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Relatório estatístico 2015
Estatística – CAS 2015
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I. Introdução
O Centro de Apoio Social (CAS) funciona na sede da Cáritas Diocesana de Coimbra desde
outubro de 2010, com o objetivo de apoiar indivíduos e agregados familiares que se encontram
numa situação de inesperada carência económica e que não dispõem de recursos económicos
suficientes para fazer face às suas necessidades básicas. Este surgiu motivado pela conjuntura
económica que se fazia sentir à data, no sentido de ajudar a minimizar as fragilidades económicas
e sociais das famílias da Diocese de Coimbra, área geográfica de intervenção da Cáritas de
Coimbra.
Em 2013, no sentido de responder de forma mais célere às situações urgentes, alargou-se
o serviço CAS a outros equipamentos Cáritas, com condições para tal, sendo estes responsáveis
pelo acompanhamento de famílias carenciadas adstritas à sua área geográfica. São eles o Centro
Comunitário de Inserção, na Rua Direita, Centro Comunitário de S. José, no Bairro da Rosa, Centro
de Dia Sol Nascente, R. Antero de Quental, Pólo da Beira Mar no Lar Nª Srª da Encarnação, Buarcos
– Figueira da Foz (que engloba também o apoio efetuado pelo Centro Nª Sr.ª da Boa Viagem na
Leirosa).
O CAS conta com a generosidade, quase diária, de toda a comunidade, particulares ou
empresas, que contribuem com bens, tais como produtos alimentares/produtos de higiene,
vestuário, mobiliário, entre outros. Ao longo do ano, desenvolve ainda algumas campanhas de
angariação de bens/fundos que ajudam a responder às necessidades das famílias, nomeadamente,
campanhas de recolha de alimentos/produtos de higiene e material escolar, em superfícies
comerciais, ou também junto das comunidades locais, por exemplo a campanha Natal Solidário,
que anualmente desafia as comunidades locais/empresas/particulares a colaborarem ativamente
na recolha e partilha de bens que permitem entregar cerca de 200 Cabazes de Natal.
Atualmente, a nível de orçamento, o CAS conta com vários fundos que têm permitido, numa
perspetiva de subsidiariedade, responder de forma célere, ainda que nem sempre suficiente, às
solicitações que nos chegam, quer diretamente, quer através das comunidades/grupos locais.
Estatística – CAS 2015
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II. Apoios concedidos
Em 2015 a Cáritas conseguiu apoiar 905 famílias, num total de 2374 pessoas, quer em
bens materiais (alimentos, vestuário, mobiliário, material escolar), quer no pagamento de
despesas básicas mensais, num total de 84.074,64€, provenientes dos seguintes fundos:
Cáritas – fundo próprio da Cáritas, proveniente de donativos, particulares ou de empresas,
e do Peditório Nacional da Cáritas.
Fundo Social Solidário – fundo criado em 2010 pela Conferência Episcopal Portuguesa e
que abrange todas as Dioceses do país.
Fundo Diocesano – fundo criado pelo Bispo de Coimbra como forma de comparticipar os
casos submetidos ao Fundo Social Solidário.
Projeto Prioridade às Crianças – fundo gerido pela Cáritas Portuguesa para apoio
específico a crianças, nomeadamente no pagamento de próteses, ortóteses e mensalidades de
creche/ATL.
Cáritas Fundo Social
Solidário
Fundo Diocesano Projeto Prioridade
às Crianças
41.670,91 € 38.169,70 € 3.743,53 € 490,50 €
84.074,64 €
Relativamente à proveniência das verbas, podemos concluir que a Cáritas tem colocado em prática
o princípio de subsidiariedade, na medida em que assumiu 50% do valor dos apoios investido nas
famílias.
Os apoios concedidos distribuem-se pelas seguintes tipologias:
Cáritas50%Fundo Social
Solidário45%
Fundo Diocesano
4%
Projeto Prioridade às
Crianças1%
Proveniência das verbas
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Tipologia Fundo Cáritas
Fundo Social
Solidário/Fundo
Diocesano
Projeto Prioridade
às Crianças TOTAIS
Água 4.305,73 € 885,45 € 5.191,18 €
Alimentação 162,39 € 162,39 €
Creche 182,50 € 182,50 €
Crédito à
Habitação 2.517,24 € 2.517,24 €
Eletricidade 9.367,28 € 269,83 € 9.637,11 €
Gás 2.437,42 € 271,75 € 2.709,17 €
Medicação 5.338,69 € 213,62 € 5.552,31 €
Mensalidades SAD 4.663,48 € 4.663,48 €
Obras na Habitação 1.800,00 € 1.800,00 €
Óculos 3.374,51 € 2.619,49 € 490,50 € 6.484,50 €
Propinas 605,00 € 605,00 €
Prótese Dentária 4.253,00 € 3.474,00 € 7.727,00 €
Renda de casa 3.018,65 € 29.234,85 € 32.253,50 €
Transportes
Públicos 1.658,90 € 22,00 € 1.680,90 €
Outros Apoios 2.908,36 € 2.908,36 €
TOTAL 41.670,91 € 41.913,23 € 490,50 € 84.074,64 €
Água6%
Alimentação0% Creche
0% Crédito à Habitação
3%Eletricidade
12%
Gás3%
Medicação7%
Mensalidades SAD6%
Obras na Habitação2%
Óculos8%
Propinas1%Prótese Dentária
9%
Renda de casa38%
Transportes Públicos
2%
Outros Apoios3%
Tipos de Despesa
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Do gráfico apresentado, podemos concluir que o maior investimento diz respeito ao
pagamento de rendas (38%), o que confirma a grande dificuldade das famílias em assumir o
pagamento das rendas de casa, pois estas consomem uma grande parte dos rendimentos mensais.
Salientamos também a percentagem de apoio no pagamento da eletricidade (12%).
Importa ainda destacar a grande percentagem de apoios para próteses dentárias (9%) e
óculos (8%), logo seguidos da medicação (7%), estes valores demonstram a grande dificuldade das
famílias em suportar as despesas de saúde, sobretudo quando se tratam de despesas
extraordinárias avultadas. A escassez de apoios estatais para as ajudas técnicas, aliada à
morosidade na avaliação dos processos, faz com que muitas famílias recorram à Cáritas.
III. Famílias apoiadas
1.1. Número efetivo de famílias apoiadas
Atendendo que a mesma família pode ser apoiada cumulativamente em bens e no
pagamento de despesas, o quadro abaixo reflete o número real das famílias e pessoas apoiadas ao
longo de 2015 nas várias tipologias de apoio.
Equipamento
Famílias apoiadas
Nº de famílias Nº de pessoas
CAS – Sede 547 1463
Centro Comunitário de Inserção 128 245
Centro Comunitário S. José 165 552
Centro de Dia Sol Nascente 45 45
Lar Nª Srª da Encarnação 20 69
TOTAIS 905 2374
1.2. Famílias apoiadas no pagamento de despesas mensais de
bens essenciais
No que respeita ao pagamento de despesas mensais de bens essenciais, tais como renda,
água, eletricidade, entre outros, foram apoiadas 519 famílias, num total de 1263 pessoas.
Nº de famílias apoiadas Nº de pessoas apoiadas Valor total dos apoios
519 1263 84.074,64€
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1.2.1. Famílias apoiadas por equipamento
Equipamento Nº de famílias Nº de pessoas
CAS – Sede 298 702
Centro Comunitário de Inserção 88 202
Centro Comunitário S. José 80 290
Centro de Dia Sol Nascente 45 45
Lar Nª Srª da Encarnação 8 24
TOTAIS 519 1263
1.3. Famílias apoiadas em bens materiais (alimentares e outros)
Ao longo do ano de 2015, a Cáritas efetuou 785 apoios alimentares. De salientar que este
número de famílias não é fixo mensalmente e pode variar, quer consoante a necessidade das
famílias, quer consoante a disponibilidade de alimentos por parte dos diversos equipamentos.
Equipamento Nº de apoios alimentares Nº de pessoas abrangidas
CAS – Sede 434 1248
Centro Comunitário de Inserção 208 405
Centro Comunitário S. José 131 435
Centro de Dia Sol Nascente N/ se aplica N/ se aplica
Lar Nª Srª da Encarnação 12 45
TOTAIS 785 2133
No que respeita ao material escolar efetuámos 141 apoios, abrangendo um total de 557, pessoas,
com maior incidência no início do ano letivo, pois é nesta época as famílias vêm-se confrontadas
uma despesa avultada na aquisição dos manuais escolares. Ainda que tenham direito ao subsídio
escolar, este não cobre a totalidade das despesas e só tardiamente é que chega às famílias.
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Equipamento Material Escolar
Nº de apoios
Material Escolar
Nº de pessoas abrangidas
CAS – Sede 70 256
Centro Comunitário de Inserção 0 0
Centro Comunitário S. José 71 301
Centro de Dia Sol Nascente N/ se aplica N/ se aplica
Lar Nª Srª da Encarnação 0 0
TOTAIS 141 557
Nos outros bens incluem-se vestuário, mobiliário e utilidades para a casa. São sobretudo
famílias em processo de restruturação, por exemplo após um divórcio/separação, ou famílias
institucionalizadas que, no processo de autonomização, solicitam apoio em mobiliário, roupas de
cama e casa, pois não têm rendimentos suficientes para a sua aquisição.
Equipamento
Outros bens
Nº de apoios
Outros bens
Nº de pessoas abrangidas
CAS – Sede 151 448
Centro Comunitário de Inserção 316 316
Centro Comunitário S. José 19 83
Centro de Dia Sol Nascente N/ se aplica N/ se aplica
Lar Nª Srª da Encarnação 5 5
TOTAIS 491 852
Estatística – CAS 2015
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IV. Atendimentos
Número de atendimentos
O 1º atendimento diz respeito às famílias que são atendidas pela 1ª vez nos diversos
equipamentos. O 2º atendimento é relativo às famílias que recorrem novamente aos serviços,
solicitando novo apoio. Quer o 1º quer os 2os atendimentos carecem de instrução de processo para
que se possa avaliar um eventual apoio. Relativamente aos atendimentos pontuais estes dizem
respeito a todos os contactos efetuados com as famílias, nomeadamente para entrega de
documentação, atribuição de apoios ou outros assuntos que não impliquem atendimento formal.
Equipamento
1º Atendimento
2º Atendimento
Atendimentos
Pontuais (1)
CAS – Sede 127 85 218
Centro Comunitário de Inserção 63 230 N/ se aplica
Centro Comunitário S. José 15 1020 2419
Centro de Dia Sol Nascente 45 45 90
Lar Nª Srª da Encarnação 53 65 20
TOTAIS 303 1445 2747
Estatística – CAS 2015
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V. CAS - Sede
No caso concreto do Centro de Apoio Social (CAS) situado na sede da Cáritas, o
atendimento às famílias é precedido de uma inscrição na receção ou por email, à qual se
segue uma entrevista telefónica que visa, sobretudo, apurar o enquadramento da situação
e evitar a criação de falsas expetativas. A marcação do atendimento está sujeita a uma
priorização, condicionada pelo número de casos e pela “urgência” de resposta. Após o
atendimento e a fase de documentação de todo o processo, com elementos comprovativos
das situações expostas, avalia-se a situação. Todos os casos carecem de uma análise
detalhada, quer em reunião de equipa, quer na articulação com outras instituições ou
entidades, direta ou indiretamente, relacionadas com o caso. Segue-se depois a decisão
de atribuição ou não de apoio. A resposta necessária poderá consistir num simples
encaminhamento, por norma quase imediato, ou num apoio mais concreto em bens ou no
pagamento de despesas. Os apoios económicos, regra geral, não são entregues
diretamente às famílias, mas pagos diretamente pelo CAS às entidades/empresas,
carecendo sempre de documento fiscal comprovativo do pagamento efetuado.
De salientar que os apoios concedidos são de caráter pontual e que no caso de
diagnosticarmos a necessidade de um acompanhamento mais frequente, é feito o
encaminhamento para o Técnico responsável pela área geográfica.
1. Atendimentos
1.1. Atendimentos e diligências inerentes aos processos
Durante o ano de 2015 foram efetuados em média 18 atendimentos mensais, isto no que
respeita apenas aos 1ºs e 2ºs atendimentos, se tivermos em conta os atendimentos pontuais para
entrega de documentação e /ou alteração/informação relativa aos processos, esse número
aumenta para uma média de 36 atendimentos. Foram atendidas 200 famílias, num total de 538
pessoas. A fim de evitar uma extensa lista de espera, bem como rentabilizar o trabalho dos
técnicos, foram efetuadas 125 entrevistas, uma média de 10 entrevistas mensais. Estas permitem,
não só, evitar a deslocação de situações não enquadráveis, mas sobretudo encaminhar as situações
para respostas mais próximas ou mais adequadas à situação problema.
As articulações estabelecidas dão-nos uma perceção mais concreta das diligências que são
efetuadas após o atendimento, nomeadamente, a articulação com outros serviços, tais como
Segurança Social, Autarquias, IPSS locais, entre outros. Salientamos que foram efetuados 885
contactos de articulação com outros serviços, uma média mensal de 74 contactos.
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Presencial
1º
Atendimento
2º
Atendimento
Atendimentos
Pontuais Entrevistas
Articulação
com a
família
Articulação
com outros
serviços/
entidades
Totais
Janeiro 23 16 28 18 130 90 305
Fevereiro 18 13 28 11 84 59 213
Março 16 13 33 18 129 51 260
Abril 18 7 17 10 86 83 221
Maio 7 5 16 9 115 65 217
Junho 5 6 16 9 84 57 177
Julho 8 8 17 7 106 76 222
Agosto 1 1 9 0 61 44 116
Setembro 9 4 7 10 119 98 247
Outubro 11 5 11 14 96 68 205
Novembro 10 5 16 13 87 86 217
Dezembro 1 2 20 6 115 108 252
TOTAIS 127 85 218 125 1212 885 2652
Como se pode verificar no gráfico acima, a procura de apoios oscila muito ao longo do ano, no
entanto, nota-se um decréscimo acentuado no mês de agosto, o que poderá estar relacionado
com os trabalhos sazonais. A época de maior procura são os meses de inverno, dezembro e
janeiro, e nota-se também um acréscimo no mês de setembro, devido ao regresso às aulas,
período em que as famílias têm uma despesa acrescida.
305
213
260
221 217
177
222
116
247
205 217252
0
50
100
150
200
250
300
350
Atendimentos e diligências
Estatística – CAS 2015
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1.2. Amostra da Tipologia Familiar
Tipologia Nº de
famílias
Nuclear 54
Monoparental 71
Alargada 21
Reagrupada 8
Isolada 46
Totais 200
Tendo por base uma amostra de 200 famílias atendidas no CAS-Sede, relativamente à
tipologia familiar, importa destacar o elevado número de famílias monoparentais que recorrem ao
CAS, estas para além de terem, na maioria das vezes, uma situação económica e profissional
precária, deparam-se muitas vezes com a falta de cumprimento das Pensões de Alimentos por
parte dos progenitores, já que na sua maioria se tratam de agregados femininos. Para além disso,
esbarram diariamente na falta de apoios e respostas para as suas dificuldades, quer ao nível
estatal, agravadas pela incompatibilidade de horários entre a vida laboral e a gestão familiar. Os
agregados unipessoais têm também um peso significativo, facto que denuncia o isolamento e a
precaridade económica em que muitas pessoas vivem, sobretudo na cidade de Coimbra.
2. Famílias Apoiadas pelo CAS - Sede
As famílias apoiadas pelo CAS – Sede poderão usufruir cumulativamente de apoio em bens
e apoio pecuniário, concretizado no pagamento direto de despesas básicas, tais como renda, água,
luz, gás, medicação, transportes, entre outros.
O CAS – Sede para além de prestar apoios às famílias atendidas diretamente, apoia também
famílias encaminhadas de outros equipamentos da CDC, nomeadamente: Protocolo de RSI, CCI,
CCSJ, FAROL, C. I. Renascer e outros casos pontuais. São famílias que nem sempre passam pelo
nosso atendimento, pois são situações já acompanhadas e avaliadas por outras respostas sociais
Assim em 2015 o CAS – Sede apoiou 547 famílias, num total de 1463 pessoas, sendo que
muitas das famílias foram apoiadas nas diversas tipologias.
Nº de famílias apoiadas Nº de pessoas apoiadas
547 1463
Nuclear27%
Monoparental35%
Alargada11%
Reagrupada 4%
Isolada23%
Tipologia das famílias
Estatística – CAS 2015
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2.1. Famílias apoiadas por Freguesia
Atendendo à extensa área geográfica da Diocese de Coimbra, os apoios estendem-se a toda
a diocese, com uma elevada incidência no concelho de Coimbra, como seria de esperar.
No âmbito do Concelho de Coimbra, destacam-se as Freguesias de St.º António dos Olivais,
S. Martinho do Bispo e Eiras, uma sem dúvida pela proximidade e pela estreita relação com os
serviços locais, e as outras 2, certamente pela visibilidade do trabalho desenvolvido pela Cáritas,
mas também porque são freguesias com uma grande densidade populacional.
Relativamente aos outros concelhos da Diocese, salientamos que é feita uma grande
sensibilização e articulação com os serviços locais, quer no sentido de esgotar todos as
possibilidades de apoio e encaminhamento local, quer no sentido de evitar a deslocação das
famílias, no nomeadamente de concelhos distantes de Coimbra. Destacamos o n.º de apoios
efetuados a famílias oriundas do Concelho de Condeixa, quer por ser contíguo, quer pela estreita
colaboração que existe com a Autarquia Local, nomeadamente numa perspetiva de
complementaridade.
No que respeita ao Concelho da Figueira da Foz, importa referir que todos os casos são
encaminhados para o Lar Nª Srª da Encarnação de Buarcos, onde também existe uma dependência
do CAS.
1 314
1 2 3 1 4 2 423
89
5
152
201 1
56
7 123
1
61
172 8 1
Ad
émia
Alm
alag
uês
Alm
edin
a
Am
eal
An
tan
ho
l
An
tuze
de
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Torr
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on
deg
o
Torr
e V
ilela
Nº de Famílias do Concelho de Coimbra
Concelho de Coimbra Outros Concelhos da Diocese
512 35
Estatística – CAS 2015
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3. Apoio Pecuniário
3.1. Proveniência das verbas atribuídas pelo CAS – Sede
Como foi referido anteriormente as verbas provém de vários fundos, dos quais destacamos
o Fundo Social Solidário (FSS), que nos tem permitido responder de uma forma mais eficaz aos
pedidos de apoio, sempre numa perspetiva de subsidiariedade, quer com a Cáritas, quer com o
Fundo Diocesano (FD). A verba do FSS é transferida mensalmente e aplicada pela Equipa de
Animação do FSS e do FD, constituída por um representante da Cáritas, dois representantes do
Conselho Central da Sociedade São Vicente de Paulo e por um representante da Diocese,
diretamente ligado ao Fundo Diocesano. Esta equipa analisa todos os casos apresentados pelos
diversos membros da equipa, provindos de toda a Diocese.
No que respeita à verba da Cáritas de Coimbra, os valores provêm do Peditório Nacional da
Cáritas, bem como de donativos particulares ou de empresas que vão chegando ao longo do ano.
Poderá haver diferença nos valores transferidos e aplicados do FSS/FD, a qual se prende
com o desfasamento entre a data de transferência da verba e a data efetiva de atribuição do apoio
às famílias.
13
14
42 1
3 31 2 1 1
Famílias apoiadas na Diocese
Proveniência da verba Valor Total
Fundo Social Solidário 38.170,20€
Fundo Diocesano 3.743,03€
Cáritas Diocesana 27.106,12€
TOTAIS 69.019,35€
Estatística – CAS 2015
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3.2. Famílias apoiadas e tipologia dos apoios atribuídos
O CAS – Sede apoiou 298 famílias, num total de 702 pessoas, no pagamento de despesas
mensais de bens essenciais.
3.2.1. Fundo Cáritas
No que respeita à verba do Fundo Cáritas, o CAS – Sede aplicou 27.106,12€, no
pagamento de diversas despesas, conforme quadro abaixo:
Tipo de despesa Valor
Água 2.245,67€
Eletricidade 5.629,74€
Gás 855,97€
Renda de Casa 2.367,50€
Alimentação 49,52€
Mensalidades SAD 4.663,48€
Creche 137,50€
Medicação 3.456,17€
Óculos 2.250,21€
Transportes Públicos 1.161,50€
Prótese Dentária 1.580,00€
Outros apoios 2.708,86€
TOTAL 27.106,12€
Água8%
Eletricidade21%
Gás3%
Renda de Casa9%
Alimentação0%
Mensalidades SAD17%
Creche1%
Medicação13%
Óculos8%
Transportes Públicos
4%
Prótese Dentária
6%
Outros apoios10%
Tipo de despesa
Estatística – CAS 2015
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Da análise do gráfico podemos concluir que a despesa mais apoiada foi a eletricidade (21%),
logo seguida das mensalidades de Serviço de Apoio Domiciliário (17%) e da Medicação (13%).
Isto leva-nos a concluir que a despesa de eletricidade representa um grande custo no
orçamento das famílias. Muitas delas recorrem ao CAS numa situação limite de ameaça de corte
ou também devido aos acertos trimestrais/semestrais elevados efetuados pelas empresas. Nesse
sentido, a equipa tem feito um grande esforço no sentido de sensibilizar as famílias para a
necessidade de estarem atentas aos consumos mensais da fatura de eletricidade, informando as
empresas das leituras mensais dos contadores, a fim de evitar os acertos inesperados. Realizou
mesmo ações pontuais, em parceria com a DECO, com o objetivo de alertar as famílias para a
necessidade de auscultarem o mercado, bem como obterem a tarifa social e técnicas para diminuir
o consumo.
3.2.2. Verba do FSS e do FD
Relativamente à verba do FSS/FD foram aplicados 41.913,73€ no pagamento de diversas
mensais, conforme descrição abaixo:
Tipo de despesa Valor
Água 885,45€
Eletricidade 269,83€
Gás 271,75€
Renda de Casa 29.235,35€
Prestação/Crédito à habitação 2.517,24€
Obras na habitação 1.800,00€
Medicação 213,62€
Óculos 2.619,49€
Transportes Públicos 22,00€
Prótese Dentária 3.474,00€
Propinas 605,00€
TOTAL 41.913,73€
Estatística – CAS 2015
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Como se pode verificar no gráfico acima, a maior parte da verba, proveniente do FSS/FD,
foi aplicada no pagamento de renda de casa (70%), o que revela a grande dificuldade das famílias
em fazer face ao seu pagamento. A renda de casa representa uma grande parte do orçamento
familiar, comprometendo muitas das vezes o cumprimento de outras necessidades básicas, tais
como a alimentação.
Na atribuição de apoios, a equipa privilegiou o pagamento de despesas de cariz mais
urgente, tais como eletricidade, água, gás, medicação, através do Fundo Cáritas, deixando a
despesa de renda para o FSS/FD, pois a reunião de aplicação de verbas realiza-se apenas uma vez
por mês. Relembro que no total dos apoios atribuídos, o apoio para rendas foi de 38%, um valor
bastante significativo, tendo em conta a diversidade de apoios existentes.
4. Impacto Financeiro do CAS - Sede
Fazendo uma retrospetiva dos últimos quatro anos, quer do Fundo Cáritas, quer do Fundo
Social Solidário/Fundo Diocesano, constatamos que a verba investida nos apoios às famílias tem
vindo a aumentar anualmente.
4.1. Impacto Financeiro da verba CDC
Ano Impacto Financeiro
2012 €3.990,11
2013 €20.309,17
2014 €25.585,90
2015 €27.028,62
Totais €76.913,80
Água2% Eletricidade
1%Gás1%
Renda de Casa70%
Prestação/Crédito à habitação
6%
Obras na habitação
4%
Medicação1%
Óculos6%
Transportes Públicos
0%
Prótese Dentária8%
Propinas1%
Tipo de despesa
Estatística – CAS 2015
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Relativamente à verba da Cáritas, verificou-se um aumento drástico de 2012 para 2013, o que
nos leva a concluir que a situação financeira das famílias ter-se-á agravado nesta data. Desde essa
data o valor dos apoios não tem parado de crescer, tendo atingido o ponto máximo em 2015.
4.2. Impacto financeiro do FSS
Ano Impacto Financeiro
2012 18.272,00 €
2013 81.160,78 €
2014 36.329,95 €
2015 41.913,23 €
Totais 177.675,96 €
No que respeita à verba do FSS, à semelhança da verba da Cáritas, verificamos também um
aumento exponencial de 2012 para 2013, altura em que atingiu o máximo de apoio.
Importa referir, que a oscilação destes valores não está apenas relacionada com o número de
famílias que solicitam apoio, mas também com a metodologia de distribuição das verbas:
inicialmente cada Diocese recebia em função do valores que comparticipava, quanto maior fosse
a comparticipação, maior seria a verba a receber por parte do FSS. O valor máximo que atingiu
em 2013 deve-se também à alteração de regras, quando as dioceses passaram a receber a
totalidade das verbas solicitadas. Entretanto verificou-se uma grande diminuição nos donativos ao
FSS e cada diocese passou a receber um valor fixo mensal, o qual teria que justificar mensalmente,
caso não aplicasse o valor total, o remanescente seria descontado no mês seguinte. A redução das
verbas nos últimos 2 anos deve-se à diminuição do nº de donativos, o que compromete a
continuidade deste fundo a breve prazo.
3.990,11 €
20.309,17 €25.585,90 € 27.028,62 €
2012 2013 2014 2015
Impato Financeiro
Impato Financeiro
€18.272,00
€81.160,78
36.329,95 €41.913,23 €
2012 2013 2014 2015
Impato Financeiro
Impato Financeiro
Estatística – CAS 2015
18
5. Apoio em bens materiais
As famílias podem ser apoiadas cumulativamente com os seguintes bens materiais:
Alimentos
Vestuário
Mobiliário
Material escolar
Outros (material escolar/artigos para a casa/puericultura)
5.1. Alimentos
No que respeita aos apoios alimentares, foram apoiadas em média 36 famílias por mês,
num total de 434 apoios alimentares, abrangendo 1226 pessoas. De salientar que a mesma família
pode ter sido apoiada várias vezes ao longo do ano.
Nº de
apoios
Nº adultos
Abrangidos
Nº Crianças
Abrangidas
Nº de apoios por Equipamento
CAS
RSI
Sede
CCI
IUJP
Renascer
Outros
Janeiro 48 87 57 32 13 3 0 0 0
Fevereiro 38 68 49 22 15 2 0 0 0
Março 54 86 72 32 21 0 0 0 0
Abril 45 73 44 24 20 0 1 0 0
Maio 46 80 60 21 23 0 1 1 0
Junho 32 56 47 12 18 0 0 0 2
Julho 30 48 29 13 11 5 0 1 1
Agosto 34 58 41 6 21 7 0 0 0
Setembro 26 40 35 9 13 1 0 1 2
Outubro 44 72 53 11 31 0 0 1 1
Novembro 26 43 28 6 20 0 0 0 0
Dezembro 11 18 4 3 7 0 0 0 1
Totais 434 711 515 188 206 18 2 4 6
Para além dos apoios alimentares mensais, importa referir que no mês de dezembro efetuámos
a entrega de 230 cabazes de Natal, abrangendo 770 pessoas, das quais 440 são crianças que
receberam também um presente de Natal.
Estatística – CAS 2015
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5.2. Vestuário
Relativamente ao apoio em vestuário, concedemos 106 apoios, abrangendo 309 pessoas,
apenas possíveis graças aos donativos recebidos, quase diariamente. De salientar que a mesma
família pode ter sido apoiada mais do que uma vez ao longo do ano.
Destacamos ainda todo o trabalho de recolha, triagem e acondicionamento dos bens
recebidos, nomeadamente das roupas, pois carecem de uma seleção criteriosa e cuidadosa, para
que a dignidade de quem recebe não seja posta em causa.
Nº de apoios Nº adultos Abrangidos Nº Crianças Abrangidas Acompanhamento
CAS Outros
Janeiro 13 18 9 4 9
Fevereiro 6 10 7 3 3
Março 10 18 10 8 2
Abril 6 8 4 1 5
Maio 16 30 14 3 13
Junho 3 14 4 1 2
Julho 11 17 12 4 7
Agosto 3 6 5 2 1
Setembro 12 19 26 1 11
Outubro 9 10 6 3 6
Novembro 11 23 21 2 9
Dezembro 6 10 8 3 3
Totais 106 183 126 35 71
5.3. Mobiliário
No que respeita ao apoio mobiliário, efetuámos 45 apoios, abrangendo 139 pessoas. O maior
constrangimento neste tipo de apoio é a falta de donativos de eletrodomésticos, pois são os bens
mais solicitados, nomeadamente frigoríficos, máquinas de lavar roupa e fogões, facto que nos
impede de dar resposta a todas as solicitações.
Também neste campo, a rede de contactos formais e informais, nomeadamente
beneméritos particulares, tem sido de extrema importância para conseguirmos dar uma melhor
resposta às famílias.
Estatística – CAS 2015
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Nº de Apoios Nº adultos Abrangidos Nº Crianças Abrangidas Acompanhamento
CAS Outros
Janeiro 5 5 4 2 3
Fevereiro 2 3 3 2 0
Março 3 5 10 1 2
Abril 3 5 3 1 2
Maio 3 4 2 1 2
Junho 5 8 2 1 4
Julho 4 6 4 2 2
Agosto 1 1 0 0 1
Setembro 3 7 9 0 3
Outubro 7 14 10 0 7
Novembro 6 10 14 2 4
Dezembro 3 5 5 0 3
Totais 45 73 66 12 33
5.4. Outros apoios
Prestámos ainda apoios em material escolar, artigos para a casa e artigos de puericultura,
sobretudo para recém-nascidos. Efetuámos 70 apoios, abrangendo 256 pessoas, salvaguardando
que a mesma família poderá ter usufruído de mais do que um ao longo do ano.
Nº de apoios Nº adultos
Abrangidos
Nº Crianças
Abrangidas
Acompanhamento
CAS Outros
Janeiro 3 6 4 3 0
Fevereiro 3 7 5 2 1
Março 2 4 3 1 1
Abril 4 4 1 3 1
Maio 3 6 5 2 1
Junho 3 5 9 1 2
Julho 1 1 1 0 1
Agosto 0 0 0 0 0
Setembro 43 72 87 12 31
Outubro 7 13 20 2 5
Novembro 0 0 0 0 0
Dezembro 1 2 1 1 0
Totais 70 120 136 27 43
Estatística – CAS 2015
21
6. Projetos
Para além dos apoios ordinários do CAS, contamos ainda com projetos pontuais que muito
contribuem para responder às necessidades das famílias que acompanhamos. Destacamos o
Projeto Prioridade às Crianças que nos permite apoiar sobretudo a aquisição de óculos e próteses
dentárias para crianças em idade escolar.
Prioridade às Crianças (projeto da Cáritas Portuguesa)
Nº Apoios
Nº de pessoas
Agregado
familiar
Valor Cáritas
Portuguesa
25%Valor
Cáritas
Coimbra
Valor total
do apoio1
Janeiro 1 2 67,50€ 22,50€ 90€
Abril 1 4 67,50€ 22,50€ 90€
Junho 2 6 135€ 45€ 180€
Julho 1 6 44,25€ 14,75€ 59€
Agosto 1 2 108,75€ 36,25€ 145€
Setembro 1 3 67,50€ 22,50€ 90€
TOTAIS 7 23 490,50€ 163,50€ 654€
1 O valor de 25% suportado pela Cáritas já se encontra incluído no valor total dos apoios prestados.
7. Outras iniciativas
Para além dos fundos que gere, o CAS participa ainda em algumas atividades, promovidas por
si ou por outras entidades, que permitem alguma sustentabilidade ao longo do ano.
7.1. Campanhas de recolha de alimentos
Ao longo do ano de 2015 foram realizadas 5 campanhas de recolhas de produtos alimentares
e produtos de higiene em diversas superfícies comerciais. Os bens recolhidos, no total de 15760
unidades permitiram responder aos pedidos de apoio alimentar que nos foram chegando.
Apesar do elevado número de campanhas que atualmente se realizam nas superfícies
comerciais, salientamos a excelente recetividade por parte da população que continua a responder
positivamente às nossas solicitações, depositando confiança na nossa instituição.
Estatística – CAS 2015
22
Tipo de bens Campanha Nº Unidades Totais
6 de Fevereiro Bens alimentares Pingo Doce Baixa 769
1692 Pingo Doce Portela 923
7 e 8 de Maio Bens alimentares
Jumbo Dolce Vita
2315
5156
Pingo Doce Calhabé 791
Pingo Doce Baixa 796
Pingo Doce Buarcos 286
Pingo Doce Celas 968
Continente - Fórum 10497
11 de Setembro Bens alimentares
Pingo Doce Calhabé 894
3339 Pingo Doce Portela 989
Pingo Doce Celas 919
Intermarché Condeixa 537
5 de Novembro
Bens alimentares Jumbo Dolce Vita 2045 2045
6 de Novembro Bens alimentares
Pingo Doce Baixa 1272
3528
Pingo Doce Calhabé 555
Pingo Doce Celas 388
Pingo Doce Portela 948
Pingo Doce Figueira
Foz 365
Totais 15760
Nota: os bens são distribuídos pelas diversas respostas que dispõem de apoio social para que possam prestar o apoio necessário
às famílias.
7.2. Campanhas de recolha de material escolar
A campanha de recolha de recolha de material escolar é organizada pela Cáritas Portuguesa
em parceria com a Associação Karingana. As Cáritas Diocesanas são convidadas a acolher a
iniciativa nas superfícies comerciais pertencentes à sua área geográfica e todo o material aí
recolhido reverterá a favor das famílias que apoiam.
Tipo de bens Campanha Nº Unidades Totais
5 e 6 de Setembro Material escolar
Continente - Coimbra
Shopping 7722 18219
Continente - Fórum 10497
Estatística – CAS 2015
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7.3. Feira Solidária
A Feira Solidária realizou-se pela primeira vez em novembro de 2015 com o objetivo de
angariar dinheiro para aquisição de produtos para os cabazes de Natal. Os artigos vendidos foram
doados sobretudo por empresas, quer por se encontrarem em fim de linha, quer por pequenos
defeitos. Esta feira realizou-se no Centro Rainha Santa Isabel e teve uma adesão bastante positiva
por parte dos utentes que diariamente se deslocam a este equipamento.
Data Produtos
Valor
angariado
2 a 6 novembro Artigos diversos 762,00 €
7.4. Reciclagem de roupa
Quase diariamente chegam donativos de roupa, parte dela não se encontra em devidas
condições para ser doada, sendo encaminhada para uma fábrica de recolha de roupa para
reciclagem. O valor angariado com essa reciclagem é encaminhado para os apoios pecuniários
efetuados pela Cáritas.
Valor angariado
Janeiro 90.00€
Fevereiro 0.00€
Março 0.00€
Abril 77.85€
Maio 0.00€
Junho 100.00€
Julho 0.00€
Agosto 0.00€
Setembro 109.55€
Outubro 245.20€
Novembro 18.00€
Dezembro 58.70€
Totais 696.30€
24
Notas Finais
A estreita articulação com os serviços locais, sobretudo com as autarquias, a segurança
social ou outras instituições de apoio social tem contribuído para um melhor
encaminhamento das situações, bem como para uma melhor rentabilização dos recursos,
quer humanos, quer materiais.
A articulação com os grupos locais, mais especificamente ligados às Paroquias, permite-
nos compreender e analisar de forma mais correta algumas das situações que nos chegam
e promove um maior envolvimento e comprometimento por parte das comunidades.
A insuficiente capacidade de resposta às necessidades das famílias o aumento de
encaminhamento de casos para o CAS, quer por parte das IPSS, associações, juntas de
freguesia, Municípios, CPCJ, quer pela própria Segurança Social.
A conjuntura económica e social atual contribuem para a redução do potencial de mudança
das famílias que recorrem ao CAS, as quais se deparam com a escassez de oportunidades
para superarem as suas dificuldades.
A grave situação de carência das famílias faz com que estas sejam multiapoiadas, isto é,
apoiadas em vários âmbitos, quer alimentar, quer vestuário, quer económico.
Necessitando, muitas das vezes, de apoios de continuidade que ultrapassam, em muito, a
capacidade deste serviço. Nestes casos a articulação com os serviços locais é de extrema
importância.
Este projeto continua a ser uma resposta social fundamental para a Diocese de Coimbra,
pois será talvez a única estrutura capaz de responder de forma tão célere e isenta a uma
área geográfica tão abrangente e distinta como é a Diocese de Coimbra.
Coimbra, abril de 2016
A Equipa CAS