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JUNHO DE 2019 RELATÓRIO FINAL ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA NOVA MEDICAL SCHOOL UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA UC: ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE REGENTE: PROFESSOR DOUTOR RUI MAIO ORIENTADOR: DR. DIOGO ALBERGARIA DISCENTE: MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 ANO LECTIVO: 2018/2019

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JUNHO DE 2019

RELATÓRIO FINAL

ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA

NOVA MEDICAL SCHOOL

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

UC: ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE

REGENTE: PROFESSOR DOUTOR RUI MAIO

ORIENTADOR: DR. DIOGO ALBERGARIA

DISCENTE: MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313

ANO LECTIVO: 2018/2019

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MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 1

“A formação dos Médicos deve ser uma prioridade das sociedades desenvolvidas, pois e

essencial para a saude e bem-estar das populacoes. A sua concretizacao exige recursos

amplos e diversificados, impoe periodos prolongados de educacao cientifica e profissional

e a Sociedade espera e exige do Medico, competencia e actualizacao permanente dos

conhecimentos, isto e, aprendizagem continua, para a vida. Poucas profissoes tem este

percurso de exigência, pessoal e institucional e as Sociedades, cada vez mais, exigem

confirmacao da competencia profissional dos médicos que as servem.”

Professor Doutor Jose Fernandes e Fernandes

Diretor da Faculdade de Medicina de Lisboa

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ÍNDICE

INTRODUCAO ....................................................................................................................................................... 3

ESTÁGIOS PARCELARES ......................................................................................................................................... 4

ESTÁGIO PEDIATRIA .......................................................................................................................................................... 4

ESTÁGIO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ........................................................................................................................... 4

ESTÁGIO PSIQUIATRIA ...................................................................................................................................................... 5

ESTÁGIO MEDICINA GERAL E FAMILIAR ........................................................................................................................... 6

ESTÁGIO MEDICINA .......................................................................................................................................................... 7

ESTÁGIO CIRURGIA ........................................................................................................................................................... 7

OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................................................................ 8

REFLEXÃO CRITICA ................................................................................................................................................ 9

ANEXOS ............................................................................................................................................................. 11

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MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 3

INTRODUCAO A Unidade Curricular “Estágio Profissionalizante” consiste num estágio de natureza profissional, com um

total de 54 ECTS, que integra a estrutura do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da NOVA

Medical School | Faculdade de Ciências Médicas (NMS|FCM), da Universidade Nova de Lisboa. Esta está

organizado em seis estágios parcelares – Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Mental, Medicina Geral

e Familiar, Medicina e Cirurgia - em sistema de rotação.

O documento “O Licenciado Médico em Portugal - Core Graduates Learning Outcomes Project”1

estabelece que “Os licenciados ao terminarem a educação médica pré-graduada devem comportar-se de

modo a serem guiados pelos valores e virtudes fundamentais associados ao exercício da prática”,

descrevendo um conjunto de conhecimentos, aptidões e atitudes profissionais nucleares. Posto isto, e tendo

como base este documento, propus-me a alcançar no final do Estágio Profissionalizante os seguintes

objetivos: demonstrar o conhecimento das ciências básicas e clínicas e a capacidade de utilizar esse

conhecimento com eficácia na análise e solução dos problemas clínicos comuns; ser capaz de avaliar os

doentes e gerir adequadamente os seus problemas médicos, isto é: efetuar uma história clínica abrangente

e um exame físico detalhado, identificar corretamente os problemas médicos dos doentes; formular uma

hipótese precisa no que respeita às causas e soluções dos problemas, desenvolver as estratégias apropriadas

para explorar as hipóteses colocadas e implementar um plano de gestão para lidar com os problemas

identificados; saber utilizar uma abordagem centrada no doente do decorrer da sua avaliação e tratamento,

que leve em consideração as suas crenças culturais, atitudes e comportamentos; demonstrar conhecer os

conceitos fundamentais da prevenção da doença e promoção da saúde a nível do doente individual e das

populações, incorporando-os, quando apropriado, nos planos de tratamento; conseguir aplicar princípios

éticos e standards a todos os aspetos da prática médica, incluindo o exercício dentro dos limites da sua

própria competência de forma a garantir que os doentes não sejam expostos a riscos desnecessários;

demonstrar comportamento profissional a nível pessoal e interpessoal; comunicar eficazmente com os

doentes, famílias, pessoal médico e outros profissionais envolvidos na prestação dos cuidados de saúde;

utilizar eficazmente a tecnologia de informação para avaliar e interpretar criticamente os dados biomédicos

na avaliação e seleção do melhor tratamento para o doente.

O presente relatório apresenta uma síntese dos elementos que considero representativos dos estágios

nas diferentes áreas clínicas e uma reflexão crítica final.

1“O Licenciado Medico em Portugal - Core Graduates Learning Outcomes Project”, Faculdade de Medicina de Lisboa, julho 2005

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ESTÁGIOS PARCELARES

ESTÁGIO PEDIATRIA

10.09 A 4.10.2018 (4 SEMANAS)

O estágio de Pediatria teve lugar no serviço de Infecciologia do Hospital D. Estefânia, durante o qual fui

tutorada pela Dra. Catarina Gouveia. Acompanhei a minha tutora na consulta de Infecciologia, na consulta

de Infecto-ortopedia, na enfermaria de Infecciologia e no Serviço de Urgência (SU). Na enfermaria, a

observação dos doentes juntamente com os Internos e a elaboração de notas de entrada e de alta

representavam as minhas tarefas diárias. Nas reuniões de serviço, assisti à discussão de casos complexos e

que, como tal, envolviam o conhecimento de diferentes subespecialidades da Pediatria.

Um dia por semana era passado no SU, onde efetuei autonomamente a colheita da anamnese e o exame

físico e ainda intervim na discussão das hipóteses diagnósticas das crianças e adolescentes observados.

No workshop de Urgências Pediátricas tivemos a oportunidade de simular a abordagem de situações

clínicas baseadas em casos reais num manequim pediátrico avançado.

De forma complementar à Pediatria, contactei com a especialidade de Imunoalergologia através de um

período de consulta e uma aula teórico-prática, tendo apreendido os princípios gerais da abordagem e

tratamento da patologia alérgica e, em particular, da anafilaxia na aula.

ESTÁGIO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

8.10 A 2.11.2018 (4 SEMANAS)

O estágio clínico de Ginecologia e Obstetrícia, subdividido nas vertentes de Ginecologia (2 semanas) e

Obstetrícia (2 semanas), desenrolou-se na Maternidade Dr. Alfredo da Costa que integra o Centro Hospitalar

Universitário de Lisboa Central (CHULC), sob a tutoria da Dra. Patrícia Amaral e do Dr. Gonçalo Cardoso.

No enquadramento da Ginecologia, assisti às consultas de Ginecologia Geral, de Uroginecologia e de

Planeamento Familiar, durante as quais tive a possibilidade de praticar o exame mamário e ginecológico e

procedimentos como a colheita para citologia do colo. A consulta de Uroginecologia alertou-me para a

importância de valorizar as queixas de incontinência urinária e de prolapso de órgãos pélvicos, dado que têm

um grande impacto na qualidade de vida da mulher e podem ser minoradas com tratamento adequado.

Nas últimas duas semanas acompanhei o Dr. Gonçalo Cardoso na sua atividade diária na Obstetrícia,

pelo que passei pela consulta externa, pela enfermaria e pelo bloco operatório (BO). Assim, assisti a consultas

especializadas - consulta de Infertilidade, de Alto Risco e de Gémeos -, tendo aprendido as noções gerais da

abordagem da mulher e da grávida em circunstâncias particulares e usufruído de grande autonomia na

realização do exame pélvico, inspeção abdominal, auscultação da frequência cardíaca fetal, colheita de

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MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 5

exsudado para rastreio do Streptococcus B e preenchimento do Boletim de Saúde da Grávida.

Adicionalmente, frequentei as enfermarias do Serviço de Medicina Materno-Fetal (SMMF) e do Puerpério.

No SMMF, contactei com os principais problemas médicos da grávida, sendo que os três mais frequentes

foram: ameaça de parto pré-termo e restrição do crescimento fetal.

Neste estágio estive no BO em diversos contextos: urgência, cirurgias de uroginecologia e ainda cirurgias

obstétricas. Gostaria de salientar que a vivência do BO foi essencial para consolidar aspetos relativos ao

processo de desinfeção e ao reconhecimento dos instrumentos cirúrgicos utilizados, já que participei em

várias cesarianas como 2ª ajudante.

No SU, e nas suas diferentes valências, tive um papel ativo na observação das pacientes, o que

compreendia a realização do exame objetivo e, por vezes, de ecografia ginecológica. Tive ainda o prazer de

presenciar numerosos partos eutócicos e distócicos, e também acompanhar os vários procedimentos que

podem ser realizados no decorrer do trabalho de parto: anestesia, cardiotocografia intraparto, episiotomia

e posterior episiorrafia, clampagem do cordão umbilical, dequitadura e gasimetria do cordão umbilical.

No workshop que teve lugar no final do período do estágio, apresentei o tema “Mola Hidatiforme –

Abordagem e Planeamento Familiar” em conjunto com as minhas colegas de grupo.

ESTÁGIO PSIQUIATRIA

5 A 30.11.2018 (4 SEMANAS)

O estágio prático na aérea clínica de Saúde Mental foi desenvolvido no Hospital de Dia do Centro

Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL) sob tutoria do Dr. Rui Durval.

Os primeiros dois dias foram reservados a seminários teórico-práticos. No primeiro dia, foram expostos

casos clínicos representativos dos principais motivos de recorrência à urgência de psiquiatria para discussão

com a turma. O segundo seminário sobre “Estigma na Doenca Mental e Programas para pessoas com Doenca

Mental Grave” transformou a minha perspetiva sobre a pessoa com doenca mental, pelo que espero

contribuir, a partir de agora, para a sua minoração.

Em relação à componente prática, tenho a referir que, uma vez que no desenvolvi o estágio de

Psiquiatria integrante do currículo do 5º ano do MIM em Pedopsiquiatria, este estágio constituiu o meu

primeiro contacto com a psiquiatria de adultos.

Considerando o tempo no Hospital de Dia, assistia semanalmente às reuniões do serviço, de forma que

acompanhei a evolução clínica dos doentes que se encontravam neste regime de internamento e pude

compreender a dinâmica da equipa multidisciplinar que os seguia.

Na consulta de psiquiatria, onde passei parte significativa do meu estágio, os diagnósticos mais

frequentes foram a perturbação depressiva e a perturbação afetiva bipolar. Neste cenário, foi possível

perceber que a patologia psiquiátrica é transversal a todas as faixas etárias. Um dos principais aspetos da

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consulta era o ajuste terapêutico, sempre procurando o melhor equilíbrio benefício/efeitos adversos, com

especial atenção aos que mais impacto tinham na qualidade de vida do doente. A discussão dos doentes e

revisão das opções terapêuticas farmacológicas com o meu tutor, bem como a observação das técnicas de

entrevista clínica, específicas desta especialidade, foram importantes momentos de aprendizagem.

A elaboração história clínica foi uma ocasião para praticar as técnicas de entrevista, o exame do estado

mental e o raciocínio clínico na elaboração das hipóteses diagnósticas.

Complementarmente, participei no “Grupo Psicoterapeutico Aberto do CHPL” que recebe pessoas com

diversas e múltiplas doenças psiquiátricas e problemas emocionais e de saúde mental, de uma forma aberta

e pouco burocratizada. Esta experiência foi verdadeiramente interessante dada a partilha de ideias que

surgiu entre os participantes na sessão.

No SU de Psiquiatria do Hospital de S. José (HSJ), polo do CHULC, contactei com a fase aguda da patologia

psiquiátrica e com a abordagem de doentes agitados. Nestas circunstâncias, apesar da entrevista ter de ser

sumária, é fundamental entrevistar a família para obter todos os dados anamnésicos relevantes. Verifiquei

ainda a importância do contributo da Psiquiatria na avaliação de doentes a cargo de outras especialidades.

A nível formativo, estive presente nas sessões do internato médico e ainda numa sessão da SuperVisão,

um momento formativo também dirigido aos internos da especialidade mas que se distinguia pelo seu

ambiente mais informal, propiciando a discussão e troca de ideias sobre os temas apresentados.

ESTÁGIO MEDICINA GERAL E FAMILIAR

3.12.2018 A 11.01.2019 (4 SEMANAS)

O estágio clínico de Medicina Geral e Familiar (MGF) decorreu na USF Alfa Beja sob orientação da Dra.

Inês Gordilho, que acompanhei diariamente nas consultas de Saúde de Adultos, Planeamento Familiar, Saúde

Infantil, Saúde Materna, Doença Aguda e as Visitas Domiciliárias.

Ao longo destas quatro semanas aprendi fazendo, uma vez que tive a oportunidade de realizar quase

autonomamente a consulta, o que aconteceu de forma progressiva e sempre tutelada. Tal compreendia a

identificação dos problemas da consulta, o exame objetivo, o pedido e interpretação de exames

complementares de diagnóstico (ECD) e a proposta da terapêutica e do plano de acompanhamento.

Na reunião da Reunião Clínica da USF apresentei um resumo da Norma nº 006/2017 de 12.06.2017 da

Direção-Geral da Saúde “Abordagem Diagnóstica e Terapeutica das Parasitoses em Idade Pediátrica”, dando

especial enfoque à marcha diagnóstica e terapêutica farmacológica.

Gostaria de referir que desenvolver este estágio em Beja, onde a realidade no que concerne à

disponibilidade de cuidados de saúde diferenciados é tão diferente da de Lisboa, me levou tomar consciência

que esta é uma limitante na prestação de cuidados de qualidade, tornando-se evidente a influência do

contexto sociodemográfico na saúde das populações.

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ESTÁGIO MEDICINA

21.01 A 15.03.2019 (8 SEMANAS)

O estágio de Medicina foi desenvolvido no Hospital S. José sob a orientação da Dra. Carla Maia.

A minha atividade desenvolveu-se sobretudo na enfermaria da unidade funcional de Medicina 1.2, onde

durante 6 semanas estive integrada na equipa da minha tutora. Na enfermaria as minhas tarefas diárias

incluíam observar os doentes que me eram atribuídos, pedir e interpretar ECD, elaborar os diários clínicos e

comunicar aos doentes a sua evolução clínica e o plano definido. Na reunião de equipa, discutia os doentes

com a minha orientadora, propondo ECD e ajustes na terapêutica farmacológica e/ou instituição de outras

medidas não farmacológicas. Adicionalmente, colhia a todos os doentes a anamnese detalhada.

As duas últimas semanas do estágio de Medicina foram passadas na Unidade de Cuidados Intermédios

da Medicina 1.2. Aqui, familiarizei-me com um ambiente de cuidados mais diferenciados, observei e pratiquei

alguns procedimentos invasivos (punção arterial periférica e colocação de cateteres venosos centrais e linhas

arteriais) e participei ativamente nas reuniões da equipa, o que me ajudou a desenvolver a capacidade de

exposição de situações clínicas e de comunicação com os outros profissionais de saúde.

No que diz respeito à frequência do SU, colaborei na observação e escolha da marcha diagnóstica inicial

de doentes triados com prioridade verde e, maioritariamente, amarela. Os principais motivos que levaram

os doentes a recorrer ao SU foram: síncope, dor lombar e dor abdominal.

No serviço de Medicina 1.2 tinham lugar diferentes momentos formativos ao longo da semana. Deste

modo, assisti a atualizações acerca de fármacos, guidelines e temas variados, que se revelaram um

importante complemento à minha formação. Os alunos do 6º ano a estagiar neste serviço foram

responsáveis por preparar duas destas sessões, sendo que o meu grupo apresentou uma sessão subordinada

ao tema “Emergências Oncológicas”.

ESTÁGIO CIRURGIA

18.03 A 17.05.2019 (8 SEMANAS)

O estágio de Cirurgia teve lugar no Hospital Beatriz Ângelo (HBA) sob a tutoria do Dr. João Grenho.

Na primeira semana decorreram sessões teóricas e teórico-práticas. As sessões teóricas visaram temas

como Liderança e Gestão em Cuidados de Saúde, nunca antes abordados ao longo do MIM. Por outro lado,

nas sessões teórico-práticas foram explicados os aspetos inerentes a realização dos procedimentos cirúrgicos

mais comuns e promovida a discussão das opções e soluções perante situações concretas.

No que concerne à vertente prática, esta dividiu-se entre o BO, a enfermaria e a consulta externa. No

BO foi-nos permitida a observação e, sempre que possível, participação em várias cirurgias, na sua maioria

gastrointestinais. Assisti ainda a uma adrenalectomia por suspeita clínica e imagiológica de feocromocitoma,

caso sobre o qual incidiu o trabalho que o meu grupo apresentou no minicongresso, intitulado “Be careful!

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It might get dangerous”. Também em ambiente de BO, estive presente em múltiplas pequenas cirurgias, com

a função de 1ª ajudante em algumas delas.

No que diz respeito à atividade desenvolvida na enfermaria, colaborei na observação e elaboração dos

diários clínicos dos doentes que encontravam internados para investigação etiológica e em situação de pré

e pós-operatório. Já na consulta de Cirurgia Geral, intervim no exame objetivo, no pedido e interpretação de

ECD e no plano terapêutico dos doentes seguidos.

Devo referir que não me foi possível praticar a sutura de feridas simples tanto gostaria, contudo

frequentei o Curso Teórico-Prático Suturas Mecânicas e Manuais, organizado pela Academia CUF, o que me

permitiu treinar a técnica de sutura em modelos animais e, assim, colmatar este défice.

De acordo com o planificado, uma semana foi passada no SU do HBA e outras duas num estágio opcional,

sendo que elegi a Anestesiologia. No âmbito desta especialidade, assisti ao processo pré e pós-cirúrgico e

pude treinar a colocação de máscaras laríngeas. A consulta de dor crónica foi muito enriquecedora, dado que

não só relembrei os princípios do controlo da dor, como passei a conhecer as situações que têm indicação

para ser referenciadas a esta consulta.

Integrado no estágio de Cirurgia, completei o curso TEAM – Trauma Evaluation and Management,

organizado pelo ATLS Portugal e pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia.

OUTRAS ATIVIDADES

CMEF - Em agosto de 2018 realizei um estágio com duração de 10 dias úteis no serviço de Pediatria Médica,

principalmente na Unidade de Neonatologia e no Puerpério, do Hospital Santo André integrado nos Estágios

Nacionais em Férias organizados pela Associação Nacional de Estudantes de Medicina. Desta forma, este

estágio configurou um complemento ao estágio que viria a desenvolver algumas semanas depois na Unidade

de Infecciologia do Hospital D. Estefânia.

PROJETO QUERER E FAZER - No Verão de 2016, desenvolvi durante 4 semanas um estágio observacional

nas diferentes instituições de saúde da República Democrática de São Tomé e Príncipe, através do Projeto

“Querer e Fazer” promovido pela Universidade da Beira e pelo CIDB - Centro de Investigação e

Desenvolvimento da Beira. As primeiras duas semanas foram passadas no Programa Materno Infantil, tendo

assistido as “consultas abertas”, da responsabilidade de uma medica interna de Pediatria, e às consultas de

Saúde Materna, de Saúde Infantil e Juvenil de Planeamento Familiar, realizadas pela equipa de enfermagem.

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Nas últimas semanas estive no Centro de Saúde de Neves, passando pelo Atendimento Permanente, pela

enfermaria de Adultos e pela enfermaria de Pediatria.

COMISSÃO ORGANIZADORA PROJETO MARCA MUNDOS - Nos anos letivos 2016/17 e 2017/2018

fui parte integrante da Comissao Organizadora do “Marca Mundos”, um projeto de voluntariado nacional e

internacional da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas (AEFCM), no âmbito da

promoção e educação para a saúde. Como membro da Comissão Organizadora, tinha funções de

organização, liderança e também de mentora dos voluntários do projeto.

VOLUNTARIADO PROJETO SAÚDE PORTA A PORTA – Participei no “Saude Porta a Porta” (SPAP)

como voluntária no ano letivo 2016/2017. O SPAP é um projeto de voluntariado continuado desenvolvido

pela AEFCM que visa colmatar, junto dos mais carenciados, as lacunas existentes no acesso aos cuidados

mais básicos de saúde, bem como combater o isolamento social desta população alvo.

REFLEXAO CRITICA

É agora momento de refletir sobre o Estágio Profissionalizante e ainda sobre as vivências que me

marcaram durante estes seis anos. Nesta reflexão tentarei focar-me nos pontos que, segundo o documento

“O Licenciado Médico em Portugal”, o médico deve saber, saber fazer e como comportar-se perante o doente

e a comunidade.

Em primeiro lugar, reitero que a prática clínica em ambiente tutelado ao longo deste ano letivo me

permitiu alcançar gradualmente o objetivo primordial desta unidade curricular - uma autonomia crescente.

Recuperando os objetivos delineados na Introdução, considero que foram, no seu global, cumpridos.

No que concerne ao conhecimento das ciências básicas e clínicas e, principalmente, a capacidade de

utilizar esse conhecimento com eficácia, o estágio profissionalizante foi fulcral, não só pela possibilidade de

consolidar conceitos através da sua aplicação em situações reais, mas também por ter procurado participar

em palestras, formações e cursos que complementassem a minha formação base. Aliás, é esperado do

Médico que se mantenha permanentemente atualizado.

Destaco o carácter verdadeiramente prático dos estágios que desenvolvi, como fator preponderante

para me sentir mais confiante no que toca à minha capacitação nas diferentes aptidões clínicas e

procedimentos práticos que o jovem licenciado em Medicina deve ser capaz de desempenhar.

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O Estágio Profissionalizante foi ainda determinante para o desenvolvimento da capacidade de realizar

uma abordagem centrada no doente no decorrer da sua avaliação e tratamento, da capacidade de

estabelecer uma relação médico-doente e da capacidade de comunicar eficazmente com o pessoal médico

e outros profissionais envolvidos na prestação dos cuidados de saúde.

Quanto às atitudes, exerci sempre a minha atividade consciente das minhas limitações científicas e

técnicas enquanto mera estudante, o que me levou a pedir a ajuda a outros profissionais sempre que não

me sentia confiante para o exercício da Medicina de forma autónoma.

Gostaria de fazer uma referência particular ao estágio de Medicina, que considero ter sido essencial

para o meu crescimento profissional, já que foi aquele onde contactei com situações complexas, dada a sua

envolvência social. Foi igualmente importante para perceber que é necessário ponderar o risco/beneficio de

qualquer intervenção médica, quer esta seja um procedimento – mesmo que aparentemente minimamente

invasivo -, um exame ou um fármaco, principalmente em doentes idosos. Tomei ainda noção de que os

problemas sociais são um fator condicionante da duração do internamento de muitos dos doentes nas

enfermarias de Medicina.

Uma nota para o tempo passado no SU, que foi fundamental para a aquisição de competências na

identificação e hierarquização das situações de urgência e emergência médicas.

Voltando ao documento “O Licenciado Médico em Portugal”, que já anteriormente, a “finalidade da

educação médica pré-graduada e ajudar o estudante médico a adquirir uma base de conhecimentos sólida e

coerente, associada a um adequado conjunto de valores, atitudes e aptidões que lhe permita tornar-se um

médico fortemente empenhado nas bases científicas da arte da Medicina, nos princípios éticos, na

abordagem humanista”. De facto, tal reflete o meu ponto de vista, pelo que ao longo deste percurso procurei

complementar a minha formação científica tendo-me envolvido em projetos e experiências que

contribuíssem para o meu crescimento pessoal e, espero, me ajudem a adotar uma abordagem humanista

no futuro, de entre os quais destaco os projetos “Querer e Fazer”, “Marca Mundos” e “Saude Porta a Porta”.

Antes de finalizar, gostaria de agradecer a todos os meus tutores e outros médicos e pessoal não médico

que despenderam do seu tempo para me ensinar, deixar fazer e corrigir e, sobretudo, aos doentes que,

mesmo em situações de vulnerabilidade, comigo partilharam as suas histórias e com quem aprendi tanto.

Para concluir, estou certa que possuo os conhecimentos, aptidões e atitudes profissionais que todo o

médico deve ser capaz de demonstrar na pós-graduação.

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ANEXOS

I. PALESTRAS E FORMAÇÕES

A. Encontro: O Cancro, as Pessoas e a Tecnologia

B. Ciclo de palestras NeuroDay

C. Palestra sobre Gestão em Saúde|VBHC

II. CURSOS

A. Curso Teórico-Prático de Suturas Mecânicas e Manuais

B. Curso TEAM

III. ESTÁGIOS EXTRACURRICULARES

A. Certificado do estágio no Hospital Santo André - serviço de Pediatria Médica

B. Certificado de participação Projeto Querer E Fazer em São Tomé e Príncipe de 31.07 a 28.08.2016

IV. ATIVIDADE ASSOCIATIVA

A. Certificado de participação na Comissão Organizadora do projeto Marca Mundos 2016/17

B. Certificado de participação na Comissão Organizadora do projeto Marca Mundos 2017/18

V. VOLUNTARIADO

A. Certificado de participação no projeto de voluntariado continuado SPAP

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I. PALESTRAS E FORMAÇÕES

A. Encontro: O Cancro, as Pessoas e a Tecnologia

Participação em Eventos Científicos

Certificado

Certifica-se que Marta Daniela Lisboa Lopes , titular do Cartão de Cidadão com o

nº de identificação 13310242, frequentou o seguinte evento científico:

ENCONTRO: O Cancro, as Pessoas e a Tecnologia

que decorreu a 4 de Fevereiro de 2019 , com a duração de 3 horas, no seguinte

local: Hospital CUF Descobertas

Carnaxide, 4 de Fevereiro de 2019

Cláudia Silveira

Código de Certificado: C-5c4f45bac591d

Av. do Forte, nº3 – Edifício Suécia III, Piso 2 - Carnaxide

academiacuf.up.events

Comprovativo de Emissão de Certificado Electrónico

Decreto-Lei n.º 290-D/99 e 62/2003 — European Union Directive 1999/93/CE

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MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 13

B. Ciclo de palestras NeuroDay

NeuroDay— Certificado de Participação

EMITIDO POR:

AEFCM - Associação de Estudantes da NOVA Medical School

Campo Mártires da Pátria, 130

1169-056 Lisboa

NOME

Marta Daniela Lisboa Lopes

DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO

13310242

CÓDIGO DE CERTIFICADO

C-5c92aa8da930c

AS ATIVIDADES FREQUENTADAS ENCONTRAM-SE NA PÁGINA SEGUINTE

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MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 15

C. Palestra sobre Gestão em Saúde | VBHC

Gestão em Saúde | VBHC— Certificado de Participação

EMITIDO POR:

AEFCM - Associação de Estudantes da NOVA Medical School

Campo Mártires da Pátria, 130

1169-056 Lisboa

NOME

Marta Daniela Lisboa Lopes

DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO

13310242

CÓDIGO DE CERTIFICADO

C-qu0j8eyisisw4

Evento

Gestão em Saúde | VBHC

01-04-2019 18:00 ® 01-04-2019 19:30 - Duração: - 1:30 horas

Sabes o que é o Value Based Healthcare? Deverão ser os serviços de saúde avaliados com base

na quantidade ou deverá ter maior importância o outcome e qualidade dos mesmos? Alguma vez

refletiste sobre quanto custa tratar uma doença? Quanto custa tratar uma complicação? Dia 01/04

vem conhecer uma nova abordagem à saúde onde a remuneração tem como base o resultado

obtido por doente tratado, e não pelo número de procedimentos para obter esse resultado.Vem

conhecer o modelo de saúde já implementado em vários hospitais portugueses! Prepara-te para o

futuro!

aefcm.up.events

Comprovativo de Emissão de Certificado Electrónico

Decreto-Lei n.º 290-D/99 e 62/2003 — European Union Directive 1999/93/CE

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MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 16

II. CURSOS

A. Curso Teórico-Prático de Suturas Mecânicas e Manuais

Participação em Formação Contínua

Certificado

Certifica-se que Marta Daniela Lisboa Lopes , titular do Cartão de Cidadão com o

nº de identificação 13310242, frequentou o seguinte curso de formação contínua:

Curso Teórico-Prático Suturas Mecânicas e Manuais

que decorreu a 29 de Março de 2019, com a duração de 7 horas, no seguinte

local: Centro do Conhecimento - CUF Descobertas Hospital

Carnaxide, 29 de Março de 2019

Cláudia Silveira

Código de Certificado: C-5c8fbbdadcfb9

Av. do Forte, nº3 – Edifício Suécia III, Piso 2 - Carnaxide

academiacuf.up.events

Comprovativo de Emissão de Certificado Electrónico

Decreto-Lei n.º 290-D/99 e 62/2003 — European Union Directive 1999/93/CE

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RELATÓRIO FINAL

MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 17

B. Curso TEAM

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RELATÓRIO FINAL

MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 18

III. ESTÁGIOS EXTRACURRICULARES

A. Certificado do estágio no Hospital Santo André - serviço de Pediatria Médica

Código de Certificado / Cert ificate PIN 18 n i 5 A Pesquisar na base de dados pública em http:/ / 151.236.60.17/ cert ificados

Emitido por

Issued by

ANEM - Associação Nacional de Estudantes de M edicina

Faculdade de M edicina da Univer sidade do Por to

Alameda Prof. Her nâni M ontei r o,

4200-319 Por to

Identificação

Ident ificat ionMarta Daniela Lisboa LopesBI : 13310242

Atividade com

participação certificada

Cert ified Activity

CEMEFs - Curtos Estágios Médicos em Férias

Os CEM EFs são estágios or ganizados pela ANEM e r eal izados em unidades de

Saúde de todo o país, que pr etendem propor cionar aos estudantes a possibi l idade

de um estágio que venha cont r ibui r par a a sua formação prát ica enquanto futur os

médicos. Os estágios têm a dur ação de 10 dias úteis. ERRATA: onde se lê " Data da

at i v idade" deve l er -se " Data da em issão"

Data da Atividade

Date of act ivity

10 / 10 / 2018

Outras Atividades

Other Act ivit ies

Real izou o seu estágio no Ser v iço de Pediat r ia M édica do Hospi tal de Santo

André - Lei r ia em 2018, in tegr ado nos Estágios Nacionais em Fér ias, or ganizados

pela ANEM .

Comprovativo de Emissão de Certificado Electrónico

Elect ronic Cert ificate of Part icipat ion Issuance Receipt

Decreto-Lei n.o 290-D/99, de 2/08 (com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.o 62/2003, de 3/04- Directiva 1999/93/CE)

Portuguese Law-decrees 290-D/ 99 and 62/ 2003 – European Union Direct ive 1999/ 93/ CE

Documento Processado por Computador. A emissão do certificado electrónico não carece de assinatura. Este documento é válido desde que a informação nele

contida seja coincidente com a apresentada na Base de dados Pública (identificação do aluno, Atividade com Participação Certificada e a Data da Actividade).

Eletronic Document. The issuing of eletronic cert ificates does not require a signature. This document is legit imate so long as the information it contains is subject to

validation in the Public Database (e.g.: Student Ident ity, Cert ified Act ivity and Date od Act ivity).

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RELATÓRIO FINAL

MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 19

B. Certificado de participação Projeto Querer E Fazer em São Tomé e Príncipe de 31.07 a 28.08.2016

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RELATÓRIO FINAL

MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 20

IV. ATIVIDADE ASSOCIATIVA

A. Certificado de participação na Comissão Organizadora do projeto Marca Mundos 2016/17

A AEFCM certifica que _____M_A_R_T_A_____L_O_P_E_S_______desempenhou a tarefa de responsável pelo

Departamento “Voluntariado” da Comissão Organizadora do Projeto MarcaMundos da

AEFCM, com profissionalismo, compromisso e brio, no ano letivo de 2016/2017. Em

acréscimo, certifica-se a sua participação nas atividades de Angariação de Fundos do ano

2016/2017.

_________________________________________________

Madalena Gonçalves

Presidente do Projeto MarcaMundos

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RELATÓRIO FINAL

MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 21

B. Certificado de participação na Comissão Organizadora do projeto Marca Mundos 2017/18

_________________________________________________

Carolina Vallejo

Presidente do MarcaMundos

_________________________________________________

Ricardo Carvalheiro

Presidente da AEFCM

A AEFCM certifica que Marta Lopes foi co-responsável pelo departamento “Angariação de

Fundos” da Comissão Organizadora do Projeto MarcaMundos da AEFCM, no ano letivo

2017/2018. Certifica-se o seu desempenho com profissionalismo, compromisso e brio.

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RELATÓRIO FINAL

MARTA DANIELA LISBOA LOPES, 2013313 22

V. VOLUNTARIADO

A. Certificado de participação no projeto de voluntariado continuado SPAP

Bárbara Gaspar

Coordenadora do Projeto Saúde Porta a Porta

A AEFCM certifica que Marta Daniela Lisboa Lopes, portadora do documento de identificação CC nº 13310242, participou no

Projeto Saúde Porta a Porta no ano letivo 2016/2017.

Lisboa, 20 de Agosto de 2017

_________________________________________________

Beatriz Chumbinho Vice-Presidente da AEFCM