en el partido. La clave es ga-narse la credibilidad de los jugado-res. Cuando los árbitros logramostransmitir credibilidad hacia los ju-gadores, se facilita nuestro trabajo.Cobrar en un partido 120 faltas y ala vez soportar los constantes recla-mos de los jugadores induce alerror. Pero si se logra ese conoci-miento por parte de los jugadores,de sentir y leer el juego y acertarcon las faltas, entonces disminuyenlas discusiones y los reclamos. Ahíel jugador respeta la autoridad delárbitro.

-¿El arbitraje sudamerica-no está bien conceptuado anivel mundial?

-Totalmente. En los últimosMundiales, desde mayores a juve-niles, el árbitro sudamericano siem-pre está representado, y haciendomuy buen papel. Nosotros no te-nemos nada que envidiar a Europani al resto del mundo.

Nascimento / Nacimiento:26 de maio de 1974, em Santiago, Chile.

Trajetória como árbitro/Trayectoria como árbitro:Estréia em Primeira Divisão:2001, Cobresal-Universidad deConcepción. Estréia internacional:Copa Libertadores 2006,Deportivo Rocha FC-Universitario.Dirigiu no Sul-Americano Sub-15(Bolívia 2005), Sul-AmericanoSub-20 (Paraguai 2007 eVenezuela 2009), Copa América(Argentina 2011), EliminatóriaSul-Americana (2010 e2014), Mundial deClubes da FIFA (2011).

ENRIQUE OSSESZENCOVICH

Page 70: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

70 � CSF

O Santos de Pelé 100 ANOS DE JOGO BONITO

1912 - 2012

Domingo, 14 de abril de1912. Na mesma noite emque o navio britânico

Titanic afundava nas águas doOceano Atlântico, 39 pessoas sereuniam na antiga Rua do Rosário(hoje Rua João Pessoa), número10, sede do clube Concórdia, emSantos, no litoral de São Paulo.Cidade brasileira que já era umdos mais importantes centroscomerciais da América Latina,além de maior exportadora decafé em todo o planeta. Mas nãocontava, ainda, com um footballteam à sua altura.

Vários nomes foramsugeridos -e em seguidarejeitados- como África, Brasil eConcórdia, este último emhomenagem ao clube que,gentilmente, havia emprestado

seu salão para aquela reunião.Até que um dos presentes, denome Antônio de Araújo Cunha,sugeriu: “Por que não chamarmosnosso clube de Santos FutebolClube?” Já eram 10 horas e 33minutos daquela noite históricaquando, enfim, acabou de serfundado o Santos, um dos timesde futebol mais famosos domundo.

A primeira partida oficial doSantos só seria realizada cincomeses após sua fundação, em 15de setembro: vitória por 3-2 sobreo Santos Atlético Clube. Compouco mais de um ano de vida,em junho de 1913, o SantosFutebol Clube estréia noCampeonato Paulista. E com o pédireito, goleando seu futuro rival,o Corinthians, por 6-3. Pena que

o time tenha sido obrigado aabandonar a competição depoisde disputar apenas quatropartidas, por absoluta falta dodinheiro necessário para aspassagens de trem até São Pauloe a alimentação dos jogadores nacapital. Naquele mesmo ano de1913, porém, o Santos começousua caminhada de conquistas,consagrando-se o primeirocampeão de sua cidade. Em 1914 não houve campeonatomunicipal, mas em 1915 oAlvinegro repetiu o feito, emborajogando com o pseudônimo deUnião Futebol Clube, porimposição da Liga Santista.

GRANDE ANTES DE PELÉ Quando a Seleção Brasileira

entrou em campo oficialmente

pela primeira vez, em 1914, jácontava com dois craques que,embora estivessem a serviço do Paulistano, podem serconsiderados os primeiros ídolosdo Santos, pois para lá logovoltariam: Adolpho Millon, queaos 18 anos foi um dosfundadores do próprio clube, eArnaldo Silveira, o autor doprimeiro dos quase 12.000 golsque fazem do Santos o time como maior número de tantosmarcados em todo o mundo aolongo da história do futebol.

Já em 1916, o Santosinaugurava a Vila Belmiro,primeiro estádio de inteirapropriedade de um clube defutebol no Brasil. Naquelemesmo ano, voltou a disputar oCampeonato Paulista,

Campeões da Libertadores 2011 / Campeones de la Libertadores 2011: Rafael, Edu Dracena, Durval, Danilo, Ganso, Arouca. Zé Eduardo, Neymar, Adriano, Léo, Elano.

RIC

AR

DO

ALF

IER

I

Page 71: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 71

alcançando um honroso quintolugar. Boas colocações, aliás,seria tudo o que o Santosconseguiria nas décadasseguintes. Entre 1927 e 1929, aequipe chegou a ser vice-campeãpaulista durante três anosseguidos. Contava com craquescomo o goleiro Athié Jorge Cury(futuro presidente do clubedurante sua fase áurea, entre1945 e 1971) e a dupla ArakenPatusca e Feitiço, expoentes deum ataque que, no CampeonatoPaulista de 1927, chegou amarcar 100 gols em apenas 16jogos, uma fantástica média de6,25 gols marcados por partida,até hoje não igualada no futebolbrasileiro.

Em 1935, finalmente, oSantos do goleiro Ciro, doatacante Raul e do já veteranoAraken alcança seu tão sonhadoprimeiro título de campeãopaulista, com direito a vitória por2 a 0 sobre o Corinthians nojogo decisivo, realizado em SãoPaulo. Outro título importante,só vinte anos depois, dandoinício à melhor fase da históriasantista e de qualquer outro timede futebol no mundo em todosos tempos.

Foi um gol de Pepe, navitória por 2 a 1 sobre o Taubaté,na Vila Belmiro, que devolveu aoSantos o gostinho de sercampeão paulista após exatasduas décadas, em 1955. No anoseguinte, 1956, veio obicampeonato, batendo osempre poderoso São Paulo por4 a 2 em um jogo extra. O timebicampeão do Estado ainda nãocontava com Pelé (que sóestrearia em um amistoso, emsetembro de 1956), mas já tinhacraques que entraram para ahistória do futebol brasileiro,como Formiga, Zito e o veteranoJair Rosa Pinto.

AINDA MAIOR COM O REI O Campeonato Paulista de

1958 foi o primeiro títuloconquistado pelo Santos com ofenomenal Pelé em campo, etambém o primeiro dos noveestaduais que a equipeconquistou nos onze anosseguintes, incluindo doistricampeonatos (em 1960/61/62e 1967/68/69) e um bi (em

1964/65). Fica mais fácil dizer queentre 1958 e 1969 Santos deixoude vencer apenas trêsCampeonatos Paulistas, em 1959,1963 e 1966, todos conquistadospelo Palmeiras.

O time das camisas brancaspassou a dominar também ofutebol brasileiro, com quatroconquistas do prestigioso Torneio

Rio-São Paulo (que à época reuniaas principais equipes dos doismaiores centros futebolísticos dopaís), em 1959, 1963, 1964 e1966. Cinco Taças Brasilconsecutivas, de 1961 a 1965. Efinalmente o Torneio RobertoGomes Pedrosa (Robertão),precursor do atual CampeonatoBrasileiro, em 1968. Ganhoutambém a América do Sul e omundo, com um bicampeonatona Libertadores e no MundialInterclubes, em 1962 e 1963,derrotando os gigantes Peñarol,do Uruguai, Boca Juniors, daArgentina, Benfica, de Portugal, eMilan, da Itália, nessas quatro

decisões. Isso sem contar umasérie de outras vitóriasinternacionais contra clubes eseleções.

ANOS DE OURO, FUTEBOL-ARTESim, aquele era o Santos de

Pelé, como ficou mais conhecido,mas também era o Santos dosuperataque formado pelopróprio Rei do Futebol ao ladode Dorval, Mengálvio, Coutinhoe Pepe. O Santos dos goleirosGilmar e Cláudio, dos zagueirosMauro Ramos de Oliveira, DjalmaDias e Ramos Delgado, doslaterais Carlos Alberto Torres eRildo, do volante Clodoaldo, do

REV

ISTA

PLA

CA

R /

SA

N P

AB

LO

Instante preciso em que a lendacomeçou: quando Pelé, quase sendo ummoleque, colocou pela primeira vez acamisa auvinegra. O show começava.Preciso instante en que comenzó laleyenda: cuando Pelé, siendo casi unniño, se calzó por primera vez la camisablanquinegra. Empezaba el show.

El Santos de Pelé, 100 años deJogo Bonito

Page 72: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

72 � CSF

Robinho e Diego, a dupla exitosa danova era do Santos, modelaram comseu belo jogo uma harmonia regada de futebol e luxo.Direita: O estádio Vila Belmiro, berço dos grandes êxitos do time.Robinho y Diego, la dupla exitosa de lanueva era del Santos, plasmaron con su juego una armonía de fútbol y lujos.Derecha: El estadio Vila Belmiro, cunade los grandes éxitos del club.

centroavante Toninho Guerreiroe do ponta-esquerda Edu. OSantos, enfim, que durante maisde uma década conseguiu reuniralguns dos maiores jogadores doBrasil em todos os tempos. Emtermos de conquistas, achamada Era Pelé, para o Santos,vai se encerrar em 1973, commais um título paulista, que tevede ser dividido com aPortuguesa, depois que o árbitroArmando Marques errou ascontas e encerrou antes da horaa série decisiva de pênaltis que oSantos já ganhava por 2 a 0.

SEM PERDER A MAJESTADE Depois de Pelé, o Santos

continuou grande como semprefoi. A partir de 1978, a tradiçãode formar times jovens voltou afalar alto. Os “Meninos da Vila”,como eram chamados Pita,Nílton Batata, Juary e João Paulo,levaram mais um título decampeão paulista para Santos.Quatro anos depois, em 1984, foia vez de jogadores maisexperientes, como o goleirouruguaio Rodolfo Rodríguez e ocentroavante Serginho, autor dogol da vitória por 1 a 0 no jogodecisivo contra o Corinthians,liderarem o time na conquista demais um Paulistão. APARECE ROBINHO E LOGO…NEYMAR

Após um período de títulosesparsos, como o Torneio Rio-São Paulo, em 1997, e a CopaConmebol, em 1998, o Santosvoltou a seus melhores dias,mais uma vez apostando najuventude. Em 2002, Diego eRobinho, este “pedalando” pracima do corintiano Rogério navitória por 3 a 2 na decisão,deram ao clube seu primeirotítulo do atual CampeonatoBrasileiro. Que se repetiria doisanos depois, em 2004.

No tradicionalCampeonato Paulista, ahegemonia do Santos também voltou, com doisbicampeonatos, conquistadosem 2006/2007 e 2010/2011. Omenino-gênio da vez, então, jáera outro: Neymar. Jogando aolado de Paulo Henrique Ganso,

José Macia “Pepe”

Gilmar dos Santos Neves

PLA

CA

R /

SA

N P

AB

LO

Page 73: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

gentilmente le había prestado susalón para aquella reunión. Hastallegar el momento en que uno delos presentes, de nombre Antôniode Araújo Cunha, sugirió: “¿Porqué no le llamamos Santos FutebolClube?”. El reloj marcaba 10 horasy 33 minutos de aquella noche his-tórica cuando finalmente se fundóuno de los clubes de fútbol más fa-mosos del mundo.

El primer partido oficial deSantos sólo sería realizado cincomeses después de su fundación, el15 de setiembre: victoria 3-2 so-bre el Santos Atlético Clube. Conpoco más de un año de vida, enjunio de 1913, el Santos Futebol

Clube debutaba en el Campeona-to Paulista. Y con el pie derecho,goleando a su futuro rival, Corint-hians, por 6-3. Lástima que el clubhabía sido obligado a abandonarla competencia después de dispu-tar apenas cuatro partidos, porabsoluta falta de dinero necesariopara los pasajes de tren hasta SanPablo y la alimentación de los ju-gadores en la capital. Sin embar-go, en aquel mismo año de 1913,Santos dio inicio a su caminata deconquistas, consagrándose primercampeón de la ciudad. En 1914no hubo campeonato municipal,pero en 1915 el Alvinegro repitióel hecho, aunque jugando con el

pseudónimo de União FutebolClube, por imposición de la LigaSantista.

GRANDE ANTES DE PELÉ Cuando la Selección Brasileña

entró en campo oficialmente porprimera vez, en 1914, ya contabacon dos estrategas que, aunqueestuviesen al servicio del Paulista-no, podían ser considerados losprimeros ídolos del Santos, puespronto allí volverían: Adolpho Mi-llon, que a los 18 años fue uno delos fundadores del propio club, yArnaldo Silveira, el autor del pri-mero de los casi 12.000 goles quehacen de Santos el club con el ma-yor número de tantos marcadosen todo el mundo a lo largo de la

historia del fútbol.Ya en 1916, Santos inaugura-

ba la Vila Belmiro, primer estadiode entera propiedad de un club defútbol en Brasil. En aquél mismoaño, volvió a disputar el Campeo-nato Paulista, alcanzando un hon-roso quinto lugar. Buenas coloca-ciones, además, sería todo lo queSantos conseguiría en las décadassiguientes. Entre 1927 y 1929, elequipo llegó a ser subcampeónpaulista durante tres años conse-cutivos. Contaba con grandes co-mo el arquero Athié Jorge Cury(futuro presidente del club duran-te su fase magnífica, entre 1945 y1971) y el dúo Araken Patusca y

Mauro Ramos, tambémcampeão mundial como Brasil, levanta a CopaIntercontinental 1962.Mauro Ramos, tambiéncampeón mundial conBrasil, levanta la CopaIntercontinental 1962.

Abaixo, a máquina /Abajo, la máquina:Lima, Zito, Dalmo,Calvet, Gilmar, Mauro.Dorval, Mengalvio,Coutinho, Pelé, Pepe.

Domingo 14 de abril de1912. La misma nocheque el navío británico Tita-

nic se hundía en las aguas delOcéano Atlántico, 39 personasfundaban el Santos Futebol Clu-be. Se habían reunido en la anti-gua Calle del Rosario (hoy CalleJoão Pessoa), número 10, luegosede del club Concórdia, en San-tos, litoral de São Paulo. Ciudadbrasilera que ya era uno de losmás importantes centros comer-ciales de Latinoamérica, ademásde la más grande exportadora decafé en todo el planeta. Sin em-bargo no contaba todavía con unclub de futbol a su altura.

Varios nombres habían sidosugeridos -y enseguida rechaza-dos-, como África, Brasil y Concór-dia, éste en homenaje al club que

José Ely de Miranda, “Zito” para todos,indiscutível ídolo e referência do clube.José Ely de Miranda, “Zito” para todos,indiscutido ídolo y referente del club.

(*) JORNALISTA -ESPN TV E CO-AUTOR DO LIVRO “SANTOS: 100 ANOS, 100 JOGOS, 100 ÍDOLOS”.

e antes mesmo que o clubechegasse ao seu Centenário,ele conseguiu recolocar oSantos também no alto dopódio nacional (com aconquista da Copa do Brasil de2010) e da América, com areconquista da Libertadores de2011.

Hoje o time de Neymar -quetambém já foi de Robinho esobre tudo do Rei Pelé, entremuitos outros craques- chega aseu centenário como campeãoda América e mais legítimorepresentante do “jogo bonito”dos brasileiros. Não é um títulopra qualquer um!

Page 74: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

a la mejor fase de la historia san-tista y de cualquier otro equipo defútbol en el mundo en todos lostempos.

Fue un gol de Pepe, en la vic-toria por 2-1 sobre el Taubaté, enVila Belmiro, que devolvió al San-tos el gusto de ser campeón pau-lista tras exactamente dos déca-das, en 1955. Al año siguiente,1956, vino el bicampeonato, ven-ciendo al siempre poderoso SãoPaulo FC por 4-2 en un juego ex-tra. El club bicampeón del Estadoaún no contaba con Pelé -que sólodebutaría en un amistoso en se-tiembre de 1956-, pero ya había fi-guras que entraron para la historiadel fútbol brasilero, como Formiga,Zito y el veterano Jair Rosa Pinto.

AÚN MÁS GRANDE CON EL REYEl Campeonato Paulista de

1958 fue el primer título conquis-tado por Santos con el fenomenalPelé en el campo, y también el pri-mero de los nueve estaduales queel equipo conquistó en los onceaños siguientes, incluyendo dostricampeonatos (en 1960-61-62 y1967-68-69) y un bi (en 1964-65). Parece más fácil decir que,entre 1958 y 1969, Santos dejóde vencer apenas tres Campeo-

natos Paulistas, en 1959, 1963 y1966, todos conquistados por Pal-meiras.

El club de las casacas blancaspasó a dominar también el fútbolbrasilero, con cuatro conquistasdel prestigioso Torneo Río-Sao

Paulo (que en la época reunía losprincipales equipos de los dos másgrandes centros futbolísticos delpaís), en 1959, 1963, 1964 y1966. Cinco Copas Brasil conse-cutivas, de 1961 a 1965. Y final-mente el Torneo Roberto GomesPedrosa (Robertão), precursor delactual Campeonato Brasilero, en1968. Ganó también un bicampe-onato en la Libertadores y el Mun-dial Interclubes, en 1962 y 1963,derrotando a los gigantes Peñarol,de Uruguay; Boca Juniors, de Ar-gentina; Benfica, de Portugal, yAC Milan, de Italia, en esas cuatrodecisiones. Eso sin contar una se-rie de otras victorias internaciona-les contra clubes y selecciones.

AÑOS DE ORO, FÚTBOL- ARTESí, aquél era el Santos de Pe-

lé, como quedó más conocido,pero también era el Santos delsúper ataque formado por el pro-pio “Rey del Fútbol” al lado deDorval, Mengálvio, Coutinho yPepe. El Santos de los arquerosGilmar y Cláudio, de los zaguerosMauro Ramos de Oliveira, DjalmaDias y Ramos Delgado, de los la-terales Carlos Alberto Torres y Ril-do, del volante Clodoaldo, delcentrocampista Toninho Guerrei-ro y del punta izquierda Edu. ElSantos, en fin, que durante másde una década consiguió reuniralgunos de los más grandes juga-dores de Brasil en todos los tem-pos. En términos de conquistas,la llamada Era Pelé, para Santos,

tendrá su cierre en 1973, con untítulo paulista, que tuvo que serdividido con Portuguesa -despuésque el árbitro Armando Marquesse equivocó en el conteo y termi-nó antes de la hora la serie decisi-va de penales que Santos ya ga-naba por 2-0.

SIN PERDER LA MAJESTADDespués de Pelé, Santos si-

guió siendo grande, como siem-pre. A partir de 1978, la tradiciónde formar “times” juveniles volvió ahablar fuerte. Los “Meninos da Vi-la”, como eran llamados Pita, Níl-ton Batata, Juary y João Paulo, lle-varon otro título paulista paraSantos. Cuatro años después, en

74 � CSF

Feitiço, exponentes de un ataqueque, en el Campeonato Paulistade 1927, llegó a marcar 100 golesen solo 16 juegos -un fantásticopromedio de 6,25 goles marcadospor partido-, hasta hoy día noigualado en el fútbol brasilero.

En 1935, finalmente, el San-tos del arquero Ciro, del delanteroRaul y del ya veterano Araken lo-gra su tan anhelado primer títulode campeón paulista, con dere-cho a victoria por 2-0 sobre Corin-thians en un juego decisivo, reali-zado en San Pablo. Otro títuloimportante, veinte años después,dando inicio

Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, atualpresidente da instituição, e da CopaLibertadores obtida em 2011.Abaixo: dois presidentes históricos:Antonio Vespucio Liberti, do River Plate argentino, junto a Athié JorgeCoury, do Santos FC, que governouentre 1945 e 1971. Sob seu mandato, oclube escreveu suas páginas douradas.Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, el actual presidente de la institución, y laCopa Libertadores obtenida en 2011.Abajo: dos presidentes históricos:Antonio Vespucio Liberti, del River Plate argentino, junto a Athié JorgeCoury del Santos FC, quien gobernóentre 1945 y 1971. Bajo su mandato, el club escribió sus páginas doradas.

Dorval, um ponta-direita que brilhou com suas ameaças e corridas velozes, outro dos brilhantes autores do Jogo Bonito.Dorval, un puntero derecho que brillócon sus amagues y veloces corridas,otro de los infaltables del Jogo Bonito.

Page 75: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 75

Fundação / Fundación: 14 de abril de 1912Endereço / Dirección: Rua Princesa Isabel 77, Vila Belmiro, CEP11.075-501, Santos (SP)Telefone: (55-13) 3257-4000 / 40005 / 4012Fax: (55-13) 3239-1152Website: www.santosfc.com.brTwitter: @santosfcE-mail: [email protected]: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira (32.989)Apelido / Apodo: PeixePresidente: Luis Álvaro de Oliveira RibeiroTítulos:

19 Campeonatos Paulista (1935, 55, 56, 58, 60, 61, 62,64, 65, 67, 68, 69, 73, 78, 84, 2006, 2007, 2010, 2011)

8 Campeonatos Brasileiros (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002, 2004)

5 Torneos Rio-São Paulo (1959, 63, 64, 66, 97)1 Copa do Brasil (2010)3 Copa Libertadores (1962, 1963, 2011)2 Copas Intercontinentais (1962, 1963)1 Supercopa de Campeões Sul-Americanos (1968)1 Supercopa de Campeões Intercontinentais (1968)1 Copa Conmebol (1998)

SANTOS FUTEBOL CLUBE

1984, fue la vez en que jugadoresmás experimentados, como el ar-quero uruguayo Rodolfo Rodrí-guez y el centrodelantero Sergin-ho, autor del gol de la victoria por1-0 en el juego decisivo contra Co-rinthians, lideraran al club en laconquista de un Paulistão más.

APARECE ROBINHO Y LUEGO…NEYMAR

Tras un periodo de títulos es-casos, como el Torneo Río-San Pa-blo, en 1997, y la Copa Conmebol,en 1998, Santos regresa a sus me-jores días, una vez más apostandoa la juventud. En 2002, Diego y Ro-binho, este “pedaleando” sobre elcorintiano Rogério en la victoria 3-2 en la final, dieron al club su pri-

Mauro, Pelé e Calvet, três dos ilustres nomes do futebol do Santos.Direita: A dupla mais temida efantástica de todos os tempos. Pelé e Coutinho juntos, com o selo da maioria dos gols com suas clássicas tabelinhas.Mauro, Pelé y Calvet, tres de losnombres ilustres del fútbol del Santos.Derecha: La dupla más temida yfantástica de todos los tiempos. Pelé y Coutinho juntos, con el sello de la mayoría de los goles con sus clásicas “tabelinhas” (paredes).

Abaixo: Neymar, a estrela da nova erado clube. Magia e habilidade, símboloperfeito do apelido “Meninos da Vila”,aplicado aos juvenis do Santos.Neymar, la estrella de la nueva era del club. Magia y habilidad, símboloperfecto del apodo “Meninos da Vila”,aplicado a los juveniles del Santos.

mer título del actual CampeonatoBrasilero. Que se repetiría dos añosdespués, en 2004.

En el tradicional CampeonatoPaulista, la hegemonía de Santostambién regresa, con dos bicam-peonatos, conquistados en 2006-2007 y 2010-2011. El “muchachogenio” de esta vez ya es otro: Ney-mar. Jugando al lado de PauloHenrique Ganso, y antes de que elclub llegara a su Centenario, él lo-

gró restituir el club también en loalto del podio nacional (con la con-quista de la Copa do Brasil de2010) y de América, con la recon-quista de la Libertadores de 2011.

El hoy club de Neymar antes deRobinho y sobre todo del Rey Pelé,entre muchas otras figuras- llega asu centenario como campeón deAmérica y más legítimo represen-tante del “jogo bonito” de los bra-sileños. No es un título menor.

Page 76: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

76 � CSF

GRUPO A10.3 Sucre Argentina vs. Equador10.3 Sucre Bolívia vs. Peru12.3 Sucre Argentina vs. Peru12.3 Sucre Equador vs. Uruguai14.3 Sucre Peru vs. Equador14.3 Sucre Uruguai vs. Bolívia16.3 Sucre Uruguai vs. Argentina16.3 Sucre Equador vs. Bolívia18.3 Sucre Peru vs. Uruguai 18.3 Sucre Bolívia vs. Argentina

GRUPO B9.3 Santa Cruz Colômbia vs. Venezuela9.3 Santa Cruz Brasil vs. Paraguai

11.3 Santa Cruz Paraguai vs. Colômbia11.3 Santa Cruz Chile vs. Venezuela13.3 Santa Cruz Colômbia vs. Chile13.3 Santa Cruz Venezuela vs. Brasil15.3 Santa Cruz Paraguai vs. Chile15.3 Santa Cruz Brasil vs. Colômbia 17.3 Santa Cruz Venezuela vs. Paraguai17.3 Santa Cruz Chile vs. Brasil

FASE FINAL21.3 Sucre 1º A vs. 2º B 21.3 Sucre 1º B vs. 2º A 23.3 Sucre 1º A vs. 2º A 23.3 Sucre 1º B vs. 2º B 25.3 Sucre 2º A vs. 2º B 25.3 Sucre 1º A vs. 1º B

FIXTURE No dia 9 de março começará em Santa Cruz a terceiraedição do torneio que reúne as seleções femininasmais jovens da América do Sul. Com orgulho de haver

ganhado a primeira edição de 2008, a Colômbia abrirá ocertame ante a Venezuela, que buscará repetir suaclassificação mundialista de 2010. O atual campeão Brasil,Paraguai e Chile completam o forte grupo B.

A Bolívia receberá o Peru em Sucre no dia 10 pelazona A, que também integram Argentina, Uruguai eEquador. Os dois primeiros ficarão na capitalconstitucional do país para disputar a quadrangular finalcom os dois melhores do grupo B. As três primeirasseleções classificarão para a Copa Mundial Sub-17 a serrealizada em Azerbaijão.

El 9 de marzo comenzará en Santa Cruz la tercera edi-ción del torneo que reúne a las selecciones femeninasmás jóvenes de Sudamérica. Con el orgullo de haber

ganado la primera edición de 2008, Colombia abrirá el cer-tamen ante Venezuela, que buscará repetir su clasificaciónmundialista de 2010. El actual campeón Brasil, Paraguay yChile completan el muy fuerte grupo B.

Bolivia recibirá en Sucre a Perú el día 10 por la zona A,que también integran Argentina, Uruguay y Ecuador. Losdos primeros se quedarán en la capital constitucional delpaís para disputar el cuadrangular final con los dos mejoresdel B. Las tres primeras selecciones clasificarán a la CopaMundial Sub-17 a realizarse en Azerbaiján.

Bolívia receberá as novasestrelas do futebol feminino

Bolivia recibirá a las nuevas estrellas del fútbol femenino

3° CAMPEONATO SUL-AMERICANO FEMININO SUB-17

As jovens integrantes doBrasil, últimas campeãs do Sub-17, querem reter o torneio que obtiveramhá 2 anos.Las jóvenes integrantes deBrasil, últimas campeonasdel Sub-17, quierenretener el torneo queobtuvieron hace 2 años.

3ER CAMPEONATOSUDAMERICANOFEMENINO SUB-17

Page 77: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 77

Em uma deliberaçãopresidida pelo Dr. NicolásLeoz, o Comitê Executivo

da Confederação Sul-Americanade Futebol se reuniu no dia 4 defevereiro no Salão CopaLibertadores do hotel daentidade no complexoadministrativo de sua sedelocalizada em Luque, GrandeAssunção. Variados temasforam tratados, com assistênciados senhores presidentes deAssociações Nacionais: JulioHumberto Grondona(Argentina), Carlos Chávez(Bolívia), Luis Bedoya(Colômbia), Sergio Jadue (Chile),Luis Chiriboga (Equador), JuanÁngel Napout (Paraguai),Manuel Burga (Peru), SebastiánBauzá (Uruguai) e Rafael

Esquivel (Venezuela), assimcomo membros do ComitêExecutivo da CONMEBOL,senhores Eugenio Figueredo(Vice-presidente, Uruguai), JoséLuis Meiszner (Secretário Geral,Argentina), Rómer Osuna(Tesoureiro, Bolívia) e osdiretores Francisco Acosta(Equador), Marco Polo del Nero(Brasil) e Alfredo Asfura (Chile).

PRESENÇA DE BLATTERE VILLAR

Mais uma vez, a plenáriasul-americana foi enriquecidacom a presença do presidenteda FIFA, Joseph Blatter, e de umdos seus vice-presidentes, ÁngelMaría Villar, e mostraram suagratidão pelo generoso conviteao conclave.

O presidente Leoz deu asformais boas-vindas ao doutorJosé Luis Meiszner, quedesempenhou pela primeira veza tarefa de secretário geral.Leoz revelou a vasta experiênciado dirigente argentino, commais de 40 anos de atuação nofutebol, tendo sido, entreoutras funções, presidente doQuilmes Atlético Clube emvárias ocasiões e secretáriogeral da AFA. Por sua parte,Meiszner revelou sentir-seprivilegiado por estar em umalto fórum do futebol sul-americano e que honrará seucargo com humildade eempenho.

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014As autoridades presentes

coincidiram em apresentar embreve uma petição à FIFA a fimde esclarecer o sistema dedisputa do playoff por uma vagaao Mundial que deverão jogar oquinto classificado da Américado Sul e o quarto da Ásia. ACONMEBOL ainda solicita que asegunda partida seja disputadauma semana depois da primeira,para dar tempo às equipes derecuperar-se fisicamente após apartida e duas longas viagens.

Também foi lembrado queo segundo encontro deve serdisputado na América do Sul. Foipedido à FIFA uma comunicaçãopor escrito em tal sentido. Estainquietude foi exposta após oinforme apresentado pelossenhores Manuel Burga e JuanÁngel Napout em relação às

América do Sul solicita precisões sobre o playoffSudamérica solicita precisiones sobre el repechaje

Com a distinguida presença do presidente da FIFA, o Comitê Executivo se reuniu no Salão Copa Libertadores do Hotel Bourbon CONMEBOL.Con la distinguida presencia del presidente de la FIFA, el Comité Ejecutivo se reunió en el Salón Copa Libertadores del Hotel Bourbon CONMEBOL.

NOTÍCIASNOTICIAS

Page 78: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

78 � CSF

NOTÍCIASNOTICIAS

Chiriboga (Ecuador), Juan ÁngelNapout (Paraguay), Manuel Bur-ga (Perú), Sebastián Bauzá (Uru-guay) y Rafael Esquivel (Vene-zuela), así como los miembrosdel Comité Ejecutivo de la CON-MEBOL, señores Eugenio Figue-redo (Vicepresidente, Uruguay),José Luis Meiszner (SecretarioGeneral, Argentina), RómerOsuna (Tesorero, Bolivia) y los di-rectores Francisco Acosta (Ecua-dor), Marco Polo del Nero (Brasil)y Alfredo Asfura (Chile).

PRESENCIA DE BLATTER Y VILLAR

Una vez más, el plenario su-damericano fue enriquecido conlas presencias del presidente dela FIFA, Joseph Blatter, y de unode sus vicepresidentes, ÁngelMaría Villar, quienes agradecie-ron la generosa invitación alcónclave.

El presidente Leoz dio labienvenida formal al Sr. José LuisMeiszner, quien desempeñó porprimera vez la tarea de secreta-rio general. Leoz señaló la vastaexperiencia del dirigente argen-tino, con más de 40 años de ac-tuación en el fútbol, habiendosido, entre otras cosas, presiden-te del Quilmes Atlético Club envarias ocasiones y secretario ge-neral de la AFA. Por su parte,Meiszner dijo sentirse privilegia-do por estar en un alto foro delfútbol sudamericano y que hon-rará su cargo con humildad yempeño.

ELIMINATORIA MUNDIAL 2014

Las autoridades presentescoincidieron en presentar enbreve una petición a la FIFA pa-ra aclarar el sistema de disputadel repechaje por un cupo alMundial que deberán jugar elquinto clasificado de Sudaméri-ca y el cuarto de Asia. Al res-pecto, la CONMEBOL solicita

prováveis modificações a serintroduzidas no estatuto da FIFA,em que ambos dirigentes têmativa participação representandoa América do Sul.

O Dr. Leoz felicitou Burga eNapout pela gestão que vêmdesenvolvendo nesta matéria.

PROPOSTA SOBRE SEGURANÇAA iniciativa do presidente da

Federação venezuelana, RafaelEsquivel, foi apresentada umaproposta para montar umainfraestrutura de segurança nosestádios sul-americanos. Osenhor José Clemente, executivode uma empresa espanhola foiconvidado a explicar os alcancesdo projeto, que conformemanifestou, não terá custo paraas instituições que se empenhemem aplicar este sistema.

Decidiu-se pôr em análise ainquietude, ainda que foiconsiderado o fato de que osclubes proprietários de estádiosterão a liberdade de adotar omencionado sistema desegurança.

FUTSAL E FUTEBOL DE PRAIAO senhor Eugenio

Figueredo, responsável daComissão de Futsal e Futebol dePraia indicou que os torneiosMerconorte e Mercosulsuspendidos no ano passado porcausa de problemas econômicosserão disputados este ano de 15a 22 de abril. Recordou que,dentre estas competições,surgirão os classificados noMundial da Tailândia a serdisputado de 2 a 18 denovembro. Quatro equipes sul-americanas se classificarão paraeste Mundial.

Quanto ao sul-americano deFutebol de Praia, classificatóriopara o Mundial do Taiti, sãovárias as associações quepretendem organizar, razão pelaqual foi passado a estudo.

SUL-AMERICANO SUB-17 NA BOLÍVIA

O senhor Carlos Chávez deua conhecer as sedes do torneiode referência, as quais serãoSucre para o grupo “A” e SantaCruz de la Sierra para o “B”. Osgrupos estão constituídos daseguinte maneira: “A”, Bolívia,Argentina, Uruguai, Peru eEquador. “B”, Brasil, Chile,Colômbia, Paraguai e Venezuela.A competição será de 9 a 25 demarço.

O presidente da FederaçãoPeruana exaltou o Dr. Leoz peloesforço econômico quedemanda a organização destetorneio, que não gera recursos eque é amplamente apoiado pelaCONMEBOL.

SUL-AMERICANO SUB-20 FEMININO

O senhor Rómer Osunabrindou detalhes do torneio dereferência, que se disputou comêxito em Curitiba, Brasil, e quefoi conquistado pela seleçãolocal. Brasil e Argentinaganharam as duas vagas no jogopara o Mundial da categoria aser disputado no Japão de 19 deagosto a 8 de setembro próximo.Este Mundial a princípio ia serdisputado em Uzbequistão, masa sede foi transferida porproblemas técnicos e de logística,segundo informou a FIFA.

COPA SANTANDERLIBERTADORES E CURSOARBITRAL

O secretário executivosenhor Francisco Figueredo Brítezdeu um informe da competição,que na semana vindoura darácomeço a sua fase de grupos.Também informou sobre umcurso de árbitros que se realizouna CONMEBOL de 28 de janeiroa 1° de fevereiro. Participaram 34árbitros de primeira linha de todaa América do Sul como preparo

para um grande objetivo: oMundial 2014.

Um dos instrutores foi osuíço Massimo Busacca, enviadoda FIFA, junto ao presidente daComissão de Árbitros daCONMEBOL, Dr. Carlos Alarcón.

CALENDÁRIO INTERNACIONALO senhor José Luis Meiszner

informou a todos os presentessobre os campeonatos locais dasassociações da América do Sul.Indicou que se deverá remitir àentidade matriz as datas destestorneios nacionais para incluí-losno calendário internacional decompetições.

COPA LIBERTADORES SUB-20Finalmente foi informado

que a Copa Libertadores Sub-20cuja 2ª Edição se realizará noPeru de 15 de junho a 1° dejulho, é um torneio cujosparticipantes deverão seclassificar em base ao sistemaque estime conveniente cadaAssociação nacional. Foirecordado que além doUniversitario (Peru) e BocaJuniors (Argentina), campeão esub-campeão da ediçãoinaugural, haverá outras 12equipes sul-americanas, uma doMéxico e outra da Europa.

En una deliberación presidi-da por el Dr. Nicolás Leoz,el Comité Ejecutivo de la

Confederación Sudamericanade Futbol se reunió el 4 de febre-ro en el Salón Copa Libertadoresdel hotel de la entidad, situadoen el complejo administrativo desu sede de Luque, Gran Asun-ción. Se trató un variado tema-rio, con asistencia de los Sres.presidentes de Asociaciones Na-cionales Julio Humberto Gron-dona (Argentina), Carlos Chávez(Bolivia), Luis Bedoya (Colom-bia), Sergio Jadue (Chile), Luis

Page 79: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 79

que el segundo partido se dis-pute una semana después delprimero, para dar tiempo a losequipos a una recuperación físi-ca tras el partido y dos largosviajes.

Asimismo se recordó que elsegundo encuentro debe dispu-tarse en Sudamérica. Se pidió ala FIFA una comunicación porescrito en tal sentido. Esta in-quietud fue presentada tras elinforme elaborado por los seño-res Manuel Burga y Juan ÁngelNapout en relación a las proba-bles modificaciones a ser intro-ducidas en el estatuto de la FIFA,en el que ambos dirigentes tie-nen activa participación repre-sentando a Sudamérica.

El Dr. Nicolás Leoz felicitó aManuel Burga y Juan Ángel Na-pout por la gestión que vienendesarrollando en esta materia.

PROPUESTA SOBRE SEGURIDADA iniciativa del presidente

de la Federación Venezolana,Rafael Esquivel, fue presentadauna propuesta para montar in-fraestructura de seguridad enlos estadios sudamericanos. Elseñor José Clemente, ejecutivode una empresa española, fueinvitado a explicar los alcancesdel proyecto que, según mani-festó, no tendrá costo para lasinstituciones que resuelvan apli-car este sistema.

Se decidió pasar a estudio lainquietud, aunque se puso derelieve que serán los clubes pro-pietarios de estadios quienestendrán la libertad de adoptar elmencionado sistema de seguri-dad.

FUTSAL Y FÚTBOL PLAYAEl señor Eugenio Figueredo,

responsable de la Comisión deFutsal y Fútbol Playa, indicó quelos torneos Merconorte y Mer-cosur suspendidos el año pasa-do a raíz de problemas econó-

micos se disputarán este añodesde el 15 al 22 de abril. Recor-dó que de estas competicionessurgirán los clasificados para elMundial de Tailandia a realizarsedel 2 al 18 de noviembre. Cua-tro equipos sudamericanos clasi-ficarán para este Mundial.

En cuanto al sudamericanode Futbol Playa, clasificatorio pa-ra el Mundial de Tahití, variasasociaciones pretenden su orga-nización, por lo cual se pasó aestudio el tema.

SUDAMERICANO SUB-17FEMENINO EN BOLIVIA

El señor Carlos Chávez dio aconocer las sedes del torneo dereferencia, las cuales serán Sucrepara el grupo “A” y Santa Cruzde la Sierra el “B”. Los gruposestán constituidos de la siguien-te manera: “A”, Bolivia, Argen-tina, Uruguay, Perú y Ecuador.“B”, Brasil, Chile, Colombia, Pa-raguay y Venezuela. La competi-ción se desarrollará del 9 al 25de marzo próximo.

El presidente de la Federa-ción Peruana alabó al Dr. Leozpor el esfuerzo económico quedemanda la organización de es-te torneo, que no genera recur-sos y que es ampliamente apo-yado por la CONMEBOL.

SUDAMERICANO SUB-20 FEMENINO

El señor Rómer Osuna brin-dó detalles del torneo de refe-rencia, que se disputó con éxitoen Curitiba, Brasil, y que fueconquistado por la selección lo-cal. Brasil y Argentina obtuvie-ron las dos plazas en juego parael Mundial de la categoría a dis-putarse en Japón del 19 deagosto al 8 de septiembre próxi-mo. Este Mundial en principioiba a disputarse en Uzbekistán,pero se cambió la sede por pro-blemas técnicos y de logística,según informó la FIFA.

COPA SANTANDER LIBERTADORES Y CURSOARBITRAL

El secretario ejecutivo Fran-cisco Figueredo Brítez dio un in-forme de la competición, que enla segunda semana de febrerodio comienzo a su fase de gru-pos. También informó sobre uncurso de árbitros que se realizóen la CONMEBOL del 28 deenero al 1° de febrero. Participa-ron 34 árbitros de primera líneade toda Sudamérica como pre-paración hacia un gran objetivo:el Mundial 2014.

Uno de los instructores fueel suizo Massimo Busacca, envia-do por FIFA, junto al presidentede la Comisión de Árbitros de laCONMEBOL, Dr. Carlos Alarcón.

CALENDARIO INTERNACIONALEl señor José Luis Meiszner

informó a todos los presentes

sobre los campeonatos localesde las asociaciones de Suda-mérica. Indicó que se deberánremitir a la FIFA las fechas deestos torneos nacionales paraincluirlos en el calendario inter-nacional de competiciones.

COPA LIBERTADORES SUB-20Finalmente se informó que

la Copa Libertadores Sub-20,cuya 2ª edición se realizará enPerú desde el 15 de junio al 1°de julio, es un torneo cuyos par-ticipantes deberán clasificar enbase al sistema que estime con-veniente cada Asociación Na-cional.

Se recordó que además deUniversitario (Perú) y Boca Ju-niors (Argentina), campeón ysubcampeón de la edición inau-gural, habrá otros 12 equipossudamericanos, más uno deMéxico y otro de Europa.

2/6 a Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 5 a 10)16/10 Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 5 a 10)

15/6 a Peru 2a Copa Libertadores Sub-201/7 2da Copa Libertadores Sub-20

25/7 a 11/8 Inglaterra Torneios Olímpicos de Futebol (feminino e masculino) Torneos Olímpicos de Fútbol (femenino y masculino)

1/8 Japão 5a Copa Suruga Bank5ta Copa Suruga Bank

19/8 a Japão 6a Copa Mundial Feminina Sub-20 da FIFA8/9 6ra Copa Mundial Femenina Sub-20 de la FIFA

22/9 a Azerbaijão 3a Copa Mundial Feminina Sub-17 da FIFA13/10 3ra Copa Mundial Femenina Sub-17 de la FIFA

2 a 18/11 Tailândia 7a Copa Mundial de Futsal da FIFA7ma Copa Mundial de la FIFA

6 a 16/12 Japão 9a Copa Mundial de Clubes da FIFA9na Copa Mundial de Clubes de la FIFA

Janeiro- Argentina 26o Campeonato Sul-Americano Sub-20Fevereiro 26to Campeonato Sudamericano Sub-20

Março- Argentina 15o Campeonato Sul-Americano Sub-17Abril 15to Campeonato Sudamericano Sub-17

2013

AGENDA 2012

Page 80: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

1 DE MARÇO1922… Nasce Luis Alonso “Lula”, técnicomulticampeão do Santos. Ganhou 21 títulos noclube. Não foi jogador de futebol, era taxista nacidade de Santos.

1932... Funda-se o clube Danubio do Uruguai.

4 DE MARÇO1982… Com gols de Jorge “Polilla” Da Silva eAmaro Nadal, o Uruguai ganha a Copa Nehrú, naÍndia, ao superar a China por 2-0.

6 DE MARÇO1962... Nasce José Batista, o jogador maisrapidamente expulso num Mundial. Ao minuto dapartida Uruguai 0 – Escócia 0 recebeu o cartãovermelho do juiz francês Joel Quiniou no Mundial‘86.

7 DE MARÇO1992... Morre aos 91 anos Paulo Machado deCarvalho, chefe da delegação do Brasil naconquista das Copas do Mundo de 1958 e 1962. O estádio municipal localizado no bairro dePacaembu, São Paulo, leva seu nome.

9 DE MARÇO1972… O “goleiro poeta” Artemio Villanueva atuapela última vez na defesa do Cerro Porteño pelaCopa Libertadores. Sua equipe cai por 3-1 ante oOlímpia. O último gol é anotado pelo “Lobo”Carlos Diarte.

10 DE MARÇO2002... River Plate vence o Boca Juniors na própriaBombonera 3-0 com tantos de Esteban Cambiasso,Eduardo Coudet, e um golaço de bola alta deRicardo Ismael Rojas.

12 DE MARÇO2002… Dez gols. No Hernando Siles, Bolívar eAtlético Paranaense empatam 5-5 pelaLibertadores.

13 DE MARÇO1892… Nasce Pedro Calomino, o primeiro ídoloda história do Boca Juniors. Inventor da jogadachamada “bicicleta”.

16 DE MARÇO1972… Inferioridade numérica naLibertadores. Olímpia iguala emAssunção 2-2 com Atlético Mineiro(dirigido por Telê Santana) quando ojogo é suspendido porque o conjuntobrasileiro sofre cinco expulsões (Grapete,Oldair, Ronaldo, Darío e Lola). Segundo oregulamento, a CONMEBOL dá porvencedora a equipe paraguaia.

18 DE MARÇO 1972… Nasce o artilheiro colombiano Iván RenéValenciano, potente goleador colombiano.

19 DE MARÇO1902... Nasce Manuel Seoane, ilustre goleador doIndependiente e da Seleção Argentina. Foi técnicoda Argentina campeã na Copa América de 1937.

1942... Funda-se o Deportivo San José, da cidadede Oruro (Bolívia).

2002... Histórica goleada. O Real Potosí supera oPeñarol 6-1 pela Copa Libertadores. Raúl Cardozo,Cristian Reynaldo (3), Darwin Peña e Wilder Zabalaanotam para os bolivianos; Gabriel Cedrés para oPeñarol.

21 DE MARÇO1982… No estádio Maracanã, 150.289 bilhetesvendidos para ver a Seleção Brasileira vencer aAlemanha Ocidental 1-0 com gol de Junior nominuto 86.Jogam, entre outros, Zico, Careca, Eder, Leandro,Schumacher, Kaltz, Stielicke, Briegel, Matthaus …

22 DE MARÇO1972… Na vitória do Barcelona do Equador anteo Chaco Petrolero da Bolívia 3-0, marca seu últimogol na Copa Libertadores o grande Alberto Spencer.

25 DE MARÇO1972... Nasce em Avellaneda, Argentina, “oTouro” Roberto Acuña, que disputou 3 Mundiaiscom o Paraguai. Ainda atua no clube Rubio Ñu, deAssunção.

26 DE MARÇO1952... Nasce Willington Ortiz, um dos maioresfutebolistas colombianos da história.

2002… É fundado o Boyacá Chicó, da Colômbia.

30 DE MARÇO1952... Em seu tour pela Espanha, o Millonariosda Colômbia vence o Real Madrid 4-2 com doisgols de Alfredo Di Stéfano, que estréia no estádio

Chamartín. No ano seguinte passaria ao Madrid ea lenda se iniciaria.

3 DE ABRIL1942… Nasce Ademir Da Guia, ídolo do Palmeirase filho do grande Domingos Da Guia. Um busto debronze, localizado frente ao estádio do clube,perpetua a sua memória.

5 DE ABRIL1962... Funda-se o clube Universitariode Sucre, Bolívia. O seu nomecompleto é Universitario San FranciscoXavier.

6 DE ABRIL1952… A seleção brasileira volta a

jogar numa partida oficial trás oMaracanaço. Logo após 21 meses sem

atividade, o Scratch estréia no Pan-Americano doChile vencendo o México 2-0 com dois gols deBaltazar.

7 DE ABRIL1992… Histórico. San José da Bolívia empata 1-1com o São Paulo de Telê Santana no Morumbi (golsde Palhinha e Divar Condarco), pela CopaLibertadores.

8 DE ABRIL1942… É fundado o clube Atlético NacionalPotosí, da Bolívia.

9 DE ABRIL1972... É fundado o Portuguesa de Acarigua,Venezuela.

11 DE ABRIL1942... Nasce Julio Meléndez, grande marcadorcentral peruano, ídolo do Boca Juniors.

2002… Nacional de Montevidéu vence emBuenos Aires logo depois de 42 anos: 1-0 ao VélezSarsfield pela Libertadores, com gol de MarcoVanzini.

13 DE ABRIL1952… Pelo torneio Pan-Americano, Chile vence ocampeão mundial Uruguai 2-0 com tantos de AtilioCremaschi e Manuel Muñoz.

O TÚNEL DO TEMPO

El Túnel del Tiempo

POR MARCELO MÁRMOL DE MOURA (*)

80 � CSF

Vélez Sarsfield 0 - Nacional 1

Paulo Machado de Carvalho

Page 81: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

1 DE MARZO1922… Nace Luis Alonso “Lula”, el técnico delSantos multicampeón. Ganó 21 títulos en el club.No fue futbolista, era taxista en la ciudad deSantos.

1932... Se funda el club Danubio de Uruguay.

4 DE MARZO1982… Con goles de Jorge “Polilla” Da Silva yAmaro Nadal, Uruguay gana la Copa Nehrú, en laIndia, al superar 2-0 a China.

6 DE MARZO1962... Nace José Batista,el jugador más rápidamenteexpulsado en un Mundial. Alos 56 segundos del partidoUruguay 0 - Escocia 0, reci-bió la tarjeta roja del juezfrancés Joel Quiniou en laCopa del Mundo México‘86.

7 DE MARZO1992... Muere a los 91años Paulo Machado deCarvalho, jefe de la dele-gación de Brasil en la con-quista de las Copas delMundo de 1958 y 1962.El estadio municipal ubica-do en el barrio Pacaembú,de San Pablo, lleva sunombre.

9 DE MARZO1972… El “arqueropoeta” Artemio Villanueva actúa por última vez enla valla de Cerro Porteño por laCopa Libertadores. Su equipo cae 3-1 anteOlimpia. El último gol se lo anota el “Lobo”Carlos Diarte.

10 DE MARZO2002... River Plate le gana a Boca Juniors en lapropia Bombonera 3-0 con tantos de EstebanCambiasso, Eduardo Coudet, y un golazo deemboquillada de Ricardo Ismael Rojas.

12 DE MARZO2002… Diez goles. En el Hernando Siles, Bolívar

y Atlético Paranaense empatan 5-5 por laLibertadores. Bolívar perdía 5 a 1.

13 DE MARZO1892… Nace Pedro Calomino, el primer ídolo dela historia de Boca Juniors.Inventor de la jugada llamada “la bicicleta”.

16 DE MARZO1972… Inferioridad numérica en la Libertadores.Olimpia iguala en Asunción 2-2 con AtléticoMineiro (dirigido por Telé Santana) cuando el parti-do se suspende porque el conjunto brasileño sufrecinco expulsiones (Grapete, Oldair, Ronaldo, Darío yLola). Según el reglamento, la CONMEBOL dacomo vencedor al equipo paraguayo.

18 DE MARZO1972… Nace Iván René Valenciano, potente gole-ador colombiano.

19 DE MARZO1902... Nace Manuel Seoane, ilustre goleador deIndependiente y la Selección Argentina. Fue técni-co de Argentina campeón en la Copa América de1937.

1942... Se funda el Deportivo San José, de la ciu-dad de Oruro (Bolivia).

2002... Histórica goleada. El RealPotosí supera a Peñarol 6-1por la Copa Libertadores. RaúlCardozo, Cristian Reynaldo (3),Darwin Peña y Wilder Zabalaanotan para los bolivianos;Gabriel Cedrés para Peñarol.

21 DE MARZO1982… En el estadio Maracaná,150.289 boletos vendidos paraver a la Selección Brasileñaganarle a Alemania Occidental 1-0 con gol de Junior en el minuto86.Juegan, entre otros, Zico, Careca,Eder, Leandro, Schumacher, Kaltz,Stielicke, Briegel, Matthaus …

22 DE MARZO1972… En la victoria delBarcelona SC ante ChacoPetrolero de Bolivia 3-0, marca su

último gol en la Copa Libertadores el gran AlbertoSpencer.

25 DE MARZO1972... Nace en Avellaneda, Argentina, “el Toro”Roberto Acuña, quien disputó 3 Mundiales conParaguay. Aún actúa en Rubio Ñu, de Asunción.

26 DE MARZO1952... Nace Willington Ortiz, uno de los másgrandes futbolistas colombianos de la historia.

2002… Se funda el Boyacá Chicó, de Colombia.

CSF � 81

14 DE ABRIL1912... Funda-se o Santos do Brasil, clube de Pelé.

1962… Funda-se o clube Guabirá, de Montero,Bolívia.

1972… Nasce o arqueiro colombiano MiguelCalero.

15 DE ABRIL1962… Inaugura-se o estádio Carlos Dittborn, nacidade chilena de Arica.

1972... Tostão é transferido pelo Cruzeiro de BeloHorizonte ao Vasco da Gama por um valorequivalente a 600 mil dólares na época, umafortuna.

17 DE ABRIL2002... Em um amistoso ante o Portugal, Cafupassa a ser o novo recordista de jogos na SeleçãoBrasileira com 104, contra 103 de Taffarel.

18 DE ABRIL 1972… Barcelona SC abandona o campo. Aos 34minutos de jogo, a equipe do Equador deixa ocampo do Independiente trás um gol polêmico deManuel Magán para a equipe argentina. Foramexpulsos Pedro León e Alberto Spencer. AConmebol, dois dias depois, confirma o resultadoIndependiente 1 - Barcelona SC 0.

19 DE ABRIL1972... Em Paulista, estado de Pernambuco, nasceVitor Borba Ferreira Gomes “Rivaldo”. Continuajogando, agora no Kabuscorp SC, da Angola.

22 DE ABRIL1982… Nasce Kaká.

25 DE ABRIL1942... Na derrota do Independiente emAvellaneda 4-2 ante San Lorenzo, jogam pelaúltima vez juntos com a casaca vermelha VicenteDe la Mata, Arsenio Erico e Antonio Sastre.

1972… Com três gols de Oswaldo “Cachito”Ramírez, Universitario de Lima empata 3-3 comNacional de Montevidéu no Centenário, pela CopaLibertadores. Os gols uruguaios são de Luis Artimee Luis Cubilla (2).

26 DE ABRIL1992… 13-0. Com esse resultado o SportMarítimo vapula o Salineros de Araya pelotorneio profissional venezuelano. Os gols: NoelSanvicente 3, José López 3, Nelson Gómez 2,Norberto Cadavid 2, Gustavo Caraballo 2 eHéctor Rivas 1.

27 DE ABRIL1962… Dolorosa derrota. Uruguai perde ante a União Soviética no estádio Lenin, de Moscou, 5 a 0.

30 DE ABRIL1912… Funda-se o América Futebol Clube, deBelo Horizonte.

Luis Alonso “Lula”

Manuel Seoane

(*) COM A COLABORAÇÃO DE CLÁUDIO DIESMANN (BRASIL)

Page 82: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

30 DE MARZO1952... En su gira por España, Millonarios deColombia le gana al Real Madrid 4-2 con dosgoles de Alfredo Di Stéfano, que debuta en elestadio Chamartín. Al año siguiente pasaría alMadrid y se iniciaría la leyenda.

3 DE ABRIL1942… Nace Ademir Da Guía, ídolo de Palmeiras ehijo del gran Domingos Da Guía. Un busto de bron-ce, ubicado frente al estadio del club, perpetúa surecuerdo.

5 DE ABRIL1962... Se funda el club Universitario de Sucre,Bolivia. Su nombre completo es Universitario SanFrancisco Xavier.

6 DE ABRIL1952… La Selección Brasileña vuelve a jugar unpartido oficial tras el Maracanazo. Luego de 21meses sin actividad, el Scratch debuta en elPanamericano de Chile venciendo a México 2-0con dos goles de Baltazar.

7 DE ABRIL1992… Histórico. El San José de Bolivia empata1-1 con el São Paulo de Telé Santana en elMorumbí (goles de Palhinha y Divar Condarco),por la Copa Libertadores.

8 DE ABRIL1942… Se funda el Club Atlético NacionalPotosí, de Bolivia.

9 DE ABRIL1972... Se funda el Portuguesa, de Acarigua,Venezuela.

11 DE ABRIL1942... Nace Julio Meléndez, exquisito marcadorcentral peruano, ídolo de Boca Juniors.

2002… Nacional de Montevideo gana enBuenos Aires luego de 42 años: 1-0 a VélezSarsfield por la Libertadores, con gol de MarcoVanzini.

13 DE ABRIL1952… Por el torneo Panamericano, Chile venceal campeón mundial Uruguay 2-0 con tantos deAtilio Cremaschi y Manuel Muñoz.14 DE ABRIL1912... Se funda el Santos FC de Brasil, el clubde Pelé.

1962… Se funda el club Guabirá, de Montero,Bolivia.

1972… Nace el arquero colombiano MiguelCalero.

15 DE ABRIL1962… Se inaugura el estadio Carlos Dittborn,en la ciudad chilena de Arica.

1972... Tostão es transferido por Cruzeiro deBelo Horizonte a Vasco da Gama por un valorequivalente a 600 mil dólares de la época, unafortuna.

17 DE ABRIL2002... En un amistoso ante Portugal, Cafú pasaa ser el nuevo recordista de juegos en la SelecciónBrasileña, con 104, contra 103 de Taffarel.

18 DE ABRIL1972… El Barcelona SC abandona la cancha.A los 34 minutos de juego, el equipo deEcuador deja el campo de Independiente trasun gol polémico de Manuel Magán para elequipo argentino. Son expulsados Pedro León yAlberto Spencer. La CONMEBOL, dos días des-pués, confirma el resultado Independiente 1 -Barcelona SC 0.

19 DE ABRIL1972... En Paulista, estado de Pernambuco, naceVitor Borba Ferreira Gomes “Rivaldo”. Siguejugando, ahora en el Kabuscorp SC, de Angola.

22 DE ABRIL1982… Nace Kaká.

25 DE ABRIL1942... En la derrota deIndependiente en Avellaneda4-2 ante San Lorenzo, jue-gan por última vez juntoscon la casaca roja VicenteDe la Mata, Arsenio Erico yAntonio Sastre.

1972… Con tres goles deOswaldo “Cachito” Ramírez,Universitario de Lima empata3-3 con Nacional de

Montevideo en el Centenario, por la CopaLibertadores. Los goles uruguayos son de LuisArtime y Luis Cubilla (2).

26 DE ABRIL1992… 13-0. Con ese resultado el SportMarítimo vapulea a Salineros de Araya por el tor-neo profesional venezolano. Los goles: NoelSanvicente 3, José Ramón López 3, Nelson Gómez2, Norberto Cadavid 2, Gustavo Caraballo 2 yHéctor Rivas 1.

27 DE ABRIL1962… Dolorosa derrota. Uruguay pierde ante laUnión Soviética en el estadio Lenin de Moscú por5-0.

30 DE ABRIL1912… Se funda el América Futebol Clube, deBelo Horizonte.

O TÚNEL El Túnel del Tiempo Bolívar 5 - Atl. Paranaense 5

Tostão

Oswaldo Ramírez

DO TEMPO

82 � CSF

Page 83: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 83

UNIVERSIDAD DE CHILEChile

Em 29 de dezembro,Universidad de Chilesuperou 3-0 o Cobreloa no

segundo jogo da revanche finaldo torneio Clausura, disputadono Estádio Nacional. Somouassim outro lauro ao Abertura e àCopa Sul-Americana,conquistada duas semanas antes.Com seu 15° título nacional, a ‘U’completou a melhor temporadade seus 84 anos de história comum celebradíssimo tripleto.

Após igualar a zero emCalama, o conjunto azul tirouuma rápida vantagem através deGustavo Canales (24’), emseguida mercê de uma fantásticajogada de Eduardo Vargas (28’) epor último graças a um fortedisparo de Matías Rodríguez(35’). No complemento entrouDiego Rivarola, ídolo dainstituição, que se despediunesse dia do clube e foiovacionado.

Na partida consagratóriajogaram Johnny Herrera, OsvaldoGonzález, Marcos González(Albert Acevedo), José Rojas,Gustavo Lorenzetti (Rivarola),Charles Aránguiz, Marcelo Díaz,Eugenio Mena, Vargas, Canales(Matías Rodríguez), FranciscoCastro. O técnico argentino JorgeSampaoli expressou sua emoção:“A ‘U’ me deu a alegria de vivero melhor ano da minha carreiracomo treinador. Isso eu jamais ireiesquecer”.

O campeão havia ganhado afase de classificação com 8pontos de vantagem sobre oCobreloa, com 11 triunfos e 6empates. Nos play-offs foicontundente frente ao UniónEspañola e somente parpadeouna semifinal ante o UniversidadCatólica, que se impôs encima dahora no segundo jogo, cortandouma longa racha sem derrotas.Esteban Paredes, do Colo Colo,foi o goleador do torneio com 14 tantos.

El 29 de diciembre, Universi-dad de Chile superó 3-0 aCobreloa en el segundo jue-

go de la final del torneo Clausura,disputado en el Estadio Nacional.Sumó así otro lauro al Apertura ya la Copa Sudamericana, con-quistada dos semanas antes. Consu 15° título nacional, la ‘U’ com-pletó la mejor temporada de sus84 años de historia con un cele-bradísimo triplete.

Tras igualar a cero en Cala-ma, el conjunto azul sacó rápidaventaja por medio de GustavoCanales (24’), en seguida merceda una fantástica jugada de Eduar-do Vargas (28’) y por último gra-cias a un fuerte disparo de MatíasRodríguez (35’). En el comple-mento ingresó Diego Rivarola,ídolo de la institución, que se des-pidió ese día del club y fue ovacio-nado.

En el partido consagratorio ju-

garon Johnny Herrera, OsvaldoGonzález, Marcos González (Al-bert Acevedo), José Rojas, GustavoLorenzetti (Rivarola), Charles Arán-guiz, Marcelo Díaz, Eugenio Me-na, Vargas, Canales (Matías Rodrí-guez), Francisco Castro. El directortécnico argentino Jorge Sampaoliexpresó su emoción: “La ‘U’ medio la alegría de vivir el mejor añode mi carrera como entrenador.Eso no lo voy a olvidar nunca”.

El campeón había ganado lafase de clasificación con 8 puntosde ventaja sobre Cobreloa, con11 triunfos y 6 empates. En losplay-offs fue contundente frentea Unión Española y solamenteparpadeó en la semifinal anteUniversidad Católica, que se im-puso sobre la hora en el segundojuego, cortando luna larga rachasin derrotas. Esteban Paredes, deColo Colo, fue el goleador deltorneo con 14 tantos.

DIA

RIO

EL

MER

CU

RIO

/ SA

NTI

AG

O

CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2011

Despedida triunfal do goleador Eduardo Vargas. Com outro troféu antes de mudar seu grande jogo ao NápolesDespedida triunfal del goleador Eduardo Vargas. Con otro trofeo antes de mudar su gran juego a Nápoles.

ÚLTIMOS CAMPEÕESÚltimos campeones

1997 (C) Colo Colo1998 Colo Colo1999 Universidad de Chile2000 Universidad de Chile2001 Santiago Wanderers2002 (A) Universidad Católica2002 (C) Colo Colo2003 (A) Cobreloa2003 (C) Cobreloa2004 (A) Universidad de Chile2004 (C) Cobreloa2005 (A) Unión Española2005 (C) Universidad Católica2006 (A) Colo Colo2006 (C) Colo Colo2007 (A) Colo Colo2007 (C) Colo Colo2008 (A) Everton2008 (C) Colo Colo2009 (A) Universidad de Chile2009 (C) Colo Colo2010 Universidad Católica2011 (A) Universidad de Chile2011 (C) Universidad de Chile

(A) Torneio Abertura(C) Torneio Clausura

CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2011

Page 84: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

84 � CSF

Como muitas outras vezes,o futebol do mundopremiou o talento sul-

americano. As brilhantes atuaçõesde Lionel Messi em 2011 tiveramum reconhecimento abrumadorpor parte da família do futebolmundial. O auge do dia 9 dejaneiro no Palácio de Congressosde Zurique não oferecia dúvidas,porém houve um silêncio deaparente suspense quandoRonaldo Nazario de Lima,máximo goleador da história dasCopas do Mundo, ia anunciar o melhor jogador de futebol do ano.

Cada um dos 464 votantesdeveria nomear um trio porordem de preferência. E 365deles elegeram o Messi como onúmero 1. Uma cifra impactanteque equivale a um 78,66% dosparticipantes. Colocaram-no emprimeiro lugar: 104 dos seuscolegas capitães, 121 treinadoresde seleções e 140 jornalistas.

Entre os comunicadores, que noano anterior haviam votado porWesley Sneijder, desta vez obteve89% das preferências.

O capitão da SeleçãoArgentina dirigiu-se ao público:“É um enorme prazer obter estereconhecimento pela terceira vez,uma grande honra. Queroagradecer a todos os jogadores etreinadores que votaram emmim, mas acima de tudo aosmeus colegas do Barcelona e daSeleção Argentina, sem os quaisisso tudo teria sido impossível.Entretanto, desejo compartilharespecialmente com Xavi, que omerece tanto como eu”. Em2011 jogou 68 partidas e marcou58 gols. Com o FC Barcelona foicampeão da Espanha, da Europae do mundo. Ganhou também aSupercopa espanhola e aeuropéia.

Messi integrou de igualmaneira a equipe ideal da FIFA,que também formou parte o seu

GALA DA FIFA 2012 GALA DE LA FIFA 2012

Aluvión de votos paraMessi en su tercer Balón

de Oro consecutivo

Uma cena repetida e feliz. Lionel Messi agradece o novo reconhecimento, junto a Ronaldo, Joseph Blatter, Michel Platini e François Morinière, diretor do France Football.Una escena repetida y feliz. Lionel Messi agradece el nuevo reconocimiento, junto a Ronaldo, Joseph Blatter, Michel Platini y François Morinière, director de France Football.

Enxurrada de votos para Messi na sua terceira Bola de Ouro consecutiva

FOTO

S: F

IFA

BY

GET

TY IM

AG

ES

Page 85: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 85

Como muchas otras veces,el fútbol del mundo pre-mió al talento sudameri-

cano. Las brillantes actuacionesde Lionel Messi en 2011 tuvieronun reconocimiento abrumadorpor parte de la familia del fútbolmundial. El momento cumbre del9 de enero en el Palacio de Con-gresos de Zúrich no ofrecía du-das, pero hubo un silencio deaparente suspenso cuando Ronal-do Nazário de Lima, máximo go-leador de la historia de las Copasdel Mundo, iba a anunciar al me-

jor futbolista del año. Cada uno de los 464 votan-

tes debía postular una terna pororden de preferencia. Y 365 deellos eligieron a Messi como el nú-mero 1. Una cifra impactante queequivale a un 78,66% de los par-ticipantes. Lo colocaron en primerlugar 104 de sus colegas capita-nes, 121 entrenadores de selec-ciones y 140 periodistas. Entre loscomunicadores, que el año ante-rior habían preferido a WesleySneijder, esta vez obtuvo el 89%de las preferencias.

El capitán de la Selección Ar-gentina se dirigió al público: “Esun enorme placer obtener estereconocimiento por tercera vez,un gran honor. Quiero agradecera todos los jugadores y entrena-

dores que me votaron, pero sobretodo a mis compañeros del Barce-lona y de la Selección Argentina,sin los cuales esto hubiera sidoimposible. Sin embargo, deseocompartirlo especialmente conXavi, quien lo merece tanto comoyo”. En 2011 jugó 68 partidos ymarcó 58 goles. Con el FC Barce-lona fue campeón de España, deEuropa y del mundo. Ganó tam-bién la Supercopa española y laeuropea.

Messi integró asimismo elequipo ideal de la FIFA, del quetambién formó parte su compa-ñero del FC Barcelona, el brasile-ño Dani Alves. El premio a la Me-jor Jugadora Mundial corres-pondió a la japonesa Homare Sa-wa, secundada por Marta, que

había ganado el galardón los cin-co años anteriores.

NEYMAR RECIBIÓ EL PREMIO PUSKAS

La carrera creciente de Ney-mar recibió también un trofeo enZúrich. El premio Puskas, homena-je al célebre artillero húngaro, seotorga al mejor gol del año. Conmás de 1.300.000 votos a travésde Internet, un fantástico tanto deNeymar ante Flamengo prevaleciósobre el de Lionel Messi al Arsenal,en que eludió al arquero con unsombrerito, y uno de Wayne Roo-ney de chilena ante ManchesterCity.

El premio fue anunciado porel delantero mexicano Hugo Sán-chez. La joven estrella del Santos

manifestó: “Estoy muy feliz de es-tar en esta gran fiesta y de habercompetido con dos grandes juga-dores. Se lo agradezco a Dios y atodos ustedes”. En la formidablejugada, Neymar tomó el balón so-bre la banda izquierda, pocos me-tros en campo contrario. Pasó en-tre dos jugadores, hizo una pared yencaró frontalmente entre cuatrodefensores. Eludió con un toquemaravilloso al último marcador ydefinió con sutileza por encima delportero. “Creo que fue el mejorgol de mi carrera. Fue una jugadaprácticamente completa”, agregó.

Ano Vencedora Clube-NacionalidadeAño Ganadora Club-Nacionalidad

2001 Mia HAMM Washington Freedom - norte-americana2002 Mia HAMM Washington Freedom - norte-americana2003 Birgit PRINZ Carolina Courage - alemã2004 Birgit PRINZ 1.FFC Frankfurt - alemã2005 Birgit PRINZ 1.FFC Frankfurt - alemã2006 MARTA Vieira da Silva Umea IK - brasileira2007 MARTA Vieira da Silva Umea IK - brasileira2008 MARTA Vieira da Silva Umea IK - brasileira2009 MARTA Vieira da Silva Los Ángeles Sol - brasileira2010 MARTA Vieira da Silva FC Gold Pride - brasileira2011 Homare SAWA INAC Kobe Leonessa - japonesa

MELHOR JOGADORA MUNDIAL DA FIFAJugadora del Año de la FIFA

Ano Vencedor Clube-NacionalidadeAño Ganador Club-Nacionalidad

1991 Lothar MATTHÄUS FC Internazionale - alemão1992 Marco VAN BASTEN AC Milán - holandês1993 Roberto BAGGIO Juventus - italiano1994 ROMÁRIO FC Barcelona - brasileiro1995 George WEAH AC Milán - liberiano1996 RONALDO PSV Eindhoven e FC Barcelona - brasileiro 1997 RONALDO FC Barcelona e Internazionale - brasileiro1998 Zinedine ZIDANE Juventus - francês1999 RIVALDO FC Barcelona - brasileiro2000 Zinedine ZIDANE Juventus - francês2001 Luis FIGO Real Madrid - português2002 RONALDO Internazionale e Real Madrid - brasileiro2003 Zinedine ZIDANE Real Madrid - francês2004 RONALDINHO FC Barcelona - brasileiro2005 RONALDINHO FC Barcelona - brasileiro2006 Fabio CANNAVARO Juventus e Real Madrid - italiano2007 KAKÁ AC Milán - brasileiro2008 Cristiano RONALDO Manchester United - português2009 Lionel MESSI FC Barcelona - argentino2010 Lionel MESSI (*) FC Barcelona - argentino2011 Lionel MESSI (*) FC Barcelona - argentino

(*) A partir de 2010, denomina-se Bola de Ouro da FIFA/France Football

VENCEDORES COMO MELHOR JOGADOR MUNDIAL DA FIFAGanadores como Jugador Mundial de la FIFA

colega do FC Barcelona, obrasileiro Dani Alves. O prêmiocomo Melhor Jogadora Mundialcorrespondeu à japonesa HomareSawa, secundada por Marta, quehavia ganhado o galardão noscinco anos anteriores.

NEYMAR RECEBEU O PRÊMIO PUSKAS

A carreira crescente deNeymar recebeu também umtroféu em Zurique. O prêmioPuskas, homenagem ao célebreartilheiro húngaro, é outorgadoao melhor gol do ano. Com maisde 1.300.000 votos através daInternet, um fantástico gol deNeymar ante o Flamengoprevaleceu sobre o de LionelMessi contra o Arsenal, em que esquivou o arqueiro com um chapéu, e um de WayneRooney de bicicleta ante oManchester City.

O prêmio foi anunciado peloatacante mexicano HugoSánchez. A jovem estrela doSantos manifestou: “Estou muitofeliz em estar nesta grande festae de ter competido com doisgrandes jogadores. Agradeço aDeus e a todos vocês”. Naformidável jogada, Neymartomou a bola sobre a faixaesquerda, a poucos metros, naárea adversária. Passou entre doisjogadores, fez uma parede eencarou frontalmente quatrodefensores. Esquivou com umtoque maravilhoso o últimomarcador e definiu com umtoque por cima do goleiro. “Acho que foi o melhor gol daminha carreira. Foi uma jogadapraticamente completa”,acrescentou.

Neymar no maior cenário dos galardõesdo futebol mundial. Seu grande golsobre o Flamengo foi o melhor de 2011.Neymar en el mayor escenario de losgalardones del fútbol mundial. Su grangol a Flamengo fue el mejor de 2011.

Page 86: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

86 � CSF

Aunanimidade parte dosjornalistas maisconhecidos do

continente, soma-se aos grandesjogadores e diretores técnicos, aratificação do público e dospresidentes da República pedema palavra para que não hajasombra de dúvidas: AlfonsoArévalo Araníbar, para todos TotoArévalo, é uma instituição naBolívia, um emblema dacomunicação esportiva e umsinônimo de seu país.

O Presidente Evo Moralessintetizou esse sentimento:“Quando eu era pequenoescutava os jogos no rádio dopovoado. Já jovem, no quartel,escutava e via o Toto relatando ecomentando na televisão.Alfonso Toto Arévalo é hoje umjornalista muito conhecido emnosso meio e conseguiu essereconhecimento porque semprebrindou a mais ampla coberturaesportiva, informando eeducando. Toto está em todaparte, é um integrador. Nós ovemos em todas as regiões atémesmo ali onde há um eventoesportivo, sempre unindo o país”.

Arévalo empacotou quasemeio século de vivências no livroque há tempos lhe pediam quepublicasse. O apaixonante trajetoenvolve o leitor que percebe seuentusiasmo e esforço, deixaensinamentos aos jornalistas e atoda a família do futebol,pintando também cada evento ecada personagem; as maisinteressantes anedotas quetraçam distintas etapas, com seucoração boliviano que desfrutacada conquista. O livro “La pasiónde mi vida … a los 45 minutosdel primer tiempo” propõe desdeo título os elementosfundamentais da sua carreira atéos 60 anos, que o encontramcom o fervor dos seus inícios.

Advogado, estudioso, relator

desde o berço de Cochabamba,transmitiu mais de 5.000 partidase conduziu 15.000 programas deEsporte Total, levando à suapátria todos os Mundiais desdeArgentina ‘78 e oito JogosOlímpicos, assim como todacompetição que envolve oesporte boliviano.

TALENTO COM AUDÁCIA E PROFISSIONALISMO

-Nós, jornalistas, somostambém atores dos fatosesportivos porque estamospresentes nos grandesacontecimentos. Ao longo destetempo tenho percorrido com asequipes bolivianas toda umahistória, partindo desde a minhaexperiência com o Sul-Americanode 1963 em Cochabamba,

quando estava ainda na sextasérie e transmitia de formaimaginária as partidas dessecampeonato para os meuscompanheiros da escola. Foi umaespécie de cabala porque semprea Bolívia ganhava, ecoincidentemente isso aconteceu.O título de 1963 foi meu primeiroidílio com a seleção nacional.

-Numa tarde de 1967 meapresentei com meu amigo JaimeVillarroel no Rádio Centro, ondepropus meus serviços. Eles medisseram para que eu fosse aoestádio e ficasse ao lado dojornalista titular para ver como sefazia e assim aprender. Desde asexta-feira anterior rezei para queele não fosse o titular e no dia dojogo ele faltou. Estava com ofone de ouvido e logo me

apresentaram sem nenhumaprova, sem saber nem como mechamava. Meu amigo, que tinhaficado na cabine me esperando,disse-lhes que me chamava Toto,um apelido que até esse dia eraexclusivo da minha casa.

-Desde essa tarde nuncadeixei de estar em uma partidaimportante, primeiro emCochabamba e logo em La Paz,que me abriu os braços e meensinou a olhar o país em seuconjunto. O grande drama dosjornalistas esportivos é que temosuma visão muito local com asnossas equipes. Cada partidapara mim é uma estréia. Tive quedar umas três voltas ao mundo,transmiti em todos os países daAmérica do Sul, quase todos daEuropa e nos cinco continentes.

SENTIMENTO DE SELEÇÃO-Fico comovido quando a

Seleção ganha, aí meu coraçãoaguenta ainda mais. Esse amorfez-se incondicional quandochegou a minha vez de narrar noEquador, onde a Seleção marcouo gol classificando para osEstados Unidos ’94. Ali estreei afrase “Gol da minha Bolívia”. Porisso também quis escrever umlivro que refletisse as peripéciasesportivas, porque de algummodo sou testemunha da grandetransformação tecnológica dotempo em que o futebol permitiaque as edições de jornais fossemàs mãos dos leitores, do tempoem que as gravadoras de fitaeram pesadas, onde não haviacelular, não havia satélite, ondefalar de Cochabamba a La Pazera praticamente um milagre. Umtempo puro, cheio de paixão,inspiração e esforço.

-Quando terminou ocontrato de Xavier Azkargorta,um dirigente me perguntou seconhecia algum técnico. Eu lhedei o nome de um que até entãonão era muito conhecido, mas

“Cada partida para mim é uma estréia”

“Cada partido para mí es un debut”

ALFONSO ARÉVALO EMBLEMA DO RÁDIO E TV DA BOLÍVIA / EMBLEMA DE LA RADIO Y TV DE BOLIVIA

Page 87: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 87

que para mim era o técnico que aBolívia precisava. Mas como nãoera muito conhecido odescartaram. Era Marcelo Bielsa,um dos melhores do mundo.

RECONHECIMENTOCONTINENTAL

Em 25 de novembro de2011, Arévalo recebeu a Ordemdo Mérito da CONMEBOL. Nacerimônia do sorteio da CopaLibertadores, o presidente da FBFCarlos Chávez entregou-lhe acondecoração e manifestou:“Começou no rádio e é a voz daBolívia, trás 45 anos de labor.Unindo o país, muito além desuas divergências e pregando osprincípios do futebol comoferramenta de concórdia,tolerância e progresso”. Arévalorespondeu: “Graças a Deus, ao futebol e à Bolívia. Oagradecimento é a memória docoração e este coração bate maisintensamente do que nunca”.Considerou que o prêmio foipara a Bolívia, sua gente e seujornalismo esportivo.

UM LIVRO DE FAMÍLIADeu cobertura nas últimas

Copas do Mundo com o orgulhode estar acompanhado por seusfilhos. O mais novo, José Miguel,reconhecido pela FIFA como omais jovem dos acreditados aosMundiais, foi o mestre decerimônias na apresentação dolivro. A dedicatória recordando osseus pais, agradecendo a suaesposa, filhos, netos e seu irmãoFederico, reflete o apego à suafamília com a qual dá cada passo.

-Sinto uma alegria enorme.Somos gente de rádio e televisãoe os produtos que preparamos,nós fazemos com rapidez, pelaprática e pela experiência, masfazer um livro foi muito difícil.

-Foram recolhidas muitasexperiências de alguns eventosque fomos. O jeito foi contar de

forma entretida tudo isto queaconteceu em uma vidajornalística, que abarca meus 45anos de jornalismo. Háentrevistas de todo este tempo,além de testemunhas de figurasimportantes. Tive a sorte de estarcom o Pelé umas seis vezes, deter estado uma dezena de vezescom Maradona e tê-lo conhecidoa fundo.

UMA MONTANHA DE ANEDOTAS

Em 1972 chegou a Manauspara transmitir Bolívia-Venezuelapela Minicopa.

-Minha maior preocupação

era como podíamos informar aaudiência boliviana. Não haviatelecomunicações entre Manause Bolívia, a única forma deestabelecer contato era atravésde radioamadores, mas só paraos informes breves. Verifiqueique a Rádio Riomar era o demaior alcance da região e fuidireto aos seus estúdios. Erauma emissora católica. O diretorera um padre espanhol alto,bem sério. Quando escutounosso pedido, empalideceu. Eulhe propus desdobrar o sinalpara que através de onda curtaos bolivianos no Amazonas e nazona fronteiriça pudessem

escutar. Quando viu oamplificador, disse “E é com istoque você vai transmitir?”.

‘Sim, padre, é uma loucura,mas uma loucura empapada demuita fé em Deus’, respondi.Nunca se havia feito algo assim.O técnico da rádio pôde colocaruma linha que ia da cabine àemissora para ali amplificá-la.

Não sabíamos se alguémpodia nos escutar, então,durante a transmissão repetia“Se você estiver escutando estatransmissão, peço-lhe que secomunique com qualqueremissora boliviana para que sepossa levar a corrente”.

“É um prêmio para aminha pátria, para aminha Bolívia”emocionou-se com acondecoração daCONMEBOL. Falou com ocoração, como quandotransmite à sua seleção.“Es un premio para mipatria, para mi Bolivia”se emocionó con lacondecoración de laCONMEBOL. Habló conel corazón, como cuandotransmite a su selección.

Page 88: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

88 � CSF

Terminou o encontro efomos sentar porque o Paraguaie a Iugoslávia estavam jogando,quando pelos alto falantesescutamos: “Senhor TotoArévalo apresente-se na cabinetelefônica”. E então, através deum radioamador escuto:“Colega Arévalo, sou DanielArteaga, diretor do rádioGrigotá de Santa Cruz, Atransmissão está cem por cento,sintonia absoluta. Grigotáatravés de onda curta amplificoupara toda a Bolívia”.

A história contará quenaquela noite só foi Deusmesmo que pôde ter ajudado.

SUA EQUIPE IDEAL DA BOLÍVIA-Faço esta seleção, como

forma de tributo a centenas deestrelas que iluminaram minhavida, encarnadas em 36. Talvezhaja muitos para um mesmoposto, mas a gente escolhecomo sente o futebol e eu gostodaqueles que são criativos.

Goleiros: Vicente Arraya,Eduardo Gutiérrez, José Issa.

Defensores: Juan ManuelPeña, Jesús Herbas, ÓscarSánchez, Marco Sandy, RonaldRaldes, Eduardo Angulo, MiguelÁngel Rimba.

Volantes: Máximo Alcócer,René Rada, Milton Melgar,Ramiro Castillo, Julio César

Baldivieso, Arturo Saucedo

La unanimidad parte de losperiodistas más conocidosdel continente, suma a los

grandes jugadores y a los directo-res técnicos, la refrenda el públicoy los presidentes de la Repúblicapiden la palabra para que no que-den dudas: Alfonso Arévalo Araní-bar, para todos Toto Arévalo, esuna institución en Bolivia, un em-blema de la comunicación depor-tiva y un sinónimo de su país.

El Presidente Evo Morales sin-tentizó ese sentimiento: “De chicoescuchaba los partidos en la radiodel pueblo. Ya joven, en el cuartel,escuchaba y veía a Toto relatandoy comentando en la televisión. Al-fonso Toto Arévalo es hoy un pe-riodista muy conocido en nuestromedio y ha logrado ese reconoci-miento porque siempre ha brinda-do la más amplia cobertura depor-tiva, informando y educando.Toto está en todas partes, es un in-tegrador. Lo vemos en todas lasregiones, allí donde hay un eventodeportivo, uniendo al país”.

Arévalo empaquetó casi me-dio siglo de vivencias en el libroque desde hace tiempo le pedíanque publicara. El apasionante re-corrido involucra al lector que per-cibe su entusiasmo y esfuerzo, de-ja enseñanzas a los periodistas y atoda la familia del fútbol, pintan-

do también cada evento y cadapersonaje, más anécdotas atra-pantes que pintan distintas eta-pas, con su corazón boliviano quedisfruta cada logro. “La pasión demi vida … a los 45 minutos del pri-mer tiempo”, propone desde el tí-tulo los elementos fundamentalesde su carrera hasta los 60 años,que lo encuentran con el fervor desus inicios.

Abogado, estudioso, relatordesde su cuna de Cochabamba,ha transmitido más de 5.000 par-tidos y condujo 15.000 progra-mas de Deporte Total, llevando asu patria todos los Mundiales des-de Argentina ‘78 y ocho JuegosOlímpicos, así como toda compe-tición que involucrara al deporteboliviano.

TALENTO CON AUDACIA YPROFESIONALISMO

“Los periodistas somos tam-bién actores de los hechos deporti-vos porque estamos presentes enlos grandes acontecimientos. A lolargo de este tiempo he recorridocon los equipos bolivianos todauna historia, partiendo de mi expe-riencia con el Sudamericano de1963 en Cochabamba, cuando es-taba en el sexto de primaria ytransmitía de forma imaginaria lospartidos de ese campeonato paramis compañeros. Fue una especiede cábala porque siempre ganabaBolivia, y coincidentemente eso su-cedió. El título de 1963 fue mi pri-mer idilio con la selección nacional.

“Una tarde de 1967 me pre-senté con mi amigo Jaime Villarro-el en Radio Centro, donde propu-se mis servicios. Me dijeron quefuera al estadio y me parara al la-do del periodista titular para vercómo lo hacía y así aprender. Des-de el viernes anterior recé paraque no fuera el titular y el día delpartido faltó. Estaba con los auri-culares y de pronto me presenta-ron sin ninguna prueba, sin saberni cómo me llamaba. Mi compa-ñero, que se había quedado en lacabina esperándome, les había di-cho que me llamaba Toto, un apo-do que hasta ese día era exclusivode mi casa.

“Desde esa tarde nunca dejéde estar en un partido importante,primero en Cochabamba y luegoen La Paz, que me abrió los brazosy me enseñó a mirar el país en su

Landa, Raúl A. Morales, CarlosBorja, Wilfredo Camacho, Vladimir Soria, Ausberto García, OvidioMessa, Carlos Aragonés, ErwinRomero, Erwin Sánchez, Marco Etcheverry.

Atacantes: Víctor AgustínUgarte, Jesús Reynaldo, GastónTaborga, Ramiro Blacut, RenánLópez, Armando Escobar, Víctor

Hugo Antelo, JoaquínBotero, FernandoSalinas, William Ramallo.

Diretores técnicos:Félix Deheza, DaniloAlvim, WilfredoCamacho, XavierAzkargorta.

Faltou incluir orelator. Entre tantasvozes maravilhosasque difundem oesporte boliviano,todos coincidem que,pra esta equipe em

especial, quem deve transmitir éToto Arévalo.

O magnífico livro de quase meio século. Com a mesma paixão joga o segundo tempo. El magnífico libro de casi medio siglo. Con la misma pasión juega el segundo tiempo.

Page 89: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 89

conjunto. El gran drama de los pe-riodistas deportivos es que tene-mos una visión muy local connuestros equipos. Cada partidopara mí es un debut. He debidodar unas tres vueltas al mundo, hetransmitido desde todos los paísesde Sudamérica, casi todos los deEuropa y desde los cinco conti-nentes.

SENTIMIENTO DE SELECCIÓN“Me conmueve cuando la Se-

lección gana, ahí puede más micorazón. Ese amor se hizo incon-dicional cuando me tocó narrar enEcuador, cuando la Selección mar-có el gol con el que clasificó a Es-tados Unidos ’94. Allí acuñé la fra-se “Gol de mi Bolivia”. Por ellotambién quise escribir un libro quereflejara las peripecias deportivas,porque de algún modo soy testigode la gran transformación tecno-lógica del tiempo en que el fútbolpermitía que las ediciones de pe-riódicos fueran a las manos de loslectores, del tiempo en que lasgrabadoras de cinta eran pesadas,donde no había celular, no habíasatélite, donde hablar de Cocha-bamba a La Paz era un milagro.Un tiempo puro, lleno de pasión,inspiración y esfuerzo.

“Cuando terminó el contratode Xavier Azkargorta, un dirigenteme preguntó si conocía algún téc-nico. Yo le di el nombre de unoque en ese entonces no era muyconocido, pero que para mí era eltécnico que necesitaba Bolivia. Pe-ro como no era muy conocido lodescartaron. Era Marcelo Bielsa,uno de los mejores del mundo”.

RECONOCIMIENTOCONTINENTAL

El 25 de noviembre de 2011,Arévalo recibió la Orden al Méritode la CONMEBOL. En la ceremo-nia del sorteo de la Copa Liberta-dores, le entregó la condecoraciónel presidente de la FBF Carlos Chá-vez, quien manifestó: “Se inició enradio y es la voz de Bolivia, tras 45años de labor. Uniendo al país,más allá de sus divergencias y pre-gonando los principios del fútbolcomo herramienta de concordia,tolerancia y progreso”. Arévalorespondió: “Gracias a Dios, al fút-bol y a Bolivia. El agradecimientoes la memoria del corazón y estecorazón late más intensamente

que nunca”. Consideró que el pre-mio fue para Bolivia, su gente y superiodismo deportivo.

UN LIBRO DE FAMILIALas últimas Copas del Mundo

las cubrió con el orgullo de estaracompañado por sus hijos. El me-nor, José Miguel, reconocido porla FIFA como el más joven de losacreditados a los Mundiales, fue elmaestro de ceremonias en la pre-sentación del libro. La dedicatoriarecordando a sus padres, agrade-ciendo a su esposa, hijos, nietos ya su hermano Federico refleja elapego a su familia con que da ca-da paso.

“Siento una enorme alegría.Nosotros somos gente de radio ytelevisión y los productos que pre-paramos los hacemos rápido, porla práctica y la experiencia, perohacer un libro fue muy difícil.

“Se recogen muchas expe-riencias de algunos eventos a losque hemos ido y la manera fuetratar de contar en forma entrete-nida todo esto que ha ocurrido enuna vida periodística, que abarcamis 45 años de periodismo. Hayentrevistas logradas en todo estetiempo, además de testimoniosde figuras importantes. He tenidola suerte de estar con Pelé unasseis veces, de haber estado unadecena de veces con Maradona yconocerlo a fondo”.

UNA MONTAÑA DE ANÉCDOTASEn 1972 llegó a Manaos para

transmitir Bolivia-Venezuela por laMinicopa.

“Mi mayor preocupación eracómo podíamos informar a la au-diencia boliviana. No había teleco-municaciones entre Manaos y Bo-livia, la única forma de establecercontacto era a través de los radio-aficionados, pero solo para infor-mes breves. Averigüé que RadioRiomar era la de mayor alcance dela región y fui directo a sus estu-dios. Era una emisora católica. Eldirector era un cura español alto,muy serio. Cuando escuchó nues-tro pedido, palideció. Le propusedesdoblar la señal para que poronda corta pudieran escuchar losbolivianos en el Amazonas y en lazona fronteriza. Cuando vio elamplificador, dijo “¿Y con esto vasa transmitir?”.

‘Sí, padre, es una locura, pero

una locura empapada de muchafe en Dios’, respondí. Nunca sehabía hecho algo así. El técnico dela radio pudo colocar una líneadesde la cabina a la emisora paraallí amplificarla.

“No sabíamos si alguien po-día escucharnos, así que durantela transmisión repetía “Si usted es-cucha esta transmisión, le ruegoque se comunique con cualquieremisora boliviana para que se sir-van tomar cadena”.

“Terminó el encuentro y nosfuimos a sentar porque jugabanParaguay y Yugoslavia, cuandopor los altavoces se escuchó: “Se-ñor Toto Arévalo debe presentarseen la cabina telefónica”. A travésde un radioaficionado escucho:“Colega Arévalo, soy Daniel Arte-aga, director de radio Grigotá deSanta Cruz, Cien por cien la trans-misión, sintonía absoluta. Grigotáen su onda corta amplificó paratoda Bolivia. La historia contaráque esa noche sólo Dios pudo ha-bernos ayudado”.

SU EQUIPO IDEAL DE BOLIVIA“Hago esta selección, a ma-

nera de tributo a cientos de estre-llas que han iluminado mi vida,encarnadas en 36. Tal vez hayamuchos para un mismo puesto,pero uno elige como siente el fút-bol y a mí me gusta el que es cre-ativo.

Arqueros: Vicente Arraya,Eduardo Gutiérrez, José Issa.

Defensores: Juan Manuel Pe-ña, Jesús Herbas, Óscar Sánchez,Marco Sandy, Ronald Raldes,Eduardo Angulo, Miguel ÁngelRimba.

Volantes: Máximo Alcócer,René Rada, Milton Melgar, RamiroCastillo, Julio César Baldivieso, Ar-turo Saucedo Landa, Raúl A. Mo-rales, Carlos Borja, Wilfredo Ca-macho, Vladimir Soria, Ausberto

García, Ovidio Messa, Carlos Ara-gonés, Erwin Romero, Erwin Sán-chez, Marco Etcheverry.

Delanteros: Víctor AgustínUgarte, Jesús Reynaldo, GastónTaborga, Ramiro Blacut, Renán Ló-pez, Armando Escobar, Víctor Hu-go Antelo, Joaquín Botero, Fer-nando Salinas, William Ramallo.

Directores técnicos: Félix De-heza, Danilo Alvim, Wilfredo Ca-macho, Xavier Azkargorta”.

Le faltó incluir al relator. Entretantas voces maravillosas que di-funden el deporte boliviano, to-dos coinciden que a este equipo lodebe transmitir Toto Arévalo.

Em sua trajetória mundialista, junto a Roberto Rivellino na França ´98. Abaixo, o jovem repórter entrevistaJorge Tapia, defensor do The Strongest.En su recorrido mundialista, junto aRoberto Rivellino en Francia ´98. Abajo,el joven reportero entrevista a JorgeTapia, defensor de The Strongest.

FONTE: LIVRO “A PAIXÃO DA MINHA VIDA”, DE ALFONSO ARÉVALO. / FUENTE: LIBRO “LA PASIÓN DE MI VIDA”, DE ALFONSO ARÉVALO.

Page 90: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

El astro del Santos FC se coronó como mejor

del continente en la tradicional encuesta anual

que realiza el diario El País, de Montevideo.

Por quinta vez un jugador brasileño obtiene el premio.

O astro do Santos FC coroou-se como melhor jogador

do continente na tradicional pesquisa anual que realiza

o jornal El País, de Montevidéu. É a quinta vez que

um jogador brasileiro obtém o prêmio

Futebolista da América 2011

Neymar

FOTO

: RIC

AR

DO

ALF

IER

I

90 � CSF

Page 91: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

Futbolista deAmérica 2011

JOHNNY HERRERA(Universidad de Chile)

CLEMENTE RODRÍGUEZ(Boca Juniors)

NÉICER REASCO(Liga de Quito)

ROLANDO SCHIAVI(Boca Juniors)

MARCOS GONZÁLEZ(Universidad de Chile)

HERNÁN BARCOS(Liga de Quito)

EDUARDO VARGAS(Universidad de Chile)

EGIDIO ARÉVALO RÍOS(Tijuana)

NEYMAR(Santos FC)

JUAN ROMÁN RIQUELME( Boca Juniors)GANSO

(Internacional)

Equ

ipe

idea

l 201

1Eq

uipo

idea

l 201

1

Argentina Boca Juniors Juan Román Riquelme (Boca Juniors)

Bolívia Bolívar William Ferreira (Bolívar)

Brasil Santos FC Neymar (Santos FC)

Chile Universidad de Chile Eduardo Vargas (Univ. de Chile)

Colômbia Atlético Nacional Dorlan Pabón (Atlético Nacional)

Equador Liga de Quito Néicer Reasco (Liga de Quito)

Paraguai Olimpia Pablo Zeballos (Olimpia)

Peru Juan Aurich Raúl Ruidíaz (Universitario)

Uruguai Nacional Carlos Valdez (Peñarol)

Venezuela Caracas FC Renny Vega (Caracas FC)

Óscar W. Tabárez (Uruguai) 75

Jorge Sampaoli (Argentina) 48

Muricy Ramalho (Brasil) 33

Ricardo Gareca (Argentina) 32

César Farías (Venezuela) 30

Edgardo Bauza (Argentina) 16

Bruce Arena (Estados Unidos) 5

Julio César Falcioni (Argentina) 3

Diego Aguirre (Uruguai) 2

Marcelo Gallardo (Argentina) 2

Juan Carlos Osorio (Colômbia) 1

MELHOR EQUIPE E JOGADOR DE CADA PAÍSMejor equipo y jugador de cada país

País / País Equipe / Equipo Jogador / Jugador

MELHORES DIRETORES TÉCNICOSMejores Directores Técnicos

Treinador /Entrenador Votos / Votos

Pelo segundo anoconsecutivo, ÓscarWashington Tabárezrecebeu o prêmio demelhor diretor técnicoda América. A grandecampanha celeste naÁfrica do Sul continuouna Argentina 2011.Por segundo añoconsecutivo, ÓscarWashington Tabárezrecibió el premio almejor director técnicode América. La grancampaña celeste enSudáfrica continuó enArgentina 2011.

1986 Antonio ALZAMENDI (Uruguai) Carlos BILARDO (Argentina)

1987 Carlos VALDERRAMA (Colômbia) Carlos BILARDO (Argentina)

1988 Rubén PAZ (Uruguai) Roberto FLEITAS (Uruguai)

1989 BEBETO (Brasil) Sebastião LAZARONI (Brasil)

1990 Raúl AMARILLA (Paraguai) Luis CUBILLA (Uruguai)

1991 Oscar RUGGERI (Argentina) Alfio BASILE (Argentina)

1992 RAÍ (Brasil) Telé SANTANA (Brasil)

1993 Carlos VALDERRAMA (Colômbia) Francisco MATURANA (Col.)

1994 CAFÚ (Brasil) Carlos BIANCHI (Argentina)

1995 Enzo FRANCESCOLI (Uruguai) Héctor NÚÑEZ (Uruguai)

1996 José Luis CHILAVERT (Paraguai) Hernán D. GÓMEZ (Colômbia)

1997 Marcelo SALAS (Chile) Daniel PASSARELLA (Argentina)

1998 Martín PALERMO (Argentina) Carlos BIANCHI (Argentina)

1999 Javier SAVIOLA (Argentina) Luiz Felipe SCOLARI (Brasil)

2000 ROMÁRIO (Brasil) Carlos BIANCHI (Argentina)

2001 Juan R. RIQUELME (Argentina) Carlos BIANCHI (Argentina)

2002 José S. CARDOZO (Paraguai) Luiz Felipe SCOLARI (Brasil)

2003 Carlos TEVEZ (Argentina) Carlos BIANCHI (Argentina)

2004 Carlos TEVEZ (Argentina) Luis F. MONTOYA (Colômbia)

2005 Carlos TEVEZ (Argentina) Aníbal RUIZ (Uruguai)

2006 Matías FERNÁNDEZ (Chile) Claudio BORGHI (Argentina)

2007 Salvador CABAÑAS (Paraguai) Gerardo MARTINO (Argentina)

2008 Juan S. VERÓN (Argentina) Edgardo BAUZA (Argentina)

2009 Juan S. VERÓN (Argentina) Marcelo BIELSA (Argentina)

2010 Andrés D’ALESSANDRO (Argentina) Óscar W. TABÁREZ (Uruguai)

2011 NEYMAR (Brasil) Óscar W. TABÁREZ (Uruguai)

OS GANHADORESLos Ganadores

Ano/Año Jogador/Jugador Técnico/Técnico

FOTO

S: E

L PA

ÍS /

MO

NTE

VID

EO

CSF � 91

Page 92: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

OBITUÁRIO OBITUARIO

92 � CSF

Orgulho do Olímpia, ondefoi pentacampeão entre1956 e 1960. Glória do

Peñarol, cinco vezes monarcauruguaio (1962-64-65-67-68),além de melhor da América e domundo em 1966, vencendo duasvezes o Real Madrid. Na primeirafinal da Libertadores com acamiseta franjeada complicou apartida para os aurinegros, que noano seguinte o contrataram parareforçar sua equipe de estrelas.

Juan Vicente Lezcano foiparte da Seleção Paraguaia queclassificou na Copa do MundoSuécia 1958 vencendo o Uruguai5 a 0, e disputou a Copa América1959. Vestiu a camiseta albirrojaem 26 partidas entre 1957 e1963. Zagueiro central encorpado,elástico, brilhava com seusadiantamentos e saltossurpreendentes que o tornavamem um marcador impecável.

Nasceu no bairro SantísimaTrinidad da capital paraguaia em 5de abril de 1937. Seu pai, JuanFélix, tinha sido também defensordo Olímpia tricampeão em 1937-38-39, enquanto seu irmãoCláudio teve destaque comovolante e compartilhou a mesma equipe tanto nopentacampeonato do Decanocomo na Seleção. Juan Vicentecomeçou a jogar em Clorinda,na fronteiriça provínciaargentina de Formosa, até queuma delegação olimpista observou sua qualidade e passou aoclube onde viveria tantas glórias. Depois da maravilhosa etapa noUruguai, passou ao Colón de Santa Fe (Argentina), regressou por dois anos ao Olímpia e completou sua carreira no River Plateparaguaio em 1971.

Em 2008 voltou da Espanha, onde viveu vinte anos. Em 6 de fevereiro, aos 74 anos, faleceu em Assunção. Adorado noParaguai e no Uruguai, admirado em todo o continente, JuanVicente Lezcano escreveu páginas de glória para o futebol sul-americano. Um dos grandes zagueiros da história.

Orgullo de Olimpia, dondefue pentacampeón entre1956 y 1960. Gloria de

Peñarol, cinco veces monarcauruguayo (1962-64-65-67-68),además de mejor de América ydel mundo en 1966, ganándoledos veces al Real Madrid. En laprimera final de la Libertadorescon la camiseta franjeada lecomplicó el partido a los aurine-gros, que al año siguiente locontrataron para reforzar suequipo de estrellas.

Juan Vicente Lezcano fueparte de la Selección Paraguayaque clasificó a la Copa del Mun-do Suecia 1958 ganándole 5 a 0a Uruguay y disputó la CopaAmérica 1959. Vistió la camisetaalbirroja en 26 partidos entre1957 y 1963. Zaguero centralrecio, elástico, brillaba con susanticipos que lo convertían enun marcador impecable y gana-ba de aire con un salto sorpren-dente.

Nació en el barrio SantísimaTrinidad de la capital paraguayael 5 de abril de 1937. Su padre,Juan Félix, había sido tambiéndefensor del Olimpia tricampe-ón en 1937-38-39, mientras suhermano Claudio se destacó co-

mo volante y compartió equipotanto en el pentacampeonato delDecano como en la Selección. JuanVicente comenzó a jugar en Clo-rinda, en la fronteriza provincia ar-

gentina de Formosa, hasta que una delegación olimpista observó sucalidad y pasó al club donde viviría tantas glorias. Después de la ma-ravillosa etapa en Uruguay, pasó a Colón de Santa Fe (Argentina), re-gresó por dos años a Olimpia y completó su carrera en el River Plateparaguayo en 1971.

En 2008 regresó de España, donde vivió veinte años. El 6 de fe-brero, a los 74 años, falleció en Asunción. Adorado en Paraguay yUruguay, admirado en todo el continente, Juan Vicente Lezcano es-cribió páginas de gloria para el fútbol sudamericano. Uno de losgrandes zagueros de la historia.

Adeus ao Marechal,multicampeão em

dois países

Juan Vicente Lezcano (Paraguai)

Adiós al Mariscal, multicampeón en dos países

Page 93: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 93

Héctor Núñez faleceu em 19 de dezembro emMadri, onde residiu com alternâncias nos

últimos 35 anos da sua vida. Nascido em 8 de maiode 1936 em Montevidéu, estreou com o Nacionalem Primeira Divisão e titulou-se campeão uruguaio.Veloz e hábil ponta-direita, foi transferido aoValência da Espanha e jogou em Mallorca, Levante,Atlético de Madrid, Rayo Vallecano, Granada,Tenerife e Las Palmas. Em 1989chegou ao Nacional, somando nassuas vitrines a Recopa Sul-Americana e a CopaInteramericana. “Pichón”, Núñez teve uma atuaçãobem recordada como o craque daSeleção Uruguaia que ganhou aCopa América 1995. Dirigiu, aindamais, o Al Nassr (Arábia Saudita),Tecos de Guadalajara, a Seleção deCosta Rica e Tacuarembó FC.

Héctor Núñez falleció el 19 de diciembre en Ma-drid, donde residió con alternancias los últimos

35 años de su vida. Nacido el 8 de mayo de 1936 enMontevideo, debutó con Nacional en Primera Divi-sión y se tituló campeón uruguayo. Veloz y hábilpuntero derecho, fue transferido al Valencia de Es-paña y jugó en Mallorca y Levante. Dirigió a Valen-cia, Levante, Atlético de Madrid, Rayo Vallecano,

Granada, Tenerife y Las Palmas. En1989 llegó a Nacional, sumando asus vitrinas la Recopa Sudamerica-na y la Copa Interamericana.

“Pichón” Núñez tuvo una ac-tuación recordada como estrate-ga de la Selección Uruguaya queganó la Copa América 1995. Diri-gió además a Al Nassr (ArabiaSaudita), Tecos de Guadalajara, laSelección de Costa Rica y Tacua-rembó FC.

Marcos Antônio Lemos Tozze, Catê, faleceu em 27 de dezembro emum acidente de trânsito no município de Ipê, no Rio Grande do Sul,

seu estado natal. Tinha 38 anos. Campeão da Libertadores eIntercontinental com o São Paulo FC, onde também ganhou a CopaConmebol de 1994, titulou-se no Chile com o Universidad Católica (1997),onde deixou uma grande lembrança. Defendeu as camisetas do Cruzeiro,Sampdoria da Itália, Flamengo, Palestino do Chile e New EnglandRevolution (Estados Unidos). Veloz meia-direita, também colocado comolateral de incrível rapidez e grande pegada, ele mesmo explicava a origemdo seu elogioso apelido: “Sou Catê por categoria”.

Marcos Antônio Lemos Tozze, Catê, falleció el 27 de diciembre en un accidente de tránsito en el munici-pio de Ipê, en su estado natal de Río Grande do Sul. Tenía 38 años. Campeón de la Libertadores e in-

tercontinental con São Paulo FC, donde también ganó la Copa Conmebol de 1994, se tituló en Chile con Uni-versidad Católica (1997), dejando un gran recuerdo. Defendió las camisetas de Cruzeiro, Sampdoria de Italia,Flamengo, Palestino de Chile y New England Revolution (Estados Unidos). Veloz extremo derecho, tambiénubicado como lateral de asombroso recorrido y gran pegada, él mismo explicaba el origen de su elogioso apo-do: “Soy Catê por categoría”.

Catê (Brasil)

Ricardo Díaz Bernal, conhecido como“Pibe” Díaz, faleceu em 13 de

novembro em Bogotá, aos 81 anos.Cinco vezes campeão com Millonarios,onde também ganhou uma CopaColômbia, foi líder e capitão da grandeequipe que se titulou em 1959 e desde1961 a 1964, a segunda época douradado clube. Volante de bom jogo,entregava tudo pela camiseta de seusamores. Nascido no departamento deBoyacá, mudou-se a Bogotá ondeintegrou a Seleção Cundinamarca de1953. Sua boa atuação o levou aocombinado nacional nos Jogos Centro-Americanos de 1954. Quando voltou foifichado pelo Deportes Quindío, ondeconseguiu seu único título profissionalem 1956. Disputou a Copa América1957 e a Eliminatória na Suécia ’58, trása qual começou seu ciclo glorioso noMillonarios. Dirigido por Gabriel OchoaUribe, jogou as Copas Libertadores de1960 a 1965.

Ricardo Díaz Bernal, conocido como el“Pibe” Díaz, falleció el 13 de no-

viembre en Bogotá, a los 81 años. Cincoveces campeón con Millonarios, dondetambién ganó una Copa Colombia, fuelíder y capitán del gran equipo que se ti-tuló en 1959 y desde 1961 a 1964, la se-gunda época dorada del club. Volantede buen juego, entregaba todo por lacamiseta de sus amores. Nacido en eldepartamento de Boyacá, se trasladó aBogotá donde integró la Selección Cun-dinamarca de 1953. Su buena actuaciónlo llevó al combinado nacional en losJuegos Centroamericanos de 1954. Alregresar fue fichado por Deportes Quin-dío, que con él consiguió su único títuloprofesional en 1956. Disputó la CopaAmérica 1957 y la Eliminatoria a Suecia’58, tras la cual comenzó su ciclo glorio-so en Millonarios. Dirigido por GabrielOchoa Uribe, jugó las Copas Libertado-res de 1960 a 1965.

Ricardo “Pibe” Diaz (Colômbia)

Em 4 de fevereiro faleceu Melanio Olmedo em Minga Guazú (AltoParaná), onde residia. Integrou a Seleção do Paraguai que ganhou

a Copa América de 1953 e foi seu jogador mais jovem. Procedentedo Sol de América, foi contratado pelo FC Barcelona em 1955, deonde logo foi cedido ao Lleida da Espanha. Era um defensor forte ecumpridor. Ao voltar ao Paraguai se instalou em Cidade do Leste,onde foi sócio fundador da Liga Esportiva Paranaense e se dedicou àpolítica. Tinha 79 anos.

El 4 de febrero falleció Melanio Olmedo en Minga Guazú (Alto Para-ná), donde residía. Integró la Selección de Paraguay que ganó la Co-

pa América de 1953 y fue su jugador más joven. Procedente de Sol deAmérica, fue contratado por el FC Barcelona en 1955, de donde luegofue cedido al Lleida de España. Era un defensor fuerte y solvente. Al re-gresar a Paraguay se asentó en Ciudad del Este, donde fue socio fundador de la Liga Deportiva Paranaense y se dedicó a la política. Tenía 79 años.

Melanio Olmedo (Paraguai)

Héctor Núñez (Uruguai)

Page 94: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués
Page 95: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués
Page 96: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

96 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012

O sonho de dezcampeões e deoutros 22 quequerem sê-lo

O grito feliz de Jherson Córdoba,duplicou-se no Centenário. E Dorlan Pabón redondeou uma vitória histórica.El grito feliz de Jherson Córdoba,se duplicó en el Centenario. Y Dorlan Pabón redondeó una victoria histórica.

Grande triunfo do Libertad para somar 6 pontos em duas partidas. Carlos Bonetavança ante Tabaré Viudez.Gran triunfo de Libertad para sumar 6 puntos en dos partidos. Carlos Bonet avanza ante Tabaré Viudez.

Peñarol 0 - Atlético Nacional 4

Nacional 1 - Libertad 2

FOTO

S: E

FE

El sueño de diezcampeones y de otros 22 que quieren serlo

Page 97: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 97

No dia 24 de janeiro, emSarandi, começaram a rodaras ilusões de 38 equipes

buscando o troféu mais desejadodo continente. Jorge Córdobamarcou o primeiro gol para oArsenal ante o estreante SportHuancayo, que estendeu umavantagem para viajar tranquilo aoPeru, como ocorreu com o Peñarolfrente ao Caracas FC. Os outrosquatro cotejos da primeira fasemantiveram o interrogativo até asrevanches. O Internacional ganhouo duelo de campeões do OnceCaldas; Flamengo deu a volta compouca margem na série com o RealPotosí; Libertad levou sua tradiçãocopeira para golear El Nacional,enquanto que o Unión Españolafez-se forte no México ante oTigres de Monterrey, campeãoasteca.

A Copa Libertadores voltou. Aespera desde a consagração doSantos FC fez crescer a expectativadesde os Estados Unidos até a Terrado Fogo. Outra vez a Américadesfruta através de suas telas apaixão das terças, quartas equintas. O começo da fase degrupos colocou dez campeões emcena. O Inter, Peñarol e Flamengo,somados ao Santos FC, Vasco daGama, Boca Juniors, VélezSarsfield, Nacional do Uruguai,Atlético Nacional e Olímpia.

Também contam com aparticipação de 5 vice-campeões:Fluminense, Unión Española,Universidad Católica, Cruz Azul eChivas de Guadalajara. E, por suavez, houve 2 estreantes: SportHuancayo, do Peru, e Zamora FC,da Venezuela.

O regresso de Ronaldinhoilumina um torneio de grandescraques, onde surgem valorescomo ele, que estreou na Copacom o Grêmio em 1998. Aocomeçar a Segunda Fase,adiantaram-se Atlético Nacional,Vélez, Unión Española, TheStrongest, Libertad e Cruz Azul. Os 96 jogos nos grupos definirãoos 16 melhores, que a partir demaio percorrerão a rota final paraalcançar a glória que todosimaginam.

A Copa terminará em 4 dejulho.

Juan Manuel Martínezadianta-se ante JavierBáez. A contundência de Vélez apareceu nametade do segundotempo. Dois jogos, 6 gols, 6 pontos. Juan Manuel Martínezse adelanta a JavierBáez. La contundenciade Vélez apareció en la mitad del comple-mento. Dos juegos, 6 goles, 6 puntos.

Sebastián Gonzalezgrita o empate do

The Strongest. O atacante chileno

abriu caminho aosegundo triunfo

boliviano.Sebastián Gonzálezgrita el empate de

The Strongest. El delantero chileno

abrió el camino alsegundo triunfo

boliviano.

The Strongest 2 - Juan Aurich 1

Vélez Sarsfield 3 - CD Guadalajara 0

MAURO ALFIERI

Page 98: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

98 � CSF

53 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012El 24 de enero en Sarandí

comenzaron a rodar las ilu-siones de 38 equipos bus-

cando el trofeo más anheladodel continente. Jorge Córdobamarcó el primer gol para Arsenalante Sport Huancayo, que se ex-tendió a una ventaja para viajartranquilo a Perú, como sucediócon Peñarol frente al CaracasFC. Los otros cuatro cotejos dela primera fase mantuvieron elinterrogante hasta las revan-chas. Internacional le ganó elduelo de campeones a OnceCaldas; Flamengo dio vuelta conpoco margen la serie con RealPotosí; Libertad sacó su tradi-ción copera para golear a El Na-cional, mientras Unión Españolase hizo fuerte en México ante Ti-gres de Monterrey, campeón az-teca.

La Copa Libertadores regre-só. La espera desde la consagra-ción del Santos FC hizo crecer laexpectativa desde Estados Uni-dos a Tierra del Fuego. Otra vezAmérica comparte en sus panta-llas la pasión de los martes,miércoles y jueves. El comienzode la fase de grupos colocó en elescenario a diez campeones. AInter, Peñarol y Flamengo, seagregaron Santos FC, Vasco daGama, Boca Juniors, Vélez Sars-field, Nacional de Uruguay, Atlé-tico Nacional y Olimpia.

También participan 5 sub-campeones: Fluminense, UniónEspañola, Universidad Católica,Cruz Azul y Chivas de Guadala-jara. A su vez, hubo 2 debutan-tes: Sport Huancayo, de Perú, yZamora FC, de Venezuela.

El regreso de Ronaldinhoilumina un torneo de grandes fi-guras, donde surgen valores co-mo él, que debutó en la Copacon Gremio en 1998. Al comen-zar la Segunda Fase, se adelan-taron Atlético Nacional, Vélez,Unión Española, The Strongest,Libertad y Cruz Azul. Los 96 jue-gos en los grupos definirán a los16 mejores, que desde mayo re-correrán la ruta final para alcan-zar la gloria que todos imagi-nan.

La Copa culminará el 4 dejulio próximo.

Um jogo intenso, entretido. Esforço supremo de Mariano Pavone em direção ao arco e de Welinton para contê-lo.Un partido intenso, entretenido. Esfuerzo supremo de Mariano Pavone hacia el arco y de Welinton para contenerlo.

Celebração do colombiano Edixon Perea, autor do segundo gol. A Máquina Cementeira alcançou a ponta do grupo 6.Celebración del colombiano Edixon Perea, autor del segundo gol. La Máquina Cementera alcanzó la punta del grupo 6.

Cruz Azul 4 - Deportivo Táchira 0

CA Lanús 1 - Flamengo 1

MA

UR

O A

LFIE

RI

Page 99: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 99

AHDEB

CF

EQUIPE 8

EQUIPE 9

EQUIPE 5

EQUIPE 12

EQUIPE 2

EQUIPE 15

EQUIPE 7

EQUIPE 10

EQUIPE 3

EQUIPE 14

EQUIPE 6

EQUIPE 11

G

1) Para as Oitavas de Final será estabelecida uma tabela de posições entre os 8 classificados em primeiro lugardos grupos (é designada uma ordem de 1 a 8) e entre os segundos (de 9 a 16). O de maior pontuação dos 8primeiros (1) enfrentará o de menor dos segundos (16); o de 2 ao 15 e assim sucessivamente.

2) Tanto nas Oitavas de Final, como nas seguintes etapas, será local na primeira partida aquela equipe demaior número no ordenamento do 1 ao 16 anteriormente descrito.

3) Caso as equipes de uma mesma associação nacional cheguem na etapa semifinal, as mesmas deverãoenfrentar-se entre si.

EQUIPE 1

EQUIPE 16 L

L

L

L

L

L

L

TERCEIRA FASE

OITAVAS DE FINAL QUARTAS DE FINAL SEMIFINAIS FINAIS2 e 9/5 16 e 23/5 13 e 20/6 27/6 e 4/7

FINALISTA 2

FINALISTA 1

SEMIFINALISTA 4

VENCEDOR do “A”

VENCEDOR do “H”

VENCEDOR do “D”

VENCEDOR do “E”

VENCEDOR do “B”

VENCEDOR do “G”

VENCEDOR do “C”

VENCEDOR do “F”

S4

S2

S3

S1

L

EQUIPE 4

EQUIPE 13

SEMIFINALISTA 1

SEMIFINALISTA 2

SEMIFINALISTA 3

CAMPEÃO

SANTOS FC (BRA)

JUAN AURICH (PER)

THE STRONGEST (BOL)

INTERNACIONAL (BRA)

GRUPO 1

OLIMPIA (PAR)

EMELEC (EQU)

CA LANÚS (ARG)

FLAMENGO (BRA)

GRUPO 2

BOLÍVAR (BOL)

JUNIOR (COL)

UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)

GRUPO 3

BOCA JUNIORS (ARG)

ZAMORA FC (VEN)

FLUMINENSE (BRA)

ARSENAL (ARG)

GRUPO 4

GRUPO 7

UNIVERSIDAD de CHILE (CHI)

ATLÉTICO NACIONAL (COL)

GODOY CRUZ (ARG)

PEÑAROL (URU)

GRUPO 8

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)

DEPORTIVO QUITO (EQU)

DEFENSOR SPORTING (URU)

CD GUADALAJARA (MEX)

NACIONAL (URU)

ALIANZA LIMA (PER)

VASCO DA GAMA (BRA)

LIBERTAD (PAR)

GRUPO 5

CORINTHIANS (BRA)

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

NACIONAL (PAR)

CRUZ AZUL (MEX)

GRUPO 6

SEGUNDA FASE - (8/2 a 19/4)

ARSENAL (ARG) 3-0 1-1 SPORT HUANCAYO (PER)

REAL POTOSÍ (BOL) 2-1 0-2 FLAMENGO (BRA)

PEÑAROL (URU) 4-0 1-1 CARACAS FC (VEN)

EL NACIONAL (EQU) 1-0 1-4 LIBERTAD (PAR)

INTERNACIONAL (BRA) 1-0 2-2 ONCE CALDAS (COL)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) 1-0 2-2 TIGRES UANL (MEX)

PRIMEIRA FASE - (24/1 a 2/2)

1

2

3

4

5

6

O velocíssimo Ángel Chourio tenta passar de Leandro Castan.Corinthians empatou aos 93’.El velocísimo Ángel Chourio intenta pasar a Leandro Castan.Corinthians igualó a los 93’.

Deportivo Táchira 1 - Corinthians 1

GEN

NA

RO

PA

SCA

LE /

PREN

SA D

EPO

RTI

VO

CH

IRA

Page 100: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

Grupo 1

9.2 Porto Alegre Internacional 2-0 Juan Aurich

15.2 La Paz The Strongest 2-1 Santos FC

23.2 La Paz The Strongest 2-1 Juan Aurich

8.3 Santos Santos FC vs. Internacional

13.3 Chiclayo Juan Aurich vs. Santos FC

16.3 Porto Alegre Internacional vs. The Strongest

21.3 La Paz The Strongest vs. Internacional

22.3 Santos Santos FC vs. Juan Aurich

4.4 Porto Alegre Internacional vs. Santos FC

5.4 Chiclayo Juan Aurich vs. The Strongest

19.4 Chiclayo Juan Aurich vs. Internacional

19.4 Santos Santos FC vs. The Strongest

Grupo 2

9.2 Guayaquil Emelec 1-0 Olimpia

15.2 Lanús CA Lanús 1-1 Flamengo

23.2 Assunção Olimpia 2-1 CA Lanús

8.3 Rio de Janeiro Flamengo vs. Emelec

13.3 Lanús CA Lanús vs. Emelec

15.3 Rio de Janeiro Flamengo vs. Olimpia

20.3 Guayaquil Emelec vs. CA Lanús

28.3 Assunção Olimpia vs. Flamengo

3.4 Lanús CA Lanús vs. Olimpia

4.4 Guayaquil Emelec vs. Flamengo

12.4 Rio de Janeiro Flamengo vs. CA Lanús

12.4 Assunção Olimpia vs. Emelec

Grupo 3

8.2 Santiago Unión Española 2-0 Junior

9.2 Santiago Universidad Católica 1-1 Bolívar

21.2 La Paz Bolívar 1-3 Unión Española

23.2 Santiago Universidad Católica 2-2 Junior

6.3 Santiago Unión Española vs. Universidad Católica

8.3 Barranquilla Junior vs. Bolívar

20.3 La Paz Bolívar vs. Junior

28.3 Santiago Universidad Católica vs. Unión Española

5.4 Barranquilla Junior vs. Universidad Católica

10.4 Santiago Unión Española vs. Bolívar

17.4 Barranquilla Junior vs. Unión Española

17.4 La Paz Bolívar vs. Universidad Católica

Grupo 4

7.2 Rio de Janeiro Fluminense 1-0 Arsenal

14.2 Barinas Zamora FC 0-0 Boca Juniors

21.2 Sarandí Arsenal 3-0 Zamora FC

7.3 Buenos Aires Boca Juniors vs. Fluminense

14.3 Sarandí Arsenal vs. Boca Juniors

14.3 Rio de Janeiro Fluminense vs. Zamora FC

21.3 Buenos Aires Boca Juniors vs. Arsenal

29.3 Barinas Zamora FC vs. Fluminense

10.4 Barinas Zamora FC vs. Arsenal

11.4 Rio de Janeiro Fluminense vs. Boca Juniors

18.4 Sarandí Arsenal vs. Fluminense

18.4 Buenos Aires Boca Juniors vs. Zamora FC

Grupo 5

8.2 Rio de Janeiro Vasco da Gama 1-2 Nacional (URU)

9.2 Assunção Libertad 4-1 Alianza Lima

16.2 Montevidéu Nacional (URU) 1-2 Libertad

6.3 Rio de Janeiro Vasco da Gama vs. Alianza Lima

14.3 Assunção Libertad vs. Vasco da Gama

20.3 Lima Alianza Lima vs. Nacional (URU)

21.3 Rio de Janeiro Vasco da Gama vs. Libertad

27.3 Montevidéu Nacional (URU) vs. Alianza Lima

3.4 Lima Alianza Lima vs. Vasco da Gama

5.4 Assunção Libertad vs. Nacional (URU)

12.4 Lima Alianza Lima vs. Libertad

12.4 Montevidéu Nacional (URU) vs. Vasco da Gama

Grupo 6

8.2 Assunção Nacional (PAR) 1-2 Cruz Azul

15.2 San Cristóbal Deportivo Táchira 1-1 Corinthians

21.2 Cidade do México Cruz Azul 4-0 Deportivo Táchira

7.3 São Paulo Corinthians vs. Nacional (PAR)

13.3 Assunção Nacional (PAR) vs. Deportivo Táchira

14.3 Cidade do México Cruz Azul vs. Corinthians

21.3 São Paulo Corinthians vs. Cruz Azul

27.3 San Cristóbal Deportivo Táchira vs. Nacional (PAR)

3.4 San Cristóbal Deportivo Táchira vs. Cruz Azul

11.4 Assunção Nacional (PAR) vs. Corinthians

18.4 Cidade do México Cruz Azul vs. Nacional (PAR)

18.4 São Paulo Corinthians vs. Deportivo Táchira

Grupo 7

7.2 Guadalajara CD Guadalajara 1-1 Deportivo Quito

7.2 Montevidéu Defensor Sporting 0-3 Vélez Sarsfield

14.2 Montevidéu Defensor Sporting 2-0 Deportivo Quito

22.2 Buenos Aires Vélez Sarsfield 3-0 CD Guadalajara

7.3 Quito Deportivo Quito vs. Vélez Sarsfield

14.3 Guadalajara CD Guadalajara vs. Defensor Sporting

22.3 Buenos Aires Vélez Sarsfield vs. Deportivo Quito

28.3 Montevidéu Defensor Sporting vs. CD Guadalajara

10.4 Quito Deportivo Quito vs. Defensor Sporting

11.4 Guadalajara CD Guadalajara vs. Vélez Sarsfield

17.4 Quito Deportivo Quito vs. CD Guadalajara

17.4 Buenos Aires Vélez Sarsfield vs. Defensor Sporting

Grupo 8

14.2 Medellín Atlético Nacional 2-0 Universidad de Chile

16.2 Mendoza Godoy Cruz 1-0 Peñarol

21.2 Montevidéu Peñarol 0-4 Atlético Nacional

22.2 Santiago Universidad de Chile 5-1 Godoy Cruz

6.3 Montevidéu Peñarol vs. Universidad de Chile

8.3 Mendoza Godoy Cruz vs. Atlético Nacional

22.3 Medellín Atlético Nacional vs. Godoy Cruz

29.3 Santiago Universidad de Chile vs. Peñarol

4.4 Mendoza Godoy Cruz vs. Universidad de Chile

10.4 Medellín Atlético Nacional vs. Peñarol

19.4 Montevidéu Peñarol vs. Godoy Cruz

19.4 Santiago Universidad de Chile vs. Atlético Nacional

100 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012

Page 101: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

LISTAS DE BOA FÉ Listas de Buena Fe

1 Catriel ORCELLET2 Lisandro Ezequiel LÓPEZ3 Guillermo Enio BURDISSO4 Danilo Telmo GERLO5 Víctor Leandro CUESTA (*)6 Cristian TROMBETTA7 Juan Pablo CAFFA8 Diego Alberto TORRES9 Jorge Cristian CÓRDOBA

10 Luciano LEGUIZAMÓN11 Emilio José ZELAYA12 Javier Nicolás BURRAI13 Claudio Ezequiel MOSCA14 Carlos M. CARBONERO (**) 15 Damián Alfredo PÉREZ16 Julián Gabriel CARDOZO17 Cristian CAMPESTRINI18 Juan Manuel COBO19 Nicolás Diego AGUIRRE20 Gastón Rubén ESMERADO21 Adrián GONZÁLEZ22 Sergio Román SENA23 Iván José MARCONE24 Hugo Martín NERVO25 Gustavo BLANCO LESCHUKDT Gustavo ALFARO

1 Agustín Ignacio ORIÓN2 Rolando SCHIAVI3 Clemente RODRÍGUEZ4 Franco Sebastián SOSA5 Juan Oscar SÁNCHEZ MIÑO6 Matías Nicolás CARUZZO7 Pablo Nicolás MOUCHE8 Diego Alejandro RIVERO9 Orlando D. GAONA LUGO

10 Juan Román RIQUELME11 Walter ERVITI12 Sebastián D'ANGELO13 Carlos Sebastián SOSA14 Gastón SAURO15 Nicolás Carlos COLAZO16 Pablo LEDESMA17 Nicolás BLANDI18 Leandro SOMOZA19 Santiago SILVA20 Darío CVITANICH21 Cristian Manuel CHÁVEZ22 Cristian Damián ERBES23 Facundo S. RONCAGLIA24 Sergio Ezequiel ARAUJO25 Juan Manuel INSAURRALDEDT Julio César FALCIONI

1 Nelson Martín IBÁÑEZ2 Leonardo Germán SIGALI3 Roberto Emilio RUSSO4 Jorge Winston CURBELO5 Nicolás Andrés OLMEDO 6 Víctor Emanuel AGUILERA 7 Juan Carlos FALCÓN8 Diego Nicolás VILLAR9 Álvaro Damián NAVARRO

10 Diego SEVILLANO11 Leandro CARUSO12 Sebastián Alberto TORRICO13 Sebastián E. MOYANO14 Federico LÉRTORA15 Armando Enrique COOPER16 Sergio Daniel LÓPEZ17 Sergio Daniel SÁNCHEZ18 Rubén Darío RAMÍREZ19 Facundo Andrés CASTILLÓN20 Marcelo CARDOZO21 Zelmar GARCÍA22 Lucas Esteban CEBALLOS23 Ariel Mauricio ROJAS24 Gonzalo Gabriel CABRERA25 Nicolás Gabriel SÁNCHEZDT Nery PUMPIDO

1 Agustín F. MARCHESÍN2 Paolo Duval GOLTZ 3 Luciano Damián BALBI4 Carlos Luciano ARAUJO 5 Matías Lionel FRITZLER 6 Diego Luis BRAGHIERI7 Mauricio Ernesto PEREYRA 8 Eduardo Fabián LEDESMA9 Hugo Mariano PAVONE

10 Mario Ignacio REGUEIRO11 César Alberto CARRANZA12 Mauricio Ariel CARANTA13 Esteban ANDRADA14 Diego GONZÁLEZ15 Oscar BENÍTEZ16 Mauro G. CAMORANESI17 Matías Ezequiel VALDEZ18 Juan Ángel NEIRA19 Guido Hernán PIZARRO20 Silvio ROMERO21 Carlos QUINTANA22 Ricardo Gastón DÍAZ23 Diego VALERI24 Carlos IZQUIERDOZ25 Maximiliano VELÁZQUEZDT Gabriel SCHURRER

1 Christian VARGAS2 Alexis Héctor HENRÍQUEZ3 Óscar Fabián MURILLO4 Elkin Darío CALLE5 Cristian TULA6 Juan David VALENCIA7 Diego ÁLVAREZ8 Dorlan Mauricio PABÓN9 Carlos Alveiro RENTERÍA

10 Macnelly TORRES11 Luis Fernando MOSQUERA12 Franco ARMANI13 Alexander MEJIA14 Sebastián PÉREZ15 Jherson Enrique CORDOBA16 John Stefan MEDINA17 Johan Javier FANO18 Álvaro Avilés HURTADO19 Farid Alfonso DÍAZ20 Alejandro BERNAL21 Jhon Edwar VALOY22 Juan Fernando QUINTERO23 Gaston Fernando PEZZUTI24 Stephen BARRIENTOS25 Daniel SANTADT Santiago ESCOBAR

1 Esteban Néstor CONDE2 Eduardo Javier MORANTE3 Eugenio Esteban MENA4 Osvaldo Alexis GONZÁLEZ5 Albert Alexander ACEVEDO6 Nicolás Matías RODRÍGUEZ7 Ángelo José HENRÍQUEZ8 Guillermo Andrés MARINO9 Antenor Junior FERNANDES

10 Pedro Andrés MORALES11 Emilio Ezequiel HERNÁNDEZ12 Paulo Andrés GARCÉS13 José Manuel ROJAS14 Paulo César MAGALHAES15 Roberto Andrés CERECEDA16 Francisco Fernando CASTRO 17 Raúl Mario RUIDÍAZ18 Luis Felipe GALLEGOS19 Sebastián Ignacio LEYTON20 Charles Mariano ARÁNGUIZ21 Marcelo Alfonso DÍAZ22 Gustavo Rubén LORENZETTI23 Sebastián MARTÍNEZ 24 Igor LICHNOVSKY25 Johnny Cristián HERRERADT Jorge SAMPAOLI

1 Marcelo Ramón ELIZAGA2 Geovanny Patricio ESPINOZA3 Isaac Bryan MINA4 Pedro VELASCO5 Alex Leonardo BOLAÑOS6 Jorge Mauricio FOLLECO7 Fidel Francisco MARTÍNEZ8 Fredy Benito OLIVO9 Edder Javier VACA

10 Luis Fernando SARITAMA11 Matías Gustavo ALUSTIZA12 Adrián BONE13 Luis Manuel ROMERO14 Jonathan TEJERO15 Santiago MORALES16 Dixon Jair ARROYO17 Juan Carlos PAREDES18 Maximiliano J. BEVACQUA19 Cristian PENILLA20 Luis Armando CHECA21 Luis CONGO22 Luis Miguel ESCALADA23 Joao MONTAÑO24 Édison Fernando VEGA25 Paul ALARCÓNDT Carlos ISCHIA

1 Sebastián Mario VIERA2 Andrés Felipe GONZALEZ3 Anselmo de ALMEIDA M.4 Héctor Andrés QUIÑONES5 Daniel Oswaldo BRICENO6 Breiner Steven BELALCAZAR7 Maicol BALANTA8 Juan Gilberto NÚÑEZ9 Freddy Enrique ARRIETA

10 Giovanni HERNÁNDEZ11 Luis Alfonso PAEZ12 Luis CHUNGA13 Iván José VÉLEZ14 Luis Carlos RUIZ 15 Luis Manuel NARVÁEZ16 Vladimir J. HERNÁNDEZ17 Braynner Yezid GARCÍA18 Harold MACÍAS19 Jossimar Andrés GÓMEZ20 Sherman CÁRDENAS21 Carlos A. RODRIGUEZ22 César Augusto FAWCETT 23 Jaider José ROMERO 24 Norvey OROZCO25 Víctor Javier CORTÉSDT José HERNANDEZ

1 Juan Carlos HENAO2 David Antonio ÁLVAREZ3 Mauricio Ferney CASIERRA4 Jamell Orlando RAMOS5 Diego Armando AMAYA6 Avimiled RIVAS7 Ayron DEL VALLE8 Harrison Steve HENAO9 Jair Alexander REINOSO

10 Jonathan Andrés MULATO11 Anthony TAPIA12 John Jairo RINCÓN13 Emmanuel ACOSTA14 Juan David RAMOS15 Luis Miguel VERGARA16 Jorge Daniel NÚÑEZ17 Jean Carlos TRAGODARA18 Guillermo Alexis BELTRÁN19 Mario Alejandro GONZÁLEZ20 Luis Carlos MURILLO21 Yesinguer JIMÉNEZ22 Jhon Fredy PAJOY23 Jefferson CUERO24 Yedinson Palacios LEÓN25 Luis Enrique MARTÍNEZDT Pompilio PÁEZ

1 Bonard Patricio GARCÍA2 Juan Ignacio TRIVIÑO3 Jhon William NARVÁEZ4 Deyvis BARAHONA5 Jefferson VILLACÍS6 Bernardo Javier CHILA7 Roddy ZAMBRANO 8 Flavio David CAICEDO9 Edmundo Salomón ZURA

10 Fabricio GUEVARA11 Juan José GOVEA12 Rodrigo PEREA13 Édison Andrés PRECIADO14 Marwin Jonathan PITA15 Franklin Joshua GUERRA16 Johan Roberto GÓMEZ17 Ricardo Iván LÓPEZ18 Dario BONE19 Dennys Andrés QUIÑÓNEZ20 José Enrique MADRID21 Hugo VÉLEZ22 Danny Cruzelio CABEZAS23 Juan Carlos ANANGONÓ24 Juan Luis ANANGONÓ25 Erick Paul MINDADT Mario SARALEGUI

Arsenal(Argentina)

CA Lanús(Argentina)

Godoy Cruz(Argentina)

Boca Juniors(Argentina)

Universidad de Chile(Chile)

Atlético Nacional(Colômbia)

Junior(Colômbia)

Once Caldas(Colômbia)

Deportivo Quito(Equador)

El Nacional(Equador)

1 José de Jesús CORONA2 Fausto Manuel PINTO3 Waldo Alonso PONCE4 Julio César DOMÍNGUEZ5 Francisco Javier FLORES6 Gerardo TORRADO7 Javier Ignacio AQUINO8 Israel CASTRO9 Edixon PEREA

10 Christian GIMÉNEZ 11 Manuel Alejandro VELA12 Javier Enrique CASO13 Melvin BROWN14 Néstor Alejandro ARAUJO15 Gerardo FLORES16 Jair PEREIRA17 Manuel Enrique MARIACA18 Santos M. F. “MARANHÃO”19 Omar BRAVO20 Emanuel Alejandro VILLA21 Héctor Enrique GUTIÉRREZ22 Adrián CORTÉS23 Iñaki DOMÍNGUEZ de PIEDRA24 Javier Antonio OROZCO25 Yosgart GUTIÉRREZDT Enrique MEZA

Cruz Azul(México)

1 Romel QUINÓNEZ2 Edemir RODRIGUEZ3 Juan Gabriel VALVERDE4 Lorgio ÁLVAREZ5 Ever CANTERO6 Pablo FRONTINI7 Damián LIZIO8 William FERREIRA9 Jhasmani CAMPOS

10 Rudy CARDOZO11 Abdón REYES12 Diego ZAMORA13 Marcos ARGÜELLO14 Ángel RIBERA15 Ronald REA16 Walter FLORES17 Juan Carlos ARCE18 José Alfredo CASTILLO19 Diego RIVERO20 Lucas SCAGLIA21 Jeison SIQUITA22 Ronald EGUINO23 Juan Carlos ZAMPIERY24 Leonel JUSTINIANO25 Damir MIRANDADT Ángel Guillermo HOYOS

1 Marcelo Alberto BAROVERO2 Fernando Omar TOBIO3 Emiliano Ramiro PAPA4 Gino PERUZZI5 Fabián Alberto CUBERO6 Sebastián DOMÍNGUEZ7 Juan Manuel MARTÍNEZ8 Augusto FERNÁNDEZ9 Mauro Iván ÓBOLO

10 Arturo David RAMÍREZ11 Alejandro Ariel CABRAL12 Ezequiel CACACE13 Emmanuel OLIVERA 14 Héctor Miguel CANTEROS15 Mariano BITTOLO16 Víctor Eduardo ZAPATA17 Franco RAZZOTTI 18 Francisco CERRO19 Fernando ORTÍZ20 Federico INSÚA21 Ezequiel RESCALDANI22 Lucas PRATTO23 Jonathan RAMÍREZ24 Iván Gonzalo BELLA25 Germán MONTOYADT Ricardo GARECA

Vélez Sarsfield(Argentina)

Bolívar(Bolívia)

1 Cristopher B. TOSELLI2 Marko Andrés BISCUPOVIC3 Enzo Pablo ANDÍA4 Cristian Andrés ÁLVAREZ5 David Andrés HENRÍQUEZ6 Francisco Andrés SILVA7 Rodrigo I. VALENZUELA8 Jorge Andrés ORMEÑO9 Daud Jared GAZALE

10 Felipe Alejandro GUTIÉRREZ11 Hans Alexis MARTÍNEZ12 Fabián Alfredo CERDA13 Stefano MAGNASCO14 Nicolás TRECCO15 Michael Fabián RÍOS16 Matías Omar PÉREZ17 Roberto OVELAR18 Henry Matías MIER19 Francisco Javier PIZARRO20 Kevin Andrew HARBOTTLE21 Santiago DITTBORN22 Matías D. CAMPOS TORO23 Gonzalo A. SEPÚLVEDA24 Nicolás Ignacio CASTILLO25 Felipe Andrés GUTIÉRREZDT Mario LEPE

1 Henry Williams LAPCZYK2 Walter TAPIA3 Luis Aníbal TORRICO4 Luis GARNICA5 Claudio CENTURIÓN6 Mario Héctor OVANDO7 David CHOQUE8 José MICHELENA9 Víctor Edgardo BRÍTEZ

10 Daner Jesús PACHI11 Cesar YECEROTTE12 Yadin SALAZAR13 Rony JIMÉNEZ14 Mauricio PANOZO15 Ariel JUÁREZ16 Rosauro RIVERO17 Sebastián Marcos POL18 Víctor Hugo ANGOLA19 Nicolás TUDOR20 Pastor TÓRREZ21 Luis VACA22 Roly SEJAS23 Alberto ALARCÓN24 Eduardo ORTIZ25 Daniel MERCADODT Víctor ZWENGER

1 Daniel VACA 2 Matías Alberto MARCHESINI3 Alejandro CHUMACERO4 Delio Ramón OJEDA5 Luis MÉNDEZ6 Leonel Alfredo REYES7 Marcos David PAZ8 Ronaille CALHEIRA9 Sebastián I. GONZÁLEZ

10 Pablo Daniel ESCOBAR11 Ernesto Rubén CRISTALDO12 Gabriel SANTOS 13 Enrique PARADA14 Gerson GARCÍA15 Luis MELGAR16 Gerardo CASTELLÓN17 Nelvin SOLÍZ18 Rodrigo RAMALLO19 Jair TORRICO20 Sacha LIMA21 Vladimir COMPAS22 Andrés JEMIO23 Diego WAYAR24 Alejandro René BEJARANO25 Óscar SANZDT Mauricio SORIA

1 Eduardo Eugenio LOBOS2 Braulio Antonio LEAL3 Francisco ALARCÓN4 Gonzalo VILLAGRA5 Diego Martín SCOTTI6 Nicolas MANCILLA7 Jean Paul PINEDA8 Rodolfo Alejandro MADRID9 Emanuel HERRERA

10 Emiliano VECCHIO11 Fernando CORDERO12 Cristian Edward GUERRA13 Gonzalo Felipe BARRIGA14 Leonel Jonathan MENA15 Marco HIDALGO16 Rodrigo UREÑA17 Jorge AMPUERO18 Dagoberto A. CURRIMILLA19 Rafael OLARRA20 Óscar HERNÁNDEZ21 Mauro Alberto DÍAZ22 Pablo César REINOSO23 Sebastián Óscar JAIME24 Fabián SAAVEDRA25 Ramsés BUSTOSDT José Luis SIERRA

Real Potosí(Bolívia)

The Strongest(Bolívia)

Unión Española(Chile)

Universidad Católica(Chile)

1 Wilmer Fabián ZUMBA2 Fulton FRANCIS3 Wilson Antonio MORANTE4 Ronnal CAMPOS5 José Luis QUIÑÓNEZ6 Carlos Andrés QUIÑÓNEZ7 Nicolás Ignacio VIGNERI8 Marcos Gustavo MONDAINI9 Silvano ESTACIO

10 Fernando Vicente GAIBOR11 Walter Ramiro IZA12 Esteban Sebastián DREER13 Ángel Israel MENA14 Enner Remberto VALENCIA15 Pedro Ángel QUIÑÓNEZ16 Óscar Dalmiro BAGÜÍ17 Mariano Florencio MINA18 Marlon J. DE JESÚS19 Luciano Gabriel FIGUEROA20 Efren Alexander MERA21 Polo Raúl WILA22 Javier Hernán KLIMOWICZ23 Gabriel Eduardo ACHILIER24 Fernando A. GIMÉNEZ25 Pablo David PALACIOSDT Marcelo FLEITAS

Emelec(Equador)

(*) e (**) VER TROCAS NA PÁGINA 103 / VER CAMBIOS EN LA PÁGINA 103.

Page 102: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

102 � CSF

1 George Patrick FORSYTH2 Carlos BELTRÁN3 Edgar Harry VILLAMARÍN4 Giancarlo CARMONA5 Christian Guillermo RAMOS6 César Junior VIZA7 Edgar Daniel GONZÁLEZ8 Juan José JAYO9 Sebastián J. CHARQUERO

10 Edson Diego AUBERT11 Henry Edson QUINTEROS12 Salomón Alexis LIBMAN13 Miguel CURIEL ARTEAGA14 Carlos Antonio ASCUES15 Jorge Luis BAZÁN16 Christopher HURTADO17 Joazhiño Waldhir ARROÉ18 Manuel A. CORRALES19 Jesús Giancarlos RABANAL20 Johnnier E. MONTAÑO21 Jorge Eddie RIVERA22 José Carlos FERNÁNDEZ23 Walter Fernando IBÁÑEZ24 Paulo César ALBARRACÍN25 Cristofer Augusto SOTODT José SOTO

1 Diego Alonso PENNY2 Jerson Jefrey BENAVÍDEZ3 Mario Sergio RAMÍREZ4 Leandro Roberto FLEITAS5 Orlando CONTRERAS6 Alfredo Junior ROJAS7 César Andrés ORTÍZ8 Nelinho Minzun QUINA9 Luis Carlos TEJADA

10 Javier ARAUJO11 Ysrael Herlyn ZÚÑIGA12 Ignacio DRAGO13 Diego Alejandro MINAYA14 John Jairo VALENCIA15 Eduardo Israel KAHN16 Luis Alberto GUADALUPE17 Manuel Eduardo UGAZ18 Jeickson Gustavo REYES19 Roberto Carlos GUIZASOLA20 Julio César CAICEDO21 Paul Aarón PANTOJA22 William M. CHIROQUE23 Jorge Luis MOLINA24 Mauricio A. MONTES25 Anderson Denyro CUETODT Diego Édison UMAÑA

1 Ignacio Oscar DON 2 César FLORENCIÁÑEZ 3 Matías PÉREZ4 David MENDOZA5 Marcos MIERS 6 Silvio TORALES7 Rodrigo TEIXEIRA8 Gustavo NOGUERA9 Angel ORUÉ

10 Gustavo CRISTALDO11 Ariel BOGADO12 Germán CANO13 Herminio MIRANDA14 Javier VILLARREAL15 Raúl PIRIS16 Marcos RIVEROS17 Carlos RUIZ PERALTA18 Derlis ORUÉ19 Ramón CACERES20 Denis CANIZA21 Javier GONZALEZ22 Germán CAFFA23 Williams PEREIRA24 Ricardo MAZACOTTE25 Óscar AGÜERODT Javier TORRENTE

1 Martín Andrés SILVA2 Raúl CÁCERES3 Álvaro Francisco NÁJERA4 Sérgio Sebastián ARIOSA5 Julio César CÁCERES6 Enrique Gabriel MEZA7 Maximiliano BIANCUCCHI8 Vladimir MARÍN9 Luis Nery CABALLERO

10 Pablo Daniel ZEBALLOS11 Arnaldo CASTORINO12 Víctor Hugo CENTURIÓN13 Carlos Humberto PAREDES14 Lorenzo Eduardo ARANDA15 Adrián Marcelo ROMERO16 Sergio Daniel ORTEMAN17 Renzo REVOREDO18 Osvaldo HOBECKER19 Salustiano CANDIA20 Sergio Oscar ALMIRÓN21 Fabio CABALLERO22 Alberto CONTRERAS23 Remigio Hernán PÉREZ24 Eugenio MONTIEL25 Gerardo Richard ORTÍZDT Gerardo PELUSSO

1 Rodrigo Martín MUÑOZ2 Nery Rubén BAREIRO3 Ismael BENEGAS4 Gustavo Ramón MENCIA5 Víctor Hugo AYALA6 Jorge Luis MOREIRA7 Marcos B. MELGAREJO8 Jorge Daniel GONZÁLEZ9 Pablo César VELÁZQUEZ

10 Miguel Ángel SAMUDIO11 Carlos BONET12 Rubén ESCOBAR13 Luciano CIVELLI14 Joe Emmerson BIZERA15 Gustavo Raúl GÓMEZ16 Sergio Daniel AQUINO17 Jonathan SANTANA18 Víctor Javier CÁCERES19 Mauro Andrés CABALLERO20 Hugo S. SANTACRUZ 21 Cristian Matías MENÉNDEZ22 Néstor A. CAMACHO23 Rodolfo V. GAMARRA24 José Ariel NÚÑEZ25 Bernardo David MEDINADT Jorge Luis BURRUCHAGA

Alianza Lima(Peru)

Juan Aurich(Peru)

Libertad(Paraguai)

Nacional(Paraguai)

Olimpia (Paraguai)

1 Aarón FERNÁNDEZ2 Fernando NAVARRO3 David Abraham STRINGEL4 José Arturo RIVAS5 Eder Nicolás BORELLI6 Lampros KONTAGIANNIS7 Edgar Iván PACHECO8 Jesús Alberto DUEÑAS9 Héctor Raúl MANCILLA

10 Alan PULIDO11 Alberto Joshimar ACOSTA12 Jorge Alberto DÍAZ13 Francisco Javier ACUÑA14 Jonathan Rey BORNSTEIN15 Manuel VINIEGRA 16 Jorge Luis VALENCIA17 José David TOLEDO18 Juan Pablo OCEGUEDA19 Emmanuel CERDA20 Josué AGUILAR21 Víctor GARZA22 Alfonso TAMAY23 Jorge ESPERICUETA24 Jose Pablo TOSTADO25 Luis CASTILLO DT Ricardo FERRETI

Tigres UANL(México)

1 Manuel A. SANHOUSE2 William Alexander DÍAZ3 José Jesús YEGÜEZ4 Wilker ÁNGEL5 Diego A. GUERRERO6 José Javier VILLAFRAZ7 Ángel Antonio CHOURIO8 Pedro Alfonso FERNÁNDEZ9 Sergio Darío HERRERA

10 Mauricio José PARRA11 Rubén Darío AROCHA12 Roberts RIVAS13 Richard E. BADILLO14 Jorge Francisco CASANOVA15 Anderson ARIAS16 Miguel VIELMA17 William ZAPATA18 Gerson Armando CHACÓN19 Federico MARTORELL20 Gamadiel Adrián GARCÍA21 Enrique Andrés ROUGA22 Diego Alejandro RESTREPO23 Cristian Alfonso CÁSSERES24 Loren Walcott RAY25 Jackson A. CLAVIJODT Jaime de la PAVA

1 Pedro CARABALLO2 Rohel Antonio BRICEÑO3 Edwin PERAZA4 Antonio da Silva “AMARAL”5 Julio César MACHADO6 Fidel Amado PÉREZ7 Víctor Ramón FERREIRA8 Édgar Hernán JIMÉNEZ9 Fernando ARISTEGUIETA

10 Louis Angelo PEÑA11 Jesús Javier GÓMEZ12 José PERAZA13 Leonardo TERÁN14 Rómulo OTERO15 Carlos Adrián SUÁREZ16 Juan Francisco GUERRA17 Pierre Alejandro PLUCHINO18 Luis GONZÁLEZ19 Gabriel A. CÍCHERO20 Jesús Manuel MEZA21 Rafael GARCÍA22 Julio CAMACHO23 David GONZÁLEZ24 Anthony Chelín URIBE25 Renny Vicente VEGADT Ceferino BENCOMO

Caracas FC(Venezuela)

Deportivo Táchira(Venezuela)

1 Álvaro Antonio FORERO2 Moisés de Jesús GALEZO3 Jaime A. BUSTAMANTE4 Johán José OSORIO5 Nelson SEMPERENA6 Dollbyz A. RODRÍGUEZ7 Engelbert A. PÉREZ8 Josmar Jesús ZAMBRANO9 César Alexander GONZÁLEZ

10 Gabriel Arturo TORRES11 John Alexis CÓRDOBA12 Luis Alberto TÉRAN13 César Enrique MARTÍNEZ14 Luis Alfredo YÁNEZ15 José Ángel TORRES16 Gregory Evans LANCKEN17 César Iván GONZÁLEZ 18 Óscar Xavier NORIEGA19 Luilly Johán GARCÍA20 Renier A. RODRÍGUEZ21 Darío Damián FIGUEROA22 Luis A. SOLÓRZANO23 Engelberth José BRICEÑO24 Luis Humberto VARGAS25 Layneker Evelio ZAFRADT Óscar GIL

Zamora FC(Venezuela)

2 Anier Alfonso FIGUEROA3 Ismael Enrique ALVARADO4 Jhonny REYES5 Miguel Gianpierre ARAUJO7 Rafael Nicanor FARFÁN8 Ennio Joao NOVOA9 Sergio Ramón IBARRA

10 Wellington ADAO11 Blas Ramón LÓPEZ12 Sebastián Leonel CUERDO14 Ryan Zonath SALAZAR15 Jefferson DE SOUZA Leite16 Yves Patrick ROACH17 Ángelo Daniel CRUZADO18 Jahirsino Julio BAYLÓN20 César ZAMBRANO21 Joel Ademir PINTO22 Renzo Rodrigo REAÑOS23 Luis Alberto HERNÁNDEZ24 Luis Román OJEDADT Miguel COMPANY

1 Yonatan IRRAZÁBAL2 Ramón Ginés ARIAS3 Gastón Alexis SILVA4 Mario RISSO5 Diego FERREIRA6 Néstor Emanuel MOIRAGHI7 Juan Carlos AMADO8 Diego Alejandro ROLÁN9 Matías BRITOS

10 Brahian ALEMÁN11 Nicolás Andrés OLIVERA12 Fernando RODRÍGUEZ13 Federico PLATERO14 Juan Martín FERNÁNDEZ15 Diego Martín RODRÍGUEZ16 Ignacio RISSO17 Rubén Darío SILVA18 Gastón Leonardo PUERARI19 César Federico PINTOS20 Diego Manuel RODRÍGUEZ21 Pablo César PINTOS22 Robert Fabián HERRERA23 José Andrés FLEURQUIN24 Felipe GEDOZ da Conceição25 Maximiliano CALLORDADT Gustavo DÍAZ

Sport Huancayo(Peru)

Defensor Sporting(Uruguai)

1 Leonardo Fabián BURIÁN2 Darwin Fabián TORRES3 Jadson VIERA Castro4 Christian W. NÚÑEZ 5 Santiago Ernesto ROMERO6 Germán Alexis ROLÍN7 Rafael GARCÍA8 Matías Julio CABRERA9 Alexander Jesús MEDINA

10 Tabaré Uruguay VIUDEZ11 Vicente Martín SÁNCHEZ12 Martín TEJERA13 Pablo ÁLVAREZ14 Diego Rodolfo PLACENTE15 Gonzalo Diego BUENO16 Matías Nicolás ABERO17 Maximiliano CALZADA18 Israel Alejandro DAMONTE19 Andrés SCOTTI20 Álvaro Alexander RECOBA21 Matías VECINO22 Joaquín BOGHOSSIAN23 Facundo Julián PÍRIZ24 Marcos Sebastián AGUIRRE25 Jorge Rodrigo BAVADT Marcelo GALLARDO

1 Danilo Emanuel LERDA2 Juan Daniel ÁLVEZ3 Marcel NOVICK4 Alejandro GONZÁLEZ5 Andrés Nicolás FREITAS6 Joaquín Horacio AGUIRRE7 Bruno MONTELONGO8 Emilio W. MAC EACHEN9 Facundo G. GUICHÓN

10 Maximiliano Daniel PÉREZ11 Fabián Larry ESTOYANOFF12 Héctor Fabián CARINI13 Marcelo Santiago SILVA14 Luis Bernardo AGUIAR15 JOÃO PEDRO Santos Galvão16 Jorge Carlos ZAMBRANA17 Marcelo Danubio ZALAYETA18 Sebastián ROSANO19 Nicolás Andrés AMODIO20 Rodrigo Nicanor MORA21 Leandro GELPI22 Octavio Darío RODRÍGUEZ23 Carlos Adrián VALDEZ24 Emiliano ALBÍN25 Sebastián CRISTÓFORODT Gregorio PÉREZ

Nacional(Uruguai)

Peñarol(Uruguai)

1 Luis Ernesto MICHEL2 Mario Humberto DE LUNA3 Dionicio M. ESCALANTE4 Héctor REYNOSO5 Patricio Gabriel ARAUJO6 Kristian Omar ÁLVAREZ7 Carlos Eduardo FIERRO8 Marco FABIÁN DE LA MORA9 Omar ARELLANO

10 Alberto MEDINA11 Julio César NAVA12 Miguel JIMÉNEZ13 Abraham CORONADO14 Jorge ENRÍQUEZ15 Erick Estéfano TORRES16 Miguel Ángel PONCE17 Jesús SÁNCHEZ18 Xavier Uván BÁEZ19 José Jonny MAGALLÓN20 Edgar Eduardo MEJÍA21 Antonio SALAZAR22 Giovani CASILLAS 23 Víctor HERNÁNDEZ24 Jorge Armando MORA25 Antonio GALLARDODT Ignacio Marcos AMBRIZ

CD Guadalajara(México)

Dois campeões da América iniciam o caminho à reconquista da Copa. Inter levou vantagem em Porto Alegre.Dos campeones de América inician el camino a la reconquista de la Copa. Inter sacó ventaja en Porto Alegre.

Internacional 1 - Once Caldas 0

LISTAS DE BOA FÉ

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012

Page 103: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

103 � CSF

1 MURIEL Gustavo Becker2 Fabián Guedes BOLÍVAR3 Marcos Antônio de Lima “ÍNDIO”4 Claudinei Cardoso Félix da Silva “NEI”5 Pablo Horacio GUIÑAZÚ6 KLEBER de Carvalho Corrêa7 TINGA Paulo do Nascimento8 Mario Ariel BOLATTI9 LEANDRO DAMIÃO da Silva dos Santos

10 Andrés Nicolás D'ALESSANDRO11 JOÃO PAULO Mior12 RENAN Brito Soares13 RODRIGO Modesto da Silva MOLEDO14 FABRÍCIO dos Santos Silva15 ELTON Melo16 OSCAR dos Santos Emboaba Júnior17 DALTON Moreira18 João Alves de Assis Silva “JÔ”19 GILBERTO Oliveira20 DAGOBERTO Pelentier21 José de Bona "ZÉ MARIO"22 AGENOR Detofol23 JOSIMAR da Silva24 SANDRO Laurindo SILVA25 MARCOS AURÉLIO de Oliveira LimaDT DORIVAL JÚNIOR

1 RAFAEL Cabral Barbosa2 Luiz Abonízio de Souza "EDU DRACENA"3 Leonardo Lourenço Bastos "LÉO" 4 Jorge Ciro FUCILE 5 Marcos AROUCA da Silva6 Severino dos Ramos DURVAL da Silva7 HENRIQUE Pacheco de Lima8 ELANO Blumer9 BORGES Teixeira Humberlito

10 Paulo Henrique GANSO Chagas de Lima11 NEYMAR da Silva Santos Júnior12 Mario Lúcio Duarte Costa "ARANHA" 13 CRYSTIAN Souza Carvalho14 BRUNO RODRIGO Fenelon Palomo15 ADRIANO Bispo dos Santos16 JUAN Maldonado Jaimez Júnior17 FELIPE ANDERSON Pereira Gomes18 IBSON Barreto da Silva 19 ALAN KARDEC Pereira Júnior20 Wason Libardo RENTERÍA21 Marcos Ricci "PARÁ" 22 ANDERSON CARVALHO de Santos23 VINICIUS Simón24 VLADIMIR Orlando Cardoso de Araújo25 Marcos Vinicus Gomes de Lima "DIMBA" DT Muricy RAMALHO

Fluminense(Brasil)

Internacional(Brasil)

Santos FC(Brasil)

1 FERNANDO PRASS2 THIAGO FELTRI 3 Anderson Silva “DEDE”4 RODOLFO Bispo5 EDUARDO COSTA6 FELIPE Loureiro7 EDER de Oliveira8 Antônio Reis Júnior “JUNINHO”9 ALECSANDRO Felisbino

10 DIEGO de SOUZA 11 Carlos TENORIO 12 ALECSSANDRO Oltramari13 Marcilei da Silva “MAX”14 RENATO Assis da Silva15 ROMULO Borges16 DOUGLAS Silva 17 ALLAN Marques18 Matías ABELAIRAS 19 NILTON FERREIRA 20 BERNARDO Viera de Souza 21 FELIPE Ramos BASTOS22 WILLIAM BARBIO Silva23 FAGNER Lemos24 Leandro CHAPARRO25 DIOGO Gonçalves da SILVA DT Cristovâo BORGES

Vasco da Gama(Brasil)

1 Luiz FELIPE Ventura dos Santos2 Leonardo da Silva Moura “LÉO MOURA”3 WELINTON Souza Silva4 DAVID Braz de Oliveira Filho5 AIRTON Ribeiro Santos6 JÚNIOR CÉSAR Eduardo Machado7 LUIZ ANTONIO de Souza Soares8 WILLIANS Domingos Fernandes9 DEIVID se Souza

10 Ronaldo de Assis Moreira “RONALDINHO”11 Carlos RENATO de Abreu12 PAULO VÍCTOR Mileo Vidotti13 GUSTAVO Silva Conceição14 Marlon Borges "MARLLON"15 Luiz Philipe Lima de Oliveira “MURALHA”16 LUCAS Quintino de Souza17 JAEL Ferreira Vieira18 Darío BOTINELLI19 Guilherme Ferreira Pinto “NEGUEBA”20 THOMAS Bedinelli21 MAGAL Aparecido de Andrade22 Guilherme de Aguiar CAMACHO23 JOÃO FELIPE Antunes24 CÉSAR Bernardo Dutra25 Claudio Andrés MALDONADODT Vanderlei LUXEMBURGO

Flamengo(Brasil)

1 JÚLIO CÉSAR de Souza Santos2 ALESSANDRO Mori Nunes3 Anderson Sebastião Cardoso "CHICÂO" 4 LEANDRO CASTAN da Silva5 RALF de Souza Teles6 FÁBIO SANTOS Romeu7 WILLIAN Gomes de Siqueira8 José Paulo Becerra Júnior "PAULINHO" 9 LIÉDSON da Silva Muniz

10 ADRIANO Leite Ribeiro11 Márcio Passos Albuquerque “EMERSON“12 ALEX Raphael Meschini 13 PAULO ANDRÉ Cren Benini14 Luis Roberto RAMÍREZ15 DOUGLAS dos Santos16 RAMÓN de Morais Motta17 GILSINHO do Amaral 18 Welder da Silva Marçal “WELDINHO”19 ELTON Rodrigues Brandão20 DANILO Gabriel de Andrade21 EDENÍLSON Andrade dos Santos22 DANILO FERNANDES Batista23 JORGE HENRIQUE de Souza24 CÁSSIO Ramos25 WALLACE Reis da SilvaDT Adenor Leonardo Bachi "TITE"

Corinthians(Brasil)

1 Ricardo Ferreira BERNA2 BRUNO Vieira do Nascimento 3 Welington Pereira Rodrigues "GUM" 4 Leandro da Fonseca "EUZÉBIO" 5 EDINHO Ferreira Campos 6 Carlos Andrade Souza "CARLINHOS" 7 THIAGO NEVES Augusto 8 Rodrigo O. de Bittencourt "DIGUINHO" 9 Frederico Chaves Guedes "FRED"

10 RAFAEL MOURA de Miranda 11 Manuel LANZINI12 Diego CAVALIERI13 Rodrigo Junior da Paula Silva "DIGÂO"14 MARCIO ROSÁRIO Nascimento 15 ANDERSON de Mattos Silva 16 Clemerson de ARAÚJO Soares17 Edwin Armando VALENCIA18 Wellington Silva Sanches Aguiar "NEM" 19 WAGNER Ferreira dos Santos 20 Anderson Luis de Souza "DECO" 21 Williamis de SOUZA Silva22 CARLETO Thiago Alves23 Augusto RAFAEL SÓBIS24 Rodrigo KLEVER Gimes Rufino 25 JEAN VVanderlei MoreiraDT Abel BRAGA

TROCAS EM LISTAS DE BOA FÉ

ARSENAL(5) Carlos CARBONEROpor Julián Cardozo (16)(18) Gonzalo Espinoza por Juan Cobos(*) mudou seu número decamisa para 14(**) mudou seu número decamisa para 16

INTERNACIONAL(17) Jackson Avelino Coelho“JAJÁ”por Dalton(21) FLANSÉRGIO Rodrigues Barbosapor ZÉ MARIO(23) Jesús DÁTOLO porJosimar

LIBERTAD(8) Pedro Alcides SARABIA por Jorge González(20) Cristian NASUTIpor Hugo Santacruz

CAMBIOS EN LISTAS DE BUENA FE

Fabio Caballero chega antes que o argentino Marcos Mondaini. Bom triunfo equatoriano.Fabio Caballero llega antes que el argentino Marcos Mondaini. Buen triunfo ecuatoriano.

Emilio Zelaya fez o segundo gol. Arsenal viajou ao Peru contando com uma boa vantagem.Emilio Zelaya convirtió el segundo tanto. Arsenal viajó con buena renta a Perú.

Emelec 1 - Olimpia 0

RIC

AR

DO

ALF

IER

IListas de Buena Fe

Arsenal 3 - Sport Huancayo 0

Page 104: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

104 � CSF

LIBERTAD (PAR)Pablo Velázquez (1’), José Núñez (29’), Rodolfo Gamarra (34’), Luciano Civelli (93’)

EL NACIONAL (EQU)Paul Minda (12’)

Asunción, 31.1.2012Estádio: Nicolás Leoz, de LibertadJuiz: Sergio Pezzotta (ARG)

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet,Nery Bareiro (25’ G. Mencia), I. Benegas,Miguel Samudio; Rodolfo Gamarra (72’Víctor Ayala), Víctor Cáceres, S. Aquino,Luciano Civelli; José Ariel Núñez, PabloVelázquez (80’ Mauro Caballero).Suplentes: B. Medina, M. Melgarejo,Néstor Camacho, Cristian Menéndez.DT: Jorge Luis Burruchaga.

El Nacional: D. Cabezas (45’ B. García);José Madrid (x), Juan C. Anangonó,Javier Chila, Flavio Caicedo, RicardoLópez, Franklin Guerra, Marwin Pita,Paul Minda (46’ Juan Govea), ÉdisonPreciado (72’ E. Zura); Juan L. Anangonó. Suplentes: Juan Triviño, Jhon Narváez,Jefferson Villacís, Fabricio Guevara.DT: Mario Saralegui.(x) Expulso (87’)

Classificado: Libertad

EL NACIONAL (EQU)Juan Luis Anangonó (43’)

LIBERTAD (PAR)

Quito, 24.1.2012Estádio: Olímpico AtahualpaJuiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

El Nacional: Danny Cabezas; JuanCarlos Anangonó, Javier Chila, RicardoLópez; José Madrid, Flavio Caicedo,Marwin Pita, Paul Minda (46’ FranklinGuerra), Édison Preciado (82’ EdmundoZura); Juan Govea (60’ FabricioGuevara), Juan Luis Anangonó. Suplentes: Bonard García, Jhon Narváez,Jefferson Villacís, Deyvis Barahona.DT: Mario Saralegui.

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet,Ismael Benegas, Nery Bareiro, MiguelSamudio; Rodolfo Gamarra (78’ MarcosMelgarejo), Víctor Cáceres, SergioAquino, Luciano Civelli, José Ariel Núñez (75’ Mauro Caballero); CristianMenéndez (63’ Pablo Velázquez).Suplentes: Bernardo Medina, GustavoMencia, Víctor Ayala, Néstor Camacho.DT: Jorge Luis Burruchaga.

REAL POTOSÍ (BOL)Claudio Centurión (30’), Edgardo Brítez (57’)

FLAMENGO (BRA)Luiz Antonio (28’)

Potosí, 25.1.12Estádio: Víctor Agustín UgarteJuiz: Líber Prudente (URU)

Real Potosí: Henry Lapczyk; RonyJiménez, Alberto Alarcón, ClaudioCenturión, Rosauro Rivero; EduardoOrtiz, Roly Sejas, José Michelena (85’Nicolás Tudor), Víctor Edgardo Brítez(85’ Pastor Tórrez), Sebastián Pol; Víctor Angola (73’ Mario Ovando).Suplentes: Yadin Salazar, Luis Torrico,Ariel Juárez, Daner Pachi.DT: Víctor Zwenger.

Flamengo: Felipe; Léo Moura,Welinton, David, Júnior César; Airton (59’ Darío Botinelli), Willians (85’ Camacho), Luiz Antonio, Renato;Deivid (60’ Negueba), Ronaldinho.Suplentes: Paulo Víctor, Gustavo, Carlos Maldonado, Muralha.DT: Vanderlei Luxemburgo.

ARSENAL (ARG)Jorge Córdoba (20’), Emilio Zelaya (35’),Claudio Mosca (87’)

SPORT HUANCAYO (PER)

Sarandí, 24.1.2012Estádio: Julio Humberto Grondona, de ArsenalJuiz: Paulo César Oliveira (BRA)

Arsenal: Cristian Campestrini; AdriánGonzález, Lisandro López, G. Burdisso,Damián Pérez; C. Carbonero (x), IvánMarcone, N. Aguirre, Juan P. Caffa (64’Diego Torres); J. Córdoba (64’ GustavoBlanco Leschuk), E. Zelaya (83’ C. Mosca).Suplentes: Catriel Orcellet, Hugo Nervo,Cristian Trombetta, Gastón Esmerado.DT: Gustavo Alfaro.(x) Expulso (65’)

Sport Huancayo: Sebastián Cuerdo;Renzo Reaños, Anier Figueroa, RafaelFarfán, Román Ojeda; Blas López, LuisHernández (46’ W. Adao), ÁngeloCruzado, Miguel Araújo; JahirsinoBaylón, Sergio Ibarra (70’ Ryan Salazar).Suplentes: Joel Pinto, Ismael Alvarado,Ennio Novoa, Yves Roach, C. ZambranoDT: Miguel Company.

INTERNACIONAL (BRA)Leandro Damião (11’)

ONCE CALDAS (COL)

Porto Alegre, 25.1.2012Estádio: “Beira-Rio” José Pinheiro Borda, de InternacionalJuiz: Martín Vázquez (URU)

Internacional: Muriel; Rodrigo Moledo,Índio, Nei, Kleber; Mario Bolatti, PabloGuiñazú, Andrés D'Alessandro, Oscar(84’ João Paulo); Dagoberto (62’ MarcosAurélio), Leandro Damião (90’ Jô).Suplentes: Renan, Bolívar, Fabrício, Sandro Silva.DT: Dorival Júnior.

Once Caldas: Luis Martínez; JamellRamos, Emmanuel Acosta, DiegoAmaya, Mauricio Casierra; HarrisonHenao (32’ David Álvarez), AvimiledRivas, Mario González, Jhon Fredy Pajoy(85’ Ayron Del Valle); Jorge Núñez,Jefferson Cuero (60’ Guillermo Beltrán).Suplentes: John Rincón, Juan Ramos,Jean Carlos Tragodara, J. Mulato.DT: Pompilio Páez.

FLAMENGO (BRA)Léo Moura (39’), Ronaldinho (92’)

REAL POTOSÍ (BOL)

Rio de Janeiro, 1.2.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

Flamengo: Felipe; Léo Moura,Welinton, David, Júnior César; Willians,Luiz Antonio, Renato (75’ Muralha),Darío Bottinelli (75’ Camacho);Ronaldinho, Deivid (82’ Negueba). Suplentes: Paulo Víctor, Gustavo,Claudio Maldonado, Airton.DT: Vanderlei Luxemburgo.

Real Potosí: Henry Lapczyk; RonyJiménez, Alberto Alarcón, C. Centurión(x), Rosauro Rivero; Eduardo Ortiz (79’ V. Angola), Roly Sejas, José Michelena (56’ Nicolás Tudor), Mario Ovando (53’ S.Pol), Gerardo Yecerotte; Edgardo Brítez. Suplentes: Yadin Salazar, Luis Torrico, Ariel Juárez, Daner Pachi.DT: Víctor Zwenger.(x) Expulso (77’)

Classificado: Flamengo

ONCE CALDAS (COL)Jorge Núñez (2’ pênalti), Mario González (24’)

INTERNACIONAL (BRA)Andrés D'Alessandro (11’ pênalti), Tinga (21’)

Manizales, 1.2.2012Estádio: PalograndeJuiz: Francisco Chacón (MEX)

Once Caldas: Luis Martínez; JamellRamos, David Álvarez (18’ Ayron DelValle), Diego Amaya, Emmanuel Acosta;Mauricio Casierra (65’ Jefferson Cuero),Avimiled Rivas, Mario González, Jorge Núñez; Guillermo Beltrán (51’ Jair Reinoso), Jhon Fredy Pajoy.Suplentes: Juan Carlos Henao, A. Tapia,Yesinguer Jiménez, Harrison Henao.DT: Pompilio Páez.

Internacional: Muriel; Rodrigo, Nei, Índio, Kléber; Mario Bolatti, Pablo Guiñazú, Tinga (63’ Elton), Andrés D'Alessandro, Oscar (87’ Fabrício); Leandro Damião (79’ Dagoberto). Suplentes: Renan, Bolívar, João Paulo, Gilberto.DT: Dorival Júnior.

Classificado: Internacional

SPORT HUANCAYO (PER)Sergio Ibarra (44’)

ARSENAL (ARG)Luciano Leguizamón (85’)

Huancayo, 31.1.2012Estádio: “IV Centenario” HuancayoJuiz: Martín Vázquez (URU)

Sport Huancayo: Sebastián Cuerdo;Anier Figueroa, Ennio Novoa, R. Farfán;Renzo Reaños, Blas López, L. Hernández(65’ L. Ojeda), Ryan Salazar (46’ AngeloCruzado) (77’ Ives Roach); WellingtonAdao, Jahirsino Baylón, Sergio Ibarra.Suplentes: Joel Pinto, Miguel Araujo,César Zambrano.DT: Miguel Company.

Arsenal: Cristian Campestrini; HugoNervo, Lisandro López, GuillermoBurdisso, Nicolás Aguirre (70’ Juan PabloCaffa), Damián Pérez; Iván Marcone,Adrián González, Gastón Esmerado;Jorge Córdoba (63’ L. Leguizamón),Emilio Zelaya (82’ Gustavo B. Leschuk).Suplentes: Catriel Orcellet, CristianTrombetta, Claudio Mosca, Diego Torres.DT: Gustavo Alfaro.

Classificado: Arsenal

�� �

1

0

3

0

1

0

2

1

1

1

4

1 2

2 2

0

53ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012PR

IMIE

RA F

ASE

Page 105: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 105

CARACAS FC (VEN)Edwin Peraza (77’)

PEÑAROL (URU)Fabián Estoyanoff (27’)

Caracas, 2.2.2012Estádio: OlímpicoJuiz: Sandro Ricci (BRA)

Caracas FC: Renny Vega; Amaral, E.Peraza, Julio Machado, Rohel Briceño;Jesús Meza, Juan Guerra (84’ LuisGonzález), Édgar Jiménez, Jesús Gómez (74’ Rómulo Otero); Anthony Uribe (64’ Ángelo Peña), Víctor Ferreira. Suplentes: David González, PabloCamacho, Leonardo Terán, C. Suárez.DT: Ceferino Bencomo.

Peñarol: Fabián Carini; Juan Álvez,Carlos Valdez, Alejandro González,Darío Rodríguez; Luis Aguiar (46’Emiliano Albín), N. Freitas, SebastiánCristóforo (84’ João Pedro); FabiánEstoyanoff; Marcelo Zalayeta, Rodrigo Mora (73’ Marcel Novick). Suplentes: Danilo Lerda, N. Amodio,Jorge Zambrana, Marcelo Silva.DT: Gregorio Pérez.

Classificado: Peñarol

PEÑAROL (URU)Nicolás Freitas (35’), Marcelo Zalayeta (38’), João Pedro (63’), Fabián Estoyanoff (70’)

CARACAS FC (VEN)

Montevideo, 26.1.2012Estádio: CentenarioJuiz: Federico Beligoy (ARG)

Peñarol: Fabián Carini; Juan Álvez,Carlos Valdez, A. González, DaríoRodríguez; Luis Aguiar (84’ E. Albín), N. Freitas, S. Cristóforo, F. Estoyanoff(73’ Marcelo Silva); Marcelo Zalayeta,Rodrigo Mora (57’ João Pedro).Suplentes: Danilo Lerda, NicolásAmodio, Jorge Zambrana, M. Pérez.DT: Gregorio Pérez.

Caracas FC: Renny Vega; Amaral, FidelPérez (x), J. Machado, Rohel Briceño;Angelo Peña (74’ Luis González), ÉdgarJiménez, J. Guerra, Jesús Gómez (54’ J.Meza); A. Uribe (62’ R. Otero), V. Ferreira.Suplentes: David González, PabloCamacho, Edwin Peraza, Carlos Suárez.DT: Ceferino Bencomo. (x) Expulso (81’)

Detalle: Fabián Carini defendeu um pênalti de Édgar Jiménez (25’)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Gonzalo Barriga (58’)

TIGRES UANL (MEX)

Santiago, 25.1.2012Estádio: Santa Laura-Universidad SEK,de Unión EspañolaJuiz: Alfredo Intriago (ECU)

Unión Española: Eduardo Lobos;Dagoberto Currimilla, Jorge Ampuero,Rafael Olarra, F. Cordero; Braulio Leal,Gonzalo Villagra, Emiliano Vecchio (46’ Mauro Díaz); Fabián Saavedra (46’ Emanuel Herrera), G. Barriga (79’Jean Paul Pineda), Sebastián Jaime.Suplentes: Pablo Reinoso, RodolfoMadrid, Francisco Alarcón, Diego Scotti.DT: José Luis Sierra.

Tigres UANL: Aarón Fernández;Lampros Kontagiannis, José Rivas, Eder Borelli, Abraham Stringel;Fernando Navarro (82’ FranciscoAcuña), Jesús Dueñas, JonathanBornstein, Alberto Acosta (46’ EdgarPacheco); Emmanuel Cerda, A. Pulido.Suplentes: J. Díaz de León, J. Valencia, J.Ocegueda, A. Tamay, Jorge Espericueta.DT: Ricardo Ferreti.

TIGRES UANL (MEX)Alan Pulido (14’ e 22’)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Emanuel Herrera (38’ pênalti), Sebastián Jaime (68’)

Monterrey, 2.2.2012Estádio: Universitario, de Tigres UANLJuiz: Saúl Laverni (ARG)

Tigres UANL: Aarón Fernández; NicolásBorelli, L. Kontagiannis, José Rivas (x), F.Navarro (77’ Víctor Garza); Jesús Dueñas,J. Bornstein, F. Acuña (46’ E. Pacheco), A.Acosta; A. Pulido, E. Cerda (39’ J. Valencia).Suplentes: Jorge Díaz de León, JuanOcegueda, A. Stringel, Jorge Espericueta.DT: Ricardo Ferretti.(x) Expulso (37’)

Unión Española: E. Lobos; Braulio Leal,Jorge Ampuero, Rafael Olarra, F. Alarcón(46’ D. Scotti); G. Villagra, FernandoCordero, Gonzalo Barriga (88’ RodolfoMadrid); Emanuel Herrera (84’ Jean PaulPineda), Mauro Díaz (x), Sebastián Jaime.Suplentes: Pablo Reinoso, DagobertoCurrimilla, Emiliano Vecchio, F. Saavedra.DT: José Luis Sierra. (x) Expulso (63’)

Classificado: Unión Española

1

0

4

0

2

2 1

1

1 - Ronaldinho abrecaminho na férreamarca boliviana. Real Potosí brigoupela série até o último minuto.Ronaldinho abrecamino en la férreamarca boliviana. Real Potosí peleó la serie hasta elúltimo minuto.

2 - Marcelo Zalayetacelebra o segundo gol aurinegro. Peñarolnão perdoou asdefensivas duvidosas.Marcelo Zalayetacelebra el segundogol aurinegro. Peñarolno perdonó las dudas defensivas.

O capitão Gonzalo Villagra dispara sobre a marca de Jesús Dueñas. A vantagem do clube hispano foi exígua, mas foi no México que pôde confirmar a classificação.El capitán Gonzalo Villagra dispara sobre la marca de Jesús Dueñas. La ventaja del club hispano fue exigua, pero en México pudo confirmar la clasificación.

1 Real Potosí 2 - Flamengo 1

2 Peñarol 4 - Caracas FC 0

Unión Española 1 - Tigres UANL 0

FOTOS: EFE

Page 106: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

106 � CSF

ARGENTINA – BRASIL, AS MAIS CLÁSSICAS FINAISAs finais entre equipes argentinas e brasileiras foram as que

mais se repetiram na história da Copa: 12 vezes.Argentinos e uruguaios se enfrentaram em 8 finais.Em outras 5 finais jogaram uruguaios frente a brasileiros e

argentinos ante colombianos.

AS 185 PARTIDAS DE CUBILLAEver Hugo Almeida é o jogador de futebol que mais partidas

disputou na Copa: 113. E Gabriel Ochoa Uribe é o treinador commais presenças (112), contudo o uruguaio Luis Cubilla possui orecorde de partidas totais na Libertadores: 185. Dentre eles, 81como jogador e 104 como treinador. Cubilla foi tricampeãojogando e bicampeão dirigindo.

RETORNOSMuitos clubes que tinham sido protagonistas da

Copa tiveram que sofrer uma longa ausência do torneio atéobter o ansiado retorno.

Aurora, da Bolívia, jogou na edição de 1964 e retornou em2009 (45 anos depois).

Juan Aurich, do Peru, jogou em 1969 e voltou 41 anosdepois em 2010.

Santiago Wanderers, do Chile, esteve 33anos ausente (1969-2002) e Everton de Viña delMar faltou 32 anos (1977-2009).

Outros casos: Sportivo Luqueño 28 anos,Independiente Medellín 27, Quilmes 26, Libertaddo Paraguai 25, EC Bahía 25, Deportivo Italia daVenezuela 25.

Fluminense e Botafogo (Brasil) estiveram 23anos fora da Copa, Estudiantes de La Plata 22 eRacing Club 21.

QUATRO A DOISEm 7 de maio de 1997, Bolívar ganhou por

7-0 o Minervén da Venezuela. Nessa partida, oatacante Antonio Vidal González marcou quatrogols… que poderiam ter sido seis, já que ogoleiro Tulio Hernández defendeu dois pênaltisnos últimos cinco minutos do encontro.

PALOGRANDE DE MANIZALES E UM 2011 PRA ESQUECER

Desde que estreou com um 4-1 ante o River Plate em 1999e até o empate sem gols ante o Libertad do Paraguai em 2010, oOnce Caldas se manteve invicto no estádio Palogrande, de sua

cidade.Foram 21 partidas (13 vitórias e 8 empates). Porém em

2011, a sorte se reverteu de maneira contundente: perdeucontra o Universidad San Martín do Peru, Cruzeiro e Santos FC. Eapenas empatou com o Libertad e San Luis do México.

No único jogo que disputou em 2012, empatou com o Interde Porto Alegre.

MEIO-DE-CAMPO GOLEADORPatricio Urrutia, apesar de sua localização em campo

(volante central), é o goleador histórico da LigaDeportiva Universitaria de Quito na Libertadores. Leva 16 golsconvertidos.

AS MÁXIMAS DIFERENÇAS DOS CAMPEÕESO campeão da Libertadores com melhor diferença de gol foi

o Racing em 1967 (+30). Marcou 44 gols e recebeu 14.Cruzeiro em 1976 fez 46 gols e recebeu 17 (+29).Nacional em 1971 marcou 26 goles e recebeu 4 (+22).

AS MÍNIMAS DIFERENÇAS DOS CAMPEÕESOs campeões da Libertadores com menor diferença de gol

foram:Cruzeiro em 1997 e Vélez em 1994 (+3) em 14 partidas.Independiente 1973 (+3) em 7 jogos.Independiente 1965 (+3) em 6 partidas.

QUASE 15 ANOS DEPOISEm 26 de janeiro de 2012, Marcelo Zalayeta marcou um dos

4 gols com os que o Peñarol venceu o Caracas no estádioCentenário. Seu gol anterior no torneio tinha ocorrido há quase15 anos atrás.

Em 27 de fevereiro de 1997, no mesmo Centenário, tinhaconvertido um dos 4 gols de Peñarol ante o Nacional.

DÉCIMA OITAVA ENTREGA / DÉCIMA OCTAVA ENTREGA

Produção: Marcelo Mármol De Moura

Aurora 2009

Luis Cubilla

Page 107: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

Em ambas partidas, o técnico do Peñarol foi o mesmo:Gregorio Pérez.

NUNCA CARA A CARAIndependiente e Racing conformam um dos grandes

clássicos do futebol argentino, são arqui-rivais e vizinhos, seusestádios estão a 200 metros de distância um do outro. Ambossão campeões da Copa. Independiente interveio 19 vezes naLibertadores e Racing 6, porém nunca se toparam pelo torneiocontinental. O notável é que ambos jogaram na edição de 1968,e não se cruzaram. Racing entrou diretamente nas semifinaiscomo último campeão. Independiente não passou da segundafase.

VERMELHAS RÁPIDASNa partida entre São Paulo FC e Cruzeiro disputado no

Morumbi pela Libertadores 2010, houve a expulsão mais rápidada história do certame. O árbitro uruguaio Jorge Larriondaexpulsou Kléber do Cruzeiro ao 1 minuto e 10 segundos dejogo.

Em 27 de janeiro de 1968, em Avellaneda, Independiente eEstudiantes de La Plata se enfrentaram. E nesse jogo ocorreu umfato incrível: o uruguaio José Urruzmendi estreou no Vermelhoentrando no segundo tempo. Só durou um minuto no campo, jáque sem tocar na bola aplicou um golpe de punho a RamónAguirre Suárez e foi expulso.

QUATRO PRIVILEGIADOSQuatro treinadores puderam consagrar-se campeões da

Libertadores e da Copa América.Hugo Bagnulo (Uruguai 1956 - Peñarol 1982)Roberto Fleitas (Uruguai 1987- Nacional 1988)Francisco Maturana (Atlético Nacional 1989 - Colômbia

2001)Oscar W. Tabárez (Peñarol 1987- Uruguai 2011)

À INVERSAEm 1998, o goleador da Libertadores foi o brasileiro Sergio

João que jogava para uma equipe boliviana (Bolívar).Dez anos depois, um dos dois goleadores da Copa foi o

boliviano Marcelo Martins que jogava para uma equipe brasileira(Cruzeiro).

O RECORDE DE ONEGADaniel Onega (River Plate) marcou 17 gols na edição de

1966, recorde jamais igualado. O ocorrido foi durante as 20partidas que a sua equipe jogou.

Um notável mérito para um futebolista que estreavajustamente nessa temporada na Primeira Divisão. O curioso éque sua apresentação foi em um jogo de Copa e não pelotorneio local, ainda que frente a um rival nacional: o BocaJuniors.

Mesmo assim, houve uma conta que não pôde saldar esseano: apesar da quantidade de gols feitos, não pôde converterjustamente ante o Boca, apesar de tê-lo enfrentado 4 vezes.

OS GOLS ÀS VEZES NÃO SÃO AMORESNo grupo 1 da edição de 1999 apresentou-se uma

curiosidade: Estudiantes de Mérida se classificou para a seguinterodada marcando 9 gols e recebendo 14 (-5).

Monterrey ficou fora convertendo 10 e recebendo 9 (+1).

11 ANOS DEPOISO atacante venezuelano Juan García havia marcado o único

gol do Minervén na derrota 3-1 ante o Emelec no Equador em27 de abril de 1994.

Tiveram que passar quase 11 anos para voltar a anotar nomarcador da competição: e só conseguiu em 8 de fevereiro de2005 (marcou o gol de Mineros de Guayana na derrota 3-1 anteo América, em Cali).

TODOS A EL CAMPÍNPor diferentes motivos, cinco equipes colombianas que

não pertencem a Bogotá jogaram partidas na capital dopaís pela Libertadores.

Em 1982, Deportes Tolima, de Ibagué, jogou 5partidas como local no estádio El Campín e se manteveinvicto (2 vitórias, 3 empates).

Atlético Nacional de Medellín deu a volta olímpica noEl Campín ao vencer nos pênaltis o Olímpia do Paraguaiem 1989.

Em 1993, América de Cali venceu 4 a 2 o AtléticoNacional em um desempate pelo Grupo 4.

Em 2000, América de Cali jogou como local emBogotá. Ganhou os três jogos da fase de grupos eperdeu ante o América mexicano por 3-2 nasoitavas.

Na primeira fase da edição 2008, BoyacáChicó jogou em Bogotá ante o AudaxItaliano do Chile e o venceu 4-3.

E em 2010, IndependienteMedellín jogou ante oCorinthians no El Campín eigualou 1-1.

Las Perlas de la Libertadores

Patricio Urrutia

Page 108: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

108 � CSF

DÉCIMA OITAVA ENTREGA / DÉCIMA OCTAVA ENTREGA

ARGENTINA – BRASIL, LAS FINALES MÁS CLÁSICASLas finales entre equipos argentinos y brasileños fueron las

que más se repitieron en la historia de la Copa: 12 veces.Argentinos y uruguayos se midieron en 8 finales.En otras 5 finales jugaron uruguayos frente a brasileños y ar-

gentinos ante colombianos.

VOLVERMuchos clubes que habían sido protagonistas de la Co-

pa debieron sufrir una larga ausencia del torneo hasta obtener elansiado regreso.

Aurora, de Bolivia, jugó la edición de 1964 y regresó en2009 (45 años después).

Juan Aurich, de Perú, jugó en 1969 y re-gresó 41 años más tarde en 2010.

Santiago Wanderers, de Chile, estuvoausente 32 años (1969-2002) y Everton deViña del Mar faltó 31 años (1977-2009).

Otros casos: Sportivo Luqueño 27 años,Independiente Medellín 26, Quilmes AC 25,Libertad de Paraguay 24, EC Bahía 24, De-portivo Italia de Venezuela 24.

Fluminense y Botafogo (Brasil) estuvie-ron 22 años fuera de la Copa, Estudiantesde La Plata y Racing Club 21.

LOS 185 PARTIDOS DE CUBILLAEver Hugo Almeida es el futbolista que

más partidos disputó en la Copa: 113. Y Ga-briel Ochoa Uribe es el entrenador con máspresencias (112), pero el uruguayo Luis Cubi-lla posee el récord de partidos totales en la Li-bertadores: 185. De ellos, 81 como futbolis-ta y 104 como entrenador. Cubilla fue

tricampeón jugando y bi-campeón dirigiendo.

CUATRO A DOSEl 7 de mayo de 1997,

Bolívar le ganó 7-0 al Miner-vén de Venezuela. En esepartido, el delantero AntonioVidal González marcó cuatrogoles… que pudieron serseis, ya que el arquero TulioHernández le contuvo dospenales en los últimos cincominutos del encuentro.

EL PALOGRANDE DEMANIZALES Y UN 2011PARA EL OLVIDO

Desde que debutó conun 4-1 ante River Plate en1999 y hasta el empate singoles ante Libertad de Para-guay en 2010, el Once Cal-das se mantuvo invicto en elestadio Palogrande, de suciudad.

Fueron 21 partidos (13victorias y 8 empates). Pero en 2011, la racha se revirtió de ma-nera contundente: perdió con Universidad San Martín de Perú,Cruzeiro y Santos FC. Y apenas empató con Libertad y San Luisde México.

Y en el único partido que disputó en 2012, empató con elInter de Porto Alegre.

LAS MÁXIMAS DIFERENCIAS DE LOS CAMPEONESEl campeón de la Libertadores con mejor diferencia de gol

fue Racing en 1967 (+30). Marcó 44 goles y recibió 14.Cruzeiro en 1976 hizo 46 goles y recibió 17 (+29).Nacional en 1971 marcó 26 goles y recibió 4 (+22).

Estádio El Campín - Bogotá

Independiente-Racing Club

Page 109: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 109

LAS MÍNIMAS DIFERENCIAS DE LOS CAMPEONESLos campeones de la Libertadores con menor diferencia de

gol fueron:Cruzeiro en 1997 y Vélez en 1994 (+3) en 14 partidos.Independiente 1973 (+3) en 7 juegos.Independiente 1965 (+3) en 6 partidos.

CASI 15 AÑOS DESPUÉSEl 26 de enero de 2012, Marcelo Zalayeta marcó uno de los

4 goles con los que Peñarol venció a Caracas en el estadio Cen-tenario. Su anotación anterior en el torneo había ocurrido casi15 años antes.

El 27 de febrero de 1997, en el mismo Centenario, habíaconvertido uno de los 4 goles de Peñarol ante Nacional.

En ambos partidos, el técnico de Peñarol fue el mismo: Gre-gorio Pérez.

NUNCA CARA A CARAIndependiente y Racing conforman uno de los grandes clá-

sicos del fútbol argentino, son archirrivales y vecinos, sus estadiosestán a 200 metros de distancia uno de otro. Ambos son cam-peones de la Copa. Independiente intervino 19 veces en la Li-bertadores y Racing 6, pero nunca se toparon por el torneo con-tinental. Lo notable es que ambos jugaron la edición de 1968,sin embargo no se cruzaron. Racing entró directamente en se-mifinales en su calidad de último campeón. Independiente nopasó de la segunda fase.

ROJAS RÁPIDASEn el partido entre São Paulo FC y Cruzeiro disputado en el

Morumbí por la Libertadores 2010, se produjo la expulsión másrápida de la historia del certamen. El árbitro uruguayo Jorge La-rrionda expulsó a Kléber, del Cruzeiro, cuando iban 1 minuto y10 segundos de juego.

El 27 de enero de 1968, en Avellaneda, se enfrentaron In-dependiente y Estudiantes de La Plata. Y en ese partido se pro-dujo un hecho increíble: el uruguayo José Urruzmendi debutó enel Rojo ingresando en el segundo tiempo. Pero sólo duró un mi-nuto en la cancha, ya que sin tocar la pelota le aplicó un golpede puño a Ramón Aguirre Suárez y fue expulsado.

CUATRO PRIVILEGIADOSCuatro entrenadores pudieron consagrarse campeones

de la Libertadores y de la Copa América.Hugo Bagnulo (Uruguay 1956 - Peñarol 1982)Roberto Fleitas (Uruguay 1987- Nacional 1988)Francisco Maturana (Atlético Nacional 1989 - Colombia

2001)Óscar W. Tabárez (Peñarol 1987- Uruguay 2011)

A LA INVERSAEn 1998, el goleador de la Libertadores fue el brasileño Ser-

gio João que jugaba para un equipo boliviano (Bolívar).Diez años después, uno de los dos goleadores de la Co-

pa fue el boliviano Marcelo Martins Moreno, que jugaba para unequipo brasileño (Cruzeiro).

EL RÉCORD DE ONEGADaniel Onega (River Plate) marcó 17 goles en la edición de

1966, récord jamás igualado. Los hizo actuando en los 20 parti-dos que jugó su equipo.

Un notable mérito para un futbolista que debutaba justa-mente esa temporada en Primera División. Lo curioso es que supresentación fue en un partido de Copa y no por el torneo local,aunque sí frente a un rival nacional: Boca Juniors.

Aunque hubo una cuenta que no pudo saldar ese año: a pe-sar de la cantidad de goles que logró no pudo convertir justa-mente a Boca, aún cuando lo enfrentó 4 veces.

LOS GOLES A VECESNO SON AMORES

En el grupo 1 de laedición de 1999 se pre-sentó una curiosidad:Estudiantes de Méridase clasificó para la si-guiente ronda marcan-do 9 goles y recibiendo14 (-5).

Monterrey se que-dó afuera convirtiendo10 y recibiendo 9 (+1).

11 AÑOS DESPUÉSEl delantero vene-

zolano Juan García ha-bía marcado el únicogol del Minerven en laderrota 3-1 ante Eme-lec en Ecuador el 27 deabril de 1994.

Tuvieron que pasarcasi 11 años para quese volviera a anotar enel marcador de la com-petencia: lo hizo el 8 defebrero de 2005 (marcó el tanto de Mineros de Guayana en laderrota 3-1 ante América en Cali).

TODOS A EL CAMPÍNPor diferentes motivos, cinco equipos colombianos que no

pertenecen a Bogotá jugaron partidos en la capital del país porla Libertadores.

En 1982, Deportes Tolima, de Ibagué, jugó 5 partidoscomo local en el estadio El Campín y se mantuvo invicto (2 vic-torias, 3 empates).

En 1989, Atlético Nacional de Medellín dio la vuelta olím-pica en El Campín al vencer en los penales a Olimpia deParaguay.

En 1993, América de Cali venció 4 a 2 a Atlético Nacionalen un desempate por el Grupo 4.

En el 2000, América de Cali hizo de local en Bogotá.Ganó los tres partidos de la fase de grupos y perdió ante elAmérica mexicano 3-2 en octavos.

En la primera fase de la edición 2008, Boyacá Chicó jugóen Bogotá ante el Audax Italiano de Chile y lo venció 4-3.

Y en 2010, Independiente Medellín jugó ante Corinthiansen El Campín e igualó 1-1.

CENTROCAMPISTA GOLEADORPatricio Urrutia, a pesar de su ubicación en el campo (volan-

te central), es el goleador histórico de la Liga Deporti-va Universitaria de Quito en la Libertadores. Lleva 16 goles con-vertidos.

Kléber (Cruzeiro)

Page 110: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

110 � CSF

POR EDGARDO BRONER

Em 7 de maio de 1980 oantigo estádio La Carolinaestava repleto. O futebol

havia comovido a paz habitual deBarinas, terra de agricultores epecuaristas, onde no fundo soa o lindo folclore llanero. Oentusiasmo se estendia em todoestado com o mesmo nome etinha pendentes os meios decomunicação em Caracas, 525km ao nordeste. Disputava asegunda final da CopaVenezuela. O Atlético Zamoratinha resgatado um ponto na idaa Valência. Na volta, umcabeçaço do ídolo Carlos Benítez,um uruguaio que chegou paraficar, abriu o caminho do 2 a 0. O técnico era Nerio Hernández.

Carlos Bandres, delegadoatual da equipe, recorda comemoção essa jornada: “Barinasviveu momentos de glória, e euestava como gandula. A torcidase lançou na quadra para felicitaros jogadores, mas de maneirasaudável. Eram fanáticos maisreservados. Na arquibancadapopular um senhor fazia soaruma sirene. Na frente só haviauma cabine dividida pela rádioBarinas e pela rádio Continental”.

Mattew Bello, gerente decomunicações, conta queatualmente há nove emissorasque transmitem e dois canaisregionais que projetam asimagens. Avelino Herrera,narrador da Marquesa 101.7 FM,percorre o continente paradifundir todos os jogos da equipee da Vinotinto.

A memória de Bandresressalta Johnny Castellanos, trêsvezes goleador do campeonato,o argentino Juan DomingoLópez, Carlos Piñero, queconverteu um recordado tiro livreem 1979, o ano que surgiu oapelido de “La Furia Llanera”,quando se remontavam situaçõesadversas fazendo-se eco doditado popular “o (homem)llanero é do tamanho docompromisso que se lheapresenta”. Junto a CarlosBenítez e Richard Nada, Bandresressalta Rubén Benítez, também

uruguaio que éparte do atual corpotécnico, e aos campeões de2011, Jesús Chiqui Meza e ocolombiano Jonathan Copete,dirigidos por José de Jesús Vera.

PRESENTE INTERNACIONALO presidente Adelis Chávez

transmite o sentimentoaurinegro: “É uma paixão, é umafúria llanera, porque estamos naplanície venezuelana (llano), aopé da Cordilheira. É a equipe daspaixões, que faz viver tantasemoções. Já estivemos em duas

Copas Sul-Americanase agora, com o

campeonato Clausuraalcançado, nesta Libertadorescom a estréia ante o Boca, umdos maiores clubes do mundo”.

O êxito é explicado daseguinte maneira: “O talento dos jovens barineses nas divisõesmenores ou na Segunda, juntoaos craques venezuelanos e daAmérica do Sul, nos possibilitaser uma equipe competitiva e denos manter nas copas”.

O estádio Agustín Tovar foi

A Fúria Llaneracruza as fronteiras

ZAMORA FC, ESTREANTE NA LIBERTADORES / DEBUTANTE EN LA LIBERTADORES

Uma festa em Barinas na estréia da Libertadores frente ao Boca Juniors. Galezo e Riquelme encabeçam o emocionante momento.Una fiesta en Barinas en el debut en la Libertadores ante Boca Juniors. Galezo y Riquelme encabezan el emocionante momento.

MIG

UEL

VA

LLEN

ILLA

/ G

RA

DA

DIG

ITA

L.C

OM

Page 111: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 111

reconstruído para a CopaAmérica 2007, quando oeconomista Chávez foi ocoordenador da sede. “Oinvestimento que foi feito nosnove estádios e nos campos defutebol alternativos dividiu ofutebol venezuelano em umantes e um depois da Copa.Agora vai muito mais gente, hámuito mais jovens praticando emuito mais equipes. Temos oplano de construir nossa própriasede, mas a Copa nos deixoubons campos de futebol”.

A Libertadores tem dadovisibilidade ao Zamora. “O grupotão competitivo nos favoreceu,Barinas queria ver equipesgrandes. Nosso trabalho écontinuar lavrando o caminhopara que o Zamora cada vez mais seja conhecido na América do Sul”.

AS CONQUISTAS DEPOIS DE UM PARÊNTESE

Depois de quatro anos semfutebol profissional em Barinas,em 2002 surgiu o ZamoraFutebol Clube com uma franquiaadquirida em Segunda Divisão.Em 2006 regressou à Primeira, noano seguinte teve sua primeiraparticipação na Copa Sul-Americana e a repetiu em 2009.

A consagração no Clausura2011 foi com um jogo vistoso eeficaz. O título se confirmou comuma vitória 1-0 sobre o Caracasna capital, com gol de Copete.Uma multidão viajou desdeBarinas e desfrutou do passe paraa Libertadores. A saída do corpotécnico e de muitos jogadoresobrigou a armar uma novaequipe.

RECONSTRUÇÃOO técnico colombiano Óscar

Gil, que trabalhou nas divisõesinferiores do Boca Juniors,

encarou a mudança. “Com umaequipe renovada veio umexcelente desafio. Foi a nossa vez,das cinzas voltar a construir. Deucerto a gestão de Adelis Chávez eseu corpo diretivo. Temos juntadojogadores sem orçamento

elevado. Estamos à altura dotorneio, temos juvenis com umgrande futuro”.

O empate ante o Boca foivalorizado. “Uma das virtudes éconhecer nossas limitações,aceitá-las e impor nossa vontade.

Trabalhamos para ganhar, estegrande desafio potenciou a uniãode grupo”.

O LUGAR DO BEISEBOLGabriel Torres joga na

Seleção do Panamá e quer seguiros passos do seu ídolo Julio César Dely Valdés. Habilidoso, de bom disparo, desfruta estaparticipação na América do Sul.“O primordial é continuarjogando Copas e que o Zamoraseja conhecido a nívelinternacional. A Libertadores meajuda a crescer. O torcedor gostamuito dos jogadores que vêm de fora”.

Sorri com a coincidênciaesportiva entre os dois países.“No Panamá é quase igual quena Venezuela, o beisebol era oesporte número um. O futebolagora tem tomado muita força,as pessoas estão ansiosas com agrande possibilidade de ir aoMundial. E na Venezuela

La Furia Llanera cruza las fronteras

Da planície venezuelana ao continente. Em pé / Del llano al continente. Parados: Moisés Galezo, Álvaro Forero, Jaime Bustamante, LuisYánez, Dollbyz Rodríguez. Abajo: Gabriel Torres, Luis Vargas, Nelson Semperena, Darío Figueroa, Engelberth Briceño, Renier Rodríguez.Abaixo: O titular da instituição, Adelis Chávez, com o ônibus da equipe. É irmão do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez. / Abajo: El titular de la institución, Adelis Chávez, junto al autobús de la institución. Es hermano del Presidente de Vednezuela, Hugo Chávez.

FOTO

S: R

ICA

RD

O A

LFIE

RI

Page 112: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

112 � CSF

acontece o mesmo”.O goleiro Álvaro Forero

nasceu em Barinas há 20 anos.“A cidade antes não tinha essapaixão, a Venezuela era mais dobeisebol. Entrar em campo e vertanta gente te apoiando émaravilhoso. Meu pai, JimmyForero, também jogou emZamora. Comecei no clubeDeportivo Español, joguei noDeportivo Barinas e passei aoZamora”.

Admirador de Renny Vega eIker Casillas, esteve no Sul-Americano Sub-20 no Peru. Sabeque o calor e a umidade afeta osrivais, mas para ele é normal.Descreve com orgulho a suacidade e seu povo. “Barinas épequena, todo mundo seconhece, e sempre tenhopalavras de conforto, sobre tudopor ser do meu quintal. QuandoZamora saiu campeão nãoimaginava que iria ser titular naCopa Libertadores. SempreHernán Sivira (ex-goleiro e atualpreparador) me ajudou, tem sido meu guia”.

O QUE CONTRIBUI PARA A ILUSÃO

Engelberth Briceño é deMérida, estado andino limítrofe.Volante aguerrido e técnico,apelidado Chispa, está em suasegunda etapa com o Zamora:“A cidade tem crescido tanto nainfraestrutura quanto no carinhopela equipe. As pessoas foramentendendo que se iniciava umprojeto novo, temos conseguidoresultados em um prazo muitocurto. O fanático adora que o

jogador se entregue ao máximo”. O nome de Darío Figueroa

está no Museu do River Plate, jáque começou com essa camiseta.Por isso o veterano volante seentusiasmou quando soube queo primeiro adversário era o Boca.“Desde pequeno as pessoas teinculcam que nunca podemosperder os clássicos. Eu ia ficar naColômbia, e me surpreendeu ochamado, e a Libertadores erauma sedução. Sempre digo aosrapazes que a Copa é para serdesfrutada, porque nunca sesabe quando você voltará a jogá-la. Muitos são de Barinas e a idéiaé que o clube perdure no tempo.O povo de Barinas te faz sentirmuito à vontade”.

A Fúria Llanera quer seguirselando o seu passaporte.

El 7 de mayo de 1980 el antiguoestadio La Carolina estaba re-pleto. El fútbol había conmovi-

do la paz habitual de Barinas, tierrade agricultores y ganaderos, dondesuena de fondo el hermoso folclorellanero. El entusiasmo se extendía atodo el estado del mismo nombre ytenía pendientes a los medios de co-municación en Caracas, 525 km ha-cia el noreste. Se disputaba la se-gunda final de la Copa Venezuela. ElAtlético Zamora había rescatado unpunto en la ida a Valencia. En la vuel-ta, un cabezazo del ídolo Carlos Be-nítez, un uruguayo que llegó paraquedarse, abrió el camino del 2 a 0.El técnico era Nerio Hernández.

Carlos Bandres, delegado ac-tual del equipo, recuerda con emo-ción esa jornada: “Barinas vivió mo-mentos de gloria, yo estaba como

recogepelotas. La gente se lanzó ala cancha a felicitar a los jugadores,pero sanamente. Era un fanáticomás reservado. En la tribuna popularun señor hacía sonar una sirena. Alfrente había una sola cabina com-partida por radio Barinas y radioContinental”.

Mattew Bello, gerente de co-municaciones, cuenta que actual-mente hay nueve emisoras quetransmiten y dos canales regionalesque proyectan las imágenes. AvelinoHerrera, narrador de Marquesa101.7 FM, recorre el continente pa-ra difundir todos los juegos del equi-po y de la Vinotinto.

La memoria de Bandres resaltaa Johnny Castellanos, tres veces go-leador del campeonato, al argentinoJuan Domingo López, a Carlos Piñe-ro, que convirtió un recordado tiro li-bre en 1979, el año en que surgió elapodo de “La Furia Llanera”, cuan-do se remontaban situaciones ad-versas haciéndose eco del dicho po-pular “el llanero es del tamaño delcompromiso que se le presenta”.Junto a Carlos Benítez y Richard Na-da, Bandres resalta a Rubén Benítez,también uruguayo que es parte delactual cuerpo técnico, y a los cam-peones de 2011 Jesús Chiqui Mezay el colombiano Jonathan Copete,dirigidos por José de Jesús Vera.

PRESENTE INTERNACIONALEl presidente Adelis Chávez

transmite el sentimiento blanqui-negro: “Es una pasión, es una furiallanera, porque estamos en el llanovenezolano, al pie de la Cordillera.Es el equipo de las pasiones, quehace vivir tantas emociones. Ya es-tuvimos en dos Copas Sudamerica-nas y ahora, con el campeonatoClausura alcanzado, en esta Liber-tadores con el debut ante Boca,uno de los grandes del mundo”.

El éxito lo explica así: “El talen-to de los jóvenes barineses en lasdivisiones menores o en la Segun-da, aunado a figuras venezolanas yde Sudamérica, nos permite ser unequipo competitivo y mantenernosen las copas”.

El estadio Agustín Tovar fue re-construido para la Copa América2007, cuando el economista Chá-vez fue el coordinador de la sede.“La inversión que se hizo en los nue-ve estadios y en las canchas alternasdividió al fútbol venezolano en unantes y un después de la Copa. Aho-

Gabriel Torres integra a Seleção do Panamá. Habilidade e potência com visão de gol. Gabriel Torres integra la Selección de Panamá. Habilidad y potencia con visión de gol.

Uma multidão recebeu os campeões do Clausura 2010/2011 no aeroporto barinês.Una multitud recibió en el aeropuerto barinésa los campeones delClausura 2010-2011.

PRENSA ZAMORA FC

Page 113: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

CSF � 113

ra va mucha más gente, hay mu-chos más jóvenes practicando ymuchos más equipos. Tenemos elplan de construir nuestra propia se-de, pero la Copa nos dejó buenascanchas”.

La Libertadores le ha dado vi-sibilidad a Zamora. “El grupo tancompetitivo nos favoreció, Barinasquería ver equipos grandes. Nosqueda seguir labrando el caminopara que el Zamora cada vez seamás conocido en Sudamérica”.

LOS LOGROS TRAS UNPARÉNTESIS

Después de cuatro años sinfútbol profesional en Barinas, en2002 surgió el Zamora FútbolClub con una franquicia adquiridaen Segunda División. En 2006 re-gresó a Primera, al año siguientetuvo su primera participación en laCopa Sudamericana y la repitió en2009.

La consagración en el Clau-sura 2011 fue con un juego visto-so y efectivo. El título se confirmócon una victoria 1-0 sobre Cara-cas en la capital, con tanto de Co-pete. Una multitud viajó desdeBarinas y disfrutó el pase a la Li-bertadores. La partida del cuerpotécnico y de muchos jugadoresobligó a armar un nuevo equipo.

RECONSTRUCCIÓNEl técnico colombiano Óscar

Gil, que trabajó en las divisionesinferiores de Boca Juniors, encaróel cambio. “Con un equipo reno-vado se presentó un lindo desafío.Nos tocó de las cenizas volver aconstruir, salimos adelante por lagestión de Adelis Chávez y sucuerpo directivo. Hemos juntadojugadores sin presupuesto eleva-

do. Estamos a la altura del torneo,tenemos juveniles con un gran fu-turo”.

Se valoró el empate ante Boca.“Una de las virtudes es conocernuestras limitaciones, aceptarlas eimponer nuestra voluntad. Trabaja-mos para ganar, este gran desafío

ha potenciado la unión de grupo”.

EL LUGAR DEL BÉISBOLGabriel Torres juega en la Se-

lección de Panamá y quiere seguirlos pasos de su ídolo Julio CésarDely Valdés. Habilidoso, de buendisparo, disfruta esta participaciónen Sudamérica. “Lo primordial esseguir jugando Copas y que el Za-mora se dé a conocer a nivel inter-nacional. La Libertadores me ayu-da a crecer. El hincha quiere muchoa los jugadores que vienen deafuera”.

Sonríe con la coincidencia de-portiva entre los dos países. “EnPanamá es casi igual que en Vene-zuela, el béisbol era el primer de-porte. El fútbol ahora ha tomadomucha fuerza, la gente está meti-da de lleno con la gran posibilidadde ir al Mundial. Y en Venezuelapasa eso mismo”.

El arquero Álvaro Forero nacióen Barinas hace 20 años. “La ciu-dad antes no tenía esa pasión, Ve-nezuela era más beisbolera. Entraral campo y ver tanta gente apoyán-dote es muy lindo. Mi papá, JimmyForero, también jugó en Zamora.Empecé en el club Deportivo Espa-ñol, jugué en Deportivo Barinas ypasé al Zamora”.

Admirador de Renny Vega eIker Casillas, estuvo en el Sudame-

ricano Sub-20 en Perú. Sabe queel calor y la humedad afecta a losrivales, pero para él es normal.Describe con orgullo a los suyos.“Barinas es pequeña, se conocemucho la gente, siempre tengopalabras de aliento, sobre todopor ser del patio. Cuando Zamorasalió campeón no me imaginabaque iba a ser titular en la Copa Li-bertadores. Siempre me ayudóHernán Sivira (ex portero y actualpreparador), ha sido mi guía”.

APORTES PARA LA ILUSIÓNEngelberth Briceño es de Mé-

rida, estado andino limítrofe. Vo-lante aguerrido y técnico, apoda-do Chispa, está en su segundaetapa con el Zamora: “La ciudadha ido creciendo en su infraestruc-tura como el cariño por el equipo.La gente fue entendiendo que seiniciaba un proyecto nuevo, he-mos conseguido resultados enmuy corto plazo. Al fanático legusta mucho que el jugador se en-tregue al máximo”.

El nombre de Darío Figueroaestá en el Museo de River Plate, yaque se inició con esa camiseta. Poreso el veterano volante se entusias-mó cuando supo que el primer ad-versario era Boca. “De chiquito teinculcaban que los clásicos no sepodían perder. Iba a quedarme enColombia, me sorprendió el llama-do y la Libertadores era un aliciente.Siempre les digo a los muchachosque hay que disfrutar la Copa, por-que nunca sabes si vas a volver a ju-garla. Muchos son de Barinas y laidea es que el club perdure en eltiempo. La gente en Barinas te ha-ce sentir muy cómodo”.

La Furia Llanera quiere seguirsellando su pasaporte.

Corpo técnico com história zamorana.Rubén Benítez, uruguaio queconquistou Barinas; Pedro de Pablos, ex-volante vinotinto; Óscar Gil e Julio Quintero, defensor do Zamora e da seleção.Cuerpo técnico con historia zamorana:Rubén Benítez, uruguayo que conquistóa Barinas; Pedro de Pablos, exvolantevinotinto; Óscar Gil y Julio Quintero,defensor de Zamora y la selección.

Fundação / Fundación: 2.2.1977 Atlético Zamora, en 2002 Zamora FCEndereço /Dirección: Centro Comercial Vemeca, piso 2, oficina Sofitasa, Barinas, Estado BarinasTelefax: (58-273) 533-3063Website: www.zamorafc.comE-mail: [email protected] Twitter: @zamorafutbolcContato de imprensa: Mattew Bello Garrido Telefone: (58-414) 961-0396E-mail imprensa: [email protected]ádio / Estadio: “La Carolina” Agustín Tovar (30.000), do InstitutoNacional de DeportesApelido / Apodo: “La Furia Llanera”Presidente: Adelis ChávezTítulos:

1 Copa Venezuela (1980) - 1 Torneio Clausura (2011)

ZAMORA FÚTBOL CLUB

Johnny Castellanos

Carlos Benítez

FOTOS HISTÓRICAS: GENTILEZA DE LUIS EDGARDO AGUILAR

Page 114: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

114 � CSF

Deportivo Quito tinha vencido emboa forma o campeonato

equatoriano de 1968, e na CopaLibertadores de ‘69 foi sua vez deestrear nada menos que frente aogrande Peñarol, multicampeão daAmérica. A partida, jogada em 2 demarço de 1969, despertou umanotável expectativa: 50.000 entradasforam vendidas. “Um impressionanteestádio lotado nunca antes registradono Olímpico Atahualpa”, afirmou ojornal El Comercio, de Quito. ÓscarBarreto abriu o placar para o local ePedro Virgilio Rocha empatou para oquadro uruguaio com um gol de seuselo: veio trazendo a bola por trás e acolocou junto à trave aos 30 metros.A euforia foi cortada no minuto 86.Um disparo de Bagnuoli impactou noElías Figueroa; o público reclamoumão e pênalti do zagueiro chileno. O juiz colombiano Omar Delgadodeixou seguir e milhares de pessoas,exaltadas, invadiram o campo. O jogo foi suspenso e houve gravesdesordens nas arquibancadas e nasruas. Tudo começou com este cálidointercâmbio de bandeirinhas entre osdois pontas-esquerdas, o peruanoJuan Joya, do Peñarol, e FranciscoContreras, do Quito.

Deportivo Quito había ganado enbuena forma el campeonato ecua-

toriano de 1968 y en la Copa Liberta-dores del ‘69 le tocaba debutar nadamenos que ante el gran Peñarol multi-campeón de América. El partido, juga-do el 2 de marzo de 1969, despertóuna notable expectativa: se vendieron50.000 entradas. “Un lleno impresio-nante jamás registrado en el estadioOlímpico Atahualpa”, señaló el diarioEl Comercio, de Quito. Óscar Barretoabrió el marcador para el local y PedroVirgilio Rocha igualó para el cuadrouruguayo con un gol de su sello: la tra-jo de atrás y la colocó junto a un palodesde 30 metros. La euforia se cortó

en el minuto 86. Un disparo de Bag-nuoli impactó en Elías Figueroa; el pú-blico reclamó mano y penal del zague-ro chileno. El juez colombiano OmarDelgado dejó seguir y miles de perso-nas, enardecidas, invadieron el campo.El juego se suspendió y hubo graves

desórdenes en las triubunas y en lascalles. Todo comenzó con este cálidointercambio de banderines entre losdos punteros izquierdos, el peruanoJuan Joya, de Peñarol, y el ecuatorianoFrancisco Contreras, del DeportivoQuito.

La Foto

del RecuerdoLembrançaA Foto da

GEN

TILE

ZA M

AR

CO

SA

LAZA

R P

OZO

/ LI

BR

O D

E O

RO

DEL

DEP

OR

TIV

O Q

UIT

O

Page 115: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués
Page 116: Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués