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Aula 1. Estética, a filosofia da arte
A Mesa de Jantar (harmonia em vermelho) – Henry Matisse – óleo s/ tela – 180cm x
246cm. Hermitage Museum, S. Pitsburg – 1908.
Estética, a filosofia da arte A palavra estética, que surgiu do grego aisthetikos (perceber pelos sentidos), já despertou o interesse de vários filósofos que formularam teorias sobre o belo e a arte. A estética tem por objetivo o vasto império da beleza ou do belo, é a investigação das belas artes. O belo é obra da livre contemplação que proporciona um prazer desinteressado, pelo qual penetramos no mundo das ideias. A arte tem por função conciliar a ideia e a representação sensível por meio da estética. Para distinguir se algo é belo ou não, não remetemos sua representação apenas ao entendimento ou ao conhecimento, e sim ao sentimento de prazer, mediante a imaginação.
Aula 2. O gosto
O jovem Baco – Caravaggio – óleo s/ tela – 94cm x 85cm – Galeria Uffizi
– Florença – Itália.
“O juízo de gosto é estético. Para distinguir se
uma coisa é bela ou não, não remetemos sua
representação ao objeto, por meio do
conhecimento em vista de um conhecimento,
mas ao sujeito e ao sentimento de prazer ou
dor, mediante a imaginação (unida talvez ao
entendimento); o juízo do gosto não é, pois, um
juízo de conhecimento; por conseguinte não é
lógico, mas estético; quer-se dizer com isso
que seu princípio determinante só pode ser
subjetivo.”
(Imanuel Kant)
ARTE FIGURATIVA ARTE ABSTRATA
Figurativismo ou arte figurativa
são os termos usados para
descrever as manifestações
artísticas que representam: a
forma humana, os elementos da
natureza e os objetos criados
pelo homem. Ele pode ser
realista ou estilizado, desde
que haja o reconhecimento do
que foi desenhado.
A arte abstrata ou
abstracionismo é geral-
mente entendido como
uma forma de arte
(especialmente nas
artes visuais) que não
representa objetos
próprios da nossa
realidade concreta
exterior.
Composição abstrata
Composição VIII – Wassily Kandinsky – 140cm x 201cm – Museu Solomon R.
Guggenheim, Nova Iorque, Estados Unidos 1923
Composição abstrata
Composição II em Vermelho, Azul e Amarelo – Piet Mondrian – 86cm x 66cm –
Coleção privada,1930.
Composição figurativa
Cavalinhos Amarelos – Frans Marc – óleo s/ tela – 66cm x104,5cm – Stoats Galerie – Stuttgart – 1912.
Composição figurativa
Colheita do Algodão – José Antônio da Silva – óleo s/ tela – 50cm x 100cm – Museu de Arte de São Paulo.
Composição figurativa
A Traição das Imagens – René Magritte (Bélgica, 1898-1967) – óleo s/ tela – 60cm x 81cm – Los Angeles County Museum of Art – Los Angeles – 1928.
Composição figurativa
Operários– Tarsila do Amaral– óleo s/ tela – 150cm x 205cm – Acervo do Governo do Estado de São Paulo, 1933.
Aula 3. Espontaneidade na arte
Pintura rupestre mostrando uma cena de caçada a um grande animal, encontrada na
Toca do Baixão, Piauí.
Certa ingenuidade e autodidatismo com técnicas resolvidas
com a prática, permitindo ao artista total liberdade de
expressão sem preocupação com simetria e perspectiva, são
notados em várias culturas. A espontaneidade, muitas vezes, é
negligenciada por quem a vê.
A arte nasceu com o homem. Cada povo tem sua história, sua
poesia e seu estilo. Desde a primeira manifestação do instinto do
homem das cavernas, ao marcar uma pedra rochosa com sua
mão molhada de cor ou delineada de tinta, percebemos a arte.
Sem qualquer grau de conhecimento, o homem usou uma forma
especial de resguardar, eternizar e compartilhar com outros a sua
fantástica experiência de vida.
Mesmo na pintura rupestre mais antiga, temos mais do que a
observação ou adoração a um animal. Isto porque ela mostra
a qualidade de seu traço, a cor e o movimento expressivo
adquiridos com o passar do tempo. É por meio dessas
imagens que irão se formar signos, surgindo, assim, a primeira
forma escrita, chamada pictográfica.
A arte africana, conhecida, mas desprezada pelos
europeus, foi redescoberta por Pablo Picasso.
Buscando inspiração na África, ele descobriu, nas
máscaras de madeira e folhas, na policromia das
esculturas e nas pinturas corporais, toda a força da
arte negra, fazendo de seu trabalho uma obra-prima
do Modernismo.
Máscara Africanas
Estudo para a
obra de
Picasso LES
DEMOISELLES
d'AVIGNON
Um exemplo da
influencia africana na
obra de Picasso é o
importante quadro
"Les Demoiselles
D'avignon".
Pablo Picasso (1881-1973),
um dos precursores do
Cubismo começou a
desenvolver o estilo a
partir de visitas a uma
exposição de Arte
Africana, no Museu do
Homem de Paris, em 1905.
O trabalho exposto causou
uma forte impressão no
artista, especialmente as
máscaras, o que fez com
que ele procurasse retratá-
las em suas pinturas.
Máscara Africanas Estudo para a
obra de Picasso
AUTORRETRATO
Feita em 1907, a obra
de arte Autorretrato de
Pablo Picasso foi a
pintura que anteviu o
movimento cubista.
Aula 4. Estética clássica O Império do belo
Partenon – Templo de mármore erigido sob as ordens de Péricles – Atenas.
- Arte antropocêntrica (exprimindo valores de equilíbrio, harmonia, ordem,
proporção e medida): exalta a beleza e o calor da vida humana, não o
mundo além-túmulo.
- Inspirados na filosofia racionalista e humanista da época a arte estava
ligada ao intelectualismo, valorização do homem, busca da perfeição,
harmonia, equilíbrio, proporção. Inspiração na natureza, realismo.
-Arquitetura: religiosa (Templos), edifícios públicos (teatros etc.).
As principais características da arquitetura grega são:
Caráter público
Conceito de Belo (teor estético)
Monumentalidade (grandes Templos)
Perspectiva e proporcionalidade
Simetria e harmonia
Equilíbrio e rigor das formas
Presença de colunas e pórticos
-Ordens arquitetônicas:
-Ordem dórica
-Ordem jônica
-Ordem coríntia
Arte Grega
Arquiteturas com influência da estética grega
Casa de 2 andares com pórtico composto por frontão triangular e 2 colunas
Casa de 2 andares com pórtico composto por frontão triangular e 4 colunas
Arquiteturas com influência da estética grega
Casa de 2 andares com pórtico composto por frontão triangular e 4 colunas
Pórtico composto por frontão triangular e 6 colunas
Templo Dórico Templo Jônico Templo Coríntio
Capitel Dórico Capitel Jônico Capitel Coríntio
Arte Grega – Ordens Arquitetônicas
Aula 5. Estética clássica no Renascimento
A Criação de Adão – Interior da Capela Sistina – Michelangelo – Vaticano – 1508 e
1512.
Entre os anos de 1300 e 1650 houve, na Europa,
um súbito renascer dos ideais da cultura greco-
romana por meio do movimento que se chamou
Renascimento.
Na verdade, o Renascimento foi um momento da
história muito mais amplo e complexo do que o
simples reviver da antiga cultura greco-romana.
Ocorreram nesse período muitos progressos e
incontáveis realizações no campo das artes, da
literatura e das ciências, que superaram a
herança clássica.
Trabalhando ora o espaço na arquitetura, ora as linhas e
cores na pintura, ou, ainda, volumes na escultura, os
artistas do Renascimento sempre expressaram os
maiores valores da época: a racionalidade e a
dignidade do ser humano.
• Na arquitetura, era preciso criar espaços
compreensíveis a partir de todos os ângulos visuais que
fossem resultantes de uma justa proporção, baseados
em relações matemáticas entre todas as partes do
edifício.
• Na pintura, o uso da perspectiva, seguindo princípios da
matemática e geometria, conduziu a outro recurso: o uso
do claro/escuro para dar maior realismo às pinturas.
• Na escultura, há uma espécie de força interior que não
aparece no humanismo idealizado pelos gregos.
A Academia é um local onde se promove o estudo
das artes ou ciências. Podemos dizer que a primeira
Academia foi um bosque em Atenas onde Platão
ensinava filosofia.
Ao longo do tempo, muitas Academias surgiram.
Durante o Renascimento, o termo era utilizado
para designar qualquer grupo de artistas que
discutia questões científicas e artísticas. A
fundação da primeira Academia de Arte ocorreu em
Florença, em 1563.
É chamada de arte acadêmica aquela produzida de
acordo com padrões e técnicas desenvolvidos em
cursos.
Aula 7. Deformação
A Traição das Imagens – René Magritte (Bélgica, 1898-1967) – óleo s/ tela – 60cm x
81cm – Los Angeles County Museum of Art – Los Angeles – 1928.
Quando falamos de arte, ouvimos, quase sempre,
comentários sobre o fato de a arte moderna
deformar demais.
Desse fato surge a ideia de que é difícil para o
público aceitar a arte de nossos dias.
Outro comentário é o de que algumas pessoas
gostariam de fazer arte, porém não conseguiriam
desenhar direito. Mas, o que significa desenhar
direito?
Apesar de serem problemas diferentes, ambos
partem do mesmo princípio: a arte é
essencialmente imitativa. Isso está errado.
É conveniente dizer que a arte não copia a
natureza.
Se um artista imitativo se
propõe a desenhar uma
árvore exatamente como ela
é, isso já faz com que ele
esteja transformando e
deformando a natureza.
Os termos da linguagem já
deixam de ser a árvore real. Ao
desenhar sobre uma folha de
papel, uma árvore tal qual ela é,
já se torna possível observar a
deformação. Por mais parecida
que seja, a árvore deixa de ser
árvore, em toda sua plenitude.
Ela já não terá mais cheiro de
árvore, textura de árvore.
Quando olhamos para uma imagem o
que vemos estará de acordo com o
nosso repertório cultural.
O contato do espectador com a obra
de arte depende muito de seus
conhecimentos anteriores. Portanto,
quanto mais experiências tivermos,
maiores e diferentes serão as
possibilidades e perspectivas para
análises e interpretações.
O artista, por mais que queira
representar algo como vê, ao formar,
ao dar forma à imagem, vê-se
obrigado a deformá-la, pois estará
substituindo as formas da natureza
por “formas humanas”.
Pensadores culturais contemporâneos têm colocado
em evidência assuntos antes não discutidos, como
esporte, rock, moda, estilos de cabelo, compras,
jogos e ritos sociais, passando a utilizar nessas
áreas o mesmo grau de sofisticação teórica que
empregariam na dita alta cultura. Com o progressivo
advento dos meios de comunicação, as informações
chegam cada vez mais rápido. Essa rapidez
proporciona o conhecimento dos fatos que
acontecem no planeta. Por meio de livros, revistas
ou jornais, rádio, televisão ou internet, diferentes
culturas nos são apresentadas, fazendo com que,
em determinadas situações, se torne difícil
distinguir a originalidade autêntica da simples
exploração comercial.
LEGENDA DE OBRAS DE ARTE
Mona Lisa, Leonardo da Vinci (Itália,1452-1519), pintura a óleo s/ madeira de álamo, 77 × 53 cm, Museu do Louvre, 1503-1506.
Nome da obra Artista
Local de
nascimento
e morte do
artista
Ano de
nascimento
e morte do
artista
Material e/ou
técnica da
obra Dimensões
da obra Local onde
se encontra a
obra
Ano/período
em que foi
feita a obra