resumo conceitual dos textos 1 e 2 arroyo (1)
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Arroyo - Conversas sobre o Ofício de Mestre
Conceitos – texto 1
• Memória – história construída, vivida, observada, lida e que contagia a
nossa formação – ofício = artífice, fazer qualificada, profissional
• Saber coletivo deixa marcas permanentes na prática educativa que são
insuperáveis (tecnologia, mídias, informática0
• Influência social e política criam a dualidade cultura docente X gestão do sistema de ensino
• Ação educativa / escola - descaracterizada em consequência de
interesses múltiplos (Mídia, empresários, família/organizações sociais,
comunidade, amigos da escola)
• Identidade da categoria - defesa da especificidade de seu saber fazer –
histórica, social e política.
• Aumento da qualificação
• Domínio de saberes, conhecimentos e competências que garantem o
direito de exercer a profissão.
Arroyo - Um modo de ser
Conceitos – texto 2Respostas conceituais
1) Porque é difícil ao professor (a) dissociar a vida pessoal da vida
profissional. Qual é a imagem que os professores têm de si mesmo?
O ser docente não se limita ao espaço escolar. Ser professor e
professora faz parte de nossa vida pessoal. Representamos um papel,
uma imagem social, traços marcantes, misturados...incômodos –
imagem social do magistério
2) Somos reflexo da imagem social construída sobre o nosso ofício ou
somos uma categoria construída socialmente? O que falta à nossa
categoria para sermos reconhecidos?
Somos reflexo da imagem social construída (imaginário coletivo), o que
falta para sermos reconhecidos e valorizados é um estatuto.
3) O texto faz a relação entre a imagem social atribuída para os diferentes
grupos de docentes (4 no total). Descreva-os.
Há imagens sociais e auto-imagens diversas do magistério.
Professor de educação infantil – imagem difusa, pouco
profissional, porque se valoriza mais o relacionamento,
comportamento. Deixa-se de lado a formação e atualizações.
Professor das 1ª séries da educação fundamental – imagem
mais definida, porém pouco profissional - competência para o
ensino das primeiras letras e contas associada ao lado “afetivo”
Professor de 5 a 8 série (6 ao 9 ano) e do Ensino Médio – possuem competência técnica em sua área (licenciados), não
conseguiram incorporar a figura do educador, condutor da
adolescência e juventude. Aflora a indefinição profissional,
pessoal e social.
Professor Nível Superior – docentes e seus saberes
ESTATUTOProfessor de educação infantil – reconhecimento no imaginário
social, sem estatuto definido
Professor das 1ª séries da educação fundamental – professora
primária, construída socialmente (pedagoga)
Professor de 5 a 8 série (6 ao 9 ano) e do Ensino Médio – saberes
intermediários, sem definição, sem estatuto.
Professor Nível Superior – “status” social reconhecido
4) Comente:
“O reconhecimento social de professores, não vem apenas de sua
reconhecida competência.... O reconhecimento social desses
profissionais acompanha o reconhecimento social do campo em que
trabalham dos sujeitos com que trabalham, ou dos valores a que sua
ação vincula.”
O reconhecimento social de profissionais, que trabalham
diretamente com pessoas não vem apenas de sua reconhecida
competência, mas do valor social dado ao cuidado da infância, à
formação da adolescência e da juventude.
Em outros países, o reconhecimento social do “mestre de escola”
deve-se ao valor dado à construção da república ou da identidade
nacional, a valores e representações sociais.
5) Romper com a imagem social construída historicamente é a solução
para o reconhecimento e a valorização do ofício de mestre? Explique
sua resposta.
O ofício de mestre faz parte do imaginário, onde se cruzam traços
sociais, afetivos, religiosos, culturais, ainda que secularizados. Alterar os
perfis, os traços profissionais herdados historicamente requerem um
cuidadoso projeto pedagógico e político. Sem esquecer, simplesmente
querer apagar, que ser professor é uma forma de ser, não temos o
direito de desprezar o entrecruzamento das identidades sociais e
pessoais.