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Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Roberto de Miranda Musser
Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-‐UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Mauricio West Pedrão (Mestre em Análise Regional pela UNIFACS)
Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Estagiário: André Ferraz de Oliveira
Layout e Diagramação: SCI -‐ Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 28 de junho de 2011
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-‐mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
SUMÁRIO
Pág.
1. Energia Elétrica 4
2. Petróleo e Gás 7
3. Principais Obras de Infraestrutura na Bahia 11
Anexos 15
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI. O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 85,5% de sua capacidade máxima em maio de
2011, praticamente o mesmo nível do mês anterior. Este valor é superior ao registrado em igual
mês do ano anterior, quando alcançou 73,2%. O volume observado em maio está em valor
confortável para um mês que historicamente inicia o período seco na região Nordeste.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2011) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI. Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-‐se que o nível acumulado em maio de 2011 alcançou 90% do volume máximo, 16,2 p.p. acima do registrado em igual mês do ano anterior. O atual nível de energia
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30
40
50
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Volume ÚPl de Sobradinho (2010-‐2011) (em % do volume máximo)
2010 2011
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco -‐ Região Nordeste (2010 -‐ 2011) (em % do volume máximo)
2010 2011 Risco 2011
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
armazenada situa-‐se 4 %p.p. acima da curva de risco calculada pelo ONS, o que indica um nível relativamente confortável dos reservatórios.
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica em abril de 2011 apresentou alta de 2,4% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No 1º quadrimestre do ano, apresenta alta de 3,9% em relação ao mesmo período de 2010. 1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Quanto ao consumo da indústria nacional, abril apresentou alta de 2,9% em relação ao
verificado em igual mês do ano anterior. No 1º quadrimestre do ano, o consumo está acima
do registrado no ano anterior em 3,4%. De acordo com a EPE – Empresa de Pesquisa
Energética, a tendência é de estabilização no crescimento do consumo de energia na
indústria. Algumas distribuidoras sinalizaram que a indústria de transformação vem
demonstrando sinais de acomodação, refletindo a apreciação da moeda nacional e as
32.000
33.000
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35.000
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37.000
Jan
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Consumo de Energia Elétrica -‐ Brasil (2010-‐2011) (em GWh)
2010 2011
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Consumo Industrial de Energia Elétrica -‐ Brasil (2010 -‐ 2011) (em GWh)
2010 2011
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medidas de controle da inflação adotadas pelo governo (elevação dos juros e restrição ao
crédito).
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo de energia elétrica em abril, na região Nordeste, apresentou queda de 1,2% em relação ao verificado em igual mês do ano anterior. No acumulado do 1º quadrimestre, o consumo total apresentou uma pequena alta de 0,6%. 1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou pequeno recuo 0,2% em abril de 2011 na comparação com igual mês do ano anterior. Em relação ao acumulado do 1º quadrimestre, a queda registrada foi de 4,5% na comparação intertemporal. A queda no consumo industrial da região refletiu a desativação da planta da Novelis na Bahia e a interrupção do fornecimento de energia para o Pólo Petroquímico de Camaçari em 03/02/2011.
5.000
5.500
6.000
6.500
Jan
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Mar
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Consumo de Energia Elétrica -‐ Nordeste (2010-‐2011) (em GWh)
2010 2011
2.000
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2.400
2.600
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Fev
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Consumo Industrial de Energia Elétrica -‐ Nordeste (2010-‐2011) (em GWh)
2010 2011
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2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-‐2011)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Media de 2011 calculada com dados até 17/06/2011
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-‐se um processo de recuperação. Com dados atualizados até 17/06/2011, a média dos preços no ano já alcança US$ 106/barril, o maior valor da série.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de junho calculada com dados até 17/06/2011.
17,5 27,6
23,1 24,4 28,1 36,1
50,6 61,1
69,1
94,5
61,1
77,5
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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
US$/barril
Preço Médio do Petróleo -‐ Cesta OPEP (1999 -‐ 2011)
42 41 46
50
57
68 65
71 67
73 76 74 76 73 77
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89 93
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110
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jan.09
fev.09
mar.09
abr.09
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nov.09
dez.09
jan.10
fev.10
mar.10
abr.10
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jun.10
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ago.10
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out.10
nov.10
dez.10
jan.11
fev.11
mar.11
abr.11
mai.11
jun.11
US$/barril
Preço Médio Mensal do Petróleo -‐ Cesta OPEP
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2005-‐2011)
Fonte: EIA (Energy Information Administration); elaboração FIEB/SDI. Dados até 14/06/2011
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória de contínuo crescimento no período 2003-‐2008, decorrente da forte demanda dos países em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. Nos últimos meses apresentam uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação máxima de 2011 com US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Com dados até 14/06/2011, a cotação do petróleo WTI alcança a faixa de US$ 99,37/barril.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2010-‐2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
0
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Jun-‐05
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Apr-‐07
Jun-‐07
Aug-‐07
Oct-‐07
Dec-‐07
Feb-‐08
Apr-‐08
Jun-‐08
Aug-‐08
Oct-‐08
Dec-‐08
Feb-‐09
Apr-‐09
Jun-‐09
Aug-‐09
Oct-‐09
Dec-‐09
Feb-‐10
Apr-‐10
Jun-‐10
Aug-‐10
Oct-‐10
Dec-‐10
Feb-‐11
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Jun-‐11
US$/barril
Preço Spot do Petróleo WTI (2005 -‐ 2011)
51.000
56.000
61.000
66.000
71.000
Jan
Fev
Mar
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Produção Nacional de Petróleo (2010-‐2011) (em mil barris de petróleo)
2010 2011
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
A produção nacional de petróleo alcançou em abril de 2011 o volume de 61,6 milhões de barris, equivalentes a 2,05 milhões de barris/dia. A produção de petróleo da Bahia representou apenas 2,2% da produção nacional no mês, contribuindo com cerca de 44 mil barris/dia.
2.5 Produção Nacional de Gás Natural (2010-‐2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2011, a produção nacional de gás natural alcançou 1.876 milhões de m3 (média de 62,5 milhões m3/dia), registrando alta de 2,2% na comparação com igual mês de 2010. A produção de gás natural no Brasil seguiu uma trajetória de forte crescimento, incentivada pelo Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás) da Petrobras, cujo objetivo foi reduzir a dependência de importações, sobretudo do gás da Bolívia.
2.6 Produção Baiana de Gás Natural (2010-‐2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O volume produzido no estado em abril de 2011 alcançou 158 milhões de m3 (ou 5,8 milhões de m3/dia), com queda de 36,8% em comparação com igual mês de 2010. Embora apresente queda nos primeiros meses deste ano, a produção de gás natural na Bahia aumentou muito com a entrada em operação do campo de Manati no início de 2007, que adicionou de 4 a 6 milhões m3/dia. A produção do campo de Manati alcançou o maior valor da série da ANP em dezembro de 2009 (6,3 milhões m3/dia). A produção baiana respondeu por 8,4% da produção nacional de gás natural em abril de 2011.
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
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Out
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Produção Nacional de Gás Natural (2010-‐2011) (em milhões m3)
2010 2011
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270
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Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Produção Baiana de Gás Natural (2010-‐2011) (em milhões m3)
2010 2011
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
2.7 Importação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em abril deste ano, a importação de petróleo cresceu 13,6% em comparação com igual mês de 2010. A tendência, no longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção dos novos campos, como os das bacias de Campos e Santos, e, no longo prazo, nos campos do pré-‐sal. Em 2010, por exemplo, o Brasil importou 123,6 milhões de barris de petróleo, contra 142 milhões de barris em 2009.
2.8 Exportação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2011, o Brasil exportou 15,5 milhões de barris, registrando queda de 13,8%
em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No entanto, no médio prazo a
tendência é de aumento das exportações, por conta do incremento na produção
nacional de óleo pesado. Em 2010, o Brasil exportou 230,5 milhões de barris, contra
191,9 milhões de barris em 2009. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de
campos marítimos), sendo no momento pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que
foram projetadas para processar óleo leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, esse
4000,0
6000,0
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10000,0
12000,0
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Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
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Dez
Importação Nacional de Petróleo (2010-‐2011) (em mil barris de petróleo)
2010 2011
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
Jan
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Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
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Set
Out
Nov
Dez
Exportação Nacional de Petróleo (2010-‐2011) (em mil barris de petróleo)
2010 2011
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
percentual exportado deverá diminuir com o processamento de óleo pesado da Bacia de
Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade para
processar 165 mil barris/dia.
3. PRINCIPAIS OBRAS DE INFRAESTRUTURA NA BAHIA
(i) Acompanhamento da concessão da BR 116/BR 324 -‐ 680 Km – investimento
previsto da ordem de R$ 2,2 bilhões, num prazo de concessão de 25 anos. A
cobrança do pedágio nas 5 praças de pedágio da BR-‐116 foi iniciada em
07/12/2010 e em 28/12/2010 na praça de pedágio de Amélia Rodrigues (BR
324). A última praça de pedágio a ser concluída, Simões Filho (BR 324), deverá
iniciar as operações em 04/07/2011. De acordo com o consórcio ViaBahia, os
investimentos realizados até maio de 2011 somam o montante de
aproximadamente R$ 250 milhões, cumprindo assim a etapa contratual dos
Trabalhos Iniciais, cujas obras focaram a restauração do pavimento, proteção e
segurança, obras-‐de-‐arte especiais, drenagem/obras-‐de-‐arte correntes,
terraplenos e estruturas de contenção, canteiro central e faixa de domínio,
sistemas elétricos e de iluminação. Em seguida a essa fase de Trabalhos Iniciais,
inicia-‐se a etapa de Recuperação, cujas obras e serviços têm por objetivo o
restabelecimento das características originais existentes nos diversos
elementos do sistema rodoviário. Os trabalhos desta fase deverão estender-‐se
até o 5º ano do prazo da concessão (2014). Embora a ANTT e o Consórcio
ViaBahia considerem que a capacidade de tráfego do trecho Salvador-‐Feira da
BR 324 esteja adequada ao fluxo de veículos, verificam-‐se grandes
congestionamentos em feriados prolongados. No último feriado de São João,
por exemplo, o tempo médio gasto de viagem na ida e na volta superou 4
horas, quando normalmente é feito em 1 hora e meia. De acordo com a Polícia
Rodoviária Federal (Correio, 27/06), foi registrado no dia da volta do feriado às
20h30m lentidão e congestionamento em 80 dos 108 km da BR 324, entre
Salvador e Feira. Pelo contrato de concessão, esse trecho somente terá faixas
adicionais quando alcançar uma média diária de 70 mil veículos, sendo que
atualmente a média é de cerca 40 mil veículos dia. No entanto, a ANTT ressalta
que é possível haver alteração no contrato com inclusão de novas
obras/ampliações, desde que se se restabeleça o equilíbrio econômico-‐
financeiro do contrato, o que implicaria aumento do pedágio cobrado (Fontes:
Consórcio ViaBahia, ANTT e Correio). Ver anexo.
(ii) Metrô de Salvador – no final de março deste ano, o Exército assumiu a tarefa
de fiscalizar e gerenciar os recursos para a conclusão das obras do metrô e
deverá entregar o orçamento da 2ª etapa (Acesso Norte – Pirajá, de 6 km) até o
início de julho. A retomada das obras está condicionada à aprovação do TCU. 11
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
Espera-‐se que as obras sejam retomadas até setembro, com previsão de
término para o 1º semestre de 2013. Para a 1ª etapa (Lapa – Acesso Norte, de 6
km), a Prefeitura diz necessitar de mais R$ 28 milhões para a conclusão e
operação do trecho, previsto para o início de 2012. (Fontes: A Tarde e Correio).
(iii) Mobilidade Urbana Salvador -‐ no dia 22/06, o Governo do Estado anunciou o
modelo de transporte que será usado no trecho Acesso Norte – Aeroporto, de
cerca de 22 km: um sistema baseado em trilhos, monotrilho ou metrô,
integrado ao sistema de BRT, que alimentará as vias de acesso à Paralela, em
avenidas como as Pinto de Aguiar e Gal Costa. Os projetos avaliados foram: (i)
Grupo Invepar, construção de metrô ao custo de R$ 3 bilhões, com 20,5 km e
capacidade de transporte de 80 mil passageiros/hora; (ii) Queiroz Galvão,
construção monotrilho ao custo de R$ 2 bilhões, com 25 km e capacidade de 49
mil passageiros/hora; e (iii) Odebrecht/Setps, construção de BRT ao custo de R$
2,9 bilhões, com 78 km e capacidade para 45 mil passageiros/hora. De acordo
com a Secretaria do Planejamento, o termo de referência para o edital deverá
ficar pronto até agosto e, até o fim do ano, a empresa vencedora deverá ser
contratada. O Ministério das Cidades fixou o prazo até 31/12/2011 para definir
o montante e quais cidades receberão recursos do PAC da mobilidade, orçado
em R$ 18 bilhões. (Fontes: A Tarde e Correio).
(iv) Via Expressa Baía de Todos os Santos – previsão de conclusão mantida para
junho de 2012. Alguns imóveis situados em trechos que passam pelo trajeto da
Via Expressa ainda não foram totalmente desocupados, aguardando decisões
judiciais. As desapropriações ocorreram na Avenida Heitor Dias e vão se
estender até trechos da Avenida Glauber Rocha, da Baixa de Quintas, Estrada
da Rainha e da Soledade. De acordo com a Conder, ainda estão pendentes: a
ampliação da Avenida Heitor Dias, a finalização de obras do túnel duplo, a
construção de 7 viadutos (3 na Avenida Glauber Rocha e 4 no Largo da Baixa de
Quintas), a intervenção na Estrada da Rainha e a liberação do Viaduto 12, que
liga a BR-‐324 à Avenida Heitor Dias. (Fontes: Conder e Tribuna da Bahia).
(v) Portos de Salvador e Aratu – o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, garantiu o
montante de R$ 36 milhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento
da Copa (PAC-‐Copa), para adaptação do armazém 2 em um moderno terminal
marítimo de passageiros e urbanização da área portuária de Salvador. O
Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba) abriu edital para
contratação de empresa de engenharia consultiva para elaboração dos projetos
básicos do terminal marítimo e de requalificação urbana da área do entorno. De
acordo com anúncio feito pelo presidente da Companhia das Docas do Estado da
Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças, o novo Porto de Salvador será inaugurado em
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
13 de maio de 2013. De acordo com a Codeba, até 2014, os Portos de Aratu,
Salvador e Ilhéus deverão receber aproximadamente R$ 1 bilhão em investimentos
compartilhados entre Governo Federal, iniciativa privada e recursos próprios da
companhia. Dentre as melhorias previstas estão: ampliação do terminal de
contêineres do Porto de Salvador; obras da Via Expressa Baía de Todos os Santos;
implantação do terminal de passageiros no Porto de Salvador; modernização do
terminal de granéis sólidos do Porto de Aratu; ampliação do píer e tanques do
terminal de granéis líquidos; dragagem e modernização do Porto de Ilhéus. De
acordo com informações da ANTAQ, já estão previstos investimentos para o porto de
Salvador da ordem de R$ 35 milhões, com a ampliação da Ponta Norte – Tecon (R$
20,52 milhões) e Terminal Retroportuário (R$ 14,9 milhões). De acordo com o
Correio (20/06), ainda neste ano a FCA deverá transportar minério de ferro
produzido pela empresa Arc Alfa (no município de Iaçu/BA) para o porto de Aratu.
Cerca de 100 mil toneladas deverão ser transportadas no primeiro momento,
volume que aumentará para 1 milhão de toneladas/ano a partir do segundo ano de
operação. (Fontes: Codeba, Gente e Mercado, Valor Econômico e Correio).
(vi) Porto Sul -‐ o Governo da Bahia alterou a localidade de construção do Complexo
Porto Sul para Aritaguá, também em Ilhéus. Com a mudança de local, a Bamin, que
já possuía o termo de referência aprovado pelo IBAMA e já havia apresentado o
estudo e o relatório de impacto ambiental, teve que reiniciar o processo. O governo
estadual ainda não definiu o modelo de gestão que será implantado no Porto Sul.
Pela legislação atual, ele pode optar entre criar uma empresa estadual para gerir o
porto ou escolher a Codeba como autoridade portuária. De acordo com o jornal
Folha de São Paulo, o Governo Federal, por meio da ANTAQ, prepara um novo
modelo para o setor portuário nacional, o qual ampliaria a influência da União sobre
os portos públicos e privatizaria a construção e operação de futuras instalações
portuárias. O Porto Sul estaria entre os primeiros candidatos a entrar no novo
regime de outorga, junto com um novo porto em Vitória, Manaus e Vila do Conde
(PA). (Fontes: A Tarde, Porto Gente, Codeba e Folha de São Paulo).
(vii) Contorno Ferroviário Camaçari/BA – o DNIT anunciou que recebeu a Licença
de Instalação do IBAMA, emitida em 12/11/2010 e com validade de 3 anos,
referente à implantação do contorno ferroviário de Camaçari, que fará a
ligação ferroviária entre o Pólo Petroquímico de Camaçari e o Porto de Aratu
(20 km de extensão). A obra conta com recursos do PAC no montante de R$
100 milhões. Após vencer a concorrência do edital nº 181/2010-‐00 do DNIT, a
Construtora Cowan em consórcio com a Construtora Trindade (COTRIN),
recebeu em 22/11/2010 a ordem de início para a execução das obras da
Variante Ferroviária, ligando o Pólo Petroquímico de Camaçari ao Porto de
Aratu. A obra, que possui 18 km de extensão, será executada em 540 dias. A
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
Construtora Cowan é líder, detendo 90% do consórcio. (fontes: Construtora
Cowan e Prefeitura de Camaçari).
(viii) Ferrovia de Integração Oeste – Leste (FIOL) – de acordo com o jornal Folha de São
Paulo (23/06), a mineradora ENRC, do Cazaquistão, vai comprar 25% da capacidade da
ferrovia por R$ 3,5 bilhões. O contrato é de 15 anos renováveis por mais 15 anos. A
ENRC vai investir outros R$ 300 milhões para comprar equipamento próprio para
transportar 20 milhões de toneladas de minério por ano. Pelo acordo, a ENRC vai pagar
R$ 11,92 por tonelada, num contrato “take or pay”. O contrato será assinado pela
presidente Dilma em agosto deste ano e servirá de piloto para o novo modelo de
concessão das ferrovias no Brasil. Nesse novo modelo, a Valec vai construir e conservar
as linhas, vendendo o direito de transporte para várias empresas. Essas terão seu
próprio equipamento, trens e vagões. Espera-‐se que até 20/07, o governo divulgue a
resolução que regulamenta o direito de passagem a usuários de transporte. Segundo o
diretor da ANTT, Bernardo Figueiredo, o contrato com a ENRC vai balizar as regras e
deverá fomentar o desenvolvimento do transporte de outras cargas além do minério
do ferro. Para algumas regiões e setores, os preços do frete poderão ser subsidiados.
(Fonte: Folha de São Paulo).
(ix) Aeroporto de Salvador – em dezembro de 2010, foi publicado o edital para
contratação de empresa para elaboração de projetos de reforma do aeroporto.
Serão reformados o terminal de passageiros, os pátios de aeronaves, além das
instalações gerais do aeroporto. A concorrência para as obras será aberta no
próximo semestre e as obras deverão ter início em fevereiro de 2012, com
conclusão prevista em 12 meses. A Infraero confirmou o projeto para a
construção de uma 2ª pista no aeroporto, com extensão de 2,4 mil metros. Os
estudos ambientais deverão ser concluídos no início de 2012. De acordo com
estudo do IPEA, os aeroportos de Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos (SP),
Salvador, Campinas (SP), Cuiabá, Confins (MG) e Porto Alegre não estariam
prontos para a Copa de 2014. Orçada em R$ 45,1 milhões, a reforma do
aeroporto de Salvador prevê a ampliação do terminal de passageiros, torre de
controle e pátios de manobras das aeronaves. Segundo a Infraero, a obra tem
previsão de começar em fevereiro de 2012, com conclusão em março de 2013
(fontes: A Tarde e IPEA).
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
ANEXOS
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2011
Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) -‐ Contrato de Concessão Edital nº 001/2008.
Passarelas BR-‐324 e BR-‐116: 41 passarelas
Melhorias BR 324 e BR 116:
- Implantação de Vias Laterais: 10,0 km.
- Implantação Acesso: 34 unidades.
- Interseção Tipo Trevo: 32 unidades.
- Duplicação: 83,7 km (BR-‐116 – Feira de Santana – Rio Paraguaçu).
- Interseção com Linha Ferroviária no Município de Itatim.
- Recuperação da Ponte Cândido Sales.
- Iluminação: 10 km na BR-‐324 e 65 km na BR-‐116.
Duplicações Condicionadas:
BR-‐324
- VDM = 70.000: implantação de 3ª. Faixa no segmento correspondente.
- VDM = 105.000: implantação de 4ª. Faixa no segmento correspondente.
BR-‐116
- VDM = 6.500: duplicação do segmento correspondente.
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7 praças de pedágio
2 BR-‐324 -‐ (tarifa básica = R$ 1,60)
5 BR-‐116 -‐ (tarifa básica = R$ 2,80)
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