revista canção nova de abril de 2013

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clube.cancaonova.com ISSN 1806-1494 r e v i s t a Ano XII - Nº 148 - Abril de 2013 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador palavra do fundador A Misericórdia de Deus nos cura Pródigo Filho A volta do

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A revista Canção Nova é, acima de tudo, um instrumento de evangelização. Ela é um canal eficaz de comunicação da Canção Nova com os seus sócios, oferecendo a eles oportunidade de conhecer melhor esta obra e missão, levando conteúdos atuais e de evangelização, sempre anunciando o Cristo vivo e vivido.

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carta ao leitor

“FAÇA A SUA DOAÇÃO E AJUDE A CANÇÃO NOVA”

“Deus sempre nos espera!” O título do artigo de Luzia Santiago reflete bem a Misericórdia Divina. Ape-sar de nossas fraquezas e limitações, Deus sempre nos quer. Normalmente a gente pensa a relação com Deus a partir de nossa perspectiva e ficamos inseguros... Mas que bom saber que é Ele quem dá o primeiro passo, que corre para nos dar um “abraço”. Na matéria de Capa, em dois testemunhos, a acolhida deste Pai que é fonte inesgotável de bondade! A misericórdia de Deus é tão forte que nos cura. Monsenhor Jonas Abib ates-ta: “o Senhor é disposto e suficientemente poderoso para ressuscitar todo aquele que se joga na Sua infinita Misericórdia e se arrepende, quer perdão e vida nova”.

Vale prestar atenção em dois preciosos artigos: “O que é a missão” de Dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena-SP, e o do Professor Felipe Aquino sobre o Pecado Original. Imperdíveis! Destaque tam-bém para o “+ Vida” sobre a Síndrome de Down e a mensagem do presidente da Fundação João Paulo II,

Cachoeira Paulista- SP - BrasilCaixa Postal 57 CEP 12630-900Tel: 55 (12) 3186 2600 [email protected]

FALE CONOSCO:

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA: MONSENHOR JONAS ABIB PRESIDENTE DA FJPII: WELLINGTON SILVA JARDIMDIRETOR EXECUTIVO DA FJPII: FILIPE JARDIMJORNALISTA RESPONSÁVEL: OSVALDO LUIZ/MTB 23094COORDENAÇÃO: THAÍS BRANT DA SILVA RAMOS ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: VANESSA GOTO E JOEL PRADOPRODUÇÃO E ASSESSORIA: ARIELI PRADO E ANA LUCÍLIAREVISÃO ORTOGRÁFICA: DYRCE ARAÚJODIREÇÃO DE ARTE: AGÊNCIA DE PUBLICIDADE CANÇÃO NOVAPROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: NELI SESTARIDESIGNERS: NELI SESTARI, ARTUR SANTONI, CAMILA MOURA, E TIAGO PALMEIRACAPA: NELI SESTARI FOTO: ANDRÉIA BRITTA

IMPRESSÃO: ESDEVA INDÚSTRIA GRÁFICA S.A.

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A acolhida de Deus

Wellington Silva Jardim, sobre as Mulheres na Bíblia, “corações cheios de amor e ternura pelo Mestre”.

O mês de abril começa com uma data curiosa: o primeiro de abril. Brincadeira de criança (com versinho e pegadinhas) ou coisa séria? De qualquer forma, vale a pena refletir com o Adriano Gonçalves no artigo “Viver e não fingir que se vive”, analisando que usamos “inú-meros papéis, máscaras... que não nos “identificam” com o que somos”. No “A Bíblia foi escrita para você”, padre Fabrício ao meditar Jo 10, 27-30, sobre escutar a voz do Pastor, ensina: “onde falta o diálogo, a escuta atenta do que o outro diz sempre existirão maus en-tendidos e confusões”.

Por fim, a Revista Canção Nova lhe presenteia com um belo testemunho do padre Wagner Ferreira sobre o Papa Emérito Bento XVI.

Boa leitura!

AG.: 3358-8 C/C.: 3689-7

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CAIXA

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SANTANDER

OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

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DOAÇÃO EM OURO

DOAÇÃO CONTA BANCÁRIA

Envie sua doação com o seu testemunho para nossas frentes de missão ou via SEDEX para o endereço: Fundação João Paulo I I CX Postal 57 - CEP:12630-900 - Cachoeira Paul ista-SP.

Banco Bradesco Ag. 3373-1 – C/C 4200-5 em nome da Fundação João Paulo I I

testemunho

“Nos hospitais a TV Canção Nova era minha companhia.”“Nos hospitais a TV Canção Nova era minha companhia.”“Nos hospitais a TV Canção Nova era minha companhia.”

EMAIL: [email protected] CARTA: Fundação João Paulo II Clube da Evangelização – Revista Canção Nova Av. João Paulo II, S/N CEP 12630-900 Cachoeira Paulista-SP - Caixa Postal 57

Contatos:

Em Governador Valadares, MG, conhecemos a história de Michele Jahel, uma professora primária que precisou lutar muito para continuar viva. “Aos trinta anos recebi a notícia que estava com câncer de mama. O tumor era muito agressivo, os médicos me deram poucas esperanças de vida. Tinha dois filhos pequenos e fiquei com medo de não vê-los crescer”.

Assim que soube do diagnóstico a jovem se pôs em tratamento. “Fiz mastectomia nas duas mamas e ainda precisei esvaziar ambas axilas”. Depois da cirurgia, veio o longo e doloroso período de tratamento. “Eu fiz 16 sessões de qui-mioterapia e ainda várias radioterapias. Ficava internada no hospital, longe dos meus filhos, me sentindo só”.

Nessa época foi a Canção Nova que lhe serviu de companhia. “Assim que eu saia das cirurgias ou das sessões de tratamento eu pedia para que as enfermeiras sintonizassem na TV Canção Nova. Aqueles eram os momentos em que eu podia rezar, me entregar nas mãos de Jesus e de minha mãe, Maria. Assistir aos terços e as orações me aliviava a dor física e emocional causada pelo câncer”.

Com o tratamento encerrado e contrariando as possibilidades humanas, Michele sobreviveu. Hoje está curada e faz questão de proclamar que Deus fez o impossível acontecer. “Cada dia para mim é uma alegria, uma vitória. Eu consigo ver o quanto Jesus e Nossa Senhora cuidam de mim a cada momento”.

Testemunho enviado por Michele Jahel e editado pela jornalista da TV Canção Nova Carolina Carvalho,

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Andréia Britta

A MISERICÓRDIADE DEUS NOS CURA

palavra do fundador

MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabibwww.padrejonas.com

Na Bíblia, o livro de Isaías traz no capítulo 53 a passagem que para mim é uma verdade fundamental do Cristianismo: “Fomos curados graças às Suas chagas” (Is 53,4). O Senhor teria muitos meios para nos salvar, mas Ele optou por nos salvar pela cruz. Na verdade, o que está retratado nos crucifixos e nas imagens de Jesus crucificado não traz a dimensão real do que Ele sofreu. Essas imagens tocam nosso coração, mas Ele sofreu muito mais.

Jesus tomou para si todos os nossos pecados e os levou para a cruz. Por Suas chagas, o Senhor quer que nós toquemos na Sua Misericórdia. Ele quer que entremos em Seu coração ressuscitado para experimentarmos também a ressurreição.

Para tanto, precisamos reconhecer os nossos pecados, como São João retrata em sua primeira carta: “Se dissermos que não te-mos pecado, estamos enganando a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se reconhecermos nossos pecados, então Deus se mostra fiel e justo, para nos perdoar os pecados e purificar de toda injustiça” (1Jo 1,8-9). É isso que Jesus está nos ensinando hoje, basta que você tenha a humildade de reconhecer.

Meus irmãos, estamos vivendo no tempo da Misericórdia do Se-nhor, que se manifesta especialmente curando nosso coração. Mas Deus não faz isso apenas nos momentos de oração de cura interior. Ele cura continuamente em nossas orações, na busca pela Palavra, na Missa, no momento da Comunhão, na Adoração ao Santíssimo. Ele nos cura durante toda a nossa vida.

O Senhor é disposto e suficientemente poderoso para ressus-citar todo aquele que se joga na Sua infinita Misericórdia e se arre-pende, quer perdão e vida nova. Jesus tem o poder de ressuscitá-lo e Ele é a ressurreição. No entanto, entre Jesus nos ressuscitar e ficarmos de pé existe toda nossa luta. Somos ressuscitados, mas ainda existe todo nosso esforço, pois “o teu Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti” (Santo Agostinho).

É preciso esforço, luta, seja qual for sua situação. Cristo precisa ver sua lágrima, seu suor e sua luta. A misericórdia do Senhor está aí, mas isso não quer dizer cruzar os braços e deslizar nessa graça. Não! A misericórdia faz o que não podemos fazer. Ela nos dá vida e força, mas quem imprime a força e a vida é você. Do contrário você nunca sairá da sua situação. Confie! Hoje Jesus ressuscita o seu co-ração duro que não tinha a “confiança de confiar”. Receba o Espírito Santo de Deus e ressuscite agora! Saia dessa vida e deixe o passado na Misericórdia de Deus.

Seu irmão.

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A missão é o anúncio de Jesus Cristo e do evange-lho, acompanhado do compromisso com a promoção e a defesa da vida em todas as suas dimensões. O tema da Quinta Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribe expressa muito bem isso: “Discípulos e missio-nários de Jesus Cristo para que nele nossos povos te-nham vida. Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida”.

A origem última da missão da Igreja é a própria Trin-dade. A missão da Igreja nasceu da missão do Filho e do Espírito, enviados pelo Pai ao mundo.

Historicamente a missão começou na madrugada do domingo da Páscoa, quando Maria Madalena e a outra Maria foram ao túmulo e o encontraram vazio. Logo veio o anúncio querigmático que está na origem da nossa fé, na origem do cristianismo e de todo o Novo Testa-mento: “Ele ressuscitou!” A seguir, vem a missão: “Ide anunciar aos seus discípulos!” (Mc 16,17). As mulheres foram as primeiras missionárias.

Em Pentecostes, iniciou-se a missão ad gentes, a to-dos os povos da terra. Essa missão continua até hoje.

O mandato missionário de Cristo mostra não só a importância, mas também a necessidade da missão. Mostra que ela é uma obra divino-humana: “Toda au-toridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do

DOM BENEDITO BENIDOS SANTOSBispo da diocese de Lorena-SP

palavra da Igrejapalavra da Igrejapalavra da Igreja

a missão?a missão?a missão?a missão?O que é

Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos!” (Mt 28,18-20). Na versão de Marcos, encontramos o acréscimo: “Aquele que crer e for batizado será salvo; o que não crer será condenado” (Mc 16.16).

Os textos citados contêm os elementos essenciais da teologia da missão: o envio, o sujeito da missão que é a Igreja, na qual se ingressa pelo batismo, a dimensão divino-humana da missão e, sobretudo, a necessidade da missão.

Os textos mostram que a missão está ligada ao dom universal da salvação que Deus oferece a todos os po-vos em seu Filho Jesus Cristo. Ela é, pois, a expressão do desígnio salvífico de Deus. É a realização pública da história da salvação.

A necessidade da missão surge ainda do seguinte fato: existe, no coração humano, um anseio misterio-so e profundo de encontrar alguém que seja, de fato, o caminho, a verdade e a vida. Este alguém só pode ser Jesus Cristo, o Verbo encarnado, o Filho de Deus feito homem. Por isso mesmo, Ele chama as pessoas para segui-Lo, pois a missão é fruto de uma vocação: chamado exterior precedido pela ação da graça no inte-rior do ser humano: ”ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair” (Jo 6,44). Esta afirmação é completada por outra: ”Ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,7). O anúncio, pois, de Jesus Cristo e do seu evangelho não fere o valor de nenhuma cultura ou religião. Consiste apenas em apresentar resposta para uma busca. É isso que faz a missão.

Finalmente, a necessidade da missão surge do fato que todos buscamos a vida em plenitude, que consiste na remissão dos pecados, na ressurreição e na vida eter-na. Estas três coisas, a cultura, a organização política e econômica da sociedade não nos podem dar. Só Cristo pode conceder.

Arquivo Canção Nova

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DEUS SEMPRE NOS ESPERA!

Este ano completam-se quarenta anos que livremente entreguei minha vida a Deus através do meu encontro pes-soal com Cristo. A partir daí, nunca mais fui a mesma, pois a luz de Deus penetrou na minha alma, recebi a graça da efusão do Espírito Santo e, com essa graça, um grande ardor pela oração de intercessão e um anseio profundo em viver o dom da caridade.

Ao longo desses anos, fui assistida espiritualmente por Mons. Jonas, que foi me dirigindo no caminho para Deus. Recordo-me de uma música que ele nos ensinava: “Da mi-nha vida, quero fazer uma oração, da minha vida, quero fazer um só louvor; da minha vida, quero fazer um ato de amor, para louvar, amar e servir meu Senhor”. Essa melodia defi-ne os meus passos e o da Canção Nova, pois procuramos cultivar sinceramente a nossa relação com Deus através da oração pessoal e comunitária.

Em nossos primeiros anos, ao nascer os nossos princí-pios de vida, Monsenhor nos definiu: “Jesus, que se entre-gou totalmente ao anúncio do Evangelho, orava sem cessar, buscando ocasiões para entrar em profunda intimidade com o Pai. Ele quer que façamos o mesmo: obedientes a Jesus, e a seu exemplo, queremos fazer da oração o centro e a fonte da nossa vida e do nosso trabalho” (N.E 26).

A vida de oração é uma via íngreme, mas nos conduz à perfeição. Na Canção Nova, temos a Eucaristia como centro da nossa vida e a Palavra de Deus como luz para tudo o que realizamos. Ela nos forma, nos adestra para o combate e nos garante a vitória. Além dessas duas colunas espirituais,

há outras práticas de piedade que nos le-vam à intimidade com Deus: uma delas é a oração das 15 horas, onde lembramos que seguir Jesus é tomar a cada dia o cami-nho da cruz, por isto neste momento nos unimos pela oração a tantos irmãos que percorrem o seu caminho do sofrimento. O Monsenhor tem dito à Canção Nova: “O próprio Senhor quer infundir em nós a Sua Divina Misericórdia para termos os mesmos sentimentos do seu coração mi-sericordioso. Assim, cada um de nós e todos formaremos um só corpo, e sere-mos o Grande Santuário da Divina Mise-ricórdia, para acolher todos aqueles que o Senhor atrair. Levaremos sua Misericór-dia a todas as pessoas e lugares onde ela precisa chegar”.

Esta é a dimensão do abraço de Deus, o Pai das Misericórdias: Ele acolhe o filho pródigo em que circunstâncias forem, para fazer a obra nova no seu coração. Esse fi-lho é cada um de nós, e da nossa parte basta: Pai, eu estava longe, mas voltei!

Andréia Britta

LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiagowww.luziasantiago.com

palavra em destaque

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Page 8: Revista Canção Nova de Abril de 2013

WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova e administradorwww.twitter.com/etocnblog.cancaonova.com/eto

Meus amigos e amigas,Venho falar-lhes neste mês da fidelidade das mu-

lheres da Bíblia. Das mulheres santas que não tive-ram medo de acompanhar Jesus até a Sua morte. Fico imaginando que, com os corpos trêmulos e cobertos de preto, as fiéis mulheres, mesmo com suas imperfei-ções, foram até o fim com Jesus. Maria Madalena per-maneceu até a última agonia, Maria Salomé, fidelidade a toda prova e Maria de Cléofas, todas elas com os corações cheios de amor e ternura pelo Mestre.

Maria, chamada Madalena, de quem saíram sete demônios (Lc 8,2), chorava aos pés da cruz demons-trando o seu amor e a sua fidelidade a Jesus. Maria, esposa de Cléofas, mãe de Tiago, José e Judas Tadeu também se encontrava prostrada aos pés da cruz do Senhor – fiel até o fim!

Maria Salomé, mulher de Zebedeu, uma das pie-dosas mulheres que tinha incorporado o ensino de Je-sus e sempre o acompanhava, pediu para os seus dois filhos um lugar à sua direita e outro à sua esquerda (apesar da resposta conhecida do Redentor: “podeis beber do cálice que Eu vou beber?”).

Outros exemplos de fidelidade, as irmãs de Lázaro; Marta, que não quis renunciar ao prazer de servir o Mes-tre e Maria, de Bethânia, considerada ‘a pecadora’, lava os pés de Jesus com suas lágrimas, enxuga-os com seus cabelos, beija-os e tira do frasco de alabastro o perfume para ungi-los.

Mulheres com os corações como um oceano de amor, fiéis seguidoras do Cristo!

Minhas irmãs mulheres, espero ter conseguido falar um pouco das mulheres santas que seguiam Jesus. Que digamos sempre: “Amo Jesus, só por ti Jesus, Jesus é tudo para mim!” Esta é a grande vitória que você poderá ter com Jesus.

Sejam uma delas e cada vez mais se aproximem da luz de Cristo, mesmo com todas as falhas e imperfeições. Pois, Ele mesmo as iluminará e as purificará através da Sua luz!

Deus te ama e eu também.

Andréia Britta

administração e vida

MODELO DE MULHER

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Andréia Britta

matéria especial

A minha missão neste texto é falar do amor do Pai pelo filho pródigo, a misericór-dia do Pai. Comecei a pensar na minha his-tória, nos relacionamentos entre pai e filho. Tenho a impressão de que minha geração de adolescentes e jovens, vivida entre 1970 e 1980, teve mais atenção dos pais que a atual. Meu pai faleceu aos 40 anos, quan-do eu iniciava minha adolescência, com 12. Mas cumpriu o seu dever. “... pai, me dá a parte da herança que me cabe. E o pai dividiu os bens entre eles.” (Lc 15,12)

Deixou-me como herança a importân-cia da honestidade com os outros. Lembro-me de quando ele me deixava sentado no balcão de sua sapataria para atender os clientes, tirar a medida dos pés, prometer o sapato novo em uma semana e cumprir o prazo sem atraso. Deixou-me o gosto pela música. Era um garoto pequeno, quando meu pai pegava o violão e dedilhava aos pés da cama, para estimular meu sono. Cresci com esse presente no coração. Deixou-me o tesouro que se chama Igreja Católica Apostólica Romana. Aprendi com ele que domingo era dia de missa e nada podia impedir-nos de ir à igreja.

Quando o Senhor o levou, em julho de 1978, comecei a revirar todos os arquivos do meu coração e, aos poucos, fui recordan-do e assumindo cada ensinamento deixado por ele em minha vida. Não tinha herança monetária para pedir a ele, não tive vonta-de de sair pelo mundo e gastar tudo. Afinal ele tinha deixado minha mãe e minha irmã, que assumi como minhas responsabilidades. Sentia-me o “chefe” da casa.

Mas o que vemos na geração atual é que riquezas como honestidade no traba-lho, sensibilidade e religiosidade estão sen-do deixadas de lado e, consequentemente,

A volta doFILHO

PRÓDIGO

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WALLACE ANDRADEMissionário da Com Canção Novae editor-executivo do Canção Nova Notícias

a falta de atenção, carinho e amor fazem com que muitos jovens reclamem sua herança. Além do dinheiro, querem a bebida, a liber-tinagem. Mas, no fundo, querem só a atenção que não recebem em casa. “O rapaz queria matar a fome com a lavagem que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam.” (Lc 15,16).

Tenho um amigo, chamado João Carlos, que, aos 18 anos, tinha um bar e recebeu a notícia que o pai tinha sido baleado no portão de sua casa. Avisado foi confirmar a tragédia. Ele correu até o local do crime e, abraçado ao pai, viu sua vida com ele passar como um filme. Aquelas lágrimas que brotavam dos olhos do jovem eram como cristais, garimpados na saudade do coração de quem amava seu pai, o tinha como o verdadeiro companheiro e amigo, que daquele dia em diante não conseguiria ver mais.

Por causa da revolta com a perda inesperada, João Carlos achou que tinha todos os motivos do mundo para se entregar de vez à bebedeira e ao secularismo desse mundo. Teve até alguns incentiva-dores que todos os dias batiam na porta do bar dele para beberem juntos. Mas todo filho pródigo sabe o momento exato de voltar

ao Pai dos pais. “Vou me levantar, e vou encontrar meu pai, e dizer a ele: - Pai, pequei contra Deus e contra ti, já não mereço que me chamem teu filho. Trata-me como um dos teus empregados. Então se levantou, e foi ao encontro do pai.” (Lc 15,18-20).

E foi justamente o que João Carlos fez. Mudou o rumo, a rota de colisão que fatalmente o levaria ao fim e foi buscar essa mudança em Deus. Depois de cinco anos de bebedeira, João Carlos já estava casado com Vanessa quando sentiu que seu relacionamento esta-

va agonizando por causa do álcool. Chegava tarde em casa, não se importava com quase nada mais. A música no rádio era seu con-solo no fim das noitadas, sem a esposa. E foi no girar do “dial” que sintonizou a rá-dio Canção Nova e encontrou um caminho muito diferente e cheio de riqueza.

Descobriu que havia uma casa de mis-são em sua cidade, Campos dos Goytacazes (RJ) e não perdeu tempo. Ao visitá-la, foi acolhido com o amor e a atenção que todo o filho merece ter, mesmo quando esse fi-lho faz escolhas erradas. “Depressa, tra-gam a melhor túnica para vestir meu filho, coloquem um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Peguem o novi-lho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete.” (Lc 15,22-23)

Hoje ele veste a túnica de quem é mis-sionário da comunidade Canção Nova, o anel da aliança com Deus e a sandália da sabedoria de quem lê a Sagrada Escritura to-dos os dias. Isso sem contar com o banque-te que saboreia diariamente no altar com a Sagrada Eucaristia. E do pai assassinado, João Carlos guarda a certeza de que tem no céu um intercessor que roga pelo seu caminho, longe das coisas desse mundo e cada vez mais perto de Deus.

Agora, em vez de controlar o estoque de bebidas num bar, João controla os manetes da mesa de áudio da Rádio Canção Nova em Campos dos Goytacazes. A mesma que um dia alcançou o coração desse jovem e mudou a sua história.

João Carlos no estúdio da Rádio Canção Nova de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro.

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PE. IVAN Próximas saídas

MAIS QUE VIAGENS... ENCONTROS COM DEUS!

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12/08

09/09

28/09

13/12

Pe. Hamilton | Terra Santa e Jordânia

Pe. Arlon e Káthia Simone | Terra Santa, Portugal e Itália

Pe. Fernando Santamaria | Portugal, Itália e Medjugorje

Pe. Aluísio, Nelsinho e Márcia | Itália, Suíça, Alemanha e França

Pe. Vagner Baia – Ana Lúcia | Santuários Marianos

Pe. Alexandre Paccioli, Ricardo Sá, Eliana e Du – Natal em Família | Terra Santa e Itália

Informações:

(12) 3186-2055blog.cancaonova.com/peregrinações

@peregrinacoesom

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+ vida

ANA PAULA SÁ ALCÂNTARA Pedagoga do Instituto Canção NovaComunidade Canção NovaFacebook: anapaula.saalcantara

Andréia Britta

Ser mãe nos dias de hoje certamente é um dos maiores desa-fios. E o que dizer quando se recebe a notícia de que o bebê que vai nascer, ou que nasceu, tem síndrome de Down? Na maioria das vezes, as mães e os familiares recebem essa notícia no susto, porém, existe uma forma de saber se o bebê tem síndrome de Down. Isso é possível, através de um ultrassom morfológico fetal. Ele pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostra do velo corial. Após o nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo, que é o estudo dos cromossomos.

Após essa constatação, o que fazer? O que se esperar dessa mãe? É válido salientar que síndrome de Down não é uma doença e

sim uma alteração genética causada por um erro na divisão embrio-nária, portanto não existem culpados, pois a causa dessa alteração é desconhecida.

Não podemos negar que, a partir do momento que a mãe rece-be uma criança com síndrome de Down nos seus braços, são mui-tos os sentimentos que se passam no seu coração: susto, medo, negação e em seguida vem a aceitação. E agora, o que fazer? A intervenção precoce é essencial para diminuir os efeitos acarreta-dos no desenvolvimento da criança pela síndrome, e este deve ser iniciado logo após o nascimento. Existem muitos serviços diversos e específicos para ajudar as mães e familiares como: fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, psicólogo, para iniciar e dar continuidade a esse trabalho de estimulação da criança durante todo o seu desenvolvimento.

Após recorrer a todos os recursos da medicina, faz-se necessá-rio deixar que o amor materno possa derrubar todos os preconcei-tos internalizados com o tempo acerca do desconhecido, pois são muitas as informações desencontradas da verdade que, ao longo do tempo, fomos escutando, e somente quando nos debruçamos para conhecer essa verdade é que somos capazes de deixar o nos-so preconceito de lado e seguir a vida com as exigências próprias de que uma criança com a Síndrome de Down necessita.

Escrevo especialmente para você que é mãe: lute, não desista, tenha fé, pois o amor não se dar por obrigação, e a maternidade é uma prova disso!

O AMOR QUE VAI ALÉM DO PRECONCEITO

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EspecialEspecial

19 de abril de 2005. Fumaça branca! Muitos acorrem à Praça de São Pedro, voltando sua atenção à porta da Basílica Vaticana, onde se anunciará a eleição do sucessor de S. Pedro. O cardeal protodiácono anuncia: “Habemus papam”, Joseph Ratzinger. Inicia-se um pontificado de quase oito anos.

Além desses fatos, bem conhecidos por muitos, existem na memória de várias pessoas acontecimentos marcados pela alegria do encontro com o Santo Padre. E é isso que eu gostaria de compartilhar meus breves e marcantes encontros com um homem consagrado a Deus: o Papa Bento XVI.

Como sucessor de S. Pedro e bispo de Roma, o Papa Bento XVI me marcou com o seu testemunho no encerramento do Ano Sacerdotal, em junho de 2010. Éramos milhares de padres oriundos dos quatro cantos da Terra; ali estávamos em comunhão com o Santo Padre para confessar nosso amor à Igreja, Povo de Deus e Corpo Místico de Cristo. As palavras do Papa Bento XVI, a adoração ao Santís-simo Sacramento e a grande concelebração eucarística na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus – tudo isso regado pelo testemunho de S. João Maria Vianney, o Cura d’Ars –, inundaram o meu coração de alegria profunda por ser padre. Em um momento não pouco tenso que a Igreja vivia, o Santo Padre soube nos confirmar na fé e em nossa entrega total à Igreja de Jesus Cristo.

O último encontro que gostaria de citar ocorreu no Palácio Apostólico, no dia seguinte ao encerramento do Ano Sacerdotal. Havia um grupo de bispos do Brasil em visita “Ad limina apostolorum”, e tal visita compreendia, dentre tantas ativida-des, um encontro de cada bispo com o Santo Padre. Por essa ocasião, tive a graça de acompanhar o então bispo da diocese mineira de Itabira – Coronel Fabriciano, Dom Odilon Guimarães. Ao entrar no escritório pontifício, saudei o Santo Padre e imediatamente ele me perguntou o porquê de me chamar Wagner. Depois de al-gumas rápidas explicações, fui questionado pelo Santo Padre sobre a possibilidade de ter parentes alemães. Respondi que não. Ele, porém, insistiu: “Padre Wagner, investigue bem, pois certamente o senhor tem raízes alemãs”. Após esse diálogo tão descontraído, mas rico de humanidade, ele me perguntou sobre minhas ativida-des como sacerdote e professor de teologia.

Ao partilhar tais experiências, não o faço por me sentir privilegiado, mas para evidenciar o testemunho de um pastor que, em nome de Cristo, procurou doar-se como servidor da vinha do Senhor, nas grandes ocasiões da vida da Igreja, como também nas situações mais sim-ples, mais corriqueiras, a ponto de dar a devida atenção às pessoas que dele se aproximavam. Tendo presente a conclusão de seu pon-tificado, manifesto em meu nome e de todos os cristãos um cordial agradecimento a este Romano Pontífice cujo testemunho de fé em Cristo Jesus não só marcará a história da Igreja Católica, como tam-bém a história de muitas pessoas. Obrigado, Papa Bento XVI!

Obrigado, Papa Bento XVI!

PADRE WAGNER FERREIRA DA SILVA Formador geral da Comunidade Canção Nova, diretor e professor do Instituto de Teologia Bento XVI (Diocese de Lorena/SP) e professor da Faculdade Canção Nova em Cachoeira Paulista/SP.

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ADRIANO GONÇALVESComunidade Canção Novatwitter.com/adriano_rvj

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Viver é realmente uma arte, não basta apenas nascer, crescer e morrer. Não basta namorar, noivar e casar. Não basta entrar no seminário, ser diácono e ser padre.

Viver consiste em buscar ser o que somos. Como as-sim ser o que somos, por aca-so não somos o que somos?

Infelizmente, não! Muitas vezes não somos o que real-mente somos e, quando leva-mos uma vida assim, não vi-vemos, fingimos que vivemos.

Quantas vezes vamos, no decorrer da vida, assumindo inúmeros papéis, máscaras e personalidades que não nos identificam no que realmente somos no intimo?

Quantas vezes cedemos às pressões sociais, às exi-

gências exteriores só para sermos aceitos?

Tipo, quantos jovens vão para balada e lá se tornam tudo, menos o que são!

Quantas vezes gastamos uma enorme força para ser-mos o outro, ou o que o outro quer que sejamos? Ao invés de darmos um “enter” em nossa verdade mais pro-funda e assim viver uma vida autêntica, escolhemos dar “CTRL C e CTRL V” em mo-delos, jeitos e ações de ter-ceiros que nada revelam de nosso ser. Viver assim é fingir que se vive!

Autenticidade é realmente a virtude de ser aquilo que se é e em todas as coisas.

Nossos esforços do cotidia-no são voltados para demons-trar em nossas ações exterio-res o que somos em nosso interior e não o contrário.

Não precisamos copiar a roupa do artis-ta, o jeito do colega, o carro do vizinho, nem pretender ser isso, aquilo, aquele, etc., porque seremos nós mesmos, moldados pelo interior e não pelas ideias do outro, confundindo assim nossa real identidade. Pense, se já custa tanto a gente ser o que somos, imagine passar a vida tentando ser outro? Pior que tem tanta gente assim...

A autenticidade está ligada a duas palavras importantes: ao bem e à verdade!

Ser autêntico então consiste em exteriori-zarmos o que somos e não tudo que nos vem à cabeça, tantas vezes desordenada ou cor-rompida pela pressão de fora.

Quando somos autênticos, vivemos um profundo autoconhecimento e também co-nhecemos melhor a Deus. Pois ele é simples-mente Aquele que É! Aquele que é todo o bem, toda beleza, é amor e é aquele que É.

E aí eu lhe pergunto: você está vivendo ou fingindo que vive?

Eu o convido a viver!Tamu junto

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Dia 01 – SEGUNDA-FEIRA

At 2,14.22-32 SI 15 (16) Mt 28,8-15

Dia 08 – SEGUNDA-FEIRA

Is 7,10-14;8-10 SI 39(40) Hb 10,4-10 Lc 1,26-38

Dia 15 – SEGUNDA-FEIRA

At 6,8-15 SI 118(119) Jo 6,22-29

Dia 22 – SEGUNDA-FEIRA

At 11,1-18 Sl 41(42) Jo 10,1-10

Dia 29 – SEGUNDA-FEIRA

At 14,5-18 SI 113b(115) Jo 14,21-26

Dia 02 – TERÇA-FEIRA

At 2,36-41 SI 32 (33) Jo 20,11-18

Dia 09 – TERÇA-FEIRA

At 4,32-37 SI 92(93) Jo 3,7b-15

Dia 16 – TERÇA-FEIRA

At 7,51-8,1a SI 30(31) Jo 6,30-35

Dia 23 – TERÇA-FEIRA

At 11,19-26 Sl 86(87) Jo 10,22-30

Dia 30 – TERÇA-FEIRA

At 14,19-28 Sl 144(145) Jo 14,27-31a

Dia 03 – QUARTA-FEIRA

At 3,1-10 Sl 104(105) Lc 24,13-35

Dia 10 – QUARTA-FEIRA

At 5,17-26 SI 33(34) Jo 3,16-21

Dia 17 – QUARTA-FEIRA

At 8,1b-8 SI 65(66) Jo 6,35-40

Dia 24 – QUARTA-FEIRA

At 12,24-13,5a Sl 66(67) Jo 12,44-50

Dia 04 – QUINTA-FEIRA

At 3,11-26 SI 8 Lc 24,35-48

Dia 11 – QUINTA-FEIRA

At 5,27-33 SI 33(34) Jo 3,31-36

Dia 18 – QUINTA-FEIRA

At 8,26-40 SI 65(66) Jo 6,44-51

Dia 25 – QUINTA-FEIRA

1Pd 5,5b-14 SI 88(89) Mc 16,15-20

Dia 05 – SEXTA-FEIRA

At 4,1-12 SI 117(118) Jo 21, 1-14

Dia 12 – SEXTA-FEIRA

At 5,34-42 SI 26 (27) Jo 6,1-15

Dia 19 – SEXTA-FEIRA

At 9,1-20 SI 116(117) Jo 6,52-59

Dia 26 – SEXTA-FEIRA

At 13,26-33 SI 2 Jo 14,1-6

Dia 06 – SÁBADO

At 4,13-21 SI 117(118) Mc 16,9-15

Dia 13 – SÁBADO

At 6,1-7 SI 32(33) Jo 6,16-21

Dia 20 – SÁBADO

At 9,31-42 Sl 115(116B) Jo 6,60-69

Dia 27 – SÁBADO

At 13,44-52 SI 97(98) Jo 14,7-14

Dia 07 – DOMINGO At 5,12-16 SI 117(118) Ap 1,9-11a.12-13.17-19 Jo 20,19-31

Dia 14 – DOMINGO At 5,27b-32.40b-41 SI 29(30) Ap 5,11-14 Jo 21,1-19

Dia 21 – DOMINGO At 13,14.43-52 Sl99(100) Ap 7,9.14b-17 Jo 10,27-30

Dia 28 – DOMINGO At 14,21b-27 SI 144(145) Ap 21,15a Jo 13,31-33ª.34-35

A Bíblia foi escrita para vocêA

bril

2013

Escute o

SENHOR

PE. FABRÍCIO ANDRADEComunidade Canção NovaTwitter: pefabriciocnFacebook: Fabricio Andradeblog.cancaonova.com/padrefabricio

DATAS ESPECIAIS07 - Dia Mundial da Saúde

08 - Anunciação do Senhor

21 - Tiradentes

26 - Nossa Senhora do Bom Conselho

27 - Dia do Sacerdote

1ª leitura 2ª leitura EvangelhoSalmo

Um princípio básico de toda boa comunicação está na necessidade da escuta como condição para que uma mensagem seja acolhida e assimilada. Só quem escuta bem pode dar uma resposta completa, ao contrário de quem escuta pela metade ou sem atenção, está sempre limitado a dar respostas incompletas ou erradas. Nossa reflexão este mês será do evangelho de João 10, 27-30, referente ao quarto Domingo da Páscoa. Leia o texto bí-blico com muita atenção, escute Deus falando com você!

Jesus está fazendo a identificação de quem são as suas ovelhas e o critério é justamente a capacidade de escutar a voz do Pastor e de segui-Lo. Eu e você devemos ser como as ovelhas do grande pastor Jesus Cristo. É através dessa intimidade que seremos reconhecidos por Ele e no seguimento de suas orientações jamais nos perderemos. É Jesus quem está garantindo que “ninguém vai arrancá-las” de suas mãos.

Entretanto, somos nós que, pela desobediência à voz do Pastor, nos colocamos em constante risco de nos per-der e nos desviar do caminho certo. A ovelha que se afasta do rebanho e do pastor passa a correr sérios riscos e longe de todos já não poderá ser defendida.

Jesus afirma; “eu e o Pai somos um”, para revelar a intimidade que existe entre eles, da qual somos chama-dos a participar com obediência a Jesus, o Bom Pastor. A

escuta e a obediência geram a comunhão, a desobediência e a não escuta geram a divisão. Assim todos os relacionamentos devem ser construídos a partir dessa uni-dade. Onde falta o diálogo, a escuta atenta do que o outro diz sempre existirão maus entendidos e confusões.

A partir do nosso relacionamento com Jesus, deixemos que esse modelo de in-timidade alcance todos os nossos outros relacionamentos, para que a comunhão seja o vínculo de unidade, como ovelhas que seguem o mesmo Pastor: Jesus Cris-to. Reeducar-nos para a escuta e o diálogo será necessário sempre que nossa esco-lha for crescer na intimidade com Deus e com os irmãos.

LITU

RGIA

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Andréia Britta

O PECADO ORIGINAL ACONTECEU MESMO?

formação

Alguns católicos - até mesmo certos teólogos modernos - co-locam em dúvida a realidade e dogma do Pecado original. No en-tanto, o Catecismo da Igreja Católica é taxativo ao afirmar que o mesmo existiu e que é “um acontecimento primordial, um fato que ocorreu no início da história do homem” (§390); embora o relato da queda (Gn 3) tenha sido narrado com uma linguagem feita de imagens. O Catecismo diz que “O PECADO ORIGINAL É UMA VERDADE ESSENCIAL DA FÉ” (§388), e a Igreja reafirma que a “Revelação dá-nos a certeza de fé de que toda a história humana está marcada pelo pecado original cometido livremente por nossos primeiros pais” (§390).

Portanto, nenhum católico pode colocar em dúvida a realidade desse Pecado. O Catecismo ensina que o homem foi tentado pelo Diabo e deixou morrer em seu coração a confiança em seu Criador e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Foi isto a essência do Pecado original (cf. §397). A Igreja liga diretamente o Pecado original com a Redenção obtida por Jesus Cristo com o preço de sua imolação na cruz. Adão é a fonte do pecado, enquanto Cristo é a fonte da graça; por isso é chamado de Novo Adão. Aquilo que Adão destruiu com a desobediência, Cristo resgatou com a obediência total à vontade de Deus. Como disse São João Batista, Jesus é o Cordeiro que tira o pecado do mundo (João 1, 29); desde o Pecado original.

Logo, negar a realidade do pecado original é desprezar a En-carnação do Verbo e a Paixão de Cristo. A Igreja ensina que “A doutrina do pecado original é “o reverso” da Boa Notícia de que Jesus é o Salvador de todos os homens, de que todos têm ne-

cessidade da salvação e de que a salvação é oferecida a todos graças a Cristo”. E mais ain-da, o Catecismo diz que “A Igreja, que tem o senso de Cristo, sabe perfeitamente que não se pode atentar contra a revelação do pecado original sem atentar contra o mistério de Cris-to” (§389). Assim, quem despreza o pecado original, despreza Jesus Cristo e esvazia sua Missão como Redentor do homem.

É por isso que a Igreja recomenda que os pais batizem as crianças tão logo sejam nasci-das, porque o pecado original se transmite a cada ser pessoa com a natureza humana, e é eliminado pelo Batismo.

A Igreja recebeu dos Apóstolos a neces-sidade do batismo para as crianças. Orígenes, bispo de Alexandria (184-285), disse que: “A Igreja recebeu dos Apóstolos a Tradição de dar o batismo também aos recém-nascidos”. (Ep. Ad. Rom.LV, 5,9). São Cipriano, bispo de Car-tago (210-258) disse: “Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças” (Carta a Fido).

Série

PROF. FELIPE AQUINOEscritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

O Catecismo e a Nova Evangelização

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