resenha

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FICHAMENTO O fichamento é uma técnica de trabalho intelectual que consiste no registro sintético e documentado das idéias e/ou informações mais relevantes (para o leitor) de uma obra científica, filosófica, literária ou mesmo de uma matéria jornalística. O fichamento consiste no resultado do trabalho de leitura = “relatório de leitura” (NUNES,1997) Fichar um texto significa sintetizá-lo, o que requer a leitura atenta do texto, sua compreensão, a identificação das idéias principais e seu registro escrito de modo conciso, coerente e objetivo. Pode-se dizer que esse registro escrito – fichamento – é um novo texto, cujo autor é o “fichador”, seja ele aluno ou professor. A prática do fichamento representa, assim, um importante meio para exercitar a escrita, essencial para a elaboração de resenhas, papers, artigos, monografias de conclusão de curso, etc. Importância do Fichamento É dada pela necessidade que tanto o estudante, como o docente e o pesquisador têm de manipular uma considerável quantidade de material bibliográfico, cuja informação teórica ou factual mais significativa deve ser não apenas assimilada, como também registrada e documentada, para

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FICHAMENTOO fichamento é uma técnica de trabalho intelectual que consiste no registrosintético e documentado das idéias e/ou informações mais relevantes (para o leitor) de uma obra científica, filosófica, literária ou mesmo de uma matéria jornalística.

O fichamento consiste no resultado do trabalho de leitura

=“relatório de leitura”

(NUNES,1997)

Fichar um texto significa sintetizá-lo, o que requer a leitura atenta do texto, sua compreensão, a identificação das idéias principais e seu registro escrito de modo conciso, coerente e objetivo.Pode-se dizer que esse registro escrito – fichamento – é um novo texto, cujo autor é o “fichador”, seja ele aluno ou professor.

A prática do fichamento representa,assim, um importante meio para

exercitar a escrita, essencial para aelaboração de resenhas, papers,

artigos, monografias de conclusão decurso, etc.

Importância do Fichamento

É dada pela necessidade que tanto o estudante, como o docente e o pesquisador têm de manipular uma considerável quantidade de material bibliográfico, cuja informação teórica ou factual mais significativa deve ser não apenas assimilada, como também registrada e documentada, para utilização posterior em suas produções escritas.

Ex.:• Iniciação à redação científica (primeiros trabalhos escritosque o acadêmico produz);• Textos para aulas, palestras ou conferências (no caso doprofessor); ou• Elaboração do TCC ou da dissertação de mestrado ou dorelatório de pesquisa do pesquisador.

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A principal utilidade da técnica de fichamento, portanto, é otimizar a leitura, seja na pesquisa científica – como enfatiza Pasold (1999) –, seja na aprendizagem dos conteúdos das diversas disciplinas que integram o currículo acadêmico, na Universidade.

De acordo com Henriques e Medeiros (1999, p.100), o fichamento objetiva:

a) identificar as obras consultadas;b) registrar o conteúdo das obras;c) registrar as reflexões proporcionadas pelo material de leitura;

d) organizar as informações colhidas.

Assim sendo, os fichamentos ou relatórios de leitura, além de possibilitar a organização dos textos pesquisados e a seleção dos dados mais importantes desses textos, funcionam como método de aprendizagem e memorização dos conteúdos, constituindo-se em instrumento básico para a redação de trabalhos científicos.

Propósitos do Fichamento Podem ser considerados dois tipos de fichamento:

Fichamento como exercício acadêmico -simples propósito de resumir um texto (resumo).Fichamento no contexto da pesquisa ou da revisão bibliográfica - está centrada num tema, a decisão sobre o que retirar de um texto ou de uma obra e registrar sob a forma de resumo ou de citação (resenha, artigo, monografia, seminário ou relatório de pesquisa).

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ProcedimentosSão variados os tipos de fichas que podemser criados, dependendo das necessidades de quem estuda ou pesquisa.

As fichas, sejam elas de cartolina ou depapel A-4, devem conter três elementos: cabeçalho: no alto da ficha ou da folha, à direita, um título que indica o assunto ao qual a ficha se refere; pode ser adotado o uso, após o título geral, de um subtítulo;

referência: o segundo elemento - referência completa da obra ou do texto ao qual a ficha se refere, elaborada de acordo com a (NBR 6023:2002) da ABNT;

corpo da ficha: o conteúdo propriamente dito, que variará conforme o tipo de fichamento que o estudante ou pesquisador pretenda fazer.

Tipos de Fichas Ficha BibliográficaDestina-se a documentar a bibliografiarelativa a um determinado assunto (breve

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indicação do conteúdo da obra ou suaimportância).

Ficha de LeituraDestina-se ao registro sintético do conteúdo(ou de parte do conteúdo) das obras lidas. Ocorpo da ficha consistirá no resumo da obra ou parte da obra que interessa ao fichador – deverá apresentar características de um resumo de qualidade...

Tipos de FichasFicha de LeituraCaracterísticas de um resumo de qualidade ou seja... ser sucinto, seletivo e objetivo; respeitar a ordem das idéias e fatos apresentados; utilizar linguagem clara, objetiva e econômica; apresentar uma seqüência corrente de frases concisas, diretas e interligadas. (SEVERINO, 2000, p. 47-61)

Tipos de Fichas

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Ficha de LeituraO corpo da ficha de leitura pode serorganizado de diferentes maneiras. Pode conter, apenas o resumo das idéias do autor e nenhuma citação ou comentário pessoal do fichador, ou então... Pode apresentar o resumo, que sintetiza oconteúdo, e as citações, ou seja, transcrições mais significativas de trechos do conteúdo, sempre entre aspas e com indicação da respectiva página, o que tornaria a ficha mais completa.

Exemplo de Ficha Bibliográfica

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RESENHA CRÍTICAA resenha crítica consiste naapresentação sucinta e apreciação críticado conteúdo de uma obra, ou seja,compreende o resumo e o comentário deuma obra científica ou literária.A resenha deve levar ao leitor informações

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objetivas sobre o assunto de que trata aobra, destacando a contribuição do autor:abordagem inovadora do tema ouproblema, novos conhecimentos, novasteorias.

RESENHA CRITICA Portanto, a resenha deve conter:– o resumo das idéias principais da obra;– uma apreciação crítica das informaçõesapresentadas e da forma como foramexpostas e de sua avaliação;

uma justificativa da apreciação realizada.

PropósitoQuando realizada como um trabalhoacadêmico, tem o propósito de exercitar acapacidade de compreensão e de crítica doestudante.

RESENHA CRITICA

Mediante a leitura do resumo da obra e de suaavaliação, que a resenha possibilita, oprofissional ou o estudante a decidir sobre aconveniência ou não de ler (ou adquirir) a obra.

ProcedimentosA resenha crítica deve abranger umconjunto determinado de informações, demodo a cumprir sua finalidade.

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O roteiro a seguir baseia-se no modeloapresentado por Lakatos e Marconi (1991,p. 245-246):

RESENHA CRITICA

Referência: autor(es); título; edição; local, editora edata de publicação; número de páginas; preço. Credenciais do autor: informações gerais sobre oautor e sua qualificação acadêmica, profissional ouespecializada, títulos, cargos exercidos, obraspublicadas. Resumo da obra: resumo das idéias principais,descrição breve do conteúdo dos capítulos ou partesda obra. (As perguntas seguintes são orientadoras:de que trata a obra? O que diz? Qual suacaracterística principal? Requer conhecimentosprévios para entendê-la?).

RESENHA CRITICA(LAKATOS; MARCONI, 1991)

Conclusão do autor: o autor apresenta (ou não)conclusões? Caso apresente, quais são elas?Onde se encontram (no final da obra ou no finaldos capítulos)? Quadro de referências do autor: a que correntede pensamento o autor se filia? Que teoria oumodelo teórico apóia seu estudo? Crítica do resenhista (apreciação):a) como se situa o autor da obra em relação àsescolas ou correntes científicas ou filosóficas; emrelação ao contexto social, econômico, político,histórico, etc.?RESENHA CRITICA

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(LAKATOS; MARCONI, 1991) Crítica do resenhista (apreciação):b) quanto ao mérito da obra: qual a contribuiçãodada? As idéias são originais, criativas? Aabordagem dos conhecimentos é inovadora?c) quanto ao estilo: é conciso, objetivo, claro,coerente, preciso? A linguagem é correta?d) quanto à forma: é lógica, sistematizada? Utilizarecursos explicativos (ilustrações, exemplos,gráficos, desenhos, figuras, etc.)?e) a quem se destina a obra: grande público,especialistas, estudantes?RESENHA CRITICA(LAKATOS; MARCONI, 1991)Nem sempre é possível ou necessário darresposta a todas as perguntas ou itens relacionadosanteriormente, o que muitas vezes depende da obraresenhada, bem como da finalidade ou destino daresenha.Para fins de trabalhos acadêmicos, no entanto,são indispensáveis os seguintes tópicos:RESENHA CRITICA a referência (dispensado item sobre preço da obra); o resumo da obra; as conclusões do autor; seu quadro de referências; a crítica do resenhista.RESENHA CRITICAO resenhista poderá (ou não) dar umtítulo a sua resenha; se optar porintitular, o título deverá guardar estreita

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relação com algum atributo ou idéiamais destacada da obra, segundo apercepção do resenhista.RESENHA CRITICAA elaboração de uma resenha crítica requera aquisição gradativa, pelo estudante, decompetências de leitura, análise e interpretação detextos científicos.As diretrizes metodológicas que seguem,baseadas em Severino (2000, p. 51-57), têm opropósito de organizar, sistematizar a abordagemde textos teóricos, com vistas a obter o melhorproveito de seu estudo, tanto como preparo para aelaboração de resenhas, como de outros trabalhosacadêmicos.RESENHA CRITICAA análise textual: etapa em que o estudantefaz uma leitura atenta, porém corrida, do textopara identificar seu plano geral; buscar dadossobre o autor, sobre o vocabulário (conceitos,termos fundamentais à compreensão do texto), osautores citados, marcar e esquematizar as idéiasrelevantes.Diretrizes Metodológicas(SEVERINO, 2000)A análise temática: procura interrogar eidentificar do que fala o texto e qual o tema de quese trata: como o autor problematiza o tema? Queposição assume? Como expõe passo a passo seupensamento, ou seja, como se processa seuraciocínio e argumentação? Qual é a idéia

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central? Quais as idéias secundárias?Diretrizes Metodológicas(SEVERINO, 2000)A análise interpretativa: o estudante procuratomar uma posição a respeito das idéiasenunciadas, explora sua fecundidade e mantémum diálogo com o autor. Procura estabelecer umaaproximação, associação e/ou comparação comas idéias temáticas afins e com os autores quetenham desenvolvido a mesma ou outraabordagem do tema.Diretrizes Metodológicas(SEVERINO, 2000)A análise crítica: o estudante formula um juízocrítico, avaliando o texto pela sua coerênciainterna, quer dizer, pela maneira como o autordesenvolve e aprofunda o tema. Avalia tambémsua originalidade, alcance, validade e contribuiçãoà discussão do problema.Diretrizes Metodológicas(SEVERINO, 2000)As análises textual e temáticaservem de base para a elaboraçãodo resumo, trabalho acadêmicodistinto da resenha, o qual, noentanto, constitui uma etapa dotrabalho de elaboração da resenha.Diretrizes Metodológicas(SEVERINO, 2000)Apresentação da ResenhaComo trabalho acadêmico, a resenha

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deve apresentar a seguinte estrutura:- Folha de rosto: é a folha que apresenta oselementos essenciais à identificação do trabalho.- Texto: a referência bibliográfica da obraresenhada deverá ser apresentada no início dotexto. A redação da resenha obedecerá, o roteiroproposto por Lakatos e Marconi (1991).Nas resenhas de boa qualidade o texto éharmonioso, sucinto e de fácil leitura.Apresentação da Resenha- Referências: caso o resenhista tenha se validode outras obras para fundamentar a análise daobra resenhada, esse item é obrigatório, devendoser organizado segundo a NBR 6023:2002.A resenha é um trabalhoacadêmico geralmente poucoextenso e pouco ou nadasubdividido, o sumário é elementodispensável.RELATÓRIORELATÓRIOIncluiu-se o relatório entre os tipos detrabalhos acadêmico-científicos por ser umamodalidade de trabalho escrito solicitada comalguma regularidade ao aluno de graduação, emdiversas disciplinas, com vistas a um conjuntobastante variado de propósitos pedagógicos,geralmente relacionados a atividades práticas...Visitas, viagens de estudo, experimentos ou testes de

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laboratório, observação de eventos, aplicação de umadeterminada técnica, realização de uma intervençãoou procedimento especializado, etc.RELATÓRIORelatório é, então, uma narração,descrição ou exposição de um evento qualquer(algo que ocorreu e foi observado, algo que foirealizado), de uma prática ou de um conjunto depráticas, até mesmo de um objeto.Vale salientar o detalhamento como umacaracterística do relatório, pois os termosminuciosa e circunstanciada são usados paraqualificar a descrição das definições/conceito. ConceitoRELATÓRIOO relatório é um documento através do qualum profissional ou acadêmico faz o relato de suaprópria atividade ou do grupo ao qual pertence.O objetivo é comunicar ao leitor a experiênciaacumulada pelo autor (ou pelo grupo) narealização do trabalho e os resultados obtidos.Dessa forma, na elaboração deum relatório, qualquer que seja seutipo, a preocupação maior deve estarvoltada para a eficiência dacomunicação.RELATÓRIO PropósitosRelatórios podem ter os mais diversos propósitos: observações de campo;

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procedimentos técnicos; visitas; viagens inspeções; verificações; medições; auditorias; avaliações; vistorias, etc.; (MARCONI; LAKATOS, 1999; SEVERINO, 2000).Tipos de RelatóriosClassificados segundo a Estruturae à Função Quanto à estrutura - (partes componentes),podem apresentar diferentes níveis deformalidade (relatório formal – relatório informale semi-informal)Relatório formal - aquele que segue todas asnormas de um trabalho técnico, tem forma deapresentação rigorosa, trata de assunto complexo e sedestina a grandes audiências, como, por exemplo, orelatório de uma Secretaria de Estado.Tipos de RelatóriosRelatório informal - trata de um único assunto, têmpoucas páginas (às vezes uma única) e umaapresentação breve.Relatório semi-informal - de alguma extensão (5 a

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15 páginas ou pouco mais), que já requerem umaapresentação técnica, tratam de assunto de certacomplexidade e apresentam conclusões ourecomendações fundamentadas em dados.Tipos de Relatórios Quanto à função – os relatórios podem serinformativos ou analíticos.Os relatórios informativos transmitem informaçõessem analisá-las ou fazer recomendações; são poucoextensos e, portanto, informais ou semi-informais.Subdividem-se em:- relatório informativo de progresso: trata doandamento de uma atividade ou ação; pode ser periódico(mensal, semestral, anual) ou abranger um período detempo maior, demarcado, por exemplo, pelo início etérmino de uma determinada ação ou projeto.Relatórios Informativos Subdividem-se:- relatório informativo de posição ou de status:descreve ocorrências ou fatos relativos a umdeterminado momento, ou em data previamenteestabelecida (ex.: relatório sobre a situação dos estoquesde uma empresa);- relatório informativo narrativo: faz o registro de

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ocorrências ou eventos; nessa modalidade encontram-seos relatórios de viagem, de visita e os relatóriosadministrativos.Os relatórios analíticos são aqueles cujo propósitoconsiste em analisar fatos ou informações eapresentar conclusões e recomendações comodedução da análise realizada.RELATÓRIO ProcedimentosA elaboração de um relatório se inicia por umareflexão sobre sua finalidade, para isso são úteistrês perguntas: o que deve ser relatado? Da resposta a esta perguntaresulta um roteiro ou esquema do conteúdo do relatório; para quem deve ser relatado? Esta pergunta pode ajudara decidir quanto ao tipo de relatório (formal, informal ou semiinformal),nível de complexidade e aprofundamento doconteúdo, estilo da redação, etc.; por que deve ser relatado? Esta pergunta auxilia a decidirse o relatório será informativo ou analítico e a esclareceraspectos relativos à abordagem e tratamento das

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informaçõese/ou conclusões e recomendações a serem apresentadas.RELATÓRIORoteiros para o corpo do relatório1º Roteiro (relatório formais)A – Elementos pré-textuaisB – Elementos textuais1 Dados de identificação ( - quando e onde: identificam olocal e a data em que a atividade relatada foi realizada; - o quê:identifica a atividade realizada).2 Finalidade da atividade3 Descrição da atividade4 Conclusões/recomendações5 Assinatura do(s) autor(es)C – Elementos pós-textuais (Referências - caso existam;Apêndices / Anexos)RELATÓRIORoteiros para o corpo do relatório2º Roteiro (relatório semi-informal / informal)1 Dados de identificação2 Descrição do problema3 Aparelhagem ou equipamento4 Procedimento(s)5 Resultado dos testes6 Análise dos resultados7 Conclusões

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ReferênciasApêndices / AnexosRELATÓRIOÉ importante lembrar que o roteiro do relatóriodeve ser adaptado às necessidades da disciplinaou aos propósitos da atividade realizada.A melhor maneira de relatar a seqüênciade desenvolvimento de uma atividade écuidar para que a exposição seja clara, oestilo simples, preciso e objetivo,marcado pelo uso de termos técnicosadequados, pela correção da linguagem,pela ausência de períodos longos,detalhes desnecessários, adjetivaçãoexcessiva.MEMORIALMEMORIAL ConceitoPara Severino (2000), o memorial é umaautobiografia em que se articulam os dados docurriculum vitae, configurando uma narrativa histórica ereflexiva sobre a trajetória acadêmico-profissional doautor.É elaborado com base numa percepçãoqualitativa e significativa do caminho percorrido quecaracteriza a história do autor.MEMORIAL ConceitoÉ elaborado com base numa percepçãoqualitativa e significativa do caminho

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percorridoque caracteriza a história do autor. Consiste,portanto, em um relato circunstanciado,minucioso e analítico das atividades profissionaisdesenvolvidas pelo autor. ProcedimentosPara a elaboração do memorial é precisoconsiderar as seguintes sugestões:- deve-se adotar a forma de um relato cronológico,analítico e crítico, situando os fatos e acontecimentosno contexto sociocultural mais amplo, caracterizando ahistória particular do autor;- recomenda-se que o memorial seja elaborado naprimeira pessoa do singular, o que permite ao autorenfatizar o mérito de suas realizações;- deve-se sintetizar a narrativa dos eventos menosmarcantes e dar ênfase aos mais significativos acritério do autor e à luz das finalidades do própriomemorial; Procedimentos- utilizam-se subdivisões com tópicos/títulos paramarcar as etapas da trajetória percorrida, ou paradestacar os aspectos ou fatos mais significativos,estruturando dessa forma o memorial;- finaliza-se o memorial com a indicação dos rumos queo autor pretende assumir, de forma a evidenciar suaarticulação com a história pré-relatada.Embora o memorial seja caracterizado

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comoum relato reflexivo e avaliativo de um caminhopercorrido pelo autor, tanto em sua formaçãocomo em sua profissão, é indispensável queesse relato contenha informações referentes a: ProcedimentosInformações referentes à:- formação, aperfeiçoamento e atualização:cursos, estágios de aperfeiçoamento,especialização e atualização, participação emcongressos, simpósios, seminários e outroseventos;- ensino: desempenho didático, orientação demonografias, dissertações, teses e pesquisas deiniciação científica; ProcedimentosInformações referentes à:- atividades técnico-científicas, artísticoculturais e de prestação de serviçosespecializados: produção científica, técnica ouartística, resultados de pesquisas, cursos eatividades de extensão, participação em bancasexaminadoras, prestação de consultoriaespecializada;- atividades de administração: participação em

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órgãos colegiados, comitês executivos, científicosou tecnológicos no âmbito federal, estadual,municipal ou privado, exercício de funções dedireção, coordenação e/ou assessoramento.