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  • 8/18/2019 Resenha TSC

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    Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Departamento de Ciências Sociais

    Programa de Pós Graduação

      Teorias Sociais Clssicas

    Kelvis Leandro do Nascimento

    Prefácio à segunda edição

    Dur!"eim trata da import#ncia dos agrupamentos pro$issionais para odesempen"o da organi%ação social dos povos contempor#neos& ' autor 

    desconstrói a ideia da divisão do tra(al"o como responsvel do )stado

    an*mico +ur,dico da sociedade industrial& Por-ue este estado de anomia

     +ur,dico deve ser atri(u,do aos con$litos e desordens decorrentes do mundo

    econ*mico& Como nossa sociedade. a vida dos indiv,duos transcorre -uase

    toda no meio industrial e comercial. o e$eito disso / -ue parte da e0istência dos

    indiv,duos transcorre $ora de -ual-uer ação moral& 1s pai02es "umanas só sedetêm diante de uma $orça moral -ue elas respeitem&

    ' autor mostra o carter dissoluto dos agrupamentos pro$issionais e só

    conseguem se reunir em congresso -uando o assunto di% respeito a um

    interesse geral. mas esses congressos tem duração limitada. não so(revivem

    as circunst#ncias particulares -ue os suscitaram e. logo depois. se e0tinguem&

    's 3nicos agrupamentos -ue conservam sua permanência são os sindicatos.

    se+am eles de patr2es ou operrios. mas ainda são uma $orma rudimentar deorgani%ação pro$issional. por serem organi%aç2es privadas. sem autoridade

    legal e desprovida de regulamentação&

     1s organi%aç2es corporativas são importantes nas sociedades

    contempor#neas pela sua in$luencia moral capa% de conter o ego,smo e manter 

    os laços de solidariedade $orte entre os tra(al"adores& )ssa su(ordinação dos

    interesses particulares ao interesse geral / a própria $onte de toda atividade

    moral& 1 associação de indiv,duos com interesses em comum tem como

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    $unção4 $ormar com vrios um só todo. en$im. para levar +untos uma só vida

    moral& 1 corporação / o meio natural no seio do -ual devem se ela(orar a

    moral e o direito pro$issional& No entanto. para Dur!"eim. o sistema corporativo

    so$reu pro$undas trans$ormaç2es para se adaptar a sociedade moderna&

    5uando o mercado era local e apegada a seus costumes e. dessa $orma

    atendiam as suas necessidades& Com a e0pansão dos mercados sem ponto

    $i0o numa 3nica sede ou cidade e com uma clientela espal"ada por toda parte.

    as corporaç2es não tiveram $le0i(ilidade para suportar a re$orma e com o

    tempo $oram superadas&

    Prefácio à primeira edição

    ' o(+etivo da sociologia /. antes de tudo. criar uma ciência da moral e

    não uma moral cient,$ica& Uma ciência moral como m/todo cient,$ico& 's $atos

    morais são $en*menos como os outros e sendo assim. deve ser poss,vel

    o(serv6los. descrevê6los. classi$ica6los e procurar leis -ue os e0plicam& )ssa

    ciência não est em oposição a nen"uma esp/cie de $iloso$ia. por-ue se coloca

    num terreno di$erente& Ningu/m contesta as ciências $,sicas e naturais. nessesentido. reclamamos os mesmo direitos para a nossa ciência&

    ' autor destaca -ue o tra(al"o ser o de investigar a moral atrav/s de

    suas causas "istóricas e não no #m(ito transcendental. tra(al"o dos

    meta$,sicos& '(+eta6se -ue o m/todo de o(servação precisa de regras para

     +ulgar os $atos recol"idos. mas essas regras decorrem dos próprios $atos&

    Devemos nos encarregar de não admitir nen"uma e0plicação -ue não se

    (aseie em provas autênticas. e analisando os procedimentos com o m0imorigor& Neste pre$cio. aparece a verdadeira intenção na escrita da o(ra -ue / a

    de estudar as relaç2es entre a personalidade individual e a solidariedade

    social& Como. cada dia mais aut*nomo. o indiv,duo ainda necessita da

    sociedade7 5uest2es pertinentes ao estudo dessa relação representa

    principalmente o interesse dessa o(ra&

    Introdução

    O problema

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     1 divisão do tra(al"o e0iste desde a ind3stria. passando pelo comercio e at/ no

    meio agr,cola. e / vista pelos economistas como condição para o progresso&

    Tam(/m e0iste em outras reas da sociedade. em -ue as $unç2es são cada

    ve% mais especiali%adas& 1dam Smit" + o tin"a teori%ado e $oi. inclusive. o

    criador do termo& ' $en*meno "o+e / tão grande -ue / de con"ecimento de

    todos& 1 ind3stria moderna não tra% ilus2es. são vis,veis suas intenç2es de

    produ%ir mecanismos poderosos. dos grandes agrupamentos de $orças e

    capitais e. como conse-uência. a e0trema divisão do tra(al"o&

    Se antes uma pessoa poderia ser cientista. matemtico e geógra$o. por 

    e0emplo. no s/culo 898 isto + / rar,ssimo& ' cientista + passa a se restringir a

    uma 3nica pes-uisa. e as pro$iss2es se especiali%am nelas mesmas& 1omesmo tempo em -ue " a m0ima para se especiali%ar. " a m0ima

    contrria -ue a nega e leva a ideia de reali%ar. todos um mesmo ideal. e ainda

    possui autoridade& 1 o(ra estuda a divisão do tra(al"o em três partes de$inir a

    $unção da divisão do tra(al"o: as causas e condiç2es de -ue depende:

    classi$icar as principais $ormas anormais -ue ela apresenta&

    Referências bibliográficas

    DUR;mille& Da Divisão do Trabalho ocial& São Paulo4 =artins

    Fontes. ?@A@&