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10 O Evangelho de Mateus Lição 1 Resumo da Lição 1 Filho de Davi TEXTO-CHAVE: Mateus 1:21, 23 O ALUNO DEVERÁ Saber: As razões que levaram Mateus a escrever seu evangelho. Sentir: Convicção a respeito da missão excepcional para a qual Jesus veio ao mundo. Fazer: Permanecer no poder salvador de Jesus. ESBOÇO I. Saber: O propósito de Mateus ao escrever seu evangelho A. Quem foi Mateus? O que sabemos sobre ele e sua profissão? B. Para quem Mateus escreveu o Evangelho? Por quê? C. Como o Evangelho de Mateus se relaciona com os demais evangelhos? D. Quais são as características singulares do Evangelho de Mateus e o que elas nos ensinam? II. Sentir: A singularidade de Jesus no Evangelho de Mateus A. O que nos ensinam as diferenças nas genealogias apresentadas por Mateus e Lucas? B. Partindo da narrativa de Mateus 1, que evidências temos para crer que Deus está no controle da História e que ela marcha para o cumprimento dos Seus propósitos? III. Fazer: A influência do evangelho na vida e nos relacionamentos A. O que aprendemos com a genealogia de Mateus sobre a igualdade humana e os relacionamentos? B. Como os dois nomes da Palavra Encarnada (Jesus e Emanuel) influenciam nos- sa vida e experiência? Há apoio do Antigo Testamento para essa possibilidade? RESUMO: O relato de Mateus acerca do nascimento de Jesus nos assegura que (1) Deus é conosco, (2) a salvação do pecado é nossa, e (3) pertencemos a uma linhagem real. Ciclo do aprendizado PASSO 1 Focalizando as Escrituras: Mateus 1:18-23 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quem é Jesus: Deus, Homem ou ambos? Ele foi um presunçoso e desiludido itinerante da Galileia ou é o melhor Mestre que o mundo conheceu? Ele é o mais brilhante especialista em ética e filósofo de todos os tempos? Jesus é um mártir por excelência, condenado à morte por uma multidão invejosa e sedenta de poder? O Senhor res- suscitado? A maneira de percebermos e nos relacionarmos com a identidade de Jesus influencia nossa vida e nosso crescimento espiritual, agora e na eternidade. Para o professor: Como vemos em João 1:1-3, a vida de Jesus não começou em Belém. Toda a Escritura testemunha sobre a eternidade do Filho e Sua união com o Pai e o Espírito Santo. Os quatro evangelhos esclarecem que Aquele que é Deus e esteve com Ele desde a eternidade Se encarnou na humanidade para “salvar Seu povo dos pecados deles” e ser “Emanuel... Deus conosco” (Mt 1:21, 23; ver também Lc 2:11; Mc 2:5; Jo 3:16). Motivação

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  • 10 O Evangelho de Mateus r l Mai l Jun 2016 11

    Liçã

    o 1

    Resumo da Lição 1

    Filho de DaviTEXTO-CHAVE: Mateus 1:21, 23

    O ALUNO DEVERÁSaber: As razões que levaram Mateus a escrever seu evangelho.Sentir: Convicção a respeito da missão excepcional para a qual Jesus veio ao mundo.Fazer: Permanecer no poder salvador de Jesus.

    ESBOÇOI. Saber: O propósito de Mateus ao escrever seu evangelho

    A. Quem foi Mateus? O que sabemos sobre ele e sua profissão? B. Para quem Mateus escreveu o Evangelho? Por quê? C. Como o Evangelho de Mateus se relaciona com os demais evangelhos? D. Quais são as características singulares do Evangelho de Mateus e o que elas nos

    ensinam?

    II. Sentir: A singularidade de Jesus no Evangelho de MateusA. O que nos ensinam as diferenças nas genealogias apresentadas por Mateus e

    Lucas?B. Partindo da narrativa de Mateus 1, que evidências temos para crer que Deus

    está no controle da História e que ela marcha para o cumprimento dos Seus propósitos?

    III. Fazer: A influência do evangelho na vida e nos relacionamentos A. O que aprendemos com a genealogia de Mateus sobre a igualdade humana e os

    relacionamentos?B. Como os dois nomes da Palavra Encarnada (Jesus e Emanuel) influenciam nos-

    sa vida e experiência? Há apoio do Antigo Testamento para essa possibilidade?

    RESUMO: O relato de Mateus acerca do nascimento de Jesus nos assegura que (1) Deus é conosco, (2) a salvação do pecado é nossa, e (3) pertencemos a uma linhagem real.

    Ciclo do aprendizado

    Discussão de aberturaApós 400 anos de silêncio profético desde Malaquias, a Palavra de Deus, por meio de Ma-

    us, inicia com o anúncio do nascimento de Jesus Cristo, “o Filho de Davi, o Filho de Abraão”t 1:1). Dessa forma, Mateus é aquele que constrói uma ponte entre a predição do Antigo Tes-

    mento e o cumprimento no Novo Testamento. Como o evangelho de Jesus cria em você um acionamento duradouro entre sua esperança e o cumprimento dela? Iremos conhecê-Lo, vi-Lo e aceitá-Lo como o caminho para a eternidade?Comente com a classeOs judeus gostavam de preservar sua linhagem. Um sacerdote devia produzir uma linha-

    m pura que retrocedesse até Arão; sua esposa devia ter ascendência pura em pelo menos co gerações. Temos dois relatos de genealogia para Jesus, um em Mateus e outro em Lucas 3-38. Qual é a diferença entre os dois e por quê?

    Comentário bíblicoateus: O autor e sua narrativa

    (Recapitule com a classe Mateus 9:9, 10:3, e Marcos 2:14.)O autor. Embora o primeiro evangelho não mencione seu autor, fontes antigas em geral o atri-

    íram a Levi Mateus, a quem Jesus convidou para sair do posto de coleta para ser Seu discípulo t 9:9; 10:3; Mc 2:14; Lc 5:27). Eusébio (341 d.C.), o pai da história da igreja, cita Papias (140 d.C.),

    o de Hierápolis, como tendo dito que Mateus foi o autor do evangelho. Justino Mártir, Ate-goras, Irineu, Orígenes e outros líderes da igreja primitiva sustentaram a autoria de Mateus ão há razão para negá-la. Mateus significa “presente do Senhor”. O autor nos concedeu um gnífico presente com a narrativa do Rei.Genealogia de Jesus. O fato de que o reino de Jesus é importante para o Evangelho de Ma-

    us fica evidente na maneira pela qual o escritor organizou sua genealogia. Ele fez uma listam três grupos de 14 gerações (Mt 1:17), cada um deles ligado a um importante aspecto da re-za. O primeiro se estende de Abraão a Davi e chegou ao apogeu com este último. O segun-

    ai de Salomão a Jeconias (também chamado de Joaquim), e com este último o reino sofreuragédia do exílio babilônico. O terceiro grupo dá início à linhagem histórica até o nascimento

    esus, “o Rei dos judeus” (Mt 2:2).Essa genealogia messiânica também menciona quatro mulheres gentias, algo que normal-

    ente não é feito numa cronologia judaica: Tamar, uma sedutora; Raabe, uma prostituta; Rute, oabita; a esposa de Urias (Bate-Seba), a adúltera. A inclusão dessas mulheres imperfeitas e

    PASS

    O 1

    Focalizando as Escrituras: Mateus 1:18-23Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quem é Jesus: Deus, Homem ou ambos? Ele foi um presunçoso e desiludido itinerante da Galileia ou é o melhor Mestre que o mundo conheceu? Ele é o mais brilhante especialista em ética e filósofo de todos os tempos? Jesus é um mártir por excelência, condenado à morte por uma multidão invejosa e sedenta de poder? O Senhor res-suscitado? A maneira de percebermos e nos relacionarmos com a identidade de Jesus influencia nossa vida e nosso crescimento espiritual, agora e na eternidade.Para o professor: Como vemos em João 1:1-3, a vida de Jesus não começou em Belém. Toda a Escritura testemunha sobre a eternidade do Filho e Sua união com o Pai e o Espírito Santo. Os quatro evangelhos esclarecem que Aquele que é Deus e esteve com Ele desde a eternidade Se encarnou na humanidade para “salvar Seu povo dos pecados deles” e ser “Emanuel... Deus conosco” (Mt 1:21, 23; ver também Lc 2:11; Mc 2:5; Jo 3:16).

    Motivação

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    Liçã

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    Resumo da Lição 1

    Filho de DaviTEXTO-CHAVE: Mateus 1:21, 23

    O ALUNO DEVERÁSaber: As razões que levaram Mateus a escrever seu evangelho.Sentir: Convicção a respeito da missão excepcional para a qual Jesus vFazer: Permanecer no poder salvador de Jesus.

    ESBOÇOI. Saber: O propósito de Mateus ao escrever seu evangelho

    A. Quem foi Mateus? O que sabemos sobre ele e sua profissão? B. Para quem Mateus escreveu o Evangelho? Por quê? C. Como o Evangelho de Mateus se relaciona com os demais evangelhos? D. Quais são as características singulares do Evangelho de Mateus e o que elas

    ensinam?

    II. Sentir: A singularidade de Jesus no Evangelho de MateusA. O que nos ensinam as diferenças nas genealogias apresentadas por Mat

    Lucas?B. Partindo da narrativa de Mateus 1, que evidências temos para crer que D

    está no controle da História e que ela marcha para o cumprimento dos Spropósitos?

    III. Fazer: A influência do evangelho na vida e nos relacionamentos A. O que aprendemos com a genealogia de Mateus sobr

    relacionamentos?B. Como os dois nomes da Palavra Encarnada (

    sa vida e experiência? Há apoio do Antigo Testamento par

    RESUMO: O relato de Mateus acerca do nascimento de Jesus nos assegura que (1) Deus é c(2) a salvação do pecado é nossa, e (3) pertencemos a uma linhagem real.

    Ciclo de aprendizado

    Discussão de aberturaApós 400 anos de silêncio profético desde Malaquias, a Palavra de Deus, por meio de Ma-

    teus, inicia com o anúncio do nascimento de Jesus Cristo, “o Filho de Davi, o Filho de Abraão” (Mt 1:1). Dessa forma, Mateus é aquele que constrói uma ponte entre a predição do Antigo Tes-tamento e o cumprimento no Novo Testamento. Como o evangelho de Jesus cria em você um relacionamento duradouro entre sua esperança e o cumprimento dela? Iremos conhecê-Lo, ouvi-Lo e aceitá-Lo como o caminho para a eternidade?

    Comente com a classeOs judeus gostavam de preservar sua linhagem. Um sacerdote devia produzir uma linha-

    gem pura que retrocedesse até Arão; sua esposa devia ter ascendência pura em pelo menos cinco gerações. Temos dois relatos de genealogia para Jesus, um em Mateus e outro em Lucas 3:23-38. Qual é a diferença entre os dois e por quê?

    Comentário bíblicoI. Mateus: O autor e sua narrativa

    (Recapitule com a classe Mateus 9:9, 10:3, e Marcos 2:14.)O autor. Embora o primeiro evangelho não mencione seu autor, fontes antigas em geral o atri-

    buíram a Levi Mateus, a quem Jesus convidou para sair do posto de coleta para ser Seu discípulo (Mt 9:9; 10:3; Mc 2:14; Lc 5:27). Eusébio (341 d.C.), o pai da história da igreja, cita Papias (140 d.C.), bispo de Hierápolis, como tendo dito que Mateus foi o autor do evangelho. Justino Mártir, Ate-nágoras, Irineu, Orígenes e outros líderes da igreja primitiva sustentaram a autoria de Mateus e não há razão para negá-la. Mateus significa “presente do Senhor”. O autor nos concedeu um magnífico presente com a narrativa do Rei.

    Genealogia de Jesus. O fato de que o reino de Jesus é importante para o Evangelho de Ma-teus fica evidente na maneira pela qual o escritor organizou sua genealogia. Ele fez uma lista com três grupos de 14 gerações (Mt 1:17), cada um deles ligado a um importante aspecto da re-aleza. O primeiro se estende de Abraão a Davi e chegou ao apogeu com este último. O segun-do vai de Salomão a Jeconias (também chamado de Joaquim), e com este último o reino sofreu a tragédia do exílio babilônico. O terceiro grupo dá início à linhagem histórica até o nascimento de Jesus, “o Rei dos judeus” (Mt 2:2).

    Essa genealogia messiânica também menciona quatro mulheres gentias, algo que normal-mente não é feito numa cronologia judaica: Tamar, uma sedutora; Raabe, uma prostituta; Rute, a moabita; a esposa de Urias (Bate-Seba), a adúltera. A inclusão dessas mulheres imperfeitas e

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    Focalizando as Escrituras: Mateus 1:18-23Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quem é Jesus: Deus, Homem ou ambos? Ele fum presunçoso e desiludido itinerante da Galileia ou é o melhor Mestre que o mundo conhecEle é o mais brilhante especialista em ética e filósofo de todos os tempos? Jesus é um márexcelência, condenado à morte por uma multidão invejosa e sedenta de poder? O Senhor ressuscitado? A maneira de percebermos e nos relacionarmos com a idennossa vida e nosso crescimento espiritual, agora e na eternidade.Para o professor: Como vemos em João 1:1-3, a vida de Jesus não começou em Belém. Ta Escritura testemunha sobre a eternidade do Filho e Sua união com o Pai e o Espírito SantoOs quatro evangelhos esclarecem que Aquele que é Deus e esteve com Ele desde a etSe encarnou na humanidade para “salvar Seu povo dos pecados deles” e ser “Emanuel... Dconosco” (Mt 1:21, 23; ver também Lc 2:11; Mc 2:5; Jo 3:16).

    CompreensãoPara o professor: É “incontestável” que “todos os homens foram criados iguais”, escreveu Tho-mas Jefferson na Declaração de Independência Americana de 1776. A mesma mente fértil en-trou em ação cerca de trinta anos mais tarde e produziu um livro chamado A Filosofia de Jesus de Nazaré. O livro foi resultado da seleção sistemática que Jefferson fez de todas as referências dos evangelhos à Divindade, aos milagres e à manifestação de poder não disponível aos seres humanos.Anos mais tarde, depois de mais alguns cortes, Jefferson produziu uma nova versão intitulada A Vida e a Moralidade de Jesus de Nazaré. O homem que viu as raízes da dignidade, igualdade e liberdade humana no fato de sermos “criados iguais”, não conseguiu aceitar a realidade do Criador. Ao contrário, escolheu ter um Jesus segundo sua própria imagem: um bom homem, professor exemplar, e nada mais. No entanto, Jefferson e outros como ele não tiveram um encontro pessoal com o poder e a presença de Jesus. A lição deste trimestre convida você a ter uma experiência com Jesus como Ele é: Deus conosco e Deus por nós.

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    Liçã

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    gentias na genealogia de Jesus confirma que, com a vinda do novo Rei, a antropologia bíblica retorna ao princípio original do Criador: Em Cristo “não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher” (Gl 3:28, NVI). Todos são filhos de Deus.Pense nisto: O Evangelho de Mateus começa com a “genealogia [messiânica] de Jesus Cristo,

    filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1:1) e termina com a Grande Comissão de que o evangelho deveria “fazer discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Que liçõespodemos aprender com esse movimento temático, do particular para o universal, do filho de Davi para o Senhor de todas as nações?

    II. Temas importantes do evangelho (Recapitule com a classe Mateus 2:2, 14, 15; 5–7; 24:14; e Marcos 16:13-20.)Pelo menos cinco temas principais marcam o Evangelho de Mateus:1. Em primeiro lugar, o reinado de Jesus. O evangelho declara que Jesus é Filho de Davi

    (Mt 1:1). Os sábios discerniram, em Jesus, o Rei dos judeus (Mt 2:2); Jesus entrou em Jerusalém como Rei vencedor (Mt 21:1-11); Ele declarou aos seguidores que Ele é o Rei e o Juiz escatológi-co (Mt 25:31-46). Jesus reconheceu Sua realeza diante de Pilatos (Mt 27:11). Até mesmo sobre a cruz foi colocado Seu título como Rei (Mt 27:37).

    2. Em segundo lugar, Jesus é o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Os qua-tro evangelhos se referem a esse fato pelo menos 27 vezes, sendo que Mateus faz essa afir-mação 14 vezes (Marcos, duas; Lucas, três; e João, oito). Mateus indica especificamente que os eventos a seguir foram o cumprimento da Escritura: nascimento de Cristo (Mt 1:22, 23; Is 7:14); a fuga para o Egito (Mt 2:14, 15); Seu lar em Nazaré (Mt 2:23); os ensinos por meio de parábolas (Mt 13:35); a entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21:1-5); a prisão (Mt 26:54-56); o preço da traição (Mt 27:9); e o ato de lançar sortes por causa das roupas dEle (Mt 27:35; Sl 22:18). Ao demonstrar que Jesus cumpriu as profecias, Mateus desejava que seus leitores judeus se convencessem de que Jesus é o Christos, o Messias.

    3. Em terceiro lugar, Mateus é o evangelho do ensino, pois sistematiza e resume os impor-tantes ensinos de Jesus no contexto do reino: a ética do reino (Mt 5-7); deveres dos líderes do reino (Mt 10); parábolas do reino (Mt 13); grandeza no reino (Mt 18); e a vinda do Rei (Mt 24; 25).

    4. Em quarto lugar, a igreja. Mateus é o único evangelho que detalha o estabelecimento da igreja após a confissão de Pedro (Mt 16:13-23), embora a confissão em si seja encontrada tam-bém em Marcos e Lucas. Esse fato e a advertência de Mateus de que as contendas deveriam ser resolvidas na igreja (Mt 18:17) indicam que ele lançou as sementes da compreensão inicial da eclesiologia.

    5. Em quinto lugar, escatologia. Mateus Se interessou especialmente pela segunda vinda de Cristo, pelo fim do mundo, pela preparação para o reino e pelo juízo final que separará as ove-lhas dos bodes (Mt 24; 25).Pense nisto: Por que o reinado de Jesus é tão enfatizado em Mateus? Qual é a diferença en-

    tre a descrição que ele fez de Jesus como Rei e a expectativa do povo hebreu da-quela época?

    rguntas para reflexão1. Por que o nascimento virginal de Jesus demonstra que Ele entrou na História mas estava ma dela? Por que o nascimento virginal é importante para a história do evangelho? 2. Emanuel (Deus conosco) e Jesus (Deus por nós, nosso Salvador) são dois nomes anun-dos pelo anjo para a Segunda Pessoa da Divindade. Comente no grupo a importância des-

    declaração.

    AtividadeConvide os membros da classe a explicar o que cada uma dessas três descrições de Jesus mo Deus, Rei e Salvador) significa para eles. Analise o máximo de respostas possível.

    INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

    “É para você!” – parte 1Jean-Pierre faz parte de uma família com raízes profundas na Igreja Presbiteriana. Em

    45, missionários chegaram ao seu vilarejo e, pouco tempo depois, a primeira igreja es-va construída. Seu avô foi missionário na ilha de Futuna, localizada há 1.600 km de nuatu. Todas as pessoas que ele conhecia eram presbiterianas. Quando Jean-Pierre se nou adulto, foi escolhido para ser presbítero da igreja local.Então, certo dia, o mundo de Jean-Pierre mudou. Enquanto trabalhava na indústria teleira e de turismo de Vanuatu, ele conheceu Lana. Ao se tornarem amigos, Jean-rre soube que Lana era adventista do sétimo dia. Isso foi um choque para ele, princi-

    lmente porque Lana frequentava a igreja no sábado, e não no domingo. “Foi como bater ma parede de tijolos”, ele explicou.

    Os dois decidiram se casar e essa decisão se tornou uma luta espiritual, pois Lana ia à eja no sábado e Jean-Pierre no domingo. “No sábado, eu saía de casa, em silêncio e sem rturbações”, diz Jean-Pierre. “No domingo, era a vez de Lana sair de casa.”

    tividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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    gentias na genealogia de Jesus confirma que, com a vinda do novo Rei, a antropologia bíbretorna ao princípio original do Criador: Em Cristo “não há judeu nem grego, escravo nem livhomem nem mulher” (Gl 3:28, NVI). Todos são filhos de Deus.Pense nisto: O Evangelho de Mateus começa com a “genealogia [messiânica] de Jesus Cris

    filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1:1) e termina com a Grande Comissão de qo evangelho deveria “fazer discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Que liçpodemos aprender com esse movimento temático, do particular para o universdo filho de Davi para o Senhor de todas as nações?

    II. Temas importantes do evangelho (Recapitule com a classe Mateus 2:2, 14, 15; 5–7; 24:14; e Marcos 16:13-20.)Pelo menos cinco temas principais marcam o Evangelho de Mateus:1. Em primeiro lugar, o reinado de Jesus. O evangelho declara que Jesus é Filho d

    (Mt 1:1). Os sábios discerniram, em Jesus, o Rei dos judeus (Mt 2:2); Jesus entrou em Jerusalcomo Rei vencedor (Mt 21:1-11); Ele declarou aos seguidores que Ele é o Rei e o Juiz escatolóco (Mt 25:31-46). Jesus reconheceu Sua realeza diante de Pilatos (Mt 27:11). Até mesmo sobrcruz foi colocado Seu título como Rei (Mt 27:37).

    2. Em segundo lugar, Jesus é o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Os qtro evangelhos se referem a esse fato pelo menos 27 vezes, sendo que Mateus faz essa amação 14 vezes (Marcos, duas; Lucas, três; e João, oito). Mateus indica especificamente queventos a seguir foram o cumprimento da Escritura: nascimento de Cristo (Mt 1:22, 23; Is 7:a fuga para o Egito (Mt 2:14, 15); Seu lar em Nazaré (Mt 2:23); os ensinos por meio de parábo(Mt 13:35); a entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21:1-5); a prisão (Mt 26:54-56); o preço da traiç(Mt 27:9); e o ato de lançar sortes por causa das roupas dEle (Mt 27:35; Sl 22:18). Ao demonstque Jesus cumpriu as profecias, Mateus desejava que seus leitores judeus se convencesseque Jesus é o Christos, o Messias.

    3. Em terceiro lugar, Mateus é o evangelho do ensino, pois sistematiza e resume os imptantes ensinos de Jesus no contexto do reino: a ética do reino (Mt 5-7); deveres dos líderereino (Mt 10); parábolas do reino (Mt 13); grandeza no reino (Mt 18); e a vinda do Rei (Mt 24; 2

    4. Em quarto lugar, a igreja. Mateus é o único evangelho que detalha o estabelecimentigreja após a confissão de Pedro (Mt 16:13-23), embora a confissão em si seja encontrada tabém em Marcos e Lucas. Esse fato e a advertência de Mateus de que as contendas deveriaresolvidas na igreja (Mt 18:17) indicam que ele lançou as sementes da compreensão iniciaeclesiologia.

    5. Em quinto lugar, escatologia. Mateus Se interessou especialmente pela segunda vindCristo, pelo fim do mundo, pela preparação para o reino e pelo juízo final que separará as olhas dos bodes (Mt 24; 25).Pense nisto: Por que o reinado de Jesus é tão enfatizado em Mateus? Qual é a diferenç

    tre a descrição que ele fez de Jesus como Rei e a expectativa do povo hebrequela época?

    Perguntas para reflexão1. Por que o nascimento virginal de Jesus demonstra que Ele entrou na História mas estava

    acima dela? Por que o nascimento virginal é importante para a história do evangelho? 2. Emanuel (Deus conosco) e Jesus (Deus por nós, nosso Salvador) são dois nomes anun-

    ciados pelo anjo para a Segunda Pessoa da Divindade. Comente no grupo a importância des-sa declaração.

    AtividadeConvide os membros da classe a explicar o que cada uma dessas três descrições de Jesus

    (como Deus, Rei e Salvador) significa para eles. Analise o máximo de respostas possível.

    INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

    “É para você!” – parte 1Jean-Pierre faz parte de uma família com raízes profundas na Igreja Presbiteriana. Em

    1845, missionários chegaram ao seu vilarejo e, pouco tempo depois, a primeira igreja es-tava construída. Seu avô foi missionário na ilha de Futuna, localizada há 1.600 km de Vanuatu. Todas as pessoas que ele conhecia eram presbiterianas. Quando Jean-Pierre se tornou adulto, foi escolhido para ser presbítero da igreja local.

    Então, certo dia, o mundo de Jean-Pierre mudou. Enquanto trabalhava na indústria hoteleira e de turismo de Vanuatu, ele conheceu Lana. Ao se tornarem amigos, Jean- Pierre soube que Lana era adventista do sétimo dia. Isso foi um choque para ele, princi-palmente porque Lana frequentava a igreja no sábado, e não no domingo. “Foi como bater em uma parede de tijolos”, ele explicou.

    Os dois decidiram se casar e essa decisão se tornou uma luta espiritual, pois Lana ia à igreja no sábado e Jean-Pierre no domingo. “No sábado, eu saía de casa, em silêncio e sem perturbações”, diz Jean-Pierre. “No domingo, era a vez de Lana sair de casa.”

    Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

    PASS

    O 4

    Criatividade e atividades práticasPara o professor: Mateus apresenta Jesus como Deus, Rei e Salvador. Ajude sua classe a perceber que cada descrição de Jesus exige de nós uma resposta específica.

    PASS

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    AplicaçãoPara o professor: De volta à pergunta: Quem é Jesus? O Evangelho de Mateus começa com uma proclamação fundamental de que a vida e o ministério de Jesus não são apenas eventos no fluxo e refluxo da História. Embora Mateus 1:1-17 demonstre que Jesus nasceu na Histó-ria, o restante do capítulo afirma que Ele está acima e além da História. Na verdade, Ele é o Senhor da História sobre quem Paulo escreveria posteriormente, ao declarar que o propósito de Deus era “fazer convergir [em Cristo], na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do Céu como as da Terra” (Ef 1:10). A vinda de Jesus ao mundo dá significado à História: nEle e por meio dEle as questões do bem e do mal, pecado e redenção, vida e morte, Deus e deuses encontra uma resposta conclusiva e satisfatória. O Evangelho de Mateus não proclama Cristo como o fundador de outra religião, mas “Emanuel” (Deus conosco) e que Ele é Jesus (Deus por nós).

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    Liçã

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    Jean-Pierre continuou liderando sua igreja, cuidando da tesouraria e pregando regula-mente nos cultos dominicais. Ele também treinava outros líderes.

    O casal teve três filhos, mas viviam suas convicções espirituais separadamente. Os meninos iam à igreja no sábado e Jean-Pierre continuava pregando e liderando sua igreja aos domingos. Mas havia uma tensão silenciosa no lar e todos sentiam isso.

    Uma janela aberta“Então uma nova janela se abriu”, Jean-Pierre diz. “Minha esposa começou a trabalhar

    como gerente no Adventist Book Center [Livraria Adventista] agora conhecido como Hope Book Center [Livraria da Esperança]. Enquanto eu preparava sermões, ela passou a colocar algumas revistas na mesa. Gostei muito das revistas e elas se tornaram muito úteis no preparo dos meus sermões. Eu não percebia que elas estavam preparando o caminho.

    “Quando havia programações especiais na igreja adventista, minha esposa me convi-dava. Certa ocasião, participei do Encontro dos Homens Adventistas, embora continuas-se como um dos presbíteros da minha igreja. Gostei muito das reuniões, mas sentia que ainda havia um muro de separação. Em nossa casa havia culto no sábado e no domingo. Eu sentia que havia algo que não estava correto, e precisava encontrar a resposta.”

    Jean-Pierre lutou com a questão do sábado e do domingo por algum tempo antes de, finalmente, encontrar a resposta.

    PV14Em 2014, como parte das iniciativas de Missão Urbana da Associação Geral, reuniões

    evangelísticas foram realizadas em Port Vila, capital de Vanuatu. O programa, conhecido como “PV14”, tinha como objetivo alcançar muitas pessoas na cidade e redondezas. Uma equipe de transporte foi organizada e Jean-Pierre foi convidado para ser o responsável pelo transporte de pessoas do seu vilarejo. Além de levá-las para as reuniões todas as noites, ele também deveria assistir às reuniões.

    Durante as duas primeiras semanas, Jean-Pierre se concentrou em sua responsabilida-de como motorista, mas na terceira semana algo chamou sua atenção. De olho no telão, ele ouviu o pastor Jean-Noel pregar sobre o sábado, o assunto que tanto o incomodava. Enquanto ouvia e acompanhava os textos bíblicos, convenceu-se de que o pastor mostra-va a verdade bíblica.

    Então, de repente, o pastor olhou, apontou em sua direção e disse: “É para você!” Ele olhou para ver se havia alguém atrás dele, mas não havia ninguém. O pastor disse nova-mente, apontando: “É para você que estou olhando!”

    “Foi para mim!”Jean-Pierre o ignorou, fingindo que não era com ele. Antes de prestar atenção à pre-

    gação novamente, tentou disfarçar, mas quando levantou a cabeça, o pastor disse: “Hoje o assunto é para você!” Ele desviou o olhar da tela, mas no momento em que levantou acabeça o pastor apontou para ele e disse: “É para você!” Dessa vez, emocionado, olhou para o pastor e disse: “Sim, foi para mim!”

    Jean-Pierre tomou sua decisão. Convenceu-se da verdade do sábado e a aceitou. Era tudo o que precisava ser feito. Não mais havia luta interior e ele experimentou a paz. Sabia que tinha tomado a decisão certa de guardar o sábado e ser batizado na Igreja Adventista. Essa experiência o fez lembrar da história de Zaqueu, quando Jesus olhou para a árvore e o chamou pelo nome. (Continua)

    Amplieseus estudos

    O volume 5 doComentário Bíblico,“MATEUS A JOÃO”,oferece uma variedadede artigos que abordamdiferentes aspectos dahistória, arqueologia,cultura e formação dotexto e do cânon dasEscrituras.

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    Jean-Pierre continuou liderando sua igreja, cuidando da tesouraria e pregando regumente nos cultos dominicais. Ele também treinava outros líderes.

    O casal teve três filhos, mas viviam suas convicções espirituais separadamentemeninos iam à igreja no sábado e Jean-Pierre continuava pregando e liderando sua igraos domingos. Mas havia uma tensão silenciosa no lar e todos sentiam isso.

    Uma janela aberta“Então uma nova janela se abriu”, Jean-Pierre diz. “Minha esposa começou a trabal

    como gerente no Adventist Book Center [Livraria Adventista] agora conhecido como HoBook Center [Livraria da Esperança]. Enquanto eu preparava sermões, ela passou a coloalgumas revistas na mesa. Gostei muito das revistas e elas se tornaram muito úteis no prepados meus sermões. Eu não percebia que elas estavam preparando o caminho.

    “Quando havia programações especiais na igreja adventista, minha esposa me condava. Certa ocasião, participei do Encontro dos Homens Adventistas, embora continuse como um dos presbíteros da minha igreja. Gostei muito das reuniões, mas sentia qainda havia um muro de separação. Em nossa casa havia culto no sábado e no domiEu sentia que havia algo que não estava correto, e precisava encontrar a resposta.”

    Jean-Pierre lutou com a questão do sábado e do domingo por algum tempo antefinalmente, encontrar a resposta.

    PV14Em 2014, como parte das iniciativas de Missão Urbana da Associação Geral, reuni

    evangelísticas foram realizadas em Port Vila, capital de Vanuatu. O programa, conhecicomo “PV14”, tinha como objetivo alcançar muitas pessoas na cidade e redondezas. Uequipe de transporte foi organizada e Jean-Pierre foi convidado para ser o responsápelo transporte de pessoas do seu vilarejo. Além de levá-las para as reuniões todanoites, ele também deveria assistir às reuniões.

    Durante as duas primeiras semanas, Jean-Pierre se concentrou em sua responsabilide como motorista, mas na terceira semana algo chamou sua atenção. De olho no telele ouviu o pastor Jean-Noel pregar sobre o sábado, o assunto que tanto o incomodaEnquanto ouvia e acompanhava os textos bíblicos, convenceu-se de que o pastor mostva a verdade bíblica.

    Então, de repente, o pastor olhou, apontou em sua direção e disse: “É para você!olhou para ver se havia alguém atrás dele, mas não havia ninguém. O pastor disse nomente, apontando: “É para você que estou olhando!”

    “Foi para mim!”Jean-Pierre o ignorou, fingindo que não era com ele. Antes de prestar atenção à p

    gação novamente, tentou disfarçar, mas quando levantou a cabeça, o pastor disse: “Ho assunto é para você!” Ele desviou o olhar da tela, mas no momento em que levantocabeça o pastor apontou para ele e disse: “É para você!” Dessa vez, emocionado, olhpara o pastor e disse: “Sim, foi para mim!”

    Jean-Pierre tomou sua decisão. Convenceu-se da verdade do sábado e a aceitoutudo o que precisava ser feito. Não mais havia luta interior e ele experimentou a paz. Saque tinha tomado a decisão certa de guardar o sábado e ser batizado na Igreja AdventisEssa experiência o fez lembrar da história de Zaqueu, quando Jesus olhou para a árvoro chamou pelo nome. (Continua)

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    O volume 5 do Comentário Bíblico, “MATEUS A JOÃO”, oferece uma variedade de artigos que abordam diferentes aspectos da história, arqueologia, cultura e formação do texto e do cânon das Escrituras.

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    Resumo missionário • Vanuatu faz parte da União Transpacífica (UTP).• A UTP abrange muitas ilhas como: Samoa Americana, Fiji, Kiribati, Nauru, Niue,

    Samoa, Ilhas Salomão, Toquelau, Tonga, Tuvalu e Vanuatu.• A União de Vanuatu foi fundada em 1912.• Atualmente, há 21.354 adventistas, 85 igrejas e 130 grupos em Vanuatu.

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    Sexta, 8 de abril Ano Bíblico: 2Sm 20

    Estudo adicional

    Um evangelista chegou à cidade e anunciou da seguinte forma a reunião qurigiria: “Venham ver um pregador arrancar uma página da Bíblia!” Isso atrauma multidão. Ele se colocou diante deles, abriu a Bíblia e, para assombro delarrancou uma página. “Esta página”, ele disse, “nunca devia ter sido colocada aqÉ a página que separa o Antigo do Novo Testamento”. Independentemente do qupense acerca da encenação que ele fez, o pregador apresentou um bom argumenEsses dois conjuntos de livros, na realidade, formam um só, a Bíblia Sagrada. O Atigo Testamento é citado ao longo de todo o Novo Testamento. Vez após vez, eventdo Novo Testamento são explicados e justificados pelo próprio Jesus, ou pelos esctores do Novo Testamento, por meio de referências ao Antigo Testamento. Muitvezes Jesus declarou, de uma forma ou de outra, que algo estava acontecendo “pase cumprir a Escritura”. Seja por meio do próprio Jesus, que Se referiu repetidamete aos escritos do Antigo Testamento (ver Jo 5:39; Lc 24:27; Mt 22:29; Jo 13:18)Paulo, que sempre citava o Antigo Testamento (Rm 4:3; 11:8; Gl 4:27), ou do livdo Apocalipse, onde se estima que haja 550 alusões ao Antigo Testamento, o NoTestamento se conecta constantemente ao Antigo. Embora, sem dúvida, algumpartes do Antigo Testamento, como o sistema sacrifical, não sejam mais obrigatrias para os cristãos, nunca devemos cometer o erro de atribuir a ele, de alguma fma, um status inferior ao do Novo. A Bíblia é composta de ambos os Testamentpor meio de ambos, aprendemos verdades cruciais sobre Deus e o plano da salvaç

    Perguntas para reflexão1. Embora Jesus fosse o próprio Senhor, agora em “semelhança de carne pecamin

    sa” (Rm 8:3), Ele usou as Escrituras como meio de defesa contra as tentaçõediabo. Se Jesus teve que fazer isso, qual é a importância da Bíblia em nossa viespecialmente quando lutamos contra a tentação? Embora saibamos que demos usá-la em nossa batalha contra a tentação, como fazer isso na práticaque maneira podemos usar a Bíblia para resistir aos ataques que enfrentam

    2. Por que a humildade é uma característica tão essencial para os cristãos? Coaprender a ser humilde? Qual é o papel da cruz nessa importante transformaçã

    Respostas sugestivas: 1. O reino dos Céus estava sendo estabelecido na Terra, na pessoa e obra de Cristo. João Batista chaas pessoas para que fizessem parte desse reino, por meio do arrependimento, confissão e batismo. 2. Se eles quisessem evitcondenação do juízo divino, deviam deixar de lado a presunção e a ostentação de sua linhagem, e produzir frutos dignos drependimento. 3. Satanás se encheu do “eu”, do egoísmo, e procurou se exaltar e ser semelhante a Deus em poder, para ser vido e adorado. Jesus Se esvaziou de Sua glória e Se encheu de altruísmo. Procurou Se humilhar e ser semelhante aos hompara servi-los. Jesus manteve o caráter igual ao de Deus. 4. Porque precisava vencer o inimigo, desmascarar sua estratégideixar o exemplo da vitória; queria mostrar que podemos vencer por meio da Palavra e da abnegação. 5. O ministério de Jetrouxe luz à Galileia, uma região dominada pelas trevas espirituais e habitada por pagãos misturados com descendentes dabos de Israel. 6. Jesus chamou pescadores para que deixassem tudo para trás: profissão, família, amigos e rotina da vida; forchamados para viver o ministério ao lado do Mestre, pescando pessoas nos lugares aonde Ele os enviasse.

    Resumo da Lição 2

    Início do ministério de CristoTEXTO CHAVE: Mateus 3:2; 4:17

    O ALUNO DEVERÁCompreender: A missão principal de João Batista e de Jesus Cristo.Sentir: O poder da mensagem de João Batista e do Messias.Fazer: Aceitar o chamado que Cristo fez ao discipulado.

    ESBOÇOI. Compreender: A missão principal de João e de Jesus

    A. Qual foi a missão de João?B. Qual é a diferença entre a missão de Jesus e a de João?C. O que a vitória de Jesus sobre Satanás significa em relação à Sua própria missão?

    II. Sentir: O poder da mensagem de João e de JesusA. João e Jesus chamaram para o arrependimento (Mt 3:2; 4:17). Existe diferença

    entre os dois chamados?B. Como o arrependimento e o discipulado se relacionam com o reino de Deus?

    III. Fazer: Aceitar o chamado ao discipuladoA. O discipulado envolve duas atitudes: deixar algo e se apegar a algo. O que pre-

    cisa ser deixado? A que devemos nos apegar? Quais são os passos práticos que confirmam esse processo?

    B. O que significa ser pescador de homens em termos de experiência interior e res-ponsabilidades externas?

    RESUMO: Os capítulos 3 e 4 de Mateus apresentam o arrependimento, a vida vitoriosa e o dis-cipulado como características essenciais do reino de Deus. Como você entende a co-nexão entre esses conceitos?

    Ciclo do aprendizado

    PASS

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    Focalizando as Escrituras: Mateus 3:2; 4:17Conceito-chave para o crescimento espiritual: A expressão “reino do Céu” ocorre 106 vezes nos evangelhos: 49 em Mateus, 16 em Marcos, 38 em Lucas e 3 em João. Esse é o tema central dos ensinos de Jesus. Sempre que o termo “reino” é mencionado em relação ao ministério de Cristo, há um sentido de novidade, porque a encarnação e a morte na cruz asseguraram, por um lado, a redenção da humanidade (João 3:16) e, por outro lado, a total destruição do demônio e seus anjos (Mt 25:41). A salvação do pecado e a eliminação do mal estão asseguradas na men-sagem do Rei e do Seu reino. Por isso, o reino sobre o qual Jesus falou geralmente é descrito em duas poderosas expressões: o reino da graça e o reino da glória. “O reino da graça de Deus está sendo agora estabelecido, visto que corações sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão na segunda vinda de Cristo ao mundo” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 108).Para o professor: A lição desta semana apresenta cinco dinâmicas espirituais indispensáveis à vida cristã: arrependimento; reino do Céu; batismo com água, com o Espírito e com fogo; vitória sobre Satanás; e discipulado, que transforma as pessoas em “pescadores de homens”. Verifique se

    Motivação

  • 24 O Evangelho de Mateus r l Mai l Jun 2016 25

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    o 2

    AberturaO arrependimento é um marco que divide as atitudes, as prioridades e a direção da vida em

    a.C e d.C: antes da vinda de Cristo (a.C.) e depois da vinda de Cristo (d.C.) à nossa vida. Cristo é o grande divisor, o novo definidor, o novo Senhor da vida. Pergunte à classe o que isso impli-ca em termos práticos.

    Comente com a classeTanto João Batista quanto Jesus começaram o ministério com um chamado ao arrependi-

    mento. Compare e contraste os pontos de vista de João e de Jesus.

    Comentário bíblicoI. Preparação para o Messias

    (Recapitule com a classe Mateus 3:1-12.)João é o cumprimento da profecia de Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparai o cami-

    nho do Senhor” (Mt 3:3). A vinda do Rei estava próxima. O caminho do coração humano preci-sava ser preparado. Como João pretendia fazer isso?

    Ele chamou ao arrependimento. A palavra grega para “arrependimento” significa “mudança da mente”, mudança de direção, mudança de vida. João exigia que seus ouvintes mudassem radical-mente o rumo moral e espiritual da vida e voltassem para Deus. Ele denunciou o pecado por toda par-te e em qualquer forma – de Herodes, cuja vida foi marcada por assassinato, adultério e pilhagem; dos fariseus, que igualavam justiça a rotinas religiosas; ou dos homens comuns, que se orgulhavam de ser filhos de Abraão. João Batista classificava como “raça de víboras” (Mt 3:7) os que desejavam a aprova-ção de Deus devido à posição, riqueza, poder ou linhagem.

    Ele chamou para uma vida que seria aprovada no teste do juízo. João falou do juízo (Mt 3:10-12) em termos pitorescos que indicam convicção – o machado que corta toda árvore que não pro-duz bom fruto; a pá que limpa completamente a eira; o recolhimento do trigo no celeiro; e a queima da palha (Mt 3:10-12).

    Ele falou do reino vindouro. A proximidade do reino exigia uma resposta imediata de seus ouvintes. Quando se fala em arrependimento do pecado, não há tempo a perder. A construção do reino não permite demora, ao contrário, ela exige que estejamos prontos, sejamos batiza-dos e contados como dignos do reino.Pense nisso: Alguns eruditos judeus encontraram nove regras de arrependimento em Isaías

    1:16, 17: “Lavai-vos; purificai-vos; tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem; atendei à justiça; re-preendei ao opressor; defendei o direito do órfão; pleiteai a causa das viúvas.” Você concorda? Compartilhe sua opinião.

    presentação do Messias(Recapitule com a classe Mateus 3:13-17; 4:1-11.)Dois grandes eventos introduziram o Messias: a unção batismal e a vitória sobre Satanás.“Dirigiu-Se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João O batizasse.” O batismo de us não deve ser visto como parte do processo de “arrependimento e batismo.” Ele foi batiza-

    ara demonstrar que o Filho de Deus estava plenamente identificado com os seres huma-s aos quais veio salvar. Jesus não pecou, em nenhum sentido do termo, mas isso não significa e Ele não Se identificasse nem que Ele não pudesse Se identificar com os pecadores. Por isso, en G. White escreveu: “Jesus não recebeu o batismo como confissão de pecado de Sua pró-ia parte. Identificou-Se com os pecadores, dando os passos que devemos dar, e fazendo a ra que devemos fazer” (O Desejado de Todas as Nações, p. 111).O batismo de Jesus também precisa ser visto pelo que ele foi: um encontro entre o Céu e a ra em que o Pai colocou Sua insígnia pessoal sobre o Filho, e o Espírito desceu a fim de pre-

    rar o Filho para a árdua tarefa diante dEle. O batismo abriu caminho para que o Messias vi-alizasse a distante cruz e percorresse o caminho de sofrimento e redenção sozinho, com a teza de que Ele era o Rei messiânico e o Servo sofredor. O batismo de Jesus também é uma

    rmação de que a Trindade, em conjunto, está envolvida no plano da redenção.nse nisto: O batismo de João era com água (Lc 3:14-18), mas ele predisse que Aquele que vi-

    ria depois dele “batizaria com o Espírito Santo e com fogo”(Lc 3:16). O que você entende por batismo com fogo? (Compare com Ml 3:1-3.)

    essias inicia Seu ministério(Recapitule com a classe Mateus 4:12-22.)Jesus foi para o deserto com um alvo claro: estar sozinho, manter comunhão com o Pai por io de jejum e oração, meditar nas razões de Sua missão, na maneira de cumpri-la, e planejar quipe missionária que estava prestes a organizar. Esse momento de busca de discernimen-oi exatamente o que Satanás escolheu para instigar, “tentar” e conduzir Jesus, se possível,

    ra longe do plano redentor indicado por Deus: a cruz. A estratégia do inimigo era impedir a ssão de Cristo, fazendo com que Ele duvidasse de Sua filiação, colocando à prova Sua con-nça no amor do Pai e oferecendo a reconquista do planeta perdido sem a cruz. Jesus supe-u todas as tentações confiando no poder da Palavra. Se ignorarmos essa lição deixada por Ele deremos ter sérios problemas.O segredo da vida vitoriosa de Jesus também pode ser nossa arma contra o inimigo (Ef 6:17). , o Doador da Palavra, viveu pela Palavra. O mesmo pode acontecer conosco. Dependência soluta e intensa confiança em Deus compõem uma vida que não pode ser abalada por falta

    ão, pela sedução do poder nem pela abominável incredulidade, fundamentada no despre-o reino de Deus, considerado apenas uma fantasia.

    Comente com a classeTentação não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de afirmar a pos-ilidade de santidade. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Onde está nossa

    rança?

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    O 2

    CompreensãoPara o professor: Isaías foi o primeiro a profetizar que um precursor prepararia “o caminho do Senhor” (Is 40:3) para a chegada do Messias. Malaquias 4:5 retomou o tema e predisse que um precursor no espírito de Elias antecederia o dia do Senhor. Após 400 anos, o silêncio profético foi quebrado e João Batista surgiu no “deserto da Judeia” (Mt 3:1). Mateus identificou esse precur-sor como João, e com ele iniciamos a lição desta semana. Como João preparou o caminho para o Messias? Como o Messias foi apresentado ao mundo? Como o Messias iniciou Seu ministério?

    a classe compreendeu o significado de cada um desses conceitos e como eles são indispensáveis à fé e à vida cristã.

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    AberturaO arrependimento é um marco que divide as atitudes, as prioridades e a direção da vida

    a.C e d.C: antes da vinda de Cristo (a.C.) e depois da vinda de Cristo (d.C.) à nossa vida. Cristo grande divisor, o novo definidor, o novo Senhor da vida. Pergunte à classe o que isso imca em termos práticos.

    Comente com a classeTanto João Batista quanto Jesus começaram o ministério com um chamado ao arrependi

    mento. Compare e contraste os pontos de vista de João e de Jesus.

    Comentário BíblicoI. Preparação para o Messias

    (Recapitule com a classe Mateus 3:1-12.)João é o cumprimento da profecia de Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparai o ca

    nho do Senhor” (Mt 3:3). A vinda do Rei estava próxima. O caminho do coração humano presava ser preparado. Como João pretendia fazer isso?

    Ele chamou ao arrependimento. A palavra grega para “arrependimento” significa “mudançmente”, mudança de direção, mudança de vida. João exigia que seus ouvintes mudassem radicmente o rumo moral e espiritual da vida e voltassem para Deus. Ele denunciou o pecado por toda pte e em qualquer forma – de Herodes, cuja vida foi marcada por assassinato, adultério e pilhagemfariseus, que igualavam justiça a rotinas religiosas; ou dos homens comuns, que se orgulhavam dfilhos de Abraão. João Batista classificava como “raça de víboras” (Mt 3:7) os que desejavam a aproção de Deus devido à posição, riqueza, poder ou linhagem.

    Ele chamou para uma vida que seria aprovada no teste do juízo. João falou do juízo (Mt 3:10-em termos pitorescos que indicam convicção – o machado que corta toda árvore que não pduz bom fruto; a pá que limpa completamente a eira; o recolhimento do trigo no celeiroqueima da palha (Mt 3:10-12).

    Ele falou do reino vindouro. A proximidade do reino exigia uma resposta imediata de souvintes. Quando se fala em arrependimento do pecado, não há tempo a perder. A construçdo reino não permite demora, ao contrário, ela exige que estejamos prontos, sejamos batidos e contados como dignos do reino.Pense nisso: Alguns eruditos judeus encontraram nove regras de arrependimento em Isa

    1:16, 17: “Lavai-vos; purificai-vos; tirai a maldade de vossos atos de diantMeus olhos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem; atendei à justiçapreendei ao opressor; defendei o direito do órfão; pleiteai a causa das viúvaVocê concorda? Compartilhe sua opinião.

    II. Apresentação do Messias(Recapitule com a classe Mateus 3:13-17; 4:1-11.)Dois grandes eventos introduziram o Messias: a unção batismal e a vitória sobre Satanás.“Dirigiu-Se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João O batizasse.” O batismo de

    Jesus não deve ser visto como parte do processo de “arrependimento e batismo.” Ele foi batiza-do para demonstrar que o Filho de Deus estava plenamente identificado com os seres huma-nos aos quais veio salvar. Jesus não pecou, em nenhum sentido do termo, mas isso não significa que Ele não Se identificasse nem que Ele não pudesse Se identificar com os pecadores. Por isso, Ellen G. White escreveu: “Jesus não recebeu o batismo como confissão de pecado de Sua pró-pria parte. Identificou-Se com os pecadores, dando os passos que devemos dar, e fazendo a obra que devemos fazer” (O Desejado de Todas as Nações, p. 111).

    O batismo de Jesus também precisa ser visto pelo que ele foi: um encontro entre o Céu e a Terra em que o Pai colocou Sua insígnia pessoal sobre o Filho, e o Espírito desceu a fim de pre-parar o Filho para a árdua tarefa diante dEle. O batismo abriu caminho para que o Messias vi-sualizasse a distante cruz e percorresse o caminho de sofrimento e redenção sozinho, com a certeza de que Ele era o Rei messiânico e o Servo sofredor. O batismo de Jesus também é uma afirmação de que a Trindade, em conjunto, está envolvida no plano da redenção.Pense nisto: O batismo de João era com água (Lc 3:14-18), mas ele predisse que Aquele que vi-

    ria depois dele “batizaria com o Espírito Santo e com fogo”(Lc 3:16). O que você entende por batismo com fogo? (Compare com Ml 3:1-3.)

    III. O Messias inicia Seu ministério(Recapitule com a classe Mateus 4:12-22.)Jesus foi para o deserto com um alvo claro: estar sozinho, manter comunhão com o Pai por

    meio de jejum e oração, meditar nas razões de Sua missão, na maneira de cumpri-la, e planejar a equipe missionária que estava prestes a organizar. Esse momento de busca de discernimen-to foi exatamente o que Satanás escolheu para instigar, “tentar” e conduzir Jesus, se possível, para longe do plano redentor indicado por Deus: a cruz. A estratégia do inimigo era impedir a missão de Cristo, fazendo com que Ele duvidasse de Sua filiação, colocando à prova Sua con-fiança no amor do Pai e oferecendo a reconquista do planeta perdido sem a cruz. Jesus supe-rou todas as tentações confiando no poder da Palavra. Se ignorarmos essa lição deixada por Ele poderemos ter sérios problemas.

    O segredo da vida vitoriosa de Jesus também pode ser nossa arma contra o inimigo (Ef 6:17). Ele, o Doador da Palavra, viveu pela Palavra. O mesmo pode acontecer conosco. Dependência absoluta e intensa confiança em Deus compõem uma vida que não pode ser abalada por falta de pão, pela sedução do poder nem pela abominável incredulidade, fundamentada no despre-zo ao reino de Deus, considerado apenas uma fantasia.

    Comente com a classe Tentação não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de afirmar a pos-

    sibilidade de santidade. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Onde está nossa segurança?

    Para o professor: Isaías foi o primeiro a profetizar que um precursor prepararia “Senhor” (Is 40:3) para a chegada do Messias. Malaquias 4:5 retomou o tema e prprecursor no espírito de Elias antecederia o dia do Senhor. Após 400 anos, o silêncio profético fquebrado e João Batista surgiu no “deserto da Judeia” (Mt 3:1). Mateus identificou esse precursor como João, e com ele iniciamos a lição desta semana. Como João preparou o caminho paro Messias? Como o Messias foi apresentado ao mundo? Como o Messias iniciou Seu minist

    a classe compreendeu o significado de cada um desses conceitos e como eles são indispensávà fé e à vida cristã.

  • 26 O Evangelho de Mateus r l Mai l Jun 2016 27

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    o 2

    Então, sentou-se do outro lado da mesa e disse: “Este é o momento de falar sobre o ado e sobre a paz que sinto.” O tio continuou ouvindo como se soubesse o que o sobri-

    o iria falar. “Hoje é sexta-feira. Amanhã serei batizado e guardarei o sábado.”Inicialmente, o tio ficou sem palavras. Finalmente, olhou com uma expressão séria isse: “Você fez a escolha certa.” Ali estava um pastor guardador do domingo, falando

    o! Jean-Pierre disse: “Muito obrigado! Era tudo o que eu precisava ouvir.”Em seguida, foi se encontrar com os outros presbíteros, com os quais havia convivido

    e perto. Falou a mesma coisa que disse ao tio, mas eles não acreditaram. Na tarde ia seguinte, todos foram assistir ao batismo. Quando viram Jean-Pierre se dirigir ao

    que batismal, disseram: “É ele!” Todos ficaram sem palavras. Após o batismo, Jean-Pierre se aproximou daqueles presbíteros e contou-lhes sobre

    a luta interior a respeito do sábado. Explicou como as apresentações bíblicas na PV14 o nvenceram de que precisava parar de lutar contra a verdade. Então, fez um apelo para e seguissem seu exemplo.

    nvocado ao conselhoApós o batismo, o Conselho da Igreja Presbiteriana o convocou três vezes. Em cada nião ele foi sabatinado e aconselhado a deixar a Igreja Adventista. Depois da terceira nião Jean-Pierre disse: “Esta é a última vez que testemunharei. Acreditem em mim; eu ava buscando a verdade e a encontrei. A decisão que tomei é definitiva. Permanecerei im até a volta de Jesus!”Então, segurou uma Bíblia e disse: “Este é o mesmo livro que vocês estão segurando.

    ço que cada um de vocês leia, como eu o fiz, e considere o que está escrito. Jesus nos diz oão 14:15: ‘Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos’” (NVI).

    “Essas são palavras de Jesus”, ele disse. “É simples assim. O problema é que eu não ardava Seus mandamentos. Agora, tomei minha decisão e tenho paz. Sinto-me livre! contrei a verdade!”Ele insistiu: “Sigam o caminho que estou seguindo. Eu decidi e funciona. A angústia e eu sentia, não mais sinto. Jesus a retirou de mim. Experimentem, Ele não abandonará cês. Ele é real. Ainda é tempo. Decidam-se antes que seja tarde demais!”Um dos presbíteros atendeu ao apelo de Jean-Pierre e, pouco tempo depois, foi batiza-

    a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

    imentando as ovelhasHoje, Jean-Pierre e a esposa são felizes em poder prover um lugar em sua casa onde asanças podem aprender sobre Deus. Conhecido como “Aprisco”, é um lugar em que asanças (e os pais) participam dos cultos de oração às quartas-feiras, do pôr do sol às sextas-

    iras, cultos divinos aos sábados e programas dos Desbravadores nas tardes de sábado. Jean-rre e família não fornecem apenas o alimento espiritual, mas também compartilham aseições. Aproximadamente 30 pessoas participam das reuniões e cinco foram batizadas.“Essa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”, diz Jean-Pierre. “Respondi ao

    amado e recebi essa bênção maravilhosa. Preciso dizer que não me arrependo da deci-o que tomei. Agora não mais existem barreiras em nossa família, somos unidos e muito ençoados.”Um dos projetos do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre é a construção de Apris-

    s, locais para acomodar as crianças, nas muitas ilhas do Sul do Pacífico, incluindo Va-atu. Muito obrigado por sua generosidade!

    AtividadePeça que os alunos escrevam, de modo anônimo, os tipos de tentações que mais enfren-

    tam e como lidam com elas. Encoraje-os a encontrar textos bíblicos que ajudem a lidar com essas dificuldades. Reúna as anotações e misture-as. Entregue uma anotação a cada pessoa, peça que a leia em voz alta e compartilhe o que aprendeu com as lutas das outras pessoas. Uma alternativa é fazer a atividade sem os papéis para escrever, convidando-os a enumerar as tentações que a maioria dos cristãos enfrenta. Incentive-os a compartilhar soluções bíblicas que dão esperança a quem enfrenta essas dificuldades.

    INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

    “É para você!” – parte 2Resumo da semana anterior: Jean-Pierre veio de uma família tradicional presbiteriana.

    Era líder em sua igreja, mas se casou com Lana, membro da Igreja Adventista. Durante anos, eles congregavam em igrejas e em dias separados, mas Jean-Pierre começou a se sentir desconfortável com assunto “sábado ou domingo”. Quando foi convidado a trans-portar pessoas de seu vilarejo para as reuniões evangelísticas realizadas na cidade, acei-tou e frequentou as reuniões a cada noite. Durante a terceira semana, Jean-Pierre aceitou o sábado e decidiu pedir o batismo.

    Na sexta-feira, durante o almoço, Jean-Pierre contou à esposa sobre sua decisão. Ele simplesmente disse: “Vou ser batizado amanhã!” Ela chorou de alegria, pois suas orações foram atendidas. Jean-Pierre estava feliz e em paz.

    Depois de contar à esposa, ele foi conversar com o pastor presbiteriano, que também era seu tio. “Tio”, ele disse: “sempre seremos uma família, você sempre será meu tio. Mas há algo que preciso lhe dizer e é importante que eu diga pessoalmente.”

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    Criatividade e atividades práticasPara o professor: Ser tentado não é pecado, mas ceder à tentação é pecado. A vida é cheia de tentações: trair o cônjuge; pegar um atalho para alcançar uma meta, sabendo que esse caminho prejudicará alguém; ignorar ou comprometer as expectativas do local de trabalho; negligenciar deliberadamente o relacionamento com Deus ou com Sua igreja. Comente com a classe sobre essas possíveis situações e como evitá-las.

    Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

    PASS

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    AplicaçãoPara o professor: Recapitule Mateus 3:13-17 e 4:1-11. A primeira passagem é uma afirmação forte e positiva da pessoa e da missão de Jesus, demonstrando que toda a Divindade está envolvida na Sua missão redentora. A segunda é um ataque, uma insinuação de dúvida, numa tentativa de desviar Jesus de Sua missão. Comente com a classe as questões a seguir:Que lições dessas duas passagens podem ser aplicadas às nossas lutas espirituais?Relembre uma experiência em que, num primeiro momento você estava convicto da direção de Deus e no momento seguinte temeu o ataque violento de Satanás. Como você lidou com essas situações?

  • 26 O Evangelho de Mat Abr l Mai l Jun 2016 27

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    Então, sentou-se do outro lado da mesa e disse: “Este é o momento de falar sobre o sábado e sobre a paz que sinto.” O tio continuou ouvindo como se soubesse o que o sobri-nho iria falar. “Hoje é sexta-feira. Amanhã serei batizado e guardarei o sábado.”

    Inicialmente, o tio ficou sem palavras. Finalmente, olhou com uma expressão séria e disse: “Você fez a escolha certa.” Ali estava um pastor guardador do domingo, falando isso! Jean-Pierre disse: “Muito obrigado! Era tudo o que eu precisava ouvir.”

    Em seguida, foi se encontrar com os outros presbíteros, com os quais havia convivido tão de perto. Falou a mesma coisa que disse ao tio, mas eles não acreditaram. Na tarde do dia seguinte, todos foram assistir ao batismo. Quando viram Jean-Pierre se dirigir ao tanque batismal, disseram: “É ele!” Todos ficaram sem palavras.

    Após o batismo, Jean-Pierre se aproximou daqueles presbíteros e contou-lhes sobre sua luta interior a respeito do sábado. Explicou como as apresentações bíblicas na PV14 o convenceram de que precisava parar de lutar contra a verdade. Então, fez um apelo para que seguissem seu exemplo.

    Convocado ao conselhoApós o batismo, o Conselho da Igreja Presbiteriana o convocou três vezes. Em cada

    reunião ele foi sabatinado e aconselhado a deixar a Igreja Adventista. Depois da terceira reunião Jean-Pierre disse: “Esta é a última vez que testemunharei. Acreditem em mim; eu estava buscando a verdade e a encontrei. A decisão que tomei é definitiva. Permanecerei assim até a volta de Jesus!”

    Então, segurou uma Bíblia e disse: “Este é o mesmo livro que vocês estão segurando. Peço que cada um de vocês leia, como eu o fiz, e considere o que está escrito. Jesus nos diz em João 14:15: ‘Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos’” (NVI).

    “Essas são palavras de Jesus”, ele disse. “É simples assim. O problema é que eu não guardava Seus mandamentos. Agora, tomei minha decisão e tenho paz. Sinto-me livre! Encontrei a verdade!”

    Ele insistiu: “Sigam o caminho que estou seguindo. Eu decidi e funciona. A angústia que eu sentia, não mais sinto. Jesus a retirou de mim. Experimentem, Ele não abandonará vocês. Ele é real. Ainda é tempo. Decidam-se antes que seja tarde demais!”

    Um dos presbíteros atendeu ao apelo de Jean-Pierre e, pouco tempo depois, foi batiza-do na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

    Alimentando as ovelhasHoje, Jean-Pierre e a esposa são felizes em poder prover um lugar em sua casa onde as

    crianças podem aprender sobre Deus. Conhecido como “Aprisco”, é um lugar em que as crianças (e os pais) participam dos cultos de oração às quartas-feiras, do pôr do sol às sextas- feiras, cultos divinos aos sábados e programas dos Desbravadores nas tardes de sábado. Jean- Pierre e família não fornecem apenas o alimento espiritual, mas também compartilham as refeições. Aproximadamente 30 pessoas participam das reuniões e cinco foram batizadas.

    “Essa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”, diz Jean-Pierre. “Respondi ao chamado e recebi essa bênção maravilhosa. Preciso dizer que não me arrependo da deci-são que tomei. Agora não mais existem barreiras em nossa família, somos unidos e muito abençoados.”

    Um dos projetos do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre é a construção de Apris-cos, locais para acomodar as crianças, nas muitas ilhas do Sul do Pacífico, incluindo Va-nuatu. Muito obrigado por sua generosidade!

    AtividadePeça que os alunos escrevam, de modo anônimo, os tipos de tentações que mais enfren-

    tam e como lidam com elas. Encoraje-os a encontrar textos bíblicos que ajudem a lidar com essas dificuldades. Reúna as anotações e misture-as. Entregue uma anotação a cada pessoa, peça que a leia em voz alta e compartilhe o que aprendeu com as lutas das outras pessoas. Uma alternativa é fazer a atividade sem os papéis para escrever, convidando-os a enumeratentações que a maioria dos cristãos enfrenta. Incentive-os a compartilhar soluções bíblicas que dão esperança a quem enfrenta essas dificuldades.

    INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

    “É para você!” – parte 2Resumo da semana anterior: Jean-Pierre veio de uma família tradicional presbiteria

    Era líder em sua igreja, mas se casou com Lana, membro da Igreja Adventista. Duraanos, eles congregavam em igrejas e em dias separados, mas Jean-Pierre começosentir desconfortável com assunto “sábado ou domingo”. Quando foi convidado a traportar pessoas de seu vilarejo para as reuniões evangelísticas realizadas na cidade, atou e frequentou as reuniões a cada noite. Durante a terceira semana, Jean-Pierre aceito sábado e decidiu pedir o batismo.

    Na sexta-feira, durante o almoço, Jean-Pierre contou à esposa sobre sua decisãosimplesmente disse: “Vou ser batizado amanhã!” Ela chorou de alegria, pois suas oraçforam atendidas. Jean-Pierre estava feliz e em paz.

    Depois de contar à esposa, ele foi conversar com o pastor presbiteriano, que tambera seu tio. “Tio”, ele disse: “sempre seremos uma família, você sempre será meu tiohá algo que preciso lhe dizer e é importante que eu diga pessoalmente.”

    Para o professor: Ser tentado não é pecado, mas ceder à tentação é pecadode tentações: trair o cônjuge; pegar um atalho parcaminho prejudicará alguém; ignorar ou comprometer as expectativas do local de trnegligenciar deliberadamente o relacionamento com Deus ou com Sua igreja. Comente cclasse sobre essas possíveis situações e como evitá-las.

    Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como r

    Para o professor: Recapitule Mateus 3:13-17 e 4:1-11. A primeirforte e positiva da pessoa e da missão de Jesus, demonstrando que tenvolvida na Sua missão redentora. A segunda é um ataquetentativa de desviar Jesus de Sua missão. Comente com a classe as questões a seguir:Que lições dessas duas passagens podem ser aplicadas às nossas lutas espirituais?Relembre uma experiência em que, num primeiro momento você estava convicto da dirde Deus e no momento seguinte temeu o ataque violento de Satanás. Como você lidou cessas situações?

  • r l Mai l Jun 2016 2928 O Evangelho de Mateus

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    Lição 3 9 a 16 de abril

    O Sermão do Monte

    bado à tarde Ano Bíblico: 2Sm 22–24

    ITURAS DA SEMANA: Mt 5–7; Rm 7:7; Gn 15:6; Mq 6:6-8; Lc 6:36; Mt 13:44-52;:5-10

    o livro de Êxodo, vemos Deus tirar os filhos de Israel do Egito, “batizá-los” no Mar Vermelho, conduzi-los pelo deserto durante 40 anos, operar sinais e mara-

    lhas e Se encontrar pessoalmente com eles no topo do monte, onde lhes deu a lei.No livro de Mateus, vemos Jesus sair do Egito, ser batizado no rio Jordão, ir ra o deserto durante 40 dias, operar sinais e maravilhas e Se encontrar pesso-

    mente com Israel no topo de um monte, onde ampliou aquela mesma lei. Jesus rcorreu a história de Israel, tornou-Se Israel e todas as promessas da aliança fo-m cumpridas nEle.O Sermão do Monte é a pregação mais poderosa de todos os tempos. Suas pa-

    vras influenciaram profundamente não só os ouvintes originais, mas a todos os e já ouviram suas mensagens transformadoras ao longo dos séculos.Contudo, não devemos apenas ouvir esse sermão; precisamos também apli-

    -lo. Nesta semana, além de estudar o que Jesus disse no Sermão do Monte t 5–7), estudaremos o que Ele disse em Mateus 13 a respeito de aplicar Suas

    lavras à nossa vida.

    Visite alguém que não tenha a assinatura da Lição da Escola Sabatinae incentive essa pessoa a adquirir o alimento espiritual.

    VERSO PARA MEMORIZAR: “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as mul-tidões maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7:28, 29).

    Ele voltara!

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    Andr

    é Br

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    li

    Até lá, fortaleça a vida espiritual, o relacionamento com Ele e aprofunde a confiança em Sua Palavra escrita.

    Resumo missionário • A palavra “Vanuatu” significa “Terra Eterna.”• Seu povo é oriundo principalmente da Melanésia, com mais de 115 culturas e idiomas.• Vanuatu era chamada de Novas Hébridas e se tornou república independente des-

    de 1980.• O país de Vanuatu é composto de 83 ilhas e está situado entre Fiji e a Nova Caledônia,

    cerca de 2.253 km ao leste da Austrália.

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    Resumo da Lição 3

    O Sermão do MonteTEXTO-CHAVE: Mateus 7:28, 29

    O ALUNO DEVERÁCompreender: O significado fundamental do Sermão do Monte.Sentir: O poder e as exigências do Mestre.Fazer: Administrar a vida segundo os princípios do Sermão do Monte.

    ESBOÇOI. Compreender: A mensagem central do Sermão do Monte

    A. Qual é o princípio da felicidade (bem-aventurança) na vida cristã? A que é com-parada a vida cristã? (Mt 5:3-16)

    B. Qual é a relação de Jesus com a lei? Como um cristão precisa se relacionar com ela? (Mt 5:17-28)

    C. Quais princípios devem governar a vida diária do cristão? (Mt 6:14-7:27)

    II. Sentir: O poder e os requerimentos específicos de CristoA. Como podemos internalizar os princípios apresentados nas bem-aventuranças?

    Como esse processo afeta a vida física, mental, social e espiritual?B. Em qual aspecto o ensino de Cristo acerca da lei era diferente do ensino dos fa-

    riseus? Como o ensino de Cristo sobre a lei influencia sua compreensão sobre a lei, o amor e a graça?

    III. Fazer: Adaptar a vida aos princípios do Sermão do MonteA. O que significa “ser perfeito como Deus é perfeito”? (Mt 5:48)B. Como organizar a vida em torno dos seguintes princípios: não se preocupar, não

    julgar, buscar e bater, andar no caminho estreito, dar frutos e edificar sobre a rocha? (Mt 6:25-7:27)

    RESUMO: O Sermão do Monte pode ser visto como uma constituição do reino de Deus. Nele, encontramos os princípios básicos que regulam o reino, e um mapa para a viagem de seus cidadãos. Descobrir os princípios e viver por meio deles é o desafio enfrentado pelos seguidores de Jesus.

    Ciclo do aprendizado

    Discussão de aberturaComente com os alunos as citações acima. Pergunte se os membros da classe conhecem

    tra definição da vida em geral, em termos sérios ou humorísticos. Após breve recapitulação, mente sobre a abordagem de Jesus quanto ao significado e propósito da vida, definidos no rmão do Monte.

    Comente com a classe1. O que Mateus 5:2-12 fala sobre a vida e seu significado?2. Jesus considerou o “amor” o centro e a obrigação suprema da vida (Mt 5:43-48). O que cisamos fazer para viver a vida em toda a sua plenitude?

    Comentário bíblicoer cristão significa ser feliz(Recapitule Mateus 5:1-12 com a classe.)O sermão começa com a bem-aventurança (felicidade) do cristão. Ao ir ao Salvador e experi-

    entar perdão e redenção do pecado, o cristão entra em uma nova experiência: das obras que zem frustração, para a graça que salva; do reino das trevas e do pecado para o reino da luz e ustiça; da maldição da morte para a bênção da vida. Essa nova vida requer um novo perfil aráter que se harmonize plenamente com as condições do reino.

    Jesus descreve esse perfil em termos de oito marcas principais da conduta cristã, cada uma las seguida de uma bênção. Esses oito traços não funcionam como um balcão de restauran-

    , em que as pessoas podem escolher os alimentos mais desejáveis. Todas essas oito qualida-s devem ser encontradas na vida de cada verdadeiro discípulo. Isso quer dizer que um cristão

    anso e misericordioso, humilde de espírito e puro de coração, chora e tem sede de justiça, é cificador e sofre perseguição. Como o grupo de nove frutos descritos por Paulo, ou nove as-ctos do fruto (Gl 5:22, 23), Jesus caracteriza o cidadão ideal de Seu reino como alguém que

    odos os oito traços. Assim, o cristão não tem a opção de escolher um traço e recusar os de-ais. Todos os traços da graça precisam existir nos cristãos como uma demonstração suprema

    mor verdadeiro e da graça salvífica de Cristo. Quando isso acontecer, as bênçãos virão: os ntes receberão o reino do Céu e herdarão a Terra; eles serão confortados e satisfeitos; alcan-

    rão misericórdia e verão a Deus; eles serão filhos de Deus.

    Focalizando as Escrituras: Mateus 5:43-48Conceito-chave para o crescimento espiritual: O Sermão do Monte considera o amor como o princípio básico do reino de Deus. Visto que Deus é amor (1Jo 4:7, 8), e porque Ele é o amor que enviou o Filho (Jo 3:16) para redimir os seres humanos, todos os homens e mulheres são exor-tados a amar os que não merecem amor: “Bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5:44, ARC). Onde há espaço para um amor tão radical, ali predomina o reino de Deus.Para o professor: O que é a vida? Essa pergunta tem preocupado as pessoas ao longo da História. Há muito tempo, Sócrates disse aos jovens de Atenas: “A vida sem reflexão não merece ser vivida.” Após refletir por um tempo, o poeta indiano Rabindranath Tagore, ganhador do prêmio Nobel, escreveu: “Dormi e sonhei que a vida era alegria. Acordei, e vi que a vida era serviço. Eu agi, e eis

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    Resumo da Lição 3

    O Sermão do MonteTEXTO-CHAVE: Mateus 7:28, 29

    O ALUNO DEVERÁCompreender: O significado fundamental do Sermão do Monte.Sentir: O poder e as exigências do Mestre.Fazer: Administrar a vida segundo os princípios do Sermão do Monte.

    ESBOÇOI. Compreender: A mensagem central do Sermão do Monte

    A. Qual é o princípio da felicidade (bem-aventurança) na vida cristã? A que é cparada a vida cristã? (Mt 5:3-16)

    B. Qual é a relação de Jesus com a lei? Como um cristão precisa se relacionar cela? (Mt 5:17-28)

    C. Quais princípios devem governar a vida diária do cristão? (Mt 6:14-7:27)

    II. Sentir: O poder e os requerimentos específicos de CristoA. Como podemos internalizar os princípios apresentados nas bem-aventur

    Como esse processo afeta a vida física, mental, social e espiritual?B. Em qual aspecto o ensino de Cristo acerca da lei era diferente do ensino dos

    riseus? Como o ensino de Cristo sobre a lei influencia sua compreensão sobrlei, o amor e a graça?

    III. Fazer: Adaptar a vida aos princípios do Sermão do MonteA. O que significa “ser perfeito como Deus é perfeito”? (Mt 5:48)B. Como organizar a vida em torno dos seguintes princípios: não se preocupar

    julgar, buscar e bater, andar no caminho estreito, dar frutos e edificar sobre a r(Mt 6:25-7:27)

    RESUMO: O Sermão do Monte pode ser visto como uma constituição do reino de Deusencontramos os princípios básicos que regulam o reino, e um mapa parseus cidadãos. Descobrir os princípios e viver por meio deles é o desafio enfrenpelos seguidores de Jesus.

    Ciclo do aprendizado

    Discussão de aberturaComente com os alunos as citações acima. Pergunte se os membros da classe conhecem

    outra definição da vida em geral, em termos sérios ou humorísticos. Após breve recapitulação, comente sobre a abordagem de Jesus quanto ao significado e propósito da vida, definidos no Sermão do Monte.

    Comente com a classe1. O que Mateus 5:2-12 fala sobre a vida e seu significado?2. Jesus considerou o “amor” o centro e a obrigação suprema da vida (Mt 5:43-48). O que

    precisamos fazer para viver a vida em toda a sua plenitude?

    Comentário bíblicoI. Ser cristão significa ser feliz

    (Recapitule Mateus 5:1-12 com a classe.)O sermão começa com a bem-aventurança (felicidade) do cristão. Ao ir ao Salvador e experi-

    mentar perdão e redenção do pecado, o cristão entra em uma nova experiência: das obras que trazem frustração, para a graça que salva; do reino das trevas e do pecado para o reino da luz e da justiça; da maldição da morte para a bênção da vida. Essa nova vida requer um novo perfil de caráter que se harmonize plenamente com as condições do reino.

    Jesus descreve esse perfil em termos de oito marcas principais da conduta cristã, cada uma delas seguida de uma bênção. Esses oito traços não funcionam como um balcão de restauran-te, em que as pessoas podem escolher os alimentos mais desejáveis. Todas essas oito qualida-des devem ser encontradas na vida de cada verdadeiro discípulo. Isso quer dizer que um cristão é manso e misericordioso, humilde de espírito e puro de coração, chora e tem sede de justiça, é pacificador e sofre perseguição. Como o grupo de nove frutos descritos por Paulo, ou nove as-pectos do fruto (Gl 5:22, 23), Jesus caracteriza o cidadão ideal de Seu reino como alguém que tem todos os oito traços. Assim, o cristão não tem a opção de escolher um traço e recusar os de-mais. Todos os traços da graça precisam existir nos cristãos como uma demonstração suprema do amor verdadeiro e da graça salvífica de Cristo. Quando isso acontecer, as bênçãos virão: os crentes receberão o reino do Céu e herdarão a Terra; eles serão confortados e satisfeitos; alcan-çarão misericórdia e verão a Deus; eles serão filhos de Deus.

    Focalizando as Escrituras: Mateus 5:43-48Conceito-chave para o crescimento espiritual: O Sermão do Monte considera o amor cprincípio básico do reino de Deus. Visto que Deus é amor (1Jo 4:7, 8), e porenviou o Filho (Jo 3:16) para redimir os seres humanos, todos os homens e mulheres são exortados a amar os que não merecem amor: “Bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vodeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5:44, ARC). Onde há espaço parum amor tão radical, ali predomina o reino de Deus.Para o professor: O que é a vida? Essa pergunta tem preocupado as pessoas ao longo da HistHá muito tempo, Sócrates disse aos jovens de Atenas: “A vida sem reflexão não merecApós refletir por um tempo, o poeta indiano Rabindranath Tagore, ganhador do prêmio escreveu: “Dormi e sonhei que a vida era alegria. Acordei, e vi que a vida era serviço. Eu ag

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    CompreensãoSomente para o professor: Ele é aclamado como “a essência do cristianismo”. É conhecido como a “carta magna do reino cristão”. É chamado o “manifesto do Rei”. Nenhuma descrição, por maior que seja, consegue captar a singularidade do Sermão do Monte. Esse sermão não fala a respeito de como somos salvos. Sua ênfase está na maneira pela qual uma pessoa salva deve viver. Apresenta o estudo a partir da expectativa de Cristo a respeito de como o cristão deve viver: feliz, com responsabilidade e de modo amoroso.

    que o serviço era a felicidade.” O filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, por outro lado, pareceu um tanto confuso e exclamou: “A vida não é um problema para ser solucionado, é uma realidade para ser experimentada.” Um indiano místico, de uma geração mais recente, exclamou: “A vida é um pote de picles sortidos”, e Shakespeare expressou a irrelevância de tudo isso: “A vida é [...] uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum.” Depois de todas essas reflexões contraditórias, e muitas outras semelhantes, a vida continua sendo um grande mistério, deixando perplexa a mente humana, até que ela encontre o Homem da Galileia. Jesus definiu a vida em termos do reino de Deus e apresentou os princípios desse reino no Sermão do Monte.

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    Pense nisso: A palavra grega makarios é traduzida como “bem-aventurado” em algumas versões e “feliz” em outras. O termo “bem-aventurado” enfatiza uma experiên-cia objetiva concedida aos salvos pelo próprio Deus. “Feliz” é o resultado de ser abençoado: uma experiência subjetiva pessoal. Os cristãos precisam ser felizes porque são abençoados. Devemos primeiro experimentar a atividade salvífica de Deus e só depois conseguiremos ser realmente felizes.

    II. Ser cristão significa viver com responsabilidade(Recapitular com a classe Mateus 5:13-42.)O Sermão do Monte é um convite para viver com responsabilidade em termos do que de-

    vemos ser e fazer.O que um cristão deve ser? Jesus tomou dois dos elementos mais simples da vida e ordenou

    aos cristãos que sejam como eles: sal e luz (Mt 5:13-16). O sal evita a deterioração e a luz disper-sa as trevas. Tanto o sal como a luz são propagados a outros, ensinando que a vida cristã não tem espaço para o egocentrismo: a humildade tem a precedência.

    Em primeiro lugar, o sal, como conservante ou condimento, silenciosamente permeia o ali-mento e entra em ação. De idêntico modo, os cristãos precisam permear a vida de quem esti-ver em sua esfera de atuação e se envolver na vida dessas pessoas. O envolvimento social e o testemunho espiritual são tarefas das quais os cristãos não devem fugir. Eles não podem recuar para ser eremitas nem escolher promover explosões emocionais irracionais.

    Em segundo lugar, Jesus ordenou que os cristãos sejam a luz do mundo: dissipar as trevas morais e espirituais; ser claros e transparentes no caráter e na confissão; nunca esconder a luz da verdade, mesmo diante da hostilidade e opressão; brilhar para que aqueles que estão em trevas vejam a luz eterna, que é Jesus.

    O que um cristão precisa fazer? Essa é a segunda pergunta acerca da vida com responsabili-dade. Como Autor da lei moral, Jesus não hesitou em exigir absoluta obediência à lei, por par-te de Seus seguidores. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5:17). “Cumprir”, na língua grega e no contexto do sermão do monte, não significa “eliminar”, mas “satisfazer”, “executar” e “mostrar seu pleno significado”.

    Cristo utilizou uma fórmula única para expandir e enfatizar as exigências da lei moral: “Foi dito [...] Eu, porém, vos digo.” Na fórmula de Jesus, assassinato não é apenas o ato de tirar a vida, mas ficar furioso, ferindo a honra e dignidade de alguém ao chamá-lo de “tolo”. O adultério não é apenas um ato externo, mas é também o desejo sexual interno. “Olho por olho” deve dar lu-gar ao novo princípio de não retribuir o mal com o mal (Mt 5:17-42). Desse modo, é definida a ordem cristã para a vida responsável.Pense nisso: Por que Jesus utilizou o sal e a luz para descrever como os cristãos devem viver

    com responsabilidade, cumprindo a lei moral?

    III. Ser cristão significa viver de modo amoroso(Recapitule com a classe Mateus 5:38-47.)Seja qual for nossa maneira de olhar para o Sermão do Monte, ele é, basicamente, uma ex-

    posição do amor. Deus é amor. Evidentemente, isso é um conceito bíblico. A Bíblia não concebe Deus como diferente do amor. Graça, misericórdia, justiça, providência e todas as demais qua-lidades que caracterizam o Ser divino e Sua atividade são possíveis apenas por causa da quali-dade principal: amor.

    Visto que Deus é amor (1Jo 4:8), é indiscutível que os filhos de Deus devem refletir esse amor. Jesus levou essa norma à posição mais alta e definiu o amor como um relacionamento que domina

    o somente os que creem como nós, da nossa comunidade e da nossa esperança, mas aqueles queo pertencem a esse grupo. Seu ensino atingiu um clímax triplo: “amar os inimigos”, “fazer o bems que nos odeiam” e “orar pelos que nos maltratam e perseguem” (Mt 5:44). A definição de amor desto insiste não em reciprocidade, mas em transcendência: amar os antipáticos, completa e incondi-nalmente, nos relacionamentos, nas ações e na adoração.

    Comente com a classeA ordem de que devemos ter uma vida amorosa é concluída com um dos dizeres mais di-

    eis do Mestre: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). ue significa essa ordem?

    Ordens negativas“Não acumule [...] tesouros na Terra” (Mt 6:19).“Não fique ansioso” (Mt 6:25-32); “Não julgue” (Mt 7:1-6).

    Ordens positivas“Ore” (Mt 6:5-13).“Busque, em primeiro lugar, o reino de Deus” (Mt 6:33, 34).“Peça, [...] busque, [...] bata” (Mt 7:7-12).“Edifique “sobre a rocha” (Mt 7:24-27).

    INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

    A igreja de vidro – parte 1Fiji está no centro das ilhas do Sul do Pacífico. A capital, Suva, é sede de várias tituições internacionais de ensino superior, como a Universidade, Escola de Medicina

    scola Técnica. Essas instituições atraem os melhores alunos de todo o Sul do Pacífico.Aproximadamente 500 estudantes adventistas estão matriculados nessas escolas. Eles

    reparam para atuar em cargos de liderança em seus países. Há pouco tempo, não via nenhuma igreja adventista, nenhum local em que esses jovens pudessem adorar a

    tividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

  • 38 O Evangelho de Mat Abr l Mai l Jun 2016 39

    Pense nisso: A palavra grega makarios é traduzida como “bem-aventurado” em alguversões e “feliz” em outras. O termo “bem-aventurado” enfatiza uma expericia objetiva concedida aos salvos pelo próprio Deus. “Feliz” é o resultado dabençoado: uma experiência subjetiva pessoal. Os cristãos precisam ser felporque são abençoados. Devemos primeiro experimentar a atividade salvífica Deus e só depois conseguiremos ser realmente felizes.

    II. Ser cristão significa viver com responsabilidade(Recapitular com a classe Mateus 5:13-42.)O Sermão do Monte é um convite para viver com responsabilidade em termos do qu

    vemos ser e fazer.O que um cristão deve ser? Jesus tomou dois dos elementos mais simples da vida e orden

    aos cristãos que sejam como eles: sal e luz (Mt 5:13-16). O sal evita a deterioração e a luz dispsa as trevas. Tanto o sal como a luz são propagados a outros, ensinando que a vida cristã ntem espaço para o egocentrismo: a humildade tem a precedência.

    Em primeiro lugar, o sal, como conservante ou condimento, silenciosamente permeimento e entra em ação. De idêntico modo, os cristãos precisam permear a vida de quem ever em sua esfera de atuação e se envolver na vida dessas pessoas. O envolvimento sociatestemunho espiritual são tarefas das quais os cristãos não devem fugir. Eles não podem recpara ser eremitas nem escolher promover explosões emocionais irracionais.

    Em segundo lugar, Jesus ordenou que os cristãos sejam a luz do mundo: dissipar as trmorais e espirituais; ser claros e transparentes no caráter e na confissão; nunca esconder a lda verdade, mesmo diante da hostilidade e opressão; brilhar para que aqueles que estão trevas vejam a luz eterna, que é Jesus.

    O que um cristão precisa fazer? Essa é a segunda pergunta acerca da vida com responsabdade. Como Autor da lei moral, Jesus não hesitou em exigir absoluta obediência à lei, por pte de Seus seguidores. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogvim para cumprir” (Mt 5:17). “Cumprir”, na língua grega e no contexto do sermão do monte, nsignifica “eliminar”, mas “satisfazer”, “executar” e “mostrar seu pleno significado”.

    Cristo utilizou uma fórmula única para expandir e enfatizar as exigências da lei moral: “dito [...] Eu, porém, vos digo.” Na fórmula de Jesus, assassinato não é apenas o ato de tirar a vimas ficar furioso, ferindo a honra e dignidade de alguém ao chamá-lo de “tolo”. O adultério né apenas um ato externo, mas é também o desejo sexual interno. “Olho por olho” deve dagar ao novo princípio de não retribuir o mal com o mal (Mt 5:17-42). Desse modo, é definidordem cristã para a vida responsável.Pense nisso: Por que Jesus utilizou o sal e a luz para descrever como os cristãos devem vi

    com responsabilidade, cumprindo a lei moral?

    III. Ser cristão significa viver de modo amoroso(Recapitule com a classe Mateus 5:38-47.)Seja qual for nossa maneira de olhar para o Sermão do Monte, ele é, basicamente, um

    posição do amor. Deus é amor. Evidentemente, isso é um conceito bíblico. A Bíblia não conceDeus como diferente do amor. Graça, misericórdia, justiça, providência e todas as demais qlidades que caracterizam o Ser divino e Sua atividade são possíveis apenas por causa da qudade principal: amor.

    Visto que Deus é amor (1Jo 4:8), é indiscutível que os filhos de Deus devem refletir esse amJesus levou essa norma à posição mais alta e definiu o amor como um relacionamento que domi

    não somente os que creem como nós, da nossa comunidade e da nossa esperança, mas aqueles que não pertencem a esse grupo. Seu ensino atingiu um clímax triplo: “amar os inimigos”, “fazer o bem aos que nos odeiam” e “orar pelos que nos maltratam e perseguem” (Mt 5:44). A definição de amor de Cristo insiste não em reciprocidade, mas em transcendência: amar os antipáticos, completa e incondi-cionalmente, nos relacionamentos, nas ações e na adoração.

    Comente com a classe A ordem de que devemos ter uma vida amorosa é concluída com um dos dizeres mais di-

    fíceis do Mestre: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). O que significa essa ordem?

    Ordens negativas“Não acumule [...] tesouros na Terra” (Mt 6:19).“Não fique ansioso” (Mt 6:25-32); “Não julgue” (Mt 7:1-6).

    Ordens positivas“Ore” (Mt 6:5-13).“Busque, em primeiro lugar, o reino de Deus” (Mt 6:33, 34).“Peça, [...] busque, [...] bata” (Mt 7:7-12).“Edifique “sobre a rocha” (Mt 7:24-27).

    INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

    A igreja de vidro – parte 1Fiji está no centro das ilhas do Sul do Pacífico. A capital, Suva, é sede de várias

    instituições internacionais de ensino superior, como a Universidade, Escola de Medicina e a Escola Técnica. Essas instituições atraem os melhores alunos de todo o Sul do Pacífico.

    Aproximadamente 500 estudantes adventistas estão matriculados nessas escolas. Eles se preparam para atuar em cargos de liderança em seus países. Há pouco tempo, não havia nenhuma igreja adventista, nenhum local em que esses jovens pudessem adorar a

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    O 4

    Criatividade e atividades práticasSomente para o professor: Mateus 6 e 7 contêm verdades poderosas, expressadas tan-to de modo negativo como positivo. Divida a classe em dois grupos: um para discutir as verdades negativas e outro, as positivas. Depois, reúna os grupos para compartilhar o que aprenderam com essas ordens.

    Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

    PASS

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    AplicaçãoPara o professor: O Sermão do Monte descreve de modo extraordinário a vida dos cidadãos do reino de Deus. Em uma nova exposição sobre essa experiência, Cristo nos incentiva a ir além da letra da lei e viver o espírito da lei. Portanto, a vida moral e espiritual do cristão precisa transcender o “não farás” e aceitar o “serás”. Tendo isso em mente, comente com a classe o que Jesus quis dizer com esta declaração: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos Céus” (Mt 5:20).

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    Liçã

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    Deus e levar seus amigos para comungar ou