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Auditoria de manejo florestal realizada por:
Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,
13400.970 Tel: +55 19 3429 0800
www.imaflora.org
Resumo Público de Auditoria Anual 2017 do Manejo Florestal da:
Suzano Papel e Celulose S/A - Unidade
Mucuri em
Mucuri - BA
Data do resumo público: Relatório finalizado:
15 de março de 2017
Data de auditoria de campo: 28 de novembro a 02 de dezembro de 2016
Equipe de auditoria: Ricardo Camargo Cardoso Érica Fonseca José Luiz da Silva Maia Antonio Carlos Antiqueira Clarissa Magalhães Marco Mantovani
Coordenador de processo: Ellen Keyti Cavalheri
Código de certificação: IMA-MF-0001
Emissão do certificado: 06 de maio de 2015
Vencimento do certificado: 05 de maio de 2020
Contato do empreendimento: Pollianne Dionor Schwabe
Endereço do empreendimento: Rodovia BR 101, km 945,4, Mucuri, BA, Brasil, CEP 45930-000
Responsável pelo Manejo Florestal
Pollianne Dionor Schwabe
Contato do Responsável pelo Manejo Florestal
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CONTEÚDO
SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 5
1. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF .................................................................................... 5
2. PROCESSO DE AUDITORIA ...................................................................................................................11
2.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ..................................................................................................................11
2.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA DE CAMPO ...................................................................................................13
2.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE AUDITORIA ....................................................................................................15
3. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................16
3.1. ANÁLISE DE CONFORMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO .....................................................................................16
3.2. TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS ..................................................................................................17
3.3. CUMPRIMENTO DE RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES (NCRS) ........................................22
3.4. SEGUIMENTOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES ..............................................................................24
3.5. DESCRIÇÃO DE NOVAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) .......................................................26
3.6. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................31
3.7. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ....................................................................................................................33
ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................34
ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................36
ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................44
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SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AAVC Atributo de Alto Valor para a Conservação
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
APP Área de Preservação Permanente
BA Bahia
BR Brasil
CAFMA Companhia Agro Florestal Monte Alegre
CDB Convenção sobre Diversidade Biológica
CERFLOR Sistema Brasileiro de Certificação Florestal
CGCRE Coordenação Geral de Acreditação
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Fauna e Flora em Perigo de Extinção
COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)
CTA Comitê Técnico Administrativo
DDS Diálogo Diário de Segurança
EPI Equipamento de Proteção Individual
EPS Empresa Prestadora de Serviços
ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
FAU Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
FAVC Floresta de Alto Valor para Conservação
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FISPQ Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos
FM Manejo Florestal (Forest Management)
FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal
FSP Faculdade de Saúde Pública
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Imaflora Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais
ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional para Padronização)
ITR Imposto Territorial Rural
Msc Master of Science
NA ou N/A Não Aplicável
NBR Norma Brasileira
NCR Relatório de Não Conformidade
NR 31 Norma Regulamentadora 31
OCF Organismo de Certificação Florestal
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OGM Organismos Geneticamente Modificados
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONG Organização Não Governamental
PCF Programa de Certificação Florestal
PCCF Programa Cooperativo sobre Certificação Florestal
PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
P&C Princípios e Critérios
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
RA Rainforest Alliance
RL Reserva Legal
S/A Sociedade Anônima
SGA Sistema de Gestão Ambiental
SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)
SP São Paulo
STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais
UFABC Universidade Federal do ABC
UMF Unidade de Manejo Florestal
UNESP Universidade Estadual Paulista
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
USP Universidade de São Paulo
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INTRODUÇÃO
O propósito deste processo de auditoria de monitoramento anual foi analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal da Suzano Papel e Celulose S/A – Unidade Mucuri, de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Além deste objetivo principal, esta auditoria visou também:
Uma análise das ações tomadas para resolver as não conformidades identificadas durante a auditoria anterior;
O tratamento de eventuais reclamações;
A verificação da eficácia do sistema de gestão com respeito ao alcance dos objetivos do cliente certificado;
O progresso de atividades planejadas visando à melhoria contínua;
O contínuo controle operacional;
A análise de quaisquer mudanças; e
O uso de marcas e/ou quaisquer outras referências à certificação. Este relatório apresenta os resultados dessa auditoria independente conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). A seção 4 deste relatório descreve as evidências e conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento às normas da ABNT NBR 14789:2012 e às ações de seguimento solicitadas por meio das não conformidades identificadas. O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreendem planejamento de auditorias, avaliações e decisões de certificação e manutenção de certificação, são de responsabilidade do mesmo, não existindo a subcontratação de nenhuma etapa. Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicas. Resolução de conflitos: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus serviços são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.
1. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF As tabelas a seguir descrevem o uso do solo nas áreas que compõem o atual escopo do certificado:
Diferentes áreas, totalizando 66,92 hectares, foram retiradas do escopo de certificação por motivo de realização de experimentos tecnológicos. Trata-se de parcelas de área claramente destinadas a propósitos investigativos, com prazos de experimentação compatíveis com as finalidades dos testes, sem nenhuma finalidade comercial. As áreas retiradas do escopo totalizam aproximadamente 0,03% da área total do empreendimento e seguem os requerimentos legais aplicáveis. O manejo das áreas retiradas do escopo não compromete a
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conformidade das áreas remanescentes e as fazendas específicas são de conhecimento da certificadora, devidamente demarcadas e mapeadas, distinguindo-se das demais áreas certificadas. Os nomes e localizações das fazendas não foram incluídos neste relatório por motivo de resguardo do sigilo industrial do empreendimento certificado Áreas atuais no escopo de certificação (2017):
Fazenda Município
Áreas (hectares)
Titularidade Total
Área de Produção
Remanescentes Outras Áreas
Água Vermelha Mucuri 1.220,55 767,68 419,8 33,07 Própria
Alegria e Martinica Mucuri 478,75 169,2 296,36 13,19 Própria
do Norte
Amaralina - MU Mucuri 335,57 157,5 170,05 8,02 Própria
Bandeirante Nova Viçosa 475,61 355,85 101,61 18,15 Própria
Bela Vista - TF Teixeira de Freitas 185,99 116,2 61,21 8,58 Própria
Bloco 01 Alcobaça 2.366,53 1.460,47 809,72 96,34 Própria
Bloco 02 Caravelas 6.105,35 3.333,20 2.567,93 204,22 Própria
Bloco 03 Alcobaça 136,03 98,95 32,56 4,52 Própria
Bloco 04 Caravelas 1.636,45 914,45 632,51 89,5 Própria
Bloco 05 Caravelas 9.766,61 5.058,34 4.371,35 336,92 Própria
Bloco 06 Caravelas 254,02 141,05 100,29 12,68 Própria
Bloco 07 Caravelas 147,57 114,89 25,99 6,69 Própria
Bloco 09 Caravelas 12.733,47 6.298,34 6.054,17 380,96 Própria
Bloco 10 FRD São Mateus 10.799,88 6.902,37 3.485,26 412,25 Própria
Bloco 11 FRD São Mateus 382,82 232,38 133,11 17,33 Própria
Bloco 13 Caravelas 239,11 145,31 81,05 12,75 Própria
Bloco 13 ACZ Mucuri 310,22 183,88 115,97 10,37 Própria
Bloco 13 FRD São Mateus 632,38 265,7 158,81 207,87 Própria
Bloco 14 Caravelas 125,38 94,6 25,67 5,11 Própria
Bloco 14 FRD São Mateus 2.196,67 1.592,22 493,62 110,84 Própria
Bloco 15 Caravelas 260,51 194,21 51,79 14,51 Própria
Bloco 15 FRD São Mateus 1.839,23 1.236,02 377,65 225,56 Própria
Bloco 16 Teixeira de Freitas 51,53 11,94 21,95 17,64 Própria
Bloco 16 ACZ Mucuri 32,73 17,75 12,91 2,07 Própria
Bloco 16 FRD São Mateus 370,93 255,69 89,21 26,03 Própria
Bloco 17 Caravelas 3.556,53 2.100,61 1.325,97 129,95 Própria
Bloco 17 ACZ Mucuri 181,34 96,26 75,38 9,7 Própria
Bloco 17 FRD São Mateus 200,91 132,98 60,07 7,86 Própria
Bloco 18 FRD São Mateus 126,26 83,15 36,51 6,61 Própria
Bloco 19 Teixeira de Freitas 267,76 147,7 108,11 11,95 Própria
Bloco 19 FRD São Mateus 262,01 156,11 89,82 16,09 Própria
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Bloco 20 Teixeira de Freitas 703,48 446,88 222,92 33,67 Própria
Bloco 20 FRD São Mateus 615,29 417,27 166,03 31,99 Própria
Bloco 21 Caravelas 1.138,43 699,23 393,78 45,42 Própria
Bloco 22 Caravelas 1.053,48 709,16 302,64 41,68 Própria
Bloco 22 FRD São Mateus 297,64 245,16 40,95 11,52 Própria
Bloco 23 Caravelas 341,55 243,43 84,37 13,75 Própria
Bloco 24 Caravelas 427,41 281,92 132,1 13,39 Própria
Bloco 24 FRD São Mateus 323,21 246,97 61,33 14,91 Própria
Bloco 25 Caravelas 3.115,19 1.815,85 1.181,82 117,52 Própria
Bloco 26 Caravelas 480,47 183,08 279,9 17,49 Própria
Bloco 26 FRD São Mateus 153,4 106,42 39,85 7,13 Própria
Bloco 27 Nova Viçosa 862,07 440,63 379,37 42,08 Própria
Bloco 28 Nova Viçosa 102,49 67,95 28,78 5,76 Própria
Bloco 28 FRD São Mateus 1.379,64 951,69 305,35 122,6 Própria
Bloco 29 Nova Viçosa 101,65 69,38 26,79 5,49 Própria
Bloco 32 Nova Viçosa 2.706,70 1.580,32 1.021,28 105,1 Própria
Bloco 34 Nova Viçosa 7.450,01 4.562,90 2.603,00 284,11 Própria
Bloco 35 Nova Viçosa 2.523,80 1.687,50 689,61 146,69 Própria
Bloco 37 Nova Viçosa 3.771,49 2.337,50 1.265,74 168,25 Própria
Bloco 38 Nova Viçosa 1.483,71 920,37 482,73 80,6 Própria
Bloco 39 Nova Viçosa 2.086,97 1.310,15 672,07 104,75 Própria
Bloco 39 CB Conceição da
Barra 1.472,13 804,93 628,78 38,41 Própria
Bloco 40 CB Conceição da
Barra 293,5 179,79 104,16 9,55 Própria
Bloco 40 NV Nova Viçosa 341,07 195,05 132,58 13,43 Própria
Bloco 41 CA Ibirapuã 155,66 25,47 127,77 2,41 Própria
Bloco 41 CB Conceição da
Barra 1.084,35 740,67 306,83 36,86 Própria
Bloco 42 CB Conceição da
Barra 1.831,58 1.048,31 714,07 69,2 Própria
Bloco 42 MU Mucuri 525,9 307,11 199,84 18,96 Própria
Bloco 43 CB Conceição da
Barra 1.026,78 563,08 431,44 32,26 Própria
Bloco 43 MU Mucuri 1.837,71 1.301,42 457,11 79,17 Própria
Bloco 44 CB Conceição da
Barra 2.418,84 1.476,95 857,02 84,87 Própria
Bloco 44 MU Mucuri 4.737,12 3.208,25 1.349,21 179,66 Própria
Bloco 46 AL Alcobaça 958,35 408,2 527,91 22,24 Própria
Bloco 46 PC Pedro Canário 796,33 437,86 332,2 26,27 Própria
Bloco 47 Mucuri 1.621,80 912,71 649,59 59,5 Própria
Bloco 48 Alcobaça 1.280,53 738,6 504,78 37,14 Própria
Bloco 49 AL Alcobaça 512,21 296,33 194,12 21,76 Própria
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Bloco 49 MU Mucuri 1.540,16 1.015,71 477,43 47,02 Própria
Bloco 50 AL Alcobaça 299,89 99,09 186,33 14,47 Própria
Bloco 51 AL Alcobaça 2.085,40 1.018,97 998,38 68,04 Próp./Arrend.
Bloco 51 MU Mucuri 6.638,80 4.336,17 2.063,34 239,3 Própria
Bloco 52 AL Alcobaça 1.587,81 407,75 567,86 612,2 Própria
Bloco 52 MU Mucuri 14,33 4,66 9,21 0,45 Própria
Bloco 54 Mucuri 554,44 375,43 160 19,01 Própria
Bloco 55 MU Mucuri 143,06 108,17 30,51 4,38 Própria
Bloco 56 Mucuri 3.788,58 2.417,12 1.216,87 154,59 Própria
Bloco 57 Mucuri 1.278,26 617,35 603,67 57,24 Própria
Bloco G-10 São Mateus 207,74 121,33 78,37 8,04 Própria
Bloco G-11 Conceição da
Barra 240,09 135,74 98,45 5,9 Própria
Bloco G-12 Conceição da
Barra 308,56 180,72 111,36 16,48 Própria
Bloco G-2 Conceição da
Barra 507,31 302,14 180,17 25 Própria
Bloco G-3 Conceição da
Barra 515,32 215,23 287,01 13,08 Própria
Bloco G-7 Conceição da
Barra 564,73 286,01 263,39 15,32 Própria
Bloco G-8 Conceição da
Barra 1.033,97 573,16 433,48 27,33 Própria
Bloco G-9 Conceição da
Barra 220,13 166,69 44,11 9,34 Própria
Boa Esperança Lajedão 268,39 181,02 78,91 8,46 Arrendamento
Boa Esperança - SPC Caravelas 394,75 293,43 85,4 15,91 Própria
Boa Nova - pain Medeiros neto 392,53 204,98 168,49 19,06 Própria
Boa Vista - pain Carlos Chagas 239,11 116,81 114,28 8,02 Própria
bom jesus Carlos Chagas 2.447,30 942,01 1.410,96 94,32 Própria
Bom Sossego - spc Caravelas 490,28 235,96 240,01 14,31 Própria
Brasilia Carlos Chagas 7.566,06 2.795,77 4.503,77 266,53 Própria
Cajubi Vitoria Nanuque 140,16 131,01 0 9,15 Arrendamento
Campo Verde Nanuque 42,8 21,47 19,06 2,27 Arrendamento
Campos Verdes - spc Caravelas 335,35 213,94 110,51 10,91 Própria
Ceu Azul Teixeira de Freitas 975,94 595,59 323,77 56,58 Própria
Cinturão Verde Mucuri 397,34 234,79 139,77 22,78 Própria
Conj. Bela Vista - spc Mucuri 290,42 181,98 95,03 13,42 Própria
Conj. Campo Verde Nanuque 248,02 115,38 114,11 18,52 Arrendamento
Conj. Canada Nova Viçosa 2.487,02 1.685,82 721,21 79,99 Própria
Conj. Monte Belo Caravelas 3.986,42 2.902,86 950,18 133,38 Própria
Conj. Paredes Mucuri 682,86 211,58 456,14 15,15 Própria
Conquista Baiana - pain
Medeiros neto 56,5 18,24 35,04 3,22 Própria
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Corrego Campo Grande
Conceição da Barra
82,47 53,17 25,95 3,34 Própria
Corrego do Macaco Conceição da
Barra 1.607,49 1.229,36 325,05 53,07 Própria
Corrego do Meio Mucuri 203,55 162,29 36,49 4,77 Própria
Corrego Grande - spc Conceição da
Barra 2.093,61 1.576,65 459,9 57,07 Própria
Corrego Jundia Pinheiros 749,75 501,56 208,19 40 Própria
Cri - Cri Leonel Lajedão 541,68 281,63 228,2 31,85 Arrendamento
Didiquesa Mucuri 2.700,44 1.800,91 830,83 68,69 Própria
2 irmãos/Ondurman Nanuque 65,7 42,08 21,2 2,42 Própria
2 Barras - SPC Nova Viçosa 378,02 271,47 92,57 13,98 Própria
Duquesa Medeiros neto 331,19 157,27 157,71 16,2 Própria
Estancia Bom Jesus Teixeira de Freitas 346,33 155,45 173,51 17,37 Própria
Estância Corcovado Nova Viçosa 2.121,31 1.334,35 700,05 86,91 Própria
Estância São Gabriel Nanuque 346,48 324,34 0 22,14 Arrendamento
Fábrica Celulose Mucuri/Nova
Viçosa 9.455,10 5.505,90 3.103,87 845,34 Própria
Fazendinha Carlos Chagas 456,33 297,32 123,02 36 Própria
Felicdade da Família Ibirapuã 154,28 73,57 70,04 10,67 Própria
Gameleira e Panela Mucuri 1.428,14 958,09 436,42 33,63 Própria
Garrafa e Formiga Mucuri 587,86 443,74 120,53 23,58 Própria
Girassol Carlos Chagas
838,67 456,95 324,57 57,15 Arrendamento Nanuque
Gruta Linda Caravelas 99,85 69,56 27,02 3,27 Própria
Guanamby - Pain Medeiros neto 607,69 370,35 208,4 28,94 Própria
Horto Contra Erva Alcobaça 419,62 314,3 87,35 17,96 Arrendamento
Horto Palhal Alcobaça/Prado 8.307,99 5.456,21 2.571,16 280,62 Arrendamento
H. Sombra da Tarde Alcobaça 1.316,42 794,75 473,53 48,14 Arrendamento
Ibirapuera Nanuque 233,69 92,46 128,64 12,59 Arrendamento
Imperial Nanuque 1.030,71 468,4 508,84 53,47 Própria
Itapuã - Ondurman Nanuque 286,8 84,94 196,83 5,03 Própria
Lajedinho Lajedão 448,37 295,97 134,95 17,45 Própria
Laranjeira - SPC Caravelas 178,44 132,82 40,85 4,78 Própria
Liberdade Nova Viçosa 101,78 62,01 37,15 2,62 Própria
Londrina Pedro Canário 231,63 165,64 56,39 9,59 Própria
Marleuza Caravelas 320,21 177,67 131,67 10,87 Própria
Martinica Mucuri 1.275,51 564,33 672,55 38,63 Própria
modelo Caravelas 292,53 167,16 115,69 9,68 Própria
Monte das Oliveiras Caravelas 512,89 351,48 142,25 19,16 Própria
Monte Líbano - Pain Carlos Chagas 791,49 301,63 469,07 20,78 Própria
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Mucuripe - Ondurman Nanuque 90,25 52,82 34,92 2,51 Própria
Nova Holanda Nanuque 212 90,69 114,38 6,93 Própria
Nova Lima - Pain Carlos Chagas 401,39 193,4 190,4 17,59 Própria
Novo Lar Mucuri 359,11 188,21 139,55 31,35 Arrendamento
Pampam C. Chagas
2.481,39 1.311,87 1.064,77 104,75 Própria Umbutaiba
Paraíso - SPC Mucuri 107,73 67,37 36,05 4,3 Própria
Paris Ibirapuã 2.423,48 1.422,82 928,44 72,22 Própria
Pedra Azul I Nova Viçosa 963,44 629,84 295,61 38 Arrendamento
Pedra Azul II Ibirapuã 667,68 426,3 225,75 15,64 Arrendamento
Pedra Azul III Nova Viçosa 207,34 132,53 58,85 15,97 Arrendamento
Pedra Azul IV Caravelas
1.062,97 727,33 306,09 29,55 Arrendamento T. de Freitas
Pioneira - SPC Nova Viçosa 289,6 164,65 115,16 9,79 Própria
Pouso Alegre Mucuri 559,6 380,15 165,24 14,21 Própria
Providencia Mucuri 129,13 79,31 43,16 6,65 Própria
Reserva Nanuque 705,12 372,62 310,78 21,72 Própria
Riacho Doce - SPC Mucuri 955,49 697,26 206,38 51,85 Própria
Riacho Fundo Ibirapuã 191,38 120,05 65,12 6,21 Própria
Rio do Sul Mucuri 2.508,29 1.588,79 852,2 67,3 Própria
Rio Preto Conceição da
Barra 773,41 351,26 407,96 14,19 Própria
Sabiá Mucuri 144,34 122,82 16,77 4,75 Própria
Sta Helena I Conceição da
Barra 4.967,43 2.760,98 2.061,72 144,74 Própria
Sta Helena II Conceição da
Barra 156,95 99,91 52,38 4,66 Própria
Sta. Maria - PAIN Carlos Chagas 647,5 309,29 296,26 41,96 Própria
Sta. Rita - SPC Caravelas 2.658,61 1.699,51 872,47 86,63 Própria
Sto. Antonio - CA Caravelas 108,12 62,15 41,17 4,8 Própria
Sto. Antonio - CB Conceição da
Barra 294,73 173,95 109,95 10,83 Própria
Sto. Antonio Nanuque 89,86 58,8 27,78 3,28 Própria
NA - Ondurman
São Judas Tadeu Lajedão 422,71 306,24 96,22 20,25 Própria
S. Sebastião Mucuri 282,04 134,38 135,08 12,58 Arrendamento
e Mangabeira
Sapucaeira Mucuri 1.617,78 578,14 1.010,78 28,86 Própria
Sítio Novo - Paim Medeiros neto 193,89 95,05 86,76 12,09 Própria
Sumaré Carlos Chagas 431,54 105,17 312,94 13,43 Própria
Tarumã Nanuque 382,61 313,15 45,1 24,36 Própria
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Tesouro Nanuque 243,1 125,4 95,24 22,45 Arrendamento
Tio Patinhas Carlos Chagas 133,23 91,29 34,17 7,76 Arrendamento
3 Irmãos Nanuque 196,55 178,41 0 18,14 Arrendamento
3 Rios Caravelas 3.387,01 2.054,55 1.225,74 106,72 Arrendamento
Vereda Bonita Caravelas 3.669,39 2.399,59 1.155,70 114,1 Própria
Vista Alegre CA Caravelas 766,42 421,32 315,19 29,91 Própria
Vista Alegre CC Carlos Chagas 246,63 135,92 98,1 12,61 Própria
Vista Alegre II - PAIN Carlos Chagas 1.273,62 678,04 539,54 56,04 Própria
Vista Alegre MU Mucuri 83,26 50,26 28,4 4,6 Própria
TOTAL ________
231.090,62 135.714,94 85.319,49 10.056,19 ________
* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação; ** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; *** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.
2. PROCESSO DE AUDITORIA
2.1. Auditores e qualificações
a) Análise de conformidade da documentação
Nome do auditor Ellen Keyti Cavalheri Atribuições do
auditor
Auditora líder no processo de
análise de conformidade da
documentação
Qualificações
Auditora líder, coordenadora de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance.
Licenciada em Ciências Agrárias e Engenheira Florestal formada pela ESALQ/USP,
representante da Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação.
Possui formação adicional em cursos de formação e atualização para auditores
promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance e formação de auditora líder de sistemas
de gestão para o processo de certificação ISO 14.001.
b) Auditoria de campo
Nome do auditor Ricardo Camargo Cardoso Atribuições do
auditor
Auditor líder
Qualificações
Engenheiro florestal e advogado com mais de vinte anos de experiência em empresas
de base florestal (plantações) e certificação florestal e ambiental, com Mestrado em
Planejamento e Gestão do Território. Membro do Imaflora, representante do Programa
Rainforest Alliance de Certificação Florestal, coordenador de certificação FSC para
manejo florestal de plantações. Participação em mais de cinquenta processos de
certificação florestal em empresas de plantações florestais. Auditor líder no sistema
FSC. Instrutor de cursos de Formação de Auditores FSC, promovidos pelo
Imaflora/Rainforest Alliance, possui formação adicional em cursos sobre ISO 19011,
ISO 14001 (Auditor Líder) e CERFLOR (Formação de Auditores).
Nome do auditor Érica Fonseca Atribuições do Aspectos ambientais e
CF_MOD_42_00 Página 12 de 62
auditor silviculturais
Qualificações
Engenheira Florestal, Msc. em Produção Vegetal. Profissional com 13 anos de
experiência adquiridos nas áreas de Inventário Florestal, Planejamento Florestal e
Análises Econômicas. Atuou em grandes empresas do sul e nordeste do país, onde foi
responsável pelo planejamento, qualidade, processamento, análise e divulgação de
resultados de inventário florestal. Participou de estudos de expansão florestal em
fábricas do Paraná, especializando-se em gerar e analisar cenários de planejamento
estratégico. Atualmente, como consultora técnica, elabora mapeamento de processos
e indicadores de gestão e qualidade, além de diagnósticos de produtividade e
qualidade florestal.
Nome do auditor José Luiz da Silva Maia Atribuições do
auditor
Aspectos legais, ambientais e
silviculturais
Qualificações
Engenheiro Florestal (ESALQ/USP), Engenheiro de Segurança do Trabalho
(UNESP/Botucatu) e Especialista em Gestão Ambiental (FSP-FAU/USP). Carreira
iniciada na CAFMA/Freudenberg, chegando à Gerência de Proteção Florestal. Esta
empresa foi adquirida pela Duratex, em 1988, na qual permaneceu até 2015. Em 2012
assumiu a Gerência de Sustentabilidade Madeira da Duratex. Participou da equipe
que conduziu o processo da 1ª certificação FSC no Brasil, em 1995. Em 2015
coordenou o processo da 4ª recertificação da Duratex, somando 20 anos de
atendimento dos Princípios e Critérios do FSC. Representou a empresa na câmara
econômica do FSC, participando das assembleias gerais nacionais e internacionais,
contribuindo na proposição de moções e temas relevantes para a certificação de
plantações no Brasil. Contribuiu para a formação do Programa Cooperativo em
Certificação Florestal (PCCF) do IPEF, integrando o CTA desse programa entre 2007
e 2011. Representou a empresa em fóruns setoriais e na coordenação de pesquisas
em parceria com a academia. Áreas de atuação: manejo de fauna silvestre;
levantamento e monitoramento de fauna; manejo florestal em mosaico; prevenção e
combate aos incêndios florestais; manejo integrado de pragas florestais; SGA e
certificação ISO 14001 nas áreas florestal e industrial; gestão de resíduos e efluentes
na indústria de painéis de madeira. No presente, consultor independente.
Nome do auditor Antonio Carlos Antiqueira Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações
Engenheiro Florestal pela ESALQ/USP. Realizou diversas auditorias pelo Imaflora e
também diretamente para Rainforest Alliance. Trabalhou como consultor para
empresas de celulose e papel para avaliação, estudos e implantação de sistemas
mecanizados de colheita florestal, adequação de frotas para transporte de madeira,
organização de pátios de estocagem de madeira. Consultor do programa de
certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de
certificação.
Nome do auditor Marco Mantovani Atribuições do
auditor
Auditor social
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Qualificações
Graduado em Ciências Políticas pela Universidade de Milão, com dissertação na
disciplina de Geografia Política e Econômica. Tem especialização em
Responsabilidade Ambiental das Empresas pela mesma universidade. Tem
experiência plurianual, atuando como consultor para a área socioambiental, nas
metodologias e no desenvolvimento de trabalho de engajamento de stakeholders,
gestão para sustentabilidade e comunicação, focando, principalmente, em temáticas
sociais. Além disso, atuou em processos de due diligence socioambientais fase 1. Fez
treinamento como auditor social pelo Imaflora e foi estagiário no Grupo dos 77 na sede
das Nações Unidas, em Nova York.
Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições do
auditor
Auditora social
Qualificações
Doutoranda em Planejamento e Gestão do Território na Universidade Federal
do ABC (UFABC). Mestre em Energia pela UFABC (Área Ambiente e
Sociedade), SP. Antropóloga pela UNICAMP, SP. Consultora especialista em
programas de apoio à implementação de gestão participativa e agendas
socioambientais junto a instituições dos três setores, com larga experiência em
planejamento e gestão de projetos. Experiência pregressa junto ao
sindicalismo rural, tendo coordenado programa de formação de dirigentes na
Escola Sindical São Paulo. Já participou em mais de 30 processos de
certificação florestal, especialmente de grandes empresas do país. Possui
formação adicional em cursos de atualização para auditores FSC e CERFLOR
pelo Imaflora/ Rainforest Alliance.
2.2. Cronograma de auditoria de campo
Data Localização / sítios
principais Principais atividades
28/11/2016 Escritório da unidade industrial
- Reunião de abertura;
- Detalhamento do planejamento de campo.
29/11/2016 UP 11F001
UPs 11F004 e 11F006
UP 11F011
Gleba 11F
UP 11G007
- Carregamento e transporte;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Roçada manual;
- Eliminação de brotos;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Área de relevante interesse ecológico.
- Roçada manual;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
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Gleba 11G
Fazenda Ortopalhal, Gleba 11B
Fazenda Bons Ventos
UP 12A070
UPs 21B110, 21B111 e 21B113
Gleba 22B
Gleba 13H
UP 15C001
UP 15C041
UP 15C058
Nova Viçosa, BA
Mucuri, BA
São Mateus, ES
- Área de relevante interesse ecológico.
- Roçada manual;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Plantio de enriquecimento para recuperação de áreas naturais degradadas;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Colheita mecanizada;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Área atingida por incêndio;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Aplicação manual de herbicida;
- Subsolagem;
- Adubação;
- Plantio;
- Roçada manual;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Aplicação manual de herbicida;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Carregamento e transporte;
- Manutenção e conservação de estradas;
- Conservação de remanescentes naturais.
- Colheita mecanizada.
- Aplicação mecanizada de herbicida.
- Áreas de interesse social (cemitério e mata);
- Entrevistas na Comunidade Escolinha.
- Entrevistas na Comunidade Cimental;
- Entrevistas na Comunidade Divino Espírito Santo e com vizinhos e confrontantes;
- Entrevistas na Comunidade Santa Luzia e com vizinhos e confrontantes;
- Entrevistas nos sindicatos de trabalhadores rurais e florestais.
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30/11/2016 Alcobaça, BA
Escritório da unidade industrial
- Entrevista na Secretaria Municipal do Meio Ambiente;
- Entrevistas na Costa Dourada;
- Entrevistas na Comunidade de Cruzelândia;
- Entrevistas na Comunidade de Rio do Sul;
- Entrevista com confrontantes na Praia do Maurício;
- Entrevistas na Comunidade do Hugo.
- Verificação de documentos;
- Entrevistas com membros da equipe interna do EMF.
01/12/2016 Escritório da unidade industrial
- Verificação de documentos;
- Entrevistas com membros da equipe interna do EMF;
- Consolidação dos auditores.
02/12/2016 Escritório da unidade industrial
- Consolidação dos auditores;
- Reunião de encerramento.
Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 60 = número de auditores participando 06 multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas 10
2.3. Descrição das etapas de auditoria
2.3.1 Análise de conformidade da documentação
Tem por objetivo realizar a análise da conformidade da documentação anteriormente enviada, em particular quanto a sua disponibilidade, organização e recuperação.
2.3.2 Auditoria de campo A auditoria de campo é realizada nas dependências do empreendimento para analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal do empreendimento de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, ao longo do período de validade da certificação. Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas: - Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre questões ambientais e sociais da operação florestal. - Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços, situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição regional das unidades de manejo. - Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas reuniões de equipe, presenciais ou por telefone, para análise dos dados observados, revisão de
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documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição das atividades do dia seguinte. - Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação. 2.3.3 Processo de consulta a partes interessadas
Durante a auditoria de monitoramento anual são conduzidas entrevistas com trabalhadores
florestais e outras partes interessadas objetivando:
Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus objetivos;
Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais de auditoria; e
Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento de evidências.
2.3.4 Tratamento de não conformidades anteriores e identificação de novas não conformidades Durante a semana de auditoria são levantadas evidencias para verificar as ações corretivas e preventivas implementadas para o atendimento de não conformidades aplicadas durante processos anteriores. Caso sejam identificadas novas não conformidades durante esta auditoria, o empreendimento deverá definir e implementar ações corretivas e preventivas para seu atendimento, dentro dos prazos especificados.
2.3.5 Comissão de certificação
Este relatório de auditoria de monitoramento anual passará pela avaliação da comissão de certificação para validação da decisão de manutenção ou não do certificado do empreendimento, tomada pela equipe do Imaflora.
3. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS
3.1. Análise de conformidade da documentação Foram analisados os seguintes documentos disponibilizados pelo empreendimento certificado: - Reclamações recebidas pelo EMF de partes interessadas, ações tomadas, e encaminhamentos dados ao reclamante; - Registros de acidentes de trabalho; - Registros de treinamento; - Planos operacionais anuais; - Registros de inventário e colheita; - Plano de manejo e resumo público; - Procedimentos operacionais de silvicultura, colheita, construção e manutenção de estradas, entre outros;
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- Documentos relativos ao desempenho ambiental do empreendimento. Aspectos de disponibilidade, organização e recuperação dos documentos examinados foram considerados adequados pelo auditor. Com fundamento no exame efetuado, concluiu-se pela conformidade da documentação
examinada.
3.2. Tópicos sobre partes interessadas
Durante o processo de consulta às partes interessadas, a equipe de auditoria recebeu comentários de trabalhadores e partes interessadas externas. Foram resumidos a seguir os principais itens identificados pela equipe de avaliação, descrevendo-se os encaminhamentos e eventuais resultados definidos pela equipe de auditoria. Projetos sociais Comentários:
a) Houve atraso de cronograma da consultoria na entrega de insumos, o qual teria afetado
a produtividade de produção em projetos de apicultura.
b) Um projeto comunitário de piscicultura foi fechado sem comunicação prévia, às pressas e os tanques foram aterrados, matando peixes que ainda não haviam sido retirados.
Resposta Imaflora:
a) Foi verificado que o atraso de açúcar destinado mensalmente aos apicultores para
alimentação das abelhas ocorreu devido ao atraso na entrega do produto por parte de empresa que fornece o material. A consultoria especializada que atua junto aos apicultores alegou que o fato não atingiu as abelhas por ter ocorrido em época de florada e que o alimento funcionaria apenas como suplemento na alimentação das abelhas. A média de caixas de colmeias em produção aumentou no período. Não foi verificada não conformidade com relação ao tema.
b) A empresa evidenciou que o projeto vinha apresentando o descumprimento da meta de geração de renda na grande maioria dos meses em que esteve ativo, desde 2013 (31 dos 41 meses, até julho 2016) e que a comunidade apresentava problemas relativos à organização social e à gestão do projeto, incluindo: falta de cuidados com os alevinos e os tanques; descumprimento de orientações técnicas; mortandade de peixes; falta de cercamento dos tanques; falta de prestação de contas sobre vendas de peixes e rateios; falta de abertura de conta específica do projeto, dificultando a transparência na gestão. Tendo esses fatos se acumulado ao longo dos anos, o projeto foi encerrado em agosto de 2016. A empresa já determinou, por meio de consulta aos moradores, um novo projeto de agricultura que deverá ser apoiado na comunidade, com acompanhamento do Conselho Comunitário que está sendo formado. Os projetos sociais deverão ser acompanhados nas próximas auditorias, com atenção sobre o monitoramento dos resultados esperados. Não foi verificada não conformidade com relação ao tema.
Comunicação com Prefeituras
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Comentários:
a) A Secretaria Municipal de Agricultura não obteve resposta ao conjunto de documentos oficiais (mensagens eletrônicas e ofícios acompanhados com A/R) solicitando à empresa esclarecimentos sobre aplicação aérea de inseticida: evidência de comunicação a comunidades; licença ambiental; detalhamento sobre os produtos aplicados; etc.
b) A Secretaria Municipal também alega que a empresa não comunica sobre as operações que realiza no município e não disponibiliza o Resumo Público do Plano de Manejo.
Resposta Imaflora:
a) A empresa evidenciou que realizou comunicação prévia com comunidades, relativa à pulverização aérea de inseticida, apresentando listas de presença, fotos e folders distribuídos em comunidades vizinhas a áreas que receberam os produtos. Porém, a empresa não respondeu mensagens e ofícios da Secretaria, tendo sido evidenciada a falta de comunicação com a Prefeitura local. O tema foi tratado no NCR Maior #02/16.
b) A empresa evidenciou um cronograma de visitas às novas gestões municipais, que já foi iniciado, e alega estar finalizando a última versão do Plano de Manejo. Porém foi verificado que a última versão do Resumo Público do Plano de Manejo disponível no site é referente a 2013, tendo sido emitido o NCR Menor #06/17 pela defasagem do documento público em relação ao período atual.
Acordos do Fórum Florestal Comentários: Participantes do Fórum Florestal alegam que empresas estão descumprindo acordos firmados como, por exemplo, o acordo de afastamento do litoral em Mucuri, de 2011, com recuo de 300 metros a partir da linha de preamar. O acordo foi tema de Diagnóstico Socioeconômico Ambiental participativo que direcionaria o uso dessas áreas, tendo o estudo sido concluído em 2015. O próximo passo, de acordo com documentos públicos do Fórum, seria a realização de oficinas participativas para elaboração do plano de uso e ocupação das áreas de recuo. Resposta Imaflora: A empresa explica que as bases do acordo sobre recuo de 300 metros no litoral de Mucuri vêm sendo rediscutidas, pois esse era um tema ambiental que passou a ter um viés social no Fórum Florestal. Não foram identificadas não conformidades e o andamento dos acordos do Fórum Florestal do Sul e Extremo Sul da Bahia deve ser acompanhado nas próximas auditorias. Comunicação pré-operações e impactos das operações de manejo florestal Comentários: Vizinhos a áreas de manejo florestal reclamam de episódio em que máquinas de colheita iniciaram o trabalho às 4h00 da manhã a uma distância muito pequena das residências, sem comunicação prévia. Resposta Imaflora:
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Foi verificado em entrevista às equipes técnicas que houve a comunicação prévia junto a alguns moradores, mas que de fato a programação das máquinas atrasou, tendo a colheita iniciado de madrugada. A empresa ajustou o documento operacional redefinindo procedimentos de comunicação prévia do Termo de Entrega e Recebimento da Área (TERA) e criou um protocolo para registro das comunicações com vizinhos; proibiu a colheita “entre 22:00 e 5:00h nos locais onde houver a presença de residências ou infraestruturas coletivas a menos de 200m da área a ser colhida”. Não foi verificada não conformidade com relação ao tema. Desmobilização substancial de trabalhadores da equipe de silvicultura de uma EPS Comentários: O representante do Sindicato competente comentou que houve uma desmobilização substancial de trabalhadores da equipe de silvicultura de uma EPS que atua nas áreas florestais da organização no Estado do Espirito Santo. Resposta Imaflora: A equipe de auditoria entrevistou o responsável do EMF pelas operações de silvicultura que é, também, gestor dos contratos com as EPS por essa operação, com o objetivo de averiguar qual foi o número de trabalhadores desmobilizados durante o período entre as auditorias de monitoramento de 2016 e 2017. Foi verificado que o número de trabalhadores alocados pela EPS indicada pelo sindicato, considerando o perfil da floresta manejada, a sazonalidade da operação e as condições climáticas da região, mostrou-se estável ao longo do ano de 2016, com pique de demissão no mês de março de 2016 que envolveu cerca de 23 funcionários, equivalente a um pouco menos de 20% do contingente empregado na equipe. Foi constatado, também, que durante o período entre janeiro 2016 e outubro 2016, o número médio de trabalhadores empregados pela EPS em atividades de silvicultura na região do Espirito Santo passou de 127 em janeiro de 2016 para 142 funcionários em outubro do mesmo ano, ou seja, até o momento da auditoria de monitoramento de 2017 estava com saldo positivo. Além disso, foi evidenciado que a organização desenvolveu um novo procedimento que visa minimizar os impactos advindos de mobilizações substanciais no quadro de funcionários que operam no EMF sejam esses próprios ou terceirizados. Em entrevistas com o responsável da organização pela área de silvicultura, foi verificado que ele conhecia o procedimento e suas medidas mitigadoras. Não foram constatadas não conformidades sobre o tema, mas por conta de sua sensibilidade e considerado a situação contingente da região onde se encontram as operações florestais da organização, que sofre pelo desemprego dos seus habitantes causado pela seca e pela crise de setores importantes da economia local, o tema continuará sendo monitorado nas próximas auditorias pela equipe da certificadora. Denúncia específica com relação à atuação de empresa prestadora de serviços Comentários:
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O sindicato do Extremo Sul da Bahia apresentou denúncia ao FSC Brasil com relação a diversas questões trabalhistas sendo descumpridas por uma EPS do empreendimento certificado, incluindo: - Falta de pagamento dos salários de motosserristas pela empresa a partir de março de 2016; - Interrupção do pagamento por produção, efetuando-se somente o pagamento do salário registrado em carteira; - Ausência de recolhimento de FGTS e INSS; - Ausência de exames médicos periódicos e demissionais; - Ausência de registros de acidentes de trabalho com a emissão de CATs; - Prestação de serviços sem o fornecimento e a exigência de uso de EPIs; - Ausência de monitoramento das condições de trabalho pela empresa certificada; - Interrupção dos trabalhos em ocasiões de auditorias; - Utilização de alojamentos sem condições de uso. Após a desmobilização desses alojamentos, deslocamentos e jornadas de trabalho excessivas; - Ausência de diálogo com os trabalhadores. Resposta Imaflora: A empresa foi comunicada da denúncia pelo FSC Brasil e foram efetuadas reuniões de mediação junto ao sindicato e ao Ministério do Trabalho. Foram apresentados registros de atas das mediações ocorridas em 27 de junho, 05 de julho e 08 de agosto de 2016. A empresa Bispo atua na operação de desgalhamento semi-mecanizado (com uso de motosserras) junto à Suzano há cerca de três anos e meio, tendo passado ao longo do tempo por processos de reajustes de tarifas e monitoramentos de desempenho. A partir do primeiro semestre de 2016 a empresa identificou problemas crescentes no desempenho da prestadora de serviços em especial sobre aspectos de saúde e segurança patrimonial e cumprimento de direitos trabalhistas. Iniciou-se então um processo de diálogo com a prestadora visando inicialmente à regularização das situações verificadas e, posteriormente, à denúncia do contrato e à desmobilização das equipes. Nas negociações estabelecidas, a Suzano assumiu o pagamento de todas as pendências salariais, inclusive de vales-alimentação, repassadas diretamente aos trabalhadores, e referentes ao FGTS dos meses de janeiro a junho de 2016, também recolhidas diretamente pela Suzano. Estes repasses foram efetuados com o saldo em haver referente a serviços prestados à empresa certificada e as negociações não incluíram, segundo a última ata de reunião, valores referentes a verbas rescisórias e a uma parcela do FGTS, bem como à multa rescisória de 40% do FGTS. O sindicato registrou, na mesma ata, sua intenção de adotar medidas judiciais cabíveis para a garantia dos direitos dos trabalhadores. Foi iniciado um processo para a definição de medidas de mitigação dos impactos sociais do processo de desmobilização da empresa, evidenciando-se a realização de um levantamento de informações dos funcionários desmobilizados, visando o estudo da adoção de medidas para potenciais reabsorções de mercado, bem como de um treinamento de capacitação para o mercado de trabalho junto ao SENAI de Teixeira de Freitas. Evidenciou-se que os problemas trabalhistas e de saúde e segurança ocupacional foram identificados pelo sistema de monitoramento da empresa certificada, estabelecendo-se tratativas infrutíferas para sua resolução, que culminaram com a desmobilização da prestadora de serviços. Foram evidenciadas medidas visando mitigar os impactos sociais do processo de desmobilização. O empreendimento participou das mediações junto ao Ministério do Trabalho e
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ao sindicato, dispondo-se à negociação de responsabilidades trabalhistas diretas. Não caberia à certificadora a tomada de decisões sobre o pagamento das verbas ainda em haver após as negociações, em antecipação a eventuais decisões a serem estabelecidas pela justiça trabalhista. A análise de desempenho nas demais frentes operacionais da empresa certificada não constatou outras não conformidades relativas aos temas trabalhistas e de segurança ocupacional apresentados na denúncia. Com relação ao tratamento de comunicações com partes interessadas foi verificada a persistência de alguns problemas já anteriormente apontados, procedendo-se à conversão do NCR #02/16 em NCR Maior #02/16. Abuso de autoridade pela vigilância patrimonial da empresa Comentários: Segundo a parte interessada, a empresa trataria os cidadãos como marginais, abordando pessoas em vias públicas e acusando-as de roubo de madeira nos casos em que estas portem carroças ou caminhões de madeira. A polícia é chamada e as pessoas são conduzidas à delegacia e presas. Em outras ocasiões, em parceria com a polícia ambiental especializada, ocorreriam invasões de residências e acusações de caça e extração de madeira nativa sem provas, utilizando-se, como evidências, imagens tomadas com câmeras de vigilância situadas nas torres de incêndio da empresa. O uso dessas câmeras violaria a privacidade individual das pessoas e dos moradores locais. Resposta Imaflora: O empreendimento registrou a ocorrência constante de casos de furto de madeira de eucalipto e espécies nativas ocorrendo em suas propriedades. Os furtos ocorrem em geral com o uso de motosserras para a extração da madeira e de caminhões ou carroças para transporte da madeira furtada. Existem equipes de vigilância, desarmadas, que atuam de forma mais concentrada em função dos riscos identificados. O padrão de atuação dessa equipe envolve, quando identificado o furto dentro das áreas da empresa, a solicitação de esvaziamento do meio de transporte, reforçado pela intenção de encaminhamento às polícias ambientais em caso de não cooperação. Em casos de volumes significativos, pode haver o encaminhamento à delegacia. No caso específico de São José de Alcobaça, foi relatada a ocorrência de furtos frequentes e em pequena escala efetuados com o uso de cambões, vinculados a uma cerâmica da região. Houve, segundo a empresa, uma operação conjunta com a polícia militar, que redundou em prisões em flagrante. O empreendimento relatou a decisão pela desmobilização da função dos denominados torristas, utilizados na prevenção e combate a incêndios, utilizando-se como alternativa a tecnologia de monitoramento vinte e quatro horas com uso de câmeras de vigilância. As finalidades principais envolvem proteção e combate a incêndios. O uso para finalidade de vigilância patrimonial ocorreria de forma eventual, somente dentro das áreas da empresa. Evidenciou-se a utilização, por parte da empresa, de uma tecnologia de proteção automática de imagens com tarjas pretas nos casos de residências, de forma a evitar a quebra de privacidade. Foi buscado, sem sucesso, um agendamento com a parte interessada durante a semana de auditoria, mantendo-se aberta a possibilidade de uma reunião posterior. No entanto, é nítida a divergência de posições entre os depoimentos, ficando dificultada a obtenção de evidências objetivas capazes de permitir uma constatação de aderência ou não aos padrões de certificação.
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Não foram constatadas, assim, não conformidades sobre o tema, que poderá ser revisitado em caso de obtenção de novas evidências.
3.3. Cumprimento de relatórios de não conformidades anteriores (NCRs) A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicado durante auditorias anteriores. Para cada NCR solicitado são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. Falhas no cumprimento dos NCRs podem resultar na sua conversão para não conformidades maiores com prazo de cumprimento de três meses e risco de suspensão/cancelamento do certificado. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:
Categorias de situação Explicação
Encerrado A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.
Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisados).
NCR # 01/16
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.3.d.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
1.3.d) Evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de serviço, visando a sua
conformidade com a legislação trabalhista, tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do
trabalho, acordos e convenções coletivas.
Não-conformidade:
Funcionários de empresa prestadora de serviços que aplicam herbicidas estão levando para casa alguns
EPIs contaminados utilizados na operação (óculos e máscaras).
Evidências:
Durante a auditoria de campo verificou-se em um frente de trabalho, que funcionários de empresa
terceirizada que aplica herbicida estavam levando para casa EPIs contaminados (máscaras e óculos)
utilizados na operação. Os EPIs estavam sendo acondicionados em bolsas que estavam sendo levadas
para casa.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências objetivas para - Vistoria em campo e entrevista com operadores da aplicação manual de
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finalização do NCR
fornecidas pelo EMF
herbicidas.
- Entrevista com o técnico de segurança da organização que fez a
apresentação da bolsa utilizada pelos funcionários e sobre o
cumprimento do procedimento no presente;
- DDS das equipes de silvicultura.
Avaliação da eficácia do NCR Em vistoria de campo, em equipe de terceiros que realizava a aplicação
manual de herbicidas, operadores relataram que óculos, luvas e
máscaras, como qualquer outro EPI usado na aplicação de herbicidas,
não são levados para casa e permanecem na empresa. Os funcionários
continuam a armazenar óculos, luvas e máscaras após a higienização
diária em bolsas fornecidas pela empresa, evidenciando-se, porém, que
as mesmas permanecem na empresa após o final do expediente de
trabalho. Foi evidenciada, ainda, a realização de DDS sobre o uso de
EPIs na operação de aplicação de herbicidas. As evidências
apresentadas foram consideradas suficientes para o encerramento da
não conformidade.
Situação do NCR ENCERRADO.
Comentários (opcional) N/A.
NCR # 02/16
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.2.b.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
5.2. b) evidência de programas implementados de consulta e comunicação entre a organização e as
partes interessadas, externas e internas.
Não-conformidade:
A organização não possui um mecanismo para avaliação da efetividade do sistema de comunicação
focado em visitas regulares para lideranças e atores-chave de comunidades afetadas pela sua operação.
Evidências:
A organização possui uma equipe de quatro agentes de campo, sendo estes responsáveis pela
comunicação com comunidades dispersas nos territórios limítrofes de aproximadamente 230 mil hectares
certificados pela organização, englobando os estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.
Observou-se a existência de comunidades afetadas pela operação que desconhecem o canal de
comunicação com a organização. Adicionalmente, observam-se ações de comunicação mais intensas em
comunidades e unidades familiares beneficiárias de projetos sociais, tendo sido verificados relatos sobre
a ausência da comunicação da organização no período anterior ao início de atividades de corte, por
exemplo. Considerando a área e complexidade da região em questão, o tamanho da equipe social de
campo e a metodologia de abordagem por atores-chave sem esforços de ampliação deste escopo, é
notável em campo uma baixa performance em termos de efetividade da comunicação com as
comunidades afetadas. Foram observadas também, reclamações junto às prefeituras locais pela falta de
comunicação com a organização.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
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conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências objetivas para
finalização do NCR
fornecidas pelo EMF
- Entrevistas com moradores de comunidades com e sem a presença de
projetos sociais;
- Entrevistas com prefeituras locais;
- RISA pré e pós operações florestais em comunidades onde houve
colheita e transporte de madeira;
- Matriz de Impactos Socioeconômicos (impactos advindos das atividades
de manejo e impactos sociais regionais);
- PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO SOCIOAMBIENTAL
(Revisão 06, de 24/11/2016);
- PR.06.00059 TERA – TERMO DE ENTREGA E RECEBIMENTO DA
ÁREA (Revisão 06, de 24/11/2016).
Avaliação da eficácia do NCR O EMF vem mantendo um sistema de comunicação com partes
interessadas que envolve ferramentas de diálogo (Fale Conosco, Suzano
Responde e 0800) e visitas de campo realizadas pelas áreas de
Responsabilidade Social (na interação com comunidades), Operações
(na interação com vizinhos) e Relações Institucionais (na interação com
prefeituras e órgãos públicos). Foi evidenciado em campo que as equipes
de Responsabilidade Social vêm aplicando os RISA pré e pós
(PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO SOCIOAMBIENTAL –
Revisão 06, de 24/11/2016). Evidenciaram-se também o
acompanhamento de projetos sociais e a formação de onze Conselhos
Comunitários. Foi evidenciado ainda que as equipes de Operações vêm
realizando comunicação prévia com vizinhos. A equipe de Relações
Institucionais apresentou um cronograma de visitas aos prefeitos e
prefeitas eleitos para a gestão 2017-2020. No caso específico de uma
Secretaria Municipal, entretanto, ficou evidenciada a ocorrência de
tentativas oficiais de comunicação (por e-mail e ofícios acompanhados de
avisos de recebimento) sem retorno ou tratativa por parte da empresa.
Como o tema de reclamações de falta de comunicação com prefeituras
locais havia sido especificamente apontado nas evidências que levaram
à aplicação desta não conformidade, decidiu-se por sua conversão ao
NCR Maior #02/16.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
3.4. Seguimentos de não conformidades anteriores
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos convertidos a NCRs Maiores).
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NCR # 02/16 Classificação da NC Maior X Menor
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.2.b.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
5.2. b) evidência de programas implementados de consulta e comunicação entre a organização e as
partes interessadas, externas e internas.
Não-conformidade:
A organização não possui um mecanismo para avaliação da efetividade do sistema de comunicação
focado em visitas regulares para lideranças e atores-chave de comunidades afetadas pela sua operação.
Evidências:
A organização possui uma equipe de quatro agentes de campo, sendo estes responsáveis pela
comunicação com comunidades dispersas nos territórios limítrofes de aproximadamente 230 mil hectares
certificados pela organização, englobando os estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.
Observou-se a existência de comunidades afetadas pela operação que desconhecem o canal de
comunicação com a organização. Adicionalmente, observam-se ações de comunicação mais intensas em
comunidades e unidades familiares beneficiárias de projetos sociais, tendo sido verificados relatos sobre
a ausência da comunicação da organização no período anterior ao início de atividades de corte, por
exemplo. Considerando a área e complexidade da região em questão, o tamanho da equipe social de
campo e a metodologia de abordagem por atores-chave sem esforços de ampliação deste escopo, é
notável em campo uma baixa performance em termos de efetividade da comunicação com as
comunidades afetadas. Foram observadas também, reclamações junto às prefeituras locais pela falta de
comunicação com a organização.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Apresentação de evidências até o dia 27 de abril de 2017. A avaliação deverá ocorrer por meio de exame de documentos e visitas de campo.
Evidências objetivas para
finalização do NCR
fornecidas pelo EMF
Atualização – dezembro de 2017:
- Entrevistas com moradores de comunidades com e sem a presença de
projetos sociais;
- Entrevistas com prefeituras locais;
- RISA pré e pós operações florestais em comunidades onde houve
colheita e transporte de madeira;
- Matriz de Impactos Socioeconômicos (impactos advindos das atividades
de manejo e impactos sociais regionais);
- PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO SOCIOAMBIENTAL
(Revisão 06, de 24/11/2016);
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- PR.06.00059 TERA – TERMO DE ENTREGA E RECEBIMENTO DA
ÁREA (Revisão 06, de 24/11/2016).
Avaliação da eficácia do NCR Atualização – dezembro de 2017:
O EMF vem mantendo um sistema de comunicação com partes
interessadas que envolve ferramentas de diálogo (Fale Conosco, Suzano
Responde e 0800) e visitas de campo realizadas pelas áreas de
Responsabilidade Social (na interação com comunidades), Operações
(na interação com vizinhos) e Relações Institucionais (na interação com
prefeituras e órgãos públicos). Foi evidenciado em campo que as equipes
de Responsabilidade Social vêm aplicando os RISA pré e pós
(PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO SOCIOAMBIENTAL –
Revisão 06, de 24/11/2016). Evidenciaram-se também o
acompanhamento de projetos sociais e a formação de onze Conselhos
Comunitários. Foi evidenciado ainda que as equipes de Operações vêm
realizando comunicação prévia com vizinhos. A equipe de Relações
Institucionais apresentou um cronograma de visitas aos prefeitos e
prefeitas eleitos para a gestão 2017-2020. No caso específico de uma
Secretaria Municipal, entretanto, ficou evidenciada a ocorrência de
tentativas oficiais de comunicação (por e-mail e ofícios acompanhados de
avisos de recebimento) sem retorno ou tratativa por parte da empresa.
Como o tema de reclamações de falta de comunicação com prefeituras
locais havia sido especificamente apontado nas evidências que levaram
à aplicação do NCR #02/16, decidiu-se por sua conversão a NCR Maior.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
3.5. Descrição de novas não conformidades encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.
• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do
critério. Uma série de não conformidades menores em um requerimento pode ter um efeito
cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.
• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não
sistemática, para a qual os efeitos são limitados.
Marcar caso não aplicável (não houve a aplicação de novos NCRs).
NCR # 01/17
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.1.b.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
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1.1.b. Existência de registros que comprovem o atendimento à legislação e outros regulamentos
aplicáveis às atividades de implantação e manejo da área de manejo florestal, quando couber.
Não-conformidade:
Não foi demonstrado o atendimento integral à lei da balança.
Evidências:
A análise de documentos e a verificação de pesagens no recebimento de madeira na unidade fabril
evidenciaram casos de excesso de peso, em desacordo com a Lei da Balança, para os diferentes
modelos de composição utilizados no transporte de madeira.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF
PENDENTE.
Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
NCR # 02/17
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.3.d.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
1.3.d. Evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de serviço, visando a sua
conformidade com a legislação trabalhista, tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do
trabalho, acordos e convenções coletivas.
Não-conformidade:
Foram observadas situações de não conformidade de prestadores de serviços com relação à legislação
trabalhista (saúde e segurança ocupacional).
Evidências:
Em visita às frentes operacionais de plantio realizado por terceiros, na tenda em que as caixas com
mudas são imersas em solução contendo MAP e cupinicida, foram constatados objetos de uso pessoal
(mochila e estojo) colocados sobre a caixa contendo o adubo e o pesticida. Ao verificar uma caixa que se
encontrava fechada, após informação de que nela eram guardados objetos do trabalho e EPIs
higienizados após o uso diário, identificou-se a presença de talheres (faca e garfo). Em ambos os casos
ocorreram situações de risco de contaminação dos objetos de uso pessoal.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
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conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF
PENDENTE.
Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
NCR # 03/17
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.3.d.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
1.3.d. Evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de serviço, visando a sua
conformidade com a legislação trabalhista, tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do
trabalho, acordos e convenções coletivas.
Não-conformidade:
Foram observadas situações de não conformidade de prestadores de serviços com relação à NR 31.
Evidências:
Durante vistorias de campo em uma frente de colheita, foram observadas listas de verificação de
máquinas sendo preenchidas recorrentemente com o mesmo item classificado como não conforme, sem
o devido tratamento em tempo satisfatório. Foi evidenciada uma máquina com vazamento de óleo,
apontado em sua lista de verificação por três dias consecutivos, e uma máquina com sua regulagem de
recuo e aproximação da cadeira do operador não funcionado, defeito também apontado por três dias na
respectiva lista de verificação. Adicionalmente, não foi evidenciado um fluxo de trabalho claro para
tratativas dos problemas apontados, com risco de ausência de solução. Em outra frente de trabalho de
transporte, foram observadas listas de verificação referentes às condições dos caminhões sendo
preenchidas de forma mecânica, sem avaliação das reais condições dos veículos. Encontrou-se ainda um
caso onde os pneus do caminhão estavam carecas sem apontamento na lista de verificação
correspondente. A entrevista com o motorista confirmou o preenchimento da lista sem a efetiva
verificação.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
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Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF
PENDENTE.
Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
NCR # 04/17
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.1.b.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
5.1.b. Evidência de ações para evitar, mitigar ou, quando aplicável, compensar impactos sociais e
econômicos negativos significativos decorrentes.
Não-conformidade:
A organização não garantiu a efetividade de ações sobre medidas de prevenção, minimização e
mitigação de impactos socioeconômicos definidas em diferentes frentes de colheita.
Evidências:
As medidas relativas a alguns impactos recorrentes associados ao manejo florestal, definidas na Matriz
de Impactos, não constam na versão atual do RISA pré e não vêm sendo tomadas preventivamente. Um
exemplo é o barulho causado pelo tráfego de caminhões em rotas de transporte que passam dentro de
comunidades (“geração de ruído”), reclamação presente em três das seis comunidades visitadas em que
houve transporte de madeira no período relativo à auditoria. A medida de minimização prevista na Matriz
de Impactos, qual seja, a “Definição de horários em que ocorrerá o tráfego e a colheita de madeira em
vias próximas de comunidades”, não foi tomada nas comunidades visitadas. Adicionalmente, alguns
acordos estabelecidos entre a empresa e as comunidades durante o RISA pré não vêm sendo cumpridos
pela área operacional. Ainda, a área de Responsabilidade Social elabora um relatório sobre o RISA, com
foco no cumprimento dos acordos com as comunidades, o qual deveria embasar análise crítica sobre o
tema em reunião com as áreas operacionais e as gerências. No entanto, em 2016 não foi efetuada a
reunião, comprometendo a identificação de possíveis problemas e a busca de soluções.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF
PENDENTE.
Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.
Situação do NCR ABERTO.
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Comentários (opcional) Embora tenha sido aplicado um NCR Menor no mesmo indicador durante
a avaliação de certificação, a análise das evidências apresentadas
apontou causas-raiz distintas, motivo pelo qual se decidiu pela não
aplicação de um NCR Menor na presente auditoria.
NCR # 05/17
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.1.a.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
2.1.a. Existência de procedimentos que visem:
...
- caracterizar, analisar e estabelecer medidas para evitar ou minimizar impactos ambientais negativos na
área de manejo florestal;
- monitorar a implementação das medidas para evitar, mitigar ou compensar impactos ambientais negativos
significativos, causados pela atividade de manejo florestal.
Não-conformidade:
As medidas estabelecidas não foram suficientes para evitar danos em remanescentes naturais
ocasionados pelas operações de manejo efetuadas pela organização.
Evidências:
Foram evidenciados, durante as visitas de campo, diferentes casos de danos ocasionados pelas
operações de manejo sobre remanescentes florestais, incluindo uma pilha de madeira de facho invadindo
um remanescente natural, danos causados pelo atolamento de uma máquina e impactos causados por
erosão em dois locais diferentes visitados.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF
PENDENTE.
Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
NCR # 06/17
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.2.e.
Seção do Relatório Anexo III.
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Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
2.2.e. Evidência de que um resumo do plano de manejo é disponível ao público, podendo ser excluídas
as informações confidenciais da empresa, as pessoas e outras informações tornadas confidenciais por lei
ou para proteção de sítios culturais ou recursos naturais.
Não-conformidade:
O resumo público disponibilizado ao público não corresponde ao plano de manejo atualizado.
Evidências:
O resumo público disponibilizado pelo empreendimento se refere ao ano de 2013 e está desatualizado
com relação ao plano de manejo atual.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF
PENDENTE.
Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
3.6. Observações Observações podem ser aplicadas quando os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade atual, mas podem se tornar uma não conformidade futura se ações não forem tomadas pelo empreendimento.
OBS 01/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.1.b.
Descrição das evidências encontradas: o EMF realizou uma avaliação de impactos sociais regionais
associados à atuação em escala regional, sob enfoque participativo, onde aponta também a iniciativa
(projeto ou ação) que deve responder como medida de prevenção, minimização ou mitigação para cada
impacto listado. Foi detectada, porém, a ausência de vínculo lógico entre os impactos socioeconômicos
identificados e algumas das medidas de mitigação definidas.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
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OBS 02/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.2.e.
Descrição das evidências encontradas: embora o EMF tenha elaborado e disponibilizado ao público um
resumo público de seu plano de manejo, foram evidenciados algumas imprecisões e erros de informação,
incluindo mapas invertidos, indicadores de difícil interpretação e a citação de limites para a área total de
colheita contínua sem definir seu tamanho máximo.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
OBS 03/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicadores 3.4.”a” e
“b”.
Descrição das evidências encontradas: a organização dispõe de um amplo conjunto de informações de
monitoramentos da biodiversidade nas áreas em que conserva a vegetação nativa e a fauna que nelas
habita. Continuamente a organização está buscando o aperfeiçoamento dos métodos de estudo e
monitoramento. Por exemplo, até dezembro de 2009 eram utilizados levantamentos de avifauna como
indicadoras de diversidade. Houve um redesenho dos programas, que passaram a adotar as premissas
dos acordos do Mosaico Florestal Sustentável (como citado no Plano de Manejo Florestal de 2016, à
página 125). As informações são encontradas em um conjunto de relatórios (apresentados na auditoria)
emitidos ao longo do tempo por diferentes especialistas, cada um deles com suas particularidades e
especificidades na apresentação de conclusões. Os registros das ações antrópicas já abrangem cinco
anos (2012 a 2016, conforme Plano de Manejo Florestal 2016, figura 33 “Balanço das ações antrópicas
nos últimos anos”, item 4.4.2, página 154). Gráficos do Plano de Manejo Florestal 2016, páginas 156 e
157, apontam para variações do número de espécies entre os levantamentos de 2012/2013 e 2015; para
mamíferos e a flora, houve diminuição do número de espécies nos levantamentos de 2015 e em algumas
áreas diminuiu o número de espécies de aves. Depreende-se na avaliação dos documentos uma relativa
dispersão de informações, sem a realização de avaliações comparadas e/ou integradas dos registros de
biodiversidade e de ações antrópicas de forma a permitir maior objetividade na estruturação das análises
críticas periódicas.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
CF_MOD_42_00 Página 33 de 62
OBS 04/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 4.2.d.
Descrição das evidências encontradas: embora existam estruturas de conservação de estradas
suficientes para prevenir e controlar o acúmulo de água e processos erosivos durante todo o ciclo de
produção da floresta, foram encontrados, durante vistorias de campo, pontos isolados de erosão em
áreas declivosas, gerando escoamento superficial direcionado às áreas de remanescentes naturais.
Apesar de não haver estruturas físicas de contenção nesses locais, os mesmos haviam sido detectados
pelo sistema de monitoramento, que se mostrou bastante consistente durante entrevistas com os
responsáveis das áreas, justificando-se a aplicação de uma observação.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
3.7. Conclusões de auditoria
Com fundamento na análise da conformidade do manejo do EMF com relação aos princípios, critérios e indicadores, a equipe de auditoria recomenda:
Requisitos atendidos, manutenção da certificação recomendada.
Mediante aceitação dos NCRs aplicados abaixo:
- NCR Maior #02/16.
- NCRs Menores #01 a 06/17.
Requisitos de certificação não atendidos.
NCR(s) não atendido(s); suspensão requerida.
Comentários adicionais N/A.
Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação
Não identificados problemas controversos ou de difícil avaliação.
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ANEXO I – Escopo do EMF (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria).
Informações sobre o empreendimento de manejo florestal
Nome Legal do EMF Suzano Papel e Celulose S/A.
1. Escopo do certificado
Tipo do Certificado: individual.
2. Informação do EMF
Zona Florestal Tropical.
Área certificada por tipo de floresta
- Natural 85.319,49 hectares
- Plantação 135.714,94 hectares
Margens de rios e corpos de água N/D. quilômetros lineares
3. Classificação da área florestal
Área total certificada 231.090,62 ha
1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do
certificado
221.034,43 ha
a. Área de produção florestal 135.714,94 ha
b. Área florestal não produtiva 85.319,49 ha
- Áreas de proteção florestal (reservas) 85.319,49 ha
- Áreas protegidas sem operação de colheita e
manejadas somente para produção de NTFP
ou serviços
0,0 ha
2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 10.056,19 ha
4. Espécies e taxa sustentável de colheita
Nome científico Nome comum / comercial Safra atual
(2016)
Safra projetada
para o próximo ano
Eucalyptus spp. Eucalipto 2.995.168,65 m3 N/D. m3
Total 2.995.168,65 m3 N/D. m3
Total estimado de produção anual de toras N/D. m3
1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.
Certificado de grupo: lista de membros do grupo, se aplicável
UMF
Nome/Descrição
Área Tipo de Floresta Localização (latitude/longitude)1
N/A. 0,0 ha Plantação florestal. N/A.
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Total estimado de produção anual certificada (produtos NTFP): 0,0 m3
Lista de produtos NTFPs certificados: N/A.
5. Trabalhadores
Número de trabalhadores (incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários):
Número total de trabalhadores: 1.031 trabalhadores
Do total de trabalhadores acima: 947 homens 84 mulheres
Número de acidentes graves 01
Número de fatalidades 0,0
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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF
Nome Cargo/função Contato Tipo de
participação
Alessandro Fávero Encarregado Não disponibilizado. Entrevista.
Alessandro Jareta Médico do
trabalho
Não disponibilizado. Entrevista.
Alexandre Di Ciero Gerente executivo
de
sustentabilidade
[email protected] Acompanhamento.
Alexsandro de Oliveira da
Silva
Técnico
operacional
Não disponibilizado. Entrevista.
Alisson Alochio Pedroti Analista
ambiental
Não disponibilizado. Entrevista.
André Brito Gerente de
relações
institucionais
Não disponibilizado. Entrevista.
Carlos Adriano Supervisor de
silvicultura
Não disponibilizado. Entrevista e
acompanhamento.
Carlos André Gaspar dos
Santos
Sustentabilidade
e certificações
[email protected] Acompanhamento.
Carlos Toshio Noguchi Técnico de
operações
florestais
Não disponibilizado. Entrevista.
Edival Ângelo Valverde Zauza Gerente de
tecnologia
florestal
Não disponibilizado. Acompanhamento.
Edson Diniz Supervisor de
silvicultura
Não disponibilizado. Entrevista e
acompanhamento.
Edson Rocha Santos Coordenador de
infraestrutura,
relações sindicais
e RH local
(73) 3878 8129; [email protected]
Acompanhamento.
Eduardo Soares de Almeida Analista de
inteligência
patrimonial
Não disponibilizado. Acompanhamento.
Elaine dos Santos Pereira Supervisor fiscal Não disponibilizado. Entrevista.
Estêvão do Prado Braga Gerente de
sustentabilidade
[email protected] Acompanhamento.
CF_MOD_42_00 Página 37 de 62
Evandro Justo Barbosa Ajudante Não disponibilizado. Entrevista.
Flavio Cesar Glauzer Supervisor de
silvicultura
Não disponibilizado. Entrevista.
Geocassio Rodrigues Souza Mecânico Não disponibilizado. Entrevista.
Geovane Wesley Operador de
balança
Não disponibilizado. Entrevista.
Giovani Silva de Brito Supervisor de
abastecimento de
madeira
Não disponibilizado. Entrevista.
Igor Diego Bruno Soares
Lopes
Sustentabilidade
e certificações
[email protected] Acompanhamento.
Irineu Serafim Beguem Agente de
responsabilidade
social
Não disponibilizado. Acompanhamento.
Jansen Barrozo Fernandes Gerente de
colheita
Não disponibilizado. Entrevista.
Jose Carlos Monteiro Operador de
máquinas
agrícolas
Não disponibilizado. Entrevista.
Joseilton Coordenador de
silvicultura
Não disponibilizado. Entrevista e
acompanhamento.
Josualdo Mendes Técnico
administrativo
Não disponibilizado. Entrevista.
Lays Tardin Analista de
relações
institucionais
Não disponibilizado. Entrevista.
Leandro Alves Operador de
garra traçadora
Não disponibilizado. Entrevista.
Leonardo Bastos Leitão Analista de
excelência
operacional
Não disponibilizado. Acompanhamento.
Lucas Marques Ferreira Assistente de
operações
Não disponibilizado. Entrevista.
Lucimara Roncolato Castilho Analista jurídico Não disponibilizado. Entrevista.
Magno Soares Assistente de
infraestrutura
Não disponibilizado. Entrevista e
acompanhamento.
Marcos Antonio Freitas Vieira Técnico de
segurança do
trabalho
Não disponibilizado. Entrevista.
Mariana Helena Andreatta Coordenadora de
responsabilidade
social
[email protected] Entrevista.
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Maxsandro Nascimento Souza Operador de
máquinas
agrícolas
Não disponibilizado. Entrevista.
Natalino Santos Camilo Ajudante Não disponibilizado. Entrevista.
Oetson Mota Técnico de
segurança
Não disponibilizado. Entrevista.
Pollianne Dionor Schwabe Sustentabilidade
e certificações
[email protected] Acompanhamento.
Quionis Cardoso Rocha Técnico de
segurança
Não disponibilizado. Entrevista.
Ricardo Andrade Operador de
skidder
Não disponibilizado. Entrevista.
Sebastião Galanti Gerente de
silvicultura
[email protected] Entrevista.
Sérgio Lopes dos Santos Gerente de
desenvolvimento
e excelência
operacional
Não disponibilizado. Acompanhamento.
Tatiana Felipe Enfermeira Não disponibilizado. Entrevista.
Uélio Soares Analista de
Responsabilidade
social júnior
Não disponibilizado. Entrevista e
acompanhamento.
Wesley São Leão da Paixão Analista de
planejamento e
logística.
Não disponibilizado. Entrevista.
Whilzilene Gonçalves Analista de
relações
institucionais
Não disponibilizado. Entrevista.
Lista de outros consultados
Nome Organização Contato Tipo de
participação
Ademir Souza Santos Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Admil Vitor Escola Municipal
Divino Espirito
Santo
Não disponibilizado. Entrevista.
Alaide de Santos Celino Comunidade
Santa Lucia
Não disponibilizado. Entrevista.
Alaide Ramos Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
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Aldicea Costa da Silva Comunidade
Santa Lucia
[email protected] Entrevista.
Ana de Jesus Souza
Fabricia
Comunidade
Escolinha
Não disponibilizado. Entrevista.
Antonio Galdino Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Antonio Oliveira Santos Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Antônio Pereira Soares SINTRAL [email protected] Entrevista.
Armando Haese Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Arnor Silva Santos Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Aurélia da Silva Costa Comunidade
Santa Lucia
Não disponibilizado. Entrevista.
Benedicta Costa Sindicato dos
trabalhadores
rurais de São
Mateus
str.sã[email protected] Entrevista.
Benedito Petronilha Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Célio Roberto da
Conceição Costa
Costa Dourada (73) 9 9995 7359
Entrevista.
Claudinho Batista Barcelos Costa Dourada (73) 9 9992 4003 Entrevista.
Cleidiano Jesus da Silva Macplan Terraplanagem e Locação
Não disponibilizado. Entrevista.
Daiane Batista Almeida Secretaria de
Meio Ambiente,
Alcobaça, BA
[email protected] Entrevista.
Deliarcy Francisco de Lima Reflorestar Não disponibilizado. Entrevista.
Dileusa Lorenzini Escola Municipal
Divino Espirito
Santo
Não disponibilizado. Entrevista.
Diogo Tadeu Santin
Cardoso
Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Domingos da Penha Associação de
Pequenos
Produtores Rurais
da Comunidade
do Divino Espirito
Santo
Não disponibilizado. Entrevista.
Edelmir da Silva Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
CF_MOD_42_00 Página 40 de 62
Edilson Comunidade
Escolinha
Não disponibilizado. Entrevista.
Edmilson Vidal Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Edson Garcez Dally Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Elaina Pereira Comunidade do
Hugo
Não disponibilizado. Entrevista.
Elisangela Resende de
Oliveira
Tecponta Não disponibilizado. Entrevista.
Enéas Barbosa Gonçalves Reflorestar Não disponibilizado. Entrevista.
Eriszaldo Gomes Santos Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Fabricio Barbosa dos
Santos
Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Fernando do Santos Comunidade
Santa Lucia
Não disponibilizado. Entrevista.
Florismundo de Souza
Borges
Comunidade
Cruzelândia
Não disponibilizado. Entrevista.
Gedeci dos Santos Melgaci Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Geildo Silva Ribeiro Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Geovani Alves dos Santos Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Gilson Oss Comunidade
Divino Espirito
Santo
Não disponibilizado. Entrevista.
Gilvan Monteiro Queiroz Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Henrique Krull Viação Hermes
Ltda.
Não disponibilizado. Entrevista.
Hideraldo Beline Passos Secretaria de
Meio Ambiente,
Alcobaça, BA
(73) 9 9900 6287
Entrevista.
Íris dos Santos Associação dos Pequenos Produtores Rurais São Francisco
(73) 9 9935 8136 Entrevista.
Ivan Comunidade
Cimental
Não disponibilizado. Entrevista.
Jailson Pereira Santana Praia do Mauricio Não disponibilizado. Entrevista.
Jailson Santana Bispo Associação dos
Produtores Rurais
da Comunidade
de Rio do Sul
associaçã[email protected] Entrevista.
CF_MOD_42_00 Página 41 de 62
Jaison Gonçalves da Silva Comunidade do
Hugo
Não disponibilizado. Entrevista.
Jeferson Pereira Oliveira Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
João Benedito Conceição
Bita
Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
João Ribeiro Viana Viação Litoral Não disponibilizado. Entrevista.
Joaquim de Brito Neto Expresso União Bahia
Não disponibilizado. Entrevista.
Joelma Pires Aguiar Comunidade
Divino Espirito
Santo
Não disponibilizado. Entrevista.
Jorge Ursolino Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
José Bernardo Xaves Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
José Souza Pereira Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Leandro da Conceição
Amâncio
Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Lenir Souza Francisco Comunidade
Escolinha
Não disponibilizado. Entrevista.
Leonan Silveira Soarez Tecponta Não disponibilizado. Entrevista.
Lucia Pereira de Sousa Comunidade Rio
do Sul
Não disponibilizado. Entrevista.
Luiz Carlos Barreto Associação dos
Apicultores do
Picadão da Bahia
[email protected] Entrevista.
Luiz José da Silva Comunidade
Escolinha
Não disponibilizado. Entrevista.
Macercio Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Manoel de Jesus Oliveira Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Manoel Florentino de
Avelar
Comunidade
Cimental
Não disponibilizado. Entrevista.
Manoel Pereira Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Manuel Fernandes Costa Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Marcio de Jesus Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Maria Augusta dos Santos Comunidade Cimental
Não disponibilizado. Entrevista.
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Maria de Lourdes Santos Comunidade
Cimental
Não disponibilizado. Entrevista.
Maria do Carmo dos
Santos Penha
Comunidade
Divino Espirito
Santo
Não disponibilizado. Entrevista.
Mariane Cabana Comunidade do
Hugo
Não disponibilizado. Entrevista.
Marinete de Carvalho Associação dos
Moradores da
Comunidade de
Cruzelândia
[email protected] Entrevista.
Mateus Costa de Oliveira Comunidade
Santa Lucia
Não disponibilizado. Entrevista.
Mauricio Dias Santana Praia do Mauricio Não disponibilizado. Entrevista.
Natalícia de Oliveira Comunidade
Escolinha
Não disponibilizado. Entrevista.
Nedson Giro Luns Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Oziel Martins Oliveira Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Pedro Fernandez Comunidade
Divino Espirito
Santo
Não disponibilizado. Entrevista.
Rafael Tiboiba Associação dos
Apicultores do
Picadão da Bahia
[email protected] Entrevista.
Ramon Cardoso
Nascimento
Comunidade do
Hugo
Não disponibilizado. Entrevista.
Roberto Ferreira Berto Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Robson Barbosa Bicalho Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Rosemário Chagas
Nascimento
Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Rosilda Escola Municipal
Luiz David
Não disponibilizado. Entrevista.
Rosinete Oliveira Santa Comunidade
Escolinha
Não disponibilizado. Entrevista.
Saulo Leal Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Silvânio Cardoso Martins Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
Sivanildo Pereira Novais Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
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Vagno Fernandes Emflora
Não disponibilizado. Entrevista.
Valdenor Norberto
Celestino
Emflora Não disponibilizado. Entrevista.
Valdilene Silva Santos
Avelar
Comunidade
Cimental
Não disponibilizado. Entrevista.
Wagner Leonério Batista Tecponta Não disponibilizado. Entrevista.
Walison Silva Lima Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.
CF_MOD_42_00 Página 44 de 62
ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal ABNT NBR 14789:2012:
P & C
Conformidade:
Sim, Não, N/A.
ou N/M.
Descrição do atendimento dos requisitos da norma
(incluir os elementos organizacionais que foram
avaliados).
NCR/OBS
(#)
Princípio 1 – Cumprimento da legislação.
1.1 - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) Não.
A análise de documentos e a verificação de pesagens no
recebimento de madeira na unidade fabril evidenciaram
casos de excesso de peso, em desacordo com a Lei da
Balança, para os diferentes modelos de composição
utilizados no transporte de madeira, aplicando-se o NCR
#01/17.
NCR #01/17.
1.2 - - -
a) Sim.
O EMF desenvolve as atividades de manejo florestal em
áreas próprias ou arrendadas, dispondo de mapas e
documentação de posse das propriedades e não
desenvolvendo atividades em áreas de comunidades
tradicionais. São mantidos instrumentos de comunicação e
relacionamento com as comunidades de modo a detectar
demandas e geri-las a partir do diálogo com partes
interessadas (página 55, Plano de Manejo Florestal).
N/A.
b) Sim.
O EMF apresentou uma base atualizada de partes
interessadas (Planilha de Partes Interessadas – 2016) e o
mapa das comunidades diretamente afetadas pelas
operações de manejo florestal.
N/A.
c) Sim.
O EMF mantêm mapas com a localização das terras
indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais
presentes na região da unidade de manejo florestal (Plano
de Manejo Florestal, 2016, figura 13). Existe um sistema
de controle para a gestão da situação de posse das áreas
próprias, gerido com a ferramenta IADI (Índice de
Adequação de Documentos Imobiliários). O EMF mantem
registros de suas áreas próprias em cartórios e em
contratos de partes.
N/A.
d) Sim.
O EMF segue o procedimento específico para a resolução
de conflitos sobre os direitos de posse e uso da terra
(documento PPG 01 00111, revisão 1.0, de 09/11/2016),
que no item 5.1 explicita compromisso em priorizar o
diálogo na solução de contendas, prevendo, na
N/A.
CF_MOD_42_00 Página 45 de 62
inviabilidade do diálogo fundamentar-se na lei para buscar
defender a sua posse ou a sua restituição.
e) Sim.
O EMF concede acesso controlado às suas áreas com
propósitos recreativos. No procedimento para
caracterização de áreas de AVC, é considerado o
interesse da comunidade por represas e trechos de cursos
de água. As informações encontram-se reportadas no
Plano de Manejo Florestal, item 4.2.6.1 “Características
das AAVC Ambientais e sociais”, às páginas 123 e 124.
N/A.
1.3. - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) N/M. Critério não monitorado. N/A.
c) N/M. Critério não monitorado. N/A.
d) Não.
Em visita às frentes operacionais de plantio realizado por
terceiros, na tenda em que as caixas com mudas são
imersas em solução contendo MAP e cupinicida, foram
constatados objetos de uso pessoal (mochila e estojo)
colocados sobre a caixa contendo o adubo e o pesticida.
Ao verificar uma caixa que se encontrava fechada, após
informação de que nela eram guardados objetos do
trabalho e EPIs higienizados após o uso diário, identificou-
se a presença de talheres (faca e garfo). Em ambos os
casos ocorreram situações de risco de contaminação dos
objetos de uso pessoal, aplicando-se o NCR #02/17.
Durante vistorias de campo em uma frente de colheita,
foram observadas listas de verificação de máquinas sendo
preenchidas recorrentemente com o mesmo item
classificado como não conforme, sem o devido tratamento
em tempo satisfatório. Foi evidenciada uma máquina com
vazamento de óleo, apontado em sua lista de verificação
por três dias consecutivos, e uma máquina com sua
regulagem de recuo e aproximação da cadeira do
operador não funcionado, defeito também apontado por
três dias na respectiva lista de verificação. Adicionalmente,
não foi evidenciado um fluxo de trabalho claro para
tratativas dos problemas apontados, com risco de
ausência de solução. Em outra frente de trabalho de
transporte, foram observadas listas de verificação
referentes às condições dos caminhões sendo
preenchidas de forma mecânica, sem avaliação das reais
condições dos veículos. Encontrou-se ainda um caso onde
os pneus do caminhão estavam carecas sem apontamento
na lista de verificação correspondente. A entrevista com o
motorista confirmou o preenchimento da lista sem a efetiva
NCRs #02 e
03/17.
CF_MOD_42_00 Página 46 de 62
verificação. Foi aplicado o NCR #03/17.
e) Sim.
A organização implementa um sistema de gestão de
saúde e segurança que contempla os seguintes elementos
que compõem uma política válida para toda a
organização: treinamentos de ambientação
(procedimentos operacionais e treinamentos sobre temas
específicos como, por exemplo, os procedimentos sobre
aplicação de herbicidas, “DCO.03.00028.docx” e colheita
de madeira, “PPG 03 00152 - COLHEITA DE
MADEIRA.pdf”); programas de conscientização (programa
“Linha Mestre” para acidente zero, “Apresentação Linha
Mestra”, e programa “Bom senso”); auditorias internas nas
frentes operacionais próprias e terceirizadas (01 -
SSOMA_LOCASERVICE_22_09_2016); indicadores de
monitoramento de trabalhadores próprios e terceiros; e
análises críticas e comparativas entre o desempenho de
diferentes equipes.
Foi constatado, por meio entrevista com o técnico de
segurança responsável e por meio de análise documental
que a organização mantém registros atualizados dos
acidentes de trabalho para trabalhadores próprios e
terceiros, ocorridos nas fazendas que compõem o EMF
(Apresentação Linha Mestra). Esse registro inclui, para
trabalhadores próprios e terceiros, as seguintes
informações sobre os acidentes: classificação, número,
taxa de frequência, entre outras. Além disso, a
organização desenvolve uma análise preliminar de riscos
para suas operações, uma matriz de determinação de
riscos e uma análise de tarefas como medidas de
prevenção de acidentes de trabalho (Treinamento de
Ambientação).
O responsável pela a saúde e segurança do EMF
apresentou as CATs de todos os acidentes de trabalho
acontecidos, entre os monitoramentos anuais, para as
áreas florestais da organização no escopo de auditoria.
N/A.
Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca
da sua sustentabilidade.
2.1 - - -
a) Não.
Foram evidenciados, durante as visitas de campo,
diferentes casos de danos ocasionados pelas operações
de manejo sobre remanescentes florestais, incluindo uma
pilha de madeira de facho invadindo um remanescente
natural, danos causados pelo atolamento de uma máquina
NCR #05/17.
CF_MOD_42_00 Página 47 de 62
e impactos causados por erosão em dois locais diferentes
visitados. Aplicou-se sobre o tema o NCR #05/17.
b) Sim.
Durante vistorias de campo, entrevistas com colaboradores
e análise de documentos, ficou evidente que as espécies
florestais são adequadas para os usos finais pretendidos. A
organização faz uso somente de espécies (clones) do
gênero Eucalyptus, tratando-se de cultura amplamente
conhecida e estabelecida na região. Ainda, a organização
tem um robusto sistema de melhoramento genético, em
que testes específicos e detalhados são realizados de
forma prévia à seleção de qualquer material para plantio
comercial. Os programas de melhoramento são,
comumente, desenvolvidos em ciclos repetidos de seleção
e recombinação, sendo seus principais objetivos gerar,
introduzir e selecionar continuamente materiais genéticos
superiores adaptados às condições edafoclimáticas da
região de plantio e que proporcionem melhoria continua de
produtividade e qualidade de madeira, conforme
apresentado no documento “PPG.03.00135.pdf”.
N/A.
c) N/M. Critério não monitorado. N/A.
d) Sim.
Estão disponibilizados nas diferentes frentes de trabalho
os procedimentos das operações de manejo. O
empreendimento apresentou arquivos digitais dos
procedimentos de colheita mecanizada com harvester e
feller, com aplicação evidenciada no módulo VI de colheita
própria. Nas frentes de operações relacionadas à
silvicultura também estavam disponíveis, entre outros, os
procedimentos de aplicação manual e mecanizada de
herbicidas. Os principais procedimentos referentes a
colheita foram disponibilizados pelo empreendimento
(POP.03.00179; POP.03.00180; POP.03.00152;
POP.03.00154; Estradas POP.08.00131; Produção de
Mudas POP.03.00043; Preparo de Solo POP.03.0001;
POP.03.0143).
N/A.
e) N/M. Critério não monitorado. N/A.
f) Sim.
A responsabilidade pela elaboração do plano de manejo
encontra-se definida na gerência executiva de
sustentabilidade do empreendimento. A lista dos
responsáveis e respectivos cargos pela execução do plano
de manejo inclui as áreas de colheita, silvicultura,
pesquisa e desenvolvimento, fomento e logística.
N/A.
2.2 - - -
a) Sim.
As características socioambientais das áreas de atuação
do manejo estão nas páginas de 45 a 56, nas quais são
descritos os meios físicos (geologia; relevo, hidrologia),
N/A.
CF_MOD_42_00 Página 48 de 62
incluindo mapas com hidrologia, clima e solos.
Os aspectos do meio biótico estão descritos nas páginas
de 51 a 56. O empreendimento está inserido na zona da
mata atlântica com alto grau de fragmentação dos
remanescentes florestais naturais. Estão descritas as
áreas protegidas que ocorrem na região de atuação do
manejo e foram apresentados e disponibilizados mapas
localizando e identificando as populações indígenas,
quilombolas e demais comunidades locais.
As técnicas de manejo estão descritas no item “Gestão
Florestal”, a partir da página 79, no qual se descrevem as
operações desde o melhoramento genético do eucalipto
às práticas de preparo de solo, plantio, manutenção de
estradas, colheita e inventário florestal, incluindo o
histórico de escolha da espécie para uso no manejo
florestal. Na figura 20 (Abastecimento UNF Mucuri
Plurianual) demonstra-se a procedência da madeira nos
próximos 21 anos, em porcentagem, de volume próprio,
fomento e arrendamentos. Na figura 21 (Plantio UNF
Mucuri Plurianual) apresenta-se o programa para os
próximos 21 anos em hectares de implantação, reforma,
condução e fomento.
O volume em m³ de consumo previsto para 2017,
indicando cada uma das fontes de madeira está descrito
na planilha digital “Divulgação tático de colheita V6”.
b) Sim.
Como descrito acima, a responsabilidade pela elaboração
do plano de manejo encontra-se definida no cargo de
gerência executiva de sustentabilidade do
empreendimento. O monitoramento ocorre por meio de
diferentes responsáveis, incluindo as áreas de colheita,
silvicultura, pesquisa e desenvolvimento, fomento e
logística.
N/A.
c) Sim.
O empreendimento especifica revisões anuais do plano de
manejo. A página 10 do plano descreve as alterações
efetuadas com relação à versão anterior.
N/A.
d) Sim. Os resultados de aspectos operacionais, ambientais e
sociais são apresentados no plano de manejo. N/A.
e) Não.
O resumo público disponibilizado pelo empreendimento se
refere ao ano de 2013 e está desatualizado com relação
ao plano de manejo atual, aplicando-se o NCR #06/17.
Embora o EMF tenha elaborado e disponibilizado ao
público um resumo público de seu plano de manejo, foram
evidenciados algumas imprecisões e erros de informação,
incluindo mapas invertidos, indicadores de difícil
NCR #06/17 e
OBS #02/17.
CF_MOD_42_00 Página 49 de 62
interpretação e a citação de limites para a área total de
colheita contínua sem definir seu tamanho máximo. Foi
aplicada a OBS #02/17.
f) Sim.
O empreendimento apresentou, em formato de arquivo
digital, o documento “Programa de Treinamento
Operacional Florestal UNF 11/02/2016”, no qual são
discriminados todos os treinamentos programados para o
ano, desde mecânica e hidráulica básica a preparo de solo
e uso de sistema de precisão. Alguns funcionários próprios
e de prestadoras de serviço confirmaram ter participado de
treinamentos quando da contratação e de reciclagens
periódicas, principalmente relacionadas a cuidados com
segurança e meio ambiente.
N/A.
g) Sim.
Foi constatado, em entrevista com o médico do trabalho
responsável pelo EMF que a organização implementa
algumas ações de saúde junto a população local. Citam-se
como exemplo palestras em escolas públicas sobre temas
relacionados à saúde. Além disso, foi verificada a
existência de um canal de comunicação aberto entre a
área de responsável pelo relacionamento com as
comunidades e a área responsável pela temática de
saúde, com intuito de organizar atividades ad hoc nas
comunidades prioritárias para o EMF, quando necessário.
N/A.
h) Sim.
Há medidas para conservar ou aumentar a biodiversidade
e promover a conectividade ecológica em nível de
paisagem nas áreas sob influência da organização. Em
observação espacial das áreas de APPs e RLs realizada
durante vistorias de campo e entrevistas com
responsáveis pela área de geoprocessamento, ficou
evidenciado que não há maciços contínuos de corte raso
que deixem grandes áreas descobertas e prejudiquem a
conectividade de remanescentes naturais. Os documentos
“GLEBA_13E.pdf” e “GLEBA_15A.pdf” apresentam
exemplos de grandes glebas de manejo, acima de 3 mil
hectares, nas quais observam-se áreas de plantio
permeadas por APPs e RLs. Juntando-se a isso um
percentual superior a 30% de áreas ocupadas por
remanescentes naturais, conclui-se por assegurada a
conectividade entre fragmentos naturais e o fluxo gênico
entre eles. As áreas da organização estão situadas sob
domínios da região fisiográfica da Mata Atlântica (florestal
ombrófila densa, cerrado e formações associadas), que
abriga extensa diversidade biológica. Nesse sentido, o
planejamento integrado adotado estabelece ações visando
favorecer a manutenção e o incremento dessa
biodiversidade, conforme apontado pelos levantamentos
N/A.
CF_MOD_42_00 Página 50 de 62
de fauna e flora realizados, estando a metodologia destes
descritas no plano de manejo (“PLANO+UNF+BA+-
+vfinal_20161128120825.pdf” de 2016), nas tabelas 30 e
31. Os levantamentos de fauna e flora realizados nestes
remanescentes naturais e áreas de alto valor de
conservação estão documentados em diversos relatórios
que culminam em listagens de espécies, conforme “Lista
Geral Aves e Mamíferos Áreas 2013.xls” e
“Relatorio_Floristico_Final_Junho-2015.pdf”, referentes à
fauna e flora, respectivamente. Há ainda um sistema de
rondas de vigilância patrimonial e socioambiental
registradas para uso em monitoramentos e avaliações da
efetividade das medidas empregadas. O documento
“PPG.00.1060 – 2.doc”, revisão 2, de 09/11/2016,
descreve a metodologia de vigilância patrimonial, na qual
são consideradas como ocorrências quaisquer ações não
autorizadas, como caça e pesa, dispersão de lixo, furtos,
invasões, presença de animais em áreas de
remanescentes naturais, etc. Tais ocorrências são
registradas e as tratativas acompanhadas através da
planilha “Ocorrências Ambientais.xls”. Efetivas medidas
contra incêndios também são adotadas, conforme
metodologia descrita no item 4.1.10.1, a partir da página
110 do plano de manejo (“PLANO UNF BA – vfinal
20161128120825.pdf” – 2016).
2.3 - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) Sim.
O plano de manejo define revisões a serem realizadas
anualmente em função de resultados de pesquisas ou
mudanças em seus procedimentos. Em sua página 10 são
apresentadas as alterações do plano em relação à versão
anterior.
N/A.
c) N/M. Critério não monitorado. N/A.
d) Sim.
Em seu relatório “Excelência Operacional BA – relatório
mensal out/2016”, a organização evidencia os
treinamentos previstos e realizados no período, tanto para
funcionários próprios como para prestadoras de serviço.
N/A.
e) Sim.
Como já descrito, o empreendimento apresentou o
documento “Programa de Treinamento Operacional
Florestal UNF 11/02/2016”, no qual são discriminados os
treinamentos programados para o ano, incluindo
capacitação técnica, prevenção de acidentes e doenças
do trabalho e minimização de impactos ambientais
negativos.
N/A.
f) N/M. Critério não monitorado. N/A.
CF_MOD_42_00 Página 51 de 62
g) N/M. Critério não monitorado. N/A.
2.4 - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) N/M. Critério não monitorado. N/A.
c) N/M. Critério não monitorado. N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.
e) N/M. Critério não monitorado. N/A.
Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.
3.1 - - -
a) Sim.
A organização conta com um programa implementado para
ampliação da base genética, buscando o plantio e
pesquisa de clones adaptados às condições da região de
sua unidade de manejo, conforme análise documental e
entrevista com o responsável pela área de melhoramento
genético do setor de tecnologia da unidade.
O documento “PPG.03.00135.pdf”, revisão 0, de
30/06/2016, apresenta os procedimentos de
melhoramento genético da organização, comumente
desenvolvidos em ciclos repetidos de seleção e
recombinação, com os principais objetivos de gerar,
introduzir e selecionar continuamente materiais genéticos
superiores adaptados às condições edafoclimáticas da
região de plantio, e que proporcionem melhoria continua
de produtividade e qualidade da madeira.
Tais procedimentos culminam com recomendações
clonais anuais apresentadas durante esta auditoria
(“Recomendação Clonal 2016 UNFBA.pdf) e que resultam
na ocupação clonal atual, apresentada no documento
“Material Genético UNF BA.jpg”.
N/A.
b) Sim.
Durante auditoria documental, evidenciou-se haver
experiência prévia e referencial no local comprovando o
potencial de produção florestal do material genético
utilizado, para o objetivo desejado. Há um robusto
programa de melhoramento genético implantado que
assegura adaptabilidade dos materiais selecionados antes
de sua recomendação ao plantio comercial, conforme
descrito nos indicadores 2.1.b e 3.1.a.
N/A.
c) Sim.
Existe um programa implementado de avaliação contínua
de material genético alternativo. A organização está
constantemente em busca de ampliação de sua base
genética. Para tal, conta com equipe de dedicação
exclusiva ao tema, tendo esta sido entrevistada durante
auditoria documental. Foram fornecidas as informações já
mencionadas no indicadores 2.1.b, 3.1.a e 3.1.b.
N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.
CF_MOD_42_00 Página 52 de 62
3.2 - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) Sim.
Durante vistorias de campo e análise documental,
evidenciou-se que a disposição e delineamento das
plantações florestais são devidamente intercaladas com a
vegetação de ocorrência natural, contribuindo para a
formação de corredores ecológicos, para a fauna
estabelecida e migratória. O tamanho e a distribuição das
áreas com vegetação de ocorrência natural são
identificados na fase preparatória do estabelecimento de
novas plantações florestais, com base na avaliação social,
ambiental e ecológica, bem como são revistos durante as
fases subsequentes de novos plantios. Conforme descrito
no plano de manejo da organização (“PLANO UNF BA –
vfinal 20161128120825.pdf”), em sua página 92, o
processo do zoneamento ambiental inicia-se com o
mapeamento da área, através de imagem de satélite ou
outras ferramentas disponíveis, obtendo-se o mapeamento
do uso e ocupação do solo atual. De posse do
mapeamento de uso e ocupação do solo e da aptidão
agrícola elabora-se uma proposta de uso potencial da
propriedade, identificando áreas de reserva legal, APPs e
áreas com potencial de uso (incluindo informações como
implantação dos corredores ecológicos, área útil para
plantio, estradas, talhonamento, etc.), possibilitando assim
o manejo da área em forma de mosaico.
N/A.
c) Sim.
Estão mapeados os habitats e espécies endêmicas, raras
e ameaçadas de extinção presentes nas áreas sob
influência da organização, tendo estas sido definidas como
áreas de alto valor de conservação. A tabela 37 do plano
de manejo (“PLANO UNF BA – vfinal
20161128120825.pdf”) apresenta as medidas de proteção
para tais locais, bem como os monitoramentos a eles
aplicados. Ainda, está apresentado na página 121 do
mesmo documento um mapa com as localizações das
AAVCs.
N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.
e) N/M. Critério não monitorado. N/A.
f) N/M. Critério não monitorado. N/A.
g) Sim.
Durante auditoria de campo e análise de documentos,
ficaram evidenciadas ações para recuperação de áreas
degradadas de preservação permanente e reserva legal.
Em 2011, a organização executou uma avaliação das
condições ecológicas de todos os seus polígonos de APPs
e RLs através do uso de imagens de satélite, obtendo
N/A.
CF_MOD_42_00 Página 53 de 62
como resultado mais de onze mil hectares a serem
restaurados. Tal restauração ocorreu de forma
experimental até 2014, momento em que se iniciou um
projeto piloto na unidade de São Paulo junto à empresa
Casa da Floresta para reavaliação das áreas a serem
restauradas. O produto gerado neste trabalho serviu como
modelo para o desenvolvimento de projetos na unidade
Bahia. Valores com restauração caíram em até 75% com o
novo modelo, que incluiu formas de condução,
adensamento/enriquecimento e plantio em área total. Em
2015, a Casa da Floresta foi contratada para avaliar áreas
restauradas na UNF-BA de 2011 a 2014 e preparar
proposta para a restauração em cada polígono do passivo
existente (“PRADA MOD. Casa da Floresta”). Este estudo
sistematizará o trabalho das áreas a restaurar, gerando
um cronograma de restauração e alocação assertiva de
recursos. Durante vistorias de campo, áreas em
restauração foram visitadas para avaliação geral, tendo
sido encontradas em condições adequadas.
h) N/M. Critério não monitorado. N/A.
i) N/M. Critério não monitorado. N/A.
3.3 - - -
a) Sim.
A organização adota um sistema integrado de manejo de
pragas e doenças, conforme apresentado durante
entrevista com os responsáveis pela área. Para tal,
equipes de vigilância patrimonial e demais colaboradores
operacionais de campo estão treinados a respeito da
metodologia de monitoramento de pragas e doenças,
apresentada no documento “3 PPG 03.00133 Pragas
Doenças.pdf”. Qualquer visualização de campo deve ser
comunicada via formulário específico encaminhado à área
de Extensão Tecnológica, que realizará nova vistoria e
definirá a necessidade de métodos de controle. O item 5.2
do referido documento apresenta os tipos de controle
passiveis de serem utilizados, conforme as características
da praga em questão, seguindo uma ordem de preferência
regida pelo menor impacto ambiental.
N/A.
b) Sim.
A organização possui, por conta própria e em conjunto
com outras empresas, um plano de prevenção e controle
de incêndios florestais. O Sistema de Incêndios Florestais
(SIF) funciona conforme o estabelecido no procedimento
“Sistema de Prevenção e Combate a Incêndios
Florestais”. Em todas as propriedades são feitas
manutenções de estradas e aceiros já existentes como
medida de prevenção. O Programa de Prevenção de
N/A.
CF_MOD_42_00 Página 54 de 62
Incêndios Florestais da organização é denominado
PROFLOR, e trabalha em parceria com as empresas
Fibria e Caravelas, envolvendo torres de vigilância,
central de monitoramento, brigadas de incêndio e
caminhões pipa, podendo ser acionados a qualquer
momento para combate a incêndio. A ajuda é mútua entre
as empresas no caso de incêndios de grandes
proporções. A Central de Monitoramento atua todos os
dias da semana, 24 horas por dia. Cabe ao PROFLOR
disponibilizar, quando necessário, o resumo de
ocorrências e as ações adotadas para o controle e
redução de incêndios, que são atualizadas mensalmente.
O plano de manejo da organização (“PLANO UNF BA –
vfinal 20161128120825.pdf”) traz todo o detalhamento
entre as páginas 111 e 112.
c) Sim.
Conforme apresentado no indicador 3.3.a., o sistema
integrado de manejo de pragas e doenças da organização
baseia-se no monitoramento destas, conforme
documentado no procedimento “3 PPG 03.00133 Pragas
Doenças.pdf”, o qual contém em seu anexo I o formulário
para registro de ocorrências. Os registros foram
verificados durante análise documental e entrevistas com
os responsáveis. Também as condições meteorológicas
são monitoradas e documentadas através do intitulado
“Sistema Clima”, no qual dados de temperatura,
precipitação e umidade são acompanhados e registrados.
N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.
e) N/M. Critério não monitorado. N/A.
3.4 - - -
a) Sim.
A organização dispõe de um amplo conjunto de
informações de monitoramentos da biodiversidade nas
áreas em que conserva a vegetação nativa e a fauna que
nelas habita. Continuamente a organização está buscando
o aperfeiçoamento dos métodos de estudo e
monitoramento. Por exemplo, até dezembro de 2009 eram
utilizados levantamentos de avifauna como indicadoras de
diversidade. Houve um redesenho dos programas, que
passaram a adotar as premissas dos acordos do Mosaico
Florestal Sustentável (como citado no Plano de Manejo
Florestal de 2016, à página 125). As informações são
encontradas em um conjunto de relatórios (apresentados
na auditoria) emitidos ao longo do tempo por diferentes
especialistas, cada um deles com suas particularidades e
especificidades na apresentação de conclusões. Os
registros das ações antrópicas já abrangem cinco anos
OBS #03/17.
CF_MOD_42_00 Página 55 de 62
(2012 a 2016, conforme Plano de Manejo Florestal 2016,
figura 33 “Balanço das ações antrópicas nos últimos
anos”, item 4.4.2, página 154). Gráficos do Plano de
Manejo Florestal 2016, páginas 156 e 157, apontam para
variações do número de espécies entre os levantamentos
de 2012/2013 e 2015; para mamíferos e a flora, houve
diminuição do número de espécies nos levantamentos de
2015 e em algumas áreas diminuiu o número de espécies
de aves. Depreende-se na avaliação dos documentos uma
relativa dispersão de informações, sem a realização de
avaliações comparadas e/ou integradas dos registros de
biodiversidade e de ações antrópicas de forma a permitir
maior objetividade na estruturação das análises críticas
periódicas, aplicando-se a OBS #03/17.
b) Sim. Aplica-se com relação a este indicador, pelos mesmos
fundamentos acima apontados, a OBS #03/17. OBS #03/17.
c) N/M. Critério não monitorado. N/A.
d) Sim.
Os documentos “Lista Geral Aves e Mamíferos Áreas
2013.xls” e “Relatório Florístico Final Junho 2015.pdf”
apresentam, respectivamente, a listagem de espécies
endêmicas, raras e ameaçadas de extinção, e os
resultados do último levantamento florístico realizado pela
organização. O plano de manejo “PLANO UNF BA – vfinal
20161128120825.pdf” apresenta de forma detalhada em
sua página 155, tabela 37, as medidas de proteção
adotadas com vistas à manutenção ou melhoria dos
atributos identificados nos levantamentos. Tais medidas
estão postas em prática, conforme vistorias de campo.
N/A.
3.5 - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) N/M. Critério não monitorado. N/A.
c) N/M. Critério não monitorado. N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.
3.6 - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) N/M. Critério não monitorado. N/A.
c) Sim.
Há medidas de favorecimento à procriação e
movimentação da fauna silvestre local, podendo ser citada
a própria metodologia de talhonamento da organização,
descrita no plano de manejo (“PLANO UNF BA – vfinal
20161128120825.pdf”), em sua página 92, mencionando
que processo do zoneamento ambiental se inicia com o
mapeamento da área, através de imagem de satélite ou
outras ferramentas disponíveis, obtendo-se o mapeamento
do uso e ocupação do solo atual. De posse do
N/A.
CF_MOD_42_00 Página 56 de 62
mapeamento de uso e ocupação do solo e da aptidão
agrícola, como já descrito, elabora-se uma proposta de
uso potencial da propriedade, identificando áreas de
reserva legal, APPs e áreas com potencial de uso,
possibilitando assim o manejo das áreas em forma de
mosaico. Os delineamentos de plantações em forma de
mosaico são amplamente conhecidos por favorecer o fluxo
gênico da fauna entre extensas áreas de plantio e
remanescente naturais. Ainda, a organização é integrante
da iniciativa Mosaicos Florestais Sustentáveis, a qual
objetiva o monitoramento integrado da biodiversidade e a
definição de diretrizes para restauração florestal, atuando
de maneira conjunta com outras empresas do segmento
na região do extremo sul da Bahia e norte do Espírito
Santo (“Mosaicos Florestais Sustentáveis.pdf”). Partindo
de um enfoque científico sobre a paisagem e os mosaicos
florestais, a iniciativa Mosaicos Florestais Sustentáveis
adota a visão de construir resultados em larga escala,
impactando de maneira positiva uma área grande o
suficiente para beneficiar uma ampla gama de espécies e
ecossistemas.
d) Sim.
Nas entrevistas de campo com funcionários próprios da
colheita mecanizada Módulo VI e funcionários das
empresas Emflora e TecPonta, ficou evidenciado o
conhecimento quanto à proibição de caça e pesca nas
áreas de manejo do empreendimento. Foram
evidenciadas, adicionalmente, placas sinalizadoras da
proibição de tais atividades.
N/A.
Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar.
4.1 - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) N/M. Critério não monitorado. N/A.
c) Sim.
Há procedimentos para seleção e locação de áreas de
plantio e da malha viária. Atualmente, a organização faz
uso do procedimento documentado “PPG 13 00005
13102016 vfinal.pdf”, o qual, apesar de ter como foco
áreas de arrendamento e parceria, seria utilizado também
em casos de aquisição de novas áreas (o que não está
ocorrendo no momento). Tal procedimento engloba desde
a inserção/criação do polígono da fazenda até vistorias
socioambientais, incluindo due diligence técnica,
levantamento de documentos, etc.
N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.
e) N/M. Critério não monitorado. N/A.
4.2 - - -
CF_MOD_42_00 Página 57 de 62
a) Sim.
A organização adota procedimentos operacionais
adequados à conservação do solo. Como exemplo, tem-se
o procedimento “PPG.03.00001.doc”, referente à atividade
de preparo de solo, no qual está apresentado o
equipamento Savannah. Tal equipamento possibilita, além
da subsolagem da linha de plantio, o realinhamento da
área através do rebaixamento de cepas presentes no
trilho, de tal maneira que as cepas não sejam um
obstáculo para as atividades subsequentes. A atividade
inclui a limpeza do trilho, retirando da linha de plantio os
resíduos florestais resultantes das operações de colheita e
de baldeio, restringindo o preparo à linha de plantio
(sulco). Resíduos permanecem nas entrelinhas e
fornecem resistência física ao solo. Ainda, de acordo com
observações de campo e conforme descrito no plano de
manejo da organização, esta faz uso da técnica de cultivo
mínimo, ou seja, os resíduos provenientes da colheita
florestal são mantidos em campo e mantêm uma cobertura
vegetal no solo capaz de oferecer proteção contra
erosões, favorecer a ciclagem de nutrientes e evitar o
assoreamento de cursos d´água. Não foram observadas
perdas de solo relacionadas às operações de colheita e
replantio em campo.
N/A.
b) Sim.
Os procedimentos de adubações de base ou de cobertura
considerem as exigências nutricionais das espécies
plantadas com base em padrões de referência
bibliográficos. Não são utilizadas diferentes espécies,
somente clones de eucalipto, não havendo
recomendações de fertilização clonais específicas. Os
níveis de elementos essenciais existentes no solo são
considerados quando, a cada novo ciclo de plantio, são
realizadas análises de solo. Tais análises juntam-se aos
dados climáticos locais e formam as chamadas unidades
de manejo (solo e clima). Com base nesse agrupamento
de características, determina-se a recomendação de
fertilização específica. Como resultado, a calagem pode
variar entre 800 e 1.500 Kg/ha; NPK de base entre 280 e
320 Kg/ha; adubação de cobertura 1, entre 300 e 700
Kg/ha; e adubação de cobertura 2 entre 0 e 400 Kg/ha.
N/A.
c) N/M. Critério não monitorado. N/A.
d) Sim.
Embora existam estruturas de conservação de estradas
suficientes para prevenir e controlar o acúmulo de água e
processos erosivos durante todo o ciclo de produção da
floresta, foram encontrados, durante vistorias de campo,
pontos isolados de erosão em áreas declivosas, gerando
escoamento superficial direcionado às áreas de
OBS #04/17.
CF_MOD_42_00 Página 58 de 62
remanescentes naturais. Apesar de não haver estruturas
físicas de contenção nesses locais, os mesmos haviam
sido detectados pelo sistema de monitoramento, que se
mostrou bastante consistente durante entrevistas com os
responsáveis das áreas, justificando-se a aplicação de
uma observação. Foi aplicada a OBS #04/17.
4.3 - - -
a) N/M. Critério não monitorado. N/A.
b) N/M. Critério não monitorado. N/A.
c) N/M. Critério não monitorado. N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.
e) N/M. Critério não monitorado. N/A.
f) N/M. Critério não monitorado. N/A.
g) N/M. Critério não monitorado. N/A.
h) N/M. Critério não monitorado. N/A.
i) N/M. Critério não monitorado. N/A.
j) Sim.
A organização utiliza fertilizantes e controla seu uso,
conforme evidência documental “Indicadores Adubação
UNF BA Outubro 2016.pdf”. Tal controle perfaz um dos
indicadores de acompanhamento da organização
mensalmente apresentados aos gestores do processo.
São apresentados os fertilizantes utilizados, as
quantidades aplicadas e os desvios encontrados entre
planejado e realizado. Tais desvios de quantidades em
relação à recomendação devem ser obrigatoriamente
explicados, em conformidade com o referido documento.
N/A.
4.4 - - -
a) Sim.
Durante vistorias nas frentes de trabalho, evidenciou-se
haver um sistema implementado de coleta seletiva de
resíduos. O procedimento “PPG - Gestão de Resíduos e
Emergências Ambientais.doc” complementa tal sistema ao
dar direcionamento para a destinação correta dos resíduos
separados.
N/A.
b) Sim.
Durante análise documental, foram encontradas
evidências satisfatórias de que os resíduos perigosos são
destinados para tratamento adequado. A organização
apresentou um plano documentado de gerenciamento de
produtos químicos e resíduos, incluindo procedimentos
para identificação, classificação, transporte, destinação
e/ou disposição final. O documento intitulado “PPG -
Gestão de Resíduos e Emergências Ambientais.doc” trata
dos aspectos relacionados aos resíduos, trazendo as
definições necessárias em seu item 6 e no Anexo 1
(planilha de especificação de origem e destinação de
resíduos). A organização mantém registros da disposição
N/A.
CF_MOD_42_00 Página 59 de 62
final de resíduos perigosos, conforme estabelecido no
procedimento mencionado. Tais registros foram
verificados durante auditoria documental (“image 2016-12-
01-161417.pdf”, “image 2016-12-01-161456.pdf” e
“MANIFESTO COLETA DE RESIDUO RESI
SOLUTION.pdf”).
c) Sim.
Durante análise documental e entrevistas com
colaboradores, evidenciou-se que resíduos e demais
efluentes líquidos são tratados e dispostos de acordo com
a legislação vigente, em conformidade com as evidências
apresentadas no indicador acima.
N/A.
d) Sim.
Há planos de controle e monitoramento de derrames ou
vazamentos. A organização elaborou e implantou
procedimentos emergenciais para o caso de acidentes
com produtos químicos, conforme descrito no documento
“PPG - Gestão de Resíduos e Emergências Ambientais”.
Durante vistorias de campo foram verificados kits
emergenciais nas frentes de trabalho, bem como os
colaboradores entrevistados demonstraram conhecimento
acerca do assunto.
N/A.
e) N/M. Critério não monitorado. N/A.
Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a
atividade florestal.
5.1 - - -
a) Sim.
Além do mapa de comunidades, o EMF realizou uma
avaliação participativa de impactos associados às
atividades de manejo florestal junto às comunidades, bem
como de impactos sociais regionais (Matriz de Impactos -
Planos de Ação UNF-BA V3).
N/A.
b) Não.
A “Matriz de Impactos” traz medidas de prevenção,
minimização e mitigação dos impactos sociais levantados.
As medidas relativas a alguns impactos recorrentes
associados ao manejo florestal, definidas na Matriz de
Impactos, não constam na versão atual do RISA pré e não
vêm sendo tomadas preventivamente. Um exemplo é o
barulho causado pelo tráfego de caminhões em rotas de
transporte que passam dentro de comunidades (“geração
de ruído”), reclamação presente em três das seis
comunidades visitadas em que houve transporte de
madeira no período relativo à auditoria. A medida de
minimização prevista na Matriz de Impactos, qual seja, a
“Definição de horários em que ocorrerá o tráfego e a
colheita de madeira em vias próximas de comunidades”,
não foi tomada nas comunidades visitadas.
NCR #04/17 e
OBS #01/17.
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Adicionalmente, alguns acordos estabelecidos entre a
empresa e as comunidades durante o RISA pré não vêm
sendo cumpridos pela área operacional. Ainda, a área de
Responsabilidade Social elabora um relatório sobre o
RISA, com foco no cumprimento dos acordos com as
comunidades, o qual deveria embasar análise crítica sobre
o tema em reunião com as áreas operacionais e as
gerências. No entanto, em 2016 não foi efetuada a
reunião, comprometendo a identificação de possíveis
problemas e a busca de soluções, aplicando-se o NCR
#04/17.
O EMF realizou uma avaliação de impactos sociais
regionais associados à atuação em escala regional, sob
enfoque participativo, onde aponta também a iniciativa
(projeto ou ação) que deve responder como medida de
prevenção, minimização ou mitigação para cada impacto
listado. Foi detectada, porém, a ausência de vínculo lógico
entre os impactos socioeconômicos identificados e
algumas das medidas de mitigação definidas, aplicando-se
a OBS #01/17.
c) Sim.
O EMF prioriza a contratação de trabalhadores locais, bem
como serviços e produtos locais. Foi evidenciado o
monitoramento de possíveis diferenças de salários e
benefícios entre trabalhadores próprios e terceiros, com a
realização de esforços para a sua diminuição. O
empreendimento realiza projetos sociais de geração de
renda (piscicultura e apicultura) e está criando conselhos
comunitários nas comunidades locais, que deverão
funcionar como instâncias de diálogo e definição de
prioridades locais para a busca de apoio e captação de
recursos.
N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.
e) N/M. Critério não monitorado. N/A.
f) N/M. Critério não monitorado. N/A.
g) N/M. Critério não monitorado. N/A.
h) Sim.
Foi verificado, por meio de entrevista com os responsáveis
pelo tema de saúde e pela análise documental, que um
programa de saúde médico para trabalhadores florestais
foi implementado pela organização. O EMF conta com
ambulatório médico na sua sede central para atendimento
aos trabalhadores e uma rotina de saúde obrigatória para
seus funcionários (exame admissional e periódico), além
de programas de saúde voluntários e indicadores de
monitoramento. Adicionalmente, os trabalhadores
N/A.
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contratados pela organização têm planos de saúde e
odontológico, que podem ser estendidos a seus familiares.
Foram apresentados os PCMSOs de EPS que atuam nas
suas áreas florestais (PCMSO EMFLORA ES e PCMSO
TECPONTA).
i) Sim.
O EMF realiza programas de educação ambiental voltado
a públicos externos como, por exemplo: a campanha de
prevenção de incêndios “Floresta Viva”, por meio de
distribuição de materiais impressos e rodas de conversa
com moradores de comunidades das áreas diretamente
afetadas pelas operações de manejo florestal, em
programação entre outubro de 2016 e março de 2017 (BA,
ES e MG); palestras em escolas; e o projeto “Trilhas da
Floresta Nacional Rio Preto – ES”, voltado a alunos da
rede pública de ensino.
N/A.
j) Sim.
O EMF realiza programas de educação voltados aos seus
trabalhadores florestais, como por exemplo: os diálogos
diários e semanais de segurança, meio ambiente e saúde;
o programa “Bom senso” que trata de temas como
disposição de resíduos e coletas seletivas; e os
denominados treinamentos de ambientação.
N/A.
5.2 - - -
a) Sim.
Evidenciou-se o procedimento implementado de
distribuição do resumo público do plano de manejo a
diferentes partes interessadas.
N/A.
b) Não.
O EMF vem mantendo um sistema de comunicação com
partes interessadas que envolve ferramentas de diálogo
(Fale Conosco, Suzano Responde e 0800) e visitas de
campo realizadas pelas áreas de Responsabilidade Social
(na interação com comunidades), Operações (na interação
com vizinhos) e Relações Institucionais (na interação com
prefeituras e órgãos públicos). Foi evidenciado em campo
que as equipes de Responsabilidade Social vêm aplicando
os RISA pré e pós (PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO
INTERNO SOCIOAMBIENTAL – Revisão 06, de
24/11/2016). Evidenciaram-se também o
acompanhamento de projetos sociais e a formação de
onze Conselhos Comunitários. Foi evidenciado ainda que
as equipes de Operações vêm realizando comunicação
prévia com vizinhos. A equipe de Relações Institucionais
apresentou um cronograma de visitas aos prefeitos e
prefeitas eleitos para a gestão 2017-2020. No caso
específico de uma Secretaria Municipal, entretanto, ficou
evidenciada a ocorrência de tentativas oficiais de
comunicação (por e-mail e ofícios acompanhados de
NCR Maior
#02/16.
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avisos de recebimento) sem retorno ou tratativa por parte
da empresa. Como o tema de reclamações de falta de
comunicação com prefeituras locais havia sido
especificamente apontado nas evidências que levaram à
aplicação do NCR #02/16, decidiu-se por sua conversão a
NCR Maior #02/16.
c) Sim.
Além do sistema de comunicação, composto de diversas
ferramentas descritas acima, o EMF possui procedimentos
de levantamento de impactos pré e pós operações
(PR.06.00059 - PROCEDIMENTO TERA - Revisão
2016_2; PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO
SOCIOAMBIENTAL – Rev. 06 24/11/2016) e abertura de
planos de ação. As demandas e reclamações recebidas
pelos canais de comunicação são registradas no Sistema
de Gestão de Informações (SISPART) e geram planos de
ação. As ocorrências são registradas e acompanhadas.
N/A.
d) N/M. Critério não monitorado. N/A.